Sambas Enredo de 1968 a 2010

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Grêmio Recreativo Cultural Escola de Samba Mocidade Alegre

A “Morada do Samba”

Letras de Sambas Enredo – 1968 a 2010

Departamento Cultural do G.R.C.E.S. Mocidade Alegre – Junho de 2010

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G.R.E.S. Mocidade Alegre – Carnaval 1968 Enredo: Festival Indígena Compositor: Odair Fala Macio e João Dionísio

Vem ver, vem ver, Vem ver minha escola passar, Mocidade Alegre Vai se apresentar, Vem ver

Abram alas minha gente Deixa minha escola passar, Que já está na hora Da folia começar

Oba, oba, Quem está de fora quer entrar Laialaia Oba, oba lelé É alegria que a Mocidade quer G.R.E.S. Mocidade Alegre – Carnaval 1969 Enredo: Na Corte de Nero (Posteriormente Samba-Hino) Compositor: João Dionísio

Ôôô... Ôôôô... Abram alas que a Mocidade chegou Meu Deus... Meu Deus quanta gente na Avenida Enfeitada e colorida Pra ver minha escola passar Eu vejo, em todos os semblantes Tem alegria bastante E é isso que nos faz vibrar Hoje a alegria é geral É carnaval e nós vamos cantar Gente, quem não dança, não vibra Vamos embora que está na hora de sambar Ôôô..

G.R.E.S. Mocidade Alegre – Carnaval 1970 Enredo: Zumbi dos Palmares Compositores: Odair Fala Macia e João Dionisio

Bravo Guerreiro Lutando liberou seus companheiros Sem saber que seria traído No seu mocambo Com líder e guerreiro

Lutavam bravamente pela liberdade Fugido para a Serra Barrigada Tendo Zumbi Como chefe da brigada Fundou ô ô A República dos Palmares

A sua história Ninguém jamais esqueceu O seu segredo O desfiladeiro guardou

Vencido Por Bernardo Vieira de Mello O gigante adormeceu Mas sua República ficou ô ô ô Zumbi, Zumbi dos Palmares

Bravo Guerreiro...

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G.R.E.S. Mocidade Alegre – Carnaval 1971 Enredo: São Paulo e Seus Carnavais Compositores: Odair Fala Macia e João Dionísio

Esta é a apoteose triunfal Em homenagem a essa festa Orgulho do folclore nacional Rei Momo comandando a folia Com um sorriso enorme, sem igual Confete, lança-perfume e serpentina Tradição e orgulho do nosso carnaval Pierrô, arlequim e colombina Fazendo cenas de amor Sem se incomodar com a folia E a alegria da multidão Música, alegria e fantasia, Tudo isso é harmonia Tudo isso é carnaval Carnaval de hoje, Carnaval de outrora, Carnaval é a festa que o povo adora Carnaval antigo Carnaval de agora Só Pierrô até hoje chora, Chora Pierrô...

G.R.E.S. Mocidade Alegre – Carnaval 1972 Enredo: São Paulo, Trabalho Seresta e Samba Compositor: Beto A epopéia vibrante São Paulo tu és colossal Quatro temas de teatro ambulante Exaltaremos neste carnaval

Quem te viu, jamais poderá reconhecer Este torrão de Anchieta que nos orgulha Sua riqueza, soberana arquitetura.

Quem não viu Quem não viu vai ver laiá laiá laiá Seresta e samba amanhecer

São Paulo, com seus vastos cafezais, Orgulho dos bandeirantes, Seu parque industrial Ê ê ê ê São Paulo.

Cantaremos em seu lovor Êê êê São Paulo cantaremos em seu louvor O universo reconhece o seu valor São Paulo

São Paulo, Trabalho, Seresta e Samba Iremos exaltar Louvor a ele O povo vem à rua pra cantar

Samba, Samba Violeiros em seresta a recordar A recordar... Samba, Samba Mocidade canta até o sol rairar

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G.R.E.S. Mocidade Alegre – Carnaval 1973 Enredo: Odisséia de Uma Raça Compositor: Odair Fala Macia e Do Carmo

Nos sertões de Pernambuco Filho da princesa foi rei Em seus quilombos lutando morreu Pela liberdade de seu povo Zumbi oiá, oiá Zumbi Oiá Zumbi muchicongo, oiá

Escravizado em Vila Rica Chico-Rei, africano, muito trabalhou com ouro e lágrimas de sangue Sua independência e dos seus comprou E como Rei tinha suas devoções Mandou construir uma igreja Para fazer suas orações

Gira, noite, gira Dourada ciranda Da Chica da Silva

E no Tijuco, em Diamantina Mulata de olhar feiticeiro Com sua beleza encantou João Fernandes de Oliveira Que por ela se apaixonou E com amor conseguiu luxo e riqueza Tornando-se nobre senhora E nos slões em festa Ao som da Orquesta Dançavam valsas e minuetos Gira, noite, gira Dourada ciranda Da Chica da Silva

G.R.E.S. Mocidade Alegre – Carnaval 1974 Enredo: Gamboa de Cima Compositor: Caveira

Bahia tu és um berço de glória Cantando este tema venho apresentar A Gamboa de Cima Pedacinho dessa terra popular A Bahia tem acarajé Tem capoeira de Angola Senhor do Bonfim E candomblé

E assim E assim seguem as tradições Trazendo em nossos corações Um cancioneiro popular Dorival Caymi Compositor dessa beleza de lugar E a nossa juventude evoluiu Gal Costa, Caetano e Gil Jorge Amado, homem da literatura E Genaro de Carvalho Foi mestre na pintura E é Bahia E é Gamboa Foi Genaro de Carvalho Quem pintou a terra boa

