Estratégias de Integração - UNEMAT – Campus...

38
Estratégias de Integração Prof.: Rogério Dias Dalla Riva UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS

Transcript of Estratégias de Integração - UNEMAT – Campus...

Page 1: Estratégias de Integração - UNEMAT – Campus Sinopsinop.unemat.br/site_antigo/prof/foto_p_downloads/fot_7901aula_52... · x dx nn x n + = ≠− ∫ + 1 2. lndx x ... Se ocorre,utilizamosasubstituição

Estratégias de Integração

Prof.: Rogério Dias Dalla Riva

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSOCAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP

CURSO DE ENGENHARIA CIVILDISCIPLINA: CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I

FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS

Page 2: Estratégias de Integração - UNEMAT – Campus Sinopsinop.unemat.br/site_antigo/prof/foto_p_downloads/fot_7901aula_52... · x dx nn x n + = ≠− ∫ + 1 2. lndx x ... Se ocorre,utilizamosasubstituição

Estratégias de Integração

1.Introdução

2.Resolução de exemplos

3.Observações

Page 3: Estratégias de Integração - UNEMAT – Campus Sinopsinop.unemat.br/site_antigo/prof/foto_p_downloads/fot_7901aula_52... · x dx nn x n + = ≠− ∫ + 1 2. lndx x ... Se ocorre,utilizamosasubstituição

3

1. Introdução

A integração é mais desafiante que adiferenciação. Para determinar a derivada de umafunção é óbvio qual fórmula de diferenciaçãodevemos aplicar. Porém não é necessariamenteóbvio qual técnica devemos aplicar para integraruma dada função

Page 4: Estratégias de Integração - UNEMAT – Campus Sinopsinop.unemat.br/site_antigo/prof/foto_p_downloads/fot_7901aula_52... · x dx nn x n + = ≠− ∫ + 1 2. lndx x ... Se ocorre,utilizamosasubstituição

4

1. Introdução

Até agora aplicamos algumas técnicasindividuais, tais como a integração por partes e asfrações parciais. Nesta aula iremos apresentaruma coleção de integrais misturadas aleatoria-mente, sendo que o principal desafio será oreconhecimento da técnica ou fórmula que devemser usadas

Page 5: Estratégias de Integração - UNEMAT – Campus Sinopsinop.unemat.br/site_antigo/prof/foto_p_downloads/fot_7901aula_52... · x dx nn x n + = ≠− ∫ + 1 2. lndx x ... Se ocorre,utilizamosasubstituição

5

1. Introdução

As regras fáceis e rápidas para a aplicaçãode um dado método em uma determinada situaçãonão são fornecidas. Contudo, serão dados algunsconselhos sobre estratégias que você poderá acharútil.

Page 6: Estratégias de Integração - UNEMAT – Campus Sinopsinop.unemat.br/site_antigo/prof/foto_p_downloads/fot_7901aula_52... · x dx nn x n + = ≠− ∫ + 1 2. lndx x ... Se ocorre,utilizamosasubstituição

6

1. Introdução

Um pré-requisito para a seleção daestratégia é o conhecimento das fórmulas básicasde integração. Na tabela seguinte apresentamosintegrais já conhecidas em aulas anteriores comvárias fórmulas adicionais

Page 7: Estratégias de Integração - UNEMAT – Campus Sinopsinop.unemat.br/site_antigo/prof/foto_p_downloads/fot_7901aula_52... · x dx nn x n + = ≠− ∫ + 1 2. lndx x ... Se ocorre,utilizamosasubstituição

7

1. Introdução

Tabela de Fórmulas de Integração(As constantes de integração foram omitidas)

1

1. ( 1)1

nn x

x dx nn

+

= ≠ −+∫

12. lndx x

x=∫

3. x xe dx e=∫ 4. ln

xx a

a dxa

=∫

5. sen cosx dx x= −∫ 6. cos senx dx x=∫27. sec tgx dx x=∫

28. cossec cotgx dx x= −∫

9. sec tg secx x dx x=∫ 10. cosec cotg cossecx x dx x= −∫

Page 8: Estratégias de Integração - UNEMAT – Campus Sinopsinop.unemat.br/site_antigo/prof/foto_p_downloads/fot_7901aula_52... · x dx nn x n + = ≠− ∫ + 1 2. lndx x ... Se ocorre,utilizamosasubstituição

8

1. Introdução

Tabela de Fórmulas de Integração(As constantes de integração foram omitidas)

