Eduvis . Materiais e Técnicas de Expressão

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M A T E R I A I S E T É C N I C A S D E E X P R E S S Ã O P L Á S T I C A Escola 2,3 Piscinas – Lisboa Educação Visual Prof. João Sousa

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M A T E R I A I S E T É C N I C A S D E E X P R E S S Ã O P L Á S T I C A

Escola 2,3 Piscinas – Lisboa Educação Visual

Prof. João Sousa 2009/2010

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Papel

Lapis de Grafite / Carvao

Lapis de Cor

Canetas de Feltro

Guaches

Aguarela

Tinta da China

Tecnicas

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Papel

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Papel

Papel

O papel é um conjunto de fibras unidas tanto fisicamente como quimicamente por ligações de hidrogénio.

História Desde os tempos mais remotos e com a finalidade de representar objectos inanimados ou em movimento, o homem desenha nas superfícies dos mais diferentes materiais. Nesta actividade, a história registra o uso de tabletes de barro cozido, tecidos de fibras diversas, papiros, pergaminhos e, finalmente, papel.A maioria dos historiadores concorda em atribuir a Cai Lun (ou Ts'ai Lun) da China a primazia de ter feito papel usando fibras vegetais.

Matéria-prima

O material mais usado é a polpa de madeira de árvores, principalmente pinus (pelo preço e resistência devido ao maior comprimento da fibra) e eucaliptos (pelo crescimento acelerado da árvore). Antes da utilização da celulose em 1840, por um alemão chamado Keller, outros materiais como o algodão, o linho e o cânhamo eram utilizados na confecção do papel. Actualmente, os papéis feitos de fibras de algodão são usados em trabalhos de restauração, de arte e artes gráficas, tal como o desenho e a gravura, que exigem um suporte de alta qualidade. Nos últimos 20 anos, a indústria papeleira, com base na utilização da celulose como matéria-prima para o papel, teve notáveis avanços, no entanto as cinco etapas básicas de fabricação do papel se mantêm:

Papel

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Diferentes tamanhos do Papel

Ver mais - http://pt.wikipedia.org/wiki/Tamanho_de_papel

Papel

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Tipos de Papel

Papel

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Lápis de Grafite Carvão

Lápis de Grafite / Carvão

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Lápis de Grafite Carvão

Lápis de Grafite / Carvão

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Lápis de Grafite Carvão

Lápis de Grafite / Carvão

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A grafite foi descoberta na Baviera por volta de 1400, não lhe tendo sido dado na época o devido valor.  A história do lápis remonta a 1564, quando se descobriu em Inglaterra um filão de grafite pura. A coroa inglesa mandou então abrir minas para se obter grafite como material de desenho. Estas minas forneceram grafite a toda a europa, até se esgotarem as suas reservas no séc. XIX.

O mineral era misturado com gomas, resinas e colas. Esta mistura era então colocada numa ranhura de um pedaço de madeira geralmente de cedro e atado com um cordel. À medida que se ia gastando a grafite, o cordel era desenrolado e repunha-se a mina no extremo.

Em 1761, na Alemanha, Faber criou uma pequena oficina de fabrico de lápis. Misturava duas partes de grafite com uma de enxofre. Napoleão, no séc. XVIII, encomendou a Conté a exploração de processos de fabricar lápis para substituir os importados. Apareceu então uma nova espécie de lápis que consistia na mistura de terra (argilas), grafite e água, que eram solidificados por cozedura e colocados em ranhuras de madeira. 

Lápis de Grafite Carvão

Lápis de Grafite / Carvão

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Este foi o antecessor do lápis que conhecemos. No passado usaram-se certos materiais na confecção das minas como ceras, goma-laca, resinas, negro de fumo, etc. Actualmente algumas das melhores minas fazem-se misturando grafites de grande qualidade com polímeros especiais.

Encontramos no mercado uma enorme variedade de qualidades de grafite. Envolvida em madeira (lápis), em minas simples de várias espessuras para porta minas, desde as mais vulgares 0,5mm, 0,7 mm, 1,2 mm, até às mais grossas apenas envolvidas em plástico para desenhos que exigem um grande depósito de grafite.

