Extinção e Evolução *Chamada para a Problematização do ... · Atualmente o homem contribui de...

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OAC – Objeto de Aprendizagem Colaborativo Autor: Alfredo Francisco Pliessnig Orientação: Rosilda Aparecida Kovaliczn - UEPG Estabelecimento: CEEBJA Telêmaco Borba Ensino: Médio Disciplina: Biologia Eixo: Biodiversidade Conteúdo: Evolução Título: Extinção e Evolução Palavras-chave: Origem. Mudanças. Destino *Chamada para a Problematização do Conteúdo: (limite máximo: 140 caracteres) Quando terminar de ler este OAC mais uma espécie animal ou vegetal estará extinta da Terra. Isto preocupa você? Relato Texto de autoria, em forma de depoimento que traz uma reflexão sobre conhecimento que o professor tem sobre o assunto, baseado em fundamentações teóricas e em sua prática cotidiana. Tem como função estimular a produção do conhecimento e a livre expressão e formulação de idéias. Perda irreversível! Cálculos de cientistas confirmam que a cada meia hora uma espécie animal ou vegetal desaparece do planeta Terra. Isso significa que são duas espécies por hora, 48 por dia, 336 por semana, 10.080 por mês ou 120.960 por ano. (BRAUNER, 2002). Sempre que se trabalha o tema biodiversidade vem à tona a questão da extinção de determinadas espécies. Os alunos questionam a importância da preservação de uma espécie que atrai os olhares da sociedade em determinado momento: ora é uma espécie de planta, ora uma espécie de primata, pássaro, baleia ou até mesmo uma listagem de diferentes seres. Duas questões permeiam as discussões em relação ao assunto: Qual o “meu” papel em relação à preservação ou extinção dessa ou daquela espécie (afinal, não é todo mundo que tem uma ligação direta com as baleias, micos, pássaros ou plantas)? Por que devo preocupar-me com a extinção desses seres? Uma espécie ou linha evolutiva é considerada extinta quando não encontramos representante recente da mesma, embora existam fósseis ou outros registros de sua existência ou de seus ancestrais. A principal razão da extinção de espécies é, via de regra, uma grave mudança nas condições bióticas ou abióticas do ambiente. Graves mudanças climáticas tiveram considerável influência, como por exemplo, o choque de um meteoro provocando escuridão e frio. Fatores biológicos também são considerados quando, por exemplo, aparecem seres que competem pelo mesmo nicho ecológico ou doenças até então desconhecidos. Tudo isso resulta em uma forte pressão seletiva que não dá tempo à população atingida de se adaptar. Do ponto de vista biológico/evolutivo a extinção de espécies é um fenômeno freqüente e completamente “normal”. Desde sempre espécies estão se extinguindo enquanto outras novas estão se desenvolvendo. Mesmo após todas as catástrofes da história da Terra a vida, na sua totalidade, nunca correu perigo. Após graves “cortes” na existência de uma espécie desenvolveram-se novas formas de vida. Assim, foi possível que após a extinção dos dinossauros, à 65 milhões de anos, os mamíferos tivessem a chance de conquistar todos os continentes, possibilitando, inclusive, o desenvolvimento do ser humano. Cientistas, hoje, questionam se realmente a extinção dos dinossauros influenciou a evolução dos mamíferos. (UNTERICHT BIOLOGIE, 2002). Veja notícias, ainda neste OAC. Duvidosa é a causa da última catástrofe, há aproximadamente 12 mil anos, a qual causou a extinção de grandes mamíferos como o mamute. Segundo Brauner (2002), seu desaparecimento pode ter sido pela ação caçadora do homem. Ainda conforme Brauner (2002), nenhuma catástrofe, até agora, conteve o processo de evolução.

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OAC – Objeto de Aprendizagem Colaborativo Autor: Alfredo Francisco Pliessnig Orientação: Rosilda Aparecida Kovaliczn - UEPG Estabelecimento: CEEBJA Telêmaco Borba Ensino: Médio Disciplina: Biologia Eixo: Biodiversidade Conteúdo: Evolução Título: Extinção e Evolução Palavras-chave: Origem. Mudanças. Destino *Chamada para a Problematização do Conteúdo: (limite máximo: 140 caracteres) Quando terminar de ler este OAC mais uma espécie animal ou vegetal estará extinta da Terra. Isto preocupa você? Relato Texto de autoria, em forma de depoimento que traz uma reflexão sobre conhecimento que o professor tem sobre o assunto, baseado em fundamentações teóricas e em sua prática cotidiana. Tem como função estimular a produção do conhecimento e a livre expressão e formulação de idéias. Perda irreversível! Cálculos de cientistas confirmam que a cada meia hora uma espécie animal ou vegetal desaparece do planeta Terra. Isso significa que são duas espécies por hora, 48 por dia, 336 por semana, 10.080 por mês ou 120.960 por ano. (BRAUNER, 2002). Sempre que se trabalha o tema biodiversidade vem à tona a questão da extinção de determinadas espécies. Os alunos questionam a importância da preservação de uma espécie que atrai os olhares da sociedade em determinado momento: ora é uma espécie de planta, ora uma espécie de primata, pássaro, baleia ou até mesmo uma listagem de diferentes seres. Duas questões permeiam as discussões em relação ao assunto:

• Qual o “meu” papel em relação à preservação ou extinção dessa ou daquela espécie (afinal, não é todo mundo que tem uma ligação direta com as baleias, micos, pássaros ou plantas)?

• Por que devo preocupar-me com a extinção desses seres? Uma espécie ou linha evolutiva é considerada extinta quando não encontramos representante recente da mesma, embora existam fósseis ou outros registros de sua existência ou de seus ancestrais. A principal razão da extinção de espécies é, via de regra, uma grave mudança nas condições bióticas ou abióticas do ambiente. Graves mudanças climáticas tiveram considerável influência, como por exemplo, o choque de um meteoro provocando escuridão e frio. Fatores biológicos também são considerados quando, por exemplo, aparecem seres que competem pelo mesmo nicho ecológico ou doenças até então desconhecidos. Tudo isso resulta em uma forte pressão seletiva que não dá tempo à população atingida de se adaptar. Do ponto de vista biológico/evolutivo a extinção de espécies é um fenômeno freqüente e completamente “normal”. Desde sempre espécies estão se extinguindo enquanto outras novas estão se desenvolvendo. Mesmo após todas as catástrofes da história da Terra a vida, na sua totalidade, nunca correu perigo. Após graves “cortes” na existência de uma espécie desenvolveram-se novas formas de vida. Assim, foi possível que após a extinção dos dinossauros, à 65 milhões de anos, os mamíferos tivessem a chance de conquistar todos os continentes, possibilitando, inclusive, o desenvolvimento do ser humano. Cientistas, hoje, questionam se realmente a extinção dos dinossauros influenciou a evolução dos mamíferos. (UNTERICHT BIOLOGIE, 2002). Veja notícias, ainda neste OAC. Duvidosa é a causa da última catástrofe, há aproximadamente 12 mil anos, a qual causou a extinção de grandes mamíferos como o mamute. Segundo Brauner (2002), seu desaparecimento pode ter sido pela ação caçadora do homem. Ainda conforme Brauner (2002), nenhuma catástrofe, até agora, conteve o processo de evolução.

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Porém, desde o surgimento do homem a cota de extinção aumentou drasticamente. Atualmente o homem contribui de três formas principais com a extinção dos seres vivos:

1. Através da “exploração direta” com o extrativismo; 2. Através da introdução intencional ou acidental de espécies estranhas a um ecossistema, que

acabam por substituir espécies pré-existentes. 3. Através da destruição ou fragmentação de habitats como, por exemplo, o desmatamento de

florestas. Por interesse de sua própria sobrevivência o homem deveria esforçar-se em manter a biodiversidade. Muitas relações existentes na biosfera ainda não foram investigadas. Também são desconhecidas muitas formas vegetais e animais que poderiam servir de alimento ou ainda como fornecedores de substâncias medicamentosas. No momento em que as discussões chegam nesse ponto os alunos podem ser provocados a refletir: os argumentos para defesa e preservação dos “outros seres” não serão “egoístas”, resultando sempre em benefício para a “humanidade”? A mídia sempre tem demonstrado preocupações com a extinção de espécies. Porém, como se pode confirmar essa preocupação, se livros de biologia apresentam que, no decorrer da história da Terra, sempre desapareceram espécies, mas outras novas surgiram? A extinção de espécies é, em última análise, um processo “normal”? Existem diferenças entre os fatores de extinção da pré-história e da atualidade? Qual a importância das preocupações pontuais com a possível extinção de determinadas espécies? O levantamento dessas questões neste OAC, não deve levar a um julgamento de insensibilidade em relação ao tema, mas despertar a todos para uma discussão filosófica sobre nosso papel em relação à preservação. A defesa de certos seres pode ser entendida como “chamada de atenção” para um problema que se amplia em proporções geométricas, em grande parte como conseqüências de atividades humanas.