11. sec ln sec tgx dx x x= +∫ 12. cossec ln cossec cotgx dx x x= −∫

13. tg ln secx dx x=∫ 14. cotg ln senx dx x=∫

15. senh coshx dx x=∫ 16. cosh senhx dx x=∫

12 2

117. tg

dx xx a a a

− = + ∫

1

2 218. sen

dx xaa x

− = −∫

2 2

119. ln

2dx x a

x a a x a−=

− +∫2 2

2 220. ln

dxx x a

x a= + ±

±∫

Page 9: Estratégias de Integração - UNEMAT – Campus Sinopsinop.unemat.br/site_antigo/prof/foto_p_downloads/fot_7901aula_52... · x dx nn x n + = ≠− ∫ + 1 2. lndx x ... Se ocorre,utilizamosasubstituição

9

1. Introdução

Uma vez familiarizado com essas fórmulasbásicas de integração, se não virmos imediata-mente como atacar uma dada integral, poderemostentar a seguinte estratégia de quatro etapas.

Page 10: Estratégias de Integração - UNEMAT – Campus Sinopsinop.unemat.br/site_antigo/prof/foto_p_downloads/fot_7901aula_52... · x dx nn x n + = ≠− ∫ + 1 2. lndx x ... Se ocorre,utilizamosasubstituição

10

1. Introdução

1. Se possível, simplifique o integrando

Algumas vezes o uso de manipulação algébricaou identidades trigonométricas simplifica o integrandoe torna o método de integração óbvio.

Page 11: Estratégias de Integração - UNEMAT – Campus Sinopsinop.unemat.br/site_antigo/prof/foto_p_downloads/fot_7901aula_52... · x dx nn x n + = ≠− ∫ + 1 2. lndx x ... Se ocorre,utilizamosasubstituição

11

1. Introdução

Exemplos:

( ) ( )1x x dx x x dx+ = +∫ ∫

22

tg sencos

sec cosd dx=∫ ∫

θ θθ θθ θ

1sen cos sen2

2dx dx= =∫ ∫θ θ θ

( ) ( )2 2 2sen cos sen 2sen cos cosx x dx x x x x dx+ = + +∫ ∫( )1 2sen cosx x dx= +∫

Page 12: Estratégias de Integração - UNEMAT – Campus Sinopsinop.unemat.br/site_antigo/prof/foto_p_downloads/fot_7901aula_52... · x dx nn x n + = ≠− ∫ + 1 2. lndx x ... Se ocorre,utilizamosasubstituição

12

1. Introdução

2. Procure por uma substituição óbvia

Tente encontrar alguma função u = g (x) nointegrando cuja diferencial du = g ’(x) também ocorra,separadamente da constante.

Page 13: Estratégias de Integração - UNEMAT – Campus Sinopsinop.unemat.br/site_antigo/prof/foto_p_downloads/fot_7901aula_52... · x dx nn x n + = ≠− ∫ + 1 2. lndx x ... Se ocorre,utilizamosasubstituição

13

1. Introdução

Por exemplo, na integral

2 1x

dxx −∫

notamos que, se u = x 2 – 1, então du = 2xdx.Portanto, usamos a substituição u = x 2 – 1 em vezdo método das frações parciais.

Page 14: Estratégias de Integração - UNEMAT – Campus Sinopsinop.unemat.br/site_antigo/prof/foto_p_downloads/fot_7901aula_52... · x dx nn x n + = ≠− ∫ + 1 2. lndx x ... Se ocorre,utilizamosasubstituição

14

1. Introdução

3. Classifique o integrando de acordo com sua forma

Se as etapas 1 e 2 não levaram a uma solução,então olhamos para a forma do integrando f (x).

a) Funções trigonométricas: Se f (x) é um produto depotências de sen x e cos x, de tg x e sec x ou decotg x e cossec x, então utilizaremos assubstituições trigonométricas (Aula 50).

b) Funções racionais: Se f é uma função racional,usamos o procedimento da aula 46, envolvendo asfrações parciais.

Page 15: Estratégias de Integração - UNEMAT – Campus Sinopsinop.unemat.br/site_antigo/prof/foto_p_downloads/fot_7901aula_52... · x dx nn x n + = ≠− ∫ + 1 2. lndx x ... Se ocorre,utilizamosasubstituição

15

1. Introdução

c) Integração por partes: Se f (x) é um produto deuma potência de x (ou um polinômio) e uma funçãotranscendental (como uma função trigonométrica,exponencial ou logarítmica), então tentamos aintegração por partes, escolhendo u e du de acordocom a Aula 45.

d) Radicais: Tipos particulares de substituição sãorecomendados quando certos radicais aparecem.

