ESTRUTURA DA APRESENTAÇÃO A MULHER NO MERCADO DE TRABALHO A MULHER NO RAMO METALÚRGICO PERFIL...
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ESTRUTURA DA APRESENTAÇÃO
A MULHER NO MERCADO DE TRABALHO
A MULHER NO RAMO METALÚRGICO
PERFIL DA MULHER DIRIGENTE METALÚRGICA
A MULHER NO MERCADO DE TRABALHO
Estimativa das pessoas da PIA por sexo Estimativa da população economicamente ativa (PEA)
Crescimento do número de mulheres em 13,3%, acima do crescimento dos homens de 12,9%
Ganho de importância que as mulheres conquistaram no período.
- Crescimento do número de mulheres em 18,8%, acima do crescimento dos homens de 11,3%
- Resultado da inclusão de 7 milhões de trabalhadoras no mercado de trabalho nacional, com uma participação de 44%.
- Índice de desocupação das mulheres além de ser maior que dos homens no período de 2002 e 2009 variou apenas 0,5%, enquanto dos homens teve uma queda de 0,9%;
- Diferença de 58,38% de ganho a mais nos salários dos homens em 2002, essa diferença cai para 50,74% em 2009.
Taxa de desocupação por sexo Remuneração média por sexo
A MULHER NO RAMO METALÚRGICO
- Embora pequena a participação das mulheres, o ritmo do crescimento da ocupação feminina foi de 68,31%, acimas da dos homens que foi de 47,70%
- O impacto da crise mundial afetou de forma diferente as mulheres com redução da ocupação em 2,09%, ficando a redução da ocupação masculina em 6,89%.
Participação no ramo metalúrgico por sexo Remuneração média no ramo metalúrgico por sexo
- o bom momento vivido pela indústria metalúrgica brasileira não refletiu em melhora substancial da remuneração das mulheres, em 2002 elas recebiam em média 44% a menos que os homens e em 2009 praticamente 39% a menos.
PERFIL DA MULHER DIRIGENTE METALÚRGICA
METODOLOGIA
a aplicação do questionário foi feita via telefone;
em 2010 foram acrescentadas novas perguntas;
o questionário visava abordar diversos aspectos da vida da mulher dirigente, a saber:
Bloco A: identificação da entrevistada; Bloco B: características pessoais; Bloco C: características do domicílio; Bloco D: saúde; Bloco E: vida profissional; e Bloco F: trabalho sindical.
PAINEL ENTREVISTADAS
82,7% das dirigentes responderam o questionário em 2010, em 2002 foram 71,4%; e
10 Unidades da Federação representadas;
o Sudeste conta com 61,1% das dirigentes entrevistadas, em 2002 eram 47,0%; e
São Paulo continua sendo o Estado com mais dirigentes, 21,2% em 2002 e 44,4% em 2010.
PERFIL PESSOAL
Nº Absoluto % Nº Absoluto %Idade 31 a 40 anos 40 46,5 31 a 40 anos 38 52,8Cor/raça branca 49 57,0 branca 33 45,8Estado civil casada/vivendo em conjunto 37 43,5 casada/vivendo em conjunto 38 52,8
chefe 32 37,2 chefe 31 43,1esposa do chefe 31 37,8 esposa do chefe 29 40,3
Nº de dependentes 2 a 3 pessoas 35 41,1 1 pessoa 29 40,3Residência anterior na mesma cidade ou estado 70 83,3 na mesma cidade ou estado 45 62,5Escolaridade ensino médio completo 41 48,2 ensino médio completo 39 54,2
Atributos
Posição no domicílio
Total de resposta mais frequenteResposta mais frequente
Total de resposta mais frequenteResposta mais frequente
2002 2010
merece destaque:
passa de 37,2% para 43,1% o percentual de mulheres chefes de família;
o número de dependentes diminuiu, 40,3% tem apenas 1 dependente; e
passa de 48,2% para 54,2% o percentual de mulheres com ensino médio.
