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INTERNA Coletânea de Atividades e Jogos de Linguagem FASCÍCULO 2 Charge do autor Tacho Imagem disponível em: <http://tachocharges.blogspot.com.br/>. Acesso em: 20 jun. 2013. 15h29min. Setor de Educação de Jovens e Adultos FUNDAÇÃO BRADESCO

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Coletânea de Atividades e Jogos de Linguagem

FASCÍCULO 2

Charge do autor Tacho

Imagem disponível em: <http://tachocharges.blogspot.com.br/>. Acesso em: 20 jun. 2013. 15h29min.

Setor de Educação de Jovens e Adultos FUNDAÇÃO BRADESCO

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Coletânea de Atividades e Jogos de Linguagem

1. APRESENTAÇÃO Apresenta-se a Coletânea de Atividades e Jogos de Linguagem, resultado de pesquisas em livros e autores sobre os assuntos, com o objetivo de subsidiar o trabalho do educador com recursos que favoreçam a aprendizagem envolvendo a leitura, compreensão e interpretação de textos bem como, os aspectos linguísticos e produções textuais com a aplicação dos conhecimentos. As atividades e situações de jogos apresentadas em si não se constituirão em uma boa situação de ensino, e sim, se inseridas em um contexto das aulas por meio de estratégias e ações didáticas com intencionalidade, atendendo aos objetivos de ensino e aprendizagem estabelecidos no Plano de Ensino e das habilidades apresentadas na Matriz de Referência para Avaliação. O Alfabetizador deverá planejar o uso das atividades e jogos que serão apresentados em quatro fascículos planejados para abarcar os Eixos Temáticos da Matriz de Referência de Avaliação do Programa de Alfabetização de Jovens e Adultos da Fundação Bradesco - Língua Portuguesa:

Fascículo 1: Localizar informações explícitas em textos verbais; Fascículo 2: Inferir os sentidos de palavras, imagens ou expressões em textos verbais e não verbais; Fascículo 3: Utilizar os conhecimentos adquiridos sobre a língua para ampliar a capacidade de uso da linguagem; Fascículo 4: Reconhecer as características e finalidades dos gêneros (literários, informativos, publicitários, epistolares, jornalísticos, instrucionais).

Nos quatro fascículos, trabalhamos as atividades e jogos observando as três competências apresentadas na Matriz de Avaliação:

C1- Demonstrar conhecimentos sobre a norma culta da língua, identificando diferentes linguagens e seus usos;

C2- Selecionar, organizar, relacionar e interpretar dados e informações; C3- Recorrer aos conhecimentos sobre as linguagens para atender as múltiplas exigências

sociais, resolvendo situações-problema e operando sobre as várias áreas do conhecimento. A Coletânea tem como foco:

O uso em diferentes anos de escolaridade e níveis de formação de conceitos inerentes ao uso da língua;

Fornecer alicerces para a aprendizagem e uso dos conhecimentos linguísticos; Proporcionar a utilização de situações diferenciadas envolvendo o trabalho com a leitura e

escrita de textos bem como a aplicação de recursos na elaboração e revisão de textos. Destacamos que algumas atividades ou jogos integram mais de um eixo temático, extrapolando mais de uma competência. Buscamos, por meio da Coletânea, o sucesso e a autonomia dos alunos na realização das propostas, o e benefício nos investimentos efetivos por melhores resultados no processo de ensinar e aprender.

Setor de Educação de Jovens e Adultos

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FUNDAÇÃO BRADESCO

Coletânea de Atividades e Jogos de Linguagem

FASCÍCULO 2

Inferir os sentidos de palavras, imagens ou expressões em textos verbais e não verbais.

SUMÁRIO

1 Apresentação 2 2 Objetivos do fascículo 4 3 Foco para o trabalho 4 4 Alguns conceitos: Dialogando sobre textos e linguagem 5 5 Alguns procedimentos/sugestões de atividades

envolvendo a inferência de sentidos em palavras, imagens ou expressões em textos verbais e não verbais: A. Sentido global de um texto, a partir das informações

implícitas (intenção do autor, efeitos de humor, sentido de palavras e expressões) contidas no título, subtítulo ou corpo do texto.

B. Sentido literal e figurado do uso de uma palavra ou expressão em um texto.

C. Intenção do uso de recursos verbais e não verbais na construção de um texto.

D. Relação entre imagens (fotos, ilustrações, gráficos, tabelas, infográficos) e o corpo do texto.

E. Percepção da relação entre textos por meio de palavras, expressões ou imagens.

F. Conexão entre o texto e os acontecimentos do cotidiano, recorrendo aos conhecimentos prévios para explicar informações implícitas (intenção do autor, efeitos de humor, sentido de palavras e expressões) em um texto.

9 9 14 18 21 28

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6 Outras possibilidades de atividades com textos verbais e não verbais: leitura e localização de informações explícitas nos textos, de forma oral e escrita.

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7 Referências bibliográficas 40

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Inferir os sentidos de palavras, imagens ou expressões em textos

verbais e não verbais.

FASCÍCULO 2

OBJETIVO: Apresentar procedimentos, atitudes, sugestões de atividades que possam ser realizadas com foco no sistema de comunicação verbal e não verbal bem como, inferir os sentidos de palavras, imagens ou expressões em textos verbais e não verbais. FOCO PARA O TRABALHO:

Alfabetizador: Neste fascículo, destacamos a importância da leitura com ênfase em procedimentos e estratégias que devem ser organizados de forma que o aluno possa ler, compreender e interpretar textos verbais e não verbais.

O foco para o trabalho relaciona-se à inferência dos sentidos de palavras, imagens ou expressões em textos verbais e não verbais. As atividades são apoiadas por meio de textos-base (verbais e não verbais que dão suporte ao desenvolvimento do Eixo 2 da Matriz Referência para Avaliação de Língua Portuguesa, no qual o aluno é orientado a localizar, identificar, reconhecer, fazer distinção, comparar abordagens e posicionar-se criticamente diante das informações explícitas seguindo as pistas fornecidas pelo próprio texto. Matriz de Avaliação:

Durante as atividades, espera-se que o aluno seja capaz de retomar o texto, localizando, informações e inferindo os sentidos de palavras, imagens ou expressões em textos verbais e não verbais.

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ALGUNS CONCEITOS: DIALOGANDO SOBRE TEXTOS E LINGUAGEM

O que é um texto?

Você sabe definir o que é um texto? Pode ser uma única palavra? Uma frase? Uma imagem?

Segundo o dicionário Larousse (2007), texto é o conjunto coerente e coeso de ideias, é a palavra ou conjunto de palavras que transmite uma mensagem, que tem a intenção de comunicar algo.

Portanto, uma palavra, uma frase ou uma imagem pode ser um texto, desde que transmita uma mensagem.

Veja:

ÁGUA!

Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81gua_pot%C3%A1vel>. Acesso em:

20 jun. 2013. 16h33min.

EM CASO DE INCÊNDIO NÃO USE O ELEVADOR

Disponível em:< http://www.lojamaxipas.com.br/cat/sinalizacao/4038.html>. Acesso em: 20 jun. 2013. 16h23min.

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SILÊNCIO!

