Extra Pauta Ed. 79

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Formação Entrega do 11.º Prêmio Sangue Novo Páginas 8 e 9 Ação para Cidadania Governo escolhe padrão japonês para a TV digital no país Página 11 e 12 Administração Balanço de Atividades da gestão Profissão: Jornalista Página 5 a 7 Julio Gabardo Jornal do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Paraná Nº 79 - Maio/Junho - 2006 - ISSN 1517-0217 [email protected] http://www.sindijorpr.org.br Impresso Especial 3600137940-DR/PR SIND. DOS JORNALISTAS CORREIOS assume o Sindijor NOVA DIRETORIA A GESTÃO “Saindo da Retranca” assumiu o Sindijor, no dia 13 de junho, comprometida com a dinamização da entidade e disposta a assumir os antigos e novos desafios da categoria. Entre as novidades estão a abertura de novas delegacias regionais no interior do Estado, o que facilitará as atividades do sindicato, além da atribuição de atividades específicas para os diretores administrativos. Outras propostas incluem ainda a organização, ainda que informal, de representações por local de trabalho, a realização de uma ampla campanha de filiação de jornalistas, o levantamento do número de jornalistas inadimplentes e não filiados, o EXTRA PAUTA aprimoramento do cadastro eletrônico dos jornalistas para receber informes do sindicato, o resgate do Instituto Paranaense de Estudos em Jornalismo, a criação de uma campanha estimulando os repórteres fotográficos e cinematográficos a fazer o curso de Jornalismo e a realização de uma campanha de esclarecimento sobre o que caracteriza as atividades irregulares. A nova diretoria do Sindijor ainda vai intensificar a luta pela regulamentação da profissão apoiando o projeto das novas funções jornalísticas, aprovado no Senado e que aguarda sanção do presidente Lula. Páginas 3 e 4 Arnaldo Alves

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Maio - Junho/2006

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Formação

Entrega do11.º PrêmioSangue Novo

Páginas 8 e 9

Ação paraCidadaniaGoverno escolhepadrão japonêspara a TV digital

no paísPágina 11 e 12

AdministraçãoBalanço de

Atividades dagestão Profissão:

JornalistaPágina 5 a 7

Julio

Gab

ardo

Jornal do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do ParanáNº 79 - Maio/Junho - 2006 - ISSN 1517-0217

[email protected]://www.sindijorpr.org.br

ImpressoEspecial

3600137940-DR/PRSIND. DOS

JORNALISTASC O R R E I O S

assume o SindijorNOVA DIRETORIA

AGESTÃO “Saindo da Retranca”assumiu o Sindijor, no dia 13 dejunho, comprometida com a dinamização

da entidade e disposta a assumir os antigos enovos desafios da categoria. Entre as novidadesestão a abertura de novas delegacias regionaisno interior do Estado, o que facilitará asatividades do sindicato, além da atribuição deatividades específicas para os diretoresadministrativos. Outras propostas incluem aindaa organização, ainda que informal, derepresentações por local de trabalho, arealização de uma ampla campanha de filiaçãode jornalistas, o levantamento do número dejornalistas inadimplentes e não filiados, o

EXTRA PAUTA

aprimoramento do cadastro eletrônico dosjornalistas para receber informes do sindicato, oresgate do Instituto Paranaense de Estudos emJornalismo, a criação de uma campanhaestimulando os repórteres fotográficos ecinematográficos a fazer o curso de Jornalismoe a realização de uma campanha deesclarecimento sobre o que caracteriza asatividades irregulares. A nova diretoria do Sindijorainda vai intensificar a luta pela regulamentaçãoda profissão apoiando o projeto das novasfunções jornalísticas, aprovado no Senado e queaguarda sanção do presidente Lula.

Páginas 3 e 4

Arnaldo Alves

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Extra Pauta é órgão de divulgaçãooficial do Sindicato dos Jornalistas

Profissionais do Paraná.Endereço: Rua José Loureiro, 211,Curitiba/Paraná. CEP 80010-140.

Fone/Fax: (041) 3224-9296.E-mail: [email protected]

Jornalista Responsável:Tatiana Duarte de Souza

Reg. prof. 3980/16/16

Redação:Adir Nasser Junior

[email protected]

Colaboraram nesta edição:Emerson Castro, Vanessa Ratton,

Mário Messagi Júnior, PatriciaSmaniotto, AJAP

Fotografias:Arnaldo Alves, Julio Gabardo, DaviMacedo, Antônio Cruz, Divulgação

STF, Divulgação Literal Link, HedesonSilva e Anderson Tozato

Ilustrações:Simon Taylor

Edição Gráfica:Simon Taylor

Tiragem:4.000 exemplares

As matérias deste jornal podemser reproduzidas, desde que citada

a fonte. Não são de responsabilidadedeste jornal os artigos de opinião

e as opiniões emitidas ementrevistas, por não representarem,

necessariamente, a opiniãode sua diretoria.

EXPEDIENTE

editorial

SINDIJOR: nova diretoria, novas e antigas lutasSindijor está com nova direto-ria. A gestão “Saindo da Re-tranca”, eleita em abril e em-

possada dia 13 de junho, traz novasações e idéias para o Sindijor. A presi-dente Aniela Almeida vem com a expe-riência como diretora na gestão anteriore, juntamente com o corpo de direto-res, traz novos conceitos para a gestãoda nossa entidade. As fotos da posse eo conjunto de propostas da nova direto-ria podem ser encontradas nas páginas3 e 4. Por outro lado, a gestão “Profis-são: Jornalista” faz sua prestação decontas com a categoria, relatando suasatividades nos três anos à frente do Sin-dijor, nas páginas 5, 6 e 7.

Nesta edição, estão ainda as fotosdo 11.º Prêmio Sangue Novo. O Extra

Pauta não poderia se furtar de comen-tar a decisão do governo federal que, àmargem das demandas da sociedade,adotou o padrão japonês para a TV di-gital brasileira. Esta vitória dos patrõesda mídia eletrônica não abala a deter-minação dos grupos organizados da so-ciedade, como a Frente Nacional porum Sistema Democrático de Rádio eTV Digital, que vão prosseguir lutandopara que a sociedade seja ouvida dian-te das inovações na mídia.

Neste período, obtivemos uma gran-de conquista: a aprovação pelo Senadoda nova regulamentação da profissão,redefinindo as tarefas privativas do jor-nalista. É uma antiga demanda, que dáproteção legal às atividades desempe-nhadas há muito por jornalistas, especi-

almente a de assessor de imprensa.Aprovado, o projeto aguarda sanção pre-sidencial. Neste período, a grande im-prensa, como já fez na criação do con-selho da classe, tenta sabotar o proces-so, exigindo de Lula o veto. Os pretex-tos são de restrição à liberdade de ex-pressão e de “golpe”, pois, segundo eles,o projeto não teria sido abertamente dis-cutido. Como pode o projeto, que seguiutodos os trâmites normais e tenha sidodivulgado pela Fenaj à categoria, serclassificado como conspiração? Estra-nha a postura destes órgãos de informa-ção, que se dizem desinformados.

Na verdade, seria estranha a postu-ra, caso não conhecêssemos os interes-ses dos patrões, que podem ser resu-midos em uma palavra: desregulamen-

tação. É tudo o que o Sindijor, Fenaj edemais sindicatos de jornalistas lutampara evitar, quando a decisão sobre aobrigatoriedade vai ao Supremo Tribu-nal Federal. Natural em ações destetipo, a ida ao STF não muda nada comrelação aos precários, que tiveram seusregistros suspensos – muito embora al-guns tenham conseguido uma liminarpara reaver a inscrição profissional.Porém, o julgamento pelo Supremo seráo momento decisivo desta luta, que porádefinitivamente um ponto final nestequestionamento. Mais uma vez a cate-goria precisa estar unida e atenta paraque nossas conquistas sejam mantidas.E a gestão Saindo da Retranca se com-promete em não medir esforços paraque esta mobilização aconteça.

Vanessa Ratton *

MAIS UMA VEZ, vem à tonaa discussão da obrigatorie-

dade ou não do diploma de Jornalis-mo. Como professora universitária, sinto-me na obrigação de tecer algumas consi-derações, pois em geral, os veículos de co-municação, por força de seus proprietári-os, noticiam com ênfase todos os pontosnegativos da exigência do diploma e dacriação de um Conselho de classe. Nin-guém discute o poder que a mídia tem. Épúblico e notório. O mínimo que podemosfazer para que formemos profissionaiscompetentes é fazer com que tenham umagraduação de qualidade, na qual sejam fo-mentadas a massa crítica e uma sólida for-mação humanística, preparando os profis-sionais para a grande responsabilidade queterão. Uma vez publicada uma reporta-gem na imprensa, seu efeito é algoz.Mesmo que se desmintam posteriormen-te, quem garante que os mesmos leitoresterão acesso às mudanças dos fatos?

A defesa do diploma não é por corpo-rativismo, mas uma tentativa de evitarmosos absurdos que ocorrem, principalmentefora dos grandes centros, onde pessoassem a menor noção do que realmente éJornalismo abrem um jornal e vendem es-

Formação para Jornalismo, SIM!paço para publicações de mentiras que,de tão repetidas, viram verdades. Acu-sam-se pessoas indevidamente, fazemapologias ao preconceito de sexo e raçae falam da vida alheia com total descaso,fugindo da notícia de interesse comum,descambando num total uso indevido dosmeios de comunicação, patrocinadosmuitas vezes por políticos, que, por trás,financiam esses veículos marrons.

Todos sabem que esses problemasexistem e levá-los à Justiça Comum nãotem resolvido, uma vez que ainda não vium processo desses que não demorasseem média uns 10 anos para que a vítimadas calúnias e difamações recebesse suacompensação, haja vista tantos recursosque vão se somando aos passos lentosda Justiça brasileira. Para regular e fis-calizar o exercício da profissão serianecessário o Conselho de Jornalismo.

Não tenho nada contra um economistafazer um artigo assinado ou ser colabora-dor e comentar sobre a economia do país,no rádio ou na TV. Mas, ele não vai cobriruma rebelião num presídio ou entrevistarpopulares na rua, certo? Portanto, não éjornalista e sim comentarista ou colabora-dor, seja remunerado ou não. Mas tenhotudo contra uma pessoa acreditar que Jor-nalismo pode ser feito com apenas o pri-

meiro ou segundo grau. Sem estudo dasteorias de comunicação, técnicas de en-trevista, redação jornalística, além de filo-sofia, sociologia, antropologia, história, ci-ências políticas etc. Para tentar corrigir issoseria necessária a obrigatoriedade da for-mação. Digo tentar, porque ética e cará-ter nascem com o indivíduo, mas podemser moldados por uma boa formação.

Desculpem minhas palavras simples,meu desabafo como professora de Jor-nalismo. Na Baixada Santista, tenho co-lecionado casos absurdos de pequenosveículos que denigrem a imagem da mí-dia e realmente gostaria de poder denun-ciar como fazem os advogados, os médi-cos, os dentistas... Mas, parece que,quando falamos em Jornalismo, só enxer-gamos a realidade dos grandes centros eesquecemos todo o imenso interior dessepaís, que encontrará uma brecha muitogrande para cometer abusos que demo-rariam décadas para serem corrigidos. Seé que erros como o da Escola Base po-derão, um dia, ser realmente reparadospara as famílias atingidas. E, olha, queforam cometidos pela grande imprensa.

* Vanessa Ratton é jornalista,mestre em Comunicação e

Semiótica pela PUC-SP eprofessora universitária.

O

OPINIÃO

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NOVA DIRETORIA DO SINDIJOR> > > > > Aniela Almeida – diretora-presidente> > > > > Osni Gomes – diretor executivo> > > > > Marco Assef – diretor financeiro> > > > > Márcio Rodrigues – diretor de DefesaCorporativa> > > > > Thirsá Tirapelle – diretora de Fiscali-zação do Exercício Profissional> > > > > Valdir Cruz – diretor de Formação> > > > > Cláudia Gabardo – diretora de Saúdee Previdência> > > > > Pedro Serápio – diretor de Imagem> > > > > Maigue Gueths – diretora de Açãopara a Cidadania> > > > > Zeca Correia Leite – diretor deCultura> > > > > Josiliano Mello – diretor administra-tivo> > > > > José Rocher – diretor administrativo> > > > > Mário Messagi Jr. – diretor adminis-trativo> > > > > Thea Tavares – diretora administrativa> > > > > Tatiana Duarte – diretora administra-tiva

DELEGACIAS REGIONAISFoz do Iguaçu:> > > > > Alexandre Palmar – vice-presidenteregional> > > > > Douglas Furiatti – diretor de DefesaCorporativa> > > > > Patrícia Iunovich – diretora deFormação> > > > > Áurea Cunha – diretora de Cultura

Cascavel:> > > > > Fábio Conterno – vice-presidenteregional

Ponta Grossa:> > > > > Claudia Oliveira – vice-presidenteregional

CONSELHO FISCAL> > > > > Daniela Neves> > > > > Edson Fonseca> > > > > Silvio Rauth Filho> > > > > Suplentes: João Alceu Ribeiro eWagner de Alcântara Aragão

INOVAÇÕESA nova diretoria do Sindijor assume compropostas para todas as áreas de atuaçãoda entidade. Confira:

Aniela Almeida assume sindicato com postura de continuidade e renovação

Nova diretoria do Sindijor toma posseSAINDO DA RETRANCA

A NOVA DIRETORIA do Sindijor tomou posse no dia 13 de ju-nho, em cerimônia na sede da entidade. Ao assumir o posto, a

presidente Aniela Almeida ressaltou a importância de ter participado dagestão anterior como diretora administrativa e de Formação e anuncioualgumas das prioridades da nova gestão, como a atribuição de atividadesespecíficas para os diretores administrativos e a interiorização do sindica-to, por meio da abertura de novas delegacias regionais. Ao deixar o posto, oex-presidente Ricardo Medeiros destacou que seu período à frente do sindi-cato foi marcado por negociações coletivas árduas, mas que, ao final, resul-taram na manutenção da renda real dos jornalistas. Medeiros ainda desta-cou avanços como as melhorias na estrutura física e nas finanças do sindi-cato e a divulgação das ações da entidade. Houve na cerimônia um brevepronunciamento do delegado regional do Trabalho no Paraná, Geraldo Se-rathiuk, que destacou o papel da imprensa para a denúncia e superaçãodos problemas sociais. A cerimônia foi seguida de coquetel com novos eantigos diretores e associados. Fotos: Arnaldo Alves

ASSESSORIA DE IMPRENSA* * * * * Intensificar a luta pela regulamentação daprofissão apoiando o projeto aprovado noCongresso Nacional.* * * * * Ampliar a troca de informações com o Nú-cleo de Assessoria de Imprensa e com osassessores para que, juntas, as entidadespossam atender as demandas da categoria.* * * * * Estimular a realização de encontros comos assessores nos seus próprios locais detrabalho.

