Elaboração de Artigo Cientifico (orientação)

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    ORIENTAES BSICAS NA ELABORAO DO ARTIGOCIENTFICO*

    Clarides Henrich de Barba**

    RESUMO:Este texto trata a respeito das Normas da ABNT com a finalidade de orientar osacadmicos da Graduao e ps-graduao sobre a publicao de ArtigosCientficos procurando estabelecer, de forma sinttica, os principais cuidados ater na escrita do texto cientfico. Neste sentido, descreve-se seqencialmente, ossucessivos componentes para a construo do texto cientifico.

    PALAVRAS-CHAVE: Artigo. Pesquisa. Cincia.

    1. CONCEITUAO E CARACTERSTICAS

    O artigo a apresentao sinttica, em forma de relatrio escrito, dos

    resultados de investigaes ou estudos realizados a respeito de uma questo. O

    objetivo fundamental de um artigo o de ser um meio rpido e sucinto de

    divulgar e tornar conhecidos, atravs de sua publicao em peridicos

    especializados, a dvida investigada, o referencial terico utilizado (as teorias

    que serviam de base para orientar a pesquisa), a metodologia empregada, os

    resultados alcanados e as principais dificuldades encontradas no processo de

    investigao ou na anlise de uma questo. Assim, os problemas abordados nos

    artigos podem ser os mais diversos: podem fazer parte quer de questes que

    historicamente so polemizadas, quer de problemas tericos ou prticos novos.

    2. ESTRUTURA DO ARTIGO

    O artigo possui a seguinte estrutura:

    1.Ttulo2. Autor (es)3. Epgrafe (facultativa)4. Resumo e Abstract5. Palavras-chave;6. Contedo (Introduo, desenvolvimento textual e concluso),7. Referncias.

    2.1- TTULO

    * Texto elaborado a partir das Normas da ABNT para as aulas de Metodologia Cientfica eMetodologia da Pesquisa Cientfica nos Cursos de Graduao e de Ps-Graduao** Mestre em Filosofia pela Universidade Federal de Santa Maria- UFSM e Prof. Adjunto doDepartamento de Sociologia/Filosofia da Fundao Universidade Federal de Rondnia- UNIR.

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    Deve compreender os conceitos-chave que o tema encerra, e ser

    numerado para indicar, em nota de rodap, a finalidade do mesmo.

    2.2- AUTOR (ES):

    O autor do artigo deve vir indicado do centro para a margem direita. Caso

    haja mais de um autor, os mesmos devero vir em ordem alfabtica, ou se

    houver titulaes diferentes devero seguir a ordem da maior para a menor

    titulao. Os dados da titulao de cada um sero indicados em nota de rodap

    atravs de numerao ordinal.

    2. 3- EPGRAFE

    um elemento facultativo, que expressa um pensamento referente ao

    contedo central do artigo.

    2.4- RESUMO e ABSTRACT

    Texto, com uma quantidade predeterminada de palavras, onde se expe o

    objetivo do artigo, a metodologia utilizada para solucionar o problema e os

    resultados alcanados. O Abstract o resumo traduzido para o ingls, sendo

    que alguns peridicos aceitam a traduo em outra lngua.

    2.5- PALAVRAS-CHAVE:

    So palavras caractersticas do tema que servem para indexar o artigo,at 6 palavras.

    2. 6- CORPO DO ARTIGO:

    1. INTRODUO:

    O objetivo da Introduo situar o leitor no contexto do tema pesquisado,

    oferecendo uma viso global do estudo realizado, esclarecendo as delimitaesestabelecidas na abordagem do assunto, os objetivos e as justificativas que

    levaram o autor a tal investigao para, em seguida, apontar as questes de

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    pesquisa para as quais buscar as respostas. Deve-se, ainda, destacar a

    Metodologia utilizada no trabalho. Em suma: apresenta e delimita a dvida

    investigada (problema de estudo - o qu), os objetivos (para que serviu o

    estudo) e a metodologia utilizada no estudo (como).

    2. DESENVOLVIMENTO E DEMONSTRAO DOS RESULTADOS:

    Nesta parte do artigo, o autor deve fazer uma exposio e uma discusso

    das teorias que foram utilizadas para entender e esclarecer o problema,

    apresentando-as e relacionando-as com a dvida investigada;

    - apresentar as demonstraes dos argumentos tericos e/ ou de

    resultados que as sustentam com base dos dados coletados;Neste aspecto, ao constar uma Reviso de Literatura, o objetivo de

    desenvolver a respeito das contribuies tericas a respeito do assunto

    abordado.

