EDIÇÃO 2 JANEIRO 2013 FEUCINFO - Universidade de Coimbra · Unido (1994-1999), Itália...

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FEUCINFO Copyright © FEUC Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra www.fe.uc.pt Av. Dias da Silva, 165 3004-512 Coimbra, Portugal T (+351) 239 790 500 E [email protected] DESTA QUES FEUC - 40 ANOS. Programa Comemorativo dos 40 anos da FEUC dado a conhecer em cerimónia oficial de abertura das comemorações. HOMENAGEM A ANTIGOS ALUNOS, DOCENTES E FUN- CIONÁRIOS. A FEUC homenageou, em 2 de dezembro, membros da sua comu- nidade . GENTE DA FEUC NO MUNDO. A FEUC recebeu a visita de vários ex-alunos que desenvolvem as suas carreiras e experiências profissionais em várias partes do mundo e que partilharam com a sua alma mater essas mesmas experiências. ALBERT HIRSCHMAN E ANTÓNIO SIMÕES LOPES. No espaço de uma semana, a FEUC viu partir dois dos seus Honoris Causa. Albert Hirschman e António Simões Lopes cruzaram-se na FEUC, quando o economista portu- guês apadrinhou Hirschman em 25 de abril de 1993. Mensagem do Diretor o dia da FEUC Em 2 de dezembro de 1973 foi criada a Faculdade de Economia da Universidade de Coim- bra. Os 40 anos que estamos a comemorar incentivam-nos a refletir sobre o enorme or- gulho que todos temos nas pessoas, nos valores, no empenho e nas realizações que nos permitiram construir uma casa prestigiada, capaz de se renovar e de se comprome- ter com a qualidade das aprendizagens que oferece e da investigação que desenvol- ve, sabendo que esse é o seu maior contributo para um futuro gerador de confiança. Com o programa das comemorações procura-se que a Faculdade fique dotada de mais re- cursos e melhor reconhecimento. É esse o objetivo da institucionalização do dia 2 de de- zembro como Dia da FEUC, o que aconteceu pela primeira vez com a Sessão Comemo- rativa que se realizou nesse dia, em 2012, e em que se reconheceram estudantes com excelente desempenho e se homenagearam os docentes e funcionários jubilados ou apo- sentados. Também por isso se quer instalar a Associação de Antigos Estudantes, se pre- tende trazer ao contacto com os atuais alunos os diplomados pela FEUC cuja vida profissio- nal os guindou a posições muitos relevantes (é esse o objetivo do Ciclo de Conferências Gente da FEUC e Gente da FEUC no Mundo) e se vai incentivar e premiar as publicações de professores em contexto internacional (é esse o objeto do programa FEUC 40 anos). As comemorações ocorrem num contexto exigente. Estamos em pleno processo de avalia- ção dos nossos cursos pela A3ES. Recebemos recentemente visitas de comissões de avalia- ção externas de dois mestrados e estamos a desenvolver as autoavaliações das licenciatu- ras em Gestão e Relações Internacionais, nos mestrados em Gestão e em doutoramentos. Damos valor à avaliação dos nossos cursos, pois sabemos que carecemos de opiniões exter- nas e que importa que sejamos capazes de refletir sobre o que fazemos e sobre as melhorias que podemos promover. Isso em nada diminui a convicção de todos nós de que temos apren- dizagens e investigação de grande qualidade assim como somos capazes de consolidar o melhor relacionamento com a comunidade, por parte da FEUC e de cada um dos seus cursos. EDIÇÃO 2 JANEIRO 2013

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Av. Dias da Silva, 1653004-512 Coimbra, Portugal

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DESTAQUES

FEUC - 40 ANOS.Programa Comemorativo dos 40 anos da FEUC dado a conhecer em cerimónia oficial de abertura das comemorações.

HOMENAGEM A ANTIGOS ALUNOS, DOCENTES E FUN-CIONÁRIOS.A FEUC homenageou, em 2 de dezembro, membros da sua comu-nidade .

GENTE DA FEUC NO MUNDO.A FEUC recebeu a visita de vários ex-alunos que desenvolvem as suas carreiras e experiências profissionais em várias partes do mundo e que partilharam com a sua alma mater essas mesmas experiências.

ALBERT HIRSCHMAN E ANTÓNIO SIMÕES LOPES.No espaço de uma semana, a FEUC viu partir dois dos seus Honoris Causa. Albert Hirschman e António Simões Lopes cruzaram-se na FEUC, quando o economista portu-guês apadrinhou Hirschman em 25 de abril de 1993.

