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Oficina Regional de Vigilância Pós Comercialização e
produtos de interesse a saúde
Farmacovigilância
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Núcleo de Farmacovigilância 2
Adalton G. Ribeiro
Farmacêutico-Bioquímico, Graduado pela FCF-USP,
Especialista em Gestão de Vigilância Sanitária IEP/HSL –
Anvisa – Ministério da Saúde, atualmente Diretor Técnico
do Núcleo de Farmacovigilância do Centro de Vigilância
Sanitária CVS-SP e Membro Executivo da Comissão de
Farmacologia da Secretaria de Estado da Saúde SES/SP
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Talidomida
Fabricante do medicamento: a
empresa alemã Chemie Grunenthal.
Comercialização: 1957
Indicações: sedativo, náusea, nervosismo,
enxaqueca, cefaléia.
Focomelia foi reproduzida em coelhos e em macacos
Lentz (Lancet, 1962) : associação entre focomelia e
exposição a talidomida na gestação
Aspectos Históricos
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1959 / 61– Epidemia de focomelia por
Talidomida (4.000 casos com 15% de mortos)
Aspectos Históricos
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FÁRMACO
Mecanismo
de ação Farmacodinâmica
Farmacocinética
Reações
adversas
Interações
medicamentosas
Indicação
Precauções Contraindicações
Dose
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Reações adversas a medicamentos causam aumento das despesas
hospitalares, por representarem custos adicionais como resultados de
tratamentos específicos ou investigação e prolongamento do tempo de
internação.
No estudo Classen et AL., em análise multivariada, a ocorrência de
RAM esteve associada com aumento nos custos hospitalares de US $
2200 por internação.
Bates e t AL. Estimou um custo global anual de US $ 5.6 milhões
associados com eventos adversos ocorridos em dois hospitais de
cuidados terciários.
Classen DC, Pestotnik SL, Evans RS, Lloyd JF, Burke JP. Adverse drug events in hospitalized patients: excess length of stay, extra
costs, and attributable mortality. Journal American medical Association 1997; 277:307-311
Classen DC, Pestotnik SL, Evans RS, Lloyd JF, Burke JP. Adverse drug events in hospitalized patients: excess length of stay,
extra costs, and attributable mortality. Journal American medical Association 1997; 277:307-311
Bates DW, Spell N, Cullen DJ, Burdik E, Laird N, Petersen LA, Small SD, Sweitzer BJ, Leap LL.
The cost of adverse drug events in hospitalized patients. Journal American Medical Association 1997; 277:307-311
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Homem, 70 anos, alcoolista, após queda da própria altura,
desenvolveu pequeno hematoma subdural, sem
necessidade de drenagem cirúrgica. Durante os dias de
observação hospitalar ficou agitado, recebendo prescrição
do antipsicótico tioridazina.
Nas duas semanas seguintes apresentou progressiva dificuldade à micção. Foi encaminhado a um urologista o qual indicou a ressecção endoscópica da próstata. Observação: o paciente não apresentava nenhum antecedente de queixas urológicas.
Foi feita a hipótese de que o problema urinário fosse uma
reação adversa ao antipsicótico tioridazina.
Discutido o caso com o neurologista, este mudou a
prescrição para lorazepam, dose baixa. A dificuldade
urinária desapareceu, tornando desnecessária a cirurgia.
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The Uppsala Monitoring Centre (UMC)
Esse programa foi criado pela World Health
Organization (WHO), sediado em Uppsala
(Suécia), devido um acordo entre a WHO e o
Governo Sueco há 30 anos, com o objetivo de
concentrar em um único banco de dados as
reações adversas oriundas de diversas partes
do planeta.
www.who-umc.org
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INSTRUMENTOS
Foram criados para viabilizar o programa os
Centros Nacionais. Esses Centros foram
nomeados pelos governos de cada País
participantes. Esses Centros são responsáveis
por coletar relatos espontâneos, originados por
profissionais de saúde.
As Notificações são encaminhadas ao UMC no
formulário CIOMS (Council for International
Organizations of Medical Sciences)
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WHO International Pharmacovigilance Programme
Brasil
62º País
(2001)
2012 108 países membros
34 associados
> 8 milhões RAM
http://www.who-umc.org/DynPage.aspx?id=13140&mn=1514
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PESQUISA CLÍNICA
(PRÉ-COMERCIALIZAÇÃO)
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DDoossee FFiixxaa VVaarriiáávveell
SSeegguuiimmeennttoo RRiiggoorroossoo PPoouuccoo rriiggoorr
Albert Figueras - Fundação Instituto Catalão de Farmacologia - Espanha
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Muito comum >1/10 >10%
Comum (frequente) >1/100 e <1/10 >1% e <10%
Incomum
(infrequente)
>1/1000 e < 1/100 >0,1% e <1%
Rara >1/10000 e < 1/1000 >0,01% e <0,1%
Muito rara <1/10000 <0,01%
Classificação das RAM quanto à frequencia
Fonte: Uppsala Monitoring Centre, 1991 (12); Meyboom, Egberts; 1999 (13).