COMUNICAÇÃOA diretoria entende que o Sindijor precisaaprimorar seu canal de diálogo e de intera-ção com a categoria e com a sociedade. Aintenção é executar esta ação da forma maisdemocrática e eficiente possível.Propostas:* * * * * Aprimorar o cadastro on-line de jornalis-tas do site do Sindijor, para que os interes-sados possam receber o Extra Pauta e osboletins eletrônicos;* * * * * Manter e aprimorar as edições do ExtraPauta;* * * * * Desenvolver esforços para implementar umboletim mural e um programa semanal de rádio;* * * * * Ampliar o espaço do Sindijor na TV Co-munitária;* * * * * Redirecionar o trabalho da Assessoria deImprensa do Sindijor, oferecendo à socieda-de maior número de informações sobre asações do sindicato.

DEFESA CORPORATIVAAlém de planejar e desenvolver a campanhasalarial, o diretor da área deve garantir queos direitos trabalhistas dos jornalistas se-jam respeitados.Propostas:* * * * * Organizar, ainda que informalmente, re-presentações por local de trabalho, para me-lhorar o acompanhamento nos locais de tra-balho do respeito aos direitos trabalhistas;* * * * * Lutar contra a precarização das relaçõesde trabalho;* * * * * Desenvolver uma campanha estimulandoa categoria a denunciar situações de des-respeito aos direitos trabalhistas, inclusivepor meio da Ouvidoria do Sindijor.

DIRETORIA EXECUTIVAA diretoria pretende reforçar dois princípiosbásicos que norteiam suas ações. O primeiro

ADEMIR RODRIGUES EM FREE-LANCE NA EUROPAAdemir Rodrigues (e não Ademir Gobbi, como noticiamos no EP78), da Gazeta doParaná, partiu para a Europa para atuar como free-lancer.

ÉRIKA BUSANI GANHA PRÊMIOA jornalista Érika Busani, do Viver Bem da Gazeta do Povo, ganhou o PrêmioWyeth Consumer Healthcare de Jornalismo, para matérias sobre Osteoporose euso de suplementos minerais.

Aniela Almeida –diretora-presidente

Osni Gomes –diretorexecutivo

Marco Assef –diretorfinanceiro

Márcio Rodrigues –diretor deDefesa Corporativa

Aniela Almeida discurssa durante a posse na sede do Sindijor

Ricardo Medeiros faz balanço dos três anos da gestão Profissão: Jornalista

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deles é a eficiência na gestão do Sindijor, já queà pasta cabe o papel – entre outros – de acom-panhar o presidente na administração do patri-mônio e dos recursos humanos do sindicato.Propostas:* * * * * Desenvolver uma ampla campanha de fili-ação de jornalistas direcionada tanto ao In-terior do Estado como à capital;* * * * * Depois da implantação do Plano de Car-gos e Salários, buscar outros mecanismosde valorização dos funcionários do Sindijor.* * * * * Criação de um espaço de recadastramen-to dos jornalistas no site do Sindijor;* * * * * Criar alternativas para solucionar a ques-tão do comodato da sede do Sindijor.

FINANÇASAs principais diretrizes da diretoria serão o equi-líbrio financeiro do Sindijor, a ampliação das suasreceitas e a adoção de ações de cobrança dasmensalidades dos filiados mais eficazes.Propostas:* * * * * Fazer um levantamento do número de jor-nalistas inadimplentes, de jornalistas não fi-liados (recém-formados e originários de ou-tros Estados) e de veículos do Estado;* * * * * Com o banco de dados atualizado, colocar emfuncionamento um sistema de avisos automáti-cos, por e-mail, de vencimento de anuidade, dé-bitos e vencimento da carteira de jornalista;* * * * * Criar formas fáceis para que o filiado pos-sa fazer o pagamento das mensalidades;* * * * * Desenvolver uma campanha destinada aconscientizar os jornalistas quanto à impor-tância de a categoria contribuir financeira-mente com o Sindijor.

FORMAÇÃO* * * * * Resgatar o IPE (Instituto Paranaense deEstudos em Jornalismo);* * * * * Intensificar a aproximação com os profes-sores de Jornalismo e de Comunicação.* * * * * Ampliar a participação do Sindijor em even-tos de formação – congressos, seminários, etc.* * * * * Atuar de forma mais intensa na aproximaçãodos jornalistas recém formados com o Sindijor.* * * * * Redefinir as funções da Diretoria de For-mação, atribuindo-lhe os papéis de acompa-nhar a formação e capacitação dos profissi-onais e de conceder o estágio, transferindoà Diretoria de Fiscalização as funções de fa-zer o acompanhamento de estágios.

IMAGEM* * * * * Intensificar a aproximação com os repór-teres fotográficos e cinematográficos, esti-mulando sua filiação ao Sindijor;* * * * * Acompanhar mais de perto os problemasde saúde destes profissionais;* * * * * Fiscalizar a existência de desvios de fun-ções – repórteres cinematográficos atuan-do como cinegrafistas, por exemplo;* * * * * Ampliar a parceria com a Arfoc, inclusivena realização de eventos de cunho social(torneios de futebol, por exemplo);* * * * * Criar uma campanha estimulando os re-pórteres fotográficos e cinematográficos afazerem o curso de jornalismo.

INTERIORA diretoria entende que, mesmo intrinseca-mente ligadas ao Sindijor, as seções regio-nais do sindicato devem ter autonomia paradesenvolver ações próprias, adequadas àrealidade de cada região do Estado.Propostas:* * * * * A direção estadual do Sindicato deve ofe-recer parcerias e, sobretudo ações que esti-mulem e articulem a subseção regional.;* * * * * Manter um calendário de visitas perma-nentes ao interior do Estado;* * * * * Integrar os direitos vice-regionais nas me-sas de negociações na Campanha Salarial;* * * * * Organizar reuniões por área e atuação dosprofissionais, com o diretor estadual e osdiretores regionais;* * * * * Oferecer, às regionais, atividade de for-mação e de cultura;* * * * * Criar regionais em outras cidades do Estado,conforme mapeamento já realizado pelo Sindijor,o que possibilita o fortalecimento da categoria.

SAÚDE* * * * * Dinamizar o trabalho de conscientização dosjornalistas sobre seus problemas de saúde. Istoseria possível, por exemplo, por meio da realiza-ção de oficinas nos locais de trabalho;* * * * * Definir um calendário para a realização des-tes eventos.* * * * * Cobrar da Delegacia Regional do Traba-lho um acompanhamento mais rigoroso dasComissões Internas de Prevenções de Aci-dentes (Cipas);* * * * * Levantar os nomes das pessoas que maissofrem problemas de saúde nas redações einiciar nossa mobilização por meio delas.* * * * * Produzir cartilhas educativas contendo di-cas para os jornalistas evitarem as Dorts (Do-enças Ocupacionais Relacionadas ao Traba-lho) e a LER (Lesão por Esforço Repetitivo).* * * * * Buscar a formação de parcerias com osgovernos municipais e estaduais para a reali-zação de eventos do interesse da categoria.

FISCALIZAÇÃOA ação da diretoria se dará em duas dire-ções: a primeira, estimulando a realização dedenúncias pela categoria; a segunda, enca-minhando e acompanhando as denúncias.Propostas:* * * * * Realizar campanha de esclarecimento, emtodo o Estado, explicando quais são e o quecaracteriza as atividades irregulares;* * * * * Intensificar o trabalho de cassação de to-dos os registros precários de jornalistas;* * * * * Fiscalizar os estágios e os jornais-labora-tórios das universidades nos quais haja in-dícios de desvio destas atividades;* * * * * Criar uma Ouvidoria, que receberia denún-cias anônimas, informações e queixas sobreoutras áreas de atuação do Sindijor;* * * * * Manter a política de não apoiar a conces-são de novos provisionamentos;* * * * * Realizar campanha, direcionada aos pro-fissionais de imagem, estimulando-os a ob-ter registro de repórter fotográfico e cine-matográfico.

JORNAL DO POVO cOMPLETA UM ANO E LANÇA sITEO Jornal do Povo, de Mandirituba, editado por Ediney Giordani, completou seuprimeiro ano no inicio do mês de abril, com o lançamento do sitewww.jornaldopovoparana.com.br.

LAUFER RETORNA À GAZETA DO POVOO jornalista Felipe Laufer, após passar uma temporada na Áustria, voltou àredação da Gazeta do Povo.

Thirsá Tirapelle –dir. Fiscalização doExer. Profissional

Valdir Cruz –diretor deFormação

Cláudia Gabardo –diretora de Saúde ePrevidência

Pedro Serápio –diretor deImagem

Maigue Gueths –diretora de Açãopara a Cidadania

Zeca Correia Leite –diretor deCultura

Josiliano Mello –diretoradministrativo

José Rocher –diretoradministrativo

Mário Messagi Jr. –diretoradministrativo

Thea Tavares –diretoraadministrativa

Tatiana Duarte –diretoraadministrativa

Fotos: Arnaldo Alves

Daniela Neves -ConselhoFiscal

Silvio Rauth Filho -ConselhoFiscal

Edson Fonseca -ConselhoFiscal

Wagner deAlcântara Aragão -Conselho Fiscal

Geraldo Serathiuk, em discurso, destaca o papel social do jornalista

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Profissão Jornalista:

Entregado 9.ºPrêmioSangueNovo noJornalismoParanaense

> Atividades de mobilização, fiscalização e defesa cor-porativa

> Num período de inflação elevada, a nova gestão con-segue o zeramento das perdas para a categoria na negocia-ção da convenção coletiva de trabalho (17,51%).

> Iniciada a discussão para a criação da função de jorna-lista no quadro de funcionários do governo do Estado.

> Engajamento na campanha de criação do ConselhoFederal de Jornalismo. O presidente do Sindijor, RicardoMedeiros, participou de audiência com o vice-presidenteJosé Alencar (junho de 2003) e com o presidente Lula no Diado Jornalista de 2004 (7 de abril).

> Criação da Diretoria Especial de Assuntos de Assesso-ria de Imprensa e do embrião do Núcleo Paranaense de As-sessoria de Imprensa. Esta nova diretoria especial conse-guiu a Criação da categoria Assessoria de Imprensa no Prê-mio Sangue Novo, a criação de um piso de referência paratrabalhos locais de assessoria (equivalente ao piso salarialda categoria) e a recomendação de que os jornalistas “assi-nassem” os releases com nome e número de registro profis-sional (ao longo de 2003 e 2004).

> Levantamento patrimonial do Sindijor (2003 e 2004).> Realização do workshop Técnicas e cuidados para o

corpo – Módulo Básico - Em casa, no trabalho e no lazer,para profissionais e estudantes de Jornalismo (agosto de2003) e a Oficina de Caligrafia do Corpo Voltada ao Trabalho,na Gazeta do Povo e na TV Paranaense (novembro de 2003).

> Criação da pré-sindicalização, condição pela qual osestudantes de Jornalismo começam a participar da vida dosindicato e das discussões da classe (abril de 2004).

> Criação da secretaria estudantil, para tornar mais pró-ximas as reivindicações dos estudantes de Jornalismo aosindicato (maio de 2004).

> Criação da Frente Parlamentar da Comunicação, umagrupamento de legisladores paranaenses das diversasesferas dispostos a lutar pelas causas dos jornalistas (se-tembro e outubro de 2003)

> Em conformidade com o estatuto, os diretores admi-nistrativos passaram a auxiliar no andamento das ativida-des específicas (junho de 2003).

> O site do Sindijor (www.sindijorpr.org.br) passou poruma completa reformulação, com melhor organização, ca-dastro de empregos, seções de legislação e documentação emais conteúdo e galeria de imagens (junho de 2003).

