Espiritismo e mediunidade 03

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“Espiritismo e mediunidade” Grupo Espírita Lamartine Palhano Jr. Facilitador: Leonardo Pereira Aula 2

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Estudos de introdução ao conhecimento da Mediunidade, por Leonardo Pereira no Grupo Espírita Lamartine Palhano Jr, em Vitória do ES. www.gelpalhano.org

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“Espiritismo e mediunidade”

Grupo Espírita Lamartine Palhano Jr.

Facilitador: Leonardo Pereira Aula 2

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O que é o Espiritismo.

A terceira Revelação.

Objetivo específico: Identificar os

aspectos científico, filosófico e

religioso.

Conteúdo básico.

O tríplice aspecto da Doutrina Espírita.

O aspecto científico.

O aspecto filosófico.

O aspecto religioso.

Roteiro

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O que é o espiritismo?

"uma ciência que trata da natureza, da origem

e da destinação dos Espíritos, e das suas

relações com o mundo corporal"

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As três revelações Moises - Jesus – Kardec

Justiça - Amor – Razão

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Objetivo específico: Identificar os aspectos científico, filosófico e religioso do Espiritismo.

Ciência Filosofia

Religião

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"O Espiritismo é ao mesmo tempo uma ciência de

observação e uma doutrina filosófica. Como ciência prática, ele consiste nas relações que se podem

estabelecer com os Espíritos; como filosofia,

ele compreende todas consequências morais que decorrem dessas relações"

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• O Espiritismo é uma doutrina essencialmente filosófica, embora seus princípios sejam

comprovados experimentalmente, o que lhe confere também o caráter científico. [...] O

caráter filosófico do Espiritismo está, portanto, no estudo que faz do Homem,

sobretudo Espírito, de seus problemas, de sua origem, de sua destinação.

Pedro Franco Barbosa: Espiritismo básico – Segunda parte – O espiritismo filosófico

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• O [...] Espiritismo repousa sobre as bases fundamentais da religião e

respeita todas as crenças; [...] um de seus efeitos é incutir sentimentos

religiosos nos que os não possuem, fortalecê-los nos que os tenha

vacilantes.

Allan Kardec: O livro dos médiuns – Primeira parte. Cap. 3, item 24.

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• No sentido filosófico, o Espiritismo é uma religião, e nós nos vangloriamos

por isto, porque é a Doutrina que funda os vínculos da fraternidade e da

comunhão de pensamentos, não sobre uma simples convenção, mas sobre

bases mais sólidas: as próprias leis da natureza.

Allan Kardec: Revista espírita. Dezembro de 1868 – discurso de abertura pelo senhor Allan Kardec.

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• O Espiritismo se apresenta sob três aspectos diferentes: [é ainda Kardec quem afirma].

1 - O das manifestações;

2 – O dos princípios e da filosofia que delas

decorrem e;

3 –O da aplicação desses princípios.

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• 1º. Os que creem nas manifestações e se limitam a comprová-las; para esses, o Espiritismo é uma ciência

experimental; • 2º. Os que lhe percebem as

consequências morais;• 3º. Os que praticam ou se

esforçam por praticar essa moral.

Daí, três classes, ou, antes, três graus de adeptos:

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1. O tríplice aspecto da

Doutrina Espírita.“Científico”

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Nenhuma ciência existe que haja saído prontinha do cérebro de um

homem. Todas, sem exceção de nenhuma, são fruto de observações

sucessivas, apoiadas em observações precedentes, como em um ponto

conhecido, para chegar ao desconhecido.

Foi assim que os Espíritos procederam, com relação ao

Espiritismo. Daí o ser gradativo o ensino que ministram.

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Qualquer que seja o ponto de vista, científico ou moral, sob que considerem esses estranhos

fenômenos, todos compreendem constituírem eles uma ordem,

inteiramente nova, de ideias que surge e da qual não pode deixar de resultar uma profunda modificação

no estado da Humanidade e compreendem igualmente que essa

modificação não pode deixar de operar-se no sentido do bem.

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Assim, consoante as palavras de Kardec, podemos identificar o tríplice aspecto

do Espiritismo:

a)científico – concernente às manifestações dos Espíritos;

b)filosófico – respeitante aos princípios, inclusive morais, em que se assenta a

sua doutrina; c) religioso – relativo à aplicação desses

princípios.

