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    HISTRIA ORAL: FORMAO DE PROFESSORES DE

    MATEMTICA

    Tiaki Cintia Togura FaoroMestranda do Programa de Ps-Graduao em Educao Matemtica [email protected]

    Luzia Aparecida de SouzaProfessora do CCET e do Programa de Ps-Graduao em Educao Matemtica /

    [email protected]

    Resumo

    Este artigo baseia-se em uma pesquisa que tem como objetivo analisar asmovimentaes que levaram criao, implantao e estruturao do corpo docente doprimeiro curso formador de professores de matemtica ofertado pela UEMT / FUFMS / UFGD na dcada de 1970. Utilizaremos alm das fontes escritas, entrevistas cedidaspelos primeiros professores do curso de habilitao e licenciatura em matemtica, com oobjetivo de compreender como foram organizados o curso de matemtica. Iremos nosbasear na metodologia da Histria oral, que proporciona, atravs das entrevistas, acriao de documentos orais e escritos fundamentais investigao. O estudo domovimento de/para implantao desse curso envolve, ainda, um mapeamento dosprofissionais (e de sua formao) que foram responsveis pela formao dos professores dematemtica de UEMT / FUFMS / UFGD.

    Palavras chave: Histria Oral. Corpo docente. Formao de professores.

    IntroduoEste artigo baseia-se nos primeiros estudos vinculados a uma pesquisa de

    mestrado que visa compreender o movimento de implantao e estruturao dosprimeiros cursos formadores de professores de matemtica em Dourados, a saber ocurso de Cincias com Habilitao em Matemtica e a Licenciatura Plena em

    Matemtica (atualmente oferecida pela UFGD).Inicialmente, essa instituio pertencia UEMT que, aps o desmembramento

    do estado de Mato Grosso, foi federalizada, passando a ser chamada de FundaoUniversidade Federal de Mato Grosso do Sul (FUFMS) e, em 2006, passa a ser UFGD,tornando-se a segunda universidade federal de Mato Grosso do Sul.

    Um exerccio fundamental para esta pesquisa mapear informaes sobreUEMT/UFMS/UFGD de Dourados, de modo a compreender o processo de implantao

    do curso formador de professores de matemtica que se iniciou em 1984 com a

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    implantao do curso de Habilitao em Matemtica, criado a partir do Curso deCincias existente desde 1975. Com a criao do curso de Licenciatura Plena emMatemtica em 1987 pela FUFMS, iremos analisar as vrias modificaes queocorreram em relao estrutura fsica e pedaggica do curso de matemtica. Destaforma, realizaremos o mapeamento do corpo docente, a fim de entender e compreenderos processos de implantao e desenvolvimento desde sua criao.

    A realizao de entrevistas com professores, alunos, coordenadores atuantesnos primeiros anos desses cursos fundamental para a construo de um cenrio queenglobe as influncias trazidas pelos primeiros professores formadores das instituies eestados de onde vieram. O processo migratrio no pas mostra-se, inicialmente, comoum norte para a discusso dos modelos de formao implementados no interior de MatoGrosso do Sul.

    Este projeto de pesquisa est vinculado a um projeto mais amplo, do GrupoHistria da Educao Matemtica em Pesquisa cadastrado no CNPq e certificado pelaUFMS, que busca mapear a formao de professores que ensinam matemtica no estadode Mato Grosso do Sul.

    O movimento investigativo que est em andamento prev uma anlise daformao dos primeiros professores formadores de professores de matemtica em

    Dourados, das influncias tericas e polticas que se articulam para a implementao deum curso superior de formao de professores de matemtica e da proposta de formaodesse primeiro curso em Dourados e de seu legado para a atual formao de professoresna regio.

    Documentos escritos e pictogrficos da temtica em estudo esto sendoprocurados e digitalizados, e interlocutores, por sua vez, foram contatados pararealizao de entrevistas.

    Este texto prope um olhar sobre as potencialidades de uma metodologia quearticula diversas fontes, mas cuida especialmente de um processo de criao de fontes apartir de situaes de entrevista: a histria oral.