> O Boletim Extra Pauta passa a ser diário (posteriormen-te teria edições três vezes por semana) para informar a cate-goria acerca das ações do sindicato e temas de interesse daclasse (agosto de 2003).

> A diretoria de Fiscalização realizou 42 notificações con-tra empresas jornalísticas, das quais 10 foram encaminha-das para o Ministério do Trabalho. Os casos variavam entreinexistência de jornalista responsável, não-pagamento desalário, contratação de não-formados, entre outros.

> Na área de fiscalização do exercício profissional, o Sin-dijor inovou com a eleição em separado do Conselho deÉtica, com autonomia para receber e dar encaminhamento adenúncias de má conduta dos profissionais.

> Criado o bate-papo entre estudantes de Jornalismo ejornalistas profissionais com os temas Jornalismo Cultural,Jornalismo Político, Assessoria de imprensa (2004-2005).

> O diretor Aurélio Munhoz participou de encontros daFenaj e de outros movimentos ligados direta ou indireta-mente à causa dos jornalistas.

> Participação no Congresso de Jornalismo Ambientalno Encontro Internacional de Jornalismo Ambiental da Ama-zônia (agosto de 2003).

> A Diretoria Executiva realizou diversas atividades, comoa pintura interna comum do prédio, do auditório e da sala

principal, reparo no telhado, com a troca de telhas, contra-tos com as demais entidades da Casa do Jornalista para aocupação de espaços, a substituição das cadeiras e compu-tadores para a entidade (2003 e 2004).

> Início de um levantamento histórico de fotos de ou-tras gestões, bem como a catalogação das fotos de todoo acervo do Sindijor.

> Implantação do cartão-ponto para os funcionários e aterceirização dos serviços de limpeza.

Prêmios e eventospróprios realizados

> Realização do Churrasco do Dia do Jornalista, nasede da Associação dos Cronistas Esportivos (Acep)(abril de 2004).

> Dada continuidade ao Prêmio Sangue Novo, que, emsua nona edição, ganhou uma nova categoria, Assesso-ria de Imprensa, e o sorteio de um computador entre osprimeiros colocados.

Eventos apoiados> Divulgação dos eventos e prêmios de Jornalismo: I

Prêmio CCVB de Imprensa, Prêmio Ocepar de Jornalismo.

BALANÇO DE ATIVIDADESHá três anos, a começava o mandato da gestão Profissão: Jornalista à frente do Sindijor.

Conheça ou reveja agora o resumo das atividades empreendidas neste período

PRIMEIRO ANOHedeson Silva

NOVA EMPRESA DE COMUNICAÇÃO EM CURITIBAOs jornalistas Adriano Rattmann e Izabel Todeschini criaram a ACE – Assessoria& Comunicação para atuar principalmente no segmento esportivo. A empresapresta serviço de assessoria a atletas, entidades e eventos.

LILIANE JOHNSON SAI DA TV IGUAÇUA jornalista Liliane Moreno Johnson deixou a TV Iguaçu e agora passa a atuarcomo free-lancer.

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Atividades de mobilização,fiscalização e defesacorporativa

> O Sindijor intensificou a campanha de fiscalização con-tra pessoas sem registro profissional e de estagiários atuan-do em atividades privativas de jornalista. A categoria tam-bém passou a ser informada por meio do Boletim Extra Pautados resultados do encaminhamento das denúncias recebi-das (se notificação, pedido de fiscalização do Ministério doTrabalho etc.), bem como dos relatórios de vistorias recebi-dos da Delegacia Regional do Trabalho e do Ministério Pú-blico do Trabalho e das respostas das empresas às notifica-ções, como também das ações do Sindijor em caso de omis-são frente à notificação.

> Sindicato passou a oferecer gratuitamente a carteira dedo Clube de Descontos da All Sul para filiados em dia com osindicato (abril de 2005).

> O Sindijor, através do diretor de Defesa Corporativa,Aurélio Munhoz, participou da 7º Conferência Estadual deSaúde com o tema “Saúde do cidadão – pacto de gestão,responsabilidade dos três níveis de governo, controle soci-al” (dezembro de 2004).

> Organização local das eleições para a diretoria da Fenaj(julho de 2004), com um debate prévio entre as duas chapasconcorrentes (Chapa 1 e uma Outra Fenaj é Possível) emCuritiba (junho de 2004).

> Parceria com o Banco do Brasil cria uma linha de crédi-to (Proger Urbano Pessoa Física), para a aquisição de com-putadores, móveis, câmeras e outros materiais de trabalhopara jornalistas autônomos sindicalizados (maio de 2004).

> Sindijor repudia agressão física do governador Rober-to Requião ao jornalista Fábio Silveira, em Centenário doSul, e se solidariza com jornalistas agredidos enquanto re-gistravam protesto de ambientalistas do Greenpeace, numhipermercado da rede Carrefour, em Curitiba (abril de 2004).

> Realização de pintura na sala principal do Sindijor (ju-nho de 2004).

> Sindijor move ações por descumprimento de Conven-ção Coletiva de Trabalho contra as empresas do grupo Fo-lha de Londrina, a CNT e a Rádio e Televisão Tarobá Ltda.

> Participação no XXXI Congresso Nacional dos Jorna-listas, em João Pessoa (PB), em agosto de 2004.

> Pesquisa com jornalistas do interior do Estado para,com base nas áreas de concentração, mapear e redefinir adistribuição de regionais do sindicato (agosto de 2004).

> Fechamento de parcerias com as Faculdades Curitiba,que permitem descontos para filiados ao sindicato nos cur-sos de pós-graduação da instituição (julho de 2004).

> Lançamento do Jornalismo (in)Formação, um jornal-mural para estudantes de Jornalismo (agosto de 2004)

> Sindicato move ação contra o INSS pedindo mudançana contribuição previdenciária do salário de dezembro (queera feita separadamente do 13º salário), para que não hou-vesse dupla incidência (setembro de 2004).

> Com a campanha “Jornalista Merece Respeito”, o Sin-dijor conclui os trabalhos de renovação da Convenção Co-letiva de Trabalho com reajuste de 5,95% para a categoria(dezembro de 2004).

> Em audiência em ação contra A Gazeta do Iguaçu pornão cumprimento de convenção, é feito acordo para paga-

mento de Participação nos Lucros e Resultados aos jorna-listas (novembro de 2004).

> Convênio firmado com a BrasilTelecom oferece aos jor-nalistas sindicalizados descontos nos planos de acesso àinternet e em celulares (outubro de 2004).

> Inicia-se cadastro de jornalistas portadores de defici-ência (novembro de 2004).

> Sindijor acompanha o fechamento do curso de Jorna-lismo da Faculdade Campo Real (janeiro de 2005).

> Sindijor acompanha o teste seletivo realizado pela RTVEvia Funpar para cargos jornalísticos e recebe reclamações edenúncias de colegas inscritos na seleção (janeiro e feverei-ro de 2005).

> Participação na reunião do Conselho de Representan-tes da Fenaj para aprovação de prestação de contas de 2004,novo regimento para eleições na entidade e definição deestratégias de ação para o ano (março de 2005)

> Em ação proposta pelo Sindijor, a Justiça do Trabalhocondenou a TV Tarobá a pagar aos jornalistas os reajustesdas convenções coletivas 2002-2003 e 2003-2004 e as dife-renças salariais devidas (março de 2005)

> Presidente do Sindijor, Ricardo Medeiros, faz visitas aprofissionais, estudantes e às delegacias de Cascavel, PatoBranco e Foz do Iguaçu (abril de 2005).

Prêmios e eventospróprios realizados

> Realização do Torneio de Futebol do Sindijor, na Acep,em Curitiba (agosto de 2004).

> Realização do Baile dos Jornalistas, na Sociedade Ucra-niana, em Curitiba, para comemorar o aniversário do Sindijor(outubro de 2004).

> Lançamento do 10º Prêmio Sangue Novo (outubro de 2004).

> Palestra na UTP do deputado federal paulista OrlandoFantazzini, coordenador da campanha “Quem Financia aBaixaria é contra a Cidadania”, para melhoria da qualidadeda programação na TV brasileira. (novembro de 2004)

> Palestra “Criatividade na Comunicação”, com o especi-alista em marketing Elói Zanetti (abril de 2005).

> Organização, juntamente com o Conselho Regionalde Economia, da Palestra Economia para Jornalistas, naAssociação Comercial do Paraná, em Curitiba (novembrode 2004).

> Palestra organizada pelo Núcleo Paranaense de Asses-soria de Imprensa com o jornalista Manuel Carlos Chaparro,que falou sobre “Assessorias X Redações: Conflitos e Acor-dos nos Percursos da Notícia” (outubro de 2004)

> Realização do Churrasco do Dia do Jornalista, no Clu-be da Bosch, em Curitiba (abril de 2005).

Eventos apoiados> Segundo Congresso Nacional de Jornalistas de Ima-

gem, realizado pela Arfoc-BR, em Curitiba (junho de 2004)> I Seminário para Jornalistas - O Ministério Público, esse

(des)conhecido, iniciativa do Ministério Público do Paraná,realizada em Curitiba (junho de 2004) e da palestra Criança eAdolescente: MP e Imprensa na Defesa dos Direitos da In-fância (outubro de 2004).

> Divulgação dos eventos e prêmios de jornalismo:Concurso IEL Paraná de Monografia, Prêmio New Ho-lland de Fotojornalismo, Prêmio Ocepar de Jornalismo,Prêmio Unimed de Jornalismo, Repórter Amigo do Peito(Secretaria de Estado da Saúde), Prêmio CNH de Jorna-lismo Econômico, Prêmio Jornalismo Solidário (Secre-taria de Estado da Justiça), 2° Concurso Tim Lopes deInvestigação Jornalística.

Baile dosJornalistas,na SociedadeUcraniana,em agostode 2004

SEGUNDO ANOJoseane Daher

EDSON FONSECA SAI DA GAZETA DO POVOEdson Fonseca saiu da Gazeta do Povo, onde atuava como editor de Política. Emseu lugar ficou Audrey Possebom.

RENATA SGUISSARDI VOLTA A CURITIBAA jornalista Renata Sguissardi está de volta a Curitiba. Após passar um períodoassessorando a BrasilTelecom, no Rio Grande do Sul, ela retorna ao Paraná paraatuar no marketing do Grupo RPC.

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E X T R A P A U T A - M A I O / J U N H O - 2 0 0 6 - 7

Atividades de mobilização,fiscalização e defesacorporativa

> O sindicato se engaja nos atos de manifestação do DiaNacional em Defesa da Formação e Regulamentação Profis-sional do Jornalista. O presidente do Sindijor, Ricardo Me-deiros, faz pronunciamento na Câmara Municipal de Curiti-ba, de onde saiu uma moção formal de apoio. Outras inicia-tivas aconteceram simultaneamente em Cascavel, Pato Bran-co e Ponta Grossa (21 de junho de 2005).

> Participação no Seminário Nacional “A Reforma Uni-versitária e suas Implicações no Ensino de Jornalismo” e doSeminário Nacional de Avaliação dos Projetos de EstágioAcadêmico. (21-23 de agosto de 2005)

> Participação no XV Encontro Nacional de Jornalistasem Assessoria de Comunicação (Enjac) para debater os te-mas de relevância para os jornalistas de assessoria de im-prensa, condição hoje de quase 60% dos profissionais. (Riode Janeiro, setembro de 2005)

> Participação na mobilização nacional em prol da re-forma de decisão da Justiça Federal que retirava a exigên-cia de diploma superior específico para o exercício da pro-fissão. Julgamento do Tribunal Regional Federal da Ter-ceira Região em 26 de outubro de 2006 reformou a deci-são. (setembro e agosto de 2005)

> Acompanhamento dos casos dos jornalistas demitidosdo jornal Correio Metropolitano (ao longo de 2005).

> Verificação das condições de trabalho dos jornalistasnas principais redações de veículos e grandes assessoriasde Curitiba (outubro de 2005).

> O Núcleo Paranaense de Assessoria de Imprensa, doSindijor, iniciou um processo de recadastramento de seusparticipantes, para traçar um perfil (dezembro de 2005).

> Ação judicial que pede o retorno da gratificação deaniversário aos jornalistas da Editora Gazeta do Povo, movi-da pelo Sindijor, foi considerada procedente pelo TribunalRegional do Trabalho (dezembro de 2005).

> Visita de diretores do Sindijor a cidades do interior,para contato e aproximação com a base: Paranaguá, Toledo,União da Vitória, Paranavaí, Umuarama, Campo Mourão,Santo Antônio da Platina (novembro e dezembro de 2006).

> Sindijor aprova a criação de novas regionais (Parana-guá, Toledo, União da Vitória, Paranavaí, Umuarama, CampoMourão, Santo Antônio da Platina), que se somariam às jáexistentes em Ponta Grossa, Foz do Iguaçu, Cascavel, Gua-rapuava e Pato Branco (em novembro de 2005). A implanta-ção fica condicionada à eleição de uma diretoria regional.

> Participação na discussão de um projeto de lei estadu-al criando critérios mínimos para estágio acadêmico de for-ma geral, não somente para Jornalismo, que tem uma situa-ção peculiar quanto ao estágio (setembro de 2005).