PERFIL PROFISSIONAL
Nº Absoluto % Nº Absoluto %Tempo de trabalho 16 a 24 anos 27 31,4 16 a 24 anos 31 43,1Quando começou a trabalhar antes dos 18 anos 55 64,0 antes dos 18 anos 50 69,4Tempo como metalúrgica 6 a 10 anos 24 27,9 16 a 24 anos 22 30,6
6 a 10 anos 30 34,9 6 a 10 anos 20 27,816 a 24 anos 20 27,8
Tempo na fábrica
AtributosResposta mais frequente
Total de resposta mais frequenteResposta mais frequente
Total de resposta mais frequente
2002 2010
merece destaque:
a faixa de 16 a 24 anos de tempo de trabalho continua sendo a de maior incidência;
idade média de 40 anos em 2010;
69,4% começou a trabalhar antes dos 18 anos de idade e;
cresce o tempo como metalúrgica e o tempo de casa.
PERFIL DO DOMICÍLIO
merece destaque:
diminui o número de residentes, 48,6% dos domicílios possuem de 2 a 3 pessoas;
79,2% dos domicílios são próprios (74,5% em 2002);
69,4% dos domicílios tem entre 4 e 6 cômodos (57,1% em 2002);
83,3% não possuí coleta seletiva;
48,6% possuem computador com internet;
44,4% possuem carro de passeio (25,6% em 2002);
SAÚDE
Nº Absoluto
%Nº
Absoluto%
Serviços de saúde convênio pago pela empresa 50 56,80 convêcio pago pela empresa 52 72,20Serviços odontológicos serviço oferecido pelo sindicato 26 29,80 clinica particular 30 41,70
Acesso à serviços
2002 2010
Resposta mais frequente
Total de resposta mais frequente Resposta mais frequente
Total de resposta mais frequente
merece destaque:
passa de 56,8% para 72,2% o número de dirigentes que possuem plano de saúde subsidiado pela empresa; e
41,7% das dirigentes utilizam clínica odontológica particular.
REMUNERAÇÃO
merece destaque:
remuneração média de R$ 1.260,00;
23,6% das dirigentes (17 mulheres) recebem entre R$ 510,00 e R$ 750,00;
a região nordeste concentra os menores salários;
todas as dirigentes que recebem acima de R$ 2.000,00 são de São Paulo;
apenas 5 dirigentes (7% das entrevistadas) recebem acima de R$ 3.000,00.
FUNÇÃO NA FÁBRICA
merece destaque:
cresce a proporção de mulheres na área administrativa (de 8,2% para 11,1%);
apenas no sudeste há ocorrência de dirigentes na área administrativa;
também cresce a proporção nas atividades de produção (de 37,6% para 55,6%); e
em todas as UFs há mulheres na produção (considerando também os cargos auxiliares).
Nº Absoluto % Nº Absoluto %Área administrativa e atividades-meio em geral
7 8,2 8 11,1
Produção 32 37,6 40 55,6Produção (cargos auxiliares) 23 27,1 12 16,7Serviços de apoio qualificado 9 10,6 3 4,2Serviços de apoio geral 11 12,9 5 6,9NS/NR 3 3,5 4 5,6Total 85 100,0 72 100,0
20102002Função na fábrica
FUNÇÃO X REMUNERAÇÃO
merece destaque:
os maiores salários estão na produção, administrativo e serviços de apoio qualificados
é na produção que a média é mais elevada;
Faixa salarial (em R$) / função
510 a
750
751 a
999
1.000a
1.499
1.500a
1.999
2.000a
2.999
3.000 a
3.999
Maisde
4.000NR/NS Total
Área administrativa e atividades-meio em geral
1 1 4 1 - 1 - - 8
Pradução (cargos auxiliares) 4 4 2 1 - - - 1 12Produção 9 11 11 5 1 2 1 - 40Serviços de apoio qualificado 1 1 - - - - 1 - 3Serviços de apoio geral 2 1 2 - - - - - 5NR/NS - - 2 1 1 - - - 4Total 17 18 21 8 2 3 2 1 72
VIDA PROFISSIONAL
merece destaque:
58,3% das dirigentes nunca receberam promoção (54,1% em 2002);
19,4% foram promovidas, entretanto demorou mais que para os homens;
63,9% das dirigentes não pretendem mudar de profissão, em 2002 eram 52,9%.