(i) Se ocorre, utilizamos a substituiçãotrigonométrica de acordo com a tabela apresentadanesta aula.

(ii) Se ocorre, usamos a substituiçãoracionalizante . Isso funciona mais comu-mente para .

2 2x a± ±

n ax b+nu ax b= +

( )n g x

Page 16: Estratégias de Integração - UNEMAT – Campus Sinopsinop.unemat.br/site_antigo/prof/foto_p_downloads/fot_7901aula_52... · x dx nn x n + = ≠− ∫ + 1 2. lndx x ... Se ocorre,utilizamosasubstituição

16

1. Introdução

4. Tente novamente

Se as três etapas anteriores não deremresultado, lembre-se que existem basicamente apenasdois métodos de integração: substituição e por partes.

a) Tente a substituição: Mesmo que nenhumasubstituição seja óbvia (Etapa no 2), algumainspiração ou engenhosidade pode sugerir umasubstituição apropriada.

b) Tente por partes: Embora a integração por partesseja usada na maioria das vezes nos produtos daforma descrita na Etapa no 3(c), algumas vezes éeficaz em funções simples, como em tg-1x, sen-1x eln x. Todas são funções inversas.

Page 17: Estratégias de Integração - UNEMAT – Campus Sinopsinop.unemat.br/site_antigo/prof/foto_p_downloads/fot_7901aula_52... · x dx nn x n + = ≠− ∫ + 1 2. lndx x ... Se ocorre,utilizamosasubstituição

17

1. Introdução

c) Manipule o integrando: As manipulações algébricas(talvez racionalizando o denominador ou usando asidentidades trigonomátricas) podem ser úteis natransformação da integral em uma forma maisfácil. Essas manipulações podem ser mais subs-tanciais que na Etapa no 1 e podem envolver algumaengenhosidade.

2

1 cos 1 cos1 cos 1 cos 1 cos 1 cos

dx dx x xdx

x x x x+ += ⋅ =

− − + −∫ ∫ ∫

22 2

1 cos coscossec

sen senx x

dx x dxx x

+= = +

∫ ∫

Page 18: Estratégias de Integração - UNEMAT – Campus Sinopsinop.unemat.br/site_antigo/prof/foto_p_downloads/fot_7901aula_52... · x dx nn x n + = ≠− ∫ + 1 2. lndx x ... Se ocorre,utilizamosasubstituição

18

1. Introdução

d) Relacione o problema àqueles anteriores: Quandotiver adquirido alguma experiência em integração,você poderá usar um método em uma dada integralssimilar o método já usado em uma integralanteriormente. Ou até será capaz de expressar aintegral dada em termos de uma integral anterior.

( ) ( )2 2 3tg sec sec 1 sec sec secx x dx x x dx x x dx= − = −∫ ∫ ∫

OBS: Veja o Exemplo 17 da Aula 50.

Page 19: Estratégias de Integração - UNEMAT – Campus Sinopsinop.unemat.br/site_antigo/prof/foto_p_downloads/fot_7901aula_52... · x dx nn x n + = ≠− ∫ + 1 2. lndx x ... Se ocorre,utilizamosasubstituição

19

1. Introdução

e) Use vários métodos: Algumas vezes dois ou trêsmétodos são necessários para se avaliar umaintegral. A avaliação pode envolver váriassubstituições sucessivas ou diferentes tipos ou atécombinar a integração por partes com uma ou maissubstituições.

Page 20: Estratégias de Integração - UNEMAT – Campus Sinopsinop.unemat.br/site_antigo/prof/foto_p_downloads/fot_7901aula_52... · x dx nn x n + = ≠− ∫ + 1 2. lndx x ... Se ocorre,utilizamosasubstituição

20

1. Introdução

Nos exemplos a seguir indicamos o método deataque, mas não trabalhamos totalmente as integrais.

Page 21: Estratégias de Integração - UNEMAT – Campus Sinopsinop.unemat.br/site_antigo/prof/foto_p_downloads/fot_7901aula_52... · x dx nn x n + = ≠− ∫ + 1 2. lndx x ... Se ocorre,utilizamosasubstituição

21

2. Resolução de exemplos

Exemplo 1: Calcule a integral

3

3

tgcos

xdx

x∫

Page 22: Estratégias de Integração - UNEMAT – Campus Sinopsinop.unemat.br/site_antigo/prof/foto_p_downloads/fot_7901aula_52... · x dx nn x n + = ≠− ∫ + 1 2. lndx x ... Se ocorre,utilizamosasubstituição

22

2. Resolução de exemplos

Solução: Na Etapa no 1 reescrevemos a integral

33 3

3

tgtg sec

cosx

dx x x dxx

= ⋅∫ ∫

A integral é agora da forma

tg secm nx x dx⋅∫

comm ímpar; então usamos a dica dada na Aula no 50.