> Acompanhamento do teste seletivo realizado pelaFunpar para preenchimento de cargos na RTVE (ao lon-go de 2005).

> Dezenas de notificações a empresas e denúnciasao Ministério do Trabalho e Emprego por irregularida-des trabalhistas e falta de jornalista profissional res-pondendo por publicações.

> Campanha pela Convenção Coletiva de Trabalho, quefoi a dissídio e concluída em dezembro de 2005 com acordo,

estabelecendo reajuste de 4,99%, além de pagamento de di-ferença devida desde a data-base (outubro de 2005).

> Manifestações de repúdio à atitude do governador Ro-berto Requião que por reiteradas vezes agrediu verbalmen-te jornalistas.

> Mobilização dos jornalistas para que pressionassemos senadores na aprovação do projeto de lei da Câmara 79/2004 que amplia o rol de atividades privativas de jornalista(desde abril de 2006 e ainda em curso).

Prêmios e eventospróprios realizados

> I Encontro de Jornalismo Investigativo: Memória e Pers-pectivas (12 e 13 de maio de 2005, em Cascavel).

> Mostra Cinema e Jornalismo, na Cinemateca de Curiti-ba, com debate na abertura do evento e apresentação defilmes com temática relacionada ao Jornalismo com entradalivre em algumas sessões (15 a 21 de agosto, em Curitiba).

> Entrega do 10º Prêmio Sangue Novo no JornalismoParanaense. Trata-se de uma premiação aos trabalhos aca-dêmicos feitos ao longo do ano anterior por estudantes deJornalismo do Estado. Trata-se de uma iniciativa pioneirado Sindijor, que reconhece a produção dos estudantes deJornalismo em 17 categorias. Na 10.ª edição pela primeiravez foi incluída a categoria Responsabilidade Social. As fa-culdades que mais premiações obtiveram ao longo dos anosforam premiadas. (10 de junho de 2005, em Curitiba)

> Entrega do 11.º Prêmio Sangue Novo no JornalismoParanaense (Curitiba, 19 de maio de 2006).

> Realização do 1.º Prêmio Sangue Bom no JornalismoParanaense. Trata-se do primeiro prêmio não-temático parajornalistas do Estado do Paraná. A entrega foi dia 19 de

dezembro, reunindo jornalistas e público em geral.> Realização do V Congresso Paranaense dos Jorna-

listas (7 a 9 de abril de 2006, no UnicenP, em Curitiba).Maior evento da categoria no Estado, serviu para definiras grandes diretrizes da categoria, bem como colocar osjornalistas a par dos grandes temas em debate na profis-são. Houve mesas temáticas sobre Jornalismo Indepen-dente, Novas Tecnologias, Jornalismo de Imagem, Regu-lamentação Profissional e Jornalismo Investigativo. Noevento, foi aberta a exposição itinerante Mostra de Ima-gens dos Jornalistas Paranaenses, que está percorrendooutras cidades do Estado, aberta ao público em geral. Foipromovido ainda a oficina Saúde, Jornalista!, que apre-sentou informações sobre cuidados com a postura emcasa e no trabalho, bem como técnicas e exercícios práti-cos para compensar esforços repetitivos, combate à Dorte manutenção de boa postura.

> Organização do debate Rumos da TV Digital, com ou-tras entidades para debater formas de a sociedade ter umaparticipação mais efetiva na discussão dos sistemas brasi-leiros de TV e rádio digitais (31 de maio de 2006).

Eventos apoiados> Seminário Trinacional de Jornalistas na Luta contra a

Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes (junho de2005, em Foz do Iguaçu, promoção da Ciranda).

> I Encontro do Fórum de Professores de Jornalismo doParaná (outubro de 2005, na Cesumar).

> Apoio à criação da Associação dos Jornalistasdo Agronegócio do Paraná (Ajap), em maio de 2005e ao seu primeiro Seminário, realizado em Curitiba,em maio de 2006.

> Divulgação dos eventos e prêmios de jornalismo: Prê-mio Ocepar de Jornalismo, CNH de Jornalismo, I Congressode Jornalismo Ambiental, Prêmio Massey Ferguson, Prêmiode Reportagem da Mata Atlântica.

José do Amaral Argolo, na abertura do CongressoEstadual dos Jornalistas

FINANÇAS EM ORDEMOs três anos da gestão Profissão Jornalista foram mar-

cados por consideráveis melhorias nas finanças do sindi-cato, com aumentos nas receitas (17,9%) e incrementosainda maiores nos superávits (673,9%). A Diretoria Finan-ceira realizou campanhas de renovação das carteiras eregularização de débitos, que trouxe centenas de jornalis-tas de volta à base do sindicato. A campanha incluiu idasàs redações para a atualização de débitos. Internamente,foi feito trabalho de contenção de despesas.

>> Fechamento do balanço em 2003Receitas de R$ 282.817,77Despesas de R$ 277.760,90Superávit de R$ 5.056,87

>> Fechamento do balanço em 2004Receitas de R$ 305.162,48Despesas de R$ 291.607,13Superávit de R$ 13.555,35

>> Fechamento do balanço em 2005Receitas de R$ 333.445,39Despesas de R$ 294.133,41Superávit de R$ 39.133,41

TERCEIRO ANOTheo Marques

ZÉ BETO COM BLOG NO SITE DO JERoberto José da Silva, o Zé Beto, está com um blog no site do Jornal do Estado,que deixou há alguns anos, para atuar em assessoria de imprensa oficial. Maisrecentemente, editava a Revista Capital.

NORMA CORREA EDITA DOCUMENTO RESERVADONorma Correa assume a edição do site Documento Reservado, do qual ojornalista Pedro Ribeiro permanece como diretor.

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11 º PRÊMIO SANGUE NOVO -VENCEDORES

REPORTAGEM FOTOGRÁFICA1º lugarEmbocuí – Reflexo de uma sociedade ex-cludente - PUC-PR - Autora: Elida Silva deOliveira 3º ano - Professor: Leomar JesusFerreira de Brito.

2º lugarA infância nas ruas - Unibrasil - Autor: Vivi-ane Luciani - 4º ano - Professor: Hugo Abatti

3º lugarIncêndio - Eseei - Autor: Franklin de Freitas -3º ano - Professor: Rodrigo Antonio Bellé.

PROJETO EM JORNALISMOIMPRESSO1º lugarExpressões - FAG - Autores: Audacir Piran,Cássio Henrique Ceniz, Danielle Viana, Elianeda Costa Alexandrino, Érika Pereira Okazaki,Evandro Karvat,Gracielly Paula de Oliveira, Je-fferson Scussiato, Karina Gabriel Palma, Leo-nardo Anziliero Fritzen Lidiney Campiol, LuizCarlos Cadine, Marciana Alves Da Silva, Mi-chel de Souza, Roselane Royer, TatianaFasoloBilhar - 3º ano. - Professora: Claudia Jawins-cler.

2º lugarDançarola – Revista Segmentada sobredança - UTP - Autor: Marcela Oliveira Lopesda Silva - 4º ano - Professora: Ana Paula Mira.

3º lugar“Pião nos bairros – O jogo que é tambémjornal” - FAG - Autores: Ariel Tavares, Dian-gela Menegazzi, Flaviane M. Christ, JaquelineCastro, Leozil Ribeiro - 4º ano - Professora:Claudia Jawinsckler.

MELHOR MONOGRAFIA1º lugarLinha Direta e o Jornalismo Literário - UEPG- Autor: Tiago Cruz Ferreira da Silva - 4º ano -Professora: Irvana Chemin Branco.

2º LugarA influência da mídia no Poder Judiciário:a interferência dos meios de comunicaçãode massa nas decisões proferidas - Uni-cenp - Autora: Bianca Botter Zanardi 4º ano -Professor: Victor Emanoel Folquening

3º lugarA influência do rádio na mobilização lati-no-americana: o exemplo da rede da lega-lidade - Unicen - Autora: Emanuelle Dalla Costa4º ano - Professor: Luiz Witiuk

REPORTAGEM IMPRESSA1º lugarEm busca de um novo mundo - Unicenp -Autora: Estelita Hass Carazzai 2º ano - Pro-fessor: Tomás Eon Barreiros

2º lugarBalão nos Ares: ameaça ou diversãoEseei - Autor: Franklin de Freitas - 3º ano -Professor: Christian Luiz Schwartz

3º lugarO romancista do Paraná - Unicenp - Autor:Rafael Wandratsch Urban – 2º ano - Professor:Tomás Eon Barreiros

O SINDIJOR REALIZOU, no dia 19 de maio, a entrega do 11.ºPrêmio Sangue Novo no Jornalismo Paranaense, no Memorial

de Curitiba. A iniciativa contou com o patrocínio do Banco do Brasil,apoio da Spaipa e Fundação Cultural de Curitiba, para reconhecer a pro-dução de estudantes de jornalismo do Estado. Nesta 11.ª edição, o prê-mio mostra sua evolução ao longo do tempo. Dos 119 estudantes dequatro faculdades participantes no primeiro prêmio, houve um salto para600, de 19 instituições, nesta 11.ª edição. Ao contrário dos outros anos,

nesta versão não foram concedidas menções honrosas; os três clas-sificados em cada categoria receberam certificados de participação eao primeiro colocado foi conferido um troféu.

As regras de julgamento das categorias foram estabelecidas no re-gulamento do prêmio. Além das regras específicas, há diretrizes gerais: arelevância do tema abordado, o aprofundamento da apuração, qualida-de da edição do material, ineditismo, criatividade, em conformidade comos princípios éticos e a responsabilidade social do Jornalismo.

Os julgadores nas categorias não-laboratoriais foram convidadospela comissão organizadora entre jornalistas paranaenses de reconheci-da experiência profissional. Como medida para assegurar a isenção dejulgamento, nas categorias laboratoriais todos os integrantes das co-missões foram escolhidos entre jornalistas de larga experiência de forado Paraná e, em sua maioria, com trajetória acadêmica.

Fotos: Julio Gabardo

PROJETO EM RADIOJORNALISMO1º lugarA era dos festivais: Uma viagem aos festi-vais de música brasileira - Unicenp - Auto-ra: Andressa Holzmann - 4º ano - Professor:Luiz Witiuk

2º lugarA voz da criança no jornalismo comu-nitário - Unopar - Autoras: Gislaine Apª.Moreno, Louiziania de Oliveira da Silva, Thi-ago Fontolan - 2º ano - Professor: ReinaldoZanardi

3º lugarGente de talento - Unopar - Autores: Ana

Paula Zacarias Castilho, Marcia Rosiane Fer-neda, Jean Carlo Tonsig - 2º ano - Professor:Reinaldo Cesar Zanardi e Jersey Gogel

PROJETO EM TELEJORNALISMO1º lugarPrograma gente boa - FAG - Autores: ArielTavares Diangela Menegazzi, Flaviane M.Christ, Jaqueline Castro. Leozil Ribeiro - 4º ano- Professor: Luiz Carlos Sonda.

2º lugarFilhos da terra: comunicação ambientalnas escolas - Unicenp - Autora: FernandaGuimarães Dorta - 4º ano - Professor: JoãoSomma Neto.

Prêmio Sangue NovoEm sua 11.ª edição, o concurso para estudantes

de Jornalismo mostra consolidação

MORRE O JORNALISTA BASÍLIO BONINIDepois de lutar anos contra um câncer e problemas respiratórios, o jornalista BasílioBonini, morreu aos 88 anos, em Marília (SP). Ex-redator do Correio de Marília nasdécadas de 70, 80 e 90, ele trabalhou nos estados do Paraná e em São Paulo

NOVA ATIVIDADE DE POLIANA PEREIRAA Nume Comunicação acaba de contratar Poliana Pereira, jornalista que já atuouna Folha de S. Paulo, no jornal Cruzeiro do Sul (Sorocaba), no Diário deSorocaba, na revista Agora e também na TV Esplanada.

3º lugarInformativo UDC - UDC - Autor: AndersonFrigo, Eloiza Dal Pozzo, Francielle Lopes - 1ºano - Professor:

REPORTAGEM PARA A TELEVISÃO1º lugarRacha no Paraguai - UDC - Autores: JoabeBatista de Almeida, Gustavo Rodrigo Winkel-man - 4º ano - Professor: Toni André ScharlauVieira

2º lugarPara Salvar a nossa Floresta Atlântica -UFPR - Autora: Bruna Maestri Walter - 3º ano -Professora: Carlos Rocha

3º lugarArtistas Plásticos Paranaenses Lange deMorretes - Opet - Autores: Aline Kurowski,Thaislane M. Ferreira - 3º ano - Professora:Cristiane Rangel.

LIVRO REPORTAGEM1º lugarSete Vidas - UFPR - Autores: Caiti Tainá Skro-ch, Lilian R. Bittencourt - 4º ano - Professor:Luiz Paulo Maia

2º lugarO estigma dos inocentes - UFPR - Autor:Alexandro Kurovski, Lucas Gandin - 4º ano -Professor: Luiz Paulo Maia.