In http://desmat.no.sapo.pt/mit_grafite.html

Lápis de Grafite Carvão

Lápis de Grafite / Carvão

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Existem também em muitas durezas, desde extra-duras a extra-macias. As mais duras permitem traços finos cinzento pálido, as mais macias produzem traços mais grossos e mais negros, pois depositam mais grafite no papel. Assim, temos basicamente a seguinte escala de grafites:

 dura     média                                            macia

 8H, 7H, 6H, 5H, 4H, 3H, 2H, H, HB, F, B, 2B, 3B, 4B, 5B, 6B, 7B, 8B, 9B

Por "H" entende-se "Hard" - uma mina dura.  Por "B" entende-se "Brand" ou "Black" - uma mina macia ou preta. Por "HB" entende-se "Hard/Brand"- uma mina de dureza média

In http://desmat.no.sapo.pt/mit_grafite.html

Lápis de Grafite Carvão

Lapis de Grafite / Carvao

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Lápis de Grafite Carvão

Lápis de Grafite / Carvão

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Lápis de Grafite Carvão

Lápis de Grafite / Carvão

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Lápis de Grafite / Carvão

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Associados ao uso da grafite estão sempre os afiadores ou canivetes para afiar, as borrachas mais ou menos macias e os porta-minas.

A grafite pode ser usada praticamente em todas as superfícies, excepto nas plastificadas, onde adere mal. Quase todos os tipos de papel - lisos, texturados, rugosos - são também um suporte adequado. Papéis como o "Ingres" ou "Canson" são óptimos suportes para trabalhos em valores de cinzento e "degradés". O tipo de papel que se usa é importantíssimo pois determina a forma como a grafite se vai comportar. Papéis coloridos são também frequentemente usados para trabalhos de desenho a grafite.

In http://desmat.no.sapo.pt/mit_grafite.html

Lápis de Grafite Carvão

Lápis de Grafite / Carvão

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PREPARAÇÃO DO MATERIAL Antes de iniciares qualquer trabalho, tens que preparar o material necessário. No

caso do desenho a lapís, deves ter sempre à mão uma borracha e uma aguça.

TÉCNICA INICIAL O desenho a lapís de grafite(o lapís normal) serve normalmente para fazer

registos de rascunho ou croqui. Assim quando o utilizares deves:

1. Fazer traços rápidos e contínuos. 2. Usar o menos possível a borracha. 3. Não carregar no lapís.

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Lápis de Grafite Carvão

Lápis de Grafite / Carvão

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Lápis de Grafite / Carvão

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Lápis de Grafite / Carvão

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Lápis de Grafite / Carvão

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Lápis de Grafite / Carvão

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Nº10 Lúcia Abreu, 8º C - http://evgaleriapjb.blogspot.com/

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Lápis de Grafite / Carvão

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http://cristianafonseca.blogspot.com/

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http://cristianafonseca.blogspot.com/

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Lápis de Grafite / Carvão

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http://cristianafonseca.blogspot.com/

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Lápis de Grafite / Carvão

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O carvão é um material clássico no desenho, talvez o mais antigo. Usa-se para esboçar ou para desenhos definitivos de acordo com o suporte e a intenção. Já os homens primitivos usavam galhos queimados para desenhar. 

Actualmente é usado em aulas de artes visuais e em escolas e academias de arte, pois proporciona gradações muito expressivas. Nas aulas de desenho e figura humana é um dos materiais mais usados pelas suas óptimas características de riscador, que se deposita suavemente no papel ao sabor dos gestos e que é possível apagar com miolo de pão, borrachas apropriadas (por ex: PVC) ou mesmo com um pano macio. O carvão pode ser obtido a partir de ramos de salgueiro ou videira carbonizados (dentro de um recipiente fechado). Obtêm-se diversas durezas de carvão conforme o tempo de carbonização. O carvão pode ainda encontrar-se à venda no mercado, em variadas durezas quer sob a forma de pequenos galhos carbonizados com o aspecto original, quer com formas regulares de paralelepípedo ou cilindro e ainda envolvido por madeira.

Lápis de Grafite Carvão

Lápis de Grafite / Carvão

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A escolha do papel é fundamental para o aspecto do trabalho pois o carvão comporta-se diferentemente em papéis mais lisos ou mais regulares ou mais rugosos, acentuando a sua textura. É importante também que o papel seja suficientemente sólido para resistir à borracha sem o esfolar. Carvão em pau - apresenta-se com a forma original dos galhos. Os mais suaves são galhos de vinha. 

Carvão em barra regular - pode ser cilíndrico ou paralelipipédico. Existe em várias grossuras e durezas. Têm mais ou menos 18 cm de comprimento, tendo os mais grossos cerca de 1 cm de diâmetro. Podem ser cuidadodsamente afiados. Os mais grossos podem afiar-se sobre uma superfície abrasiva como a lixa. Carvão comprimido - são blocos de carvão obtidos pela redução a pó de madeira carbonizada misturada com ligante e comprimidos em forma de barra. Têm dimensões ente 9 e 12 cm e grossuras de cerca de 0,6 cm. Partem-se menos durante o trabalho, pois são mais resistentes. Em contrapartida também são mais difíceis de remover com a borracha.

