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O Papa apela à “redescoberta da fraternidade” na economia e à mudan- ça de “estilos de vida”, na mensagem para o Dia Mundial da Paz 2014, que se celebra a 1 de janeiro. “As sucessivas crises económicas devem levar a repensar adequada- mente os modelos de desenvolvimen- to económico e a mudar os estilos de vida”, refere o documento, dedicado ao tema ‘Fraternidade, fundamento e caminho para a paz’. Todos nós sabemos que “o mun- do não se constrói apenas com gran- des presidentes, com grandes des- cobertas científicas ou com grandes discursos musculados, pois ele tam- bém se constrói com pequenos e si- lenciosos gestos”[1] que, fundados na fé, podem salvar muitas vidas humanas, na medida em que lhes oferecem o argumento do amor. Janeiro/Fevereiro 2014 | Publicação bi-mensal | Nº 37 1 Alerta Dia Mundial da Paz Página 2 Para Onde Ir? Página 4 Papa Francisco Sobre o Aborto Página 6 Reforma Geral da Igreja Página 6 Dia de Reis Página 8 Ano Novo, Vida Nova Página 10 Inverno Exige Cuida- dos Especiais Página 11 DIA MUNDIAL DA PAZ PARA ONDE IR? Pag. 2-4 Pag. 4-5 6º ANIVERSÁRIO

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O Papa apela à “redescoberta da fraternidade” na economia e à mudan-ça de “estilos de vida”, na mensagem para o Dia Mundial da Paz 2014, que se celebra a 1 de janeiro.

“As sucessivas crises económicas devem levar a repensar adequada-mente os modelos de desenvolvimen-to económico e a mudar os estilos de vida”, refere o documento, dedicado ao tema ‘Fraternidade, fundamento e caminho para a paz’.

Todos nós sabemos que “o mun-do não se constrói apenas com gran-des presidentes, com grandes des-cobertas científicas ou com grandes discursos musculados, pois ele tam-bém se constrói com pequenos e si-lenciosos gestos”[1] que, fundados na fé, podem salvar muitas vidas humanas, na medida em que lhes oferecem o argumento do amor.

Janeiro/Fevereiro 2014 | Publicação bi-mensal | Nº 37

1 Alerta

Dia Mundial da PazPágina 2

Para Onde Ir?Página 4

Papa Francisco Sobre o AbortoPágina 6

Reforma Geral da IgrejaPágina 6

Dia de ReisPágina 8

Ano Novo, Vida NovaPágina 10

Inverno Exige Cuida-dos EspeciaisPágina 11

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nado contexto histórico-cultural”.

“São necessárias políticas eficazes que promovam o princípio da fraternidade, ga-rantindo às pessoas – iguais na sua dig-nidade e nos seus direitos fundamentais – acesso aos ‘capitais’, aos serviços, aos recursos educativos, sanitários e tecno-lógicos, para que cada uma delas tenha oportunidade de exprimir e realizar o seu projeto de vida”, observa.

Francisco defende ainda a necessidade de políticas que sirvam para “atenuar a ex-cessiva desigualdade de rendimentos”.

O texto refere-se ao “dever de solidarie-dade, que exige que as nações ricas ajudem as menos avançadas”, ao “dever de justiça social, que requer a reformulação em ter-mos mais corretos das relações defeituo-sas entre povos fortes e povos fracos” e o

dever de “caridade universal”, que implica “a promoção de um mundo mais humano para todos”.

O Papa espera que a atual crise, “com pesadas consequências na vida das pesso-as”, possa ser também uma ocasião para “recuperar as virtudes da prudência, tem-perança, justiça e fortaleza”.

Papa defende «redescoberta da fraternidade» na economia

O Papa apela à “redescoberta da fra-ternidade” na economia e à mudança de “estilos de vida”, na mensagem para o Dia Mundial da Paz 2014, que se celebra a 1 de janeiro.

“As sucessivas crises económicas de-vem levar a repensar adequadamente os modelos de desenvolvimento económico e a mudar os estilos de vida”, refere o do-cumento, dedicado ao tema ‘Fraternidade, fundamento e caminho para a paz’.

Francisco considera que as “graves crises financeiras e económicas” da atu-alidade têm a sua origem no “progressi-vo afastamento do homem de Deus e do próximo, com a ambição desmedida de bens materiais” e o “empobrecimento das relações interpessoais e comunitárias”.

