Ensino de qualidade focado em concursos. · Apresenta um enredo de fatos reais ou não,...
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SUMÁRIO
LÍNGUA PORTUGUESA COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS .............................................................................. 5
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES ............................................................................................ 6
FONOLOGIA .......................................................................................................................................... 11
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES .......................................................................................... 13
SEMÂNTICA .......................................................................................................................................... 16
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES .......................................................................................... 17
ORTOGRAFIA ........................................................................................................................................ 19
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES .......................................................................................... 21
PROCESSO DE FORMAÇÃO DAS PALAVRAS .................................................................................... 22
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES .......................................................................................... 24
MORFOLOGIA ....................................................................................................................................... 25
SUBSTANTIVO .................................................................................................................................. 25
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES .......................................................................................... 28
ADJETIVO .......................................................................................................................................... 29
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES .......................................................................................... 32
VERBO ............................................................................................................................................... 33
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES .......................................................................................... 38
PRONOME ......................................................................................................................................... 41
PREPOSIÇÃO .................................................................................................................................... 47
CONJUNÇÃO ..................................................................................................................................... 48
INTERJEIÇÃO .................................................................................................................................... 52
ADVÉRBIO ......................................................................................................................................... 53
ARTIGO .............................................................................................................................................. 57
NUMERAL .......................................................................................................................................... 59
CONCORDÂNCIA NOMINAL E CONCORDÂNCIA VERBAL ................................................................. 59
CONCORDÂNCIA NOMINAL ............................................................................................................. 59
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES .......................................................................................... 60
CONCORDÂNCIA VERBAL ............................................................................................................... 62
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES .......................................................................................... 66
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REGÊNCIA NOMINAL E REGÊNCIA VERBAL ...................................................................................... 68
REGÊNCIA NOMINAL ........................................................................................................................ 68
REGÊNCIA VERBAL .......................................................................................................................... 68
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES .......................................................................................... 71
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIOES ............................................................................................. 71
CRASE ................................................................................................................................................... 74
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIOES ............................................................................................. 78
SINTAXE: A FUNÇÃO DAS PALAVRAS NA FRASE ............................................................................. 80
TERMOS ESSENCIAIS DA ORAÇÃO: ............................................................................................... 81
O SUJEITO E O PREDICADO ............................................................................................................ 81
CLASSIFICAÇÃO DO SUJEITO ......................................................................................................... 81
PREDICADO ...................................................................................................................................... 82
TERMOS INTEGRANTES DA ORAÇÃO: ........................................................................................... 84
OBJETOS DIRETO E INDIRETO, COMPLEMENTO NOMINAL E AGENTE DA PASSIVA ................ 84
TERMOS ACESSÓRIOS DA ORAÇÃO: ADJUNTOS ADNOMINAL E ADVERBIAL E APOSTO ........ 85
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES .......................................................................................... 87
PERÍODO COMPOSTO...................................................................................................................... 89
PERÍODO COMPOSTO POR SUBORDINAÇÃO ............................................................................... 90
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES .......................................................................................... 93
PONTUAÇÃO......................................................................................................................................... 95
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES .......................................................................................... 99
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MATEMÁTICA OPERAÇÃO COM NÚMEROS INTEIROS, FRACIONÁRIOS E DECIMAIS ......................................... 103
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES ........................................................................................ 104
PROPORÇÃO ...................................................................................................................................... 106
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES ........................................................................................ 107
REGRA DE TRÊS ................................................................................................................................ 109
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIOES ........................................................................................... 110
PORCENTAGEM ................................................................................................................................. 112
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES ........................................................................................ 112
JUROS ................................................................................................................................................. 114
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES ........................................................................................ 115
MÉDIAS ............................................................................................................................................... 117
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES ........................................................................................ 117
EQUAÇÕES DO 1º E DO 2º GRAU ..................................................................................................... 120
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES ........................................................................................ 120
GEOMETRIA ........................................................................................................................................ 122
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES ........................................................................................ 123
FUNÇÕES DO 1º E DO 2º GRAU ........................................................................................................ 127
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES ........................................................................................ 128
PROGRESSÕES ................................................................................................................................. 131
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES ........................................................................................ 132
RELAÇÕES MÉTRICAS NO TRIÂNGULO RETÂNGULO .................................................................... 134
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES ........................................................................................ 134
REDAÇÃO REDAÇÃO DISSERTATIVA ............................................................................................................. 139
PARTES ESSENCIAIS DE UMA REDAÇÃO .................................................................................... 140
PROJETO DE DISSERTAÇÃO: FACA NA CAVEIRA! ...................................................................... 143
MÁSCARAS...................................................................................................................................... 144
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COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE
TEXTOS
São etapas diferentes na leitura.
Compreensão Interpretação
Leitura objetiva do texto Leitura subjetiva do texto
Informação explícita – está
no texto.
Informação implícita – está
além do texto;
“Lê-se no texto que...” “Infere-se/deduz-se/
depreende-se do texto...”
“O texto diz/informa que...” “A intenção do autor...”
“Está no texto...” “É possível subentender...”
BIZU:
1) Primeiramente, faça uma breve leitura das
questões;
2) Leia o texto, grifando as partes consideradas
relevantes de acordo com o que esta pedindo as
questões.
Esses simples BIZUS farão que você ganhe
velocidade na resolução das questões. Com isso,
será necessário apenas uma leitura, fazendo com que
você economize tempo.
Tipologia Textual
Descrição: foto textual, exposição de seres.
Exploração dos sentidos e predomínio semântico dos
adjetivos.
Narração: filme textual, exposição de fatos.
Apresenta um enredo de fatos reais ou não,
desenvolvidos por um narrador num tempo, entre
certos personagens. Predomínio verbal.
Dissertação: exposição e discussão de ideias.
Explora a argumentação e a retórica, emprego de
conectivos e conjunções.
É hora de praticar, combatente!
1) Classifique os trechos abaixo. Marque (N)
Narração, (De) Descrição, (Di) Dissertação.
( ) O rapaz varou a noite inteira conversando com
os amigos pela Internet. O pai, quando acordou às 6
horas, percebeu a porta do escritório fechada e a luz
acesa. O filho ainda estava no computador e não
havia ido dormir. Sem que ele percebesse, trancou a
porta por fora. Meia hora depois, o filho queria sair e
teve que chamar o pai, que abriu a porta.
( ) O reality show divide a opinião dos brasileiros,
alimentando uma antiga discussão sobre a
programação de nossas emissoras, especialmente no
gênero entretenimento. No debate, é costume focar-
se na questão que envolve a exposição demasiada
da vida dos participantes, apelo sexual e conflitos por
uma vaga na final, com a chance de se faturar uma
premiação excepcional em dinheiro, principal objetivo
dos integrantes.
( ) Darcy tinha a pele clara, olhos negros e curiosos,
lábios finos e trazia em seu rosto marcas de quem já
deixou sua marca na história, as quais
harmoniosamente faziam-lhe inspirar profunda
confiança. Apesar de diabético e lutar contra dois
cânceres, não fez disso desculpa para o comodismo
ante os seus ideais maiores, ele sabia o que queria, e
não mediu esforços para consegui-lo.
( ) Ele morava numa cidadezinha do interior. Tinha
nascido ali, conhecida todo mundo. Era muito dado,
dado demais para o gosto da mulher, que estava
sempre de olho nos salamaleques que ele vivia
fazendo para a mulherada do lugar.
Erros Comuns de Interpretação de Textos
Extrapolação: apresenta informação que não pode
ser comprovada pelo texto; nem por dedução lógica,
coerente.
Redução: a informação, neste caso, está no texto,
mas o item não apresentará a ideia solicitada na sua
totalidade, como aparece no texto ou na questão.
Contradição: o item apresentará informação
contrária àquela do texto.
Vamos praticar, combatente!
Texto:
Já sobre a fronte vã se me acinzenta
O cabelo do jovem que perdi.
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Meus olhos brilham menos.
Já não tem jus a beijos minha boca.
Se me ainda amas por amor, não ames:
Trairias-me comigo.
(Ricardo Reis/ Fernando Pessoa).
Responda à questão, assinalando:
(RC) resposta correta (R) erro de redução
(E) erro de extrapolação (C) erro de contradição
O texto nos mostra:
a. ( ) um amante que encontra uma antiga paixão,
dos seus tempos de mocidade.
b. ( ) um amante que fica lembrando as emoções
no papel e confessa que nunca a esqueceu.
c. ( ) um amante que já está com os cabelos
grisalhos em sua fronte.
d. ( ) um amante pedindo que o amor continue,
como antes, senão ele vai ser traído.
e. ( ) a autodescrição do amante, revelando o seu
envelhecimento e sua perda de vitalidade.
Palavra-Chave e Ideia-Chave
Palavras-chave são as palavras de maior destaque
de cada parágrafo de um texto e que estabelecem
referência central à ideia desenvolvida.
Ideia-chave é a síntese das ideias expressas em um
parágrafo.
Texto:
É universalmente aceito o fato de que sai mais cara a
reparação das perdas por acidentes de trabalho do
que o investimento em sua prevenção.
Mas, então, por que eles ocorrem com tanta
frequência?
Falta, evidentemente, fiscalização. Constatar tal fato
exige apenas o trabalho de observar obras de
engenharia civil, ao longo de qualquer trajeto por
ônibus ou por carro na cidade. E quem poderia suprir
as deficiências da fiscalização oficial – os sindicatos
patronais ou de empregados – não o fazem; se não
for por um conformismo cruel, a tomar por fatalidade
o que é perfeitamente possível de prevenir, terá sido
por nosso baixo nível de organização e escasso
interesse
pela filiação a entidades de classe, ou por desvio
dessas de seus interesses primordiais.
Falta também educação básica, prévia a qualquer
treinamento: com a baixíssima escolaridade do
trabalhador brasileiro não há compreensão suficiente
da necessidade e benefício dos equipamentos de
segurança, assim como da mais simples mensagem
ou de um manual de instruções.
E há, enfim, o fenômeno recente da terceirização, que
pode estar funcionando às avessas, ao propiciar o
surgimento e a multiplicação de empresas fantasmas
de serviços, que contratam a primeira mão de obra
disponível, em vez de selecionar e de oferecer
especialistas.
Assinale a opção que apresenta as palavras-chave do
texto.
a. Aceitação universal – constatação – benefício –
escolaridade.
b. Investimento em prevenção – deficiências –
entidades – equipamentos.
c. Falta de fiscalização – organização – benefício –
mão de obra.
d. Prevenção de acidentes – fiscalização –
educação – terceirização.
e. Crescimento – conformismo – treinamento –
empresas.
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES
TEXTO 1
“Hei de vencer. Hei de vencer. Hei de vencer” – como
o mantra da autoajuda pode te derrotar
Daniel Martins de Barros
O mantra da autoajuda, de visualizar o sucesso, é
um passo para o fracasso. Felizmente, existem
alternativas para nos motivar sem prejudicar o
desempenho.
Uma das técnicas mais ensinadas por gurus da
autoajuda diz que, para alcançar um objetivo, nós
temos que visualizar nosso sucesso. Se
conseguirmos nos ver no alto do pódio, ou na cadeira
de chefe, tirando uma nota dez que seja, essas metas
são alcançadas, já que o cérebro se convence do seu
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sucesso de antemão. Uma versão sofisticada do
velho mantra “Hei de vencer”. Muito interessante.
Pena que não funciona.
Quando pesquisadores resolveram testar a ideia
perceberam que tais técnicas não eram apenas
inúteis, eram prejudiciais. Alunos que “visualizavam”
boas notas acreditavam mesmo que iriam bem nas
provas, e por isso mesmo deixavam de estudar.
Resultado? Bomba! Pessoas em dieta que se
imaginavam resistindo bravamente aos alimentos
calóricos caíam mais nas tentações do que aqueles
que eram instruídos a lembrar que a carne é fraca.
Mas nem tudo está perdido. Existem sim técnicas
motivacionais que podem nos levar a melhorar nossa
performance. O segredo é o foco. Vale recitar mantra
ou tentar a visualização, mas em vez de se voltar
para o resultado final, é importante pensar no
processo. Um estudo on-line com mais de quarenta
mil pessoas testou diferentes abordagens. O desafio
era um jogo de atenção e velocidade, no qual tinham
que clicar nos números de 1 a 36, embaralhados
numa matriz de 6×6, na sequência correta. Para
aumentar a pressão, o jogo era contra um oponente
(na verdade, um software, mas os voluntários não
sabiam disso). Diversas intervenções foram testadas,
mas as que melhoraram o desempenho dos
jogadores foram as que os instruíam a visualizar (ou
recitar para si mesmos) não o resultado, mas os
processos ou os outcomes (que em inglês mais do
que resultado, traz a noção de consequência,
desenlace). A instrução com foco no processo era
“Quero que você se veja jogando, sabendo que dessa
vez você pode reagir mais rapidamente”. Note que a
ênfase está na velocidade de reação, em vez de no
resultado dela. Já para o outcome era “Quero que
você se veja jogando, e se imagine batendo o score
anterior” Novamente, não basta se ver “vencendo”,
mas melhorando em relação ao esforço anterior.
Dizem que tudo o que a gente pode pensar já foi
descoberto na Grécia Antiga. Bom, se é verdade que
ter certeza da vitória nos leva a colocar menos
esforço na tarefa (aumentando as chances de
derrota), e se está provado que o foco tem que ser no
processo e não no resultado, então, mil anos atrás,
Esopo já havia ensinado essa lição. Nem todos irão
concordar comigo, mas essa parece ser uma moral
possível de se tirar da fábula sobre a lebre e a
tartaruga, na qual a ligeira lebre perde uma corrida
para a lerda tartaruga. Acreditando na vitória fácil, ela
cai no sono, enquanto a tartaruga vence por manter o
foco no esforço. As lições da fábula variam muito,
desde “Quanto maior a pressa, pior a velocidade”, até
“O sucesso depende de usar os talentos, não apenas
de tê-los”. Mas nós bem poderíamos acrescentar:
“Quem acredita que a vitória é certa, certamente
acaba derrotado”.
Adaptadode:http://vidaestilo.estadao.com.br/blogs/da
niel-martinsde-barros/hei-de-vencer-hei-de-vencerhei-
de-vencer-como-o-mantra-da-autoajuda-pode-te
derrotar/
Em relação ao TEXTO 1 e aos aspectos
linguísticos da Língua Portuguesa, julgue,
como Certo (C) ou Errado (E), o item a
seguir.
1) Ano: 2016 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: PM-
CE Prova: Soldado da Polícia Militar
Conforme o TEXTO 1, existem técnicas motivacionais
que podem contribuir para o desempenho do
indivíduo diante de um objetivo, fato comprovado por
experimentos que demonstram que o foco deve ser
mantido no processo que levará à conquista,
entretanto as técnicas que ensinam a visualizar o
sucesso final como garantido prejudicam a
performance.
( ) Certo ( ) Errado
2) Ano: 2016 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: PM-
CE Prova: Soldado da Polícia Militar
A expressão “Bomba!”, que aparece no terceiro
parágrafo do TEXTO 1, tem sentido pejorativo e
refere-se, no contexto em que foi utilizada, tanto ao
fato de que os alunos muito autoconfiantes iam, por
esse motivo, mal nas provas, quanto aos possíveis
anabolizantes ingeridos pelas pessoas em dieta que
caíam mais nas tentações.
( ) Certo ( ) Errado
3) Ano: 2016 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: PM-
CE Prova: Soldado da Polícia Militar
O excerto “Pena que não funciona”, retirado do
segundo parágrafo do TEXTO 1, refere-se e
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caracteriza especificamente o “velho mantra ‘Hei de
vencer’”, citado anteriormente no próprio texto.
( ) Certo ( ) Errado
4) Ano: 2016 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: PM-
CE Prova: Soldado da Polícia Militar
No excerto “Quando pesquisadores resolveram testar
a ideia perceberam que tais técnicas não eram
apenas inúteis, eram prejudiciais.”, o “quando”
introduz uma noção de tempo e está flexionado no
masculino e tanto a palavra “ideia” quanto a
expressão “tais técnicas” referem-se às técnicas de
autoajuda que consistem em visualizar o sucesso
antecipadamente.
( ) Certo ( ) Errado
TEXTO 2
O acúmulo de compromissos preenche horários
livres, adia o lazer e a vida social, dando a impressão
de que o tempo passa cada vez mais rápido
Raphael Martins
O ano passou rápido? Não dá para cumprir todas as
obrigações dentro dos prazos? O dia parece cada vez
mais curto? Por que não se tem mais tempo para
nada?
O estilo de vida atarefada e a dificuldade de
conciliar compromissos profissionais com relações
sociais dão uma nítida impressão de que o tempo
voa. Dentre os principais motivos para que isso
aconteça está o aumento de tarefas e obrigações que
as pessoas se envolvem nos dias de hoje. Cria-se,
assim, uma sensação pessoal de que há cada vez
menos tempo para si. Florival Scheroki, doutor em
Psicologia Experimental pela Universidade de São
Paulo e psicólogo clínico, explica: “Há realmente essa
impressão de que o tempo se acelerou. Na realidade,
é uma percepção que as pessoas têm que não cabe,
no tempo disponível, tudo aquilo que elas têm que
fazer”.
O psicólogo complementa: “Isso tudo acontece
pelo estilo de vida que temos hoje. Uma mãe de
família sai às 7 horas da manhã para deixar as
crianças na escola. Se sai às 7h15, ela não cumpre o
horário de entrada no trabalho, às 8 horas. Parece
que não temos mais intervalos”. Maria Helena Oliva
Augusto, professora da Faculdade de Filosofia, Letras
e Ciências Humanas, concorda: “É como se o ritmo
do tempo se acelerasse. Na verdade, a percepção
temporal muda por conta dos inúmeros
compromissos que estão presentes no cotidiano, que
fazem não se dar conta de perceber o tempo de
maneira mais tranquila”.
Sobre o assunto, Luiz Silveira MennaBarreto,
professor especializado em cronobiologia da Escola
de Artes, Ciências e Humanidades, coloca que, na
sociedade contemporânea, as cobranças são cada
vez mais intensas e frequentes, o que produz uma
sensação crônica de falta de tempo. As demandas
exigem que as pessoas tenham inúmeras habilidades
e qualificações acadêmicas, tomando boa parte do
tempo que poderia ser destinado ao lazer. Scheroki
completa: “Por que hoje é assim e antes não era?
Hoje temos várias tarefas que não tínhamos. Temos
que saber inglês, francês, jogar tênis, trabalhar… As
pessoas tentam alocar dentro do tempo mais ações
do que cabem nele”. [...]
A professora Maria Helena destaca: “A percepção
de aceleração do tempo é uma coisa angustiante. É
possível se dar conta disso pela quantidade de
pessoas ansiosas, depressivas e estressadas que se
encontra. Elas percebem o tempo passando
rapidamente e, por isso, tem pressa de viver
intensamente. Isso acaba criando situações de
tensão muito grandes”.[...]
O psicólogo acredita que os principais prejuízos
de uma vida atarefada é sentido nas relações com
amigos ou familiares. Na hora de escolher entre uma
obrigação profissional ou uma interação social, as
pessoas acabam priorizando o trabalho: “Nós somos
nossas relações sociais, nós acontecemos a partir
delas. Se elas acabam sendo comprometidas,
comprometem toda a nossa vida. A vida é composta
pelas nossas ações no tempo e cada vez menos a
gente tem autonomia sobre ela”.
Para o professor Menna-Barreto, o ideal é buscar
alternativas de trabalho ou estudo em horários mais
compatíveis com uma vida saudável. “Exercício físico,
relações sociais e familiares ricas e alimentação
saudável também ajudam, mas a raiz do problema
reside no trabalho excessivo”, completa.[...]
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5) Ano: 2017 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:
SEJUS – CE Prova: Agente Penitenciário
Assinale a alternativa correta em relação ao Texto 2.
a) Trata-se de um texto narrativo, que busca contar,
em ordem cronológica, fatos e acontecimentos
cotidianos.
b) O tema central do texto é o prejuízo causado pelo
trabalho na vida das pessoas.
c) De acordo com o texto, o tempo tem passado cada
vez mais rápido. Por isso, atualmente, os dias são
mais curtos.
d) Segundo Florival Scheroki, as relações
interpessoais são as mais afetadas pelos inúmeros
compromissos da vida moderna.
6) Ano: 2017 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:
SEJUS – CE Prova: Agente Penitenciário
De acordo com o Texto 2, assinale a alternativa que
apresenta consequências do estilo de vida atarefado.
a) Prejuízo nas interações sociais, mudança da
percepção temporal, falta de tempo para o lazer.
b) Impressão de que o tempo voa, ansiedade,
trabalho em excesso.
c) Deixar as crianças na escola, ter poucos intervalos,
estresse.
d) Cobranças cada vez mais intensas, depressão e
angústia, dias mais curtos.
TEXTO 3
OMS: 80% dos habitantes sofrem com poluição em 3
mil cidades
Oito de cada dez pessoas que vivem em zonas
urbanas respiram um ar com níveis de poluição que
supera os limites recomendados pela Organização
Mundial da Saúde (OMS), com uma situação
notoriamente mais grave nos países de renda média
e baixa. Neste último grupo de países, 98% das
cidades com mais de 100 mil habitantes não cumpre
com as normas internacionais em matéria de
qualidade do ar, enquanto nos países ricos essa
porcentagem cai para 56%. Esses são alguns dados
mais relevantes da base de dados sobre poluição
ambiental apresentada hoje pela OMS, que inclui
informações de 3.000 cidades em 103 países, o que
representa a maior compilação de dados feita até o
momento.
“Na maioria dos países pobres, a qualidade do ar
está piorando e isso se tornou uma tendência,
enquanto se observa o contrário nos países com uma
renda maior”, declarou o coordenador do
Departamento de Saúde Pública da OMS, Carlos
Dora.
Se for feita uma extrapolação dos dados pode-se
sustentar que mais da metade da população urbana
vive em cidades com um nível de poluição 2,5 vezes
maior do que o recomendado e que somente 16%
respira um ar que cumpre com as normas. Na
apresentação desses dados à imprensa, Carlos Dora
destacou que em todas as regiões, inclusive
demasiadamente pobres, algumas cidades estão
conseguindo melhorar a qualidade de seu ar, mas
lamentou que “a maioria de cidades estejam no
caminho errado”.
No entanto, a poluição ambiental não deve ser
observada como uma fatalidade nos países pobres:
“há certas cidades que pertencem a países com
poucos recursos e que melhoraram a qualidade de
seu ar e isso é muito promissor”.
A OMS atribui mais de 7 milhões de mortes por
ano à poluição do ar, causada pela elevada
concentração de partículas pequenas e finas que
provocam diversas doenças - câncer de pulmão e
doenças respiratórias - e aumenta o risco de derrame
cerebral e cardiopatia.
Segundo Carlos Dora, se a poluição do ar fosse
reduzida para uma quarta parte, conforme os limites
estabelecidos pela OMS, se conseguiria reduzir em
15% a mortalidade.
As cidades que experimentaram progressos o
fizeram graças a melhoras em seus sistemas de
transporte coletivo e incentivando o uso de veículos
não motorizados, particularmente bicicletas,
aumentando os espaços verdes e melhorando a
gestão dos resíduos.
(Portal Terra, 12/05/2016. Disponível em
https://noticias.terra.com.br/ciencia/sustentabilidade/o
ms-80-dos-habitantes-de-cidades-sofremcom
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Em relação ao TEXTO 3 e aos aspectos
linguísticos da Língua Portuguesa, julgue, como
Certo (C) ou Errado (E), o item a seguir.
7) Ano: 2016 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: PM-
CE Prova: Soldado da Polícia Militar
Depreende-se do TEXTO 3 que a contaminação do ar
pode potencializar as chances de ocorrerem doenças
do coração. Tal contaminação se dá por pequenas
partículas que representam grande risco ambiental
para a saúde.
( ) Certo ( ) Errado
8) Ano: 2016 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: PM-
CE Prova: Soldado da Polícia Militar
Infere-se do TEXTO 3 que mais de 50% das cidades
do mundo apresentam grau de contaminação do ar
acima do nível saudável. Em contrapartida, um
número irrisório de cidades dispõe de um ar com
qualidade.
( ) Certo ( ) Errado
TEXTO 4
Longe é um lugar que existe?
Voamos algum tempo em silêncio, até que
finalmente ele disse: "Não entendo muito bem o que
você falou, mas o que menos entendo é o fato de
estar indo a uma festa."
— Claro que estou indo à festa. — respondi. — O
que há de tão difícil de se compreender nisso?
Enfim, sem nunca atingir o fim, imaginando-se
uma Gaivota sobrevoando o mar, viajar é sentir-se
ainda mais pássaro livre tocado pelas lufadas de
vento, contraponto, de uma ave mirrada de asas
partidas numa gaiola lacrada, sobrevivendo apenas
de alpiste da melhor qualidade e água filtrada. Ou
ainda, pássaros presos na ambivalência existencial...
fadado ao fracasso ou ao sucesso... ao ser livre ou
viver presos em suas próprias armadilhas...
Fica sob sua escolha e risco, a liberdade para
voar os ventos ascendentes; que pássaro quer ser;
que lugares quer sobrevoar; que viagem ao inusitado
mais lhe compraz. Por mais e mais, qual a serventia
dessas asas enormes, herança genética de seus pais
e que lhe confere enorme envergadura? Diga para
quê serve? Ao primeiro sinal de perigo, debique e
pouse na cerca mais próxima. Ora, não venha com
desculpas esfarrapadas e vamos dona Gaivota,
espante a preguiça, bata as asas e saia do ninho!
Não tenha medo de voar. Pois, como é de
conhecimento dos "Mestres dos ares e da Terra",
longe é um lugar que não existe para quem voa rente
ao céu e viaja léguas e mais léguas de distância com
a mochila nas costas, olhar no horizonte e os pés
socados em terra firme.
Longe é a porta de entrada do lugar que não
existe? Não deve ser, não; pois as Gaivotas sacodem
a poeira das asas, limpam os resquícios de alimentos
dos bicos e batem o toc-toc lá.
Fonte:<http://www.recantodasletras.com.br/contosdef
antasia/6031227> . Acesso em: 21 Jun, 2017
9) Ano: 2017 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:
Câmara de Maringá- PR Prova: Assistente Legislativo
A respeito do texto 4, assinale a alternativa
INCORRETA.
a) O autor parece, ao longo do texto, trabalhar com
níveis diferentes de abstração, partindo de uma
situação mais concreta para algo mais abstrato.
b) O texto explora a sensação de liberdade que a
viagem proporciona, comparando-a à liberdade que
os pássaros têm ao voar.
c) O autor inicia o texto mencionando a viagem de
avião, o que se revela pelo termo “Voamos”, e se
limita a essa modalidade de viagem ao longo do
texto.
d) De acordo com o texto, as pessoas devem buscar
explorar novos terrenos, sair de sua zona de conforto,
o que é feito por meio da viagem.
e) O autor desconstrói a ideia de que longe é um
lugar inalcançável, desculpa muito utilizada pelas
pessoas que não querem sair de suas casas para
explorar novos horizontes.
10) Ano: 2017 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:
Câmara de Maringá- PR Prova: Assistente Legislativo
Analisando-se os parágrafos do texto 4, é correto
afirmar que
a) o parágrafo inicial serve como pano de fundo para
a reflexão a ser desenvolvida ao longo do texto.
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b) o segundo parágrafo diverge completamente do
primeiro, abordando o tópico viagem, quando o
primeiro trata do assunto festa.
c) o autor, no terceiro parágrafo, aponta para o fato
de que as pessoas, de maneira geral, não viajam
porque têm medo de voar.
d) o último parágrafo trata da distância que as
gaivotas precisam voar após sua alimentação.
e) no parágrafo final, o autor não responde à pergunta
proposta no título.
GABARITO:
1 – C 5 – D 9 – C
2 – E 6 – A 10 – A
3 – E 7 – C
4 – E 8 - E
FONOLOGIA
A Fonologia é a parte da gramática que estuda os
sons da língua, sua capacidade de combinação e sua
capacidade de distinção. Ela se ocupa da função dos
sons dentro da língua, os quais permitem aos falantes
formar palavras e distinguir significados.
Fonema é a menor unidade sonora da palavra e
exerce duas funções: formar palavras e distinguir uma
palavra da outra. É mais simples do que parece:
quando os fonemas se combinam, formam palavras,
ou seja, C + A + S + A = CASA. Percebeu? Quatro
fonemas (sons) se combinaram e formaram uma
palavra. Se substituirmos agora o som S por P,
haverá uma nova palavra, certo? CAPA. A
combinação de diferentes fonemas permite a
formação de novas palavras com diferentes sentidos.
Portanto, os fonemas de uma língua têm duas
funções bem importantes: formar palavras e
distinguir uma palavra da outra.
Ex.: cal / Gal / mal / sal / tal...
Com a troca de fonemas, novas palavras surgiram,
com sentidos diferentes.
Letra é um símbolo que representa um som, é a
representação gráfica dos fonemas da fala. É bom
saber dois aspectos da letra: pode representar mais
de um fonema ou pode simplesmente ajudar na
pronúncia de um fonema. Como assim? Por
exemplo, a letra X pode representar os sons X
(enxame), Z (exame), S (têxtil) e KS (sexo; neste
caso a letra X representa dois fonemas – K e S = KS).
Ou seja, uma letra pode representar mais de um
fonema.
O dígrafo constitui-se de duas letras representando
um só fonema. Por exemplo, se dissermos caro, o R
terá um som diferente de RR, em carro.
Há dois tipos:
Consonantais: gu, qu, ch, lh, nh, rr, ss, sc, sç, xc,
xs.
Ex.: guerreiro, queda, chave, lhama, nhoque,
arrastão, assado, descendente, cresça, excitado.
Vocálicos ou nasais: a, e, i, o, u seguidos de m ou n
na mesma sílaba (!)
Ex.: campo, anta/empresa, entrada/imbatível,
caindo/ombro, onda/umbigo, untar.
Chamamos de dífono o som KS representado pela
letra X. Ex.: tóxico (tóksico), complexo (complekso),
tórax (tóraks)...
Classificação Dos Fonemas
Os fonemas são de três tipos: vogais, semivogais e
consoantes.
Vogais
São fonemas produzidos livremente, sem
obstrução da passagem do ar. São mais tônicos, ou
seja, têm a pronúncia mais forte que as semivogais.
São o centro de toda sílaba. Podem ser orais (timbre
aberto ou fechado) ou nasais (indicadas pelo ~, m,
n).
Semivogais
Os fonemas semivocálicos (ou semivogais) têm o
som de I e U (apoiados em uma vogal, na mesma
sílaba). São menos tônicos (mais fracos na
pronúncia) que as vogais. pai: note que a letra I
representa uma semivogal, pois está apoiada em uma
vogal, na mesma sílaba.
Sílaba
A sílaba é, normalmente, um grupo de fonemas
centrados numa vogal. Toda sílaba é expressa
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numa só emissão de voz, havendo breves pausas
entre cada sílaba. Isso fica mais perceptível quando
pronunciamos uma palavra bem pausadamente. Por
isso, intuitivamente, a melhor maneira de separar as
sílabas é falar bem pausadamente a palavra.
Exemplo: FO...NO... LO... GI... A. Percebeu?
Fique sabendo que a base da sílaba é a vogal e,
sem ela, não há sílaba, ok? Há palavras com apenas
uma vogal formando cada sílaba: aí, que se
pronuncia a-í (duas sílabas).
Quanto ao número de sílabas, as palavras
classificam-se em:
• Monossílabas (uma vogal, uma sílaba): mão.
• Dissílabas (duas vogais, duas sílabas): man-ga.
• Trissílabas (três vogais, três sílabas): man-guei-ra.
• Polissílabas (mais de três vogais, mais de três
sílabas): man-guei-ren-se.
Quanto à tonicidade, há sílaba tônica (alta
intensidade na pronúncia) e átona (baixa intensidade
na pronúncia). Sempre há apenas uma (1) sílaba
tônica por palavra, ok? Ela se encontra em uma
das três sílabas finais da palavra (isto é, se a
palavra apresentar três sílabas). Bizu: se houver
acento agudo ou circunflexo em uma das vogais,
aí estará a sílaba tônica da palavra.
Quanto à posição da sílaba tônica, as palavras só
podem ser:
• Oxítonas (última sílaba tônica): condor.
• Paroxítonas (penúltima sílaba tônica): rubrica.
• Proparoxítonas (antepenúltima sílaba tônica):
ínterim.
Encontros Vocálicos
Como o nome sugere, é o contato entre fonemas
vocálicos. Há três tipos:
Hiato
Ocorre hiato quando há o encontro de duas vogais,
que acabam ficando em sílabas separadas (V – V),
porque só pode haver uma vogal por sílaba.
Ex.: sa-í-da, ra-i-nha, ba-ús, ca-ís-te, tu-cu-mã-í, su-
cu-u-ba, ru-im, jú-ni-or...
Ditongo
Existem dois tipos: crescente ou decrescente (oral ou
nasal).
Crescente (SV + V, na mesma sílaba):
Ex.: magistério (oral) (nasal), cinquenta (nasal)
Decrescente (V + SV, na mesma sílaba):
Ex.: item (nasal), , caule (oral), ouro (oral), veia (oral),
Tritongo
O tritongo é a união de SV + V + SV na mesma
sílaba; pode ser oral ou nasal.
Ex.: saguão (nasal), Paraguai (oral), enxáguem
(nasal), averiguou (oral).
Encontros Consonantais
É a sequência de consoantes numa palavra. Existem
os perfeitos (inseparáveis, pois ficam na mesma
sílaba) e os imperfeitos (separáveis, pois não ficam
na mesma sílaba).
Separação Silábica
Trata da adequada separação das sílabas de uma
palavra. Lembre-se: toda sílaba tem de apresentar
uma vogal.
Separam-se:
Os hiatos: va-ri-a-do, car-na-ú-ba, pa-ra-í-so, ru-í-na.
Os dígrafos (rr, ss, sc, sç, xc, xs): car-rei-ra, cas-sa-
ção, nas-cer, des-ça, ex-ces-so.
Os encontros consonantais que não iniciam
imediatamente as palavras (pç, bd, cc, cç, tn, bm, bst,
bt, sp, ct, pt, sp, sc, sf, mn, br etc.): op-ção, ab-di-car,
oc-ci-pi-tal, fic-ção, ét-ni-co, sub-me-ter, abs-tra-to,
ob-ten-ção, trans-por-te, in-tac-to, ap-ti-dão, ins-pi-rar,
cons-purcar, obs-cu-ro, at-mos-fe-ra, am-né-sia, ab-
rup-to...
A última consoante dos prefixos (bis, dis, sub, cis,
trans, super, ex, inter etc.), quando seguida de
vogal, junta-se a ela: bi-sa-vó, di-sen-te-ri-a, su-bem-
pre-go, ci-sal-pi-no, transa-tlân-ti-co.
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Não se separam:
Ditongos e tritongos: a-rac-nói-de-o
(proparoxítona!), cau-sa, doi-do, a-fei-to, pleu-ra.
Dígrafos (lh, nh, ch, qu, gu): ve-lho, ba-nhei-ra, mar-
cha, quei-jo, guer-ra...
Encontros consonantais perfeitos no início de
palavras, normalmente: gno-mo, mne-môni-co.
A última consoante dos prefixos (bis, dis, sub, cis,
trans, super, ex, inter etc.), se seguida de consoante,
não formará nova sílaba com ela: bis-ne-to, dis-cor-
dân-cia, sub-li-nhar .
Acentuação Gráfica
A Acentuação Gráfica trata da correta colocação de
sinais gráficos nas palavras.
Acentuação das proparoxítonas
Todas são acentuadas.
Ex.: álcool, réquiem, máscara, zênite, álibi, plêiade,
náufrago, duúnviro, seriíssimo...
Acentuação das monossílabas tônicas
Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s).
Ex.: má(s), trás, pé(s), mês, só(s), pôs...
Acentuação das oxítonas
Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -
em(-ens).
Ex.: sofá(s), axé(s)*, bongô(s), vintém(éns)...
Acentuação das paroxítonas
Acentuam-se as terminadas em ditongo crescente
ou decrescente (seguido ou não de s), ã ou ão.
X/L/R PS/I/N/US
Ex: Farmácia, imã, órfão, tórax, amável, revolver, táxi,
éden, vênus.
Acentuação dos hiatos tônicos (u e i)
Acentuam-se com acento agudo as vogais U e I
tônicas (segunda vogal do hiato!), isoladas ou
seguidas de S na mesma sílaba, quando formam
hiatos. Ex: Saúde, saída, país.
Acentuação dos ditongos abertos
Acentuam-se os ditongos abertos ÉI, ÓI, ÉU,
seguidos ou não de S, somente quando for oxítonos.
Ex.: céu, méis, Góis, coronéis, troféu(s), herói(s),
Méier, destróier, aracnóideo...
Acentos diferenciais
Os acentos diferenciais servem para marcar algumas
distinções de classe gramatical, pronúncia e/ou
sentido entre algumas palavras.
1) Permanece o acento diferencial em pôde/pode.
Pôde é a forma do passado do verbo poder (pretérito
perfeito do indicativo), na 3.a pessoa do singular.
Pode é a forma do presente do indicativo, na 3.a
pessoa do singular.
Ex.: Ontem ele não pôde sair mais cedo, mas hoje
ele pode.
2) Permanece o acento diferencial em pôr/por. Pôr é
verbo. Por é preposição.
Ex.: Vou pôr o livro na estante que foi feita por mim.
3) Permanecem os acentos que diferenciam o
singular do plural dos verbos ter e vir, assim como de
seus derivados (manter, deter, reter, conter, convir,
intervir, advir etc.).
Ele tem duas lanchas. / Eles têm duas lanchas.
Ele vem de Mato Grosso. / Eles vêm de Mato
Grosso.
Ele mantém sua palavra. / Eles mantêm sua palavra.
Ele intervém em todas as reuniões. / Eles intervêm
em todas as reuniões.
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES
1) Ano: 2016 Banca: INSTITUTO AOCPÓrgão: PM-
CEProva: Soldado da Polícia Militar
Em relação ao TEXTO 1 e aos aspectos linguísticos
da Língua Portuguesa, julgue, como Certo (C) ou
Errado (E), o item a seguir.
As palavras em destaque no trecho “Uma das
técnicas mais ensinadas por gurus da autoajuda diz
que, para alcançar um objetivo, nós temos que
visualizar nosso sucesso.” são, respectivamente,
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trissílaba, polissílaba, monossílaba e dissílaba, cujas
divisões silábicas podem ser representadas da
seguinte forma: téc-ni-cas; ob-je-ti-vo; nós e nos-so.
( ) Certo ( ) Errado
2) Ano: 2016 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: PM-
CE Prova: Soldado da Polícia Militar
Em relação ao TEXTO 1 e aos aspectos linguísticos
da Língua Portuguesa, julgue, como Certo (C) ou
Errado (E), o item a seguir.
Referente aos excertos “O mantra da autoajuda, de
visualizar o sucesso, é um passo para o fracasso.” e
“Quero que você se veja jogando, sabendo que
dessa vez você pode reagir mais rapidamente”, é
correto afirmar que há dígrafo em “mantra”,
“sucesso”, “Quero” e “dessa” e há ditongo
decrescente em “mais”.
( ) Certo ( ) Errado
3) Ano: 2016 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: PM-
CE Prova: Soldado da Polícia Militar
Em relação ao TEXTO 1 e aos aspectos linguísticos
da Língua Portuguesa, julgue, como Certo (C) ou
Errado (E), o item a seguir.
Em relação ao trecho “Pessoas em dieta que se
imaginavam resistindo bravamente aos alimentos
calóricos caíam mais nas tentações do que aqueles
que eram instruídos a lembrar que a carne é fraca”,
justifica-se a acentuação das palavras “calóricos”,
“caíam” e “instruídos”, por tratarem-se,
respectivamente, de uma proparoxítona, de um verbo
de 3ª conjugação flexionado na terceira pessoa do
plural do tempo pretérito e de uma paroxítona
finalizada em “o”, nesse caso, seguido de “s”.
( ) Certo ( ) Errado
4) Ano: 2017 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:
DESENBAHIA Prova: Técnico Escriturário
Assinale a alternativa em que a acentuação gráfica
das duas palavras se justifica por regras diferentes.
a) Frequência – início.
b) Últimas – círculo.
c) Já – será.
d) Três – só.
e) Conseguirá – virará.
5) Ano: 2017 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:
DESENBAHIA Prova: Técnico Escriturário
A respeito das palavras destacadas no excerto “Faz
parte do processo de amadurecimento”, assinale a
alternativa correta.
a) Em “processo”, ocorrem dois encontros
consonantais.
b) Ocorrem encontros consonantais nas duas
palavras.
c) Ocorrem dígrafos nas duas palavras.
d) Em “processo”, ocorre hiato.
e) Em “amadurecimento”, ocorre ditongo nasal.
6) Ano: 2017 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:
EBSERH Prova: Assistente Administrativo
Assinale a alternativa em que todas as palavras
apresentam dígrafo e encontro consonantal.
a) Essencial, alguém, olímpico.
b) Interesse, nascimento, internacional.
c) Nascimento, empresário, próxima.
d) Internacional, empresário, depressão.
e) Próxima, depressão, internacional.
7) Ano: 2016 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:
EBSERH Prova: Técnico em Segurança do Trabalho
Em “Que faz com seus resíduos tóxicos?”, o termo
em destaque recebe acento, porque é uma palavra
a) proparoxítona, ou seja, a sílaba mais forte é a
última.
b) oxítona, ou seja, a sílaba mais forte é a última.
c) paroxítona, ou seja, a sílaba mais forte é a
antepenúltima.
d) paroxítona, ou seja, a sílaba mais forte é a
penúltima.
e) proparoxítona, ou seja, a sílaba mais forte é a
antepenúltima.
8) Ano: 2016 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:
EBSERH Prova: Assistente Administrativo
Em “[...] nossos cérebros retêm as informações sobre
eventos traumáticos e todos os sentimentos
associados a isso [...]”, as palavras destacadas
apresentam qual divisão silábica?
a) trau-má-ti-cos; as-so-cia-dos.
b) tra-u-má-ti-cos; as-so-ci-a-dos.
c) trau-má-ti-cos; a-sso-cia-dos.
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d) trau-má-ti-cos; as-so-ci-a-dos.
e) tra-u-má-ti-cos; as-so-cia-dos.
9) Ano: 2016 Banca: AOCP Órgão: Sercomtel S.A
Telecomunicações Prova: Técnico Profissionalizante
São acentuadas, pela mesma regra gramatical de
acentuação gráfica, as palavras
a) só – até.
b) últimas – fácil.
c) história – parágrafo.
d) você – três.
e) inalienável – provável.
10) Ano: 2016 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:
EBSERH Prova: Técnico em Enfermagem (Nacional)
Assinale a alternativa cujas palavras apresentam a
mesma regra de acentuação ortográfica.
a) Psicólogo, matemática, sustentável.
b) têm, até, também.
c) análise, família, além.
d) dúvida, trânsito, legítima.
e) ciúme, dúvida, saúde.
11) Ano: 2015 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:
EBSERHProva: Técnico em Farmácia (HDT-UFT)
Assinale a alternativa que apresenta, na sequência,
uma palavra com tritongo, uma com hiato e outra com
dígrafo.
a) Paraguai – quão – ruim.
b) quão – saúde – pedra.
c) quão – ruim – chave.
d) Saída – poesia – chave.
e) Paraguai – saída – pedra.
12) Ano: 2015 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:
EBSERH Prova: Técnico em Segurança do Trabalho
Assinale a alternativa em que as palavras recebem o
acento gráfico pela mesma regra.
a) Saudáveis – saúde.
b) Hábitos – após.
c) Cenário – média.
d) País – física.
e) Infância – já.
13) Ano: 2014 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: UFS
Prova: Assistente em Administração
A palavra que NÃO está separada corretamente é
a) der – ra – mes.
b) quan – ti – da – des.
c) anti – oxi – dan – te.
d) por – ções.
e) a – gro – tó – xi – cos.
14) Ano: 2010 Banca: AOCP Órgão: Colégio Pedro II
Prova: Assistente de Alunos
Todas as palavras abaixo apresentam 4 letras e 4
fonemas, EXCETO .
a) para.
b) fogo.
c) cada.
d) hoje.
e) zona.
15) Ano: 2017 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:
EBSERHProva: Assistente Administrativo (HRL -
UFS)
No excerto “Wolton justifica-se dizendo que a internet
é incrível para a comunicação entre pessoas e
grupos que tenham os mesmos interesses, mas está
longe de ser uma ferramenta de comunicação de
coesão entre pessoas e grupos diferentes. E que por
isso, a internet não é uma mídia, mas um sistema de
comunicação comunitário.”, os termos destacados
são, respectivamente:
a) polissílabo paroxítono; trissílabo oxítono.
b) trissílabo paroxítono; dissílabo paroxítono.
c) dissílabo paroxítono; trissílabo oxítono.
d) polissílabo paroxítono; dissílabo oxítono.
e) trissílabo paroxítono; dissílabo oxítono.
16) Ano: 2015 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:
EBSERH Prova: Assistente Administrativo
Assinale a alternativa em que todas as palavras
apresentam um encontro consonantal.
a) Tempo – Crise – Planta.
b) Chaveiro – Subsolo – Crise.
c) Trator – Carta – Subsolo.
d) Carreira – Professor – Passatempo.
e) Pilha – Carta – Problema.
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GABARITO:
1 – C 5 – C 9 – E 13 – C
2 – C 6 – D 10 – D 14 – D
3 – E 7 – E 11 – C 15 – E
4 – C 8 – D 12 - C 16 – C
SEMÂNTICA
A semântica trata da significação das palavras, que
podem estar isoladas ou contextualizadas.
Denotação e Conotação
A essa altura do campeonato, você já percebeu que o
contexto é determinante para que atribuamos este ou
aquele sentido a uma palavra, certo? É por aí que os
conceitos de denotação e conotação passeiam (usei
o verbo passear com sentido conotativo, percebeu?).
A denotação trata do significado básico e objetivo de
uma palavra; uma palavra com sentido denotativo
está no seu sentido literal, primário, real.
– Gosto de estudar à noite.
A conotação é o avesso, pois trata do sentido
figurado, simbólico, não literal das palavras.
– Há dias que amanhecem noite.
Note que o verbo amanhecer também está no sentido
figurado, porque dias não amanhecem. O ato de
amanhecer não depende de ser algum, pois
amanhecer é um fenômeno natural.
Sinonímia
Trata de palavras diferentes na forma, mas com
sentidos iguais ou aproximados, ou seja, sinônimos.
Não se iluda: não existe sinônimo perfeito. Tudo
depende do contexto e da intenção do falante.
A sinonímia não trata apenas do léxico (palavra ou
expressão), mas da frase também. Neste sentido, o
uso de sinônimos é muito importante dentro de um
texto – com eles, evitamos a repetição de vocábulos,
porque eles servem para substituir palavras.
Exemplos de sinonímia vocabular:
– A multidão teve de clamar em protesto. Ela só
bradou devido ao descaso dos políticos.
– Graças a Deus conseguimos extinguir nossas
dívidas. Se não as saldássemos, não sei o que
faríamos.
– O jogo vai atrasar em virtude do temporal. Devido
a isso, teremos de aguardar.
Ademais, como já foi dito, existe sinonímia frasal, ou
seja, uma frase pode ser reescrita com outras
palavras sem alteração de sentido.
– Ela construiu esta casa. = Esta residência foi
edificada por ela.
– Parece que tu estás certo sobre o assunto. =
Aparentemente a verdade sobre a questão está
contigo.
Antonímia
Trata de palavras, expressões ou frases diferentes na
forma e com significações opostas, excludentes, ou
seja, antônimos. Normalmente ocorre por meio de
palavras de radicais diferentes, com prefixo negativo
ou com prefixos de significação contrária. Veja estes
exemplos:
– O chegar e o partir são dois lados cruciais da vida.
– Você é meu amigo ou meu inimigo?
– Há menos imigrantes do que emigrantes no
Brasil.
– Ela se molhou de cima a baixo.
Há antonímia frasal, desde que o conteúdo de uma
frase ou oração esteja em conflito com o de outra:
– Por ter ficado calado durante anos, aturando
todos os tipos de maus-tratos, resolveu berrar sem
parar em ataque a tudo e a todos.
Homonímia
Trata de palavras iguais na pronúncia e/ou na grafia,
mas com significados diferentes, ou seja,
homônimos. Veja:
– São Jorge já foi cantado por muitos artistas.
– Os alunos daqui são estudiosos.
– Finalmente o garoto ficou são.
Existem três tipos de vocábulos homônimos:
homófonos, homógrafos e perfeitos.
Veja:
Homófonos: apresentam pronúncia igual e grafia
diferente.
Acender (iluminar, pôr fogo em) / Ascender (subir,
elevar)
Caçar (perseguir, capturar a caça) / Cassar (anular,
revogar, proibir)
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Cela (aposento de religiosos ou de prisioneiros) /
Sela (arreio de cavalo)
Censo (recenseamento – estatística) / Senso (juízo
claro, percepção)
Cerrar (fechar) / Serrar (cortar)
Concerto (apresentação musical) / Conserto (ato ou
efeito de consertar, reparar)
Homógrafos: apresentam grafia igual e pronúncia
diferente.
Almoço (timbre fechado: refeição) / Almoço (timbre
aberto: forma do verbo almoçar)
Conserto (timbre fechado: reparação, correção) /
Conserto (timbre aberto: forma do verbo consertar)
Colher (timbre fechado: verbo) / Colher (timbre
aberto: instrumento usado para comer)
Edito (decreto, lei) / Édito (ordem judicial)
Gosto (timbre fechado: sabor) / Gosto (timbre aberto:
forma do verbo gostar)
Jogo (timbre fechado: recreação) / Jogo (timbre
aberto: forma do verbo jogar)
Perfeitos: apresentam grafia e pronúncia iguais.
Casa (lar, moradia) / Casa (forma do verbo casar)
Janta (refeição) / Janta (forma do verbo jantar)
Cedo (advérbio) / Cedo (forma do verbo ceder)
Livre (liberto, solto) / Livre (forma do verbo livrar)
Lima (ferramenta) / Lima (forma do verbo limar)
Manga (fruta) / Manga (parte da camisa) / Manga
(forma do verbo mangar)
Somem (forma do verbo somar) / Somem (forma do
verbo sumir)
Paronímia
Trata, normalmente, de pares de palavras parecidas
tanto na grafia quanto na pronúncia, mas com
sentidos diferentes. Veja:
Abjeção (baixeza, degradação) / Objeção
(contestação, obstáculo)
Absolver (absolvição) / Absorver (absorção)
Acidente (ocorrência casual grave) / Incidente
(episódio casual sem gravidade, sem importância)
Aferir (conferir) / Auferir (colher, obter)
Amoral (descaso com as regras de moral) / Imoral
(contrário à moral)
Arrear (colocar arreios em) / Arriar (abaixar)
Cível (relativo ao Direito Civil) / Civil (cortês,
civilizado, polido; referente às relações dos cidadãos
entre si)
Comprimento (uma das medidas de extensão –
largura e altura) / Cumprimento (ato de
cumprimentar alguém, ou cumprir algo)
Cavaleiro (homem a cavalo) / Cavalheiro (homem
gentil)
Conjetura (suposição) / Conjuntura (momento)
Deferimento (concessão, atendimento) / Diferimento
(adiamento, demora, discordância, distinção)
Polissemia
Trata da pluralidade significativa de um mesmo
vocábulo, que, a depender do contexto, terá uma
significação diversa. Em palavras mais simples: a
palavra polissêmica é aquela que, dependendo do
contexto, muda de sentido (mas não muda de classe
gramatical!).
Por exemplo, veja os sentidos de “peça”: “peça de
automóvel”, “peça de teatro”, “peça de bronze”, “és
uma boa peça”, “uma peça de carne” etc. Só de
curiosidade: a palavra ponto é a mais polissêmica da
nossa língua! Consulte o dicionário e veja.
Agora, observe mais estes exemplos:
– Desculpe o bolo que te dei ontem.
– Comemos um bolo delicioso na casa da Jéssica.
– Tenho um bolo de revistas lá em casa.
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES
1) Ano: 2016 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:
EBSERH Prova: Assistente Administrativo
Assinale a alternativa que apresenta uma palavra que
pode substituir, sem causar prejuízo semântico, a
palavra destacada em: “[...] lembra-se de algo bizarro
que aconteceu quando você tinha 13 anos!”.
a) Normal.
b) Habitual.
c) Esquisito.
d) Frequente.
e) Usual.
2) Ano: 2015 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:
EBSERH Prova: Técnico em Enfermagem (HC-UFG)
Em “... para navegar na internet ou zapear os canais
de TV.”, é correto afirmar que
a) os termos destacados foram utilizados no sentido
literal, e o segundo se refere à ação praticada pelos
“hackers”.
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b) o segundo termo destacado significa mudar rápida
e repetidamente os canais de TV, por meio do
controle remoto.
c) o primeiro termo destacado está sendo usado em
sentido literal e significa percorrer a internet.
d) os termos destacados têm o mesmo sentido e
podem ser usados como sinônimos.
e) os termos destacados têm sentidos opostos e
foram utilizados no sentido figurado.
3) Ano: 2017 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:
EBSERH Prova: Assistente Administrativo
Assinale a alternativa em que o verbo “ter” tem o
sentido do verbo “precisar”.
a) “Não importa, arrisque seus passos, sacuda o
corpo e tenha certeza de que a dança faz bem ao
corpo e à alma.”.
b) “A dança tem diferentes linguagens e provoca
efeitos e sensações diversas.”.
c) “Sem se ater ao profissional, ela tem o poder de
aumentar a autoestima, aproximar as pessoas,
provocar romances [...]”.
d) “No espaço, temos mais de 33 ritmos de dança de
salão.”.
e) “Não tem de ser bailarino, pode ser no seu estilo e
ritmo.”.
4) Ano: 2015 Banca: AOCP Órgão: FUNDASUS
Prova: Assistente de Biblioteca
Assinale a alternativa que apresenta um sinônimo
para a palavra destacada em: “A Pesquisa Nacional
de Saúde coletou informações [...]”.
a) Reprimiu.
b) Repeliu.
c) Recolheu.
d) Atribuiu.
e) Expeliu.
5) Ano: 2017 Banca: PM-MG Órgão: PM-MG Prova:
Soldado - Técnico de Enfermagem
Observe o fragmento sublinhado no período abaixo.
De acordo com a significação das palavras, em
relação à semântica, marque a alternativa CORRETA.
“[...] para não morrermos soterrados na poeira da
banalidade, embora pareça que ainda estamos
vivos”.
a) Antonímia.
b) Denotação.
c) Conotação.
d) Paronímia.
6) Ano: 2016 Banca: AOCP Órgão: Prefeitura de Juiz
de Fora – MG Prova: Contador
Em “As conversas nem sempre são frutíferas, as
trocas muitas vezes são frustrantes.”, os termos em
destaque poderiam ser substituídos, no texto e sem
que houvesse prejuízos para o sentido expresso,
respectivamente, por
a) agradáveis e desfavoráveis.
b) estimulantes e inferiores.
c) animadoras e inúteis.
d) produtivas e decepcionantes.
e) interessantes e ruins.
7) Ano: 2015 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:
EBSERH Prova: Assistente Administrativo
Em “Nossas descobertas indicam que a experiência
de ter poder sem status [...] pode ser um catalisador
para comportamentos degradantes...", o termo
destacado significa
a) proibidor.
b) desmotivador.
c) bloqueador.
d) moderador.
e) estimulante.
8) Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: PM-SE Prova:
Soldado da Polícia Militar
Assinale a opção em que, no texto, a palavra
destacada foi empregada em sentido figurado.
a) “[...] o que vai permitir que cada SOLDADO tenha
seu próprio cachorro [...]”(parágrafo 6)
b) “[...] já incluindo a primeira SEMANA de dezembro
[...]” (parágrafo 2)
c) “[...] está prevista a aquisição de oitenta CÃES
europeus já treinados [...]” (parágrafo 6)
d) “[...] onde a ESTRELA americana iria se
apresentar.” (parágrafo 1)
e) “[...] foi no PALCO, antes de a cantora dar boa-
noite aos cariocas [...]” (parágrafo 1)
9) Ano: 2010 Banca: FUNCAB Órgão: PM-GO Prova:
Soldado da Polícia Militar
Uma das frases abaixo foi utilizada em sentido
conotativo. Indique-a:
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a) “Afinal, esses novatos carregarão um fardo e tanto:
ser o embrião de uma Polícia Militar honrada, que
inspire e orgulhe o cidadão carioca.”
b) “Muitos falam outros idiomas, moram na Zona Sul
da cidade e já tiveram, em maior ou menor grau,
experiência internacional.”
c) “Bruno Drummond Andrade, 24 anos, cursa o 8º
período de pedagogia na Uerj, é fluente em espanhol
e se orgulha de ser parente distante do poeta Carlos
Drummond de Andrade.”
d) “Para surpresa de parentes e amigos, no entanto, o
trio contrariou todas as expectativas e escolheu ser...
policial militar.”
e) “Em teoria, os novos soldados terão passado pelo
mais exaustivo e completo treinamento na história da
PM.”
10) Ano: 2015 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:
EBSERH Prova: Médico - Cirurgia Cardiovascular
Em “... um sorriso agridoce, grisalho de nostalgia.", o
termo destacado significa
a) saudade.
b) indiferença.
c) indecisão.
d) morbidez.
e) languidez.