Lápis de Grafite Carvão

Lápis de Grafite / Carvão

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Lápis de carvão - com carvão moído e aglutinado com um ligante fazem-se minas que se envolvem em madeira ou papel enrolado. São mais limpos mas têm a característica por vezes negativa de só se poder usar a ponta, não se conseguindo facilmente obter traços grossos como nas outras modalidades. Existem numa escala que vai de 6B, passando por HB, até aos duros (8H).

O carvão usa-se no desenho de linhas ou no trabalho de  valores de claro escuro. Trabalha-se com muita facilidade sobre grandes superfícies, pois é macio e marca com facilidade.

Usa-se também no esboço da pintura a óleo, acrílico ou na pintura de cenários, murais, etc., pois desprende-se com facilidade, se o desejarmos deixando apenas suaves traços ou manchas que servem de guias no trabalho.

A dureza do carvão deve ser escolhida em função do tipo de trabalho. Para trabalhos mais lineares, mais pequenos ou com mais detalhe os mais duros. Para trabalhos com traços mais grossos, ou para obter manchas negras e maiores mais facilmente devem usar-se os mais macios e em barras.

Lápis de Grafite Carvão

Lápis de Grafite / Carvão

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A borracha ou miolo de pão pode também servir para aclarar zonas que se querem mais luminosas ou mais vazias. Alguns desenhadores diluem por aguada zonas de trabalho a carvão, obtendo o espalhamento suave deste. Por vezes deixam secar e tornam a desenhar por cima, avivando certos traços ou manchas.

O esfuminho é outro material associado ao carvão. Um papel tipo "mata-borrão" é enrolado sobre si próprio, formando um "lápis de papel" que serve para esfregar o desenho a carvão, atenuando traços e manchas, fazendo o espalhamento do pó ou obtendo zonas de cinzas mais homogéneas.

Embora não constitua propriamente uma regra, alguns artistas, usam as próprias mãos para espalhar o carvão no desenho. Este processo, se for bem sucedido não deve ser posto de parte. 

O trabalho de carvão é muito frágil. No final dos trabalhos o desenho deve ser fixado, coberto com um spray próprio, ou com uma solução vaporizada de álcool e goma laca.

In http://desmat.no.sapo.pt/mit_carvao.html

Lápis de Grafite Carvão

Lápis de Grafite / Carvão

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Tipos

Tipos de carvão

• Carvão em pau

• As barras de Carvão

• O lápis grafite

Lápis de Grafite Carvão

Lápis de Grafite / Carvão

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Tipos

a) Carvão em pau:

Apresenta-se com a forma e aspecto original dos galhos.Os mais suaves são os galhos de videira.A maioria das marcas oferece três consistências: macia, media e dura. Podem-se usar pelo extremo ou planos ao longo do seu cumprimento.Afiam-se com navalha ou sobre uma superfície abrasiva como a lixa.São muito úteis para realizar desenhos soltos, amplos e expressivos.As formas e tamanhos mais comercializados são as barrinhas de 13 a 15cms com diferentes grossuras de 5mm. a 1,5cms.

Lápis de Grafite Carvão

Lápis de Grafite / Carvão

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Tipos

b) As barras de Carvão:

Consiste na mistura de pó de carvão com aglutinante, em certos casos misturados com argila.Resulta mais estável que o “carvão” e a sua intensidade e fluidez é semelhante aos lápis a pastel.Têm dimensões ente 9 e 12 cm e grossuras de cerca de 0,6 cm. Partem-se menos durante o trabalho, pois são mais resistentes.Apresenta-se em forma de barrinhas cujos traços são mais difíceis de remover com a borracha.

Lápis de Grafite Carvão

Lápis de Grafite / Carvão

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Tipos de Carvão

Lápis de Grafite Carvão

Lápis de Grafite / Carvão

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Tipos

c) O lápis grafite:

E uma barrinha muito fina de carvão comprimido protegido por um envoltório de madeira em forma de lápis de fácil manejo.É menos sujo que as versões anteriores. Só é possível desenhar com a ponta e existem numa gama que vai do 6B muito macio, 4B macio, 2B médio, HB duro.Estes tipos de carvões ou grafite podem ser utilizados individualmente ou em combinação dando aos desenhos efeitos extraordinários.