Disponível em:< http://londrina2030.wordpress.com/2008/09/05/campanha-pelo-

silencio-nas-bibliotecas>/. Acesso em: 20 jun. 2013.16h18min.

Para identificarmos um texto, devemos atender alguns critérios:

ser lido e interpretado; ter sentido; sugerir/revelar uma intenção específica por parte de quem o criou.

O texto é um evento comunicativo em que convergem ações linguísticas, sociais e cognitivas. Ele é visto como um sistema de conexões entre vários elementos: sons, palavras, enunciados, significações, participantes, contextos, ações, etc. A textualidade, segundo Beaugrande & Dressler (1981), é o conjunto de características que fazem com que um texto seja um texto, e não apenas uma sequência de frases ou palavras.

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Costa Val (2004) divide os fatores de textualidade em linguísticos (coerência e coesão) e pragmáticos (intencionalidade, aceitabilidade, situacionalidade, informatividade, intertextualidade). Vejamos:

1. Coesão - diz respeito aos processos em que os elementos da superfície do texto se ligam linguisticamente. Os mecanismos de coesão de um texto incluem a forma gramatical das frases e orações e outros, como recorrência, formas pronominais e artigos, co-referência, elipses e conjunções.

2. Coerência - agrupa os procedimentos em que os elementos cognitivos são ativados pelas expressões do texto. Os mecanismos de coerência incluem relações lógicas como: causalidade, conhecimento de como os eventos, ações, objetos e situações são organizadas, entre outros.

3. Intencionalidade - está relacionada à intenção do autor do texto para estabelecer um discurso coeso e coerente a fim de cumprir seu objetivo comunicativo, uma vez que o texto é um instrumento da intenção do produtor de alcançar seu objetivo – o receptor.

4. Aceitabilidade – está relacionada à atitude do receptor, que avalia a configuração do texto e define se o mesmo deve ser aceito como coeso e coerente.

5. Situacionalidade – está relacionada aos fatores que tornam o texto relevante a um contexto sociocomunicativo.

6. Informatividade – é o fator que está ligado à suficiência de dados no texto, e à previsibilidade nas ocorrências desses dados.

7. Intertextualidade – é a relação que se estabelece entre dois textos, quando um deles faz referência a elementos existentes no outro.

A análise de cada um dos fatores de textualidade apontados por Beaugrande & Dressler (1981), nos permite concluir que um texto não existe em si mesmo, seu sentido é construído pelo emissor juntamente com o receptor. Cada fator de textualidade está ligado ao outro. Os fatores linguísticos – coesão e coerência - estão intimamente ligados no sentido de que não há textos sem coesão, uma vez que a coesão leva à coerência (que não está no texto, mas é construída pelo leitor), mesmo que fisicamente (marcas linguísticas) essa coesão não apareça no texto; pois “há textos sem (aparente) coesão cuja textualidade ocorre no nível de coerência” (Marcuschi apud Koch e Travaglia (1989). A Educadora Terezinha Paes de Oliveira (2002) utiliza o poema Serenata Sintética de Cassiano Ricardo para explicar: Serenata Sintética Rua ..............Lua ................Tua

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Torta ...........Morta ............Porta Na sequência das estrofes, os dígitos não apresentam nenhuma marca de coesão, entretanto a coerência do poema pode ser definida a partir do título que sugere a expectativa do “eu lírico” numa caminhada incerta, numa noite sem lua, em direção à casa da amada.

Disponível em: <http://geeksufmg.wikispaces.com/Afinal%2C+o+que+%C3%A9+texto%3F>. (adaptado). Acesso em: 21 jun.

2013. 14h33min.

O que é linguagem? É o uso da língua como forma de expressão e comunicação entre as pessoas. Agora, a linguagem não é somente um conjunto de palavras faladas ou escritas, mas também de gestos e imagens. Afinal, não nos comunicamos apenas pela fala ou escrita, não é verdade? Então, a linguagem pode ser verbalizada, e daí vem a analogia ao verbo. Você já tentou se pronunciar sem utilizar o verbo? Se não, tente, e verá que é impossível se ter algo fundamentado e coerente! Assim, a linguagem verbal é que se utiliza de palavras quando se fala ou quando se escreve. A linguagem pode ser verbal e não verbal: No cotidiano, sem percebermos, usamos frequentemente a linguagem verbal, quando por algum motivo em especial não a utilizamos, então poderemos usar a linguagem não verbal.

Linguagem verbal é uso da escrita ou da fala como meio de comunicação.

Linguagem não verbal é o uso de imagens, figuras, desenhos, símbolos, dança, tom de voz, postura corporal, pintura, música, mímica, escultura e gestos como meio de comunicação.

A linguagem não verbal pode ser até percebida nos animais, quando um cachorro balança a cauda quer dizer que está feliz ou a coloca entre as pernas demonstra medo ou tristeza.

Dentro do contexto temos a simbologia que é uma forma de comunicação não verbal.

Exemplos: Verbal: um texto narrativo, uma carta, o diálogo, uma entrevista, uma reportagem no jornal escrito ou televisionado, um bilhete, etc. Não verbal: Um texto não verbal ele pode ser sonoro (música, sirene, apitos, buzinas, despertador, o apito do juiz numa partida de futebol, etc.) e visual: cores, formas, movimentos, semáforos, placas de trânsito, vídeos, o cartão vermelho/amarelo, imagens, o aviso de “não fume” ou de “silêncio, figuras na porta do banheiro (masculino e feminino),

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etc.

O que é texto e contexto?

A leitura de um texto se dá primeiramente a partir do processo de decodificação, quando temos contato com o “conteúdo” e buscamos compreendê-lo.

Existem elementos que nos ajudam a interpretar os textos que estão a nossa volta, mas para que se possa compreender bem um texto é necessário identificar o contexto (social, cultural, estético, político) no qual ele está inserido.

Essa identificação vai depender do conhecimento sobre o que está sendo abordado e as conclusões referentes ao texto.

Em determinados textos a informação sobre acontecimentos passados contribui para sua compreensão.

Por isso, quanto mais variado o campo de conhecimento, mais facilidade encontrará o leitor para ler e interpretar textos.

Por Marina Cabral Especialista em Língua Portuguesa e Literatura

Equipe Brasil Escola

Disponível em:<http://www.brasilescola.com/redacao/o-texto-contexto.htm>. Acesso em: 21 jun. 2013. 15h24 min.

Para concluir:

É muito interessante observar que, para manter uma comunicação, não é preciso usar a fala e sim utilizar uma linguagem, seja verbal ou não verbal. Podemos também adotar uma

linguagem mista, ou seja, utilizar simultaneamente a linguagem verbal e não verbal, usando palavras escritas e figuras ao mesmo tempo.

ALGUNS PROCEDIMENTOS/ SUGESTÕES DE ATIVIDADES ENVOLVENDO A INFERÊNCIA DE SENTIDOS EM PALAVRAS, IMAGENS OU EXPRESSÕES EM TEXTOS VERBAIS E NÃO VERBAIS:

A. Sentido global de um texto, a partir das informações implícitas (intenção do autor,

efeitos de humor, sentido de palavras e expressões) contidas no título, subtítulo ou

corpo do texto.