    O corpo do artigo pode ser dividido em itens necessrios que possam

    desenvolver a pesquisa. importante expor os argumentos de forma explicativa

    ou demonstrativa, atravs de proposies desenvolvidas na pesquisa, onde o

    autor demonstra, assim, ter conhecimento da literatura bsica, do assunto,onde necessrio analisar as informaes publicadas sobre o tema at o

    momento da redao final do trabalho, demonstrando teoricamente o objeto de

    seu estudo e a necessidade ou oportunidade da pesquisa que realizou.

    Quando o artigo inclui a pesquisa descritiva apresentam-se os resultados

    desenvolvidos na coleta dos dados atravs das entrevistas, observaes,

    questionrios, entre outras tcnicas.

    3. CONCLUSO

    Aps a anlise e discusses dos resultados, so apresentadas as

    concluses e as descobertas do texto, evidenciando com clareza e objetividade

    as dedues extradas dos resultados obtidos ou apontadas ao longo da

    discusso do assunto. Neste momento so relacionadas s diversas idias

    desenvolvidas ao longo do trabalho, num processo de sntese dos principais

    resultados, com os comentrios do autor e as contribuies trazidas pela

    pesquisa.

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    Cabe, ainda, lembrar que a concluso um fechamento do trabalho

    estudado, respondendo s hipteses enunciadas e aos objetivos do estudo,

    apresentados na Introduo, onde no se permite que nesta seo sejam

    includos dados novos, que j no tenham sido apresentados anteriormente.

    2. 7- REFERNCIAS:

    Referncias so um conjunto de elementos que permitem a identificao,

    no todo ou em parte, de documentos impressos ou registrados em diferentes

    tipos de materiais. As publicaes devem ter sido mencionadas no texto do

    trabalho e devem obedecer as Normas da ABNT 6023/2000. Trata-se de uma

    listagem dos livros, artigos e outros elementos de autores efetivamente

    utilizados e referenciados ao longo do artigo.

    3. LINGUAGEM DO ARTIGO:

    Tendo em vista que o artigo se caracteriza por ser um trabalho

    extremamente sucinto, exige-se que tenha algumas qualidades: linguagem

    correta e precisa, coerncia na argumentao, clareza na exposio das idias,

    objetividade, conciso e fidelidade s fontes citadas. Para que essas qualidadesse manifestem necessrio, principalmente, que o autor tenha um certo

    conhecimento a respeito do que est escrevendo.

    Quanto linguagem cientfica importante que sejam analisados os

    seguintes procedimentos no artigo cientfico:

    - Impessoalidade: redigir o trabalho na 3 pessoa do singular;- Objetividade: a linguagem objetiva deve afastar as expresses:eu penso, eu acho, parece-me que do margem ainterpretaes simplrias e sem valor cientfico;- Estilo cientfico: a linguagem cientfica informativa, de ordemracional, firmada em dados concretos, onde pode-se apresentarargumentos de ordem subjetiva, porm dentro de um ponto devista cientfico;- Vocabulrio tcnico: a linguagem cientfica serve-se dovocabulrio comum, utilizado com clareza e preciso, mas cadaramo da cincia possui uma terminologia tcnica prpria que deveser observada;- A correo gramatical indispensvel, onde se deve procurarrelatar a pesquisa com frases curtas, evitando muitas oraes

    subordinadas, intercaladas com parnteses, num nico perodo. Ouso de pargrafos deve ser dosado na medida necessria paraarticular o raciocnio: toda vez que se d um passo a mais nodesenvolvimento do raciocnio, muda-se o pargrafo.

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    - Os recursos ilustrativos como grficos estatsticos, desenhos,tabelas so considerados como figuras e devem sercriteriosamente distribudos no texto, tendo suas fontes citadas emnotas de rodap. (PDUA, 1996, p. 82).

    Para a redao ser bem concisa e clara, no se deve seguir o ritmo comum

    do nosso pensamento, que geralmente se baseia na associao livre de idias e

    imagens. Assim, ao explanar as idias de modo coerente, se fazem necessrios

    cortes e adies de palavras ou frases. A estrutura da redao assemelha-se a

    um esqueleto, constitudo de vrtebras interligadas entre si. O pargrafo a

    unidade que se desenvolve uma idia central que se encontra ligada s idias

    secundrias devido ao mesmo sentido. Deste modo, quando se muda de

    assunto, muda-se de pargrafo.