Lápis de Grafite Carvão

Lápis de Grafite / Carvão

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Tecnicas

Técnicas

O carvão usa-se no desenho de linhas, no trabalho com valores tonais de claro e escuro ou na mistura de ambas.Trabalha-se com muita facilidade sobre grandes superfícies, pois é macio e marca com facilidade.Usa-se também no esboço da pintura a óleo, acrílico ou na pintura de cenários, murais, etc., pois desprende-se com facilidade, se o desejarmos deixando apenas suaves traços ou manchas que servem de guias no trabalho.Algumas ferramentas de ajuda para desenhar com carvão, são a borracha pão, os esfuminhos em forma de lápis ou o pano de camurça ou até as próprias mãos.O trabalho de carvão é muito frágil. No final dos trabalhos o desenho deve ser fixado, coberto com um spray próprio fabricado para tal fim e que consiste em, uma solução vaporizada de álcool e goma laca ou goma-arábica

Lápis de Grafite Carvão

Lápis de Grafite / Carvão

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Tecnicas

Lápis de Grafite Carvão

Lápis de Grafite / Carvão

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Exemplo 1

Lápis de Grafite Carvão

Lápis de Grafite / Carvão

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Exemplo 2

Lápis de Grafite Carvão

Lápis de Grafite / Carvão

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Exemplo 3

Lápis de Grafite Carvão

Lápis de Grafite / Carvão

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Exemplo 4

Lápis de Grafite Carvão

Lápis de Grafite / Carvão

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Lapis de Cor

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Lapis de Cor

Lápis de cor - É um material relativamente recente. São feitos a partir de uma mistura de talco e substâncias corantes. Encontram-se à venda em caixas com enorme variedade cromática, ou avulso. 

Existem lápis de durezas diferentes, e de três tipos principais: os de mina grossa e relativamente macia, resistentes à luz e água e não precisam de fixador. Os de mina mais fina e mais dura, são usados para desenhos com muito detalhe, também resistentes à água. Os lápis com minas solúveis em água (aguareláveis) permitem um trabalho misto de desenho e aguarela.

A boa qualidade de um lápis de cor é fundamental para o êxito de um trabalho. Bem utilizados podem produzir trabalhos notáveis. Vivem sobretudo das misturas e sobreposições de cores que valorizam o cromatismo. 

In http://desmat.no.sapo.pt/mit_lapiscor.html

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Lapis de Cor

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Lapis de Cor

Tipos de Lapis

In http://www.practicalpainting.com/Articles/colored_pencil_tree_tutorial.htm

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Lapis de Cor

Tecnicas

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Lapis de Cor

Tecnicas

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Lapis de Cor

Tecnicas

Na pintura a lapís de cor deves:

1. Ter sempre o lapís bem afiado 2. Pintar pequenos espaços de cada vez 3. Não carregar no lapís, mas pintar em diferentes

direcções, uma de cada vez. 4. Começar pelas cores mais claras e depois pelas mais

escuras. 5. Ter em atenção o contorno do desenho.

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Lapis de Cor

Tecnicas

SOMBREADO Utilizando o lápis lateralmente e com a ponta bem afiada podemos conseguir o efeito de sombreado, que produz não só maiores áreas de cobrimento mas também o efeito de sombra com maior intensidade da cor num extremo e menor no extremo oposto.

TRACEJADO Refere-se as linhas realizadas de forma rápida, regular com diferentes espaçamentos. Esta técnica é a principalmente utilizada para a técnica mista de pastel seco, cuidando de fazer pouca pressão com o lápis e unindo mais as linhas entre si.

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Lapis de Cor

Tecnicas

TRACEJADO CRUZADO Trata-se de linhas tracejadas sobrepostas em diferentes direcções. Pode-se utilizar uma cor ou várias para criar efeitos de textura.

TRACEJADOS CIRCULARES Através da sobreposição de pequenos círculos rapidamente desenhados, obtemos este efeito.Pode ser utilizada uma cor ou varias produzindo ricos efeitos de textura.

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Lapis de Cor

Tecnicas

MARCAS DIRECCIONADAS Traços curtos seguindo uma direcção específica, contornos curvos de forma a imitar madeixas de cabelo ou um curto relvado. Mediante a utilização de duas cores densamente sobrepostas podem ser realizados efeitos fantásticos de sombras e ricas texturas

MARCAS DE INCISÃO Da mesma forma que se realiza com o lápis de grafito, podemos conseguir este efeito com o lápis a cor, sobrepondo duas cores e depois fazendo ligeiras incisões para deixar a vista a cor inferior. Ou fazendo insições no papel antes da aplicação com o lápis a cor de forma a ficarem linhas á mostra

da cor da superfície do papel.