Atividade 1: Reconhecendo sentido para as expressões

Educador, para mostrar para os alunos como as imagens podem nos dizer muitas coisas, a sugestão para este momento é trabalhar algumas expressões de rosto. Mostre aos alunos

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imagens com expressões do rosto humano e solicite que digam o que cada uma quer dizer. Sugerimos as expressões a seguir, mas você poderá utilizar outras que tiver disponíveis, inclusive explorar autorretratos de pintores famosos.

Reproduza algumas imagens, uma para cada aluno e solicite que colem no caderno e façam tentativas de escrita, relativas ao sentimento que cada uma destas expressões representa.

VEJA EXEMPLOS:

Disponível em:<http://www.labssj.com.br/aprendizagem_corporativa/posts/a-empatia-e-o-reconhecimento-de-expressoes-faciais-nas-relacoes-de-trabalho>. Acesso em: 13 ago. 2013. 11h38min.

Disponível em:<http:// http://artesexpressoes.blogspot.com.br/2012/01/o-rosto-humano.html>. Acesso em: 13 ago. 2013. 11h38min.

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Atividade 2: Reconhecendo sentido para as expressões

Ainda utilizando as expressões faciais, utilize uma imagem que possa introduzir um pensamento referente às questões ambientais, como esta de um planeta Terra triste.

Fonte: http://www.funverde.org.br/blog/archives/tag/poluicao-pollution/page/3

A partir da imagem, questione os alunos:

- Qual a relação do nosso planeta com essa imagem?

- Por que ele está assim?

- O que pode deixar nosso planeta melhor?

Mostre ainda, outras imagens sobre o tema e questione qual é a parte de cada um para um planeta melhor.

VEJA EXEMPLOS:

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Fonte: http://www.funverde.org.br/blog/archives/tag/poluicao-pollution/page/3

Fonte: http://area3.updateordie.com/category/uncategorized/page/6/

Fonte: http://jornaldofalguera.blogspot.com/

Fonte: http://saladeimprensa.vale.com/pt/pauta_online/index.asp?mes=&pag=4

Disponível em: <http://portaldoEducador.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=37698>. (adaptada). Acesso em: 20 mai.

2013. 16h40min.

Atividade 3: Brincando de quebra-cabeça Você já deve ter montado um quebra-cabeça alguma vez, não é? Então, preste atenção nas peças a seguir. São quatro os textos que você precisará remontar segundo a sequência das ideias (parágrafos) e a relação de sentido entre título e texto. Títulos

1

2

3

4

Educador, para aprender a ler, o aluno precisa conhecer a estrutura do texto e saber reconhecer, durante a leitura, as pistas que o próprio texto oferece ao leitor. Conectivos, referências a outros

Evasão de cérebros

As melhores coisas da vida são gratuitas

O rap do mar

O Cinema

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textos e ideias, os argumentos, os exemplos, as perguntas e, principalmente, as informações que não aparecem estampadas no texto, mas que precisam ser descobertas pelo leitor para a compreensão global.

Textos:

( 3 ) Muitas pessoas jogam lixo no mar, com isso não podemos mais pescar e ficaremos doentes se lá formos nadar, os peixes não poderão mais respirar. Autoridades vim aqui para me queixar: toda essa poluição tem de acabar, senão essa beleza pouco vai durar, e a paz não vai mais lá reinar: a situação é de desesperar; tomem cuidado ou o mar vai acabar.

Folhinha de S. Paulo. Março/2002.

( 4 ) O cinema nasce mudo e em preto-e-branco. Os primeiros filmes são rudimentares, de curta duração (um ou dois minutos), que mostram cenas do cotidiano, captadas ao ar livre por uma câmara fixa. A primeira exibição pública de um filme, a chegada do trem à estação de Ciotat, é realizada em 28 de dezembro de 1895, em Paris, pelos irmãos Auguste (1862 – 1954) e Luis Lumière (1864 – 1948). Os dois franceses haviam criado o cinematógrafo, aparelho capaz de exibir imagens em movimento, e são considerados os inventores do cinema (...).

Almanaque Abril, 1996.

( 1 ) O problema mais terrível em nosso país é o desemprego. Para cada cem pessoas aptas ou dispostas a trabalhar, quinze não conseguem emprego. O crescimento populacional torna impossível preencher a distância entre empregados e desempregados. As pessoas, condicionadas a trabalhos para os quais são superqualificadas, acabam entrando na evasão de cérebros, ou seja, saem em busca de trabalho no exterior. Como a população cresce em todos os países, logo não haverá lugar para a evasão...

HELUAKI, Fernão, Folha de S. Paulo, maio/2000.

( 2 ) O que precisamos é encontrar um novo estilo de vida, baseado em valores internos e não externos. Buscar uma razão de viver que não seja colecionar o maior número de coisas materiais. Essa atitude pode ser também uma grande oportunidade para descobrirmos algo novo sobre nós mesmos. Quando olhamos para trás, podemos observar que os melhores momentos de nossas vidas não foram proporcionados por coisas compradas. Deveríamos agir como seres humanos e não como haveres humanos. Os haveres humanos dependem do status de poder que as pessoas reconheceriam em você se você tivesse mais carros, uma casa maior ou qualquer coisa assim. Mas, se puder aceitar que é um ser humano, então você simplesmente o será. Fred Máster, Holanda. In: Missão Terra: O resgate do planeta.

Agenda 21, feita por crianças e jovens. ONU, 1998.

Orientações: Pensando em ensinar a ler para aprender, além do recurso dos livros didáticos e dos textos informativos que circulam na escola, esta aula foi preparada para que você reconstrua os textos com os alunos originalmente informativos, desmontados para essa prática de leitura. Regras:

Os alunos deverão receber os textos desmontados (em peças de título e texto), agrupados

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em um envelope.

Em dupla, terão 20 minutos para a montagem do texto.

Quando os textos forem montados, eles deverão apontar as pistas que possibilitaram o

encaixe.

Quando os grupos terminarem, ou acabar o prazo de 20 minutos, o educador conferirá as

“peças” e, para isso, poderá solicitar a leitura em voz alta e comparar com o restante da

turma a montagem da dupla.

Conferida a ordenação do texto e as pistas encontradas pelos alunos (palavras, conectivos,

títulos, nomes próprios, etc.), o Educador apresentará a versão original do texto.

Educador oriente os alunos a procurarem em cada texto pistas ou indicativos linguísticos para a associação de título e texto.

Observe alguns indicativos a seguir: Texto 1 – a palavra evasão é repetida duas vezes no interior do texto.

Texto 2 – a palavra vida é repetida três vezes, e a expressão melhores momentos de nossas vidas

reforça o título.

Texto 3 – a estrutura do texto, em versos, identifica o título de um rap e o emprego do campo

semântico relacionado à palavra MAR (nadar, pescar, peixes, mar).

Texto 4 – a repetição da palavra cinema e o emprego do campo semântico relacionado à palavra

cinema (filmes, cinematógrafo, reprodução, cena cotidiana, imagens).

