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Conceitos e análises sobre MARKETING PESSOAL (Euler Nogueira)

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IMV  -­‐  Ins(tuto  de  Marke(ng  &  Vendas  do  Ceará  (IMVCE)  

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emprEUsa  MARKETING  PESSOAL  

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Euler  Nogueira  Gonçalves  

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Fortaleza  -­‐  Ce  -­‐  2014    (2a.  Edição)  

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Dedicatória  "

""""""Este  E-­‐Book  é  dedicado  à  todas  as  pessoas  que  es(verem  dispostas  a  superar  grandes  obstáculos  para  alcançar  grandes  obje(vos  rumo  ao  sucesso. Aquelas  que  acordaram  para  a  importância  da  busca  do  equilíbrio  entre  nossas  dimensões  da  vida.  

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Agradecimentos  " "

""""""Agradeço  a  Deus,  pela  direção  que  sempre  deu  em  minha  vida  pessoal  e  profissional.  

Agradeço  aos  meus  pais,  que  sempre  me  incen(varam  na  conquista  de  meus  sonhos,  em  especial  em  minha  decisão  de  atuar  na  área  de  Consultoria  em  Marke(ng  e  Educação  Corpora(va.  

Agradeço  a  amiga  Zena  Moura,  minha  atual  sócia  na  empresa  IMV  –  Ins(tuto  de  Marke(ng  &  Vendas  do  Ceará  (IMVCE  Consultoria  e  Educação  Corpora(va  Ltda.)  www.imvce.com  

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Resumo  ""O   assunto   marke-ng   pessoal   vem   nos   úl-mos   anos   ganhando   cada   vez   mais  espaço  no  âmbito  pessoal  e  profissional  de  todas  as  pessoas.  Atualmente  muito  se   fala  em  marke-ng  pessoal,   ligado  a  embalagem:  como  se  ves-r,   comunicar,  realizar  reuniões,  ter  postura  corporal,  entre  várias  outras  coisas.  Muito  do  que  já   foi   dito   refere-­‐se   ao   marke-ng   pessoal   como   criação   de   “roupas”   para   o  produto-­‐pessoa,   desprovida   de   uma   base   sólida   para   este   trabalho,   que   é   a  recriação  deste  produto-­‐pessoa,  em  todos  os  seus  atributos  e  caracterís-cas.  

Este   trabalho,   fruto   de   uma   ampla   pesquisa   bibliográfica,   vislumbra   como  obje-vo   primordial   demonstrar   como   deve-­‐se   administrar   uma   emprEUsa,  tomando   como   base   as   suas   três   dimensões   –   ser,   ter   e   mostrar-­‐se   –   mais  intensamente  as  duas  primeiras,  que  cons-tuem  a  base  sólida  de  um  trabalho  de  marke-ng  pessoal  bem  elaborado.  

A  fim  de  a-ngir  este  obje-vo,  este  trabalho  foi  segmentado  em  quatro  partes:  inicialmente,   na   parte   I,   é   mostrada   toda   a   conceituação   que   permi-rá   o  entendimento   do   marke-ng   pessoal,   sendo   apresentada   a   idéia   de   que   cada  pessoa  é  uma  emprEUsa;   já  na  parte   II,   serão  apresentados  os  departamentos  da  emprEUsa  e  as  dimensões  da  vida  que  influenciam  a  emprEUsa.  Na  parte  III  será  abordada  a  hora  e  a  vez  de  mudar  e  a  importância  do  planejamento  para  a  sua  vida.  Finalmente,  na  parte  IV,  será  abordado  o  planejamento  estratégico  de  marke-ng  pessoal  –  PEMP  (Teoria  e  Prá-ca)  

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Sumário  "Introdução 07

Parte I – Compreendendo o Marketing Pessoal 09

Capítulo 1 – Marketing Pessoal 10

Capítulo 2 – Marketing Pessoal...Que negócio é esse? 14

Capítulo 3 – Você é uma emprEUsa! 19

Capítulo 4 – A era das emprEUsas 24

Capítulo 5 – Fazer a diferença é o negócio 32

Capítulo 6 – Sucesso: objetivo do Marketing Pessoal 38

Parte II – Os departamentos da emprEUsa & As dimensões da vida queinfluenciam as emprEUsas 45

Capítulo 7 – Os departamentos da emprEUsa 46

Capítulo 8 – As dimensões da vida que influenciam as emprEUsas 49

Parte III – A Hora e a Vez de Mudar & A importância do planejamento para a sua vida 65

Capítulo 9 – A Hora e a Vez de Mudar 66

Capítulo 10 – A importância do planejamento para a sua vida 73

Parte IV – Planejamento Estratégico de Marketing Pessoal – PEMP (Parte Prática) 92

Capítulo 11 – PEMP – Planejamento Estratégico de Marketing Pessoal 93

CONCLUSÃO 103

BIBLIOGRAFIA 108

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Introdução  "Um  dos   graves  problemas   relacionados  ao  marke-ng  pessoal   está  na   seguinte  questão:   você   está   fazendo   marke(ng   pessoal   de   produto   ou   só   de  embalagem?  O  marke-ng  pessoal  não  trata  as  pessoas  como  objeto.  Ele  valoriza  o   ser  humano  em   todos  os   seus  atributos  e   caracterís-cas.  Hoje,  mais  do  que  nunca,  para  se  destacar  é  necessário  que  você  administre  e  divulgue  sua  marca  pessoal,   seu  nome,  da  mesma   forma  como   fazem  as  grandes  empresas.  Todos  somos  marcas  do  “produto-­‐pessoa”.  Umas,  com  maior  sucesso,  outras  com  belas  embalagens   e   péssimo   conteúdo.   Algumas   de   ó-ma   qualidade,   mas   sem   a  visibilidade   necessária.   Todas   as   pessoas   estão   em   constante   vitrine,   onde  devem   se   preocupar,   não   apenas   com   a   embalagem,   mas   também   com   o  produto.  

Marke-ng  pessoal  é  recriar-­‐se  a  cada  instante,  no  âmbito  profissional  e  pessoal,  colocando  “UAU!”  (excelência)  em  tudo  o  que  realiza.  A  pessoa  deve  esculpir-­‐se  para  ser  (um  produto  de  qualidade)  e  ter  (conhecimentos,  habilidades,...),  para  depois  mostrar-­‐se,  vender-­‐se.  

O   obje-vo   é   o   sucesso.   No   cenário   atual,   na   era   do   capital   intelectual   e  inteligência   emocional,   mais   do   que   nunca,   o   marke-ng   pessoal   passa   a   ser  fundamental  para  se  vencer  nesta  época  de  transição  da  oferta  de  emprego  para  procura  por  talentos.  A  pessoa  que  trabalha  em  uma  empresa  deve  passar  a  ser  um   fornecedor   de   idéias,   soluções,   inovação,   não   apenas   fornecedor   de  trabalho.  

As  pessoas  que  buscarem  no  marke-ng  pessoal   a   criação  de  uma  embalagem  maravilhosa   para   esconder   um   produto   de   má   qualidade   estão   fadadas   ao  insucesso.   É   um   erro   pensar   em  marke-ng   pessoal   apenas,   quando   se   está   a  procura   de   um   emprego.   É   exatamente   neste   -po   de   situação,   onde  mais   se  criam  falsas  embalagens  para  o  produto-­‐pessoa.  As  pessoas  devem  preocupar-­‐se  com   marke-ng   pessoal   sempre.   A   embalagem   é   importante,   mas   se  acompanhada  de  um  produto  de  qualidade.  

Devemos   nos   recriar,   u-lizando-­‐se   de   muita   cria-vidade,   para   que   possamos  fazer  diferença  marcante  no  mercado  com  o  qual  estamos  ou  desejamos  estar  

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inseridos.  Temos  que  fazer  uso  do  autoconhecimento,  empa-a,  autoconsciência,  cria-vidade,  intuição,  entre  outras.  

A  emprEUsa  representa  a  pessoa  moderna,  o  profissional   voltado  para  o  novo  milênio.  É  a  pessoa  que  se  administra  muito  bem  como  se  fosse  uma  empresa,  e  ela   é   mesmo!   A   emprEUsa   se   vê   como   um   produto,   que   está   em   constante  vitrine,   portanto   tem   que   ter   além   de   uma   bela   embalagem   um   excelente  conteúdo,   para   obter   sucesso   no   mercado.   A   emprEUsa   busca   a   melhoria  con`nua   em   todos   os   seus   departamentos,   busca   o   equilíbrio   entre   as  dimensões   de   sua   vida.   Está   sempre   em   busca   do   progresso,   encarando   com  toda  força  as  mudanças  e  vencendo  um  a  um  os  obstáculos  que   lhe  aparecem  pela   frente.   A   emprEUsa   sabe   como   u-lizar   a   ferramenta   do   planejamento  estratégico   –   do   marke-ng   tradicional   –   para   o   uso   próprio.   Está  constantemente  implementando  e  renovando  seu  planejamento  estratégico  de  marke-ng  pessoal,  com  um  obje-vo  bem  claro:  o  sucesso.  

Já  nos  recriamos,  ó-mo!  Agora  que  somos  um  produto  de  qualidade,  devemos  nos   apresentar   com   todo   nosso   “UAU!”,   excelência,   pois   também  não   adianta  ser  um  bom  produto  sem  ter  a  embalagem  apropriada.  

O  marke-ng  pessoal  deve   ser  usado  para  conseguir  e  manter  o   trabalho,  para  melhorar-­‐se  como  profissional  e  pessoa  em  todas  as  suas  relações.  Portanto,  as  pessoas  devem  ir  além  da  embalagem.  Devem  aprimorar  o  seu  produto-­‐pessoa  constantemente,   para   juntamente   com   a   embalagem   adequada   alcançarem   o  sucesso.  

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EmprEUsa  -­‐  PARTE  I  "Compreendendo  o  Marke(ng  Pessoal

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Capítulo  1  "Marke(ng  Pessoal  "Segundo  Kotler  (2000,  p.30),  “Marke-ng  é  um  processo  social  pelo  qual  pessoas  e  grupos  de  pessoas  obtêm  aquilo  de  que  necessitam  e  o  que  desejam  com  a  criação,  oferta  e  livre  negociação  de  produtos  e  serviços  de  valor  com  outros”.  

“O  obje-vo  do  marke-ng  é  tornar  a  venda  supérflua.  É  conhecer  e  compreender  o  cliente  muito  bem,  de  modo  que  o  produto  ou  serviço  se  ajuste...  e  venda  por  si  próprio”.  DRUCKER,  PETER  F.  (Management:  Tasks,  Responsibili-es,  Prac-ces.  New  York:  Harper  &  Row,  1973.  p.64-­‐65)  

Segundo   RAIMAR   RICHERS   (2000,   p.5)   “marke-ng   é   entender   e   atender   o  mercado”.  “esta,  portanto,  não  pretende  ser  uma  definição  filosófica;  ela  é  antes  operacional.  Para  que  possamos  atender  ao  consumidor,  precisamos,  primeiro,  entendê-­‐lo,  isto  é,  iden-ficar-­‐  nos  com  o  que  ele  quer,  para,  depois,  esforçar-­‐nos  para  atender  aos  seus  desejos.  O  resto  é  adereço”.  

Para  KOTLER  (1993,  p.  419)  “As  pessoas  também  são  ‘vendidas’.  O  marke-ng  de  pessoas  consiste  de  a-vidades  executadas  para  criar,  manter,  ou  alterar  a-tudes  e   comportamentos   existentes   para   com   determinadas   pessoas”.   Segundo  KOTLER   (1993,   p.   420)   “o   processo   do  marke-ng   de   pessoas   é   similar   àquele  u-lizado  pelo  marke-ng  de  produtos  e   serviços.  Os  profissionais  de  marke-ng  de  pessoas  começam  com  uma  cuidadosa  pesquisa  e  análise  de  mercado  para  descobrir   as   necessidades   dos   consumidores   e   segmentar   o   mercado.   Em  seguida,  vem  o  desenvolvimento  do  produto  –  o  estudo  das  atuais  qualidades  e  da  imagem  da  pessoa  e  o  trabalho  para  transformá-­‐la  de  modo  a  que  ela  melhor  se  adapte  às  necessidades  e  expecta-vas  do  mercado.  Finalmente,  o  profissional  de   marke-ng   desenvolve   programas   para   valorizar,   promover   e   transmi-r   ao  público  a  celebridade”.  

Numa  época  de  mudanças,  em  que  as  organizações  procuram  se  modernizar  e  enxugar   seus  quadros  de  pessoal,  a  capacidade  de  ser  empregável  passa  a   ser  mais   importante   do   que   o   emprego,   exigindo   que   as   pessoas   tenham   maior  capacidade  de  aprender  e  se  adaptar  às  mudanças.  

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No   escopo  mundial   de   redução   dos   postos   de   trabalho,   começa   a   surgir   uma  nova  proposta  onde  as  pessoas  não  procuram  um  emprego   tradicional   e,   sim,  passam   a   oferecer   soluções   para   os   diversos   problemas   que   as   empresas  possam  enfrentar.   Esta   transformação   no  mundo   do   trabalho,   que   vem   sendo  chamada   de   empregabilidade,   deve   direcionar   as   relações   capital/trabalho   na  era  da  informação.  

A   busca   por   caracterís-cas   que   garantam   a   maior   empregabilidade   dos  profissionais   vem   ao   encontro   da   tão   decantada   mudança   de   perfil   exigido  também   para   os   que   estão   empregados   ou   que   estejam   no   mercado.   É  necessário,   portanto,   habilidades   para   conseguir   sobreviver   no   mundo   do  trabalho.  Temos  assis-do  hoje  à  troca  de  execu-vos  em  posições  gerenciais  por  deterem  caracterís-cas  que  já  serviram  à  empresa  e  que  hoje  não  servem  mais.  

“Até  1989  as  empresas  premiavam  a  relação  vitalícia  e  se  responsabilizavam  pela  evolução  profissional  da  pessoa.  Com  a  quebra  desse  paradigma  começaram  a  exigir  que  cada  um  fosse  responsável  por  sua  própria  carreira,  mas  muitas  vezes  não  deram  as  condições  necessárias  para  que  houvesse  esse  desenvolvimento”.  VICTÓRIA   BLOCH   apud   CLEIDE   COSTA   (Revista   RH   em   Síntese,   edição   07).   As  pessoas  que  quiserem  progredir  na   sua   carreira  –  e  porque  não  na   sua  vida  –  devem   buscar   esse   desenvolvimento,   mesmo   que   a   empresa   não   dê   as  condições  necessárias  para  que  haja  esse  desenvolvimento.  Não  devemos  ficar  de   braços   cruzados   esperando   apenas   a   inicia-va   da   empresa,   devemos   nos  mexer   –   e   já!   O   mais   importante   no   perfil   de   um   profissional   é   a   sua  disponibilidade  em  se  dedicar,  completamente,  aos  desafios  de  seu  trabalho  e,  mais   do   que   isto,   aprender   a   se   relacionar   com   outras   pessoas.   Só   assim   se  descobre  a  diferença  entre  máquina  e  ser  auten-camente  humano.  A  tendência  da   gestão   empresarial   moderna   é   não   ter   modelos,   ou   seja,   o   potencial   das  pessoas  definirá  o  sucesso  ou  o  fracasso  das  empresas.  

O  conhecimento  tornou-­‐se  o  principal  ingrediente  do  que  produzimos,  fazemos,  compramos   e   vendemos.   Resultado:   administrá-­‐lo   e   es-mular   o   capital  intelectual,   armazená-­‐lo,   vendê-­‐lo   e   compar-lhá-­‐lo   tornou-­‐se   a   tarefa  econômica   mais   importante   dos   indivíduos,   das   empresas   e   dos   países.   “As  pessoas  precisam  conhecer-­‐se  cada  vez  mais  para  desenvolver  sua  auto-­‐es-ma,  redescobrir   a   emoção   no   trabalho   e   conquistar   seu   espaço   na   área   da  

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globalização”   ALEXANDRE   GARRET   (Revista   RH   em   Síntese,   matéria   de   capa,  edição   15).   Conhecer-­‐se   passou   a   ser   a   chave   da   virada   para   o   sucesso  profissional   e   a   realização   pessoal.   Nesse   momento   de   transformações   que  estamos  vivendo  criar  filhos,  trabalhar  e  se  realizar  como  pessoa  e  profissional  passa  a  ser  o  nosso  maior  desafio.  E  ele  será  vencido  apenas  com  a  descoberta  do  que  e  quem  somos  e  que  missão  estamos  cumprindo  neste  universo.  

Hoje  os  execu-vos  –  e  também  as  pessoas,  de  um  modo  geral  –  têm  que  fazer  diferença!  Todos  devem  buscar  “UAU!”  –  excelência  –  para  a  sua  carreira  e  vida.  Um  dos  ingredientes  básicos  para  colocar  “UAU!”  na  sua  vida  é  ter  cria-vidade,  e   usá-­‐la   em   seu   favor.   Nestes   úl-mos   tempos,   a   importância   óbvia   da  cria-vidade   tornou-­‐se   um   fato   evidente   e   imediato.   A   capacidade  exclusivamente   humana   de   gerenciar   a   inovação   (filha   –   ou   mãe   –   da  cria-vidade)  passa  a  ser  absolutamente  necessária  no  campo  empresarial.  E  é  aí,  que   o   homem   se   torna   cada   vez   mais   responsável   pelos   diferenciais  compe--vos.   Sua   competência   e   dedicação   são   os  maiores   determinantes   do  sucesso   dos   empreendimentos,   sejam   quais   forem   os   graus   de   perfeição   das  estruturas  e  tecnologias.  

Acerca  do  profissional   do   futuro,   será  destacado  um   trecho  do   ar-go   “Você  é  um  profissional  do  futuro?”  de  LÍLIA  BARBOSA:  

“O   profissional   do   futuro   é   um   visionário.   E   a   grande  diferença   entre   profissionais   comuns   e   os   visionários  está   na   capacidade   destes   de   enxergarem   que   podem  seguir  além  do  horizonte  e,  a  par(r  dessa  visão,  construir  o   seu   caminho   passo   a   passo,   administrando   as  interferências,   mudando   a   rota,   mudando   de   empresa,  mudando  de   sonhos,  mas   sem  nunca  perder  a  essência  do   que   um   dia   vislumbraram   e   acreditaram.   Os  visionários  não  desistem  de  seus  ideais.  Eles  têm  o  bom  senso   para   redirecioná-­‐   los   e   para   perceber   aquilo   que  podem  ou  não  mudar.  Não  dispersam  suas  energias  em  lutas   por   causas   irreais.   Ousadia   é   a   marca   do   futuro  desses   profissionais,   que   devem   ter   reflexos   rápidos   às  situações,  agindo  como  se  a  empresa  fosse  sua.  Eles  não  

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têm   medo   do   desconhecido,   do   novo.   Pelo   contrário,  isso  os  ins(ga  a  ir  além  dos  seus  limites.  A  sua  crença  em  si  mesmo  torna  os  seus  fardos  mais   leves  e  a  sua  glória  digna.   E   por   pensar   em   agir   assim,   o   profissional   do  futuro  vale  ouro  no  mercado  em  que  atua.  Para  segurá-­‐lo,  é  preciso  ir  além  de  remuneração  acima  da  média;  é  preciso  que  se  definam  alçadas  para  tomada  de  decisão  e   grandes   desafios   que   o   façam   aprender   e   crescer  con(nuamente.  Caso   contrário,  o  profissional  do   futuro  será  comum,  e  ser  comum  é  pouco  para  um  visionário.  O  profissional   do   futuro   tem   ambição,   é(ca   e   uma   boa  dose  de  espiritualidade.  É  a  espiritualidade  que  lhe  traz  a  paz  e  a  antevisão  necessária  para  agir  diante  daquilo  que  não   é   percepkvel   a   todos.   A   essência   não   está   na  perfeição   e,   sim,   na   busca   insaciável   por   ela.   (...)  O   ser  humano   não   tem   limites   mas,   decididamente,   ele   é   o  retrato   daquilo   que   pensa   e   acredita   ser.   A   força   que  existe  dentro  de  cada  um  é   infinitamente  maior  do  que  imaginamos.  O   profissional   do   futuro   sabe   disso,   e   usa  como   ferramenta   estratégica,   enquanto   os   demais  amargam  na  mediocridade  dos  obstáculos,  no  medo  em  perder   ou   se   preocupando   com  o  brilho   da   estrela   que  não   é   dele,   enquanto   a   sua   está   ofuscada”.   LÍLIA  BARBOSA   (Revista   Técnicas   de   Vendas,   março/2000,   p.  15)  

Chegamos  então  no  ponto  principal:  devemos  nos  recriar,  u-lizando-­‐se  de  muita  cria-vidade,   para   que   possamos   fazer   diferença  marcante   no  mercado   com   o  qual  estamos  ou  desejamos  estar  inseridos.  

Já   nos   recriamos.   Ó-mo!   Agora   devemos   nos   apresentar   com   todo   nosso  “UAU!”.  

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Capítulo  2  "Marke(ng  Pessoal…  Que  negócio  é  esse?  "A   pessoa   com   consciência   da   importância   de   suas   a-vidades   pode   u-lizar   as  técnicas   de   marke-ng   para   mostrar   que   desempenha   função   relevante   aos  grupos   beneficiários   de   sua   atuação,   e   que   tem   condições   de   desenvolve-­‐la   à  altura   das   expecta-vas   e   necessidades   dos   referidos   segmentos.   É   essa  estratégia  de  adaptação  mercadológica  que  vem  sendo  denominada  Marke-ng  Pessoal.  

“As  empresas  mudaram  muito.  Há  dez,  quinze  anos,  o  que  era  valorizado  num  candidato   a   cargo   execu-vo?   O   currículo,   ou   seja,   formação,   experiência   no  Exterior,  conhecimento  de  línguas  etc.  Hoje  o  mercado  está  concorrido,e  quem  faz   seu  próprio  marke-ng  consegue   se   colocar  melhor  e  mais   rápido”,   garante  ROSANA  BUENO,  psicóloga  e  Diretora  da  RB  Consultoria  e  Treinamento  (Revista  Ser  Humano,  novembro/1996,  p.  13).  

Para   ter   êxito   nesse   propósito,   é   preciso   primeiramente   fazer   uma   auto-­‐avaliação   das   habilidades,   das   condições   atuais   e   do   potencial   para   o  desempenho   das   a-vidades   que   o   interessado   pretende   desenvolver.   Deve  estabelecer  alguns  obje-vos  gerais  de  carreira  que  julgue  viáveis,  em  função  do  conhecimento  prévio  que  possui  da  sua  área  de  atuação.  Numa  seleção,  ao  se  ter  dois   candidatos  empatados  pelo   currículo,   vai   ser   contratado  o  que  -ver  e  fizer  o  melhor  marke-ng  pessoal.  

Então,  a  pessoa  vai  analisar  cuidadosamente  os  segmentos  do  mercado  a  serem  explorados,   quais   as   exigências   de   cada   um   deles,   os   apelos   a   que   são   mais  susce`veis   e   como   fazer   para   sensibilizá-­‐los   eficazmente.   Assim   como   o  marke-ng   empresarial   procura   definir   para  cada   produto   um   apelo   específico,  que   o   diferencia   dos   demais   e   o   torna   único   e   singular,   o   marke-ng   pessoal  busca  igualmente  um  apelo  diferencial  de  valorização.  

“Marke(ng   Pessoal   é   um   conjunto   de   meios,  ferramentas   e   processos   que   visam   maximizar   o  potencial  de  uma  pessoa,  expandindo  seus  pontos  fortes  

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e  reduzindo  os  fracos”.  GAUDÊNCIO  TORQUATO  (1992,  p.  41-­‐44)  

“Marke(ng  Pessoal  é  a  técnica  de  aplicar  aos  propósitos  pessoais   e/ou   profissionais   de   indivíduos   os   propósitos  mercadológico-­‐   ins(tucionais   de   adequação   das  empresas  às  necessidades  e  expecta(vas  de  seus  vários  públicos.   É   uma   transposição   de   conceitos   oriundos   do  campo  das  pessoas   jurídicas   para  o   campo  das  pessoas  usicas”.  GIL  NUNO  VAZ  (1995,  p.  304)  

“O   Marke(ng   de   Pessoas   nada   mais   é   do   que   a   visão  mercadológica  de  como  uma  pessoa  se  relaciona  com  o  meio   ambiente,   influenciando-­‐o   e   sendo   por   ele  influenciado.   Vender   a   imagem   pessoal   ao   grupo   de  convívio   é   algo   que   se   faz   diariamente,   do   polí(co   ao  mais  kmido  e  desconhecido  indivíduo.  Alguns  fazem  um  bom   marke(ng.   Alguns   fazem   um   mal   marke(ng,   no  sen(do   de   vender   o   que   não   existe”.   CLÁUDIA  BUHAMRA   ABREU   (Marke(ng   para   Todos,   Fundação  Demócrito  Rocha,  1996,  p.94)  

Em   termos   prá-cos,   o   conceito   significa   a   promoção   bem   feita   do   indivíduo  dentro  de  qualquer  circunstância.  

“As   pessoas   têm   de   se   posicionar   favoravelmente   para   obter   maior  recep-vidade.   Quando   o   execu-vo   está   procurando   uma   posição   profissional,  deve  se  olhar  como  um  ‘produto’,  que,  como  os  outros,  precisa  ser  ‘vendido’.  E  nem  precisa  sen-r  culpa  por  isso;  fazer  o  próprio  marke-ng  não  é  pecado.  Isso  não  significa  que  alguém  deva  sair  por  aí  fazendo  a  apologia  do  eu,  sem  nenhum  critério,   desordenadamente.   Mesmo   porque   a   pessoa   que   concentra   muito  esforço   na   autopromoção   é  mau   vista,   -da   como   altamente   polí-ca,   o   que   é  totalmente  indesejável  num  bom  profissional”  MARCELO  MARIACA  (Revista  Ser  Humano,   novembro/1996,   p.   14);   portanto   deve-­‐se   ter   cuidado   com   os  exageros,  não  se  pode  pendurar  uma  melancia  no  pescoço.  

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Os  especialistas  são  unânimes  em  afirmar  que  o  marke-ng  pessoal  nada  mais  é  do   que   a   valorização   do   ser   e   ter.   isso   significa   que   as   qualidades   pessoais   e  profissionais   podem   e   devem   ser   exploradas,   pois   tratam-­‐se   de   méritos  conquistados  honestamente.  Mas,  cuidado,  qualquer  a-tude  tomada  com  esse  propósito  deve  ter  como  base  a  realidade,  a  verdade,  os  fatos,  pois  contra  fatos  não  há  argumento.  

MARCELO   MARIACA   faz   um   comentário   interessante:   “As   vezes   é   di�cil   para  alguém  fazer  seu  marke-ng  pessoal,  porque  os  valores  da  cultura  brasileira  na  modés-a,  na  humildade,  ao  contrário  dos  norte-­‐americanos,  por  exemplo,  que  ensinam  suas  crianças  desde  cedo  a  ter  confiança  em  si  mesmas  e  vender  a  sua  imagem  para  os  outros.  Em  termo  de  promoção  pessoal  somos  mais  vitorianos,  pois  valorizamos  a  discrição  e  a  privacidade”,  é  o  que  afirma  MARCELO  MARIACA  (Revista  Ser  Humano,  novembro/1996,  p.  14).  

Segundo  a  Consultora  ROSANA  BUENO  (Revista  Ser  Humano,  novembro/1996,  p.  14),  “o  entrave  ao  marke-ng  pessoal  no  Brasil  também  está  ligado  á  cultura,  em  especial  ao   ‘excesso  de  humildade’,  que   leva  à  omissão  e  esta,  ao  anonimato”.  Ela  também  aponta  a  baixa  auto-­‐es-ma  como  responsável  pela  insegurança  de  quem  não  “se  vende”.  “As  pessoas  não  gostam  do  que  têm  para  vender,  acham  que   não   são   merecedoras   de   suas   conquistas.   Como   é   que   alguém   vai   fazer  propaganda   do   que   não   gosta?”,   diz   ROSANA   BUENO.  Muitas   pessoas   não   se  sentem  dignas  de  elogios  e,  toda  vez  que  recebe  um,  se  desmerecem.  Atenção:  Pare  de  falar  mal  de  você.  Isso  já  é  um  grande  marke-ng!  

“Marke-ng  Pessoal  não  é  apenas  autovalorização  pura  e   simples.   É   também  a  vivência  de  uma  série  de  comportamentos  que  comprovam  a  qualidade  do  que  é.   As   empresas   correm   atrás   da   qualidade   do   produto,   mas   para   ter   isso   é  preciso   ter   qualidade   de   pessoas”,   segundo   ROSANA   BUENO   (Revista   Ser  Humano,  novembro/1996,  p.  15),  que  ainda  nos  passa  a  idéia  de  que  uma  boa  imagem  requer  ainda  hábitos  e  posturas  adequados.  