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G.R.E.S. Mocidade Alegre – Carnaval 1975 Enredo: No alto do Caaguaçu – Avenida Paulista Compositor: Jangada

Resta ao povo cantar O fausto que o tempo esmaeceu Para exaltar A Avenida que a cidade engrandeceu Foi no século passado A inauguração Dia muito festejado Muito luxo e ostentação

Algum tempo decorrido A Avenida era o palco ideal De folguedo colorido Carnaval Corso, confete e serpentina Pierrô, Arlequim e Colombina Faziam a primazia Da dourada burguesia

E os tipos... E os tipos populares Davam grandeza à pagodeira Fantasias singulares, Doutor Burro, Diabinho e Caveira A Paulista tem... A Paulista tem memória Tem, tem, tem Tem um samba para mostrar Tem, tem, tem Sua vida, sua glória No futuro nova história O povo é que vai contar

G.R.E.S. Mocidade Alegre – Carnaval 1976 Enredo: "Tributo a Uma Época" Compositor: Marco Antonio

Abriu-se a cortina da história Nesta página de glória Mocidade vem apresentar Com galhardia e alegria Esse bravo colonizador Que os vicentinos enaltecem E agradecem com seus votos de louvor

Vieram negros da África Era o início da escravidão Nas noites de festas De rituais e magia Crenças e devoções Entoavam suas canções Ago yê, Inaê, Ago yê Ago yê, Inaê, Ago yê Ago yê, Inaê, Ago yê Ago yê, Inaê, Ago yê Mãe d’água...

Mãe d’água a rainha do mar Adorada pelos negros de maneira singular Que ato de abnegação Louvavam os orixás com as suas tradições Yemanjá Yemanjá como és linda, ó flor Celeste harmonia Como é doce o amor

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G.R.E.S. Mocidade Alegre – Carnaval 1977 Enredo: Uma Vida no Palco – Homenagem a Procópio Ferreira Compositor: Carioca Intérprete: Jaburu

Num reino encantado Uma linda fada apareceu Batendo sua varinha numa pedra Um novo astro nasceu

Para o mundo teatral Num turbilhão de alegria Onde tudo é divinal Onde tudo é fantasia

João Álvaro de Jesus Quental Ferreira Símbolo da comunicação Glória da cultura brasileira A sua arte fez morada em seu coração

Em cada ato que vivia Seu desempenho se modificava Em pé a platéia o aplaudia Seu carinho com o público aumentava

Hoje em pleno carnaval Descemos a avenida colorida "Deus lhe Pague" foi sensacional Procópio Ferreira hoje é relicário nacional

Lá, lá, lá, lá, lá, lá... Ôôô Lá, lá, lá, lá, lá, lá... Ôôô

G.R.E.S. Mocidade Alegre – Carnaval 1978 Enredo: Sonho de Um Gari Compositores: Marco Antonio e Sucuri Intérprete: Jaburu Evoco a lua Para levar-me aos braços de Morfeu Quero sonhar e me perder No mundo da ilusão

E na entrada do reino Quero evocar para me acompanhar Dominós, pierrôs e colombinas

Oh! Que cenário tão belo! Como um encanto Abriu-se a porta do mistério

Num manancial de cores O sonhador das esmeraldas Mostrou fascínio e amores

Surge a lendária serpente Despindo-se à beira de uma paranã E quando a aurora raiava Honorato em cobra se transformava

E, nas asas do sonho Tudo se transformou Leques e bandeiras Fascinavam multidões Num infinito de combinações

Oh! Como tudo é sublime! Nesta apoteose de imaginação Desperto ao som da bateria E vejo, com alegria A Mocidade no carnaval

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G.R.E.S. Mocidade Alegre – Carnaval 1979 Enredo: A Revolta dos Malês Compositores: Beto e Ademir Intérprete: Jaburu (No disco single a gravação é do conjunto "As Pastorinhas")

Surge em 25 de janeiro Um novo sol de esperança Vindos da mãe África distante Ostentando em pura fidalguia Eles estavam em Salvador Bahia Ôôôô Alauakabar Alauakabar Ôôôô Num lamento triste e solitário Negro pedia a Alah seu protetor Forças e coragem nessa hora Que a vitória seria em seu louvor Yaô Yaô... Yauô Yauê Negro clama liberdade Na revolta dos males E na hora da razão Foguetes, alvorada e traição Da revolta nada resta mais Derrota foi a outra solução É na Bahia Se comemora assim Com festas e danças A lavagem do Bonfim

G.R.E.S. Mocidade Alegre – Carnaval 1980 Enredo: "Embiaxada de Sonhos e Bamba – A Festa do Povo" Compositores: Praxedes, Barbosa e Crispim Intérprete: Portela

O arauto anunciou Abra as portas do palácio Que a embaixada chegou Hoje é festa em Pernambuco Para o Governador Que cortejo alucinante De batas e agogôs Dunga-tará-sinherê (sinherê) Dunga-tará-sinherê Olorum ditê Chegou o sonho de Angola O bamba do Congo chegou Pediram proteção Ao então Governador Em troca lhe deram oferendas Presentes de valor Tinha ouro em pó Peças raras de marfim Teve dança e alegria O povo cantava assim (Ôôôô...) Ôôôô... Lêrerê... rerêrê... Canta, meu povo, canta Para Alayê

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G.R.E.S. Mocidade Alegre – Carnaval 1981 Enredo: Vissungo, Canto de Riqueza Compositores: Beto e Ademir Intérprete: Portela

Alvorada De um tempo novo De um novo dia Com seu mistério a natureza Uma nova vida principia E nos sertões Os desbravadores Com gente de muitas paragens No céu nuvens viajam Vissungo lhes traz mensagens

Ai senhê, ai senhê Do imbadá Fura buraquim, sinherê

E lá nas minas das Minas Gerais Garimpa, gente garimpa Que o arco-íris vai lhe transportar Por caminhos de cristal Sob um lindo céu de diamantes Neste reino encantado Com castelos de brilhantes Luar de prata Dia dourado De canções, mar e cascatas

Belo sonho imaginado

E bate batéia Prá lá e prá cá Se hoje não tem Amanhã terá Alvorada...

