Edição 471

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PUB 1 de maio de 2014 N.º 471 ano 12 | 0,60 euros | Semanário Diretor Hermano Martins Colisªo frontal provoca dois feridos Poltica pÆg. 5 Festas Sra do Desterro atrai multidªo Desporto pÆg. 21 Mais de cem betetistas na Rota Arte Sacra Paulo Queirs abandona Assembleia emprotesto Atualidade pÆg. 3 Atualidade pÆg. 10

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edição de 1 de maio de 2014

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1 de maio de 2014N.º 471 ano 12 | 0,60 euros | Semanário

DiretorHermano Martins

Colisãofrontalprovocadoisferidos

Política pág. 5

Festas Sra do Desterro atrai multidão

Desporto pág. 21

Mais de cem betetistas na Rota Arte Sacra

PauloQueirósabandona Assembleia

emprotesto

Atualidade pág. 3

Atualidade pág. 10

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www.onoticiasdatrofa.pt 1 de maio de 2014

Farmácias de Serviço

Telefones úteis

2Atualidade

Ficha Técnica

Bombeiros Voluntáriosda Trofa

252 400 700GNR da Trofa252 499 180

Polícia Municipal da Trofa 252 428 109/10

Jornal O Notícias da Trofa252 414 714

Diretor: Hermano Martins (T.E.774) Sub-diretora: CátiaVeloso (9699) Editor: O Notícias da Trofa PublicaçõesPeriódicas Lda. Publicidade : Maria dos Anjos AzevedoRedação: Patrícia Pereira (9687), Cátia Veloso (9699) Setordesportivo: Marco Monteiro (C.O. 744), MiguelMascarenhas (C.O. 741) Colaboradores: Atanagildo Lobo,Diana Azevedo, Jaime Toga, José Moreira da Silva (C.O.864), Tiago Vasconcelos, Valdemar Silva, Gualter Costa

Fotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira (C.O. 865)Composição: Magda Araújo, Cátia Veloso Impressão:Gráfica do Diário do Minho, Lda, Assinatura anual:Continente: 22,50 euros; Extra europa: 88,50 euros; Europa:69,50 euros; Assinatura em formato digital PDF: 15 eurosNIB: 0007 0605 0039952000684 Avulso: 0,60 Euros E-mail: [email protected] Sede e Redação: Ruadas Aldeias de Cima, 280 r/c - 4785 - 699 Trofa Telf. e Fax:

252 414 714 Propriedade: O Notícias da Trofa -Publicações Periódicas, Lda. NIF.: 506 529 002 RegistoICS: 124105 | Nº Exemplares: 5000 Depósito le-gal: 324719/11 Detentores de 50 % do capital ou mais:Magda AraújoNota de redação: Os artigos publicados nesta edição dojornal “O Notícias da Trofa” são da inteira responsabilidadedos seus subscritores e não veiculam obrigatoriamente a

opinião da direção. O Notícias da Trofa respeita a opi-nião dos seus leitores e não pretende de modo algumferir suscetibilidades.

Todos os textos e anúncios publicados nestejornal estão escritos ao abrigo do novo AcordoOrtográfico. É totalmente proibida a cópia e reproduçãode fotografias, textos e demais conteúdos, semautorização escrita.

Dia 0310 horas: Campeonato Regio-nal de Kickboxing, no pavilhãodesportivo de S. Romão doCoronado

15 horas: Torneio de Futebol deRua, nos campos da ADAPTA

15.30 horas: Apresentação dolivro “A Indústria Moageira doconcelho da Trofa”, na Azenhado Portela, em Santiago deBougado

21 horas: Peça de teatro “Osmesmos da outra vez”, no sa-lão paroquial do Muro

21.30 horas: Peça de teatro“Bem-vindo à Pensão”, no sa-lão paroquial de Guidões

21.30 horas: Peça de teatro“Rolha no Trazeiro”, no salãoparoquial de Alvarelhos

Dia 0410 horas: Boa forma solidária,no Largo S.Martinho16 horas: Farense-Trofense- Custóias FC-AC Bougadense- FC S. Romão-Águas Santas

Dia 058.30 horas: Abertura do eventocomemorativo do Dia Mundialda Higienização das mãos, noCentro de saúde de Santo Tirso

Dia 01Farmácia Moreira Padrão

Dia 02Farmácia Moreira Padrão

Dia 03Farmácia de Ribeirão

Dia 04Farmácia Trofense

Dia 05Farmácia Barreto

Dia 06Farmácia Nova

Dia 07Farmácia Moreira Padrão

Dia 08Farmácia de Ribeirão

Cátia Veloso

Está marcada para as 21.30horas de sábado, 3 de maio,no salão paroquial de Gui-dões, a estreia da peça “Bem-vindo à Pensão”, do Grupo deTeatro Amador de Guidões.

Trata-se de uma obra que,segundo Pedro Maia, elementodo grupo, visa “retratar a falta devalores da nossa sociedade” efazer o público “refletir nas atitu-des que inconscientemente temno dia a dia”. “A peça é compos-ta por várias personagens, algu-mas delas retratam a nossa so-ciedade e o que de pior tem. Noentanto, vamos ter sempre emconta a parte cómica, pois aspessoas vão ver-nos para se di-vertirem e esquecerem um pou-co daquilo que se passa no paíse é isso que nós gostamos defazer”, contou.

Esta peça foi ensaiada duran-te cinco semanas e também temcomo objetivo “angariar verbaspara as despesas de materiais

“Rolha no trazeiro” é o nomeda peça de teatro que o grupode teatro do Sporting ClubeCandalense vai levar à cena no

“A Indústria Moageira no Concelho da Trofa” é o título do livro doautor José Manuel Cunha, associado da ADAPTA – Associação deDefesa do Ambiente e Património da Trofa, que o vai apresentar nosábado, 3 de maio, pelas 15.30 horas, na Azenha do Portela, emBairros, em Santiago de Bougado. Além da apresentação do livro, oevento conta ainda com uma visita guiada à Azenha.

“Aproveite e venha ao mesmo tempo conhecer uma das aze-nhas mais bem conservadas do nosso concelho”, convidou o presi-dente da ADAPTA, Pedro Daniel Costa. P.P.