É  muito  importante  se  ter  em  mente  que  não  é  só  para  conseguir  emprego  que  serve   o   marke-ng   pessoal,   mas   para   obter   sucesso   em   qualquer   aspecto   da  vida.  Até  quem  está  empregado  pode  u-lizar  essa   ferramenta  como  vantagem  na   ascensão   profissional.   “An-gamente   os   execu-vos   achavam   que   o  crescimento   da   sua   carreira   estava   nas   mãos   de   alguém   de   RH   (Recursos  

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Humanos).  Hoje,  cada  um  deve  fazer  o  planejamento  daquilo  que  pretende  para  si   no  âmbito  profissional”,   é  o  que  aconselha  MARCELO  MARIACA   (Revista   Ser  Humano,  novembro/1996,  p.  17).  

Podemos   falar   de   dois   -pos   de  marke-ng   pessoal   voltados   para   a   orientação  profissional  e  para  a  notoriedade:  O  Marke-ng  de  Credenciais  e  o  Marke-ng  de  Celebridades.   O   primeiro   diz   respeito   à   exploração   de   oportunidades   no  mercado   de   trabalho,   envolvendo   projetos   de   evolução   profissional   e   salarial,  seja   no   âmbito   interno   de   uma   organização   ou   por   meio   da   recolocação   em  empresas   que   ofereçam   melhores   condições   de   ascensão.   Existem   muitas  empresas  de  consultoria  especializadas  no  recrutamento  de  recursos  humanos.  Os   execu-vos   que   cons-tuem   a   nata   dessa   especialidade   são   denominados  “caçadores   de   cabeça”   (headhunters),   incumbidos   por   grandes   organizações  para  contratar  profissionais  de  alta  gabarito  para  ocupar  postos  decisivos.  

A  maioria  dos  profissionais  que  busca  colocação  no  mercado  de   trabalho  opta  por   um   esforço   individual   de   preparação,   aprontando   materiais   de  apresentação,   selecionando   oportunidades   por   meio   de   publicações   e  estabelecendo   contatos   diretamente.   A   principal   estratégia   do   Marke-ng  Pessoal   é   destacar   a   qualidade   que   mais   fortemente   define   uma   iden-dade  profissional.  

Já   o   segundo   -po,   o   marke-ng   de   celebridades,   vai   tratar   da   figura  contemporânea  que  mais  caracteriza  a  busca  da   fama,  que  sinte-za  o   ideal  da  celebridade  em  nossa  época,  é  o  ar-sta  de  cinema,  no  modelo  hollywoodiano.  Os  cuidados  mercadológicos  para  definir  e  manter  uma  imagem  pessoal  forte  e  duradoura   muitas   vezes   envolvem   lances   arriscados,   mas   viver   é   arriscado  mesmo!   Além   desse   circuito   cinematográfico,   o   marke-ng   de   celebridades   é  exercido   em   várias   outras   esferas   de   a-vidades.   Venham   de   setores  profissionais,   empresariais   ou   de   outras   áreas   ins-tucionais,   as   celebridades  acabam  sendo  alvo  constante  do  no-ciário  social,  ganhando  a  atenção  da  mídia  e  da  sociedade  mundial.  A  imprensa  tende  a  seguir  as  celebridades  nos  eventos  de   que   par-cipam   e   nos   locais   que   freqüentam.   Com   isso   cria-­‐se   um   circuito  social   que   tem   sido   denominado   “jet   set”,   “alta   sociedade”   e   funciona   como  uma  espécie  de  clube  seleto  ao  qual  muitas  pessoas  desejam  pertencer,  uma  vez  que  a  evidência  pode  contribuir  para  seus  interesses;  é  o  caso  dos  polí-cos.  

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Outra   dimensão   de   aplicação   do   marke-ng   pessoal   é   o   entrelaçamento   da  projeção  com  os  negócios.  O  primeiro  cuidado  do  marke-ng  pessoal  no  âmbito  empresarial  é   iden-ficar  o  grupo  de  referência  em  que  a  organização  pretende  atuar.   Se   o   proprietário   não   pertencer   ou   não   -ver   acesso   a   esse   grupo,  certamente  será  di�cil  garan-r  o  sucesso  do  empreendimento.  Tendo  em  vista  que   a   projeção   pessoal   do   indivíduo   funciona   como   símbolo   da   empresa,   é  importante   que   à   primeira   vista   as   pessoas   consigam   iden-ficar   prontamente,  no   proprietário,   o   grupo   de   referência   obje-vado.   O   que   implica   cuidados  especiais  no  aspecto  visual,  comportamento  público,  linguagem,  uso  de  objetos  pessoais  e  outros  detalhes.  

O  sucesso  é  o  obje-vo  do  marke-ng  pessoal.  Destacar-­‐se  dos  demais  e  a-ngir  posição  de  evidência.  Quando  isso  acontece,  e  a  projeção  da  pessoa  a-nge  um  público   quan-ta-vamente   expressivo,   o   seu   nome   acaba   virando   símbolo,  referência,  marca.  Nesta   caminhada   para   o   sucesso,   pensem  em  melhorar   1%  em  cada  100  coisas  e  não  100%  em  uma  coisa.  A  subida  rumo  ao  sucesso  deve  ser  grada-va.  A  escada  (cavalete)  ilustra  esta  caminhada.  Nós  não  estamos  aqui  apenas   para   chegarmos   ao   topo,   e   sim  além  dele.   Se   subirmos  um  degrau  de  cada   vez,   se   chega   ao   topo,   com   excelência.   Agora   tem   gente   que   sobe   de  costas...  ou  seja,  desordenadamente.  Outros  querem  subir  pelo   lado,  então  se  assessoram   de   pessoas   para   segurarem   a   escada.   Outros   querem   subir   pelo  outro  lado  –  é  di�cil.  Outros  até  sabem  que  a  escada  é  para  subir,  mas  tentam  com  ela  de  cabeça  para  baixo.  Esperança  é  a  base  desta  escada.  Você  tem  que  acreditar  em  você,  tem  que  ter  vontade  de  chegar  ao  topo.  A  vida  é  uma  escada.  Tem  que  subir  degrau  a  degrau.  Tem  que  ter  absoluto  conhecimento  do  que  faz.  Ver   os   fracassos   como   oportunidades   de   aprendizado   e   não   uma   derrota  simplesmente.  Querer  é  poder,  desde  que  tenhamos  planos,  metas  e  ações  para  obtê-­‐los.   Com   um   planejamento   estratégico   você   antecipará   e   criará   o   seu  futuro,  e  também  o  seu  presente.  

Marke-ng   pessoal   é   o   nome   de   uma   concepção   atual   para   uma   preocupação  bastante  an-ga  do  homem:  como  ter  sucesso  na  vida.  

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Capítulo  3  "Você  é  uma  emprEUsa!  "An-gamente,   a   pessoa   visava   ter   uma   carreira   bem-­‐sucedida,   o   que   requeria  dedicação,   lealdade   e   paciência   para   galgar   degrau   a   degrau   a   hierarquia   da  empresa;   em   troca,   seu   empregador   lhe   dava   um   emprego   vitalício.   Um   bom  exemplo   disso   era   o   caso   de   um  empregado   contratado   pelo   Banco   do  Brasil,  que   visava   “fazer   carreira”   dentro   do   Banco.   Hoje   em   dia,   essa   figura   do  emprego  vitalício  ou  “fazer  carreira  na  empresa”  está  entrando  em  decadência.  Coisa  do  passado!  Esqueçam.  De  agora  em  diante,  você  é  o  dono  de  sua  própria  carreira.  A  carreira  é  um  bem  muito  precioso  para  ser  entregue  a  terceiros.  Esta  é  a  “era  da  empregabilidade”,  ou  seja,  o  conjunto  de  competências  e  habilidades  necessários  para  manter  sua  colocação  dentro  ou  fora  de  sua  empresa.  

Nesse   novo   mundo,   as   empresas   abandonaram   a   postura   paternalista   de  décadas   e   décadas   de   garan-a   de   emprego   eterno.   A   posse   da   carreira   foi  devolvida   ao   execu-vo;   que   deve   reba-zar-­‐se   de   Você   S/A,   ou   seja,   uma  emprEUsa  

Como   um   negócio,   você   tem   um   produto,   ou   seja,   seu   talento,   suas  competências.   O   mercado   são   seus   empregadores.   Para   manter   o   produto  atualizado,   é   necessário   um   departamento   de   pesquisa   e   desenvolvimento.   À  semelhança  de  outras  empresas,  a  emprEUsa  precisa  de  marke-ng  para  vender  seu  produto.  Faça  o  seu  marke-ng  pessoal,  pois  nesse  atual  contexto  é  exigido  do  execu-vo  novas  habilidades  e  competências.  Por  exemplo,  uma  boa  rede  de  relacionamentos  pode  significar  a  diferença  entre  ter  ou  não  ter  trabalho.  

A   atualização   deve   ser   uma   preocupação   permanente   para   quem   quer  conquistar   a   empregabilidade.   A   par-r   de   seu   advento,   a   leitura   de   livros   e  revistas   exige   óculos   diferentes   dos   tradicionais.   O   execu-vo   deve   ler  cuidadosamente   os   textos.   Como   um   pescador   paciente,   ele   fisgará   uma  oportunidade  de  negócio  ou  profissional.  

Com   o   uniforme   da   emprEUsa,   o   execu-vo   terá   de   vender   seu   produto,   criar  redes  de  fornecedores  e  prestadores  de  serviço  e  fazer  alianças  estratégicas  com  

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outras   áreas.   E   aí   está   um   dos   mais   importantes   ingredientes   da  empregabilidade,  a  capacidade  de  aglu-nar  pessoas  em  torno  de  um  projeto  e  formar  equipes  –  enfim,  é  preciso  saber  lidar  com  gente.  

O  execu-vo  hoje  deve  correr  riscos,  não  existem  mais  fronteiras  geográficas  para  os  negócios  e  as  carreiras.  O  grande  desafio  para  os  execu-vos  está  na  travessia  entre  o  an-gamente  e  o  atual  modelo  de  visualização  da  “carreira  profissional”.  

“Conforme  você  se   imagina,  assim  será  você.  Segundo  a  psicóloga  Suely  Costa,  você  é  o  resultado  de  sua  ‘profecia’  mental  e  energé-ca,  daquilo  que  você  pensa  de  si  mesmo,  da  auto-­‐imagem  projetada  na  tela  mental  de  seus  autoconceitos.  Você  é  uma  empresa  porque  nasceu  para  dar  lucro.  Lucro  é  o  resultado  do  que  1

você  é,   faz   e   tem,  ou   seja,   sua   comunicação,   simpa-a,   empa-a,   envolvimento  social,   relacionamento   humano   interpessoal,   desinibição,   amizade,   afeições.  Você   veio   ao   mundo   para   dar   lucros   morais,   intelectuais,   sociais,   afe-vos,  familiares,  econômicos  e  mentais  a   você  mesmo  e  aos  outros.  Por   isso  você  e  uma  empresa”.  SUELY  COSTA  (Cada  Pessoa  é  uma  empresa,1998,  p.  20)  

Você   é   o   seu   próprio   administrador.   Para   ter   sucesso   com   a   outra   empresa,  precisa  ser  um  bom  administrador  de  si  mesmo,  da  sua  emprEUsa.  Se  você  sair  de   casa   pensando   que   vai   trabalhar   para   outra   pessoa,   não   saia.   Não   existe  mo-vação  em  trabalhar  para  o  outro.  Tire  da  cabeça  pensamentos  de  rivalidade,  de  compe--vidade  e  de  inferioridade,  e  acredite  que  nós  trabalhamos  para  nós  mesmos.  

Você   é   uma  empresa,   a  emprEUsa,   e   toda   empresa   tem  uma  marca.   Vejamos  então,   como   definir   esta   marca.   “Marca   é   uma   percepção,   uma   sensação  indelevelmente   cunhada   na   cabeça   e   no   coração   das   pessoas.   É   uma   rica   e  delicada   tapeçaria   de   associações,   sen-mentos,   emoções,   conclusões,   que  derivam   de   uma   idéia”.   PERCIVAL   CAROPRESO   apud   TOM   PETERS   (Revista  Exame,  agosto/1997,  p.  110)  

“O  que  diferencia  você  dos  outros?  Comece  agora,   já:  de  hoje  em  diante,  você  vai  visualizar-­‐se  de  modo  diferente!  O  que  meu  produto  ou  serviço  faz  que  me  diferencia   dos   outros?   Submeta-­‐se   ao   tradicional   desafio  de   apresentar-­‐se   em  

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 Trata-­‐se  da  emprEUsa  apresentada  neste  E-­‐Book.1

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15   palavras   ou   menos.   Tire   o   tempo   necessário   para   escrever   a   resposta.   E  depois   para   lê-­‐la   várias   vezes”.   TOM   PETERS   (Revista   Exame,   agosto/1997,   p.  110)  

O  consultor  americano  TOM  PETERS  nos  fala  a  cerca  de  como  definirmos  nossas  marcas:   “Comece   por   iden-ficar   as   qualidades   ou   caracterís-cas   que  diferenciam  você  da   concorrência   –  ou  de   seus   colegas.  O  que   você   tem   feito  ul-mamente   –   esta   semana,   por   exemplo   –   para   se   destacar?   Qual   seria,  segundo  seus  colegas,  seu  maior  ponto  forte?  Qual  sua  qualidade  pessoal  mais  digna  de  nota?  Volte  à  comparação  entre  a  marca  Você  e  a  marca  X  –  essa  é  a  abordagem   adotada   pelas   grandes   empresas   quando   vão   criar   uma  marca.   O  modelo   que   elas   usam   é   a   caracterís-ca/bene�cio:   cada   caracterís-ca   que  oferecem  em  seu  produto  ou  serviço  rende  a  seus  clientes  ou  consumidores  um  bene�cio  iden-ficável  e  dis-nguível”.  TOM  PETERS  (Revista  Exame,  agosto/1997,  p.  110)  

SCOTT   BEDBURY   define  marca   da   seguinte   forma:   “Uma   grande  marca   a-nge  emoções...   As   emoções   orientam   a  maioria,   talvez   todas,   de   nossas   decisões.  Uma  marca  a-nge  você  com  [uma]  poderosa  experiência  de  relacionamento.  É  um  ponto  de  ligação  emocional  que  transcende  o  produto...  Uma  grande  marca  é   uma   história   que   nunca   é   totalmente   dita.   Uma   marca   é   uma   história  metafórica  que  evolui  o  tempo  todo...  As  pessoas  precisam  para  se  situar  dentro  de   uma   sensação  maior”.   SCOTT   BEDBURY   apud   TOM  PETERS   (A  Marca   Você,  1999,  p.37)  

Então,  qual  é  o  modelo  caracterís-cas/bene�cios  que  oferece  a  marca  chamada  Você?  Você  sempre  entrega  o  trabalho  dentro  do  prazo?  Seu  cliente  interno  ou  externo   recebe   um   atendimento   confiável   que\sa-sfaz   suas   necessidades  estratégicas?   Você   antecipa   e   resolve   os   problemas   antes   que   eles   se  transformem   em   crises?   Seu   cliente   poupa   dinheiro   e   dor   de   cabeça   pelo  simples   fato   de   contar   com   você   na   equipe?   Você   sempre   completa   seus  projetos   dentro   do   orçamento   previsto?   Se   você   pretende   se   transformar   em  marca,   terá  de  prestar  atenção  constante  naquilo  que  você   faz  que  acrescenta  valor,  naquilo  de  que  você  se  orgulha  e,  mais  importante  de  tudo,  naquilo  pelo  qual  você  pode  gabar-­‐se  abertamente.  Quero  ficar  famoso  por  quê?  Isso  mesmo  –  famoso!  Estas  reflexões  levarão  a  construção  da  marca  Você,  da  emprEUsa.  

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O  Consultor  TOM  PETERS  criou  um  teste  chamado  VMP  –  Valor  da  Marca  Pessoal:  

  •   Sou   conhecido   por   (colocar   de   2   a   4   itens).                    Nesta  mesma  época,  no  ano  que  vem,  planejo  ser  também  conhecido  por  (colocar  de  1  a  2  itens).    

  •   Meu   atual   projeto   é   ins(gante   e   desafiador                    para  mim  das  seguintes  maneiras  (colocar  de  1  a  3  itens).    

  •   Meus  novos  aprendizados  nos  úl(mos  90  dias                    incluem  (colocar  de  1  a  3  itens).    

  •   Meu  programa  de  visibilidade  pública  (local  /                  regional/   nacional/global)   consiste   em   (colocar   de  2  a  4  itens).    

  •   Nomes  novos  e  importantes  que  acrescentei  à                    minha  agenda  nos  úl(mos  90  dias  incluem  (citar  de  1  a  3  nomes).    

  •   Meus   re lac ionamentos   impor tantes                    desenvolvidos  nos  úl(mos  90  dias  incluem  (citar  de  1  a  3  nomes).    

  •   A   a(vidade   que   mais   contribuirá   para                    melhorar  meu  currículo  nos  próximos  60-­‐90  dias  é  (descrever  1  item).    

  •   Meu   currículo   está  diferente  daquele  do   ano                    passado,   escrito   na   mesma   época,   nos   seguintes  aspectos   (mencionar   de   1   a   3   novidades).   TOM  PETERS  (Círculo  da  Inovação,  1998,  p.  193)  

“Pense   em   marca!   Pense   em   Valor   da   Marca   Pessoal!   Trabalhe   nela!”TOM  PETERS  (Círculo  da  Inovação,  1998,  p.  193).  A  lista  acima,  desenvolvida  por  TOM  

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PETERS,  poderá  ajudá-­‐lo  a  começar  a  pensar  a  respeito  do  valor  de  sua  marca.  TOM  PETERS  chama  de  Teste  do  Valor  da  Marca  Pessoal,  ou,  a  fundação  da  Você  S/A,   uma  firma  de   serviços   profissionais   de   uma  única   pessoa...   que   visa   a   se  destacar  muito  em  meio  a  uma  grande  mul-dão.  Esta  marca   representa  a   sua  emprEUsa.

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Capítulo  4  "A  era  das  emprEUsas  "O   marke-ng   pessoal   não   trata   as   pessoas   como   a   um   objeto.   O   marke-ng  pessoal   valoriza   o   ser   humano   em   todos   os   seus   atributos,   caracterís-cas   e  complexa   estrutura   �sica,   intelectual   e   espiritual.   Aplica   as   descobertas   da  administração   e   das   ciências   econômicas   e   comerciais,   aliadas   às   ciências   do  comportamento  para  que  você  determine  e  a-nja  seus  obje-vos.  Usando-­‐o  fica  mais  fácil  conhecer  seu  Plano  Estratégico  de  Marke-ng.  

“Você  não  é  um  `tulo  ou  um  cargo  em  uma  empresa.  Você  é  uma  marca.  Hoje,  para  se  destacar,  é  preciso  que  você  administre  e  divulgue  esta  marca  da  mesma  forma  como  fazem  a  Coca-­‐Cola,  a  Nike  e  a  Pepsi”.  TOM  PETERS  (Exame,  agosto,  1997,  p.  109-­‐114)  

Cada  ser  humano  é  uma  marca.  O  aluno  desde  os  primórdios  de  sua  educação  já  se   manifesta   com   probabilidade   do   que   será.   A   marca   é   feita   a   par-r   dos  primórdios   da   educação,   incluída   aí   a   educação   de   casa.   O   saber   dizer  “obrigado”,  “por  favor”,  “com  licença”,  etc.  cada  dia  mais  importante  as  marcas  e  as  aparências  se  tornam.  Fica  evidente  para  qualquer  profissional  que  sendo  um  produto   lapidado   para   o   processo   produ-vo,   nos   tornaremos   uma  marca.   Os  profissionais  mais  denotados  e  agraciados  com  as  honras  do  reconhecimento  já  se   consideram   uma  marca   de   linhas   arrojadas   e   espírito   forte.   Se   tornar   uma  marca   não   é   uma   opção.   É   um   diferencial   compe--vo.   Quando   fazemos  diferença  entre  uma  mul-dão  temos  uma  “marca”,  que  ficará  registrada  através  das  nossas  ações.  

Em  uma  empresa,  hoje,  a  marca  é  o  maior  patrimônio.  Ela  assina  os  produtos  e  serviços,   conta  a  história,   iden-fica,  exprime  a   confiança  e  atesta  a  qualidade.  Na   atual   sociedade,   cada   qual   tem   o   seu   próprio   rótulo,   a   sua   embalagem.   É  interessante  observarmos  que  as  personalidades  polí-cas  também  são  marcas.  Algumas  são  marcas  caras  e  ruins,  mas  estão  no  mercado.  

Sua  emprEUsa  estará  constantemente  em  uma  vitrine.  Você  estará  eternamente  se  vendendo  para  um(a)  namorado(a),  para  seu  chefe,  para  seu  cliente,  enfim,  

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tudo  em  nossa  vida  é  pura  e  simples  troca  –  venda.  Todos  nós  somos  marcas  do  “produto-­‐pessoa”.   Alguns   com   maior   sucesso.   Uns   com   belas   embalagens   e  péssimo   conteúdo.   Outros   de   excelente   qualidade,   mas   sem   a   visibilidade  necessária.   Todos   nós   querendo   ou   não   somos   marcas   ambulantes   seja   no  trabalho   ou   na   vida   quo-diana.   No   ambiente   de   trabalho,   mais   formal,  contribuem   para   sua  marca:   o   nível   de   acertos,   a   competência   técnica,   a   sua  empa-a  e  acima  de  tudo  a  sua  competência  emocional  –  muito  u-lizada  pelos  grandes   polí-cos.   Sejamos   “polí-cos”,   só   devemos   fazer   desavenças   quando  muito   necessário,   apreciemos   as   pessoas   –   mesmo   aquelas   mais   di�ceis   de  apreciação   –   não   sejamos   falsos   e   sim   cordiais.   Devemos   administrar   nossas  marcas   com   sucesso   e   sabedoria.   No   campo   profissional   –   assim   como   em  outros  também  –  a  nossa  marca  é  fundamental  para  o  sucesso.  O  importante  é  o  que  você  realiza,  como  a  sua  marca  é  reconhecida  dentro  e  fora  do  seu  meio.  

Com  certeza,  sabermos  quem  somos  e  o  que  queremos  são  fatores  importantes  se  desejamos  ter  sucesso.  No  entanto,  não  devemos  esquecer  que  agregado  a  esta   “marca”   que   é   a   Você   S/A,   lembrarmos   que   não   estamos   sós   e   que   é  extremamente  importante  considerarmos  as  “diferenças”  existentes,  pois  se  não  o  fizermos  acabaremos  sozinhos  na  “prateleira”.  Ter  uma  auto-­‐es-ma  em  dia,  é  fundamental   para   incrementarmos   a   nossa   marca,   mas   devemos   sempre  considerar   que   o   nosso   sucesso   depende,   também,   da   interação   com   outras  “marcas”.  

Quando   crianças   tentamos   vender   nossa   imagem   em   troca   de   atenção   e  carinho,  mais  tarde  tentamos  vender  essa  marca  para  nossas  possíveis  paixões,  depois  os  patrões,  sócios,  etc.  Não  se  trata  de  uma  marca  como  a  Pepsi  ou  Nike  ou   Coca-­‐Cola,   porque   nós   tentamos   vender   esta  marca   para   um   público   bem  específico.   O   profissional   que   não   fizer   uma   boa   campanha   de   si   mesmo,  dificilmente  será  um  vencedor.  

PHILIP  KOTLER  fez  uma  definição  famosa  de  que  o  marke-ng  deve  se  basear  em  quatro  P’s,  que  são  Produto,  Preço,  Ponto  de  Venda  (Distribuição)  e  Promoção.  O   produto   é   composto   por   três   níveis   de   entendimento.   Produto   núcleo   ou  básico,   produto   tangível   e   produto   ampliado.   O   produto   básico   pode   ser  entendido  como  o  bene�cio  elementar  que  o  comprador  obtém  quando  adquire  um   produto;   ou   o   bene�cio   básico   que   o   seu   cliente   busca   ao   contratá-­‐lo;   o  

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bene�cio  básico  que  uma  pessoa  busca  ao  procurar  um  médico,   contratar  um  advogado  ou  qualquer  profissional  autônomo.  A  principal  pergunta  que  deve  ser  feita  em  relação  ao  produto  básico  é   se  está   sa-sfazendo  às  necessidades  dos  consumidores   e   qual   a   sua   qualidade,   se   comparada   à   dos   concorrentes.   Um  outro  ponto  que  deve  ser  avaliado  é  se  a  qualidade  do  produto  básico  está  de  acordo  com  a  expecta-va  do  público-­‐alvo.  

No   Preço   considera-­‐se   o   que   o   produto   custa   ao   cliente,   que   não   significa  somente  o  valor  em  dinheiro,  mas   também  o  esforço  �sico  e  outros  custos  de  caráter  psicológico.  

A  distribuição  (Place),  precisa-­‐se  levar  o  produto  certo  ao  lugar  certo  através  dos  canais  de  distribuição  adequados,  visando  a  uma  cobertura  total  que  não  deixe  faltar  o  produto.  

Finalmente,  a  Promoção  deve  ser  u-lizada  com  efe-va  cria-vidade,  englobando  a  propaganda,  a  promoção  de  vendas,  as  relações  públicas  e  o  merchandising.  

A  emprEUsa,  assim  como  as  empresas  tradicionais,  possui  um  Mix  de  Marke-ng  (4  P’s)  –  Produto,  promoção,  preço  e  ponto:  

  •   Você  pode  dizer  que  é  um  produto  que  atende  à  alguma  necessidade?                  

  •   Você  pode  dizer  que  faz  promoção  das  sua  qualidades?                  

  •   Você  pode  dizer  que  tem  um  valor  no  mercado?                  

  •   Você  pode  dizer  que  tem  um  ponto  de  trabalho?                  

Se   a   resposta   for   SIM   você   é   uma  marca,   e   se   o   produto   for   bom  o  mercado  estará  aberto  para  você,  tudo  depende  de  marke-ng!    

É   importante   observarmos   que   somos   mias   do   que   uma   marca,   a   marca   é  importante,   porém,  o   conteúdo   tem  que   ter   qualidade.  O   aprimoramento  das  qualidades  pessoais  de  cada  profissional,  tornam  este  mais  feliz  consigo  mesmo  e  com   iss   capaz  de  contribuir  melhor  para  a  empresa,  para   seu  grupo  social  e  para  seu  país.  

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J.   BALLBACK   E   J.   SLATER   mostram   em   seu   livro   “Marke-ng   Pessoal   –   Como  orientar  sua  carreira  para  o  sucesso”,  como  o  Mix  de  Marke-ng  está  relacionado  com  o  seu  desenvolvimento  profissional,  que  será  destacado  a  seguir:  

“Produto  –  Acredite  se  quiser:  muitos  dos  nossos  clientes  acham   que   o   produto   que   têm   a   oferecer   é   o   seu  currículo.   Não   é   só   isso.   Em   termos   de   marke(ng  pessoal,   o   produto   refere-­‐se   às   suas   habilidades,  realizações,   formação,   credenciais,   treinamento,  experiência   anterior,   cargos   ocupados,   personalidade,  imagem   e   a(tude.   A   estratégia   que   você   precisa  desenvolver   irá   depender   da   mensagem   que   quer  promover.   Preço   –   Como  alguém  que  pra(ca  marke(ng  pessoal,  você  terá  de  se  atribuir  um  preço  de  acordo  com  a   mensagem   que   está   veiculando,   com   o   produto   que  está   oferecendo,   com   o   mercado   onde   está   tentando  ingressar   etc.   Esse   preço   deverá   ser   coerente   com   o  restante  do  seu  mix  de  marke(ng:  se  for  muito  elevado,  pode  ser  que  ninguém  queira  pagá-­‐lo;  se  for  muito  baixo,  o   seu   empregador   em   potencial   suspeitará   que   o   seu  produto   não   é   suficientemente   bom.   Além   disso,   um  baixo  preço  inicial  pode  fazer  com  que  você  leve  anos  até  equiparar  seu  preço  ao  do  mercado.  

Praça  (distribuição)  –  Como  você  se  colocará  à  disposição  daqueles   que   você   quer   que   comprem   as   suas  habilidades   –   os   consumidores   finais?   Tentará   marcar  uma   entrevista   com   uma   pessoa   de   cada   empresa   ou  uma  pessoa  de  cada  departamento  da  empresa  pela  qual  você   está   interessado?   Se  quiser   realizar   seu  marke(ng  pessoal   com   êxito,   você   terá   de   iden(ficar   as   praças  onde   irá   pô-­‐lo   em   prá(ca.   Você   precisará   iden(ficar  essas  praças  tanto  na  sua  vida  profissional  quanto  na  sua  vida   em   par(cular,   desde   a   área   de   café   da   empresa  onde  trabalha  até  a  sala  de  espera  do  consultório  de  seu  médico.  E  você  terá  de  se  sen(r  à  vontade  com  o  fato  de  

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o  marke(ng  pessoal  ter  de  ser  pra(cado  con(nuamente,  se  quiser  subir  na  vida.  