G.R.E.S. Mocidade Alegre – Carnaval 1982 Enredo: Malungos, Guerreiros Negros Compositores: Trio de Ferro Intérprete: Portela Malungos, irmãos verdadeiros Uma raça guerreira Que a natureza criou Com força e suor O negro conquistou O seu valor

Sob o poder da criação A arte negra despertou Nas cores do arco-íris Um novo sol renascerá (Um sol nascerá...) Construindo uma vida Cantares ao meu povo E o filho de Ogum No cenário vem de novo

Imaginações Não reconhecidas Negro é vida, além a vida Olorum, Gegê Nagô Arte negra, sim senhor Olorum...

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G.R.E.S. Mocidade Alegre – Carnaval 1983 Enredo: A Ilusão do Fantástico Eldorado Compositores: Marco Antonio Intérprete: Sargento Garcia De repente Teu encanto se fez canto Teu mistério à magia Nos versos da poesia Oh! Doce ilusão Alucinação dourada Seduz meu coração E num cortejo Faiscante de riqueza És o fantástico sonho Nesta noite de nobreza Guainacap é o rei Do tesouro encantado Satã gênio do mal Brilha o sol no eldorado

Extasiados pelas tuas maravilhas Aventureiros desbravaram o sertão Entre pirâmides, muralhas e armaduras Viaja a minha imaginação Quanta realeza Na civilização Deleitada em romantismo Navegando na beleza A tua lenda a Mocidade faz contar Sonhei, sonhei Com uma vida boa Com muito ouro Vivendo em manoa

G.R.C.E.S. Mocidade Alegre – Carnaval 1984 Enredo: Império das Artes Compositor: Souzinha Intérprete: Diniz da Baixada Alegria ô... A festa do povo chegou Hoje a poesia em meu ser Despertou o meu querer Somente para você Lá do céu Uma chuva de prata Vai cair sob meu manto E vejam nesta passarela A Mocidade Alegre Como encanto Trazendo nesse Imenso vendaval Todo império das artes Pra enfeitar seu carnaval A cultura então Num repente se espalhava Na cidade de São Sebastião No glorioso Rio de Janeiro O meu povo brasileiro Recebia com muita emoção Os grandes mestres da sabedoria Museu, escola e academia Eram formados para o bem desta nação Sorria amor Conheça o direito do saber Expulse a sua tristeza Tiradentes que beleza Esta é mais uma noite de explendor

Batam palmas minha gente Neste reino da folia Nesse bailado real Eu vou até romper o dia

(Nesta noite eu sou imperador...)

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G.R.C.E.S. Mocidade Alegre – Carnaval 1985 Enredo: Brasil, Menino Gigante Compositores: Eduardo, Sherman e Favela Intérprete: Favela

Brasil, um menino gigante Beleza este país tropical Aqui tudo plantando dá Vou exportando que um dia eu chego lá

Não foi mole não senhor A malícia já provou Hoje eu giro, corro mundo, veja aí, seu camelô Êêê Êa... levando o meu tabuleiro vou faturar

E vão brilhando no cenário mundial O comércio e a indústria nacional Fortalecendo a nossa economia Mercadoria pra qualquer situação

Tem, tem, sim, tem de tudo, que legal Toma-lá-dá-cá o meu é produto tropical

Ôôôô pessoal, diz o camelô genial, Aumento o meu capital vendendo café e cacau Tem viola, surdo e pandeiro, tocando animada seresta Serpentina e confete vai incrementar sua festa

E no bole, bole, bole que faz levantar poeira Tem o dengo e ginga da mulata faceira Eu não vendo e nem troco essa jóia brasileira

(Ó meu Brasil...)

G.R.C.E.S. Mocidade Alegre – Carnaval 1986 Enredo: Apesar de Tudo é Isso Aí Compositores: Roberto da Tijuca, Nenê Capitão e Wagner do Cavaco Intérprete: Juscelino Apesar... Apesar de tudo é isso aí Nossa Mocidade Alegre Vem aí... Nem branco, nem índio Nem ouro, nem prata Joga no preto que vai dar mulata

Na exposição Do folclore brasileiro Onde o nosso povo Vibra o ano inteiro Lendárias são suas magias Com danças, crenças e fantasias Numa sinfonia ritual Dando um colorido sem igual

Me leva de encontro à natureza Onde o verde é uma beleza Sinta o perfume no ar Nesta terra que é tão rica Maravilhosa ela fica Quando o povo for morar

No meu pais tanta emoção Futebol é atração Faz a torcida delirar Qualhada gela no banco Véio Zuza implorando Aos seus orixás

Na beira da praia Garotas de tanga Surfistas nas ondas, brincando no mar Uma cerva gelada, batuque na lata Sambista vai se embriagar

