Estudo da década

A década de 1920, foi o período de dez anos iniciado em 1 de janeiro de 1920 e terminado em 31 de dezembro de 1929 e recebeu a alcunha de loucos anos 20.

Antes do jazz, a dança era formal e, o novo estilo trazia danças coladas de cabarés, as mulheres modernas da época (melindrosas), animavam os salões com seu charme, traduzindo um comportamento e modo de vestir nas roupas e trajeitos de artistas famosas com Glória Swanson e Mary Pickford, pois a sociedade dos 20, além da ópera ou do teatro também frequentavam cinematógrafos, que exibiam os filmes de hollywod.

A mulher ficou livre dos espartilhos, com silhueta tubular, os vestidos ficaram mais curtos com braços e costas à mostra, o tecido predominante era a seda, e as meias eram em tons de bege.

A mulher sensual não tinha curvas, com seios e

quadris pequenos e a atenção era voltada aos

tornozelos. Os olhos eram bem pintados, as

sobrancelhas retiradas e delineada a lápis os lábios pintados de carmim e, a

pele branca para acentuar a maquilagem.

O chapéu passou a ser usado apenas de dia e o modelo popular era o cloche, que só podia ser usado com cabelos curtíssimos (La garçonne), embora, houvessem outros modelos.

A bolsa dominante na década de 20 foi estilo carteira,, tanto para o dia como para noite. Com uma superfície plana permitia aplicações de bordados ou estampas.

Os sapatos desta época caracterizam-se por linhas geométricas, com tiras que se prendiam no peito do pé, recortes, cortes e aberturas, combinando com saltos, médio ou alto, mas nunca finos.

O numero de modelos eram amplos e variados desde sapatos cheios de pedrarias até sapatos sóbrios. Pela primeira vez, os sapatos fazem conjunto com os vestidos, os acessórios e até com os penteados, tendo formas originais e materiais sintéticos. Os sapatos com pulseiras abotoadas nos tornozelos, originalmente foi criado por crianças, mas foi muito usado pelas mulheres da década de 20, um sapato muito popular era feito em dois tons, geralmente preto e branco.

Figurinista da década de 20: Jacques Doucete em 1927 subiu as saias para mostrar as ligas redondas. Coco Chanel criou moda dos corte retos, capas, blazers, cardigãs, colares compridos, boinas e cabelos curtos. Jean Patou teve o foco na criação de roupas esportivas e revolucionou a moda praia com seus maiôs.

Os chamados anos loucos da década de 20 foram bastante ricos do ponto de vista cultural. Eram os anos do pós-guerra, e a Europa festejava o retorno à felicidade dos primeiros anos do século. Não por acaso, a efervescência intelectual fez com que surgissem varias tendências artísticas. A arte moderna nasceu pelo mundo inteiro.

No principio dos anos 20, as musicas começam a colocar-se, gradualmente, de New Orleans para

ChicagoSimultaneamente, a indústria discográfica

começa a dar os seus primeiros passos de uma forma sólida, contribuindo, também ela, para

uma arrancada triunfante do jazz é nesta altura que desponta aquele que se tornaria um ícone

da história do jazz: Daniel Louis Armstrong.

A década de 20 será também lembrada como a época em que o bairro de harlem em Nova York, torna-se a capital da cultura negra.

Nos anos 20 padrões culturais e os valores tradicionais sofreram transformações. Os locais de

convívio aumentaram e alteraram-se. Nas duas primeiras décadas do século do século 20,

começou a despontar a chamada cultura de massas, ou seja cultura acessível a toda a gente. O

telefone e o telégrafo possibilitaram a maior rapidez das comunicações.

A imprensa, o rádio e o cinema, foram veículos da cultura para a grande massa da população. A década de 20 foi marcada pela transformações social, a imagem da mulher se transforma. Surgiram as mulheres melindrosas, essas frequentavam os salões e se diferenciava pelo seu comportamento e modo de vestir.

Elas também copiavam as roupas e os trejeitos das atrizes famosas daquela época, e alguns trajes até ousados usavam vestidos leves que se moviam no corpo ou que pareciam mover sob luz alcançados pelos tecidos leves, lantejolas e franjas, renda, pele, e pluma também eram populares. O raiom de viscose era um tecido popular na época que também presenciou o surgimento do processo de serigrafia