essencial DFD

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1 ANÁLISE ESSENCIAL DE SISTEMAS Cid Gonçalves Filho Síndrome dos seis analistas - como sair do contexto ? O mesmo problema - infinitas soluções. Excesso de DFD´s - sistema atual - DFD muito físico, grande e distante do negócio Falta de Método mais Consistente

Transcript of essencial DFD

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ANÁLISE ESSENCIALDE SISTEMAS

Cid Gonçalves Filho

Síndrome dos seis analistas - como sair docontexto ?

O mesmo problema - infinitas soluções.

Excesso de DFD´s - sistema atual - DFDmuito físico, grande e distante do negócio

Falta de Método mais Consistente

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UM REQUERIMENTO VERDADEIRO É UMACARACTERÍSTICA OU CAPACIDADE QUE OSISTEMA DEVE TER PARA CUMPRIR SUAFINALIDADE, INDEPENDENTEMENTE DECOMO O SISTEMA É IMPLEMENTADO. AESPECIFICAÇÃO DO SISTEMA DEVECONTER TODOS OS REQUERIMENTOSVERDADEIROS E SOMENTE ELES.

REQUERIMENTO VERDADEIRO

UM REQUERIMENTO É FALSO SE OSISTEMA FOR CAPAZ DE CUMPRIR SUAFINALIDADE SEM A IMPLEMENTAÇÃODESTE REQUERIMENTO.

REQUERIMENTO FALSO

Categorias : Tecnológica ou Arbitrária

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É UMA NOVA ABORDAGEM PARAESPECIFICAR SISTEMAS DEINFORMAÇÃO ATRAVÉS DAIDENTIFICAÇÃO E MODELAGEM DOSREQUERIMENTOS VERDADEIROS DOSISTEMA, COMPONENTES DO FLUXO DEINFORMAÇÕES NECESSÁRIOS AONEGÓCIO DA INSTITUIÇÃO.

É CONJUNTO DE REQUERIMENTOVERDADEIROS DE UM SISTEMA.INDICA O QUE O SISTEMA VAI FAZERSEM MENCIONAR COMO ELE SERÁIMPLEMENTADO.

A ESSÊNCIA DE UM SISTEMA ÉCOMPOSTA DAS ATIVIDADESESSENCIAIS E MEMÓRIA ESSENCIAL.

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Redundância : de processos edados;

Extrinsecabilidade : dados eprocessos que não fazem parte daessência dos sistema, masexistem para tratar limitações datecnologia atual (atividades detransporte, conversão, re-digitação, segurança, controle);

PROBLEMAS RELACIONADOS ÀSCARACTERÍSTICAS FÍSICAS DOS SISTEMAS

Conglomeração: várias atividadesessenciais em uma só;

Imensidão;

Dispersão, ....

PROBLEMAS RELACIONADOS ÀSCARACTERÍSTICAS FÍSICAS DOS SISTEMAS

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a1 Cadastro

a2 movimento

a1 Cadastro

digitação crítica

Preparadoctos

acerto Atualiza - ção

agencia

Debito

listagem

acertosdoctos

a1 Cadastro

a2 movimento

clienteAtualizamovto

Deb/cred 1

Continuação

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SISTEMA DE RESPOSTAS PLANEJADAS

SÃO SISTEMAS QUE RESPONDEM AEVENTOS PRÉ-DEFINIDOS, QUEPODEM OCORRER TEMPORALMENTEOU INICIADOS POR ENTIDADEEXTERNA LOCALIZADA EM SEUAMBIENTE. ESTES SISTEMAS PODEMSER TRADUZIDOS EM LINGUAGEMSIMBÓLICA FORMAL. OS SISTEMAS DEPROCESSAMENTO DE DADOS SEENQUADRAM NESTA DEFINIÇÃO.

EVENTO

É UMA MUDANÇA NO AMBIENTE DOSISTEMA À QUAL ESTE REAGE.