Os rojões e o Leite-creme vãoestar em destaque na iniciativa“Fim de Semana Gastronómico”,que está de volta ao concelho daTrofa, entre os dias 9 e 11 de maio.

A iniciativa é organizada pelaCâmara Municipal da Trofa e con-ta com a adesão de “11 restau-

Grupo de Teatro Amador de Guidõesestreia “Bem-vindo à Pensão”

e para o investimento em mate-rial de som” para continuar a de-senvolver este trabalho cultural.

O Grupo de Teatro Amador deGuidões começou em março de2012 com “uma brincadeira” en-tre colegas. “Alguns de nós, an-dávamos nos acólitos e foi-nosproposto realizar uma peça de

teatro para a festa de catequeseque se ia realizar, e então nós lácomeçamos a ensaiar a peça, echegou o dia de a apresentar.Todas as pessoas presentesgostaram e pediram-nos paracontinuar a fazer teatro”, contouem declarações ao NT.

Desde então, o grupo tem in-

terpretado algumas obras inédi-tas, escritas e encenadas pelospróprios elementos, como foiexemplo “Três Marias e Meia”,apresentada na ExpoTrofa 2013.Graças ao “apoio das pessoasda freguesia”, que “disponibilizammateriais para o cenário” e “com-pram bilhetes”, o grupo compos-to por nove elementos tem con-seguido aumentar o portefólio.“Somos um grupo que ainda éamador e que tem pernas paraandar, pois todos nós sabemoso que queremos e sabemoscomo fazê-lo. Além de sermoscolegas de trabalho, somos ami-gos uns dos outros, por isso éque o nosso grupo tem vindo acrescer”, concluiu.

O bilhete tem o custo de umeuro, as crianças até aos cincoanos não pagam. Para garanti-rem lugar, os interessados po-dem contactar qualquer membrodo Grupo, pelo Facebook (pes-quisar por Grupo de Teatro Ama-dor de Guidões) ou através daLojinha da Dina, do Amigos Doceou do Coffee Class.

“Fim de Semana Gastronómico” regressa ao concelhorantes do concelho”: entre elesOs Braguinhas, Tourigalo, Félix,Flôr do Ave, Cantinho da Feira,B. Correia, Pym´s, Rochedo dosLeitões, S. Cristóvão, S. Panta-leão e S. Romão.

Inserida na programação dos“Fins de Semana Gastronómi-

cos” do Turismo do Porto e Nor-te de Portugal, esta tem o obje-tivo de “dar a conhecer os produ-tos de excelência e qualidade dagastronomia local, alavancandoa procura turística”. “Tendo emconta o balanço positivo das ou-tras edições que se traduziram

no aumento da procura turística,esta iniciativa tem como princi-pal objetivo a salvaguarda dastradições gastronómicas da re-gião e a dinamização dos res-taurantes locais”, avançou fonteda autarquia.

P.P.

ADAPTAapresentalivrosobre azenhas

Teatro angaria fundos para as festas de Alvarelhossalão paroquial de Alvarelhos,pelas 21.30 horas de sábado, dia3 de maio.

A iniciativa é da responsabili-

dade da comissão de festas deNossa Senhora de Assunção,com o intuito de “angariar fundos”para as festas. A entrada tem um

custo de “quatro euros” ou de“dois euros”, caso tenham até 12anos.

P.P.

Grupo surgiu em março de 2012

Agenda

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www.onoticiasdatrofa.pt1 de maio de 2014 Atualidade3

Os balões de cor vermelha e branca colocados ao longo dafachada da M. Vieira Viagens e Turismo, anunciava que a agênciaestava a festejar. Na tarde do dia 24 de abril, funcionários, clien-tes, familiares e amigos reuniram-se na agência de viagens, situa-da na Rua Infante D. Henrique, em S. Martinho de Bougado, parafestejar o 18º aniversário.

A gerente Manuela Vieira contou que a oportunidade de abrir aagência na Trofa surgiu depois de ter sido feita “uma análise aomercado”, onde verificaram “de que este seguimento de negócioera necessário”. Ao longo dos 18 anos, a gerente afirmou que “aempresa tem evoluído de uma forma sustentada, visando sempreatingir a satisfação dos nossos clientes”. “Fazemos um balançomuito positivo, trabalhamos sempre com os pés bem assentes naterra”, assegurou.

Para Manuela Vieira o que a distingue das outras agências deviagens é “a dedicação e o profissionalismo” com que trabalhamcom os seus clientes.

O cenário encontrado deixa-va antever o aparatoso acidenteque tinha acabado de acontecerpelas 15 horas de segunda-fei-ra, 28 de abril, na Rua 1º de Maio,em Guidões.

A viatura, de marca Peugeot,que circulava em direção ao cen-tro da localidade, seguiam duasjovens, de 18 e 24 anos, que tive-

Uma vírgula oitenta e oito gramas. Esta era a taxa de álcool nosangue detetada num homem que foi apanhado pela GNR da Trofa,pelas 3.30 horas do dia 26 de abril, a conduzir um ligeiro de passa-geiros na Rua Infante D. Henrique, em S. Martinho de Bougado. Ocondutor foi presente em Tribunal na manhã de segunda-feira.

Um homem foi detido pelas 17 horas de terça-feira, 29 de abril,por conduzir um veículo ligeiro sem habilitação para a condução. Ocondutor, que circulava na Rua do Natário, em S. Martinho deBougado, tinha 48 anos e foi notificado para comparecer em Tribu-nal na manhã desta quarta-feira, dia 30.

Já pelas 22 horas de terça-feira, na Rua 16 de Maio, foi detidopela GNR da Trofa um homem por conduzir um ciclomotor sem ahabilitação para a condução. Além disso, a viatura estava apreendi-da. Morador em Fornelo, Vila do Conde, o homem foi notificadopara comparecer em Tribunal na manhã desta quarta-feira. P.P.

Polícia

Cerca de 3400 euros foi o va-lor do furto ao interior de uma re-sidência, situada na Avenida deS. Cristóvão, na freguesia doMuro.

Para perpetrar o assalto, que

Uma viatura foi furtada durante a madrugada de terça-feira, dia29 de abril, quando estava estacionada na Rua dos Descobrimen-tos, em S. Romão do Coronado. O veículo, Honda Civic, está ava-liado em 2500 euros. P.P.