GABARITO:
1 – C 4 – C 7 – E 10 – A
2 – B 5 – C 8 – D
3 – E 6 – D 9 – A
ORTOGRAFIA
Fatos e Dificuldades da língua Culta
Por que / Porque / Por quê / Porquê
Porquê > substantivo MOTIVO. Se der para substituir
pela palavra motivo é ele!
– Não sei o por quê (motivo) dessa zorra!
Por quê > Final de oração. Esse sempre vem no
final.
Essa zorra está acontecendo por quê? (final)
Porque > conjunção POIS. Você consegue substituir
sem prejuízo pela conjunção pois.
–Estamos muito felizes porque (pois) passamos no
concurso.
POR QUE > (resto) se não for nem um dos outros
casos acima.
–Está foi a trajetória por que (nem um dos anteriores)
passamos
– Por que (nem um dos anteriores) está tão triste?
– Diga por que (nem um dos anteriores) está
cansado.
Há / A
Há > Passado, tempo decorrido.
a > por sua vez, indica tempo futuro ou distância.
– Há meses venho fazendo provas de concurso.
– É por isso que você está a anos luz de mim.
Se não / Senão
A forma se não é constituída de conjunção
condicional se + o advérbio de negação não
(iniciando orações subordinadas adverbiais
condicionais – normalmente os verbos dessa oração
estão no modo subjuntivo e/ou indicando hipótese).
BIZU: se puder tirar o não da frase, usa-se se não
(separado). E mais: podemos, neste caso, substituir
se não por caso não.
– Se não estudar, não passará. (Se estudar, passará.
/ Caso não estude, não passará.)
A forma se não é constituída de conjunção integrante
se + o advérbio de negação não.
– Ele perguntou se não iríamos à festa. (Ele
perguntou se iríamos à festa.)
A forma senão é usada nos seguintes casos:
– Nada pode derrubar minha confiança senão as
palavras de minha amada, pois que coisa sou eu
senão seu escravo? (= exceto, salvo, a não ser)
– Não quero seu amor, senão sua amizade. (= mas
sim)
– Meu amigo, não só estudo, senão trabalho; não
tenho esta vida fácil. (= mas também)
– Ele apontou não só um senão, mas vários senões
na tramitação do processo. (= problema, falha)
– Estude, senão será reprovado! (= do contrário;
Estude, se não estudar, será reprovado)
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– Fala três línguas, senão quatro. (= ou; Fala três
línguas, se não falar quatro)
Há um caso facultativo: quando o senão, indicando
alternativa, incerteza, imprecisão, equivaler a ou.
Nestes casos, pode-se interpretar que o verbo está
subentendido.
– É muito difícil, senão (se não (for)) impossível,
prever o resultado.
– João é rico, senão (se não (for)) riquíssimo.
– Comprarei duas TVs, senão (se não (comprar))
três.
– Compareceu a maioria dos convidados, senão (se
não (compareceu)) todos.
Onde / Aonde
Aonde = Para onde
Onde = resto
– Vocês virão aonde (para onde) foi Julia?
– Onde (resto) você mora?
Mal / Mau
Mal x bem
Mau x bom
Mais / Mas
A forma mais (normalmente advérbio ou pronome
indefinido) está ligada à ideia de quantidade,
intensidade ou tempo (neste caso, quando vem
depois de uma negação). Mas é uma conjunção
coordenativa adversativa, quando equivale a porém; é
uma conjunção coordenativa aditiva, quando antes
vêm as expressões “não só/não apenas/não
somente”.
– Sou mais feliz quando estou com você, mas você
nunca está aqui. (advérbio de intensidade, conjunção
coordenativa adversativa)
– Dedique mais tempo a sua esposa, e ela não vai
mais cobrar nada de você. (pronome indefinido –
quantidade –, advérbio de tempo)
Afim / A fim de
A forma afim é um adjetivo que significa afinidade,
semelhança, parentesco; a fim de é uma locução
prepositiva que indica finalidade, propósito, intenção.
– Apesar de ele ser meu parente afim, nós não temos
ideias afins.
– Comecei a estudar a fim de fazer aquela
famigerada prova.
Em vez de / Ao invés de
A forma ao invés de é usada com termos antônimos
na frase em que aparece; já em vez de equivale a no
lugar de.
– Em vez de estudar para a prova do TSE, estudou
para a do AFT.
– Ao invés de ser elogiado pelo que disse, foi vaiado
efusivamente.
Acerca de / Há cerca de / (a) cerca de
A primeira forma equivale a sobre (assunto); a
segunda indica número aproximado ou tempo
decorrido aproximado; a terceira indica distância
aproximada, tempo futuro aproximado ou quantidade
aproximada.
– Falamos acerca de futebol e de política.
– Há cerca de vinte mil pessoas habitando aquele
bairro.
– Há cerca de uns anos venho estudando com
vontade.
– Estou (a) cerca de um mês para a prova.
– Cerca de cem amigos presentearam-no quando se
casou.
De encontro a / Ao encontro de
A forma de encontro a está ligada à ideia de
“choque, colisão, divergência, oposição”. A segunda
forma (ao encontro de) está relacionada à ideia de
“algo favorável, aproximação positiva, pensamento
convergente”.
– Nunca fui de encontro às ideias dele, pois são
ótimas.
– Resolvi ir ao encontro dela, uma vez que valia a
pena.
De mais / Demais
De mais (contrário de ‘de menos’) é uma locução
adjetiva; normalmente essa expressão se liga a um
substantivo. Já demais (equivale a ‘em excesso’ ou
‘outros’) é um advérbio de intensidade ou um
pronome indefinido.
– Eles têm dinheiro de mais.
– O professor fala demais.
– Precisamos explicar os demais assuntos.
Tampouco / Tão pouco
Tampouco é, tradicionalmente, um advérbio e
equivale a “também não, nem”; tão pouco é uma
expressão formada por advérbio de intensidade +
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advérbio de intensidade/pronome indefinido,
indicando quantidade, normalmente.
– O que você fez não foi certo, tampouco justo.
– Estudei tão pouco, mesmo assim, por sorte, me
classifiquei.
A princípio / Em princípio
A princípio equivale a “no início, inicialmente”. Em
princípio equivale a “em tese, conceitualmente”. Em
alguns momentos, uma ou outra expressão dará
conta daquilo que se quer transmitir, portanto, nas
duas últimas frases abaixo, o propósito do falante no
discurso vai determinar o uso da expressão.
Nenhuma delas, pois, estará equivocada. Dependerá
do contexto.
– Vou abordar apenas questões gramaticais a
princípio.
– Em princípio, as gramáticas de ensino médio não
deveriam polemizar.
– Em princípio não estamos interessados em vender
este imóvel.
– A princípio não estamos interessados em vender
este imóvel.
Ao nível de / Em nível de
A primeira expressão (ao nível de) tem a ideia de “à
mesma altura”; a segunda (em nível de) exprime
“hierarquia”. A expressão “a nível de” é um equívoco.
– Este artigo está ao nível dos melhores.
– Isto foi resolvido em nível de governo estadual.
– Isto foi resolvido a nível de governo estadual
(errado!)
À medida que / Na medida em que
A locução conjuntiva à medida que indica proporção
e equivale a “à proporção que, ao passo que”. Por
outro lado, na medida em que indica causa e
equivale a “visto que, já que, tendo em vista que”.
– À medida que o líder russo crescia no palco
político, o mundo ia se habituando à sua
personalidade descomunal.
– Do ponto de vista político, este ato é desastrado, na
medida em que exprime um conflito entre o Estado e
a Igreja.
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES
1) Ano: 2017 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:
DESENBAHIA Prova: Técnico Escriturário
Considerando as exigências referentes à redação
oficial, assinale a alternativa que apresenta a grafia
correta de todas as palavras.
a) Ajiota – dijerir – geito – progeção – esseção –
quosciente – mixto.
b) Ajiota – digerir – jeito – projeção – excessão –
cosciente – misto.
c) Agiota – dijerir – geito – progeção – esceção –
quociente – mixto.
d) Agiota – digerir – jeito – projeção – exceção –
cociente – misto.
e) Agiota – dijerir – jeito – progeção – exceção –
cociente – mixto.
2) Ano: 2017 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:
EBSERH Prova: Assistente Administrativo
Assinale a alternativa em que todas as palavras estão
adequadamente grafadas.
a) Silhueta, entretenimento, autoestima.
b) Rítimo, silueta, cérebro, entretenimento.
c) Altoestima, entreterimento, memorização, silhueta.
d) Célebro, ansiedade, auto-estima, ritmo.
e) Memorização, anciedade, cérebro, ritmo.
3) Ano: 2015 Banca: AOCP Órgão: FUNDASUS
Prova: Assistente de Biblioteca
Assinale a alternativa correta em relação à grafia das
palavras.
a) capatas – capaz.
b) capaz – freguês.
c) burguêz – embriaguês.
d) embriaguez – capatas.
e) estupidez – freguêz.
4) Ano: 2015 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:
UFPEL Prova: Assistente Administrativo
Assinale a alternativa que apresenta a palavra
grafada corretamente.
a) Ansiozo.
b) Concluzão.
c) Racionalizar.
d) Voluntariozo.
e) Criteriozo.
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5) Ano: 2015 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:
EBSERH Prova: Técnico em Segurança do Trabalho
Assinale a alternativa cujas palavras estão todas
corretas quanto à grafia.
a) Agredir/agressão – ceder/cessão –
suspender/suspensão.
b) Estupido/estupidez – surdo/surdez –
pobre/pobresa.
c) Enxada – mexerica – enchaqueca.
d) Caixa – peixe – ameicha.
e) Viagem – colégio – previlégio.
6) Ano: 2015 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:
EBSERH Prova: Técnico em Contabilidade
Assinale a alternativa em que as palavras estão
grafadas corretamente.
a) Extrovertido – extroverção.
b) Disponível – disponibilisar.
c) Determinado – determinassão.
d) Existir – existência.
e) Característica – caracterizasão.
7) Ano: 2016 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:
CASAN Prova: Advogado
Assinale a alternativa correta em relação à ortografia.
a) chuchu - berinjela.
b) mecher - jiló.
c) chuchu - giló.
d) xuxu - beringela.
e) mexer - beringela.
8) Ano: 2017 Banca: AOCP Órgão: CODEM – PA
Prova: Analista Fundiário – Advogado
Em “Os cientistas não sabem explicar o porquê”, a
palavra destacada é assim escrita, pois
a) está sendo usada como substantivo, significando
“motivo”.
b) está sendo utilizada para introduzir uma causa ou
explicação.
c) funciona como pronome relativo, equivalente a “por
qual razão”.
d) introduz frase interrogativa.
e) está sendo utilizada em final de frase.
9) Ano: 2016 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:
CASAN Prova: Instalador Hidráulico/Sanitário
Assinale a alternativa em que a palavra em destaque
foi utilizada adequadamente.
a) Mau chegou em casa e já brigou com a esposa.
b) A multa paga pela mineradora será mau utilizada.
c) O homem julgou mau o seu oponente.
d) Devido às suas falhas de caráter, foi considerado
um homem mal.
e) Os recursos serão mal utilizados.
10) Ano: 2012 Banca: FUNCAB Órgão: SESC-BA
Prova: Auxiliar de Biblioteca
Em qual das frases abaixo a palavra destacada foi
corretamente grafada?
a) Eles fizeram MAU em dizer tais coisas.
b) Não reclames, POR QUE é pior.
c) Saia daí, SENÃO vai se molhar.
d) Ela não encontrava o rapaz A tempos.
e) Eles se gostavam, MAIS ela não se arrependeu da
separação.
GABARITO:
1 – D 3 – B 5 – A 7 – A 9 – E
2 – A 4 – C 6 – D 8 – A 10 – C
PROCESSO DE FORMAÇÃO DAS
PALAVRAS
Existem algumas maneiras para a formação de novos
vocábulos na língua, logo esta parte trata justamente
dos diversos modos como as palavras se formam. Os
principais processos são derivação e composição.
Palavra primitiva é aquela que não resulta de outra
na língua portuguesa, isto é, que não sofreu processo
de derivação: cadáver, flor, pedra, casa, verde, sol
etc.
Palavra derivada é aquela que resulta de outra na
língua portuguesa, isto é, que sofreu processo de
derivação: cadavérico, florista, empedrado,
descasamento, esverdeado, solar etc.
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Palavra simples é aquela que só tem um radical, isto
é, que não sofreu processo de composição: flor,
pedra, casa, verde, sol etc.
Palavra composta é aquela que tem mais de um
radical, isto é, que sofreu processo de composição:
flor-amarela, pedra-sabão, casa-comum, verde-água,
girassol, etc.
Derivação
Como bem diz o Aulete, “um processo de
multiplicação e reaproveitamento de um vocábulo
pelo acréscimo de sufixos e prefixos”.
Tradicionalmente há cinco tipos de derivação:
prefixal, sufixal, parassintética, regressiva e
imprópria.
Prefixal
A derivação prefixal se dá quando um prefixo é 1)
colocado junto à palavra primitiva ou 2) colocado
como último elemento de uma palavra que já havia
sofrido algum processo de formação.
– homem > super- + homem > super-homem
– duque > arqui- + duque > arquiduque
– pôr > com- + pôr > compor
Sufixal
Ocorre derivação sufixal quando um sufixo é 1)
colocado junto à palavra primitiva ou 2) colocado
como último elemento de uma palavra que já havia
sofrido algum processo de formação.
– pincel > pincel + -ada > pincelada
– cabeça > cabeça + -ear > cabecear
– sutil > sutil + -mente > sutilmente
Parassintética
A derivação parassintética ocorre quando há
acréscimo simultâneo de prefixo e de sufixo a uma
palavra primitiva (substantivo ou adjetivo).
Normalmente a parassíntese forma verbos (1). Há,
entretanto, alguns nomes adjetivos (2) formados por
derivação parassintética. Veja:
1) abençoar (a + bênção + ar),
amamentar (a + mama + entar),
amanhecer (a + manhã + ecer),
apadrinhar (a + padrinho + ar) etc.
apedrejar (a + pedra + ejar),
aterrar (a + terra + ar),
desterrar (des + terra + ar),
emagrecer (e + magro + ecer),
embarcar (em + barco + ar),
emudecer (e + mudo + ecer),
envelhecer (en + velho + ecer),
esfoliar (es + fólio + ar),
2) desalmado (des + alma + ado),
conterrâneo (con + terra + âneo),
desbocado (des + boca + ado),
descampado (des + campo + ado),
envernizado (em + verniz + ado),
subterrâneo (sub + terra + âneo),
Regressiva (Regressão)
Ocorre derivação regressiva quando um verbo que
indica ação serve de base para a formação de um
substantivo abstrato. A ideia de regressão (diminuição
do vocábulo do ponto de vista estrutural e fonético)
ocorre porque o verbo perde sempre sua terminação.
Veja alguns exemplos:
Verbo (ação) Substantivo (abstrato)
Atrasar Atraso
Demorar Demora
Engasgar Engasgo
Imprópria (Conversão)
A derivação imprópria se dá pela mudança (daí
conversão) de classificação morfológica de uma
palavra, a depender do contexto. A palavra não muda
absolutamente nada na forma; o que muda é sua
classificação morfológica e seu sentido. É por isso
que ela é chamada de imprópria, ou seja, ela não é
propriamente uma derivação, pois não se usam
morfemas (afixos) para mudar a forma da palavra.
Ex.: Eu vou amar você e depois vou partir (verbos no
infinitivo). / O amar e o partir fazem parte da vida.
(substantivos)
Amanhã te ligo. (advérbio) / Espero sempre por um
amanhã melhor. (substantivo)
Composição
Ocorre composição quando uma palavra é
constituída por dois ou mais radicais. Há dois tipos de
composição: por justaposição e por aglutinação.
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Justaposição
Neste tipo de composição, não há perda de
elementos estruturais e fonéticos nos radicais
(normalmente separados por hífen): pontapé (ponta +
pé), vaivém (vai + vem), passatempo (passa +
tempo), paraquedas (para + quedas), girassol (gira
+ sol), dezoito (dez + oito), joão-bobo (João + bobo),
abelha-rainha (abelha + rainha), caixa-d’água (caixa
+ água)*, guarda-chuva (guarda + chuva), maria vai
com as outras (maria + vai + outras)*, leva e traz
(leva + traz)* etc.
*Obs.: As preposições e conjunções não são vistas
como radicais, logo ignore-as na análise.
Aglutinação
Neste tipo de composição, há perda de elementos
estruturais e fonéticos nos radicais (não são
separados por hífen): boquiaberto (boca + aberta),
mundividência (mundo + vidência), alvinegro (alvo
+ negro), fidalgo (filho de algo), embora (em + boa +
hora), aguardente (agua + ardente), petróleo (pedra
+ óleo), noroeste (norte + oeste), vinagre (vinho +
acre), lobisomem (lobo + homem), planalto (plano +
alto), pernilongo (perna + longa) etc.
Onomatopeia
Este processo é caracterizado por formar palavras
(verbos, substantivos, interjeições) que
imitam/reproduzem sons de seres animados ou
inanimados: bangue-bangue, zum-zum-zum, blá-
blá-blá, tique-taque, pingue-pongue, bem-te-vi,
nhenhenhém, nheco-nheco, zás-trás, zumbir,
rugir, mugir, miar, cacarejar etc.
Abreviação (Redução)
Segundo Celso Cunha, a abreviação ocorre devido à
dinâmica da vida; o ritmo acelerado do dia a dia nos
influencia a agilizar a comunicação. Na linguagem
virtual... nem se fala! Toda palavra que sofre
abreviação é reduzida até certo ponto, de modo que a
parte restante substitui o todo, mantendo, é claro, seu
sentido original. Muitas palavras abreviadas são
próprias do registro coloquial; muitas vezes vêm
imbuídas de afetividade, preconceito, desprezo etc.
Veja algumas:
Botequim Boteco
Cinematógrafo Cinema > Cine
Fotografia Foto
Futebol de salão Futsal
Neurose Neura
Otorrinolaringologista Otorrino
Português Portuga
Rio de Janeiro Rio
Televisão Tevê
Hibridismo
É a formação de palavras com morfemas de línguas
diferentes: socio/logia (latim e grego), auto/móvel
(grego e latim), tele/visão (grego e latim),
buro/cracia (francês e grego), banan/al (africano e
latim), sambó/dromo (africano e grego), micro-
ônibus (grego + latim), report/agem (inglês + latim),
bi/cicleta (latim + grego), saga/rana (alemão + tupi),
ciber/nauta (inglês + latim) etc.
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES
1) Ano: 2017 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:
Câmara de Maringá- PR Prova: Assistente Legislativo
Assinale a opção que apresenta a palavra cujo
processo de formação é o mesmo de "paraquedas".
a) Boquiaberto.
b) Releitura.
c) Mandachuva.
d) Tristeza.
e) Desalmado.
2) Ano: 2017 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:
Câmara de Maringá- PR Prova: Assistente Legislativo
Assinale a alternativa que apresenta apenas palavras
com o mesmo processo de formação de “insatisfeita”.
a) Inimigo, irreal, inadmissível, interesse.
b) Induzir, ilegal, inimaginável, idôneo.
c) Imutável, inacreditável, improvável, ilógico.
d) Incrível, impossível, irracional, ideal.
e) Ilegível, intacto, ilícito, irreparável.
3) Ano: 2013 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:
Colégio Pedro II Prova: Auxiliar de Administração
O termo “branquinho” foi formado a partir
a) do acréscimo de sufixo indicador de posição
anterior.
b) do acréscimo de sufixo indicador de diminutivo.
c) do acréscimo de prefixo indicador de aumentativo.
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d) do acréscimo simultâneo de prefixo e sufixo
indicadores de lugar.
e) do acréscimo de prefixo indicador de ocupação.
4) Ano: 2014 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:
UFMS Prova: Advogado
Todas as palavras a seguir foram formadas por
derivação sufixal, EXCETO
a) tabagismo.
b) sedentarismo.
c) diabético.
d) desencadear.
e) resistência.
5) Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: CBM-RO
Prova: Aspirante do Corpo de Bombeiro
Dos vocábulos relacionados abaixo, é formado pelo
mesmo processo usado na formação do vocábulo
INCIVILIDADE
a) empobrecer.
b) deslealmente.
c) contrapor.
d) ironizar.
e) anticlímax.
6) Ano: 2009 Banca: FUNCAB Órgão: PM-RO Prova:
Soldado da Polícia Militar
“A segurança pública na época...” (linha 7) Apalavra
sublinhada foi formada pelomesmo processo que:
a) descuido;
b) crítica;
c) incondicional;
d) amoroso;
e) invisibilidade.
7) Ano: 2016 Banca: AOCP Órgão: Prefeitura de Juiz
de Fora – MG Prova: Contador
Assinale a alternativa que apresenta a palavra cujo
processo de formação encontrado é o mesmo da
palavra “freudiano”.
a) Cientificamente.
b) Reaproximar.
c) Inconsciente.
d) Desmascarar.
e) Surreal.
8) Ano: 2016 Banca: FUNCAB Órgão: Prefeitura de
Anápolis – GO Prova: Técnico em Enfermagem
A palavra SIMPLESMENTE é formada pelo processo
de:
a) composição por justaposição.
b)derivação prefixal.
c) derivação sufixal.
d) derivação prefixai e sufixal.
e) composição por aglutinação.
9) Ano: 2015 Banca: FUNCAB Órgão: CRF-ROProva:
Técnico em Informática
O substantivo destacado em: “outras formas de
COMBATE" foi formado pelo processo de:
a) composição por justaposição.
b) composição por aglutinação.
c) derivação prefixal.
d) derivação sufixal.
e) derivação regressiva.
10) Ano: 2013 Banca: FUNCAB Órgão: CREA-RO
Prova: Assistente Administrativo
A palavra destacada em: “[...] É medo da alegria, da
FELICIDADE. [...]” é formada pelo processo de:
a) composição por aglutinação.
b) composição por justaposição.
c) derivação parassintética.
d) derivação sufixal.
e) derivação prefixal.
GABARITO:
1 – C 3 – B 5 – B 7 – A 9 – E
2 – C 4 – D 6 – D 8 – C 10 – D
MORFOLOGIA
SUBSTANTIVO
É a palavra que nomeia os seres. É toda palavra
precedida de artigo. É núcleo dos termos sintáticos
nominais (sujeito, objetos direto e indireto,
predicativos do sujeito e do objeto, complemento
nominal, agente da passiva, adjuntos adnominal e
adverbial, aposto e vocativo).
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Locução Substantiva
A locução é sempre um grupo de vocábulos que
equivale a uma palavra só. Dizemos que uma locução
é substantiva caso seja formada por um grupo de
vocábulos, com valor de substantivo (não ligados por
hífen): anjo da guarda, dona de casa, estrada de
ferro, ponto de vista, cesta básica, papel almaço, fim
de semana, sala de jantar, casa de saúde, Maria das
Dores, Vasco da Gama, Cidade Universitária, Belo
Horizonte, Nova Iguaçu, etc.
CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO SIGNIFICADO
• Comum
Substantivo comum é aquele que designa os seres de
uma espécie de forma genérica. Ex.: pedra,
computador, cachorro, homem, caderno.
• Próprio
Substantivo próprio é aquele que designa um ser
específico, determinado, individualizando-o. O
substantivo próprio sempre deve ser escrito com letra
maiúscula. Ex.: André, Londrina, Ester.
• Concreto
Substantivo concreto é aquele que designa seres que
existem por si só ou apresentam-se em nossa
imaginação como se existissem por si. Ex.: ar, som,
computador, pedra, Ester.
• Abstrato
Substantivo abstrato é aquele que designa prática de
ações verbais, existência de qualidades ou
sentimentos humanos. Ex.: saída (prática de sair),
beleza (existência do belo), saudade.
CLASSIFICAÇÃO QUANTO À FORMAÇÃO
• Primitivo
É primitivo o substantivo que não se origina de outra
palavra existente na língua portuguesa. Ex.: pedra,
jornal, gato, homem.
• Derivado
É derivado o substantivo que provém de outra palavra
da língua portuguesa. Ex.: pedreiro, jornalista,
gatarrão, homúnculo.
• Simples
É simples o substantivo formado por um único radical.
Ex.: pedra, pedreiro, jornal, jornalista.
• Composto
É composto o substantivo formado por dois ou mais
radicais. Ex.: pedra-sabão, homem-rã, passatempo.
• Coletivo
É coletivo o substantivo no singular que indica
diversos elementos de uma mesma espécie. Ex.:
abelha - enxame, cortiço, colmeia; acompanhante -
comitiva, cortejo, séquito; alho - (quando
entrelaçados) réstia, enfiada, cambada.
FLEXÃO DE GÊNERO: MASCULINO/FEMININO
Os substantivos, quanto ao gênero, são masculinos
ou femininos. Quanto às formas, eles podem ser:
• Biformes
Substantivos biformes são os que apresentam duas
formas, uma para o masculino, outra para o feminino,
com apenas um radical. Ex. menino – menina; traidor
– traidora; aluno – aluna.
• Heterônimos
Substantivos heterônimos são os que apresentam
duas formas, uma para o masculino, outra para o
feminino, mas com dois radicais diferentes. Ex.:
homem – mulher; bode – cabra; boi - vaca.
• Substantivos Uniformes
Substantivos uniformes são os que apresentam
apenas uma forma, para ambos os gêneros. Os
substantivos uniformes recebem nomes especiais,
que são os seguintes:
- Comum-de-dois: são os que têm uma só forma
para ambos os gêneros, com artigos distintos. Ex.: o
/ a estudante; o / a imigrante; o / a acrobata; o / a
agente; o / a intérprete; o / a lojista; o / a patriota.
- Sobrecomum: são os que têm uma só forma e um
só artigo para ambos os gêneros. Ex.: o cônjuge, a
criança, o carrasco, o indivíduo, o apóstolo, o
monstro, a pessoa, a testemunha.
- Epiceno: são os que têm uma só forma e um só
artigo para ambos os gêneros de certos animais,
acrescentando as palavras macho e fêmea, para se
distinguir o sexo do animal. Ex.: girafa-macho,
girafa-fêmea; andorinha-macho, andorinha-fêmea;
águia-macho, águia-fêmea; cobra-macho, cobra-
fêmea.
OBS.: Mudança de gênero com mudança de
significado
o caixa = o funcionário; a caixa = o objeto
o capital = dinheiro; a capital = sede de governo
o grama = medida de massa; a grama = a relva, o
capim
o guarda = o soldado; a guarda = vigilância,
corporação
o moral = estado de espírito; a moral = ética,
conclusão
o banana = o molenga; a banana = a fruta.
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FLEXÃO DE NÚMERO: SINGULAR/PLURAL
PLURAL DOS SUBSTANTIVOS SIMPLES
Na pluralização de um substantivo simples, há de se
analisar a terminação dele, a fim de acrescentar a
desinência nominal de número.
• Terminados em vogal
Acrescenta-se a desinência nominal de número S.
Ex.: saci, sacis; chapéu, chapéus.
• Terminados em -ÃO
- Fazem o plural em -ÕES. Ex.: gavião, gaviões;
folião, foliões; questão, questões.
- Fazem o plural em -ÃES. Ex.: escrivão, escrivães;
tabelião, tabeliães; capelão, capelães.
- Fazem o plural em -ÃOS. Ex.: artesão, artesãos;
cidadão, cidadãos; cristão, cristãos; pagão, pagãos;
todas as paroxítonas terminadas em -ÃO, como
bênçãos, sótãos, órgãos.
- Admitem mais de uma forma para o plural: aldeão =
aldeões, aldeães, aldeãos; ancião = anciões, anciães,
anciãos; ermitão = ermitões, ermitães, ermitãos; pião
= piões, piães, piãos; vilão = vilões, vilães, vilãos.
• Terminados em –L
- Terminados em -al, -el, -ol ou –ul, trocar o L por IS:
Ex.: vogal, vogais; álcool, álcoois; papel, papéis.
Cuidado: mal, males; cal, cais ou cales; aval, avais
ou avales; mel, méis ou meles; cônsul, cônsules.
- Terminados em -IL
Palavras oxítonas: trocar a terminação -L por -S.
Ex.: cantil, cantis; canil, canis; barril, barris.
Palavras paroxítonas ou proparoxítonas: trocar a
terminação -IL por -EIS.
Ex.: fóssil, fósseis.
• Terminados em -M
Trocar o M por NS. Ex.: item, itens; nuvem, nuvens.
• Terminados em -N
Somar S ou ES. Ex.: hífen, hifens ou hífenes; pólen,
polens ou pólenes; espécimen, espécimens ou
especímenes
• Terminados em -R ou -Z
Acrescentar ES. Ex.: carácter ou caráter, caracteres;
sênior, seniores; júnior, juniores.
• Terminados em -X
Ficam invariáveis. Ex.: o tórax, os tórax; a fênix, as
fênix.
• Terminados em -S
Palavras monossílabas ou oxítonas, acrescentar ES.
Ex.: ás, ases; deus, deuses; ananás, ananases.
Palavras paroxítonas ou proparoxítonas ficam
invariáveis. Ex.: os lápis; os tênis; os atlas.
• Só usados no plural
As calças; as costas; os óculos; os parabéns; as
férias.
PLURAL DOS SUBSTANTIVOS COMPOSTOS
Em condições normais, os substantivos, os adjetivos,
os numerais e os pronomes que fazem parte do
substantivo composto variam em número.
Ex.: Os tenentes-coronéis (subst. + subst.) foram
convidados para a reunião.
– Comprei dois cachorros-quentes (subst. + adj.) bem
saborosos naquela barraca.
– Os baixos-relevos (adj. + subst.) são bastante
utilizados na decoração arquitetônica.
– Convidaram os surdos-mudos (adj. + adj.) para o
discurso em LIBRAS.
– Quem não odeia todas as segundas-feiras (num. +
subst.)?
– Dentre os primeiros-ministros (num. + subst.)
ingleses, Churchill marcou a história.
– Fizeram poucos-casos (pron. + subst.) dos rapazes.
As demais classes gramaticais não variam em
número (verbo, advérbio, conjunção, preposição,
interjeição).
– Nunca se viram beija-flores (verbo + subst.) tão
garbosos como esses.
– Vamos lutar para os abaixo-assinados (adv. + adj.)
serem aceitos.
– Seus cães de guarda (subst. + prep. + subst.)
continuam bem ferozes.
– O padre fez os garotos rezarem mais de dez ave-
marias (interj. + subst.).
Aqueles não separados por hífen seguem as regras
dos substantivos simples:
– fidalgos, madressilvas, pontapés, girassóis,
mandachuvas, vaivéns, malmequeres (mas: bem-me-
quer > bem-me-queres, com hífen).
Se o substantivo composto estiver formado por
substantivo + preposição + substantivo, só o primeiro
irá variar:
– pés de moleque, mulas sem cabeça, comandantes
em chefe, pores do sol, bolas ao cesto, calcanhares
de aquiles, pais dos burros, bichos de sete cabeças,
rosas dos ventos, mestres de cerimônias etc.
Os elementos abreviados grã-, grão-, bel-, dom-, são-
são invariáveis; o outro elemento varia normalmente:
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– grã-duquesas, grã-cruzes, grão-mestres, grão-
priores, bel-prazeres, bel-valenses, domjuanescos,
dom-rodrigos, são-beneditenses, são-bernardos...
Se o substantivo indicar origem, só o 2º irá variar:
nova-iorquinos, afro-brasileiros, ítalo-americanos,
anglo-americanos, afro-asiáticos...
Em substantivos compostos por verbos iguais, ambos
podem variar (em prova de concurso, é normal só o
2o variar): corre(s)-corres, ruge(s)-ruges, pega(s)-
pegas, pisca(s)-piscas... mas: lambe-lambes.
Em substantivos formados por onomatopeias, só o
último elemento varia: tique-taques, pingue-pongues,
bangue-bangues, reco-recos, bem-te-vis...
Em substantivos compostos formados por frases
substantivadas, não haverá pluralização de nenhum
elemento; só o determinante indicará o plural: as
maria vai com as outras, os bumba meu boi, as leva e
traz, os entra e sai, os disse me disse, os chove não
molha, as comigo-ninguém-pode (espécie botânica é
com hífen).
Se o substantivo composto estiver formado por
guarda (verbo) + substantivo, só o 2º elemento irá
variar; se guarda (subst.) + adjetivo, ambos variam:
guarda-chuvas, guarda-roupas, guarda-cartuchos...;
guardas-civis, guardas-noturnos, guardas-florestais...
Alguns casos especiais: os arco-íris (os arcos-íris,
segundo o VOLP), os sem-terra, os sem-teto, os sem-
dinheiro, os sem-sal, os sem-vergonha (tais
vocábulos não pluralizam, pois são adjetivos
compostos substantivados), os mapas-múndi, claros-
escuro(s), xequesmate(s), padre(s)-nossos, salvo(s)-
condutos, mal-estares, bem-estares, micos-leão-
dourados ou micos-leões-dourados, todo-poderosos
(Todo-poderoso – invariável, Deus).
FLEXÃO DE GRAU: AUMENTATIVO/DIMINUTIVO
O substantivo varia em grau quando exprime sua
dimensão aumentada ou diminuída, a depender do
uso de adjetivos e sufixos ligados a ele. Existem dois
graus dos substantivos: aumentativo (analítico e
sintético) e diminutivo (analítico e sintético). A forma
analítica se dá por meio do uso de adjetivos que
aumentam ou diminuem o tamanho (ou intensidade)
normal que exprime um substantivo. Já a forma
sintética se dá, normalmente, por meio do uso de
sufixos. É por isso que não se pode falar em flexão
em grau dos substantivos, mas sim derivação, pois na
gradação se usam afixos.
• Aumentativo
Forma analítica (adjetivos): celular grande,
computador enorme, espaço imenso, engarrafamento
monstro, festa colossal, obra gigantesca, luta
apoteótica, sucesso tremendo, ritmo vertiginoso,
previsão incrível, atrasos homéricos etc.
Forma sintética (sufixos):
–aço(a): barcaça, louraça, morenaço
–alho(a): muralha, gentalha, politicalho
–alhão: grandalhão, facalhão
–ama: poeirama, dinheirama
–anzil: corpanzil
–(z)ão: lobão, caldeirão, apertão, bofetão, calorão,
bonzão, amarelão, azulão...
–arra: bocarra, bicarra
–astro: poetrasto, politicastro
• Diminutivo
Forma analítica (adjetivos): televisão pequena,
cadeira pequenina, sala minúscula, estoque ínfimo,
jardim diminuto, apoucado recurso etc.
Forma Sintética (sufixos):
– acho(a): riacho, fogacho
– ebre: casebre
– eco(a): jornaleco, soneca, padreco
– ela: viela, rodela, ruela
– (z)elho(a): fedelho, rapazelho
– ejo: lugarejo, vilarejo
– ete: artiguete, boquete, falsete
– eto(a): saleta, boceta, folheto
– ilha: cartilha, esquadrilha
– icho(a): cornicho, barbicha
– (z)ito(a): Manuelito, cãozito, cabrita
– ino(a): pequenina, violino
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES
1) Ano: 2016 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:
EBSERH Prova: Assistente Administrativo
No excerto “Está vendo? É só por a sementinha,
cobrir...”, assinale a alternativa correta em relação à
palavra destacada.
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a) Trata-se de um substantivo abstrato, flexionado no
grau diminutivo.
b) Trata-se de um substantivo concreto, flexionado no
grau diminutivo.
c) Trata-se de um substantivo próprio, sem flexão de
grau.
d) Trata-se de um substantivo comum, sem flexão de
grau.
e) Trata-se de um substantivo coletivo, flexionado no
grau diminutivo.
2) Ano: 2016 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:
CASAN Prova: Instalador Hidráulico/Sanitário
No excerto “A Samarco também se comprometeu
com o governo a construir 20 quilômetros de diques
de filtração [...]”, a palavra em destaque é um
substantivo
a) próprio.
b) comum.
c) epiceno.
d) biforme.
e) coletivo.
3) Ano: 2014 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: UFPB
Prova: Assistente Administrativo
Dos substantivos a seguir, assinale aquele que pode
sofrer flexão em número, grau e gênero, dependendo
do contexto em que esteja inserido.
a) Poluição.
b) Estudo.
c) Proteína.
d) Professor.
e) Alimento.
4) Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: IF-AM Prova:
Assistente em Administração
Assinale a opção em que o substantivo deve ser
flexionado no plural em -ÕES, como em: os
GUARDIÕES do vernáculo.”
a) cidadão
b) sótão
c) órgão
d) capitão
e) eleição
5) Ano: 2012 Banca: EXATUS Órgão: IF-TO Prova:
Técnico em Enfermagem
Assinale a alternativa em que o substantivo retirado
do texto tem um significado no masculino e outro no
feminino:
a) gato.
b) grama.
c) chefe.
d) nativa.
GABARITO:
1 - B 2 – A 3 – D 4 – E 5 – B
ADJETIVO
É um caracterizador, um modificador de sentido.
Varia em gênero, número e grau. Só exerce duas
funções sintáticas na frase: adjunto adnominal ou
predicativo (do sujeito ou do objeto).
As classes gramaticais modificadas por um adjetivo
são o substantivo (normalmente), o pronome, o
numeral, qualquer palavra de valor substantivo (verbo
no infinitivo, por exemplo) e até uma oração
substantiva. Veja:
– Rocha Lima e Celso Cunha eram excelentes.
– Eles eram excelentes.
– Os dois eram excelentes.
– Viver é excelente.
– Acho excelente resolver exercícios de Português.
Transformação de um substantivo em adjetivo:
– Seu jeito moleque atrai as mulheres mais novas.
– Esta blusa laranja lembra a da seleção de futebol
da Holanda.
– É preferível ter um cachorro amigo a um amigo
cachorro.
– É muito verdade o que ele nos disse.
– David é muito homem!
Em condições normais, os termos destacados não
são caracterizadores (adjetivos) mas nomeadores
(substantivos). No entanto... nessas frases em
itálico... o papel deles é caracterizar, por isso se
tornam adjetivos. Isso também é “adjetivação”.
Perceba que, nos dois últimos exemplos, os nomes
verdade e homem estão sendo modificados por um
advérbio (muito), logo se tornaram adjetivos.
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ADJETIVO PÁTRIO
É o adjetivo que indica a nacionalidade ou o lugar de
origem do ser. Observe alguns deles:
Estados e cidades brasileiros
Acre = acreano
Alagoas = alagoano
Amapá = amapaense
Aracaju = aracajuano ou aracajuense
Amazonas = amazonense ou baré
Belém (PA) = belenense
Belo Horizonte = belo-horizontino
Boa Vista = boa-vistense
Brasília = brasiliense
Cabo Frio = cabo-friense
Campinas = campineiro ou campinense
Curitiba = curitibano
Espírito Santo = espírito-santense ou capixaba
Fernando de Noronha = noronhense
Na formação de adjetivos pátrios compostos, o
primeiro elemento aparece na forma reduzida e,
normalmente, erudita.
África = afro- / Cultura afro-americana
Alemanha = germano- ou teuto- / Competições teuto-
inglesas
América = américo- / Companhia américo-africana
Ásia = ásio- / Encontros ásio-europeus
Áustria = austro- / Peças austro-búlgaras
Bélgica = belgo- / Acampamentos belgo-franceses
China = sino- / Acordos sino-japoneses
Espanha = hispano- / Mercado hispano-português
Europa = euro- / Negociações euro-americanas
França = franco- ou galo- / Reuniões franco-italianas
Grécia = greco- / Filmes greco-romanos
Índia = indo- / Guerras indo-paquistanesas
Inglaterra = anglo- / Letras anglo-portuguesas
Itália = ítalo- / Sociedade ítalo-portuguesa
Japão = nipo- / Associações nipo-brasileiras
Portugal = luso- / Acordos luso-brasileiros
LOCUÇÃO ADJETIVA
A locução adjetiva é um grupo de vocábulos com
valor de adjetivo formado por preposição/locução
prepositiva +
substantivo/advérbio/pronome/verbo/numeral.
Tal expressão frequentemente se liga a um
substantivo: briguinha à toa, pizza a lenha (ou à
lenha), TV em cores, casa sobre rodas, homem sem
coragem, vida com limites...
Cuidado!!!
> A maioria das locuções adjetivas pode ser
substituída por adjetivos correspondentes.
Ex.: homem sem coragem (medroso); amor com
limites (limitado), povo do Brasil (brasileiro); mas:
muro de concreto (concretal?), livro do Pestana
(pestaneiro?), pessoa sem graça (desgraçada?).
FLEXÕES DO ADJETIVO
O adjetivo concorda com o substantivo a que se
refere em gênero e número (masculino e feminino;
singular e plural).
Variação de Gênero: masculino/feminino
Existe o adjetivo uniforme (não muda de forma para
indicar gêneros diferentes) e o biforme (muda de
forma para indicar gêneros diferentes). Os adjetivos
de gênero uniforme são os terminados em -a, -e, -l
(exceto -ol), -m, -r, -s, -z: agrícola, excelente, cruel,
útil, ruim (exceção: bom > boa), exemplar, simples,
capaz (exceção: andaluz > andaluza)...
Nos adjetivos compostos, só o último elemento varia:
atividade lúdico-instrutiva, bandeira verde-amarela,
literatura anglo-americana. Exceção: surdo-mudo >
surda-muda e claro-escuro > clara-escura.
O adjetivo simples varia com o termo a que se refere
(normalmente substantivo).
– Herdei casas extraordinárias e carros luxuosos.
– Comi maçãs pela manhã e pela tarde. Elas são
realmente saborosas.
– Gostei dos tons lilases usados na sala, ficou bem
suave.
Qualquer substantivo usado como adjetivo fica
invariável: reuniões relâmpago, homens monstro,
moleques piranha, vestidos laranja, ternos cinza,
blusas creme, calças rosa, tintas salmão, escovas
chocolate, paredes gelo, tons pastel...
O adjetivo composto apresenta algumas
regrinhas.
> A regra geral é: varia-se apenas o último
elemento do adjetivo composto, concordando
com o termo de valor substantivo ao qual se
refere, em gênero e número:
– As intervenções médico-cirúrgicas foram um
sucesso!
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– Aquelas canecas vermelho-claras e vermelho-
escuras já foram vendidas.
– Foram feitos acordos afro-brasilo-lusitanos.
> Se algum elemento do adjetivo composto for um
substantivo, todo o adjetivo composto ficará
invariável:
– Eram blusas verde-garrafa que ele queria.
– Estes cordões amarelo-ouro vão chamar atenção,
ainda mais sobre os camisões
marrom-café...
– Prefira terrnos cinza-escuro... mais sóbrios.
– Nossas fantasias verde e rosa fizeram sucesso.
> Os adjetivos compostos surdo(a/s)-mudo(a/s),
pele(s)-vermelha(s) e claro(a/s)-escuro(a/s) são
exceções. Variam ambos os elementos.
> São invariáveis sempre: azul-marinho, azul-celeste,
furta-cor, ultravioleta, sem-sal, sem-terra, verde-
musgo, cor-de-rosa, zero-quilômetro etc.;
Variação de Grau:
comparativo/superlativo/relativo
Dizer que um adjetivo varia em grau significa dizer
que, em algumas construções, ele terá seu valor
intensificado – normalmente por um advérbio ou por
um sufixo. Existem duas situações em que o adjetivo
pode variar em grau: em uma estrutura de
comparação ou em uma de superlativação.
Grau Comparativo
Compara-se uma qualidade, ou qualificação, entre
dois seres ou duas qualidades de um mesmo ser. Há
três tipos, com construções peculiares a elas:
• de igualdade (tão... quanto/como): Português é tão
divertido quanto (ou como) Matemática.
• de superioridade (mais... (do) que): Português é
mais divertido (do) que Matemática.
• de inferioridade (menos... (do) que): Português é
menos divertido (do) que Matemática.
Cuidado!!!
> Os adjetivos bom, mau/ruim, grande, pequeno só
têm formas sintéticas (melhor, pior, maior, menor) no
grau comparativo de superioridade; veja:
– Português é mais bom que Matemática. (Errado!)
– Português é melhor que Matemática. (Ah, agora
sim!)
Porém, em comparações feitas entre duas qualidades
de um mesmo ser, devem-se usar as formas
analíticas “mais bom, mais mau, mais grande e mais
pequeno”. Por exemplo:
– Edmundo foi condenado de novo, mas ele é mais
boa pessoa do que má.
– Minha casa é mais grande que confortável.
Grau Superlativo
Ocorre um engrandecimento, uma intensificação da
qualidade de um só ser; são dois os tipos de
superlativo de um adjetivo (absoluto e relativo):
Absoluto
• Analítico: o adjetivo é modificado por um
advérbio de intensidade. Ex.: João é muito inteligente
e bastante humilde, mas extremamente pobre.
• Sintético: quando há o acréscimo de um sufixo (-
íssimo, -(r)imo, -(l)imo). Ex.: João é inteligentíssimo,
mas é paupérrimo e humílimo.
Cuidado!!!
> Os adjetivos bom, mau/ruim, grande e pequeno
apresentam as seguintes formas no grau superlativo
absoluto sintético, respectivamente: ótimo/boníssimo,
péssimo/malíssimo, máximo/grandíssimo,
mínimo/pequeníssimo.
> Veja a forma superlativa absoluta sintética de
alguns adjetivos. A primeira forma é erudita/latina
(antiga) e a segunda é vernacular (atual), sempre
terminada em
–íssimo.
– alto > supremo/sumo ou altíssimo
– ágil > agílimo ou agilíssimo
– amargo > amaríssimo ou amarguíssimo
– baixo > ínfimo ou baixíssimo
– doce > dulcíssimo ou docíssimo
– frágil > fragílimo ou fragilíssimo
– frio > frigidíssimo ou friíssimo
– humilde > humílimo ou humildíssimo
– magro > macérrimo ou magríssimo (magérrimo é
forma coloquial, segundo a maioria dos gramáticos)
Grau Relativo
• de superioridade: enaltecimento da qualidade de
um ser dentre outros seres, por meio da construção
o/a mais + adjetivo + de/dentre. Ex.: João é o mais
inteligente dentre todos da sala.
• de inferioridade: desvalorização/minimização da
qualidade de um ser dentre outros seres, por meio da
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construção o/a menos + adjetivo + de/dentre. Ex.:
Maria é a aluna menos inteligente do grupo.
Cuidado!!!
Os adjetivos bom, mau/ruim, grande e pequeno
apresentam as seguintes formas no grau superlativo
relativo de superioridade: o/a melhor, o/a pior, o/a
maior e o/a menor.
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES
1) Ano: 2015 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:
EBSERH Prova: Técnico em Enfermagem
Assinale a alternativa em que o termo destacado
NÃO caracteriza o termo que o acompanha.
a) “imagem forte”
b) “efeito real”.
c) “saúde física”.
d) “longa pesquisa”.
e) “aberrações desnecessárias”.
2) Ano: 2015 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:
UFPEL Prova: Assistente Administrativo
Assinale a alternativa em que o termo destacado
NÃO é um adjetivo.
a) “Ambientes iluminados.”
b) “Pesquisadores americanos.”
c) “Boas decisões.”
d) “Idioma nativo.”
e) “Língua estrangeira.”
3) Ano: 2016 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:
EBSERH Prova: Técnico em Segurança do Trabalho
No excerto “E ambos os casos acabam criando
impacto na vida real [...]”, as palavras em destaque
pertencem, respectivamente, a quais classes
gramaticais?
a) Substantivo e adjetivo.
b) Substantivo e substantivo.
c) Adjetivo e substantivo.
d) Verbo e substantivo.
e) Verbo e adjetivo.
4) Ano: 2015 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:
EBSERH Prova: Técnico em Enfermagem
Em “Meu receio é me deparar com alguma imagem
forte, triste e espetacularmente desumana na
primeira página.”, em relação aos termos destacados,
é correto afirmar que
a) são todos adjetivos que têm a função de
caracterizar “imagem”.
b) são adjetivos “forte”, “triste” e “desumana”, sendo
que “espetacularmente” é um advérbio que incide sua
modificação sobre todo o período.
c) são adjetivos “forte” e “triste”, sendo que
“espetacularmente” é um advérbio que incide sua
modificação apenas sobre o substantivo “desumana”.
d) são adjetivos “forte”, “triste” e “desumana”, sendo
que “espetacularmente” é um advérbio que incide sua
modificação apenas sobre o adjetivo “desumana”.
e) são todos adjetivos que têm a função de
caracterizar a expressão “na primeira página”.
5) Ano: 2015 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:
EBSERH Prova: Radiologia e Diagnóstico por
Imagem
Assinale a alternativa cuja palavra ou expressão em
destaque NÃO tem a função de caracterizar o termo
que o acompanha.
a) Mudança dramática.
b) Grave crise.
c) Últimas décadas.
d) Água potável.
e) Crescimento da população.
6) Ano: 2015 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:
EBSERH Prova: Técnico em Citopatogia
Em “reles mortais”, o termo destacado pode ser
substituído, sem que haja prejuízo semântico, por
a) sofisticados.
b) superior.
c) refinados.
d) raros.
e) insignificantes.
7) Ano: 2015 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:
EBSERH Prova: Advogado
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Noz-moscada
SAÚDE
Óleo rico em miristicina, potente estimulante do
sistema nervoso. Usada como tempero, melhora o
humor; em excesso, pode causar problemas, adverte
Botsaris.
Antisséptica, adstringente, anti-inflamatória,
antibacteriana, antifúngica, antioxidante; reduz o
colesterol, ajuda a quem sofre de diarreia.
Na medicina chinesa, regula e favorece o Chi – o
centro de energia, pouco abaixo do umbigo. Na
tibetana, é uma das Seis Coisas Boas, preciosa nas
doenças do coração e, principalmente, nas mentais.
Texto adapatado. Fonte: (NEPOMUCENO, R. Viagem
ao fabuloso mundo das especiarias. Rio de Janeiro:
2003. p. 157).
Assinale a alternativa que apresenta apenas adjetivos
com função de qualificar o substantivo
correspondente, ou seja, que não apresenta qualquer
adjetivo com função classificatória.
a) Rico, potente, chinesa.
b) Chinesa, antifúngica, antisséptica.
c) Nervoso, adstringente, anti-inflamatório.
d) Tibetana, mentais, boas.
e) Boas, preciosa, antioxidante.
8) Ano: 2015 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:
EBSERH Prova: Técnico em Enfermagem
Assinale a alternativa cuja palavra ou expressão em
destaque NÃO tem a função de caracterizar o termo
antecedente.
a) “terão de se adequar tecnologicamente”.
b) “propõe um prazo maior para adequação”.
c) “cada membro da cadeia”.
d) “55 empresas farmacêuticas”.
e) “promove um retorno significativo”.
9) Ano: 2015 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:
EBSERH Prova: Analista Administrativo
Em “sorriso feliz”, o termo destacado é um
a) advérbio.
b) adjetivo.
c) substantivo.
d) pronome.
e) verbo.
10) Ano: 2014 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:
UFPB Prova: Advogado
Assinale a alternativa em que o termo destacado
NÂO é um adjetivo.
a) “Crescentes níveis”
b) “Poluição atmosférica”
c) “Nutrição humana”
d) “Qualidade nutritiva”
e) “Proteínas essenciais”
GABARITO:
1 – D 3 – A 5 – B 7 – E 9 – B
2 – C 4 – D 6 – E 8 – A 10 – A
VERBO
O verbo normalmente indica uma ação ou um
processo, mas pode indicar estado, mudança de
estado ou fenômeno natural – sempre dentro de
uma perspectiva temporal. Pode indicar também a
noção de existência, volição (desejo), necessidade,
etc. Veja alguns exemplos:
– O aluno estudou muito. (ação/passado)
– A aluna está feliz. (estado/presente)
– A aluna virou professora. (mudança de
estado/passado)
– Amanhã choverá muito na cidade do Rio de
Janeiro. (fenômeno natural/futuro)
– Há dois amores na minha vida.
(existência/presente)
– Queria o Pestana ao meu lado no dia da prova.
(volição/passado)
– Precisarei de sua ajuda no próximo capítulo.
(necessidade/futuro)
Obs.: Frisei acima a “perspectiva temporal”, porque
substantivos (e adjetivos) podem indicar ação,
estado, fenômeno natural etc.: plantação (ato de
plantar), morte (estado), chuva (fenômeno natural),
satisfeito (estado).
O verbo varia em modo, tempo, número e pessoa,
segundo a gramática tradicional; normalmente, voz é
conceito analisado em separado. As quatro primeiras
flexões combinadas formam o que chamamos de
conjugação verbal.
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O verbo é o núcleo do predicado verbal.
Para entendermos todas as definições de verbo,
vamos analisar esta frase:
Toda vez que eu penso em você, sinto uma coisa
diferente.
Note que os vocábulos penso e sinto
1) indicam uma ideia de ação e percepção
(sensação ou experimentação);
2) variaram em modo, tempo, número, pessoa
“saindo” de sua forma nominal (pensar e sentir);
ambos os verbos estão na primeira pessoa do
singular do presente do indicativo.
3) funcionam como núcleo do predicado verbal,
como núcleo das orações.
São estes os frequentes em concursos: ser, ir, vir (e
derivados), ver (e derivados), pôr (e derivados), ter (e
derivados), caber, valer, adequar, haver, reaver,
precaver-se, requerer, prover, viger, preterir, eleger,
impugnar, trazer, os terminados em - ear, -iar
(Lembra-se do MARIO?), -uar etc.
FLEXÕES DOS VERBOS
• Modo: indicativo/subjuntivo/imperativo
É a maneira, a forma como o verbo se apresenta na
frase para indicar uma atitude da pessoa que o usou.
Por exemplo, se você come um hambúrguer e gosta,
você exclama: “Nossa! Como isso aqui está
gostoso!”. Percebe que o verbo estar se encontra em
uma determinada forma, indicando certeza,
afirmação, convicção, constatação? Então,
dizemos que este “modo” como o verbo se apresenta
indica que o falante põe certeza, verdade no que diz,
certo? Este é o famoso
modo INDICATIVO, o modo da certeza, do fato, da
verdade!
Agora, em uma cena parecida, você vê uma pessoa
comendo com vontade e diz: “Espero que esteja
gostoso mesmo.”. Percebe que a forma, o modo, a
maneira como o verbo se apresenta mudou em
relação ao do indicativo? Por que mudou? Para
expressar outra ideia que o falante quer passar, a
saber: dúvida, suposição, incerteza, possibilidade.
Este é o igualmente famoso modo SUBJUNTIVO, o
modo da subjetividade, da incerteza, da dúvida,
da hipótese!
“Coma este hambúrguer, você não vai querer outro.”
Note que, nessa frase, o verbo pode indicar
sugestão, ordem, pedido,... dependendo do tom
como ele é pronunciado. Um simples “Passe o sal.”
pode ser dito em tom de pedido, se o casal estiver no
início do relacionamento, mas... se estiver casado há
muitos anos... Dizemos que tal verbo se encontra no
modo IMPERATIVO, o modo da ordem, do pedido,
da sugestão, da exortação, da advertência, da
súplica... tudo dependerá do tom!
• Tempo: pretérito/presente/futuro
O tempo indica o momento em que se dá o fato
expresso pelo verbo. Nós – que estamos sempre no
tempo presente da linha do tempo REAL –
podemos, pela linha do tempo do DISCURSO, voltar
ao passado ou viajar ao futuro. “Como fazemos isso?”
Por meio dos verbos, ora bolas! Isso é fantástico...
podemos planejar o futuro, transportando-nos para
ele pela imaginação e pelos verbos, se quisermos
verbalizar nossos pensamentos: “Amanhã farei isso,
daqui a 30 anos estarei assim, assado...”. Podemos
voltar ao passado: “Meu Deus, como eu era bonita na
década de 70!”.
• Número: singular/plural
Este é fácil: singular e plural. Eu amo, mas nós
amamos; tu amas, mas vós amais; ele ama, mas
eles amam. Molezinha!
• Pessoa: primeira/segunda/terceira
Fácil também:
1a pessoa (eu amei, nós amamos);
2a pessoa (tu amaste, vós amastes);
3ª pessoa (ele amou, eles amaram).
LOCUÇÃO VERBAL
É um grupo de verbos que tem uma só unidade de
sentido, como se fosse um só verbo. É por isso que
é contada como uma só oração na análise sintática.
Formada por verbo auxiliar (ser, estar, ter, haver...) +
verbo principal (sempre no gerúndio, no infinitivo ou
no particípio), a locução verbal representa uma só
oração dentro da frase.
FORMAS NOMINAIS DOS VERBOS
• O Infinitivo
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É a forma verbal que nomeia um verbo. Por exemplo,
quando alguém anda na sua frente e lhe pergunta o
nome que se dá a essa ação, você diz: “andar”. O
infinitivo pode ser pessoal e impessoal.
É impessoal quando não admite variação de pessoa:
amar, vender, partir (terminando sempre em -ar, -er
ou -ir). É pessoal, quando tem como sujeito uma das
pessoas gramaticais.
Era para eu cantar.
Era para tu cantares
Era para ele cantar.
Era para nós cantarmos.
Era para vós cantardes.
Era para eles cantarem.
• O Gerúndio
Indica normalmente um processo incompleto,
prolongado, durativo:
– Estava lendo o livro que você me emprestou.
(locução verbal)
– Ando lutando para mudar minha vida financeira.
(locução verbal)
– Tendo feito várias reclamações por escrito que não
foram atendidas, resolvi vir pessoalmente aqui.
(locução verbal de tempo composto)
– Obtendo a nota exigida na prova, resignou-se.
(oração reduzida)
• O Particípio
Normalmente indica passado. Veja:
– Não há nada que possa ser feito. (locução verbal
de voz passiva)
– Se me tivesses ajudado teríamos conseguido.