RESPOSTA

É O CONJUNTO DE AÇÕESREALIZADAS PELO SISTEMA EMREAÇÃO A UM EVENTO.

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EVENTO

RESPOSTA

SISTEMAAMBIENTE

EVENTOS EXTERNOS / Orientados à Fluxo:

SÃO INICIADOS POR ENTIDADES NOAMBIENTE. OCORREM EMINTERVALOS DE TEMPOIMPREVISÍVEIS.

• CLIENTE SOLICITA EXTRATO

• CLIENTE SOLICITA SAQUE

• FORNECEDOR ENVIA MATERIAL

• DEPARTAMENTO DE PESSOAL FAZCONSULTA

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EVENTO TEMPORAL:

SÃO INICIADOS PELA PASSAGEM DOTEMPO.

EX: É HORA DE EMITIR CONTRA-CHEQUE (MENSAL)

É HORA DE LISTAR CLIENTES EMATRASO (DIÁRIO)

ATIVIDADES ESSENCIAIS :

TODAS AS TAREFAS QUE O SISTEMA TERIA DE FAZER MESMOSE IMPLEMENTADO COM TECNOLOGIA PERFEITA. SÃODIVIDIDAS EM :

- ATIVIDADES FUNDAMENTAIS : Uma atividadeessencial é fundamental quando executa uma tarefaque é parte da finalidade dos sistema.

a1 Funcionário a2 Horas Trabalhadas

Funcionáriocontra cheque

PagarTrabalhadoresHoristas

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- ATIVIDADES CUSTODIAIS : Estabelecem e mantém amemória essencial do sistema, armazenando as informações,necessárias às atividades fundamentais.

a1 FuncionárioDep. Pessoal

Manterfuncionário

Func.

Dep. Pessoal

Manterhorastrab.

Horastrab. a2 Horas Trabalhadas

- ATIVIDADES ESSENCIAIS COMPOSTAS : São atividadesque executam funções que fazem parte da finalidade dosistema e atualizam a memória essencial.

- MEMORIAL ESSENCIAL : Conjunto de todos os dados dosquais um sistema tecnologicamente perfeito tem de selembrar.

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Ä DFD: 7 +/- 2 PROCESSOS;

Ä NOMES EXPLICATIVOS COM MENOSPALAVRAS;

Ä MINIESPECIFICAÇÃO - 1 PÁGINA;

Ä APENAS A TECNOLOGIA INTERNA DOSISTEMA É PERFEITA;

Ä MODELO ESSENCIAL MÍNIMO - ADEFINIÇÃO MENOS COMPLICADA É AESCOLHIDA;

P R I N C Í P I O S A D I C I O N A I S D A A N Á L I S EE S S E N C I A L P A R A A D M I N I S T R A Ç Ã O D A

C O M P L E X I D A D E

YOURDON : nunca ?

• Sistema novo se parecerá com o antigo;

• Informações estão disponíveis;

• Existe tempo disponível ?

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AMBIENTE SISTEMA

EVENTO

RESPOSTA

Atividades essenciais tem de conter asações que seriam executadas comoresposta a um e apenas um evento;

Descobertos os eventos, podemosidentificar as atividades essenciais econstruir DFD com as mesmas;

AMBIENTE SISTEMA

EVENTO

RESPOSTA

Quando as atividades que formam aatividade essencial tiverem sidoexecutadas, o sistema terá de ficarinativo até que ocorra outro evento;

Cada atividade Essencial origina umabolha no DFD particionado por eventos;

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Todas as Atividades essenciais sãoligadas pela memória essencial.