Furtos avaliados em 6750 eurosocorreu entre o final da tarde dodia 26 e madrugada do dia 27 deabril, desconhecidos terão ar-rombado uma das portas. Já nointerior da habitação furtaramcomputadores, televisões, tele-

móveis e relógios.Na Rua Moinhos da Lagoa,

em Santiago de Bougado, o in-terior de um armazém de umaempresa foi alvo de uma visitados amigos do alheio. Os indiví-duos terão arrombado o portãode acesso ao armazém e furta-do computadores e ferramentasde trabalho, no valor de cerca detrês mil euros. O assalto teráocorrido entre o final do dia 26 ea manhã do dia 28 de abril.

Já em Alvarelhos, na madru-gada do dia 28 de abril, desco-nhecidos acederam ao interior deuma habitação pelo telhado, ten-do furtado material elétrico e umcilindro de aquecimento de água,no valor de 350 euros. P.P.

Detidosporcondução ilegal

Viatura furtada

M.VieiraViagenseTurismoHá 18anosaviajar consigo

Choque frontal provoca 2 feridosram que ser imobilizadas e trans-portadas para a unidade de VilaNova de Famalicão do CentroHospitalar do Médio Ave, por qua-tro bombeiros da Trofa, em duasambulâncias. O condutor da ou-tra viatura, de marca Mercedes,que seguia no sentido oposto,não teve qualquer fe-rimento.

Segundo testemunhas, ao

fazer a curva, a condutora teráentrado na faixa de rodagemoposta, embatendo de frente noMercedes. A parte da frente dasviaturas ficaram destruídas.

A Polícia Municipal da Trofaesteve no local a controlar o trân-sito, enquanto a GNR tomou con-ta da ocorrência.

P.P.

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www.onoticiasdatrofa.pt 1 de maio de 20144Política

Patrícia Pereira

O Relatório de Gestão eContas do Município da Trofarelativo ao ano de 2013 foi otema de maior destaque daAssembleia Municipal, haven-do discrepância entre o Par-tido Socialista e o executivomunicipal.

Pela intervenção de Pedro Or-tiga, o PS constatou que “os qua-tro anos de governação do execu-tivo socialista deixaram uma mar-ca de rigor e sustentabilidade nascontas da autarquia”, em que “onotável progresso na sustentabi-lidade financeira da Câmara” re-vela “uma gestão de grande com-petência, rigor e coragem”. Pela“primeira vez em dez anos”, ascontas do município registaram,em 2012, “um superavit” que serepetiu em 2013 em “mais de 800mil euros”. O “saldo positivo, en-tre despesa e receita, só não foimaior” devido a “uma dívida anti-ga à AMAVE” em “cerca 1,6 mi-lhões de euros, o que leva a Câ-mara, uma vez mais, a aumen-tar o seu endividamento em cer-ca de 342 mil euros”.

Com a apresentação desteRelatório de Gestão e Contas fica“demonstrado quem necessitade reabilitação moral e ética, ten-do em conta as declarações dopresidente da Câmara Municipalda Trofa, em 17 de setembro de2013, que referia a existência deum ‘gavetão’ e que ‘o próximoexecutivo” municipal “irá encon-trar um gavetão e 5 milhões deeuros de faturas em 2012 que nãoforam contabilizadas”. “Será estaa altura, após apuramento decontas de 2013 por parte do exe-cutivo do PSD e vertido no relató-rio de gestão e contas deste Mu-nicípio de questionar onde estáesse gavetão? Encontraram ogavetão? É que as contas nãoevidenciam essa situação, e nãobasta insinuar em campanha

Análise às contas do Município gera discórdiaeleitoral ou pré-eleitoral, agora po-dem e devem provar. Denunciar epedir responsabilidades com pro-vas inequívocas do que encontra-ram, não devem ser insinuações,mas com documentação quecomprove e evidencie essa gravís-sima irregularidade”, apontou.

Para o membro socialista, “osbons resultados financeiros eorçamentais da gestão socialis-ta” surgiram devido à “redução dedespesa através de uma maioreficiência das atividades da pró-pria Câmara, com redução noscustos operacionais, de pesso-al, serviços externos e avenças”.

“Este caminho de rigor” de-monstrou “ser o necessário”, se-gundo Pedro Ortiga, “para salva-guardar o futuro do concelho epossibilitar a concretização, nopresente, de importantes obrase o pagamento de antigas dívi-das”. “O atual plano de pagamen-tos a fornecedores, através doPAEL (Programa de Apoio à Eco-nomia Local), só é possível devi-do ao excelente trabalho do PSna Câmara, que permitiu ao atualexecutivo pagar dívida, sem a di-minuir, logo após ter tomado pos-se, mas que ainda não permitiua este executivo, nos vários me-ses já corridos após a libertaçãodessa primeira tranche, efetuar osprocedimentos administrativos eburocráticos que permita a liber-tação das tranches seguintes”.

Já Rafael Jesus, do CDS-PP,saudou “o atual executivo cama-rário pelo afinco com que está atrabalhar na redução da dívida daCâmara”, apresentando comoprova “os cerca de 24 milhões deeuros já pagos pelo atual execu-tivo”. “O esforço que está a serfeito é uma mais-valia para todosos trofenses e para a sustentabi-lidade do nosso Município. O se-tor público não deve ser uma en-trave à iniciativa privada e certa-mente que pagando aos nossoscredores a função de ajudar aeconomia será conseguida. É

através do pagamento da dívidaque a Trofa renovará a sua credi-bilidade que tão útil nos poderáser na luta por objetivos futuros”,finalizou.

Em resposta a Pedro Ortiga,o vice-presidente da Câmara Mu-nicipal da Trofa, António Azeve-do, denotou que o “PS engana-se muito nos números” e refutou-os. O autarca referiu que “nãohouve um superavit”, mas “umapuramento da situação econó-mica”, em que “o endividamentoaumentou 342 mil euros”. “Se qui-sermos ganhar um superavit émuito fácil, não se paga e temosmais receitas. Porque este anode 2014 já não vamos ter umsuperavit, vamos ter um prejuí-zo. Do ano de 2013, só das em-presas municipais vamos ter queassumir um milhão e 170 mil eu-ros”, apontou, enumerando ou-tros valores, entre eles “um mi-lhão e 500 mil euros da FDO, 400mil euros de Amândio Silva Sou-sa e 47 mil euros da AMAVE”.