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SÍTIOS Apresentação de uma seleção de endereços eletrônicos, cujo o enfoque esteja intrinsecamente relacionado à compreensão e à complementação do conteúdo. PORTAL DA EXTINÇÃO FONTE: http://pt.wikipedia.org/wiki/Portal:Extin%C3%A7%C3%A3o (acesso em: 06.09.2007) O Portal da Extinção está disponível na enciclopédia livre Wikipédia. Este sítio é indicado porque traz informações, notícias sobre o tema extinção, em diferentes artigos. Entre outros temas aborda: a lista de animais extintos, a lista de plantas extintas, fósseis, biodiversidade, espécie invasora e evolução (no mundo). Interessante conhecer os diversos eventos de extinção massiva, particularmente violentos e destacados no referido portal e que vitimaram mais de metade das formas de vida. O sítio apresenta também figuras de animais extintos, como o Dodô, mencionado em atividade deste OAC. PORTAL AMBIENTAL FONTE: http://www.ambientebrasil.com.br/composer.php3?base=./natural/index.html&conteudo=./natural/especiesnew.html (acesso em: 22.09.2007) A navegação nesse sítio é recomendada porque apresenta diversas listas de espécies da fauna e flora brasileiras ameaçadas de extinção, categorias de ameaças e questões freqüentes sobre as espécies brasileiras ameaçadas. Particularmente interessante é um “mapa interativo” onde se pode navegar em cada região do Brasil para conhecer através de fotos as espécies ameaçadas de extinção em nosso país. O sítio traz também, importantes informações da Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies da Flora e da Fauna Selvagens em Perigo de Extinção - CITES, a qual tem por objetivo controlar o comércio internacional de fauna e flora silvestres, exercendo controle e fiscalização, especialmente quanto ao comércio de espécies ameaçadas, suas partes e derivados, com base num sistema de licenças e certificados.

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SONS E VÍDEOS VÍDEO 1 Título: Evolução Direção: Michael Mills Produtora: National Film Board of Canadá Duração: 10 minutos Acesso ao filme: Videoteca do NRE de Telêmaco Borba - PR SINOPSE: O vídeo é um desenho animado que apresenta resumidamente o processo de origem da vida e evolução dos seres vivos segundo a teoria sintética da evolução. Vários trechos do desenho apresentam, após a reprodução sexuada, o aparecimento de descendentes com mutações. De acordo com o ambiente essas mutações podem ser vantajosas ou prejudiciais, promovendo a seleção natural. Aqueles mais adaptados sobrevivem reproduzindo-se novamente e mantendo sua descendência. SUGESTÃO: Poderá ser apresentado aos alunos como revisão da teoria sintética da evolução, seguido de reflexão e registros sobre quais os momentos em que ocorre mutação seguida da seleção natural nesse vídeo de desenho animado. VÍDEO 2 Título: Evolution Direção: Ivan Reitman Produtora: Daniel Goldberg, Joe Medjuck, Ivan Reitman (Distribuidora: Columbia TriStar) Duração: 102 min. Local da Produção: EUA Ano: 2001 Acesso ao filme: Locadoras de Vídeos FONTE: http://br.cinema.yahoo.com/dvd/filme/9205/evolucao (acesso em: 30.08.2007) SINOPSE: Um meteorito cai no deserto do Arizona. Alguns cientistas começam a estudar o objeto e percebem que traz formas de vida que evoluem de maneira incrivelmente rápida (milhões de anos em poucas horas), passando de unicelulares a corpos complexos num curto intervalo de tempo. Logo se transformam em criaturas dos mais variados tipos adaptando-se rapidamente ao ambiente terrestre. A luta pela sobrevivência e a superioridade dos mais adaptados transformam o planeta num caos, e quatro pessoas tentam impedir que os alienígenas dominem o mundo. SUGESTÃO: Após a apresentação do filme, alguns pontos poderão ser explorados:

• Como as espécies se modificam dando origem a outras mais complexas? • É mencionado no filme que o DNA extraterrestre possui “dez pares” de bases nitrogenadas. Qual a

diferença desse DNA com o DNA dos seres terrestres e o que essa diferença pode proporcionar em termos de diversidade biológica?

• Como os seres evoluem sem alimento e em que momentos do filme isso pode ser observado? • O filme mostra preocupações com o surgimento de seres superiores ao homem e que, por seleção

natural, este venha a desaparecer. Isso seria possível? (no filme e na realidade?) De que forma os seres estranhos poderiam competir com os seres terrestres causando sua extinção?

• Estabelecendo-se uma comparação entre a seqüência evolutiva dos seres do filme e a evolução ocorrida em nosso planeta é possível perceber semelhanças? E quais são as diferenças?

• O que é improvável na evolução apresentada no filme? • O filme destaca a mitose como forma de reprodução assexuada. Em que aspecto esse tipo de

reprodução é viável para a evolução? Discutir a reprodução “sexuada” e sua contribuição para o surgimento da diversidade biológica e compará-la, nesses termos com a reprodução assexuada.

• Relacionar a situação apresentada no filme com a introdução de espécies estranhas em novos habitats e suas conseqüências.

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PROPOSTAS DE ATIVIDADES Informar o Tipo de Atividade (análise, prática, discussão, observação etc); Objetivos a alcançar; Recursos utilizados (computador, texto, vídeo etc); Método Utilizado (em grupo, individual, expositivo,dramatização, etc); Desenvolvimento (procedimentos do professor e do aluno passo a passo); Número de alunos; Avaliação (descrever estratégia de avaliação) Considerando como atividade toda ação desenvolvida pelo aluno, que tenha como objetivo sua interação com o conteúdo, para dele se apropriar, busca-se a elaboração de atividades que levem o aluno a pensar, a comparar, a analisar, além de desenvolver a sua criatividade e o seu espírito crítico.

1 CONSTRUINDO UMA ÁRVORE GENEALÓGICA DA EVOLUÇÃO DE UM SER VIVO Tipo de atividade: simulação Tempo de execução: 1 aula (50 minutos) Objetivos: estabelecer uma seqüência evolutiva entre seres com características semelhantes; discutir a velocidade e intensidade das mudanças evolutivas; analisar e refletir sobre a possibilidade do surgimento ou desaparecimento de características entre os organismos vivos. Recursos Utilizados: jogos de 13 cartões (um jogo para cada grupo) com desenhos diferenciados, previamente impressos pelo professor para cada grupo. (anexo nesta atividade) Método Utilizado: atividade em grupo (grupos de 4 alunos). Desenvolvimento: cada grupo recebe um jogo de 13 cartas numeradas com desenhos distintos. O professor orienta que cada desenho representa um organismo e cada detalhe desse desenho (pontos, traços, linhas) representa uma característica desse organismo. Considerando essas características, os alunos deverão organizar os cartões buscando estabelecer o parentesco entre esses indivíduos, de forma a montar uma árvore genealógica (ou seja, uma ordem evolutiva desses organismos). Ao final poderá ser observado um modelo de evolução que existe com os organismos vivos. Após a montagem das seqüências evolutivas cada grupo copia a ordem dos números dos cartões na seqüência estabelecida para discutir os diferentes resultados. Avaliação: responder no caderno, após discussão dos grupos, as seguintes questões:

• Após a montagem da árvore genealógica observamos que entre os organismos há mudanças. De um organismo para outro as mudanças são muitas ou poucas? São mudanças significativas ou discretas?

• Na árvore genealógica, no decorrer da evolução as mudanças ocorrem por surgimento ou desaparecimento de estruturas (características)?

• Todos os grupos montaram a mesma árvore genealógica ou foi possível estabelecer ordens evolutivas diferentes?

• Durante a construção da árvore genealógica aumentam as possibilidades de caminhos evolutivos quando se pensa no desaparecimento de estruturas (características) ao invés do surgimento delas?

• Considere que os cartões representam fósseis que foram encontrados em camadas de um solo escavado (sendo a camada I a mais antiga e a camada VII a mais recente) na forma representada abaixo. A seqüência evolutiva seria coerente nessa ordem? Justifique. Camada Fósseis encontrados VII (mais recente) 1 e 2 VI 6 e 7 V 5, 7 e 11 IV 4, 9 e 10 III 3, 4 e 10 II 8 e 12 I (mais antiga) 13

Anexo 1: cartões da atividade sobre evolução.

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2 ANALISANDO A EXTINÇÃO DO DODÓ

Tipo de atividade: Discussão

Tempo de execução: 1 aula (50 min.)

Objetivos: analisar as causas da extinção de um ser vivo.

Recursos Utilizados: texto impresso.

Método Utilizado: atividade em grupo (grupos de 4 alunos).

Desenvolvimento: cada grupo recebe o texto sobre a extinção da ave Dodó. Após a leitura os integrantes do grupo discutem as questões propostas e finalmente a turma socializa as conclusões.

Avaliação: Responder no caderno, após reflexão e discussão no grupo, as seguintes questões: • A extinção do Dodô é resultado de um acontecimento atual, histórico ou pré-histórico? Justifique

sua resposta. • Quais as causas da extinção mencionadas no texto? • Teria existido alguma chance de evitar a extinção do Dodó? Explique.