Sangue Novo Sangue Novo Sangue Novo Sangue Novo

O então presidentedo Sindijor, RicardoMedeiros, faz uso dapalavra na aberturada premiação

A atual presidente,Aniela Almeida, faz

saudação aospresentes

Autores do trabalho “Programa GenteBoa”, da FAG, recebem de Valdireni Alveso troféu pelo primeiro lugar no categoriaProjeto em Telejornalismo

Fábio Antunes de OliveiraLeite, Marcelo Alexandro deLima Paulino, Tiago Rafael

Moreira Tamiozzo posam aolado de Rodrigo Leite com otroféu recebido pelo primeirolugar na categoria Projeto/

Produto Jornalístico Livre. Elesforam autores de

“Trabalhadores do Lixo”

Andressa Holzmann, juntamente com oorientador Luiz Witiuk, do UnicenP, recebe de

Luiz Fernando Busnardo troféu de primeirolugar na categoria Projeto em Radiojornalismo

pelo trabalho “A era dos festivais: Uma viagemaos festivais de música brasileira”

Franklin de Freitas, da Eseei, autor de “Balão nosAres: Ameaça ou Diversão”, comemora ao receber oprêmio de segundo lugar em Reportagem Impressa

Rafael Wandratsch Urban,juntamente com o

orientador, Tomás EonBarreiros, recebe de AnielaAlmeida o certificado peloterceiro lugar na categoriaReportagem Impressa pelotrabalho “O Romancista do

Paraná”

Joabe Batista de Almeida, Gustavo RodrigoWinkelman, da UDC, recebem de AurélioMunhoz o troféu de primeiro lugar nacategoria Reportagem para Televisão pelotrabalho “Racha no Paraguai”

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NOVIDADES NA RÁDIO CLUBE PARANAENSEA Rádio Clube Paranaense AM 1430, está com novos apresentadores: osjornalistas Tomás e Yvana Barreiros com o programa Vida em Família. Tomásestá ainda com Alexandre Castro na apresentação de Repórteres – Revista

GIOVANNA GUEDES RETORNA A CURITIBAA jornalista Giovanna Guedes deixou a assessoria da Prefeitura de Porto Barreiro(centro-oeste do Estado), onde permaneceu por três meses, e está de volta aCuritiba trabalhando na Alléttera Comunicação.

3º lugarSurto - UEPG - Autora: Grace Kelly Ignatowi-cz - 4º ano - Professora: Vanessa Sabóia Za-ppia

PROJETO/PRODUTOJORNALÍSTICO LIVRE1º lugarTrabalhadores do Lixo - Cesumar - Auto-ra: Fábio Antunes de Oliveira Leite, MarceloAlexandro de Lima Paulino, Tiago Rafael Mo-reira Tamiozzo - 3º ano - Professor: PauloCesar Boni

2º lugarRevista Vox - Revista Multimídia em DVD -

UEPG – Universidade Estadual de Ponta gros-sa - Autores: Daniel de Souza Malanski, JuanLucas Martinez - 4º ano - Professora: VanessaSabóia Zappia.

3º lugarProsa dos Filhos do Brasil - Cesumar- Autores: Grazeila Castilho Cavalaro,Patricia Mariano da Silva, Jorge LuizGarcia VanDal, Cleyton Uehara, GleisonKuliack, Fabíola Pontara, Munique Luci-ano - 3º ano - Professor: Ana PaulaMachado Velho

REPORTAGEM PARA RÁDIO1º lugar

Rádio Clube Paranaense – A história co-meça aqui - UTP - Autores: Karen AlvesBrisch, Viviana S. Santos – 4º ano - Professo-ra: Elisangela Ribas Godoy.

2º lugarArte na rua – Efigênia Ramos - PUC-PR -Autores: Carolina de Matos Bordon, JulianaRodrigues Pereira – 2º ano - Professora: Môni-ca Panis Kaseker.

3º lugarSérie de reportagens sobre transplan-tes Doe Vida - UEL - Autor: Anaísa Catuc-ci da Silva 3º ano - Professor: Lino Tun-cunduva Neto

PROJETO JORNALÍSTICO PARAINTERNET1º lugarNoticiência - Proposta de um site paraum público infato-juvenil - UEPG - Au-tores: Flaiane Knoll, Márcio de Oliveira -4º ano - Professora: Cláudia Cristina Ge-sing, Bohrer.

2º lugarPortal da Rede Teia de Jornalismo - Uni-cenp - Autores: Isabela Camargo, GuilhermeGuinski, Eduardo Macários, Evelise Taporoski,Graciele Muraro,Juliane Silva, Vanessa Ra-mos – 1º,2º,3º e 4º ano - Professora: Rosân-gela Stringari.

3º lugarCom Texto – Uma experiência dewebjornalismo - Unopar - Autores:Thais Puzzi , Amanda Gonçalves deSanta, André Port iéri , Andressa Ama-ral , Carol ina Chueire, Arnaldo E. R.Junior, Bárbara Polezer, Camila Gio-vanel i , Carla Almeida Zambon, El ia-ne Garcia Maciel, Fábio Luporini, Fer-nanda Giroldo, Fernanda Santos, Gra-ci l la Lenzi , Jul iana Gonçalves, Mari-ana Ricc iard i , Tal i ta Or iani , ThiagoFontolan, Vânia Crist ina Campanucci– 2º ano - Professor: Reinaldo Cé-sar Zanardi .

DOCUMENTÁRIO1º lugarMãos da sobrevivência – Um olhar so-bre a realidade dos cortadores de cana- Cesumar - Autores: Vanessa Bellei, Da-vid Silva, Cleberson França, Marcos Paulode Maria – 4º ano - Professora: ElaineGuarnieri.

2º lugarSobreviventes - Unicenp - Autores: EduardoRibeiro - 4º ano - Professora: Maria ZaclisVeiga.

3º lugarGuerra Muda - UTP - Autores: Darline Zane-lla, Thalita Woski – 4º ano - Professora: CleideLuciane Antoniutti

TELEJORNAL1ºlugarTelaun - Unicenp

2º lugarCiclo da informação na TV / Reação na TV- Fasul – Faculdade Sul Brasil (Toledo).

3º lugarHora da Notícia - Tuiuti

RADIOJORNAL1º lugarTuiuti em cima da Hora - UTP

2º lugarAgora Notícias e Jornal da Teia - Unicenp

3º lugarPapo Cabeça , Antenado e Tubo de Ensaio- PUC-PR.

JORNAL LABORATÓRIO1º lugarComunicare - PUC-PR

2º lugarCapital da Notícia (Curitiba), Capital da No-tícia (Bairros) - Unibrasil

3º lugarLona - Unicenp

JORNAL ON LINE1º lugarLona On-Line e Jornalismo Expresso - Uni-cenp

2º lugarCuritiba Agora - PUC-PR

3º lugarComunicação - UFPR

Sangue Novo Sangue Novo Sangue Novo Sangue Novo

Por Lona, o UnicenP obteveo terceiro lugar na categoriaJornal Laboratório Online

Por “Rádio Clube Paranaense – A História ComeçaAqui”, Karen Alves Brisch e Viviana S. Santos, da UTP,obtiveram o primeiro lugar na categoria Reportagempara Rádio. Aqui, elas aparecem ao lado da orientadoraElisangela Ribas Godoy e do jornalista Marco Assef

Equipe da PUC-PR, que ganhou o grande prêmio da categoria JornalLaboratório, por Comunicare, posa ao lado de Ricardo Medeiros

Representantes do UnicenP recebem troféu ecertificados pelo primeiro lugar obtido por “Telaun”

na categoria Telejornal LaboratórioAutores do

trabalho “Portalda Rede Teia deJornalismo”, da

UnicenP,recebem de

Lenise Klenkcertificados pelo

segundo lugarobtido na

categoria ProjetoJornalístico para

Internet

Autores dotrabalho “Mãos

da Sobrevivência –Um Olhar sobre a

Realidade dosCortadores deCana” recebemde Dirk Lopes o

troféu de primeirolugar na categoria

Documentário

Autores dotrabalho “ComTexto – UmaExperiência emWebjornalismo”,da Unopar:terceiro lugarobtido nacategoriaProjetoJornalísticopara Internet

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Equipe da UTP recebe de Osni Gomescertificados e troféu pelo primeiro lugar

na categoria Radiojornal Laboratório porTuiuti em cima da Hora

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Imagem do coquetel, após a cerimônia >>

Aniela Almeida entrega certificados aosparticipantes de “Hora da Notícia”, da UTP,

que obteve o terceiro lugar na categoriaJornal Laboratório

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29 de junho. No palácio do planalto, ogoverno federal se prepara para anun-

ciar o padrão de TV Digita que o Brasil vaiadotar. Nenhuma novidade: a escolha recaisobre o padrão japonês. Na cerimônia, HeizoTakenaka, ministro do Interior e Comunicaçõesdo Japão, o embaixador japonês Takaniko Ho-rimuro, Celso Amorim, Hélio Costa e Lula.

Na platéia, representantes dos pesquisa-dores envolvidos na pesquisa do SistemaDigital Brasileiro, dos empresários do setoreletro-eletrônico e dos radiodifusores, repre-sentados pela Associação Brasileira de Emis-sores de Rádio e Televisão (Abert). Nenhumrepresentante da sociedade civil organizada.

Coube ao engenheiro Roberto Franco dis-cursar em nome dos radiodifusores. “Antesde tudo, felicito o presidente Lula pela escolhado senador Hélio Costa para o posto de minis-tro das Comunicações. Nascido no rádio e natelevisão, devolveu ao setor a necessária im-portância, abrindo-nos a possibilidade de par-ticipação ativa no processo de discussão daTV digital brasileira”. Nada mais justo e verda-deiro. Hélio Costa assumiu o Ministério dasComunicações (MiniCom) em agosto de 2005e tratou de acelerar a discussão da TV digital eabrir espaço para os radiodifusores ao mesmotempo em que fechava o diálogo com os de-mais segmentos da sociedade.

O Conselho Consultivo composto de re-presentantes da sociedade e criado por de-creto do próprio governo para opinar sobre oassunto continuou existindo. Mas deixou deusufruir de recursos para deslocamento epassagem dos seus membros, o que, na prá-tica, significou quase que a total desarticula-ção do espaço de discussão. Segundo Gabri-el Prioli, membro do Conselho Consultivo epresidente da Associação Brasileira das TVsUniversitárias (ABTU), todos os outros con-selhos criados pelo governo Lula tinham etêm subsídios para passagem e hospedagem.

Ao mesmo tempo, o MiniCom se recusa-va a discutir o tema em qualquer espaçopúblico, faltando, até mesmo, a uma audiên-cia pública da Câmara dos Deputados. Apóso anúncio da escolha do padrão japonês,também se recusou a ir a programas da TVSenado e da TV Câmara. Nenhum programafoi ao ar. O Ministério também impediu a re-alização de transmissões experimentais nospadrões europeu e brasileiro após recusa dosjaponeses de participar da demonstração.

ReaçãoA repercussão na sociedade civil foi ime-

diata. “O governo, apesar de todos os argu-mentos e fatos, vai atender só os interessesdos radiodifusores e da indústria japonesa.Foi um enorme equívoco”, atacou SérgioMurillo, presidente da Fenaj. Segundo ele, ogoverno cedeu aos interesses da Globo emanteve a mesma lógica dos governos an-teriores na área de comunicação.

A federação também considerou a decisão

Governo atende a Abert e mantém acomunicação como moeda de barganha política

autoritária. “A decisão foi tomada por decreto,que é um instrumento antidemocrático. Pode-ria ter sido feita através de projeto de lei, apre-sentado no Congresso, como seria conveni-ente num tema de tamanha relevância social”,diz Murilo. Junto com o Fórum Nacional deDemocratização da Comunicação (FNDC) aFenaj está analisando a possibilidade de en-trar na Justiça contra o decreto. Quem tambémestá avaliando o decreto é o Ministério Públi-co dos Direitos do Cidadão. A procuradorafederal Ela Wieco deve anunciar, anda este mês,se o Ministério Público tomará alguma medidajurídica e qual será.

FORA DE SINTONIA: filho da TV, Hélio Costa foi fiel aos patrões

RADIODIFUSORES

TV DIGITAL

Antônio Cruz/ABr

Vitória dos

Abert prefere padrãojaponês pela flexibilidade

Desde 1998, a Abert defende a adoção dopadrão japonês. Segundo o engenheiro Ro-nald Siqueira Barbosa, assessor técnico daassociação há 25 anos, a flexibilidade do usoda banda eletromagnética ou canal é o princi-pal atrativo do padrão japonês.

A flexibilidade permitiria que cada concessio-nário da radiodifusão pudesse optar pelo uso quequeira fazer do seu canal. No canal de 6 MHz, osradiodifusores poderiam transmitir multicanal, da-dos, conteúdos em alta-definição, conforme seusinteresses comerciais. Barbosa critica quem defen-de que é necessário definir primeiro o que seráfeito da TV digital antes de escolher o padrão. “Ébrincadeira quando alguém exige a definição domodelo de negócios antes de escolher o padrão.As operadoras de telefonia celular descobrem umnovo modelo de negócio a cada dia”, defende.Seria necessário fazer uma sondagem de públicopara saber o que os telespectadores vão querer.Aplicada à radiodifusão, esta lógica significa quenão só o modelo deve ser flexível, como também alegislação, que nem começou a ser discutida.

A flexibilidade defendida por Barbosa matauma das principais reivindicações do repre-sentantes da sociedade civil organizada: o ope-rador de rede. Seria uma empresa, preferen-cialmente pública, que receberia todas as pro-gramações e, com diversas antenas num mes-mo suporte, transmitiria o sinal de todas as emis-soras. Hoje, cada emissora monta sua antenaindependentemente.