António Azevedo aceitou odesafio lançado por Pedro Ortigae declarou que vai “denunciaraquilo que estava mal e publicitara denúncia”.

Relativamente ao PAEL, o vi-ce-presidente acusou o PS de“não ter coragem de o ter pedidoem 2010, 2011 e 2012”. “O PSandou sempre com a barriga paraa frente, podia ter pedido o planode reequilíbrio. Eu na assembleiadisse-o e bem, em 2012 e 2013já o poderíamos ter feito. Por queé que não fizeram, porque temostrês milhões e 500 mil euros porano para pagar e eles (PS) nãoqueriam pagar. Nós pagamos

aos fornecedores e temos que pa-gar a dívida”, destacou.

Já Sérgio Humberto avançouque quando fizer “a denúncia” vaifazê-la “publicamente”, contraria-mente ao que “o anterior executi-vo”, que disse “nunca ia fazer de-núncia relativamente ao anteriore mandou os documentos àsucapa”. “Sabia que a Super Es-pecial e a Semana da Juventudenão foram pagas e a empresa es-tá a pedir e não há um procedi-mento? Sabia que naquelasobras, um mês e meio antes dacampanha eleitoral, da rotunda doCatulo, da rua junto ao Aquaplacee daquela terra que foi colocadana antiga estação que vieram tercom este executivo municipal coma fatura para apresentar e nãohavia um procedimento na Câma-ra Municipal?”, questionou.

Depois da aprovação do do-cumento por unanimidade, Mar-co Ferreira, membro do PS, refe-riu que espera que “o esclareci-mento do vice-presidente tenhasido de alguma maneira proposi-tado”, porque “se não foi é de-monstrativo de uma lamentávelincompreensão dos números”. Omembro mencionou que AntónioAzevedo fez “uma lamentávelmistura de números e rubricasque tem de ser esclarecida e de-nunciada, porque disse, e muitobem, que houve uma variação doendividamento de 342 mil euros,onde entra uma dívida antiga deum milhão e tal”. Contudo, sal-vaguardou, “falhou no superavitque existe mesmo de 800 mil eu-ros”. “Sejamos claros, conse-guiu-se ao mesmo tempo que asreceitas fossem superiores às

despesas em 800 mil euros, ouseja superavit, um resultado liqui-do positivo, e a variação de endi-vidamento de 342 mil. Não é co-mo o senhor vice-presidente dis-se, houve superavit porque nãose pagou. Errado. (...) Ou agiude má fé ou é um profundo des-conhecedor dos números e issoé grave para quem tem as fun-ções que tem”, acusou.

Quanto ao PAEL, Marco Fer-reira explicou que esse proces-so não foi empurrado desde2010, porque “a Lei” do mesmosó saiu em 2012. Apesar de terque aguardar pelo “visto de Tribu-nal de Contas, de todas as peri-pécias e a reprovação nesta as-sembleia por parte do PSD, queatrasou ainda mais o processo”,o PAEL “foi aprovado em 2013”.“Agora os senhores pagam por-que houve o esforço de consoli-dação da dívida por parte do PSe reafirmamos que foram quatroanos de rigor e se há marca queo executivo socialista deixa é debenfeitoria às contas da Câma-ra”, finalizou.

Recorde-se que em abril de2012, durante a AM extraordiná-ria, os eleitos pelas listas doPSD e CDS abandonaram a ses-são, por não concordarem comvários pontos do Plano de Ree-quilíbrio Financeiro (PRF). Numaassembleia posterior, realizadana semana seguinte, o PSD eum elemento do CDS, RenatoPinto Ribeiro, chumbaram oPRF. Só em outubro de 2012 éque os membros da AM aprova-ram o plano de ajustamento fi-nanceiro, dividido entre o PAELe o PRF.

Assembleia Minicipal decorreu na Junta de Freguesia de Covelas

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A Câmara Municipal da Trofajá demonstrou à DGEstE (Dire-ção-Geral dos EstabelecimentosEscolares) “a intenção em nãocontinuar com os concursos dasAEC (Atividades de Enriqueci-mento Curricular), passando-osaos agrupamentos, que certa-mente fazem melhor”. “Nãoestamos agarrados a este tipode lobby’s. Se entendemos queas AEC através dos agrupamen-tos podem fazer o melhor servi-ço é isso que vai acontecer eespero que a DGEstE aprove”,acrescentou Sérgio Humberto.

Sérgio Humberto adiantouainda que “já envolveu os técni-cos para diligenciar a possibili-dade de atribuir um subsidio àspessoas que realmente tenhamnecessidades”, para que estaspossam “pagar o IMI (ImpostoMunicipal sobre o móvel)”.“Estamos a trabalhar nesse do-cumento e quando encontrar-mos essa solução será transmi-tido. Essa intenção existe por-que temos sensibilidade, porquecusta todos dias ver a aparecerpessoas que têm uma reformade 300 euros e receberam umaconta do IMI para pagar de 310euros”, exemplificou.

A exposição “25 de abril,40 anos, 40 olhares”, com tra-balhos elaborados pelos alu-nos das atividades de enrique-cimento curricular das escolasdo concelho, fez o cenário daprimeira Assembleia Munici-pal descentralizada.

A Assembleia Municipal (AM)

Durante o período de inter-venção do público da Assem-bleia Municipal (AM), ManuelSilva abordou a “intenção” dopresidente da Câmara, SérgioHumberto, de “demolir a Pon-te de Peça Má”.

Manuel Silva referiu que “per-cebe e comunga das preocupa-ções” de Sérgio Humberto quan-to “à segurança de pessoas ebens, em resultado dos constran-gimentos por ela causados”, con-siderando “mesmo criminosa asituação atual que ameaça a vidaa milhares de pessoas, que diari-amente sob ela circulam”. Noentanto, para Manuel Silva, este“problema muito sério carece deurgente resolução”, que “não pas-sa pela demolição da ponte”, poisisso “seria um crime de lesa pa-trimónio respeitador da nossa his-tória e da nossa memória”.