Page 23: Estratégias de Integração - UNEMAT – Campus Sinopsinop.unemat.br/site_antigo/prof/foto_p_downloads/fot_7901aula_52... · x dx nn x n + = ≠− ∫ + 1 2. lndx x ... Se ocorre,utilizamosasubstituição

23

2. Resolução de exemplos

Alternativamente, se na Etapa no 1 tivés-semos escrito

3 3 3

3 3 3 6

tg sen 1 sencos cos cos cos

x x xdx dx dx

x x x x= ⋅ =∫ ∫ ∫

então poderíamos ter continuado como se seguecom a substituição u = cos x.

3 2 2

6 6 6

sen sen 1 cossen sen

cos cos cosx x x

dx x dx x dxx x x

−= =∫ ∫ ∫

( )2 2

4 66 6

1 1( )

u uu u

du du u u du− −− −= − = = −∫ ∫ ∫

Page 24: Estratégias de Integração - UNEMAT – Campus Sinopsinop.unemat.br/site_antigo/prof/foto_p_downloads/fot_7901aula_52... · x dx nn x n + = ≠− ∫ + 1 2. lndx x ... Se ocorre,utilizamosasubstituição

24

2. Resolução de exemplos

Exemplo 2: Calcule a integral

xe dx∫

Page 25: Estratégias de Integração - UNEMAT – Campus Sinopsinop.unemat.br/site_antigo/prof/foto_p_downloads/fot_7901aula_52... · x dx nn x n + = ≠− ∫ + 1 2. lndx x ... Se ocorre,utilizamosasubstituição

25

2. Resolução de exemplos

Solução: De acordo com a Etapa no 3(d)(ii)substituímos

u x=

Então x = u 2, assim dx = 2du e

2x ue dx ue du=∫ ∫

O integrando é agora um produto de u e dafunção transcendental eu e, dessa forma, pode serintegrado por partes.

Page 26: Estratégias de Integração - UNEMAT – Campus Sinopsinop.unemat.br/site_antigo/prof/foto_p_downloads/fot_7901aula_52... · x dx nn x n + = ≠− ∫ + 1 2. lndx x ... Se ocorre,utilizamosasubstituição

26

2. Resolução de exemplos

Exemplo 3: Calcule a integral

5

3 2

13 10x

dxx x x

+− −∫

Page 27: Estratégias de Integração - UNEMAT – Campus Sinopsinop.unemat.br/site_antigo/prof/foto_p_downloads/fot_7901aula_52... · x dx nn x n + = ≠− ∫ + 1 2. lndx x ... Se ocorre,utilizamosasubstituição

27

2. Resolução de exemplos

Solução: Nenhuma simplificação algébrica ousubstituição é óbvia, por isso as Etapas no 1 e no 2não se aplicam aqui. O integrando é uma funçãoracional, então aplicamos o procedimento da Aulano 46, lembrando que a primeira etapa é dividir.

Page 28: Estratégias de Integração - UNEMAT – Campus Sinopsinop.unemat.br/site_antigo/prof/foto_p_downloads/fot_7901aula_52... · x dx nn x n + = ≠− ∫ + 1 2. lndx x ... Se ocorre,utilizamosasubstituição

28

2. Resolução de exemplos

Exemplo 4: Calcule a integral

ln

dx

x x∫

Page 29: Estratégias de Integração - UNEMAT – Campus Sinopsinop.unemat.br/site_antigo/prof/foto_p_downloads/fot_7901aula_52... · x dx nn x n + = ≠− ∫ + 1 2. lndx x ... Se ocorre,utilizamosasubstituição

29

2. Resolução de exemplos

Solução: Aqui a Etapa no 2 é tudo o que énecessário. Substituímos u = ln x porque suadiferencial é du = dx/x, que ocorre na integral.

Page 30: Estratégias de Integração - UNEMAT – Campus Sinopsinop.unemat.br/site_antigo/prof/foto_p_downloads/fot_7901aula_52... · x dx nn x n + = ≠− ∫ + 1 2. lndx x ... Se ocorre,utilizamosasubstituição

30

2. Resolução de exemplos

Exemplo 5: Calcule a integral

11

xdx

x−+∫

Page 31: Estratégias de Integração - UNEMAT – Campus Sinopsinop.unemat.br/site_antigo/prof/foto_p_downloads/fot_7901aula_52... · x dx nn x n + = ≠− ∫ + 1 2. lndx x ... Se ocorre,utilizamosasubstituição

31

2. Resolução de exemplos

Solução: Embora a substituição racionalizante

11

xu

x−=+

funcione aqui [Etapa no 3(d)(ii)], isso leva a umafunção racional muito complicada. Um método maisfácil é fazer alguma manipulação algébrica [comona Etapa no 1 ou na Etapa no 4(c)].