Texto: Dodó das Ilhas Maurícias. (BRAUNER, 2002). Nas Ilhas Maurícias, no leste de Madagascar - Oceano Índico, viveu por muito tempo uma espécie de ave pouco comum: mais ou menos do tamanho de um peru, como um pombo gigante, incapaz de voar, chamado Dodó. O Dodó das Ilhas Maurícias era uma ave de 75 cm de altura e aproximadamente 25 kg de peso. Um companheiro desajeitado e gordo. Ele tinha olhos pequenos e brilhantes e um potente bico em forma de gancho. A cabeça era pelada na frente e parecia usar um capuz na parte de cima. Suas asas eram pequenas e não permitiam o vôo. As patas curtas e amarelas tinham garras afiadas. Suas penas eram cinzas, mais escuras nas costas, mais claras nos lados e quase brancas no peito. Perto das pernas as penas eram quase pretas. Foi observada inicialmente por europeus no começo do século XVI. Os marinheiros não hesitaram em melhorar sua dieta de peixe com o gordo Dodó. Inclusive porque as fêmeas chocas eram fáceis de caçar. Eram levadas aos montes para as panelas dos navegadores. Logo, todo navio que viajava para a Índia parava nas ilhas para caçar Dodós. Os primeiros Dodós da Europa foram levados para lá pelo holandês Admiral van Neck em julho de 1599. Seis anos depois o Imperador Rodolfo II de Habsburg introduziu um Dodó em seu zoológico particular. A ave foi desenhada por tantos artistas dos países baixos e da Alemanha que até hoje existe grande quantidade de pinturas do Dodó. A confiabilidade das pinturas, porém, não pode mais ser comprovada hoje. Apenas 100 anos após o descobrimento do Dodó, não existia mais um exemplar sequer da espécie.

3 JOGO SIMULANDO A EVOLUÇÃO – SELEÇÃO NATURAL Introdução O uso de jogos pode facilitar bastante a compreensão de fenômenos na Biologia, muitos deles difíceis de serem representados por meio de experimentos. Em um tema como Evolução e Extinção, seu uso é particularmente interessante, já que não há “experiências” que possam ser realizadas. As regras estabelecidas no jogo caracterizam as leis moderadoras do processo evolutivo. Mas em um jogo também ocorrem fenômenos aleatórios, casuais, subordinados às regras, simulando o que ocorre na realidade – no caso, evolução. No jogo, o “acaso” é representado pelo uso dos dados e as leis da dinâmica evolutiva, pelas “regras”. Como em uma análise probabilística, o jogo permite reconhecer que, num grande número de acontecimentos isolados o “acaso” se dilui, acabando por dar lugar aos resultados estatísticos previstos

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pelas regras.

Tipo de atividade: jogo

Tempo de execução: 1 aula (50 min)

Objetivo: simular o efeito da seleção natural.

Recursos utilizados: cada grupo deverá ter um conjunto dos seguintes materiais: • tabuleiro impresso em papel com 64 casas (como o jogo de xadrez), com coordenadas na horizontal

e vertical, marcadas de 1 a 8 e de “A” até “H”, respectivamente; • dois “dados octaédricos”, um deles com faces marcadas de 1 a 8 e o outro de “A” até “H”,

respectivamente; • um dado convencional (comum); • as peças do jogo podem ser do formato quadrado, cortadas em E.V.A., com 1 cm cada peça,

sendo: 64 peças de cor vermelha, 64 peças de cor azul, 64 peças de cor verde e 64 peças de cor amarela

• quatro caixinhas de papelão para guardar as peças do jogo.

Método utilizado: atividade em grupo (grupos de 4 alunos)

Desenvolvimento: cada grupo recebe um conjunto para o jogo (tabuleiro, dados e peças) e as instruções. Há duas modalidades de jogo: da seleção e da sobrevivência. Para cada modalidade será utilizada uma aula. Após a realização do jogo a turma discute as questões propostas pelo professor. Obs. Não há competição neste jogo. Todos jogam juntos controlando as jogadas. O jogo da seleção mostra o efeito (resultado) da seleção natural. Como os jogadores não competem entre si, poderá ser jogado por um número variado de alunos. A execução tem duas fases: na 1ª fase o efeito da seleção ocorre igualmente sobre todas as espécies (cada cor é uma espécie). Em conseqüência disso o efeito da seleção é completamente casual; todas as espécies têm os mesmos “direitos”. Na 2ª fase é introduzida a ocorrência da “mutação”. Mas, como todas as espécies são igualmente atingidas, a seleção ainda não tem uma direção definida. 1ª Fase: “MORTE E REPRODUÇÃO” Serão distribuídas sobre o tabuleiro, de forma aleatória, 16 peças de cada cor (vermelha, azul, verde e amarela), completando todas as quadras do tabuleiro (as peças que sobram ficam nas caixas). Em para cada jogada, são lançados simultaneamente os dois dados octaédricos (um marcado de 1 a 8 e o outro de “A” a “Z”). A letra e o número das faces superiores determinam as coordenadas no tabuleiro. O jogo se desenvolve alternando-se dois lançamentos: um “morte” e outro “reprodução”.

a) Lançamento “morte”: a peça que ocupa o local das coordenadas é retirada do tabuleiro para a caixinha.

b) Lançamento “reprodução”: a peça que ocupa o local das coordenadas irá reproduzir, então, no local vago deixado na jogada “morte”, será colada uma peça de cor igual a ela.

Esta fase deve ser jogada durante 15 minutos e em seguida observar os resultados obtidos (mudança nas quantidades das peças de cada cor). 2ª Fase: “MORTE E REPRODUÇÃO – COM OU SEM MUTAÇÃO” Repete-se a 1ª fase do jogo, com uma variante: durante o lançamento “reprodução” também será lançado no jogo o dado da “mutação” (o dado convencional, comum, de 1 a 6). A nova regra estabelece que: se o resultado for “6” houve “mutação” e se for de “1 a 5”, não houve mutação. Se o resultado do dado convencional for de “1 a 5", o jogo transcorre normalmente, como na 1ª fase. Se o resultado for 6, na casa vazia do tabuleiro será colocada uma peça “de cor diferente” da peça selecionada pelos “dados octaédricos” (de preferência da cor das peças em menor número). Essa 2ª fase ocorre também por mais 15 minutos e o jogo estará encerrado quando todo o tabuleiro estiver tomado por peças da mesma cor. Pode ocorrer que isso não aconteça após poucos minutos então o jogo pode ser encerrado considerando-se vencedora a peça que tiver um número maior (e em seguida discutem-se os resultados). Discussões após o jogo:

• Na 1ª fase percebe-se que o efeito da seleção natural ocorre igualmente em todas as espécies. Que “exemplos reais” poderiam ser relacionados a essa situação?

• Após os primeiros quinze minutos do jogo o que o ocorre com a quantidade de peças? Como explicar o é observado?

• Na 2ª fase do jogo é introduzido o fenômeno da mutação. Isso provoca grandes alterações na

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distribuição das cores (espécies)? Por quê? • O jogo representa a seleção natural sob a perspectiva dos seres vivos (morte, reprodução e

mutação). Discutir também com os alunos a importância das “mudanças ambientais” como fatores seletivos sobre os seres vivos.

Avaliação: redigir um relatório das atividades e discussões realizadas. Anexo 2: tabuleiro e dados (devem ser impressos, recortados e colados). Anexo 3: montagem do jogo

4 JOGO SIMULANDO A EVOLUÇÃO – SOBREVIVÊNCIA Introdução O uso de jogos pode facilitar bastante a compreensão de fenômenos na Biologia, muitas vezes difíceis de serem representados por meio de experimentos. Em um tema como evolução e extinção, seu uso é particularmente interessante, já que não há “experiências” que possam ser realizadas. As regras estabelecidas no jogo caracterizam as leis moderadoras do processo evolutivo. Mas em um jogo também ocorrem fenômenos aleatórios, casuais, subordinados às regras, o que simula o que ocorre na realidade – no caso da evolução. No jogo, o “acaso” é representado pelo uso dos dados e as leis da dinâmica evolutiva, pelas “regras”. Como em uma análise probabilística, o jogo permite reconhecer que, num grande número de acontecimentos isolados o “acaso” se dilui, acabando por dar lugar aos resultados estatísticos previstos pelas regras.

Tipo de atividade: jogo

Tempo de execução: 1 aula (50 min)

Objetivos: simular a ocupação do habitat, a competição e a sobrevivência.

Recursos utilizados: cada grupo deverá ter um conjunto dos seguintes materiais: • tabuleiro impresso em papel com 64 casas (como o jogo de xadrez), com coordenadas na horizontal

e vertical, marcadas de 1 a 8 e de “A” até “H”, respectivamente; • dois “dados octaédricos”, um deles com faces marcadas de 1 a 8 e o outro, de “A” até “H”,

respectivamente; • um dado convencional (comum); • as peças do jogo podem ser do formato quadrado, cortadas em E.V.A., com 1 cm cada peça,

sendo: 64 peças de cor vermelha, 64 peças de cor azul, 64 peças de cor verde e 64 peças de cor amarela

• quatro caixinhas de papelão para guardar as peças do jogo.

Método utilizado: atividade em grupo (grupos de 4 alunos).