Educador, se os alunos não conseguirem realizar a montagem dos quatro textos no tempo estimado, repita a atividade e varie os textos, para desenvolver no aluno a habilidade de compreender a leitura após a investigação prévia do texto: título, palavras-chaves, estrutura, tema, campo semântico e sequencia de informações.

(Atividade adaptada – Gestar – Módulo 5 – atividade 7)

Atividade 4: Questão Leia a imagem a seguir:

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O texto contido no documento acima tem a finalidade de

a) identificar a escola da pessoa.

b) identificar a pessoa do retrato.

c) permitir gratuidade no transporte público.

d) comprovar o trabalho da pessoa.

Disponível em: <http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/pdf/provabrasil_questoesport.pdf>. Acesso em: 21 mai. 2013.14h23min.

B. Sentido literal e figurado do uso de uma palavra ou expressão em um texto.

Atividade 1: A construção de significados

Educador, você deve ter percebido em sua experiência de leitor que a literatura é lurissignificativa

e polissêmica, já que permite várias formas de leitura e trabalha com a conotação, com os sentidos

possíveis e figurados da linguagem. Ela abre caminho para que os leitores façam uma reflexão que

pode desdobrar-se em várias camadas: lírica, crítica social, política e cultural, depoimento de

costumes de uma época e análise psicológica. Enquanto você lê um texto, sem perceber, está

acionando várias informações que foram acumuladas ao longo da vida: datas, sensações, nomes,

números, valores e opiniões.

Para ler o texto a seguir, você deverá recuperar na memória o maior número de informações conhecidas sobre esse assunto:

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Disponível em: <http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-501565265-poster-original-de-cinema-se-eu-fosse-voc-

promocop-_JM>. Acesso em: 13 ago. 2013. 13h53min.

Observe o Cartaz do filme nacional “Se eu fosse você”, estreado por dois grandes atores contemporâneos: Glória Pires e Tony Ramos. Ao ler o cartaz, é possível perceber que a escolha para as cores utilizadas nos nomes dos atores e dos pronomes EU E VOCÊ, presentes no título do filme, foram intencionalmente empregadas.

Obs. Para o aluno responder as questões a seguir é necessário o uso de cópia colorida do cartaz. Você também poderá projetar a imagem no telão.

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a. Qual é o significado das cores nesses nomes?

____________________________________________________________________________

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___________________________________________________________________________

b. Observe a imagem da mulher que segura um barbeador e do homem que segura um batom.

O que essas imagens representam ao leitor?

____________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________

c. A frase do cartaz “Você vai sair do cinema uma outra pessoa” pode ser compreendida de

diferentes maneiras. Para você, qual seria a mudança que o cartaz está sugerindo que o filme

provocaria nas pessoas?

____________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________

d. Qual seria a influência desse cartaz para o expectador do filme?

____________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________

Educador,

Explore alguns conceitos importantes com os alunos durante a resolução das atividades desta aula:

PLURISSIGNIFICAÇÃO: Muitas e múltiplas significações.

POLISSEMIA: Substantivo feminino. Rubrica: lexicologia, linguística. Multiplicidade de sentidos de

uma palavra ou locução (p.ex.: prato - ‘vasilha’, ‘comida’, ‘iguaria’, receptáculo de balança’,

‘instrumento musical’, etc.; pé-de-moleque - ‘doce’, ‘tipo de calçamento’).

A polissemia é um fenômeno comum nas línguas naturais e são raras as palavras que não

apresentam;

As causas da polissemia são:

1) os usos figurados, por metáfora ou metonímia, por extensão de sentido, analogia, etc.

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2) empréstimo de acepção que a palavra tem em outra língua.

CONOTAÇÃO: Rubrica: linguística. Conjunto de alterações ou ampliações que uma palavra agrega ao

seu sentido literal (denotativo), por associações linguísticas de diversos tipos (estilísticas, fonéticas,

semânticas) ou por identificação com alguns dos atributos: de coisas, pessoas, animais e outros seres

da natureza (p.ex.: porco, rato, pavão, cisne, garça, etc.), ou do mundo social (ligação da palavra com

profissões, grupos de idade, ideologias, crenças, classes sociais, países ou regiões geográficas, etc.),

ou com coisas, personagens ou pessoas que inspiram sentimentos de admiração, amor, ódio, temor,

asco, etc.

Enfatize a importância do conhecimento prévio no momento da leitura e a possibilidade de um texto

ser polissêmico. Estimule seus alunos a pensarem sobre o texto lido e a fazer deduções sobre o que

veem, refletem e compreendem. Possibilite que o grupo se escute e perceba, na diferença de

posições, novas possibilidades de interpretação e compreensão do texto.

Neste momento, solicite uma leitura silenciosa de toda a turma e que cada aluno se esforce para

buscar o maior número de informações prévias sobre a leitura. Peça aos alunos para comentarem o

que veem e imaginarem o que é esse filme, já que o título é “Se eu fosse você”. Auxilie a turma a

pensar em quem seria o EU e quem seria o VOCÊ neste contexto.

Estimule os alunos para que analisem a imagem da mulher e comparem à imagem do homem,

principalmente quanto ao aspecto de naturalidade com o qual ambos manuseiam seus objetos. A

expressão do ator é característica do homem quando faz o movimento de barbear-se, mas

naturalmente este manuseia um batom. Levante o questionamento em sala a respeito das

informações implícitas presentes nesta imagem.

Você poderá chamar a atenção dos alunos para as informações implícitas neste cartaz: a

naturalidade dos atores em relação à inversão “inusitada” proposta pela trama do filme. Ajude-os a

perceberem a relevância das informações prévias que armazenamos no dia a dia, em leituras e

observações cotidianas, fundamentais para ajudar a compreender novos textos.

Converse sobre a importância de o leitor ter atenção às informações explícitas no texto, assim como

para o raciocínio mais atento e minucioso dos conteúdos implícitos.

Se alguém já conhecer a trama do filme, poderá contribuir neste momento com o relato de

passagens da história que confirmam a intenção de rever e de redimensionar as atribuições sociais

destinadas a cada gênero.

É importante que os alunos percebam o quanto a temática do filme é provocativa em nossa

sociedade. Vermos o outro de forma diferente e, ainda, desempenhando papéis que não são comuns

é absurdo para uns e, por isso, irônico para outros. O aspecto cômico da história está em brincar com

a realidade e burlar as expectativas do público.

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Continue esse exercício de leitura de anúncios e de imagens com os alunos. Agende, uma vez por

semana, a leitura de propagandas que estejam em evidência na mídia impressa ou falada. Possibilite

a discussão em sala sobre os recursos visuais empregados, o público-alvo, a linguagem utilizada e a

intencionalidade presente no anúncio. (Atividade adaptada – Gestar – Módulo 4 – atividade 3)

C. Intenção do uso de recursos verbais e não verbais na construção de um texto.

Atividade 1: Uso de imagens

Inicie a atividade projetando a imagem abaixo para os alunos:

Disponível em: <http://blog.tiburcio.locaweb.com.br/2006/10/09/imagens-em-sequencia-para-powerpoint/>. Acesso em: 13 ago. 2013. 14h32min.