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Os fatos ou fenômenos espíritas, isto é, produzidos por espíritos desencarnados,

são a substância mesma da Ciência Espírita, cujo objeto é o estudo e

conhecimento desses fenômenos, para fixação das leis que os regem.

Eles constituem o meio de comunicação entre o nosso mundo físico e o mundo espiritual, de características diferentes, mas que não impedem o intercâmbio, que sempre houve, entre os vivos e os mortos, segundo a terminologia usual..

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O caráter científico deflui ainda das seguintes conclusões de Allan Kardec: O Espiritismo, pois, não estabelece com o princípio absoluto senão o que se acha evidentemente demonstrado, ou o que

ressalta logicamente da observação. [...] Caminhando de par com o progresso, o Espiritismo jamais será ultrapassado,

porque, se novas descobertas lhe demonstrassem estar em erro acerca de um ponto qualquer, ele se modificaria nesse ponto. Se uma verdade nova se

revelar, ele a aceitará..

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Gabriel Delanne, em sua obra O Fenômeno Espírita também salienta o papel científico do

Espiritismo, quando diz:O Espiritismo é uma ciência cujo fim é a

demonstração experimental da existência da alma e sua imortalidade, por meio de comunicações com aqueles aos quais

impropriamente têm sido chamados mortos. Sendo assim, a [...] Ciência Espírita se

classifica [...] entre as ciências positivas ou experimentais e se utiliza do método analítico

ou indutivo, porque observa e examina os fenômenos mediúnicos, faz experiências,

comprova-os.

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1. O tríplice aspecto da

Doutrina Espírita.“Filosófico”

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• Na conclusão dessa mesma obra, Kardec enfatiza:• Falsíssima ideia formaria do Espiritismo quem julgasse que a sua força lhe vem da prática das manifestações materiais e que,

portanto, obstando-se a tais manifestações, se lhe terá minado a base. Sua força está na sua filosofia, no apelo que dirige à razão, ao

bom senso [...]

O aspecto filosófico do Espiritismo vem destacado na folha de rosto de O Livro dos Espíritos

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• De fato, o [...] Espiritismo é uma doutrina essencialmente filosófica, embora seus princípios

sejam comprovados experimentalmente, o que lhe confere também o caráter científico.

• Quando o Homem pergunta, interroga, cogita, quer saber o «como» e o «porquê» das coisas,

dos fatos, dos acontecimentos, nasce a FILOSOFIA, que mostra o que são as coisas e

porque são as coisas o que são.

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• Em verdade, o Homem quer justificar-se a si mesmo e ao mundo em que vive, ao qual reage e

do qual recebe contínuos impactos, procura compreender como coisas e os fatos se ordenam, em suma, deseja conhecer sempre mais e mais.

• O caráter filosófico do Espiritismo está, portanto, no estudo que faz do Homem, sobretudo Espírito,

de seus problemas, de sua origem, de sua destinação.

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• Esse estudo leva ao conhecimento do mecanismo das relações dos Homens que vivem na Terra com

aqueles que já se despediram dela, temporariamente, pela morte, estabelecendo as

bases desse permanente relacionamento, e demonstra a existência, inquestionável, de algo que tudo cria e tudo comanda, inteligentemente

– DEUS.

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• Definindo as responsabilidades do Espírito – quando encarnado (alma) e também do

desencarnado, o Espiritismo é Filosofia, uma regra moral de vida e comportamento para os seres da Criação, dotados de sentimento,

razão e consciência.

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1. O tríplice aspecto da

Doutrina Espírita.“Religioso”

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• O Espiritismo é uma doutrina filosófica de efeitos religiosos, como qualquer filosofia

espiritualista, pelo que forçosamente vai ter às bases fundamentais de todas as religiões: Deus, a alma e a vida futura. Mas, não é uma religião constituída, visto que não tem culto,

nem rito, nem templos e que, entre seus adeptos, nenhum tomou, nem recebeu o

título de sacerdote ou de sumo-sacerdote.

Allan Kardec: Obras póstumas – Ligeira resposta aos detratores do espiritismo.

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• O Espiritismo é uma Religião?, • afirma, a certa altura: O laço estabelecido por

uma religião, seja qual for o seu objetivo é [...] essencialmente moral, que liga os corações, que identifica os pensamentos, as aspirações, e não somente o fato de compromissos materiais, que

se rompem à vontade, ou da realização de fórmulas que falam mais aos olhos do que ao

espírito.