(locução verbal de tempo composto)
– Terminadas as obrigações, precisaremos sair
depressa. (oração reduzida)
VOZ VERBAL
Voz verbal é a forma como o verbo se encontra para
indicar sua relação com o sujeito. Consoante sua
forma, o verbo pode indicar uma ação praticada pelo
sujeito (voz ativa), uma ação sofrida pelo sujeito (voz
passiva) ou uma ação praticada e sofrida pelo sujeito
(voz reflexiva).
• Voz Ativa
Segundo a gramática tradicional, ocorre voz ativa
quando o verbo (ou locução verbal) indica uma ação
praticada pelo sujeito. Veja:
– João pulou da cama atrasado e resolveu pegar
um táxi, mas não tinha dinheiro na carteira. Ele levou
um susto e imediatamente ficou furioso. Precisava de
dinheiro também para o almoço. Teve de ir a um
banco ainda. Chegou, enfim, ao trabalho. Depois que
o homem resolveu todas as pendências do dia,
informaram-no “daquela” hora extra. Coitado.
Adoeceu mais vinte anos.
• Voz Passiva
Segundo a gramática tradicional, ocorre voz passiva
quando o verbo indica uma ação sofrida ou
desfrutada pelo sujeito. Veja:
– Nosso amigo João já está derrotado pelo cansaço
da rotina, mas (como todo brasileiro) ele não desiste
fácil. Enfim conseguiu cumprir seu compromisso.
Todavia surge a pergunta: será recompensado por
seu patrão? Precisamos crer até o fim que se
recompensam os esforçados. Esta locução verbal é
a marca principal da voz passiva analítica. Há
como traço de passiva analítica também o agente da
passiva: pelo cansaço da rotina e por seu patrão,
normalmente iniciado pela preposição por e, mais
raramente, pela preposição de, como em “Estava
acompanhado de alguns amigos.”.
No terceiro caso do exemplo do João, ocorre a
chamada voz passiva sintética, cuja marca
principal é a presença do pronome apassivador se;
não há agente da passiva explícito nessa voz, em
99,99% dos casos! A melhor maneira de descobrir se
o se é apassivador é pela reescritura para a voz
passiva analítica:
– Precisamos crer até o fim que se recompensam os
esforçados. (voz passiva sintética)
– Precisamos crer até o fim que os esforçados são
recompensados. (voz passiva analítica)
Se essa passagem for possível, você nunca mais
errará a identificação do se apassivador.
Ah! Por favor, não confunda partícula apassivadora
(PA) com partícula de indeterminação do sujeito
(PIS), hein! Note sempre se o verbo é transitivo
direto.
– Ainda se vive num mundo de incertezas. (PIS: Num
mundo de incertezas é vivido?)
– Ainda se alimenta a esperança. (PA: A esperança
ainda é alimentada.)
– Louva-se a Jesus aqui, irmãos! (PIS: A Jesus é
louvado?)
• Voz Reflexiva
Segundo a gramática tradicional, ocorre voz reflexiva
quando o verbo indica uma ação praticada e sofrida
pelo próprio sujeito, ou seja, o sujeito é o agente e
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o alvo da ação, ao mesmo tempo – a ação que ele
pratica reflete em si mesmo. Veja:
– Eu me barbeei com esmero, mas acabei me
ferindo. (é possível barbear alguém e feri-lo)
– Tu te maquiaste muito bem. (é possível maquiar
alguém)
– Depois de muito sofrer, João se deu o direito de
tirar umas férias. (é possível dar algo a alguém)
– Nunca mais se atribua o título de Presidente. (é
possível atribuir algo a alguém)
– Infelizmente, às vezes, colocamo-nos em situação
de risco. (é possível colocar alguém em situação de
risco)
Há outro tipo de voz reflexiva, segundo a tradição
gramatical, que se chama voz reflexiva recíproca.
Ocorre quando o verbo se encontra no plural
(normalmente) e há pelo menos dois seres
praticando a mesma ação verbal, um no outro.
– Eles não se cumprimentaram nem se falaram
mais.
– Nós nos beijamos efusiva e languidamente.
– Espero que vós vos abraceis em cena.
– Por que as pessoas não acreditam que a gente se
ama?
– Foi péssimo quando o casal se xingou na frente de
todos.
– Eles se entreolharam.
FORMAÇÃO DO IMPERATIVO E UNIFORMIDADE
DE TRATAMENTO
O imperativo afirmativo se forma a partir da 2a
pessoa do singular e do plural do presente do
indicativo sem o s da 3a pessoa do singular e das 1a
e 3a pessoas do plural do presente do subjuntivo.
2ª pessoa
Eu canto
Tu cantas – cantas-s – Canta tu
Vós cantais – cantais-s – Cantai vós
3ª pessoa
Que eu cante
Que ele cante – Cante ele
Que eles cantem – Cantem eles
Já o imperativo negativo é a cópia do presente do
subjuntivo: Ctrl + C + Ctrl + V. As formas do
imperativo negativo sempre vêm antecedidas de
termos negativos (não, nem, tampouco, nunca...).
Não existe a primeira pessoa do singular, pois não é
possível, em tese, dar uma ordem para si mesmo.
2ª e 3ª pessoas
Que eu cante
Que tu cantes – Não cantes tu
Que ele cante – Não cante ele
Que vós cantais – Não cantais vós
Que eles cantem – Não cantem eles
EMPREGO DOS TEMPOS E MODOS VERBAIS
O MODO INDICATIVO
PRESENTE
1) Indica um fato que ocorre no momento em que
se fala.
– Ouço vozes estranhas que vêm lá de fora...
– Estou ouvindo música, e você?
– O Brasil está jogando contra a Argentina agora.
2) Indica um fato habitual, corriqueiro, frequente.
– Aos domingos, vou à missa.
– O galo sempre canta às 5 horas aqui perto.
– Você sabia que Pedro fuma?
3) Indica um fato atemporal, uma verdade
absoluta ou tomada como tal (aparece muito em
ditados, máximas, leis etc.).
– Morre todos os dias uma pessoa a cada 5
segundos.
– Água mole em pedra dura tanto bate até que fura.
– Deus é fiel!
4) Indica um fato que já se iniciou e dura até o
presente momento da declaração.
– Os cientistas estudam a cura da AIDS ainda.
– A homofobia vem proliferando nas grandes
cidades.
– Por que você, desde a madrugada, assiste a tantos
programas de celebridades?
Pretérito Perfeito
1) Indica um fato ocorrido e concluído antes do
momento em que se fala.
– O Rock’n Rio foi um sucesso.
– Comi uma pizza deliciosa na zona sul.
– Nossa seleção conquistou mais um título mundial.
2) Indica um fato já ocorrido cujos efeitos
perduram até o presente.
– A televisão me deixou confuso com tanta notícia
conflitante.
– Foi na Igreja que eu aprendi a diferença entre o sim
e o não.
– Naquele instante eu soube que você era a mulher
da minha vida.
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3) Indica um fato atemporal, habitual (normalmente
em máximas e ditados)
– Quem comeu a carne, que roa os ossos.
– Aquele que nasceu para a forca não morre
afogado.
– Quem pariu Mateus que o balance.
Pretérito Imperfeito
Na lição de Celso Cunha, “Por expressar,
normalmente, um fato inacabado, impreciso, em
contínua realização na linha do passado para o
presente, o imperfeito é o tempo que melhor se presta
a descrições e narrações.”.
1) Indica um fato passado que então era presente,
mas não concluído, incompleto, ou que apresenta
certa duração.
– Betinho lutava pela erradicação da fome.
– Estávamos conversando animadamente, mas
fomos interrompidos.
– Ao passo que subia o morro, ia admirando a
paisagem.
2) Indica um fato passado em curso que indica
simultaneidade, concomitância a outro fato.
– A velhinha foi atropelada quando eu atravessava a
rua.
– À medida que as sombras cobriam o dia, eu
largava o trabalho.
– Enquanto eu estudava, ela me atrapalhava.
3) Indica um fato habitual, repetitivo, uma ação
contínua.
– Impressionante! Eu chegava, ela saía.
– Eu fazia musculação todo santo dia.
– Em toda despedida, era uma choradeira.
Pretérito Mais-Que-Perfeito
1) Indica um fato passado anterior a outro fato
também passado.
– Depois que ela me pedira um favor, tive de sair de
casa.
– Todos já almoçaram quando chegamos.
– Mal entráramos, todos fizeram aquela cara de
espanto.
2) Indica um fato passado vago.
– O aluno obtivera nota dez na prova, mas
pensáramos que isso era impossível.
3) Indica desejo, vontade, em frases optativas.
– Quem me dera passar na prova!
– Quisera eu conquistar aquela vaga!
– Tomara que todos nos aceitem como funcionários.
Futuro do Presente
1) Indica um fato posterior ao momento da fala,
mas certo de ocorrer
– Passarei na prova. Fato!
– Tu te classificarás tão logo, meu nobre.
– Serei um homem mais sério ao seu lado, mulher.
2) Indica um fato futuro incerto, hipotético (em
perguntas, normalmente).
– Serão pessoas felizes as que moram na periferia?
– Suportará Maria toda a traição de João? Não perca
no próximo capítulo.
– Ela terá seus quarenta anos, no máximo.
Futuro do Pretérito
1) Indica um fato posterior (normalmente
hipotético) a um fato no passado
– Disseram (fato passado) que ela chegaria (fato
futuro) logo.
– Você me prometeu que passaria de ano.
– Jamais trairíamos nossos amigos, mesmo depois
da falha deles.
2) Indica uma consequência hipotética, atrelada a
uma condição, que não chegou a realizar-se.
– Eu levaria uma bronca se não fizesse os
exercícios.
– Faríamos os exercícios caso não fôssemos
interrompidos.
– Se encomendassem os nossos produtos, não
estariam reclamando.
3) Indica incerteza sobre fatos passados ou
futuros (normalmente em perguntas).
– Seria o sol o causador destas queimaduras?
– O homem aguentaria mais esta decepção causada
pelo filho?
– Haveria dez bandidos envolvidos no assalto.
O MODO SUBJUNTIVO
Presente
Geralmente utilizado quando desejamos expressar
desejos, possibilidades, suposições, conselho,
oposição, cuja concretização pode depender da
realização de um outro acontecimento.
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– Deus te guie.
– Nada de cerimônias: pensem que estão em sua
casa.
– Talvez a realidade seja mais forte que a ficção.
– Receio que aconteça o pior.
– É provável que surja outra oportunidade.
Pretérito Imperfeito
Este tempo, que expressa normalmente uma hipótese
(no passado, presente ou futuro), se usa nas orações
subordinadas. Expressa uma condição não realizável
quando vem junto a uma ideia condicional:
– Como fizesse (= fazia) parte da família há muito
tempo, cometia certos abusos*.
– Ainda que cobrisse todas as despesas da casa, a
mulher reclamava.
– Não admitia que se fizesse greve.
– Qualquer pessoa que refletisse votaria em outro
candidato.
Futuro
Exprime uma ocorrência futura possível, eventual,
normalmente. É um tempo verbal que ocorre
sobretudo com orações iniciadas com conjunção
temporal ou condicional, mas pode aparecer nas
orações adverbiais que exprimem conformidade ou
proporcionalidade (simultaneidade):
– Quando puderes, vem visitar-nos.
– Assim que ele se desocupar, virá atendê-lo.
– Se (ou caso) ele puder, trará o livro.
– Escrevam como quiserem.
O MODO IMPERATIVO
O uso do imperativo depende muito do tom de voz. O
que pode parecer às vezes polido, como “Faz o favor
de chegares aqui.”, pode, dependendo da entonação,
implicar deboche ou outro aspecto.
Usado para expressar ordens, conselhos,
exortações, pedidos, súplicas etc.
– Faça já o dever de casa!
– “Que é que estava lendo?” “Não diga, já sei, é o
romance dos Mosqueteiros.” (Machado de Assis)
– Estude mais, isso fará seu futuro melhor.
– Perdoai as nossas ofensas, assim como...
– Por favor, venha comigo!
Exemplo inesquecível de verbo no imperativo é
aquele da propaganda do chocolate Baton:
“COMPRE BATON, COMPRE BATON, COMPRE
BATON, SEU FILHO MERECE BATON!”
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES
1) Ano: 2017 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:
SEJUS – CE Prova: Agente Penitenciário
Assinale a alternativa correta em relação ao Texto 1.
a) Em “O psicólogo acredita que os principais
prejuízos de uma vida atarefada é sentido nas
relações com amigos ou familiares.”, o verbo
“acredita” está conjugado no presente do subjuntivo e
a perífrase verbal “é sentido” é formada por um verbo
no presente do indicativo e um verbo no pretérito
perfeito do indicativo.
b) Em “O ano passou rápido? Não dá para cumprir
todas as obrigações dentro dos prazos? O dia parece
cada vez mais curto? Por que não se tem mais tempo
para nada?”, os verbos sublinhados estão
conjugados, respectivamente, no pretérito imperfeito
do indicativo, no presente do subjuntivo, no presente
do indicativo e no pretérito perfeito do indicativo.
c) Em “Por que hoje é assim e antes não era? Hoje
temos várias tarefas que não tínhamos.”, os verbos
sublinhados estão conjugados, respectivamente, no
presente do indicativo, no pretérito imperfeito do
indicativo, no presente do indicativo e no pretérito
imperfeito do indicativo.
d) Em “Há realmente essa impressão de que o tempo
se acelerou. Na realidade, é uma percepção que as
pessoas têm que não cabe, no tempo disponível, tudo
aquilo que elas têm que fazer”, os verbos
sublinhados estão conjugados, respectivamente, no
presente do indicativo, no pretérito imperfeito do
subjuntivo, no presente do subjuntivo e no presente
do indicativo.
2) Ano: 2017 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:
Câmara de Maringá- PR Prova: Assistente
Administrativo
Assinale a alternativa na qual o verbo dentro dos
parênteses substitui a locução verbal destacada,
preservando-se o sentido e a norma gramatical.
a) “Sotaque que, acho eu, fui perdendo ao longo dos
anos [...]” (perderia).
b) ‘[...] ele poderia ajudá-la.” (ajudasse).
c) “Mais de quarenta anos depois de ter deixado
minha terra querida, [...]” (deixar).
d) “[...] o sotaque mineiro era mesmo assim ou se
estavam brincando com ela [...]” (brincaram).
e) “Lá deve ser muito mais fácil aprender o português
[...]” (seria).
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3) Ano: 2017 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:
EBSERH Prova: Técnico em Enfermagem
Em relação à classificação dos verbos destacados no
excerto “Estaríamos simplesmente perdendo a
oportunidade de fazer uma atividade legal por medo”,
assinale a alternativa correta.
a) O verbo “estaríamos” está no futuro do pretérito do
modo indicativo e o verbo “fazer” está no infinitivo.
b) O verbo “estaríamos” está no futuro do pretérito do
modo indicativo e o verbo “fazer” está no gerúndio.
c) O verbo “estaríamos” está no futuro do pretérito do
modo indicativo e o verbo “fazer” está no modo
subjuntivo.
d) O verbo “estaríamos” está no pretérito mais-que-
perfeito do modo indicativo e o verbo “fazer” está no
infinitivo.
e) O verbo “estaríamos” está no pretérito mais-que-
perfeito do modo indicativo e o verbo “fazer” está no
particípio.
4) Ano: 2017 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:
EBSERH Prova: Técnico em Radiologia
Em relação à classificação dos verbos destacados no
excerto “Ainda bem que somos crescidinhos, senão
ainda teria um Danoninho e se sobrarem 5 minutos,
uma colherada de leite de magnésio.”, assinale a
alternativa correta.
a) O verbo “somos” está na primeira pessoa do plural,
no presente do modo indicativo e é um verbo
anômalo. O verbo “sobrarem” está na terceira pessoa
do plural, no futuro do presente do modo subjuntivo e
pertence à primeira conjugação.
b) O verbo “somos” está na primeira pessoa do plural,
no presente do modo subjuntivo e é um verbo
anômalo. O verbo “sobrarem” está na terceira pessoa
do plural, no futuro do presente do modo subjuntivo e
pertence à primeira conjugação.
c) O verbo “somos” está na primeira pessoa do plural,
no presente do modo indicativo e é um verbo
anômalo. O verbo “sobrarem” está na terceira pessoa
do plural, no futuro do presente do modo subjuntivo e
pertence à segunda conjugação.
d) O verbo “somos” está na primeira pessoa do plural,
no presente do modo indicativo e é um verbo
defectivo. O verbo “sobrarem” está na terceira pessoa
do plural, no futuro do presente do modo subjuntivo e
pertence à primeira conjugação.
e) O verbo “somos” está na primeira pessoa do plural,
no presente do modo indicativo e é um verbo
defectivo. O verbo “sobrarem” está na terceira pessoa
do plural, no futuro do presente do modo subjuntivo e
pertence à terceira conjugação.
5) Ano: 2016 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: PM-
CE Prova: Soldado da Polícia Militar
Em relação ao TEXTO 2 e aos aspectos linguísticos
da Língua Portuguesa, julgue, como Certo (C) ou
Errado (E), o item a seguir.
No excerto “[...] mas lamentou que ‘a maioria de
cidades estejam no caminho errado’.”, o verbo em
destaque está flexionado no pretérito imperfeito do
modo subjuntivo.
( ) Certo ( ) Errado
6) Ano: 2017 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:
EBSERH Prova: Assistente Administrativo
Assinale a alternativa em que, pelo emprego dos
verbos, é possível verificar onde o autor do texto
estabelece um diálogo direto com o leitor do texto.
a) “Com a dançarina Ana Cláudia Maldonado, o
professor e empresário Welbert de Melo diz que a
arte ensina a olhar e a respeitar o espaço do outro.”.
b) “Há alguém por aí que não goste de dançar?
Mesmo no escuro do quarto? Não tem de ser
bailarino, pode ser no seu estilo e ritmo. Não se
preocupe com os olhares e se jogue na pista, seja lá
onde ela for! No palco, na rua, debaixo do chuveiro ou
em frente ao espelho. Não importa, arrisque seus
passos, sacuda o corpo e tenha certeza de que a
dança faz bem ao corpo e à alma. O espírito fica leve,
se liberta.”.
c) “A dança é uma das três principais artes cênicas da
Antiguidade, ao lado do teatro e da música. No antigo
Egito, ela homenageava o deus Osíris. Na Grécia,
fazia parte dos Jogos Olímpicos. Na era atual, ela
existe como manifestação artística, diversão,
entretenimento, atividade física e está presente no
palco, na rua, na academia ou em casa, como forma
de expressar os sentimentos e, de quebra, manter a
silhueta na medida.”.
d) “Ela é tão importante e essencial para o ser
humano que na próxima sexta-feira comemora-se o
Dia Internacional da Dança, data instituída pela
Organização das Nações Unidas para a Educação,
Ciência e Cultura (Unesco) por meio do Comitê
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Internacional de Dança (CID), em 1982. A escolha é
referente à data de nascimento do professor, bailarino
e ensaísta Jean-Georges Noverre (29 de abril de
1727), considerado mestre do balé francês.”.
e) “A dança tem diferentes linguagens e provoca
efeitos e sensações diversas. Sem se ater ao
profissional, ela tem o poder de aumentar a
autoestima, aproximar as pessoas, provocar
romances, estimular o cérebro, tonificar, modelar e
definir o corpo, ajudar a diminuir o estresse e a
ansiedade. E, ainda, aumenta a capacidade
sanguínea e faz bem ao coração, combate a
depressão e, o melhor, é democrática, aceita pessoas
de todas as idades e raças.”.
7) Ano: 2017 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:
EBSERH Prova: Assistente Administrativo
Em relação aos verbos destacados a seguir, assinale
a alternativa correta.
a) No excerto “Juraíldes da Cruz em sua letra
visionária [...] já arrepiava: ‘Tiro o bicho de pé com
canivete, mas já tô na internet.’”, o verbo em
destaque está conjugado na terceira pessoa do
singular, no modo indicativo e no tempo pretérito
imperfeito.
b) Em “E isso quando a www ainda engatinhava.”, o
verbo em destaque está conjugado na terceira
pessoa do singular, no modo indicativo e no tempo
pretérito perfeito.
c) No excerto “[...] não importam formas e meios de
expressão, a comunicação humana não foi, não é e
nunca será algo tão simples [...]”, o verbo em
destaque está conjugado na terceira pessoa do plural,
no modo subjuntivo e no tempo presente.
d) Em “Mesmo protegidos na redoma da
interatividade, continuamos sós [...]”, o verbo em
destaque está conjugado na primeira pessoa do
plural, no modo indicativo e no tempo futuro do
presente.
e) No trecho “Afinal, foi ele quem criou o hit que
Genésio Tocantins espalhou pelo Brasil por meio do
Domingão do Faustão [...]”, o verbo em destaque está
conjugado na terceira pessoa do singular, no modo
indicativo e no tempo pretérito mais-que-perfeito.
8) Ano: 2016 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:
EBSERH Prova: Técnico em Segurança do Trabalho
Assinale a alternativa correta a respeito dos verbos
destacados em “[...] a ideia de que usamos os
pesadelos para ‘treinar’ adversidades, de forma que
estejamos mais preparados quando coisas ruins
realmente acontecerem.”.
a) O verbo “usamos” pertence à primeira conjugação,
está no presente do indicativo e na primeira pessoa
do plural. O verbo “treinar”, por sua vez, está no
infinitivo e pertence à segunda conjugação.
b) O verbo “estejamos” pertence à primeira
conjugação, está no presente do subjuntivo e na
primeira pessoa do plural. O verbo “acontecerem”, por
sua vez, pertence à segunda conjugação, está no
presente do subjuntivo e na primeira pessoa do plural.
c) O verbo “estejamos” pertence à segunda
conjugação, está no presente do subjuntivo e na
primeira pessoa do plural. O verbo “treinar”, por sua
vez, está no infinitivo e pertence à primeira
conjugação.
d) O verbo “usamos” pertence à primeira conjugação,
está no presente do indicativo e na primeira pessoa
do plural. O verbo “estejamos”, por sua vez, pertence
à primeira conjugação, está no presente do subjuntivo
e na primeira pessoa do plural.
e) O verbo “treinar” está no infinitivo e pertence à
primeira conjugação. O verbo “acontecerem”, por sua
vez, pertence à segunda conjugação, está no
presente do subjuntivo e na primeira pessoa do plural.
9) Ano: 2016 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:
EBSERH Prova: Técnico em Enfermagem
Em “Na cidade ideal do psicólogo, os filhos dos
pobres e dos ricos seriam acolhidos da mesma
forma para ter as mesmas oportunidades de
desenvolvimento e de compreensão do sentido da
vida”,
a) a expressão em destaque indica uma hipótese
b) a expressão em destaque indica dúvida.
c) o verbo destacado, pertencente ao verbo “ir”, se
fosse conjugado no pretérito perfeito apresentaria a
seguinte forma: “foram”.
d) a expressão em destaque é uma locução verbal
que tem como verbo principal o verbo “acolher”.
e) os termos da expressão em destaque se
encontram no plural para concordar com “pobres” e
“ricos”.
10) Ano: 2016 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:
CASAN Prova: Assistente Administrativo
Na oração “As pessoas circulam e viajam muito hoje
em dia pelo País", os verbos “circular" e “viajar" estão,
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respectivamente, empregados em quais tempos
verbais?
a) Presente do indicativo e presente do indicativo.
b) Presente do indicativo e futuro do presente do
indicativo.
c) Presente do subjuntivo e presente do subjuntivo.
d) Futuro do presente e imperativo afirmativo.
e) Futuro do subjuntivo e imperativo afirmativo.
11) Ano: 2016 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:
CASAN Prova: Eletrotécnico
Na oração “O município apura a relação dos casos
com o zika vírus.”, podemos classificar o verbo
“apurar” como
a) Verbo intransitivo.
b) Verbo de ligação.
c) Verbo bitransitivo.
d) Verbo transitivo direto.
e) Verbo transitivo indireto.
12) Ano: 2014 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:
UFMT Prova: Técnico em Segurança do Trabalho
Em “E se o pote de maionese aberto na geladeira
avisasse quando está prestes a estragar?”, a forma
verbal destacada se encontra conjugada no
a) futuro do modo subjuntivo.
b) perfeito do modo indicativo.
c) futuro do pretérito do modo indicativo.
d) presente do modo subjuntivo
e) imperfeito do modo subjuntivo.
GABARITO:
1 – C 4 – A 7 – A 10 – A
2 – C 5 – E 8 – D 11 – D
3 – A 6 – B 9 – A 12 – E
PRONOME
Pronome serve para indicar as pessoas do discurso:
1ª (falante),
2ª (ouvinte),
3ª (assunto).
O pronome pode apresentar inúmeros sentidos, a
depender do contexto: posse, indefinição,
generalização, questionamento, apontamento,
aproximação, afetividade, ironia, depreciação etc.
É uma classe de palavras normalmente variável em
gênero e número e que se refere a elementos dentro
e fora do discurso. É um determinante quando
acompanha o substantivo (neste caso, é chamado de
pronome adjetivo, pois tem valor de adjetivo).
Quando substitui o substantivo, é chamado de
pronome substantivo, pois tem valor de substantivo.
Resumindo: pronome é o vocábulo que substitui
ou acompanha o substantivo, relacionando-o às
três pessoas do discurso.
PRONOMES PESSOAIS
Os pronomes pessoais são aqueles que designam
as três pessoas do discurso, no singular e no plural.
São sempre pronomes substantivos e se dividem
em dois tipos. São chamados de retos porque
exercem, normalmente, função de sujeito, e oblíquos
porque exercem, normalmente, função de
complemento verbal ou nominal.
PRONOMES PESSOAIS
Número Pessoa Retos
Oblíquos
Átonos (usar
sem preposição)
Tônicos (usar
com preposição)
Singular
1ª Eu me mim, comigo
2ª Tu te ti, contigo
3ª ele/ela o, a, lhe, se si, ela, ele, consigo
Plural
1ª Nós nos nós, conosco
2ª Vós vos vós, convosco
3ª eles/elas os, as, lhes, se si, eles, elas,
consigo
• Pronomes Retos
1a pessoa: eu (singular), nós (plural).
2a pessoa: tu (singular), vós (plural).
3a pessoa: ele/ela (singular), eles/elas (plural).
Esses pronomes normalmente conjugam verbos, por
isso comumente exercem função de sujeito, mas
também podem exercer função de predicativo do
sujeito, vocativo, aposto e, raramente, objeto
direto.
CUIDADO: por via de regra, o pronome reto não pode
ocupar a posição de complemento do verbo, ou seja,
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não pode exercer função de objeto direto. O pronome
que se ocupa disso é o oblíquo.
• Pronomes Oblíquos Átonos
1a pessoa: me (singular), nos (plural).
2a pessoa: te (singular), vos (plural).
3a pessoa: se (singular ou plural), lhe, lhes, o, a, os,
as.
Os pronomes oblíquos me, te, se, nos, vos podem
exercer função de sujeito (raramente), objeto direto
(normalmente), objeto indireto (normalmente),
complemento nominal (raramente) e adjunto
adnominal (raramente). Já lhe(s) pode exercer função
de objeto indireto (normalmente), sujeito (raramente),
complemento nominal (raramente) e adjunto
adnominal (raramente). Por sua vez, os pronomes
átonos o, a, os, as só exercem função de objeto
direto (normalmente) ou sujeito (raramente).
COLOCAÇÃO PRONOMINAL
Também chamada de Topologia ou Sínclise
Pronominal, é o nome que se dá à parte da
Gramática que trata, basicamente, da adequada
posição dos pronomes oblíquos átonos (POA)
junto aos verbos: próclise (POA antes do verbo),
ênclise (POA depois do verbo) e mesóclise (POA no
meio do verbo).
PRÓCLISE é o nome que se dá à colocação
pronominal antes do verbo. É usada nestes casos:
Palavra de sentido negativo antes do verbo*
– Não se esqueça de mim.
* não, nunca, nada, ninguém, nem, jamais, tampouco,
sequer etc.
Obs.: Após pausa (vírgula, ponto e vírgula... entre
qualquer palavra atrativa e o verbo), usa-se ênclise:
Não; esqueça-se de mim!
Advérbio ou palavra denotativa antes do verbo*
– Agora se negam a depor.
* já, talvez, só, somente, apenas, ainda, sempre,
talvez, também, até, inclusive, mesmo,
exclusive, aqui, hoje, provavelmente, por que, onde,
como, quando etc.
Obs.: Se houver pausa (vírgula, ponto e vírgula...)
após o advérbio, usa-se a ênclise:
“Agora, negam-se a depor”. Segundo o gramático
Rocha Lima, se houver repetição de
pronomes átonos após pausas, em estrutura de
coordenação, pode-se usar a próclise (ou
a ênclise): “Ele se ajeitou, se concentrou, se arrumou
e se despediu.” Quando o pronome
tem funções sintáticas diferentes ou quando se quer
dar ênfase, a repetição é obrigatória:
“Eu o examinei e lhe receitei um remédio.”
Conjunções e locuções subordinativas antes do verbo
– Soube que me negariam.
* que, se, como, quando, assim que, para que, à
medida que, já que, embora, consoante
etc.
Pronomes relativos antes do verbo*
– Identificaram-se duas pessoas que se encontravam
desaparecidas.
* que, o qual (e variações), cujo, quem, quanto (e
variações), onde, como, quando.
Pronomes indefinidos antes do verbo*
– Poucos te deram a oportunidade.
* alguns, todos, tudo, alguém, qualquer, outro, outrem
etc.
Pronomes interrogativos antes do verbo*
– Quem te fez a encomenda?
* que, quem, qual, quanto.
Entre a preposição em e o verbo no gerúndio
– Em se plantando tudo dá.
Com certas conjunções coordenativas aditivas e
certas alternativas antes do verbo*
– Ora me ajuda, ora não me ajuda.
– Não foi nem se lembrou de ir.
* nem, não só/apenas/somente... mas/como
(também/ainda/senão)..., tanto...
quanto/como..., que, ou... ou, ora...ora, quer... quer...,
já... já...
Orações exclamativas e optativas (exprimem desejo)
– Quanto se ofendem por nada, rapazes!
– Deus te proteja, meu filho, e que bons ventos o
tragam logo.
Com o infinitivo flexionado precedido de preposição
– Foram ajudados por nos trazerem até aqui.
Com formas verbais proparoxítonas
– Nós lhes desobedecíamos sempre.
Com o numeral ambos
– Ambos te abraçaram com cuidado.
ÊNCLISE é o nome que se dá à colocação
pronominal depois do verbo; ela é basicamente usada
quando não há fator de próclise; veja:
Verbo no início da oração sem palavra atrativa
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– Vou-me embora daqui!
Obs.: Com palavra atrativa: “Já me vou embora
daqui!”
Pausa antes do verbo sem palavra atrativa
– Se eu ganho na loteria, mudo-me hoje mesmo.
Obs.: Com palavra atrativa: “Se eu ganho na loteria,
tão logo me mudo.”
Verbo no imperativo afirmativo sem palavra atrativa
– Quando eu der o sinal, silenciem-se todos.
Obs.: Com palavra atrativa: “Enquanto eu não avisar,
jamais vos silenciem.”
Verbo no infinitivo não flexionado sem palavra atrativa
– Machucar-te não era minha intenção.
Obs.: Os POAs “-lo, -la, -los, -las” virão sempre
enclíticos aos infinitivos não flexionados antecedidos
da preposição a: “Estou inclinado a perdoá-lo. /
Apesar de tudo, continuo disposto a ajudá-la.”
Verbo no gerúndio sem palavra atrativa
– Recusou a proposta, fazendo-se de desentendida.
Obs.: Com palavra atrativa: “Recusou a proposta,
não se fazendo de desentendida.”
MESÓCLISE É o nome que se dá à colocação
pronominal no meio do verbo (extremamente formal);
ela é usada nos seguintes casos:
Verbo no futuro do presente do indicativo sem palavra
atrativa
– Realizar-se-á, na próxima semana, um grande
evento em prol da paz no mundo.
Obs.: O POA sempre ficará entre o r do verbo e a
terminação do verbo: “Daremos um beijo no teu
rosto. = Dar-te-emos um beijo no rosto.” Com palavra
atrativa, a próclise é obrigatória: “Talvez se realizará,
na próxima semana, um grande evento.”
Verbo no futuro do pretérito do indicativo sem palavra
atrativa
– Não fosse o meu compromisso, acompanhá-la-ia
nesta viagem.
Obs.: Com palavra atrativa: “Mesmo não havendo
compromisso, nunca te acompanharia nesta viagem.”
Casos Facultativos
Pronomes demonstrativos antes do verbo sem
palavra atrativa.*
– Aquilo me deixou triste / Aquilo deixou-me triste.
* este (e variações), isto; esse (e variações), isso;
aquele (e variações), aquilo.
Conjunções coordenativas (exceto aquelas
mencionadas nos casos de próclise) antes do verbo
sem palavra atrativa.
– Ele chegou e dirigiu-se a mim. / Ele chegou e se
dirigiu a mim.
– Corri atrás da bola, mas me escapou. / Corri atrás
da bola, mas escapou-me.
Sujeito explícito com núcleo pronominal (pronome
pessoal reto e de tratamento) antes do verbo sem
palavra atrativa.
– Ele se retirou. / Ele retirou-se.
– Eu te considerarei. / Eu considerar-te-ei.
– Sua Excelência se queixou de você. / Sua
Excelência queixou-se de você.
Obs.: Com verbos monossilábicos, a eufonia ordena
que se use a próclise, segundo bem nos lembra
Manoel Pinto Ribeiro: “Eu a vi ontem, e não Eu vi-a
ontem.”
Sujeito explícito com núcleo substantivo (ou numeral)
antes do verbo sem palavra atrativa.
– Camila te ama ou Camila ama-te. / Os três se
amam ou Os três amam-se.
Infinitivo não flexionado precedido de “palavras
atrativas” ou das preposições “para, em, por, sem, de,
até, a”.
– Meu desejo era não o incomodar. / Meu desejo era
não incomodá-lo.
– Calei-me para não contrariá-lo. / Calei-me para não
o contrariar.
– Corri para o defender. / Corri para defendê-lo.
– Acabou de se quebrar o painel. / Acabou de
quebrar-se o painel.
– Sem lhe dar de comer, ele passará mal. / Sem dar-
lhe de comer, ele passará mal.
– Até se formar, vai demorar muito. / Até formar-se,
vai demorar muito.
– Erro agora em lhe permitir sair? / Erro agora em
permitir-lhe sair?
– Por se fazer de bobo, enganou a muitos. / Por
fazer-se de bobo, enganou a muitos.
– Estou pronto a te acompanhar. / Estou pronto a
acompanhar-te.
• Pronomes oblíquos tônicos
1a pessoa: mim, comigo (singular);
nós, conosco (plural).
2a pessoa: ti, contigo (singular);
vós, convosco (plural).
3a pessoa: si, consigo (singular ou plural);
ele(a/s) (singular ou plural).
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São sempre precedidos de preposição! Podem
exercer função sintática de objeto direto, objeto
indireto, complemento nominal, agente da passiva,
adjunto adnominal, adjunto adverbial, dativo de
opinião*.
– Convidou-me e a ela também. (objeto direto –
preposicionado)
– Ela não só aludiu a mim como a vós também.
(objeto indireto)
– Estamos preocupados contigo. (complemento
nominal)
– É muito bom quando a Argentina é derrotada por
nós. (agente da passiva)
– A casa deles é enorme. (adjunto adnominal)
– Ontem eu saí convosco por causa dela. (adjunto
adverbial)
– Para mim, ele não presta. (dativo de opinião)
Mim
– Nunca houve nada entre mim e ti.
Está adequado à norma culta ou não este uso do
pronome? Adequadíssimo! Não estaria se estivesse
assim: “Nunca houve nada entre eu e você.”, como já
vimos. O eu só poderia vir após a preposição se
fosse sujeito de um verbo: “Entre eu sair e tu
saíres, saio eu!”. Certo é que, nessa estrutura de
reciprocidade, com a preposição entre, podemos usar
mim, ti, nós, vós, ele(a/s) e quaisquer pronomes
de tratamento.
PRONOMES DE TRATAMENTO
São pronomes muito usados no tratamento cortês e
cerimonioso.
Vossa Alteza V. A. Príncipes, duques
Vossa Eminência V. Ema.(s) Cardeais
Vossa
Reverendíssima V. Revma.(s) Sacerdotes e bispos
Vossa Excelência V. Ex.ª (s) Altas autoridades e
oficiais-generais
Vossa Magnificência V. Mag.ª (s) Reitores de
universidades
Vossa Majestade V. M. Reis e rainhas
Vossa Majestade
Imperial V. M. I. Imperadores
Vossa Santidade V. S. Papa
Vossa Senhoria V. S.ª (s) Tratamento
cerimonioso
Vossa Onipotência V. O. Deus
Sobre as palavras “senhor, senhora, senhorita, dom,
dona, madame” (e outros termos que servem de
títulos ou que são meramente respeitosos), elas
podem ser
meros substantivos (Ela é dona de si.) ou formas de
tratamento (e não pronomes de tratamento): Dona
Carlota Joaquina era polêmica! Por isso, neste último
exemplo, Dona tem valor de substantivo e não de
pronome, tais palavras têm valor discursivo de
pronome de tratamento (são dirigidas a pessoas de
prestígio na sociedade em situações formais) e valor
morfológico de substantivo (pertence a essa classe
gramatical).
Sobre você, os dicionários (inclusive o vocabulário
VOLP) e as gramáticas o colocam na lista dos
pronomes de tratamento. Pertencem a essa classe
gramatical mesmo! No entanto, tal pronome tem um
valor discursivo um pouco diferente, pois é usado em
contextos informais.
Obs.: Com as formas ou pronomes de tratamento
– apesar de femininas em sua formação –, faz-se a
concordância com o sexo das pessoas a que se
referem: Vossa Senhoria está convidado (homem) a
assistir ao Seminário.
Qualquer pronome de tratamento, apesar de se
referir à 2a pessoa do discurso, exige que verbos
e pronomes estejam na forma de 3a pessoa.
– Sua Alteza estuda tanto para poder um dia
governar sua nação.
O pronome você não pode ser “misturado” com
verbos ou pronomes de 2a pessoa no mesmo
contexto; é preciso haver uniformidade de
tratamento; no entanto, o que mais ocorre é a
“desuniformidade” de tratamento, note:
– Entre por essa porta agora e diga que me adora,
você tem meia hora pra mudar a minha vida, vem,
vambora... (Adriana Calcanhoto). A forma verbal vem
está na 2a pessoa do singular (vem tu); deveria ser:
venha (venha você).
PRONOMES POSSESSIVOS
Os pronomes possessivos estabelecem relação de
posse (normalmente) entre seres e conceitos e as
pessoas do discurso.
1a pessoa: meu(s), minha(s) / nosso(a/s).
2a pessoa: teu(s), tua(s) / vosso(a/s).
3a pessoa: seu(s), sua(s).
Eles variam (concordam) em gênero e número com o
substantivo a que se ligam (João deixou uma herança
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vultosa para suas mulheres.) ou a que se referem
(Filhos? Sempre estou atento aos meus.).
Os pronomes de tratamento exigem os
possessivos na 3a pessoa:
– Vossa Senhoria deve encaminhar suas
reivindicações ao diretor.
PRONOMES INDEFINIDOS
Os pronomes indefinidos referem-se à 3a pessoa
do discurso de forma vaga, imprecisa ou genérica.
Variáveis
Invariáveis Singular Plural
Masculino Feminino Masculino Feminino
algum
nenhum
todo
muito
pouco
vário
tanto
outro
quanto
alguma
nenhuma
toda
muita
pouca
vária
tanta
outra
quanta
alguns
nenhuns
todos
muitos
poucos
vários
tantos
outros
quantos
algumas
nenhumas
todas
muitas
poucas
várias
tantas
outras
quantas
alguém
ninguém
outrem
tudo
nada
algo
cada
qualquer quaisquer
PRONOMES INTERROGATIVOS
Os pronomes interrogativos exprimem
questionamento direto (com ponto de interrogação)
ou indireto (sem ponto de interrogação) em um
contexto que sugere desconhecimento ou vontade de
saber.
Que Quem Qual (Quais) Quanto (a/s)
– Que é isso? (pergunta direta)
– Quero saber que é isso. (pergunta indireta: Que é
isso?)
– Quem é esse rapaz? (pergunta direta)
– Não sabemos quem é esse rapaz. (pergunta
indireta: Quem é esse rapaz?)
– De qual pintura você está falando? (pergunta
direta)
– Pergunta-se qual é a altura dela. (pergunta indireta:
Qual é a altura dela?)
– Por quanto você vende esta garrafa? (pergunta
direta)
– Verificaram quanto custava o conserto. (pergunta
indireta: Quanto custava o conserto?)
PRONOMES DEMONSTRATIVOS
Os pronomes demonstrativos marcam a posição
temporal ou espacial de um ser em relação a uma
das três pessoas do discurso, fora do texto
(exófora/dêixis) ou dentro de um texto (endófora –
anáfora ou catáfora).
Não fique pasmo com esses nomes bonitinhos
(exófora, dêixis, endófora, anáfora, catáfora), pois os
conceitos deles são de facílima digestão.
Eis os principais demonstrativos:
1a pessoa: este(a/s), isto.
2a pessoa: esse(a/s), isso.
3a pessoa: aquele(a/s), aquilo.
Além desses, há outras palavras que são
classificadas como pronomes demonstrativos:
• Função espacial
Este (a/s), isto: refere-se a um ser que está próximo
do falante ou que o falante toma como tal ou em
referência à correspondência que enviamos.
– Esta camisa aqui do Flamengo é minha.
– Este documento segue anexo aos demais.
Esse(a/s), isso: refere-se a um ser que está próximo
do ouvinte ou que o falante toma como tal
– Essa camisa aí é tua?
– Saia do meio dessa rua, garoto!
Obs.: Às vezes, pode haver dois demonstrativos para
especificar melhor um substantivo: Essa (ou Esta)
moça é aquela de que falei agora há pouco.
Aquele(a/s), aquilo: refere-se a um ser que está
distante do ouvinte e do falante ou de algo que se
encontra na pessoa de quem se fala
– Aquela camisa lá é dele.
– Aquele país onde ele mora não presta.
– Aquele temperamento do Mano fez o Brasil perder
a Copa.
• Função temporal
Este(a/s): presente, passado recente ou futuro
(dentro de um espaço de tempo).
– Esta é a hora da verdade.
– Esta noite foi sensacional.
– Este fim de semana será perfeito, pena que ainda é
segunda.
Esse(a/s): passado recente ou futuro.
– Ninguém se esquecerá desse carnaval.
– Depois da reunião, sei que esses dias serão
diferentes.
Aquele(a/s): passado ou tempo distante (vago).
– Foi em 1500, naquele ano, o Brasil surgiu.
– Naquele dia, no Seu dia, Deus fará justiça.
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• Função distributiva
Este, referindo-se ao mais próximo ou citado por
último. Aquele, referindo-se ao mais afastado ou
citado em 1o lugar. Ambos são anafóricos, pois
substituem termos anteriores.
– Todos nós conhecemos Lula e Dilma. A imagem
desta tem como reflexo aquele.
• Função referencial
Este(a/s), isto referem-se normalmente a algo que
será dito ou apresentado (valor catafórico). Pode
também retomar um termo ou ideia antecedente
(valor anafórico), segundo ensinam Bechara e Celso
Cunha.
– Esta sentença é verdadeira: “A vida é efêmera.”. E
nisto todos confiam.
Obs.: Usa-se nisto também quando equivale a
“então” ou “nesse momento”: “Saí de casa cedo.
Nisto, minha mulher me ligou.”
Esse(a/s), isso referem-se sempre a algo já dito ou
apresentado (valor anafórico).
– Isso que você disse não está certo, amigo. É por
essas e outras que nada funciona neste país.
Obs.: Pode ser usado após o substantivo para
reiterar uma ideia: “Li bons romances nas minhas
viagens de avião, romances esses que me fazem
falta.”
PRONOMES RELATIVOS
Este é o campeão de aparições nas provas!
O pronome relativo é um elemento conector de
caráter anafórico, isto é, refere-se a um termo
antecedente explícito (substantivo (normalmente!),
pronome substantivo, numeral substantivo, advérbio,
verbo no infinitivo ou oração reduzida de infinitivo),
substituindo-o. Sintaticamente falando, todo pronome
relativo (sempre!) refere-se a um termo de outra
oração ao introduzir oração subordinada adjetiva
(restritiva ou explicativa).
– O homem (apesar de certos contratempos) que
veio aqui era o Presidente.
– Ninguém que esteve no Brasil desapontou-se.
– Apenas um, que compareceu à festa, estava bem
trajado.
– Ali, onde você mora, não é o melhor lugar do
mundo.
– Estudar que é bom ninguém acha legal.
– Procurar aprender Língua Portuguesa, que é
importante, você não quer.
Emprego dos pronomes relativos
QUE (substituível pelo variável o qual)
• É invariável.
• Refere-se a pessoas ou coisas.
• É chamado de relativo universal, pois pode –
geralmente – ser utilizado em substituição de todos
os outros relativos.
– As mulheres, que (=as quais) são geniosas por
natureza, permanecem ótimas.
– Para rimar, o Mengão, que (= o qual) sempre será
meu time de coração, é pentacampeão.
– Minha sogra, a que (= à qual) tenho grande
aversão, está viva ainda.
QUEM
• É invariável.
• Refere-se a pessoas ou a algo personificado.
• A preposição a precederá o relativo quem
normalmente, exceto se o verbo ou um nome da
oração subordinada adjetiva exigir outra preposição.
De qualquer forma, vem sempre preposicionado.
– A Justiça a quem devo obediência é meu guia.
– Eis o homem a quem mais admiro.
– Conheci uma musa, por quem me apaixonei.
– Deus, perante quem me ajoelho, é
importantíssimo.
CUJO
• É um pronome adjetivo que vem, geralmente, entre
dois nomes substantivos explícitos, entre o ser
possuidor (antecedente) e o ser possuído
(consequente).
• É variável, logo concorda em gênero e número com
o nome consequente, o qual geralmente difere do
antecedente.
• Nunca vem precedido ou seguido de artigo, é por
isso que não há crase antes dele.
• Geralmente exprime valor semântico de posse.
• Equivale à preposição de + antecedente, se
invertida a ordem dos termos.
– O Flamengo, cujo passado é glorioso, continua
alegrando. (O passado do Flamengo...)
– Esta é uma doença contra cujos males os médicos
lutam. (... contra os males da doença)
– Vi o filme a cujas cenas você se referiu. (... às
cenas do filme)
– O telefone, cuja invenção ajudou a sociedade, é
útil. (A invenção do telefone...)*
– O registro formal, em que o grau de prudência é
máximo, e cujo conteúdo é mais elaborado e
complexo é o preferido dos professores de língua
portuguesa. (... o conteúdo do registro formal...)
Obs.: *Aqui não há relação de posse, mas sim valor
passivo. Os gramáticos que corroboram esta análise
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são estes: Maria Helena de Moura Neves e Ulisses
Infante. Por isso, neste caso, ele é analisado
sintaticamente como complemento nominal.
QUANTO
• É variável.
• Aparece sempre após os pronomes “tudo, todo (e
variações) e tanto (e variações)” seguidos ou não de
substantivo ou pronome. Exerce função de sujeito e
objeto direto apenas.
– Ele encontrou tudo quanto procurava.
– Bebia toda a cerveja quanta lhe ofereciam.
– Todas quantas colaborarem serão beneficiadas.
– Aqui há tantos movimentos quantos se podem
esperar.
– Explico tantas vezes quantas sejam necessárias.
Obs.: É importante dizer que o quanto pode ser
conjunção, pronome interrogativo ou indefinido em
outros contextos.
ONDE
• É invariável.
• Aparece com antecedente locativo real ou virtual.
• Substituível por em que, no qual (variações).
• Pode ser antecedido, principalmente, pelas
preposições a, de, por e para. Aglutina-se com a
preposição a, tornando-se aonde, e com a preposição
de, tornando-se donde.
– A cidade onde (= em que/na qual) moro é linda.
– Meu coração, onde tu habitas, é teu e de mais
ninguém.
– O sítio para onde voltei evocava várias lembranças.
– As praias aonde fui eram simplesmente fantásticas.
– O lugar donde retornei não era tão bom quanto
aqui.
– A casa por onde passamos ontem era minha.
– O adversário invadiu sua mente – onde ninguém
antes havia entrado.
COMO
• É invariável.
• Precedido pelas palavras modo, maneira, forma e
jeito.
• Equivale a “pelo qual”, normalmente.
– Acertei o jeito como fazer as coisas.
– Encontraram o modo como resolver a questão.
– A maneira como você se comportou é elogiável.
– Gosto da forma como aqueles atores contracenam.
Obs.: É digno de nota que o vocábulo como pode ser
classificado de diferentes formas a depender do
contexto.
QUANDO
• É invariável.
• Retoma antecedente que exprime valor temporal.
• Equivale a “em que”.
– Ele era do tempo quando se amarrava cachorro
pelo rabo.
– É chegada a hora quando (= em que) todos devem
se destacar.
Obs.: Lembre-se de que este vocábulo (quando)
pode ser uma conjunção temporal ou um advérbio
interrogativo, em outro contexto.
PREPOSIÇÃO
A preposição estabelece determinadas relações de
sentido, mas tudo dependerá do contexto, pois, em
tese, elas são vazias de sentido fora de contexto.
Note como o sentido da frase vai mudar com o uso
diverso de preposição:
– Falou a Lucas.
– Falou ante Lucas.
– Falou após Lucas.
– Falou com Lucas.
– Falou contra Lucas.
– Falou de Lucas.
– Falou em Lucas.
– Falou para Lucas.
– Falou perante Lucas.
– Falou por Lucas.
– Falou sem Lucas.
– Falou sobre Lucas.
Do ponto de vista morfológico, a preposição é uma
palavra invariável que tem o papel de conector (ou
conectivo), isto é, cumpre a função de ligar palavras
entre si, palavras a orações ou orações entre si.
– Até amanhã, vou ficar em Paris.*
– Sairemos com você hoje.
– Ai de mim!
– Quem de nós dois...
– Estudo muito Português para passar logo!
Do ponto de vista sintático, a preposição nunca
exerce função sintática, mas participa no sistema de
transitividade, introduzindo complementos (verbais ou
nominais), ou na construção de adjuntos (adnominais
ou adverbiais). Muitos verbos, substantivos, adjetivos
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e advérbios exigem complemento preposicionado, por
isso ela é um conectivo subordinativo:
– Não concordo com atitudes precipitadas.
– Tenho admiração por quem é solidário.
– Bebida alcoólica é imprópria para menores.
– Paralelamente às apresentações, o cantor se
destacou.
Pois bem... para entendermos todas as definições de
preposição, vamos analisar esta frase:
Desde o ano passado, decidi estudar por
videoaulas, pois simpatizei com o método.
Note que os vocábulos Desde, por e com
1) indicam uma ideia de tempo (desde) e meio (por),
respectivamente; com nada significa, no contexto;
2) não variam;
3) participam na construção dos adjuntos adverbiais
de tempo (Desde o ano passado) e de meio (por
videoaulas); no sistema de transitividade do verbo
simpatizar, exige objeto indireto iniciado pela
preposição com (com o método).
Identificação
Identificar uma preposição é fácil. Basta, primeiro,
decorar as preposições – que são poucas! – e,
segundo, perceber em que contextos elas aparecem.
O fato é que as preposições ligam palavras entre si,
palavras a orações ou orações entre si, podendo
estar entre elas ou deslocadas:
– Devemos visar a cargos públicos que pagam bem.
– Para saber a verdade sobre esta questão, é
preciso muito estudo.
MÚSICA PREPOSIÇÕES - PIRULITO QUE BATE
BATE
A – ANTE – APÓS – ATÊ –
COM – CONTRA - DE – DESDE – EM - ENTRE
PARA – PER – PERANTE-
POR – SEM – SOB – SOBRE - TRÁS
CONJUNÇÃO
Do ponto de vista semântico, a conjunção é uma
palavra que traz embutida um sentido (ou mais de
um). Do ponto de vista morfológico, a conjunção é
uma palavra que não muda de forma, portanto é
invariável. Do ponto de vista sintático, a
conjunção não exerce função sintática alguma,
mas participa de construções coordenadas e
subordinadas, ligando normalmente termos de
mesma função sintática, orações, períodos e
parágrafos, numa relação lógica.
Pois bem... para entendermos todas as definições de
conjunção, vamos analisar este texto:
A mulher e o homem se complementam, mas essa
relação é (não raro) cercada de desavenças. Por isso
ocorrem muitas separações, resultando em
dificuldades emocionais, financeiras e até físicas. Não
obstante, o quadro não é só pessimista; muitos casais
conseguem viver em harmonia e com amor durante
toda a sua vida.
Note que os termos e, mas, Por isso, Não obstante,
e
1) apresentam, respectivamente, valores
semânticos de adição, oposição, conclusão,
oposição e adição; observe a relação lógica e
semântica entre as partes do texto;
2) não variam de forma;
3) ligam termos de mesma função sintática
coordenados, orações coordenadas, períodos,
parágrafos e termos de mesma função sintática
coordenados.
IDENTIFICAÇÃO
Identifica-se uma conjunção por saber qual é a função
dela na língua. Seu objetivo é conectar partes do
texto: vocábulos, orações, períodos... Veja alguns
exemplos:
– Farei exames pré e pós-operatórios. (liga prefixos)
– Paradoxalmente, Vítor está contra e a favor do novo
acordo ortográfico. (liga preposição a locução
prepositiva)
– Uma luz bruxuleante mas teimosa continuava a
brilhar nos seus olhos. (liga vocábulos, termos de
mesma função sintática)
– Nós esperamos que você estude mais. (liga
orações)
– Enquanto as coisas não se resolverem por aqui,
jamais te deixarei só.
– Tudo concluído enfim; podemos, pois, comemorar
até o dia seguinte!
LOCUÇÃO CONJUNTIVA
A locução conjuntiva é formada por um grupo de
vocábulos (muitas vezes terminados em que)
desempenhando o mesmo papel das conjunções.
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Eis algumas locuções conjuntivas: não obstante,
no entanto, só que, por conseguinte, em vista disso,
por isso, sendo assim, assim como, com isso, pois
que, visto que, já que, ao passo que, para que, logo
que, assim que, a menos que, a fim de que, à medida
que...
Trabalha-se muito a substituição e a equivalência
entre conjunções e locuções conjuntivas nas provas,
todo ano.
CLASSIFICAÇÃO
Existem dois tipos de conjunção: coordenativas (em
princípio, ligam orações ou termos sintaticamente
independentes) e subordinativas (em princípio,
ligam orações sintaticamente dependentes).
Para você entender isso melhor, observe estas frases
com conjunções coordenativas:
– Em grandes livrarias, são vendidos livros, CDs e
DVDs.
– Um temporal está chegando, portanto fique atento!
Note que as duas conjunções (e e portanto) têm o
papel apenas de ligar, podendo ser retiradas das
frases, pois elas ligam partes independentes entre si.
Veja como ficaria possível a reescritura delas:
– Em grandes livrarias, são vendidos livros, CDs,
DVDs.
– Um temporal está chegando – fique atento!
Observe agora duas frases com conjunções
subordinativas:
– Não sei se tudo mudará depois das eleições.
– Nunca desista da vida, embora ela esteja difícil.
Note que as duas conjunções (se e embora) têm a
função de ligar as duas orações seja completando,
seja determinando. Logo, não podem ser retiradas
das frases, pois elas ligam partes independentes
entre si. Veja como ficaria “estranha” (ou,
tecnicamente falando, “agramatical”) a reescritura
delas:
– Não sei tudo mudará depois das eleições. (?!)
– Nunca desista da vida, ela esteja difícil. (?!)
• Coordenativas
Fiquem atentos às conjunções sublinhadas! Como
não são usuais, as bancas exploram-nas para
dificultar sua vida.
Aditivas: exprimem ideia de soma, acréscimo,
adição; o e exprime outros valores.
e
nem... (= e não)
nem... nem
tampouco
não só... mas (também)*
não só... mas (ainda)
não só... (bem) como
bem como
não só... como (também).
não só... como (ainda)
não só... senão (também)
não só... senão (ainda)
tanto... quanto
tanto... como
mais (em linguagem matemática ou coloquial)
* Os parênteses indicam que tais palavras podem ou
não aparecer. No lugar de não só, pode aparecer não
somente ou não apenas, nas conjunções correlativas
aditivas.
– Estudo e trabalho.
– Não estudo nem trabalho.
– Nem eu nem você estudamos.
– Não estudo, tampouco trabalho.
– Não só estudo mas também trabalho.
– Não apenas estudo bem como trabalho.
– Não somente estudo senão ainda trabalho.
– Tanto estudo quanto trabalho.
– Dois mais dois são quatro. Por isso, nós mais
vocês formamos um quarteto.
Cuidado!!!
1) Sobre o “e”: Além de apresentar a ideia de
adição, também pode ter outros valores semânticos,
como adversidade (mas, porém) ou
conclusão/consequência (portanto, por isso, então).
– Choveu intensamente, e a cidade ficou inundada.
(portanto, por isso – conclusão/consequência)
– Cumpra suas obrigações e será recompensado.
(portanto, por isso – conclusão/consequência)
– Nós acordamos cedo, e chegamos, infelizmente,
atrasados. (mas, porém – adversidade/oposição)
– Fazemos muitas dietas, e não conseguimos
emagrecer. (mas, porém – adversidade/oposição)
– Depois de ontem, vou chamar-lhe e dar-lhe uma
bronca (= para – finalidade)
Adversativas: indicam essencialmente uma ideia de
adversidade, oposição, contraste; também ressalva,
quebra de expectativa, compensação, restrição; elas
realçam o conteúdo da oração que introduzem.
mas não obstante
porém só que
contudo senão (= mas sim)
todavia agora
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entretanto antes
no entanto ainda assim
– Não para de comer, mas nunca fica satisfeito.