Fornece resultados razoavelmenteuniformes independentemente dequem particiona o sistema;

Resulta em uma modelagem concisa;

Vantagens:

Facilita a procura pelos requerimentosverdadeiros do sistema porque :

Roteiro de Atividades (conforme Yourdon)

1. MODELO AMBIENTAL1.1 Finalidade dos Sistema1.2 Diagrama de Contexto1.3 Lista de Eventos

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Roteiro de Atividades (conforme Yourdon)

2. MODELO COMPORTAMENTAL2.1 Modelo Comportamental Preliminar

2.1. 2 Modelagem das atividades essenciais(uma bolha por evento)2.1. 3 Modelo de Dados - primeira versão;

2.2 Modelo Comportamental Complementar2.2. 1 Gerar dfd de nível ascendente-macro;2.2. 2 Subdivisão em níveis descendentes(detalhamento)2.2.3 Complementar o Modelo de Dados e

construir o Dicionário de Dado;

Roteiro de Atividades (conforme Yourdon)

3. MODELO DE IMPLEMENTAÇÃO3.1 Fronteira manual/automação3.2 Formato das entradas esaídas.3.3 Escolha de dispositivos.

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DEFINE A FRONTEIRA DO SISTEMA, ASINTERFACES ENTRE O SISTEMA E OAMBIENTE

1.1 DEFINIÇÃO DE OBJETIVOS Declara textual, concisa e breve dosobjetivos do sistema.

1.2 DIAGRAMA DE CONTEXTO Da mesma forma da AnáliseEstruturada.

1.3 LISTA DE EVENTOS

Lista dos estímulos que o sistemadeve responder.

Dicas para identificação de Eventos:

• Observe os fluxos de dadosoriginários de entidades externas. Elesindicam eventos externos;

• Procure respostas que se espera dosistema que são dependentes dotempo;

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. CONTEXTO x LISTA DE EVENTOS:

- Cada fluxo que entra no contexto indica aocorrência de um evento ou será necessáriopara que o sistema produza a resposta a umvento;

- Cada fluxo de saída representa resposta a umevento;

- Cada evento não temporal deve ter entradaspara que o sistema saiba que ele ocorreu;

- Não se prenda ao diagrama de contexto, nãohá relação direta entre o número de fluxo e deeventos.

b

ClienteSistemade Vendas

ao

Fornecedorb

DeptoContabilidade

c

pedido

notafiscal

envio merc.

relatório contábil

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• EVENTOS EXTERNOS :entidade externa geradora +verbo + objeto

Ex : Cliente solicita saque Cliente faz depósito Cliente solicita empréstimode fita de vídeo

DENOMINAÇÃO DE EVENTOS

• EVENTOS TEMPORAIS :“ É hora de “ + verbo + fluxo de dados

Ex : É hora de emitir relatório gerencial (mensal) É hora de fazer o fechamento diário.

DENOMINAÇÃO DE EVENTOS

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1. MODELO AMBIENTAL1.1 OBJETIVOS DO SISTEMA

O OBJETIVO DESTE SISTEMA É PROVERAOS CLIENTES SERVIÇO BANCÁRIO DECONTAS CORRENTES MANTENDOATUALIZADO SEU SALDO EINFORMANDO-LHE SUASMOVIMENTAÇÕES FINANCEIRASATRAVÉS DE EXTRATO.

1.2 DIAGRAMA DE CONTEXTO

ClienteSistemade contas Correntes

a ocrédito

débito

extrato

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1.3 LISTA DE EVENTOS• Cliente solicita depósito (F);• Cliente solicita saque (F);• É hora de emitir extrato mensal (T)

O MODELO COMPORTAMENTAL INDICACOMO O SISTEMA IRÁ PORTAR-SE DIANTEDO AMBIENTE MAPEADO NO MODELOAMBIENTAL.

2.1 MODELO COMPORTAMENTALPRELIMINAR 2.1.1 Modelagem das Atividades Essenciais

• Desenhar uma bolha para cada evento com

mesmo número do evento• Denominar cada bolha com um nomeassociado à resposta que o sistema produzirá.

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Desenhar as entradas e saídas necessárias paraque a bolha produza suas

respostas;• Desenhar os depósitos (ligação entre asbolhas) necessários;• Verificar o DFD inicial com relação aocontexto

Cada bolha gerada é uma atividade essencial eencerra todas as ações necessárias comoresposta a um evento. Após a ocorrência doevento, e a resposta (ação) do sistema comrelação a este evento, o sistema ficará inativoaté que ocorra outro evento.