    Uma proposta metodolgica para o estudo histrico da formao de professores dematemtica

    Uma pesquisa cientfica um sistema de construo da cincia que tem por

    objetivo gerar novos conhecimentos e corroborar os conhecimentos pr-existentes apartir de uma articulao entre procedimentos sistematizados e uma fundamentao

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    Na Histria Oral, os pesquisadores buscam informaes por meio dedocumentos escritos, monumentos, imagens e se apoiam, principalmente, em fontesorais para construir verses histricas.

    Segundo Garnica (1998):A escrita, embora desfavorea, de certo modo, o contato pessoal, asituao dialgica face a face, ganha em potencialidade e, ao contrrioda evanescncia dos recursos orais, permite que a situao por elafixada possa ser retomada, desafiando o tempo, abrindo-se possibilidade de ser re-vivida, tirada da letargia dos smbolosimpressos, pelo mudo dilogo autor/leitor.( p. 28)

    Na pesquisa aqui delineada, esto sendo mapeados documentos como atas,relatrios e CIs. Aps algumas pesquisas realizadas na biblioteca da UFGD, no centro

    de documentao regional, na biblioteca municipal de Dourados, na biblioteca daUFMS e no ARCA1 de Campo Grande, foram encontradas pouqussimasdocumentaes relacionadas UEMT, UFMS, UFGD e ao curso de matemtica deDourados, reforando as observaes de Salandim (2012) de quea dificuldade delevantar dados sobre a criao de cursos de Matemtica faz surgir um outroquestionamento voltado falta de sistematizao e disponibilizao dos dados relativos Educao brasileira.(p.39)

    Deste modo, no se trata de uma inverso no cenrio anteriormente existente desupremacia das fontes escritas perante as orais, mas do reconhecimento de que cadafonte possui sua potencialidade e limitao e que, por isso, articuladas ampliam aspossibilidades da investigao.

    A inteno no exerccio de criao de fontes a partir da oralidade marcacuidados ticos especficos que diferenciam a histria oral de outras metodologias que,na abordagem qualitativa, trabalham com entrevistas.

    Entre os procedimentos envoltos nessa metodologia, est um trabalho inicial defamiliarizao com a temtica em estudo para mapeamento de possveis interlocutores,bem como para a criao cuidadosa de um roteiro a orientar as entrevistas. Os roteirosestruturam-se em torno de questes geradoras sobre as quais h interesse que oentrevistado narre e, dentro destas, uma sucesso de pontos relevantes compreenso datemtica investigada. Esses pontos so trazidos tona no processo dialgico com que pensada a entrevista. Aps a gravao das entrevistas (em vdeo ou udio), inicia-se um

    1 O Arquivo Histrico de Campo Grande (ARCA) um centro que visa resgatar, preservar e divulgar osdocumentos e a memria social e cultural do municpio de Campo Grande e regio. Foi estabelecido pelo

    decreto municipal de 19 de agosto de 1991, sendo ligado Fundao Municipal de Cultura (FUNDAC).

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    Segundo Meihy (2002), A histria oral se apresenta como forma de captao deexperincias de pessoas dispostas a falar sobre aspectos de sua vida. Quanto mais elasos contarem a seu modo, mais eficiente ser seu depoimento. (p. 51).

    Os cuidados ticos/procedimentais esboados acima e a preocupao com oprocesso de rememorao e com as singularidades (apresentadas por MEIHY, 2002) decada pessoa revelam o carter fortemente subjetivo na constituio de fontes orais.Preservar o tom da fala do entrevistado torna-se, desse modo, um dos exerccios a seremefetivados. Como a inteno a criao de fontes histricas, quanto mais completa aentrevista tiver (em termos de significados de siglas, descrio de expresses, indicaode pausas e silncios, indicao de esquecimentos e nfases), mais amplamentecumprir sua funo de atender a pesquisas de diferentes reas, indo alm das limitaestemticas da pesquisa que motivou sua criao. Assim, as entrevistas a serem realizadascom antigos professores e alunos dos cursos de interesse em nossa pesquisa, tm apotencialidade de trazer tona, para alm de pontos de vista em relao sua formaoacadmica, s situaes vivenciadas, s parcerias e resistncias instauradas e spropostas para a formao de professores de matemtica em Mato Grosso do Sul,perspectivas que respondam s questes feitas por pesquisadores de diferentes reas.Essa perspectiva dialoga com a fundamentao historiogrfica deste trabalho ao

    argumentar que documentos no falam por si, mas respondem s questes que lhe sofeitas (em acordo com BLOCH, 2001).