– Fuja daqui, porém tome cuidado!
– O filme agradou ao público, contudo não foi
louvado pelos críticos.
– Perdi todos os meus bens, todavia me alegrei com
a separação.
– Paixão não me faz bem, entretanto não vivo sem
ela.
Cuidado!!!
1) O mas pode apresentar matizes de sentido:
– Os fariseus oprimiam o povo, mas Jesus exercia
seu amor a eles. (contraste/contraposição)
– Amor, eu sei que eu te traí, mas saiba que eu te
amo. (compensação)
– Casou-se, mas não com a primeira namorada.
(restrição)
– Foi em direção ao beijo, mas desistiu por timidez.
(quebra de expectativa)
– Outra pessoa, mas não eu, deverá cobrir a
reportagem. (ressalva)
– Entre, mas sem fazer barulho. (realce/ressalva)
Alternativas: exprimem ideia de exclusão, alternativa
(opção/escolha), alternância (ação ou resultado de
alternar), inclusão, retificação etc.
ou seja...seja
ou...ou já... já
ora...ora umas vezes... outras vezes
quer...quer talvez... talvez
– Você quer suco ou deseja tomar refrigerante?
(alternativa/exclusão)
– Ou faço a festa ou pago a viagem. (sempre
exclusão)
– Ora assiste à TV, ora cuida dos filhos. (sempre
alternância)
– Quer estude, quer trabalhe, é bem-sucedido.
(alternância)
Cuidado!!!
1) A conjunção ou pode ter matizes de sentido:
– Ou sobe, ou desce. (exclusão)
– O Flamengo ou o Vasco continuam sendo bons
times. (inclusão/adição; = e)
– O Brasil tem 25 estados, ou 26. (retificação; = ou
melhor)
– A parte da frente do navio, ou proa, está avariada.
(precisão/sinonímia)
– Abram a porta ou todos serão repreendidos
severamente! (exclusão-condição/ exclusão-
consequência; = senão – muitos dicionários dizem
que “senão” é conjunção alternativa neste caso)
Conclusivas: exprimem ideia de conclusão ou
consequência.
logo pois
portanto por conseguinte
por isso então
assim em vista disso
– Preciso sair depressa, logo me ligue mais tarde.
– A adoção nunca deixará de ser um gesto nobre.
Portanto, abracemos a causa!
– Ele não passou no concurso dessa vez, por isso
terá de conciliar o estudo com o trabalho.
– Você não pode engordar, assim evite comer de
uma em uma hora.
– Você cumpriu sua palavra; terá, pois, sua
recompensa. (= portanto; vem separada por
vírgula(s), depois do verbo ou no fim da frase: Ele te
protege; sê-lhe grato, pois. (José Oiticica))
– Ele não fez boa redação, por conseguinte foi
desclassificado.
– Foi pega roubando, então teve de ser despedida.
– O mal é irremediável, em vista disso tente se
conformar.
Explicativas: exprimem ideia de explicação,
justificativa; normalmente vêm após verbos no
imperativo.
porque que
porquanto pois (antes do verbo)
– Os funcionários já chegaram, porque as luzes
estão acesas.
– Estude, que valerá a pena.
– Ela devia estar com frio, porquanto tremia.
– Come a sopa toda, pois está muito boa.
• Subordinativas
Fiquem atentos às conjunções sublinhadas, pois elas
não são usuais! Por isso mesmo o “homem da banca”
vai querer usá-las ardilosamente.
Integrantes: introduzem orações subordinadas
substantivas; conectam uma oração incompleta a
uma oração que, por sua vez, vai completá-la; um
antigo e válido bizu nos diz que se conseguirmos
substituir uma oração iniciada por uma das
integrantes (que ou se) por isto/isso, tais conectivos
serão conjunções subordinativas integrantes.
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– Não sei se devo estudar mais. (“Não sei” o quê?
Isto: “se devo estudar mais”.)
– Verifiquei se faltava água aqui. (“Verifiquei” o quê?
Isto: “se faltava água aqui”.)
– Eu o informei de que a prova será amanhã. (“Eu o
informei” de quê? Disto: “de que a prova será
amanhã”.)
– Percebe-se que ela é uma boa aluna. (O que “se
percebe”? Isto: “que ela é uma boa aluna”.)
Vejamos as conjunções subordinativas adverbiais.
São chamadas assim porque introduzem orações
subordinadas adverbiais.
Causais: exprimem a causa, a razão de um efeito.
porque dado que
que visto que
porquanto visto como
pois já que
uma vez que sendo que
pois que (uso mais literário) na medida em que
como (= visto que; só no início da oração)
– Nós brigamos não apenas porque temos
personalidades diferentes mas também porque não
nos amamos mais.
– Se não nos amamos mais, é porque nunca abrimos
concessões.
– Não é porque eu não te amo que eu vou me
separar de você.
– Sendo que a classe política perde credibilidade a
cada dia, aumenta a tendência do voto nulo nas
eleições deste ano.
Comparativas: exprimem comparação, analogia,
tanto qualitativamente como quantitativamente.
tal qual (tão)... como/quanto
tal e qual tanto... como
qual como
tal como assim como
como se
*(mais, menos, maior, menor, melhor, pior)... (do)
que
* As conjunções comparativas em si são as que não
estão entre parênteses; os termos entre
parênteses só participam da correlação. Outra coisa:
lembre-se de que do é facultativo antes
do que.
– Os homens, tal qual as mulheres, são sentimentais.
(comparativo de igualdade)
– Gosto de cinema tal e qual teatro. (comparativo de
igualdade)
– Corria qual um touro. (comparativo de igualdade)
– É excelente esportista, tal como o irmão.
(comparativo de igualdade)
– Viva o dia de hoje como se fosse o último.
(comparativo de igualdade)
– Casa é mais confortável do que apartamento.
(comparativo de superioridade)
– Apartamento é menos confortável que casa.
(comparativo de inferioridade)
– Este apartamento é maior que aquela casa.
(comparativo de superioridade)
– Esta casa é menor do que aquele apartamento.
(comparativo de superioridade)
Concessivas: exprimem contrariedade, ressalva,
oposição a uma ideia sem invalidá-la.
embora se bem que
malgrado posto que
conquanto nem que
ainda que/quando apesar de que
mesmo que em que (pese)¹
por (mais, menos, melhor, pior, maior, menor, muito)
que (indica grau)
– Embora viaje o mundo inteiro, nunca conhecerá
sua terra profundamente.
– Malgrado haja problemas em casa, não os leve
para o trabalho.
– Conquanto eu trabalhe, nunca paro de estudar.
– Ainda que/quando ela faça tudo por você, não se
cansa em rejeitá-la, não é?
– Conseguiu chegar ao cume do morro, mesmo que
se sentisse fraco.
– Nunca iremos esmorecer, em que pese a falta de
incentivo deles.
– O comportamento da turma é satisfatório, se bem
que alguns alunos continuem a perturbar as aulas.
– A taça foi para outros, posto que se achassem
capazes para ganhar o campeonato.
– Iremos ao jogo, nem que caia um temporal.
Condicionais: exprimem condição, hipótese.
se desde que (seguido de subjuntivo)
caso a menos que
contanto que a não ser que
exceto se sem que (= se não)
salvo se uma vez que (seguido de subjuntivo)
– Se tu parares de estudar, precisarás trabalhar.
– Caso eu fizesse suas vontades, certamente
mudaria seu jeito comigo.
– O mundo mudará contanto que as pessoas
mudem.
– Os produtos daqui não poderão ser exportados,
exceto se houver prévio acordo.
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– Salvo se meu livro não for publicado por uma
grande editora, publicá-lo-ei independentemente.
– Desde que você estude, obterá êxito.
– Ele chegará até nós, a menos que você o impeça!
– Estude, a não ser que pretenda trabalhar.
Conformativas: exprimem acordo, maneira,
conformidade.
conforme consoante (não usual)
segundo como (= conforme)
– Você enfim agiu conforme nós acordamos.
– Consoante falamos, dedique-se ao estudo.
– Segundo havíamos combinado, você inicia o curso
amanhã.
– Como se pode ver, é impossível tirar o cinturão
deste lutador.
Consecutivas: exprimem resultado, efeito,
consequência.
tão... que tanto assim... que
tanto... que de sorte que*
tamanho... que de modo que
tal... que de maneira que
de tal modo/maneira... que de forma que
a tal ponto... que
* As locuções de sorte que, de modo que, de maneira
que, de forma que são sinônimas.
– Meu filho é tão inteligente que passou em 1o lugar
no ITA.
– Estudei tanto o famigerado Português que acabei
tendo uma estafa.
– Tamanha foi a sua coragem que pulou no mar em
ressaca.
– Tal foi sua postura antes da prova que conseguiu
um bom resultado.
Finais: exprimem finalidade, objetivo, intuito,
propósito, fim.
para que
a fim de que
porque (= para que; não usual)
de modo/maneira/forma/sorte que (= para que; não
usual)
– Estou estudando para que eu melhore a vida.
– A fim de que as pessoas se amem de verdade, é
preciso incluir Deus na vida.
– Ore porque não caia em tentação.
– Viaja sempre à janela do ônibus de maneira que
pegue uma brisa.
Proporcionais: exprimem proporcionalidade,
simultaneidade, concomitância.
à proporção que
à medida que
ao passo que
quanto mais/menos/menor/maior/melhor/pior...*
(tanto) mais/menos/menor/maior/melhor/pior
* As locuções conjuntivas iniciadas por quanto
(quanto mais, quanto menos...) estão em correlação
com as expressões que as seguem (tanto mais, tanto
menos...).
– A temperatura sobe à proporção que o verão se
aproxima.
– O meio ambiente sofre à medida que a população
ignora os impactos do progresso.
– Ao passo que estudava o assunto, mais dúvidas
lhe apareciam.
– Quanto mais conheço os homens, mais estimo
meus cachorros.
– Quanto mais estudo Matemática, menos a
entendo. (inversamente proporcional)
Temporais: exprimem tempo.
quando assim que
enquanto agora que
mal (= logo que) todas as vezes que
cada vez que depois que
ao mesmo tempo que antes que
sempre que até que
logo que
primeiro que (= antes que; não usual)
apenas (= logo que; não usual)
desde que (verbo no indicativo)
– Quando respeitamos nossos pais, isso nos
identifica como pessoas de honra.
– No início do século passado, as mulheres ficavam
em casa, enquanto os homens ficavam na rua.
– Mal entrei em sala, começaram os aplausos!
– Ela me reconheceu apenas apertei sua mão.
– Depois que a sala de cinema ficou lotada, ninguém
quis sair de lá.
– Primeiro que falecesse, deixou um legado.
– Até que se cumpram suas palavras, continuarei
confiando em ti.
INTERJEIÇÃO
Do ponto de vista semântico, a interjeição pode
apresentar muitos valores. Basicamente a interjeição
exprime determinados estados emocionais,
sensações ou estados de espírito do falante. Como
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as conjunções, as interjeições podem ser
classificadas de acordo com a expressividade ou o
sentimento que traduzem. Do ponto de vista
morfológico, a interjeição é uma palavra que não
muda de forma, portanto é invariável. Do ponto de
vista sintático, a interjeição não exerce função
sintática alguma.
Pois bem... para entendermos todas as definições de
interjeição, vamos analisar este poema:
INTERJEIÇÃO
Ah! Lá vem ela bela
Oh! Ri meu coração de satisfação
Olá! Dizem meus lábios a ela
Olé! Diz a presença a solidão.
Avante! Avante! Coragem! Coragem!
Cala meu medo, fala meu coração
Viva! Que maravilha de paisagem
Psiu! É ela chamando minha atenção.
Chi! Tomou-me paixão
Pudera! Estava diante de meu desejo
Silêncio! Era demais a emoção
Bis! Acabara de receber um beijo.
Te amo, disse sua boca
Não resisti à vontade louca
Gritei alto: ooooooooooooooba!
(Karl Marx Valentim Santos)
1) Note que os vocábulos destacados são
interjeições, pois apresentam, respectivamente,
valores semânticos de admiração/alegria,
admiração/desejo, saudação/chamamento,
satisfação, encorajamento (todas as palavras do 5o
verso), alegria, chamamento, espanto/surpresa,
expectativa, ordem, pedido, alegria/excitação;
2) não variam de forma (oba variou de forma por
razões estilísticas, uma vez que se trata de um
poema);
3) não exercem função sintática alguma, exceto
“ooooooooooooooba!”, que, por servir de
complemento do verbo gritar, se torna um
substantivo.
Identificação
A interjeição é facilmente identificada porque é uma
palavra seguida de ponto de exclamação (!). E,
ainda que isso não ocorra, a entonação sempre
indicará um sentimento expresso por ela.
– Meu Deus! é um anjo aquela menina!*
– Ah, mulheres fúteis, quando ireis mudar vossa
postura?
– Ih... elas não vão sequer te cumprimentar.
* Obs.: Depois de interjeição seguida de exclamação
numa frase igualmente exclamativa, usa-se letra
minúscula após o ponto. Qualquer palavra proferida
em tom exclamativo, como substantivo, adjetivo,
pronome, verbo e advérbio, pode-se tornar uma
interjeição:
– Cuidado!, Atenção!, Silêncio!, Rua!, Céus!,
Misericórdia! etc.
– Boa!, Bravo!, Coitado!, Ótimo!, Grato! etc.
– Nossa!, Isso!, Qual! etc.
LOCUÇÃO INTERJETIVA
Assim como todas as locuções, a locução interjetiva
é uma expressão que vale por uma interjeição. Veja
algumas:
Meu Deus!, Meu Deus do céu!, Santo Deus!, Jesus
Cristo!, Nossa Senhora!, Valha-me Deus!, Pelo amor
de Deus!, Virgem Maria!, Nossa mãe!, Graças a
Deus!, Eita-ferro!, Ora bolas!, Bom dia!, Vapt-vupt!,
Vuco-vuco!, Macacos me mordam!, Pelas barbas do
profeta!, Raios te partam!, Cruz-credo!, Puxa-vida!,
Muito bem!, Alto lá!, Ai de mim!, Ó de casa!, Ô de
casa!, Muito obrigado!, Que bom!, Pobre de mim!,
Que droga!, Que horror!, Credo em
cruz!, Com todos os diabos!, Que diabos!, Quem
dera! etc.
ADVÉRBIO
É um modificador ou ampliador de sentido de
certos vocábulos ou estruturas e, nessa relação, pode
indicar algumas circunstâncias (ou valores
semânticos), como afirmação, acréscimo, negação,
modo, lugar, tempo, dúvida, intensidade, causa,
concessão, conformidade, finalidade, condição,
meio, instrumento, assunto, companhia, preço,
ordem etc.
O advérbio não se flexiona em gênero nem em
número, por isso é chamado de palavra invariável.
No entanto, o que mais vemos no dia a dia são as
pessoas falando e escrevendo:
– A menina está meia chateada.
– A filha sempre foi menas paciente que a mãe.
– Ela está toda preocupada.
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– Os policiais devem se manter alertas o tempo todo.
Baseando-nos na visão ortodoxa, que é a que mais
tem adeptos, o advérbio está sempre invariável, logo
as frases acima deveriam ser construídas assim:
– A menina está meio chateada.
– A filha sempre foi menos paciente que a mãe.
– Ela está todo preocupada.
– Os policiais devem se manter alerta o tempo todo.
As duas últimas soam estranho, não é? Deixa
quieto...
Do ponto de vista sintático, tradicionalmente
falando, o advérbio se refere a um verbo, a um
adjetivo (ou locução adjetiva), a outro advérbio (ou
locução adverbial) ou a uma oração inteira,
exercendo apenas uma função sintática na frase:
adjunto adverbial.
– Sempre acordou cedo. (modifica o verbo)
Tradicionalmente falando, os gramáticos dizem que
advérbios que modificam adjetivos ou outros
advérbios são sempre de intensidade. E é assim que
costuma cair em prova!
– Sou razoavelmente discreto.
– Continuas muito arisca, menina!
No entanto, estudos modernos dizem que isso não
procede:
– Tenho cabelos quimicamente tratados. (modo)
– Não raramente estudo Português. (negação)
– Ainda existem muitas doenças sexualmente
transmissíveis. (meio)
Para entendermos bem todas estas definições de
advérbio, vamos analisar por último esta frase:
Os amigos das horas certas sempre ajudam os
amigos das horas incertas.
Note que a palavra sempre
1) apresenta uma circunstância (valor semântico) de
tempo;
2) é invariável: não existe sempres ou sempra, por
exemplo;
3) funciona como adjunto adverbial do verbo ajudar.
Identificação e Particularidades
Identificamos que um advérbio é um advérbio
basicamente pela sua relação com outros vocábulos,
como verbos, adjetivos ou advérbios, normalmente.
Por exemplo, jamais diríamos que o vocábulo que é
um pronome ou uma conjunção na frase abaixo:
– Que tolo você é por ter acreditado nas palavras de
uma pessoa nitidamente volúvel.
Percebe que o vocábulo que está ligado ao adjetivo
tolo? Aí eu pergunto: Que palavra modifica um
adjetivo? Só conheço uma: ad-vér-bio. Logo, esse
que é um advérbio de intensidade, equivalendo a
“quão”.
Sobre Advérbios Terminados em -mente
É bom dizer que os advérbios terminados em -mente
são derivados de adjetivos (normalmente femininos),
cujos acentos gráficos “caem” nesse processo, pois
as sílabas tônicas mudam de posição com o
acréscimo do sufixo. Outra coisa: nem todos os
advérbios terminados em -mente são de modo.
– Primeiramente, pretendo falar de advérbio. (ordem,
sequência, segundo Celso Cunha)
– Faço provas bimestralmente. (tempo)
– Ele provavelmente não retornará. (dúvida)
– Tomei uma cerveja estupidamente gelada.
(intensidade)
– Certamente o Brasil será um país desenvolvido.
(afirmação)
O advérbio absolutamente pode ser de intensidade,
de afirmação ou de negação, segundo Napoleão M.
de Almeida. Estes dois últimos podem ser reforçados
pelos advérbios “sim” e “não”:
Note que, apesar de os advérbios “econômica” e
“política” aparentarem forma feminina (semelhante a
adjetivos), não há variação em gênero – o sufixo está
implícito. Lembre-se de que o sufixo -mente forma
advérbios derivados de adjetivos, normalmente
femininos. Ok?
CLASSIFICAÇÃO DOS ADVÉRBIOS
Afirmação
Advérbios: sim, decerto, certo, mesmo, deveras...
Locuções adverbiais: com efeito, sem dúvida
(alguma), com certeza, na realidade, de fato, por
certo...
Terminados em -mente: certamente, positivamente,
fatalmente, indubitavelmente, efetivamente,
incontestavelmente, indiscutivelmente,
verdadeiramente, realmente, seguramente...
Negação
Advérbios: não, tampouco (= também não; carrega
uma ideia de inclusão + negação), nem, sequer...
Locuções adverbiais: de modo algum, de maneira
alguma, de forma alguma, de modo nenhum, por
nada, de nada, em hipótese alguma...
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Terminados em -mente: absolutamente.
Modo
Advérbios: assim, bem, mal, tal, como, depressa,
devagar, adrede (de propósito, intencionalmente),
debalde (inutilmente, em vão), outrossim (do mesmo
modo, igualmente; dá ideia de acréscimo ou inclusão,
equivalendo a “também”), melhor, pior, alerta, máxime
(especialmente, principalmente)...
Locuções adverbiais: com acinte, de propósito, à toa
(também pode ser locução adjetiva), à vontade, ao
contrário, com amor, de cor, em vão, gota a gota, por
acaso, alto e bom som, grosso modo, a torto e a
direito, aos trancos e barrancos, a olhos vistos, a
esmo, à francesa, pouco a pouco, a pé, a cavalo...
(há uma infinidade delas)
Terminados em -mente: talqualmente,
deliberadamente, bondosamente, generosamente,
cuidadosamente, paulatinamente, gradualmente,
igualmente, especialmente e muitos outros
terminados em -mente...
Tempo
Advérbios: afinal, agora, amanhã, amiúde
(frequentemente), antes, ontem, cedo, depois, enfim,
entrementes (enquanto isso), hoje, jamais, nunca,
sempre, outrora (em tempos passados), tarde, já,
mais, doravante (de agora em diante), logo, embora,
quando, anteontem, breve, então...
Locuções adverbiais: ao vivo, à noite, à tarde, de dia,
de manhã, pela madrugada, em breve, de tempos em
tempos, de vez em quando, um dia, certa vez, esta
semana, no entretanto...
Terminados em -mente: atualmente, constantemente,
imediatamente, provisoriamente, sucessivamente,
eventualmente, concomitantemente,
esporadicamente, oportunamente, terminantemente
(= de vez), normalmente/geralmente (frequência),
temporariamente, provisoriamente, transitoriamente,
semestralmente, bimestralmente, semanalmente,
finalmente...
Lugar
Advérbios: aqui, cá, ali, aí, lá, acolá, abaixo, acima,
adentro, adiante, avante, afora, além, aquém, algures
(em algum lugar), alhures (em outro lugar), nenhures
(em nenhum lugar), atrás, fora, dentro, embaixo,
longe, perto, detrás, defronte...
Locuções Adverbiais: em domicílio (com verbos ou
nomes estáticos), a domicílio (com verbos ou nomes
dinâmicos), de longe, de perto, por detrás, por perto,
à direita, à esquerda, ao lado, de dentro, à distância,
entre a cruz e a espada...
Terminados em -mente: externamente,
internamente, interiormente, proximamente,
lateralmente...
Dúvida
Advérbios: acaso, porventura, talvez, quiçá...
Locuções adverbiais: por ventura, por acaso (Celso
Cunha coloca ‘por acaso’ entre as de modo)...
Terminados em -mente: possivelmente,
provavelmente, supostamente...
Intensidade
Advérbios: assaz, bastante, demais, mais, meio,
todo, menos, nada, muito, tão, tanto, quanto, quão,
quase, algo, pouco, sobremodo, sobremaneira, que,
como...
Locuções adverbiais: de todo, de muito, de pouco,
em excesso, por completo...
Terminados em -mente: demasiadamente,
completamente, totalmente, extremamente,
altamente, obviamente, absolutamente (a maioria dos
advérbios modificadores de outros advérbios e
adjetivos são de intensidade).
Causa
– De tanto amor aos homens, Jesus deu sua vida.
– Ele estuda por necessidade.
– O homem suava com aquele calor carioca.
– Graças ao sotaque nordestino, pude reconhecê-
lo.
Concessão– Ele sempre chega, apesar do trânsito.
– A despeito dos problemas, tivemos êxito.
– Não obstante seu hercúleo esforço, o fim foi
trágico.
– Mesmo moribundo, teve seu último desejo
realizado.
Conformidade
– Segundo a moda atual, devemos nos vestir
livremente.
– Faça tudo conforme os regulamentos.
– Consoante a dica do professor, devemos decorar
apenas a matéria da prova.
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– Em conformidade com o dito, nada mais tenho a
acrescentar.
Finalidade
– Ele viajou a negócios.
– Só estudo por uma boa nota.
– Para a alegria da nação rubro-negra, o camisa
dez decidiu ficar.
– Esta menina só estuda a fim do primeiro lugar.
Condição
– Na dúvida, não ultrapasse.
– Sem educação, não há progresso.
– Só entrará com autorização. (Bechara)
Meio
– Já viajei muito de trem quando eu trabalhava em
Nova Iguaçu.
– Por meio da pesquisa, novos resultados foram
alcançados.
– Prefiro ir de ônibus a pegar avião.
– Com o sangue de Jesus, os cristãos têm acesso
ao reino dos céus.
Instrumento
– Cortei o pão com a faca.
– Escrevi quinhentas páginas a caneta.
– Machucou-se com o martelo.
– Fomos expulsos a pedrada.
Assunto
– Ele só fala sobre política.
– A respeito dos problemas educacionais do país,
nada tendo a dizer.
– Todos os brasileiros se arvoram na posição máxima
de falar de futebol.
– Nada disse acerca de seus planos.
Companhia
– Contigo eu vou a qualquer lugar, mas com quem
você vai preferir jantar hoje?
– Passeei à noite com minha namorada pelo
parque.
– O Presidente terá de viajar sem seus ministros.
– Com ou sem você, preciso prosseguir em minha
jornada.
Preço
– Só vendo minha honra por novecentos octilhões
de dólares.
– Meu carro não custou caro.
– Paguei barato por aquele relógio.
– Aqui você compra três por um real.
Quantidade
– Meu time nunca perdeu por três a zero.
– Foi reduzida a quatro por cento a taxa sobre o
valor dos prédios.
– O salário deve aumentar entre dois e cinco reais.
– Foram desafiados triplamente pelos americanos,
mas não cederam.
Referência
– Comigo as broncas são sempre intensas.
– Com sua esposa, aconteceu tudo diferente?
– Nunca fui bom aluno em Matemática.
– Quanto a meu projeto, vai indo muito bem.
Ordem
– Meu aluno se classificou em segundo lugar.
– Primeiro, queremos dizer a todos que vamos viajar.
– Em terceiro lugar, o esporte é igualmente
importante para a socialização.
– Por último, só tenho a desejar o melhor a todos
vocês.
Medida
– O homem mede dois metros.
– Nossa empresa cava poços até vinte metros.
– O atleta percorreu dez quilômetros.
– Aqui você come por quilo.
Peso
– O homem pesa cem quilos.
– A criança pesa cerca de vinte quilos.
– Sobrecarregamos em trinta quilos o elevador.
– Um avião comercial, que deve pesar em torno de
uma tonelada, voa com facilidade.
Matéria
– Uma espécie de vinho foi feito com maçã.
– Fabricamos com plástico esses copos.
– Esta mesa é feita de mármore.
– Casas litorâneas vêm sendo construídas, por
incrível que pareça, de bambus.
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Proporção
– A novela está para o Brasil assim como o cinema
está para os Estados Unidos.
Reciprocidade
– Entre mim e ti sempre houve amor.
Substituição
– Tive de assinar o recibo pelo chefe, porque ele não
estava presente.
– João compareceu à solenidade em lugar de Maria.
– Abandonou suas convicções por privilégios.
– Não compre gato por lebre.
Favor
– Por obséquio, saia daqui!
– Agora o advogado vai falar pelo réu.
– Sempre trabalhamos em favor do povo.
– Acordo cedo todos os dias em prol do meu ideal.
Exclusão
– Todos os alunos saíram para o intervalo, exceto
Mário.
– Dedica-se exclusivamente à música.
– Afora essa questão, concordamos em tudo.
– Só responderemos a uma pergunta.
Inclusão
– Tu, que és pai, és amigo também.
– Até tu Brutus? Por que me trais?
– Preencha todos os seus dados, inclusive telefone.
– Ela não gosta de estudar, de mais a mais não é
afeita ao trabalho.
Consequência/Conclusão
– O consumo aumentou e,
consequentemente/conseguintemente, a produção
e as vendas subiram.
ARTIGO
É a palavra variável em gênero e número que
precede um substantivo, determinando-o de modo
preciso (artigo definido – o, a, os, as) ou vago (artigo
indefinido – um, uma, uns, umas). Os definidos se
antepõem ao substantivo para indicar, normalmente,
que se trata de um ser já conhecido pelo falante e
pelo ouvinte, individualizando-o (a escola). Os
indefinidos se antepõem ao substantivo para indicar,
normalmente, que se trata de um ser desconhecido,
indeterminando-o ou generalizando-o (uma escola).
Vale dizer também que os artigos se combinam ou
se contraem com certas preposições: a, de, em e
por, resultando em: ao/aos, à/às*, do/dos, da/das,
dum/duns, duma/dumas, no/nos, na/nas, num/nuns,
numa/numas, pelo/pelos, pela/pelas. A contração de
preposição com artigo indefinido não é uma
incorreção, como se diz. Pode-se dizer corretamente
“Morou em um lugar perigoso” ou “Morou num lugar
perigoso”.
* A fusão da preposição a com o artigo a(s),
resultando em à(s), se chama crase. É um termo que
funciona sempre como adjunto adnominal.
Para entendermos bem todas as definições de artigo,
vamos analisar por último esta frase:
Os leitores desta Gramática sabem que ela não é
uma gramática... é A Gramática.
Note que
1) o primeiro vocábulo individualiza o substantivo
leitores, o segundo apresenta tom depreciativo sobre
o substantivo gramática, o terceiro determina, com
tom apreciativo e qualificador o substantivo
Gramática;
2) variaram de forma, em gênero e número: “Os
leitores... uma gramática... A Gramática”;
3) são adjuntos adnominais.
IDENTIFICAÇÃO
Identificar um artigo é tarefa aparentemente boba, o
problema é que ele pode ser confundido com 1)
pronome oblíquo átono, 2) pronome demonstrativo, 3)
preposição e 4) numeral. Uma coisa é certa: o artigo
vem antes do substantivo. Ponto pacífico!
Normalmente o artigo vem antes do substantivo e
normalmente torna qualquer classe gramatical um
substantivo.
– O brasileiro é, antes de tudo, um forte! (O adjetivo
foi substantivado.)
– Estou entre o sim e o não. (Os advérbios foram
substantivados.)
– O professor perguntou ao aluno: “Na frase ‘A língua
é coisa muito complexa’, o a da frase é um artigo?”
(O artigo foi substantivado.)
– O Aí eu vou pra galeeeeeera! é um bordão
inesquecível. (A frase foi substantivada.)
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EMPREGOS MAIS COBRADOS EM PROVA
O artigo é dispensado quando atribui um sentido
genérico ao substantivo, mesmo quando este é
especificado:
– Certos membros religiosos não vão a festas.
(qualquer tipo de festa; o a é só uma preposição)
– A pesquisa não se refere a mulher casada, a
homem casado, mas tão somente a solteiros.
(qualquer mulher casada, qualquer homem casado; o
a é só uma preposição)
O artigo é usado antes de horas, em expressões
adverbiais de tempo:
– Os pescadores não devem pescar ao meio-dia, por
causa do sol; a melhor pesca começa a partir das
seis horas da manhã.
Obs.: Se a expressão de horas não tem valor
adverbial, o artigo é dispensado: “Já é meio dia e
meia”.
O artigo só é usado antes da palavra “casa” quando
ela vem especificada por um adjetivo, locução
adjetiva ou oração adjetiva; quando significa
estabelecimento comercial, também há artigo.
– Enfim conseguimos visitar a linda casa do bairro da
qual todos falaram.
– Eles finalmente arrumaram o restaurante. A casa
ficou linda e será um sucesso.
Obs.: Se a palavra casa não vier especificada ou
tiver sentido vago, genérico, o artigo é dispensado:
“Chegamos a casa eu e ela por volta das sete horas
da noite.” (o a é só uma preposição exigida pelo
verbo chegar); “Costumo morar em casa alugada”;
“Sempre me chamam para ir a casas noturnas, mas
sou um pai de família, ora!” (o a é só uma preposição
exigida pelo verbo ir). Só de curiosidade: a presença
do artigo na expressão
“dona de casa” torna o sentido e a classificação
morfológica diferente: a dona de casa
(profissão/locução substantiva), a dona da casa
(proprietária/subst.)
O artigo só vem antes da palavra “terra” se ela não
estiver em oposição a bordo, se vier especificada ou
se referir ao planeta:
– Da terra vieste, à (a + a) terra voltarás. (A palavra
terra não está em oposição a bordo.)
– Depois que os navegantes retornaram a terra, cada
um foi para a terra natal matar a saudade de todos os
parentes. (O primeiro a é só uma preposição exigida
pelo verbo retornar; o segundo a é um artigo, pois a
palavra terra vem especificada pelo adjetivo natal.)
– Os astronautas chegaram à (a+a) Terra hoje de
manhã.
Diante de nome de pessoas, só se usa artigo para
indicar afetividade, familiaridade, intimidade:
– Mandei uma carta a Fernando Henrique, na época
em que ele era presidente.
– Os Portinaris tornam minha casa ainda mais chique.
– O João é uma ótima pessoa.
O artigo é usado antes de alguns topônimos
(nomes de lugares: países, regiões, continentes,
montanhas, vulcões, desertos, constelações, rios,
lagos, oceanos, mares e grupos de ilhas), mas não é
usado antes de outros. Como existem milhões de
topônimos, não é possível colocá-los todos aqui. Por
isso, vai aqui uma dica para identificar quando se usa
ou não o artigo antes de algum topônimo: crie uma
frase como esta: Gosto muito de ______. Faça um
teste. Coloque os topônimos na lacuna. I) Se puder
ser usado artigo antes do topônimo, maravilha! II)
Não se esqueça de um detalhe: se o topônimo vier
especificado, o artigo antes dele é obrigatório. III)
Vale dizer que o artigo é facultativo antes destes
topônimos: África, Ásia, Europa, Espanha, França,
Holanda, Inglaterra, Escócia, Recife, Alagoas.
I: Gosto muito do Cairo, do Rio de Janeiro, da Bahia,
do Porto, do Brasil, de Portugal, de Paris, de São
Paulo, de Copacabana, enfim... sou muito viajado.
II: Minha esposa só retornou ao Portugal dos avós
dela depois de 20 anos.
III: (O) Recife é um lugar extremamente
aconchegante e caloroso.
Obs.: Não se usa artigo antes de nomes de planetas
e estrelas: Urano, Plutão, Sírius, Canópus, Mercúrio
etc. Exceções: a Terra e o Sol.
EMPREGO DOS ARTIGOS INDEFINIDOS
Só para relembrar, os artigos indefinidos são um,
uns, uma, umas. Servem para indicar
desconhecimento ou generalização, basicamente:
– Uma paciente sua passou aqui hoje de manhã,
doutora.
Revelam quantidade aproximada, ênfase,
depreciação:
– Engordei uns dez quilos.
– Estou com uma fome!
– Ele é o homem, eu sou só uma mulher.
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NUMERAL
O numeral indica, essencialmente, quantidade
absoluta (cardinal), quantidade fracionária
(fracionário), quantidade multiplicativa
(multiplicativo) e ordem, sequência, posição
(ordinal), de coisas ou pessoas. É uma classe
normalmente variável em gênero e número.
Para entendermos bem todas as definições de
numeral, vamos analisar por último esta frase:
Uma cerveja é pouco, duas é bom, três é... bom
demais!
Note que os vocábulos Uma, duas e três
- indicam quantidade absoluta, logo são cardinais;
- variaram (os dois primeiros) de forma: “Uma
cerveja... duas é bom...”; o primeiro numeral é
adjetivo, pois acompanha um substantivo e os demais
são numerais substantivos, pois substituem um
substantivo (cerveja);
- funcionam como adjunto adnominal (o primeiro) e
como sujeitos (o segundo e o terceiro).
CLASSIFICAÇÃO
Nossos numerais são de origem árabe, por isso são
algarismos arábicos. Há também os algarismos
romanos. Veja alguns correspondentes:
Arábicos: 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14,
15, 16, 17, 18, 19, 20, 30, 40, 50, 60, 70, 80, 90, 100,
200, 300, 400, 500, 600, 700, 800, 900, 1000.
Romanos: I, II, III, IV, V, VI, VII, VIII, IX, X, XI, XII,
XIII, XIV, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXX, XL, L,
LX, LXX, LXXX, XC, C, CC, CCC, CD, D, DC, DCC,
DCCC, CM, M.
Cardinal: É o numeral que indica a quantidade de
seres.
Ordinal: É o numeral que indica a ordem de
sucessão, a posição ocupada por um ser numa
determinada série.
Multiplicativo: É o numeral que indica a
multiplicação de seres.
Fracionário: É o numeral que indica divisão, fração.
Existem também os numerais coletivos, os quais
indicam o número exato de seres ou objetos de um
conjunto, flexionando em número, quando necessário:
dúzia, cento, milhar, par, milheiro, dezena, centena,
novena, grosa, lustro, década... Normalmente vêm
especificados por uma locução adjetiva iniciada pela
preposição de: “Comeram uma dúzia de bananas”.
Importante: O numeral fracionário meio (= metade)
concorda em gênero com o substantivo a que se
refere e pode ser numeral adjetivo ou numeral
substantivo: “Comprou meio quilo de feijão.”; “Cortou
meia laranja-pera para comer.”; “Finalizou a luta em
um minuto e meio (minuto).”; “Terminou a disputa
depois de duas horas e meia (hora).”; “Enfim, já é
meio-dia e meia (hora).”.
Também pode ser um substantivo quando
acompanhado de determinante(s): “Estamos no meio
do verão.”.
Pode ser um advérbio de intensidade quando
modifica um adjetivo ou outro advérbio: “Ela está
meio chateada, porque já está meio tarde.”. “Meia
chateada” não existe porque advérbio não varia.
O verbo pode concordar com milhão (no singular) ou
com seu especificador (no plural): “Um milhão de
reais foi (foram) gasto (gastos) na construção da
casa.”.
Os vocábulos “último, penúltimo, antepenúltimo,
derradeiro, posterior, anterior” etc. não são
considerados numerais, e sim meros adjetivos.
CONCORDÂNCIA NOMINAL E
CONCORDÂNCIA VERBAL
A concordância diz respeito à conformidade de
palavras que mantêm relações entre si.
CONCORDÂNCIA NOMINAL
A concordância nominal trata da adequada variação
em gênero e número dos determinantes (artigos,
adjetivos, numerais e pronomes) com o substantivo,
pois tais classes dependem dele e relacionam-se com
ele!
Concordância Nominal com Adjetivos
De acordo com a regra geral, os determinantes artigo,
pronome, numeral, adjetivo (e o particípio) concordam
em gênero e número com o substantivo (ou outra
palavra de valor substantivo). A concordância atrativa
é frequente, por isso olho vivo!
As minhas três belas casas vão ser vendidas
porque fui à falência.
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a) Quando um só adjetivo se refere a um substantivo,
concorda com ele normalmente.
– O aluno sempre foi muito atento, mas a aluna
nunca foi tão atenta quanto ele.
b) Quando o adjetivo é composto, só o último termo
varia com o substantivo. Esta é a regra geral. Para
mais detalhes, consulte o capítulo de Adjetivo.
– As intervenções médico-cirúrgicas foram um
sucesso!
c) Quando o adjetivo se referir a mais de um
substantivo, concordará com todos os substantivos ou
com o mais próximo.
– Os alunos e as alunas atentos entenderam tudo.
– Os alunos e as alunas atentas entenderam tudo.
d) Se o adjetivo vier antes dos substantivos, a
concordância será feita obrigatoriamente com o mais
próximo.
– Comprei as velhas gramáticas e manuais de que
precisava para uma pesquisa.
e) É obrigatória a concordância com o substantivo
mais próximo quando o sentido exige ou quando os
substantivos são sinônimos, antônimos ou em
gradação.
– Eu comprei frango e carne bovina. (o sentido
exige)
– Você tem ideias e pensamentos fixos. (sinônimos)
– Neste lugar, é sempre calor e frio absurdo.
(antônimos)
– O sorriso, o riso, a gargalhada solta era sua maior
característica. (gradação)
Não variam quando advérbios: caro, barato,
bastante, meio, junto. Entretanto, quando
adjetivos, variam normalmente.
– A gasolina não custa caro, nem barato. (advérbios)
– As carnes estão cada vez mais caras, mas as
bebidas continuam baratas. (adjetivos)
– Está meio nervosa, porque trabalhamos bastante.
(advérbios)
– Depois de comer meia fruta daquela barraca,
comprou frutas bastantes para uma ceia farta.
(adjetivos)
– Elas procuram resolver junto seus problemas.
(advérbio)
– Elas procuram resolver juntas seus problemas.
(adjetivo)
Todo (advérbio) pode sofrer concordância
atrativa, mas a concordância gramatical é própria
da norma culta.
– Encontrei os portões todo(s) abertos.
– Ela ficou todo(a) religiosa depois do culto.
Não variam nunca os substantivos que se tornam
adjetivos pelo contexto: padrão, fantasma,
relâmpago, pirata, monstro, surpresa etc. Certos
vocábulos e expressões tomadas como adjetivos
também não variam: menos, alerta*, salvo, exceto,
pseudo, a olhos vistos (e qualquer outra locução
adverbial)...
– Fizeram duas festas monstro anteontem na zona
sul da cidade.
– Existem muitas firmas fantasma por aqui.
– Nossos times conquistaram vitórias relâmpago no
fim do campeonato.
– Sempre realizamos festas surpresa na empresa.
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES
1) Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: PM-SE Prova:
Soldado da Polícia Militar
Apenas uma das opções abaixo está correta quanto à
concordância nominal. Aponte-a.
a) O Brasil apresenta bastante problemas sociais.
b) A situação ficou meia complicada depois das
mudanças.
c) É necessário segurança para se viver bem.
d) Esses cidadãos estão quite com suas obrigações.
e) Os soldados permaneceram alertas durante a
manifestação.
2) Ano: 2015 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:
Prefeitura de Angra dos Reis – RJ Prova: Agente
Administrativo
“O comportamento dos insetinhos é aparentemente
normal, correndo confusas e desordenadas”.
Assinale a alternativa correta quanto ao que se afirma
a respeito dos itens em destaque no excerto
apresentado
a) Das palavras em destaque, “normal” e “confusas”
concordam, respectivamente, com “comportamento” e
“insetinhos”.
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b) Das palavras em destaque, somente
“desordenadas” está concordando em número com
“insetinhos” .
c) Todas as palavras em destaque variam em gênero
e número e concordam com os nomes a elas
relacionados.
d) “Confusas” e “desordenadas” estão no plural por
concordar com “insetinhos”, que também está no
plural.
e) Apesar de as palavras “confusas” e
“desordenadas” poderem estabelecer concordância
com outros nomes, nesse contexto, as palavras
remetem à forma de correr dos insetinhos.
3) Ano: 2015 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:
EBSERH Prova: Assistente Administrativo
Em “A atenção primária à saúde está estreitamente
vinculada à ‘promoção da saúde’ e à prevenção de
enfermidades, não abandonando as dimensões
setorial e técnica e incluindo outras dimensões.”,
a) há um problema de concordância verbal.
b) “enfermidades” deveria estar no singular para
concordar com “prevenção”.
c) os termos “setorial” e “técnica” foram empregados
adequadamente no singular.
d) os termos “setorial” e ” técnica” deveriam estar no
plural para concordar com “dimensões”.
e) os verbos “abandonar” e “incluir” estão conjugados
adequadamente para concordar com os seus sujeitos.
4) Ano: 2015 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:
EBSERH Prova: Engenheiro de Segurança do
Trabalho
Em “Em janeiro de 2007, Marta foi surpreendida por
dores na coluna que o levaram ao internamento por
seis vezes. Na época, a empresária chegava a
trabalhar 16 horas por dia.”, há uma inadequação
gramatical
a) em “Em janeiro de 2007, ...”, pois não deveria
haver vírgula após “2007”.
b) na palavra “surpreendida”, que deveria ser grafada
da seguinte forma: “surpriendida”.
c) quanto à concordância do verbo “levaram”, em “...
levaram ao internamento...”, que deveria estar no
singular para concordar com o sujeito “Marta”.
d) do pronome “o”, que deveria ser substituído pelo
pronome “a”, em “Marta foi surpreendida por dores na
coluna que o levaram ao internamento...”.
e) referente à palavra “empresária”, pois não deveria
levar acento.
5) Ano: 2015 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:
EBSERH Prova: Enfermeiro
Em “Haverá no mundo um milhão de homens, talvez
mulheres, apaixonados por ela.", é correto afirmar
que
a) o verbo “Haverá" deveria ser “Haverão" para
concordar com “... um milhão de homens, talvez
mulheres, apaixonados por ela".
b) o verbo “Haverá" está conjugado no
futuro do pretérito do indicativo.
c) o uso do verbo “Haverá" no singular ocorre porque
o verbo “haver" é impessoal e, portanto, não
apresenta concordância com o sujeito da oração.
d) o verbo “Haverá" está acentuado por ser uma
proparoxítona.
e) o verbo “Haverá" tem mais de três
silabas, é, portanto, uma palavra polissílaba.
6) Ano: 2015 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:
EBSERH Prova: Enfermeiro
Em “Estima-se que um a cada cinco medicamentos
vendidos no Brasil seja falsificado",
a) “seja falsificado" deveria estar no plural para
concordar com “cinco medicamentos".
b) “seja falsificado" está no singular para concordar
com “Brasil".
c) “seja falsificado" está no singular para concordar
com “um".
d) o verbo “Estima-se" deveria estar no plural, pois o
sujeito é indeterminado.
e) “vendidos" deveria estar no singular para concordar
com “medicamento", termo que está elíptico após o
termo “um".
7) Ano: 2016 Banca: FUNCAB Órgão: PC-PA Prova:
Escrivão de Polícia Civil
Ao substituir-se “um fato” por “fatos”, em: “existe um
fato na Psicologia-Psiquiatria forense que é 100% de
certeza”, preserva-se a norma de concordância verbal
com a seguinte construção modalizadora:
a) deve existir fatos.
b) deve haver fatos.
c) devem existirem fatos.
d) deve haverem fatos.
e) devem haver fatos.
8) Ano: 2013 Banca: Aeronáutica Órgão: FAB Prova:
Taifeiro da Aeronáutica – Cozinheiro
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Qual alternativa está incorreta, segundo a norma
culta, quanto à concordância nominal?
a) Vestido e blusa exótica eram comuns na década
de 80.
b) Blusa e vestido exótico eram comuns na década de
80.
c) Vestido e blusa exóticos eram comuns na década
de 80.
d) Blusa e vestido exóticas eram comuns na década
de 80.
9) Ano: 2011 Banca: Aeronáutica Órgão: EEAR
Prova: Sargento da Aeronáutica – Administração
Todas as concordâncias nominais estão corretas,
exceto:
a) Segundo as estatísticas, elas são bastante
inteligentes.
b) Para emagrecer, devemos sempre ingerir menos
gordura.
c) É preciso várias medidas de urgência para acabar
com a fome.
d) Envio-lhe anexas a esta receita as fotos que vão
enfeitá-la.
10) Ano: 2011 Banca: Aeronáutica Órgão: EEAR
Prova: Sargento da Aeronáutica - Administração
Leia:
Quando expressa o amor, mesmo as mais duras
palavras de uma língua apazigua os ânimos.
A análise gramatical do período acima revela que
houve desvio quanto às normas de
a) concordância nominal.
b) concordância verbal.
c) regência nominal.
d) regência verbal.
GABARITO:
1 – C 3 – C 5 – C 7 – B 9 – C
2 – E 4 – D 6 – C 8 – D 10 – B
CONCORDÂNCIA VERBAL
Ocorre quando o verbo se flexiona para concordar
com o seu sujeito.
Exemplos:
Ele gostava daquele seu jeito carinhoso de ser./ Eles
gostavam daquele seu jeito carinhoso de ser.
Casos de concordância verbal:
1) Sujeito simples
Regra geral:
O verbo concorda com o núcleo do sujeito em número
e pessoa.
Ex.: Nós vamos ao cinema.
O verbo (vamos) está na primeira pessoa do plural
para concordar com o sujeito (nós).
Casos especiais:
a) O sujeito é um coletivo - o verbo fica no singular.
Ex.: A multidão gritou pelo rádio.
Atenção:
Se o coletivo vier especificado, o verbo pode ficar no
singular ou ir para o plural.
Ex.: A multidão de fãs gritou./ A multidão de fãs
gritaram.
b) Coletivos partitivos (metade, a maior parte, maioria,
etc.) – o verbo fica no singular ou vai para o plural.
Ex.: A maioria dos alunos foi à excursão./ A maioria
dos alunos foram à excursão.
c) O sujeito é um pronome de tratamento - o verbo
fica sempre na 3ª pessoa (do singular ou do plural).
Ex.: Vossa Alteza pediu silêncio./ Vossas Altezas
pediram silêncio.
d) O sujeito é o pronome relativo "que" – o verbo
concorda com o antecedente do pronome.
Ex.: Fui eu que derramei o café./ Fomos nós que
derramamos o café.
e) O sujeito é o pronome relativo "quem" - o verbo
pode ficar na 3ª pessoa do singular ou concordar com
o antecedente do pronome.
Ex.: Fui eu quem derramou o café./ Fui eu quem
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derramei o café.
f) O sujeito é formado pelas expressões: alguns de
nós, poucos de vós, quais de..., quantos de..., etc. - o
verbo poderá concordar com o pronome interrogativo
ou indefinido ou com o pronome pessoal (nós ou vós).
Ex.: Quais de vós me punirão?/ Quais de vós me
punireis?
Dicas:
Com os pronomes interrogativos ou indefinidos no
singular, o verbo concorda com eles em pessoa e
número.
Ex.: Qual de vós me punirá.
g) O sujeito é formado de nomes que só aparecem no
plural - se o sujeito não vier precedido de artigo, o
verbo ficará no singular. Caso venha antecipado de
artigo, o verbo concordará com o artigo.
Ex.: Estados Unidos é uma nação poderosa./ Os
Estados Unidos são a maior potência mundial.
h) O sujeito é formado pelas expressões: mais de um,
menos de dois, cerca de..., etc. – o verbo concorda
com o numeral.
Ex.: Mais de um aluno não compareceu à aula./ Mais
de cinco alunos não compareceram à aula.
i) O sujeito é constituído pelas expressões: a maioria,
a maior parte, grande parte, etc. - o verbo poderá ser
usado no singular (concordância lógica) ou no plural
(concordância atrativa).
Ex.: A maioria dos candidatos desistiu./ A maioria dos
candidatos desistiram.
j) O sujeito tiver por núcleo a palavra gente (sentido
coletivo) - o verbo poderá ser usado no singular ou
plural, se este vier afastado do substantivo.
Ex.: A gente da cidade, temendo a violência da rua,
permanece em casa./ A gente da cidade, temendo a
violência da rua, permanecem em casa.
2) Sujeito composto
Regra geral
O verbo vai para o plural.
Ex.: João e Maria foram passear no bosque.
Casos especiais:
a) Os núcleos do sujeito são constituídos de pessoas
gramaticais diferentes - o verbo ficará no plural
seguindo-se a ordem de prioridade: 1ª, 2ª e 3ª
pessoa.
Ex.: Eu (1ª pessoa) e ele (3ª pessoa) nos tornaremos
(1ª pessoa plural) amigos.
O verbo ficou na 1ª pessoa porque esta tem
prioridade sob a 3ª.
Ex: Tu (2ª pessoa) e ele (3ª pessoa) vos tornareis (2ª
pessoa do plural) amigos.
O verbo ficou na 2ª pessoa porque esta tem
prioridade sob a 3ª.
Atenção:
No caso acima, também é comum a concordância do
verbo com a terceira pessoa.
Ex.: Tu e ele se tornarão amigos. (3ª pessoa do
plural)
Se o sujeito estiver posposto, permite-se também a
concordância por atração com o núcleo mais próximo
do verbo.
Ex.: Irei eu e minhas amigas.
b) Os núcleos do sujeito estão coordenados
assindeticamente ou ligados por “e” - o verbo
concordará com os dois núcleos.
Ex.: A jovem e a sua amiga seguiram a pé.
Atenção:
Se o sujeito estiver posposto, permite-se a
concordância por atração com o núcleo mais próximo
do verbo.
Ex.: Seguiria a pé a jovem e a sua amiga.
c) Os núcleos do sujeito são sinônimos (ou quase) e
estão no singular - o verbo poderá ficar no plural
(concordância lógica) ou no singular (concordância
atrativa).
Ex.: A angústia e ansiedade não o ajudavam a se
concentrar./ A angústia e ansiedade não o ajudava a
se concentrar.
d) Quando há gradação entre os núcleos - o verbo
pode concordar com todos os núcleos (lógica) ou
apenas com o núcleo mais próximo.
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Ex.: Uma palavra, um gesto, um olhar bastavam./
Uma palavra, um gesto, um olhar bastava.
e) Quando os sujeitos forem resumidos por nada,
tudo, ninguém... - o verbo concordará com o aposto
resumidor.
Ex.: Os pedidos, as súplicas, o desespero, nada o
comoveu.
f) Quando o sujeito for constituído pelas expressões:
um e outro, nem um nem outro... - o verbo poderá
ficar no singular ou no plural.
Ex.: Um e outro já veio./ Um e outro já vieram.
g) Quando os núcleos do sujeito estiverem ligados
por ou - o verbo irá para o singular quando a ideia for
de exclusão, e para o plural quando for de inclusão.
Exemplos:
Pedro ou Antônio ganhará o prêmio. (exclusão)
A poluição sonora ou a poluição do ar são nocivas ao
homem. (adição, inclusão)
h) Quando os sujeitos estiverem ligados pelas séries
correlativas (tanto... como/ assim... como/ não só...
mas também, etc.) - o que comumente ocorre é o
verbo ir para o plural, embora o singular seja aceitável
se os núcleos estiverem no singular.
Exemplos:
Tanto Erundina quanto Collor perderam as eleições
municipais em São Paulo.
Tanto Erundina quanto Collor perdeu as eleições
municipais em São Paulo.
Outros casos:
1) Partícula “SE”:
a - Partícula apassivadora: o verbo ( transitivo direto)
concordará com o sujeito passivo.
Ex.: Vende-se carro./ Vendem-se carros.
b- Índice de indeterminação do sujeito: o verbo
(transitivo indireto) ficará, obrigatoriamente, no
singular.
Exemplos:
Precisa-se de secretárias.
Confia-se em pessoas honestas.
2) Verbos impessoais
São aqueles que não possuem sujeito. Portanto,
ficarão sempre na 3ª pessoa do singular.
Exemplos:
Havia sérios problemas na cidade.
Fazia quinze anos que ele havia parado de estudar.
Deve haver sérios problemas na cidade.
Vai fazer quinze anos que ele parou de estudar.
Dicas:
Os verbos auxiliares (deve, vai) acompanham os
verbos principais.
O verbo existir não é impessoal. Veja:
Existem sérios problemas na cidade.
Devem existir sérios problemas na cidade.
3) Verbos dar, bater e soar
Quando usados na indicação de horas, possuem
sujeito (relógio, hora, horas, badaladas...), e com ele
devem concordar.
Exemplos:
O relógio deu duas horas.
Deram duas horas no relógio da estação.
Deu uma hora no relógio da estação.
O sino da igreja bateu cinco badaladas.
Bateram cinco badaladas no sino da igreja.
Soaram dez badaladas no relógio da escola.
4) Sujeito oracional
Quando o sujeito é uma oração subordinada, o verbo
da oração principal fica na 3ª pessoa do singular.
Ex.: Ainda falta dar os últimos retoques na pintura.
5) Concordância com o infinitivo
a) Infinitivo pessoal e sujeito expresso na oração:
- não se flexiona o infinitivo se o sujeito for
representado por pronome pessoal oblíquo átono.
Ex.: Esperei-as chegar.
- é facultativa a flexão do infinitivo se o sujeito não for
representado por pronome átono e se o verbo da
oração determinada pelo infinitivo for causativo
(mandar, deixar, fazer) ou sensitivo (ver, ouvir, sentir
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e sinônimos).
Exemplos:
Mandei sair os alunos.
Mandei saírem os alunos.
- flexiona-se obrigatoriamente o infinitivo se o sujeito
for diferente de pronome átono e determinante de
verbo não causativo nem sensitivo.
Ex.: Esperei saírem todos.
b) Infinitivo pessoal e sujeito oculto
- não se flexiona o infinitivo precedido de preposição
com valor de gerúndio.
Ex.: Passamos horas a comentar o filme.
(comentando)
- é facultativa a flexão do infinitivo quando seu sujeito
for idêntico ao da oração principal.
Ex.: Antes de (tu) responder, (tu) lerás o texto./Antes
de (tu) responderes, (tu) lerás o texto.
- é facultativa a flexão do infinitivo que tem seu sujeito
diferente do sujeito da oração principal e está
indicado por algum termo do contexto.
Ex.: Ele nos deu o direito de contestar./Ele nos deu o
direito de contestarmos.
- é obrigatória a flexão do infinitivo que tem seu
sujeito diferente do sujeito da oração principal e não
está indicado por nenhum termo no contexto.
Ex.: Não sei como saiu sem notarem o fato.
c) Quando o infinitivo pessoal está em uma locução
verbal
- não se flexiona o infinitivo, sendo este o verbo
principal da locução verbal, quando em virtude da
ordem dos termos da oração, sua ligação com o
verbo auxiliar for nítida.
Ex.: Acabamos de fazer os exercícios.
- é facultativa a flexão do infinitivo, sendo este o verbo
principal da locução verbal, quando o verbo auxiliar
estiver afastado ou oculto.
Exemplos:
Não devemos, depois de tantas provas de
honestidade, duvidar e reclamar dela.
Não devemos, depois de tantas provas de
honestidade, duvidarmos e reclamarmos dela.
6) Concordância com o verbo ser:
a - Quando, em predicados nominais, o sujeito for
representado por um dos pronomes: tudo, nada, isto,
isso, aquilo - o verbo “ser” ou “parecer” concordarão
com o predicativo.
Exemplos:
Tudo são flores.
Aquilo parecem ilusões.
Dicas:
Poderá ser feita a concordância com o sujeito quando
se quer enfatizá-lo.
Ex.: Aquilo é sonhos vãos.
b - O verbo ser concordará com o predicativo quando
o sujeito for os pronomes interrogativos: que ou
quem.
Exemplos:
Que são gametas?
Quem foram os escolhidos?
c - Em indicações de horas, datas, tempo, distância -
a concordância será feita com a expressão numérica
Exemplos:
São nove horas.