Em seguida, peça que façam uma leitura da narrativa visual, observando atentamente:

1. os personagens, suas características e ações;

2. os espaços em que ocorrem os fatos;

3. a sequência temporal em que eles ocorrem;

4. como se inicia a história;

5. como ela se desenrola;

6. como se dá o seu desfecho.

Os alunos deverão registrar no caderno suas observações e, em seguida, apresentá-las oralmente.

Disponível em: < http://portaldoEducador.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=28322 >. (adaptada). Acesso em: 20 mai.

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2013.16h18min.

Atividade 2: Uso de vídeo

Educador, pergunte aos alunos se eles já ouviram falar em Charlie Chaplin. Ouça suas respostas e dê

continuidade ao assunto, falando um pouco sobre esse grande ator e diretor inglês.

Caso seja necessário, recorra à biografia:

Texto biográfico sobre Charles Chaplin - Disponível em:

<http://pensador.uol.com.br/autor/Charles_Chaplin/biografia/>. Acesso em: 09 dez. 2010. 12h12min.

Em seguida, passe aos alunos o trecho do filme Tempos Modernos, de Chaplin (domínio público): Disponível em: <http://www.justfilmeseseriados.org/filme-tempos-modernos-charlie-chaplin-legendado/>. Acesso em: 09 dez. 2010. 13h32min.

Discuta com a turma a mensagem transmitida pelo filme. Deixe que os alunos manifestem o que

compreenderam e depois peça que reflitam sobre as seguintes questões:

1. Qual a relação entre o homem e o trabalho expressa no filme?

2. Como o filme faz referência à criminalidade?

3. Em que cena é explorada a questão da fome?

4. Por que Carlitos "surtou" no início do filme?

5. Por que ele foi preso pela primeira vez?

6. Sua prisão foi justa?

7. E depois, na cena da manifestação, por que ele foi preso?

8. Por que Carlitos passa por tantos "apuros"?

Utilize a sinopse do filme, que poderá auxiliar na compreensão dessas questões. Sinopse do filme Tempos Modernos - Disponível em:<http://www.webcine.com.br/filmessc/modernti.htm>.

Acesso em: 09 dez. 2010. 12h15min.

Educador: Incentive cada grupo a criar uma cena muda sobre um tema que esteja sendo discutido na escola. Eles poderão tomar como base um texto sobre História, Filosofia, comportamento adulto, ou outro que faça parte do cotidiano da turma. Oriente-os a elaborar um roteiro para organizar a apresentação. O roteiro da cena deverá apresentar:

1. a mensagem a ser transmitida,

2. o fato a ser narrado,

3. os espaços a serem utilizados,

4. a expressão corporal e facial dos atores,

5. a caracterização dos personagens;

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6. um planejamento de como transmitir a mensagem sem utilizar a linguagem verbal.

Em seguida, leve os alunos para um espaço amplo da escola, onde eles possam ensaiar suas apresentações.

Oriente-os a planejarem caracterizações simples para uma apresentação da cena para a turma/ e ou escola.

Disponível em: < http://portaldoEducador.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=28322 >. (adaptado). Acesso em: 20 mai.2013.16h18min.

Atividade 3: Uso de recurso não verbais

Vejam como esta fábula foi contada por um quadrinista, que a produziu como uma história em quadrinhos:

Disponível em:

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http://www.nre.seed.pr.gov.br/nre/umuarama/arquivos/File/Marcia/todas_os_textos_e_expectativas_educacao_basica_9

.pdf>. Acesso em: 25 jun. 2013. 14h12min

Com base na leitura da história em quadrinhos, como você e seus colegas contariam a fábula que

envolve essas personagens?

Dica importante: a fábula termina com a moral: uma boa ação ganha outra.

D. Relação entre imagens (fotos, ilustrações, gráficos, tabelas, infográficos) e o corpo do

texto.

Atividade 1: Seguindo as pistas do texto

Educador, você é capaz de reconhecer muitos rótulos de produtos industrializados que são vendidos nos mercados ou anunciados na televisão. Do carro ao sabonete, assistimos inúmeras propagandas todos os dias na programação da TV brasileira. Nesta atividade, você será convidado a olhar com mais atenção para duas propagandas e a ler informações que nem sempre percebemos na correria do dia-a-dia. Observar as informações dos textos é investigar os indícios (pistas) criados pelo autor para auxiliar o leitor a construir possíveis interpretações.

Leia o anúncio do Leite Moça, publicado na revista feminina NOVA, em 2001.

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Educador, esta aula foi pensada para que o seu aluno perceba a possibilidade de construir diferentes

significados para um mesmo texto, a partir dos indícios de leitura (pistas) que o autor oferece ao

leitor. Sendo assim, procure incentivar os alunos a ler os detalhes dos textos desta atividade (as

imagens, as palavras, o leitor-alvo, o contexto e a intencionalidade do texto) presentes nas

entrelinhas da construção textual, mas responsáveis pelos significados atribuídos pelo leitor.

a. Observando com atenção a imagem do anúncio, é possível perceber que a lata de leite

condensado faz referência à mulher. Qual mulher? Por quê?

____________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________

b. Agora que você já identificou e compreendeu o significado da imagem do turbante com as

frutas na lata de leite condensado, explique o significado do texto utilizado na propaganda:

Você poderá comparar e diferenciar o turbante com frutas dos turbantes utilizados por

homens e mulheres em outras culturas. É bom observar que o detalhe das frutas permite ao

leitor não generalizar o uso do turbante, associando-o à personagem que desenhou o

figurino da “cantora baiana” com frutas na cabeça.

O que é que essa MOÇA tem?

Tem o que ninguém tem.

Com Leite Moça, o sucesso das suas receitas é garantido.

Só Leite Moça tem o que ninguém tem:

a qualidade Nestlé e o sabor do leite condensado mais

famoso do Brasil. Leites Nestlé, Amor por você.

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c. Na sua opinião, por que, ao publicar esse anúncio de leite condensado, o autor da

propaganda relacionou o produto a essa imagem (turbante com frutas)?

____________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________

Na década de 30, Carmem Miranda representou um Brasil glorioso, repleto de coisas boas,

além do seu próprio sucesso. O produto leite condensado foi lançado também nesta época e

se firmou no mercado até os dias de hoje, como um produto famoso e muito apreciado na

cozinha brasileira. Além dessa relação, o autor do anúncio deixa bem clara a possibilidade de

atribuir novos significados ao nome do produto: MOÇA (moça brasileira, moça Carmem

Miranda e moça leite condensado).

d. Esse anúncio causaria o mesmo efeito no leitor se fosse publicado em uma revista de

automobilismo? Por quê?

____________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________

Educador: É importante ajudar o aluno a perceber a referência feita ao mito da música brasileira na

década de 30 e, principalmente, à figura lendária da cantora Carmem Miranda. É provável que

muitos alunos não façam esta associação, pois não têm o conhecimento prévio necessário. Neste

caso, cante um trecho da música ou leia o anúncio da propaganda, cantarolando a famosa melodia:

“O que é que a baiana tem? Tem (...)”. Educador observe a discussão gerada pelas questões da

atividade e estimule os alunos a colocarem seus diferentes pontos de vista em discussão e a

perceberem o quanto o modo de ver e compreender a informação depende da relação que o leitor

estabelece com o texto.