Promoção   –   Para   se   promover   da   melhor   forma,   você  terá   de   se   concentrar   na   mensagem   que   pretende  veicular   e   decidir   como   e   para   quem   você   vai   enviá-­‐la.  Pode   ser   que   você   queira   promover   seu   marke(ng  pessoal   tanto   formal   quanto   informalmente,   para   seu  chefe  e  seus  colegas,  ou  para  tomadores  de  decisão  em  uma  empresa  totalmente  diferente.  Você  terá  de  realizar  um   certo   planejamento   prévio   e   criar   um   roteiro   de  marke(ng   pessoal   que   enfa(ze   as   suas   melhores  caracterís(cas.   Saber   como   realizar   seu   marke(ng  pessoal  e  para  quem  você  pretende  direcioná-­‐lo  poupará  o  tempo  que  seria  perdido  se  o  processo  fosse  abordado  de   maneira   errada”.   J.   BALLBACK   e   J.   SLATER   (1999,   p.26-­‐28)  

A   compe--vidade   nos   leva   a   compe-r   com   outras   pessoas.   Quando   a  compe-ção   é   entre   empresas   que   fazemos   parte,   o   trabalho   em   equipe   é  fundamental.  Mais  uma  vez   aí   temos  de   ser  uma  marca,   a  qual  o   responsável  pela   equipe   poderá   u-lizar   as   marcas   que   mais   segurança,   confiança   podem  trazer.  

Devemos   associar   a   marca   à   uma   nação,   ou   seja,   o   crescimento   pessoal,  intelectual   e   profissional   de   cada   ser   humano,   pois   somos   dotados   de  potencialidades  que  muitas  vezes  permanecem  eternamente  ocultas  em  nossas  vidas,  pelo  simples  fato  de  não  exercitarmos  esses  dons,  essas  potencialidades.  O  mundo  de  hoje  é  um  mundo  em  constantes  movimentos  e  se  não  agirmos  em  direção   as   correntes,   estaremos   contradizendo   os   princípios   que   nos   fazem  crescer.  O  mercado  profissional  hoje  somente  exige...  e  exige  o  que  nós  temos  para  oferecer,  e  essa  deve  ser  a  finalidade  de  “marca”,  porque  é  algo  que  temos  e  que  necessitamos  aperfeiçoar  e  divulgar.  

Dentro  de  um  mar  de  incertezas  e  turbulências  que  induzem  a  um  novo  formato  de   postura   globalizada,   só   há   uma   única   certeza:   iniciar   imediatamente   o   seu  projeto  de  vida  profissional  e  pessoal.  Não  importa  se  a  pessoa  está  analisando  

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o  que  deverá  seguir   como  carreira  profissional,  ou  se  está  preparando  para  se  aposentar,   ou   ainda   se   está   querendo   trocar   de   profissão.   A   movimentação  social  de  cada   indivíduo  na  captação  de   recursos  para  os   seus  obje-vos,  deixa  claro  que  os  tempos  de  outrora  onde  os  a-vos  mais  valiosos  eram  as  fábricas  e  estoques,   hoje   em   dia   fica   evidente,   que   para   prosperar   é   vital   que   os   a-vos  sejam   novas   idéias,   informação,   cria-vidade   e   visão.   Segundo   Luiz   Augusto  Costacurta  Junqueira,  “Faça  marke-ng  ou  você  está  morto”.  

Está  na  hora  de  aprendermos  alguma  coisa  com  as  grandes  marcas.  É  uma  lição  válida  para  qualquer  pessoa  interessada  em  saber  o  que  é  preciso  para  destacar-­‐se  e  prosperar  no  novo  mundo  do  trabalho.  

“Independente  de  idade,  cargo  ou  ramo  de  trabalho  em  que  atuamos,  todos  nós  precisamos   compreender   a   importância   de   criar  marcas   registradas.   Somos  os  execu-vos-­‐chefes   de   nossas   empresas   [emprEUsas].   Hoje   em   dia,   o   mais  importante,   para   quem   quer   trabalhar   e   fazer   negócios,   é   ser   o   diretor   de  marke-ng  da  marca  chamada  Você.  É  simples  assim  –  e  di�cil  assim.  E  também  obrigatório  assim”.  TOM  PETERS  (Revista  Exame,  agosto/1997,  p.  109)  

As  grandes  oportunidades  consistem  em  tornar-­‐se  agente  livre,  numa  economia  feita   de   agentes   livres.   Procurar   passar   a   melhor   temporada   possível   no   seu  campo  de  a-vidade,  esforçar-­‐se  por  produzir  o  melhor  trabalho  de  que  é  capaz  e  gerar   um   histórico   pessoal   notável,   fazer   o   possível   para   criar   seu   próprio  microequivalente  daquele  logo-po  conhecidíssimo  de  movimento,  o  da  Nike.  Se  você  o  fizer,  não  apenas  vai  se  aproximar  de  toda  oportunidade  que  es-ver  ao  alcance   de   suas   mãos   e   fazer   uma   contribuição   notável   ao   sucesso   de   sua  equipe  como   também  se  colocará  em  ó-ma  posição  de  barganha  no  mercado  de   agentes   livres   da   próxima   temporada.   Todo  mundo   tem   a   chance   de   virar  uma  marca   digna   de   nota.   A  web   (internet)  mostra   a   importância   das  marcas  mais   diretamente   do   que   qualquer   produto   embalado   ou   bem   de   consumo  jamais  conseguiria  mostrar.  Ela  diz  o  seguinte:  qualquer  pessoa  pode  ter  um  web  site.  E  hoje  em  dia,  como  todo  mundo  pode  ter  um  web  site,  é  exatamente  isso  que   todo  mundo  está   fazendo!  Então,   como   saber  que   sites   valem  a  pena   ser  visitados,  quais  incluir  em  sua  lista  de  lugares  a  conhecer,  quais  os  que  valem  a  pena  ser  vistos  mais  de  uma  vez?  A  resposta  está  nas  marcas.  Os  sites  aos  quais  você  volta   são  aqueles  nos  quais   você  confia.   São  os   sites  em  que  o  nome  da  

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marca   lhe   diz   que   sua   visita   ou   visitas   repe-das   valerão   a   pena.   O   nome   da  marca  é  a  promessa  do  valor  que  você  vai  receber.  

A  mesma  coisa  se  aplica  ao  outro  maior  aplica-vo  usado  na  internet  –  o  correio  eletrônico   (e-­‐mail).   Hoje,   quando   todo   mundo   tem   e-­‐mail   e   qualquer   pessoa  pode  lhe  enviar  e-­‐  mail,  como  você  decide  quais  mensagens  vai  ler  e  responder  primeiro  e  quais  vai  colocar  na   lata  de   lixo,  mesmo  sem   ler?  Resposta:  marcas  pessoais.  O  nome  do  remetente  do  e-­‐mail  é  tão  importante  quanto  uma  marca  registrada  –ou  melhor,  ele  é  a  marca  registrada  do  web  site  que  você  visita.  Ele  representa  uma  promessa  do  valor  que  você  vai  receber  em  troca  do  tempo  que  passar  lendo  a  mensagem.  

“A   visibilidade   é   uma   coisa   engraçada:   o   mais   diucil   é  começar.  Depois   de   lançada,   ela   costuma   se  mul(plicar  sozinha.Quando  você  está  promovendo  a  marca  você,   tudo  que  faz  –  e  tudo  que  opta  por  não  fazer  –  comunica  o  valor  e  as  caracterís(cas  da  marca.  Tudo,  desde  como  você  fala  ao  telefone  e  como  responde  seus  e-­‐mails  até  como  você  conduz   os   negócios   numa   reunião,   faz   parte   da  mensagem   maior   que   está   enviando   acerca   de   sua  marca.  

A  chave  de  qualquer   campanha  de  promoção  de  marca  pessoal   é   o   “marke(ng   boca-­‐a-­‐boca”.   Sua   rede   de  amigos,   colegas   e   contatos   é   seu   veículo   de   marke(ng  mais  importante.  O  que  essas  pessoas  vão  dizer  sobre  o  que  você  tem  a  contribuir  é  o  que  o  mercado  vai  acabar  enxergando  como  o  valor  de  sua  marca.  Assim,  o  segredo  para   fortalecer   sua   marca   é   encontrar   meios   de  “alimentar”   conscientemente   sua   rede  de   colegas.  Uma  chave   para   aumentar   seu   poder   é   reconhecer   o   fato  muito   simples   de   que   vivemos   num   mundo   feito   de  projetos.   Hoje   em   dia,   quase   todo   o   trabalho   pe  organizado   em   pacotes   pequenos   chamados   projetos.  Um   mundo   baseado   em   projetos   é   o   ideal   para  

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promover   o   crescimento   de   sua   marca,   porque   os  projetos  existem  em  torno  de  promessas  que  podem  ser  cumpridas,  elas   criam   resultados  mensuráveis  e  deixam  você   com   resultados   dos   quais   pode   se   gabar.   Se   você  não   es(ver   passando   pelo   menos   70%   de   seu   tempo  trabalhando   em   projetos,   criando   projetos   ou  organizando  suas  tarefas  aparentemente  corriqueiras  em  projetos,  está  vivendo  no  passado  –  e   isso  é  uma  pena.  “Hoje  em  dia  é  preciso  pensar,   respirar,  agir  e   trabalhar  com   projetos”.   TOM   PETERS   (Revista   Exame,   agosto/1997,  p.  111  e  112)  

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Capítulo  5  "Fazer  diferença  é  o  negócio!  "Na   essência,   você   não   é   mercadoria   ou   produto.   Mas   o   que   você   vende   ao  mercado   é,   sem   dúvida.   Você   não   está   à   venda,   naturalmente,  mas   o   serviço  que   você   tem   a   oferecer,   sua   qualificação,   suas   credenciais   estão.   Tudo   isso,  então,  entra  no  regime  do  mercado,  onde  se  permutam  valores.  De  um  lado  há  compradores  potenciais,  dispostos  a  pagar  um  preço  por  quilo  que  você  tem  a  oferecer   e   de   outro   estão   você   e   outros   que   oferecem   o   mesmo   -po   de  “produto”.  Os  compradores  potenciais  querem  maximizar  suas  vantagens,  isto  é,  obter   o  máximo   de   qualidade   por   um   dado   preço.   E   você,   tanto   quanto   seus  concorrentes,  quer  maximizar  suas  vantagens  também.  Para  isso,  é  fundamental  planejar  bem  o  “produto”  que  vai  oferecer  ao  mercado.  

Diferenciais  mercadológicos  são  os  atributos  de  um  produto  ou  serviço  que  os  diferencia  dos  concorrentes.  Os  seus  são  representados  por  suas  caracterís-cas  pessoais.  Uma  boa  voz  é  um  diferencial  importante  para  locutores  ou  cantores,  por  exemplo.  

“Quem  faz  realmente  diferença  em  sua  vida?  Você.  Claro,  é  mais  fácil  acreditar  no   des-no,   nas   circunstâncias   ou   nas   estrelas   dirigindo   sua   vida.   Isto   pode  explicar  a  falta  de  coragem,  inércia  ou  conformismo.  Mas  não  jus-fica  seu  status  atual.  Na  verdade  não  há  mágica,  ou  método  milagroso,  que  possa  lhe  garan-r  uma  vida  melhor.  O  que  há,  em  qualquer  situação,  são  condições  obje-vas  que  possibilitam,  ou  não,  o  melhor  aproveitamento  possível  das  oportunidades”;  é  o  que  afirma  CARVALHO  NETO  (1995)  

O  que  há  em  comum  entre  Lee  Iaccoca,  Pasteur,  Marx,  Sócrates  e  toda  uma  série  de   líderes,   cien-stas,   filósofos   e   figuras   célebres?   Que   habilidade,   que  caracterís-cas,   possibilitou-­‐lhes   o   sucesso   nas   respec-vas   áreas   de   atuação?  Simplesmente  a  capacidade  de  vender.  Todas  as  pessoas  que  ob-veram  sucesso  também  foram  grandes  vendedores.  As  pessoas  acima  foram  exímias  ao  vender  idéias.  Na  verdade,  seja  qual  for  o  produto  vendido,  tudo  o  que  vendemos  são  idéias,   informações,   conceitos.   Isto   e  que  define  o   valor  de  qualquer  produto.  

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Você,  por  exemplo,  pode   ter   sido  o  aluno  mais  dedicado,   conhecer  e  dominar  plenamente   os   aspectos   principais   de   sua   profissão   e   não   saber   vender   seus  conhecimentos,  competência  ou  capacidade  de  trabalho.  

O  que  é  “fazer  diferença”  na  vida?  É  dizer  a  que  se  veio.  A  pior  coisa  do  mundo  é  passar  pela   vida  e  não  viver.   Tem  gente  que  mais  parece  um   tubo:  passa  pela  vida   sem   fazer   nada   mais   importante   do   que   comer,   comer   e...   descomer,   a  comida  entra  e  sai,  a  energia  do  universo  o  alimenta  mas  ele  só  consome.  Nada  faz   para   criar   energia   também.   Viver   de   verdade   é   par-cipar   da   criação,   que  acontece  a  cada  milésimo  de  segundo.  É  contribuir  com  alguma  coisa.  Para  fazer  diferença   no   mundo   não   precisa   ser   um   líder   polí-co,   gênio   da   ciência   ou  superstar.   Cada  um,  no   seu   campo,   tem  o   seu  modo  de   criar,   gerar   realidade,  atuar  posi-vamente  na  vida.  Não  adianta  copiar  o  jeito  do  outro,  fazer  como  os  outros   fazem  ou  como  os  outros  querem  que  você   faça:  para  atuar   com   força  total,  você  precisa  descobrir  o  seu  próprio  jeito,  o  seu  talento,  acreditar  e  gostar  realmente  do  que  faz.  É  preciso  ter  cria-vidade,  e  fazer  uso  da  mesma.  

Cria-vidade  é   “item  de   série”  de   todos  os   seres  humanos?  Sim:   cria-vidade  é  “item   de   série”   de   todos   os   seres   humanos,   com   exceção   dos   debilitados  gravemente.  Não  se  trata  de  item  opcional,  que  vem  instalado  em  alguns  e  não  em   outros.   É   material   farto,   disponível   em   cada   um   de   seus   colaboradores.  Então,  porque  às  vezes  se  tem  a  sensação  de  que  a  emprEUsa  é  está-ca  e  pouco  cria-va?  Porque,  a  cria-vidade  das  pessoas  parece  con-da,  abafada?  Na  maioria  dos   casos,   em   primeiro   lugar,   falta   um   ambiente   propício   à   prá-ca   cria-va.  Quase  sempre  falta,  igualmente,  provocação.  É  preciso  provocar,  tecnicamente,  a   cria-vidade   das   pessoas,   alimentando-­‐as   de   informação,   formulando   bem  cada  desafio,  es-mulando  o  debate  de  idéias  e  premiando-­‐as  generosamente.  O  retorno   é   dos  mais   compensadores   e   o   ambiente   empresarial   é,   em   100   por  cento  dos  casos,  bem  sucedido.  Tenha  certeza:  os  talentos  que  podem  garan-r  o  seu  sucesso  já  estão  trabalhando  para  você.  Torne-­‐se  campeão.  Invista  em  você!  

Os  campeões  têm  a  consciência  clara  de  que  nada  daquilo  que  os  trouxe  até  o  atual   estágio  de  performance,   e   conseqüentes   resultados,   será   suficiente  para  conduzi-­‐los  a  conquistas  maiores.  Assim,  sabem  que  se  quiserem  progredir  em  sua   carreira   não   podem   acomodar-­‐se   no   conhecimento   e   nas   habilidades   de  hoje.  

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A  úl-ma   coisa  que  passa  pela   cabeça  dos   campeões  é   a  palavra   acomodação.  Isso  porque  a  coisa  mais  próxima  da  acomodação  chama-­‐se  crise.  Em  qualquer  área   que   se   queira   imaginar,   na   a-vidade   profissional,   na   área   pessoal   ou   de  relacionamentos,   quando   uma   pessoa   começa   a   se   acomodar,   mais   cedo   ou  mais  tarde,  lá  vem  a  tal  crise  para  -ra-­‐la  da  inércia.  A  pista  que  os  campeões  nos  deixam   aqui   é   muito   clara:   comprometa-­‐se   com   a   excelência.   Ou   seja,   esteja  sempre  envolvido  em  fazer  o  melhor,  cada  vez  melhor.  Aqui  está,  o  an`doto  da  crise.   O   compromisso   de   fazer   o   melhor,   cada   vez   melhor,   o   afastará   da  acomodação  e,  afastando-­‐se  da  acomodação,  como  conseqüência  você  também  se  afastando  da  crise.  Resumindo:  a  palavra  de  ordem  dos  Campeões  chama-­‐se  superação.  É  uma  coisa  marcante  e  constante  entre  eles  a  superação  de  limites.  Eles   nunca   acreditam   que   já   chegaram   ao   máximo   de   performance   a   que  poderiam  chegar.  

Hoje  em  dia,  é  essencial  um  conjunto  de  qualidades  e  talentos  específicos  que  podem   ser   sinte-zados   em   algo  muito   precioso:   a   capacidade   de   fazer   o   que  outros  não  sabem,  não  querem  ou  não  podem  fazer.  

“A   qualidade  mais   importante   num   execu-vo   para   os   próximos   10   anos,   pelo  menos,  não  será  o  seu  gênio  para  o  marke-ng,  ou  seu  talento   tecnológico,  ou  qualquer   outro   -po   de   conhecimento   funcional”.   “O   essencial   será   sua  disposição   para   tomar   decisões   grandes   e   dolorosas”.   ADRIAN   SLYWOTZKY   e  DAVID  MORRINSON  apud  MARIA  AMÁLIA  BERNARDI  (Revista  Exame,  Fevereiro/1998,  p.  35).  

“Decisões  grandes  e  dolorosas:  são  elas,  na  verdade,  as  únicas  capazes  de  trazer  aquelas   transformações   efe-vamente   vitais   para   as   empresas   [e   emprEUsas]  melhorar  sempre.  É  por  aí,  na  capacidade  de  faze  as  mudanças  acontecer,  que  começam   a   se   diferenciar   os   profissionais   com   desempenho   excepcional  daqueles   que   são   simplesmente   bons”.   MARIA   AMÁLIA   BERNARDI   (Revista  Exame,  fevereiro/1998,  p.  35)  

“O  que  se  procura  hoje  é  o  execu-vo  que   faz  acontecer”,  OSCAR  MOTUMURA  apud  MARIA  AMÁLIA  BERNARDI  (Revista  Exame,  fevereiro/1998,  p.  34-­‐44).  Seu  obje-vo  é  despertar  nos  alunos  (execu-vos)  a  convicção  de  que  cada  um  deles  deve   fazer  diferença  na  empresa  em  que   trabalha.  E  dotá-­‐los  de   instrumentos  para   chegar   lá.   São   as   chamadas   “habilidades   duráveis”.   Num   mundo   em  

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constante  mutação,   aprender   a   pensar,   segundo  MOTOMURA,   tornou-­‐se   bem  mais   relevante   do   eu   ser   adestrado   em   uma   nova   técnica   de   administração.  “Qualidade,   hoje   em  dia,   não   é   suficiente”,   diz   o   consultor   TOM  PETERS   apud  MARIA   AMÁLIA   BERNARDI   (Revista   Exame,   fevereiro/1998,   p.   34-­‐44).  “Qualidade   é   um   pressuposto.   Em   situações   em   que   tudo   funciona   como  deveria  funcionar,você  precisa  achar  alguma  maneira  de  levar  as  pessoas  a  olhar  o   que   você   está   fazendo   e   exclamarem:   UAU!”,   completa   TOM   PETERS   apud  MARIA  AMÁLIA  BERNARDI  (Revista  Exame,  fevereiro/1998,  p.  34-­‐44).  Aí  está:  a  chave  para  a  diferenciação  é   ter  um  desempenho  profissional   capaz  de  deixar  claro   que   você   vai   fazer   falta.   Ou   como   diz   a   consultora   LAÍS   PASSARELLI,   o  indispensável,  mesmo,  é  a   soma  de  qualidades   individuais  que   fatalmente  vão  chamar  atenção  para  o  desempenho  do  execu-vo.  “Essencial  é  saber  lidar  com  pessoas.  Formar  uma  equipe  com  pessoas,  formar  um  -me,  ser  um  ‘resolvedor’  de  problemas,  inovar,  criar”,  diz  PASSARELLI.  “É  ter  bom  humor”,  completa  LAÍS  PASSARELLI  apud  MARIA  AMÁLIA  BERNARDI  (Revista  Exame,  fevereiro/1998,  p.  34-­‐44).  

A   possibilidade   de   fazer   diferença   está   ao   alcance   de   todos.   “Fazer   diferença  nada  mais  é  do  que  conseguir  deixar  sempre  a  sua  marca  nas  coisas  que  você  faz.   Fazer   coisas   que   as   pessoas   não   vão   esquecer   que   foi   você   que   fez”,   diz  OPHIR  TOLEDO  apud  MARIA  AMÁLIA  BERNARDI  (Revista  Exame,  fevereiro/1998,  p.   34-­‐44).   “É,   entre   outras   coisas,   ter   a   capacidade   de   operar   com   muitas  variáveis   ao   mesmo   tempo   e   iden-ficar   rapidamente   quais   são   as   mais  importantes”,   diz   OPHIR   TOLEDO   apud   MARIA   AMÁLIA   BERNARDI   (Revista  Exame,  fevereiro/1998,  p.  34-­‐44).  

Para  GUILHERME  BITTENCOURT,  diretor-­‐superintendente  da  Xerox  do  Brasil,  “o  que  torna  um  execu-vo  diferenciado  dentro  da  companhia  é  a  sua  contribuição  constante  para  os   resultados,  de  qualquer  -po  que   seja”.   “Tanto  pode   ser  em  idéias   cria-vas   e   negócios   fechados   quanto   em   conquista   de   obje-vos”,  complementa   BITTENCOURT   apud   MARIA   AMÁLIA   BERNARDI   (Revista   Exame,  fevereiro/1998,  p.  34-­‐44).  

Outra  caracterís-ca  essencial  das  pessoas  que  fazem  diferença  é,  também,  uma  das   mais   di�ceis   de   encontrar   (verdadeiramente)   num   execu-vo:   a   genuína  disposição  de  admi-r  os  próprios  erros.  “Alguém  que  só  aprende  errando  não  é  

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um   bom   execu-vo”,   diz   LUIZ   LOBÃO   apud  MARIA   AMÁLIA   BERNARDI   (Revista  Exame,   fevereiro/1998,  p.   34-­‐44).   “Mas  não   tenho  dúvida  de  que  uma  pessoa  está   crescendo   quando   consegue   entender   por   que   o   erro   aconteceu”,  complementa   LOBÃO   apud   MARIA   AMÁLIA   BERNARDI   (Revista   Exame,  fevereiro/1998,  p.  34-­‐44).  

A  habilidade  de  conviver  com  diferentes  culturas  pe  outro   fator  que  diferencia  execu-vos.   “Para   um  execu-vo   comunicar-­‐se   direito   é   preciso   que   tenha   uma  boa  dose  de  influência  pessoal”,  diz  LUIZ  LOBÃO  apud  MARIA  AMÁLIA  BERNARDI  (Revista  Exame,  fevereiro/1998,  p.  34-­‐44).  

Conforme  OPHIR  TOLEDO,  “você  precisa  fazer  os  outros  acreditar  que  aquilo  que  vai   ser   feito   tem  sen-do,  vai   levar  a   resultados  maiores  e  melhores,  à  vitória”.  “Além   disso,   é   preciso   saber   colocar   a   idéia   de   acordo   com   a   audiência”,  con-nua   TOLEDO   apud   MARIA   AMÁLIA   BERNARDI   (Revista   Exame,   fevereiro/1998,   p.   34-­‐44).   “E,   sobretudo,   colocar   emoção   naquilo   que   se   vai   dizer.   Na  medida  em  que  você  consegue  transmi-r  as  coisas  com  emoção,  você  consegue  prender   muito   mais   a   atenção   das   pessoas   e,   conseqüentemente,   tem   mais  chances   de   envolve-­‐las   e   fazer   com   que   colaborem   com   você”,   completa  TOLEDO   apud   MARIA   AMÁLIA   BERNARDI   (Revista   Exame,   fevereiro/1998,   p.  34-­‐44).  

“Antes  de  pensar  em  ser  ou  fazer  alguma  coisa,  o  execu-vo  deve  ser  uma  pessoa  confiável,   absolutamente   verdadeira,   alguém   em   quem   os   outros   não  ques-onem  as   intenções  por  trás  das  suas  palavras  e  a-tudes”,  diz  o  execu-vo  MARK  ESSLE  apud  MARIA  AMÁLIA  BERNARDI  (Revista  Exame,  fevereiro/1998,  p.  34-­‐44).  

Uma   vez   estabelecido   o   obje-vo   a   a-ngir,   uma   vez   estudadas   e   preparadas  algumas  estratégias  a  conquistar,  é  necessário  caracterizar  de  modo  marcante  e  inequívoco   o   fator   dis-n-vo   da   pessoa,   um   elemento   central   que   a   torna  diferente  e  destacada  de  outras  pessoas.  O  pressuposto  é  de  que  cada  um  de  nós  possui  um  atributo  ou  exerce  uma  habilidade  em  tal  intensidade  e  qualidade  que   possui   um   atributo   ou   exerce   uma   habilidade   em   tal   intensidade   e  qualidade   que   funciona   como   fator   diferencial   em   relação   aos   demais.   O  sucesso   pessoal   depende   em   larga   escala   da   iden-ficação   e   exploração   desse  fator  único,  singular,  específico  de  cada  pessoa.  

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Colocar-­‐se  no   lugar  de  outra  pessoa  e  realmente  ser  capaz  de  sen-r  o  que  ela  sen-ria   é   fundamental   para   o   sucesso.   Às   vezes   temos   até   a   boa   intenção   de  sermos  trabalhadores,  comprome-dos,  par-cipa-vos,  bons,  educados,  polidos,  respeitosos,   mas   nos   falta   a   capacidade   de   empa-a   para   ver   se   realmente  somos  aquilo  que  imaginamos  ser  ou  que  queremos  ser.  Devemos  refle-r  acerca  da  importância  da  empa-a.  

Todos  nós  somos  vendedores.E  vender  é  fazer  uma  oferta  e  liderar  o  outro  para  aderir   a   ela.   Sem   vendas,   o   melhor   dos   produtos   pode   encalhar   no   estoque.  Num  mundo  de  amplas  ofertas,  esse  esforço  de  liderança  de  qualquer  mercado  é  uma  necessidade.  No  marke-ng  pessoal   (profissional)  é  ainda  mais  decisivo.  Muitos   profissionais   cometem   o   erro   de   achar   que   sua   qualificação   e   suas  credenciais  por  si   só  o   levarão  ao  sucesso,  que  a  qualidade  de  seus  projetos  é  suficiente  para  levar  todos  a  desejá-­‐los.  

Segundo  o  headhunter  SIMON  FRANCO  apud  MARIA  AMÁLIA  BERNARDI  (Revista  Exame,  fevereiro/1998,  p.  34-­‐44),  “nos  anos  70,  uma  pessoa  de  sucesso  poderia  ser   iden-ficada   por   algumas   caracterís-cas:   seguidor   das   diretrizes,   leal,  paciente,   executor   de   tarefas   e   especializado.   Até   hoje,  muitos   acreditam  que  essas  são  as  qualidades  exigidas  para  o  sucesso.  Na  verdade,  não  são  mais.  Nos  anos  90,  são  exigidas  qualidades  que  parecem  ser  contrário  disso  tudo.  O  perfil  moderno   é   de   um   profissional   co   inicia-va   própria,   cria-vidade,   liderança,  capacidade  de  aprendizado  con`nuo  e  mul-funcional”.  

"

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Capítulo  6  "Sucesso:  obje(vo  do  Marke(ng  Pessoal  "O  obje-vo  do  Marke-ng  Pessoal  é  a  busca  do  sucesso,  em  todas  as  áreas  da  vida  de  uma  pessoa.  O  lugar  almejado  é  o  topo,  mas  precisamos  ir  além  dele.  

“Zig  Ziglar  freqüentemente  conta  a  história   sobre  sua  visita  ao  monumento  a  2 3

Washington.   Quando   se   aproximou   do   monumento,   o   guia   da   excursão  anunciou   que   para   visitar   o   topo   havia   uma   fila   com   2   horas   de   espera   para  quem  quisesse  subir  pelo  elevador,  mas  que  a  escada  estava   livre  e  vazia  para  quem  desejasse  usá-­‐la.  Isso  traduz  de  maneira  maravilhosa  o  valor  do  trabalho  duro:   aqueles   que   estão   dispostos   a   trabalhar   podem   ir   aonde   quiser,   sem  esperar   –   incluindo   o   topo!”   RAÚL   CANDELORO   (Revista   Técnicas   de   Vendas,  junho/2000,  p.  32)  

“O  sucesso  começa  a  par-r  da  descoberta  de  que  os  problemas,  em  sua  grande  maioria,  são  criados  pela  própria  pessoa,  mas  o  consolo  é  saber  que  quem  pode  resolvê-­‐los  também  é  a  pessoa  que  os  criou”.  ALFREDO  ROCHA  (1998,  p.  115)  

O   termo   “sucesso”   tem   muitos   significados   para   diversas   pessoas.   Abaixo  encontram-­‐se  as  definições  de  ZIG  ZIGLAR  (1998,  p.  1  e  2):  

“Sucesso  é  fechar  a  porta  de  seu  escritório  ao  fim  do  dia  com   um   sorriso   de   sa(sfação   estampado   no   rosto.   É  saber  que  você  fez  um  bom  trabalho  e  que  aqueles  que  interagiram  com  você  (veram  uma  experiência  posi(va”.  