É uma hora.
Dicas:
Em indicações de datas, são aceitas as duas
concordâncias, pois subentende-se a palavra dia.
Exemplos:
Hoje são 24 de outubro.
Hoje é (dia) 24 de outubro.
d - Quando o sujeito ou predicativo da oração for
pronome pessoal, a concordância se dará com o
pronome.
Ex.: Aqui o presidente sou eu.
Dicas:
Se os dois termos (sujeito e predicativo) forem
pronomes, a concordância será com o que aparece
primeiro, considerando o sujeito da oração.
Ex.: Eu não sou tu
e - Se o sujeito for pessoa, a concordância nunca se
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fará com o predicativo.
Ex.: O menino era as esperanças da família.
f - Nas locuções: é pouco, é muito, é mais de, é
menos de, junto a especificações de preço, peso,
quantidade, distância e etc., o verbo fica sempre no
singular.
Exemplos:
Cento e cinquenta é pouco.
Cem metros é muito.
g - Nas expressões do tipo: ser preciso, ser
necessário, ser bom, o verbo e o adjetivo pode ficar
invariável (verbo na 3ª pessoa do singular e adjetivo
no masculino singular) ou concordar com o sujeito
posposto.
Exemplos:
É necessário aqueles materiais.
São necessários aqueles materiais.
h - Na expressão: é que, usada como expletivo, se o
sujeito da oração não aparecer entre o verbo “ser” e o
“que”, ficará invariável. Se aparecer, o verbo
concordará com o sujeito.
Exemplos:
Eles é que sempre chegam atrasados.
São eles que sempre chegam atrasados.
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES
1) Ano: 2016 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: PM-
CE Prova: Soldado da Polícia Militar
Em relação ao TEXTO 2 e aos aspectos linguísticos
da Língua Portuguesa, julgue, como Certo (C) ou
Errado (E), o item a seguir.
No excerto “[...] 98% das cidades com mais de 100
mil habitantes não cumpre com as normas
internacionais [...]”, há erro de concordância verbal,
pois o verbo “cumpre” deveria estar no plural.
( ) Certo ( ) Errado
2) Ano: 2017 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:
EBSERH Prova: Assistente Administrativo
Assinale a alternativa correta.
a) No excerto, “(...) os seus instantes de lazer e
diversão têm que, obrigatoriamente, ser vistos por
todos.”, o verbo destacado está acentuado, pois
concorda com o sujeito, cujo núcleo está no plural.
b) A conjugação do verbo destacado a seguir está
incorreta, pois ele deveria estar no singular, por
concordar com “a comunicação”: “[...] a internet é
incrível para a comunicação entre pessoas e grupos
que tenham os mesmos interesses [...]”
c) Em “Aquelas em que o autor antes de comer um
prato ou uma iguaria especial, fotografa e já a lança
na rede como a dizer que está podendo.”, o verbo
destacado está no singular, porque concorda com
“iguaria especial”
d) O termo em destaque no excerto a seguir deveria
estar no gênero feminino (comunitária), para
concordar com “mídia”; “[...] a internet não é uma
mídia, mas um sistema de comunicação
comunitário.”.
e) No trecho, “Mesmo protegidos na redoma da
interatividade, continuamos sós, ali, onde apenas a
solidão nos alcança.”, o termo destacado deveria
estar no plural, pois, sintaticamente, concorda com o
pronome oblíquo “nos”.
3) Ano: 2013 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:
Colégio Pedro II Prova: Auxiliar de Administração
Em “2 xícara (chá) de água quente”, existe uma
inadequação gramatical em relação à
a) ortografia.
b) acentuação.
c) regência verbal.
d) regência nominal.
e) concordância.
4) Ano: 2015 Banca: AOCP Órgão: TRE-AC Prova:
Técnico Judiciário - Área Admistrativa
Em “ Eles questionam a falta de propostas
específicas de todos os candidatos para pessoas da
terceira idade e acreditam que um voto consciente
agora pode influenciar futuramente na vida de seus
filhos e netos",
a) o verbo “questionam " está conjugado no tempo
presente do subjuntivo.
b) verbo "pode" da locução verbal “ pode influenciar"
encontra-se conjugado no tempo futuro do indicativo,
pois remete a uma ação futura.
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c) o verbo “acreditam ", que está conjugado no tempo
presente do indicativo, está no plural por concordar
com o sujeito “Eles".
d) "todos os candidatos" está no plural para concordar
com “propostas específicas".
e) "propostas específicas" deveria estar no singular
para concordar com “a falta".
5) Ano: 2017 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:
EBSERH Prova: Analista Administrativo -
Administração
Assinale a alternativa cuja estrutura sintática aceita
outra concordância verbal.
a) “A vida em sociedade impõe condutas que vão
desde o respeito ao próximo, até o cumprimento de
todas as regras e normas [...]”.
b) “Desta forma, não cabem atitudes individualistas,
egoísticas [...]”.
c) “A grande maioria de nós ainda precisa de polícia,
a fim de fiscalizar as nossas atitudes.”.
d) “Ninguém há que consiga viver tal qual um ermitão,
um eremita, insulado de tudo e de todos.”.
e) “[...] as nossas atitudes. A sós, tendemos a
infringir, a violar!”.
6) Ano: 2014 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: UFS
Prova: Fisioterapeuta
O fragmento em que a concordância verbal NÃO está
de acordo com a norma padrão é
a) “...pressupõe uma série de conceitos e
extrapolações para fazer sentido...”
b) “...o progresso da cosmologia e da astronomia
levaram a um conhecimento sem precedentes...”
c) “Modelos da origem cósmica usam a bizarrice dos
efeitos quânticos para explicar o que parece ser
inexplicável.”
d) “A prerrogativa da ciência é criar explicações sem
intervenção divina.”
e) “Existe uma continuidade nessa história, que
podemos traçar até a primeira entidade viva.”
7) Ano: 2014 Banca: AOCP Órgão: Prefeitura de
Camaçari - BAProva: Fisioterapeuta
O fragmento em que é possível haver uma
concordância verbal diferente da apresentada é
a) “...mas se abram horizontes reais...”
b) “...acabem as gigantescas negociatas...”
c) “Que sobrevenham ordem e paz.”
d)“...não aos corruptos às vezes condenados...”
e) “...não se absolvam os mensaleiros...”
8) Ano: 2015 Banca: FUNCAB Órgão: CRF-RO
Prova: Advogado
Considerando o contexto, como se justifica a
concordância do termo em destaque feita em: “Mas
estamos igualmente ALERTAS para o fato de que um
cargo."?
a) Como funciona como advérbio, modifica o sentido
do verbo, modificando-o.
b) Funciona como adjetivo, atribuindo característica
ao sujeito, concordando com ele.
c) Essa palavra concorda com o verbo que está no
plural e com o substantivo ao qual se refere.
d) A regra afirma que, quando a palavra alerta for
procedida por preposições tanto o verbo quanto o
adjetivo concordam com ela.
e) Assume a mesma função que o sintagma verbal é
capaz de exercer e, consequentemente, concorda
com o advérbio.
9) Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: INCAProva:
Técnico de Radioterapia
“E foi assim que a testa e a calva do valente filho do
povo ficaram manchadas de graxa...” (§ 6)
A concordância do verbo com o sujeito composto, em
regra, é feita com o verbo no plural, como na oração
acima. Das orações a seguir, aquela em que há erro
de concordância, pois o verbo destacado só pode ser
expresso no singular, é:
a) Tanto o jornal quanto a revista, talvez por serem da
mesma empresa, FAZIAM uma previsão pessimista
sobre a economia.
b) PASSARÃO, na história da humanidade, não
apenas séculos, mas também milênios, para ocorrer
outro acidente como este.
c) DEVEM HAVER, nos outros aeroportos,
engraxates e capelas para orações.
d) Considera-se que um rei desolado e um reino
desolante só TRAZEM problemas para o povo.
e) OCORRERAM naquele dia um atraso e cinco
cancelamentos de voos.
10) Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: PRODAM-AM
Prova: Assistente
Apenas uma das frases está correta quanto à
concordância verbal.Assinale-a.
a) Precisam-se de atletas dispostos a tudo.
b) Haviam muitas pessoas nas arquibancadas.
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c) Devem haver muitos atletas nessa situação.
d) Surgiram, no final da pista, os dois atletas.
e) Eram uma hora da tarde e a maratona terminara.
GABARITO:
1 – C 3 – E 5 – C 7 – C 9 – C
2 – A 4 – C 6 – B 8 – B 10 – D
REGÊNCIA NOMINAL E REGÊNCIA
VERBAL
Regência é a maneira como o nome ou o verbo se
relacionam com seus complementos, com
preposição ou sem ela. Quando um nome
(substantivo, adjetivo ou advérbio) exige um
complemento preposicionado, dizemos que este
nome é um termo regente e que seu complemento
é um termo regido. Por um motivo muito simples: há
uma relação de dependência entre o nome e o seu
complemento.
REGÊNCIA NOMINAL
Como já dito, alguns nomes (substantivos, adjetivos e
advérbios) exigem complementos preposicionados.
1) Advérbios terminados em -mente
Os advérbios derivados de adjetivos seguem,
normalmente, a regência dos adjetivos:
análoga/analogamente a; contrária/contrariamente a;
compatível/compativelmente com;
diferente/diferentemente de; favorável/favoravelmente
a; paralela/paralelamente a; próxima/proximamente
a/de; relativa/relativamente a (...)
2) Preposições e prefixos verbais
Alguns nomes regem preposições semelhantes a
seus “prefixos”: dependente, dependência de,
inclusão, inserção em, inerente em/a, descrente
de/em, desiludido de/com, desesperançado de,
desapego de/a, convívio com, convivência com,
demissão, demitido de, encerrado em, enfiado em,
imersão, imergido, imerso em, instalação, instalado
em, interessado, interesse em, intercalação,
intercalado entre, supremacia sobre etc.
REGÊNCIA VERBAL
VERBOS COM MAIS DE UMA REGÊNCIA SEM
MUDANÇA DE SENTIDO
Tais verbos costumam ser indistintamente transitivos
diretos ou indiretos:
– O rei abdicou o trono. / O rei abdicou do trono.
– A secretária atendeu o telefone. / A secretária
atendeu ao telefone.
– A noite antecede o amanhecer. / A noite antecede
ao amanhecer.
– Acredito que Deus existe. / Acredito na
existência de Deus.
– Na prova, atente o que estiver diante de seus
olhos. / Na prova, atente a/em/para o que estiver
diante de seus olhos.
– Anseio/Almejo uma vida estável. /
Anseio/Almejo por uma vida estável.
– Durante uma semana, eu cogitei aquela vingança.
/ Durante uma semana, eu cogitei naquela
vingança.
– Como o patrão consente tantos erros? / Como o
patrão consente em tantos erros?
– Declinou o cargo. / Declinou do cargo.
– Desfrutemos o bom da vida! / Desfrutemos do
bom da vida!
– Desdenho tua sabedoria. / Desdenho de tua
sabedoria.
– “Na penumbra da noite deparei um vulto
estranho.” (Cegalla) / Na penumbra da noite deparei
com um vulto estranho.
– Ele goza sua melhor forma. / Ele goza de sua
melhor forma.
– Não necessitam/precisam defesa de ninguém.
(forma rara atualmente) / Não necessitam/precisam
da defesa de ninguém.
– O nascimento do filho obstou a viagem. / O
nascimento do filho obstou à viagem.
VERBOS QUE NORMALMENTE MUDAM DE
SENTIDO DEVIDO À REGÊNCIA
Agradar
Acariciar, fazer carinho (VTD)
– A mãe agradou seu filho no colo.
Satisfazer, alegrar, contentar (VTI – a)
– Este espetáculo sempre agrada ao público.
Agradecer
VTD (complemento “coisa”)
– Alguns sem-teto agradeceram nosso auxílio.
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VTI (complemento “pessoa”; acompanhado ou não de
adjunto adverbial de causa)
– Devemos agradecer a Deus (quem crê, é claro)
pelas bênçãos diárias.
VTDI (OD (“coisa”) / OI (“pessoa”) – a)
– Agradeceste-lhe (a ele) o elogio?
Ajudar
Facilitar (VI)
– Dinheiro não traz felicidade, mas ajuda. (dito
popular)
Auxiliar (VTD)
– Deus ajuda quem cedo madruga. (dito popular)
Auxiliar (VTI – em)
– Ele sempre ajuda na reforma da Igreja.
Auxiliar (VTDI (OD: “pessoa” / OI: “coisa” – em)
– Os irmãos não se ajudam em nada.
Apelar
Interpor recurso judicial à instância superior, recorrer
(VTI – de)
– O advogado apelou da decisão.
Pedir socorro/ajuda (VTI – a, para)
– Aquela mulher feia teve de apelar para o santo
casamenteiro.
Aspirar
Respirar, inspirar, sugar (VTD)
– Em regiões muito altas, é difícil aspirar o ar.
Almejar, pretender alcançar (VTI – a)
– Nunca mais aspirarei a amores impossíveis.
Assistir
Morar, residir, habitar (VI – em)
– Assisto em Copacabana há 15 anos.
– O professor assistia frequentemente a aluna com
dificuldade.
– O professor assistia-lhe (a ela) frequentemente.
Ver (e ouvir), presenciar, observar (VTI – a)
– Quando namorávamos, assistíamos a vários shows.
– Não lhe (a você) assiste dizer se isto é certo ou
errado.
Chamar
Convocar, convidar (VTD)
– O técnico brasileiro chamou o novo talento para a
seleção.
Invocar para auxílio ou proteção, normalmente
apelando (VTD ou VTI (por))
– Chamaram (por) Jeová quando em extrema
dificuldade.
Classificar, qualificar, nomear (VTD ou VTI – a)
– Chamei o professor (de) inteligente. / Chamei-o (de)
inteligente.
– Chamei ao professor (de) inteligente / Chamei-lhe
(de) inteligente.
Chegar
Tradicionalmente VI (vem acompanhado de adjunto
adverbial de lugar, iniciado sempre pela preposição a,
nunca por em)
– Nosso time nunca chegou a uma posição decente
na tabela.
Conferir
Examinar (VTD)
– Conferimos a redação do candidato, a qual estava
excelente.
Atribuir, imprimir certa característica (VTDI – a)
– O júri conferiu prêmios aos melhores concorrentes.
– Os pormenores conferiam verossimilhança à
história.
Estar de acordo (VI ou VTI – com)
– O laudo confere.
– A descrição do suspeito não confere com o
depoimento da testemunha.
Constar
Ser composto de, consistir em, conter; estar incluído
(VTI – de)
– A epopeia consta de dez cantos.
Estar incluso (VTI – de/em)
– Este consta da/na antologia do poeta Drummond.
Ser sabido (VTI (a) – o sujeito da frase é
normalmente uma oração)
– Não me (a mim) constava que ela passou na prova.
Custar
Indicando preço, valor (VI; acompanhado de adjunto
adverbial de preço)
– Nosso carro custou duzentos mil reais.
Demorar (VI)
– Custaram, mas chegaram, enfim.
Causar, provocar, acarretar, resultar (VTDI – a)
– A arrogância pode custar-lhe (a ele) o emprego.
Ser custoso, difícil (VTI – a)
– Nós custamos a aprender Português (construção
coloquial)
– Custou-nos(a) aprender Português (construção
culta)
Dar
Tornar-se (VL)
– O ex-atleta deu um bom empresário.
Bastar (VI)
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– Esse dinheiro não dá.
Registrar, emitir, informar... (VTD)
– A mídia deu a notícia ontem.
Bater, topar... (VTI – com)
– O homem deu com o joelho na escada rolante.
Entregar, ceder... (VTDI – a/para/em)
– A mãe deu à luz um filho lindo.
– Só dou conselhos bons para ele porque desejo que
ele seja um bom filho.
– A mão lhe (nele) deu muitas bofetadas ao longo da
vida.
Desculpar
VTD
– Eu o desculpo e desculpo o erro de seus irmãos,
mas esta é a última vez.
VTDI (de/a)
– Peço que a desculpe dessas falhas.
– Peço que lhe (a ela) desculpe essas falhas.
Esquecer / Lembrar
VTD (quando não pronominais)
– O aluno esqueceu a informação da aula anterior.
– O aluno lembrou a informação da aula anterior.
Obs.: No sentido de “ser semelhante” também é VTD:
O filho lembra muito o pai.
VTI (quando pronominais (de); o se é uma parte
integrante do verbo)
– O aluno esqueceu-se/lembrou-se da informação
anterior.
VTI (a)
– Esqueceu-me/Lembrou-me a informação anterior.
VTDI (só o lembrar – de/a)
– O professor lembrou o aluno da informação.
– O professor lembrou a informação ao aluno.
Implicar
Zombar, troçar, provocar rixa, amolar, hostilizar (VTI –
com)
– O pai vive implicando com o filho.
Envolver (alguém ou a si mesmo), comprometer
(VTDI – em)
– O policial se implicou na conspiração. (este se é
reflexivo)
Acarretar, produzir como consequência (VTD)
– Segundo uma das leis de Newton, toda ação
implica uma reação de igual ou maior intensidade, na
mesma direção e em sentido contrário.
Informar
Tanto informar quanto avisar, aconselhar,
anunciar, advertir, alertar, certificar, cientificar,
dizer, comunicar, informar, impedir, incumbir,
noticiar, notificar, prevenir, proibir são VTDIs,
normalmente, admitindo duas possíveis construções:
Informar algo a alguém.
ou
Informar alguém de algo.
– Advertimos aos tripulantes (OI) que não nos
responsabilizamos por furtos ou roubos (OD).
– Advertimos os tripulantes (OD) de que não nos
responsabilizamos por furtos ou roubos (OI).
Namorar
VTD
– Namoro Maria há cinco anos. (registro culto)
– Namoro com Maria há cinco anos. (registro
coloquial)
Obedecer / Desobedecer
VTI (a)
– Como filhos, devemos obedecer a nossos pais.
– Meu pai, ao qual vivia desobedecendo, era um
homem superamoroso.
Pagar / Perdoar
VTD quando o complemento é coisa. VTI (a) quando
o complemento é pessoa (física ou jurídica). VTDI
quando um complemento é coisa (OD) e o outro é
pessoa (OI).
– Perdoei o erro. / Paguei a dívida.
– Perdoei a meu pai. / Paguei ao banco.
– Perdoei-lhe (a ele) a dívida. / Paguei-lhe (a ele) a
dívida.
Preferir
Veja a única regência adequada:
– Prefiro Língua Portuguesa a Matemática.
Pode ser só VTD
– Entre Português e Matemática, prefiro Português.
Responder
Falar, declarar (VTD)
– Ele sempre responde que vai passar na prova.
Dar resposta a uma pergunta (VTI – a)
– Fique tranquila, pois ele vai responder aos e-mails
enviados.
Dar uma resposta a alguém (VTDI – a)
– Respondeu-lhe (a ela) todas as indagações.
Visar
Mirar, fitar, apontar; pôr visto em (VTD)
– O soldado visou o peito do inimigo.
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– O inspetor federal visou todos os diplomas.
Almejar, pretender, objetivar, ter como fim (VTI – a)
– Este trabalho visa ao bem-estar geral.
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES
Regência Nominal
1) Ano: 2017 Banca: INSTITUTO AOCPÓrgão:
EBSERH Prova: Engenheiro Civil
Assinale a alternativa em que a crase se justifica pela
regência nominal.
a) “Pode ir do embasbacamento à inconsciência.”.
b) “Da empatia seletiva à misantropia.”.
c) “[...] na cultura do estupor às vítimas resta apenas
trocar a fonte.”.
d) “[...] ou pelo menos promover, a integridade de
todos e o respeito ao sujeito e às individualidades.”.
e) “Da surpresa à alienação.”.
2) Ano: 2013 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:
Colégio Pedro II Prova: Auxiliar de Biblioteca
Em “2 xícara (chá) de água quente”, existe uma
inadequação gramatical em relação à
a) ortografia.
b) acentuação.
c) regência verbal.
d) regência nominal
e) concordância.
3) Ano: 2016 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:
EBSERH Prova: Enfermeiro
Assinale a alternativa correta quanto à regência
(verbal ou nominal) e ao uso da crase ou falta dela no
item em destaque nos textos a seguir.
a) “Antes de pedir qualquer perdão à Deus veja se,
realmente, você mesmo já se perdoou !”
― Marco Aurélio
b) Brasileiros conectados preferem a Internet à
televisão
Um relatório da Forrester diz que a adoção da internet
no Brasil e no México alcançará 57% e 48%,
respectivamente, em 2016, subindo dos atuais
patamares de 47% e 38% atualmente (...)
c) (...) Logo, a lei eterna, que é a lei de Deus, não
estão sujeitos todos os homens. (...)
d) Punição a pais por faltas à reuniões escolares
pode ser agravada
Senadores da Comissão de Educação, Cultura e
Esporte (CE) divergiram, nesta terça-feira (18), sobre
flexibilizar ou não as punições estabelecidas em
projeto de lei. (...)
e)
4) Ano: 2014 Banca: INSTITUTO AOCPÓrgão: UFS
Prova: Fisioterapeuta
Em “ E não há dúvida que o progresso da
cosmologia e da astronomia levaram a um
conhecimento sem precedentes da história
cósmica,....”, NÃO há atendimento à norma padrão
quanto à
a) regência nominal
b) concordância verbal.
c) concordância nominal
d) sintaxe de colocação pronominal.
e) regência verbal.
5) Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: IF-AM Prova:
Técnico de Tecnologia da Informação
Em relação à regência nominal, em qual das frases a
seguir a preposição empregada não está adequada?
a) A partir daí, estava apto para ajudar alguém.
b) Ele, então, estava sedento por um futuro melhor.
c) Não seja inconstante em suas decisões.
d) Na vida, todos nós somos passíveis a equívocos.
e) Temeroso de um resultado negativo, não seguiu
sua intuição.
6) Ano: 2017 Banca: VUNESP Órgão: PM-SP Prova:
Aspirante da Polícia Militar
Assinale a alternativa em que a frase está correta
quanto à regência, de acordo com a norma-padrão.
a) O preso aspira pela liberdade e está convicto que
lhe alcançará.
b) O preso anseia pela liberdade e está convicto de
que a alcançará.
c) O preso deseja a liberdade e está convicto que lhe
alcançará.
d) O preso quer à liberdade e está convicto que a
alcançará.
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e) O preso busca pela liberdade e está convicto de
que lhe alcançará.
7) Ano: 2011 Banca: Exército Órgão: EsFCEx Prova:
Capelão Católico
A regência nominal foi realizada adequadamente em:
a) Tenho horror de barata!
b) A nossa nova revista é acessível para todos.
c) Todos sabem que o cigarro é nocivo para a saúde.
d) Ouvimos barulho na sala contígua com o nosso
quarto.
e) Depois de anos de amizade, não posso ser desleal
a ela.
8) Ano: 2015 Banca: VUNESP Órgão: TJ SP Prova:
Escrevente
Na passagem – Outras são promíscuas (embora
prefiram a palavra “gregária"): estão sempre cercadas
de muitas outras: Que. De. Por. –, as palavras
destacadas são preposições. Assinale a alternativa
em que elas estão empregadas de acordo com a
norma–padrão de regência verbal e nominal
a) Persiste de falar conosco, que somos os
responsáveis por tudo.
b) Ele insiste de negar tudo, mas é suspeito por ter
recebido propina.
c) Há um que hesita de fazer o negócio; os demais
são favoráveis por comprar o terreno.
d) Recusa–se de ajudar, ficando indiferente por
nosso problema.
e) Eles se admiram de que tenhamos preferência por
funcionários mais experientes.
9) Ano: 2017 Banca: VUNESP Órgão: PM-SP Prova:
Aspirante da Polícia Militar
No que se refere às regras de regência nominal,
assinale a alternativa que substitui corretamente a
expressão destacada em – Buscando compreender
o que considerou ser uma tendência para o século
21, Michael Ellsberg realizou seu estudo [...].
a) Determinado a
b) Empenhado sob
c) Resolvido de
d) Propenso em
e) Disposto com
10) Ano: 2016 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:
EBSERH Prova: Enfermeiro
No trecho “O menino moderno, familiarizado com o
computador, ficou curioso sobre como eram as coisas
no trabalho de seu pai no tempo em que não havia
computadores.” há um desvio quanto à
a) regência verbal.
b) regência nominal.
c) concordância verbal.
d) concordância nominal.
GABARITO:
1 – D 3 – B 5 – D 7 – E 9 – A
2 – E 4 – A 6 – B 8 – E 10 – B
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIOES
Regência Verbal
1) Ano: 2017 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:
Câmara de Maringá- PR Prova: Assistente
Administrativo
Assinale a alternativa em que o termo em destaque
apresenta uma inadequação em relação à regência
verbal, com base na norma padrão.
a) “Sei que deveria ir mais a Minas Gerais do que
vou, umas duas, três vezes ao ano.”
b) “[...] ela viu na mesa de café da tia Teresa [...]”.
c) “Um garoto que mora em São Paulo foi a Minas
[...]”.
d) “Sotaque que, acho eu, fui perdendo ao longo dos
anos, desde aquele 1973, [...]”.
e) “[...] pousei no aeroporto de Uberlândia e fui direto
na lanchonete comer um pão de queijo [...]”.
2) Ano: 2017 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:
Câmara de Maringá- PR Prova: Assistente Legislativo
Assinale a alternativa em que o uso da crase se
justifica pelo mesmo caso de regência que ocorre em
“Claro que estou indo à festa”:
a) Muitas pessoas não tiveram acesso à informação.
b) Todos já estão adaptados às novas regras.
c) A tela pintada por ele é semelhante à dela.
d) Os funcionários são vinculados à outra empresa.
e) Cheguei à reunião na hora exata.
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3) Ano: 2017 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:
EBSERH Prova: Técnico em Enfermagem
Em relação à regência dos termos ou expressões
retirados do texto, assinale a alternativa correta.
a) Em “[...] as voltadas ao prazer e à diversão [...]”,
há uma inadequação gramatical, pois o termo
destacado deveria receber o acento indicativo de
crase.
b) Em “[...] até para quem tem medo de ser visto
sozinho [...]”, é possível substituir a palavra em
destaque por “à”, sem causar prejuízo gramatical ou
semântico ao excerto.
c) Em “[...] dar uma nota para a experiência [...]”, a
expressão destacada pode ser substituída por “à”,
sem causar prejuízo gramatical ou semântico ao
excerto.
d) Em “Tanto as pessoas em grupo quanto as
desacompanhadas tiveram experiências similares na
galeria [...]”, o termo destacado deveria receber o
acento indicativo de crase, visto que forma uma
expressão correlata.
e) Em “[...] as voltadas ao prazer e à diversão [...]”,
justifica-se o emprego da crase, pois o termo
destacado funciona como objeto indireto do verbo
apresentado anteriormente.
4) Ano: 2017 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:
EBSERHProva: Técnico em Radiologia
Considerando as regras de regência, assinale a
alternativa correta.
a) Em “Uma xícara de chá verde sem açúcar para
prevenir a diabetes.”, há uma inadequação, pois
faltou o acento indicativo de crase em “à diabetes”.
b) No excerto “[...] mas que aos bilhões, ajudam a
digestão [...]”, há uma inadequação, pois faltou o
acento indicativo de crase em “à digestão”.
c) Em “[...] e enquanto tiver dentes, passar fio dental
[...]”, há uma inadequação, pois faltou a preposição
exigida pela regência do verbo passar.
d) No trecho “As estatísticas comprovam que
assistimos três horas de TV por dia”, há uma
inadequação, pois o verbo assistir, nesse caso, exige
a preposição “a”.
e) Em “[...] dê meia volta e comece a voltar, ou a meia
hora vira uma”, há uma inadequação, pois faltou o
acento indicativo de crase em “à meia hora”.
5) Ano: 2014 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: UFC
Prova: Técnico em Segurança do Trabalho
“Entre as pesquisas que apontam para efeitos
positivos do consumo do chocolate, as mais
numerosas são, de longe, aquelas que associam o
alimento a benefícios ao coração.”.
Assinale a alternativa em que o verbo destacado
apresenta, na oração a que pertence, a mesma
regência do verbo associar no período acima.
a) Foi ao cinema quando entardeceu.
b) Crianças carentes precisam de atenção
redobrada.
c) Lavou o carro logo de manhã.
d) Abandonou o emprego, pois estava insatisfeito.
e) Entregamos os vasilhames ao repositor.
6) Ano: 2016 Banca: AOCP Órgão: Sercomtel S.A
Telecomunicações Prova: Técnico Profissionalizante
No trecho “Lembro-me que, no Enem do ano
retrasado, um aluno escreveu um trecho do hino de
seu time favorito no meio da redação.”, há um erro
segundo a gramática normativa, pois
a) a palavra “retrasado” escreve-se com a letra “z”.
b) a regência do verbo “lembrar”, quando seguido de
pronome oblíquo, exige o uso da preposição “de”, isto
é, “Lembro-me de que”.
c) a regência do verbo “escrever” exige um objeto
direto e indireto obrigatoriamente, ou seja, quem
“escreve”, escreve “algo” “para alguém”, e o autor não
mencionou para quem foi escrito o trecho do hino.
d) a palavra “favorito” deveria estar acentuada, por
ser uma paroxítona terminada em “o”.
e) o uso das vírgulas está incorreto, já que está
separando o sujeito do predicado.
7) Ano: 2015 Banca: AOCP Órgão: FUNDASUS
Prova: Assistente de Biblioteca
Em “A pesquisa também investigou o atendimento
nos serviços de saúde [...]”, há um verbo
a) de ligação.
b) bitransitivo.
c) intransitivo.
d) transitivo direto.
e) transitivo indireto.
8) Ano: 2017 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:
EBSERH Prova: Engenheiro Civil
Existem alguns verbos que apresentam mais de um
sentindo e, muitas vezes, diferentes regências. Em
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alguns casos, atualmente, o dicionário Houaiss e até
alguns gramáticos já consideram uma regência pela
outra. No entanto, de forma geral, nas gramáticas, o
que se prescrevia como língua-padrão-culta eram as
diferentes regências. Assinale a alternativa que
apresenta uma inadequação quanto a esse padrão
conservador da língua a respeito da regência verbal.
a) “É como uma hipótese sobre a qual não se quer
nem pensar.”.
b) “Ainda assim, apenas o investimento em educação
pública poderia de fato reverter a banalização da
violência [...]”.
c) “É absolutamente triste que precisemos de casos
tão extremados para fazê-lo [...]”.
d) “[...] serviu para nos mostrar o quão hediondo é ter
de viver sob a cultura do estupor e o quanto nos
habituamos [...]”.
e) “[...] cujos resultados não visem meramente o
sucesso econômico e social, mas o aprendizado do
humano.”.
9) Ano: 2017 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:
EBSERH Prova: Engenheiro Civil
Assinale a alternativa correta quanto ao que se afirma
entre parênteses sobre o excerto.
a) A cultura do estupor é quase o mesmo que a
cultura da indiferença, com a diferença de que ela
implica numa espécie de assombro perpétuo [...]” (há
uma inadequação quanto à concordância verbal).
b) “Não dou legitimidade nem por hipótese a
preconceitos, seja de que espécie forem.” (há uma
inadequação quanto à concordância verbal).
c) “[...] há uma escolha prévia, o que a torna ainda
mais comprometedora, pelo menos no que diz
respeito as mentalidades.” (há uma inadequação
quanto à regência nominal).
d) “[...] na cultura do estupor às vítimas resta apenas
trocar a fonte, o canal ou o link dos terrores diários.”
(há uma inadequação quanto à concordância verbal).
e) “[...] mas elas têm entre si um alto grau de
parentesco, se é que uma não está contida na outra.”
(há uma inadequação quanto à colocação
pronominal).
10) Ano: 2016 Banca: AOCP Órgão: Sercomtel S.A
Telecomunicações Prova: Analista
No trecho “A maioria de nós precisa ser amada
novamente antes de conceder a quem nos deixou o
direito de ser feliz”, o uso do elemento destacado
justifica-se por
a) ser um pronome oblíquo, que sempre deve
acompanhar a palavra “quem”.
b) ser um artigo definido feminino, já que está
determinando o pronome “quem”.
c) ser uma preposição, exigida pela regência do verbo
“conceder”.
d) ser um artigo definido feminino, que determina o
substantivo “quem”.
e) ser uma preposição, exigida pela regência do
verbo “deixou”.
GABARITO:
1 – E 3 – C 5 – E 7 – D 9 – C
2 – E 4 – D 6 – B 8 – E 10 – C
CRASE
A crase é a fusão de duas vogais idênticas. A
primeira vogal a é uma preposição, a segunda vogal a
é um artigo ou um pronome demonstrativo.
Existem quatro situações básicas. Veja abaixo:
a (preposição) + a(s) (artigo) = à(s)
É impossível resistir à lasanha da minha mãe.
Quem nunca resiste... nunca resiste a + a (lasanha) =
à (lasanha).
BIZU: 1) Para sabermos se haverá crase (a+a=à),
basta colocarmos o artigo antes do substantivo e criar
uma frase hipotética, colocando-o como sujeito da
frase: “A
lasanha da minha mãe é ótima.”. Percebe que a
ausência do artigo tornaria a frase estranha: “Lasanha
da minha mãe é ótima.”? O artigo serve para
determinar, especificar a palavra lasanha. Este
método é ótimo para perceber se há ou não artigo
antes de um substantivo.
2) Outro método que normalmente dá certo é trocar a
palavra feminina por uma masculina. Se no lugar do à
puder ser ao, a crase estará 99% das vezes certa: “É
impossível resistir ao nhoque da minha mãe.”.
Veja outro exemplo:
Minha mãe deu à luz um bebê lindo em 1982: eu.
O verbo dar, como se sabe, é bitransitivo (VTDI).
Logo, um bebê lindo é objeto direto, e à luz, o objeto
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indireto. Dá-se algo a alguém (a “luz” está em sentido
conotativo, equivalendo a “vida”, “ao mundo”).
Eu cheguei à Brasil, mas, como de costume, ela
estava engarrafadíssima!
Às vezes, o substantivo vem implícito. Você deveria
ter
visto assim: “Eu cheguei à (avenida) Brasil...”. Ou
seja, quem chega, chega a + a avenida.
a (preposição) + a(s) (pron. demonstrativo) = à(s)
Há basicamente dois casos em que o vocábulo a
pode ser um pronome demonstrativo, equivalendo ao
pronome “aquela”: antes de pronome relativo que e
antes de preposição de: A (= aquela) que chegou era
minha filha. / Sua filha é linda, mas a (= aquela) dele
é muito mais.
Agora sim, o princípio da crase é o mesmo. Veja:
Nós nos referimos à que foi 01 do concurso para
Analista Judiciário.
Sempre procuro fazer alusão às lições do Bechara
e às do Celso Cunha.
No primeiro caso, quem se refere, se refere a + a = à.
No segundo caso, quem faz alusão, faz alusão a + as
= às.
a (preposição) + aquele(s), aquela(s), aquilo (pron.
demonstrativos) = àquele(s), àquela(s), àquilo
Lembre-se: crase é a fusão de duas vogais idênticas.
A bebida é sempre nociva àqueles que se
embriagam.
Procurou explicar-se àquela comissão, mas ela
não tolerou seu erro.
Depois de todo o terror, assistir àquilo foi a gota
d’água.
O que é nocivo, é nocivo a + aqueles = àqueles.
Quem se explica... se explica a + aquela = àquela.
Quem assiste (= ver), assiste a + aquilo = àquilo.
a (preposição) + a qual, as quais (pron. relativo) =
à qual, às quais
Lembre-se: se um verbo ou um nome exigindo
preposição vier depois do pronome relativo, a
preposição ficará obrigatoriamente antes do pronome
relativo.
Todas as professoras de Língua Portuguesa às
quais me dirigi eram capazes.
A explicação à qual tenho direito finalmente me
foi dada pelo mestre.
No primeiro caso, o verbo pronominal dirigir-se exige
a preposição a, que se aglutina com as quais
(pronome relativo), formando às quais. No segundo
caso, o nome direito também exige a preposição a,
que se aglutina com a qual (pronome relativo),
formando à qual.
CASOS OBRIGATÓRIOS
Além dos casos clássicos de crase, já vistos
anteriormente, há dois casos obrigatórios de crase.
Vejamos:
1) Locuções adjetivas, adverbiais, conjuntivas e
prepositivas com núcleo feminino
A crase ocorre porque a preposição a que inicia tais
locuções se funde com o artigo a que vem antes do
núcleo feminino. O acento grave é fixo!
– Um policial à paisana trocou tiros com três homens
que tentavam roubar um banco.
– Cheguei às cinco horas da tarde.
– À medida que estudo, fico mais seguro.
– Einstein estava à frente de seu tempo.
2) Locução prepositiva implícita “à moda de, à
maneira de”
Devido à regra, o acento grave é obrigatoriamente
usado nas locuções prepositivas com núcleo feminino
iniciadas por a: “Os frangos eram feitos à moda da
casa imperial.”. Às vezes, porém, a locução vem
implícita antes de substantivos masculinos, o que
pode fazer você pensar que não rola a crase. Mas...
há crase, sim!
– Comi uma caça à espanhola anteontem.
– Ontem jantei um bacalhau à Gomes de Sá.
– Hoje comerei um filé à Osvaldo Aranha.
– Talvez amanhã eu coma um tutu à mineira...
– Depois da indigestão, farei uma poesia à
Drummond, vestir-me-ei à Versace e entregá-la-ei à
tímida aniversariante.
CASOS PROIBITIVOS
1) Antes de substantivos masculinos
– Andou a cavalo pela cidadezinha, mas preferiria ter
andado a pé.
2) Antes de substantivo (masculino ou feminino,
singular ou plural) usado em sentido
generalizador (Veja Casos Especiais!)
– Depois do trauma, nunca mais foi a festas.
– Não foi feita menção a mulher, nem a criança,
tampouco a homem.
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3) Antes de artigo indefinido “uma”
– Iremos a uma reunião muito importante no domingo.
Obs.: Diante do numeral indicando hora, crase na
cabeça: Chegarei à uma (hora). Cuidado
com há (indicando existência ou tempo decorrido): Há
(existe) uma hora em que
precisamos mudar de opinião. / Há (faz) uma hora
fechamos um contrato milionário.
Veja Casos Especiais.
4) Antes de pronomes pessoais, pronomes
interrogativos, pronomes indefinidos, pronomes
demonstrativos e pronomes relativos
– Fizemos referência a Vossa Excelência, não a ela.
– A quem vocês se reportaram no Plenário?
– Assisto a toda peça de teatro no RJ, afinal, sou um
crítico.
– Entreguei o livro a esta editora, mas ela desprezou
a obra.
– A atriz brasileira a cuja peça aludi já ganhou dois
prêmios internacionais.
Obs.: Não obstante, pode haver crase:
I - antes das “formas de tratamento” senhora,
senhorita, dona*, dama, madame, doutora etc.:
“Destes teu coração à senhorita, e, ainda assim, ela
te ignoraste?” / “À dama não respondeu por vergonha
ou falta de educação.”
II - antes dos pronomes indefinidos pouca(s), muitas,
demais, outra(s) e várias: “O doutor atendeu às
poucas mulheres que hoje foram à sua clínica.” / “BC
equipara crédito consignado às demais operações.” /
“De uma geração à outra, tudo pode mudar.”
III - antes dos pronomes demonstrativos aquele(a/s),
aquilo, mesma(s), própria(s), tal: “Dedicou-se à
própria vida, esquecendo as outras pessoas que o
rodeavam.”
IV - antes do pronome relativo a qual: “A fórmula à
qual a economia brasileira está subordinada não
passa de uma regra básica.”
5) Antes de numerais não determinados por artigo
– O professor só conseguiu explicar o assunto a uma
aluna; as três não quiseram esperar para tirar suas
dúvidas.
– O político iniciou visita a duas nações europeias.
6 Antes de verbos no infinitivo
– A partir de hoje serei um pai melhor, pois voltei a
trabalhar.
7) Depois de outra preposição qualquer (essencial
ou acidental)
– Fui para a Itália.
– A Fundação Casa é uma instituição que atua em
casos de extrema gravidade, mediante a
determinação judicial.
– Serão encaminhados após a sessão os documentos
exigidos.
– O futuro mártir se colocou contra a medida adotada
pelo governo.
8) Entre palavras repetidas que formam uma
locução
– Quero que você fique cara a cara e diga a verdade.
– Nosso dia a dia nunca mais foi o mesmo após o
furacão.
9) Antes de qualquer expressão ou frase
substantivada
– A expressão “Não vou beber” está ligada por uma
ideia de causa a “A água está muito gelada”.
– O conectivo “se” às vezes equivale a “já que”.
CASOS FACULTATIVOS
1) Antes de pronomes possessivos adjetivos
femininos
– Enviamos cartas a (à) nossa filha que está no
Canadá.
2) Depois da considerada locução prepositiva até
a
Quando não houver crase, leia-se até a como
preposição + artigo.
– Vá até a geladeira e pegue um pedaço de torta para
seus avós. (até + a)
– Vá até à geladeira e pegue um pedaço de torta para
seus avós. (até a + a)
3) Antes de nomes próprios femininos
– A (À) Juliana tenho conseguido manter-me fiel, o
que tem surpreendido a todos.
4) Diante de certos topônimos, como Europa,
Ásia, África, França, Inglaterra, Espanha,
Holanda, Escócia, Recife...
– O técnico português já prevê volta a (à) Inglaterra
para conduzir o melhor time do
país à vitória.
CASOS ESPECIAIS
1) Na correlação (ou simetria de construção) das
preposições “de... a”, se houver determinante
(artigo ou pronome) contraído com “de”, haverá
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artigo contraído com a preposição “a”, resultando
na crase.
– A loja funciona de segunda à quinta, de 8h às 18h.
(inadequado)
– A loja funciona da segunda à quinta, das 8h às 18h.
(adequado)
– De 01/03 à 30/08, haverá dois cursos para a área
militar. (inadequado)
– De 01/03 a 30/08, haverá dois cursos para a área
militar. (adequado)
– Ela se molhou dos pés a cabeça. (inadequado)
– Ela se molhou dos pés à cabeça. (adequado)
– Trabalho só deste domingo a sexta; depois, férias!
(inadequado)
– Trabalho só deste domingo à sexta; depois, férias!
(adequado)
2) Com as locuções adverbiais indicativas de
“hora” (do relógio), há crase.
Há crase, pois junta-se a preposição a (que inicia a
locução adverbial) ao artigo a ou ao pronome
demonstrativo iniciado por “a” (que concorda com
hora e a determina). Por mais que a palavra hora
esteja elíptica, a crase é obrigatória. Um bizu é
substituir a expressão por “ao meio-dia”. Se puder,
crase na cabeça.
– Nesta última eleição, o TSE bateu o recorde
histórico, alcançando a totalização de 90% dos votos
às 19h.
– Às 21h15min, já haviam sido apuradas 99% das
urnas.
– À zero hora, todo fim de ano, soltam-se fogos.
– Àquela hora todos já estavam de pé?
– Costuma-se acordar às quatro nos quartéis.
– Os lutadores de MMA se enfrentarão às dezenove
deste domingo.
– Diga a ela que esteja aqui à uma hora para
conversarmos a respeito do projeto.
3) Não há crase antes da palavra casa, exceto se
vier especificada por um adjetivo, uma locução
adjetiva ou uma oração adjetiva.
– Fui a casa resolver um problema.
– Fui à casa dela resolver um problema.
– O bom filho a casa torna.
– O bom filho à casa dos pais torna.
– Só volta à casa de quem o trata com mimos.
4) Não há crase antes da palavra terra (em
oposição a bordo, no contexto frasal). Se estiver
especificada, há crase sempre. Afora isso, pode
haver crase.
– Os marinheiros retornaram a terra.
– Os marinheiros retornaram à terra natal.
– O amor à Terra deve imperar, pois é nosso lar.
– Viemos da terra e à terra voltaremos.
5) Paralelismo
Ocorre paralelismo quando duas ou mais estruturas
apresentam semelhança em sua construção. Em
outras palavras, se o primeiro termo de uma
enumeração ou comparação vier determinado, o
segundo e os demais também deverão vir
determinados. Entenda:
– Não tenho dúvidas de que é preferível virtude a
desonestidade.
– Não tenho dúvidas de que é preferível a virtude à
desonestidade.
Quando dois ou mais elementos estão coordenados e
o primeiro está introduzido por preposição, há apenas
quatro possibilidades corretas de construção:
– Todo brasileiro tem direito a saúde, educação e
segurança. (preposição)
– Todo brasileiro tem direito a saúde, a educação e a
segurança. (preposição)
– Todo brasileiro tem direito à saúde, educação e
segurança.(preposição + artigo)
– Todo brasileiro tem direito à saúde, à educação e à
segurança. (preposição + artigo)
6) Antes de topônimos (nomes de lugar) que
aceitam artigo
Bizu em forma de versinho:
“Quando venho da, quando vou crase há
Quando venho de, crase pra quê?”
– Fui à Bahia nas minhas férias de início de ano.
(Venho da Bahia, vou à Bahia.)
– Fui a Ipanema. (Venho de Ipanema, vou a
Ipanema)
7) Antes de substantivo feminino singular com
sentido genérico
Coloquei este caso como especial, pois a presença
do artigo feminino singular antes de substantivo
feminino singular com sentido genérico, além de
implicar mudança de sentido, implica a crase. O
Cespe/UnB adora esse tipo de questão! Veja, pelos
exemplos, como o assunto é interessante:
Tudo está sujeito a degeneração.
Tudo está sujeito à degeneração.
Na primeira frase, a pergunta que se faz é: “Que tipo
de degeneração?”. Não se sabe. Logo, o sentido é
genérico. Na segunda frase, trata-se de uma
degeneração já mencionada ou conhecida dos
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participantes do ato comunicativo: locutor e
interlocutor.
O homem deve ser submetido a cirurgia tão logo.
O homem deve ser submetido à cirurgia tão logo.
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIOES
1) Ano: 2017 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:
Câmara de Maringá- PR Prova: Assistente
Administrativo
Considere o excerto a seguir: “Quando peguei o
primeiro avião com destino à felicidade, todos
chamavam o centro de Belo Horizonte de cidade [...]”.
Em relação ao uso do acento indicativo de crase,
conforme a norma padrão, é correto afirmar que
a) o emprego da crase sinaliza a junção de uma
preposição com um artigo feminino.
b) o verbo “pegar” é o termo regente do substantivo
“felicidade”.
c) a crase pode ser empregada quando o termo
regido for um substantivo masculino.
d) o acento indicativo de crase pode ser empregado,
quando houver uma preposição e um artigo indefinido
“uma”.
e) o uso da crase revela que a palavra “felicidade”
está sendo utilizada em sentido indefinido, amplo.
2) Ano: 2017 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:
EBSERH Prova: Assistente Administrativo
Observe a expressão a seguir e assinale a alternativa
correta quanto ao que se afirma sobre crase: “Welbert
lembra que a dança faz bem à saúde.”.
a) Crase é a fusão da preposição “a” e do artigo
feminino “a”.
b) Crase é o nome do acento que indica a contração
de uma preposição e um artigo.
c) No excerto, a crase foi empregada
inadequadamente.
d) No excerto, a crase se justifica por ser uma
exigência de “dança”.
e) No excerto, a crase se justifica por ser uma
exigência do verbo lembrar.
3) Ano: 2016 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:
EBSERH Prova: Assistente Administrativo
Em relação à crase utilizada em “[...] quando ele se
encontra em uma situação semelhante à do evento
original.”, assinale a alternativa correta.
a) O emprego da crase está adequado, pois o
substantivo “situação” exige a presença da
preposição antes dele.
b) O emprego da crase está inadequado, pois o
substantivo “situação” não admite a presença de
preposição antes dele.
c) O emprego da crase está adequado, pois o termo
“semelhante” exige a presença da preposição depois
dele e o termo situação, que está elíptico, admite
artigo “a”.
d) O emprego da crase está inadequado, pois não se
utiliza crase antes de palavra masculina.
e) O emprego da crase está inadequado, pois já
houve o uso da preposição “de” após o termo
“semelhante”, sendo redundante acrescentar a
preposição “a”.
4) Ano: 2016 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:
EBSERH Prova: Técnico em Enfermagem
Assinale a alternativa em que a crase foi empregada
adequadamente.
a)
b)
c)
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d)
e)
5) Ano: 2015 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:
EBSERH Prova: Assistente Administrativo
Em “estabelece a proposta da ‘atenção primária à
saúde’ e amplia a visão do cuidado à saúde”,
a) as crases foram empregadas inadequadamente,
pois, nos dois casos, não há a necessidade de artigo
antes do termo saúde, podendo aparecer antes
apenas a preposição “a”, podendo até ser substituída
por “para”.
b) somente a primeira crase foi empregada
inadequadamente, pois o termo antecedente
“primária” não rege preposição.
c) as crases foram empregadas inadequadamente,
pois além de estarem distantes dos respectivos
verbos, “estabelecer” (verbo bitransitivo) e “ampliar”,
neste último caso, o verbo não rege preposição por
ser transitivo direto.
d) as crases foram empregadas para atender às
regências, respectivamente, de “atenção” e “cuidado”.
Nos dois casos, a palavra regida é “saúde”, uma
palavra de gênero feminino e que, portanto, está
acompanhada do artigo “a”.
e) as crases foram empregadas para atender às
regências, respectivamente, de “atenção” e “visão”.
Nos dois casos, o termo regente é “saúde”, um termo
de gênero feminino e que, portanto, está
acompanhado do artigo “a”.
6) Ano: 2015 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:
EBSERH Prova: Técnico em Farmácia
Em “Em seu livro Felicidade Autêntica, ele afirma que
os pessimistas são até oito vezes mais predispostos à
depressão do que os otimistas”, a crase foi
empregada
a) porque o termo regido “predispostos” exige a
preposição “a” e artigo feminino, pois, na sequência,
há uma palavra pertencente ao gênero feminino.
b) porque o termo “predispostos” exige a preposição
“a”, e por ter na sequência um nome de gênero
feminino precedido pelo artigo “a”.
c) por possível erro de digitação, pois, no caso, há a
presença apenas da preposição, podendo a
expressão ser substituída, por exemplo, por “os
pessimistas são até oito vezes mais predispostos
para depressão”.
d) inadequadamente, pois antes do “à” existe um
termo pertencente ao gênero masculino.
e) inadequadamente, pois o termo “predispostos”, por
estar no plural, não rege preposição.
7) Ano: 2015 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:
EBSERH Prova: Técnico de Enfermagem
Em “estabelece a proposta da ‘atenção primária à
saúde’ e amplia a visão do cuidado à saúde”,
a) as crases foram empregadas inadequadamente,
pois, nos dois casos, não há a necessidade de artigo
antes do termo saúde, podendo aparecer antes
apenas a preposição “a”, podendo até ser substituída
por “para”.
b) somente a primeira crase foi empregada
inadequadamente, pois o termo antecedente
“primária” não rege preposição.
c) as crases foram empregadas inadequadamente,
pois além de estarem distantes dos respectivos
verbos, “estabelecer” (verbo bitransitivo) e “ampliar”,
neste último caso, o verbo não rege preposição por
ser transitivo direto.
d) as crases foram empregadas para atender às
regências, respectivamente, de “atenção” e “cuidado”.
Nos dois casos, a palavra regida é “saúde”, uma
palavra de gênero feminino e que, portanto, está
acompanhada do artigo “a”.
e) as crases foram empregadas para atender às
regências, respectivamente, de “atenção” e “visão”.
Nos dois casos, o termo regente é “saúde”, um termo
de gênero feminino e que, portanto, está
acompanhado do artigo “a”.
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8) Ano: 2015 Banca: AOCP Órgão: FUNDASUS
Prova: Assistente de Biblioteca
No excerto “[...] 71,2% dos entrevistados haviam se
consultado pelo menos uma vez nos 12 meses
anteriores à entrevista [...]”, o acento grave foi
utilizado
a) inadequadamente, pois a palavra “anteriores” está
no plural.
b) para indicar a contração da preposição “a” com o
artigo “a”.
c) para mostrar que o “a” é uma palavra tônica.
d) inadequadamente, pois o correto seria “ao”.
e) para indicar que a palavra tem timbre aberto.
9) Ano: 2014 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: MPE-
BA Prova: Assistente Técnico - Administrativo
Em “...a pessoa com o menor nível de tolerância à
bagunça...”, o sinal indicativo de crase ocorreu
a) para atender à regência do nome tolerância.
b) para atender à regência do nome nível.
c) para atender à regência do verbo morar, citado
anteriormente.
d) por tratar-se de locução conjuntiva de base
feminina.
e) para atender à regência do verbo sentir, citado
posteriormente.
10) Ano: 2010 Banca: AOCP Órgão: Colégio Pedro II
Prova: Assistente de Alunos
“Conforme dados da Polícia Civil do Rio, das 10 mil
armas apreendidas com criminosos entre 1998 e
2003 no Estado, 17% pertenciam a empresas de
segurança privada.”
É correto afirmar que NÃO ocorre acento indicativo
de crase antes de empresas porque
a) a forma verbal pertenciam se encontra na terceira
pessoa do plural.
b) a expressão empresas não está precedida de
artigo definido feminino.
c) a forma verbal pertenciam não é sucedida por
uma preposição.
d) a forma verbal pertenciam está relacionada à
expressão 17%.
e) a expressão criminosos se encontra no masculino
plural.
GABARITO:
1 – A 3 – C 5 – D 7 – D 9 – A
2 – A 4 – E 6 – B 8 – B 10 - B
SINTAXE: A FUNÇÃO DAS PALAVRAS
NA FRASE
Sintaxe é a parte da gramática que trata da ordem,
da relação e da função das palavras na frase.
Sintaxe da língua envolve a disposição, a sequência,
a organização das palavras dentro da frase.
FRASE, ORAÇÃO E PERÍODO
FRASE Todo enuncinado com ou sem verbo que
estabeleça sentido.
Ex: Fogo!
Está pegando fogo!
ORAÇÃO é todo enunciado que possua verbo,
independende de sentido completo.
Ex: correu, cantou, pulou.
Pegue!
PERÍODO é o conjunto de frase com oração, ou seja,
tem verbo e sentido completo. Inicia sempre com
letra maiúscula e termina com um ponto. O perído
pode ser classificado como:
Simples: constituído de uma oração, logo todo
período simples é uma oração absoluta.
– Estudo hoje com apenas uma gramática .
– Muitos professores do curso continuam
escrevendo artigos para seus alunos!
– Seria esta a resposta certa?
Composto: constituído de mais de uma oração;
pode ser formado por coordenação, subordinação ou
coordenação e subordinação (período misto); as
conjunções, os pronomes relativos e certas
preposições normalmente aparecem para ligar as
orações deste tipo de período.
– Os resultados foram ótimos, por isso ficamos
satisfeitos. (duas orações/coordenação)
– Pedi que todos viessem preparados. (duas
orações/subordinação)
– Para salvar a economia, é preciso planejamento.
(duas orações/subordinação)
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– A mão que balança o berço é a mão que mata.
(três orações/subordinação)
– Sei que eles passaram e que se estabeleceram na
profissão. (três orações/coordenação e subordinação)
TERMOS ESSENCIAIS DA ORAÇÃO:
O SUJEITO E O PREDICADO
SUJEITO é não só o termo que representa o ser ou o
fato sobre o qual se declara alguma coisa, mas
também o termo que faz o verbo ser conjugado. É por
isso que o verbo/locução verbal concorda em número
e pessoa com o sujeito. Cada sujeito está ligado a um
(1) verbo, por isso fique de olho na relação entre o
verbo e o seu sujeito.
– As casas da vila estavam à venda.
– Nós ficamos casados por sete anos.
– Sua Majestade foi flagrada às escondidas com o
amante.
– Ninguém deveria apoiar campanhas a favor das
drogas.
– Quem nunca pecou nesta vida?
– Quem são aquelas ali?
– Morreu este mês o homem o qual revolucionou o
mundo moderno. (o homem: sujeito de morreu; o
qual: sujeito de revolucionou)
– Dois dos meus amigos passaram na prova da
EsPCEx.
– Ler nunca deixou de ser uma prática das pessoas
inquietas.
– Quem não tem cão caça com gato.
– Está um pouco amarelado o branco dos olhos
dela.
Uma boa maneira de identificarmos o sujeito de uma
oração é fazer a pergunta “o que...?” ou “quem...?”
antes do verbo. Observe os exemplos anteriores (um
por um):
– O que estava à venda? Resposta: as casas da
vila.
– Quem ficou casado por sete anos? Resposta: nós.
– Quem foi flagrado às escondidas com o amante?
Resposta: Sua Majestade.
– O que está um pouco amarelado? Resposta: o
branco dos olhos dela.
CLASSIFICAÇÃO DO SUJEITO
Já que sabemos o que é um sujeito e como identificá-
lo, vamos ver os tipos de sujeito.
Simples
Apresenta somente um núcleo explícito.
– Alguém escondeu a minha bolsa.
– Quem foram os beneficiados pelo projeto
esportivo?
– As despesas das casas de praia e de campo
ficaram por minha conta.
Oculto
Apresenta um núcleo implícito, elíptico, mas
facilmente identificável pelo contexto ou pela
desinência do verbo. Por isso, este tipo de sujeito é
chamado de oculto, implícito, elíptico, desinencial
etc.
– Não consigo deixar as responsabilidades de lado.
(Quem não consegue? Eu. Percebe-se isso pela
desinência do verbo.)
– Todo procedimento médico deve ser bem
programado; só será bem-sucedido se houver
acompanhamento e manutenção. (O que será bem-
sucedido? O procedimento médico.)