    Um pargrafo segue a mesma circularidade lgica de toda a redao:

    introduo, desenvolvimento e concluso. Convm iniciar cada pargrafo

    atravs do tpico frasal (orao principal), onde se expressa a idia

    predominante. Por sua vez, esta desdobrada pelas idias secundrias; todavia,

    no final, ela deve aparecer mais uma vez. Assim, o que caracteriza um pargrafo

    a unidade (uma s idia principal), a coerncia (articulao entre as idias) e a

    nfase (volta idia principal).

    A condio primeira e indispensvel de uma boa redao cientfica a

    clareza e a preciso das idias. Saber-se- como expressar adequadamente um

    pensamento, se for claro o que se desejar manifestar. O autor, antes de iniciar a

    redao, precisa ter assimilado o assunto em todas as suas dimenses, no seu

    todo como em cada uma de suas partes, pois ela sempre uma etapa posterior

    ao processo criador de idias.

    4.NORMAS DE APRESENTAO GRFICA DO ARTIGO

    4. 1 PAPEL, FORMATO E IMPRESSO

    De acordo com a ABNT o projeto grfico de responsabilidade do

    autor do trabalho. (ABNT, 2002, p. 5, grifo nosso).

    Segundo a NBR 14724, o texto deve ser digitado no anverso da folha,

    utilizando-se papel de boa qualidade, formato A4, formato A4 (210 x 297 mm), e

    impresso na cor preta, com exceo das ilustraes.

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    Utiliza-se a fonte tamanho 12 para o texto; e menor para as citaes

    longas, notas de rodap, paginao e legendas das ilustraes e tabelas. No se

    deve usar, para efeito de alinhamento, barras ou outros sinais, na margem

    lateral do texto.

    4.2 MARGENS

    As margens so formadas pela distribuio do prprio texto, no modo

    justificado, dentro dos limites padronizados, de modo que a margem direita fique

    reta no sentido vertical, com as seguintes medidas:

    Superior: 3,0 cm. da borda superior da folha

    Esquerda: 3,0 cm da borda esquerda da folha.Direita: 2,0 cm. da borda direita da folha;

    Inferior: 2,0 cm. da borda inferior da folha.

    4.3 PAGINAO

    A numerao deve ser colocada no canto superior direito, a 2 cm. da borda

    do papel com algarismos arbicos e tamanho da fonte menor, sendo que naprimeira pgina no leva nmero, mas contada.

    4.4 - ESPAAMENTO

    O espaamento entre as linhas de 1,5 cm. As notas de rodap, o resumo,

    as referncias, as legendas de ilustraes e tabelas, as citaes textuais de mais

    de trs linhas devem ser digitadas em espao simples de entrelinhas.As referncias listadas no final do trabalho devem ser separadas entre si

    por um espao duplo. Contudo, a nota explicativa apresentada na folha de rosto,

    na folha de aprovao, sobre a natureza, o objetivo, nome da instituio a que

    submetido e a rea de concentrao do trabalho deve ser alinhada do meio da

    margem para a direita.

    4.5- DIVISO DO TEXTO

    Na numerao das sees devem ser utilizados algarismos arbicos. O

    indicativo de uma seo secundria constitudo pelo indicativo da seo

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    primria a que pertence, seguido do nmero que lhe foi atribudo na seqncia

    do assunto, com um ponto de separao: 1.1; 1.2...

    Aos Ttulos das sees primrias recomenda-se:

    a) seus ttulos sejam grafados em caixa alta, com fonte 12, precedido do

    indicativo numrico correspondente;b) nas sees secundrias, os ttulos sejam grafados em caixa alta e em

    negrito, com fonte 12, precedido do indicativo numrico correspondente;

    c) nas sees tercirias e quaternrias, utilizar somente a inicial maiscula

    do ttulo, com fonte 12, precedido do indicativo numrico correspondente.

    Recomenda-se, pois que todos os ttulos destas sees sejam destacados

    em NEGRITO.

    importante lembrar que necessrio limitar-se o nmero de seo oucaptulo em, no mximo at cinco vezes; se houver necessidade de mais

    subdivises, estas devem ser feitas por meio de alneas.