(Atividade adaptada – Gestar – Módulo 4 – atividade 3)

Atividade 2: Introduzindo textos jornalísticos

Disponibilize para os alunos alguns jornais impressos, nacionais e/ou locais, para que possam

perceber as particularidades dos textos jornalísticos e como são organizados (colunas, manchetes,

imagens, dentre outros).

Após deixar que manipulem o jornal, solicite que digam o que conseguiram perceber, montando

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assim um texto coletivo, ditado pelos alunos e escrito pelo educador, na lousa.

É importante, neste momento, que fique claro aos alunos a separação/classificação dos jornais por

assuntos, as seções ou colunas. Pois, isto será necessário para o próximo momento.

Para isso, em um painel na sala, monte um quadro que evidencie as seções de um jornal como:

moda, esportes, entretenimento, televisão, política, dentre outros. Questione-os sobre quais as

notícias eles acham que têm em cada seção.

MODA ESPORTES ENTRETENIMENTO TELEVISÃO

POLÍTICA

Depois, uma vez que os alunos já conhecem os jornais e algumas de suas características, apresente

algumas imagens e solicite que colem no quadro criado na atividade anterior, classificando conforme

o assunto que acreditam ser o tratado por aquela fotografia, ou leve para a sala, diversos jornais

usados para eles recortarem imagens e colarem no painel.

Para melhor exemplificar este momento, seguem algumas imagens retiradas do sítio:

http://www.uol.com.br/

Fonte: http://estilo.uol.com.br/moda/album/2011/01/03/moda-pelo-mundo.htm

Fonte: http://televisao.uol.com.br/ultimas-noticias/2011/10/24/com-pegadinhas-programa-silvio-santos-bate-reality-show-da-globo.jhtm

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Fonte: http://pan.uol.com.br/2011/ultimas-noticias/2011/10/25/brasil-repete-placar-de-estrelas-vence-porto-rico-por-3-a-0-e-encaminha-lideranca.htm

Atividade: Disponível em: <http://portaldoEducador.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=37698>. (adaptada). Acesso

em: 20 mai. 2013. 16h40min.

Atividade 3: Reconhecendo fábulas Converse um pouco a respeito do que os alunos sabem sobre as fábulas! Peça que observem as ilustrações com algumas das mais famosas personagens das fábulas: FIGURA 1

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FIGURA 2

FIGURA 3

FIGURA 4

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Ilustrações de Gustave Doré (1832-1883)

Peça que respondam em duplas e faça a correção coletiva no quadro.

a) Quem são as personagens que aparecem? ____________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________

b) O que está acontecendo em cada ilustração?

____________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________

c) Quais as diferenças no jeito (estilo) de desenhar em cada ilustração?

____________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________

d) Que ilustração parece ser mais realista? Por quê?

____________________________________________________________________________

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____________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________

2- Essas ilustrações se referem a diferentes fábulas. Assinale o título de cada uma dessas

fábulas, considerando as personagens que aparecem nas ilustrações. ( ) A vida da raposa

( ) A força dos pequenos

( ) A raposa e as uvas

( ) O leão e o rato

( ) A cigarra e a formiga

( ) O lobo e o cordeiro

( ) A diversão da cigarra

( ) O encontro às margens do rio

3- De acordo com as escolhas que vocês fizeram, o que se observa sobre como costumam ser

os títulos das fábulas? ____________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________

Disponível em: <http://www.nre.seed.pr.gov.br/nre/umuarama/arquivos/File/Marcia/todas_os_textos_e_expectativas_educacao_basi

ca_9.pdf>. (adaptada). Acesso em: 25 jun. 2013. 14h32min. E. Percepção da relação entre textos por meio de palavras, expressões ou imagens

Atividade 1: Relações entre textos:

Leia os textos a seguir:

texto 1:

Observe: será que esta imagem é um texto? Podemos “ler” e interpretar algo nessa imagem? Tem

sentido? Sugere ou revela alguma intenção do autor? Vamos analisá-la:

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Disponível em: <http://infolaboratorio.blogspot.com.br/2012/03/linguagem-verbal-e-nao-verball.html>. Acesso em:

21 jun. 2013. 11h12min Registre suas considerações:

_______________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________

texto 2

2ª Ladainha

Por que o raciocínio, Os músculos, os ossos?

A automação, ócio dourado, O cérebro eletrônico, o músculo

Mecânico Mais fáceis que um sorriso.

Por que o coração?

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O de metal não tornará o homem Mais cordial,

Dando-lhe um ritmo extra- Corporal?

Por que levantar o braço

Para colher o fruto? A máquina o fará por nós.

Por que labutar no campo, na cidade?

A máquina o fará por nós. Por que pensar, imaginar? A máquina o fará por nós. Por que fazer um poema? A máquina o fará por nós.

Por que subir a escada de Jacó? A máquina o fará por nós.

Ó máquina, orai por nós.

(Cassiano Ricardo)

1. Por meio do poema o que o autor quer nos dizer? ____________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________

2. Ainda na 1ª estrofe, o poeta indica o elemento que provocou essa transformação na maneira

de encarar o homem. Qual é ele? ___________________________________________________________________________

3. Identifique e copie do texto um trecho que representa uma intertextualidade (ou seja uma

parte de um outro texto conhecido). ____________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________

4. Qual a relação que podemos estabelecer entre o texto 1 e o texto 2:

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____________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________

Disponível em: <http://infolaboratorio.blogspot.com.br/2012/03/linguagem-verbal-e-nao-verball.html>. (adaptada). Acesso em: 21 jun.2013.11h12min.

Atividade 2: Do bilhete ao verbete - relações entre textos:

Educador, você pode ler um bilhete, procurar uma palavra no dicionário, ler um poema, escutar uma música, ler uma faixa, um telegrama, receber um cartão, escrever uma carta, falar a um amigo, procurar no jornal ou em um panfleto qualquer. As palavras são sempre as mesmas do ponto de vista gráfico. Contudo, aquele que escreve e aquele que lê são os que fazem a diferença. Estes fazem da mesma palavra, palavrinha, palavra, palavrão.

Leia os textos a seguir e pense no objetivo de leitura de cada um: Texto 1:

Bilhete familiar Brasília, 16 de abril de 2003. Querido Papai, Estou com muita saudade e aguardo a sua chegada com muita ansiedade. Já são tantos dias que estamos longe que nem sei como consegui sobreviver. Quando você viajar outra vez a trabalho, quero ir junto. Beijos, Aline.

Texto 2:

Verbete de Dicionário Verbete Saudade Substantivo feminino Sentimento mais ou menos melancólico de incompletude, ligado pela memória a situações de

privação da presença de alguém ou de algo, de afastamento de um lugar ou de uma coisa, ou à ausência de certas experiências e determinados prazeres já vividos e considerados pela pessoa em

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causa como um bem desejável (frequentemente usado também no plural). Disponível em: <http://www.dicionarioweb.com.br/saudade/>. Acesso em: 13 ago. 2013. 17h01min.

Agora, reflita sobre os textos e responda as questões a seguir:

a. O que há em comum entre os Textos 1 e 2?

