Estatística Inferencial e Testes de Hipóteses - Para Ciências Sociais
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Estatística inferencial e testes de hipóteses
Hipótese nula – suposição de que não existe relacionamento entre as variáveis.
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Exemplo de hipótese nula: não há relação entre aspectos sociais e demográficos e o desempenho no ensino superior.
Hipótese de teste/pesquisa (ou Hipótese alternativa) – suposição de que existe relacionamento entre as
variáveis.
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Exemplo de hipótese de teste/pesquisa: há relação entre aspectos sociais e demográficos e o desempenho no ensino
superior.
Outro exemplo:
Há relação entre jornada de trabalho e insônia?
Hipótese nula: Não há relação entre a jornada de trabalho e a insônia.
Hipótese de teste/pesquisa: Quanto maior a jornada de trabalho, maior a insônia
ou Quanto menor a jornada de trabalho, maior a insônia (é possível suspeitar isso)
Obs: a hipótese estará sempre de acordo com o delineamento (se comparação entre grupos diferentes ou se
comparação dentre grupos).
Lógica do teste de hipóteses:
Formular as hipóteses
Medir as variáveis envolvidas e examinar o relacionamento entre elas – Estatística descritiva
Calcular a probabilidade de obter tal relacionamento se não existir relação alguma na população (se a hipótese
nula for verdadeira)
Se for pequena a probabilidade de obter o relacionamento caso a hipótese nula seja verdadeira, provavelmente
se reflita um relacionamento que existe de fato na população.
Os testes inferenciais devem ser utilizados somente quando se tratar de uma amostra e não da população – são
inferências ou extrapolações para permitir as interpretações e análises.
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Nível de significância (valor p)
o Nível de “desconfiança”
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Nível de confiança para afirmar que o que foi encontrado na amostra existe também na população.
Baixo p = pequena probabilidade da hipótese nula ser rejeitada, na população (alta probabilidade da hipótese teste ser
aceita, na população).
Baixo p = baixa probabilidade de eu estar afirmando algo que não existe.
Erro do tipo 1
Rejeitar a hipótese nula quando ela é verdadeira.
Se p= 0,05, temos 5% de chance, ou 1 chance em 20, de cometer o erro do tipo 1
Assim, o valor p afirma a probabilidade de estarmos cometendo o erro do tipo 1
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Erro do tipo 2
Aceitar a hipótese nula quando ela é, de fato, falsa OU rejeitar a hipótese de pesquisa quando ela é verdadeira.
Testes unilaterais e bilaterais
Hipóteses subjacentes aos testes paramétricos
Testes paramétricos X Testes não-paramétricos