Manuel Silva recordou que “jáem maio de 2007, no tempo deBernardino Vasconcelos”, ex-autarca trofense que tinha osmesmo “fundamentos que agorasão reiterados” por SérgioHumberto, “a Metro do Porto ha-via iniciado um procedimento comprazo base de 69 mil euros parademolir” a ponte, mas que na “se-

Executivo querpassar concursosdas AEC para osagrupamentos

Demolir a Ponte de Peça Má“seria um crime de lesa património”

quência do grito de alerta e derevolta do conterrâneo e ilustreinvestigador de história local,Agostinho Duarte, a direção daADAPTA tomou posição sobre amatéria, manifestando a sua fron-tal oposição ao que se estava adesenhar”. “A referida associaçãoobteve da então comissão admi-nistrativa da Metro, presidida porOliveira Marques, a garantia quea ponte não seria demolida, assu-mindo por oficio por ele assinadoque ‘a Metro do Porto SA encon-tra-se a dialogar com a empresaEstradas de Portugal SA a fim deestudar a melhor forma deimplementar uma solução alterna-tiva’”, ficando registado “não só ocompromisso de manter a pontede pé, como de atuar junto dasEstradas de Portugal no sentidode criar condições para garantir asegurança de pessoas e bens”.

“Sete anos passaram semque esse compromisso tivessesido executado”, julgado ser “ina-ceitável resolver o problema daponte pela via aparentementemais fácil, mas que resulta numcusto mais elevado”, referindo-se“ao valor histórico e patrimonial,ao seu valor imaterial, que nãoestá a ser devidamente contabili-zada”. “Já não se fazem pontes

assim com vão de 19 metros eum arco de 89 aduelas de grani-to, a ponte de Peça Má é umaobra de arte própria de um tempoque foi crucial na vida da Trofa.Também não pode ser desvalori-zada a importância da ponte paraviabilizar num futuro canal ondeoutrora circulava o comboio, tal-vez numa ciclovia ou um trilho pe-destre”, denotou, adiantando queEurico Ferreira lhe tinha confiden-ciado que tinha pedido “a um en-genheiro para fazer um estudosobre a forma de salvar a ponte”.

Em resposta, o autarca tro-fense frisou que a Ponte da PeçaMá “não é propriedade do Muni-cípio”, tendo “esse dossier emmãos” para “decidir” o que vai fa-zer. Para isso vai “avaliar se aponte tem realmente valor pa-trimonial e a segurança que cau-sa à população” e o que “pesamais: o valor patrimonial ou é aquestão da segurança”. “Se hou-ver uma solução que me indiquemde que é possível baixar o tapetesem causar danos estruturais naponte, que se faça isso. Aquelaponte não vai ter mais utilização,claro que podemos pensar numaecopista, mas isso já são cenári-os. Agora temos que resolver edecidir”, acrescentou.

Sérgio Humberto contou querecebeu uma “intimidação daMetro do Porto”, onde lhe é dadaduas hipóteses: “ou a ponte pas-sa para a responsabilidade e do-mínio da Câmara Municipal, queterá que fazer a manutenção queela precisa rapidamente, ou aMetro vai demoli-la”.

Já Luís Pinheiro quis saberpara “quando a conclusão dasobras e reparação à alteração dostroços danificados”, salientandoque “não se pode andar mesesem projetos e execução da obraem dois meses e muito menosconcluí-las no inverno”. “Se nãohouver enraizamento da vegeta-ção, o rio vai voltar a levar as mar-gens. Há que empedrá-las e fa-zer o enraizamento da vegetação.Um dos erros mais graves queaconteceu foi andar-se a limparas margens de retroescavadora.

O autarca explicou que no dia23 de abril “os técnicos daCCDRN e da Câmara estiveramnuma reunião”, onde ficou deline-ado que “o projeto vai ser retoma-do”, mas “não vai ser feito aquiloque pretendíamos, porque não hápossibilidade de mudar o projeto,só a possibilidade de encurtar opercurso”.

P.P.

Paulo Queirós abandona Assembleia em protestoda Trofa, que foi descentralizadapara o auditório da Junta de Fre-guesia de Covelas, começou deforma abrupta, com o elementoda Coligação Democrática Unitá-ria (CDU), Paulo Queirós, a aban-donar a mesma, em forma de pro-testo pela antecipação de 30 para24 de abril, por decorrerem namesma altura várias iniciativascomemorativas do 25 de Abril.

Mas antes, na sua interven-ção, Paulo Queirós declarou quena “reunião da comissão perma-nente da Assembleia Municipal nopassado mês de fevereiro foi apro-vado o plano de reuniões até aofinal do ano”, onde, apesar da “pri-meira proposta apresentada foi amarcação da AM para o dia 24de abril, todos concordaram emalterar a data para o dia 30 docorrente mês”. Foi com “surpre-sa” que recebeu a convocatóriapara o dia 24 de abril “por todosos motivos já explanados na re-ferida reunião e dada a singularie-dade de tal data, a qual tem enor-me relevo para a população”. “Hájá marcadas algumas iniciativasque foram tomando corpo nas úl-

timas semanas e que procurartrazer de novo as comemoraçõespara junto daqueles que têm deser os principais protagonistas: opovo. Desde há muito tempo quehá forças que procuram obliterare fazer esquecer os valores queem Abril de 74 foram reabilitados,retroceder nos direitos e garanti-das obtidos pela coragem dosmilitares envolvidos na revoluçãodos cravos, procurando esbater edificultar as comemorações popu-lares, afastando para as ‘sessõessolene’ e comemorações oficiais,como se o 25 de Abril tenha sidouma coisa que já passou à histó-ria”, reforçou, destacando que oprimeiro compromisso que assu-miu foi “o de estar sempre com opovo (…), sendo junto dele quequer estar para comemorar os 40anos do 25 de Abril e os valoresda revolução que muitos teimamem adulterar”.

Em resposta, a presidente daAM, Isabel Cruz, referiu que pen-sou que “o senhor Paulo Queiróstinha saído devidamente esclare-cido da reunião da comissão per-manente” sobre a “alteração da

data”, que se “prendeu com abril,que é solidariedade, é olharmoso outro e tentarmos que todostenhamos igualdade e condiçõesde vida”. “Foi esse sentir de que-rer que todos tenham acesso aosbens essenciais da sua vida quelevaram a não marcar a AM nodia 30 de abril, onde todos osanos se faz o jantar dos vicentinospara ajudar aqueles que são maispobres”, justificou.