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FARMACOVIGILÂNCIA
(PÓS-COMERCIALIZAÇÃO)
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OBJETIVO
Criar um ambiente favorável para
identificação de sinal (detecção precoce de
uma RAM), a partir de informações recebidas
de várias partes do mundo e reunidas em um
único banco de dados.
www.who-umc.org/graphics/8287.pdf
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Núcleo de Farmacovigilância
Farmacovigilância é a ciência e as
atividades relativas à detecção, avaliação,
compreensão e prevenção dos efeitos
adversos e quaisquer outros problemas
associados a medicamentos.
Conceito
RDC 04/2009 e Portaria CVS 05/2010
(OMS 2002)
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Evento adverso:
É qualquer ocorrência médica adversa
que se apresente durante o tratamento
com um produto farmacêutico mas que
não necessariamente guarda uma
relação causal com o tratamento.
The Uppsala Monitoring Centre: www.who-umc.org/umc.html
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É uma resposta nociva e não intencional ao
uso de medicamento e que ocorre em
doses normalmente utilizadas em seres
humanos para a profilaxia, diagnóstico ou
tratamento de doenças.
OMS, 1972
Reação Adversa a Medicamento
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Evento
Adverso
Suspeita de
Reação Adversa
Reação Adversa
Efeito atribuído
ao Medicamento
Outros
Medicamentos
Doenças
Adesão
Genética
Erro de
Medicação
Dieta
Outros
Fatores
Meio ambiente
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Na RDC 04/2009 e Portaria CVS 05/2010 os eventos
adversos são classificados como:
I. Suspeita de Reações Adversas a Medicamentos;
II. Eventos Adversos por desvios da qualidade de medicamentos;
III. Eventos Adversos decorrentes do uso não aprovado de medicamentos;
IV. Interações medicamentosas;
V. Inefetividade terapêutica, total ou parcial;
VI. Intoxicações relacionadas a medicamentos;
VII. Uso abusivo de medicamentos;
VIII. Erros de medicação, potenciais e reais;
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Notificação
Por meio da notificação se obtém informações
necessárias para retroalimentação dos processos
de revalidação de registros de produtos e
certificação de Boas Práticas de Fabricação de
Produtos (BPF), publicação de alertas
terapêuticos, retirada de produtos do mercado e
inspeções em empresas, assim como
procedimentos do setor regulador para redução
de risco sanitário nas investigações de agravos
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Quanto ao Mecanismo
Quanto a Gravidade
Quanto a Expectativa
Classificação das RAMs
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Classificação de Rawlins e Thompson
Reação adversa tipo A (augmented)
Antimetabólitos ( 5-FU), provocando Leucopenia
Os antimetabólitos bloqueiam a reação de metilação interferindo com a síntese
de DNA e RNA, provocando a morte celular principalmente de celulas de rápida
divisão celular
• Comum
• Relacionada a um efeito farmacológico da droga
• Esperada
• Relação com a dose
• Baixa mortalidade
Irritação gástrica com AINEs
Quanto ao mecanismo
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Reação adversa tipo B (Bizarre)
• Incomum
• Não relacionada a um efeito farmacológico da droga
• Inesperada
• Não tem relação com a dose
• Alta mortalidade
Síndrome de Stevens-Jonhson por docetaxel Reação anafilática por penicilina
Classificação de Rawlins e Thompson
Quanto ao mecanismo
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Reação adversa tipo C (cronic) é detectada em estudos farmacoepidemiológicos
• Relacionado à dose e ao tempo de uso
• Relacionada ao efeito cumulativo do fármaco
Supressão do eixo hipotalâmico-hipofisário-adrenal por
corticosteróides
Eventos tromboembólicos com anticoncepcional
Infarto agudo do miocárdio com rofecoxibe
Classificação de Rawlins e Thompson
Quanto ao mecanismo
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Quanto ao mecanismo
Reação adversa tipo D (Delayed).
• Incomum
• Normalmente relacionado à dose
• Ocorre ou aparece algum tempo após o uso do
medicamento
Perfuração gastrointestinal , 13 a 16 dias após o primeiro
ciclo do medicamento paclitaxel (Seewaldt et al, 1993)
Carcinogênese
(Adaptado de Edwards; Aroson; 2000 (11))
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Reação adversa tipo E (end of use)
Síndrome de abstinência à opiáceos
Síndrome de Abstinência a fenobarbital
Isquemia Miocárdica, por suspensão de α bloqueadores
Quanto ao mecanismo
(Adaptado de Edwards; Aroson; 2000 (11))
• Relacionado a abstinência
• Ocorre logo após a suspensão do medicamento
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Reação adversa tipo F (failure), falha inesperada da terapia.