A presença do operador de rede tirariaflexibilidade das emissoras, que teriam dificul-dades para colocar, na sua banda, TV de altadefinição em um dia e multiprogramação nooutro, conforme sua estratégia comercial. Poroutro lado, o operador de rede deixaria claraa distinção entre espaço eletromagnético (pú-blico) e o radiodifusor (privado) e ainda permi-tiria uma ocupação mais racional do espaçoeletromagnético. Além de ser mais flexível, opadrão japonês também dificulta a entrada denovos produtores no mercado. O grande te-mor dos radiodifusores era que as telefônicasse tornassem concorrentes diretas.

JORNALISTA CRIA FERRAMENTA PARA GOVERNO ELETRÔNICOO jornalista Tarás Antônio Dilay lançou o site Ontoweb (www.ontoweb.com.br), umbuscador dedicado a informações relativas ao governo eletrônico e suasaplicações.

CAIO COSTA LIMA VOLTA À GAZETAO jornalista Caio Castro Lima está de volta à equipe de repórteres da Gazeta doPovo. Provisoriamente vai atuar na cobertura política.

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A discussão da TV digital no Brasilfoi um retrato do que tem sido go-

verno Lula. O decreto que institui o proces-so, ainda na gestão de Miro Teixeira no Mi-niCom, cria mecanismos de discussão públi-ca e subordina o debate aos interesses dasociedade. Ao mesmo tempo, obriga a deci-são a atender demandas educacionais, de-mocráticas e de inclusão digital.

A decisão anunciada no último 29 atro-pela tudo isso. Ou seja, desrespeita o pró-prio decreto do governo. A contradição in-terna é evidente. O processo começa abertoe amplo e acaba fechado nos interesses dosradiodifusores e restrito a aspectos técni-cos. Reduzir a discussão a isso era tudo oque os radiodifusores queriam. Apesar dis-so, Lula não se poupou de elogios. “Se agente pudesse fazer uma tomografia de todoo processo, a palavra que iria aparecer seria‘democracia tecnológica’, porque nós nãotivemos preocupação de ouvir apenas par-ceiros, nós tivemos o compromisso de ouvirtodos”, discursou o presidente.

Ambigüidade jurídicaLula foi rápido. De pronto, chamou a

TV digital de nipo-brasileira. “A implanta-ção da TV digital enseja uma oportunidadede desenvolvimento de tecnologias brasi-leiras que serão adotadas no Sistema Bra-sileiro de Televisão Digital, em parceria comos nossos irmãos japoneses. Possibilitauma efetiva política industrial que contem-ple a associação de empresas brasileiras ejaponesas”, discursou o presidente.

O otimismo não é compartilhado pelopesquisador do CPqD – Centro de Pesquisae Desenvolvimento – Takashi Tome. Segun-do ele, o decreto é ambíguo e permite duasleituras. A primeira, que é possível a incor-poração de tecnologia brasileira e a segun-da de que não é possível.

Takashi explica, no entanto, que, pelomenos, as pesquisas brasileiras em mo-dulação (o envio dos sinais da TV digi-tal) estão descartadas. “O ISDB-T (siste-ma japonês) é um padrão de modulação”,diz. Muitas das ambigüidades do decretoserão decididas por um fórum técnico, queserá instalado dentro de dois meses e de-verá durar até seis. Este fórum deverá con-tar, obrigatoriamente, com representantesdos radiodifusores, da indústria eletroe-letrônica e de pesquisadores.

“Não espero que haja abertura na dis-

cussão. O ministro Hélio Costa só ouviu osradiodifusores até agora. Por que, nestemomento, mudaria de postura?”, questio-na Gustavo Gindre, do Coletivo de Comu-nicação Intervozes. Mesmo que as portasestejam fechadas, a Fenaj e o FNDC estãoprontos para entrar na discussão, via Con-gresso. Como a regulação da TV digital ain-da está para ser formulada integralmente,as duas entidades preparam projetos de leipara apresentar aos deputados. Este será onovo capítulo desta disputa. A TV Digital émuito recente e carece, em vários pontos,de regulação. A Fenaj e o FNDC apostamque o jogo ainda não acabou. Em Curitiba,no dia 26, em uma audiência pública naAssembléia Legislativa, a Frente Nacionalpor um Sistema Democrático de Rádio e TVDigital – Paraná, com participação do Sin-dijor, trouxe contribuições ao debate e exi-giu maior participação da sociedade civilno debate sobre a digitalização.

PossibilidadesO processo de digitalização de áudio e

vídeo tem sido tratado como apenas um gan-ho em termos de qualidade de som e ima-gem, mas as potencialidades da TV Digitalsão muito mais amplas. Por isso, não é sóuma questão tecnológica. A TV digital pode,por exemplo, representar uma grande demo-cratização da comunicação: mais pessoasproduzindo conteúdos e menos concentra-ção da mídia. Com esta potencialidade, nãoé estranho que seja apagada da agenda pú-blica como tema de debate e que, nos corre-dores, seja objeto de grande disputa.

Isto tudo porque, basicamente, a digi-talização da TV aberta otimiza a ocupaçãodo espectro. Atualmente, cada programa-ção necessita de 6 MHz para ser transmiti-da. A digitalização permite: multicâmara (di-ferentes imagens do mesmo evento), multi-programação (o noticiário num sub-canal,uma novela no outro sub-canal, uma entre-vista no outro), transmissão de dados, en-vio de mensagens (como se fosse e-mail),extratos de INSS, boletim a associados deuma cooperativa, interatividade (se os re-ceptores foram dotados de canal de retor-no), regionalização da produção, pela am-pliação do número de canais, estímulo àprodução independente, além das potenci-alidades econômicas na área eletroeletrô-nica e de produção de conteúdos e da me-lhoria na qualidade de imagem e de som.

RETRATODavi Macedo

TV DIGITAL

Discussão começa ampla e democráticae termina privilegiando os patrões

de um governo

Jornalistas debatem tema no 32º CongressoA TV Digital está na pauta de discussões do 32º Congresso Nacional dos Jornalistas, que

acontece de 5 a 8 de julho, em Ouro Preto (MG). Com o tema Liberdade de Imprensa eDemocratização da Comunicação, o evento prevê debates com candidatos à Presidência da

República e discussões de grandes temas de interesse da categoria: o Conselho Federal dosJornalistas, a Ética e Formação Profissional e o Mercado de Trabalho. A presidente do Sindijor,

Aniela Almeida, e o diretor de Imagem, Pedro Serápio, participam como delegados dosindicato. Serápio participará ainda do IV Encontro Nacional de Jornalistas de Imagem (IV

Enji), evento que antecede o congresso e que será um espaço de discussão sobre a realidadeprofissional deste segmento. Novas inscrições estão esgotadas e encerradas.

AUDIÊNCIA PÚBLICA EM CURITIBA: sociedade civil não se entrega

NILTON ROMANOWSKI LANÇA LIVROO jornalista Nilton Romanowski lançou o livro de bolso “Os Aspectos de Deus –Pingos da Sabedoria Universal”.

MACAXEIRA ILUSTRA LIVROO fotojornalista Carlos Zanello de Aguiar, o Macaxeira, ilustra, com 150 imagensobtidas ao longo de 20 anos, o recém-lançado livro “Fandango do Paraná:Olhares”, do escritor Edival Perrini.

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Durante os meses de maio e junho, a Di-retoria de Fiscalização do Exercício Profissi-onal fez notificações aos jornais Tribuna doCentro Oeste, de Laranjeiras do Sul, o JornalVale do Xagu, de Rio Bonito do Iguaçu, Jor-nal Opinião – Compromisso com a Verdade,de Palmeira e o site da Prefeitura Municipalde Quatro Barras - todos por não contaremcom jornalista responsável. Após as notifica-ções, responderam ao Sindijor comprome-tendo-se a regularizar a situação: o Informa-tivo Vereador Lara, de Quatro Barras, a re-vista Correio do Beija-Flor – Informação eConsciência, jornal New Fighters e o perió-dico Informativo Saletino, de Curitiba.

DIPLOMA

Decisão sobre formação específica vai ao SupremoFenaj vê recurso especial com naturalidade; decisão porá fim à discussão

O julgamento da ação civil públicaque discute a exigência de for-

mação acadêmica específica para o exer-cício do Jornalismo será feito pelo Su-premo Tribunal Federal (STF). O Tribu-nal Regional Federal da 3ª Região admitiuum recurso extraordinário do MinistérioPúblico Federal (MPF), que foi encami-nhado ao STF. A Federação Nacional dosJornalistas (Fenaj), que já esperava poresta admissão.

“Mas acreditamos que as teses con-trárias à exigência do diploma para o exer-cício da profissão serão derrotadas na ins-tância máxima de recursos. Nossa expec-tativa é de que o STF julgue o mais rápidopossível a questão”, disse o presidente daFenaj, Sérgio Murillo de Andrade. A fede-ração sustenta que o recurso não altera adecisão do TRF e o diploma continua va-lendo em todo o território nacional, a me-nos que haja decisão contrária de instân-cia superior. O questionamento, do MPFé de que a regulamentação da profissão,feita em 1969 e 1979, não teria sido re-cepcionada pela Constituição de 1988.

Devido ao instrumento da súmula vin-culante, após a decisão do STF nenhu-ma nova ação será eficiente para questi-onar a exigência ou não do diploma parajornalista. Após a decisão do STF a dis-

cussão chegará ao fim e não caberãonovos questionamentos em primeira ins-tância, como a que originou toda a dis-cussão, em outubro de 2001.

PrecáriosUm mandado de segurança foi impe-

trado por uma organização de Curitibachamada Associação de Defesa do Tra-balhador Discriminado (Adetradi) no

Superior Tribunal de Justiça (STJ) e pedea suspensão dos efeitos da Portaria 03/2006 do Ministério do Trabalho e Em-prego. Esta portaria cassou os registrosprecários de jornalistas concedidos du-rante a vigência da decisão da JustiçaFederal que retirou a obrigatoriedade daformação superior específica. A Adetra-di obteve liminar possibilitando que pre-cários a ela filiados voltem a ter o regis-

O projeto de lei da Câmara que am-plia o rol de atividades privativas de jor-nalista (SF PLC 00079 2004, ou n.º708/ 2003, na origem) está para ser san-cionado pelo presidente Lula. Aprova-do pelo senado, a proposta ampliará de11 para 23 as funções privativas da pro-fissão, inclusive a de assessor de im-prensa, está sendo alvo de uma novacampanha na imprensa, similar à queocorreu quando da discussão do Con-selho Federal dos Jornalistas.

Veículos como O Estado de S. Pau-lo e O Globo já viram no projeto ame-aça à liberdade de expressão e, até mes-

Senado aprova projeto da regulamentaçãodas funções jornalísticas

mo, um “golpe” – pois, segundo eles,o projeto não teria sido abertamentediscutido.

Atendendo a uma demanda da ca-tegoria, através da Fenaj, o projeto foiapresentado pelo deputado PastorAmarildo (PSB-TO) em 2003 na Câ-mara. A proposta era de atualizar asfunções privativas de jornalistas, ca-racterizadas no decreto 972, de 1969,que regulamenta a profissão. A Fenaje os sindicatos de jornalistas prosse-guirão pressionando pela sanção doprojeto. Mais informações, no sitewww.fenaj.org.br

Foram feitos pedidos de fiscalização àDelegacia Regional do Trabalho sobre veí-culos que, notificados, não deram respostaao Sindijor. Foram eles: o jornal NotíciasParaná, de Curitiba, por empregar como jor-nalista um detentor de registro precário; aFolha Pontal do Paraná, que simplesmentenão conta com jornalista responsável; o Jor-nal de Uvaranas, de Ponta Grossa, por tercomo responsável uma pessoa sem registroadequado; o jornal O Expresso, de Rio Bran-co do Sul, por ter como redator-chefe umapessoa sem registro, e ainda o jornal Guaru-já em Páginas, por estampar em seu expedi-ente como editor uma pessoa sem registro.

Sindijor notifica empresas porfalta de jornalista responsável

tro. A associação estava alardeando quequem viesse a se associar a ela, pagandoR$ 1.000,00 de honorários advocatíciosmais uma mensalidade de R$ 50,00, po-deria recuperar o registro precário (pos-teriormente, a associação retirou de seusite a informação sobre a necessidade dopagamento dos honorários e disse quese tratava de invenção da Fenaj, que lutapela cassação da liminar).

STF: nova arena na disputa sobre obrigatoriedade do diploma

Divulgação/STF

ANA LUISA PEREIRA NA BYVIVASA jornalista Ana Luisa Pereira passou a integrar a equipe daempresa de comunicação Byvivas como revisora.

DOCUMENTO RESERVADO NA TVO jornal eletrônico Documento Reservado, criado há três anos, está com uma versão em TV. Oprograma, apresentado por Pedro Ribeiro e pelo ex-diretor de Defesa Corporativa do Sindijor, AurélioMunhoz, vai ao ar na Rede Mercosul estadual e Canal 21 Curitiba e Região Metropolitana.