Também Nuno Moreira, ele-mento do PS, recordou que oagendamento da AM para o dia30 de abril foi do “consenso detodos” e como “fundamento de seruma data emblemática com di-versas iniciativas a decorrer emsimultâneo”, tendo, “mais umavez e à revelia do acordo feito entretodos”, sido antecipada para o dia24 com “a justificação que no dia30 haverá um jantar de angaria-ção de fundos para os vicentinos,organização que respeitamos evalorizamos”. “Sem querer tirar im-portância ao evento dos vicenti-nos, o dia de hoje também de-tém importância capital e deve-ria, a meu ver, ser um dia que per-

mitisse exercer a liberdade departicipar nas festividades no 25de Abril, sem estar condicionadospela convocatória para esta As-sembleia”, acrescentou, enume-rando que o PS teve que “anteci-par” a “tertúlia marcada para hoje”e que, em Guidões, “está a de-correr uma festa popular do 25 deAbril organizada pela comissãode luta pela devolução da fregue-sia” que foi “obrigado a falhar”,porque “a senhora presidente nãorespeitou o acordado em comis-são permanente, nem a liberda-de de Abril condicionado porconvocatória a decisão a tomar”.

O presidente da Junta de Fre-guesia de Alvarelhos e Guidões,Adelino Maia, contou que tam-bém “gostaria de estar presente”na festa popular do 25 de Abril eque Nuno Moreira “está tristecomo ele, por não poderem estarpresentes” .

Mais tarde, às 24 horas de 25de abril, foi evocado o Dia da Li-berdade, com a atuação da Or-questra Ritmos Ligeiros, que in-terpretou o Hino Nacional e a VilaMorena. P.P.

Paulo Queirós

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www.onoticiasdatrofa.pt 1 de maio de 20146Política

Cátia Veloso

O relatório de prestaçãode contas referente ao perío-do de 29 de setembro a 31 dedezembro, da Junta de Fre-guesia de Alvarelhos e Gui-dões, foi aprovado pela mai-oria PSD/CDS, na sessão or-dinária da Assembleia local,na segunda-feira.

Os quatro elementos do Par-tido Socialista votaram desfavo-ravelmente o documento e, pelavoz de Rosária Carvalho, mani-festaram “preocupação” pelaapresentação de um “saldo nega-tivo de 16.261 euros” na relaçãode despesas e receitas corren-tes. “No último trimestre de 2013e o primeiro de exercício de fun-ções desta Junta, as receitascorrentes foram 47.074 euros,enquanto a despesa foi de 61.335euros. Convém referir que as re-ceitas correntes que esta Juntaauferiu da Câmara Municipal fo-ram pagas segundo o anteriorprotocolo de delegação de com-petências, onde ainda não haviasido feito o corte de dois mil eu-ros, caso contrário, estaríamos afalar de um saldo negativo de cer-ca de 22 mil euros”, acrescentou.

A socialista questionou ain-da o executivo sobre a que datase refere a inclusão do saldo degerência de 2013, “se 29 de se-tembro ou 15 de outubro, alturaem que foram apresentadas ascontas das duas Juntas e naqual foi transferido pela de Gui-dões 15.135 euros”. Para Rosá-ria Carvalho, “nunca ficou bemclaro na Assembleia” o “verdadei-ro resultado com que cada Jun-ta encerrou as funções”.

Esta questão, assim como ada natureza do reforço de 1140

Contas de Alvarelhos e Guidões aprovadas

euros na rubrica da ADSE (Dire-ção-Geral de Proteção Socialaos Trabalhadores em FunçõesPúblicas) e dos gastos de 2171euros em material de escritório,não foram respondidas com cla-reza pelo presidente AdelinoMaia, que reconheceu “não es-tar preparado” para esclarecer so-bre as contas. Pediu “confiança”no que “está escrito” no relató-rio, garantindo que “não há má-fé”, contudo os socialistas vota-ram desfavoravelmente.

O PS teve mesmo sentido devoto na proposta de revisão doorçamento de 2014 para introdu-ção do saldo. Mais uma vez, Ro-sária Carvalho apresentou “dúvi-das”, desta feita sobre o facto denão constar no documento “osdois mil euros que foram prome-tidos pela Câmara em receita decapital” no protocolo de delega-ção de competências. Na rubri-ca de subsídios a receber pelaautarquia, a socialista questio-nou a natureza de 22 mil euros,que “não constavam do orçamen-to anterior” e que surgem agoraa par dos 70 mil euros devidos a

Guidões. Também o “reforço dedois mil euros” na rubrica “OutrosTrabalhos Especializados” levan-tou dúvidas a Rosária Carvalho.

Em resposta, Cristina Cam-pos, vogal do executivo, come-çou por responder que, relativa-mente ao protocolo de delegaçãode competências, “a revisão doorçamento foi feita baseada ain-da no protocolo anterior”. “Não sefez nenhuma retificação, porquetemos a promessa da Câmaraque vai retificar os valores de ca-pital e correntes”, sublinhou. So-bre os 22 mil euros de subsídios“têm a ver com a parte de Alvare-lhos, de obras anteriores”, res-pondeu.

Sobre o aumento de valor paraoutros trabalhos especializados,Cristina Campos explicou que sedeve “aos serviços de contabilida-de” devido “à modificação que hou-ve devido à união de freguesia”.

Intervenção de JoaquimOliveira sobre estado das

ruas discutida

A intervenção de Joaquim Oli-

Manuel Araújo, do PS, ques-tionou o executivo sobre “o pon-to de situação” da intervenção daTravessa da Aldeia Nova,em Gui-dões, necessária para permitira passagem de uma ambulânciapara uma guidoense com dificul-dades de mobilidade. AdelinoMaia respondeu que esse “é umproblema que tira o sono”, umavez que ainda não conseguiu oconsenso dos moradores paraalargar a via. Segundo o autarca,em causa está o facto do propri-etário de uma das habitaçõesnão dar o aval para a interven-ção. À impossibilidade de a ne-gociação não chegar a bom por-

veira, ex-presidente da Junta deAlvarelhos, na sessão extraordi-nária, a 3 de abril, sobre o mauestado das ruas a nascente doRibeiro da Aldeia, motivou rea-ções de Francisco Sá, elemen-to do PS, e de António Vieira,que interveio no período destina-do ao público.