Mensagem do Diretoro dia da FEUC

Em 2 de dezembro de 1973 foi criada a Faculdade de Economia da Universidade de Coim-bra. Os 40 anos que estamos a comemorar incentivam-nos a refletir sobre o enorme or-gulho que todos temos nas pessoas, nos valores, no empenho e nas realizações que nos permitiram construir uma casa prestigiada, capaz de se renovar e de se comprome-ter com a qualidade das aprendizagens que oferece e da investigação que desenvol-ve, sabendo que esse é o seu maior contributo para um futuro gerador de confiança.Com o programa das comemorações procura-se que a Faculdade fique dotada de mais re-cursos e melhor reconhecimento. É esse o objetivo da institucionalização do dia 2 de de-zembro como Dia da FEUC, o que aconteceu pela primeira vez com a Sessão Comemo-rativa que se realizou nesse dia, em 2012, e em que se reconheceram estudantes com excelente desempenho e se homenagearam os docentes e funcionários jubilados ou apo-sentados. Também por isso se quer instalar a Associação de Antigos Estudantes, se pre-tende trazer ao contacto com os atuais alunos os diplomados pela FEUC cuja vida profissio-nal os guindou a posições muitos relevantes (é esse o objetivo do Ciclo de Conferências Gente da FEUC e Gente da FEUC no Mundo) e se vai incentivar e premiar as publicações de professores em contexto internacional (é esse o objeto do programa FEUC 40 anos).As comemorações ocorrem num contexto exigente. Estamos em pleno processo de avalia-ção dos nossos cursos pela A3ES. Recebemos recentemente visitas de comissões de avalia-ção externas de dois mestrados e estamos a desenvolver as autoavaliações das licenciatu-ras em Gestão e Relações Internacionais, nos mestrados em Gestão e em doutoramentos.Damos valor à avaliação dos nossos cursos, pois sabemos que carecemos de opiniões exter-nas e que importa que sejamos capazes de refletir sobre o que fazemos e sobre as melhorias que podemos promover. Isso em nada diminui a convicção de todos nós de que temos apren-dizagens e investigação de grande qualidade assim como somos capazes de consolidar o melhor relacionamento com a comunidade, por parte da FEUC e de cada um dos seus cursos.

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JANEIRO 2013

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GENTE DA FEUC NO MUNDOMiguel Morgado; Pedro Lima; Andreia Oliveira; Nuno Mota Pinto e Nuno Pinto estiveram na FEUC para falar das suas experiências profissionais.

2 DE DEZEMBRODIA DA FEUC

DESTAQUES

GENTEDA FEUC

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40 ANOS

A FEUC foi criada em 2 de dezembro de 1972, estando este ano a comemorar o 40.º aniversário.No passado dia 2 de dezembro realizou-se na FEUC uma cerimónia comemorativa para marcar a data em que foi promulgado o diplo-ma que criou a Instituição.A cerimónia incluiu o reconhecimento público dos estudantes com melhores resultados académicos dos últimos três anos, bem como dos docentes reformados ou jubilados e dos funcionários aposentados.Na sessão foi ainda apresentado o programa comemorativo dos 40 anos da FEUC, que irá contar com dois ciclos de conferências: “Gente da FEUC” e “ Gente da FEUC no Mundo”, a publicação de um livro de prestígio da FEUC, a instalação da Associação de Antigos Estudantes (AAEFEUC) e um doutoramento honoris causa de Maria de Conceição Tavares, docente da Universidade Federal do Rio de Janeiro e da Universidade de Campinas.O evento terminou com uma conferência proferida por Guilherme d’Oliveira Martins, subordinada ao tema “ Dilema disciplina/desen-volvimento humano – Conversão social e governo económico”.

DOCENTES REFORMADOS OU JUBILADOSJoão Oliveira; Boaventura Sousa Santos; Jaime Ferreira;João Clímaco; Rogério Leitão; Romero Magalhães; Joaquim Feio; José Veiga Torres; Xavier de Basto; Júlio Mota; Rui Namorado; Mário Neto; Rui Almeida; Henrique Albergaria; Alfredo Rodri-gues Marques.