No discurso de abertura da Sessão Anual Comemorativa dos Mortos, na Espírita de dezembro de 1968, Allan Kardec, respondendo à pergunta:

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• O efeito desse laço moral é o de estabelecer entre os que ele une, como consequência da

comunhão de vistas e de sentimentos, a fraternidade e a solidariedade, a indulgência

e a benevolência mútuas.• É nesse sentido que também se diz: a religião da amizade, a religião da família.

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• Ora, sim, sem dúvida, senhores! No sentido filosófico, o Espiritismo é uma religião, e nós

nos vangloriamos por isto, porque é a Doutrina que funda os vínculos da

fraternidade e da comunhão de pensamentos, não sobre uma simples

convenção, mas sobre bases mais sólidas: as próprias leis da Natureza.

Se é assim, perguntarão, então o Espiritismo é uma religião?

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• Em razão de não haver senão uma palavra para exprimir duas ideias diferentes, e que, na opinião geral, a palavra

religião é inseparável da de culto; porque desperta exclusivamente uma ideia de forma, que o Espiritismo não tem. Se o Espiritismo se dissesse uma religião, o público não veria aí mais que uma nova edição, uma

variante, se se quiser, dos princípios absolutos em matéria de fé; uma casta sacerdotal com seu cortejo de

hierarquias, de cerimônias e de privilégios; não o separaria das ideias de misticismo e dos abusos contra os

quais tantas vezes a opinião se levantou.

Por que, então, declaramos que o Espiritismo não é uma religião?

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• Não tendo o Espiritismo nenhum dos caracteres de uma religião, na acepção usual da palavra, não podia nem devia enfeitar-se

com um título sobre cujo valor inevitavelmente se teria equivocado.

• Eis por que simplesmente se diz: doutrina filosófica e moral.

Por que, então, declaramos que o Espiritismo não é uma religião?

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• Em suma, concluímos com Emmanuel:• Podemos tomar o Espiritismo, simbolizado [...]

como um triângulo de forças espirituais.

A Ciência e a Filosofia vinculam à Terra essa figura simbólica, porém, a Religião é o ângulo divino que a

liga ao céu.

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No seu aspecto científico e filosófico, a doutrina será sempre um campo nobre de investigações humanas,

como outros movimentos coletivos, de natureza intelectual que visam ao aperfeiçoamento da Humanidade.

No aspecto religioso, todavia, repousa a sua grandeza divina, por constituir a

restauração do Evangelho de Jesus Cristo, estabelecendo a renovação

definitiva do homem, para a grandeza do seu imenso futuro espiritual.

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• Referência Bibliográfica: • 1. KARDEC, Allan. A gênese. Tradução de Guillon Ribeiro. 48. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005.

Cap. 1, item 54, p. 42.• 2. ______. Item 55, p. 44.• 3. ______. Conclusão 6, p. 484.• 4. ______. O livro dos espíritos. Tradução de Guillon Ribeiro. 86. ed. Rio de Janeiro: FEB,

2005. Conclusão 7, p. 486-487.• 5. ______. Obras póstumas. Tradução de Guillon Ribeiro. 38. ed.• Rio de Janeiro: FEB, 2005. (Ligeira resposta aos detratores do espiritismo). Primeira parte, p.

260-261.• 6. ______. O que é o espiritismo. 53. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005. Preâmbulo, p. 50.• 7. ______. Revista espírita. Jornal de estudos psicológicos. Ano 1868.• Tradução de Evandro Noleto Bezerra. Poesias traduzidas por Inaldo Lacerda Lima. Rio de

Janeiro: FEB, 2005. Ano 11. Dezembro de 1868. Nº 12. Item: Discurso de abertura pelo senhor Allan Kardec: O espiritismo é uma religião?, p. 490- 491.

• 8. BARBOSA, Pedro Franco. Espiritismo básico. 5. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2002. (O espiritismo filosófico). Segunda parte, p. 101.

• 9. ______. p. 103.• 10. ______. p. 104.• 11. DELANNE, Gabriel. O fenômeno espírita. Tradução de Francisco Raymundo Ewerton

Quadros. 8. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005. Prefácio, p. 13.• 12. XAVIER, Francisco Cândido. O consolador. Pelo Espírito Emmanuel. 26. ed. Rio de Janeiro:

FEB, 2006. Definição, p. 19-20

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