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G.R.C.E.S. Mocidade Alegre – Carnaval 1987 Enredo: Moraes Sarmento – 50 Anos de Comunicação Compositores: Roberto da Tijuca, Nenê Capitão e Wagner do Cavaco Intérprete: Juscelino e Roberto da Tijuca Toca viola Que ela vai me encher de emoção Sou Moraes Sarmento Cinquenta anos de rádio e televisão Vivendo através dos tempos Eu vejo a Mocidade me levar Vendo a passarela colorida Retratando minha vida, nesta festa popular Foi em Campinas, bem no Largo do Rosário Quando eu comecei no rádio, e hoje vou até comemorar E de manhã o sol brilhou Nestas lindas verdes matas O gorjear das passaradas Em forma de canção me encantou O papagaio quase irmão do periquito Quando ele abre o bico Faz o povo gargalhar Quá, quá, quá... Chuê Chuá O papagaio é malandro prá danar Quá, quá, quá... Chuê, Chuá A água rola e faz o rio transbordar Me encantei, quando eu via Banda tocar Carregada por um bonde lá na praça E o povo a esperar Karaokê, me faz chorar Agora o músico não pode trabalhar Karaokê, o rádio eu vou ligar No almoço, à Brasileira Eu deixo a crítica no ar

(Viola, minha viola...)

G.R.C.E.S. Mocidade Alegre – Carnaval 1988 Enredo: O Cientista Poeta Paulo Vanzolini Compositores: Roberto da Tijuca, Nené Capitão e Wagner do Cavaco Intérpretes: Carlão Maneiro, Juscelino e Roberto da Tijuca

Que maravilha, o cientista e poeta Paulo Vanzolini no berço da poesia A Mocidade hoje traz (hoje traz...) Derramando a sua arte Deus lhe pague Das suas obras não esquecerei jamais

Foi assim que começou No Butantã o menino se encantou E seguindo seu caminho Sempre sozinho Em verdes matas, veja o que ele encontrou

Ê cadê... E cadê você Fui procurar o Jacaré O lagarto e a cobra venenosa Ela arma o bote e pica e faz doer

De noite eu ando a cidade Em busca de paz e de amor Uma triste cena aconteceu Que abalou meu coração Na Avenida São João Ôô... Ôôôô ai que saudade que me dá Oi deixa a lira me levar Levanta sacode a poeira dá volta por cima Entra na roda quero ver você sambar

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G.R.C.E.S. Mocidade Alegre – Carnaval 1989 Enredo: Seiva da Vida Compositores: Xavier, Deolindo, Frutuoso e Baixinho do Banjo Intérpretes: Carlão Maneiro, Xavier e Diniz da Baixada

Dói, como dói

Dói demais um desamor Thermas, a energia pra lutar

No dia a dia lenitivo para a dor

Brilha, como brilha a Mocidade na vida da gente Que até nos faz sonhar em viver eternamente Vem da Caldéia a prática Thermal Pérsia e Egito aderiram essa idéia genial Egito ê... êê Egito ó Eternidade para o faraó

A Deusa Juno os gregos reverenciavam Fonte de Cenatos para ela rejuvenescer Voltar a ser donzela As thermas romanas Maravilhas que ficaram prá história Caracalla uma formosura Centro de lazer e até cultura

Seiva da vida para o corpo e para a mente No mundo inteiro a regra não foi diferente No Brasil desde o tempo imperial Se desenvolve esse costume milenar Fontes com teor medicinal E de turismo internacional Onde há vida há esperança Que nos renova em cada ser criança (com a fé) Nesta terra de tantas riquezas Estâncias, polos hidrominerais Fonte dos amores, um convite para amar Sob o luar

G.R.C.E.S. Mocidade Alegre – Carnaval 1990 Enredo: A Nossa Pré-História, Quem sou eu? Compositores: Silvinho e Douglinhas Intérprete: Carlão Maneiro

Talvez eu seja da mongólia do oriente Vou revivendo um passado milenar Povos migrantes vindos de várias correntes Provavelmente remando ao além mar Eu sua fauna existem belos animais Tem a dança dos leques e o sábios samurais A região mais rica folcloricamente Mas quem garante que sou Do menor dos continentes

Iererê mais que auê Andei todos os hemisférios para saber de você Iererê mais que auá Sabe de onde eu venho? Mas só Deus saberá

Quanta magia Tem misticismo vindo da Oceânia Orientados pela sua fé Partiram da Papua e Nova Guiné Remanescentes de uma era glacial Um horizonte novo se formou Afã guiados pela estrela matinal Anunciando que o dia clareou

Clareou...

Raiou o sol, o dia amanheceu E a Mocidade mergulhando no passado Perguntou à pré-história: quem sou eu?

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G.R.C.E.S. Mocidade Alegre – Carnaval 1991 Enredo: E a História se Repete... Compositores: Xavier, Baixinho do Banjo, Deolindo, Luiz Carlos da Vila e Cartão Maneiro Intérprete: Carlão Maneiro Surge a cada plano uma esperança Ôô... Ôôôô... Desde o tempo do império a história se repete (É...) É sempre assim É um sururú danado, vai ao banco é feriado Na mudança do poder E o povo vai tocando como pode Quem não pode se sacode Deixa acontecer A ciranda do dinheiro é fatal Faz dançar a sociedade E o tesouro nacional Ôô... Alguém passou "um conto" no passado Dizem que foi Dom João (Dizem que foi Dom João) Lá se foi nosso tostão Veio Dom Pedro, com ele novas instituições O tempo passa, a história continua Através de gerações Cruzeiros e cruzados Tudo bem empacotado E o povo resistiu E hoje a Mocidade Faz cultura na cidade Coisas do Brasil... Povo é povo e vale ouro Para o bem dessa nação Vale mais ter "um" no bolso Do que "dois" fora da mão

G.R.C.E.S. Mocidade Alegre – Carnaval 1992 Enredo: A Espada da Liberdade Compositores: Xavier, Roberto da Tijuca, Wagner do Cavaco e Deolíndo Intérprete: Carlão Madeiro Um dia o arauto anunciava Fatos da vida de um povo Oh! de mão em mão Para o juízo da nação Aos ideais a coroa não resistiu Em seguida à Lei Áurea, assim surgiu República do Brasil