Recorde-se que Joaquim Oli-veira questionou Adelino Maiasobre o que pretendia fazer so-bre o arranjo das ruas, culpandoo anterior executivo camarário deutilizar o dinheiro devido a Alvare-lhos para requalificar a EstradaNacional 14.

Francisco Sá mostrou-se “sur-preendido” com a declaração doex-autarca, questionando se “aresponsabilidade do executivoanterior é do atual presidente daJunta” e sublinhando que “as ruasa poente” do Ribeiro da Aldeia“provavelmente, estão piores”.

Por seu lado, António Vieiraquis saber se Adelino Maia, quetambém foi elemento do anteriorexecutivo, pensa “se foi feito tudoo que era devido e podido” paraa reparação das ruas. “O presi-

dente antecessor patrocinou al-guns casos em tribunais, comcausídicos, e deixou para trás es-te assunto, que era mesmo perti-nente”, frisou.

Em resposta às acusações,no período de intervenção do pú-blico, Joaquim Oliveira afirmouque “é só de líricos” imputar “res-ponsabilidades ao anterior exe-cutivo da Junta”, defendendo quefoi o ex-executivo do municípioque “acionou a garantia” da obrado saneamento de Alvarelhos –e segundo Oliveira causadora domau estado das vias – e “gastouo dinheiro, em plena campanhaeleitoral, na Estrada Nacional14”. “A entidade contratante equem tem responsabilidade como empreiteiro chama-se Trofá-guas e quem manda na Trofá-guas é a Câmara Municipal. AJunta de Freguesia é um meroespectador e reclamante”, acres-centou o ex-autarca, ressalvan-do que “ao longo dos últimos cin-co anos fartou-se de escrever eintervir de todas as formas possí-veis junto da Trofáguas e Câma-ra para obrigarem o empreiteiroa corrigir” as ruas.

Joaquim Oliveira sublinhouque o problema agudizou-se pelofacto de a partir de 1 de janeiro acompetência pela conservaçãodas vias ter sido transferida dasautarquias para as juntas de fre-guesia. “A Junta de Freguesia de-ve fazer valer os seus direitos,no sentido de ser ressarcida oua própria Câmara assumir essaresponsabilidade”, concluiu.

Adelino Maia, por sua vez,manifestou “pena” pelo assuntonão ter sido resolvido “no tempo”do mandato de Joaquim Olivei-ra, mas defendeu o ex-autarca,garantindo que este “fez tudo pa-ra defender a terra”.

Travessa da Aldeia Nova é “problema” que “tira o sono”to, o presidente da Junta di-ligenciará os “parâmetros neces-sários” para, com a ajuda daCâmara, começar a obra. No quetoca à rede viária, também a Ruadas Devesas é um assunto “quevai ser estudado”, uma vez que“o piso precisa de ser arranjado”,assim como o alargamento daRua Central de Cidoi, informouAdelino Maia, após questões dossocialistas Manuel Araújo e VítorRocha.

O último voltou a questionara validade da “taxa de enterra-mento” que o executivo inclui natabela de taxas e licenças, refe-rindo que trata-se de um custo

que “existe em Bougado, masnão existe em Famalicão, Vilado Conde, Matosinhos, Porto eMaia”. “A guia de enterramentoé passada pelo registo civil. Apartir daqui este será um docu-mento válido para a Junta. A jun-ta passa o recibo de pagamentoe não tem nada que passar umboletim de enterramento, enten-de-se que é uma dupla taxa”, de-fendeu. Em resposta, CristinaCampos afirmou que “os ajusta-mentos” à tabela foram feitos“com base em pareceres da ju-rista da Associação Nacional dosMunicípios Portugueses”.

Além de louvar o facto de “pe-

la primeira vez, existir um inven-tário em Alvarelhos”, que foi dadoa conhecer à Assembleia, VítorRocha também chamou a aten-ção para a inexistência de umavotação para a aprovação do re-gime de tempo inteiro do presi-dente da Junta.

Ricardo Moreira, presidenteda Assembleia, explicou que a leimudou e que a partir deste man-dato compete à Assembleia deFreguesia apenas “verificar a con-formidade dos requisitos relativosao exercício de funções de tem-po inteiro”, que foram dados a co-nhecer “na primeira assembleia”.

Por seu lado, Manuel Araújo

afirmou que alguns populares jámostraram descontentamentopelo facto de o polo da Junta, emGuidões, estar fechado durantealguns dias. Adelino Maia expli-cou que, “às vezes” é necessá-rio juntar as funcionárias “paratratar de assuntos da Junta”.

No período de intervenção dopúblico, Sérgio Araújo questionouo executivo de quem é a compe-tência de tratar do campo de fu-tebol de Guidões. Adelino Maiarespondeu que a responsabilida-de da conservação “é da Câma-ra”, que “está a estudar” a possi-bilidade de “o passar, porque dámuito prejuízo”.

Eleitos do PS votaram desfavoravelmente as contas

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Patrícia Pereira

Comissão Política Conce-lhia do Partido Social Demo-crata da Trofa promoveu namanhã de sábado, 26 de abril,a palestra “Destroikar para re-animar” ministrada pelo tro-fense José Moreira da Silva.

“O nosso país atravessa ummomento decisivo. Para que osucesso nos bata à porta é preci-so mudar de hábitos e crenças efazer renascer novas mentalida-des e novos modos de agir e depensar. É preciso ir atrás dos so-nhos, é preciso destroikar para re-animar a nossa economia”. Estafoi uma das mensagens transmi-tidas pelo orador José Moreira daSilva, durante a palestra “Destroi-kar para reanimar”, que decorreuno auditório da Junta de Fregue-sia de Bougado, em Santiago.

“Baseada numa palestra quedeu no ISVOUGA - Instituto Su-perior de Entre Douro e Vouga”,José Moreira da Silva aproveitouesta sessão para “falar de positi-vidade”, uma vez que a sua “es-pecialidade é psicologia positiva”,e de “alguns sinais da reanima-ção da Economia portuguesa”.“Venho falar de coisas positivas

“Tertúlia da Liberdade”marcou as comemoraçõesdos 40 anos do 25 de Abril de1974, que decorreu na noitede 23 de abril, na sede doPartido Socialista da Trofa, noEdifício Nova Trofa.