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Lapis de Cor

Tecnicas

BRUNIDURA São camadas de cores sobrepostas aplicadas densificadamente e com pressão a fim de encher a textura do papel e produzir uma superfície sedosa.A imagem mostra o efeito de brunidura e o efeito de sobreposição de camadas tradicional, para perceber melhor a diferença entre as duas técnicas.

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Lapis de Cor

Tecnicas

BRUNIDURA

 A mistura de cores faz-se por sobreposição e transparência, embora com os sortidos de 40 ou mais cores se possa pintar com a cor directa.

Se pintares uma mancha azul e, por cima aplicares amarelo obténs um verde-claro. Se alterares a ordem pintando primeiro uma mancha amarela e por cima o azul obterás um verde mais escuro.

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Lápis-aguarela

À esquerda um dégradé pintado em seco com lápis azul-médio.

À direita o mesmo dégradé aplicando um pincel humedecido sobre o lápis-aguarela

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Lapis de Cor

Exemplo 1

http://www.artshow.com/interviews/kutch/index.html

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Lapis de Cor

Exemplo 1

http://www.artshow.com/interviews/kutch/index.html

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Lapis de Cor

Exemplo 1

http://www.artshow.com/interviews/kutch/index.html

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Lapis de Cor

Exemplo 1

http://www.artshow.com/interviews/kutch/index.html

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Lapis de Cor

Exemplo 1

http://www.artshow.com/interviews/kutch/index.html

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Lapis de Cor

Exemplo 2

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Lapis de Cor

Exemplo 3

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Lapis de Cor

Exemplo 4

Nº15 Joana Costa , 9ºA - http://evgaleriapjb.blogspot.com/

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Lapis de Cor

Exemplo 5

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Canetas de Feltro

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Canetas de Feltro

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Canetas de Feltro

Os marcadores ou canetas de feltro foram desenvolvidos nos anos 60 pelos Japoneses. As primeiras estavam unicamente disponíveis em preto, mas actualmente existem numa vasta gama de cores, inclusivamente em cores standartizadas e numeradas para trabalhos gráficos onde é necessário garantir um grande rigor cromático. A tinta que têm no seu interior é normalmente feita a partir de pigmentos misturados numa solção de álcool ou "xylen". Também são fabricadas algumas à base de água para o uso infantil. 

Têm no entanto defeitos -  a durabilidade da cor é muito precária e as pontas de feltro muito frágeis. A tinta uma vez depositada, é impossível de ser removida.  A cor exposta à luz altera-se e tem tencencia a desaparecer. Muitas vezes penetra no papel, invadindo o verso deste de uma forma por vezes indesejável. Há papéis à venda vocacionados para o desenho com estas canetas, no entanto um papel relativamente lustroso pode ser recomendado para certos tipos de canetas.

Têm basicamente um uso reservado a trabalhos e fins mais efémeros ou como meio para fazer esboços em  fases de projectos. No entanto, as canetas de feltro podem ser muito vantajosas para certos trabalhos específicos, pois produzem traços homogéneos quer em espessura quer em cor. Algumas marcas de canetas permitem trabalhos com transparências e sobreposição de cores.

In http://desmat.no.sapo.pt/mit_grafite.html

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Canetas de Feltro

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Canetas de Feltro

Tipos de Caneta

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Canetas de Feltro

Tecnicas

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Canetas de Feltro

Tecnicas

Pintura de superfícies com pontos A pintura do desenho é conseguida, colocando pontos nas superfícies que queremos

pintar.

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Canetas de Feltro

Tecnicas

Pintura de superfícies com linhas Para a pintura com linhas, é necessário, elaborar o desenho que posteriormente

vamos pintar e escolher, de seguida, as cores a utilizar. Feito isto, vamos pintar a traço; interessa escolher marcadores de ponta fina.

Por fim, basta traçar linhas de diferentes cores sobre as superfícies que queremos pintadas.

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Canetas de Feltro

Tecnicas

Pintura de superfícies uniformes Neste caso, como pretendemos pintar superfícies uniformes, convém utilizarmos

marcadores de ponta larga.  Por fim, passam-se traços largos e seguidos sobre as superfícies que queremos

pintadas.