    Em pesquisa que buscou analisar o movimento de implantao de Licenciaturasem Matemtica no interior do estado de So Paulo, Salandim (2012) afirma que

    As narrativas produzidas nas e a partir das entrevistas permitiram umaampliao dos dados disponveis nos documentos legais existentes edisponveis e a eles, recorremos, outras vezes, para compreender melhoralguma informao especfica fornecida pelo entrevistado. A relao entre a

    narrativa oral registrada por escrito e os documentos escritos j existentes edisponveis foi constante em nossa pesquisa: no momento do levantamentoinicial de informaes sobre nosso objeto de pesquisa, na estruturao dastextualizaes das entrevistas e no momento de nossas anlises. (p.60)

    Coordenador do Grupo de Pesquisa Histria Oral e Educao Matemtica, como qual essa pesquisa tem parceria, Garnica (2003) apresenta algumas potencialidadesdessa metodologia para a rea da Educao Matemtica,

    interessante notar, aqui, a apropriao criativa que a Educao Matemtica

    tem feito da Histria Oral como fundante metodolgico. Talvez pelafamiliaridade que os educadores matemticos tenham com metodologiasqualitativas, muitas vezes a Histria Oral (em suas modalidades) vem apoiar

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    no um levantamento histrico em sentido estrito, mas compreenses maisgerais: elementos que formaro (ou auxiliaro a percepo de) um panoramamais amplo, (...) composio do cenrio ou paisagem.( p.8)

    A histria oral no , portanto, um tipo especfico de histria, mas uma

    metodologia que pode ser mobilizada mesmo no caso da temtica de investigao noser de cunho historiogrfico (SOUZA, 2011).

    Essa possibilidade e as potencialidades apresentadas anteriormente tmcontribudo para um aumento significativo no nmero de pesquisas que se valem dessametodologia em seus trabalhos. Em 2005, no I Seminrio Paulista de Histria daEducao Matemtica, a histria oral j era apresentada por Maria ngela Miorim (emsua palestra) como uma das trs tendncias da Histria da Educao Matemtica no

    pas.

    Consideraes finais

    Espera-se, ao desenvolver essa pesquisa, contribuir para uma maiorcompreenso da formao de professores de matemtica no estado de Mato Grosso doSul e, consequentemente, contribuir para a elaborao de um mapeamento sobre essa

    formao no pas (projeto em desenvolvimento nos ltimos dez anos). O objetivo dessemapeamento fornecer elementos para uma discusso sobre polticas pblicas a seremestruturadas de modo mais prximo e coerente com as distintas realidades de regiescentrais e marginais do pas.

    Para alm da contribuio temtica, fundamentados na ideia de que a histriaoral regulada a cada investigao, espera-se colaborar para com a discusso em tornodas potencialidades e limitaes dessa metodologia qualitativa de pesquisa.

    Referncias

    BUENO, F. I.S.A importncia da histria oral como instrumento de incluso dacultura negra.Disponivel em:http://www.fazendogenero.ufsc.br/8/sts/ST63/Francisca_Izabel _da_Silva_Bueno_63.pdf. Acesso em: 10 de maio de 2012.

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    Zahar, 2001.

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    CURY, F.G. Uma Histria da Formao de Professores de Matemtica e dasInstituies Formadoras do Estado de Tocantins. Disponvel em:http://www.ghoem.com/textos/h/tese_cury.pdf.Acesso em: 13 abril de 2012.

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    Instituto de Geocincias e Cincias Exatas, Universidade Estadual Paulista, Rio Claro,2006. Disponvel em: http://www.ghoem.com/textos/h/dissertacao_luzia_souza.pdf.Acesso em: 15 de abril de 2012.

    SOUZA, L.A.Trilhas na Construcao de Versoes Histricas sobre um Grupo

    Escolar.2011.422f.Tese (Mestrado em Educao Matemtica) -Instituto deGeocincias e Cincias Exatas,Universidade Estadual Paulista, Rio Claro, 2011.Disponvel em:http://www.ghoem.com/textos/h/tese_luzia_souza.pdf.Acesso em: 10de julho de 2012.

    http://www.ghoem.com/textos/h/tese_luzia_souza.pdfhttp://www.ghoem.com/textos/h/tese_luzia_souza.pdf