Desenvolvimento: cada grupo recebe um conjunto para o jogo (tabuleiro, dados e peças) e as instruções. Há duas modalidades de jogo: da seleção e da sobrevivência. Para cada modalidade será utilizada uma aula. Após a realização do jogo a turma discute as questões propostas pelo professor. Não há competição neste jogo. Todos jogam juntos controlando as jogadas. Nesse jogo são simulados o nascimento e a morte de indivíduos e a competição para ocupação e proteção do habitat. É jogado por dois adversários (que podem ser duas duplas). A decisão de cada jogador tem grande importância porque eles podem usar o resultado aleatório dos dados a seu favor. Serão utilizados dois conjuntos de 32 peças (uma cor para cada jogador ou dupla). Como no jogo da seleção, os “dados octaédricos” determinam as coordenadas que representam o destino das peças. Será ganhador o jogador que, ao final, tiver o maior número de peças em “posição estável” (veja regras). Ambos os jogadores irão distribuir 16 peças de acordo com os dados, alternando a vez (as outras 16 peças ficam nas caixinhas). A colocação das peças deve obedecer as regras, sendo que cada jogador deve procurar estabelecer “posições estáveis”. Um jogador pode retirar peças de seu adversário, que não serão mais utilizadas. Se a casa do tabuleiro já estiver ocupada alterna-se a jogada dos dados (até que as 16 peças tenham sido distribuídas).

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Regras a) Se os dados determinam uma casa vazia, nela será colocada uma peça de sua cor, vinda da

caixinha. Se na caixinha não há mais peças, poderá mudar de lugar uma peça já colocada no tabuleiro mas que não está em “posição estável”. Se todas as peças estão em lugar apropriado o jogador pode passar a vez. Esta regra simula a ocupação do ambiente.

b) Se os dados determinam uma casa ocupada por peça adversária, esta será retirada do jogo. Porém, isso só pode ser feito se ela não estiver em “posição estável”. Esta regra simula a morte de indivíduos.

c) Se os dados determinam uma casa ocupada pelas próprias peças, o jogador pode posicionar uma nova peça “na casa adjacente”. Essa peça vem da caixinha ou de uma posição instável se esta estiver vazia. Além disso, o jogador permanece com os dados e joga novamente. Esta regra simula a reprodução.

São consideradas “posições estáveis”:

a) Quatro, nove ou dezesseis peças da mesma cor formando quadrados. Uma peça também é estável se fizer parte de um bloco que sobrepõe outro, formando dois blocos estáveis, como no exemplo:

O O O O O O O

b) Para completar seu bloco estável o jogador pode retirar peças do adversário desde que seja sua vez e a peça adversária não seja “estável”.

c) Posições estáveis adversárias só podem ser eliminadas através de envolvimento: quando um bloco estável circunda completamente (sem espaços vazios) um bloco estável adversário, como no exemplo:

O O O O O O O O

O O O O

O O O O As peças do adversário são retiradas do jogo para a caixinha. Através de posições estáveis são simuladas a ocupação e proteção do habitat. O jogo termina quando um jogador consegue posicionar todas suas peças em blocos ou posições estáveis. O jogo pode ser encerrado antes determinando pontos para as posições estáveis. Vence quem tiver mais pontos. Discussões após o jogo:

• O jogo da sobrevivência representa dois aspectos da evolução: a sua dinâmica (pelas regras estabelecidas) e a sua casualidade (pelo uso dos dados e decisão dos jogadores). Que exemplos podem relacionar essas duas situações em um ambiente real?

• É possível vencer o jogo apenas por “jogar bem”? Por quê? • No jogo não fica perceptível a interferência do ambiente no decorrer do processo evolutivo. Existe

essa interferência na vida real? Como ela pode ser exemplificada? • Quando um dos jogadores (uma cor – “espécie”) já tem boa parte do tabuleiro (ambiente) dominado,

há possibilidade do adversário reverter a situação? Discutir o por quê? Avaliação: redigir um relatório das atividades e discussões realizadas. Avaliação: relacionar a simulação feita no jogo com os fenômenos reais. Anexo 2: tabuleiro e dados (devem ser impressos, recortados e colados) Anexo 3: montagem do jogo

Blocos Estáveis

Peça Estável

Bloco Estável envolvido

envolvimento

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5 COMO SERÁ O HOMEM DO FUTURO?

Tipo de atividade: reflexão e socialização

Tempo de execução: 1 aula (50 min.)

Objetivos: analisar previsões da evolução do ser humano e suas tecnologias.

Recursos utilizados: texto impresso.

Método utilizado: atividade em dupla.

Desenvolvimento: cada dupla recebe o texto de Bini (1997) “Como será o homem do ano 2000?” sobre conquistas e características do ser humano previstas para o futuro. Após leitura, a atividade consiste na discussão e análise pelas duplas, se as previsões se concretizaram ou não, e quais podem vir a acontecer e se há novas previsões para o futuro. Após reflexão, a dupla apresenta suas conclusões para a turma, após pesquisar um item do texto e elaborar um resumo sobre o assunto. TEXTO: Como será o homem do ano 2000? Desde que foram estabelecidas as teorias para o fenômeno da evolução dos seres vivos a curiosidade tomou conta de muitos no sentido de especular, e até “prever”, como seria o homem do futuro. Para tanto, estuda-se a evolução ocorrida com o homem desde outros tempos e, com base nas características ambientais e sociais atuais, existe uma tentativa de se estabelecer uma linha evolutiva para o futuro da espécie humana. Em 1997, Bini ao escrever a reportagem “Como será o homem do ano 2000?”, sobre a origem e evolução do homem apresentou uma visão, na época, de como seria o homem do futuro. Segundo o autor, o corpo do futuro apresentaria as seguintes características (BINI, 1997, p. 57):

• Rosto: cirurgia plástica, laser e medicamentos prometem a eterna juventude. Calcula-se que, no ano de 2030, uma mulher de sessenta terá o aspecto de uma de trinta anos.

• Cérebro: a engenharia genética permitirá curar o mal de Alzheimer e outras doenças mentais. Também será possível determinar o coeficiente de inteligência, antes do nascimento. Resta saber se também chegaremos à manipulação da consciência.

• Orelhas: prevista uma diminuição da audição, causada por uma poluição sonora cada vez mais invasiva. Em auxílio, surgirão aparelhos que serão implantados diretamente nas orelhas.

• Olhos: óculos e lentes de contato serão objetos de museu, com a cura de todos os defeitos visuais graças ao laser, cada vez mais usado em cirurgias.

• Dentes: com as mudanças na alimentação, eles serão menos e menores. Vacinas acabarão de vez com as cáries: a escovação se tornará supérflua, assim como a prótese dentária.

• Pele: poderá ser bronzeada sem sol. Antioxidantes cada vez mais eficazes reduzirão os efeitos da velhice e danos da poluição. A intervenção sobre os genes da pigmentação permitirá que se tenha sempre uma cor saudável.

• Seios: testes genéticos e medicamentos contra o câncer farão desaparecer a possibilidade de aumento de tumores. As mulheres poderão contar com a cura, cada vez mais personalizada, graças a estudos sobre o DNA.

• Genitais: o número de espermatozóides continuará a diminuir, mas técnicas de reprodução compensarão amplamente o vazio. Em resumo, ainda poderemos ter filhos, mas serão feitos de modo diferente.

• Pêlos: boa notícia para todos: um único tratamento a laser poderá eliminar para sempre (e de modo indolor) pêlos do rosto, axilas, peito, costas e pernas.

• Peso: contra a galopante obesidade dos privilegiados, pílulas que tiram o apetite irão se multiplicar, au-mentando o metabolismo ou limitando a assimilação de calorias. Resultado: todos serão mais magros.

• Altura: nos próximos dez anos no ocidente, a estatura média e o comprimento dos pés continuarão a crescer. No ano 2005, a altura do homem médio será cerca de 1,85m e da mulher 1,80m.

FONTE: BINI, Frederico. Como será o homem do ano 2000? Rev. Manchete, Rio de Janeiro, 1997, p. 57. Avaliação: registrar as conclusões apresentadas na turma.

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IMAGENS Apresentação e indicação de recursos iconográficos de natureza variada: fotografias, desenhos, cartuns, caligrafias, gifs animados, entre outros, como mapas e gráficos. As indicações de imagens, podem representar fatos, características, emoções, bem como, ser utilizadas como documento e fonte de pesquisa e não apenas como mera ilustração.

(imagem do portal) A suçuarana da foto, também conhecida por "puma" é uma dos representantes da lista de animais em extinção no Estado do Paraná. A Empresa Klabin, fábrica de papel e celulose, localizada na região centro oriental do Estado, em Telêmaco Borba, desenvolve um programa de preservação, tendo na Fazenda Monte Alegre cerca de 100 pumas. Exemplos de preservação são encontrados nas mais variadas partes do mundo e representam o respeito pelas diferentes formas de vida de nosso planeta.

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SUGESTÕES DE LEITURA Indicações de leituras que propiciem a formação e a atualização sobre o tema, servindo para referenciar, contrapor, sustentar, articular, entre outras funções, as idéias apresentadas. Exemplo: textos integrais ou fragmentos, artigos, poesias, cartas, peças de teatro, ditos populares, entre outros.