“Sucesso   é   estar   ansioso   para   chegar   em   casa   e   ver   as  pessoas  que  você  ama.  É  estar  mental  e  emocionalmente  livre   para   dividir-­‐se   com   elas   e   interessar-­‐se   por   elas.  Sucesso  é  ser  amado  por  aqueles  que  você  ama”.  

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Zig  Ziglar:  conceituado  conferencista  na  área  de  sucesso  e  mo-vação  em  Dallas,  Texas.2

Conta  a  referida  história  em  suas  palestras  que  ministra  por  todo  o  mundo.3

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“Sucesso   é   sentar-­‐se   para   pagar   as   contas   e   saber   que  tem   dinheiro   suficiente   para   salda-­‐las,   neste   mês   e   no  próximo.  É  saber  que  você  tomou  medidas  para  garan(r  a   segurança   financeira   de   sua   família,   caso   venha   a  falecer”.  

“Sucesso   é   saber   que   rumo   tomar   quando   não   parece  haver  mais  alterna(vas.  Ter  uma  vida  espiritual  é   como  alimentar-­‐se  e  beber  água.  É  necessário!”“Sucesso   é   ter   interesses   ou   hobbies   próprios.   São  prá(cas   que   você,   pessoalmente,   espera   repe(r   várias  vezes.  O  fato  de  ter   interesses  lhe  proporciona  alegria  e  paz”.  

“Sucesso  é  acordar-­‐se  de  manhã  e  sen(r-­‐se  bem.  E  saber  que   você   se   alimenta   corretamente   e   faz   exercícios  regulares,  e  que  faz  tudo  pata  con(nuar  garan(ndo  uma  vida  saudável”. “Sucesso   é   apagar   as   luzes,   meter-­‐se   debaixo   das  cobertas  e  pensar  consigo  mesmo:   ‘melhor  não  poderia  ser!’  É  dizer  baixinho  uma  oração  de  gra(dão  ao  Criador  antes  de  cair  em  um  sono  profundo  e  repousante”.  

Pode-­‐se  observar  que  o  sucesso  é  composto  por  várias  pequenas  ações  no  dia-­‐a-­‐  dia  de  uma  pessoa.  É  ob-do  através  de  detalhes  que  somados  dão  a  grandeza  do   que   se   é.   O   sucesso   depende   muito   dos   relacionamentos   quo-dianos   da  pessoa.   Os   relacionamentos   são   a   chave   para   o   sucesso   na   saúde,   na  prosperidade,   na   alegria,   na   esperança   e   em   pra-camente   tudo   o   que   é  importante  na  vida.  

O  grande  problema  é  que  muitas  pessoas  buscam  o   sucesso  de   forma  errada.  Muitos   vêem  o   sucesso   de  modo   equivocado,   e   o   pior,   buscam-­‐no   através   de  coisas  que  não  levarão  a  ele,  ao  sucesso.  Portanto,  é   importante  se  observar  o  que  não  é   sucesso.  Abaixo  encontram-­‐se  algumas  coisas  que  não   representam  sucesso,  citadas  por  ZIG  ZIGLAR  (1998,  p.  2)  

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“Sucesso  não  é   ligar  do   trabalho  para   casa,  pela  quarta  vez   na   semana,   desculpando-­‐se   por   não   poder  novamente  jantar  com  a  família”.“Sucesso   não   é   correr   para   casa   e   esconder-­‐se   por   trás  de  portas  fechadas  ou  da  televisão  porque  ‘depois  do  dia  que  (ve,  preciso  ter  meu  espaço!’”  

“Sucesso   não   é   ter   todas   as   riquezas   do   mundo   e  con(nuar   tentando   descobrir   como   conseguir   ainda  mais”. “Sucesso  não  é  estar  fisicamente  presente  em  um  serviço  religioso  e  mentalmente  escrevendo  uma  lista  de  tarefas  a  serem  cumpridas  quando  você  chegar  em  casa”.  

“Sucesso  não  é  só  trabalho  sem  nenhum  lazer”. “Sucesso   não   é   esfaltar-­‐se   e   alimentar-­‐se   em   doses  homeopá(cas”.   “Sucesso   não   é   gastar   energia   mental  para  descobrir  como  explicar  por  que  o  seu  projeto  não  será   concluído   dentro   do   prazo,   por   que   você   tem   que  perder  o   jogo  de   seu  filho  na  escola,   por  que   você  não  pode  pagar   a   conta   integralmente   como  prometeu,   por  que  seus  olhos  estão  vermelhos  e  a  sua  pressão  arterial  está  nas  alturas,  por  que  você  está  cancelando  o  seu  jogo  de  golfe  e  por  que  você  simplesmente  não  consegue  ver  graça  na  vida”.  

Segundo   SUELY   COSTA   (Livro   Administração   Holís-ca,   1998,   p.   87),   “Todas   as  pessoas  de  sucesso  fazem  ou  experimentam  todas  as  suas  idéias  na  prá-ca,  sem  medo  do  ridículo,  sem  medo  de  fracassar.  Interessante  observar  que  as  pessoas  de  sucesso  são  as  que  mais  erram,  porque  são  as  que  mais  tentam  colocar  suas  idéias  para  funcionar,  mesmo  quando  não  sabem  ao  certo  como  começar”.  

“Sucesso  é  sen-r-­‐se  ú-l,  é  realizar,  é  produzir,  é  amar,  é  sen-r-­‐se  amado,  é  ser  reconhecido,   é   um   complexo   de   coisas,   não   apenas   uma.   Para   ter   sucesso   é  necessário   compreender   que   você   precisa   crescer   como   indivíduo,   que   as  pessoas  em  sua  vida  são  um  presente  divino,  não  escravos  de  seus  desejos.  Elas  par-lham  de  seus  momentos,  não  fazem  por  você  o  que  você  mesmo  não  faz,  a  

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começar  por   sobreviver”.   SUELY  COSTA   (Livro  Administração  Holís-ca,  1998,  p.  87)  

Segundo   SUELY   COSTA   (Livro   Cada   Pessoa   é   uma   Empresa,   1998,   p.   164),   a  matemá-ca  do  sucesso  é  a  seguinte:  “Dividir:  tarefas,  responsabilidades,  riscos,  méritos  e  lucros.  Somar:  esforços,  idéias,  ações,  sonhos,  cria-vidade  e  intuição.  Mul-plicar:   soluções,   lucros,   resultados,   obje-vos,   metas,   altruísmo,  autoconhecimento,   auto-­‐realização   e   sucesso.   Subtrair:   stress,   pessimismo,  inveja,  rivalidade  e  egoísmo”.  

Segundo  ALFREDO  ROCHA   (1998,  p.121),   “o  que  confunde  as  pessoas  é  que  o  sucesso   é   vendido   somente   por   meio   de   bens   matérias:   carrões,   bebidas,  cigarros   ou   ainda   muito   dinheiro.   O   que   eu   entendo   e   gostaria   de   defender  sempre   é   que   o   sucesso   deve   ser   uma   coisa   muito   pessoal,   pois   ele   não   se  compara  entre  diferentes  pessoas”.  

Ainda  conforme  ALFREDO  ROCHA  (1998,  p.121),  “a  mídia  nos   induz  a  acreditar  que  ter  sucesso  significa  ter  muito  dinheiro  e  bens  matérias”.  

“O  sucesso  é  aquilo  que  a  pessoa  estabeleceu  para  si  mesma,  sem  a  imposição  de  ninguém”.  ALFREDO  ROCHA  (1998,  p.122)  

Não  deve  haver  comparações  entre  pessoas  para  medir  o  grau  de  sucesso,  deve-­‐se  exis-r  um  respeito  à  individualidade  do  próximo.  Não  deve-­‐se  permi-r  que  os  obje-vos   de   uma   pessoa   “X”   interfiram   no   sucesso   de   uma   pessoa   “Y”,   nem  deixar  que  os  sucessos  da  pessoa  “Y”  interfiram  nos  da  pessoa  “X”.  

Para  ALFREDO  ROCHA  o  grande  segredo  do  sucesso  é  “a-ngir  suas  metas  sem  se  preocupar  com  os  outros  nem  comparar  se  eles  têm  mais  do  que  você.  Veja  um  exemplo:   para  um  monge   que  medita   nas  montanhas   do   Himalaia,   o   sucesso  percorre  caminhos  totalmente  diferentes  dos  de  um  execu-vo  que  trabalha  num  escritório  na  Avenida  Paulista,  embora  os  dois  estejam  obtendo  sucesso  quando  alcançam  suas  metas”.  ALFREDO  ROCHA  (1998,  p.125)  

ALFREDO  ROCHA  conclui  que  “os  obje-vos  são  totalmente  diferentes  e  pessoais,  mas   o   sucesso   é   o   mesmo.   Na   jornada   para   alcançar   o   sucesso,   é   muito  importante  que  cada  um  responda  com  sinceridade,  do  fundo  do  coração  e  da  mente,   à   pergunta:   ‘O   que   eu   quero   para   mim?’,   independentemente   das  

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pressões  da  mídia,  da  sociedade  ou  da  própria  família.  Ver  com  clareza  os  mais  sinceros  obje-vos  é  um  passo  fundamental”.  ALFREDO  ROCHA  (1998,  p.125)  

Para  ZIG  ZIGLAR  (1998,  p.  3)  “o  sucesso  está  diretamente  relacionando  ao  fato  de  se  ter  uma  vida  equilibrada.  Se  qualquer  setor  es-ver  fora  de  sincronia,  todos  os  setores  de  sua  vida  serão  afetados”.  

Segundo   ZIG   ZIGLAR   a   resposta   para   a   pergunta   –   o   que   é   sucesso?   -­‐   Vai  depender  de  quem  está  respondendo  à  pergunta.  Para  ZIGLAR  “as  definições  de  sucesso  variam  de  acordo  com  as  pessoas.  O  sucesso  envolve  todos  os  aspectos  da   vida:   o   relacionamento   com   os   outros,   a   capacidade   de   se   sair   bem   no  mundo  dos  negócios,  a  saúde  que  você  precisa  preservar  e  a  felicidade  que  você  desfruta.   Envolve   também   uma   segurança   que   vai   muito   além   da   segurança  financeira;   estou   falando   da   segurança   de   saber   que   você   tem   o   amor,   a  confiança  e  o  apoio  não  apenas  da  família,  mas  dos  amigos  e  colegas  também”.  ZIG  ZIGLAR  (1998,  p.  13)  

ZIG  ZIGLAR  fornece  uma  fórmula  simples  de  sucesso:  “A  a-tude  correta,  somada  às   habilidades   específicas,   mais   a   filosofia   e   os   obje-vos   certos,   todos  assentados   sobre   uma   base   de   caráter,   permitem   que   você   tenha  relacionamentos   vitoriosos   com   amigos,   familiares,   colegas   e   membros   da  comunidade  de  um  modo  geral”.  ZIG  ZIGLAR  (1998,  p.  23)  

LAIR  RIBEIRO  (O  Sucesso  não  ocorre  por  acaso,  1996,  p.  14)  diferencia  sucesso  de   felicidade:   “sucesso   é   conseguir   o   que   você   quer!   Isso   é   diferente   de  felicidade,  que  é  querer  o  que  já  se  conseguiu”.  

RAÚL  CANDELORO   (Revista  Técnicas  de  Vendas,   junho/2000,  p.   33)  descreve  8  caracterís-cas  das  pessoas  de  sucesso:  

“1.   Descobrem   coisas   que   fazem   bem   –   e   que   amam  fazer  –  e  fazem!2.   Trabalham   duro   para   desenvolver   sua   técnica   e  conhecimentos,   e   vêem   seu   trabalho   como   algo  diver(do  

3.   Reconhecem   que   seu   tempo   é   um   recurso   valioso   e  limitado  –  por  isso  o  administram  muito  bem

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4.   São   persistentes   –   sempre   dão   um   jeito   de   que   as  coisas  importantes  aconteçam  

5.   Conseguem  o  que  precisam  através  do   trabalho.   Seu  t raba lho   é   o   que   l hes   pe rm i te   conqu i s ta r  reconhecimento,   ganhar   a   vida   e   contribuir   para   a  sociedade6.   Conseguem   concentrar-­‐se   completamente   na   tarefa  sendo  realizada,  sem  distrair-­‐se  

7.   Sabem   como   atuar   corretamente   na   maioria   das  situações.   Entendem   que   é   importante   estar   no   lugar  certo,   no  momento   certo,   com  mentores   pessoais   para  guiá-­‐los 8.  Têm  a  habilidade  de  perceber  oportunidades  e  agarrá-­‐las   –  mesmo  que   isso   signifique  arriscar-­‐se  ou   criar   seu  próprio  caminho.”  

RAÚL  CANDELORO  (Revista  Técnicas  de  Vendas,  março/2000,  p.  26)  descreve  os  7  passos  de  John  Robson  para  o  sucesso:  

“1.   Saiba   qual   é   o   propósito   da   sua   vida:   Quando  estamos   alinhados   com   nosso   propósito   de   vida,   e  destrancamos  nosso  poder  interior,  a  vida  se  torna  muito  mais   fácil   e   cheia   de   significado.   Tornamo-­‐   nos   mais  focados   e   energé(cos,   e   atraímos   presentes   de  abundância  que  nos  ajudam  a  cumprir  nossa  missão.  

2.   Estabeleça   obje(vos   que   valham   a   pena:   Obje(vos  ajudam-­‐nos   a   definir   o   que   queremos,   a   estabelecer  prioridades  e  planos  de  ação,  e  a  a(ngir   resultados.  Ao  definir  metas  e  alcançá-­‐las,  você  é  quem  está  no  controle  da   sua   vida.   Sua   auto-­‐es(ma,   alegria   e   sensação   de  preenchimento   interno   vão  melhorar.  O   sucesso   atrai   o  sucesso.3.  Use  o  poder  do  diário:  Tudo  o  que  você  precisa  saber  –  todas  as  respostas  e  a  sabedoria  que  você  precisa  –  estão  

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dentro  de  você.  E  um  diário  é  a  melhor  ferramenta  para  acessar  esta  sabedoria.  

4.   Administre   o   seu   tempo:   Aproveite   o   seu   tempo   ao  máximo.   Avalie   constantemente   se   o   que   você   está  fazendo  agora  está  de  acordo  com  os  propósitos  da  sua  vida.   Valorize   a   sua   vida   e   o   seu   tempo   como   coisas  preciosas   que   são.  U(lize   o   poder   de   viver   sua   vida   do  seu  jeito.  

5.   Es(mule   sua   cria(vidade:   Todos   somos   cria(vos   –   o  que   precisamos   é   de   treinamento   e   prá(ca   para  es(mular   o   cérebro   a   trabalhar   de   maneiras   novas   e  diferentes.  Ao  aumentar  sua  cria(vidade,  você  resolverá  seus  problemas  de  maneira  mais  rápida,  fácil  e  diver(da!  

6.  Desenvolva  sua  intuição:  Quando  dependemos  apenas  do   pensamento   racional,   perdemos   contato   com   uma  fonte   valiosa   de   conhecimento   dentro   de   nós   –   a  intuição.   Com   exercícios   simples   e   prá(ca   constante,  você   pode   expandir   significa(vamente   as   informações  disponíveis,  ajudando-­‐o  na  tomada  de  decisões.  

7.  Meça  seu  crescimento:  É  fácil  ficar  preso  em  trabalhos  urgentes,  mas  não  importantes.  Por  isso  é  importante  ter  ferramentas  para  medir  seu  sucesso  –  elas  lhe  ajudam  a  focar  o  que  é  essencial,  e  o  que  não  é.  Com  a  dose  certa  de  disciplina,  você  melhorará  ano  após  ano!”  

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EmprEUsa  -­‐  PARTE  II  "Os  departamentos  da  emprEUsa  &  As  dimensões  da  vida  que  influenciam  as  emprEUsas

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Capítulo  7  "Os  departamentos  da  emprEUsa  "As  emprEUsas,  assim  como  as  empresas,  possuem  departamentos.  Tudo  o  que  existe  em  uma  empresa  há  dentro  da  emprEUsa.  A  escritora  e  psicóloga  SUELY  BRÁS  COSTA  desenvolveu  em  seu   livro  Cada  Pessoa  é  uma  Empresa,  uma   lista  detalhada   contendo   os   oito   departamentos   que   compõem   as   emprEUsas,   são  eles:  Contabilidade,  estocagem,  cobrança,  produção,  manutenção,  embalagem,  marca  e  planejamento.  

“CONTABILIDADE  –  Quando  você  pára  e  pensa   sobre  os  resultados  de  suas  decisões,  está  fazendo  um  balanço  de  seus   atos.   Ao   fazer   o   balanço   de   seus   atos   você   tem  crédito   que   são   suas   potencialidades   e   oportunidades,  tem   débito,   que   são   suas   limitações   e   incertezas.  Colocando  na  balança  da  vida  crédito  e  débito  descobre-­‐se  seu  saldo.  Para  ter  sucesso  pessoal  e  profissional,  seu  saldo  tem  que  ser  posi(vo,  jamais  deverá  ficar  devedor.  

ESTOCAGEM   –   Você   tem   ‘estocado’   conhecimentos,  habilidades,  a(tudes  que  o  levam  a  resultados  prá(cos?  Talvez  a  sua  empresa  pessoal  esteja  falindo  por  sua  falta  de   garra   em   procurar   estratégia   de   mo(vação   para  sobrevivência.   Como   pode   administrar   sua   outra  empresa  se  não  consegue  administrar  a  si  próprio?!  

COBRANÇA   –   Será   que   você   se   cobra   pelas   coisas   que  deseja   e  que  até  hoje  não   conseguiu  obter  ou   realizar?  Quais   são   seus   obje(vos   de   vida?   Suas   metas   para  alcança-­‐los?  Onde  estão  escritas?  

PRODUÇÃO   –   O   que   você   tem   produzido   na   linha   de  montagem  de  sua  cria(vidade  e  intuição?  Será  que  este  departamento   foi   desprezado?   Seu   cérebro   é   uma  poderosa  máquina  de  produção  interior!  

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MANUTENÇÃO   –   Será   que   você   gosta  mesmo   de   você?  Como  você  vem   inves(ndo  em  sua  qualidade  de  vida  e  saúde?   Você   vive   estressado?   Cuidado!   Caso   seu  departamento   de   manutenção   esteja   mal,   são  necessárias  reformas  urgentes.  A  sua  outra  empresa  não  pode  estar  bem  se  você  está  mal.  

EMBALAGEM   –   Nós   compramos   por   emoção.   Se   a  embalagem   é   sem   vida,   apá(ca,   não   nos   interessa  conhecer  o  produto  que  ela  contém.  Não  fique  estocado  nesta  vida  por  falta  de  se  colocar  na  linha  de  frente  com  disponibilidade  para   servir.   Para   as   pessoas   verem   suas  qualidade,   primeiro   têm   que   se   interessar   pela   sua  embalagem.  

MARCA  –  Este  item  é  muito  sério,  porque  é  o  seu  maior  patrimônio.   Sua   marca   de   pessoa   íntegra,   correta   e  sensata  é  o   seu  maior   inves(mento  durante   toda  a   sua  vida,   por   que   lhe   dá   crédito   para   começar   de   cabeça  erguida,   quantas   vezes   forem   necessárias,   sem   medo  nem   temores   e   com  muitos   aliados.   PLANEJAMENTO   –  Você  é  seu  próprio  administrador.  Para  ter  sucesso  com  a  outra  empresa,  precisa  ser  um  bom  administrador  de  si  mesmo.  Uma  empresa  não  pode  ser  melhor  que  a  ação  de   seu   dirigente,   e   isso   significa   que   você   (ra   de   si  mesmo   exatamente   o   que   depositou   em   sua   mente.  Você  vive  em  cima  de  um  planejamento,  queira  ou  não.”  SUELY  COSTA  (Livro  Cada  Pessoa  é  uma  Empresa,  1998,  p.  20-­‐22)  

Para   obter   sucesso   na   emprEUsa,   estes   departamentos   devem   ser  muito   bem  trabalhados.   Não   se   pode   realizar   um   trabalho   isolado,   para   se   obter   sucesso  deve-­‐se   buscar   o   crescimento   em   todos   os   departamentos   da   emprEUsa.   Um  não   funciona   bem   se   outro   es-ver   em   defasagem,   não   es-ver   em   pleno  funcionamento.  

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O   administrador   da   emprEUsa,   ou   seja,   você   mesmo,   deve   estar   sempre  realizando  uma  auditoria  nos  departamentos,  em  todos,  para  verificar  possíveis  problemas,   e   solucioná-­‐los   o   mais   rápido   possível,   antes   que   prejudiquem   o  bom  andamento  da  emprEUsa.  

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Capítulo  8  "As  dimensões  da  vida  que  influenciam  as  emprEUsas  "Muitas  pessoas  pensam  que  para  obter  o  sucesso  devem  dedicar  todos  os  seus  esforços   no   aspecto   profissional   e   financeiro.   E   com   isso,   “deixam   para   lá”   as  demais  dimensões  de  nossa  vida.  Essas  pessoas  acreditam  na  velha  idéia  de  que  se   deve   separar   o   “lado   pessoal   do   profissional”,   ou   seja,   o   velho   ditado:   “da  porta  da  empresa  para  dentro  eu  sou  o  profissional,  da  porta  para  fora  eu  sou  a  pessoa”.  Isso  não  existe!  Uma  pessoa  não  pode  trabalhar  bem,  por  exemplo,  se  es-ver  no  meio  de  um  grande  conflito  familiar.  

O   sucesso   “bate   na   porta”   de   quem   consegue   o   equilíbrio   entre   as   várias  dimensões   da   vida.   Deve-­‐se   buscar   a   harmonia   entre   o   campo   espiritual,  familiar,  psicológico,  �sico,  social,  profissional  e  financeiro.  

As   grandes   áreas   nas   quais   você   deve   considerar   o   estabelecimento   de  obje-vos:  

  1.   Espiritual  –  moral,  religião,  conexões  com  um  Ser  Superior.                

  2.   Familiar  –  parentes,  filhos,  pais,  sogros,  esposo/esposa,  parentes  em  geral.                

  3.   Psicológico  –  equilíbrio  emocional,  mo-vação,  entusiasmo.                

  4.   Físico  –  exercício,  peso,  nutrição,  sono,  relaxamento.                

  5.   Social  –  quem  você  conhece,  com  quem  você  passa  seu  tempo  fora  do              trabalho  (além  da  família).    

  6.   Profissional  –  reputação,  carreira,  comprome-mento  com  o  que  realiza.                

  7.   Financeiro  –  sua  relação  com  o  dinheiro.                

Mas   o   que   se   vê,   em   muitos   casos,   são   pessoas   que   querem   encontrar   o  equilíbrio  começando  pela  dimensão  financeira.  Parabéns!  Esta  pessoa  começou  

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tudo  errado,  quer  obter  o   sucesso  em  suas  dimensões  de   trás  para   frente,  ou  seja,  desordenadamente.  

Lembre-­‐se   de   uma   grande   e   simples   verdade:   O   aspecto   financeiro   será   uma  conseqüência  natural  de  um  trabalho  bem  desenvolvido  nas  demais  dimensões!  

De  nada  adiantará  você  trabalhar  isoladamente  o  “financeiro”  e  esquecer-­‐se  das  demais   áreas   de   sua   vida.   No   trabalho,   você   deve   estar   mais   voltado   para  desenvolver-­‐se   constantemente,   pessoal   e   profissionalmente,   e   não   em   como  fazer   para   ganhar  mais   dinheiro,  mais   rapidamente.   Calma!  Não  é   que  não   se  deva  dar   importância  ao   lado  financeiro.  O  que  não  se  pode  é  gastar   todas  as  forças   e   energias   pensando   exclusivamente   nisto.   Faça   do   seu   trabalho   uma  fonte   de   prazer,   e   seja   um   eterno   “estudante”   de   sua   profissão.   O   “dinheiro”  certamente  virá,  naturalmente.  Dedique-­‐se  a  trabalhar,  primeiro,  em  suas  outras  dimensões.  

Invista,   inicialmente,   em   sua   dimensão   espiritual,   pois   antes   de   mais   nada,  precisamos  acreditar,   ter   fé.  Mas  não  apenas  ter   fé,  e  pronto!  Devemos  ter   fé,  mas   acompanhada  de  ações   concretas  para   chegar   ao  que   se   almeja.   Fé,   sem  ações,   não   leva   ninguém   a   lugar   algum.   Do   mesmo   modo,   ações,   sem   fé,  também  não  leva  a  pessoa  a  nenhum  lugar.  

Trabalhe  a  sua  dimensão  familiar.  A  família  é  um  de  seus  maiores  patrimônios.  A  harmonia  familiar  dá  forças  para  que  você  vença  os  obstáculos  que  com  certeza  estarão  em  seu  caminho  na  trilha  ao  sucesso.  Por  mais  ocupado  que  você  seja  profissionalmente,  encontre  um  tempo  para  dedicar-­‐se  a  família.  Você  já  parou  para   observar   a   força,   a   energia,   para   seu   dia-­‐a-­‐   dia,   que   alguns   simples  momentos  de  alegria  com  sua  família  pode  proporcionar-­‐lhes?  Se  a  sua  família  não  vai  bem,  como  você  poderá  estar  bem  pessoal  e  profissionalmente?!  

Com  relação  a  sua  Dimensão  Familiar:  Qual  a  prioridade  que  você  tem  dado  à  ela?   Que   valores   você   tem   construído   em   sua   casa?   Como   está   seu  relacionamento  com  seus  filhos?  Como  está  seu  relacionamento  com  os  pais?  E  com  os  irmãos?  Com  o  cônjuge?  

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Relacionamento  com  os  familiares  em  geral?  Você  tem  dedicado  tempo  para  a  família?   E   o   seu   tempo   desfrutado   com   a   família?   Enfim,   você   tem   dado  prioridade  à  família?  

ALFREDO   ROCHA   relata   em   seu   livro   uma   situação   vivida   por   ele:   Estava  4

voltando   de   uma   palestra   que   havia   proferido   em   outra   cidade,   e   quando  chegou  em  casa,  às  três  horas  da  madrugada,  colocando  a  chave  na  fechadura  com  muito   cuidado   para   não   despertar   ninguém,  mas,   logicamente,   sua  mãe  estava  acordada,  com  a  luz  acesa.  Abraçaram-­‐se  e  a  mãe  lembrou-­‐lhe  algo  muito  importante:  “Filho,  para  mim  você  não  é  o  Alfredo  Rocha  palestrante,  diretor  da  Ondec,  escritor.  Para  mim  você  é  e  sempre  será  o  meu  menino”.  

“Muitos  pais,  apesar  de  amar  muito  os  seu  filhos,  têm  vergonha  de  dizer  isso  a  eles.   Muitos   casais   também,   depois   de   certo   tempo,   ficam   com   vergonha   de  expressar   esse   amor.   O  mesmo   acontece   com   os   filhos   em   relação   aos   pais”.  ALFREDO  ROCHA  (1998,  p.  133)  

Em  seguida,  você  deverá  trabalhar  as  demais  dimensões,  na  busca  do  equilíbrio,  que  garan-rá  o  seu  sucesso.  Você  deverá   fazer  um  planejamento  pessoal  para  a-ngir   este   obje-vo.   Coloque   em   um   papel   todas   as   observações   que   você  possa   fazer  para  cada  uma  das  dimensões,  e  veja  como  poderá  melhorar  cada  uma.  Estabeleça  metas  e  obje-vos  claros  e  reais  para  se  chegar  lá,  e  boa  viagem  rumo   ao   sucesso!   Certamente   você   ainda   não   terá   todo   o   seu   “mapa”   para  chegar  ao  sucesso  pessoal  e  profissional,  mas  já  terá  construído  uma  base  sólida  para  esta  caminhada!  

“Todo  mundo  tem  obje-vos.  Algumas  pessoas  de  sucesso  investem  horas  todo  mês   criando,   trabalhando   e   modificando   seus   planos   e   obje-vos,   enquanto  outros   casos   de   sucesso   têm   simplesmente   uma   visão   clara   de   onde   querem  chegar,  e  deixam  que  o  Universo  cuide  dos  detalhes.  Obje-vos  têm  o  propósito  de  estabelecer  direção  e  foco  na  sua  vida.  Do  que  você  está  se  aproximando  na  sua   vida?  Do   que   está   se   afastando?”.   RAÚL   CANDELORO   (Revista   Técnicas   de  Vendas,  setembro/1999,  p.  26)  

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 Compre  esta  Idéia  –  Melhore  sua  vida  usando  a  mo-vação,  Editora  Gente4

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Muitas  pessoas  sacrificam  uma  área  de  suas  vidas  em  troca  das  outras.  Do  que  adianta   ser   um  milionário   solitário,   ou   ter   um   grande   corpo  mas   um   cérebro  vazio,  ser  saudável  fisicamente  mas  não  psicologicamente,  ou  ser  a  pessoa  mais  popular   da   cidade   –  mas   viver   sem   um   “tostão ”?   Portanto,   é   fundamental   o  5

equilíbrio.  