Page 32: Estratégias de Integração - UNEMAT – Campus Sinopsinop.unemat.br/site_antigo/prof/foto_p_downloads/fot_7901aula_52... · x dx nn x n + = ≠− ∫ + 1 2. lndx x ... Se ocorre,utilizamosasubstituição

32

2. Resolução de exemplos

Multiplicando o numerador e o denominador por

1 ,x−

temos

2 2 2

1 1 11 1 1 1

x x xdx dx dx dx

x x x x

− −= = −+ − − −∫ ∫ ∫ ∫

1 2

2 2

1sen 1

1 1

xdx dx x x C

x x−= − = + − +

− −∫ ∫

Page 33: Estratégias de Integração - UNEMAT – Campus Sinopsinop.unemat.br/site_antigo/prof/foto_p_downloads/fot_7901aula_52... · x dx nn x n + = ≠− ∫ + 1 2. lndx x ... Se ocorre,utilizamosasubstituição

33

3. Observações

A questão surge: nossa estratégia deintegração nos permitirá encontrar a integral paratoda função contínua? Por exemplo, podemos usarnossa estratégia para avaliar

2

?xe dx∫

A resposta é não, ao menos não em termosdas funções que nos são familiares.

Page 34: Estratégias de Integração - UNEMAT – Campus Sinopsinop.unemat.br/site_antigo/prof/foto_p_downloads/fot_7901aula_52... · x dx nn x n + = ≠− ∫ + 1 2. lndx x ... Se ocorre,utilizamosasubstituição

34

3. Observações

As funções com as quais temos lidado atéagora são chamadas funções elementares. Essassão as funções polinomiais, as racionais, as depotência (xn), as exponenciais (ax), as logarítmicas,as trigonométricas e suas inversas e todas aquelasque podem ser obtidas pelas operações de adição,subtração, multiplicação, divisão e composição. Porexemplo, a função

( )2

sen23

1( ) ln cosh

2 1xx

f x x xex x

−= + −+ −

é uma função elementar.

Page 35: Estratégias de Integração - UNEMAT – Campus Sinopsinop.unemat.br/site_antigo/prof/foto_p_downloads/fot_7901aula_52... · x dx nn x n + = ≠− ∫ + 1 2. lndx x ... Se ocorre,utilizamosasubstituição

35

3. Observações

Se f é uma função elementar, então f ’ éuma função elementar, mas

não é necessariamente uma função elementar.Considere

( )f x dx∫

2

( ) .xf x e=Como f é contínua, sua integral existe e definimosa função F por

2

0

( )x

xF x e dx= ∫

Page 36: Estratégias de Integração - UNEMAT – Campus Sinopsinop.unemat.br/site_antigo/prof/foto_p_downloads/fot_7901aula_52... · x dx nn x n + = ≠− ∫ + 1 2. lndx x ... Se ocorre,utilizamosasubstituição

36

3. Observações

Então sabemos pelo Teorema do Cálculo que

Então

tem uma antiderivada F, mas pode-se provar que Fnão é uma função elementar.

2

( ) .xF x e′ =

2

( ) xf x e=

Page 37: Estratégias de Integração - UNEMAT – Campus Sinopsinop.unemat.br/site_antigo/prof/foto_p_downloads/fot_7901aula_52... · x dx nn x n + = ≠− ∫ + 1 2. lndx x ... Se ocorre,utilizamosasubstituição

37

3. Observações

Isso significa que não importa o quantotentamos, nunca teremos sucesso em avaliar

em termos das funções que conhecemos. Contudo,no estudo das séries, veremos como expressar aintegral acima como uma série infinita.

2xe dx∫

Page 38: Estratégias de Integração - UNEMAT – Campus Sinopsinop.unemat.br/site_antigo/prof/foto_p_downloads/fot_7901aula_52... · x dx nn x n + = ≠− ∫ + 1 2. lndx x ... Se ocorre,utilizamosasubstituição

38

3. Observações

O mesmo pode ser dito das integrais aseguir:

xedx

x∫

3 1x dx+∫

( )2sen x dx∫

1ln

dxx∫

( )cos xe dx∫

senxdx

x∫