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O Estatuto da Criança e do Adolescente e a Imprensa:

Patricia Smaniotto *

O Estatuto da Criança e do Ado-lescente (ECA) completa 16 anos

em 2006. A geração de crianças que nas-ceu junto com o ECA - e que deveria tersido por ele protegida de maneira maiseficaz e completa desde o nascimento -também chega este ano à maioridade elei-toral, o que é relevante em ano de eleiçõespresidenciais. No entanto, muitos dessesadolescentes não irão às urnas exercer seudireito à cidadania e à participação políti-ca. Simplesmente porque muitos delesestão mortos, outros presos, outros so-frem violências indescritíveis aos seusdireitos mais fundamentais e outros - quelutam pela mínima sobrevivência numasociedade desigual, violenta e exclusiva -sequer sabem que têm quaisquer direitos.

Os direitos e deveres estabelecidos peloECA ainda são desconhecidos da maioria

da população. Pior: quando conhecidos,ainda que superficialmente, são alvo deceticismo, crítica e repúdio - todos fru-tos da falta de informação e da desinfor-mação. A verdade é que uma lei, por si só,não muda a mentalidade das pessoas. Oque muda a mentalidade das pessoas sãooutras pessoas - é aqui que a imprensatem papel fundamental. Capaz de alcan-çar rápida e amplamente todas as classessociais, ela está em condição privilegiadade acelerar o longo processo de mudançaestrutural da sociedade que eventualmen-te transformará o que está no papel emvalores éticos, morais e culturais exerci-dos e defendidos por todos os brasileiros.

Infelizmente, o diálogo entre a impren-sa e o ECA ainda é muito tímido. Tome-mos como exemplo o Paraná: pesquisa re-alizada pela Ciranda/Rede Andi em 10 jor-nais paranaenses ao longo de 2004 demons-tra que, das 28.220 matérias sobre infân-

COLUNA DA CIRANDA

cia e adolescência veiculadas nesse perío-do, apenas 310 citavam o ECA - ou seja,1,1% do total. Destas inserções, somente44 citaram a importância do conhecimen-to da lei pela sociedade como condiçãobásica para assegurar os direitos e deveresdas crianças e adolescentes. Por fim, ape-nas 13% tratavam do tema em artigos, co-lunas ou editoriais, revelando uma preocu-pação para além do factual ou pontual.

É pouco, é muito pouco. A infância ea adolescência têm pressa: segundo oFundo das Nações Unidas para a Infânci(Unicef), a cada dia, 16 crianças e ado-lescentes entre 0 e 18 anos são assassina-dos no Brasil (faixa etária que, aliás, estáno topo das taxas de homicídios), semfalar dos milhares que são vítimas de vio-lência (doméstica, sexual e social), explo-rados pelo narcotráfico, arrebanhadospelas redes de exploração sexual comer-cial ou, ainda, arrancados da infância e da

escola pelo trabalho infantil. Cabe à im-prensa, como formadora de opinião, a ta-refa vital de pautar as questões relativasaos direitos da criança e do adolescentecom regularidade e profundidade, desmis-tificando o ECA como "lei para protegerbandidos", divulgando e esclarecendo seuconteúdo junto à população e, principal-mente, aprofundando a reflexão sobre ascausas sociais das violações dos direitosinfanto-juvenis, que quase sempre se de-vem à ação ou à omissão dos adultos edas instituições. Assim, talvez a próximageração de jovens eleitores possa ir (empeso) às urnas, munidos de esperança,consciência e dignidade.

* Patricia Smaniotto éjornalista, antropóloga e

voluntária da Ciranda - Centralde Notícias dos Direitos da

Infância e da Adolescência.

UM DIÁLOGO INADIÁVEL

O Jornalismo agrícola foi tema deum encontro de mais de uma

centena de profissionais em Curitiba, nosdias 25 e 26 de maio. Além de jornalistas,estudantes, professores e pesquisadoresse reuniram para debater a qualidade dacomunicação rural e os caminhos para seuaperfeiçoamento.

A realização do seminário foi um pri-meiro desafio a que se propôs a Associa-ção de Jornalistas do Agronegócio (Ajap),criada há um ano com o objetivo de bus-car a qualificação dos profissionais que atu-am no setor rural. A própria idéia de reunirjornalistas da agroeconomia é uma iniciati-va inédita no País, que já despertou o inte-resse de profissionais de outros estados.

O chefe da Assessoria de Comunicaçãoda Embrapa, Edílson Fragalle, fez a palestra

de abertura do simpósio. Ele mostrou que osetor agropecuário, e sua interface com apesquisa, oferece diversos assuntos "por-tadores de futuro", como a biotecnologia eo desenvolvimento de novos alimentos enovos usos para velhos alimentos.

Para a professora da Universidade deLondrina (UEL) Luzia Yamashita, o en-volvimento dos profissionais da área éimportante para evidenciar a necessida-de de inclusão, nos cursos de Jornalis-mo, de disciplinas voltadas à área de eco-nomia agrícola. "Hoje é possível adap-tar as disciplinas de acordo com as ne-cessidades do mercado, levando em con-sideração as condições de cada região",comenta. A troca de informações foi oponto positivo destacado pelo assessorde imprensa do Iapar de Londrina, Ed-

milson Liberal. "Neste encontro pudeperceber que somos muitos, e a trocade informações e de conhecimento émuito proveitosa", afirmou.

O diretor-geral da Secretaria de Esta-do da Agricultura e Abastecimento (Seab),Francisco Simioni, considera que a apro-ximação da imprensa com os setores doagronegócio é fundamental. "Os meios deinformação são canais essenciais entre aspolíticas públicas e o campo", ressaltou.

As oportunidades que o país perdeupor causa do ressurgimento da febre af-tosa fizeram o tema abordado pelo con-sultor Jeremiah O'Callaghan, da CoimexExportação e Importação, de São Paulo.Ele comentou também o comportamentoda mídia no Paraná: "a demora de seismeses para decretar os focos de febre

aftosa deveria ter sido um escândalo nosmeios de comunicação. Mas o que se viufoi a exploração política de uma questãotécnica. Na Argentina, o encaminhamen-to da solução para o mesmo problemaaconteceu em três dias".

A Associação de Jornalistas do Agro-negócio (AJAP) tem hoje mais de 70 inte-grantes. Deve, em breve, lançar um sitede notícias e debate da comunicação ru-ral. É uma entidade sem fins lucrativos,apenas com a missão institucional de "pro-mover o ponto em que a comunicação, aagricultura e o desenvolvimento se encon-tram". Durante o seminário em Curitiba,foi reeleita a primeira diretoria da AJAP.Marcos Tosi é o presidente, e SamuelMilleo, o vice. Contatos: [email protected], (41) 9216-2882 ou (41) 9975-2457.

COLUNA DA AJAP

Ajap faz seminário pioneiro de Jornalismo agrícola no País

FÁBIO CAMPANA: DA GAZETA PARA A RICO jornalista Fábio Campana deixou a Gazeta do Povo, onde assinava uma colunade política há doze anos. Ele vai para a RIC apresentar o programa QI na TV.

APOSENTADO, HÉLIO TEIXEIRA DEIXA ITAIPUO jornalista Hélio Teixeira deixou a superintendência de Comunicação Social daItaipu. Ele se aposenta após quase onze anos na empresa

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CONSELHOS A UM JORNALISTA - François Voltaire169 pp., São Paulo: Martins Fontes, 2006; R$ 28,50

Obra de referência para jornalistas, ainda que não assim reconhecida, "Conselhos aum jornalista" carrega a permanência do pensamento iluminista para a comunicaçãode hoje. Adverte, por exemplo, resenhistas a não formular juízos de valor explícitossobre as normas. "Nunca digas como o odioso autor das Observações (abadeDesfontaines) e de tantas outras brochuras: 'A peça é excelente, ou ela é ruim, ou talato é impertinente, tal papel é lamentável'. (...) Não é teu juízo que pedem, mas orelato de um processo que o público deve julgar". Mostra a necessidade de ojornalista desconfiar de fontes, citando como exemplo o testamento político docardeal Richelieu, ao qual atribui 12 falhas que acabam por desmerecer suaspretensões de autenticidade. Temos como essencial que um jornalista domine trêslínguas, mas ele acrescenta também o grego como indispensável: "Não é permitidoa um jornalista ignorá-lo". Sem este conhecimento, diz ele, o jornalista terá de muitas

palavras francesas apenas uma idéia confusa. E propõe um teste simples. Entre os conselhos, o de lera Bíblia, observando como figuras de linguagem como a prosopopéia, favorita de escritores hebreus,representam recursos poderosos de narração. Ainda hoje é possível resgatar a cada dia textos de boaqualidade espalhados em milhares de publicações, mas ainda obra de uma minoria que demonstra tera prática de ler antes de escrever. O resumo dos conselhos de Voltaire é que, antes de escrever, épreciso ler, pesquisar, pensar.

AS ESTRATÉGIAS SENSÍVEIS: AFETO, MÍDIA E POLÍTICA - Muniz Sodré230 pp., Petrópolis: Vozes, 2006; R$ 39,00

Nesta obra, Muniz Sodré articula os âmbitos do afeto, mídia e política, tendo porinterlocutores os pensamentos de Baudrillard, Norberto Bobbio, Rorty, Deleuze,Maffesoli, Vattimo e como pano de fundo o avanço tecnológico e sua presença nocotidiano. A atenção à dimensão estética da vida hodierna dá espaço para aspaixões, a imaginação, a emoção. A dinâmica da convivência humana não éanalisável apenas do ponto de vista funcional, ou econômico, ou ideológico... Oautor mostra que a comunicação não se restringe à transmissão de conteúdos eque compreender uma realidade não é dominá-la, mas estabelecer com ela umvínculo. Muniz Sodré faz uma análise da eleição de Lula à Presidência. Ao tema,convergem os três temas discutidos. Pois havia uma atmosfera afetiva propíciapara o PT, e o candidato soube detectá-la, fazer dessa atmosfera a sua força. OMal ameaçador (FMI, desemprego, falta de esperança para os jovens, corrupção

generalizada...) seria vencido pelo Bem. O povo celebrou o operário no poder e a ruptura e, mesesdepois, se viu defrontado com o "terceiro mandato" de Fernando Henrique Cardoso.

JORNALISMO - REFLEXÕES, EXPERIÊNCIAS, ENSINO, Alexandre Castro, Marcelo Lima e TomásBarreiros, 303 pp., Curitiba: Editora Pós-Escrito, 2006, R$ 20,00

Os dez ensaios reunidos no livro procuram discutir o Jornalismo atual e suarelação com diversos temas, como o poder, a democracia e o ensino. Os textostrazem reflexões sobre o Jornalismo em seus aspectos estético, técnico e político.Um dos ensaios fala sobre o rádio e as novas tecnologias, enquanto outro traz umestudo de caso do jornal Laboratório da Notícia (Lona), o primeiro periódicoacadêmico de circulação diária do Brasil. Apesar de ter sido escrito por professoresde áreas diferentes dentro do Jornalismo, o objetivo do livro é trazer ao leitor umavisão de conjunto sobre as questões vinculadas a um dos instrumentos maisimportantes para a mobilização da sociedade. "Jornalismo - reflexões,experiências, ensino" é o oitavo livro publicado pelo ICJP em parceria com oUnicenp. Dentre as publicações estão trabalhos acadêmicos de professores eprojetos de pesquisa em conjunto com estudantes.

SEJA O PRIMEIRO A SABER - A CNN E A GLOBALIZAÇÃO DA INFORMAÇÃO - José Carlos Aronchi deSouza, 208 pp., São Paulo: Summus Editorial, 2006, R$ 36,40

A posição atualmente incontestável da rede de televisão norte-americana CNN detransmitir "a imagem oficial dos conflitos mundiais" sugere uma pesquisa inesgotável.O jornalista José Carlos Aronchi de Souza encarou o desafio de elucidar parte dessecomplexo tema, que hoje dita as regras do telejornalismo mundial, influenciando acriação de corporações similares em todo o mundo. Nesta obra, o autor explica comoos conceitos de hegemonia e geopolítica são aplicados na era da globalização. Umadas hipóteses confirmadas durante a pesquisa que originou o livro, segundo Aronchi, éa de que a CNN é difusora da hegemonia e da geopolítica norte-americana. "Nenhumoutro canal de notícias no mundo suspende a programação por 43 dias para falarúnica e exclusivamente de um assunto que interessa aos Estados Unidos. Cem porcento dos assuntos abordados durante o período de amostragem na pesquisa citam opaís ou enfocam temas norte-americanos", afirma o autor. Por isso, diz, a CNN

incorpora e personifica os elementos do "príncipe eletrônico" apontado pelo sociólogo Octávio Ianni, quefaleceu em 2004. Em quatro capítulos, Aronchi demonstra que o grande objetivo do maior conglomerado demídia no mundo é manter o público informado, entretido e conectado a ele.

Biblioteca da comunicação tabela de preços - Agosto 2006SALÁRIOS DE INGRESSORepórter, redator, revisor, ilustrador, diagramador,repórter fotográfico e repórter cinematográfico 1.698,28Editor 2.207,76Pauteiro 2.207,76Editor chefe 2.547,41Chefe de setor 2.547,41Chefe de reportagem 2.547,41

Estes são os menores salários que poderão ser pagos nas redações; Os valoresda tabela são para jornada de trabalho de 5 horas.O piso salarial da categoria édefinido em Acordo Coletivo de Trabalho, Convenção Coletiva e/ou Dissídio Coletivo.