Valeu! Como valeu! Valeu! Valeu! E os ideais republicanos Fizeram da imprensa o 4º poder De repente uma voz se cala Mas havia um "estado" de alerta Pairava a poesia solta pelo ar Era a voz do povo, prá não mais calar Justiça e Liberdade Com direito de expressão Caneta e papel A arma contra o canhão A pena de ouro... Ôôôô... Ao jornalista em busca da verdade Entre tantos que empunham A espada da liberdade Esta é a homenagem Da minha, da sua Mocidade Voa, voa liberdade Vai com o vento Não se pode bloquear O pensamento

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G.R.C.E.S. Mocidade Alegre – Carnaval 1993 Enredo: Marabhá, Pérola do Oriente Compositores: Guy Caçula, Dom Marcos, Edinho e Paulinho Imprensa Intérprete: Carlão Maneiro Eu sou, alegremente eu sou Do oriente, a Pérola vivaz Brilhando com a Mocidade, canto amizade Que o tempo não desfaz Desejando à todos muita paz Do ventre da Fenícia foi gerado Abençoado de riquezas naturais Seus cedros contemplado as videiras Oliveiras e figueiras Saúdam os seus montes sem iguais Um povo ornado de cultura e bondade Fraternidade, amor e alegria Se a tua sina foi perder a liberdade Tua verdade é seguir com galhardia Quantos sonhos pelo mar (pelo mar) Quanta luta pra viver (pra viver) Quanta força pra lutar Quanta arte pra ensinar Quanta sede de aprender E nesse chão plantou, e um novo sol brilhou É no comercio e na indústria triunfal Receba então essa homenagem Na imagem do nosso carnaval Ôô.. Ôôôô... Delírio, cores, fantasias Se o canto que se canta te encanta Nos deu Alah essa energia

G.R.C.E.S. Mocidade Alegre – Carnaval 1994 Enredo: Somos Todos Irmãos Compositores: Gui Caçula e Pinheiro Intérprete: Carlão Maneiro Caco: Pinheiro

Sou latino americano De um continente soberano Nossa cultura é milenar A natureza aqui se faz presente O sol brilha no horizonte Na cordilheira, floresta, rio e mar Deus Sol iluminou Bravo Guerreiro aqui lutou Contra a Caraíba E sua sede de ambição Índio deu a própria vida Defendendo a nação Do negro um grito forte ecoou Se libertou na fé de Oxalá Cantou, dançou, com alegria Trazendo o samba Fez o povo delirar Olha guerreira mulher A sua fé plantou amor e esperança Traz ainda na lembrança O seu filho que partiu Eu quero ver Na sua liberdade O gingado da Baiana E o cantar da Mocidade É tão forte a emoção De mostrar que na verdade Somos todos irmãos De cotação canto feliz Nesta cidade

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G.R.C.E.S. Mocidade Alegre – Carnaval 1995 Enredo: Do Rock ao Samba, Todo Mundo Maluco Beleza Compositores: Xavier, João Luppi, Canhão, Juliano e Rifai Intérprete: Carlão Maneiro Caco: Robertinho da Tijuca Cantou, sem ser o dono da verdade Misticismo e realidade Em seu universo de canções Sonhou, garimpou em Ipanema Ouro de tolo e sem problemas Viajou nas emoções Foi, na sociedade alternativa Metamorfose, lenda viva Um talento genial Luz das estrelas no infinito É Raul, é Rauzito Pai do rock nacional Vovó já dizia, a terra parou! Nem o trem das sete nesse dia apitou Ficou... Ficou com certeza, maluco beleza Pois, cobra com aranha é que dá pé Cowboy fora da lei, poeta sonhador Primou pela mensagem de coragem e amor E hoje, na Mocidade é poesia Boa viagem! No seu disco voador Oi! Gira o corpo, embala o corpo baiana Deixa a mosca zumbizar, pra lá e pra cá Com você eu também vou (eu vou) Tirando onda neste samba e rock and roll

G.R.C.E.S. Mocidade Alegre – Carnaval 1996 Enredo: Uma Historia de Luxurias e Vaidades Compositores: Paulinho Imprensa, Robertinho da Tijuca e Gui-Caçula Intérprete: Vaguinho Hoje, vou enfeitar o pavão Querida, bonita, cheirosa Eu sou a tal Mocidade, alegria, carnaval

Foi assim que tudo começou Deus criou a humanidade A luxuria e a vaidade Foi o homem que inventou

Na pré-história Havia mulher de montão Pra conquistar bravo guerreiro A beleza virou a arma de sedução

Vênus, Narciso, Afrodite e Diana São beldades da cultura greco-romana Orayeyeo Oxum, linda divindade africana Corte de Luiz XV, orgias Ninguém sabia quem era de quem Bem antes disso, Rei Salomão Monteou seu primeiro harém Caminhada, malhação Colesterol "tô fora" prejudica o coração Sou geração saúde Embusca da eterna juventude Quero ver, quero ouvir o meu povo cantar Minha escola exalando o perfume no ar Na Morada do Samba, plantei minha raiz Quando estou no Limão eu sou feliz!