Estas situações “impeliram muitas pes-soas a buscar o bem-estar, a felicidade e a segurança no consumo e no lucro fora de toda a lógica de uma economia saudá-vel”.

O Papa admite que se verifica uma re-dução da “pobreza absoluta”, no mundo de hoje, mas recorda o “grave aumento da pobreza relativa, isto é, de desigualda-des entre pessoas e grupos que convivem numa região específica ou num determi-

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Segundo o Papa, esta pobreza apenas pode ser superada através da “redescoberta e valorização de relações fraternas no seio das famílias e das comunidades”, bem como do “desapego vivido por quem escolhe esti-los de vida sóbrios e essenciais”.

O Papa Francisco presidiu à primeira mis-sa do novo ano e apresenta a Virgem Maria como exemplo de fé

O Papa disse no dia 1 de Janeiro no Vati-cano que o início de um novo ano representa o momento de viver a “esperança” e “alegria verdadeira”, apresentando a Virgem Maria como modelo de fé para todos os católicos.

Francisco sublinhou que os cristãos de-vem ter “força, coragem e esperança”: “Não uma esperança ilusória, assente em frágeis promessas humanas, nem uma esperan-ça ingénua que imagina um futuro melhor simplesmente porque é futuro”, declarou, na homilia da primeira missa a que presidiu em 2014, na Basílica de São Pedro.

“Esta esperança tem a sua razão de ser precisamente na bênção de Deus; uma bên-ção que contém os votos maiores, os votos da Igreja para cada um de nós, repletos da proteção amorosa do Senhor, da sua ajuda providente”, precisou.

A homilia aludiu à solenidade litúrgica do Dia, Maria “Mãe de Deus”, e ao Concílio de Éfeso (431), “no qual se definiu com autori-dade a maternidade divina da Virgem”.

“Esta verdade da maternidade divina de Maria ecoou em Roma, onde, pouco depois, se construiu a Basílica de Santa Maria Maior, o primeiro santuário mariano de Roma e de todo o Ocidente, no qual se venera a imagem da Mãe de Deus – a Theotokos”, recordou.

Francisco destacou o “exemplo de humil-

“Elas podem ajudar-nos a superar os momentos difíceis e a redescobrir os la-ços fraternos que nos unem uns aos ou-

tros, com a confiança profunda de que o homem tem necessidade e é capaz de algo mais do que a maximização do próprio lucro individual”, explica.

Francisco deixa votos de que estas virtudes levem as pessoas a construir uma sociedade “à medida da dignidade humana”.

“Em muitas sociedades, sentimos uma profunda pobreza relacional, devi-do à carência de sólidas relações fami-liares e comunitárias; assistimos, preo-cupados, ao crescimento de diferentes tipos de carências, marginalização, so-lidão e de várias formas de dependência patológica”, alerta.

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figura deste ano que termina os Bombeiros Voluntários.

No verão passado o país ficou sen-sibilizado com a notícia da morte de oito bombeiros portugueses. É de louvar a co-ragem destes homens e mulheres que, a título voluntário, produzem gestos herói-cos e silenciosos na defesa das pessoas e do seu património. Aliás, impressiona-me o lema das corporações de bombeiros, que diz: “Vida por vida”. Creio que este lema é a tradução perfeita do amor interior que eles têm a uma causa tão nobre como esta, e que nem sempre é valorizada e respeitada por todos nós.

Todos nós sabemos que “o mundo não se constrói apenas com grandes presidentes, com grandes descobertas científicas ou com grandes discursos musculados, pois ele tam-bém se constrói com pequenos e silenciosos gestos”[1] que, fundados na fé, podem salvar muitas vidas humanas, na medida em que lhes oferecem o argumento do amor.

Nes-ta linha, se há dois anos tinha ressaltado aqueles seis pescadores das Caxi-nas, que so-breviveram durante três

dias em alto mar, e se no ano passado nomeei os atletas paralímpicos como um belo exemplo que nos ensina que, apesar das nossas dificuldades, desistir é uma acção proibida, nesta mensagem de ano novo gostaria de nomear como a grande

PARA ONDE IR?

ajudar cada membro das comunidades ca-tólicas a “traduzir” a fé “num anúncio, jubi-loso e sem fronteiras, do Evangelho”.

“A Ela confiamos o nosso itinerário de fé, os desejos do nosso coração, as nos-sas necessidades, as carências do mundo inteiro, especialmente a sua fome e sede de justiça e de paz; e invocamo-la todos juntos”, acrescentou o Papa, antes de pedir que os participantes na celebração repetis-sem por três vezes “Mãe de Deus”.