– Escondeste minha bolsa onde? (Fica fácil perceber
que o sujeito oculto é o tu, pois a
desinência/terminação do verbo é de 2a pessoa do
singular, ou seja, “Tu escondeste a minha bolsa
onde?”.)
Composto
Apresenta mais de um núcleo explícito.
– Minha chave, minha bolsa, minha moto foram
roubadas.
– Indignados ficaram os moradores da zona oeste e
os da zona sul com o descaso.
– Tanto a felicidade como a tristeza são estados de
espírito.
Indeterminado
Este tipo de sujeito é interessante, pois se assemelha
ao oculto. Só que, apesar de o verbo indicar que
houve uma ação praticada por alguém, a identidade
do sujeito é indeterminada. Indetermina-se o sujeito
normalmente por três motivos: 1) por não se saber
sua identidade, 2) por querer torná-lo desconhecido
ou 3) por generalização. Existem três construções
com sujeito indeterminado na língua culta.
1) Verbo na 3a pessoa do plural sem sujeito
explícito.
– Criticaram-nos na reunião de ontem. (Alguém
criticou, mas quem?)
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– Normalmente falam pelas costas por ser mais
conveniente. (Alguém fala, mas quem?)
– Esconderam minha bolsa. (Alguém escondeu, mas
quem?
2) Verbo (de ligação, intransitivo, transitivo
indireto, transitivo direto seguido de preposição)
na 3a pessoa do singular + partícula de
indeterminação do sujeito se, indicando uma ideia
de generalização/indefinição.
– Só se é feliz neste lugar por causa de vocês.
(Quem é feliz? Todos que são de lá.)
– Vive-se bem quando há paz e segurança. (Quem
vive bem? Todos.)
– Tratava-se de doenças gravíssimas naquela
clínica. (Quem tratava? Alguém.)
– Ama-se a Deus nesta Igreja. (Quem ama a Deus?
Todos que a frequentam.)
3) Verbo no infinitivo impessoal.
– Para conquistar sua confiança, é necessário
trabalhar arduamente. (= Para (alguém) conquistar
sua confiança, é necessário (esse alguém) trabalhar
arduamente.)
Já na frase “Nós estamos destinados a passar na
prova.”, apesar de o verbo não estar flexionado, ele
tem pessoa, ele tem sujeito, o sujeito oculto de passar
tem como referente o sujeito de estar, isto é: nós.
Oração sem Sujeito (sujeito inexistente)
As orações sem sujeito sempre apresentam verbos
impessoais, os quais, por sua semântica, não
apresentam um sujeito promovendo a ação verbal.
Tais verbos são usados na 3a pessoa do singular
(exceto o engraçadinho do ser).
De todos os verbos impessoais, muita atenção ao
verbo haver. Todo ano cai uma questão sobre ele,
seja em oração sem sujeito, seja em
concordância. É incrível a tara que as bancas têm
com esse verbo.
1) Haver com sentido de existência, ocorrência ou
tempo decorrido.
– Havia poucas pessoas aqui. (Existiam poucas...)
– Houve duas confusões ali. (Ocorreram duas...)
– Abandonei o cigarro há três meses. (... faz três
mês...)
2) Fazer, parecer, ficar, estar indicando tempo ou
aspectos naturais.
– Não a vejo faz dez meses.
– Aqui fez invernos rigorosos ano passado.
– Parecia tarde da noite.
– Ficou escuro do nada.
– Estava frio naquele dia.
Oracional
O sujeito é oracional quando vem em forma de
oração. O verbo do sujeito oracional fica sempre na
3a pessoa do singular.
– Quem semeia vento colhe tempestade.
– Não é saudável, embora seja delicioso, comer
frituras todos os dias.
– Viu-se que ela tem grande potencial na música.
PREDICADO
O predicado é a soma de todos os termos da oração,
exceto o sujeito e o vocativo. É tudo o que se declara
na oração referindo-se ao sujeito (quando há sujeito).
Sempre apresenta um verbo.
– A língua portuguesa sofreu uma reforma
ortográfica polêmica em 2009.
Lembre que as bancas são maliciosas, logo
“pedaços” que compõem o predicado poderão estar
“espalhados” pela frase. Veja:
– Em 2009, sofreu a língua portuguesa uma reforma
ortográfica polêmica.
Nas orações sem sujeito, tudo é predicado, por um
motivo muito óbvio: não há sujeito.
– Pode haver até duzentos alunos em sala de aula
em um aulão de véspera. (só há predicado)
Às vezes, o verbo do predicado aparece implícito.
Note que há dois predicados na frase abaixo:
– Meu irmão comeu três maçãs, e eu, duas. (Meu
irmão comeu três maçãs, e eu comi duas.)
Para o reconhecimento dos tipos de predicado,
precisamos entender o conceito de predicação
verbal ou transitividade verbal, afinal, não existe
predicado sem verbo. O verbo tem um papel muito
importante, pois mantém relações com os outros
termos da frase.
PREDICAÇÃO VERBAL/TRANSITIVIDADE
VERBAL
Predicação verbal (ou transitividade verbal) é a
relação entre o verbo e outros termos da oração,
principalmente dentro do predicado. E, quanto à
predicação, diz-se que os verbos podem ser de
ligação, intransitivo, transitivo direto, transitivo
indireto e transitivo direto e indireto.
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Existem dois grupos de verbos: os nocionais
(intransitivos e transitivos) e os relacionais (de
ligação, normalmente: ser, estar, ficar, permanecer,
continuar, parecer, tornar-se, encontrar-se,
transformar-se, converter-se...). Obs.: É bom dizer
que, em locuções verbais, o verbo principal é o que
“carrega” o valor nocional ou relacional: “Você
precisa ficar bom.” (verbo relacional) / “Você precisa
estudar mais.” (verbo nocional).
Verbo de Ligação
O verbo de ligação relaciona o sujeito ao seu
predicativo (atributo que indica estado, qualidade ou
condição do sujeito). Os verbos de ligação não
indicam ação alguma por parte do sujeito, por isso
são tradicionalmente “vazios” de significado,
indicando apenas estado, e por isso o núcleo do
predicado, somente neste caso, não é o verbo, mas
sim o predicativo.
– João é alegre. (estado permanente)
– João está alegre. (estado transitório)
– João ficou alegre. (estado mutatório)
– João permanece alegre. (estado continuativo)
– João parece alegre. (estado aparente)
Intransitivo
O verbo intransitivo é aquele que contextualmente
não exige complemento, por ter sentido completo.
Segundo a visão tradicional, consideram-se verbos
intransitivos também aqueles que, indicando
deslocamento ou moradia, normalmente vêm
acompanhados de uma expressão adverbial (de
lugar, principalmente).
– No dia 5 de outubro de 2011, morre o famoso
inventor Steve Jobs.
– Encerraram-se as sessões de cinema às 22h.
– Todos chegaram ao teatro à noite.
Transitivo Direto
O verbo transitivo direto é aquele que
contextualmente exige um complemento sem
preposição obrigatória (objeto direto). Uma maneira
de saber se o verbo é transitivo direto se dá por meio
da passagem de voz ativa para passiva. Se isso
ocorrer, o verbo é de fato transitivo direto (99,99%
das vezes).
– Por que os homens destroem assim a natureza?
(Destrói-se algo/alguém)
– Sabemos que o mercado imobiliário está em
ascensão. (Sabe-se algo)
– Consideramo-las pessoas realmente idôneas.
(Considera-se alguém/algo)
Transitivo Indireto
O verbo transitivo indireto é aquele que
contextualmente exige um complemento com
preposição obrigatória (objeto indireto).
– Concordo com você, realmente tenho de acreditar
em Deus, pois aqueles que lhe desobedecem sofrem
graves consequências. (Concorda-se com
algo/alguém/Acredita-se em
algo/alguém/Desobedece-se a alguém/algo)
Transitivo Direto e Indireto
Também chamado de bitransitivo, o verbo
transitivo direto e indireto exige dois
complementos, um sem preposição (objeto direto)
e outro com preposição (objeto indireto).
– A comissão parlamentar comunicou o problema a
todos. (Comunica-se algo a alguém)
– Comprei uma blusa para mim. (Compra-se algo
para alguém)
– Minha mãe só conseguiu me dar à luz depois de
muito esforço. (me é objeto direto e à luz, objeto
indireto)
PREDICATIVO DO SUJEITO E DO OBJETO
Vamos entender agora o que é o predicativo, porque
este conhecimento servirá para entendermos os tipos
de predicado melhormente.
Predicativo é o termo sintático que expressa
estado, qualidade ou condição do ser ao qual se
refere, ou seja, é um atributo. Normalmente aparece
ligado ao sujeito por um verbo de ligação, mas não
pense que só há predicativo do sujeito com verbo de
ligação. Esse termo sintático pode ocorrer em
orações com verbos intransitivos e transitivos. Seu
núcleo é representado por um adjetivo
(normalmente), um substantivo, um numeral, um
pronome, uma palavra substantivada, um
advérbio (segundo Bechara e Sacconi) ou uma
oração.
Existem dois tipos, segundo os gramáticos
tradicionais:
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1) Predicativo do sujeito: refere-se ao sujeito,
caracterizando-o; não necessariamente aparece só
com verbo de ligação.
– (Nós) Estamos felizes.
– O ônibus da seleção chegou atrasado para o jogo.
– Ele foi nomeado supervisor pelo gerente.
– Definiu-se o caso como impossível.
– O caso foi definido como impossível.
– Eles assistiram nervosos à partida.
– Eles deram, muito ansiosos, um presente ao
irmão.
– Meu filho se tornou um grande médico.
– Nós somos dez lá em casa.
2) Predicativo do objeto direto: normalmente é uma
característica dada pelo sujeito ao objeto direto;
enfim, é um termo sintático que modifica o objeto
direto. Note que predicativo do objeto é uma
característica atribuída, e não inerente ao ser.
– O povo elegeu-o presidente pela segunda vez.
– Tu tens de me agradecer eternamente, pois eu te
tornei um homem famoso.
– O fraco rei faz fraca a forte gente. (Camões)
3) Predicativo do objeto indireto: refere-se ao
objeto indireto, caracterizando-o.
– Gosto de vocês quietinhos.
– Eu preciso do meu marido consciente, doutor!
– No início do século XX, as filhas obedeciam aos
pais – sempre austeros.
– As muralhas não resistiram aos ataques
extremamente ferozes.
CLASSIFICAÇÃO DO PREDICADO
São três tipos de predicado: nominal, verbal e verbo-
nominal.
1) Nominal: o nome, o predicativo do sujeito, é a
parte mais significativa do predicado; é constituído
sempre de verbo de ligação + predicativo do sujeito.
– Os alunos parecem bem interessados
ultimamente.
– Esses moradores continuam sem moradia!
– É de chorar esse programa de comédia.
– Já são vinte e duas horas? (tudo é predicado
nominal, pois não há sujeito)
2) Verbal: expressa ideia de ação/movimento e tem
como núcleo um verbo; constituído de qualquer
verbo, exceto o de ligação; não há predicativo algum.
– Meus alunos não estão em sala de aula. (verbo
intransitivo)
– Devido ao frio, tivemos de nos agasalhar até o
conserto do aquecedor.¹ (verbo transitivo direto)
– Houve esquema de compra de votos segundo o
relator da CPI.² (verbo transitivo direto)
– Todos nós visamos a uma carreira estável. (verbo
transitivo indireto)
– O rapaz informou sua classificação ao mestre.
(verbo transitivo direto e indireto)
¹ Tudo é o predicado; o sujeito está oculto (nós).
² Oração sem sujeito: tudo é o predicado.
3) Verbo-nominal: é a mistura dos dois anteriores;
composto de um verbo qualquer que não seja de
ligação + um predicativo (do sujeito ou do objeto).
– A relação do casal, inicialmente caótica,
amadureceu.
– O povo reelegerá Dilma presidenta daqui a
poucos anos?
– Nós nos aliamos a ele desconfiados.
– Emocionados, convidaram o professor para a
despedida.¹
– Como professor, tive de fornecer um vultoso
material aos alunos.²
¹ Tudo é o predicado; o sujeito está indeterminado.
² Tudo é o predicado; o sujeito está oculto (eu).
TERMOS INTEGRANTES DA ORAÇÃO:
OBJETOS DIRETO E INDIRETO, COMPLEMENTO
NOMINAL E AGENTE DA PASSIVA
Os termos integrantes da oração servem para
completar o sentido de certos verbos e certos nomes
para que a oração fique plena, por isso são
chamados de complementos verbais (objeto direto
e objeto indireto), complemento nominal e agente
da passiva.
Objeto Direto
O objeto direto é um termo que estabelece uma
relação sintática com um verbo transitivo direto ou
transitivo direto e indireto, complementando seu
sentido. Normalmente o objeto direto é o alvo da ação
verbal e não vem preposicionado.
– De um modo completo mas didático, ensinei
gramática aos alunos.
– Gostaria de vê-lo no topo do mundo, meu filho.
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– Quem vocês conhecem deste lugar?
– Libertaram os demais, pois não haviam feito nada
de ilícito.
– Aqueles eu tolero, mas estes jamais irei tolerar.
– O técnico convocou somente os do Brasil. (os =
aqueles)
– Nos últimos dias, Deus começará o despertar de
um novo mundo.
– Deixamos o nosso filho perceber as dificuldades
da vida sozinho.
Como se vê, seu núcleo pode ser representado
por substantivo, pronome, numeral, palavra
substantivada ou oração.
Objeto Indireto
O objeto indireto é um termo que estabelece uma
relação sintática com um verbo transitivo indireto ou
transitivo direto e indireto, complementando seu
sentido. Normalmente o objeto indireto é um
complemento que representa o ser beneficiado ou o
alvo de uma ação e vem sempre preposicionado, a
não ser que venha em forma de pronome oblíquo
átono (me, te, se, nos, vos, lhe(s)). Os objetos
indiretos são iniciados pelas preposições a, com,
contra, de, em, para, por.
– Sempre dou graças a Deus por minhas realizações.
– Gosto de ti, meu nobre.
– Só depende dos dois resolver essa pendência.
– Não troque o certo pelo duvidoso.
– Vamos insistir em promover o novo romance de
ficção.
Como se vê, seu núcleo pode ser representado
por substantivo, pronome, numeral, palavra
substantivada ou oração.
Complemento Nominal
Assim como os verbos, os nomes também podem ser
“transitivos”, uma vez que exigem complementos. Na
boa... o que seria um complemento no-mi-nal senão
um com-ple-men-to de um no-me? O próprio nome
dado a esse termo sintático diz o que ele é, ora. O
complemento nominal é um termo que estabelece
uma relação sintática com um nome (substantivo,
adjetivo ou advérbio de base adjetiva, terminado em -
mente), complementando seu sentido.
Normalmente, o complemento nominal é um
termo de valor semântico passivo e vem sempre
preposicionado.
– Temos certeza da vitória. (substantivo exigindo
CN)
– Contra fatos, não há argumentos. (substantivo
exigindo CN)
– Esta sala vive cheia de verde. (adjetivo exigindo
CN)
– O júri votou favoravelmente ao réu. (advérbio
exigindo CN)
– Foi feito um investimento de capital em
tecnologia. (um substantivo exigindo dois CNs)
– Independentemente disso, volte para mim.
(advérbio exigindo CN)
– A Bíblia é útil a nós. (adjetivo exigindo CN)
– A lembrança dos três ocorreu de repente.
(substantivo exigindo CN)
– Sigo com medo de que a prova venha em um
nível difícil. (substantivo exigindo CN)
Como se vê, seu núcleo pode ser representado
por substantivo, pronome, numeral, palavra
substantivada ou oração.
Agente da Passiva
O agente da passiva é o complemento de um verbo
na voz passiva analítica; sempre precedido da
preposição por (ou de, mais raramente). Lembre-se
de que o nome dado ao termo diz muita coisa,
portanto um agente da passiva é um termo que age,
ou seja, é um termo que pratica uma ação, só que na
voz passiva. Tanto isso é verdade que, quando se
passa o agente da passiva para a voz ativa, ele vira
um sujeito agente.
– O gramático ficou rodeado de admiradores.
– Os governantes serão repreendidos pelo povo.
– O livro vai ser cuidadosamente revisado por quem?
– Era conhecida dos dois professores.
– Tínhamos sido surpreendidos pelo brilhante azul
do mar.
– Eles estavam dominados por quem os
coordenava.
Como se vê, seu núcleo pode ser representado
por substantivo, pronome, numeral, palavra
substantivada ou oração.
TERMOS ACESSÓRIOS DA ORAÇÃO: ADJUNTOS
ADNOMINAL E ADVERBIAL E APOSTO
O adjunto adnominal, o adjunto adverbial e o
aposto formam o conjunto de termos acessórios. São
chamados assim, pois (em tese) são dispensáveis à
construção de uma oração.
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Obs.: O vocativo não é um termo acessório, nem
integrante, nem essencial, porque não se liga ao
verbo nem ao nome, também não faz parte do sujeito
nem do predicado, mas, por razões didáticas, é
tradicionalmente colocado neste capítulo.
Adjunto Adnominal
O adjunto adnominal é um termo sintático que
determina, restringe o sentido de um substantivo,
caracterizando-o. O próprio sentido da expressão
“ad/junto adnominal” indica que é um termo que vem
ao lado, junto do nome. As classes gramaticais que
podem funcionar como ADN são:
Pronome
Locução adjetiva
Adjetivo
Numeral
Artigo
– O homem de negócios comprou só um imóvel:
aquela bela casa.
– Já se encontraram ambos os meninos em certas
vielas escuras com pedras de crack.
– O primeiro dia de aula cativou alguns alunos
estudiosos.
CUIDADO: Adjunto Adnominal X Complemento
Nominal
Antes de qualquer coisa, saiba que só há dificuldade
em reconhecer o CN ou o ADN quando o termo
preposicionado pela preposição de estiver ligado a
um substantivo abstrato. Portanto, preste atenção à
diferenciação e siga os critérios para não errar mais!
1a Dica: Será sempre CN a expressão ligada a
substantivo abstrato antecedida de qualquer
preposição, exceto a preposição de.
– Fiz menção a você ontem.
– Tenho amor pelo meu filho.
– Nossa fé em Deus é transcendente.
2a Dica: Será sempre ADN se a expressão
preposicionada estiver ligada a substantivo concreto.
– Comprei o material de um site famoso.
3a Dica: Normalmente o ADN mantém uma relação
de posse com o substantivo; a preposição tem valor
nocional.
– A atitude do professor foi justa. (A atitude pertence
ao professor, é dele.)
4a Dica: O CN tem valor paciente (normalmente o
seu núcleo não é um ser animado nem personificado,
mas o alvo de uma ação) e encontra respaldo na
reescritura de voz passiva analítica. Já o ADN tem
valor agente (normalmente o seu núcleo é um ser
animado ou personificado, que pratica uma ação) e
encontra respaldo na reescritura de voz ativa.
– A resolução da questão foi ótima. (CN/A questão
foi resolvida/valor paciente)
– A resolução do professor foi ótima. (ADN/O
professor resolveu/valor agente)
Adjunto Adverbial
Se você sabe identificar um advérbio e uma locução
adverbial numa frase, sensacional! Pois todo advérbio
e locução adverbial exercem função sintática de
adjunto adverbial. Além do advérbio e da locução
adverbial, o pronome relativo e o pronome pessoal
também podem exercer função sintática de adjunto
adverbial:
– A sobreloja, onde ele também morava, estava em
estado calamitoso. (adjunto adverbial de lugar)
– Os rapazes saíram conosco, pois iríamos
apresentar-lhes as moças. (adjunto adverbial de
companhia)
Vejamos alguns adjuntos adverbiais mais cobrados (e
outros nem tanto):
Afirmação: Certamente passarei na prova.
Negação: Não vou desistir de meus sonhos.
Modo: Agiu de coração, mas foi sabotado.
Tempo: Anteontem foi o melhor dia da minha vida.
Lugar: Cheguei à sala na hora certa, mas entrei
atrasado no assunto.
Dúvida: A velhice talvez tenha cura.
Intensidade: Ficou absolutamente realizado.
Causa: O homem suava com aquele calor carioca.
Concessão: A despeito dos problemas, tivemos
êxito.
Conformidade: Faça tudo conforme os
regulamentos.
Finalidade: Ele viajou para negociar.
Condição: Sem educação, não há progresso.
Meio: Prefiro ir de ônibus a pegar avião.
Instrumento: Escrevi quinhentas páginas a caneta.
Assunto: Ele só fala de política.
Companhia: Com ou sem você, preciso prosseguir
em minha jornada.
Preço: Meu carro não custou caro.
Matéria: Fabricamos com plástico esses copos.
Reciprocidade: Entre mim e ti sempre houve amor.
Aposto
O aposto é um termo sempre de valor substantivo
(nunca adjetivo!) que explica, esclarece, desenvolve,
resume outro termo sintático antecedente.
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– Nós voltamos a estudar, minha namorada e eu,
depois de dois anos. (aposto do sujeito)
– Ela era a famosa Regina Duarte – grande atriz da
televisão brasileira. (aposto do predicativo do
sujeito)
– Considerei-o como o novo Chacrinha: grande
apresentador do século XX. (aposto do predicativo
do objeto)
– Duas propostas tenho de lhe fazer: uma positiva e
outra negativa. (aposto do objeto direto)
– Disse aos meus filhos Pedro e João que iria viajar.
(aposto do objeto indireto)
– João estava ansioso pela chegada de uma de suas
primas, que demorou muito, a Maria. (aposto do
complemento nominal)
– O atual presidente foi muito criticado pelo ex-
presidente, Carlos da Silva. (aposto do agente da
passiva)
– O monumento da cidade do Rio de Janeiro foi
tombado. (aposto do adjunto adnominal)
– Peguei o carro lá na oficina às dezoito horas, a
hora do rush. (apostos dos adjuntos adverbiais)
– O senhor Arnaldo, dono da academia de jiu-jítsu (a
mais completa arte marcial) é faixa preta e
vermelha. (aposto do aposto)
– Pai, meu melhor amigo, estou precisando de
dinheiro para sair. (aposto do vocativo)
Obs.: Por inferência, notamos que há aposto simples,
composto e oracional. Basta ficarmos de olho no(s)
núcleo(s).
– Esses dois são relapsos. (simples: um núcleo)
– Elas, Lúcia e Regina, são irmãs. (composto: mais
de um núcleo)
– Tenho um sonho: presenciar a justiça de Deus. (o
aposto é oracional, pois apresenta um verbo em sua
constituição)
Só de curiosidade: O plural de aposto é apostos
(pronuncia-se aPÓStos).
Vocativo
O vocativo é o termo que põe em evidência algum
ser a quem se dirige; indica a invocação de alguém
ou algo; vem sempre separado por vírgula; pode se
deslocar pela oração. Muito encontrado em textos
injuntivos, em que o locutor do texto se dirige
diretamente ao interlocutor.
– Só tem uma garrafa, mãe!
– Ó querida, não faça isso comigo... (todo termo será
um vocativo se acompanhado de ó)
Vocativo X Aposto
O vocativo não mantém relação sintática com
nenhum termo de uma oração, diferente do aposto.
– Solte os rapazes, senhor, urgentemente. (vocativo;
não se refere a termo algum da oração)
– Os rapazes, amigos entre si, são honestos.
(aposto; refere a “os rapazes”)
Obs.: Pode haver ambiguidade entre vocativo e
aposto; só o contexto desfará a ambiguidade:
“Aqueles candidatos, meus alunos, passaram na
prova”.
Às vezes, a vírgula faz toda a diferença para
diferenciarmos o vocativo do sujeito:
– Marcos, o professor de História chegou. (vocativo)
– Marcos, o professor de História, chegou. (sujeito)
Note também que a segunda vírgula tornou o sujeito
da primeira frase em aposto da segunda.
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES
1) Ano: 2017 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:
Câmara de Maringá- PR Prova: Assistente
Administrativo
Analise as assertivas e assinale a alternativa que
aponta a(s) correta(s).
I. No excerto “Quando peguei o primeiro avião com
destino à felicidade, todos chamavam o centro de
Belo Horizonte de cidade [...]”, a oração destacada
possui sujeito indeterminado.
II. No fragmento “Quando vem o verde: Podií”, o
termo destacado é equivalente à locução verbal
“Pode ir”.
III. Em “Tem dias que Teresa não dorme, preocupada
querendo saber qual é a marca do adoçante que a
Gabi usa, pra ela fazer uma capinha igual, já que ela
gostou tanto.”, a palavra destacada exerce a função
de adjunto adverbial.
a) Apenas I.
b) Apenas I e II.
c) Apenas I e III.
d) Apenas II e III.
e) I, II e III.
2) Ano: 2016 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: PM-
CE Prova: Soldado da Polícia Militar
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Em relação ao TEXTO 2 e aos aspectos linguísticos
da Língua Portuguesa, julgue, como Certo (C) ou
Errado (E), o item a seguir.
No excerto “[...] declarou o coordenador do
Departamento de Saúde Pública da OMS, Carlos
Dora.”, os termos em destaque classificam-se
sintaticamente como vocativo.
( ) Certo ( ) Errado
3) Ano: 2017 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:
Câmara de Maringá- PR Prova: Assistente
Administrativo
Considere o seguinte excerto e assinale a alternativa
correta referente ao sujeito da oração destacada.
“A Gabi, amiga nossa mineira, que mora em São
Paulo há anos, toda vez que vem, aqui em casa,
chega com um balaio de casos de Minas Gerais.”
a) Possui apenas um núcleo.
b) Pode ser identificado por meio da desinência
verbal.
c) Não é possível identificá-lo, visto que não existe.
d) Possui dois núcleos.
e) Pode ser retomado semanticamente, por meio do
contexto.
4) Ano: 2017 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:
Câmara de Maringá- PR Prova: Assistente Legislativo
Em “Fica sob sua escolha e risco a liberdade para
voar os ventos ascendentes; que pássaro quer ser;
que lugares quer sobrevoar; que viagem ao inusitado
mais lhe compraz.”, tem-se, em relação ao verbo
“ficar”,
a) um sujeito desinencial.
b) um sujeito indeterminado.
c) um sujeito composto.
d) um sujeito paciente.
e) uma oração sem sujeito.
5) Ano: 2017 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:
Câmara de Maringá- PR Prova: Assistente Legislativo
Assinale a alternativa na qual o trecho sublinhado
possui a função de aposto.
a) “[...] viajar é sentir-se ainda mais pássaro livre
tocado pelas lufadas de vento, contraponto, de uma
ave mirrada de asas partidas numa gaiola lacrada
[...]”
b) “Ao primeiro sinal de perigo, debique e pouse na
cerca mais próxima.”
c) “Enfim, sem nunca atingir o fim, imaginando-se
uma Gaivota sobrevoando o mar [...]”
d) “Pois, como é de conhecimento dos "Mestres
dos ares e da Terra", longe é um lugar que não
existe [...]”
e) “Longe é a porta de entrada do lugar que não
existe?”
6) Ano: 2017 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:
Câmara de Maringá- PR Prova: Assistente Legislativo
Considerando o seguinte excerto “Ora, não venha
com desculpas esfarrapadas e vamos dona Gaivota,
espante a preguiça, bata as asas e saia do ninho!”,
assinale a alternativa INCORRETA.
a) Nem todos os verbos estão no imperativo
afirmativo.
b) Quem exerceria as ações propostas pelo verbo
seria uma gaivota.
c) Os verbos são empregados com sentido de
incentivo.
d) O excerto traz a ideia de explorar novos horizontes.
e) “dona Gaivota” funciona como vocativo na frase.
7) Ano: 2017 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:
EBSERH Prova: Técnico em Radiologia
Assinale a alternativa correta.
a) Em “Dizem que todos os dias você deve comer
uma maçã [...]” há duas orações, sendo que, na
primeira, o sujeito está elíptico e, na segunda, é o
termo “você”.
b) Em “Ainda bem que somos crescidinhos”, o termo
em destaque funciona como objeto direto do verbo
“ser”.
c) No excerto “[...] assim você toma água e escova os
dentes.”, há duas orações sindéticas ligadas pela
conjunção “e”, todavia os dois verbos possuem
funções sintáticas distintas.
d) Em “Chame os amigos junto com os seus pais.”, a
expressão em destaque funciona como objeto direto e
o sujeito, que está elíptico, é “você”.
e) No excerto “E você deve cuidar das amizades,
porque são como uma planta [...]”, há um período
composto por subordinação e o sujeito das orações é
o mesmo.
8) Ano: 2017 Banca: AOCP Órgão: SUSIPE-PAProva:
Assistente Administrativo
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Em “O choro não é sinônimo de tristeza, mas sim
de liberdade (...)”, os trechos destacados são,
respectivamente:
a) objeto direto e oração coordenada sindética
conclusiva.
b) objeto indireto e oração subordinada substantiva
objetiva direta.
c) predicativo do objeto e oração subordinada
substantiva subjetiva.
d) predicativo do sujeito e oração coordenada
sindética adversativa.
e) complemento nominal e oração coordenada
assindética.
9) Ano: 2017 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:
EBSERH Prova: Assistente Administrativo
Assinale a alternativa em que o adjunto adverbial
NÃO indica lugar.
a) “Na Grécia, fazia parte dos Jogos Olímpicos.”.
b) “No espaço, temos mais de 33 ritmos de dança de
salão.”.
c) “No antigo Egito, ela homenageava o deus Osíris.”.
d) “[...] está presente no palco, na rua, na academia
ou em casa [...]”.
e) “Na era atual, ela existe como manifestação
artística, diversão, entretenimento, atividade física
[...]”.
10) Ano: 2016 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:
EBSERH Prova: Técnico em Enfermagem
Em “Segundo Wild, se você não se sente à vontade
para sair de casa [...]”, os termos em destaque
funcionam, respectivamente, como
a) conjunção subordinativa condicional e parte
integrante do verbo.
b) conjunção subordinativa condicional e pronome
apassivador.
c) índice de indeterminação do sujeito e parte
integrante do verbo.
d) parte integrante do verbo e conjunção
subordinativa condicional.
e) conjunção subordinativa condicional e índice de
indeterminação do sujeito.
GABARITO:
1 – D 3 – C 5 – A 7 – D 9 – E
2 – E 4 – C 6 – B 8 – D 10 – A
PERÍODO COMPOSTO
PERÍODO COMPOSTO POR COORDENAÇÃO
A coordenação trata da relação de independência
entre termos e orações. Quando você lê uma frase
com duas orações (período composto), é certo que
elas mantêm algum tipo de relação. No caso da
coordenação, percebemos que as orações estão
simplesmente uma ao lado da outra (coordenadas),
com uma estrutura sintática completa, de modo que
uma oração não depende da outra. Falar que uma
oração tem estrutura sintática completa significa dizer
que ela tem sujeito (explícito ou implícito) + predicado
(explícito ou implícito).
– Os alunos se encontram muito ansiosos; já as
alunas estão tranquilas.
Note que a primeira oração (Os alunos se encontram
muito ansiosos) tem sujeito e predicado, logo está
completa. Perceba também que seria até possível
colocar um ponto (.) no fim dela para visualizarmos
que ela, de fato, está completa. O mesmo ocorre com
a segunda oração (já as alunas estão tranquilas).
Concluindo: uma oração não depende da outra,
porque cada uma tem sua estrutura completa, uma
não precisa da outra sintaticamente. É o seguinte: as
orações coordenadas podem ser separadas por
vírgula, ponto e vírgula (exemplo já visto), dois-
pontos ou travessão. Veja:
- Os alunos se encontram muito ansiosos, já as
alunas estão tranquilas.
- Os alunos estão se esforçando muito: com certeza
serão classificados.
- Tirei a ansiedade de um só aluno – não fui bem-
sucedido com os outros.
Orações Coordenadas Assindéticas e Sindéticas
Falarei agora de dois tipos de orações coordenadas:
as assindéticas e as sindéticas. Não há mistério
algum nisso, beleza? As assindéticas são
justapostas (ou seja, postas uma ao lado da outra),
não iniciadas por síndeto (=conjunção)! Adivinha
quais são as sindéticas? Ora, são as iniciadas por
síndeto (=conjunção).
Orações Coordenadas Sindéticas Aditivas
Exprimindo ideia de soma, adição, sempre são
iniciadas pelas conjunções coordenativas aditivas.
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– Dezenove sem-terra morreram no local, e dois, a
caminho do hospital.
– Eu não tinha estes olhos sem brilho nem tinha
pensamentos amargos.
– Tanto leciona quanto advoga.
– Não só os parentes das vítimas ficaram chocados
com o massacre, como o povo externou sua fúria
contra os culpados pela chacina.
Orações Coordenadas Sindéticas Adversativas
Exprimindo ideia de adversidade, oposição, sempre
são iniciadas pelas conjunções coordenativas
adversativas.
– Os economistas estão empolgados com o cenário
atual, mas isso durará pouco.
– A polícia invadiu a comunidade; o tiroteio, porém,
continuava.
– O conhecimento enfuna, todavia é uma
necessidade.
– O homem enriqueceu muito; continuou a defender
as classes mais desfavorecidas, não obstante.
Orações Coordenadas Sindéticas Alternativas
Exprimindo ideia de alternância, exclusão, sempre
são iniciadas pelas conjunções coordenativas
alternativas. Dê uma olhada no capítulo de
conjunções coordenativas.
– A mulher ora o agradava, ora o ofendia.
– Quer chovesse, quer fizesse sol, tinha de sair.
– Ou o prefeito da cidade executa o projeto
anunciado, ou os cidadãos do município não mais
lhe darão crédito.
– Você vai ou não?
Orações Coordenadas Sindéticas Conclusivas
Exprimindo ideia de conclusão, consequência,
sempre são iniciadas pelas conjunções coordenativas
conclusivas.
– O povo não consegue alimentar-se bem; é um fato,
pois, a necessidade de empregos.
– Vocês são especiais em minha vida, por isso não
vivo sem vocês.
– Ele estuda todo dia, logo resolverá facilmente as
questões.
– Não me sinto preparado ainda, prestarei concurso
só no próximo ano, portanto.
Orações Coordenadas Sindéticas Explicativas
Exprimindo ideia de explicação, justificativa,
sempre são iniciadas pelas conjunções coordenativas
explicativas.
– A necessidade de empregos é um fato, pois o
índice aumenta a cada dia.
– A criança devia estar doente, porquanto chorava
muito.
– Amai, porque amor é tudo. – Quisera saber bem o
Português, que eu iria passar em todas as provas.
PERÍODO COMPOSTO POR SUBORDINAÇÃO
A subordinação trata da relação de dependência
entre termos e orações. Quando você lê uma frase
com duas orações (período composto), é certo que
elas mantêm algum tipo de relação. No caso da
subordinação, percebemos que uma oração está
“presa” à outra, porque uma delas (chamada de
subordinada) completa a estrutura sintática da outra
(chamada de principal), ou simplesmente depende da
outra (da principal) para ampliar a sua estrutura.
Trocando em miúdos, a oração subordinada sempre
mantém uma relação de dependência com a oração
principal.
- Os alunos estavam temerosos de que a prova
viesse em um nível difícil.
- Os alunos que mantêm constância nos estudos
sentem-se confiantes.
- Quando eles precisam de ajuda, o professor
sempre busca ajudá-los.
As orações destacadas são subordinadas. Vamos
analisar uma por uma. Note que a primeira (de que a
prova viesse em um nível difícil) completa a
estrutura sintática da oração principal (Os alunos
estavam temerosos). Eu digo que completa, porque
“quem está temeroso, está temeroso de alguma
coisa”. Percebe que o adjetivo temeroso exige um
complemento? Então, o complemento dele vem em
forma de oração (de que a prova viesse em um
nível difícil). Logo, a primeira oração está “presa” à
oração principal, porque completa sua estrutura
sintática. Imagine... eu chego até você e digo: “Aí, os
alunos estão temerosos.” Você responde: “Ah, ok.”?
Claro que não! Você vai me perguntar: “Estão
temerosos de quê?” Aí eu respondo: “Ah, eles estão
temerosos de que a prova venha difícil”. Percebe,
então, que a oração principal precisa de um
complemento? Por sua vez, a oração subordinada
exerce função sintática de complemento nominal
(um termo integrante, lembra-se?), completando a
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principal. Essa relação é de dependência, portanto...
subordinação!
Notou que a oração destacada é acessória?
“Hmmm... acessória... isso me lembra termos
acessórios da oração... adjunto adnominal, adjunto
adverbial... Ah! Entendi!”. A oração destacada exerce
função de adjunto adnominal, pois está
determinando um substantivo (alunos). Percebeu
também que a oração principal não depende dela?
Por outro lado... a subordinada depende da
principal, pois ela é como um termo acessório, isto é,
depende da existência da principal para ampliar sua
estrutura.
A terceira oração também funciona sintaticamente
como um termo acessório, mais especificamente
como um adjunto adverbial de tempo. Note que
também podemos colocar uma tarja e perceber que a
oração principal não depende dela, mas sim o
contrário:
Quando eles precisam de ajuda, , o professor
sempre busca assisti-los.
Logo, tendo em mente a análise das três orações,
concluímos que existem orações subordinadas
completando a principal (a primeira, destacada) e
existem orações subordinadas acessórias,
ampliando/determinando a principal (a segunda e a
terceira, destacadas).
Resumindo: existem três tipos de orações
subordinadas: as substantivas, as adjetivas e as
adverbiais.
ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS
As orações subordinadas substantivas são
chamadas assim porque exercem função sintática
própria de substantivo em relação à oração principal.
Isto é, elas exercem função sintática de sujeito,
predicativo, objeto direto, objeto indireto,
complemento nominal, aposto etc. São iniciadas
pelas conjunções integrantes que ou se. Segundo o
famoso bizu, podem ser substituídas por isto/isso.
Quero que você perceba sempre o seguinte: as
orações substantivas exercem função típica de
substantivo, por isso a correspondência entre uma
oração substantiva e um termo substantivo é visível.
Veja:
1) Sujeito
– Hoje se anunciou sua aposentadoria. = Hoje se
anunciou que ele se aposentará.
2) Predicativo
– O anúncio lamentável era a aposentadoria dele. =
O anúncio lamentável era que ele se aposentaria.
3) Objeto direto
– Ninguém desejou sua aposentadoria. = Ninguém
desejou que se aposentasse.
4) Objeto indireto
– Avisei-o de sua aposentadoria. = Avisei-o de que
deveria aposentar-se.
5) Complemento nominal
– Estava receoso de sua aposentadoria. = Estava
receoso de que se aposentasse.
6) Aposto
– Hoje o atleta só deseja isto: sua aposentadoria. =
Hoje o atleta só deseja isto: que se aposente.
Portanto, segundo a gramática tradicional, são seis
tipos de orações substantivas (subordinadas, em
negrito).
ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS
As orações subordinadas adjetivas são chamadas
assim porque exercem função sintática própria de
adjetivo em relação à oração principal. Isto é,
segundo a tradição gramatical, elas exercem tão
somente a função de adjunto adnominal, pois
funcionam como um acessório em relação à oração
principal. São iniciadas pelos pronomes relativos que,
o qual, quem, cujo, quanto, onde, como, quando.
Quero que você entenda o seguinte: por mais que
algumas orações adjetivas sejam separadas por
pontuação (vírgula, travessão ou parênteses), elas
equivalem a um adjetivo que exerce função de
adjunto adnominal.
É fácil perceber a correspondência entre uma oração
adjetiva e um termo adjetivo. Veja:
– O advogado, ambicioso por novos clientes,
trabalha mais de 12 horas por dia.
– O advogado, que ambiciona novos clientes,
trabalha mais de 12 horas por dia.
Perceba que ambicioso por novos clientes tem o
mesmo valor que a oração adjetiva que ambiciona
novos clientes, isto é, modifica um substantivo
(advogado). Outro exemplo:
– Vinha relutando há muito tempo para pintar aquela
parede sem cor.
– Vinha relutando há muito tempo para pintar aquela
parede que estava sem cor.
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Perceba, novamente, que a locução adjetiva sem cor
tem o mesmo valor que a oração adjetiva que estava
sem cor, isto é, modifica um substantivo (parede).
Orações Subordinadas Adjetivas Restritivas
As orações subordinadas adjetivas restritivas têm
o papel de limitar a parte de um conjunto, restringindo
o sentido do termo antecedente. Por via de regra, não
vêm separadas por pontuação.
Vou dar três exemplos cujas orações são introduzidas
pelo pronome relativo que, pois é definitivamente o
mais cobrado em provas de concurso público. Veja:
– Os candidatos que participaram das aulas extras
não encontraram dificuldade na prova.
Orações Subordinadas Adjetivas Explicativas
As orações subordinadas adjetivas explicativas
têm o papel de modificar um termo, generalizando-o
ou simplesmente tecendo um comentário extra sobre
ele. Vêm sempre separadas por pontuação (vírgulas,
travessões ou parênteses).
Vou dar os mesmos três exemplos, só que, dessa
vez, as orações serão separadas por pontuação para
se tornarem explicativas. Veja:
– Os candidatos, que participaram das aulas
extras, não encontraram dificuldade na prova.
ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS
As orações subordinadas adverbiais são
chamadas assim porque exercem função sintática
própria de advérbio em relação à oração principal.
Isto é, elas exercem a função de adjunto adverbial.
São iniciadas pelas conjunções subordinativas (já
decorou?) Quero que você perceba o seguinte: as
orações adverbiais exercem função típica de
advérbio, por isso a correspondência entre uma
oração adverbial e um adjunto adverbial é visível.
Veja:
– O candidato esquerdista não conseguiu ir para o
segundo turno por falta de popularidade.
– O candidato esquerdista não conseguiu ir para o
segundo turno porque não tinha popularidade.
Orações Subordinadas Adverbiais Causais
Exprimindo ideia de causa, são iniciadas pelas
conjunções subordinativas causais.
– Um analista de sistemas esfaqueado 38 vezes e
deixado para morrer sobreviveu porque estava
acima do peso.
– Como estivesse ferido gravemente, não suportou
a cirurgia.
– A entrevista foi alvo de críticas dos opositores do
presidente, visto que sua pauta focalizou a gestão
macroeconômica do governo.
Orações Subordinadas Adverbiais Consecutivas
Exprimindo ideia de consequência, são iniciadas
pelas conjunções subordinativas consecutivas.
– Nesta cidade, chove que é o Diabo! (tanto não
expresso antes do que)
– Isso é tão prazeroso que me vicia.
– O presidente não melhorou a vida da população, de
modo que se sentiu enganada pelas promessas.
Orações Subordinadas Adverbiais Condicionais
Exprimindo ideia de condição, são iniciadas pelas
conjunções subordinativas condicionais.
– Chegaremos hoje, salvo se houver imprevistos.
– Tudo ficará bem, desde que façamos nossa parte.
– O candidato disse que, se eleito, cumprirá as
promessas. (o verbo auxiliar da locução verbal da
oração condicional está implícito; = ... se for eleito...)
Orações Subordinadas Adverbiais Concessivas
Exprimindo ideia de concessão, são iniciadas pelas
conjunções subordinativas concessivas.
– Por pior que esteja sua vida, não desista de
estudar.
– Tínhamos de comer sempre um pouco de tudo,
conquanto isso fosse uma tarefa difícil.
– Sortudo que fosse nos relacionamentos, não se
casou com uma mulher virtuosa.
Orações subordinadas adverbiais conformativas
Exprimindo ideia de conformidade, são iniciadas
pelas conjunções subordinativas conformativas.–
Como todos sabemos, o Brasil já é autossuficiente
em petróleo.
– A revelação dos contatos do lobista com a empresa
portuguesa deixou clara, consoante relevou uma
revista famosa, a participação dele na “jogada”.
– Segundo foi noticiado por nós, a reunião da
sexta-feira 13 era esperada desde há muito.
Orações subordinadas adverbiais comparativas
Exprimindo ideia de comparação, são iniciadas pelas
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conjunções subordinativas comparativas. Não deixe
de dar uma olhada no capítulo de conjunções
subordinativas.
– Amo-o como a um filho. (= como amo a um filho)
– O professor hoje é mais didático do que nunca. (=
do que nunca foi)
– Sua sabedoria é tão intrigante quanto sua
humildade. (= quanto sua humildade é)
Orações subordinadas adverbiais finais
Exprimindo ideia de finalidade, são iniciadas pelas
conjunções subordinativas finais. Não deixe de dar
uma olhada no capítulo de conjunções
subordinativas.
– Entre em silêncio para que as crianças não
acordem.
– Tudo fiz porque ela se casasse comigo.
– Estudem mais a fim de que resolvam bem as
questões.
Orações subordinadas adverbiais proporcionais
Exprimindo ideia de proporcionalidade, são iniciadas
pelas conjunções subordinativas proporcionais.
– Entre as revistas, X e Y mostram perfis engajados,
ao passo que Z é ligeiramente desviante.
– À medida que o Brasil acelera, os limites impostos
pelo real valorizado aparecem.
– Quanto menos as pessoas comem e bebem,
mais elas pensam e teorizam.
Orações subordinadas adverbiais temporais
Exprimindo ideia de tempo, são iniciadas pelas
conjunções subordinativas temporais. Não deixe de
dar uma olhada no capítulo de conjunções
subordinativas.
– Já se sentiu sozinho enquanto havia 300.000
pessoas ao seu redor?
– Desde que essas explicações chegaram à minha
vida, nunca mais fui o mesmo estudante.
– Depois que ela adormecer, iremos fugir deste
lugar.
Orações Subordinadas Adverbiais Modais
É iniciada pela locução conjuntiva sem que.
– Os alunos saíram da sala de aula sem que a
professora percebesse.
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES
1) Ano: 2015 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:
EBSERH Prova: Técnico em Enfermagem - Saúde do
Trabalhador
Em relação ao período: “Tentei lembrar o primeiro
sabor que me deu prazer.”, é correto afirmar que
a) é um período composto por coordenação.
b) os sujeitos das duas orações são determinados e,
respectivamente, desinencial e simples.
c) há uma inadequação gramatical no período quanto
à colocação pronominal.
d) o tempo verbal predominante no período é o
presente do indicativo.
e) há uma inadequação gramatical no período quanto
à ortografia.
2) Ano: 2016 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: PM-
CE Prova: Soldado da Polícia Militar
Em relação ao TEXTO 1 e aos aspectos linguísticos
da Língua Portuguesa, julgue, como Certo (C) ou
Errado (E), o item a seguir.
Em “Acreditando na vitória fácil, ela cai no sono,
enquanto a tartaruga vence por manter o foco no
esforço.”, ambas as orações destacadas são
subordinadas adverbiais, exprimem uma noção de
causa e se diferenciam estruturalmente pelo fato de a
primeira ser reduzida de gerúndio e a segunda
reduzida de infinitivo.
( ) Certo ( ) Errado
3) Ano: 2017 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:
Câmara de Maringá- PR Prova: Assistente
Administrativo
Em “Mineiro quando para num sinal de trânsito, se
está vermelho, ele pensa: Péra.”, o termo destacado
desempenha a função de
a) introduzir uma oração subordinada substantiva.
b) sinalizar a indeterminação de sujeito.
c) partícula expletiva para realçar a oração principal.
d) introduzir uma oração subordinada adjetiva.
e) introduzir uma oração subordinada adverbial.
4) Ano: 2017 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:
Câmara de Maringá- PR Prova: Assistente
Administrativo
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No fragmento “[...] minha mãe, que era uma mineira
cem por cento, queria saber se eu já “tinha outra”,
como se diz lá em Minas Gerais, [...]”, o termo
destacado exerce a função de
a) introduzir uma oração subordinada substantiva.
b) indicar a inserção de uma oração assindética.
c) sinalizar a introdução de uma oração coordenada.
d) introduzir uma oração subordinada adjetiva.
e) indicar a inserção de uma oração subordinada
adverbial.
5) Ano: 2017 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:
EBSERH Prova: Técnico em Enfermagem
Orações coordenadas sindéticas adversativas e
orações subordinadas adverbiais concessivas têm
uma estrutura diferente, mas apresentam sentido
semelhante. Considerando o exposto, assinale a
alternativa em que a reescrita do período “Como
esperado, pessoas que estavam sozinhas disseram
ter expectativas menores para a visita, mas o
resultado final foi bem diferente das previsões” está
correta gramaticalmente.
a) “Como esperado, embora pessoas que estiveras
sozinhas disseram ter expectativas menores para a
visita, o resultado final foi bem diferente das
previsões”.
b) “Como esperado, ainda que pessoas que estavam
sozinhas dizerem ter expectativas menores para a
visita, o resultado final foi bem diferente das
previsões”.
c) “Como esperado, mesmo que pessoas que
estivessem sozinhas diriam ter expectativas menores
para a visita, o resultado final foi bem diferente das
previsões”.
d) “Como esperado, embora pessoas que estivessem
sozinhas dissessem ter expectativas menores para a
visita, o resultado final foi bem diferente das
previsões”.
e) “Como esperado, apesar das pessoas que
estavam sozinhas disseram ter expectativas menores
para a visita, o resultado final foi bem diferente das
previsões”.
6) Ano: 2017 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:
EBSERH Prova: Assistente Administrativo
Assinale a alternativa correta em relação à
classificação das orações.
a) Em “Uma de vinho branco estabiliza o sistema
nervoso.”, há uma oração subordinada substantiva
objetiva indireta.
b) Em “Ainda bem que somos crescidinhos, senão
ainda teria um Danoninho e se sobrarem 5 minutos,
uma colherada de leite de magnésio.”, há uma oração
subordinada adverbial final.
c) Em “Deve-se estar bem informado também, lendo
dois ou três jornais por dia para comparar as
informações.”, o termo em destaque introduz uma
oração subordinada adverbial causal.
d) Em “As estatísticas comprovam que assistimos
três horas de TV por dia.”, o termo em destaque foi
utilizado para introduzir uma oração subordinada
substantiva subjetiva.
e) Em “[...] enquanto tiver dentes, passar fio dental,
massagear a gengiva, escovar a língua e bochechar
com Plax.”, o excerto em destaque evidencia uma
oração subordinada adverbial temporal.
7) Ano: 2017 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:
EBSERH Prova: Assistente Administrativo
O trecho destacado em “Wolton justifica-se dizendo
que a internet é incrível para a comunicação entre
pessoas e grupos que tenham os mesmos interesses,
mas está longe de ser uma ferramenta de
comunicação de coesão entre pessoas e grupos
diferentes.”, é uma oração
a) coordenada sindética aditiva.
b) coordenada sindética adversativa.
c) coordenada sindética conclusiva.
d) coordenada assindética.
e) coordenada sindética explicativa.
8) Ano: 2016 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:
CASAN Prova: Assistente Administrativo
Observe o excerto: “Todos os bebês nasceram em
Campinas, mas três deles são de mães moradoras de
Sumaré." Como é classificada a oração iniciada pela
conjunção “mas"?
a) Oração coordenada sindética aditiva.
b) Oração coordenada sindética adversativa.
c) Oração coordenada sindética alternativa.
d) Oração coordenada sindética conclusiva.
e) Oração coordenada sindética explicativa.
9) Ano: 2016 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:
CASAN Prova: Técnico de Laboratório
Observe o excerto: “Não obriguemos a babá a ter um
repertório mágico, que nem mesmo palhaços
profissionais têm, para manter a criança entretida o
tempo todo." A oração destacada é classificada como
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a) uma oração subordinada substantiva subjetiva.
b) uma oração subordinada substantiva objetiva
direta.
c) uma oração subordinada substantiva objetiva
indireta.
d) uma oração subordinada adjetiva restritiva.
e) uma oração subordinada adjetiva explicativa.
10) Ano: 2016 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:
CASAN Prova: Eletrotécnico
Observe o excerto: “Todos os bebês nasceram em
Campinas, mas três deles são de mães moradoras de
Sumaré.” Como é classificada a oração iniciada pela
conjunção “mas”?
a) Oração coordenada sindética aditiva.
b) Oração coordenada sindética adversativa.
c) Oração coordenada sindética alternativa.
d) Oração coordenada sindética conclusiva.
e) Oração coordenada sindética explicativa.
GABARITO:
1 – B 3 – E 5 – D 7 – B 9 – E
2 – C 4 – B 6 – E 8 – B 10 – B
PONTUAÇÃO
Campanha dos 100 anos da ABI
(Associação Brasileira de Imprensa)
Vírgula, aquele sinal incômodo que às vezes sobra,
às vezes falta, e outras vezes muda o
sentido do texto.
A vírgula pode ser uma pausa... ou não.
Não, espere.
Não espere.
Ela pode sumir com seu dinheiro.
23,4.
2,34.
Pode ser autoritária.
Aceito, obrigado.
Aceito obrigado.
Pode criar heróis.
Isso só, ele resolve.
Isso só ele resolve.
E vilões.
Este, juiz, é corrupto.
Este juiz é corrupto.
Ela pode ser a solução.
Vamos perder, nada foi resolvido.
Vamos perder nada, foi resolvido.
A vírgula muda uma opinião.
Não queremos saber.
Não, queremos saber.
Isto serve para nos lembrar que vírgula não é
problema de gramática, mas de informação.
ABI: 100 anos lutando para que ninguém mude
uma vírgula
da sua informação.
Vamos aos sinais de pontuação tradicionalmente
usados nos textos de nossa língua:
• Vírgula [ , ]
• Ponto e Vírgula [ ; ]
• Dois-pontos [ : ]
• Ponto [ . ]
• Ponto de Interrogação [ ? ]
• Ponto de Exclamação [ ! ]
• Travessão [ – ]
• Parênteses [ ( ) ]
• Aspas [ “ ” ]
• Reticências [ ... ]
Vírgula
A vírgula pouco ou nada tem a ver com prosódia, mas
tem muito a ver com sintaxe. Estou insistindo nisso
porque algumas pessoas colocam vírgulas por causa
de pausas feitas na fala. A vírgula, na escrita, não
necessariamente é uma pausa na fala, tampouco é
usada para pausar quando se lê um trecho virgulado.
Assim, vale dizer que o importante é, primeiro, saber
em que situações gerais não se usa a vírgula.
1) A vírgula não pode ser usada entre o sujeito e
logo após o seu verbo.
– Todos os alunos daquele professor, entenderam a
explicação.
2) A vírgula não pode ser usada entre o verbo e
logo após o seu complemento (objeto direto,
indireto (em forma de oração, inclusive)) ou
predicativo do sujeito.
– Os alunos entenderam, toda aquela explicação do
professor sobre vírgula.
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– Os alunos precisam, de uma explicação detalhada
sobre vírgula.
– Os alunos entenderam, que precisam estudar bem
a vírgula.
– Os alunos precisam de, que os professores os
ajudem.
– Os alunos ficaram, satisfeitos com a explicação.
3) A vírgula é facultativa entre o complemento de
um verbo e logo após um adjunto adverbial.
– Nossos alunos ficaram exercitando questões de
vírgula ontem à noite.
– Nossos alunos ficaram exercitando questões de
vírgula, ontem à noite.
4) A vírgula não pode ser usada entre um
substantivo e seu complemento nominal ou
adjunto adnominal.
– Todos os alunos, daquele professor entenderam a
explicação.
Normalmente as vírgulas são colocadas entre termos
que interrompem a estrutura S V C A. Veja:
1) Sujeito, ..., verbo + complemento + adjunto
adverbial
– O professor do curso, Fernando Pestana, ministra
aulas de Português.
2) Sujeito + verbo, ..., complemento + adjunto
adverbial
– Eu estudei, Pestana, toda a aula de ontem, ok?
3) Sujeito + verbo + complemento, ..., adjunto
adverbial
– O professor explicou Pontuação, que é minha maior
dificuldade, magistralmente.
4) Locução verbal de voz passiva, ..., + agente da
passiva
– Fui homenageado, ontem à noite, por alguns alunos
e amigos.
Ponto e Vírgula
O ponto e vírgula é usado para marcar uma pausa
maior do que a da vírgula. Seu objetivo é colaborar
com a clareza do texto. O ponto e vírgula serve para:
1) Separar orações coordenadas assindéticas,
normalmente entre trechos já separados por
vírgula (ou outros sinais de pontuação), marcando
uma enumeração.
– As leis, em qualquer caso, não podem ser
infringidas; mesmo em caso de dúvida, portanto, elas
devem ser respeitadas.
– Em criança, era um menino tímido mas inteligente;
quando moço, era esperto e alegre; agora, como
homem maduro, tornou-se um chato.
– Por que Deus permite terremotos (como os que
ocorreram
2) Separar vários itens de uma enumeração
(frequente em leis).
Art. 1o A República Federativa do Brasil, formada
pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do
Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático
de Direito e tem como fundamentos:
I – a soberania;
II – a cidadania;
III – a dignidade da pessoa humana;
IV – os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;
4) Separar orações coordenadas adversativas e
conclusivas com conectivo deslocado.
– Ficarei com esta; não posso pagá-la à vista, porém.
– Finalmente vencemos; fiquemos, pois, felizes com
nossa conquista!
Dois-pontos
Os dois-pontos marcam uma supressão de voz em
frase ainda não concluída. Em termos práticos, este
sinal é usado para:
1) Introduzir uma citação (discurso direto).
– Assim disse Voltaire: “Devemos julgar um homem
mais pelas suas perguntas que pelas respostas.”
2) Introduzir um aposto explicativo, enumerativo,
distributivo ou uma oração subordinada
substantiva apositiva.
– Amanda tinha conseguido finalmente realizar seu
maior propósito: seduzir Pedro, que, por sua vez,
amara três pessoas: Magda, Luana e, principalmente,
a si mesmo.
– Em nosso meio, há bons profissionais: professores,
jornalistas, médicos...
3) Introduzir uma explicação ou enumeração após
as expressões por exemplo, isto é, ou seja, a
saber, como etc.