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G.R.C.E.S. Mocidade Alegre – Carnaval 1997 Enredo: Hans Donner - O Mago e Seu Universo Compositores: Gui Caçula, Estevam, Biro Biro e Pinheiro Intérprete: Vaguinho Viajando no universo Desse divino criador Vem a minha Mocidade Alegrando essa cidade Numa explosão de amor

Surgiu da Áustria O homem que ao mundo encantou Nas cores do arco-íris viajou Aqui chegou... Guiados pelas mãos de Deus Seu mundo então se deu Fez-se o show Na tela sua arte, então mostrou Na beleza dessa imagem Bate forte a emoção Do mago que se encontra Em toda parte Dando asas à imaginação Hans Donner, revoluciona a televisão E dedicando-se à perfeição Enchendo os olhos do Brasil Com maravilhas Prá lá do ano 2000 Feijoada, carnaval Nesse clima tropical A mulata seu amor Que apaixonou! E a Morada do Samba tão bela De novo balançando a passarela

G.R.C.E.S. Mocidade Alegre – Carnaval 1998 Enredo: Essas Maravilhosas Mulheres Ousadas Compositores: Rubão, Ailton do Cavaco e Eliezer Intérprete: Nilson Valentim e Neguinho da Beija-flor Eva me entrego ao paraíso Na graça e no riso, sou alegre folião Grato Isabel a heroina Com a sua mão divina, aboliu a escravidão Desperta sorrindo, Maria Bonita O seu nome está no tema do poema singular E Carmem Miranda, pequena notável Gênio incomparável da canção popular É carnaval A estrela cintilou tão bela Ô abre alas que eu quero passar Chiquinha Gonzaga está na passarela

Luz Del Fuego é a luz Que conduz a emoção Marilyn com o seu olhar ardente De um certo presidente balançou o coração Nobre dama da inspiração Evita Perón é a musa divinal Madonna é a dádiva do evento Derramando seu talento e beleza sensual

Na arte a pureza, perfume da rosa De verso em prosa, pronúncia do amor Mulheres ousadas e maravilhosas A Mocidade traz num canto de louvor

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G.R.C.E.S. Mocidade Alegre – Carnaval 1999 Enredo: Bahia... Um Porto Seguro! Compositores: Deolindo e Baixinho do Banjo Intérprete: Nilson Valentino e Neguinho da Beija-flor Caco: André Pantera Mareou, mareou, iaiá O vento soprou no além-mar Caravelas portuguesas Em Porto Seguro vieram ancorar O índio e a beleza do lugar Fascínio para os olhos portugueses Presentes, troca e quinquilharias Uma nova relação A primeira missa no ilhéu As invasões francesa e holandesa O elo Espanha-Portugal O negro com força do seu candomblé As influências culturais A Bahia tem, tem magia Tem devoção, Nossa Senhora alumia Na Bahia tem, tem sim Água de cheiro na lavagem do bonfim Acarajé, vatapá, no tabuleiro de sinhá É Jorge Amado, literatura, é o Pelô, é a cultura Olodum (obá, obá) Oba, capoeira mata um Mexe e remexe, balança o corpo amor Ilê Ayê no carnaval de Salvador (Eô... Êô...) E no Congresso Nacional, uma expressão Com as bênçãos da Bahia Brilha no destino da nação Quem tem fé vai à Bahia Vai buscar felicidade Ê baiana, traz axé prá Mocidade

G.R.C.E.S. Mocidade Alegre – Carnaval 2000 Enredo: Historia Brasiliae, Cultura, Hábitos e Costumes de Uma Holanda Tropical Compositores: Biro-Biro, Di Verde e Estevam Intérprete: Clóvis Pê e Daniel Collête (Gravação do CD na voz de Vaguinho) O vira-vira virou (virou, virou) Olha a Mocidade aí Na virada do milênio vem sacudir Hoje pra deleite nacional Vem tecer um carnaval... de amor Sonha e conquista Nassau seu ideal Que esplendor! Do seu governo então, surgiu uma nação Na fauna e flora teve sua inspiração Outros estados conquistou Aos senhores de engenho financiou Olinda reedificou, com modelo holandês Muitas coisas fez, muito contribuiu Com seus costumes e crenças no Brasil Liberdade, liberdade... Que emoção... ! O velho mundo viu, em telas meu Brasil Com sutileza as riquezas deste chão Valeu, por tudo valeu Da semente ficou profunda raiz Num sentimento nasceu, floresceu O nativismo fez unir todo país Vem nestes versos vem O passado está presente pra contar As maravilhas mil, pros olhos de quem não viu Vem comemorar A história faz história pra cantar Brilha... brilha canta e encanta Meu Brasil-Holanda, tropical

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G.R.C.E.S. Mocidade Alegre – Carnaval 2001 Enredo: A Lenda da Lenda - Do Fascínio de Ophir ao Mistério das Encantadas Compositores: Ratinho, Biro-Biro, Ricardinho, Raphael e Gudi Intérprete: Daniel Colete e Clóvis Pê Lenda vamos mostrar pra você (vem ver) Antes de Cristo nascer Navegou pra conquistar África era o destino da realeza Dos fenícios buscando riquezas Originou-se então Ophir Pindorama fauna, flora que encanta Exuberância sem igual Terra da dança, da lua, dos deuses Das grandes mulheres guerreiras Tupinambás Da aliança de Reis surgiu Prosperou Nova Canaã Explorou-se riquezas mil Que fama e cobiça atraiu Ouro, prata, ferro e cobre "quem vai querer" Pau-Brasil e pedrarias "tem pra vender" De Pindorama pra você E assim tudo ia muito bem Esqueceram-se porém Do Deus das profundidades Nos festejos da cidade Tudo que era felicidade Com sua ira destruiu Em noite de lua cheia A Morada do Samba incendeia A lenda é lenda no Piauí... eis aqui!!! A Mocidade é mistério e magia É sonho, é fantasia... que esplendor Encanto e fascinação Pro seu coração... vem amor