Francisco frisou a proximidade de Ma-ria ao itinerário de fé dos cristãos de hoje, porque “teve de caminhar pelas mesmas estradas, às vezes difíceis e obscuras”.

“A mulher que, nas bodas de Caná da Galileia, dera a sua colaboração de fé para a manifestação das maravilhas de Deus no mundo, no Calvário mantém acesa a chama da fé na ressurreição do Filho, e comunica-a aos outros com carinho maternal”, ob-servou.

dade e disponibilidade à vontade de Deus” apresentado pela Virgem Maria, que deve

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se somos filhos, também somos herdeiros, por graça de Deus” (cf. Gal 4,4-7).

Lutemos, por isso, pela inclusão de to-dos, combatendo aquelas causas estruturais da pobreza que geram a divisão. Sabendo que a Assembleia Geral das Nações Unidas proclamou 2014 como o “Ano Internacional da Agricultura Familiar”, em reconhecimento à contribuição da agricultura familiar para a segurança alimentar e para a erradicação da pobreza no mundo, temos mais um motivo para não descurarmos o dever de cuidarmos por esta terra que nos alimenta e confere qualidade à nossa existência.

Por fim, gostaria ainda de convidar-vos, a todos aqueles que puderem, a participar no concerto pela paz no Auditório Vita (5 de Janeiro, 21h15), em memória dos cristãos perseguidos, cuja receita reverterá para uma comunidade religiosa católica na Síria, que atravessa sérias dificuldades.

Desejo um bom ano para todos vós e en-caminho um obrigado sincero a todos os bombeiros voluntários pela sua coragem, dedicação e responsabilidade. E tal como eles, sejamos nós também “soldados da paz” e construtores de fraternidade!

+ Jorge Ortiga, A.P.

24 de dezembro de 2013.

Tomando este exemplo, o Papa Fran-cisco, na sua mensagem para o Dia Mundial da Paz, também nos pede um acto herói-co, à semelhança dos Bombeiros, quando

afirma que “a fraternidade é a premissa para vencer a pobreza”[2]. A fraternidade apresenta-se, assim, como um caminho de glória para superar o drama da pobre-za, quer esta seja de tipo relacional, abso-luta ou relativa, pois, caso contrário, este drama (que vai crescendo) será a morte da própria fraternidade. Confesso que é um grande desafio para a vivência do próximo ano civil.

Em nome da fraternidade universal, o cristão deverá assumir-se como uma verdadeira presença de Deus na história humana, lutando pela inclusão de todos através de novas sementes que façam ger-minar uma nova mentalidade na socieda-de. Porque, graças ao nascimento de Cris-to, “já não somos escravos, mas filhos. E,

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O papa reconhece, no entanto, que pou-co tem sido feito para “acompanhar as mu-lheres que se encontram em situações mui-to duras, onde o aborto se apresenta como uma rápida solução para as suas profundas angústias, particularmente quando a vida que cresce dentro delas surgiu como fruto de uma violação ou num contexto de extre-ma pobreza”.

“Quem pode deixar de compreender es-sas situações de tanta dor?”, pergunta.

“A Igreja quer cuidar com predileção das crianças por nascer, que são as mais inde-fesas e inocentes de todos, a quem hoje se quer negar a sua dignidade humana para fa-zer com elas o que se queira, tirando-lhes a vida e promovendo legislações para que ninguém o possa impedir”, diz o papa.

Para o papa, esta defesa da vida por nascer “está intimamente ligada à defesa de qual-quer direito humano” e “supõe a convicção de que um ser humano é sempre sagrado e inviolável, em qualquer situação e em cada etapa do seu desenvolvimento”.

dades atuais da evangelização”, escreveu o Papa.

A “conversão do papado”, como chamou, se origina de “uma saudável descentraliza-ção” da Igreja e uma maior responsabilidade dos laicos, segundo Francisco.

O Papa defende a colegialidade e convida religiosos e sacerdotes a não temer “romper com os esquemas”, a “serem audazes e cria-tivos” e a evitar transmitir “uma multidão de doutrinas que tentam se impor pela força de insistência”.