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– Adquirimos vários saberes, como: Linguagens,
Filosofia, Ciências...
4) Marcar uma pausa entre orações coordenadas
(normalmente a relação semântica entre elas é de
oposição, explicação/causa ou consequência).
– Ele já leu muitos livros: pode-se dizer que é um
homem considerado culto.
– Precisamos ousar na vida: devemos fazê-lo com
cautela.
5) Marcar a invocação em correspondências.
– Prezados senhores:
Ponto
Emprega-se o ponto, basicamente, para indicar o fim
de uma frase declarativa de um período simples ou
composto. Pode substituir a vírgula quando o autor
quer realçar, enfatizar o que vem após (evita-se isso
em linguagem formal).
– Posso ouvir o vento assoprar com força.
Derrubando tudo!
O ponto é também usado em quase todas as
abreviaturas: fev. = fevereiro, hab. = habitante, rod. =
rodovia, etc. = et cætera.
O ponto do etc. termina o período, logo não pode
haver outro ponto: “..., feijão, arroz, etc..”. Absurdo
também é usar etc. seguido de reticências: “... feijão,
arroz, etc....”.
Chama-se ponto parágrafo aquele que encerra um
período e a ele se segue outro período em linha
diferente. Esse último ponto agora (antes do Esse) é
chamado de ponto continuativo, pois a ele se segue
outro período no mesmo parágrafo. Ponto final é
este que virá agora.
Ponto de Interrogação
O ponto de interrogação marca uma entoação
ascendente (elevação da voz) com tom questionador.
Usa-se nestes casos:
1) Frase interrogativa direta.
– O que você faria se só lhe restasse um dia?
2) Entre parênteses para indicar incerteza sobre o
que se disse.
– Eu disse a palavra peremptório (?), mas acho que
havia palavra melhor naquele contexto.
3) Combinado com o ponto de exclamação para
denotar surpresa, admiração etc.
– Você não conseguiu chegar ao local de prova?!
(ou!?)
4) Em interrogações retóricas (sentença que é
uma interrogação na forma, mas que expressa
uma afirmação ou gera uma reflexão com
resposta subentendida).
– E o que tenho eu com isso? (Ou seja: “Não tenho
nada com isso.”)
– Pessoas morrem de fome de 5 em 5 segundos no
mundo. Jogaremos comida fora à toa? (Ou seja:
“Claro que não jogaremos comida fora à toa.”)
Ponto de Exclamação
O ponto de exclamação é empregado para marcar o
fim de qualquer frase com entonação exclamativa,
indicando altissonância, exaltação de espírito.
1) Normalmente exprime admiração, surpresa,
assombro, indignação, ordem etc.
– Coitada dessa menina!
– Que linda mulher!
– Saia daqui!
2) Vem após as interjeições usualmente.
– Nossa! Deus do céu! Como não vimos isso antes?
Oh! Isso é fantástico!
3) É usado para substituir as vírgulas em
vocativos enfáticos.
– Minha mãe me dizia quando eu era criança:
“Fernando José! onde estava até esta hora?”.
4) É repetido (duas ou mais vezes) quando a
intenção é marcar uma ênfase, uma intensidade
na voz.
– Neymar driblou um, driblou dois, ficou de cara para
o gol e... perdeu!!! Inacreditável Futebol Clube!
Travessão
O travessão é um sinal bastante usado na narração,
na descrição, na dissertação e no diálogo, portanto,
figura repetida em qualquer prova; é um instrumento
eficaz em uma redação. Pode vir em dupla, se vier
intercalado na frase. Veja seus usos:
1) Indica a mudança de interlocutor no diálogo
(discurso direto).
– Que gente é aquela, seu Alberto?
– São japoneses.
– Japoneses? E... é gente como nós?
– É. O Japão é um grande país. A única diferença é
que eles são amarelos.
– Mas então não são índios? (Ferreira de Castro)
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2) Coloca em relevo certos termos, expressões ou
orações; substitui nestes casos a vírgula, os dois-
pontos, os parênteses ou os colchetes.
Marlene Pereira – sem ser artificial ou piegas – lhe
perdoou incondicionalmente. (oração adverbial
modal)
Um grupo de turistas estrangeiros – todos muito
ruidosos – invadiu o saguão do hotel no qual
estávamos hospedados. (predicativo do sujeito)
Os professores – amigos meus do curso carioca –
vão fazer videoaulas. (aposto explicativo)
Como disse o poeta: “Só não se inventou a máquina
de fazer versos – já havia o poeta parnasiano”.
(orações coordenadas assindéticas – conectivo
implícito)
A decisão do ministério foi a seguinte – que todos se
unissem contra o mosquito transmissor da dengue.
(oração substantiva apositiva)
O Brasil – que é o maior país da América do Sul –
tem milhões de analfabetos. (oração adjetiva
explicativa)
Meninos – pediu ela –, vão lavar as mãos, que vamos
jantar. (oração intercalada)
Ela é linda – linda! (travessão usado como mero
realce)
Parênteses
Os parênteses, muito semelhantes aos travessões e
às vírgulas, são empregados para:
1) Colocar em relevo certos termos, expressões
ou orações; substitui nestes casos a vírgula ou os
travessões.
– Marlene Pereira (sem ser artificial ou piegas) lhe
perdoou incondicionalmente. (oração adverbial
modal)
– Um grupo de turistas estrangeiros (todos muito
ruidosos) invadiu o saguão do hotel no qual
estávamos hospedados. (predicativo do sujeito)
– Os professores (amigos meus do curso carioca) vão
fazer videoaulas. (aposto explicativo)
– O Brasil (que é o maior país da América do Sul) tem
milhões de analfabetos. (oração adjetiva explicativa)
– Meninos (pediu ela), vão lavar as mãos, que vamos
jantar. (oração intercalada)
2) Incluir dados informativos sobre bibliografia
(autor, ano de publicação, página etc.).
– Mattoso Câmara (1977:91) afirma que, às vezes, os
preceitos da gramática e os registros dos dicionários
são discutíveis: consideram erro o que já poderia ser
admitido e aceitam o que poderia, de preferência, ser
posto de lado.
3) Indicar marcações cênicas numa peça de
teatro.
João – Você vai aonde?
Pedro – Devo ir à praia.
João – Vou com você. Tchau, mãe! (sai pela
esquerda)
Aspas
As aspas são usadas comumente em citações, mas
também há outras funções bem interessantes.
Atualmente o negrito e o itálico vêm substituindo
frequentemente o uso das aspas. Resumindo, elas
são empregadas:
1) Antes e depois de citações textuais.
– “A vírgula é um calo no pé de todo mundo”, afirma a
editora de opinião do jornal Correio Braziliense e
especialista em língua portuguesa Dad Squarisi, 64.
2) Para assinalar estrangeirismos, neologismos,
arcaísmos, gírias e expressões populares ou
vulgares, conotativas.
– Chávez, com 58 anos, é uma figura doente e
fugidia, que hoje representa o “establishment”. (Carta
Capital)
– Não me venham com problemática, que tenho a
“solucionática”. (Dadá Maravilha)
– O homem, “ledo” de paixão, não teve a “fortuna”
que desejava.
– Mulher Filé dá “capilé” em repórter “nerd”. (Jornal
Meia Hora)
– Anderson Silva “passou o carro” no adversário.
3) Para realçar uma palavra ou expressão
imprópria; às vezes com objetivo irônico ou
malicioso.
– Ele reagiu impulsivamente e lhe deu um “não”
sonoro.
– Veja como ele é “educado”: cuspiu no chão!
– Se ela fosse “minha”...
4) Quando se citam nomes de mídias, livros etc.
– Ouvi a notícia no “Jornal Nacional”.
– “Os Lusíadas” foi escrito no século XVI.
Reticências
As reticências são empregadas para:
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1) Assinalar interrupção do pensamento.
– O Presidente da República está ciente...
– Um aparte, por favor...
– ...ciente do problema. Concedo o aparte ao nobre
Deputado. (Manual de Redação da Câmara dos
Deputados)
2) Indicar partes que são suprimidas de um texto
(pode vir entre parênteses ou colchetes).
– O primeiro e crucial problema de linguística geral
que Saussure focalizou dizia respeito à natureza da
linguagem. Encarava-a como um sistema de signos...
(ou (...), ou [...]) Considerava a linguística, portanto,
com um aspecto de uma ciência mais geral, a ciência
dos signos... (Mattoso Câmara Jr.)
3) Para sugerir o prolongamento da fala.
4) Para indicar hesitação, suspense ou breve
interrupção de pensamento.
– Eu não a beijava porque... porque... eu tinha
vergonha!
5) Para realçar uma palavra ou expressão,
normalmente com malícia, ironia ou outro
sentimento.
– Ela é linda...! Você nem sabe como...! (lê-se assim,
prosodicamente: “Ela é liiiiinda... você nem sabe
como...”).
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES
1) Ano: 2017 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:
DESENBAHIA Prova: Técnico Escriturário
Em “Parece que, quando surgiu, em 2009, e até o
ano passado, a empresa americana era encarada
como uma criança talentosa; e, sim, estava em seu
início, em sua infância.”, a respeito da pontuação, é
correto afirmar que
a) o ponto e vírgula foi utilizado para separar orações
coordenadas que já apresentavam virgulas em seu
interior.
b) as vírgulas foram utilizadas para separar
elementos coordenados entre si, no trecho anterior ao
ponto e vírgula.
c) a vírgula foi utilizada para separar uma oração
apositiva antes do trecho “em sua infância”.
d) o ponto final, que sinaliza uma pausa máxima, foi
utilizado para finalizar uma frase imperativa.
e) a vírgula que isola o termo “sim” justifica-se por
estar separando um termo retificativo.
2) Ano: 2017 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:
EBSERH Prova: Técnico em Enfermagem
Assinale a alternativa correta referente aos sinais de
pontuação empregados no texto.
a) Em “Que tal um jantar em um restaurante – mas
#foreveralone?”, a substituição do travessão pela
vírgula ocasionaria uma inadequação gramatical.
b) Em “Os resultados mostraram que pessoas
preferem fazer atividades práticas sozinhas e
atividades hedônicas (as voltadas ao prazer e à
diversão) acompanhadas.”, os parênteses foram
utilizados para explicar ao leitor uma palavra utilizada
anteriormente.
c) No excerto “Estaríamos simplesmente perdendo a
oportunidade de fazer uma atividade legal por medo.”,
não é possível colocar o advérbio “simplesmente”
entre vírgulas, pois isso ocasionaria uma
inadequação gramatical.
d) No trecho “os pesquisadores acham importante
ressaltar que esse medo de “parecer sem amigos”
deve ser superado [...]”, as aspas que marcam a
expressão “parecer sem amigos” foram utilizadas
para evidenciar que a fala não pertence ao autor do
texto.
e) Em “De qualquer forma, os pesquisadores acham
importante ressaltar que esse medo [...]”, a vírgula foi
utilizada para isolar uma oração subordinada.
3) Ano: 2017 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:
EBSERHProva: Técnico em Radiologia
A respeito da pontuação empregada nos excertos do
texto, assinale a alternativa correta.
a) Em “Um copo de cerveja, para… não lembro bem
para o que [...]”, as reticências foram empregadas
para realçar o que foi exposto anteriormente.
b) Em “Menos você, porque todos os dias você vai
caminhar ao menos meia hora [...]”, a vírgula foi
utilizada para isolar uma oração subordinada
adverbial final.
c) Em “[...] você tem que escovar os dentes depois da
maçã, da banana, da laranja, das seis refeições [...]”,
a vírgula foi empregada para separar elementos de
mesma função sintática.
d) Em “[...] porque são como uma planta: devem ser
regadas diariamente [...]”, os dois-pontos foram
utilizados para anunciar uma enumeração.
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e) Em “Por exemplo, tomar banho frio com a boca
aberta [...]”, a vírgula foi utilizada para isolar o adjunto
adverbial.
4) Ano: 2017 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:
EBSERH Prova: Assistente Administrativo
A partir dos trechos do texto, assinale a alternativa
correta.
a) Em “A solidão interativa grassa nas redes sociais,
especialmente no facebook.”, a vírgula antecede uma
conjunção explicativa.
b) Em “Enquanto teclamos a torto e a direito,
sugerindo que estamos sempre ON, a vida verdadeira
continua OFF.”, a vírgula destacada separa o sujeito
do verbo.
c) Em “[...] a comunicação humana não foi, não é e
nunca será algo tão simples [...]”, a vírgula antecede
uma conjunção aditiva.
d) Em “[...] a internet é incrível para a comunicação
entre pessoas e grupos que tenham os mesmos
interesses, mas está longe de ser uma ferramenta de
comunicação de coesão entre pessoas e grupos
diferentes.”, a vírgula antecede conjunção
adversativa.
e) Em “Afinal, foi ele quem criou o hit que Genésio
Tocantins espalhou pelo Brasil por meio do Domingão
do Faustão [...]”, a vírgula marca a presença de um
vocativo.
5) Ano: 2016 Banca: AOCP Órgão: Sercomtel S.A
TelecomunicaçõesProva: Técnico Profissionalizante -
A
Em “No cartão estavam os dizeres “Vladimir Palomo –
Sósia de Felipão – Eventos”.”, o uso das aspas
justifica-se porque
a) são palavras estrangeiras.
b) está ironizando um trecho do texto.
c) é o título de um livro.
d) trata-se de uma citação direta.
e) é um neologismo.
6) Ano: 2016 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:
EBSERH Prova: Técnico em Enfermagem
Em “Nós vivemos, e vivíamos no passado, e ainda
vivemos hoje, uma ênfase muito grande nas
respostas de repressão: pena de morte, respostas
fortes de armamentos, mecanismos de segurança
pública, aperfeiçoamento penal, agilidade da justiça,
questão da maioridade, entre outras”, os dois pontos
foram empregados para
a) anunciar a introdução de uma fala.
b) discriminar componentes da ideia exposta
anteriormente.
c) introduzir oração apositiva.
d) indicar um resumo do que foi exposto
anteriormente.
e) anunciar uma conclusão.
7) Ano: 2015 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:
EBSERH Prova: Técnico em Farmácia
Em “Pesquisa da Unifesp revela que esse simples ato
protege o coração, fortalece o sistema imunológico,
limpa os pulmões e reduz os hormônios associados
ao estresse...”, as vírgulas foram empregadas para
a) separar expressões de mesmo valor sintático, tanto
que a expressão que se encontra entre vírgulas pode
ser retirada sem que haja prejuízo sintático.
b) separar adjunto adverbial de lugar, pois a primeira
oração apresenta o lugar de realização da pesquisa,
a Unifesp.
c) separar aposto, pois a oração intercalada tem a
função de explicar a anterior.
d) marcar uma inversão sintática, pois a oração
intercalada é uma consequência de todas as outras
ações e, portanto, deveria aparecer em última
posição.
e) marcar uma intercalação, pois “limpa os pulmões”
é termo integrante de “protege o coração” .
8) Ano: 2015 Banca: AOCP Órgão: TRE-AC Prova:
Técnico Judiciário - Área Admistrativa
No texto, o período “'É uma maneira de expressar a
vontade que a gente tem. Acho que um voto pode
fazer a diferença'" encontra-se entre aspas para
indicar
a) um ponto de vista do autor do texto.
b) uma ironia do autor do texto,
c) um argumento de senso comum.
d) uma explicação referente ao termo antecedente,
utilizado no período anterior.
e) que quem está falando não é diretamente o autor
do texto.
9) Ano: 2015 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:
EBSERH Prova: Técnico em Enfermagem
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Em “Os “prisioneiros” responderam fazendo
rebeliões.”, o termo em destaque foi colocado entre
aspas para destacar
a) a diferença entre os papéis de guarda e prisioneiro
no experimento realizado por Philip Zimbardo.
b) a oposição vivenciada entre os prisioneiros e os
guardas dentro da prisão de Stanford.
c) que o termo trata-se de um estrangeirismo.
d) a mudança de interlocutor em uma citação direta
dentro do texto.
e) que, no experimento de Philip Zimbardo, os
“prisioneiros” não eram de fato prisioneiros, mas
pessoas que estavam simulando esse papel.
10) Ano: 2015 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:
EBSERH Prova: Técnico em Contabilidade
Em “É leve, elegante, criativo e bem humorado.”, as
vírgulas foram utilizadas para
a) separar oração coordenada assindética.
b) separar adjunto adverbial antecipado.
c) separar elementos que exercem a mesma função
sintática.
d) isolar aposto.
e) isolar vocativo.
GABARITO:
1 – A 3 – C 5 – D 7 – A 9 – E
2 – B 4 – D 6 – B 8 – E 10 - C
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MATEMÁTICA
Operações com Números inteiros, fracionários e decimais....................................................................................103
Proporções...............................................................................................................................................................107
Regra de três...........................................................................................................................................................110
Porcentagem...........................................................................................................................................................113
Juros........................................................................................................................................................................116
Médias.....................................................................................................................................................................118
Equações do 1º e do 2º grau...................................................................................................................................121
Geometria................................................................................................................................................................124
Funções do 1º e do 2º grau.....................................................................................................................................129
Progressões.............................................................................................................................................................133
Relações Métricas no triângulo retângulo................................................................................................................136
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OPERAÇÃO COM NÚMEROS INTEIROS,
FRACIONÁRIOS E DECIMAIS
Regra dos Sinais
ADIÇÃO Sinais iguais
sempre soma e
conserva o
sinal.
Sinais opostos
sempre subtrai
e conserva o
sinal do maior.
SUBTRAÇÃO
MULTIPLICAÇÃO Sinais iguais
sempre +.
Sinais opostos
sempre -.
DIVISÃO
Números decimais
Multiplicação
1) Resolva a multiplicação normal, como se não
houvessem casas decimais;
2) No resultado da multiplicação, coloque a vírgula de
modo que o número de casas decimais do produto
seja igual à soma dos números de casas decimais do
fatores.
Exemplo 1: Resolva a seguinte multiplicação
3,49 . 2,5
OBS: Os números decimais podem ser transformados
em porcentagem.
0,05 =5
100= 5% . : 5,8 = 5,80 =
580
100= 58%
Divisão
1) Igualamos o números de casas decimais, com o
acréscimo de zeros;
2)Retiramos as vírgulas;
3) Efetuamos a divisão.
Exemplo 2:
Números Fracionários
Adição e Subtração
Para somar frações com o mesmo denominador,
somam-se os numeradores e conservam-se os
denominadores.
Exemplo: 2
5+
1
5=
3
10
Para somar frações com denominadores diferentes, é
necessário reduzi-las a um denominador comum.
Passo 1: Determinar o Mínimo Múltiplo Comum
M.M.C dos denominadores das frações dadas,
obtendo-se um novo denominador.
1
4+
3
5−
7
10
m.m.c (4,5,10)
m.m.c (4,5,10) = 20 (denominador comum)
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Passo 2: Divide-se o m.m.c encontrado pelos
numeradores das frações dadas.
20 ÷ 4 = 5 20 ÷ 5 = 4 20 ÷ 10 = 2
Passo 3: Multiplica-se cada valor encontrado por seu,
respectivo, numerador. O resultado passa a ser o
novo numerador.
5 × 1
20+
4 × 3
20−
2 × 7
20
5
20+
12
20−
14
20=
3
20
Multiplicação
Para multiplicar duas ou mais frações, multiplicam-se
entre si os numeradores e os denominadores.
3
2×
1
5=
3
10
Divisão
Para dividir uma fração por outra, multiplica-se a
primeira pela inversa da segunda.
1
2÷
1
4=
1
2×
4
1=
4
2= 2
Agora é a sua vez, Combatente!!!
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES
1) Ano: 2017 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:
DESENBAHIA Prova: Técnico Escriturário
Com base no conhecimento sobre operações entre
números Racionais na forma de frações irredutíveis, é
correto afirmar que o resultado da operação
é
a) 13/15
b) 13/5
c) - 7/5
d) 9/15
e) 9/5
2) Ano: 2016 Banca: AOCP Órgão: Sercomtel S.A
TelecomunicaçõesProva: Técnico Profissionalizante -
A
O dono de uma loja de camisas recebe 2/5 de lucro
sobre cada camisa que é vendida por R$ 45,00. Para
que esse dono de loja receba um lucro de R$ 360,00,
quantas dessas camisas ele precisaria vender?
a) 15
b) 17
c) 19
d) 20
e) 24
3) Ano: 2014 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:
MPE-BA Prova: Assistente Técnico - Administrativo
Uma determinada emissora de TV tem na sua grade
de programação dois horários reservados para duas
novelas serem reprisadas. Uma das novelas reprisa a
cada 4 anos, e uma outra a cada 6 anos. Se elas
reprisaram juntas no ano de 2000, qual será o
próximo ano em que passarão juntas?
a) 2016.
b) 2012.
c) 2024.
d) 2026.
e) 2028.
4) Ano: 2016 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:
EBSERH Prova: Técnico em Enfermagem)
Um homem contratou uma secretária para seu
escritório por um salário fixo de R$ 1500,00. No
primeiro pagamento, ele pagou junto com o salário as
horas extras que essa funcionária tinha feito durante
o mês. Sabendo que o valor das horas extras foi de
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2/5 do salário dessa secretária, qual foi o valor total
que ela recebeu?
a) R$ 600,00.
b) R$ 800,00.
c) R$ 2100,00.
d) R$ 2200,00.
e) R$ 2500,00.
Considerando os conhecimentos em Matemática,
julgue, como Certo (C) ou Errado (E), os itens 5 e
6.
5) Ano: 2016 Banca: INSTITUTO AOCPÓrgão: PM-
CE Prova: Soldado da Polícia Militar
O triplo do dobro de três é um número par.
( ) Certo ( ) Errado
6) Ano: 2018 Banca: AOCP Órgão: PM-TO Prova:
Aspirante da Polícia Militar
Uma televisão de última geração é vendida no
mercado formal por R$ 4.300,00. Com o passar dos
anos, qualquer produto vendido no mercado sofre
uma desvalorização no preço de venda. Considere
que essa televisão sofra uma desvalorização linear,
ano a ano, e que, em 6 anos, o preço de venda dessa
televisão passará a ser de R$ 2.500,00. Dessa forma,
quantos anos após a compra da televisão o seu valor
de venda será inferior a R$ 1.310,00, pela primeira
vez?
a) 7 anos.
b) 8 anos.
c) 10 anos.
d) 15 anos.
e) 20 anos.
7) Ano: 2014 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: UFBP
Prova: Engenheiro civil
O estádio Cícero Pompeu de Toledo (Morumbi) tem
capacidade para aproximadamente 67.000 pessoas.
Para um determinado jogo, foram vendidos 41.000
ingressos. Quantos torcedores do time da casa foram
ao jogo, sabendo que totalizavam 3/5 dos ingressos
vendidos?
a) 26.000
b) 24.600
c) 22.800
d) 20.300
e) 16.400
8) Ano: 2014 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: UFBP
Prova: Assistente Administrativo
Quatro quilos de açúcar serão divididos igualmente
em cinco potes. Quanto de açúcar cada pode
receberá?
a) 0,6 kg
b) 0,8 kg
c) 0,9 kg
d) 0,95 kg
e) 1,1 kg
9) Ano: 2017 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:
EBSERH Prova: Assistente Social
Um grupo com 360 pessoas disputava um
campeonato. Sabe-se que, na primeira fase, foram
eliminados dois terços do total de competidores. Na
segunda fase, foram eliminados três quartos dos
remanescentes. Após a terceira fase, apenas um
décimo dos que ainda disputavam passaram de fase.
Assim, após a terceira fase, ainda restam
a) 2.
b) 3.
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c) 4.
d) 5.
e) 6.
10) Ano: 2016 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: PM-
CE Prova: Soldado da Polícia Militar
Considerando os conhecimentos em Matemática,
julgue, como Certo (C) ou Errado (E), o item a seguir.
Se um policial leu 1/2 do Estatuto Militar em um dia e,
no dia seguinte, leu mais 1/5 desse Estatuto, então
podemos concluir que faltam 7/10 desse Estatuto
para o policial ler.
( ) Certo ( ) Errado
11) Ano: 2016 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:
EBSERH Prova: Enfermeiro
Um jarro que estava cheio de suco foi esvaziado para
2/7 de sua capacidade, restando 300 ml de suco nele.
Qual era a capacidade total desse jarro?
a) 1050 ml.
b) 1000 ml.
c) 950 ml.
d) 900 ml.
e) 850 ml.
GABARITO:
1 – E 3 – B 5 – C 7 – B 9 – B 11 - A
2 – D 4 – C 6 – C 8 – B 10 – E
PROPORÇÃO
Razão é a comparação entre duas grandezas. Por
exemplo, a razão entre 10 e 5, pode ser representada
por:
10
5= 2, onde podemos ler que 10 está para 5, ou seja,
uma fração. Lembrando, que toda fração representa
uma divisão.
Chamamos de proporção, a igualdades entre duas
razões. : 10
5=
12
6= 2
Percebam que tanto na primeira fração quanto na
segunda o resultado da divisão é o mesmo. Por isso,
afirmamos que as duas frações são proporcionais.
Propriedade fundamental: O produto da multiplicação
em X é sempre igual.
Exemplo 1: Para cada 5 partes de suco pronto foram
adicionados 3 partes de suco puro, então para 50
partes de suco pronto foram adicionados x partes de
sucos puro. Encontre x.
Logo,
5
3=
50
𝑥 → 5𝑥 = 3 . 50 → 5𝑥 = 150 → 𝑥 = 30
Percebam, que o resultado de 3 . 50 e
5 . 𝑟𝑒𝑠𝑢𝑙𝑡𝑎𝑑𝑜 𝑑𝑒 𝑥, é igual.
Divisão por Grandezas Diretamente Proporcionais:
Duas ou mais grandezas são diretamente
proporcionais quando as razões entre seus valores é
constante.
Exemplo 1: Um Soldado PM, Marcos, tem dois filhos:
Pedrinho e João. Eles têm, respectivamente, 5 e 7
anos de idade. Marcos resolveu repartir a mesada de
maneira proporcional as suas idades. O valor da
mesada é de 300 reais para os irmãos. Quantos
recebe cada um?
1º Passo: Chamo de partes, as suas idades, e as
somam.
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𝑃𝑒𝑑𝑟𝑖𝑛ℎ𝑜 = 5 𝑎𝑛𝑜𝑠
𝐽𝑜ã𝑜 = 7 𝑎𝑛𝑜𝑠
𝑃𝑒𝑑𝑟𝑖𝑛ℎ𝑜 + 𝐽𝑜ã𝑜 = 12 𝑎𝑛𝑜𝑠
2º Passo: Divido o total da mesada pela soma das
partes, e o resultado chamo de quotas.
300
12= 25
3º Passo: Multiplico minha quota pelas respectivas
partes, que representam as idades de cada um.
𝑀𝑒𝑠𝑎𝑑𝑎 𝑃𝑒𝑑𝑟𝑖𝑛ℎ𝑜 = 5 . 25 = 125
𝑀𝑒𝑠𝑎𝑑𝑎 𝐽𝑜ã𝑜 = 7 . 25 = 175
Divisão por Grandezas Inversamente Proporcionais:
Duas ou mais grandezas são inversamente
proporcionais quando o produto entre seus valores é
constante.
Exemplo 2: Um Soldado PM, Marcos, tem dois filhos:
Pedrinho e João. Eles têm, respectivamente, 5 e 7
anos de idade. Marcos resolveu repartir a mesada de
maneira inversamente proporcional as suas idades.
O valor da mesada é de 300 reais para os irmãos.
Quantos recebe cada um?
1º Passo: Chamo de partes, as suas idades, e as
somam. Porém, deve-se lembrar que é o inverso da
soma das idades.
𝑃𝑒𝑑𝑟𝑖𝑛ℎ𝑜 =1
5 𝑎𝑛𝑜𝑠
𝐽𝑜ã𝑜 =1
7 𝑎𝑛𝑜𝑠
𝑃𝑒𝑑𝑟𝑖𝑛ℎ𝑜 + 𝐽𝑜ã𝑜 =1
5+
1
7=
7 + 5
35=
12
35 𝑎𝑛𝑜𝑠
2º Passo: Divido o total da mesada pela soma das
partes, e o resultado chamo de quotas.
300
1235
= 300.35
12= 875
3º Passo: Multiplico minha quota pelas respectivas
partes, que representam as idades de cada um.
𝑀𝑒𝑠𝑎𝑑𝑎 𝑃𝑒𝑑𝑟𝑖𝑛ℎ𝑜 =1
5. 875 = 175
𝑀𝑒𝑠𝑎𝑑𝑎 𝐽𝑜ã𝑜 =1
7. 875 = 125
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES
1) Ano: 2017 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:
DESENBAHIA Prova: Técnico Escriturário
João e Marcos resolveram iniciar uma sociedade para
fabricação e venda de cachorro quente. João iniciou
com um capital de R$ 30,00 e Marcos colaborou com
R$ 70,00. No primeiro final de semana de trabalho, a
arrecadação foi de R$ 240,00 bruto e ambos
reinvestiram R$ 100,00 do bruto na sociedade,
restando a eles R$ 140,00 de lucro. De acordo com o
que cada um investiu inicialmente, qual é o valor que
João e Marcos devem receber desse lucro,
respectivamente?
a) 30 e 110 reais.
b) 40 e 100 reais.
c) 42 e 98 reais.
d) 50 e 90 reais.
e) 70 e 70 reais.
2) Ano: 2010 Banca: EXATUS Órgão: CEFET-RJ
Prova: Assistente Administrativo
A razão entre o número de exercícios resolvidos de
português por Marcos em relação a Júlia é de 3/7 . Se
Marcos fez 15 exercícios, quantos exercícios Júlia
Fez?
a) 28 exercícios
b) 32 exercícios
c) 35 exercícios
d) Nenhuma das alternativas anteriores
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3) Ano: 2013 Banca: FUNCAB Órgão: POLITEC-MT
Prova: Perito Criminal - Engenharia Agronômica
Maria, Júlia e Carla dividirão R$ 72.000,00 em partes
inversamente proporcionais às suas idades. Sabendo
que Maria tem 8 anos, Júlia,12 e Carla, 24, determine
quanto receberá quem ficar com a maior parte da
divisão.
a) R$ 36.000,00
b) R$ 60.000,00
c) R$ 48.000,00
d) R$ 24.000,00
e) R$ 30.000,00
4) Ano: 2016 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: UFFS
Prova: Engenheiro de Segurança do Trabalho
Uma determinada quantia foi dividida entre três
pessoas de maneira inversamente proporcional a
suas idades que são 20, 30 e 36 anos. Se a pessoa
mais velha recebeu um total de R$ 50.000,00, qual foi
a quantia que a mais nova recebeu?
a) R$ 5.000,00.
b) R$ 20.000,00.
c) R$ 60.000,00.
d) R$ 85.000,00.
e) R$ 90.000,00.
5) Ano: 2013 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:
Colégio Pedro II Prova: Auxiliar de Administração
Em um determinado mês, Maria recebeu um bônus
em dinheiro de seu emprego. Desse bônus, ela
resolveu dar R$ 100,00 para seus dois filhos, mas
estabeleceu que o valor que cada filho iria receber
seria diretamente proporcional a suas idades.
Sabendo que o mais velho tem 12 anos e o mais
novo 8. Quanto irá receber o mais velho?
a) R$ 40,00
b) R$ 50,00
c) R$ 60,00
d) R$ 65,00
e) R$ 70,00
6) Ano: 2016 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:
CASAN Prova: Advogado
Três pessoas investiram certo capital para a abertura
de uma lanchonete. O sócio A investiu R$12 000,00,
o sócio B investiu R$18 000,00 e o sócio C investiu
R$30 000,00. Ao fim de dois anos, perceberam que
seria possível fazer uma retirada de R$420 000,00.
Sabendo que cada sócio recebeu uma parte desses
R$420 000,00 e que essa parte era diretamente
proporcional ao seu investimento, o sócio C recebeu
a) R$126 000,00.
b) R$84 000,00.
c) R$42 000,00.
d) R$210 000,00.
e) R$300 000,00.
7) Ano: 2014 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:
Prefeitura de Fundão-CE Prova: Auxiliar de
Administração
Três amigos investiram quantias diferentes na
aquisição de uma franquia. Huguinho investiu R$
1200, Zezinho investiu R$ 3000 e Luizinho investiu
R$ 2800. Após alguns anos, conseguiram vendê-la
por R$ 21000. A parte correspondente a Luizinho foi
a) R$ 3600.
b) R$ 8400.
c) R$ 9000.
d) R$ 5600.
e) R$ 2800.
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8) Ano: 2016 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: PM-
CE Prova: Soldado da Polícia Militar
Considerando os conhecimentos em Matemática,
julgue, como Certo (C) ou Errado (E), o item a seguir.
Para escrever o número 150 como a soma de dois
números que estão na razão de 2 para 1, devemos
usar os números 100 e 50.
( ) Certo ( ) Errado
9) Ano: 2012 Banca: FUNCAB Órgão: SESC-BA
Prova: Auxiliar de Classe
Pedro, Marcos e João irão dividir R$ 240,00 em
partes diretamente proporcionais a 1, 3 e 8. Sabendo
que Pedro terá a menor parte, determine quanto ele
receberá.
a) R$10,00
b) R$20,00
c) R$ 40,00
d) R$ 60,00
e) R$ 90,00
10) Ano: 2012 Banca: FUNCAB Órgão: SEAD-PB
Prova: Técnico Administrativo
Fernando comprou 80 balas e dividiu entre seus
sobrinhos, em partes diretamente proporcionais as
suas idades.
O número de balas que Paulo recebeu foi:
a) 8
b) 12
c) 16
d) 24
e) 40
GABARITO:
1 – C 3 – A 5 – C 7 – B 9 – B
2 – C 4 – E 6 – D 8 – C 10 – D
REGRA DE TRÊS
Regra de três simples é um processo prático para
resolver problemas que envolvam quatro valores dos
quais conhecemos três deles. Devemos, portanto,
determinar um valor a partir dos três já conhecidos.
Passos utilizados numa regra de três simples:
1) Encontre o X da questão, distribuindo cada valor
na sua respectiva grandeza.
2) Identificar se as grandezas são diretamente ou
inversamente proporcionais. Use o X como referência
e atribua a ele uma seta neste sentido: ↑.
3) Montar a proporção, sempre iniciando com a fração
do X, fazendo a aplicação dos inversos quando as
grandezas forem inversas, ficando neste sentido ↓. Caso as grandezas forem diretamente proporcionais,
mantém-se o sentido ↑, assim como o X da questão.
4) Resolva aplicando o L, onde o X fica sendo a
vértice (quina do L). É fácil, veja no exemplo abaixo.
Exemplo 1: Dez policiais consomem 5 rolos de papel
higiênico, em um DPM, por mês. Caso, seja
aumentado esse efetivo para 30 policiais mantendo-
se o mesmo consumo por policial, quantos rolos de
papel serão consumidos por mês?
𝑃𝑀 𝒓𝒐𝒍𝒐𝒔
10 5
30 𝑿
5
𝑥=
10
30 → 𝑥 =
5 . 30
10= 15 𝑟𝑜𝑙𝑜𝑠/𝑃𝑀
Exemplo 2: Dez bombeiros conseguem em 20 dias
percorrerem os escombros de um desabamento de
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grande proporção. Se dobrassemos o efetivo de
bombeiros em quantos dias seria percorrido os
escombros do mesmo desabamento?
𝐵𝑜𝑚𝑏𝑒𝑖𝑟𝑜𝑠 𝑑𝑖𝑎𝑠
10 20
20 𝑿
20
𝑥=
20
10 → 𝑥 =
10 . 20
20= 10 𝑑𝑖𝑎𝑠
Regra de três composta
O Método Prático consiste em:
1) Encontre o X da questão, distribuindo cada valor
na sua respectiva grandeza.
2) Identificar se as grandezas são diretamente ou
inversamente proporcionais. Use o X como referência
e atribua a ele uma seta neste sentido: ↑. Todas as
grandezas deverão ter como referência o X.
3) Montar a proporção, sempre iniciando com a fração
do X, fazendo a aplicação dos inversos quando as
grandezas forem inversas, ficando neste sentido ↓. Caso as grandezas forem diretamente proporcionais,
mantém-se o sentido ↑, assim como o X da questão.
4) Resolva aplicando o L, onde o X fica sendo a
vértice (quina do L).
BIZU: Com relação a regra de três simples, a única
diferença é que a “perna do L” fica mais comprida.
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIOES
1) Ano: 2016 Banca: AOCP Órgão: Sercomtel S.A
Telecomunicações Prova: Analista
Quantas horas levará para encher um tanque de 1920
litros. Sabendo que a torneira que abastece esse
tanque despeja 60 litros a cada 15 minutos?
a) 4 horas.
b) 5 horas.
c) 6 horas.
d) 7 horas.
e) 8 horas.
2) Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: PRODAM-AM
Prova: Auxiliar de Motorista
Em 20 dias, 15 carros de um mesmo modelo,
consomem 18.000 L de um mesmo combustível. Em
quantos dias 25 carros, desse mesmo modelo,
consumirão 36.000 L desse mesmo combustível?
a) 10
b) 12
c) 16
d) 24
e) 66
3) Ano: 2016 Banca: EXATUS Órgão: Ceron -
ROProva: Suporte Administrativo
Em 15 minutos de torneira aberta uma banheira de
120 litros foi enchida até um terço de sua capacidade.
Quanto tempo mais será necessário para que ela
atinja 100 litros?
a) 22min 30s.
b) 22min 50s.
c) 37min 30s.
d) 37min 50s.
4) Ano: 2006 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:
Correiros Prova: Agente do correiros
Um automovel com velocidade de 60 khm/h demora 6
horas para ir de uma cidade a outra. Com que
velocidade terá que retornar para percorrer esse
trajeto em 4 horas?
a) 60 km/h
b) 70 km/h
c) 80 Km/h
d) 90 km/h
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Considerando os conhecimentos em
Matemática, julgue, como Certo (C) ou
Errado (E), os itens 5 e 6.
5) Ano: 2016 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: PM-
CE Prova: Soldado da Polícia Militar
Em um batalhão, são servidas refeições para seus
policiais. Se, para servir 20 policiais, com uma
refeição por dia durante uma semana, são gastos R
reais, para servir 40 policiais com duas refeições por
dia e por duas semanas, serão gastos 6R reais.
( ) Certo ( ) Errado
6) Ano: 2016 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: PM-
CE Prova: Soldado da Polícia Militar
Um militar comprou 15 metros de corda e pagou R$
40,00. Então, podemos dizer que esse militar pagou
R$ 4,00 por 15 centímetros dessa corda.
( ) Certo ( ) Errado
7) Ano: 2017 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:
EBSERH Prova: Técnico em Enfermagem (HUJB –
UFCG)
Se um copinho de café tem 50ml de capacidade,
quantos copinhos com líquido até a metade de sua
capacidade seriam necessários para completar
750ml?
a) 15
b) 150
c) 25
d) 250
e) 30
8) Ano: 2013 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:
Colégio Pedro II Prova: Auxiliar de Administração
Uma cozinheira calcula que irá precisar de
aproximadamente 50 gramas de arroz por pessoa
para fazer um almoço. Se o almoço será preparado
para 300 pessoas, quantos quilos de arroz essa
cozinheira vai utilizar?
a) 1,5 kg
b) 1500 kg
c) 150 kg
d) 50 kg
e) 15 kg
9) Ano: 2013 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:
Colégio Pedro II Prova: Técnico em Enfermagem
Em uma certa cidade, o valor pago pelo consumo de
água em uma residência é dado por:
Qual foi o valor pago por uma família que consumiu
34 m3 ?
a) 99,00.
b) 90,00.
c) 89,00.
d) 85,00.
e) 78,00.
10) Ano: 2016 Banca: EXATUS Órgão: Ceron – RO
Prova: Direito
Três máquinas iguais, trabalhando cinco horas por
dia, durante sete dias produzem 231 kg de pregos.
Para produzir 264 kg de pregos em apenas seis dias
e com uma das máquinas parada, quantas horas por
dia as máquinas precisarão trabalhar?
a) 6h.
b) 7h.
c) 8h.
d) 10h.
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GABARITO:
1 – E 3 – A 5 – E 7 – E 9 – A
2 – D 4 – D 6 – E 8 – E 10 – D
PORCENTAGEM
A porcentagem é a maneira de relacionar dados com
referencia a 100. Quando se diz, dois por cento (2%),
significa que estamos relacionando a quantidade dois
com 100, isto é, em cada 100 estamos tirando dois ou
em cada 100 estamos aumentando dois.
O número acompanhado do símbolo % indica por
cento, por exemplo, 10%, se lê dez por cento e
significa que em cada 100 aumentamos ou
diminuímos 10. Quando se diz que as passagens de
ônibus aumentaram 3% significa que a cada R$
100,00 a passagem aumenta R$ 3,00. Neste sentido
a porcentagem é uma razão de denominador 100.
Toda fração de denominador 100 representa uma
porcentagem, cujo numerador é parte de 100 que foi
atribuída. Para resolver problemas de porcentagem
utilizase as regras desenvolvidas com os números
proporcionais.
Exemplo 1: Os plásticos por sua versatilidade e
menor custo relativo, tem seu uso cada vez mais
crescente. Da produção anual brasileira de plásticos
de cerca 2,5 milhões de toneladas, 40% são
destinados a indústria de embalagem. Quantos
milhões de toneladas de plásticos produzidos pela
indústria brasileira não são destinada a indústria de
embalagens.
Solução: Se 40% de 2.5 milhões de toneladas são
destinados a indústria de plásticos significa que 60%
não são destinados a indústria de embalagens,
portanto; 2.5 milhões é equivalente a 2.500.000
quilos.
BIZU:
10% de qualquer
número
Anda a vírgula uma
casa para a esquerda
1% de qualquer número Anda a vírgula duas
casas para a esquerda
50% de qualquer
número Igual a metade (rsrsrs)
25% de qualquer
número
Igual a metade de 50%,
ou seja, a metade da
metade.
Levando em consideração o BIZU acima, podemos
utilizer cálculos mentais, como se fossem tabuada e
resolver com mais velocidade.
Se gostou desse BIZU, paga 10 Guerreiro!
Continuação da resolução:
Como a pergunta do enunciado está em milhões,
logo, vou resolver em milhões.
10% de 2,5 milhões = 0,25 milhões, então, 60% será
6 x os 10%.
Resposta: Operando 6 x 0,25= 1,5 milhões.
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES
1) Ano: 2016 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: PM-
CE Prova: Soldado da Polícia Militar
Considerando os conhecimentos em Matemática,
julgue, como Certo (C) ou Errado (E), o item a seguir.
Se um coturno tático tem seu preço P aumentado em
20% e, na sequência, tem um desconto de 20% sobre
o novo valor, então o preço volta a ser P.
( ) Certo ( ) Errado
2) Ano: 2016 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:
EBSERH Prova: Enfermeiro
Um grupo de 200 pessoas respondeu a uma pesquisa
sobre a preferência entre dois produtos. Dessas
pessoas, 160 optaram pelo produto X e 80 pessoas
optaram pelo produto Y. Sabendo que todas as 200
pessoas optaram por pelo menos um dos produtos,
qual foi a porcentagem de pessoas que optou apenas
pelo produto X?
a) 40%.
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b) 50%.
c) 60%.
d) 70%.
e) 80%.
3) Ano: 2010 Banca: AOCP Órgão: Colégio Pedro II
Prova: Técnico de Tecnologia da Informação
Uma escola de Educação Básica atende do 1º ao 9º
ano do Ensino Fundamental e da 1ª à 3ª série do
Ensino Médio. Sabe-se que 65% dos alunos estão
matriculados no Ensino Fundamental e que ¼ dos
alunos estão matriculados na 3ª série do Ensino
Médio. Nessas condições, a percentagem de alunos
matriculados nas outras duas séries do Ensino Médio
é
a) 5%.
b) 7,5%.
c) 10%.
d) 12%.
e) 15%.
4) Ano: 2017 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:
EBSERH Prova: Médico - Pediatria
Em uma estação de metrô, 20% dos passageiros
embarcam no sentido centro e os 4500 restantes
embarcam em outros sentidos. O total de passageiros
citados é
a) 5000.
b) 5200.
c) 5500.
d) 5625.
e) 5700.
5) Ano: 2017 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:
EBSERH Prova: Técnico em Segurança do Trabalho
Em uma disputa em uma mesa de jogos, são feitas
apostas sobre o valor que cada competidor porta no
momento. Sabe-se que o vencedor de cada partida
ganha 70% da quantia que dispõe e, em caso de
derrota, perde 30% da quantia que dispõe. João
entrou nessa disputa com R$ 700,00 e sempre
apostou a quantia que restava ao fim da aposta
anterior. Sabendo que João apostou 3 vezes e só
perdeu, ele saiu da mesa de jogos com cerca de
a) R$ 240,10.
b) R$ 18,90.
c) R$ 691,10.
d) R$ 559,90.
e) R$ 700,00.
6) Ano: 2016 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: UFFS
Prova: Engenheiro de Segurança do Trabalho
Lucas fez uma compra no total de R$ 2.540,00 e
pagou, no ato, o valor de R$ 1.143,00. Nesse caso,
qual foi a porcentagem que Lucas pagou?
a) 42%.
b) 45%.
c) 49%.
d) 51%.
e) 55%.
7) Ano: 2014 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:
UFMT Prova: Enfermeiro - Assistencial
Qual é a porcentagem de um todo à qual a fração 7 /
20 corresponde?
a) 7%.
b) 15%.
c) 25%.
d) 35%.
e) 37%.
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8) Ano: 2016 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:
EBSERH Prova: Enfermeiro - Urgência e Emergência
Em uma sala de aula, 55% dos alunos vão prestar
vestibular para a área de exatas e desses alunos 36%
para o curso de matemática. Qual é a porcentagem
de alunos dessa sala de aula que vão prestar
vestibular para matemática?
a) 1,98%.
b) 19,8%.
c) 20% .
d) 21,7%.
e) 22,9%.
9) Ano: 2016 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:
EBSERH Prova: Enfermeiro - Urgência e Emergência
Em uma pesquisa feita com um grupo de 160
pessoas, descobriu-se que 60% gosta de chocolate
ao leite e 40% gosta de chocolate amargo, mas não
gosta de chocolate ao leite. Dos que gostam de
chocolate ao leite, 25% também gosta de chocolate
amargo. Desse grupo de 160 pessoas, o número de
pessoas que gosta de chocolate amargo é de
a) 24.
b) 64.
c) 72.
d) 88.
e) 90.
10) Ano: 2016 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:
EBSERH Prova: Analista de Tecnologia da
Informação - Suporte de Redes
Uma mulher comprou uma blusa que custava R$
200,00. Como ela pagou à vista, recebeu um
desconto de 15% no valor total da blusa. Então, qual
foi o valor pago por essa mulher?
a) R$ 150,00.
b) R$ 160,00.
c) R$ 165,00.
d) R$ 170,00.
e) R$ 185,00.
GABARITO:
1 – E 3 – C 5 – A 7 – D 9 – D
2 – C 4 – D 6 – B 8 – B 10 – D
JUROS
Em muitas ocasiões necessitamos realizar compras a
prazo ou fazer empréstimos bancários para suprir
necessidade ou então emprestar dinheiro para
rentabilidade. Em todas estas ocasiões pagamos pelo
dinheiro envolvido na operação ou o recebemos em
rendimentos. Estes pagamentos ou rendimentos são
denominados de juros. Portanto juros são
quantidades em dinheiro que pagamos ou recebemos
em operações financeiras.
Logo, juros é:
𝑱 =𝒄. 𝒊. 𝒕
𝟏𝟎𝟎
𝐽 = 𝑗𝑢𝑟𝑜𝑠
𝐶 = 𝑐𝑎𝑝𝑖𝑡𝑎𝑙
𝑖 = 𝑡𝑎𝑥𝑎
𝑡 = 𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜
BIZU 1: O montante é a quantidade total a ser paga,
ou seja, o capital mais o juro, 𝑀 = 𝐶 + 𝐽.
BIZU 2: A taxa vezes o tempo é igual ao percentual
total do rendimento 𝐼 𝑥 𝑇 = % 𝑟𝑒𝑛𝑑𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜. Estou
afirmando o percentual de rendimento e não o valor
do rendimento!
BIZU 3: O tempo e a taxa devem estar na mesma
unidade.
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Estes BIZUS vão te ajudar em cálculos mentais,
aumentando sua velocidade de resolução.
Se gostou paga mais 10!!!
Exemplo: Um Agente Penintenciário de Linhares
resolveu comprar uma pistola .380. À vista custaria
R$4.000,00. Porém, ele decidiu pagar a prazo com a
taxa de juros simples de 3% a.m. Se ele der
R$1.000,00 de entrada e o restante em 60 dias no
seu 13º salário, quantos pagará pela pistola?
Resolução: 4000 − 1000 =
3000, 𝑙𝑜𝑔𝑜, 3000 𝑐𝑜𝑚 60 𝑑𝑖𝑎𝑠 𝑑𝑒 𝑝𝑟𝑎𝑧𝑜 𝑓𝑖𝑐𝑎𝑟á 𝑎𝑠𝑠𝑖𝑚:
𝐽 =3000 . 3 . 2
100= 180,00
Cuidado, pode ter uma alternativa com esse valor.
Mas, ainda não é a resposta da questão
(FATIOU…PASSOU).
Temos que somar R$1.000,00 de entrada com
R$3.000,00 mais o Juros.
𝑀 = 1000 + 3000 + 180 = 𝑅$4.180,00
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES
1) Ano: 2016 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: UFFS
Prova: Engenheiro de Segurança do Trabalho
Qual é o capital que rende juros de R$ 6.750,00
durante 5 meses à taxa de juros simples de 3% ao
mês?
a) R$ 45.000,00.
b) R$ 50.000,00.
c) R$ 55.000,00.
d) R$ 58,000,00.
e) R$ 67.500,00.
2) Ano: 2016 Banca: AOCP Órgão: Sercomtel S.A
Telecomunicações Prova: Analista
Senhor Silva fez um empréstimo de R$ 7.000,00, que
será quitado em uma única parcela, 5 meses depois,
a uma taxa de juros simples de 3% ao mês. Sendo
assim, de quanto será o montante ao final do quinto
mês?
a) R$ 7.500,00.
b) R$ 8.000,00.
c) R$ 8.050,00.
d) R$ 9.050,00.
e) R$ 9.500,00.
3) Ano: 2012 Banca: AOCP Órgão: BRDE Prova:
Assistente Administrativo
Um produto é vendido à vista por R$ 2 000,00 ou em
duas parcelas, sendo a primeira de R$ 400,00, no ato
da compra, e, a segunda, dois meses após, no valor
de R$ 1 760,00. Qual a taxa mensal de juros simples
utilizada?
a) 3%
b) 3,5%
c) 4%
d) 4,5%
e) 5%
4) Ano: 2016 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: UFFS
Prova: Engenheiro de Segurança do Trabalho
Qual o capital que, aplicado à taxa de 8% ao mês,
num período de 6 meses, produz R$ 240,00 de juro
simples?
a) R$ 200,00
b) R$ 400,00
c) R$ 500,00
d) R$ 600,00
5) Ano: 2016 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:
CASAN Prova: Técnico de Laboratório
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A fatura de um certo cartão de crédito cobra juros de
12% ao mês por atraso no pagamento. Se uma fatura
de R$750,00 foi paga com um mês de atraso, o valor
pago foi de
a) R$ 970,00.
b) R$ 777,00.
c) R$ 762,00.
d) R$ 800,00.
e) R$ 840,00.
6) Ano: 2012 Banca: FUNCAB Órgão: SEAD-PB
Prova: Técnico Administrativo
Paulo investiu um capital a uma taxa de juros simples
de 5%ao mês, rendendo R$ 450,00 de juros em nove
meses.
O valor do capital investido por Paulo foi:
a) R$ 1.000,00
b) R$ 1.500,00
c) R$ 1.750,00
d) R$ 2.000,00
e) R$ 2.500,00
7) Ano: 2017 Banca: VUNESP Órgão: Câmara de
Mogi das Cruzes – SP Prova: Auxiliar de Apoio
Administrativo
Um empréstimo de determinado valor C foi efetuado a
uma taxa de juro simples de 18% ao ano, por um
prazo de 8 meses. Sabendo-se que o montante
relacionado a esse empréstimo foi de R$ 11.200,00, o
valor C emprestado foi de
a) R$ 9.000,00.
b) R$ 9.250,00.
c) R$ 9.500,00.
d) R$ 9.750,00.
e) R$ 10.000,00.
8) Ano: 2015 Banca: VUNESP Órgão: TJ-SP Prova:
Escrevente Técnico Judiciário
Aluísio e Berilo aplicaram, respectivamente, R$
4.000,00 e R$ 5.000,00 a uma mesma taxa mensal
de juros simples durante quatro meses. Se o valor
dos juros recebidos por Berilo foi R$ 50,00 maior que
o valor dos juros recebidos por Aluísio, então a taxa
anual de juros simples dessas aplicações foi de
a) 10,8%.
b) 12%.
c) 12,6%.
d) 14,4%.
e) 15%
9) Ano: 2015 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de
Suzano – SP Prova: Auxiliar de Atividades Escolares
Um capital foi aplicado a juros simples à taxa de 4%
ao mês. O tempo mínimo necessário que ele deve
ficar aplicado para ser resgatado um montante com
100% a mais que o valor aplicado é, em meses,
a) 12.
b) 20.
c) 25.
d) 40.
e) 50.
10) Ano: 2016 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: PM-
CE Prova: Soldado da Polícia Militar
Considerando os conhecimentos em Matemática,
julgue, como Certo (C) ou Errado (E), o item a seguir.
Supondo que uma dívida que não é paga até o
vencimento sofra um acréscimo de 2%, sobre o valor
do boleto, para cada mês em atraso, então, no caso
de uma dívida cujo boleto registra o valor de
R$1.000,00 e que será paga com 3 meses de atraso,
deverão ser pagos R$1.060,00.
( ) Certo ( ) Errado
Ensino de qualidade focado em concursos.
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GABARITO:
1 – A 3 – E 5 – E 7 – E 9 – C
2 – C 4 – C 6 – A 8 – E 10 – C
MÉDIAS
Média Aritmética (MA): A média aritmética de um
conjunto de números é obtida ao somar todos esses
números e dividir esse resultado pela quantidade de
números somados.
Exemplo 1: Suponha que durante o ano você atingiu
as seguintes médias na disciplina de Português: 7,1;
5,5; 8,1; 4,5. Qual a sua media final?
𝑀𝐴 =7,1 + 5,5 + 8,1 + 4,5
4= 6,3
Média Aritmética Ponderada (MP): É uma media
aritmética simples, porém cada valor possui um peso.
Então, devemos multiplicar os valores pelos
respectivos pesos e dividir tudo pela soma dos pesos.
Exemplo 2: Foi feita, em sua sala de aula, uma
pesquisa para identificar qual é a idade média dos
alunos. Ao fim da pesquisa, houve o seguinte
resultado: 7 alunos têm 13 anos, 25 alunos têm 14
anos, 5 alunos têm 15 anos e 2 alunos têm 16 anos.
Calcule a media aritmética ponderada.
𝑀𝑃 =(7 . 13) + (25 . 14) + (5 . 15) + (2 . 16)
7 + 25 + 5 + 2=
548
39
𝑀𝑃 = 14,05
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES
1) Ano: 2010 Banca: AOCP Órgão: Colégio Pedro II
Prova: Assistente de Administração
Nessas condições, o salário médio desses
funcionários é:
a) R$ 1 815,00.
b) R$ 1 825,00.
c) R$ 1 875,00.
d) R$ 1 915,00.
e) R$ 1 925,00.
2) Ano: 2016 Banca: INSTITUTO AOCP rgão:
EBSERH Prova: Engenheiro Civil
Em um ano de trabalho, Jair conseguiu juntar uma
quantidade de dinheiro. Se nos três primeiros meses
ele conseguiu juntar a quantia de R$ 100,00 por mês,
nos próximos cinco meses ele juntou a quantia de R$
120,00 reais por mês, nos últimos quatro meses ele
recebeu uma quantia igual a R$ 150,00 reais por
mês, quanto em média, por mês, Jair conseguiu
juntar nesse ano de trabalho?
a) 105
b) 115
c) 125
d) 135
e) 145
3) Ano: 2017 Banca: IDECAN Órgão: CBM-DF Prova:
Soldado - Manutenção
Abaixo está representada a tabela dos salários dos
funcionários de uma empresa de transporte
rodoviário:
O salário médio dos funcionários dessa empresa é
de:
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a) R$ 1.750,00.
b) R$ 1.800,00.
c) R$ 1.950,00.
d) R$ 2.050,00.
4) Ano: 2017 Banca: IDECAN Órgão: CBM-DF Prova:
Soldado
A tabela a seguir evidencia a distribuição de
frequência da remuneração de um grupo de 50
bombeiros militar de em ente da federação, em certo
mês, conforme posição em cada classe da respectiva
estrutura de carreira. A variação em cada classe
decorre da existência de níveis em cada qual.
Com base nessa distribuição de frequência, a
remuneração média nesse mês, em R$, foi de:
a) 4.960,00.
b) 5.240,00.
c) 5.660,00.
d) 6.020,00.
5) Ano: 2015 Banca: Marinha Órgão: CFN Prova:
Soldado Fuzileiro Naval
Para organizar um campeonato, Marcelo e seus
amigos tiveram muitas despesas. Eles compraram um
jogo de camisas, bolas de futebol, tênis e meias.