1 POESIA A poesia é uma arte da linguagem que ordena palavras e idéias de forma harmoniosa e suave. Permite criar raízes e transmitir culturas através dos tempos. Através dela podem ser ensinados valores e conhecimentos de maneira atraente e agradável. Ao interpretar, analisar, refletir sobre o que o autor apresenta através da poesia, as pessoas desenvolvem o raciocínio e a sensibilidade. Assim, recomenda-se o uso da poesia também no ensino da Biologia. Uma delas é a poesia “Equilíbrio e Evolução”, escrita por Ubijajara Fernandes (2007) no site www.sitedepoesias.com.br. Ubirajara é aposentado, 78 anos, de pensamento vasto, que escreve como passatempo sem pretensões. Nasceu na cidade do Rio de Janeiro. Escreve para levantar o ego, levar à reflexão, dar alegria, reforçar a fé e unir corações. Em sua poesia “Equilíbrio e Evolução”, Fernandes (2007) aborda o tema Evolução. Em uma das estrofes faz uma relação com nossa origem, determinada pela carga genética de nossos ancestrais (o DNA), e em outra estrofe leva à reflexão sobre o significado de nossa existência: “acaso ou ordem criadora?” Essa poesia poderá ser lida integralmente pela turma e permite uma reflexão sobre a origem e evolução da vida. EQUILÍBRIO E EVOLUÇÃO de Ubirajara Fernandes A cor de tua veste, Depende dos fios que foram usados. Tua pureza física depende, de quem vieste, Depende dos que foram teus antepassados. Já a tua essência, só tem uma fonte, Somos todos da mesma vertente, Água brota no cimo do mais alto monte, Vem do seio da terra, e, é a mesma na baixa nascente. Espírito não tem cor nem sexo, Ele é pura energia, independe de definição. Não se questiona o côncavo e o convexo, A energia flui em constante e ordenada efusão. Tantas são as variantes de energia, Todas resultantes da Célula Mater, Seio deste infinito de galáxias. Não há como ao imponderável não se submeter. Definir a essência da vida filosoficamente, Criar-se-ia debates infindáveis e inócuos, Não haveria tempo em nossa vida, seria insuficiente, Não chegaríamos a bons termos, estaríamos no vácuo. O tempo! O tempo que é o nosso esvaece! Fruto és de uma semente de vida, Tu foste flor depois fruto, lanças a semente e fenece. Tempo, é definição pelo homem concebida! Vai tudo seguindo a ordem natural, Nada está fora do lugar, apesar da confusão! A ordem é criada pelo Elemento Plural,

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È a fonte geradora do equilíbrio e evolução Somos nós partícula Dele, o Plural, somos negativo e positivo, Fazemos parte de um todo, nada existe de incomum no bem e no mal. O Plural é o nosso Deus Criador, o grande espírito vivo, Àquele que é o tudo, o nada, o verdadeiro, o racional!

FONTE: http://www.sitedepoesias.com.br/poesias/20629?PHPSESSID=259b8a9bf50b94b06baed47e93129ad2 (acesso em: 30.08.2007)

2 SALVEM AS BALEIAS O texto “Salvem as baleias” de Schwartsman (2004), leva a uma reflexão sobre os argumentos utilizados na preservação de espécies. O número de espécies ameaçadas de extinção aumenta a cada ano. Entre as principais causas está a superexploração de recursos naturais e mudanças climáticas, ambas provocadas pelo homem. A questão principal, levantada pelo autor é: “por que devemos proteger outras espécies. A eventual desaparição de um mosquito ou até de um mamífero mudaria a natureza do mundo?” (SCHWARTSMAN, 2004.) A partir daí levantam-se dois argumentos:

• o primeiro deles considera uma posição egoísta, em que o próprio ser humano sofrerá conseqüências com a destruição do ambiente: “Desequilíbrios mais profundos podem afetar o homem, suas lavouras e rebanhos. Mais, é possível que algum animal ou planta produza uma proteína ainda não descoberta que tenha interesse para a indústria farmacêutica. Com a extinção de um sapo da Amazônia, por exemplo, poderíamos inadvertidamente estar dando adeus a uma chave bioquímica para a cura do câncer.” SCHWARTSMAN (2004). Mas e os seres que não se enquadram nessa pespectiva (como aqueles que ocupam o topo de cadeias alimentares ou aqueles que são prejudiciais ao homem como causadores ou transmissores de doenças) causariam algum mal por desaparecerem? (como por exemplo, um mosquito).

• O segundo argumento considera a preservação como um ato moral, solidário: “Na versão caricata, bichos, como os homens, teriam direitos.” SCHWARTSMAN (2004). Mas se esse direito à preservação estender-se a todos os seres vivos, não teríamos o que comer.

O autor considera-se um preservacionista, mas levanta uma questão filosófica e difícil de resolver: “se o que nos move para a solidariedade é o auto-interesse, já não faz sentido falar em solidariedade”. SCHWARTSMAN (2004). Uma vez que fazemos parte do ambiente assim como os demais seres vivos, é de se esperar que tenhamos atitudes de preservação, não só em nosso benefício (e das gerações futuras), mas de todas as espécies, pois “todos” queremos manter a própria existência e somos os principais autores para que isso seja possível. FONTE: http://www1.folha.uol.com.br/folha/pensata/ult510u172.shtml (acesso em: 30.08.2007)

3 EVOLUÇÃO DOS SERES VIVOS Livro “Evolução dos Seres Vivos” Coleção De Olho na Ciência Nélio Bizzo, Ed. Ática, São Paulo, 1997 O autor oferece com linguagem clara e apropriada para alunos, uma visão sobre as marcas da evolução que a natureza apresenta, noções sobre a teoria evolucionista de Darwin, e uma idéia resumida da evolução do homem. Um destaque do livro é a atividade “fabricando um fóssil” (BIZZO, 1997, pág. 18), na qual utiliza-se materiais simples para simular a formação de um fóssil de animal extinto.

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4 SOMBRAS DE LAMARCK de Stephen J. Gould ( 1980 apud SALSA, 2003). O texto de Gould (1980 apud SALSA, 2003) leva a uma interessante reflexão sobre o fenômeno de “adaptação” dos seres vivos: “Porque não argumentar que os organismos se melhoram a si próprios pelos seus esforços e transmitem essas vantagens à sua descendência sob a forma de genes alterados”? Segundo o lamarckismo os organismos evoluem adquirindo caracteres adaptativos e passando-os às gerações seguintes na forma de informação genética alterada. O próprio Darwin não negou o lamarckismo, embora o considerasse um subsídio da seleção natural.

“Ambas as teorias têm raízes no conceito de adaptação - os organismos respondem as mudanças ambientais desenvolvendo uma forma, função ou comportamento mais adequado às novas circunstâncias.” (GOULD, 1980 apud SALSA, 2003).

As teorias diferem porque no lamarckismo a transmissão é direta. O organismo percebe a mudança ambiental e responde da maneira “certa” passando à descendência a sua reação adquirida. Já o darwinismo ocorreria em duas fases: primeiro a variação, “ao acaso” e em segundo lugar a seleção, trabalhando sobre as variações casuais.

A diferença essencial entre lamarckismo e darwinismo é que o “lamarckismo é fundamentalmente uma teoria de variação dirigida” defendendo que a variação se origina em direções adaptativas (embora nada nos trabalhos do mendelismo ou na bioquímica do ADN encoraja “a crença de que ambientes ou adaptações adquiridas possam levar as células sexuais a mutar em direções específicas”.

O lamarckismo, ainda, oferece certo conforto ao senso popular por dar um significado instrínseco para a vida enquanto o darwinismo não oferece tal conforto por considerar que os organismos se adaptam a ambientes locais simplesmente através da luta pelo êxito na reprodução.

Entretanto, sob um ponto de vista social, a “evolução cultural humana é de caráter lamarckiano, em forte oposição à nossa história biológica. O que aprendemos numa geração transmitimo-lo diretamente pelo ensino e pela escrita. Caracteres adquiridos são herdados na tecnologia e na cultura. A evolução lamarckiana é rápida e acumulativa, explica a diferença profunda entre o nosso modo de mudança passado, puramente biológico, e a aceleração enlouquecedora com que corremos em direção a algo novo e libertador - ou em direção ao abismo. (GOULD, 1980 apud SALSA, 2003).

O texto de Stephen J. Gould leva uma reflexão sobre a possibilidade de combinar (ou contrapor-se) idéias lamarckistas e darwinistas para tentar compreender o significado do processo evolutivo.

A idéia sobre a evolução cultural (lamarckista) da humanidade poderá gerar debates sobre as formas de evolução nas diversas áreas do conhecimento. FONTE: http://www.cientic.com/tema_evoluc_txt5.html (acesso em: 22.09.2007)

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NOTÍCIAS Disponibilização de notícias para que, a partir do que foi veiculado na mídia, impressa, televisiva ou virtual (jornais e revistas on-line) os educadores possam ter a possibilidade de contextualização e articulação do assunto em questão com os fatos do cotidiano. É importante ressaltar, que há um percurso da informação entre o fato em si e a versão do fato, exercida não só pela mediação dos jornalistas, como também pela linha ideológica a qual o veículo de comunicação representa. Em linhas gerais o objetivo deste recurso é situar o usuário no caos do excesso de informações em que vivemos, para que o mesmo possa encontrar pontos de referência relevantes para a construção de seu conhecimento.