Todas   estas   áreas   estão   interligadas.   Um   problema   em   alguma   dessas   áreas  afetará   todas  as  outras.  Uma  relação  problemá-ca   terá   impacto  na  sua  saúde,  finanças  e  carreira.  Problemas  no  trabalho  afetarão  seus  relacionamentos  e  sua  auto-­‐es-ma.   Um   problema   de   saúde   vai   influenciar   sua   carreira,   seus  relacionamentos,  etc.,  e  assim  por  diante.  

É  importante  se  ter  uma  coisa  em  mente:  a  área  da  sua  vida  que  está  recebendo  menos  atenção  hoje,  vai  ser  a  área  com  mais  probabilidades  de  interromper  sua  vida  completamente  em  algum  momento  no  futuro.  

Se  você  acredita  que  o  sucesso  não  se  mede  pelo  prazer  que  você  tem  de  fazer  ou  pela  importância  do  que  você  está  fazendo.  Sucesso  se  mede  pelo  tanto  de  dinheiro,   projeção,   reconhecimento,   poder   e   status   que   o   ato   de   fazer  determinada   coisa   lhe   confere.   Se   sua   a-vidade   não   dá   dinheiro,   não   dá  projeção,  não  dá  reconhecimento,  não  dá  poder  ou  não  dá  status,  então  o  que  você   faz,   não   importa   o   que,   está   fadado   a   ser   um   fracasso.   E   o   pior   é   que   a  maioria  acredita  nisso  e  batalha  dia  e  noite  para  conseguir  seu  “lugar  ao  sol”,  o  que  significa  em  termos  prá-cos  ser  rico  e  famoso.  Nem  que  para  isso  tenha  que  se   pros-tuir,   se   corromper,   se   degradar,   descer   ao   porão   sujo   e   nauseabundo  das  relações  humanas  mais  cruéis  e  mesquinhas.  

EDUARDO  BOTELHO  diz  que   todos  nós   temos  uma  máquina  de   fazer  dinheiro.  “Durante   toda   minha   vida   trabalhei   para   poder   ter   as   coisas   que   o   dinheiro  compra.  Na  realidade,  eu  nunca  trabalhei  para  ter  dinheiro,  mas  sim  para  poder  usá-­‐lo  da  melhor  forma  que  me  interessasse.  Eu  acho  que  acontece  exatamente  o  mesmo  com  você,  certo?  Eu  me  dei  conta,  de  forma  clara,  como  nunca  havia  antes   me   ocorrido,   que   eu   sou   uma   maquininha   de   fazer   dinheiro.   E   você  também  é!”.  EDUARDO  BOTELHO  (Revista  Técnicas  de  Vendas,  fevereiro/1999,  p.  06)  

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Viver  sem  nenhum  dinheiro,  ou  apenas  com  o  mínimo  necessário  para  sobreviver.5

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BOTELHO  diz  ainda  que  “a  par-r  desta  constatação,  passo  a  me  interessar  muito  mais  em  me  auto-­‐aprimorar,  pois  é  disto  que  dependo   totalmente  para  poder  comprar  cada  vez  mais,  e  com  mais  facilidade,  tudo  o  que  tenho  necessidade  ou  vontade  de   ter.   Todos  nós   conhecemos  pessoas  que  ganham  muito,  e  pessoas  que   ganham  pouco   (ou   nada).  Quais   são   as   diferenças   entre   eles?   São   várias:  persistência,   cria-vidade,   prazer   no   que   faz,   dedicação,   etc.   Mas   podemos  também  dizer  que  aqueles  sabem  ganhar  dinheiro,  e  estes  não.  Os  que  sabem  ganhar  se  deram  conta  de  que  são  uma  maquininha  de  fazer  dinheiro,  e  que,  na  realidade,  nunca  o  ganharam.  Por  isso  investem  em  si  mesmos,  ou  seja,  na  sua  máquina.   Enfim,   evoluem   na   sua   produ-vidade   e   capacidade   para   fazer  dinheiro”.   EDUARDO  BOTELHO   (Revista   Técnicas   de   Vendas,   fevereiro/1999,   p.  06)  

De  acordo  com  JEFREY  KELLER,  presidente  da  A�tude  is  Ever-ng,  tudo  que  tem  realmente   algum   valor   nas   nossas   vidas   geralmente   requer   esforços  disciplinados   durante   um   certo   período   de   tempo.   Não   existem   atalhos   ou  passagens  secretas  para  o  sucesso  duradouro.  

“Seja   transformar-­‐se   num   profissional   melhor,   um   pai   ou   mãe   melhor,   ou  mesmo  um  marido  ou  mulher  melhor,  não  dá  para  fazer  mágicas  de  uma  hora  para   outra.   (...)   Mesmo   que   você   seja   uma   pessoa   muito   observadora   e   que  consulte  as  melhores  fontes  do  mundo  sobre  como  tornar-­‐se  mais  eficaz  numa  determinada   tarefa,   vai   levar   um   certo   tempo   antes   de   fazer   algum   avanço  significa-vo”.   JEFREY   KELLER   apud   RAÚL   CANDELORO   (Revista   Técnicas   de  Vendas,  abril/1999,  p.  22  e  23)  

Segundo  KELLER,  “saúde  é  a  área  onde  existe  a  maior   tentação  de  apostar  em  soluções   instantâneas  e  milagrosas  para   resolver  problemas  que   levaram  anos  para  acontecer.  A  mentalidade  dos  milagres  instantâneos,  sem  esforço,  é  um  dos  mo-vos  por  que  tão  poucas  pessoas  beneficiam-­‐se  da  meditação,  yoga  ou  tai  chi  chuam.  Não  é  que  essas  disciplinas  não  funcionem.  É  que  elas  levam  um  longo  período   de   estudo   e   aplicação   para   que   se   consigam   bene�cios   significa-vos.  Infelizmente,   a   maioria   das   pessoas   desiste   depois   da   terceira   aula,   porque  nenhum   milagre   ocorreu”.   ”.   JEFREY   KELLER   apud   RAÚL   CANDELORO   (Revista  Técnicas  de  Vendas,  abril/1999,  p.  22  e  23)  

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Seu   sucesso   nos   negócios   e   na   sua   vida   pessoal   será   influenciado  extraordinariamente   pelo   seu   caráter   e   integridade.   A   única   maneira   de  construir   uma   reputação   como   pessoa,   profissional,   e  mesmo   a   reputação   da  empresa,  é  demonstrando  isso  com  o  passar  do  tempo.  Afinal,  quem  é  que  não  prefere  fazer  negócios  e  manter  relacionamentos  com  pessoas  em  cuja  palavra  se  pode  confiar,  e  que  você  sabe  que  não  vão  tentar  -rar  vantagem  ou  enganá-­‐  lo?  Uma  vez  que  você  seja  percebido  como  desonesto  ou  sem  integridade,  será  extremamente  di�cil  desfazer  esta  percepção.  

Seja  honesto  com  você  mesmo,  e  admita  que  serão  necessários  horas  e  horas  de  esforços  sustentados  de  maneira  disciplinada  se  quiser  a-ngir  seus  obje-vos  na  busca   pelo   equilíbrio   entre   as   áreas   de   sua   vida.   Ao   fazer   essa   promessa   de  longo  prazo,  você  vai  descobrir  que,  na  verdade,  vai  gostar  dos  progressos  feitos  dia  após  dia  em  direção  aos  seus  obje-vos.  Isso  vai  mo-vá-­‐lo  a  ir  cada  vez  mais  além,  quebrando  velhas  e  novas  barreiras.  

RAÚL   CANDELORO   adverte:   “Mas   seja   cuidadoso   e   evite   comparar-­‐se   com  outras  pessoas.  Seu  obje-vo  deve  ser  melhorar  a  sua  vida,  e  não,  se  você  está  avançando   mais   rapidamente   ou   não   do   que   outra   pessoa.   Não   é   uma  compe-ção”.  RAÚL  CANDELORO  (Revista  Técnicas  de  Vendas,  dezembro/1999,  p.  28)  

Um  destaque  para  a  Dimensão  ESPIRITUAL  Tendo  em  vista  que  a  Dimensão  Espiritual  é  a  base  para  o  sucesso  nas  demais  dimensões,  ela  merece  aqui  um  destaque.  

“Suas   crenças   espirituais   devem   crescer   a   cada   dia.   Uma   vez   que   você   tenha  aceitado  o   fato  de  que  foi  criado  por  uma  Força  Superior,  passará  a  viver  num  outro   nível.   Você   ‘sincroniza’   outras   possibilidades   e   tem   fé   que   achará   o  caminho   durante   sua   jornada.   Você   age   corajosamente.   E   acaba   descobrindo  que  dentro  de  você  existe   força  suficiente  para  suportar  os  contratempos  e  os  desapontamentos   que   inevitavelmente   ocorrerão”.   RAÚL   CANDELORO   (Revista  Técnicas  de  Vendas,  agosto/1999,  p.  26  e  27)  

Pra-camente   todas  as  pessoas   reconhecem  que  a  vida  possui   três  aspectos:  o  Físico,   o   Mental   e   o   Espiritual,   mas   infelizmente,   muitas   pessoas   ignoram   ou  

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negam  esse  terceiro  aspecto,  o  espiritual.  Segundo  ZIG  ZIGLAR,  este  fato  ocorra  porque   talvez   estas   pessoas   nunca   tenham   -do   contato   com   esse   aspecto,   o  espiritual.  “Talvez  tenham  -do  contato  com  a  espiritualidade  mas  não  a  tenham  compreendido   e   foram   in-midadas   pela   terminologia   quase   sempre   inerente  aos  fatos  de  natureza  espiritual.  Talvez  as  pessoas  ignorem  a  espiritualidade  por  não  se   tratar  de  uma  questão  claramente  definida;  a  espiritualidade  exige  que  os   crentes   tenham   fé   –   acreditem   na   existência   de   algo   que   eles   não   podem  tocar  ou  ver”.  ZIG  ZIGLAR  (1998,  p.209)  

“Quase  sempre  a  busca  pelo  espiritual  não  ocorre  enquanto  você  não  enfrenta  uma   crise   ou   consegue   tudo   o   que   pensava   que   lhe   fizesse   feliz   e   acaba  descobrindo   que   ainda   lhe   falta   algo   na   vida   e   que   a   felicidade   con-nua  ilusória”.  ZIG  ZIGLAR  (1998,  p.210)  

O  1828  Noach  Webster  Dic-onary  define  fé  como  “crença;  o  consen-mento  da  mente   à   verdade   daquilo   que   é   declarado   por   outrem,   confiando   em   sua  autoridade   e   veracidade,   até   prova   em   contrário;   o   julgamento   de   que   aquilo  que   outrem   declara   ou   atesta   é   verdadeiro”.   1828   Noach  Webster   Dic-onary  apud  ZIG  ZIGLAR   (1998,  p.211).  Em  outras  palavras,   segundo  ZIGLAR,  “a   fé  é  a  crença  de  que  aquilo  que  está  sendo  dito  é  verdade.  É  preciso  fé  para  que  haja  adesão  a  qualquer  religião”.  ZIG  ZIGLAR  (1998,  p.211)  

ZIGLAR  afirma  que  o  sucesso  inclui  o  fato  de  se  ter  um  bom  relacionamento  com  o   Deus   de   nossa   compreensão.   “A   profundidade   de   sua   espiritualidade   é,   na  minha  opinião,  o  grau  de  seu  relacionamento  pessoal  com  aquele  cujo  poder  de  governo  você  honra  e  obedece  através  de  sua  fé”.  ZIG  ZIGLAR  (1998,  p.211).  

O   homem   é   livre   para   expressar   sua   fé   através   de   uma   religião   organizada   –  onde  as  pessoas  com  crenças  em  comum  se  reúnem  para  pra-car  um  culto  –  ou  de  uma  religião  não  organizada  onde  as  pessoas  pra-cam  sua  fé  e  vida  religiosa  sem   uma   doutrina   estruturada.   Para   ZIGLAR,   “você   não   precisa   se   associar   a  qualquer   grupo   ou   denominação   para   ter   e   pra-car   a   sua   fé   e   o   que   você  acredita  em  relação  ao  Deus  de  sua  compreensão,  mas  muitas  pessoas  optam  

por   se   associar   aos   outros   na   busca   da   sa-sfação   de   sua   sede   espiritual”.   ZIG  ZIGLAR  (1998,  p.212)  

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Completa  ZILGAR:  “As  pessoas  que  não  têm  fé  quase  sempre  guardam  mágoas,  ressen-mentos,   rancor   e   amargura   em   relação   aos   outros   e   raramente,   ou  nunca,   são   pessoas   felizes   que   tenham   paz   de   espírito.   A   solução   para   essa  situação  é  o  perdão  –  de  grande   importância  para  um  ser  humano  espiritual”.  ZIG  ZIGLAR  (1998,  p.212)  

JOHN  TEMPLETON,   uma  das   pessoas  mais   ricas   dos   Estados  Unidos   disse:   “Se  não  desenvolvermos  um  reservatório  de  riqueza  espiritual,  provavelmente  não  há  dinheiro  que  nos  faça  feliz.  A  riqueza  espiritual  proporciona  a  fé,  nos  dá  amor,  traz   e   expande   a   sabedoria.   A   riqueza   espiritual   leva   à   felicidade   porque   nos  orienta   para   relacionamentos   úteis   ou   afetuosos.   Tendo   a   riqueza   espiritual  como   a   base   e   a   segurança   de   nossas   vidas,   ganhamos   uma   profunda   e  duradoura   paz   que   não   pode   ser   ob-da   apenas   com   riqueza  material”.   JOHN  TEMPLETON  apud  ZIG  ZIGLAR  (1998,  p.212)  

“Você  sente  uma  incrível  segurança  ao  saber,  no  fundo  de  seu  coração,  que  está  tudo   sob  o   controle   de  Deus   e   que  não   cabe   a   você   a   primeira   nem  a   úl-ma  palavra   na   vida.   A   crença   de   que   o   seu   Criador   lhe   dá   força   e   conhecimento  quando   os   seus   recursos   já   se   esgotaram   re-ra   o   peso   do   mundo   de   seus  ombros”.  ZIG  ZIGLAR  (1998,  p.213)  

O   trecho   a   seguir,   extraído   de   “Words   to   Live   By”,   uma  minirrevista   publicada  pela  Farming  Magazine,  Inc.,  dá  mo-vos  para  uma  reflexão:  

“Se  você  quiser  se  sen(r  rico,  pense  em  tudo  aquilo  que  o   dinheiro   não   pode   comprar.   Se   as   pedras   fossem  re(radas,   o   riacho   perderia   a   sua   melodia.   Existem  centenas  de   línguas  em   todo  o  mundo,  mas  um  sorriso  expressa   todas  elas.  Uma  coisa  que  você  pode  dar   sem  perdê-­‐la  é  a  sua  palavra.  Todos  nós  nos  vemos  diante  de  grandes   oportunidades,   brilhantemente   disfarçadas   de  ‘situações   impossíveis’.   Se   preenchermos   nossas   horas  com  os  arrependimentos  pelos   fracassos  de  ontem  e  as  preocupações   pelos   problemas   de   amanhã,   não   nos  restará  tempo  para  agradecer  o  sorriso  e  o  brilho  do  sol,  o  amor  e  a  alegria  de  hoje.  Se  não  posso  realizar  grandes  obras,   posso   realizar   pequenas   obras   de   forma  

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grandiosa”.  Words   to  Live  By  apud  ZIG  ZIGLAR  (1998,  p.215)  

Segundo  ZIGLAR,  a  mensagem  expressa  no  trecho  acima  é  de  que  “você  precisa  começar  de  onde  está  e  com  a  fé  que  tem  para  aproveitar  todas  as  dimensões  do  que  a  vida  tem  a  oferecer.  O  problema  é  que  muitas  pessoas  querem  esperar  até  que  tudo  esteja  ‘absolutamente  dentro  dos  conformes’  para  iniciar  qualquer  coisa.   Mas   você   não   precisa   enxergar   o   final   da   estrada   para   dar   o   primeiro  passo;  fé  é  dar  esse  primeiro  passo  sem  enxergar  o  fim.  A  regra  é  simples:  vá  até  onde   você   conseguir   enxergar.   Chegando   lá,   você  poderá   ter   a   visão  do  Pai.   E  então,   prossiga   novamente   até   onde   a   sua   visão   puder   alcançar”.   ZIG   ZIGLAR  (1998,  p.215)  

“Você   irá   conhecer   uma   nova   forma   de   liberdade   e  felicidade.   Você   não   se   arrependerá   do   passado,   nem  desejará   fechar-­‐lhe   a   porta.   Você   compreenderá   o  significado   da   palavra   serenidade,   e   conhecerá   a   paz.  Independentemente   do   ponto   de   degradação   a   que  tenha  chegado,  você  verá   como  a   sua  experiência  pode  beneficiar  outras  pessoas.  Essa  sensação  de  inu(lidade  e  autocompaixão   desaparecerá.   Você   perderá   o   interesse  por   a(tudes   egoístas   e   passará   a   se   interessar   pelo  próximo.   O   interesse   pelos   beneucios   próprios   deixará  de  exis(r.  Sua  a(tude  e  perspec(va  em  relação  à  vida,  de  um   modo   geral,   mudarão.   O   medo   das   pessoas   e   da  insegurança  financeira   lhe   deixará   em  paz.   Você   saberá  por   intuição   como   lidar   com  as   situações  que  antes   lhe  deixavam  confuso.  De  repente,  você  perceberá  que  Deus  está   fazendo   por   você   o   que   você   não   poderia   fazer  sozinho.   Todos   esses   beneucios   poderão   acontecer   e  acontecerão  se  você  aprender  a  ‘Entregar  tudo  nas  mãos  de  Deus’”.  ZIG  ZIGLAR  (1998,  p.217)  

Segundo   KEN   O’DONNELL   “a   espiritualidade   é   como   a   espinha   dorsal   do  indivíduo,  precisa  ser  compreendida  acima  das  divisões  que  ocorrem  no  mundo  externo  das  religiões”.  KEN  O’DONNELL  (1997,  p.  39)  

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Para   O’DONNELL   “a   espiritualidade,   embora   possa   ser   fruto   de   uma   busca  religiosa   bastante   intensa,   encontra-­‐se   acima   dos   dogmas   e   rituais,   crenças.  Apesar   de   exis-r   como   uma   parte   central   de   qualquer   cultura,   ela   consiste  apenas   em   verdades   universais   que   todos   podem   aceitar”.   KEN   O’DONNELL  (1997,  p.  39)  

“Embora   a   espiritualidade   individual   possa   vacilar,   ser  mais   potente   em   um   e  menos   em  outro,   ela   é   simplesmente   a   expressão  do   valor   intrínseco  de   cada  ser,   independentemente   da   sua   religião,   raça   ou   cultura.   Quando   é   forte,   o  sistema  mente-­‐intelecto-­‐   subconsciente   dança   em   harmonia.   Quando   fraca,   o  furação  interno  de  milhares  de  pensamentos  que  não  têm  nada  a  ver  com  nada,  começa   a   rodar”.   KEN   O’DONNELL   (1997,   p.   40).   E,   segundo   O’DONNELL,   o  estado  espiritual  é  o  “olho  do  furação”  interior.  

Check-­‐up   para   medir   o   equilíbrio   entre   suas  dimensões  da  vida  

ZIG  ZIGLAR  (1999,  p.  128-­‐131)  fornece  um  check-­‐up  para  a  roda  da  vida.  Depois  de   concluí-­‐lo   você   poderá   olhar   a   roda   da   vida   e   verificar   se   a   sua   vida   está  equilibrada  e  se  você  está  em  vias  de  conseguir  o  tão  desejado  sucesso.  O  check-­‐up  está  descrito  abaixo:  

“Em  uma  escala  de  1  a  5,  sendo  1  uma  área  que  precisa  ser   aprimorada  e  5  uma  área  onde  não  há  necessidade  de   melhorias   (precisa   de   manutenção),   classifique-­‐se  com  base  nesses  gráficos.  Marque  cuidadosamente  cada  item,  porque  eles  são  os  fatores-­‐chave  em  cada  área  de  estabelecimento  de  metas  de  sua  vida.  Caso  algum  fator  não   se   aplique   ao   seu   caso,   simplesmente   escreva   ‘n/a’   (não   se   aplica)   no   espaço   disponível.   No   espaço  disponível   para   ‘outros’,   relacione   quaisquer   itens  significa(vos  que  se  apliquem  ao  seu  caso  e  não  constem  na   lista.   Você   os   reconhecerá   automa(camente.  Relacione   suas   realizações,   bem   como  as   áreas   em  que  você  poderá  obter  uma  pontuação  baixa.  As  tabelas  são  as  seguintes:

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DIMENSÕES PONTUAÇÃO  (1-­‐5)

FÍSICAAparência

Check-­‐ups  regulares

Nível  de  energia

Tônus  muscular

Controle  de  peso

Dieta  e  nutrição

Controle  do  estresse

Resistência  e  força

Programa  regular  para  manter  a  forma

Outros

DIMENSÕES PONTUAÇÃO  (1-­‐5)

FINANCEIRAPrioridades  adequadas

Orçamento  pessoal

Compras  por  impulso

Ganhos

Padrão  de  vida  nos  limites  de  renda

Contas  de  débitos  atualizadas

Seguro  adequado

Inves(mentos

Saldo  financeiro

Outros

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DIMENSÕES PONTUAÇÃO  (1-­‐5)

ESPIRITUALCrença  em  Deus  ou  em  uma  Força  Superior

Envolvimento  em  templo  religioso  (Igreja,  etc.)

Compar(lhamento  da  fé

Oração

Estudo  religioso

Paz  interior

Outros

DIMENSÕES PONTUAÇÃO  (1-­‐5)

MENTALLeitura/audição  de  material  de  mo(vação

Companhia  de  pessoas  posi(vas

Perspec(va  posi(va

Felicidade  na  maior  parte  do  tempo

Humor  estável

Sa(sfação

Outros

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DIMENSÕES PONTUAÇÃO  (1-­‐5)

FAMILIARRelacionamento  com  os  pais

Relacionamento  com  os  irmãos

Relacionamento  com  o  cônjuge

Relacionamento  com  os  filhos

Relacionamento  com  os  familiares  em  geral

Tempo  passado  com  a  família

Prioridade  dispensada  à  família

Outros

DIMENSÕES PONTUAÇÃO  (1-­‐5)

PROFISSIONALDesafiada

Feliz

Chance  de  progresso  ou  crescimento  na  empresa

Aumento  dos  conhecimentos  profissionais

Educação  conknua

Programa  de  metas  implementado

Você  está  onde  quer

Outros

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"Agora  circule  todos  os  itens  em  que  você  obteve  dois  ou  menos   pontos,   a   fim   de   poder   visualizar   facilmente   as  áreas   que   necessitam   de   melhorias.   Veja   a   sua  pontuação  em  cada  área  e  determine  a  média.  (Se  você  for   como   a   maioria   das   pessoas,   dois   números  dominarão  cada  seção).  U(lize  o  número  que  mais  tenha  aparecido   em   sua   pontuação.   Com   os   resultados   desse  gráfico  em  mente,  preencha  a  roda  da  vida.  Começando  com  sua  pontuação  no   raio  mental,   trace  uma   linha  no  sen(do   horário   até   a   pontuação   alcançada   no   raio  espiritual  e  prossiga,   completando   toda  a  volta  na   roda  da   vida.   O   seu   círculo   está   grande   e   redondo?  Distorcido?  Extremamente  pequeno?  O  auxílio  visual  da  roda   da   vida   lhe   diz   instantaneamente   o   grau   de  equilíbrio  de  sua  vida.  Quanto  mais  próximo  você  es(ver  de   obter   um   círculo   grande   e   redondo,   maior   o   seu  equilíbrio”.  ZIG  ZIGLAR  (1999,  p.  131)

DIMENSÕES PONTUAÇÃO  (1-­‐5)

PESSOALRecreação

Amizades

Envolvimento  com  a  comunidade

Hobbies

Tempo  livre

Tempo  de  crescimento

Vida  coerente

Outros

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A  Roda  da  Vida:  

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Caso sua Roda da Vida esteja desequilibrada:

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EmprEUsa  -­‐  PARTE  III  "A  Hora  e  a  Vez  de  Mudar  &  A  importância  do  planejamento  para  a  sua  vida

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Capítulo  9  "A  Hora  e  a  Vez  de  Mudar  "Para   se   obter   sucesso   nesta   área   do  marke-ng   pessoal   é   necessário   ter   uma  coisa  em  mente:  a  necessidade  de  mudar,  e  para  melhor,  sempre.  As  mudanças  são   inevitáveis   e,   às   vezes,   imprescindíveis.   Elas   acontecem   em   nossa   vida  pessoal,  profissional,  social.  

Sem  a  gente  mudar,  é  muito  pouco  provável  que  as  coisas  mudem  à  nossa  volta.  Mas   se   a   gente  muda   é   possível   que   até   as   coisas  mais   resistentes   e   imóveis  comecem  a  se  mexer.  

“Mudar,   porém,   é   algo   que   acontece   somente   quando   assumimos   a  responsabilidade  pelo  que  somos  e  queremos.  Ninguém  pode  mudar  nada  por  nós.  O  poder  de  nos  transformar  nos  pertence.  A  autocriação  é  a  habilidade  que  aproxima  o  ser  humano  de  Deus.  O  Criador  deu-­‐nos  a  semente  da  vida,  e  nossa  função   é   con-nuar   sua   obra.   Mudar   é   uma   tarefa   maior   do   que   se   imagina:  implica  superar  barreiras,  quebrar  paradigmas,  abandonar  crenças,  descongelar  idéias   e   posturas   cristalizadas.   Requer   um   processo   con`nuo   de   revisão   dos  pensamentos  e  uma  abertura  permanente  para  o  novo”.  ROBERTO  SHINYASHIKI  (Série  Soluções  em  Tempos  de  Crise,  número  2,  1999,  p.  3)  

Para  que  algo  novo  possa  acontecer,  é   imprescindível   ter  consciência  de  que  é  preciso  mudar.  O   homem   tradicional   perde   seu   espaço,   porque   não   consegue  acompanhar  sozinho  toda  a  evolução  que  o  rodeias.  Do  novo  homem,  no  novo  milênio,   ou   seja   da   emprEUsa,   será   exigido   um   preparo   extraordinário   nos  campos  do  autogerenciamento  e  da  comunicação,  fatores  fundamentais  para  a  sinergia  necessária  na  administração  dos  negócios  nos  novos  tempos.  6

Conhecer   a   si   mesmo,   trabalhar   no   melhoramento   pessoal,   para   servir   como  exemplo   de  mudança,   são   coisas   que   as   pessoas   vão   buscar   constantemente.  “Quando  nos  deparamos  com  uma  mudança,  a  primeira  reação  é  a  negação,  a  resistência   em   aceitá-­‐la   ou   entendê-­‐la.   Colocamo-­‐nos   como   ví-mas   de   um  

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Sinergia  –  Energia  cole-va6

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sistema  organizacional,  social  e  até  divino.  No  papel  de  ví-mas  da  mudança,  só  enxergamos   ameaças,   complôs   e   sen-mos   muito   medo   do   que   há   por   vir.   O  medo   constrói   imagens   e   situações   inexistentes,   ou  melhor,   existentes   apenas  na  imaginação  de  cada  um.  Faz  com  que  tenhamos  a-tudes  ríspidas  e  defensivas  diante   do   desconhecido   e   também   perdermos   grandes   oportunidades   de  crescimento  e  aprendizado”.  LÍLIA  BARBOSA  (Revista  Técnicas  de  Vendas,  junho/2000,  p.  23)  

A   aceitação   é   o   primeiro   passo   para   nos   prepararmos   para   a   mudança.   Se   a  negarmos,  nunca  tomaremos  uma  a-tude  perante  ela.  E  a  passividade  diante  da  mudança  é  fatal.  

É  de  enorme  importância  ter-­‐se  em  mente  a  necessidade  de  mudar.  Insanidade  é   fazer   uma  determinada   coisa   como   sempre   foi   feita   e   esperar   um   resultado  diferente.   Se   quisermos   ser   ou   ter   algo   melhor   num   próximo   momento,  devemos  tentar  algo  um  pouquinho  diferente  do  que  fizemos  no  passado.  