Marcelo anotou as despesas de cada mês:
- março – R$ 351,10
- abril – R$ 156,00
- maio – R$ 272,50
- junho – R$ 71,80
Qual foi a despesa mensal média do time naquele
período?
a) R$ 236,80
b) R$ 221,30
c) R$ 218,80
d) R$ 215,75
e) R$ 212,85
6) Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: IPSM Prova:
Analista de Gestão Municipal
A tabela mostra grupos de funcionários de uma
empresa e os respectivos salários individuais dos
componentes de cada grupo.
A diferença de salário de cada funcionário do grupo A
e a média aritmética ponderada de todos os salários é
de aproximadamente
a) 15%
b) 18%
c) 22%
d) 25%
e) 27%
7) Ano: 2017 Banca: VUNESP Órgão: Câmara de
Mogi das Cruzes – SP Prova: Telefonista
Considere a tabela apresentando o número de
pessoas que uma empresa de telemarketing entrou
em contato na semana anterior, com exceção de
sexta-feira.
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Com base nas informações apresentadas, e sabendo
que, naqueles dias, o número médio diário de
pessoas que a empresa entrou em contato foi de 470,
é correto afirmar que o número representado por X é
a) 510.
b) 515.
c) 520.
d) 525.
e) 530.
8) Ano: 2016 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de
Guarulhos – SP Prova: Assistente de Gestão Escolar
Certa escola tem 15 classes no período matutino e 10
classes no período vespertino. O número médio de
alunos por classe no período matutino é 20, e, no
período vespertino, é 25. Considerando os dois
períodos citados, a média aritmética do número de
alunos por classe é
a) 24,5.
b) 23.
c) 22,5.
d) 22.
e) 21.
9) Ano: 2016 Banca: VUNESP Órgão: ODAC Prova:
Agente Administrativo e Supervisor Recenseador
O gráfico mostra a distribuição do número de
entrevistas feitas por uma equipe de recenseadores
em certo período.
De acordo com os dados do gráfico, é correto afirmar
que cada recenseador realizou, em média, um
número de entrevistas igual a
a) 24.
b) 25.
c) 26.
d) 28.
e) 29.
10) Ano: 2016 Banca: VUNESP Órgão: UNIFESP
Prova: Técnico em Segurança do Trabalho
Um grupo de amigos foi a uma lanchonete que vende
fatias de pizzas de sabores e preços variados. A
tabela seguinte mostra os sabores, o preço da fatia e
o número de fatias de cada sabor consumidas pelo
grupo.
Considerando-se o número total de fatias
consumidas, na média, o preço da fatia saiu por R$
5,80. O número de fatias consumidas do sabor
portuguesa foi
a) 12.
b) 11.
c) 10.
d) 9.
e) 8.
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GABARITO:
1 – D 3 – C 5 – E 7 – E 9 – A
2 – C 4 – C 6 – D 8 – D 10 – A
EQUAÇÕES DO 1º E DO 2º GRAU
Equação do 1º grau:
𝑎𝑥 + 𝑏 = 0, 𝑠𝑒𝑛𝑑𝑜 𝑞𝑢𝑒 𝑎, 𝑏 ∈ ℝ 𝑒 𝑎 ≠ 0.
Logo, a solução da equação do 1º grau é 𝑥 =𝑏
𝑎.
Fique tranquilo, Guerreiro. Estas fórmulas acima são
“pagação de mistério”. Essa expressão é utilizada na
PM como algo tão comum e simples que apenas foi
enfeitado.
Você vai entender que já sabe Equação do 1º
intuitivamente. Vamos ver?!
Exemplo 1: Existem três números inteiros
consecutivos com soma igual a 393. Que números
são esses?
Solução:
x + (x + 1) + (x + 2) = 393
3x + 3 = 393
3x = 390
x = 130
Então, os números procurados são: 130, 131 e 132.
Exemplo 2: Resolva a equação 18x - 43 = 65:
18x=65+43
18x=108
x=108/18
x = 6
Equação do 2º grau:
𝑎𝑥2 + 𝑏𝑥 + 𝑐 = 0, 𝑠𝑒𝑛𝑑𝑜 𝑞𝑢𝑒 𝑎, 𝑏 𝑒 𝑐 ∈ ℝ 𝑒 𝑎 𝑒 𝑏 ≠ 0.
Para encontrar a solução ou raízes x, utiliza-se a
seguinte expressão:
𝑥 =−𝑏 ± √𝑏2 − 4𝑎𝑐
2𝑎
Sendo, ∆= 𝑏2 − 4𝑎𝑐. Dessa forma, a quantidade de
solução da equação, dependerá do valor do ∆.
BIZU 1:
Para ∆> 0, possui duas raízes reais e distintas.
Para ∆< 0, não possui raízes reais.
Para ∆= 0, possui duas raízes reais indênticas.
BIZU 2:
Soma das raízes −𝑏
𝑎
Produto das raízes 𝑐
𝑎
Exemplo 3: Dada a equação x² + 3x – 10 = 0,
determine suas raízes, se existirem.
∆= √49 = 7, logo, de acordo com BIZU, essa
equação possui duas raízes reais e distintas.
𝑥2 + 3𝑥 − 10 = 0
𝑥 =−3 ± √49
2=
−3 ± 7
2
𝑥1 = 2 𝑒 𝑥2 = −5
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES
1) Ano: 2016 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de
Guarulhos – SP Prova: Assistente de Gestão Escolar
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Luiza, Marina e Natália trabalham na secretaria de
uma escola. Ao final de certo período, constatou-se
que Luiza havia efetuado o dobro do número de
matrículas que Marina efetuara; que Luiza e Natália,
juntas, haviam efetivado 80 matrículas; e que Natália
e Marina, juntas, haviam efetuado 60 matrículas. O
número total de matrículas efetuadas nesse período
pelas três funcionárias, juntas, foi igual a
a) 100.
b) 110.
c) 120.
d) 130.
e) 140.
2) Ano: 2016 Banca: AOCP Órgão: Sercomtel S.A
Telecomunicações Prova: Analista
Um pai deu aos seus três filhos tudo o que tinha na
carteira. Para cada filho ele deu R$ 2,00 a mais do
que a metade do que deu ao filho anterior. Qual é o
valor que esse pai possuía na carteira?
a) R$ 12,00.
b) R$ 20,00.
c) R$ 28,00.
d) R$ 32,00.
e) R$ 44,00
3) Ano: 2016 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: PM-
CE Prova: Soldado da Polícia Militar
Considerando os conhecimentos em Matemática,
julgue, como Certo (C) ou Errado (E), o item a seguir.
Se o dobro de um número somado com 6 unidades é
igual a esse mesmo número somado com 20
unidades, então podemos afirmar que esse número é
o 14.
( ) Certo ( ) Errado
4) Ano: 2015 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:
Prefeitura de Angra dos Reis – RJ Prova: Agente
Administrativo
Lucas possui 12 anos de idade, e seu pai 51. Daqui a
quantos anos a idade do pai será o quádruplo da
idade de seu filho?
a) 1
b) 5
c) 7
d) 12
e) 15
5) Ano: 2013 Banca: Instituto AOCP Órgão: Colégio
Pedro II Prova: Assistente de aluno
Qual é o resultado da equação
a) 21
b) 19
c) 17
d) 13
e) 11
6) Ano: 2013 Banca: VUNESP Órgão: CETESB
Prova: Escriturário
Para o setor de fotocópias de uma empresa, foram
compradas 48 caixas de papel sulfite que foram
empilhadas em local apropriado. Um funcionário do
setor observou que o número de caixas por pilha era
igual ao número de pilhas mais 2. O número de
caixas de uma pilha era
a) 8.
b) 7.
c) 6.
d) 5.
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e) 4.
7) Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: PRODAM-AM
Prova: Auxiliar Administrativo
Dada a equação x2 - 3x - 4 = 0, assinale a alternativa
que apresenta, respectivamente, os valores de Δ e da
soma das raízes dessa equação.
a) 25 e 3
b) 25 e 5
c) 36 e 2
d) 36 e 4
8) Ano: 2012 Banca: FUNCAB Órgão: SEAD-PB
Prova: Técnico Administrativo
O quociente entre a soma e o produto das raízes da
equação x2 - 4x + 1 = 0, é:
a) 4
b) 2
c) 1
d) 1/2
e) ¼
9) Ano: 2013 Banca: FUNCAB Órgão: PM-ES, Prova:
Soldado Combatente da Polícia Militar
O conjunto solução da equação x² – 3x-10 = 0, é:
a) S = {- 5; -1}
b) S = {- 2; 0}
c) S = {- 2; 5}
d) S = {- 2; -5}
e) S = {- 5; 0}
10) Ano: 2017 Banca: IBFC Órgão: POLÍCIA
CIENTÍFICA-PR Prova: Auxiliar de Necropsia e
Auxiliar de Perícia
A alternativa que apresenta a equação de 2.º grau
cujas raízes reais são 5 e (-1) é:
a) x2 + 4x + 5 = 0
b) x2 + 4x2 – 5 = 0
c) 2x2 - 2x + 10 = 0
d) 2x2 + 2x – 10 = 0
e) x2 - 4x – 5 = 0
GABARITO:
1 – A 3 – C 5 – E 7 – A 9 – C
2 – A 4 – A 6 – A 8 – A 10 – E
GEOMETRIA
DEFINIÇÕES IMPORTANTES
Perímetro
É a medida de
comprimento de um
contorno, “a soma de
todos os lados”.
Vértice Pontas
Aresta Linhas
Face Lados
BIZU: O perímetro do Círculo chama-se
circunferência é calculado por 2 . 𝜋 . 𝑟.
Áreas:
FIGURA PLANA ÁREA
Quadrado 𝑎2
Retângulo 𝑎 . 𝑏
Triângulo 𝑏 . ℎ
2
Círculo 𝜋𝑟2
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Volumes:
SÓLIDOS VOLUME
Paralelepípedo Comprimento x largura
x altura
Cubo 𝑎3
Cilindro 𝜋𝑟2ℎ
Cone 𝜋𝑟2ℎ
3
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES
1) Ano: 2015 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:
Prefeitura de Angra dos Reis – RJ Prova: Agente
Administrativo
Em uma escola de artes, um dos jardins tem o
formato de um triângulo, como podemos observar na
figura a seguir
Qual é a área desse jardim?
a) 2 m2
b) 3 m2
c) 6 m2
d) 10 m2
e) 12 m2
2) Ano: 2015 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:
Prefeitura de Angra dos Reis – RJ Prova: Agente
Administrativo
Um copo em formato cilíndrico tem 15 cm de altura e
3 cm de raio de base. Sendo assim, qual é a
capacidade total desse copo?(Considere π ≅ 3 )
a) 135 cm3
b) 205 cm3
c) 345 cm3
d) 405 cm3
e) 450 cm3
3) Ano: 2018 Banca: AOCP Órgão: PM-TO Prova:
Aspirante da Polícia Militar
Considere que um reservatório possui o formato de
um cilindro reto, cujo raio da base mede 4 cm e a
altura mede 10 cm. Considere, também, um balde
com o formato de um prisma, cuja base é um
retângulo com comprimento e largura medindo 2 cm e
1 cm, respectivamente, e cuja altura mede 2 cm.
Pretende-se preencher todo o volume desse
reservatório com água. Para tal, primeiramente
preenche-se o volume do balde com água e, em
seguida, despeja-se o conteúdo do balde no
reservatório. Esse processo é repetido até que o
reservatório esteja totalmente cheio. Dessa forma, a
quantidade mínima de vezes que o balde deve ser
preenchido com água, para que se preencha todo o
volume do reservatório com essa mesma água, será
igual a
(considere o valor de π = 3)
a) 100 baldes.
b) 120 baldes.
c) 140 baldes.
d) 160 baldes.
e) 180 baldes.
4) Ano: 2017 Banca: VUNESP Órgão: IPRESB – SP
Prova: Agente Previdenciário
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A figura mostra um bloco retangular reto, cujas
medidas das arestas estão indicadas em centímetros.
Se a soma das medidas de todas as arestas é igual a
96 cm, então o volume desse bloco é, em cm³, igual a
a) 504.
b) 512.
c) 564.
d) 616.
e) 720.
5) Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: TJ-SP Prova:
Escrevente Técnico Judiciário (Interior)
Um estabelecimento comercial possui quatro
reservatórios de água, sendo três deles de formato
cúbico, cujas respectivas arestas têm medidas
distintas, em metros, e um com a forma de um
paralelepípedo reto retângulo, conforme ilustrado a
seguir.
Sabe-se que, quando totalmente cheios, a média
aritmética dos volumes de água dos quatro
reservatórios é igual a 1,53 m3 , e que a média
aritmética dos volumes de água dos reservatórios
cúbicos, somente, é igual a 1,08 m3 . Desse modo, é
correto afirmar que a medida da altura do reservatório
com a forma de bloco retangular, indicada por h na
figura, é igual a
a) 1,40 m.
b) 1,50 m.
c) 1,35 m.
d) 1,45 m.
e) 1,55 m.
6) Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: IPSM Prova:
Assistente de Gestão Municipal
O formato interno de um vidro de perfume é de um
prisma triangular reto, cuja base é um triângulo
retângulo com o maior e o menor lados medindo 2,5 e
1,5 centímetros, respectivamente. Se esse vidro tem
capacidade máxima para 15 mililitros de perfume,
então é verdade que sua altura interna mede, em
centímetros,
a) 10.
b) 9,5.
c) 9.
d) 8,5.
e) 8.
7) Ano: 2017 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de
Marília – SP Prova: Auxiliar de Escrita
Um ponto E pertence a um lado do retângulo ABCD,
dividindo-o em um triângulo ABE e um trapézio
BCDE, conforme mostra a figura.
O perímetro desse retângulo é 22 cm e o lado BC é 3
cm maior do que o lado CD. Se a área do trapézio é
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20 cm2 maior do que a área do triângulo, a medida,
em cm, do segmento AE é
a) 1.
b) 2.
c) 3.
d) 4.
e) 5.
8) Ano: 2016 Banca: EXATUS Órgão: Ceron – RO
Prova: Suporte Administrativo
Uma piscina tem 1,5m de profundidade, 4m de
largura e 6m de comprimento. Se 1dm³ = 1L, quantos
centímetros faltam para encher ao máximo a piscina
se já foram despejados nela 30.000L de água?
a) 10cm.
b) 15cm.
c) 20cm.
d) 25cm.
9) Ano: 2013 Banca: FUNCAB Órgão: IF-RR Prova:
Auxiliar de Administração
Enunciado para a questão. Em um terreno com X
metros de comprimento e Y metros de largura serão
construídos quatro tanques distantes 2 metros entre
si e das margens do terreno, com 12 metros de
comprimento, 5 metros de largura e 1,5 metros de
altura, como mostra a figura a seguir.
A área total do terreno, da figura anterior, em metros
quadrados, é:
a) 480
b) 450
c) 416
d) 360
e) 320
10) Ano: 2010 Banca: EXATUS Órgão: CEFET-RJ
Prova: Assistente Administrativo
Uma escola deseja ladrilhar a biblioteca retangular de
3m por 4,5m com ladrilhos quadrados de 15 cm de
lado. Qual o número de ladrilhos necessários?
a) 900 ladrilhos
b) 760 ladrilhos
c) 600 ladrilhos
d) Nenhuma das alternativas anteriores
11) Ano: 2010 Banca: EXATUS Órgão: CEFET-RJ
Prova: Assistente Administrativo
Um terreno tem a forma de um trapézio de bases 35m
e 24m, e altura 22m. Nesse terreno, foi construída
uma piscina retangular de 10,5m por 6m. No restante
do terreno, colocou-se grama. Qual área da parte do
terreno que foi gramado?
a) 649 m²
b) 586 m²
c) 494 m²
d) Nenhuma das alternativas anteriores
12) Ano: 2010 Banca: EXATUS Órgão: CEFET-RJ
Prova: Assistente Administrativo
Determine a altura do seguinte paralelogramo abaixo,
de área 34,20cm².
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a) 3,5 cm
b) 4 cm
c) 4,2 cm
d) Nenhuma das alternativas anteriores
13) Ano: 2012 Banca: EXATUS Órgão: PM-ES Prova:
Soldado da Polícia Militar
Em um poliedro que satisfaz a relação de Euler, o
número de faces é equivalente a 2/3 do número de
arestas, e o número de vértices é 12. Esse poliedro
possui:
a) 12 faces.
b) 18 faces.
c) 24 arestas
d) 30 arestas.
e) 36 arestas.
14) Ano: 2012 Banca: EXATUS Órgão: PM-ES Prova:
Soldado da Polícia Militar
Uma cobertura possui formato de hemisfério, cujo raio
mede 25 m. A superfície externa dessa cobertura é
de:
a) 5000π cm2.
b) 2500π cm2.
c) 1250π cm2.
d) 625π cm2.
e) 50π cm2.
15) Ano: 2012 Banca: EXATUS Órgão: PM-ES Prova:
Soldado da Polícia Militar
Um cone reto de diâmetro 8 cm e altura de 15 cm
possui volume de:
a) 40π cm3.
b) 60π cm3.
c) 80π cm3.
d) 120π cm3.
e) 320π cm3.
16) Ano: 2017 Banca: Marinha Órgão: CFN Prova:
Soldado Fuzileiro Naval
Quantos cubos de 1 cm3 devem ser colocados dentro
da figura abaixo para não sobrar nenhum espaço
interno?
a) 10
b) 20
c) 40
d) 50
e) 80
17) Ano: 2017 Banca: Marinha Órgão: CFN Prova:
Soldado Fuzileiro Naval
Sendo E um ponto qualquer do lado do retângulo
ABCD, a área do triângulo hachurado será:
a) 6 cm²
b) 8 cm²
c) 12 cm²
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d) 14 cm²
e) 16 cm²
18) Ano: 2017 Banca: IDECAN Órgão: CBM-DF
Prova: Soldado - Condutor e Operador de Viaturas
Uma esfera de quatro metros de diâmetro é
introduzida em um cilindro circular reto de três metros
de raio da base e seis metros de altura,
completamente cheio de água. Após a inserção
completa da esfera, o volume de água remanescente
no cilindro será, em m3 :
(Considere: π = 3.)
a) 98.
b) 112.
c) 120.
d) 130.
19) Ano: 2016 Banca: Marinha Órgão: CFN Prova:
Soldado Fuzileiro Naval
Nas figuras abaixo, as medidas são dadas na mesma
unidade de medida.
Pode-se afirmar que:
a) a área do quadrado é igual à área do triângulo.
b) a área do quadrado é igual à área do retângulo.
c) a área do retângulo é metade da área do quadrado.
d) a área do quadrado é o triplo da área do retângulo.
e) a área do triângulo é igual à área do retângulo.
20) Ano: 2015 Banca: BIO-RIO Órgão: ETAM Prova:
Curso de Formação de Técnicos - 1ª Semestre
A hipotenusa de um triângulo retângulo mede 30 cm e
um de seus catetos mede 18 cm. A área desse
triângulo, em cm2 , vale:
a) 174
b) 188
c) 216
d) 232
GABARITO:
1 – B 6 – A 11 – B 16 – C
2 – D 7 – B 12 – D 17 – E
3 – B 8 – D 13 – D 18 – D
4 – A 9 – A 14 – C 19 – E
5 – B 10 – C 15 – C 20 - E
FUNÇÕES DO 1º E DO 2º GRAU
Função do 1º grau:
Chama-se função polinomial do 1º grau, ou função
afim, a qualquer função f de IR em IR dada por uma
lei da forma f(x) = ax + b, onde a e b são números
reais dados e a 0. Na função f(x) = ax + b, o número
a é chamado de coeficiente de x e o número b é
chamado termo constante ou independente..
Exemplos:
f(x) = 5x - 3, onde a = 5 e b = - 3
f(x) = -2x - 7, onde a = -2 e b = - 7
Raiz ou Zero da Função: Valor de x onde o gráfico
intercepta o eixo x, das abscissas. Pode ser obtido
fazendo-se f(x) = 0.
Gráfico do 1º:
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O gráfico de uma função polinomial do 1º grau, y =
ax + b, com a 0, é uma reta oblíqua aos eixos OY
(ordenadas) e Ox (abscissas). O gráfico intercepta o
eixo das abscissas(x) na raiz da função e o eixo das
ordenadas(y) no ponto b (x=0).
Exemplo: 𝑦 = 3𝑥 − 1
Como o gráfico é uma reta, basta obter dois de seus
pontos e ligá-los.
x Y
0 -1
1/3 0
Função do 2º
A função do 2º grau, também denominada função
quadrática, é definida pela expressão do tipo:
𝑎𝑥2 + 𝑏𝑥 + 𝑐, onde a, b e c são constantes reais e
𝑎 ≠ 0.
Gráfico de uma função do 2º:
O gráfico de uma função quadrática é uma parábola.
Exemplo: 𝑓(𝑥) = 2𝑥2.
Coordenadas do Vértice
𝑥 =−𝑏
2𝑎 𝑦 =
−∆
4𝑎
Como determinar a raiz ou zero da função do 2º
grau?
Exemplo 1: determine a raiz da função y=x²+5x+6.
Y=f(x)=0
Utiliza-se a formula de Bháskara:
𝑥 =−𝑏 ± √𝑏2 − 4𝑎𝑐
2𝑎
𝑥 =−5 ± √25 − 4.1.6
2=
−5 ± 1
2 𝑥1 = −2 𝑒 𝑥2 = −3
Concavidade da Parábola:
Resumindo:
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES
1) Ano: 2015 Banca: FUNCAB Órgão: CRF-RO
Prova: Técnico em Informática
Para que a parábola de equação y= k.x2 +p.x+8 tenha
2 e 4 como raízes, os valores de k e p são,
respectivamente:
a) 6 e -1.
b) 6 e 1.
c) 1 e 6.
d) -1 e -6.
e) 1 e -6.
2) Ano: 2017 Banca: FAURGS Órgão: TJ-RS Prova:
Técnico Judiciário
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No sistema de coordenadas cartesianas da figura
abaixo, encontram-se representados o gráfico da
função de segundo grau f, definida por f(x), e o gráfico
da função de primeiro grau g, definida por g(x).
Os valores de x, soluções da equação f(x)=g(x), são
a) -0,5 e 2,5.
b) -0,5 e 3.
c) -1 e 2.
d) -1 e 2,5.
e) -1 e 3.
3) Ano: 2017 Banca: IBFC Órgão: EMBASA Prova:
Agente Administrativo
A soma das coordenadas do vértice da parábola da
função f(x) = – x2 + 8x – 12 é igual a:
a) 4
b) 6
c) 8
d) 10
4) Ano: 2011 Banca: ISAE Órgão: PM-AM Prova:
Aspirante da Polícia Militar
Se a função de 1º grau f(x) = 3x + b, x real, b
constante, é tal que f(1) = 1 então f(4) é igual a:
a) 4
b) 6
c) 10
d) 12
5) Ano: 2011 Banca: ISAE Órgão: PM-AM Prova:
Soldado da Polícia Militar
Se f(x) = 3 – 2x, x real, então f(–5) é igual a:
a) – 7;
b) – 2;
c) 7;
d) 13.
6) Ano: 2017 Banca: SELECON Órgão: ETAM Prova:
Curso de Formação de Técnicos - 1ª Semestre
O gráfico da função f(x) = - x2 + bx é uma parábola
com vértice V (3, 9). O valor de b é igual a:
a) 3
b) 6
c) 9
d) 12
7) Ano: 2011 Banca: BIO-RIO Órgão: ETAMProva:
Curso de Formação de Técnicos
O gráfico de f(x) = 3 – x está melhor representado na
seguinte opção:
a)
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b)
c)
d)
8) Ano: 2015 Banca: BIO-RIO Órgão: ETAM Prova:
Curso de Formação de Técnicos - 1ª Semestre
Avalie se as afirmativas a seguir, acerca do gráfico da
parábola f(x) = x2 - 2x - 8 são falsas (F) ou
verdadeiras (V):
- A concavidade é para cima.
- O gráfico intercepta o eixo dos x nos pontos x=-2 e
x=4.
- O vértice da parábola é o ponto (-1,-9).
As afirmativas são respectivamente:
a) V, V e V.
b) V, V e F.
c) F, F e V.
d) F, F e F.
9) Ano: 2015 Banca: FUNCAB Órgão: CBM-AC
Prova: Soldado do Corpo de Bombeiro
O valor máximo da função ƒ (x) = - x2 + 2x + 2 é:
a) 6.
b) 5.
c) 4.
d) 3.
e) 2.
10) Ano: 2015 Banca: FUNCAB Órgão: CBM-RO
Prova: Soldado do Corpo de Bombeiro
O gráfico abaixo representa a variação do preço de
um veículo, em função do tempo. Com base na
análise desse gráfico, pode-se concluir que o tempo
necessário para que o veículo fique valendo R$ 14
000,00, é:
a) 1 ano;
b) 2 anos;
c) 3 anos;
d) 4 anos;
e) 5 anos.
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GABARITO:
1 – E 3 – C 5 – D 7 – D 9 – D
2 – E 4 – C 6 – B 8 – B 10 – C
PROGRESSÕES
Progressão Aritmética
Vamos considerar as seqüências numéricas
a) (2, 4, 6, 8, 10, 12). Veja que a partir do 2º termo a
diferença entre cada termo e o seu antecessor, é
constante:
a2 - a1 = 4 - 2= 2; a3 - a2 = 6 - 4 = 2;
a5 - a4 = 10 - 8 = 2; a6 - a5 = 12 - 10 = 2
b) (2, 3/2, 1, 1/2, 0, -1/2)
a2 - a1 = 3/2 - 2= -1/2; a3 - a2 = 1 - 3/2 =-1/2;
a5 - a4 = 0 - 1/2 = -1/2; a6 - a5 = -1/2 - 0 = -1/2
Quando observamos que essas diferenças entre
cada termo e o seu antecessor, é constante, damos o
nome de progressão aritmética (P.A.) à constante
damos o nome de razão (r).
Obs.: r = 0 => P.A. é constante.
r > 0 => P.A. é crescente.
r < 0 => P.A. é decrescente.
Chama-se de progressão aritmética (P.A.), toda
sucessão de números que, a partir do segundo, a
diferença entre cada termo e o seu antecessor é
constante.
Fórmula do termo Geral de uma P.A.:
𝑎𝑛 = 𝑎1 + (𝑛 − 1). 𝑟
𝑎𝑛 = ú𝑙𝑡𝑖𝑚𝑜 𝑡𝑒𝑟𝑚𝑜.
𝑎1 = 𝑝𝑟𝑖𝑚𝑒𝑖𝑟𝑜 𝑡𝑒𝑟𝑚𝑜.
𝑛 = 𝑄𝑢𝑎𝑛𝑡𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑒 𝑡𝑒𝑟𝑚𝑜𝑠.
𝑟 = 𝑟𝑎𝑧ã𝑜.
BIZU:
Quando procuramos uma P.A. com 3, 4 ou 5 termos,
podemos utilizar um recurso bastante útil.
• Para 3 termos: (x, x+r, x+2r) ou (x-r, x, x+r).
• Para 4 termos: (x, x+r, x+2r, x+3r) ou (x-3y, x-y, x+y,
x+3y). Onde y = r/2.
• Para 5 termos: (x, x+r, x+2r, x+3r, x+4r) ou (x-2r, x-r,
x, x+r, x+2r).
Soma dos n termos de uma P.A.:
𝑆𝑛 =(𝑎1 + 𝑎𝑛)
2. 𝑛
Exemplo 1: Calcular a soma dos 20 primeiros termos
da P.A. ( 3, 7, 11,...).
𝑆𝑛 =(3 + 𝑎𝑛)
2. 20 =
(3 + (𝑎1 + (𝑛 − 1). 𝑟)
2. 20
(3 + (3 + (20 − 1). 4)
2. 20 = 820
Progressão Geométrica
Chamamos Progressão Geométrica (P.G.) a uma
seqüência de números reais, formada por termos, que
a partir do 2º, é igual ao produto do anterior por uma
constante q dada, chamada de razão da P.G. Dada
uma seqüência (a1, a2, a3, a4, ..., an,...), então se ela
for uma P.G. 𝑎𝑛 = 𝑎𝑛−1. 𝑞 , com n ≥ 2 e n ϵ IN, onde:
𝑎1 = 1º𝑡𝑒𝑟𝑚𝑜
𝑎2 = 𝑎1. 𝑞 → 𝑞 =𝑎2
𝑎1
𝑎3 = 𝑎2. 𝑞 → 𝑞 =𝑎3
𝑎2
𝑎𝑛 = 𝑎𝑛−1. 𝑞 → 𝑞 =𝑎𝑛
𝑎𝑛−1
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Vamos considerar uma P.G. (a1, a2, a3, a4,..., an,...).
Pela definição temos:
𝑎1 = 𝑎1
𝑎2 = 𝑎1. 𝑞
𝑎𝑛 = 𝑎𝑛−1. 𝑞 →𝑎𝑛
𝑎𝑛−1
= 𝑞
𝒂𝒏 = 𝒂𝟏. 𝒒𝒏−𝟏 (Fórmula Geral)
Soma dos termos de uma PG é dada pela seguinte
fórmula:
BIZU:
Classificação da P.G.
1.Crescente {𝑞 > 1 𝑒 𝑠𝑒𝑢𝑠 𝑡𝑒𝑟𝑚𝑜𝑠 𝑠ã𝑜 𝑝𝑜𝑠𝑖𝑡𝑖𝑣𝑜𝑠
0 < 𝑞 < 1 𝑒 𝑠𝑒𝑢𝑠 𝑡𝑒𝑟𝑚𝑜𝑠 𝑠ã𝑜 𝑛𝑒𝑔𝑎𝑡𝑖𝑣𝑜𝑠
2. Decrescente
{𝑞 > 1 𝑒 𝑠𝑒𝑢𝑠 𝑡𝑒𝑟𝑚𝑜𝑠 𝑠ã𝑜 𝑛𝑒𝑔𝑎𝑡𝑖𝑣𝑜𝑠
0 < 𝑞 < 1 𝑒 𝑠𝑒𝑢𝑠 𝑡𝑒𝑟𝑚𝑜𝑠 𝑠ã𝑜 𝑝𝑜𝑠𝑖𝑡𝑖𝑣𝑜𝑠
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES
1) Ano: 2016 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:
EBSERH Prova: Enfermeiro
Em uma progressão aritmética, o quarto termo é –39
e o oitavo termo é –11. Assim, o décimo segundo
termo é:
a) 10.
b) 11.
c) 14.
d) 17.
e) 22.
2) Ano: 2016 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:
EBSERH Prova: Médico - Cardiologia
Considere uma sequência de números pares
consecutivos iniciada pelo número 12. Qual é a
diferença entre o oitavo e o quinto termos?
a) 8
b) 6
c) 4
d) 3
e) 2
3) Ano: 2015 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:
EBSERH Prova: Advogado
Observe a sequência a seguir:
21; 25; 29; 33; ...
Se for mantido o padrão da sequência, qual será o
sétimo termo?
a) 45
b) 43
c) 41
d) 37
e) 35
4) Ano: 2015 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:
EBSERH Prova: Advogado
Na sequência 22, 17, 22, 17, 22, 17, ...., se mantida a
sequência, seu vigésimo termo será
a) 20.
b) 440.
c) 340.
d) 22.
e) 17.
5) Ano: 2017 Banca: FUNDATEC Órgão: BM-RS
Prova: Soldado da Polícia Militar
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Sabendo que no primeiro dia de treino um Bombeiro
percorreu 3 km e a cada dia seguinte percorria 200m
a mais que no dia anterior, quantos quilômetros esse
Bombeiro teria percorrido em 15 dias de treino?
a) 60,0.
b) 64,0.
c) 66,0.
d) 68,0.
e) 70,0.
6) Ano: 2017 Banca: IDECAN Órgão: CBM-DF Prova:
Soldado - Manutenção
O produto dos cinco primeiros termos de uma
progressão geométrica é 1 (um), ao passo que o
produto de seus cinco últimos termos é 1.024.
Considerando que essa progressão possui apenas
seis termos, então sua razão q, com q ∈ N, é:
a) 2.
b) 3.
c) 4.
d) 6.
7) Ano: 2017 Banca: IDECAN Órgão: CBM-DF Prova:
Soldado - Condutor e Operador de Viaturas - Prova
Anulada
O primeiro termo de uma progressão geométrica de
quatro termos é 1/2. Logo, considerando que seu
último termo é 4/27, a razão dessa progressão é:
a) 2/3.
b) 3/4.
c) 3/5.
d) 5/6.
8) Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: PRODAM-AM
Prova: Assistente
Uma loja de produtos eletrônicos lançou um novo
produto no mercado. No primeiro dia, foram vendidas
30 unidades desse produto. A partir desse dia,
venderam, em cada dia, tantas unidades quanto
haviam vendido no dia anterior, mais seis novas
unidades, e assim, sucessivamente, até vender todo
o estoque.
O tempo, em dias, para que a loja venda todo o seu
estoque de 660 unidades é:
a) 9
b) 10
c) 11
d) 12
e) 13
9) Ano: 2017 Banca: IDECAN Órgão: CBM-DF Prova:
Soldado - Manutenção
Uma progressão aritmética crescente de razão 4 se
iguala a outra progressão aritmética decrescente de
razão 3 no 11º termo de ambas. A diferença entre o
primeiro termo da primeira progressão e o primeiro
termo da segunda progressão é:
a) 10.
b) 55.
c) 62.
d) 70.
10) Ano: 2016 Banca: CONSULPLAN Órgão: CBM-
PA Prova: Soldado do Corpo Bombeiro Militar
Em uma lanchonete recém‐aberta percebeu‐se que a
cada dia visitavam três clientes a mais que no dia
anterior, até o décimo dia. Sabendo que no primeiro
dia foram 13 clientes a visitar a lanchonete, então o
número total de clientes que visitaram a lanchonete
nesses primeiros 10 dias foi igual a:
a) 130.
b) 215.
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c) 245.
d) 265.
e) 280.
GABARITO:
1 – D 4 – E 7 – A 10 – D
2 – B 5 – C 8 – C
3 – A 6 – C 9 – D
RELAÇÕES MÉTRICAS NO TRIÂNGULO
RETÂNGULO
Observe os triângulos:
Os triângulos AHB e AHC são semelhantes, então
podemos estabelecer algumas relações métricas
importantes.
1. Teorema de Pitágoras
“A soma dos quadrados dos catetos é igual ao
quadrado da hipotenusa.”
𝑎2 = 𝑏2 + 𝑐2
BIZU:
Algumas provas de concursos utilizam o que
chamamos de triângulos pitagóricos, onde será
utilizado sempre que as medidas dos lados forem
números inteiros. Eles podem ser (3, 4 e 5) , (5, 12 e
13) ….
Observe o exemplo:
Calcule a metragem de arame utilizado para cercar
um terreno triangular com as medidas
perpendiculares de 60 e 80 metros.
Percebam que se eu multiplicar 3 vezes 20, 4 vezes
20, os resultados serão os apresentados no Segundo
triângulo. Logo, a hipotenusa será o 5 vezes 20, que
é igual a 100. Preservam-se a proporção de um
triângulo pitagórico 3, 4, 5. Esse BIZU faz com que
você ganhe tempo na resolução, sem ter que usar o
teorema de pitágoras.
2. Razões Trigonométricas no triângulo retângulo
sin 𝛼 =𝐶𝑂
ℎ𝑖𝑝=
𝑐
𝑎
cos 𝛼 =𝐶𝐴
ℎ𝑖𝑝=
𝑏
𝑎
tan 𝛼 =𝐶𝑂
𝐶𝐴=
𝑏
𝑐
Onde, 𝐶𝑂 é cateto oposto, 𝐶𝐴 é cateto adjacente e
ℎ𝑖𝑝 é hipotenusa.
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES
1) Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: PM-MT Prova:
Soldado da Polícia Militar
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Considere o triângulo retângulo ABC, reto em A, onde
AB = 0,3 e AC = 0,4. Calcule a medida da projeção
ortogonal do cateto AC sobre a hipotenusa BC.
a) 0,15
b) 0,32
c) 0,3
d) 0,2
e) 0,12
2) Ano: 2013 Banca: VUNESP Orgão: SAP-SP
Provas: Segurança Penitenciaria
Roberto irá cercar uma parte de seu terreno para
fazer um canil. Como ele tem um alambrado de 10
metros, decidiu aproveitar o canto murado de seu
terreno (em ângulo reto) e fechar essa área triangular
esticando todo o alambrado, sem sobra. Se ele
utilizou 6 metros de um muro, do outro muro ele irá
utilizar, em metros,
a) 7.
b) 5.
c) 8.
d) 6.
e) 9.
3) Ano: 2013 Banca: FUNCAB Órgão: PM-ES Prova:
Soldado da Polícia Militar
A figura abaixo (meramente ilustrativa e fora de
escala) representa um triângulo ABC retângulo em A,
dividido em dois triângulos, ACD e ABD, ambos
retângulos em D.
a) 6 cm
b) 7,2 cm
c) 8 cm
d) 8,4 cm
e) 9 cm
4) Ano: 2015 Banca: VUNESP Órgão: APMBB Prova:
Quadro Auxiliar de Oficiais da Polícia Militar
Dois fios, de comprimentos 1,5 m e 1,3 m, estão
perfeitamente esticados e presos no topo de uma
haste, perpendicular ao solo, conforme mostra a
figura.
Sabendo que a espessura da haste é 5 cm, então a
distância, em metros, entre os pontos B e C é
a) 1,65.
b) 1,60.
c) 1,55.
d) 1,50.
e) 1,45.
5) Ano: 2014 Banca: Exército Órgão: EsSA Prova:
Sargento
Em um triângulo retângulo de lados 9m, 12m e 15m,
a altura relativa ao maior lado será:
a) 7,2m
b) 7,8m
c) 8,6m
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d) 9,2m
e) 9,6m
6) Ano: 2013 Banca: EXATUS Órgão: PM-ES Prova:
Aspirante da Polícia Militar
Sejam “x” e “y” os catetos de um triângulo retângulo
cuja área mede 60 cm2 . Se “x” e “y” são múltiplos de
2 e 3, respectivamente, então o semiperímetro desse
triângulo mede:
a) 10 cm.
b) 20 cm.
c) 30 cm.
d) 40 cm.
e) 50 cm.
7) Ano: 2013 Banca: CETRO Órgão: PM-SP Prova:
Sargento da Polícia Militar
Assinale a alternativa que apresenta o valor da
medida do lado AB do triângulo abaixo.
a) 20.
b) 28.
c) 30.
d) 32.
8) Ano: 2012 Banca: EXATUS Órgão: PM-ES Prova:
Soldado da Polícia Militar
Um triângulo retângulo apresenta hipotenusa
medindo 14 cm e um dos catetos igual a 6 cm. A
medida do outro cateto é de:
a) 8√5 cm.
b) 2√8 cm.
c) 10√2 cm.
d) 8√2 cm.
e) Nenhuma das alternativas anteriores.
9) Ano: 2015 Banca: FUNCAB Órgão: CRF-RO
Prova: Assistente Administrativo
Em um triângulo egípcio retângulo em A, tem-se os
lados AB = 12 cm e BC = 13 cm. A razão entre as
alturas relativas h,, em relação ao lado AC e h2, em
relação ao lado BC, é:
a) 13/5
b) 144/169
c) 25/169
d) 5/13
e) 169/144
10) Ano: 2017 Banca: SELECON Órgão: ETAM
Prova: Curso de Formação de Técnicos - 1ª Semestre
A figura a seguir representa um triângulo retângulo
em A.
Se AH e BH, medem, respectivamente, 5 dm e 2 dm,
a medida da hipotenusa BC, em dm, é igual a:
a) 14,5
b) 14,0
c) 13,5
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d) 13,0
GABARITO:
1 – B 3 – A 5 – A 7 – A 9 – A
2 – C 4 – E 6 – B 8 – E 10 – A
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REDAÇÃO DISSERTATIVA
Redação Dissertativa……………………………………………………………………………………………………....139
Partes essenciais de uma Redação.....................................................................................................................140
Projeto de Dissertação: FACA NA CAVEIRA!.....................................................................................................143
Márcaras.................................................................................................................................................................144
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REDAÇÃO DISSERTATIVA
Critérios para a elaboração da redação discursiva
• Domínio da expressão escrita;
• Adequação Conceitual;
• Pertinência, relevância e articulação dos
argumentos;
• Seleção Vocabular.
Análise da estrutura do texto dissertativo padrão
e palavras-chave
(atenção especial para o vocabulário como elemento
de coesão)
A qualidade de vida na cidade e no campo
É de conhecimento geral que a qualidade
de vida nas regiões rurais é, em alguns aspectos,
superior à da zona urbana. Isso ocorre, porque no
campo inexiste a agitação das grandes metrópoles,
há maiores possibilidades de se obterem alimentos
adequados, além do mais, as pessoas dispõem de
maior tempo para estabelecer relações humanas
mais profundas e duradouras.
Ninguém desconhece que o ritmo de trabalho de
uma metrópole é intenso. O espírito de concorrência,
a busca de se obter uma melhor colocação
profissional, enfim, a conquista de novos espaços
lança o habitante urbano em meio a um turbilhão de
constantes solicitações. Esse ritmo excessivamente
intenso torna a vida bastante agitada, ao contrário do
que se poderia dizer sobre os moradores da zona
rural.
Por outro lado, nas áreas campestres há maior
quantidade de alimentos saudáveis. Em
contrapartida, o homem da cidade costuma receber
gêneros alimentícios colhidos antes do tempo de
maturação, para garantir maior durabilidade durante o
período de transporte e comercialização.
Ainda convém lembrar a maneira como as pessoas
se relacionam nas zonas rurais. Ela difere da
convivência habitual estabelecida pelos habitantes
metropolitanos. Os moradores das grandes cidades,
pelos fatores já expostos, de pouco tempo dispõem
para alimentar relações humanas mais profundas.
Por isso tudo, entendemos que a zona rural propicia
a seus habitantes maiores possibilidades de viver
com tranquilidade. Só nos resta esperar que as
dificuldades que afligem os habitantes
metropolitanos não venham a se agravar com o
passar do tempo.
Projeto de Texto: Realizando o Projeto do Texto
• PROPOSTA → PEDIU O TEMA:
A destruição do mundo moderno.
• SUA CONCLUSÃO, ou seja, SUA TESE:
"O mundo moderno caminha atualmente para sua
própria destruição”.
• PENSE: POR QUÊ...? PARA QUÊ...? COMO...?
Assim, já teríamos o primeiro argumento:
1 - Tem havido inúmeros conflitos internacionais
• PENSANDO UM POUCO MAIS... MAIS DOIS:
2 - O meio ambiente encontra-se ameaçado por sério
desequilíbrio ecológico.
3 - Permanece o perigo de uma catástrofe nuclear.
Dessa maneira, obtemos o seguinte projeto:
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TESE "O mundo moderno caminha atualmente para
sua própria destruição.“
1. Tem havido inúmeros conflitos internacionais.
2. O meio ambiente encontra-se ameaçado por sério
desequilíbrio ecológico.
3. Permanece o perigo de uma catástrofe nuclear.
PARTES ESSENCIAIS DE UMA REDAÇÃO
A Introdução
1º parágrafo
O mundo moderno caminha atualmente para sua
própria destruição,
tese
pois tem havido inúmeros conflitos internacionais, o
meio ambiente
argumento 1
encontra-se ameaçado por sério desequilíbrio
ecológico e, além do
argumento 2
mais, permanece o perigo de uma catástrofe nuclear.
argumento 3
O Desenvolvimento
2º parágrafo
Nestas últimas décadas, temos assistido, com
certa preocupação, aos inúmeros conflitos
internacionais que se sucedem. Muitos trazem na
memória a triste lembrança das guerras do Vietnã e
da Coréia, as quais provocaram grande extermínio.
Em nossos dias, testemunhamos conflitos na América
Central que, envolvendo as grandes potências
internacionais, poderiam conduzir-nos a um confronto
mundial de proporções incalculáveis.
3º parágrafo
Outra ameaça constante é o desequilíbrio
ecológico, provocado pela ambição desmedida de
alguns,que promovem desmatamentos desordenados
e poluem as águas dos rios. Tais atitudes contribuem
para que o meio ambiente, em virtude de tantas
agressões, acabe por se transformar em um local
inabitável.
A Conclusão
5º parágrafo
Em virtude dos fatos mencionados, somos
levados a (expressão inicial) acreditar na
possibilidade de estarmos a caminho do nosso
próprio extermínio. É desejo de todos nós que algo
(reafirmação da tese) possa ser feito no sentido de
conter essas diversas forças destrutivas, para
podermos sobreviver às adversidades e construir um
mundo que, por ser pacífico, seja mais facilmente
habitado pelas gerações vindouras.
TÍTULO → Destruição: a ameaça constante
3. Estética: grafia / alinhamento / paragrafação /
respeito às margens
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O Erro
• Apenas uma linha sobre as palavras erradas.
Você deve apenas passar um traço sobre a
palavra, a frase, o trecho ou o sinal gráfico e
escrever em seguida o respectivo substituto.
Ex: ...sabemos que nossa caza casa é ...
Nunca:
Caza
Caza
Caza
Faça períodos curtos
• ± 3 períodos por parágrafo
Estima-se que a camada do pré-sal contenha o
equivalente a cerca de 1,6 trilhão de metros cúbicos
de gás e óleo./ O número supera em mais de cinco
vezes as reservas atuais do país. / Só no campo de
Tupi (porção fluminense da Bacia de Santos), haveria
cerca de 10 bilhões de barris de petróleo, o suficiente
para elevar as reservas de petróleo e gás da
Petrobras em 60%.
A ordem direta facilita na correta pontuação
Exemplo 1: Hoje pela manhã , eu comprei um belo
carro novo.
Exemplo 2: Eu comprei um belo carro novo hoje pela
manhã.
Colocação Pronominal
Qualquer palavra atrai o pronome oblíquo, por isso
não inicie orações e períodos com verbo.
Falaria-se muito sobre este assunto naquele dia.
Falar-se-ia muito sobre este assunto naquele dia.
Ou
Muito se falaria sobre este assunto naquele dia.
Impessoalidade
• As verdades gerais sempre têm maior valor.
• As opiniões pessoais pouco contribuem para a
sustentação de uma ideia. Por isso as afirmações
apresentadas terão melhor aceitação se
trouxerem representações gerais de valor
coletivo:
Acredita-se em vez de Acredito
Sabe-se em vez de Sei
É de conhecimento geral... / Muitos entendem
que... / Muito se tem discutido sobre...
A Tese
É aí que você apresenta o seu ponto de vista, o seu
posicionamento diante do tema.
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Os Argumentos
É comum a cobrança de temas próprios às funções
dos cargos disputados, por isso preste sempre
atenção nos assuntos recorrentes dos textos da
prova.
Não se põe título nas redações para concursos
A menos que isso seja uma exigência do edital.
Evite a repetição das palavras
Use sinônimos e outros termos de recuperação.
que = o qual / a qual;
onde = em que , no qual / na qual.
Vocabulário
Procure a clareza na apropriação vocabular – a
linguagem simples torna o texto mais fluente – pense
em explicar seus argumentos como se falasse a uma
criança de 10 anos. Não use erudições do tipo
“hodiernamente”; diga: atualmente ou hoje em dia.
Interferência Positiva
Se possível apresente propostas que deem solução
aos problemas levantados na redação. Não fique
apenas fazendo constatações óbvias. “Se é para falar
bobagem, o melhor é ficar quieto.”
Não faça críticas ao governo
Essa postura é pobre e pouco criativa – é o que se
chama de lugar comum. É como se vocês fossem
pedir emprego em uma empresa e criticassem o
patrão durante a entrevista. Isso é ser muito ingênuo.
O Rascunho é importante
É a sua garantia de poder fazer uma revisão
eliminando erros, além disso, o acabamento bem feito
garante a você até 10 % da nota da redação se a
estética for um dos critérios de pontuação. Vale
sempre a pena caprichar. Lembre-se de que é função
de quem escreve seduzir o leitor e o estímulo visual
contribui para que haja uma boa impressão.
Atente para as expressões vagas ou de
significado amplo e sua adequada
contextualização
Ex.: conceitos como "certo", "errado", "democracia",
"justiça", "liberdade", "felicidade" etc.
Evite expressões de cunho pessoal
"belo", "bom', "mau", "incrível", "péssimo", "triste",
"pobre", "rico" etc;
São juízos de valor sem carga informativa, imprecisos
e subjetivos.
do lugar-comum, frases feitas e expressões
cristalizadas
"A pureza das crianças", "a sabedoria dos velhos". A
palavra "coisa", gírias e vícios da linguagem oral
devem ser evitados, bem como o uso de "etc" e as
abreviações.
Redação para PM / MG 2015
Não se usam entre aspas para palavras
estrangeiras sem correspondência na língua
portuguesa
hippie, status, dark, punk, chips etc.
Observe
Se não há repetição de ideias, falta de clareza,
construções sem nexo (conjunções mal empregadas),
falta de concatenação (coesão) de idéias nas frases e
nos parágrafos entre si, divagação ou fuga ao tema
proposto.
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Caso você tenha feito uma pergunta na tese ou no
corpo do texto, verifique se a argumentação
responde à pergunta
Se você eventualmente encerrar o texto com uma
interrogação, esta pode estar corretamente
empregada desde que a argumentação responda à
questão. Se o texto for vago, a interrogação será
retórica e vazia.
Redação para PM / MG 2015
Discurso vazio fica parecendo previsão de
astrologia
Qualquer coisa pode acontecer e todo o
entendimento fica por conta do leitor. Certamente a
imagem do que você está falando está bem clara em
sua mente, mas isso não está sendo traduzido no
texto.
O pronome Demonstrativo
O pronome “mesmo” só pode ser usado junto do
termo demonstrado. Ele não tem função de pronome
relativo, por isso não serve para retomar termos
referenciados e distantes. Os pronomes
demonstrativos têm de ser empregados sempre
assim: “o mesmo homem”; “ele mesmo”; “a própria
pessoa”; “ele próprio”; “tal garota”...
Use exemplos que ilustrem sua argumentação
Isso a torna mais concreta. Principalmente quando o
tema sugerir subjetividade.
Número de Linhas
Se você escrever sua redação muito próxima do limite
mínimo de linhas, o examinador poderá entender
como abordagem superficial do tema e deduzir de
você pontuação significativa.
Ao usar uma sigla, primeiramente você deve
mostrá-la desenvolvida
Tribunal Superior Eleitoral (TER)
Fundação Carlos Chagas (FCC)
Instituto Nacional se Seguro Social (INSS)
PROJETO DE DISSERTAÇÃO: FACA NA CAVEIRA!
Tema → A alimentação do brasileiro
Tese → A comida dos brasileiros é muito saudável e
tem tudo de que ele necessita para seu longo dia de
trabalho,
Argumentos
{
𝑷𝒓𝒐𝒕𝒆í𝒏𝒂𝒔 𝒏𝒐 𝒃𝒊𝒇𝒆 𝒄𝒐𝒎 𝒔𝒂𝒍𝒂𝒅𝒂
𝑮𝒍𝒊𝒄𝒐𝒔𝒆 𝒆 𝒄𝒂𝒇𝒆í𝒏𝒂 𝒅𝒐 𝒄𝒂𝒇𝒆𝒛𝒊𝒏𝒉𝒐 𝒑𝒓𝒆𝒕𝒐 𝒄𝒐𝒎 𝒂ç𝒖𝒄𝒂𝒓𝑪𝒂𝒓𝒃𝒐𝒊𝒅𝒓𝒂𝒕𝒐𝒔 𝒏𝒐 𝒂𝒓𝒓𝒐𝒛 𝒄𝒐𝒎 𝒇𝒆𝒊𝒋ã𝒐
1º Parágrafo
Todos sabem o quanto, em nosso país, a comida é
saudável e tem tudo de que os brasileiros necessitam
para seu longo dia de trabalho. Verifica-se que os
carboidratos no arroz com feijão, as proteínas no bife
com salada além da glicose no cafezinho preto com
açúcar fornecem um completo abastecimento de
energia somada ao prazer.
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2º Parágrafo
É de fundamental importância o consumo de
alimentos ricos no fornecimento de energia para a
movimentação do nosso corpo. Podemos
mencionar, por exemplo, o arroz com feijão que
diariamente abastece a nossa mesa, por causa de
sua riqueza em carboidratos. Esse complexo
alimentar nos recompõe da energia própria
consumida durante o dia.
3º Parágrafo
Além disso, as proteínas da carne no bife que
comemos servem para repor a massa muscular
perdida durante o trabalho. E somando-se a isso, há
as fibras das verduras e folhas que ajudam no
processamento dos alimentos pelos órgãos
digestivos. Daí a possibilidade de reafirmarmos o
valor nutricional do conjunto de alimentos de nosso
prato mais tradicional e de justificarmos os hábitos
desenvolvidos em nossa cultura culinária.
4º Parágrafo
Ainda convém lembrarmos outro hábito que
contribui para o sucesso do nosso bem elaborado
cardápio (que é): o de tomarmos um cafezinho após
as refeições. Esse conjunto da cafeína mais o açúcar
reabastece nosso cérebro de energia desviada para
os órgãos processadores da digestão no momento
em que comemos. Essas substâncias reprimem a
sonolência típica da hora do almoço nos mantendo
despertos.
5º Parágrafo
Levando-se em consideração esses aspectos
práticos do prato do brasileiro somos levados a
acreditar que não é apenas por prazer que somos
seduzidos pela nossa culinária, mas também por
tudo o que ela nos oferece para a manutenção de
nossa saúde. Sendo assim a falta de qualquer um
desses ingredientes nos causará debilidade além de
insatisfação.
MÁSCARAS
MÁSCARA 1
1ºParágrafo
Todos sabem o quanto, em nosso país
__________________________________________e
__________________________________________.
Acredita-se_________________________________.
Dessa forma________________________________
________________________________. O resultado
dessas_____________________________________
__________________________________________.
2º Parágrafo
É de fundamental importância
o__________________________________________
____para___________________________________
________. Podemos mencionar, por exemplo,
________________________________________que
___________________________________________
_______________________________________, por
causa______________________________________
____________________.Esse__________________
___________________________________________
do
que_____________________________________.
3º Parágrafo
Além
disso,_____________________________________
dado______________________________________.
Como se isso não bastasse,
___________________
________________________________________que
__________________________________________.
Daí
___________________________________________
que_______________________________________e
que_______________________________________.
4º Parágrafo
Ainda convém lembrar outro costume
___________________________________________
__________________________.Esse____________
________________________________para_______
__________________________.Esse____________
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___________________________________________
___________________________________________
_______________.
5º Parágrafo
Levando-se em consideração esses
aspectos___________________________________
___________________________________________
___________________________________________
____, somos levados a acreditar que não é apenas
___________________________________________
______________________________________, mas
também____________________________________
____________________________________. Sendo
assim______________________________________
__________________________________________.
MÁSCARA 2
1º PARAGRÁFO
Entre os aspectos referentes a__________
___________________________________________
___________________________________________
três pontos merecem destaque especial. O
primeiro é__________________________________
___________________________________________
________________________________________; o
segundo___________________________________
______________________________________ e por
fim________________________________________
__________________________________________.
2º Parágrafo
Alguns argumentam
que________________________________________
___________________________________________
____________________para___________________
___________________________________________
. Isso porque________________________________
__________________________________________.
Dessa forma________________________________
__________________________________________.
3º Parágrafo
Outra preocupação constante
é__________
___________________________________________
__________________________________________,
pois_______________________________________
________________________________. Como se
isso não bastasse,___________________________
___________________________________________
que________________________________________
__________________________________________.
Daí________________________________________
_____________que___________________________
_______e que_______________________________
__________________________________________.
4º Parágrafo
Também merece
destaque___________________________________
___________________________________o (a) qual
___________________________________________
_____. Diante disso __________________________
___________________________________________
___________________________________________
para que___________________________________
___________________________________________
__________________________________________.
5º Parágrafo
Tendo em vista os aspectos observados
___________________________________________
___________________________________________
só nos resta esperar que______________________
___________________________________________
__________________________,ou quem saiba
___________________________________________
__________________________________________.
Consequentemente__________________________
___________________________________________
___________________________________________
__________________________________________.
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MÁSCARA 3
1º Paragráfo
____________________________________
___________________________________________
______________________________ é um
pensamento comum a muitos dos homens de
nosso tempo. Comenta-se, com frequência, a
respeito de
___________________________________________
___________________________________________
___________________________________________
_____________________ (,) ___________________
___________________________________________
___________________________________, além de
___________________________________________
___________________________________.
2º Parágrafo
No que diz respeito a
___________________________________________
________________________________ sabe-se que
___________________________________________
_______________________________. Tanto é
assim que __________________________________
___________________________________________
_______________________________________ para
___________________________________________
__________________________ .
3º Parágrafo
Soma-se a
isso_______________________________________
___________________________________________
até mesmo porque___________________________
___________________________________________
___________. Basta lembrar o quanto,
___________________________________________
_______________________. Daí por diante é que
___________________________________________
__________________________________________ .
4º Parágrafo
Outro fator que se pode juntar a essas
ideias está liga-se ao fato
de_________________________________________
___________________________________________
___________________________________ o (a)
qual
___________________________________________
__________________________________________.
A partir daí _________________________________
__________________________________para que
___________________________________________
___________________________________________
_________________________________________ .
5º Parágrafo
O desenlace para tal__________________
___________________________________________
_________________________________ representa
___________________________________________
__________________________________________.
Por mais que se ____________________________
___________________________________________
só se pode concluir que ______________________
___________________________________________
__________________________________________.
Chegamos ao fim de nosso curso, mas não da
missão! Por isso treine e persista e acredite!
Ponha Deus em primeiro lugar e seus projetos
serão realizados!
Prof. Juliano Cezar