1 EVOLUÇÃO DA EVOLUÇÃO FONTE: VERSIGNASSI; RESENDE, 2007. Evolução da Evolução. Revista Superinteressante. São Paulo: Editora Abril, 2007, São Paulo, ed. 240, ano 21, p. 60 a 69, jun. 2007. Título: Evolução da Evolução Nesse artigo Versignassi e Rezende (2007) abordam o tema evolução de forma, no mínimo, “interessante”. A primeira parte da reportagem apresenta a idéia darwinista como é conhecida atualmente. Com o subtítulo “Origem das Espécies 2.0” os autores vão além do visível para aplicar a teoria evolucionista de Darwin à nível molecular (desde o início dos tempos). Sob uma perspectiva diferente somos considerados “robôs” imensos, feitos de milhares de células, existindo simplesmente para manter a existência dos genes – razão de nossa existência. Idéias surpreendentes vêm à tona como, por exemplo, o uso do sexo e da violência como formas de preservar a própria existência. “Os bebês só não matam uns aos outros porque não lhes damos revólveres. A questão não é como as crianças aprendem a ser violentas, mas como elas deixam de ser.”(VERSIGNASSI; REZENDE, 2007, p. 62) O artigo apresenta ainda, cinco info-gráficos (p. 61, 63, 65, 67, 69), a cores e bem elaborados, que resumem a existência da vida no planeta desde o seu início até os dias atuais. Vale a pena conferir.

2 E AINDA NOS ACHAMOS SUPERIORES FONTE: DWECK, 2007. E ainda nos achamos superiores. Revista Veja. São Paulo: Editora Abril, ago. 2007. p. 126-128. Título: E ainda nos achamos superiores O massacre de nove gorilas no Congo expõe os riscos de extinção de espécie. Essa reportagem apresenta como a ação humana vem contribuindo com a redução de espécies de animais no continente africano. Alguns dos motivos da matança indiscriminada apontados: eliminação de animais selvagens por mineradoras e carvoarias, redução do habitat e atividade extrativista (para comida ou para utilização de partes dos animais em jóias ou por terem características supostamente medicinais). Alguns animais, além dos gorilas das montanhas, cujas famílias foram significativamente reduzidas, são: o tigre, o hipopótamo, o hipopótamo-pigmeu, o orangotango, o rinoceronte-negro e o elefante africano. Segundo Dweck (2007, p.126) “Um tigre morto e dividido em pedaços pode render até 50.000 dólares.” O artigo certamente torna discutível a superioridade do ser humano!

3 EXTINÇÃO DOS DINOSSAUROS TEVE POUCO EFEITO NA EVOLUÇÃO DOS MAMÍFEROS De acordo com a matéria escrita por de Macphee (2007), estudos demonstram que a extinção dos grandes répteis não teve influência na evolução dos mamíferos. Segundo esses estudos, os mamíferos ficaram livres para explorar novos ambientes com a extinção dos dinossauros, mas o seu processo de diferenciação em espécies ocorreu muito antes e prosseguiu bastante depois da extinção deles: “Para Blair Hedges, biólogo evolutivo na Universidade do Estado da Pensilvânia, a extinção dos dinossauros poderá ter afetado a evolução dos mamíferos em características como o tamanho do corpo,

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não através do aumento do número de novas espécies criadas.” (MACPHEE, 2007). Nesta atividade, sugere-se uma discussão a respeito da influência de certos seres na evolução de outros. Além da influência do homem, que outros exemplos no ambiente demonstram domínio de um ser vivo sobre outro impedindo sua evolução? FONTE: http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=21207&op=all (acesso em: 30.08.2007)

4 EVOLUÇÃO MODERNA E ACELERADA Estudo conclui que humanos não estão ficando mais parecidos, mas diferentes. Segundo Hawks (2007) nos últimos 5 mil anos teria ocorrido uma seleção positiva 100 vezes maior do que em qualquer outro período na evolução. Muitos dos novos ajustes genéticos teriam relação com mudanças na dieta decorrentes do advento da agricultura, e, também, com a resistência às doenças epidêmicas que se tornaram a principal causa de mortes depois do crescimento das civilizações. (HAWKS, 2007). Pelo apresentado no texto, sugere-se uma discussão a respeito da influência do ambiente no processo evolutivo: apenas como pressão seletiva ou também como provocador de mutações e alterações nos seres vivos? FONTE: http://www.agencia.fapesp.br/boletim_dentro.php?id=8149 (Acesso em: 11.12.2007)

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DESTAQUES Fatos curiosos sobre o tema em questão, que propiciem estímulos para o conhecimento e o trabalho com o conteúdo. Extinção é implacável com os mamíferos

“Estudo realizado por Paul Ehrlich, da Universidade Stanford (EUA), e Gerardo Ceballos, da Universidade Nacional Autônoma do México apresentado na revista 'Science' (http://www.sciencemag.org) diz que, em cada 50 populações dos mamíferos do mundo, uma está extinta.” (apud NOGUEIRA, 2007 ). “Se você for um mamífero (contanto que não seja um esperto, poderoso e armado ser humano) e estiver em uma região aleatória do globo, a probabilidade de você e todos os seus companheiros de espécie naquela região estarem mortos é de 1 em 50. Se estiver na Austrália, ela é de 1 em 10.” (NOGUEIRA, 2007 ). Em relação a essa pesquisa, o autor comenta que o problema das extinções de seres vivos no planeta é maior do que imaginávamos. Comparando dados antigos com atuais, foi constatado que os mamíferos perderam metade do espaço que ocupavam antes. A média mundial é de que 2% de suas populações tenham desaparecido. Embora os dados do estudo digam respeito a apenas 173 espécies de mamíferos, os pesquisadores acreditam que o resultado serve não só como um 'termômetro' para inferir a situação dos demais mamíferos, mas também para avaliar todos os seres vivos. “A pesquisa mostra uma correlação entre os locais em que há maior extinção de populações e a presença de humanos ou de suas atividades, como caça e práticas agropecuárias e extrativistas.” Segundo Nogueira (2007) os autores do estudo consideram-no um aviso: “Ao destruir populações e espécies a humanidade está mordendo a mão que a alimenta”. FONTE: http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=2058 ( (acesso em: 24.09.2007) Curiosidades Ambientais 1. Estima-se que em cada ano se extinguem de 17000 a 25000 espécies de seres vivos em todo o Mundo.

Só na Europa há cerca de 1500 plantas em risco de extinção ou já extintas. 2. Todos os anos são destruídos mais de 13 milhões de hectares de floresta tropical. Isso representa a

destruição de 35 mil hectares por dia, 1500 hectares por hora e 25 hectares por minuto. 3. Muitas espécies de tubarão encontram-se ameaçadas de extinção. A lista de espécies em perigo inclui

o tubarão-martelo e o tubarão-azul, que desaparecem a um ritmo de 50 000 animais por ano, apanhados "acidentalmente" em anzóis nas costas do Havaí.

4. A pesca do bacalhau caiu, entre 1968 e 1992, cerca de 70%, não por um aumento da consciência

ecológica, mas devido ao estado debilitado dos estoques pesqueiros. 5. As populações de garoupa estão em franco declínio, devido à destruição dos recifes de coral no mundo

inteiro. Por exemplo, nas Filipinas, os corais são envenenados com cianeto para a captura deste peixe. 6. A tartaruga-verde, que existe nas costas do Brasil, está em extinção. Em cada mil nascimentos, apenas

uma ou duas sobrevivem. 7. Os corais, das águas quentes dos trópicos, estão ficando descorados. Pesquisadores acreditam que

seja devido ao efeito estufa. 8. Os rios amazônicos são os rios com maior diversidade de espécies de peixe no mundo. Já foram

descritas mais de 1500 espécies, mas estima-se que existam pelo menos o dobro. Este número é quinze vezes maior do que o número de espécies encontradas nos rios da Europa.

9. Há 100 milhões de anos, os tubarões constituíam cerca de 60% de todas as espécies oceânicas.

Atualmente são apenas 3% das espécies que povoam os oceanos. 10. Em 25 anos, o tubarão cinzento pode produzir até 20.000 dentes, o que explica porque os dentes de

tubarão são as recordações mais frequentemente trazidas dos fundos dos mares.

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11. Todos os anos, de 1500 a 2000 tubarões são encontrados presos e normalmente mortos em redes

protetoras de tubarões nas costas da África do Sul. 12. Existem ainda poucos conhecimentos da biodiversidade marinha, principalmente a grande

profundidade. Um estudo detalhado de uma dessas comunidades revelou que numa área equivalente a metade de uma quadra de tênis existiam 898 espécies. Mais de metade destas espécies foram identificadas pela primeira vez.