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Canetas de Feltro

Tecnicas

Técnicas Básicas

Aplica-se a tinta em traços paralelos sucessivos, sempreno mesmo sentido: de cima para baixo e da direita para aesquerda, especialmente para colorir áreas de papel dealguma dimensão. Para as grandes zonas, usam-se tramasparalelas ou cruzadas, bem como para expressar o volumedo objecto

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Canetas de Feltro

Tecnicas

Técnica do fundido

A fusão da cor consigo mesma, evita cortes ou manchasno colorido. Duas cores produzem o degradé.

Colorido homogéneo

A sobreposição de traços origina um tom mais escuro

Fundos e detalhes

Para colorir fundos escolhem-se marcadores a álcool deponta larga ou a bisel. Para pormenores ou pequenas áreas,os mais indicados são os marcadores finos ou médios.

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Canetas de Feltro

Exemplo pouco Razoavel

Nº19 Rosana, 9ºC http://evgaleriapjb.blogspot.com/

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Canetas de Feltro

Exemplo Razoavel

Nº13 Marisa Lage, 9ºC - http://evgaleriapjb.blogspot.com/

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Canetas de Feltro

Exemplo

Nº 11 João Carlos Cunha, 8ºB - http://evgaleriapjb.blogspot.com/

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Canetas de Feltro

Exemplo

Nº 11 João Carlos Cunha, 8ºB - http://evgaleriapjb.blogspot.com/

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Canetas de Feltro

Exemplo

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Canetas de Feltro

Exemplo

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Guaches

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Guaches

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Guaches

A qualidade do resultado final depende muito da qualidade dos guaches aplicados. Normalmente, e para pintar zonas de cor uniforme, só com guaches de alta qualidade é que se consegue um resultado perfeito.

Os pincéis adequados para a pintura com guache são os mesmos da aguarela.

Embora o guache seja principalmente uma técnica de pintura é também usado muitas vezes para desenho e ilustrações ou trabalhar em conjunto com materiais variados de desenho.

In http://desmat.no.sapo.pt/mit_guache.html

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Guaches

O guache é um aquarela opaca, porém elaborado numa consistência mais líquida por ser utilizado uma quantidade maior de aglutinante. Seu grau de opacidade varia com a quantidade de pigmento branco adicionado à cor, geralmente o suficiente para evitar que a textura do papel apareça através da pintura, fazendo com que não tenha a luminosidade das aquarelas transparentes.

O Guache é uma mistura de aglutinante (goma arábica) com pigmento branco, que resulta numa tinta opaca de grande poder de cobertura. É constituído por pigmentos coloridos moídos em pó aglutinados com um pigmento plástico (medium) e pigmento branco opaco. A tinta é tornada opaca pela adição de pigmentos inertes, com por exemplo gesso-cré ou blanc fixe. Outrora era preparado tendo como ligante a goma arábica. Diferencia-se da aguarela pela sua qualidade opaca, as cores claras podem ser colocadas em cima de outras mais escuras, desde que já secas.

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Guaches

Segue-se uma explicação rápida dos componentes das tintas guache:

Goma-Arábica: Aglutinante e adesivo.Glicerina: Confere umidade, impede a secagem e o endurecimento excessivo da tinta, bem como a torna mais solúvel.Xarope: Age como plastificante, conferindo maciez a à moagem e à pintura.Agente Umectante: Favorece a fluidez.Dextrina: usada para suavizar a textura e a qualidade de pincelamento de alguns pigmentos.

O guache dilui-se com água até ter mais ou menos a consistência do azeite. Aplica-se sobre papéis e cartões variados que devem ter algum "corpo" para não enfolarem. A qualidade do resultado final depende muito da qualidade dos guaches aplicados. Normalmente, e para pintar zonas de cor uniforme, só com guaches de alta qualidade é que se consegue um resultado perfeito. Os pincéis adequados para a pintura com guache são os mesmos da aguarela.

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O Guache é uma tinta solúvel em água, de secagem rápida, espessa e opaca, que depois de seca permite a sobreposição de outras cores.

Como deves proceder para a sua utilização?

1- A tinta deve ser espremida do tubo sobre um azulejo ou dentro de um godé bem seco, e em maior ou menor quantidade, consoante a superfície que se pretende pintar.

2- Em seguida, com um pincel ou com um conta-gotas, deixas cair algumas (poucas) gotas de água sobre a tinta, e mexendo bem com um pincel, de modo a que ela se dissolva convenientemente. Deves procurar conseguir uma consistência tal, em que a tinta se possa espalhar facilmente sem escorrer.

O guache não deve ser aguado. Se a tinta for pouca, uma simples gota de água, por vezes, é suficiente.

Se verificares que a tinta está ainda tão espessa que custa a espalhar, vais acrescentando água (gota a gota) até obteres a consistência desejada.