____________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________

b. Em quais situações os Textos 1 e 2 poderiam ser empregados?

____________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________

c. Você percebeu que os textos são utilizados em situações diferentes e que, portanto, são

produzidos e lidos com objetivos específicos. Quais são os objetivos de leitura dos textos?

____________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________

d. Observe os diferentes textos que existem em sua sala de aula. Relacione, no quadro abaixo,

cada texto que você encontrar e identifique qual é o objetivo de sua leitura.

TEXTOS OBJETIVOS DE LEITURA

1.

2.

3.

4.

5.

6.

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7.

8.

9.

10.

Educador, nesta aula, seus alunos deverão refletir sobre os diferentes textos que existem à

disposição dos leitores e sobre os objetivos de leitura específicos. Antes de corrigir esta atividade,

procure conversar com os alunos sobre textos comuns reconhecidos em seu dia a dia e sobre os

objetivos que o aluno, enquanto leitor, tem para ler tais textos: uma prova, uma atividade com o

livro didático, um bilhete de um amigo, uma revista de fofocas, um cartaz de filme, um convite de

aniversário, etc. Estimule o aluno a observar que o objetivo de cada leitura está diretamente

relacionado ao texto, ao conhecimento prévio do leitor e aos possíveis significados que o leitor

atribui ao texto.

Ajude o seu aluno a observar que cada texto exige uma situação específica de produção e de leitura.

Os textos exercem uma função social de comunicação que é pretendida tanto por quem escreve

como por quem lê.

Ofereça aos alunos diferentes textos, para que eles compreendam bem o princípio dos diferentes

objetivos de leitura. Portanto, estimule os alunos a reconhecer quais são os textos disponíveis em

sua sala de aula: livro didático, cartazes, diário de classe, horário das aulas, regulamentos, lista de

endereços, calendário de provas, etc. Faça com os alunos uma relação de outros diferentes textos

que também fazem parte de sua realidade e seus respectivos objetivos de leitura. Para a listagem,

utilize, além dos textos já relacionados anteriormente, algumas referências textuais que estejam fora

da sala de aula: lista telefônica, placas, letreiros, revistas, jornais, cartas, cartões, extratos e

comunicados bancários, contas e carnês, bula de remédio, receituário médico, avisos, folders,

outdoors, listas de materiais, contas (água, luz, telefone), envelope, agenda, ingresso de cinema,

classificados, etc.

(Atividade adaptada – Gestar – Módulo 5 – atividade 8)

Atividade 3: Intertextualidade: Publicidade e propaganda No dia a dia, temos contato com uma variedade enorme de textos. Você certamente não passa um dia sem ter contato direto com textos relacionados à tecnologia digital: e-mails, MSN, mensagens de celular, leitura de blogs, twitter... E, além desses tipos de texto, também nos acompanham diariamente os textos de jornais, revistas, documentos, placas, outdoors, pichações, crachás...enfim uma infinidade de gêneros textuais escritos.Uma característica interessante em boa parte desses textos cotidianos é a combinação de diversos modos de representação: língua escrita, imagens, música, cores...Quando presentes, tais elementos devem ser levados em conta na construção de sentidos que fazemos para o texto, ou seja, esses elementos atuam na sua interpretação textual. Portanto, não é apenas a linguagem verbal, isto é, constituída por palavras a que contribui para a construção de sentidos no texto. A imagem é uma forma de expressão e de comunicação muito poderosa. Vejamos um exemplo abaixo, respondendo às questões que o seguem:

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SE VOCÊ TAMBÉM QUER A CASA BRANCA USE GOOD BRIL

Disponível em: <http://geanramoscom.blogspot.com.br/2008/11/se-voce-tambem-quer-casa-branca-use.html e você

também quer a Casa Branca, use Good Bril >. Acesso em: 21 jun.2013. 14h26min.

1. Observe a imagem e cite algumas características desse gênero textual e explique sua função

social.

____________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________

2. Identifique os elementos verbais e não verbais presentes no texto.

____________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________

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3. No enunciado: “se você também quer a casa branca” há mais de uma possibilidade de

entendimento. Indique as duas possibilidades.

____________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________

Disponível em: <http://pt.scribd.com/doc/85059055/Textos-verbais-e-nao-verbais>. (adaptada). Acesso em: 21 mai. 2013. 13h12min.

F. Conexão entre o texto e os acontecimentos do cotidiano, recorrendo aos conhecimentos prévios para explicar informações implícitas (intenção do autor, efeitos de humor, sentido de palavras e expressões) em um texto.

Atividade 1: Significados e conexões entre os textos e as situações do cotidiano. Texto 1

Futebol: bola, torcedores e palavras O torcedor fanático não se limita a ir ao estádio: ele ouve os comentários pelo rádio, lê jornais, vê o videoteipe do jogo a que assistiu. O torcedor que vai-ver-ganhar vai sempre munido de bandeira, faixa, camisa ou outros símbolos do clube. Incentiva o seu time, vibrando, aviando, agitando bandeiras, tocando buzinas, levando charanga, empurrando os craques para o ataque, reclamando pênalti, xingando o juiz, irritando o adversário com “corinhos” e refrões, censurando agressivamente o técnico ou jogadores do seu clube que não o defendem com todo o esforço. E, no caso de o time estar vencendo, riem, choram, se abraçam, batem palma, soltam “olé”, gritam “já ganhou”. Em final de campeonato, à plateia, à massa, ao público, à galeria não basta para nele expandir sua alegria: saem às ruas em passeata, buzinam à frente da sede do clube perdedor, fazem o “enterro” do adversário, enfim, um verdadeiro carnaval – outra festa também liberatória de tensão e vinculada ao futebol, já que ambas representam um fenômeno de histeria coletiva. A histeria não se processa apenas através da alegria. Uma torcida descontente é capaz de invadir o campo, de esperar fora do estádio para massacrar o juiz, o técnico ou os jogadores. Fora as brigas que eclodem e as agressões físicas que ocorrem entre os torcedores.

FERNANDEZ, Maria do Carmo de Oliveira. Futebol: Fenômeno linguístico. Apud SOARES, Magda Becker; e CAMPOS, Edson Nascimento. Técnica de redação. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1978. p. 16.

Texto 2

O Esperança Futebol Clube Era o orgulho de Buritizal. Resumia-lhe a vida e as aspirações. Marcava o seu lugar entre as povoações e as vilas da zona. E na vila, desde o garoto engatinhante aos mais velhos e

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respeitáveis personagens, toda a gente sentia o peito cheio ao pensar no Esperança Futebol Clube. Nasceu de um punhado de sonhadores, o Tartico, o Chiquinho da Nh´Ana, o Tuzzi, o Dantinho, numa tarde de maio. Até aquela época, Buritizal era um lugar apagado, morto, sem repercussão. Ninguém o conhecia. E mesmo a gente da vila mal dava conta da sua existência, vegetando sonolenta ao sol bravo de verão e ao frio duro de junho, com os milharais em torno, os seus pés no café, o seu gado magro e o seu sossego cachimbado e modorrento. Mas o Tartico, o maior “centrefô” de Buritizal, era um rapaz inquieto, cheio de ambições. Tinha orgulho em possuir o chute mais forte da terra e em ser o melhor distribuidor de jogo até então conhecido. Que direção! Aos domingos havia jogo, quase sempre. Contra o Lírio F. C., também da vila, time do negrão, os contra os times das fazendas vizinhas. Tartico ainda não tinha clube, tinha apenas os jogadores. Reuniam-se, faziam os seus desafios, e iam vencendo. Cada chute seu era um gol. E, depois, o Chiquinho, o Tuzzi, toda aquela “macacada” jogava, de fato.