13. A âncora de um navio de cruzeiro pode destruir nos fundos marinhos uma área correspondente a

metade de um campo de futebol. FONTE: http://www.naturlink.pt/canais/Artigo.asp?iCanal=30&iSubCanal=45&iArtigo=138&iLingua=1 (acesso em: 22.09.07) NOTÍCIAS DO EARTH POLICY: A SEXTA GRANDE EXTINÇÃO Um relatório de atualização por Janet Larsen [20--]. A primeira extinção em massa conhecida ocorreu há 440 milhões de anos aniquilando cerca de 85% dos seres marinhos. A segunda extinção ocorreu a cerca de 367 milhões de anos fazendo desaparecer 70% dos invertebrados marinhos. A terceira, a aproximadamente 245 milhões de anos causou a perda de até 95% de todos os animais (a pior extinção da história). A quarta extinção, há 208 milhões de anos atrás afetou principalmente as criaturas marinhas e a quinta extinção em massa ocorreu “recentemente”, há 65 milhões de anos quando três quartos de todas as espécies, inclusive os dinossauros, foram eliminados. Erupções vulcânicas, colisões de meteoritos com a Terra e mudanças climáticas foram as principais causas dessas extinções. A recuperação biológica ocorria em aproximadamente 10 milhões de anos após as catástrofes (embora as espécies extintas não voltem a existir). Hoje, biólogos estão de acordo que estamos caminhando para SEXTA EXTINÇÃO EM MASSA que poderia equiparar-se às outras cinco. Será diferente por ser causada em grande medida pelas atividades do ser humano. Na história geologia espécies novas sempre surgiram mais rapidamente que a extinção de outras, aumentando a diversidade do planeta. Agora a evolução está ficando para trás. Em onze mil anos a população humana aumentos mais de mil vezes e o mundo carrega hoje cerca de 6 milhões de pessoas (às custas de outras espécies). A maior ameaça às criaturas vivas do mundo é a degradação e destruição de habitats (transformados pelos seres humanos em quase todos os lugares das mais variadas formas). Florestas da Terra são reduzidas em 16 milhões de hectares por ano, os desertos aumentam, há exploração direta de animais e toda essa devastação pode causar impactos em cascata por toda a cadeia de alimentação. Dependemos de ecossistemas saudáveis para ter o suprimento de ar, para a filtragem de água, fornecimento de alimentos, remédios e abrigo. “Embora esta seja a primeira vez na história em que uma única espécie consiga precipitar um evento de extinção em massa, também pode ser a primeira vez na história em que uma única espécie pode agir para impedir tal evento.” (LARSEN, [20--]). FONTE: http://www.franciscansisters.org/portuguese/jpic/articles/sixth_extinction.htm (acesso em: 10.09.2007)

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PARANÁ Este campo foi criado com o intuito de explorar as relações existente entre o conteúdo apresentado no APC e as conquistas do conhecimento humano, ocorridas no Estado do Paraná. Apresentar registros que possam ajudar conhecer as características regionais e locais da sociedade paranaense, em seus aspectos naturais, culturais, sociais, políticos e econômicos. Fauna Ameaçada no Paraná de Sandra Bos Mikich, Renato Silveira Bérnils, Paulo Aparecido Pizzi,[20--]. Em 17 de fevereiro de 1995, o Paraná foi o primeiro Estado brasileiro a publicar uma lista regional de espécies ameaçadas de extinção. Posteriormente, em 2002, a lista foi revisada e atualizada através de contrato entre o IAP/SEMA e o Mater Natura – Instituto de Estudos Ambientais, organização não governamental paranaense. Desde então são realizadas revisões periódicas das listas de espécies ameaçadas. Com esse trabalho logrou-se a compilação de uma quantidade extraordinária de informações publicadas e inéditas sendo reconhecidas no Estado do Paraná, por lei estadual (LEI Nº 11067 - 17/02/1995 Publicado no Diário Oficial Nº 4452 de 17/02/1995), 4 espécies Regionalmente Extintas – RE, 41 criticamente em perigo (CR), 47 em perigo (EN) e 71 vulneráveis, totalizando 163 espécies ameaçadas. “Os autores reconhecem o agravamento na situação da conservação dos ecossistemas e espécies paranaenses e entendem que a produção desta obra representa um marco para a conservação no Estado e no País. Entendem também que ela não tem fim em si mesma e esperam que o seu correto uso resulte no seu constante aprimoramento, já que listas e livros vermelhos traduzem um anseio da comunidade científica, uma demanda das autoridades e cidadãos que se preocupam com a manutenção da diversidade biológica e devem estimular e subsidiar futuros estudos, indicar ações e áreas prioritárias para a conservação, bem como auxiliar na obtenção de recursos para a implantação de programas de pesquisa e conservação de espécies e habitats ameaçados, imprescindíveis para reverter o panorama atual da fauna no Estado do Paraná.” (MIKICH; BÉRNILS; PIZZI, [20- -]). FONTE: http://celepar7.pr.gov.br/livrovermelho/index.asp?idmenu=intr&idgrupo=0 (acesso em: 24.09.2007) Filhotes de puma: preservação de um espécie ameaçada de extinção A empresa Klabin, fábrica de papel e celulose, localizada na Fazenda Monte Alegre, na cidade de Telêmaco Borba, na região centro oriental do Estado do Paraná, em parceria com CNPq, o Programa de Formação de Recursos Humanos em Áreas Estratégicas - RHAE e financiaram, de março de 1998 à março de 2000, o Projeto "Estudo Ecológico do Puma (Puma concolor) na Fazenda Monte Alegre". O projeto foi desenvolvido na referida região devido a relativa abundância do puma na localidade e o fato de ser uma espécie ameaçada de extinção. Ali, supostamente, a espécie encontra condições propícias à sua manutenção e conservação. O Puma (Puma concolor) é uma espécie de felino de médio ou grande porte, que ocorre nas três Américas, desde a Patagônia até o Canadá. No Brasil, está entre as espécies ameaçadas de extinção, em função da destruição de seu habitat e da caça predatória indiscriminada. Chega a pesar 80 kg, e atinge cerca de 2,50 metros, incluindo a cauda. Habita preferencialmente as florestas e bordas de matas, e eventualmente em áreas de campo, próximo a capões de mata. É ativo principalmente à noite e tem hábitos solitários, juntando-se em casais apenas na época da reprodução. A Fazenda Monte Alegre, em Telêmaco Borba, no Paraná, abriga cerca de 100 pumas. Em novembro de 2005, dois filhotes foram encontrados em uma área de pínus, o que demonstra que a floresta oferece condições de sobrevivência inclusive para animais do topo da cadeia alimentar. Os filhotes foram recolhidos pela mãe e se abrigaram no interior da floresta. Outros dois filhotes já haviam sido encontrados na Fazenda Monte Alegre em outubro de 2004, numa área de eucalipto. Exemplos como esse valorizam nosso Estado e deveriam ser seguidos por todas as empresas que tem uma política de responsabilidade ambiental. FONTE: http://www.klabin.com.br/pt-br/responsabilidadeAmbiental/atividades-detalhes.aspx?id=18&AspxAutoDetectCookieSupport=1 (acesso em: 24.09.2007)

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INVESTIGAÇÃO DISCIPLINAR Tem como finalidade contribuir para o desenvolvimento de uma atitude de problematização e pesquisa. Busca-se o aprofundamento teórico de algum aspecto da realidade relacionado ao conteúdo proposto, estimulando a interpretação, a observação, a investigação e a capacidade de análise e síntese. Se acredito na Evolução sou Lamarquista ou Darwinista? A extinção de um ser vivo ocorre porque ele não teve condições de adaptar-se ao ambiente. Será então a adaptação a chave da evolução? Observando a natureza podemos constatar vários fatos que evidenciam o fenômeno da evolução como, por exemplo, a análise da anatomia comparada, a presença de estruturas vestigiais, a comparação bioquímica, citológica e embriológica, a existência de fósseis, argumentos biogeográficos, entre outros. Se forem considerados os fatos mencionados acima como “evidências” de um fenômeno evolutivo dos seres vivos acaba-se por concordar que a evolução existe e que os seres vivos “mudam” no decorrer do tempo. Assim, poder-se-ia constatar que determinados seres existiram no passado e não estão mais entre nós, que muitos seres do presente não existiram em tempos remotos, ou ainda, que seres do presente poderão não mais existir no futuro. Assumindo uma postura evolucionista somente resta tentar entender “como” ocorre a evolução. Duas idéias revolucionárias (para a época em que foram criadas) se propunham a explicar o fenômeno evolutivo. Segundo Jean Baptiste Lamarck foi um naturalista francês que desenvolveu a teoria dos caracteres adquiridos apresentada ao público em 1809 na sua Philosophie Zoologique. Segundo ele um organismo adquire uma característica para se adaptar ao meio e transmite essa característica para a sua prole. Seu exemplo tradicional era apoiado na observação de que girafas costumam ter pescoço de comprimento igual à altura das árvores da região. Segundo ele, sucessivas gerações de girafas foram esticando seu pescoço até alcançar o galho. Cada geração herdava de seus pais a informação da altura das árvores de alguma forma. Assim as espécies evoluem de maneira a se adaptar ao meio. O naturalista Charles Darwin foi um naturalista britânico que convenceu a comunidade científica da ocorrência da evolução e propondo a teoria da seleção natural e sexual em 1838. Com seu trabalho de análise de pássaros nas ilhas Galápagos, elaborou uma teoria na qual novas características são obtidas de maneira aleatórea e que o meio se encarrega de selecionar os indivíduos mais bem adaptados. As espécies evoluem por acaso e o meio apenas seleciona quais são as espécies mais importantes. No caso das girafas, o darwinismo diz que girafas com pescoço do tamanho das árvores nasciam por acaso e que essas girafas, tinha uma vantagem evolutiva sobre as outras girafas, sendo então selecionadas pelo ambiente. Assim, sobre a crença de Lamarck e Darwin na evolução: Lamarck acreditava numa marcha para a perfeição, numa evolução linear, num contexto teleológico; Darwin acreditava que a evolução não tinha objetivo, apenas existia, funcionando através do seu mecanismo - a seleção natural. Com o avanço da ciência e tecnologia e novas descobertas à nível molecular, surgem explicações para certas mudanças que ocorrem com os seres vivos: a “mutação” (embora a causa da mutação evolutiva ainda não esteja bem esclarecida). Poderia ser entendida a descoberta do fenômeno mutação como uma complementação às teorias evolutivas anteriores à atual? Ela não poderia ser considerada a peça que faltava no quebra-cabeça da evolução do ponto de vista lamarquista ou darwinista? Como o fenômeno da seleção natural é facilmente observado na natureza, era de se esperar que, juntamente com a mutação, fossem incorporados num paradigma evolucionista neo-darwinista, tido até hoje como o mais provável e aceitável. A mutação, neste caso, seria mero “acaso”. Levantam-se estas questões porque percebe-se que muitas pessoas têm um pensamento evolucionista “lamarquista” (e não estariam certas?), embora não se dêem conta disso. Quando um professor conversava com uma colega, em intervalos de aula, ela sempre questionava sobre a possibilidade do ambiente provocar uma mudança no ser vivo. Seria isso possível? Aceitável, no mínimo? Não seria ao menos coerente? Mas isso é, então, lamarquismo! É óbvio que certas mudanças provocadas pelo ambiente não são herdadas pelos descendentes, como por exemplo o desenvolvimento muscular do atleta, o bronzeado da modelo, entre outros. Mas seria absurdo pensar que o excesso de agrotóxico “provocou” (uma alteração genética) no inseto que resultou no desenvolvimento de resistência? Então, qual teoria evolucionista explica melhor o que pode ser observado na natureza? Combinar pontos relevantes das diferentes teorias é uma possibilidade? A extinção de espécies está presente nas diferentes teorias? Afinal, o que significa, realmente, afirmar que os seres vivos têm a capacidade de adaptação? É o ambiente que provoca tal adaptação ou ela acontece “sem querer”?