G.R.C.E.S. Mocidade Alegre – Carnaval 2002 Enredo: Do Néctar dos Deuses ao Alimento de Homens e Feras... Deleite-se ao Sabor do Leite Compositores: Armênio Poesia e Diego Poesia Intérprete: Daniel Colete Amor eu vim de lá Do néctar dos deuses pra folia Vem que eu sou imortal Vou curar todo o mal A Mocidade é só alegria Jorrei de um seio ao léu E a Via Láctea surgiu no céu Da loba mãe a esperança de duas crianças, alimentei E nas mãos do português pela primeira vez Na industria caminhei Dá água na boca... amor Na receita de Iaiá tem meu sabor Quem vai provar, quem vai querer Eu sou o leite e meu banquete é pra você Banhei de beleza a humanidade Sonhei que a felicidade Fez morada no meu samba Sei que na obra do criador A primeira vacina eu sou A fonte mais pura de amor Embala Mamãe... Embala A vida em seus braços Num gesto de amar E no seu calor a Mocidade chegou E o Anhembi vai balançar

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G.R.C.E.S. Mocidade Alegre – Carnaval 2003 Enredo: Omi - O Berço da Civilização Iorubá Compositores: Tico, Imperial, Silvio Negão, Silva Oliveira e Fábio Bonfim Intérprete: Daniel Colete

Água, Mocidade dá um banho de fé É paixão, é cultura, é axé Essa fonte de vida Gotas de amor, essência da criação A missão de criar, recebe Oxalá, então Traído pela sua indiferença Não cumpre a oferenda, sedenta ilusão Odúduá faz sua vingança Tendo o poder em suas mãos Ciscando Adié faz a terra espalhar Dando luz à nação Yorubá Expressão de bondade infinita E assim o milagre da vida se viu Moldado em barro o homem surgiu Mistério, é o ciclo da vida a se desvendar É Nanã Buruké dos Ibas Governando em águas turvas Chora, de suas lágrimas o rio-mar Rainha negra Yemanjá, Odoiá Oxum, Oxum, Oxum, senhora da realidade Da riqueza, do amor e da fertilidade Ora yê yêo Senhor... oh, Senhor! Aos seus pés repousam as águas Acima de ti não há nada Iluminai nossa Morada Ôôô... É água amor, fundamental É água pra vencer o mal Taí o nosso carnaval

G.R.C.E.S. Mocidade Alegre – Carnaval 2004 Enredo: Do Além-Mar à Terra da Garoa... Salve essa Gente Boa! Compositores: Biro-Biro, Fábio Bonfim, Imperial, Juninho, Raphael, Silvio Negão e Tico Intérprete: Daniel Collête Sou desse chão Que o mundo fez morada para se refugiar Milhões de sonhos cruzaram o oceano No afã de encontrar Uma terra cheia de encantos Um eldorado de magia Amor (meu amor...) São Paulo de braços abertos Recepciona o Universo Serve de berço pra cultura Os Imigrantes... trazem lembranças da terra natal Nessa mistura tão sutil O mundo inteiro se uniu Salve a "Pele-Brasil" Lá vou eu... Lavourar Peço a Deus... Pra ajudar Enquanto o bonde trilhava o progresso A moda tecia o sucesso Quanta saudade E a luz do lampião Iluminava os caminhos da evolução São Paulo... cidade que não pára É jóia rara... teu futuro é promissor Orgulho de milhões de habitantes Essa gente fascinante pede paz e amor Bate forte coração... Ôôô Minha Mocidade vai passar Pisa firme nesse chão... Gente boa Parabéns... Terra da Garoa

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G.R.C.E.S. Mocidade Alegre – Carnaval 2005 Enredo: Clara, Claridade... Um Canto de Luz no Ylê da Mocidade Compositores: Biro-Biro, Chiquinho LS, Ratinho e Zé do Gás Intérprete: Daniel Collête Vestida de luz Lá vem a minha Mocidade Clareia... Abrem-se as portas do Orum E no Ayê... Surgia então uma estrela Que ao entoar dos pássaros raiou Salve os Orixás... Salve Iansã, Ogum Ecoa a força de uma voz Trazendo vida e paz a essa raça De encantos mil Um santuário em forma de Brasil Brilhou no céu a esperança A profissão dos brasileiros (Refrão) Um povo unido e leal Que faz da dor seu carnaval Samba... raiz do negro, pura emoção Encanta, sua divina procissão No morro, numa linda alvorada Em Madureira a poesia fez morada É sedução, é triunfal Uma reza, um ritual Meu samba... Leva essa homenagem A esse ser de luz que se encantou E foi morar com Deus Hoje, tenho certeza que aqui está Com seu axé vai nos iluminar Deusa dos Orixás !!! Ôô Mineira, Clara Guerreira, meu sabiá (Refrão) Minha Morada faz a festa No balanço desse teu cantar

G.R.C.E.S. Mocidade Alegre – Carnaval 2006 Enredo: Das Lágrimas de Iaty surge o Rio, do Imaginário Indígena a Saga de Opara. Para os Olhos do Mundo um Símbolo de Integração Nacional: Rio São Francisco Compositores: Adilson, Branco, China da Morada, Daniel, Dukinha da Ladeira, Ruivo, Ulysses e Villela Intérprete: Daniel Collête Um grande rio se formou Pelas lágrimas de Iaty Na consagração do sol e da lua Homem branco veio invadir E despertou das profundezas maus espíritos Jacy a grande noite provocou Ao proteger o paraíso do invasor Visando o Eldorado a procura de riquezas A cobiça prevaleceu Batalhas e guerras sangrentas No coração da mata o índio defendeu o que era seu