“A   pessoa   que   vai   se   tornar   está   sempre   olhando   a  pessoa  que  você  é  agora.  A   imagem  que  você  terá  de  si  mesmo  amanhã  depende  completamente  das  ações  que  você   vai   se   ver   tomando   hoje.   A   confiança   com   a   qual  você   viverá   no   mês   que   vem   estará   baseada   na  integridade   das   suas   ações   esta   semana.   Você   pode  enganar  e  esconder  coisas  de  quase  todo  mundo,  mas  a  pessoa  que  você  vai  ser  amanhã  –  seu  futuro  você  –  está  sempre   olhando.   E   a   opinião   dessa   pessoa   sobre   você  cumprirá  um  papel   importankssimo  na   sua  vida   futura.  Será  que  amanhã  você  vai   ter  orgulho  do  que   fez  hoje?  Você   vai   aprender   com   seus   sucessos   ou   fracassos?   O  você   de   amanhã   está   olhando,   esperando,   torcendo   e  dependendo  de  você  hoje.  Viva  cada  momento  como  se  alguém   es(vesse   olhando.   Porque   alguém   está  realmente   olhando,   alguém   que   pode   causar   sua  desgraça   e   ruína   ou   realizar   seus  maiores   sonhos.   Viva  de   forma   que   a   pessoa   que   você   se   tornará   no   futuro  possa   olhar   para   trás   com   gra(dão   e   admiração   pela  

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pessoa   que   você   é   hoje”.   RALPH  MARSTON   apud   RAÚL  CANDELORO   (Revista   Técnicas   de   Vendas,   agosto/1999,  p.  28)  

Segundo  ADRIANO  AUGUSTO  VENTURA,   “a  mudança   deve   ser   encarada   como  um  alicerce  para  a  esperança,  nunca  como  uma  ameaça.  Onde  não  há  nenhuma  possibilidade  de  mudança  não  há  nenhuma  possibilidade  de  desenvolvimento”.  VENTURA  (1999,  p.  30)  

VALDIR  REINOLDO  BÜNDCHEN  mostra  em  seu  livro  os  valores  importantes  que  7

mudam   no   comportamento   do   homem   tradicional   para   o   comportamento   do  homem  do  novo  milênio  –  a  emprEUsa.  São  mudanças  necessárias  e  imperiosas  para  a  sobrevivência  do  homem  neste  novo  século:  

HOMEM  TRADICIONAL NOVO  HOMEM  -­‐  emprEUsa1.  COMPARAÇÃO Você  é  avaliado  pelo  que  você  tem  e  é  neste  momento.

1.  POTENCIALVocê  é  visto  e  avaliado  pelo  que  você  pode  se  tornar,  ou  vir  a  ser.

2.  SEGREDO O  segredo  é  a  alma  do  seu  negócio.  Você  esconde,  porque  o  seu  poder  reside  neste  segredo;  você  joga  eternamente  um  “ganha  x  perde”;  para  alguém  ter  o  cargo,  alguém  tem  que  sair  dele.

2.  COMUNICAÇÃO A  comunicação  veloz  é  a  alma  do  seu  negócio,  sem  segredos.  Você  conta  tudo  o  que  sabe,  e  cresce;  você  joga  um  “ganha  x  ganha”,  todos  se  ajudam,  e  a  divisão  é  feita  de  acordo  com  os  níveis  de  cada  um,  de  baixo  para  cima.

3.  ERRO  PENALIZADO Se  você  erra,  você  paga  o  preço.  A  sociedade  enfoca  forte  o  lado  da  crí(ca,  de  oposição.

3.  ACERTO  PREMIADO  Você  é  premiado  pelo  sucesso,  enaltecido  nos  seus  pontos  posi(vos.

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 Livro  Como  Construir  a  Si  Mesmo  –  Valdir  Reinoldo  Bündchen  –  2a  Edição,  AGE  Editora,  1997,  p.16-­‐347

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Fonte:  BÜNDCHEN  (1997,  p.  16-­‐34)  

"Segundo   BÜNDCHEN,   “o   processo   de   mudança   começa   a   par-r   de   uma  necessidade  interior  que  precisa  ser  sa-sfeita.  Parte  sempre  de  uma  aspiração”.  BÜNDCHEN  (1997,  p.  35)  

4.  SUCESSO  INVEJADO  Vocêalcançaosucesso,apar(r  daí  é  comba(do,  invejado  e  lhe  colocam  defeitos,  para  diminuir  seus  méritos.

4.  SUCESSO  RECONHECIDO Você  alcança  o  sucesso,  é  reconhecido,  edificado  e  todos  querem  seguir  seu  exemplo,  porque  querem  ter  o  seu  sucesso.

5.  VELHICE  DESCARTADA  Quando  você  fica  velho,  o  sistema  o  descarta;  você  não  tem  mais  u(lidade.

5.  VELHICE  PREMIADA  Quanto  mais  velho,  mais  o  sistema  precisa  dos  seus  conselhos.

6.  “AMIGO  DO  REI”Basta  você  ser  “amigo  do  Rei”,  e  pode  ter  cargos  especiais  sem  se  que  preciso  conquistá-­‐los.

6.  IGUALDADE  DE  OPORTUNIDADESA  todos  é  dado  o  mesmo  ponto  de  par(da;  depende  de  cada  um  o  sucesso  no  ponto  de  chegada.

7.  ESCRAVIDÃO  DO  SUCESSO Quanto  mais  seu  patrimônio  aumenta,  maior  se  torna  seu  comprome(mento  de  tempo  com  ele.  Você  se  torna  escravo  de  seu  próprio  capital;  o  dinheiro  que  você  ganha  para  que  seu  negócio  cresça  precisa  sempre  ser  reinves(do  nele.

7.  O  SUCESSO  LIBERTADORQuanto  maior  sua  rede  e  quanto  melhor  de  líderes  es(ver  sua  organização,  mais  livre  de  tempo  você  se  torna;  o  dinheiro  ganho  a  par(r  das  redes  formadas  pode  ser  gasto  nas  coisas  que  lhe  dão  prazer.

8.  EMPREGADO (EMPREGO)Você  obedece  ao  chefe,  quemanda  como,  quando  e  o  que fazer.

8.  "DONO  DO  NEGÓCIO”  (TRABALHO)Você  segue  o  líder  e  depois  aprende  a  liderar  pela  força  do  exemplo.  

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Complementa,   ainda,   BÜNDCHEN:   “é   impossível   crescer   sem   inovar.   Para   que  isso   aconteça,   é   preciso   estar   em   movimento.   É   preciso   ajudar   a   fazer   a  mudança”.  BÜNDCHEN  (1997,  p.  35)  

“Vida  é  movimento.  Além  da   força   interior  que  nos   impulsiona,  nossa  escolha  pela   mudança   é   fundamental   para   acompanhar   a   evolução   do   universo”.  SHINYASHIKI  (Soluções  em  Tempos  de  Crise,  Número  2,  p.  4).  Para  SHINYASHIKI  as  pessoas  falam  das  mudanças  do  mundo  atual,  mas  não  é  só  a  economia  que  muda,   o   próprio   universo   se   transforma   a   cada   momento.   Ele   traz   em   si   a  dinâmica   que   gera   o   movimento   dos   planetas,   o   ciclo   dos   dias,   o   fluxo   das  nuvens  e  das  águas,  o  ritmo  da  vida  de  cada  planta  ou  animal.  Mudar  faz  parte  da  própria  vida.  

“As  rápidas  transformações  do  mundo  atual  exigem  também  mudanças  velozes  para   enfrentar   os   novos   desafios   que   surgem.   Mudar   é   também   o   verbo   da  realização.  Um  verdadeiro  campeão  sempre  aproveita  os  períodos  de  incerteza  para   compreender   quais   oportunidades   esse   verbo   proporciona”.   SHINYASHIKI  (Soluções  em  Tempos  de  Crise,  Número  2,  p.  4)  

A   resistência   às   mudanças   causa   danos   irreparáveis.   Ela   cria   obstáculos   e  impede   o   progresso   cole-vo   e   individual.   A   dificuldade   sen-da   por   muitas  pessoas  no  processo  de  adaptação  às  novas  idéias  é  responsável  por  um  número  cada  vez  maior  de  “quebras  e  falências”  das  emprEUsas.  

ALFREDO  ROCHA  afirma  que  “para  manter  a  mente  aberta  a  mudanças  é  preciso  um  policiamento   constante.   É   necessário,   diariamente,   fazer   a   pergunta:   ‘Será  que   hoje   eu   estou   cabeça-­‐dura ?’   Esse   policiamento   é   importante,   porque  8

ninguém  está  imune  ao  comodismo”.  ALFREDO  ROCHA  (1998,  p.  27)  

Hoje  em  dia,  não  se  admite  mais  a  existência  da  Síndrome  de  Gabriela ,  ou  seja,  9

o  conservadorismo  e  o  reacionarismo  diante  do  novo.  Quantas  pessoas,  diante  

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 O  significado  de  cabeça-­‐dura  nada  mais  é  do  que  pessoas  que  têm  a  mente  fechada  para  as  mudanças.8

 Síndrome  de  Gabriela:  Originou-­‐se  da  letra  da  música  de  Dorival  Caymme,  “Modinha  para  Gabriela”,  tema  da  9

novela  “Gabriela”  de  Jorge  Amado,  apresentada  originalmente  no  ano  de  1975  pela  TV  Globo,  que  teve  como  intérprete  da  música  de  abertura  a  cantora  Gal  Costa.  O  trecho  da  letra  da  música  que  ilustra  esta  chamada  “Síndrome  de  Gabriela”  é  o  seguinte:  “(...)  eu  nasci  assim  eu  cresci  assim  e  sou  mesmo  assim  vou  ser  sempre  assim  Gabriela,  sempre  Gabriela  (...)  é  assim  que  eu  sou  Gabriela  sempre  Gabriela”.

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do   impera-vo  da  mudança,  agem  como  verdadeiras  Gabrielas?  Ou  seja,  vivem  dizendo:  “Eu  nasci  assim,  cresci  assim  e  vou  morrer  assim”.  

A   Síndrome   de   Gabriela   é   a   emersão   dos   velhos   paradigmas   que   estão  naufragados   em   todos   os   seres   humanos.   O   estado   de   alerta   constante   é   o  melhor  remédio  para  este  mal.  

Segundo   ALFREDO   ROCHA,   o   que   funcionou  muito   bem   durante  mais   de   dez  anos  pode,  de  uma  hora  para  outra,  tornar-­‐se  ultrapassado.  “Esse  é  o  momento  exato  para  a   troca  do  an-go  pelo  novo,  mesmo  que   isso  represente,  no   início,  algum   desconforto   ou   sen-mento   de   perda.   Não   importa...Todo   começo   é  assim,  mas  depois  as  coisas  se  ajustam  e  tudo  volta  ao  ritmo  normal”.  ALFREDO  ROCHA  (1998,  p.  29)  

Paradigma,  segundo  o  dicionário  eletrônico  Michaelis,  significa  modelo,  padrão.  Um  velho  paradigma  é  um  modelo  ou  padrão  ultrapassado.  A  aplicação  destes  velhos   paradigmas,   tanto   no   trabalho   quanto   na   vida,   atrapalha   o  desenvolvimento   das   a-vidades   das   emprEUsas   e   também   na   busca   e   a  conquista  da  felicidade.  

O   trecho   a   seguir,   extraído   do   Livro   “Compre   esta   idéia   –   melhore   sua   vida  usando  a  mo-vação”  de  ALFREDO  ROCHA,  revela  que  mudar  não  é  fácil,  mas  é  absolutamente   necessário   mudar   para   obter   o   progresso,   para   melhorar   sua  emprEUsa:  

“(...)   A   fórmula   do   progresso   é   a  mudança.   (...)   Se,   por  um   lado,   existem   as   argumentações   que   afirmam:   ‘Em  (me  que  está  ganhando  não   se  mexe’  ou   ‘Se  melhorar,  estraga’,  por  outro,  a  contra-­‐argumentação  defende  que  ‘não  existe  nada  tão  bom  que  não  possa  ser  melhorado’.  Mudar  não  é  fácil  e  a  mudança  é  um  jogo  tão  dinâmico,  atualmente,  que  mal  ela  acontece  já  é  preciso  reiniciá-­‐la  para  que  o  crescimento  e  o  aperfeiçoamento  não  parem.  O   ato   de   mudar   para   melhorar   é   infinito.   Quem  estaciona  retrocede  e  em  curto  espaço  de  tempo  estará  desempregado   ou   fechando   as   portas.   Há   muitas  pessoas   que   querem   mudar.   Fazem   planos,   projetos   e  

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promessas,   mas   na   primeira   dificuldade   ficam   pelo  caminho.  Se  mudar  fosse  fácil,  todas  as  pessoas  estariam  bem.   A   mudança   exige   não   apenas   esforço   pessoal   e  cole(vo,   mas,   acima   de   tudo,   o   obje(vo   e   a   meta   de  melhorar   sempre,   rumo  ao   limite  da  perfeição.   É  perda  de   tempo   mudar   por   modismo   ou   por   achar   que   a  mudança   trará   riqueza.   Ela   precisa   caminhar   sempre  para  a  o(mização  do  trabalho  e  para  o  desenvolvimento  pessoal.  Deve  ser   feita   com  determinação  e,  ao  mesmo  tempo,   com   desprendimento   e   espírito   de   par(cipação  para  não  ser  enfadonha  nem  se  tornar  um  peso.  É  claro  que  toda  mudança  tem  um  preço.  É  o  preço  da  coragem  de   quem   acredita   no   futuro   e   não   recua   diante   do  primeiro  obstáculo”.  ALFREDO  ROCHA  (1998,  p.  35-­‐36)  

ALVIN  TOFFER,  certa  vez,  disse:  “O  analfabeto  do  ano  2000  não  será  o  indivíduo  que   não   saiba   ler   ou   escrever,   mas   aquele   que   não   conseguir   aprender,  desaprender  e   reaprender.  Se   tomarmos   isso  como  verdade,  deveremos  então  estar  sempre  abertos  à  mudanças,  à  criação  e  à  aceitação  de  novos  paradigmas”.  ALVIN  TOFFER  apud  RAÚL  CANDELORO  (Revista  Venda  Mais,  abril/2000,  p.  26)  

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Capítulo  10  "A  importância  do  planejamento  para  a  sua  vida  "O  sucesso  da  emprEUsa  depende  do  presente,  do  que  é  preciso  fazer  hoje  para  que  o  amanhã  seja  melhor  que  o  hoje.  A  pessoa  deve  ter  em  mente  a  idéia  de  que  hoje  tem  que  ser  melhor  do  que  ontem  e  pior  que  amanhã.  Esta  é  a  idéia  da  melhoria  constante.  

As  dificuldades   vividas  hoje  por  uma  emprEUsa   são  decorrentes  de  a-tudes  e  comportamentos  mal  planejados  no  passado.  O   sucesso  de  hoje  e  de  amanhã  também  é  fruto  das  a-tudes  corretas  e  dos  bons  comportamentos  no  passado  –  que   é   o   sucesso   de   hoje   –   e   no   presente   –   que   será   o   sucesso   de   amanhã.  Portanto,   é   importante  que   toda   emprEUsa   esteja   sempre   atenta   e   preparada  para   aprender   coisas   novas,   para   uma   convivência   sadia   e   constante   com   o  sucesso   e   a   felicidade,   que   acompanham   apenas   quem   trabalha   com   muita  dedicação  e  persistência  hoje.  

A  história  da  Cruz  Leve,  extraída  do  livro  de  ALFREDO  ROCHA  (1998,  p.  52  e  53)  pode  ilustrar  bem  o  quanto  o  amanhã  depende  do  hoje:  

“Muitas   pessoas   caminhavam,   cada   uma   carregando   a  sua   cruz   nas   costas,   rumo   a   um   lugar   onde   haveria  alegria   e   felicidade   eternas.   Era   um   lugar   sonhado   por  todos  que  trilhavam  esse  caminho.  

Depois   de   algum   tempo   de   caminhada,   todos  começaram  a  sen(r  o  peso  da  cruz.  No  meio  desse  povo  havia  uma  pessoa  que  se  julgava  mais  esperta  que  todas  as   outras.   Ela   percebeu   que   não   havia   ninguém  liderando   o   grupo   e   que   as   pessoas   ao   seu   lado   não  estavam   observando   os   seus   atos.   Então,   ela   resolveu  cortar  um  pedaço  de  sua  cruz,  para  que  sua  carga  ficasse  mais  leve.  

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Passado   mais   algum   tempo,   a   cruz   começou   a   pesar  novamente.   Como   ela   havia   cortado   um   pedaço   sem  ninguém  perceber  e  nada  lhe  havia  acontecido,  resolveu  cortar  outro  pedaço.  

Assim,  cada  vez  que  sen(a  o  peso  da  cruz,  cortava  mais  um  pedaço,  até  transformá-­‐la  numa  ‘cruze(nha’.A   caminhada   prosseguia,   e   a   pessoa   andava   bem  ereta  com  sua   ‘cruze(nha’,   só  que,  agora,  ela  aborrecia   todos  os   que   caminhavam   ao   seu   lado,   pois   a   sua   carga   não  estava   nem   um   pouco   pesada.   Ela   dizia   ao   pessoal:  ‘Vocês  são  bobos.  Estão  carregando  todo  esse  peso  sem  necessidade   alguma.   Olhem   só...Eu   cortei   minha   cruz,  ela  ficou  mais   leve  e  ninguém  falou  nada’.  E  a  mul(dão  prosseguia,  sem  desanimar.  

Passados   muitos   anos,   eles   chegaram   a   um   precipício  profundo,   cumprido   e   largo   que   parecia   não   ter   fim.  Pular   de   um   lado   para   outro   seria   impossível.   Nesse  momento,   ouviu-­‐se   uma   voz:   ‘Sejam   bem-­‐vindos   ao  lugar  onde  há  paz,   alegria  e   felicidade  eternas’.  O  povo  perguntou:   ‘Mas   como  atravessaremos  este  precipício?’  E  a  voz  respondeu:   ‘Peguem  sua  cruz  e   façam  dela  uma  ponte.  O  cumprimento  é  exatamente  a  distância  de  um  lado  ao  outro  do  precipício.  Como  todos  vocês  têm  uma  cruz,  ninguém  ficará  de  fora.  À  medida  que  cada  pessoa  passar,   a   cruz   se   desintegrará”.  ALFREDO  ROCHA   (1998,  p.  52-­‐53)  

Observa-­‐se  que  todos  chegaram  ao  lugar  dos  sonhos,  exceto  aquela  pessoa  que  aborreceu  os  companheiros  durante  a  caminhada,  por  não  ter  peso  algum  para  carregar,  ficou  sem  saber  o  que  fazer  com  sua  “cruze-nha”.  

“É  comum,  em  um  grupo  de  trabalho,  alguém  agir  como  se  fosse  o  mais  esperto  de  todos.  Ele  faz  errado  e  atormenta  os  demais,  tentando  levá-­‐los  para  o  mesmo  caminho.  Cada  um  tem  a  sua  cruz,  a  sua  obrigação,  que,  se  não  for  cumprida  da  

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maneira  certa  –  hoje  -­‐,  lá  na  frente  –  amanhã  -­‐,  a  cobrança  virá.  E  aí  poderá  ser  tarde  demais  para  reparar  o  erro”.  ALFREDO  ROCHA  (1998,  p.  54)  

Não   adianta   nada   se   pensar   em  Marke-ng   Pessoal,   se   não   -ver   em  mente   a  importância   da   realização   de   um   planejamento   de   marke-ng   pessoal   bem  elaborado   e   constantemente   atualizado,   para   que   se   possa   a-ngir   seu   grande  obje-vo:  o  sucesso.  

ALFREDO  PASSOS  orienta  que  antes  de  par-r  para  o  Planejamento  Estratégico,  a  pessoa   deve   fazer   uma   “viagem”   rumo   ao   passado.  O   trecho   abaixo   descreve  esse  processo:  

“Chegamos   ao   mundo   a   pé,   trazendo   ferramentas   e  recursos  próprios  que,  ao   longo  da  vida,  podem  ou  não  se   desenvolver,   transformando-­‐se   em   nossos   talentos.  Ao   longo   da   vida,   acrescentamos   itens   tangíveis   e  intangíveis  que  irão  impactar  nosso  perfil.  

Imagine   então   que   iremos   fazer   uma   viagem   de  helicóptero  sem  escalas  até  o  início  de  nossa  vida  e  de  lá,  com   uma   visão   panorâmica   e   com   autonomia   de   vôo  indefinida,   repassaremos   os   acontecimentos   pessoais   e  profissionais   mais   marcantes.   Prepare-­‐se,   cheque   a  bagagem,   o   plano   de   vôo,   as   condições   de   tempo   e   os  instrumentos.  

Chegando  ao  passado,  você  começa  a  retomar  o  contato  com   sua   história,   sobrevoando   locais   urbanos   e   rurais,  pessoas   e   grupos,   sua   família,   os   ambientes   e   bairros  que   freqüentava.   Recordará   as   primeiras   convicções  pessoais,   aspectos   religiosos   que   permearam   (ou   não)  seu  crescimento,  as  escolas  que  freqüentou,  professores,  brincadeiras,   travessuras,  aventuras,  amores,  decepções  e  vitórias.  

Aí   você   começa   a   perceber   a   formação   do   seu   perfil  profissional   e   o   impacto   que   os   padrões   de  

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comportamento   da   adolescência   (veram   no   desenrolar  da  sua  carreira.Após   um   rápido   pouso   para   reabastecimento,   muitas  vezes  necessárias  à  retomada  do  fôlego,  você  avista  uma  região  montanhosa,  de  início  apenas  o  contraste  entre  o  verde  das  árvores  e  o  marrom  da  terra  e  das  rochas,  os  picos   e   vales.   Isso   es(mula   sua   imaginação   e   os  mecanismos   mentais   para   retomar   os   caminhos   que  trilhou  na  sua  carreira,  es(vesse  motorizado  ou  à  pé.  Foi  fácil?  

Então   aparece   um   grande   rio   que   desbrava   os   vales   e  planícies  e,  da  sua  interação  com  a  terra,  nasce  a  vida  na  região,  as  flores,  frutas  e  pessoas  que  ali  vivem.Daí   aparecem   as   bifurcações,   que   formam   vários  caminhos   independentes,  com  diferentes  des(nos.  Seus  mecanismos   mentais,   interpretando   a   mensagem,  começam  a  repassar  as  decisões  e  escolhas  feitas  desde  o   início   de   sua   carreira   e   o   porto   a   que   elas   o   estão  levando.  

Assim,   simbolicamente,   você   iden(fica   as   fases   de   sua  carreira,  quando  houver  tempestades  e  bom  tempo,  qual  a   qualidade   das   decisões,   se   houve   retorno   para   um  caminho   anterior.   Quantas   vezes?   Como   foram   essas  retomadas?  As  aproximações  com  os  portos  enriquecem  sua   exper iênc ia   profiss iona l?   Habi l idades   e  competências  foram  agregadas?  

No  pouso  podem  ocorrer  turbulências,  o  que  dependerá  de   algumas   condições.   O   importante,   porém,   é   fazê-­‐lo  com   segurança,   em   terreno   firme,   se   possível   com   a  companhia  de  alguém  de  sua  confiança.  

Após   a   aterrissagem,   você   não   será   o   mesmo,   um  exercício   profundo   como   esse   sobre   seu   desempenho,  acertos  e  dificuldades,  é  marcante.

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Tendo   em  visualizado   as   rotas   passadas   e   a   atual,   você  terá   conquistado   mais   competência   para   desenhar   a  nova   rota   futura,   que   nascerá   fortalecida   com   o  conhecimento   dos   caminhos   já   percorridos   e   dos  desafios   a   serem   vencidos”.   ALFREDO   PASSOS   e  EDUARDO  NAJJAR  (1999,  p.  17-­‐21)  

A  origem  do  Planejamento  Estratégico  está  nas  escolas  militares  do  passado  e  dela   aprendemos  a   arte  da   guerra  dentro  do  mundo  empresarial.   Estratégia   é  uma  palavra  grega  (estrategos  –  general  –  aquele  que  tem  uma  visão  geral).  

Planejamento   Estratégico   é   uma   ferramenta   para   penetrarmos   no   túnel   do  tempo.   É   uma   ferramenta   para   gerar   sinergia   de   obje-vos.   Todas   as   áreas   de  uma  empresa  podem  ser  planejadas  com  o  foco  de  Planejamento  Estratégico.  O  Planejamento  Estratégico  cria  e  estuda  desde  a  visão  corpora-va  até  a  estratégia  individual  e  cole-va  de  cada  departamento.  

Muitas   empresas,   indivíduos   e   nações   ainda   estão   na   fase   de   “jus-fica-vas   e  pouco  planejamento”.  Outras,   porém,   já   trabalham  com  planos  para   situações  previstas.   A   estratégia   deve   produzir   uma   visão   ampla   dos   cenários   atuais   e,  principalmente  procurar  as  distorções  pré-­‐detectadas.  

O   obje-vo   de   um   Planejamento   Estratégico   é   prover   a   direção,   o   sen-do,   a  concentração  de  esforços,  a  constância  de  propósitos  e  a  flexibilidade  que  uma  organização  busca,  con-nuamente,  para  melhorar  a  sua  posição  compe--va.  

O  Planejamento  Estratégico  enfa-za  no  que  é  necessário  ser  feito  agora  para  se  posicionar   adequadamente   no   futuro.   Os   sucessos   passados,   embora  marcantes,  não  garantem  sucessos  futuros.  

O   Planejamento   Estratégico   é   o   processo   pelo   qual   os   obje-vos   corpora-vos  para   o   futuro   são   iden-ficados   em   resposta   a   oportunidades   e   a   ameaças  percebidas  no  momento  atual.  Pela  compreensão  dos  pontos  fortes  e  fracos  das  organizações,   determinam-­‐se   prioridades   para   as   diversas   a-vidades   que  conduzam  à  realização  daqueles  obje-vos  organizacionais.  

É  importante  observar  a  diferença  entre  alguns  termos,  destacados  abaixo:  

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  1.   IDEAL   –   Ideais   são   sempre   expressos   de   forma   genérica   e   atemporal,              caracterizando-­‐se   principalmente   por   serem   muito   duradouros   ou   até  mesmo   permanentes   em   nossas   vidas,   e   por   serem   capazes   de   nos  fornecer  referências  sólidas  e  balizas  seguras  que  nos  ajudam  a  escolher  e  a  buscar  o  a-ngimento  de  obje-vos  na  vida.  Dessa  forma,  um  ideal  é  capaz  de  ao  mesmo  tempo  nos  inspirar  na  formulação  de  obje-vos  e  planos  de  vida,  impulsionar-­‐nos  para  a  ação  e  orientar  a  nossa  jornada.  Embora  a  sua  enorme  força  mo-vadora,  o  caráter  vago,  subje-vo  e  altamente  impreciso  de  um  ideal  obriga-­‐nos  a  pensar  na  formulação  de  obje-vos  prá-cos,  que  embora  dele  derivados,  dele  se  diferenciam  pela  obje-vidade  das  propostas  que  apresentam.    

  2.   OBJETIVO   –   é   a   descrição   sinté-ca   do   que   se   pretende   a-ngir,   em   que              quan-dade  e  dentro  de  que  prazo.  O  que,   em  que  quan-dade  e  em  que  prazo   são  os  elementos  básicos  na  definição  de  um  obje-vo.  Na  ausência  desses  itens,  pode-­‐se   afirmar,   sem   sombras   de   dúvidas,   que   não   se   tem   um   obje-vo  preciso.   É  muito   comum   a   confusão   que   se   faz   entre   obje-vo   e   ideal.   A  rigor,  a  maioria  das  pessoas  possui  grandes   ideais  que  entretanto,   jamais  consegue   pra-car,   porque   nunca   conseguiu   transformá-­‐los   em   obje-vos.  Para   transformar  um   ideal  em  um  obje-vo  basta   fazer  a  pergunta:   -­‐  esse  ideal   é   função  de  que,   é   decorrência   de  que?  Que   variáveis   fazem  parte  dele?   Que   coisas,   quando   feitas   na   prá-ca,   traduzem   na   realidade   a  referência   con-da   neste   ideal?   Estabelecer   obje-vos   é   determinar   com  clareza  as  coisas  concretas  e  de  origem  prá-ca  que  tornam  realidade  um  ideal  em  par-cular  (ou  um  conjunto  de  ideais).    

  3.   ESTRATÉGIA   –   é,   pela   própria   origem  da  palavra,   a   arte   dos   generais,   ou              seja,   a   arte   de   se   ganhar   a   guerra   a   despeito   até   mesmo   da   eventual  superioridade   das   forças   inimigas.   Por   extensão,   em   planejamento,  estratégia  é  a  arte  de   se  alcançar  os  obje-vos  propostos,  em  que  pesem  todas   as   dificuldades   e   limitações   existentes.   Estratégia   é   a   alma   de  qualquer   planejamento,   uma   vez   que,   desde   que   se   descubra   uma  estratégia   adequada,   qualquer   dificuldade   poderá   ser   driblada   a   fim   de  que   um   obje-vo   seja   alcançado.   Para   se   desenvolver   uma   estratégia,   é  necessário  um  conhecimento  detalhado  das  restrições  ou  seja,  de  todos  os  

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-pos  de  limitações  existentes  que  possa  dificultar  ou  até  mesmo  impedir  o  alcance  de  um  obje-vo  proposto.  O  passo  seguinte  é  a  u-lização  do  grande  potencial   humano   que   é   a   cria-vidade,   na   tenta-va   de   se   descobrirem  alterna-vas   que   possibilitem   o   alcance   do   obje-vo   proposto,   apesar   das  restrições  existentes,  por  mais  graves  e  di�ceis  que  sejam.  Na  verdade,  não  são  as  restrições  que  impedem  o  a-ngimento  de  um  obje-vo,  mas  a  falta  de  estratégia.  É  aí  que  a  maior  parte  dos  planos  fracassam.  