O pontífice propõe basicamente pas-sar de um modelo de Igreja burocrática

“Não é progressista pretender resolver os problemas eliminando uma vida huma-na”, afirma o pontífice na exortação apos-

tólica Evan-g e l i i G a u -d i u m ( A A l e -g r i a d o Evan-gelho e m p o r -t u -guês), a pri-

meira do papa Francisco após os traba-lhos do Sínodo dos Bispos em outubro de 2012, dedicado à “Nova Evangelização para a Transmissão da Fé”.

A noção de incentivar a tomada de de-cisões colegiais e dar prioridade princi-palmente aos pobres também faz parte do primeiro documento do novo pontifi-cado. Francisco escreveu as 142 páginas da versão em espanhol do texto, que tam-bém alerta contra a violência gerada pela pobreza e implora pela liberdade religiosa para os cristãos no Oriente Médio.

“Corresponde a mim, como bispo de Roma, estar aberto às sugestões que se orientem para um exercício de meu minis-tério, que o torne mais fiel ao sentido que Jesus Cristo quis dar a ele, e às necessi-

PAPA FRANCISCO SOBRE O ABORTO

REFORMA GERAL NA IGREJA

O Papa Francisco afirmou que “não se deve esperar que a Igreja Católica mude a sua posição” sobre o aborto, adiantando que esta questão “não está sujeita a supostas refor-mas ou modernizações”.

O papa Francisco propôs uma reforma em todos os níveis da Igreja católica, em sua primeira exortação apostólica, a “Evangelii Gaudium” (A alegria do Evangelho), na qual anuncia que está disposto, inclusive, a mudar o papel do papado.

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e doutrinária para uma Igreja missionária, alegre, aberta aos laicos e aos jovens.

O documento, no qual Francisco traça um mapa do caminho do pontificado do primeiro chefe de Igreja latino-americano, o Papa quer uma instituição que dê priori-dade aos pobres e denuncie o sistema eco-nômico vigente no mundo.

“Até que não se revertam a exclusão e a iniquidade dentro de uma sociedade e en-tre os distintos povos, será impossível er-radicar a violência”, afirma o documento.

Para Francisco, o sistema econômico atual é “injusto em suas raízes” porque na economia predomina “a lei do mais forte”, sendo uma “nova tirania invisível, às vezes virtual”, dominada por um “mercado divini-zado”, no qual imperam a “especulação fi-nanceira, uma corrupção ramificada e uma evasão fiscal egoísta”.

O Papa critica quem “ainda defende as teorias do ‘desperdício’, que supõem que todo crescimento econômico, favorecido pela liberdade de mercado, visa a provocar por si só uma maior equidade e inclusão social no mundo”.

“Esta opinião, que jamais foi confirmada pelos fatos, expressa uma confiança gros-seira e ingênua na bondade de quem detém o poder econômico e nos mecanismos sa-cralizados do sistema econômico imperan-te. Enquanto isso, os excluídos continuam esperando”, enfatiza.

Francisco volta a denunciar “a globaliza-ção da indiferença”, assim como “o tráfico de seres humanos”, pede aos países que

acolhem imigrantes “uma generosa

abertura” e ajuda para as mulheres que so-frem “situações de exclusão, maus-tratos e violência”.

Sobre o aborto, legalizado em quase to-dos os países da Europa, o Papa reconhece que “não se deve esperar que a Igreja mude sua postura sobre o tema, pois não é pro-gressista resolver problemas eliminando uma vida humana”.

Para que a Igreja seja muito mais cole-gial, o Papa considera que as conferências episcopais devam ter mais protagonismo e as convida a manter suas “portas sempre abertas”.

No documento, escrito em agosto depois de sua viagem do Brasil em julho, Francis-co aborda o delicado tema da relação com os muçulmanos, que provocou fortes ten-sões durante o pontificado do papa eméri-to Bento XVI.

Francisco suplica “humildemente” aos Estados muçulmanos que garantam a liber-dade religiosa dos cristãos como os países ocidentais o fazem com os fieis do Islã.

“Rogo, imploro humildemente a esses países que deem liberdade aos cristãos para poder celebrar seu culto e viver sua fé, levando em conta a liberdade que os cren-tes do Islã gozam nos países ocidentais!”, escreveu.

O Papa argentino, filho de imigrantes e que sempre manteve boas relações com as autoridades de outras religiões, convidou os católicos a “evitar odiosas generaliza-ções porque o verdadeiro Islã e uma ade-quada interpretação do Alcorão se opõem a qualquer violência”.