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3- Se quiseres fazer uma (relativamente) grande porção de tinta, deves utilizar de preferência um godé (ou um recipiente). Para pequenas quantidades, simples ou com mistura de tintas, utiliza o azulejo.

4- Deves procurar (quando se trata de mistura de tintas) nunca fazer menos tinta do que aquela que te permita pintar toda a superfície que pretendes. Evitas a dificuldade de obtenção de uma cor igual.

5- Se te faltar tinta para completar a pintura de uma superfície, o ideal é fazer mais tinta; nunca deves acrescentar água ao resto da tinta que te sobrou, pois ela fica diferente e o trabalho não resulta.

6- Quando quiseres misturar tintas, vais acrescentando a uma delas pequenas porções da outra, até que obtenhas a cor ou o tom que desejas.

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7- Antes de começares a pintar experimenta a tinta num papel qualquer (que deves ter sempre ao pé de ti) e que te serve de prova (teste). Se estiver muito líquida, acrescenta tinta; se custa a espalhar, junta (cuidadosamente) e com um pincel, um pouco de água.

8- Quando tiveres a tinta pronta, começa, então a pintar. A tinta deve ser espalhada com o pincel sempre na mesma direcção e sentido. Não comeces pelo meio. Tem cuidado para não ultrapassares os limites da superfície que queres pintar, e também em não deixares partes em branco.

9- Se quiseres acrescentar algum pormenor, deixa secar a superfície que pintaste. Depois, com tinta de outra cor e espessa, pintas sobre a tinta utilizada.

10- Nunca pintes com pincéis sujos.

In http://arnaut.no.sapo.pt/cor/pintar_a_guache.html

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Exemplo 1

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Exemplo 2

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Exemplo 3

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Exemplo 4

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Exemplo 5

Nº13 Pedro Pontes, 8º A - http://evgaleriapjb.blogspot.com/

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Aguarela

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Aguarela

A aguarela é fabricada a partir de pigmentos moídos em pó, misturados com goma arábica. Em tempos também se misturaram outros aditivos a estes, como glicerina, mel e outras substâncias para aumentar a transparência e retardar a secagem. A aguarela caracteriza-se pela transparência das suas cores. As tintas existem à venda em estado sólido (pastilhas), pastoso (tubos) e líquido (frascos). Em qualquer dos casos usa-se a água como solvente até se obter o tom pretendido. 

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Aguarela

Na aguarela colocam-se primeiro as cores claras e depois as escuras.  Usam-se basicamente duas técnicas que consistem no seguinte: 

-sobreposição de camadas de tinta sobre papel seco, deixando secar cada camada que se aplica antes de pôr a seguinte, obtendo sucessivamente tons mais escuros. 

- aplicação da aguarela sobre papel previamente humedecido (com uma esponja, por exemplo), permitindo a livre expansão desta na superfície do papel e mistura das cores no momento  em que se deposita a tinta (lavis).

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Aguarela

Pode-se ainda trabalhar com materiais que isolem previamente zonas do papel, como por exemplo pastéis de óleo ou borracha líquida e depois aplicar a aguarela...

Os papéis de aguarela são encorpados, texturados e/ou granulados e existem à venda numa grande variedade. De extrema importância é a escolha correcta dos pincéis a utilizar, que também existem em grande variedade quer em qualidade quer em forma. Os bons pincéis, bem como as boas cores são caros... Os melhores são os de pelo de cauda de marta vermelha ou um seu substituto sintético,

Embora a aguarela seja principalmente uma técnica de pintura é também usada para desenhar e ilustrar ou trabalhar em conjunto com materiais variados de desenho.

A aguarela é uma técnica de grande dificuldade e que exige uma aprendizagem demorada por forma a conseguir resultados de qualidade.

In http://desmat.no.sapo.pt/mit_aguarela.html

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Tinta da China

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Tinta da China

A tinta da china veio efectivamente da China. Tem uma tradição de vários séculos na caligrafia e pintura chinesa e japonesa. Originalmente era fabricada a partir de óleos vegetais carbonizados. É muito negra, tem grande poder de cobertura e quando seca é indelével. Existe líquida ou em bonitos lingotes, moldados com baixos relevos, que se diluem em água (de preferência destilada). Encontra-se à venda outra modalidade, em pequenos tubos ou frascos com um bico que permite depositá-la em aparos, tira-linhas e canetas estilográficas. 

É um óptimo material de desenho técnico e artístico, usando-se pura ou diluída em água, com canetas variadas, penas, aparos e pincéis (neste caso o ideal  serão pincéis de aguarela).