(Atividade adaptada – Gestar – Módulo 4 – atividade 8)

Educador, os alunos deverão ler os dois textos separadamente. Solicite a leitura do Texto 1, e peça aos alunos para falarem sobre as impressões e as opiniões construídas durante a leitura individual. Reconheça com eles:

a) o assunto do texto.

b) o objetivo do autor.

c) o significado das definições de torcedor.

d) a descrição das ações dos torcedores e a fidelidade do Texto às informações

reais.

(Atividade adaptada – Gestar – Módulo 4 – atividade 8)

Atividade 2- Conexão entre texto e acontecimentos do cotidiano Leia o cartaz:

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O cartaz nos chama a atenção para

a) o contrabando de animais.

b) os animais que vivem nas matas.

c) a arara que está atrás da grade.

d) o desejo das pessoas por um enfeite vivo.

Disponível em: <http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/pdf/provabrasil_questoesport.pdf>. Acesso em: 21 mai. 2013. 14h23min.

Atividade 3: Relacionando fábulas às situações do cotidiano

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INTERNA

Pelo que se pode entender do texto, o que a formiga fazia enquanto a cigarra cantava?

a. A cigarra passa por qual dificuldade? ____________________________________________________________________________

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b. O texto termina com a fala da formiga “— Cantou? Eu trabalhei de sol a sol! E você

simplesmente cantou? Então que passe o inverno dançando!”. Como pode ser entendida

esta última fala? A formiga ajudou a cigarra? Por quê?

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c. Observe a ilustração e descreva o que está vendo.

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INTERNA

(imagem sem fonte)

Por que você acha que o ilustrador usou a imagem de pessoas para ilustrar a fábula “A

cigarra e a formiga”?

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d. A que momento da história essa ilustração poderia estar relacionada?

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e. Agora, pense com o grupo! Por que muitas fábulas terminam com um provérbio como

moral?

Para refletir um pouco sobre isso, vamos recorrer a nossos conhecimentos sobre os usos dos

provérbios. Observem os provérbios dos quadros e conversem sobre o que eles querem dizer

A- Mais vale um pássaro na mão do que dois voando.

B- Quem trai os amigos pode estar cavando a própria cova.

C- Devagar e sempre se vai ao longe.

D- Trate os outros tal como deseja ser tratado.

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f. Indique (usando A, B, C ou D) qual dos provérbios se encaixaria em cada uma das situações a seguir

( ) Um amigo diz a outro que está meio desanimado porque está demorando muito para

conseguir fazer amizade com a menina de quem gosta.

( ) Um de seus vizinhos está sendo ignorado por todas as crianças da rua porque espalhou

um segredo de um amigo para todo o bairro.

( ) Você vê uma amiga sua ser muito chata e grosseira com seu irmão mais novo.

( ) Um menino chupava um sorvete, enquanto olhava doces maravilhosos na vitrine de uma

doceria. Como não tinha mais dinheiro, ficou só olhando, com muito desejo! Estava tão

distraído que não percebeu que seu sorvete começou a derreter e caiu no chão! Então

chorou.

g. Se vocês conseguiram escolher um provérbio adequado para cada uma das situações, poderíamos dizer que eles tiveram, nas circunstâncias acima, a mesma finalidade que a moral das fábulas tem.

Qual seria essa finalidade? ( ) A moral das fábulas serve para tornar o texto mais fácil e mais

engraçado para os leitores.

( ) A fábula precisa ter uma moral para mostrar aos leitores que o autor

sabe do que está falando por experiência própria.

( ) A moral expressa a intenção do autor de demonstrar, aconselhar ou

criticar atitudes, comportamentos e sentimentos humanos.

( ) A moral só serve para encerrar o texto de uma forma diferente.

Atividade disponível em:

http://www.nre.seed.pr.gov.br/nre/umuarama/arquivos/File/Marcia/todas_os_textos_e_expectativas_educacao_basica_9.pdf>. (adaptada). Acesso em: 25 jun. 2013. 14h12min.

OUTRAS POSSIBILIDADES:

Trabalhe com charges e cartoons, pois esses são ótimos mecanismos em que os autores

utilizam-se de dados da realidade social para fazerem críticas e/ou denúncias,

(re)construindo um conjunto de referências amarradas sempre por dados contextuais (um

momento histórico, social e político). Esses tipos de textos são bastante especiais porque

exigem habilidades bem precisas de leitura, de interpretação e de compreensão. Exigem,

portanto, um leitor que faça mais do que identificar informações explícitas, mas que opere

no nível das relações semânticas, construindo inferências e desenvolvendo o senso crítico

dos alunos de uma forma geral.

Promova um concurso sobre criação de textos não verbais e suas utilidades públicas e faça a

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exposição em murais na sala de aula ou no pátio da escola.

Explore histórias em quadrinhos.

Leve gibis para a sala de aula e proponha que grupos criem histórias a partir dos desenhos e

criem textos a partir das histórias escritas.

Explore o teatro onde os alunos poderão encenar para os colegas e eles deverão identificar a

mensagem que o colega quer transmitir.

Referências:

BRONCKART, Jean-Paul. Atividades de Linguagens, texto e discursos. Por um interacionismo sócio-discursivo. Trad. Anna Rachel Machado e Péricles Cunha. São Paulo: Educ, 1997/99.

COLL, César, TEBEROSKY, Ana. Aprendendo Português. Conteúdos essenciais para o Ensino Fundamental de 1ª a 4ª série. São Paulo: Editora Ática, 2000.

CURTO, Lluís Maruny, MORILLO, Maríbel Ministral e TEIIDÓ, Manuel Miralles. Escrever e ler materiais e recursos para sala de aula- Materiais e recursos para a sala de aula. trad. Ernani Rosa - Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000. V. II.

PARANÁ, Secretaria do Estado da Educação. Superintendência de Educação. Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares Estaduais de Língua Portuguesa. Curitiba: 2009.

PARANÁ, Secretaria do Estado da Educação. Superintendência de Educação. Departamento de Educação Básica. Caderno de Expectativas de Aprendizagem. Versão preliminar. Curitiba: 2011.

Programa de Formação continuada de Educadores dos anos/séries iniciais do Ensino Fundamental. Pró Letramento. Alfabetização e Linguagem (fascículo 7): Modos de Falar Modos de Escrever. Brasília: Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica, Universidade de Brasília - UNB, Ed revisada, 2007.

Programa Gestão da Aprendizagem Escolar - Gestar II. Língua Portuguesa: Atividades de Apoio à Aprendizagem 4 - AAA4: Leitura e processos de escrita I (Versão do Educador). Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2008.

Sites: www.rio.rj.gov.br. www.portaldoEducador.mec.gov.br.