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Como funciona a adaptação do ser humano? Ele evolui modificado pelo ambiente, modifica-se para adaptar-se a ele ou modifica-o, adaptando-o a si? Neste contexto propõe-se provocar uma discussão acerca das diferentes correntes evolucionistas, considerando o que elas têm de melhor. Exemplos de situações para discussão:

1. As bactérias criam resistência ao antibiótico naturalmente ou o uso indiscriminado do antibiótico provoca o surgimento da resistência bacteriana?

2. Os insetos tornam-se resistentes aos inseticidas devido ao uso excessivo do mesmo? 3. O ser humano tem menos pelos no corpo porque usa roupas há muito tempo ou perdeu pelos e por

isso tem que usar roupas? 4. O que significa exatamente “adaptar-se” ao ambiente? 5. O ser humano terá no futuro: olhos e cabeça grandes, dedos longos e outras características

determinadas pela forma atual de vida! Será isso possível? Caso positivo, isso é uma visão lamarckista ou darwinista de evolução?

6. O dente do “siso” (terceiro molar) irá desaparecer, assim como outras estruturas como o apêndice, músculos da orelha e vértebra caudal?

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PERSPECTIVA ITERDISCIPLINAR Partindo-se de uma necessidade específica de compreensão e de aprofundamento do conteúdo apresentam-se alternativas de articulação do conteúdo proposto com outras disciplinas. Como é a Evolução fora da Biologia? Uma visão ampla sobre o processo de evolução dos seres vivos só é alcançada quando aspectos relacionados a outros campos do conhecimento são considerados. É inevitável, e até mesmo pouco ético, não considerar as idéias criacionistas de origem dos seres vivos. Afinal muitas pessoas têm como resultado de uma formação familiar religiosa uma única explicação para a existência da biodiversidade: a “criação Divina”. “O ensino de evolução nas escolas, em geral, é considerado como um momento tenso para os professores de ciências e biologia, por ser uma porta aberta para a polêmica entre criacionismo e evolucionismo. Alguns professores optam por não abordar a polêmica e tratam a teoria da evolução como a única teoria explicativa da origem das espécies. Outros apresentam o criacionismo como uma visão que nunca esteve presente na comunidade científica, e que difere do evolucionismo por prever que as espécies foram criadas com as mesmas características dos seres atuais.” “Existem também, aqueles que situam o criacionismo na história da ciência” “Alguns pesquisadores acreditam que seria melhor não abordar o criacionismo nas aulas de evolução. Já os que defendem uma ampla discussão sobre criacionismo e evolucionismo pensam ser importante a compreensão de que ciência e fé pertencem a paradigmas diferentes. Apesar de partirem de pressupostos distintos, o criacionismo e o evolucionismo não são necessariamente opostos e irreconciliáveis.” FONTE: http://www.comciencia.br (acesso em: 10.07.2004) Conhecer a história da humanidade contribui para uma percepção das mudanças que o homem desenvolveu e provocou no planeta. Diversos fatos geográficos demonstram evidências do fenômeno evolução em nível local e global. Noções de bioquímica e química celular são fundamentais para a compreensão do processo de mudanças que ocorrem com a matéria viva. O tema EVOLUÇÃO pode, então, ser abordado por diferentes áreas do conhecimento, porém vem de encontro (muitas vezes) com uma concepção criacionista de mundo. Deve, por isso, ser tratado com cautela e respeito às diferentes crenças, valorizando o debate e discussão para permitir que cada pessoa construa seu posicionamento, defendendo-o coerentemente.

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CONTEXTUALIZAÇÃO Ética, Pluralidade Cultural, Meio Ambiente, Saúde, Sexualidade, Trabalho e Consumo, Outros. Este recurso propõe a produção de múltiplas relações, a partir de conhecimentos relevantes da ciência, da cultura, do mundo trabalho, da tecnologia e das diferentes linguagens, enquanto compromisso social com o exercício da cidadania, estabelecendo relações entre o conteúdo proposto e realidade histórico-social. Haverá Extinção da Espécie Humana? Retomando ao início deste OAC: “Uma espécie ou linha evolutiva é considerada extinta quando não encontramos representante recente da mesma.” No atual contexto em que nos encontramos como seres humanos, será possível imaginar na extinção de nossa espécie? Em caso afirmativo, a extinção do ser humano poderá ocorrer como resultado de suas próprias ações sobre o ambiente ou somente se for provocada por um fenômeno natural grave? Em caso negativo, o que nos leva a crer que a extinção não ocorrerá? Como apresentado neste OAC, a extinção é um processo que sempre ocorreu e ainda ocorre atingindo sempre aqueles seres que não conseguem resistir às mudanças ocorridas no ambiente. Embora o ser humano, por um lado, provoque mudanças ambientais que possam levar ao desaparecimento de várias espécies, por outro, ele tem uma capacidade de adaptação incomum aos outros seres. Assim torna-se questionável que fatores poderiam realmente levar ao desaparecimento completo da espécie humana. Devemos considerar o elevado nível tecnológico e científico em que chegamos. O ser humano tem, hoje, uma capacidade muito além de todos os outros seres vivos, de manter-se vivo no planeta. A tecnologia para diagnóstico e cura ou correção de uma série de problemas e doenças permitem o prolongamento da vida. A tecnologia da clonagem poderia permitir a reprodução a partir de apenas um espécime, a tecnologia dos transgênicos pode contribuir para “aperfeiçoar características” e assim superar uma série de dificuldades impostas pelo ambiente que nos excluiriam pela seleção natural (o que não ocorre com o ser humano há bastante tempo). Por outro lado, embora a espécie humana escape do processo de extinção, torna-se biologicamente mais fraca e dependente dos recursos tecnológicos que ela mesma produz. Em última análise, é assustador pensar quais as condições que nossos descendentes terão de enfrentar no futuro para manterem-se vivos, o que nos leva a refletir sobre a sustentabilidade de nossa atual forma de vida individualmente e em sociedade.

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Anexo 1: cartões da atividade sobre evolução.

CARTÕES

(ATIVIDADE: MONTAGEM DE ÁRVORE GENEALÓGICA)

1 2

3 4

5 6

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7 8

9 10

11 12

13

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Anexo 2: tabuleiro e dados (devem ser impressos, recortados e colados).

TABULEIRO

Jogo Simulando a Evolução

A B C D E F G H

1

1

2

2

3

3

4

4

5

5

6

6

7

7

8

8

A B C D E F G H

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A) “DADO” MODELO DIFERENCIADO - OCTAEDRO

Cole! Dobre!

Corte!

A

B

C

D

E

G

F

H

Cole! Dobre!

Corte!

1

2

3

4

5

7

6

8

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B) “DADO” MODELO CONVENCIONAL - CUBO

Cole!

Dobre!

Corte!

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Anexo 3: montagem do jogo

JOGO SIMULANDO A EVOLUÇÃO MATERIAL NECESSÁRIO PARA MONTAR O JOGO:

• Cola escolar; • Tesoura; • Lápis; • 3 pedaços de cartolina no tamanho A4 • 4 pedaços de EVA de 8 cm X 8 cm nas cores

vermelha, azul, amarela e verde.

Foto: PLIESSNIG, 2008. Montagem: Imprima os anexos nas folhas de cartolina. Recorte o tabuleiro. Recorte os dados, dobre e cole nos locais indicados.

Foto: PLIESSNIG, 2008. Foto: PLIESSNIG, 2008. Risque com lápis os quadrados de EVA formando um quadriculado de 8 x 8 e em seguida corte as peças do jogo.

Foto: PLIESSNIG, 2008.

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Material pronto para jogar:

Foto: PLIESSNIG, 2008. Sugestão: O material poderá ser produzido pelos próprios alunos, em grupos, com materiais alternativos.