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2.1. 2 Modelos de Dados• Construir modelo de dados inicial (DER)

• Conferir Entidades x Depósitos

Exemplo do Sistema de Contas Correntes - continuação :

2. Modelo Comportamental

2.1 - Modelo Comportamental Preliminar

2.1.1 - Atividades Essenciais - Uma

Bolha por Evento :

a1 Contas correntes

a2 movimento

Cliente RealizaCrédito

Crédito

1a

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a1 Contas correntes

a2 movimento

Cliente RealizaDébito

Débito

2a

Senha inv.

a1 Contas correntes

a2 movimento

ClienteEmite

Extrato

Extrato

3a

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2.2 - Modelo Comportamental

Complementar

2.2.1 - Gerar DFD de nível ascendente

O objetivo deste DFD é gerar uma visão

macro (geral) do sistema. O sistema não

será construído a partir deste DFD, sua

função é apoiar a documentação,

validação e facilitar a compreensão do

sistema (administração da

complexidade).

Contas correntes

movimento

ClienteTrata

lançamento

débito 1a

A g r u p a r p r o c e s s o s q u e l i d a m c o m o s m e s m o s d a d o s e r e s p o s t a s r e l a c i o n a d a s .

EmiteExtrato

2

Crédito

extrato

Contas correntes

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2.2.2 - Gerar DFD´s de nível

descendente

Detalhar os diagramas uma bolha por

evento (atividades essenciais) até que o

sistema esteja suficientemente

detalhado e especificado.

Contas correntes

movimento

ClienteVerificaContaValida

1.1a

EVENTO 1 - Cl i ent e s o l i c i ta d epó s i t o

Atualizamovto

1.3

Crédito

a1

a2

Alterasaldo

1.2

Conta ok

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Contas correntes

movimento

CLIENTE Verificasenha

2.1a

EVENTO 1 - Cl i ent e s o l i c i ta d epó s i t o

Incluimovto

2.4

Débito

a1

a2

Verificaconta

2.2

Senhaok

Senhanãook

AlteraSaldo

2.3

Conta ok

2.2.3 - Documentar o DFD

• Miniespecialização dos processos

• Fluxos, Entidades Externas e

Depósitos

2.2.4 - Contruir versão definitiva do DER

Verificar balanceamento do DER e DFD.

(entidades e relacionamentos versus

depósitos do DFD)

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OBJETIVO: Definir a interface com o usuário:

• Fronteira entre omanual/automatizados;• Interface humana: escolha dedispositivos, e formato das entradas e saídas (telas, relatórios,formulários, etc).

BOTTOM UP - PRIMEIRAMENTE SÃO TESTADOS OSMÓDULOS, SUBSISTEMAS E FINALMENTE O SISTEMA.

I M P L E M E N T A Ç Ã O D E S I S T E M A S

Problemas: NADA ESTÁ TERMINADO ATÉ QUE OTESTE ESTEJA COMPLETAMENTE PRONTO, DETODO O SISTEMA. SE O PRAZO DE IMPLANTAÇÃOCOINCIDIR COM O MEIO DO TESTE DO SISTEMA,NADA TEMOS A MOSTRAR AO USUÁRIO A NÃOSER UMA PILHA DE LISTAGENS DE TESTES, MASOS ERROS SÉRIOS DE INTEGRAÇÃO E INTERFACESÓ SURGEM NO FINAL, NO MOMENTO QUE OPESSOAL ESTÁ MAIS CANSADO.

IMPLEMENTAÇÃO TOP DOWN

SUBSISTEMAS E MÓDULOS SÃO IMPLEMENTADOS AMEDIDA QUE FICAM PRONTOS. OS USUÁRIOS JÁ VÃODEPURANDO O SISTEMA E VENDO OS RESULTADOS.