40,0
31,9
52,9
63,9
7,14,2
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
2002 2010
Pretende mudar de profissão Não pretende mudar de profissão NR/NS
Nº absoluto % Nº absoluto %
Já recebeu promoção 24 28,2 14 19,4Recebeu promoção, mas demorou mais que para os homens
10 11,8 14 19,4
Recebeu promoção, e em menos tempos que alguns homens
1 1,2 2 2,8
Nunca recebeu promoção
46 54,1 42 58,3
Nunca recebeu promoçõa, ao contrário, a situação ocupacional regrediu
2 2,4 - -
Não respondeu ou não sabe
2 2,4 - -
Total 85 100,0 72 100,0
2002 2010Mobilidade
VIDA PROFISSIONAL
85,9 90,3
14,19,7
0,0
20,0
40,0
60,0
80,0
100,0
2002 2010
Gosta do trabalho Não gosta do trabalho
Nº Absoluto % Nº Absoluto %Estudou para isso 1 1,2 5 6,9Foi o que apareceu 50 58,8 34 47,2Sempre quis ser metalúrgica 6 7,1 2 2,8Um parente ou amigo arrumou 19 22,4 9 12,5O salário é bom 6 7,1 14 19,4É um trabalho qualificado 1 1,2 2 2,8Outro motivo - - 6 8,3NR/NS 2 2,4 - -Total 85 100,0 72 100,0
2002 2010Motivação
merece destaque: o percentual de dirigentes contentes com o trabalho atingiu 90,3% (85,9% em 2002);
diminuiu a proporção de dirigentes que ingressaram no ramo metalúrgico porque foi o que apareceu (de 58,8% para 47,2%);
passou de 7,1% para 19,4% o percentual de dirigentes atraídas pela remuneração
TRABALHO SINDICAL
merece destaque:
as mulheres permanecem por mais tempo na direção dos sindicatos, 55,6% já participaram de outra gestão (em 2002 eram 49,4%);
a faixa de tempo de maior ocorrência, dentre as que já participaram de outra gestão, foi de 6 a 10 anos de trabalho sindical;
33,3% sente dificuldade para exercer o trabalho sindical (55,3% em 2002);
os principais problemas são de ordem pessoal (29,2% do total, em 2002 era 27,0%);
TRABALHO SINDICAL
51,4% ocupam cargos na diretoria executiva, geral ou tesouraria (38,8% em 2002);
1 presidenta (nenhuma em 2002);
entre 2002 e 2010 observa-se:
as mulheres estão mais presentes nas negociações, formações sindical, comunicação e organização de mulheres;
menos presentes em OLT, panfletagens, assembléias, reuniões em geral e CIPA;
AVALIAÇÃO DO SINDICATO
merece destaque:
em 2002 os dois problemas apontados foram organização (51,8%) e politização dos dirigentes (51,8%); já em 2010, politização dos dirigentes (48,6%) e contato insuficiente com os trabalhadores (34,7%).
Nº Absoluto % Nº Absoluto %Organização 44 51,8 20 27,8Politização dos dirigentes 44 51,8 35 48,6Mais contato com os trabalhadores 33 38,8 25 34,7Mais acesso ao interior da fábrica 32 37,6 24 33,3Organização no local de trabalho 33 38,8 23 31,9Melhor relacionamento com a direção da fábrica
12 14,1 23 31,9
Não falta nada 4 4,7 15 20,8Maior apoio da central 1 1,2 0 0,0Não sabe ou não respondeu 4 4,7 8 11,1
2002 2010O que falta
POLÍTICA PARTIDÁRIA
Relação do trabalho sindical com política
Filiação a partido político
Relação do trabalho sindical com política
Filiação a partido político
Sim 83 49 69 34% 97,6 57,6 95,8 47,2Não - 36 1 38% - 42,4 1,4 52,8NR/NS 2 - 2 -% 2,4 - 2,8 -Total 85 85 72 72% 100,0 100,0 100,0 100,0
2002 2010Visão
merece destaque:
diminui a proporção de dirigentes filiadas a partidos políticos; e
diminuiu a proporção de dirigentes que julgam existir relação entre o trabalho sindical com a política partidária.
COMENTÁRIOS FINAIS
Apesar dos avanços identificados ainda há um longo caminho pela frente;
Apesar de estarem mais presentes que em 2002, as mulheres são minoria no ramo metalúrgico;
A igualdade de oportunidades ainda não é uma realidade:
as mulheres são mais escolarizadas, porém possuem remuneração inferior;
a mobilidade profissional é maior entre os homens;
somente duas mulheres ocupam o cargo de presidenta em sindicatos de metalúrgicos; e
o machismo, assim como questões familiares, continuam sendo citados como problemas para o trabalho sindical.