Na dança do Pajé Um ritual de fé... O Toré (Refrão) Se o pescador o “Velho Chico” encara Se encanta nas águas... De Iara Vapor encantado, mistérios no ar Lá vai sertanejo, estórias contar Miscigenação... Rica cultura o tempo ultrapassou Festa do Divino, Romaria abençoou Vai a carranca todo mal espantar Vem repentista canta esse santuário Um rio de integração nacional Terra Mãe, pede proteção Resgata a “Tribo Brasil” O futuro está em nossas mãos Corre nas veias do sertão “Opara” a salvação (Refrão) Vamos preservar Vem a Morada do Samba... Navegar

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G.R.C.E.S. Mocidade Alegre – Carnaval 2007 Enredo: Posso Ser Inocente, Debochado e Irreverente... Afinal, Sou o Riso dessa Gente!!! Compositores: China, Grandini e Magrão Intérprete: Daniel Collête Sou o riso dessa gente Faço a vida mais contente Tão inocente na criança a sonhar Um mundo de magia conquistar Batam palmas... No circo o show vai começar Trago alegria em seu olhar Abram alas que o palhaço vem brincar No picadeiro da imaginação Sou emoção no coração A mais bela expressão Já fui malandro, sim Com um jeitinho assim... Gostoso demais (Refrão) Bom brasileiro, debochado e irreverente Na chanchada fui a arte dessa gente Tô no ar... Em forma de ironia rindo à toa Vejam só, transformo a tristeza em coisa boa Mesmo nessa zorra eu vou gargalhar Estar no meu povo quando desfilar Cantar, sambar e ser feliz assim Com minhas baianas rindo a girar São 40 anos, vem, vamos brindar É festa amor... Minha alegria vai te conquistar!!! A emoção transborda da veia Meu pavilhão o samba festeja (Refrão) Vamos sorrir... Amar enfim Vem Mocidade Alegre ser feliz!!!

G.R.C.E.S. Mocidade Alegre – Carnaval 2008 Enredo: Bem-vindo a São Paulo. Sabe Por Que??? Porque São Paulo é Tudo de Bom!!! Compositores: Biro-Biro, China, Grandini, Hélio, Leandro, Marcelo e Ratinho Intérprete: Clóvis Pê Seja bem-vindo amor A Sampa, linda Terra da Garoa Terra futurista que o poeta vislumbrou Com sua ousadia e inovação Gigante que acolhe e transforma Seu filho em um vencedor Cidade que não pára Na bravura traz seu valor Palco da arte e cultura Cenário do meu carnaval São Paulo multicultural O dia vai, a noite vem, eu vou Sair, viver a boemia Curtir em Sampa várias atrações Me divertir até o raiar do dia Sampa e seu cardápio mundial Tem sabor especial... Vem ver E na terra da gastronomia Têm encanto e magia... Prazer Lindo é sentir a liberdade E ficar bem a vontade... Viver feliz Diversidade, amigo, é natural Preconceitos, afinal, não existem por aqui É tempo de harmonia, respeito ao valor Das tribos nessa festa multicor!!! É festa amor... Sorria! A Mocidade é pura emoção E vem cantando radiante de alegria São Paulo é tudo de bom!!!

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G.R.C.E.S. Mocidade Alegre – Carnaval 2009 Enredo: "Da Chama da Razão ao Palco das Emoções... Sou Máquina, Sou Vida... Sou Coração Pulsando Forte na Avenida!!!" Compositores: China da Morada, Ferreira, Luis Roberto, Murillo TK, Pinheiro e Rafa Intérprete Oficial: Clóvis Pê Chegou Mocidade o grande dia Avante nossa família Que traz a chama da razão E faz brilhar nesta avenida A luz que ilumina cada ser É a fonte do saber Na religião, mistério e segredo... É o coração O Renascimento desperta a ciência Fazendo o homem conhecer Sua própria existência

Máquina da vida eu sou Com saúde e mais amor Quem doa renova a vida em outro ser Sou ritmo puro que te faz viver Entre tantas emoções Amores revelam cenário de paixões Enamorados ao luar, o cupido me flechou Gostoso é o amor materno Puro e eterno pra me acalentar Sou inspiração na poesia O grito de gol no ar São tantos sambistas imortais Inesquecíveis carnavais Por ti darei a minha vida Escola querida!!! É mais uma emoção Batendo forte no meu peito Eu sou Morada e não tem jeito Faz pulsar o coração O sonho de ser campeão

G.R.C.E.S. Mocidade Alegre – Carnaval 2010 Enredo: "Da Criação do Universo ao Sonho Eterno do Criador... Eu Sou Espelho e Me Espelho Em Quem Me Criou!!!" Compositores: Anderson, Ferreira, Luis Roberto, Murillo TK e Pinheiro Intérprete Oficial: Clóvis Pê Vai Morada Chegou a hora de ser feliz Refletindo na avenida A minha alma, minha raiz Da luz, a obra do Criador O pai do universo e da criação Fazendo o homem à sua imagem A plenitude da perfeição Inspiração tão cristalina Buscando evoluções E lá no céu, astrologia O futuro das gerações Num ritual de fé Na força do orixá... Yabá (Refrão) Oraye Yê-o Mamãe Oxum Reluzindo no meu caminhar Abrem-se os portais Num mundo de imaginação, viver e brincar Nessa magia, fantasia é ser criança Tem contos e fábulas pra contar Na vaidade um ego a cultuar Beleza, imortalizar Oh! Meu pavilhão, quanta emoção Um ser divino que guia Nossa família em primeiro lugar Eternamente vai nos abençoar Sou a luz do Criador... Espelho! Aos olhos de quem me criou (Refrão) Sou Mocidade, amor... Bato no peito O sonho se eternizou!