  4.   ENTUSIASMO  –  Se  o  processo  da   respiração  é  a  nossa  principal   fonte  de              energia  �sica,  o  entusiasmo  é  a  nossa  principal   fonte  de  energia  psíquica  ou  mo-vacional.  Na  verdade,  quando  um  ideal  “entusiasma”  uma  pessoa,  nada   mais   será   capaz   de   impedir   a   sua   caminhada.   No   máximo   pode  atrasá-­‐la,   jamais   paralisá-­‐la.   Em   grego,   de   onde   surgiu,   a   palavra  entusiasmo   (en+theos+asm)   significa   “sopro   de   Deus   dentro”.   Trata-­‐se  verdadeiramente   de   uma   imensa   energia   interna,   dotada   de   um   ânimo  espetacular,   capaz  de  mover  as  pessoas  adiante,   com  dedicação  ardente,  paixão   e   força   criadora,   por   piores   que   sejam   as   condições   existentes.   A  experiência  prova  que  o  êxito  é  muitas  vezes  decido  mais  ao  entusiasmo  das  pessoas  do  que  à  sua  capacitação  técnica  ou  à  abundância  de  recursos.  Uma   pessoa   entusiasmada   é   capaz   de   entregar-­‐se   de   corpo   e   alma   à  realização   dos   ideais   que   norteiam   sua   vida.   Quando   existe   entusiasmo,  mesmo  as  tarefas  mais  aborrecidas  e  di�ceis  são  realizadas  com  empenho,  dedicação  e  alegria.  É  a  fé  em  alguma  coisa  e  o  entusiasmo  por  essa  coisa  que  torna  a  vida  digna  de  ser  vivida.  E  o  entusiasmo  é  contagiante:  quando  alguém   crê   realmente   que   pode,   é   sempre   capaz   de   convencer   mais  alguém  que  esteja  achando  que  não  podia.    

  5.   PARTTICIPAÇÃO   –   Par-cipar   não   significa   brilhar   sozinho,  mas   fazer   com              que   a   constelação   brilhe   de   forma   mais   intensa.   Par-cipação   é   doação,  descoberta   su-l   de   que   é  melhor   ser   dono   de   dez   por   cento   de   alguma  coisa  do  que  de  cem  por  cento  de  nada.    

  6.   COMPROMETIMENTO   –   Não   basta   par-cipar.   Estar   presente   não   é              suficiente.   É   necessário   que   haja   comprome-mento,   isto   é,   adesão   de  corpo   e   alma   ao   trabalho   a   ser   feito.   Comprome-mento   é   o   nome   da  virtude   que   nos   leva   a   tomar   inicia-vas,   assumir   responsabilidades   e   a  

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fazer   aquilo   que   tem   que   ser   feito   sem   que   ninguém   nos   mande.   O  comprome-mento   é   um   dos   fatores   de   sucesso   mais   di�ceis   de   serem  alcançados,  tanto  individual  quanto  cole-vamente,  mas  é  também  um  dos  que  mais  contribuem  para  o  a-ngimento  de  resultados.    

  7.   META  –  Os  obje-vos  devem  ser   conver-dos  em  metas  mensuráveis  para              que   possam   fornecer   orientação   e   controle.   Uma   grande   meta   encerra  uma  grandeza  e  uma  data-­‐limite  de  realização.  

O   planejamento   estratégico   é   uma   ferramenta   gerencial   que   auxilia   as  organizações  a  pensarem  sobre   seu   futuro  e  a   construírem  alterna-vas  para  a  concre-zação   de   uma   nova   realidade.   Sobretudo,   cons-tui-­‐se   numa  oportunidade   para   agir   proa-vamente,   num   exercício   de   antecipação   e  preparação,  cria-vidade  e  compar-lhamento.  

Tudo   o   que   foi   descrito,   acima,   para   o   campo   das   empresas   pode   e   deve   ser  u-lizado  para  as  emprEUsas.  

“Faça   seus   planos   de   forma   tão   fantás-ca   quanto   deseja,   porque   daqui   a   25  anos   eles   parecerão   medíocres.   Faça   seus   planos   10   vezes   melhor   do   que   o  planejado,   e  daqui   a   25  anos   você   se  perguntará  por  que  não  os   fez  50   vezes  melhor”.  HENRY  CURTIS  apud  MARGOT  CARDOSO  (Revista  Vencer!,  maio/2000,  p.  45)  

Para  RALPH  MARSTON  “estabelecer  obje-vos  ambiciosos  é  um  grande  começo.  Mas   é   só   isso   também:   um   grande   começo.   O   verdadeiro   sucesso   só   ocorre  quando  você  pe  persistente  até  alcançá-­‐lo.  Isso  significa  prestar  atenção,  todos  os   dias,   nos   pequenos   detalhes   que   acabam   transformando   seu   obje-vo   em  realidade”.   RALPH   MARSTON   apud   RAÚL   CANDELORO   (Revista   Venda   Mais,  abril/2000,  p.  36)  

O   guru   mo-vacional   ANTHONY   ROBBINS   sempre   diz   para   nunca   estabelecer  obje-vos  pequenos.  “Quando  seus  obje-vos  são  suficientemente  ambiciosos  ou  não   trazem   grandes   recompensas,   os   seres   humanos   têm   a   tendência   de  desmo-var-­‐se   no   meio   do   caminho.   Da   mesma   forma,   não   adianta   também  estabelecer   obje-vos   impossíveis,   pois   aí   a  maioria   das   pessoas   já   desiste   no  começo,  pois  acha  que  não  vai  conseguir.  O  segredo  está  no  equilíbrio  mas,  se  

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for   para   errar,   erre   para   cima,   estabelecendo   obje-vos   que   realmente   testem  sua  capacidade  e  -rem  de  você  o  que  você  tem  de  melhor”.  ANTHONY  ROBBINS  apud  RAÚL  CANDELORO  (Revista  Técnicas  de  Vendas,  janeiro/2000,  p.  26)  

A   emprEUsa   deve   ter   um   grande   propósito.   Propósito   é   tudo.   Seus   obje-vos  mudarão  com  o  passar  do  tempo  e  –  com  o  seu  amadurecimento  –  vão  também  influenciar  sua  visão  da  vida,  fazendo  com  que  você  desenvolva  novos  interesse.  Mas   seu   propósito   fundamental,   o   motor   da   sua   vida,   deveria   ser   constante,  independentemente  das  curvas,  buracos  e  desvios  no  caminho.  

Para   obtenção   do   sucesso   em   seu   planejamento   estratégico   de   marke-ng  pessoal  –  PEMP  -­‐,  é  fundamental  que  se  façam  escolhas,  e  as  melhores  escolhas.  Acerca  da   importância  da  escolha,  encontram-­‐se  abaixo  dois   trechos  extraídos  da  Revista  Técnicas  de  Vendas:  

“Dê   uma   boa   olhada   ao   seu   redor,   e   entenda   que   sua  vida   agora   mesmo   é   o   resultado   de   todas   as   suas  escolhas  no  passado.  Você  gosta  do  que  vê?  Certamente  você  andou  muito  para  chegar  até  aqui.  Você  sobreviveu  e   deu   um   jeito   de   estar   onde   está.   Existem   coisas   que  poderiam   melhorar?   Provavelmente.   Existem   lugares  que  você  gostaria  conhecer,  coisas  que  gostaria  de  fazer?  Você  consegue  imaginar  a  sua  vida  sendo  ainda  melhor,  ainda   mais   gra(ficante   e   emocionante   do   que   é   hoje?  Então,  como  chegar  lá?  Do  mesmo  jeito  que  chegou  até  aqui:  como  resultado  das  escolhas  que  você  faz.  Existem  escolhas   e   escolhas.   Geralmente   prestamos   muita  atenção   às   grandes   decisões:   faculdade,   casamento,   a  primeira  casa  ou  apartamento.  Mas,  freqüentemente,  as  decisões  mais   poderosas   são   as   pequenas,   aquelas   que  fazemos  um  dia  depois  do  outro:  fazer  ou  não  mais  uma  visita,   dar   aquele   telefonema,   acordar   um   pouco   mais  cedo  para  fazer  exercício,  a  a(tude  com  que  encaramos  o  dia   a   dia   no   trabalho.   A   qualidade   da   sua   vida   é   um  resultado   direto   das   escolhas   que   você   faz.   E   cada  momento  na  sua  vida  é  uma  escolha.  O  futuro  aproxima-­‐

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se  no  mesmo  ritmo  de  sempre.  Então  preste  atenção  nas  suas  escolhas,  pois  são  elas  que  moldarão,  a(vamente,  o  resto   da   sua   vida”.   RALPH   MARSTON   apud   RAÚL  CANDELORO   (Revista   Técnicas   de   Vendas,   dezembro/1999,  p.  28)  

“Não  existe  nada  que  você  seja  obrigado  a  fazer.  Todas  as  sua   ações   são   direta   ou   indiretamente,   as   que   você  escolhe  fazer.  As  pessoas,  coisas  e  situações  que  formam  sua  vida  são  todas  resultado  de  suas  escolhas.  Sabendo  disso,   porque   ter   ressen(mentos   em   relação   a   elas,   ou  em   jogar-­‐lhes   nas   costas   a   culpa   da   sua   vida   não   ser   o  que  você  queria  que  fosse?  As  escolhas  que  você  já  fez  o  trouxeram   para   onde   você   está   hoje.   Mas   as   escolhas  que   você   fizer   a   par(r   de   agora   podem   levá-­‐lo   para  qualquer  lugar  –  onde  você  quiser  ir.  Embora  você  possa  sen(r-­‐se   preso   e   sem   forças,   essa   não   é   a   verdadeira  situação.   Você   pode   escolher   superar   os   obstáculos.  Você  pode  escolher   seguir   seu   sonho.  Não  existe   forma  de   escapar   o   fato   de   que,   hoje,   algumas   decisões   você  vai   ter   que   tomar.   Essas   decisões   determinarão   o   seu  futuro.  Tudo  o  que  você  tem,  tudo  o  que  você  faz,  tudo  naquilo  que  você  mesmo   transforma,  é  o   resultado  das  suas  escolhas.  Você  tem  o  poder  de  decidir  a  direção  da  sua   vida.   Como  você   vai   usar   este  poder?  Qual   é   a   sua  escolha   neste   exato   instante?”.   RALPH  MARSTON   apud  RAÚL   CANDELORO   (Revista   Técnicas   de   Vendas,   julho/1999,  p.  24)  

Você  é  livre  para  escolher  o  que  quer  fazer  da  sua  vida  e  como.  E  fique  certo(a)  de   que   deixar   que   os   outros   escolham   por   você   é   também   uma   escolha   sua,  diga-­‐se  de  passagem,  a  pior  de  todas.  

O  Planejamento  Estratégico  nos  permite,  em  resumo,  definir  obje-vos  e  metas  capazes   de   iden-ficar   se   estamos   evoluindo   no   caminho   certo   e   direcionando  todos  os  nossos  esforços  de  desenvolvimento  para  uma  mesma  direção.  

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As  perguntas  abaixo   levam  a  uma  reflexão  acerca  da   importância  de  se  ter  um  Planejamento  Estratégico  para  a  emprEUsa,  o   chamado  PEMP  –  Planejamento  Estratégico  de  Marke-ng  Pessoal:  

  •   Você  tem  um  projeto  de  carreira  a  longo  prazo?                  

  •   Tem  um  propósito  de  vida?                  

  •   Seus  obje-vos  profissionais  estão  aliados  com  a  sua  vida  pessoal  e  com  a                realidade  do   mercado?    

  •   Como  se  imagina  daqui  a  cinco  anos?                  

  •   Se  você  for  demi-do(a),  se  tudo  der  errado,  você  tem  um  plano  B?                  

  •   Consegue  enxergar  outros  caminhos?                  

  •   Tem  pelo  menos  uma  idéia  de  como  será  o  futuro?                

  •   Se   toda   a   sua   base,   de   repente   começasse   a   ruir,   você   teria   uma   saída                planejada?  

  •   Se   para   a   maioria   destas   perguntas   a   sua   resposta   for   não...   Você   está                vivendo  perigosamente!  

As   incertezas   e   surpresas   do   caminho,   muitas   vezes   farão   com   o   que   foi  planejado   não   aconteça   e   que   oportunidades   inesperadas   apareçam  na   nossa  porta.  É  a  habilidade  do  constante  ques-onamento  do  futuro  que  nos  permi-rá  seguir  sempre  em  frente.  

RAÚL   CANDELORO   apresenta   um   ques-onário   para   uma   reflexão   pessoal   e  profissional:  

"-­‐    “Qual  é,  defini(vamente,  seu  propósito  maior  na  vida?    

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-­‐    Esse   propósito  mudou   de   alguma   forma   nos   úl(mos  anos?    

-­‐    Quais  são  os  ingredientes  desse  propósito?    

-­‐    Você  tem  sua  Missão  Pessoal  escrita?    

-­‐    Você   tem  obje(vos  escritos  nas  oito  grande  áreas  da  sua  vida?    

-­‐     Seus   obje(vos   estão   coordenados   de  maneira   a   que  não  sabotem  uns  aos  outros?    

-­‐    Você  u(liza  seus  obje(vos  regularmente?    

-­‐    Você  revisa  seus  obje(vos  regularmente?    

-­‐    Você  se  premia  cada  vez  que  a(nge  um  obje(vo?    

-­‐     Quando   você   não   a(nge   um   obje(vo,   o   que   faz  geralmente  a  seguir?    

-­‐     Seus   obje(vos   são   realmente   seus,   ou   foram  influenciados  em  demasia  por  fontes  externas?    

-­‐     Existe   alguma   área   da   sua   vida   que   esteja   tomando  demasiadamente  seu  tempo,  energia  ou  recursos?    

-­‐     Você   conseguiu   mais   ou   menos   do   que   (nha  imaginado   para   esta   etapa   da   vida?   Porque   você   acha  que  isto  aconteceu?    

-­‐    O  que  mo(va  você?    

-­‐    Você   tem   a   tendência   de  manter   um   certo   nível   de  mo(vação,  ou  é  mais  es(lo  montanha-­‐russa?  Por  quê?    

-­‐    O  que  você  precisa  mudar  na  sua  vida  para  melhorar  sua  habilidade  de  estar  sempre  mo(vado?    

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-­‐    Tem  alguém  ou  alguma  coisa  na  sua  vida  influenciando  nega(vamente  sua  mo(vação?  Se  sim,  quem  ou  o  quê?    

-­‐     Se   você   pudesse   mudar   algo   na   sua   vida,   qual   é   a  primeira  coisa  que  mudaria?    

-­‐    Você   considera-­‐se   um   sucesso?   Se   sim,   por   quê?   Se  não,  por  que  não?  

-­‐    Em  que   áreas   da   sua   vida   você   obteve   seus  maiores  sucessos?  Em  quais  falhou?    

-­‐    Em  que  áreas  da  sua  vida  você  gostaria  de  conseguir  mais?  Por  quê?    

-­‐     Você   trabalha   num   ambiente   que   encoraja   e  recompensa   o   sucesso?   Você   vive   pessoalmente   e   em  família   num   ambiente   que   encoraja   e   recompensa   o  sucesso?    

-­‐    Você  se  sente  sa(sfeito  com  o  progresso  feito  na  sua  vida  até  agora?  Se  sem,  por  quê?  Se  não,  por  que  não?    

-­‐    Você   tem  um   sonho?   Está  mais   perto   ou  mais   longe  dele  do  que  ontem?”    

RAÚL   CANDELORO   (Revista   Técnicas   de   Vendas,  setembro/1999,  p.  27)  

"Tal  como  uma  empresa,  além  de  sobreviver  e  crescer,  você  precisa  prosperar.  E  vai  precisar  de  uma  estratégia  para  isso.  Aí  surgem  três  perguntas:  qual  é  a  sua  estratégia?   Quanto   você   vai   querer   valer   nos   próximos   anos?   O   que   você   vai  fazer  para  isso?    

“Se  você  pensa  em  conquistar  uma  reputação  de  grande  profissional,  lembre-­‐se  de   que   reputação   e   sucesso   são   derivados   de   trabalho   árduo,   persistente,   e  planejado,  acima  de  tudo”.  PAULO  ANGELIM  (Revista  Venda  Mais,  abril/2000,  p.  15).  Segundo  LEN  ROGERS,  “não  importa  o  que  você  sabe  ou  pensa;  importa  o  

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que   você   faz   a   respeito   do   que   pensa”.   LEN   ROGERS   apud   PAULO   ANGELIM  (Revista  Venda  Mais,  abril/2000,  p.  15).  

“Sua   mo-vação   nascerá,   naturalmente,   quando   você   olhar   para   si   mesmo   e  admi-r  que  ainda  não  chegou   ‘lá’.  Melhor  ainda  será  admi-r  que  não  existe  o  ‘lá’.  O  que  existe,  de  fato,  é  que  esta  semana,  este  mês,  este  trimestre  têm  que  ser   melhores   que   os   anteriores.   Estabeleça   uma   meta,   planeje   as   ações  necessárias,  saia  em  campo  e  conquiste-­‐a.  As  metas  mo-vam”.  PAULO  ANGELIM  (Revista  Venda  Mais,  abril/2000,  p.  15)  

Planejamento  é  uma  palavra  que  faz  parte  da  vida  de  todas  as  pessoas,  ou  pelo  menos,  deveria   fazer  parte.  É  de   fundamental   importância  saber  planejar  uma  determinada  ação,  um  projeto  pessoal  ou  profissional.  Uma  pesquisa  feita  pelo  consultor  de  empresas  GUTEMBERG  DE  MACEDO,   realizada  durante  o  período  de  março   de   1999   a   abril   de   2000,   ocasião   em   que   foram   entrevistados   667  execu-vos   (entre   diretores   e   gerentes   que   atuam   nos  mais   variados   setores).  Quatro   perguntas   básicas   sobre   carreira,   vida   pessoal   e   desenvolvimento  profissional   foram   feitas.   O   resultado   da   pesquisa   demonstrou   que   a   maioria  não   u-liza   o   Planejamento   Estratégico   para   cuidarem   de   si   próprios.  GUTEMBERG  DE  MACEDO  observa  que  “o  fato  de  a  pessoa  passar  para  o  papel  sonhos,  metas   e   obje-vos  mostra   que   ela   tem   seu   foco   bem   claro   e   absoluta  certeza   e   compromisso   com   aquilo   que   deseja”.   GUTEMBERG   DE   MACEDO  (Revista   Você   S/A,   novembro/2000,   p.   50-­‐51).   Abaixo   encontra-­‐se   o   resultado  desta  pesquisa:  

“Você   tem  um  obje(vo  de  vida  ou   carreira  por  escrito?  81,5%  responderam  NÃO,  18,5%  responderam  SIM. Você   tem   um   plano   de   auto-­‐desenvolvimento   por  escrito?   78,9%   responderam   NÃO,   21,1%   responderam  SIM.  

Você   tem  um  plano  para  adquirir  novos   conhecimentos  por   escrito?   80,8%,   responderam   NÃO,   19,2%  responderam   SIM.   Você   tem   um   plano   de   finanças  pessoais   por   escrito?   63,4%,   responderam   NÃO,   36,6%  responderam   SIM”.   GUTEMBERG   DE   MACEDO   (Revista  Você  S/A,  novembro/2000,  p.  50-­‐51)  

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De   um   modo   geral,   o   brasileiro   é   ó-mo   em   planejamento,   péssimo   em  implementação   e   sofrível   em   manutenção.   Um   Planejamento   Estratégico   de  Marke-ng   Pessoal   deve   ser,   além   de  muito   bem   planejado,   bem   implantado,  para   não   incorrer   em  erros   e   desvios.  Uma   vez   implantado,   deve   permanecer  em   constante   observação   e   correção   de   metas   para   a-ngir   os   obje-vos  traçados.  Deve  estar  em  constante  atualização,  buscando  a  melhoria  con`nua.  A  manutenção  é  essencial  para  o  êxito  final.  

Podemos   trabalhar   com   muito   afinco   no   que   fizermos,   mas   se   não   fixarmos  metas,  não  realizarmos  um  PEMP ,  verificaremos  que  por  mais  árduo  que  seja  10

o  trabalho  ele  não  produz  resultados  significa-vo.  

“Poucos   de   nós   fazem   da   fixação   de   metas   uma   prioridade.   Estudos   têm  demonstrado  que  a  maioria  das  pessoas  ou  não  sabe  o  que  quer  da  vida  ou,  se  sabe,  não   tem  plano  para   realizar   seus  sonhos.  Só  uma  pequena  porcentagem  de  pessoas  tem  metas  específicas,  bem  definidas.  E  as  pessoas  que  a-ngem  suas  metas  com  maior  freqüência  são  aquelas  que  as  anotam  e  desenvolvem  planos  para  a-ngi-­‐las”.  ADRIANO  AUGUSTO  VENTURA  (1999,  p.  42)  

Segundo  VENTURA,  “as  metas  dão  uma  direção  à  sua  vida,  elas  concentram  suas  a-vidades.  As  metas  são  os  pontos  em  sua  trajetória,  em  que  você  pode  aplicar  seus  talentos  e  suas  energias.  Sem  metas  bem  construídas,  sua  vida  acaba  sendo  governada  pela  seqüência  do  movimento,   impedindo  que  as  coisas  aconteçam  como  você  quer”.  ADRIANO  AUGUSTO  VENTURA  (1999,  p.  42)  

“O  obje-vo  precisa  ter  um  plano  de  ação  composto  de  metas  e  cada  meta,  por  sua   vez,   precisa   de   um   plano   de   ação   estabelecido,   com   detalhes,   como   será  realizada.  As  metas  devem  ser  sempre  acompanhadas  do  correspondente  plano  de  ação.  As  metas  devem  ser  concretas  e  claras.  Sem  isso,  não  se  chega  a  lugar  algum;  somos  um  barco  à  deriva.  Dispersamos  energia  e  tempo  e  não  chegamos  a   resultado   algum.   Temos   que   ter   um   plano   de   ação   concreto,   específico   e  detalhado”.  ADRIANO  AUGUSTO  VENTURA  (1999,  p.  42)  

VALDIR  REINOLDO  BÜNDCHEN  afirma  que  devemos   ir   atrás  de  nossos   sonhos.  “Para   podermos   planejar,   devemos,   antes   de   mais   nada,   estabelecer   nosso  obje-vo  maior.  Cada  vez  mais  usa-­‐se  o  sonho  para  definir  aquilo  que  queremos  

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 PEMP  –  Planejamento  Estratégico  de  Marke-ng  Pessoal.10

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realizar.   (...)   É   preciso   ter  bem  claro  o  que  queremos.   Precisamos   ter  um   foco  único  e  claro:  um  sonho”.  VALDIR  REINOLDO  BÜNDCHEN  (1998,  p.  78)  

Para  CESAR  ROMÃO,  “a  diferença  entre  um  sonho  e  um  obje-vo  está  na  vontade  de  querer  fazer  acontecer,  está  na  maneira  com  a  qual  o  resultado  se  apresenta.  Se  um  -me  num  jogo  de  futebol  chutar  ao  longo  da  par-da  200  bolas  na  trave,  fazendo  um  desfile  de  craques  e  num  contra-­‐ataque  do  adversário  levar  um  gol,  perderá   a   par-da   por   1x0,   embora   tenha   -do   um   ó-mo   desempenho.   Tenha  a-tudes   que   possam   gerar   um   bom   resultado,   longe   de   procedimentos   que  apenas  lhe  dão  glória  momentânea  e  vão  lhe  colocar  mais  tarde  numa  posição  de   perdedor   da   par-da.   Se   você   quer   resultados   diferentes   em   sua   vida,   terá  que   fazer   coisas   diferentes   para   mudar   o   resultado”.   CESAR   ROMÃO   (Revista  Técnicas  de  Vendas,  maio/1999,  p.  16  e  17)  

“Não  é  suficiente  apenas  pensar  nossos  obje-vos  e  visualizá-­‐los.  Só  pensar  não  vai   levá-­‐lo   a   lugar   algum,   a   não   ser   que   se   combine   com  ações.   Também  não  adianta  só  agir.  Sem  foco  e  inteligência,  suas  ações  podem  ser  inúteis  e  mesmo  destru-vas.  É  essa  combinação  de  pensar  e  fazer  que  produz  a  grandeza”.  RALPH  MARSTON  apud  RAÚL  CANDELORO  (Revista  Técnicas  de  Vendas,  junho/1999,  p.  24)  

MARSTON   afirma,   ainda,   que   o   pensamento   e   a   clara   visualização   tornam   as  ações  das  pessoas  eficazes,  e  estas  ações  servem  para  transformar  em  realidade  os  pensamentos.  “O  pensamento  não  é  um  subs-tuto  para  a  ação,  assim  como  a  ação   não   é   um   subs-tuto   para   o   pensamento.   Embora   as   duas   sejam  necessárias,   a  maioria   das   pessoas   tem  um   inclinação  mais   forte   para   apenas  uma  delas.  Muito  do  esforço  necessário  para  conseguir  algo  está  justamente  na  superação  dessa   tendência  natural  de   fazer  sem  pensar,  ou  pensar  sem  fazer”.  RALPH  MARSTON  apud  RAÚL  CANDELORO   (Revista  Técnicas  de  Vendas,   junho/1999,  p.  24)  

O  trecho  abaixo,  de  RALPH  MARSTON  revela  que  o  sucesso  é  ob-do  através  de  vários  passos,  e  é  resultado  de  muito  planejamento  e  persistência:  

“O   primeiro   passo   faz   você   começar,  mas   não   o   levará  aonde  você  quer  ir.  O  sucesso  raramente  decorre  de  um  único   esforço.   Invariavelmente,   é   o   resultado   de  muita  

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persistência.  Não   importa  o  quão  brilhante  ou  arrojado  você   seja   no   começo   isso   não   é   o   suficiente.   Você   tem  que   con(nuar   até   o   final.   Nós   geralmente   colocamos  todos   os   nossos   esforços   em   começar,   e   depositamos  todas   nossas   esperanças   naquele   esforço   inicial.  Mas   é  muito   melhor   começar   pequeno,   e   terminar,   do   que  começar   algo   gigantesco   e   abandonar   na  metade.   Você  só   precisa   olhar   para   a   Natureza   para   ver   como   isso   é  verdade.   As   maiores   árvores   do   mundo   começaram  como  sementes  minúsculas.  Pra(camente  todos  os  seres  vivos   começam   pequenos   e   a(ngem   sua   exuberância  máxima   na   vida   através   do   crescimento   firme   e  sustentado.  Mesmo  coisas  sem  vida,  como  tempestades  e  rios,  começam  pequenas  e  crescem  com  o  tempo.  Faça  o   melhor   que   puder   no   seu   esforço   inicial,   e   então  con(nue   pelo   tempo   que   for   necessário.   Mais   do   que  qualquer   outro   fator,   é   da   persistência   que   o   sucesso  precisa   para   acontecer”.   RALPH   MARSTON   apud   RAÚL  CANDELORO   (Revista   Técnicas   de   Vendas,   março/1999,  p.  24)  

Estabeleça  metas  de  vida.  Embora  estabelecer  metas  possa  parecer  assustador,  é  necessário   fazê-­‐lo  porque,  se  não  -ver  coragem  de   lutar  pelos  seus  próprios  obje-vos,  ninguém  irá  realizá-­‐los  por  você.  Portanto,  estabeleça  um  sistema  de  obje-vos  e  metas  para  a  sua  vida.  A  diferença  entre  um  desejo  e  uma  meta  é  que   a  meta   está   escrita   no   papel.   Assim,   a   pessoa   poderá   visualizá-­‐la,   o   que  torna  mais  fácil  realizá-­‐la.  

Visualizar  o  sucesso  é  de  fundamental  importância  para  perseguir  suas  metas  de  vida.  Quando  se  visualiza  todas  as  coisas  que  podem  dar  errado,  a  pessoa  nem  mesmo   tenta,   ela   já   “fechou   a   sua   mente”   para   a   realização   das   mesmas.   A  pessoa   é   derrotada   antes   mesmo   de   começar   o   primeiro   passo   desta  caminhada.  O  interessante  é  que  a  própria  pessoa  é  responsável  pelo  que  deseja  visualizar.   Portanto,   em   vez   de   trinar   seus   “olhos   da  mente”   para   visualizar   e  antecipar  derrotas,  treine-­‐os  para  visualizar  a  vitória,  o  sucesso  em  cada  parada  desta  caminhada,  visualizando  o  sucesso  que  será  ob-do.  Visualize-­‐se  obtendo  o  

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que  quer.  Certamente,  considere  os  obstáculos,  mas  visualize-­‐se  superando-­‐os,  conquistando-­‐os.  Visualizar  o  sucesso  não   fará  com  que  você  o  consiga,  mas  o  ajudará  na  caminhada  rumo  ao  mesmo.  