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Tinta da China

Uma outra espécie de tinta negra, é feita há vários séculos na Europa a partir de fuligem de caroços de cereja misturados com uma solução de goma arábica. Os artistas italianos foram os seus grandes utilizadores. Existem ainda outras tintas semelhantes, que foram usadas na Europa por muitos artistas, como a tinta feita a partir de fuligem de madeira misturada com pigmentos de origem mineral.

Por último pode-se referir também como tinta bastante usada no desenho por artistas europeus, o indigo, que é uma tinta feita a partir de um corante azul extraído das folhas de uma árvore que cresce nas zonas quentes do globo.

In http://desmat.no.sapo.pt/mit_tinta_c.html

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Tinta da China

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Tinta da China

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Tinta da China

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Tinta da China

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Pontilhismo

Pontilhismo é uma técnica, de preto e branco descontínuo, que usa tinta-da-china sobre papel ou uma película transparente, com aplicação através de caneta de aparo ou caneta técnica de bico extra fino. A maior ou menor densidade de pontos formam diferentes gradientes de cinza.

Traço Inglês

É uma técnica, de preto e branco descontínuo, que usa tinta-da-china sobre papel ou uma película transparente, com aplicação através de caneta de aparo ou caneta técnica de bico extra fino. A maior ou menor densidade de traços formam diferentes gradientes de cinza.

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Tinta da China

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Cartão de raspagem

É uma técnica menos conhecida devido à dificuldade de adquirir ou preparar o material de suporte: o cartão gessificado para raspagem. É uma técnica de preto e branco descontínuo que pode ser desenhada em preto sobre branco, se estivermos a desenhar sobre o gesso com tinta-da-china ou caneta técnica, ou branco sobre preto, se estivermos a raspar o gesso que foi previamente coberto de tinta-da-china. A maior ou menor densidade de traços ou pontos formam diferentes gradientes de cinza.É uma técnica que realça a pelagem de animais, aves e mamíferos.

 

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Tinta da China

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Tinta da China

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Tinta da China

Exemplo 1

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Tinta da China

Exemplo 2

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Tinta da China

Exemplo 3

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Tinta da China

Exemplo 4

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Tinta da China

Exemplo 5

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Tinta da China

Exemplo 5

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Tinta da China

Exemplo 6

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Tinta da China

Exemplo 7

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EXEMPLOS

Lukas Niklasson - http://autodrawings.deviantart.com/

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EXEMPLOS

Nadia Amoroso - http://www.nadiaamoroso.com/other-works/charcoal-drawings

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EXEMPLOS

Marlene Piccolin - http://www.redbubble.com/people/piccolinm

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EXEMPLOS

Anne Cutri - http://static.open.salon.com/files/felt_pen_drawing_joni_mitchell1253114611.jpg

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EXEMPLOS

Gordon C. Davies - http://www.antique-fine-art.com/vintage-car-painting.htm

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EXEMPLOS

Filipe Franco - http://scientificillustration.wordpress.com/

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EXEMPLOS

Giovanni Piranesi

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EXEMPLOS

Hugo Pratt

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EXEMPLOS

Miguelanxo Prado

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EXEMPLOS

Enki Bilal

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EXEMPLOS

Moebius

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LIVROS:

• Sousa, Isabel/Castro Lobo, Raul/Rodrigues, Francisco; Visualizar; Lisboa, Texto Editores• Horton, James; Introdução ao Desenho; Lisboa, Editorial Presença • Rocha, Carlos Sousa; Educação Visual; Lisboa; Plátano Editora

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FONTES

NET:

• http://desmat.no.sapo.pt/mit_intro.html•http://www.atelier-online.com/index.html•http://www.prof2000.pt/users/crigaspar/lapis%20de%20cor.htm•http://www.amopintar.com/desenho-a-carvao•http://arnaut.no.sapo.pt/caneta_feltro/index.html•http://www.escolanevesjunior.pt/downloads_pdfs/paginas/92/anexos/canetasdefeltro.pdf•http://www.eb23-ribeira-neiva.rcts.pt/evt/tecnicas.htm•http://www.simaomateus.com/Paginas/ArteSM/Tecnicas.htm•http://scientificillustration.wordpress.com•http://pt.wikipedia.org/wiki/Papel

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M A T E R I A I S E T É C N I C A S D E E X P R E S S Ã O P L Á S T I C A

Escola 2,3 Piscinas – Lisboa Educação Visual

Prof. João Sousa 2009/2010