FREE LANCEAssessoria de imprensaServiço mensal local 1.698,28RedaçãoLauda de 20 linhas (1.440 caracteres) 91,13Mais de duas fontes: 50% a maisEdição por páginaTablóide 118,01Standard 141,41Diagramação por páginaTablóide 59,02Standart 80,48Revista 43,87Tablita / Ofício / A4 29,97RevisãoLauda (1.440 caracteres) 23,75Tablóide 49,60Tablita 37,41Standard 103,72IlustraçãoCor 140,80P&B 93,76Reportagem fotográfica – ARFOC (tabela nova)Reportagem EditorialSaída cor ou P&B até 3 horas 266,00Saída cor ou P&B até 5 horas 401,00Saída cor ou P&B até 8 horas 678,00Adicional por foto solicitada 98,00Foto de arquivo para uso editorial 268,00Reportagem Comercial/InstitucionalSaída cor ou P&B até 3 horas 370,00Saída cor ou P&B até 5 horas 587,00Saída cor ou P&B até 8 horas 978,00Adicional por foto 130,00Reportagem CinematográficaEquipamento e estrutura funcional fornecida pelo contratanteSaída até 5 horas 289,00Saída até 8 horas 354,00Adicional por hora 100%Foto de arquivo para uso em:Anúncio de jornais (interna) 580,00Anúncio de Revista (interna) 624,00Capa de Disco, calendário, revista, jornal 978,00Outdoor 1230,00Cartazes, Folhetos e Camisetas 401,00Audiovisual até 50 unidades 1661,00Audiovisual acima de 50 unidades a combinarDiária em reportagem que inclui viagem a combinarReportagem aérea internacional a combinarHora técnica 78,00

Observações importantes: Lembramos que os valores acima referem-se apenas ao trabalho do profissional,incluído o uso do equipamento básico necessário para se executar uma cobertura fotográfica. Despesascom filmes, revelações, provas - contato, cópias, duplicatas, molduras, transmissões, transporte, ali-mentação, hospedagem, seguro de vida, credenciamento, dentre outras, correm por conta do contratan-te. Trabalhos realizados entre 22 e 6 horas, aos domingos e feriados e as saídas mistas (p & b e cor)serão acrescidas em 50%. Conforme a Lei 9610/98 o fotojornalista realiza um trabalho de criaçãointelectual, que não pode ser confundido com mera prestação de serviços, portanto a LICENÇA DEREPRODUÇÃO DE OBRA FOTOGRÁFICA é um documento legal de cobrança e deve substituir a notafiscal de serviços. O crédito na foto é um direito do autor, obrigação de quem quer que divulgue, previstopela Lei 9.610, de 19/02/1998. Trabalhos publicados sem crédito, junto à foto, sofrerão multa de 50%sobre seu valor, conforme a Lei 9.610 de 19/02/98. Na republicação, será cobrado 100% do valor databela. A foto editorial não pode ter utilização comercial. Certifique-se que a pessoa que vai lhe prestaro serviço de fotojornalismo, é um profissional habilitado. EXIJA A IDENTIFICAÇÃO DE REPÓRTERFOTOGRÁFICO. Sugestões deverão ser encaminhadas ao Sindicato através do fax 41 224-9296 ouCorreio Eletrônico: [email protected]

JORNALISTA FREE-LANCER NA EUROPAJornalista residente na Europa se disponibiliza para free-lance internacional. Cobertura de eventos como as feiras internacionais de orgânicos

- BioFach em Nuremberg (Alemanha) e Sana em Bologna (Itália) -; a produção de leite orgânico na Itália; consultoria sobre as iniciativasgovernamentais e não-governamentais na área de incentivo à agricultura, novas técnicas em orgânicos, organização dos pequenos produtores eimplantação de sistema digital do Ministério da Agricultura na região da Emilia-Romagna (Itália); campanhas e estratégias de redução da poluiçãoatmosférica na cidade de Bologna; a expansão do comércio equo e solidário na Europa. Assessoria e elaboração de textos em demais temas daárea ambiental, humana e artes. Leticia Koehler - [email protected]/(0039) 320 470 7807.

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E X T R A P A U T A - M A I O / J U N H O - 2 0 0 6 - 15

Fase de reorganização e o

Emerson Castro *

Nas duas eleições com duas cha-pas que aconteceram no perío-

do entre 1979 e 1988 no Sindicato dosJornalistas do Paraná, o pano de fundofoi o processo de reorganização do sin-dicato, após ter sofrido intervenção dogoverno militar, em 1964. Nos 15 anosentre 1964 e 1979, o sindicato permane-ceu sob forte controle do Ministério doTrabalho e, na maior parte do tempo, di-rigido por profissionais que mantinhamrelações cordiais com o sistema de go-verno vigente.

A eleição de 1979 colocou em dispu-ta chapas lideradas pelos jornalistas LuizGeraldo Mazza, de um lado, e DesidérioPerón, de outro. Embora houvesse con-vergência de ambas em se opor à visãosindical empregada ao longo dos anos1970, a chapa vencedora, de DesidérioPerón, assumiu o discurso da transição,afastando os que poderiam ser enqua-drados como "extremistas". O embateentre as duas chapas teria ocorrido emdois planos: o ideológico e o da ética noexercício profissional.

Em 1988, o confronto também foi ide-ológico: uns defendendo estratégias deenfrentamento aberto aos patrões e aogoverno federal, com mobilização dosjornalistas por seus direitos; e outros,pragmaticamente, optando por estraté-gias que evitavam o enfrentamento aber-to, sem mobilização. A esta altura, já es-tava instalado no cenário sindical dosjornalistas, ao longo da década de 1980,o debate sobre quais as atribuições deum sindicato, na medida em que o paísestava sendo redemocratizado; e sendoele de jornalistas, discutia-se qual suacontribuição específica para a socieda-de e para os próprios jornalistas.

Estudou-se o período tomando comobase de pesquisa atas de assembléias e

reuniões no sindicato e a análise de en-trevistas com ex-dirigentes e candida-tos a dirigentes do sindicato, os quais dis-putaram eleições - portanto vencedorese derrotados -, entre 1979 e 1988, e dedocumentos arquivados na instituição.Para analisar esse processo, adotou-secomo contraponto o conjunto de propos-tas e conceitos estabelecidos no movi-mento sindical durante a década de 1970,

denominado "novo sindicalismo".Os contextos político e econômico do

período ganham vida quando observa-dos a partir do "novo sindicalismo", cu-jos conceitos não têm correspondênciadireta com o movimento sindical dos jor-nalistas paranaenses, mas estavam naordem das discussões sindicais.

Conhecer os pontos de aproximaçãoe distanciamento, absorção ou repulsa

às novas idéias em debate no âmbito sin-dical brasileiro, especialmente a partir deum sindicato de camada média que re-presenta profissionais em boa parte for-mados em universidades, ajuda a escla-recer a visão sobre a ação sindical queeste sindicato adotou, rejeitou ou no mí-nimo foi obrigado a refletir, para entãose posicionar tanto do ponto de vista daação de um grupo de trabalhadores quan-to do exercício da cidadania.

A origem do "novo sindicalismo" estána emergência de uma nova corrente sin-dical, que mesmo começando minoritáriano final dos anos 1970, questiona a orga-nização dos sindicatos e seus objetivos.O ponto central de sua proposta era a abo-lição da ingerência estatal no mundo dotrabalho, consagrada na própria legisla-ção, que também estabeleceu todo o sis-tema de relações trabalhistas desde osanos 1930 e 1940. Foi nesses termos queos governos autoritários encontraram umambiente ideal para ampliar as ingerênci-as. Contra isso é que o "novo sindicalis-mo" começou a insurgir-se.

Especificamente sobre a organizaçãosindical, as propostas eram na direçãoda mobilização reivindicativa, maior par-ticipação da base nas decisões e gestãodemocrática. Reivindicavam, portanto,que fossem reconhecidos a partir de umadignidade operária tanto na sociedadequanto no campo político.

Especificamente no Sindicato dos Jor-nalistas Profissionais do Paraná verifi-ca-se uma discussão dentro desse mes-mo campo, mas com vetores e resulta-dos diferentes. Na próxima edição se-rão apresentados os detalhes da eleiçãode 1979, onde na pauta das chapas es-tavam ideologia, ética e estratégias elei-torais, mais que quaisquer outros itens.

* Emerson de Castro éjornalista e professor.

HISTÓRIA

"NOVO SINDICALISMO"

APOSENTADO, MAGNO É DEMITIDO DA TV IGUAÇUTão logo conseguiu sua aposentadoria, o jornalista Irany Carlos Magno foi demitidoda TV Iguaçu, onde trabalhava desde 1973. Ele pleiteará na Justiça do Trabalhodireitos não pagos em rescisão. Magno permanece como presidente da Arfoc-PR.

JORNAL DE BAIRRO NOTICIA EM PRIMEIRA MÃOJornal de bairro fura grandes veículos. O Jornal do Batel, dirigido pelo jornalistaLuiz Gonzaga de Mattos, deu em primeira mão os projetos da Prefeitura paramodificações na Pracinha do Batel, de grande repercussão em Curitiba.

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O SINDIJOR participou no dia27 de maio no campo de treina-

mento do J. Malucelli, em Curitiba, de umtorneio de futebol promovido pelo HospitalCardiológico Constantini. Ainda na disputaestiveram a empresa de comunicação Lite-ralLink e a Tribuna do Paraná. O Sindijorperdeu a primeira partida (4 a 6) para otime do Hospital e ganhou a segunda, con-tra a LiteralLink (3 a 2), ficando em tercei-ro lugar. O vencedor foi o time da Tribunado Paraná, que venceu a LiteralLink (6 a2) e, na final, derrotou o Hospital Constan-tini por 4 a 3. O time do Sindijor foi com-posto por Lycio Velloso Ribas, Silvio Rau-th Filho, Ricardo Medeiros, Julio CésarLima, Abraão Benício, Mário Messagi, Fer-nando Tupan, Pedro Tupan, Thiago Alma-da, Franklin de Freitas, Eder Messagi, EdCarlos Rocha e Robson Silva.

ARFOC-PR marca seus 40 ANOS com solenidadeA ARFOC-PR realizou no dia 26

de maio, na Casa do Jornalis-ta, um evento de comemoração pelos seus40 anos. Houve confraternização, segui-da de entrega de certificado aos ex-presi-dentes da entidade: Carlos AlbertoSdroyewski, João Urban, Carlos Ruggi,Edgard Maciel, Edson Carlos da Silva,Maurílio Chelli, Fernanda M. de CastroPaula, Irany Carlos Magno, Luiz AugustoCosta; e, em homenagem póstuma, a JoãoMaria Vieira, Oswaldo Jansen, AntônioFerreira da Silva, Portes Sólon Casella, Ge-raldo Magella Vermelho. Foram tambémhomenageados alguns dos colaboradoresda entidade: João Bruschz, Aniele Nasci-mento, Albari Rosa, Edson Jansen, CelsoJosé Mirmann, Jorge dos Santos Melo,Mauro Frasson, Sandra Volf, Mario Néri,Gladimir Nascimento, Lincoln Vendramel,Antônio Carlos Miranda Costa, DioneiSantos, Arnaldo Alves, Gabriel de Freitas,Jonathan Campos, Rodolfo Bührer, JoséEugênio de Sousa, Urutides Borges, Má-rio Nunes Nascimento, Rubens Vandre-sen, Divonzir Amâncio Gonçalves, ValterciSantos, Chuniti Kawamura, Hernani Viei-

Legenda: Entrega de homenagens durante a ceri-môniaCrédito:

Sindijor participa deTORNEIO DE FUTEBOL

ANIVERSÁRIO

RICARDO MEDEIROS VOLTA À GAZETA DO POVOO ex-presidente do Sindijor, Ricardo Medeiros, liberado para ficar durante trêsanos para dar expediente na entidade, voltou à edição na Gazeta do Povo.

SITE CURITIBA MAIS CINEMA COMPLETA UM ANOO site Curitiba Mais Cinema (www.curitibamaiscinema.com.br), editado pelojornalista Wikerson Landim, está completando um ano. O site traz notícias docinema mundial, com destaque para o cinema paranaense.

ra, Maria Francisca Klosienski (da Asso-ciação dos Cronistas Esportivos do Para-ná, Acep), César Antônio Brustolin, o ex-presidente do Sindijor, Ricardo Medeiros,além do desembargador João Kopyto-wski, do advogado Josafá Lemos e daempresa Ticcolor. Na avaliação do atual

presidente, Irany Carlos Magno, a traje-tória da Arfoc-PR nestes 40 anos foi bas-tante positiva. O reconhecimento e res-peito dos profissionais de imagem foram,segundo ele, a maior conquista da entida-de. De acordo com Magno, no passado,havia certa discriminação aos repórteres

fotográficos e cinematográficos, o quevem sendo eliminado com a progressivaformação superior em Jornalismo destesprofissionais. “Com a participação maiordos associados, conseguimos resultados,mas aos poucos vamos atingindo nossosobjetivos”, disse Magno.

Entrega dehomenagensdurante acerimônia

Anderson Tozato

Divulgação

Equipe doSindijor quedisputouo torneio

CONFRATERNIZAÇÃO