    Os termos em outros idiomas devem constar em itlico, sem aspas.

    Exemplos: a priori, on-line, savoir-faires, know-how, apud, et alii, idem, ibidem,

    op. cit. Para dar destaque a termos ou expresses deve ser utilizado o itlico.

    Evitar o uso excessivo de aspas que poluem visualmente o texto;

    4.6- ALNEAS

    De acordo com Mller, Cornelsen (2003, p. 21), as alneas so utilizadas no

    texto quando necessrio, obedecendo a seguinte disposio:

    a) no trecho final da sesso correspondente, anterior s alneas, termina

    por dois pontos;

    b) as alneas so ordenadas por letras minsculas seguidas de parnteses;

    c) a matria da alnea comea por letra minscula e termina por ponto evrgula; e na ltima alnea, termina por ponto;

    d) a segunda linha e as seguintes da matria da alnea comeam sob a

    primeira linha do texto da prpria alnea.

    4.7- ILUSTRAES E TABELAS

    As ilustraes compreendem quadros, grficos, desenhos, mapas e

    fotografias, lminas, quadros, plantas, retratos, organogramas, fluxogramas,

    esquemas ou outros elementos autnomos e demonstrativos de sntese

    necessrias complementao e melhor visualizao do texto. Devem aparecer

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    sempre que possvel na prpria folha onde est inserido o texto, porm, caso

    no seja possvel, apresentar a ilustrao na prpria pgina.

    Quanto s tabelas, elas constituem uma forma adequada para apresentar

    dados numricos, principalmente quando compreendem valores comparativos.

    Conseqentemente, devem ser preparadas de maneira que o leitor possaentend-las sem que seja necessria a recorrncia no texto, da mesma forma

    que o texto deve prescindir das tabelas para sua compreenso.

    Recomenda-se, pois, seguir, as normas do IBGE:

    a) a tabela possui seu nmero independente e consecutivo;

    b) o ttulo da tabela deve ser o mais completo possvel dando indicaes

    claras e precisas a respeito do contedo;

    c) o ttulo deve figurar acima da tabela, precedido da palavra Tabela e deseu nmero de ordem no texto, em algarismo arbicos;

    d) devem ser inseridas mais prximas possvel ao texto onde foram

    mencionadas;

    e) a indicao da fonte, responsvel pelo fornecimento de dados utilizados

    na construo de uma tabela, deve ser sempre indicada no rodap da mesma,

    precedida da palavra Fonte: aps o fio de fechamento;

    f) notas eventuais e referentes aos dados da tabela devem ser colocadastambm no rodap da mesma, aps o fio do fechamento;

    g) fios horizontais e verticais devem ser utilizados para separar os ttulos

    das colunas nos cabealhos das tabelas, em fios horizontais para fech-las na

    parte inferior. Nenhum tipo e fio devem ser utilizados para separar as colunas

    ou as linhas;

    h) no caso de tabelas grandes e que no caibam em um s folha, deve-se

    dar continuidade a mesma na folha seguinte; nesse caso, o fio horizontal defechamento deve ser colocado apenas no final da tabela, ou seja, na folha

    seguinte. Nesta folha tambm so repetidos os ttulos e o cabealho da tabela.

    4.8- CITAES

    4.8.1- Citao Direta

    As citaes podem ser feitas na forma direta ou na indireta. Na forma

    direta devem ser transcritas entre aspas, quando ocuparem at trs linhas

    impressas, onde devem constar o autor, a data e a pgina, conforme o exemplo:

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    A cincia, enquanto contedo de conhecimentos, s se processa como

    resultado da articulao do lgico com o real, da teoria com a realidade.

    (SEVERINO, 2002, p. 30).

    As citaes de mais de um autor sero feitas com a indicao do

    sobrenome dos dois autores separados pelo smbolo &, conforme o exemplo:Siqueland & Delucia (1990, p. 30) afirmam que o mtodo da soluo dos

    problemas na avaliao ensino- aprendizagem apontam para um

    desenvolvimento cognitivo na criana.