O Papa reitera que é importante o diálo-go e a aliança entre crentes e não-crentes

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GOSTAVAS DE SER LOBITO?

Se tens entre 6 e 9 anos aparece às reuniões ao sábado às 15horas

A noite do dia 5 de Janeiro e ma-drugada do dia 6 é conhecida como “Noite de Reis”. Em alguns países, como Espanha, é estimulada entre as crianças a tradição de se deixar sapa-tos na janela com capim (erva) antes de dormir para que os camelos dos Reis Magos possam se alimentar e retomar viagem. Em troca os Reis magos dei-xariam doces que as crianças encon-tram no lugar do capim após acordar. A tradição também consiste em comer Bolo-Rei, no interior do qual se en-contra uma fava e um brinde escondi-dos. A pessoa que encontra a fava deve “pagar” o Bolo-Rei no ano seguinte. Na França (agora também noutros paises) come-se “Galette des rois” onde tam-bém encontram um brinde no seu inte-rior, a galette também costuma trazer uma coroa, quem encontrar o brinde será rei e será coroado. Em Portugal e também em outros paises as pesso-

as que moram em pequenas terras costu-mam ir cantar os reis de porta em porta, as pessoas dão-lhes doces, salgados etc... No Brasil esta tradição é comemorada com festas onde são servidos doces e comidas típicas das regiões. Há ainda festivais com Companhias de Reis (grupo de músicos e dançarinos) que cantam músicas referentes ao evento.

Dia dos Reis Magos

Receita do bolo Rei

O dia de Reis, segundo a tradição cristã, seria aquele em que Jesus Cristo recém-nasci-do recebera a visita de “alguns magos do Oriente” que, segundo o hagiológio, foram três Reis Magos, e que ocorrera no dia 6 de Janeiro.

Ingredientes:

� Manteiga: 130 gr� Açúcar: 130 gr� Farinha: 500 gr� Fermento: 15 gr� Ovo: 3� Leite: 2 dl� Vinho do Porto: 2 colheres de

sopa� Aguardente velha: 2 colheres de

sopa� Fruta cristalizada variada: q.b.� Amêndoa: q.b.� Noz: q.b.� Pinhão: q.b.

Preparação:Num pouco de leite frio dissolva o fermento e

adicione a farinha. Junte todos os ingredientes, excepto as frutas cristalizadas e os frutos secos, e amasse bem. Quando a massa começar a fazer bolhas, sinal de estar bem batida, juntam-se as frutas cristalizadas e os frutos secos. Tende-se a massa em forma de rosca, colocando em reci-piente com buraco no meio, depois de bem un-

tado com manteiga. Deixa-se descansar durante umas horas. Pincela-se com gema de ovo e colocam-se mais algumas fru-tas cristalizadas por cima. Coze-se em forno médio até fi car dourado.

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GOSTAVAS DE SER EXPLORADOR?

Se tens entre 10 e 13 anos aparece às reuniões segundas às 21horas

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GOSTAVAS DE SER PIONEIRO?

Se tens entre 14 e 17 anos aparece às reuniões à sexta às 21:00 horas

Diante de um novo ano, um novo ciclo de oportunidades pode ser construído. Sem mais perda de tempo, retome as rédeas da sua vida para as suas mãos. Reposicione-se, efetue as manobras necessárias e valide as novas diretrizes:

1. Defi na o signifi cado da sua carreira.2. Investigue as suas reais necessidades

e aspirações/inspirações.3. Identifi que os seus objetivos e alinhe-

os à sua vontade. Seja autor e não refém da sua história.

4. Descubra-se a si mesmo - Saiba quem é, para identifi car o que realmente quer conquistar. Procure caminhos que o permitan descobrir o que hoje é a sua justa medida. O autoconhecimento é o caminho para reencontrar os nossos valores e vali-dar o caminho para o sucesso profi ssional.

5. Desenvolva a sua autoconfi ança – Acredite em si! A con-fi ança em si mesmo é o antídoto con-tra a inércia e a vitimiza-ção. Aqueles que se jul-gam capazes

não esperam pelas conquistas, fazem-nas acontecer.

6. Acredite que vai dar certo! - É essen-cial olhar por lentes positivas. A crença em si mesmo e no sucesso é o combustível que nutre a motivação e faz do céu o limite.

7. Seja criativo, ouse! Desenvolver o lado lúdico e ver a vida também por outro ponto de vista ajuda a criar novas perspectivas e descobrir novos caminhos para o sucesso. Descontraia, grandes descobertas surgem em momentos de descontração.