Categorias de risco emético
Alto potencial emético: risco de êmese > 90% (cisplatina IV)
Moderado: risco > 30% e < 90%
Baixo: 10 – 30%
Mínimo: 10%
• Comum
• Relacionado à dose
• Freqüentemente causado por interação de medicamentos
Quanto ao mecanismo
(Adaptado de Edwards; Aroson; 2000 (11))
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Classificação da RAM quanto à Gravidade
Grave
Fatal ou Letal
Hospitalização (ou prolongamento da mesma)
Incapacidade funcional significativa ou persistente
Anomalia congênita
Ameaça à vida (ou risco de morte)
Evento clínico significativo
Não Grave
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Reação urticariforme
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Necrólise epidérmica tóxica
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Sangramento gástrico
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Esperado (ou descrito ou conhecido)
É aquela cuja descrição consta na bula do
medicamento.
Inesperado (não descrito ou desconhecido)
É aquela cuja descrição NÃO consta na bula do
medicamento. Pode ser raro ou desconhecido.
Quanto à expectativa
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Walkin’ snake
reported by Joan Fontcuberta
Evento desconhecido ...
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Prescrição
Mistura / Preparo Administração
Distribuição
Dispensação
Qualquer evento evitável que pode causar dano ao paciente
ou levar ao uso inadequado do medicamento.
Erro de Medicação
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Erro de Medicação
- Esses erros têm ocorrido devido a interpretação incorreta da
prescrição: a dose oral de 7,5mg foi administrada diariamente,
e não uma vez na semana como deveria. Essas sobredoses
provocaram a ocorrência de aplasia medular grave ou fatal.
- Durante o uso, recomenda-se realizar análises
hematológicas, hepáticas e renais devido à risco de toxicidade.
Fonte: ://www.anvisa.gov.br/farmacovigilancia/informes/2004/informe_3.htm
Metrotexato oral e aplasia medular grave
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Tipos de erros de medicação
Técnica incorreta (tempo de infusão diferente do
especificado para determinados produtos)
Esquecimento
Letra ilegível
Duplicidade terapêutica
Interação
Falha técnica no equipo
Monitoração inadequada
Erro no preparo
Uso Off –Label
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Uso Off-Label
Uso de medicamentos para indicações
não aprovadas e para as quais não há
base científica adequada
compreende o uso em situações divergentes da
bula de um medicamento registrado na Anvisa.
Pode incluir diferenças na indicação, faixa
etária/peso, dose, frequência, apresentação ou via
de administração. Anvisa 2009
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Inefetividade terapêutica (falha
terapêutica)
Redução ou falta de efeito
esperado.
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Inefetividade ???
–Total , parcial ?
–Sob quais condições ocorreu?
–Existem causas alternativas?
–Qual o referencial de
comparação de efetividade?
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Inefetividade terapêutica
Possíveis causas:
Variabilidade Genética
Alterações Farmacocinéticas
Interação Medicamentosa
Desvio da Qualidade
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Relato de Gestação?
Contraceptivo
Contraceptivo associado a outro
medicamento
Grupo Técnico de
Medicamentos
RDC 04/2009 Art.4º; 4º. Os detentores de registro
de medicamentos são responsáveis por registrar,
acompanhar e avaliar os casos de exposição de
pacientes grávidas a medicamentos, quando do
seu conhecimento.
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Table US FDA Pregnancy Category Definitions
A Controlled studies in women fail to demonstrate a risk to the fetus in the first trimester (and there
is no evidence of a risk in later trimesters), and the possibility of fetal harm appears remote.
B
Either animal-reproduction studies have not demonstrated a fetal risk but there are no controlled
studies in pregnant women or animal-reproduction studies have shown adverse effect (other
than a decrease in fertility) that was not confirmed in controlled studies in women in the first
trimester (and there is no evidence of a risk in later trimesters).
C
Either studies in animals have revealed adverse effects on the fetus (teratogenic or embryocidal
or other) and there are no controlled studies in women or studies in women and animals are not
available. Drugs should be given only if the potential benefit justifies the potential risk to the
fetus.
D
There is positive evidence of human fetal risk, but the benefits from use in pregnant women may
be acceptable despite the risk (e.g., if the drug is needed in a life-threatening situation or for a
serious disease for which safer drugs cannot be used or are ineffective).
X
Studies in animals or human beings have demonstrated fetal abnormalities or there is evidence
of fetal risk based on human experience or both, and the risk of the use of the drug in pregnant
women clearly outweighs any possible benefit. The drug is contraindicated in women who are or
may become pregnant.
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Tentativa de
suicídio
SETOX
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Núcleo de Farmacovigilância
Av Dr. Arnaldo, 351 – anexo 03 – 5º andar
CEP 01246-901 – Cerqueira César – São Paulo / SP
Fone: (11) 3065 4618 Fax: (11) 3065 4744
E-mail: [email protected]
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