O   consultor   de   empresas   BEMVENUTTI   conta   uma   história   que   retrata  exatamente  esta  questão  do  exercício  da  visualização:  “Três  pedreiros  estavam  trabalhando   quando   um   turista   perguntou   a   cada   um   deles   o   que   estavam  fazendo.  O  primeiro  respondeu  que  assentava  -jolos,  o  segundo  disse  que  fazia  uma   parede   e   o   terceiro   afirmou   que   estava   construindo   uma   catedral.   Seja  construindo   uma   catedral   ou   uma   organização,   a   habilidade   de   imaginar   o  resultado   final   pode,   de   fato,   transformar   sonhos   em   realidade”.   J.C.  BEMVENUTTI  apud  RAÚL  CANDELORO  (Revista  Técnicas  de  Vendas,  maio/1997,  p.  10  e  11)  

“Você  tem  duas  opções.  Ou  você  faz,  ou  você  deixa  que  as   coisas   aconteçam.   Deixar   que   as   coisas   aconteçam  não   é   fácil.   Não   é   necessário   nenhum   esforço   da   sua  parte.  O  problema  é   que,   dessa   forma,   quase  nunca   as  coisas  vão  ser  do  jeito  que  você  gostaria  que  elas  fossem.  A  outra  opção  é  fazer.  Isso  requer  o  seu  envolvimento  de  forma   a(va.   Você   vai   precisar   de   esforço,   bem   como  foco,  dedicação,  disciplina  e  persistência.  Parece  diucil,  e  é  mesmo.  Mas  só  porque  é  diucil  não  significa  que  você  deva  fugir.  Quando  você  faz  o  que  é  necessário  para  

realizar  algo,  você  vai  conseguir  os  resultados  que  quer.  A  única  maneira  de  você  conseguir  o  que  quer  da  vida  é  inves(r  nela  o  que  você  tem  de  melhor.  E  a  única  forma  de  fazer  isso  é  através  do  seu  esforço  e  das  suas  ações.  É  claro   que   você   pode   arriscar   e   deixar   as   coisas  acontecerem.  É  capaz  mesmo  de  você  ter  sorte,  embora  isso   raramente  aconteça.  Ou,você  pode  dar  um  passo  à  frente,  dar  o  melhor  de  si  todos  os  dias,  e  fazer”.  RALPH  MARSTON  apud  RAÚL  CANDELORO   (Revista   Técnicas  de  Vendas,  junho/1999,  p.  24)  

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As   metas   devem   ser   traçadas   para   alcançar   os   obje-vos   pretendidos   e  estabelecidos   para   as   dimensões   da   vida   de   uma   pessoa.   Conseguindo   traçar  metas   que   alcancem  o   equilíbrio   entre   as   dimensões   de   sua   vida,   você   estará  construindo  uma  ponte  na   lacuna  entre  o  trabalhar  para  viver  e  o  viver.  Pouca  coisa  acontece  na  vida  de  uma  pessoa  que  não  esteja  incluída  em  uma  ou  mais  de  suas  dimensões.  Para  ter  mais  controle  sobre  sua  vida,  você  precisa  prestar  mais   atenção   em   tudo   que   lhe   acontece,   e   o   planejamento   consiste   em  organizar   essas   dimensões   levando   em   consideração   os   obje-vos,   metas   e  planos   de   ação   para   obter   o   equilíbrio   entre   as   dimensões   de   sua   vida.   O  equilíbrio   entre   presente   e   futuro,   entre   trabalho   e   lazer,   entre   família   e  profissão,  entre   realização  e  ganhos  deve   ser   sempre  perseguido.  Você  deverá  verificar  se  seus  obje-vos  e  metas  estão  descritos  de  modo  que  levem  você  ao  equilíbrio   almejado.  Na   sua   vida,   se   o   desequilíbrio   é   a   conseqüência   de   seus  obje-vos  e  metas,  algo  tem  de  ser  feito  para  se  mudar  essa  situação.  

"

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EmprEUsa  -­‐  PARTE  IV  "PEMP  Planejamento  Estratégico  de  Marke(ng  Pessoal  (Parte  Prá(ca)

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Capítulo  11  "PEMP  -­‐  Planejamento  Estratégico  de  Marke(ng  Pessoal  "Pensar   em   marke-ng   pessoal   sem   realizar   um   planejamento   estratégico,   o  PEMP,   é   o   mesmo   que   ir   em   busca   de   uma   falsa   embalagem   para   o   seu  “produto-­‐pessoa”.   Para   se   trabalhar   o   “produto-­‐pessoa”   de   modo   que   tenha  uma  sólida  base  para  a  construção  do  sucesso,  deve-­‐se  aplicar  o  PEMP.  

Abaixo  segue  um  modelo  proposto  para  obtenção  do  Planejamento  Estratégico  de  Marke-ng  Pessoal:  

"PLANEJAMENTO  ESTRATÉGICO  DE  MARKETING  PESSOAL

QUESTIONÁRIO/PESQUISA

DADOS  PESSOAIS

Nome  (completo):

Negócio(s)  em  que  atua:

Telefone(s)  para  contato:

E-­‐mail:

Home-­‐Page:

VISÃO  GERAL  DA  EMPREUSA

01)  Qual  é  o  seu  negócio  hoje?

02)  Determine  quais  são  os  produtos/serviços  que  você  produz  e  coloca  no  mercado,  analisando  suas  qualidades  e  oportunidades  de  melhoria.

03)  Por  que  deseja  mudar?  Para  que  mudar?

04)  Qual  é  o  seu  principal  obje-vo  na  vida?

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05)  Faça  a  sequência  de  passos,  em  termos  de  tempo  (curto,  médio  e  longo  prazo),  necessários  para  que  você  a-nja  seus  obje-vos  pessoais,  profissionais,  morais  e  espirituais.  

Exemplo:  1o.  Passo:  o  que  posso  fazer  hoje,  já;  onde,como,  porque  quero  fazer,  para  quem  e  com  quem  posso  e  quero  fazer.  2o.  Passo:  o  que  posso  fazer  a  curto  prazo;  onde,como,  porque  quero  fazer,  para  quem  e  com  quem  posso  e  quero  fazer.  3o.  Passo:  o  que  posso  fazer  a  médio  prazo;  onde,como,  porque  quero  fazer,  para  quem  e  com  quem  posso  e  quero  fazer.  4o.  Passo:  o  que  posso  fazer  a  longo  prazo;  onde,como,  porque  quero  fazer,  para  quem  e  com  quem  posso  e  quero  fazer.

06)  O  que  você  acredita  que  vale  a  pena  na  vida,  em  geral,  e  na  sua  vida,  em  par-cular?

07)  Quais  são  as  a-vidades  realmente  essenciais  para  o  seu  sucesso  na  carreira?

08)  Quanto  de  esforço  e  tempo  você  tem  dedicado  a  elas?

09)  Quais  são  as  a-vidades  e  áreas  em  que  você  pode  ser  de  maior  u-lidade?

10)  O  que  é  realmente  compa`vel  com  sua  situação  atual  em  termos  de  recursos,  ocupação  e  disponibilidade?

AMBIENTE  DE  NEGÓCIOS

11)  Quais  são  os  clientes  que  você  quer  atender,  dentro  do  negócio  que  você  escolheu/atua?

12)  Como  é  a  concorrência  para  o  mercado  de  trabalho  que  você  atua?

13)  Existe  alguma  possibilidade  de  ter  mudanças  no  comportamento  da  população  em  geral  que  possam  tornar  os  produtos  ou  serviços  que  você  oferece  obsoletos  para  estas  pessoas?

14)  Como  a  situação  econômica  influenciará  na  demanda  pelos  seus  serviços  e  produtos?

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15)  O  avanço  da  tecnologia  pode  mudar  a  situação  do  mercado  em  que  você  atua?

16)  Existe  algum  novo  -po  de  profissional  que  também  pretende  prestar  o  -po  de  serviço  a  que  você  está  se  propondo?

17)  Existem  pessoas  ou  empresas  que  podem  estar  interessadas  em  seu  produto/serviço  e  que  ainda  não  o  u-lizam?

18)  Quais  as  oportunidades  que  você  consegue  iden-ficar  no  mercado  para  a  sua  carreira  profissional?

19)  Quais  as  ameaças  que  você  observa  para  a  sua  carreira  profissional?

20)  O  que  o  incomoda  na  vida  profissional?

21)  O  que  aconteceu  àquilo  que  você  produziu?  Ainda  existe  esse  serviço?

22)  O  que  aconteceu  na  ocasião:  você  foi  elogiado,  cas-gado  ou  nada  aconteceu?

23)  Sua  carreira  pode  sofrer  impactos  pelas  mudanças  de  aspectos  legais  no  comércio  nacional,  internacional?  Por  que?

24)  Complete  os  itens  abaixo  quanto  a  sua  Formação:

Graduação

Pós-­‐Graduação

Extensão

Mestrado/MBA

Doutorado

Idiomas

25)  Quais  são  suas  fontes  de  informação  (jornais,  revistas,  livros,  internet,  etc.)

26)  Palestras,  congressos  e  workshops:  quais  foram  os  úl-mos  10  (dez)  eventos  que  você  par-cipou?

27)  Quais  são  os  so�wares  que  você  opera  para  apoio  das  a-vidades  pessoais  e  profissionais?

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28)  Iden-fique  e  analise  a  qualidade  da  sua  relação  com  seus  fornecedores  no  ambiente  de  trabalho.

29)  Onde  você  pode  iden-ficar  concorrentes  em  sua  carreira?  Qual  a  melhor  estratégia  para  tratamento  deles:  monitorar,  parceirizar  ou  compe-r?

30)  Iden-fique  e  analise  a  qualidade  de  sua  relação  com  seus  clientes  no  ambiente  de  trabalho.

Atuais  (como  mantê-­‐los)

Futuros  (como  prospectá-­‐los  e  mantê-­‐los)

31)  Qual  o  perfil  de  seus  principais  clientes?

32)  Tem  pesquisado,  sistema-camente,  as  a-tudes  e  expecta-vas  de  seus  clientes?

33)  Que  informações  você  possui  quanto  ao  comportamento  do  mundo  dos  negócios  em  uma  visão  macro-­‐ambiental?  O  que  você  sabe  sobre  campos  de  a-vidade  econômica  emergentes  no  Brasil  e  nos  mercados  mundiais?

34)  O  mercado  está  demandando  profissionais  como  você?

35)  Quais  as  principais  caracterís-cas  dos  profissionais  bem  sucedidos  em  sua  área  de  atuação?  De  quais  delas  você  já  dispõe?

36)  Quais  deve  adquirir,  onde,  como  e  quando?

37)  Sua  formação  é  adequada  às  prováveis  mudanças  no  mercado  de  trabalho?

38)  Em  que  direção  o  mercado  está  apontando,  no  que  se  refere  à  sua  formação  profissional?

39)  O  que  você  faz  melhor  do  que  os  outros  para  solucionar  os  problemas  de  seu(s)  cliente(s)?

40)  Por  que  deve  fazer  o  máximo  por  seu(s)  cliente(s)?

41)  De  maneira  geral,  as  regiões  onde  melhor  desenvolve  seu  trabalho  devem  oferecer:

a)

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b)

c)

d)

e)

f)

42)  Condições  específicas  nas  quais  melhor  desenvolve  seu  trabalho:

a)

b)

c)

d)

e)

f)

43)  Que  clientes  novos  você  conseguiu  (recentemente)?

44)  Quantos  livros  você  leu  no  úl-mo  ano?  Eles  acrescentaram  algo  à  sua  vida  profissional?

45)  Que  interesse  cultural  novo  você  desenvolveu?

46)  O  seu  mercado  é  sólido  e  tem  tendências  de  crescimento?

ANÁLISE  DE  SI  MESMO

47)  Quais  os  principais  bene�cios  que  você  poderá  levar  para  seus  clientes  e  os  principais  valores  que  nortearão  o  seu  trabalho?

48)  Quais  habilidades  você  possui?  Estas  permitem  a  você  aproveitar  as  oportunidades?

49)  Como  está  a  sua  aparência  pessoal  (imagem)?

50)  Como  está  a  estrutura  de  distribuição  dos  seus  produtos  ou  serviços  no  mercado?

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51)  Você  consegue  despertar  o  interesse  das  pessoas  em  adquirir  os  seus  produtos/serviços?

52)  Qual  a  imagem  que  as  pessoas  têm  do  profissional  que  você  é?  Você  está  de  acordo  com  estas  caracterís-cas?  O  que  precisa  ser  mudado  na  sua  “embalagem"  para  que  você  preencha  estes  requisitos?

53)  Você  consegue  definir  qual  é  a  imagem  e  a  embalagem  do  seu  produto?  E  a  marca,  ou  seja,  o  seu  nome  profissional  e  a  sua  assinatura?  E,  quem  sabe,  um  slogan?

54)  Qual  a  melhor  maneira  de  oferecer  o  seu  produto?

55)  Quanto  você  vale,  quanto  pode  cobrar  pelo  seu  trabalho?  Quais  os  inves-mentos  que  já  fez  em  você  mesmo?  Que  providências  você  deverá  tomar  em  relação  ao  seu  preço  no  mercado  de  trabalho?

56)  Como  você  se  posiciona  no  mercado?  Tente  descrever  em  duas  ou  três  linhas  a  imagem  profissional  que  você  pretende  assumir.

57)  Qual  o  volume  de  recursos  que  você  pretende  inves-r  no  seu  marke-ng  pessoal?

58)  Qual  mensagem  pretende  passar  para  o  seu  público?  Como  esta  mensagem  pode  ser  transmi-da?  Qual  é  a  melhor  fonte  para  passar  a  sua  mensagem?

59)  Qual  a  tecnologia  que  a  sua  carreira  solicita?  Você  está  atualizado?

60)  Qual  é  o  seu  grau  de  conhecimento  do  ambiente  sócio-­‐polí-co-­‐econômico  nacional?  E  mundial?

61)  O  que  você  tem  feito  para  atualizar-­‐se  diariamente,  semanalmente,  mensalmente?

62)  Faça  uma  descrição  sobre  suas  conclusões  a  respeito  de  sua  marca  profissional.  Compare  as  caracterís-cas  que  iden-ficou  em  você  com  as  de  pessoas  que  considera  bons  profissionais.

63)  Para  os  itens,  a  seguir,  cite  um  exemplo  e  diga  como  você  resolveu  o  problema:

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a)  Uma  oportunidade  não  percibida

b)  Um  recurso  subu-lizado

c)  Uma  mudança  não  percebida

d)  Uma  situação  inadmissível

e)  Um  problema  novo  ou  emergente

a)

b)

c)

d)

e)

64)  O  que  você  tem  feito  para  acompanhar  as  constantes  mudanças  ocorridas  no  mundo,  permanecendo  compe--vo?

65)  Que  a-tudes  você  tomou  para  se  tornar  mais  visível  e  conhecido?

66)  Que  relacionamentos  importantes  você  desenvolveu  com  pessoas  influentes  e  que  de  fato  têm  acrescentado  valor  àquilo  que  você  faz?

67)  Quais  a-vidades  irrelevantes  têm  tomado  suas  energias/tempo?

DESCRIÇÃO  DAS  ESTRATÉGIAS  ATUAIS  DA  EMPREUSA

68)  Que  -pos  de  treinamentos  serão  necessários  para  que  você  possa  atender  as  oportunidades?

69)  Qual  é  o  seu  plano  de  atualização  profissional?

70)  Analise  como  você  tem  atuado  em  a-vidades  associa-vas  de  qualquer  natureza.

TÁTICAS  DE  IMPLEMENTAÇÃO

71)  Descreva  a  forma  pela  qual  imagina  a-ngir  o  obje-vo  descrito,  o  mais  desalmadamente  possível.

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PLANO  DE  AÇÃO

72)  Trace  cinco  obje-vos  que  deseja  a-ngir  nos  próximos  seis  meses,  em  sua  carreira  profissional.

73)  Descreva  obje-vamente  onde  você  deseja  chegar  nos  próximos  dois,  cinco  e  dez  anos.

a)  Deseja  ser  funcionário?

b)  Em  que  -po  de  empresa,  local  do  país  ou  do  mundo?

c)  Em  que  escala  de  cargo?

d)  Deseja  ser  um  profissional  autônomo?

e)  Em  que  área?

f)  Deseja  empreender  um  negócio  próprio?

g)  Com  que  capital?

h)  Em  que  especialidade?

i)  U-lize  sua  cria-vidade  para  colocar  aspectos  não  abordados  nestas  perguntas:

j)  Dois  anos:

k)  Cinco  anos:

l)  Dez  anos:

a)

b)

c)

d)

e)

f)

g)

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h)

i)

j)

k)

l)

CONTROLES  E  PROCESSO  DE  ATUALIZAÇÃO

74)  Como  será  sua  marca  futura?  Faça  um  plano  para  alteração  de  sua  marca  profissional,  caso  tenha  chegado  à  conclusão  de  que  há  necessidade  de  alterá-­‐la.

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103

- O nome Antônio José da Rocha S/A está muito ligado ao Marketing Cultural,

passando a imagem de seriedade e respeito;

- Através da propaganda boca-a-boca;

- Indicação de clientes;

- Fazer os clientes acreditarem que "é possível". Nada de crise, nem pessimismo;

- Passa uma mensagem de alegria, otimismo, simplicidade e acessibilidade.

- ESTRELA:

- Consultoria (empresarial);

- VACA LEITEIRA:

- Na área de ensino - disseminação de conhecimento e na área de consultoria -

treinamentos;

106

- Faça uma lista das informações e depois dê um jeito de juntá-las de modo organizado e

racional;

- Crie o seu próprio SIP (Sistema de Informações Pessoais);

- Dedique algum tempo para trabalhar com a organização de informações toda semana, esse

tempo vai trazer ótimos retornos.

ESTRATÉGIAS

MATRIZ DE ANSOFF

Produto

Mercado ATUAL NOVO

ATUAL Estratégia de penetração de

mercado

Estratégia de desenvolvimento

de produto

NOVO Estratégia de desenvolvimento

de mercado

Estratégia de diversificação

- Estratégia de diversificação: Adotar um sistema de escritório virtual; Consolidar-se no

mercado de consultoria (Consultoria On-line);

- Estratégia de desenvolvimento de produto: Melhoria de conhecimentos em informática;

Consolidar-se no mercado de consultoria; Otimização do tempo;

- Estratégia de desenvolvimento de mercado: Adotar um sistema de escritório virtual;

- Estratégia de penetração de mercado: Consolidar-se no mercado de consultoria; Adotar um

sistema de escritório virtual; Otimização do tempo;

PLANO DE AÇÃO

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EmprEUsa  ""CONCLUSÃO

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CONCLUSÃO  ""Quatro   pontos   leva-­‐nos   a   refle-r   sobre   o   tema   deste   trabalho,   reflexões   que  resultaram  neste  E-­‐Book:  

1a  –  A   visão  que  a  maioria  das  pessoas   tem  de  que   fazer  Marke-ng  Pessoal   é  criar   uma  embalagem   falsa  para   esconder  um  produto   verdadeiramente   ruim.  Bastando,  então,  cuidar  de  aspectos  ligados  ao  “mostrar-­‐se”.  

2a   –   Mostrar   como   o   Marke-ng   Pessoal   realmente   deve   ser   compreendido   e  aplicado  para  criar  uma  base  sólida  para  a  busca  do  sucesso  na  vida.  

3a  –  Conscien-zar  as  pessoas  de  que  o  sucesso,  obje-vo  do  Marke-ng  Pessoal,  só   será   alcançado   se   trabalharmos   os   departamentos   da   emprEUsa   visando   a  melhoria  con`nua  e  buscarmos  o  equilíbrio  entre  as  dimensões  de  nossas  vidas.  Portanto,   a   auto-­‐análise   é   fundamental   para   o   sucesso   tão   almejado.   É  necessário  detectarmos  as  falhas  existentes  e  mudarmos,  rumo  ao  caminho  que  levará  ao  sucesso,  superando  um  a  um  os  desafios  que  vão  aparecendo.  

4a  –  Mostrar  a  importância  de  se  aplicar  o  planejamento  estratégico  em  nossas  vidas.   A   u-lização   do   PEMP   –   Planejamento   Estratégico   de  Marke-ng   Pessoal  será  o  mapa  que  levará  ao  sucesso.  

Cada  um  de  nós  passa  a  ter  um  papel  a  desempenhar  no  novo  milênio.  É  preciso  descobrir  quem  somos,  aprender  a  usar  o  que  sabemos,   transformando  nosso  conhecimento  em  coisas  prá-cas  pela  ação  de  fazer.  

Cada   ser   humano   deve   procurar   através   do   Marke-ng   Pessoal   melhorias  profundas  em  todas  as  dimensões  da  vida.  É  importante  sempre  lembrar-­‐se  que  você  é  um  produto,  uma  empresa  –  a  emprEUsa  –  e  portanto  deve  administrar-­‐se  com  uma  empresa  e  produto  tradicional.  Uma  observação  merece  ser  feita:  as  pessoas  são  produtos,  mas  um  -po  muito  especial  de  produto  –  um  produto  vivo,   repleto   de   emoções   e   sen-mentos.   Um   produto  que   pode   ser   analisado  por   terceiros,   mas   também   por   si   próprio,   através   da   auto-­‐análise.   É   de  

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fundamental  importância  entender  que  o  marke-ng  pessoal  não  deve  ser  visto  como  uma  “auto-­‐  ajuda”,  pois  neste  -po  de  trabalho  defende-­‐se  que  a  pessoa  só  depende  dela  mesma  para  conseguir  o  sucesso.  É  o  velho  querer  é  poder,  tudo  está  dentro  de  você.  Este  -po  de  afirmação  não  é  bem  a  realidade.  O  sucesso  é  ob-do,  antes  de  qualquer  outra  coisa,  através  de  relacionamentos  interpessoais.  Não  podemos  ir  em  busca  dele  sozinho.  Dizer  que  dependemos  apenas  de  nós  para   obter   o   sucesso   é   o   mesmo   que   dizer   que   poderíamos   nos   levantar  puxando  os  cadarços  de  nosso  próprio  sapato.  Impossível!  

Marke-ng   Pessoal   é   uma   ferramenta   de   fundamental   importância   no   mundo  atual,  desde  que  bem  elaborado,  com  uma  forte  base  sedimentar.  Você  primeiro  precisa  “ser”  um  bom  produto  e  “ter”  as  qualidades  e  atributos  necessários  para  um   bom   produto,   inclusive   os   sen-mentos   e   emoções,   par-cularidades   do  produto-­‐pessoa,  para  depois  “mostrar-­‐se”,  trabalhar  a  embalagem.  Se  a  pessoa  for   um   produto   de   má   qualidade,   poderá   até   conseguir   chegar   ao   topo,   a  excelência,  mas,  com  certeza  vai  durar  pouco  lá  em  cima,  pois  não  foi  feito  um  trabalho  de  qualidade  na  base  deste  “edi�cio”  que  foi  construído,  e  logo  surgem  as  rachaduras  e  se  despedaça.  

Para  um  marke-ng  pessoal  eficaz,  é  necessário,  antes  que  seja  feita  uma  auto-­‐  análise  de  suas  dimensões  da  vida,  procurando  verificar  como  anda  o  equilíbrio  entre   as   dimensões.   A   acomodação   deve   ser   abolida,   para   obter   êxito   neste  trabalho   é   preciso   um   pouco   de   dedicação   e   muita   perseverança,   além   de  par-cipação   deve   haver   comprome-mento   com   você   mesmo   durante   a  realização  deste  trabalho  de  caminha  ao  sucesso.  O  que  se  busca  são  soluções  sólidas   e   não   superficiais   para   sua   vida.   Neste   processo   não   pode   exis-r  acomodação,  não  se  permita  dizer  –  “eu  fui  sempre  assim,  é  assim  que  eu  sou,  sempre   foi   assim   e   vem   dando   mais   ou   menos   certo,   há   anos   que   fazemos  assim,   para   que   mudar?!”.   Este   -po   de   pensamento   só   leva   a   uma   única  verdade.  Nada  acontecerá  de  diferente  em  sua  vida.  A  maioria  das   coisas   tem  apenas   uma   forma   de   ser   impossível:   não   tentar.   Ações   planejadas   são   o  instrumento   da   eficácia,   enquanto   que   desculpas   só   servem  para   a   fu-lidade.  Você  deve  lembrar-­‐se  de  que  você  receberá  da  vida  aquilo  que  colocou  em  seu  cérebro.   Se   você   tem   seus   pensamentos   voltados   para   o   nega-vo,   para   o  pessimismo,   realmente  será   isso  que  vai  acontecer  na  sua  vida,   fracasso.  Você  sempre   tem   razão,   porque   você   é   sempre   produto   de   suas   expecta-vas   e  

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pensamentos.  Você  tem  vários  caminhos  para  levar-­‐lhe  ao  sucesso,  e  a  escolha  do  melhor  caminho  cabe  a  você.  Você  é  livre  para  escolher  o  que  quer  fazer  da  sua  vida  e  como.  E  fique  certo  de  que  deixar  que  os  outros  escolham  por  você  é  também   uma   escolha   exclusivamente   sua,   e   diga-­‐se   de   passagem,   a   pior   de  todas.  

Na  vida  uma  coisa  fundamental  é  aparecer;  é  preciso  ter  visibilidade,  que  deve  ser   galgada   em  base   sólida   e   inques-onável.   É   de   fundamental   importância   o  aprimoramento  de  suas  relações  com  outras  pessoas.  Coloque  em  evidência  os  seus  pontos  fortes  e  procure  compreender  e  melhorar  seus  pontos  fracos.  

A   vida   não   é   fácil.   Você   passa   por  muitos   altos   e   baixos   antes   de   chegar   aos  altos.  É  necessário  muita  garra  para  chegar  onde  se  quer,  portanto,  perseverança  em  tudo  o  que  faz  é  imprescindível.  

Quem  não  tem  comprome-mento  e  perseverança  nesta  caminhada  ao  sucesso,  alega  ter  encontrado  mais  cedo  ou  mais  tarde  com  a  frustração.  Ela  é  uma  coisa  que   nós   criamos   em   nossa   mente.   Existe   sempre   uma   chance   da   sua   vida  melhorar  se  você  quiser.  Os  momentos  de  frustração  ocorrem,  realmente,  mas  não   devem   durar   mais   que   alguns   poucos   minutos.   A   solução   é   par-r  imediatamente  para  o  próximo  desafio.  

Não  basta  par-cipar  de  sua  vida,  estar  presente  não  é  o  suficiente.  É  necessário  que  haja  comprome-mento,   isto  é,  adesão  de  corpo  e  alma  ao  que  se   faz.  Na  vida,   temos   que   tomar   muitas   decisões.   Algumas   fáceis,   algumas   di�ceis.   A  maior   parte   dos   erros   que   cometemos   não   se   devem   a   decisões   erradas.   A  maior   parte   dos   erros   se   devem   a   indecisões.   Temos   que   viver   com   as  conseqüências   das   nossas   decisões.   E   isto   é   arriscar.   Tudo   é   arriscar,   você  sempre  estará  diante  do  risco,  portanto,  tome  a  decisão  de  arriscar  para  chegar  ao  sucesso.  

Com   a   redução   dos   postos   de   trabalho,   começa   a   surgir   uma   nova   proposta  onde   os   profissionais   não   procuram   emprego   tradicional   e,   sim,   passam   a  oferecer   soluções   para   os   diversos   problemas   que   as   empresas   possam  enfrentar.  Com  a  empresa  mais  enxuta,  baseada  no  trabalho  em  equipe,  o  papel  do  profissional   está  mudando.  Os  profissionais  que  quiserem  progredir  na   sua  carreira  –  e  antes  de  tudo  na  sua  vida  –  devem  buscar  o  auto-­‐desenvolvimento,  

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mesmo   que   a   empresa   não   dê   as   condições   necessárias   para   que   haja   esse  desenvolvimento.   Não   devemos   ficar   de   braços   cruzados   esperando   apenas   a  inicia-va  da  empresa,  devemos  nos  mexer  e  já!  

O  mais  importante  no  perfil  de  um  profissional  é  a  sua  habilidade  em  se  dedicar  completamente,  aos  desafios  de  seu  trabalho  e,  mais  do  que  isso,  aprender  a  se  relacionar  com  outras  pessoas.  Só  assim,  se  descobre  a  diferença  entre  máquina  e  ser  auten-camente  humano.  

Para  uma  reflexão  final,  fica  o  trecho  abaixo  de  autor  desconhecido:  

“O   sonho   não   é   tão   simples   quanto   parece.   Pelo  contrário,   pode   ser   uma   a(vidade   perigosa.   Quando  queremos   algo,   colocamos   em   marcha   energias  poderosas,  e  já  não  podemos  esconder  de  nós  mesmos  o  verdadeiro   sen(do   de   nossa   vida.   Quando   queremos  algo,   fazemos  uma  escolha  do  preço  a  pagar.  Seguir  um  sonho   tem   um   preço.   Pode   exigir   que   abandonemos  velhos   hábitos,   pode   nos   fazer   passar   dificuldades,  desanimar  e  ter  decepções.  Mas,  por  mais  alto  que\seja  esse  preço  nunca  é  tão  alto  como  o  que  é  pago  por  quem  nunca  viveu   seu   sonho.  Porque  estes  um  dia,   vão  olhar  para  trás.  Ver  tudo  o  que  não  fizeram  e  escutar  o  próprio  coração  dizer:   ‘Desperdicei  minha  vida’.  Acreditem,  essa  é   uma   das   piores   constatações   que   alguém   pode   ter”.  (Autor  desconhecido)  

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EmprEUsa  ""BIBLIOGRAFIA

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