    Quando a citao ultrapassar trs linhas, deve ser separada com um recuo

    de pargrafo de 4,0 cm, em espao simples no texto, com fonte menor:

    Severino (2002, p. 185) entende que:

    A argumentao, ou seja, a operao com argumentos,apresentados com objetivo de comprovar uma tese, funda-se naevidncia racional e na evidncia dos fatos. A evidncia racional,por sua vez, justifica-se pelos princpios da lgica. No se podembuscar fundamentos mais primitivos. A evidncia a certezamanifesta imposta pela fora dos modos de atuao da prpriarazo.

    No caso da citao direta, deve-se comentar o texto do autor citado, e

    nunca concluir uma parte do texto com uma citao.

    No momento da citao, transcreve-se fielmente o texto tal como ele se

    apresenta, e quando for usado o negrito para uma palavra ou frase para chamar

    ateno na parte citada usar a expresso em entre parnteses (grifo nosso).

    Caso o destaque j faa parte do texto citado usar a expresso entre parnteses:

    (grifo do autor).

    5.8.2- Citao Indireta

    A citao indireta, denominada de conceitual, reproduz idias da fonte

    consultada, sem, no entanto, transcrever o texto. uma transcrio livre do

    texto do autor consultado (ABNT, 2001, p. 2). Esse tipo de citao pode ser

    apresentado por meio de parfrase quando algum expressa a idia de um dado

    autor ou de uma determinada fonte A parfrase, quando fiel fonte,

    geralmente prefervel a uma longa citao textual, mas deve, porm, ser feita de

    forma que fique bem clara a autoria.

    5.8.3- Citao de citao

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    A citao de citao deve ser indicada pelo sobrenome do autor seguido

    da expresso latina apud (junto a) e do sobrenome da obra consultada, em

    minsculas, conforme o exemplo Freire apud Saviani (1998, p. 30).

    5.9- Notas de Rodap

    As notas de rodap destinam-se a prestar esclarecimentos, tecer

    consideraes, que no devem ser includas no texto, para no interromper a

    seqncia lgica da leitura. Referem-se aos comentrios e/ou observaes

    pessoais do autor e so utilizadas para indicar dados relativos comunicao

    pessoal.As notas so reduzidas ao mnimo e situar em local to prximo quanto

    possvel ao texto. Para fazer a chamada das notas de rodap, usam-se os

    algarismos arbicos, na entrelinha superior sem parnteses, com numerao

    progressiva nas folhas. So digitadas em espao simples em tamanho 10.

    Exemplo de uma nota explicativa: A hiptese, tambm, no deve se basear em

    valores morais. Algumas hipteses lanam adjetivos duvidosos, como bom, mau,

    prejudicial, maior, menor, os quais no sustentam sua base cientfica.1

    6. CONSIDERAES FINAIS

    Pretendeu-se neste trabalho proporcionar, de forma muito sinttica, mas

    objetiva e estruturante, uma familiarizao com os principais cuidados a ter na

    escrita de um artigo cientfico. Para satisfazer este objetivo, optou-se por uma

    descrio seqencial dos componentes tpicos de um documento desta natureza.O resultado obtido satisfaz os requisitos de objetividade e pequena dimenso

    que pretendia atingir. Ele tambm constituir um auxiliar til, de referncia

    freqente para que o leitor pretenda construir a sua competncia na escrita de

    artigos cientficos. Faz-se notar, todavia, que ningum se pode considerar

    perfeito neste tipo de tarefa, pois a arte de escrever artigos cientficos constri-

    se no dia-a-dia, atravs da experincia e da cultura.

    7. REFERNCIAS

    1 Contudo nem todos os tipos de investigao necessitam da elaborao de hipteses, quepodem ser substitudas pelas questes a investigar.

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    ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS ABNT, Rio de Janeiro. NormasABNT sobre documentao. Rio de Janeiro, 2000. (Coletnea de normas).

    FRANA, Jnia Lessa et alii. Manual para normalizao de publicaestcnico-cientficas. 6 ed., rev. e aum., Belo Horizonte: Ed. da UFMG, 2003.

    KCHE, Jos Carlos. Fundamentos de Metodologia Cientfica: teoria dacincia e prtica da pesquisa. 14 ed., Petrpolis: Vozes, 1997.

    MLLER, Mary Stela; CORNELSEN, Julce. Normas e Padres para teses,dissertaes e monografias. 5 ed. Londrina: Eduel, 2003.

    SEVERINO, Antnio Joaquim. Metodologia do trabalho cientfico. 22 edio,So Paulo: Cortez, 2002.

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