FUNCIONÁRIOS APOSENTADOSAdelaide Cardoso; Docelina Grazina; Ana Bacelar; Belmira Teixeira; Lígia Fonseca; Isabel Ma-cio; Mabília Pinto; Maria João Oliveiros; Maria José Morais; Rosário Pericão; Teresa Lello; Orieta Abrantes; Maria José Portugal; Alberto Abreu; Alcino Costa; Joaquim Duarte; Jorge Ferreira; Maria de Lurdes Costa; Luísa Ferreira; Rosa Covão; José Abílio Simões;Mário dos Santos Simões.

Carreiras Internacionais de diplomados pela FEUC

No âmbito da Iniciativa “Gente da FEUC no Mundo”, no contexto da celebração dos 40 anos da FEUC, e que procura dar relevo a experiências profissionais desenvolvidas inter-nacionalmente por diplomados pela FEUC, Miguel Morgado (ver entrevista neste número de FEUC INFO) deu conta, a 29 de outubro, da sua trajetória efetuada no Banco Europeu de Investimento. Pedro Lima e Andreia Oliveira retrataram a 11 de dezembro dois percursos profissioanis concretizados em três continentes. Nuno Mota Pinto, a 17 de dezembro, falou da sua experiência no Banco Mundial. A 11 de janeiro, Nuno Pinto trouxe a experiência da sua carreira na Pepsico.

Cátedra Boaventura de Sousa Santos em Ciências Sociais

11 de dezembro de 2012

Investigación-Acción 2.0: Un nuevo mapa para los investigadores-activistas en un mundo multimediaCésar Rodríguez-Garavito (Universidad de los Andes)

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Miguel MorgadoChefe de Divisão, Operações de Crédito em Portugal, Banco Europeu de Investimento (www.eib.org)Nascimento: 1961Entrada na FEUC: 1979Licenciatura em EconomiaNas horas VagasLeitura, escrita, cinema, jogging, motociclismo

Porque escolheu a FEUC para estudar?Escolhi a FEUC dadas as referências positivas sobre a qualidade da instituição e também pela proximidade da minha residência.

O que representa a FEUC para si?A Faculdade representa uma fonte de instrumentos de análise da sociedade, da economia, da finança. Uma inspiração para continuar a aprender, também através de livros confrontados com a vida.

Depois de ter concluído o curso, a FEUC desapare-ceu da sua vida?Absolutamente, não! Desde logo, porque continuei na Faculdade mais três anos (1984-1987), ensinando Introdução à Economia e Economia do Crescimento e Desenvolvimento. Mantenho uma relação de amizade com antigos professores e colegas. A fotografia do velho edifício da FEUC (torreão) nunca deixou a parede do meu gabinete de trabalho no Luxemburgo…

Que problemas ou preocupações lhe suscitavam, na sua época de estudante na FEUC, o curso e a Faculdade?Uma grande parte do curso tinha um pendor mais teórico do que técnico, mais orientado para a Macroeconomia (incluindo a Economia Política) do que para a Finança ou Gestão. No entanto, apesar do meu percurso se ter

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ENTREVISTA

centrado progressivamente nestas últimas áreas, consi-dero isso positivo porque a Universidade deve servir, fun-damentalmente, para “aprender a aprender”. Por outro lado, enquanto ciência social, a Economia é obviamente pluridisciplinar e o conhecimento do contexto em que de-cisões específicas são tomadas nunca foi tão importante.

Há algum episódio marcante da sua vida de es-tudante na FEUC que queira partilhar?Há vários: ignorar o facto de uma aula ter excedido lar-gamente a sua duração normal, tal o interesse do tema e o talento do professor; estar numa aula de matemática repleta de estudantes, perante um quadro a abarrotar de fórmulas, até o silêncio ser cortado por um retumbante “louvado seja Deus…” proferido por um colega esmagado por tanta lógica; ter a presunção de provar o erro de uma tese de um eminente autor de Economia Agrária; ter o meu primeiro emprego na Faculdade e o enormíssimo prazer de ensinar.

Pode fazer-nos o retrato da sua vida profissional desde que acabou o curso?Depois da Faculdade e do serviço militar obrigatório (1987-1989), trabalhei no Lloyds Bank até 1990 (gestor de conta de grandes empresas) e na Renault Portuguesa até 1992 (responsável pelo departamento financeiro de uma fábrica do grupo). A seguir, fui trabalhar para o Banco Europeu de Investimento no Luxemburgo. No BEI, fui responsável por operações de financiamento no Reino Unido (1994-1999), Itália (1999-2003, baseado no es-critório do Banco em Roma) e França (2003-2008). Desde 2008, desempenho as funções de Chefe de Divisão de Operações de Crédito em Portugal.