8. Planeie! Para quem não sabe aonde vai, qualquer lugar serve como destino fi -nal. O fi nal do ano é uma excelente época para planear e traçar novos planos, obje-tivos e estratégias. Visualize o que dese-ja: ser promovido, trocar de trabalho, abrir uma empresa. Decida e crie estratégicas que o levem em direção ao seu objetivo.

9. Aprenda a escutar. Já dizia o sábio Rei Salomão: “Quem tem ouvidos para ouvir, ouça…” A boa comunicação começa pelos ouvidos e oferece bons conselhos e refl e-xões. Ouça as pessoas que admira e atente para o que elas têm a dizer.

10. Pare de criticar e reclamar – A pes-soa que foca somente o lado negativo das situações, também é obrigado a lidar com as suas consequências. Quem só reclama perde tempo reclamando, tempo esse que poderia ser investido na construção de no-

vas possibilidades. Se não está satisfeito com algo, não perca tempo reclamando, pense e vi-sualize uma solução ou um novo caminho.

11. Seja responsável, sempre! É preciso assumir as consequên-cias do que dá ou não certo, se necessário reveja o mapa, trace novas direções e faça tudo para conquistar novos resultados.

ANO NOVO, VIDA NOVAO ano de 2013 chegou ao fi m, um novo ciclo profi ssional se encerra e a promessa de

um ano melhor enche de esperança milhões de pessoas. E como fazer este sonho tornar-se realidade?

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GOSTAVAS DE SER CAMINHEIRO?

Se tens entre 18 e 21 anos aparece às reuniões à sexta às 21:00 horas

A concentração de pessoas em am-bientes fechados favorece a circulação de diversos tipos de vírus respiratórios. Hábitos simples de higiene são impor-tantes para prevenção, já que o vírus permanece vivo no ambiente por até 72 horas e, em superfícies como corrimões, maçanetas e torneiras, por até 10 ho-ras.

O Ministério da Saúde alerta para os cuidados de higiene, que devem ser re-dobrados com crianças e idosos. No caso das crianças, é recomendável — espe-cialmente no ambiente escolar — que além das mãos, os brinquedos e objetos de uso comum sejam lavados com água e sabão ou desinfetados com álcool a 70%.

Já para os idosos, o perigo está nas compli-cações advindas com a gripe, como a pneumo-nia e agravamento de doenças crônicas, entre elas a hipertensão e diabetes. Uma, entre as várias formas de prevenção, é a vacina contra a gripe.

— A vacina não elimina totalmente a trans-missão da gripe, mas pode reduzir as compli-cações e as mortes — observa o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Paulo Macedo.

Os sintomas da gripe costumam manifes-tar-se entre dois e três dias após o contágio e duram, em média, uma semana. Febre alta per-manente e difi culdade para respirar são sinais que podem indicar o agravamento do quadro,

principalmente se ocorrer com pessoas dos grupos de maior vulnerabilidade.

— A gripe tem início súbito e, na

maior parte dos casos, tem cura espon-tânea. Mas, é fundamental um diag-nóstico rápido e tratamento adequado, principalmente com crianças pequenas, idosos, gestantes e portadores de do-enças crônicas — alerta o secretário.

INVERNO EXIGE CUIDADOS ESPECIAISCom a chegada do inverno, é preciso fi car atento para as medidas de prevenção contra

as doenças respiratórias, comuns nesta época do ano.

14. O Ano de 2014 já é uma realidade, seja FELIZ!

12. Respeite a sua verdade – A verdade é a ponte para a integralidade e o mapa da felicidade. Só consegue ser verdadei-ramente feliz quem conhece os seus va-lores, a sua vontade e a sua essência. A partir do momento que percebe como de fato é, a sua vida ganha outro sentido e o sucesso advêm como consequência!

13. Relaxe – Todos precisamos de uma válvula de escape para o stress do dia-a-dia. O corpo é uma fonte de energia reno-vável e precisamos de recarregar as bate-rias em atividades que nos deem prazer.

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Design / ComposiçãoMiguel Cardoso

ColaboradoresMarinha Silva, Miguel Cardoso, Carlos Du-arte, Olga Araújo, José Guimarães, Cátia Rodrigues, Diana Rodrigues, Sónia Silva, Bruno Duarte, Rafaela Pereira, Ricardo Ribeiro.

EdiçãoClã 77

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