O que diria aos atuais estudantes da FEUC?O actual contexto é bastante mais adverso do que na altura em que me licenciei. Terão de mostrar mais per-severança, capacidade de iniciativa e criatividade para saber mudar no momento certo, para o sítio certo, com as pessoas certas... porque “todo o Mundo é composto de mudança”. É importante começar cada dia com a convicção de que o que se faz tem sentido e contribui para algo mais do que para nós próprios. E nunca deixar de aprender, nunca perder a curiosidade. Bento de Jesus Caraça dizia: “se não receio o erro é porque estou sempre pronto a corrigi-lo”. Acrescento: evitem os erros que não se possam corrigir…

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BIBLIOTECA

FUNDO TEIXEIRA RIBEIRO NA BIBLIOTECA DA FEUCFTR – O Fundo Teixeira Ribeiro na biblioteca da FEUC

As bibliotecas têm, por vezes, oportunidade de receber, por compra ou por doação, fundos provenientes de uma instituição ou de um particular. Ao ad-quiri-los ganham essência e modelam a sua identidade pois a coerência que presidiu à reunião dos documentos, indissoluvelmente ligada à vida dos col-ecionadores, é um reflexo da sua história. A apreciação destas coleções pe-los utilizadores é uma forma de homenagem às pessoas que as constituíram.

Em agosto de 2011, a biblioteca da FEUC integrou no seu fundo bibliográ-fico um extraordinário espólio, proveniente da biblioteca particular do Doutor José Joaquim Teixeira Ribeiro, Professor Catedrático da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra e Reitor nos anos de 1974 a 1976.

O fundo documental, ao qual foi atribuída a sigla FTR- Fundo Teix-eira Ribeiro, está integralmente catalogado e incluído no Ca-tálogo Integrado das Bibliotecas da Universidade de Coimbra.

A análise dos novos registos bibliográficos permite-nos desta-car a importância desta aquisição para a biblioteca da FEUC, bem como para todas as bibliotecas da Universidade de Coimbra.

Para informação detalhada poderá consultar http://www.uc.pt/feuc/biblioteca

Pierre Paul Le Mercier de la Rivière, 1767

A FEUC DE LUTOAlbert Hirschman

Faleceu, a 11 de dezembro, um economista de pensamento luminoso. Doutor Honoris Causa pela FEUC em 25 de abril de 1993, quando se comemoravam os 20 anos da nossa Faculdade. Nasceu em Berlim em 1915 e era professor em Princeton. Foi um dos primeiros federal-istas europeus. Economista do desenvolvimento, alguém o designou “mestre do pensamento lateral”,isto é, capaz de analisar um problema conhecido sob uma perspetiva nova e inesperada. Já nos anos 80, a propósito da regressão conservadora, se interrogava, preocupado e in-quieto, “como é que eles chegaram a isto?”. Hirschman via a economia como “uma ciência moral e política”. E achava que a arte dos economis-tas consiste, antes de mais, “na capacidade para nos surpreendermos”.

Leia-se dele, por exemplo, “As Paixões e os Interesses”, “Exit, voice, and loyalty”, “Passagens de fronteira : os lugares e as id-eias de um percurso vivencial,” “Essays in trespassing : econom-ics to politics and beyond”, “A retórica da intransigência: perver-sidade, futilidade, ameaça”. Estão todos na nossa biblioteca.

António Simões Lopes

Faleceu, a 18 de dezembro, António Simões Lopes. Foi professor do ISEG, e, nessa condição, igualmente pro-fessor na nossa Faculdade, da qual é Doutor Hono-ris Causa. Foi Reitor da Universidade Técnica de Lis-boa. Foi apresentante (padrinho) de Albert Hirschman - falecido, também ele, neste mês de dezembro - no douto-ramento Honoris Causa pela FEUC em 25 de abril de 1993.

Esteve connosco, com grande alegria, na Sessão Comemo-rativa dos 40 anos, no dia 2 deste mês. Nesse dia deixou-nos, para a nossa Biblioteca, o conjunto de volumes em que reuniu as suas obras até agora não publicadas em livro.

Foi um professor exemplar e foi, indiscutivelmente, o pioneiro dos estudos regionais em Portugal, cuja con-solidação, sob o lema do desenvolvimento region-al, promoveu. Era uma Homem Bom e um grande Amigo da FEUC. Sentimos que ficamos mais pobres.