“Portas que Abril abriu”, deAry dos Santos, foi um dos tex-tos declamados por AntónioSousa, acompanhado por IvoMachado, inserido na iniciativa

Tertúlia recordou “valores de Abril”

“Tertúlia da Liberdade – Tertúlia,Reflexão e Música”, que a Co-missão Política Concelhia doPartido Socialista da Trofa dina-mizou na noite de 23 de abril, noâmbito das comemorações dos40 anos do 25 de Abril de 1974.

Na iniciativa que evocou aRevolução dos Cravos e juntou“dezenas de trofenses”, MarcoFerreira, líder do PS Trofa, de-clarou que este foi um “eventosimples e intimista” e uma “tra-

dição”, em que o “PS Trofa nãose pode alhear desta data histó-rica”. O dirigente socialista recor-dou que o poder local foi uma“conquista de abril”, mas que hojeé “violentamente atacado peloatual governo”, através da redu-ção da autonomia das autarquias,sendo o poder local “um dos quemelhor usa os recursos ao seudispor”.

Marco Ferreira não esqueceua extinção de freguesias, um dosmelhores exemplos de um “aten-tado à democracia de proximida-de”, nem como “as promessasnão cumpridas pelos políticoscomo um problema para a demo-cracia”. “É urgente credibilizar ehumanizar a política. Melhorar aimagem dos políticos e nós so-mos agentes dessa mudança,aqui na Trofa”, frisou.

O presidente da ComissãoPolítica Concelhia do PS Trofareferiu-se ainda ao caso concre-to do concelho da Trofa para de-fender a necessidade de “lutar porum maior amadurecimento dademocracia”. “A campanha para

as últimas eleições não foi umbom exemplo democrático porparte dos nossos adversários.Não contarão com o PS para umapolítica de insinuações, nem depanfletos anónimos”, recordou,prometendo “uma postura demo-craticamente séria e condizentecom os valores” do partido.

Marco Ferreira adiantou es-tar ainda “preocupado com o queparece ser uma política de per-

seguições desta Câmara Muni-cipal a tudo o que é socialista,seja dentro da própria autarquiaou nas associações”, esperandoque “não se voltem aos temposda caça-ao-socialista”. “Por isso,falar e lutar por Abril faz todo osentido na Trofa. Falamos de co-ração aberto e de cravo no peito,defendendo e lutando pelos valo-res de Abril”, garantiu.

P.P.

Palestra apontou “sinaisda reanimação da economia”

que já estão a acontecer e que éimportante estarmos alerta e nãoestarmos a pensar só em coisasnegativas. Não venho falar daausteridade porque já toda a gen-te a sentiu e esta é altamenteperigosa, mas sim de sinais po-sitivos desde a exportação de vi-nhos, do Vinho do Porto, da in-dústria de confeções que estánuma pujança outra vez, e de si-nais e de algumas sinaléticasque vêm de fora concretamentede pessoas importantes comoMário Drago do Banco CentralEuropeu à senhora Lagarde(diretora-geral do Fundo Monetá-rio Internacional, ChristineLagarde) a dizer que a nossaeconomia está a recuperar”, re-feriu.

Durante a sessão, José Mo-reira da Silva apresentou “algunssinais consistentes de recupera-ção económica”, como foi o casoda taxa de desemprego. Apesarde haver “níveis de desempregoelevados, a taxa desceu nove me-ses consecutivos no ano passa-do e estagnou nos primeiros me-ses deste ano”, sendo que, “emmarço, o número de desempre-gados inscritos nos centros deemprego caiu 6,1 por cento, faceao período homólogo”, conside-

rando como “a maior queda ho-móloga desde dezembro de2012”. Outro sinal é o “aumentoda produção na agricultura” e “aprodução industrial em 7,1 porcento”. “A produção industrial su-biu 0,9 por cento em dezembro,enquanto na Zona Euro o cresci-mento foi de 0,5 por cento. A pro-dução industrial continuou em fe-vereiro a crescer mais do dobroda média da Zona Euro e foi osegundo maior crescimento daZona Euro”, enumerou.

O presidente da ComissãoPolítica Concelhia (CPC) do PSD

Trofa, Alberto Fonseca, declarouque esta iniciativa “insere-se noâmbito daquilo que quer fazerneste mandato, que é formar einformar as pessoas e criar al-gum espaço de debate”, daí estaatividade ter sido “aberta a todaa população”. Alberto Fonsecaachou “extremamente oportunofazer neste momento um pontode situação sobre aquilo que sepassou no passado mais recen-te e o que nos espera neste futu-ro próximo”, através da anaálisede “uma série de indicadores de2013 que estão a acabar de sair

e alguns dados provisionais doinício de 2014”. “Estamos a cer-ca de 15 dias da saída da assis-tência do nosso país e ainda háalguma indefinição da forma co-mo isso vai acontecer. Mas acha-mos que era oportuno e interes-sante informar as pessoas e cri-ar algum debate sobre aquilo quenos espera depois da troika sairdo nosso pais”, acrescentou.

O presidente da CPC do PSDreferiu que “é muito importante”informar as pessoas, pois da“mesma forma que começamosa entrar neste buraco as pesso-as não sentiam diretamente noseu bolso a dificuldade pela qualrealmente estávamos a passar,também agora que já estamos asair do buraco, as pessoas nãosentem uma melhoria no seubolso”. “Acho que é importanteque as pessoas tenham consci-ência de que apesar de não sen-tirem diretamente nos seus sa-lários e nos impostos que pagamessa melhoria, a economia jáestá a responder de uma formamuito positiva e todos os indica-dores apontam para um cresci-mento assinalável, que se calharno início deste programa de as-sistência não era tão expectável”,concluiu.

PS cumpriu tradição e assinalou o 25 de Abril

Moreira da Silva apresentou “sinais de recuperação económica”

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www.onoticiasdatrofa.pt 1 de maio de 20148Atualidade

Cátia Veloso

Os elementos da Juventu-de Socialista distribuíram cra-vos pela Rua Conde S. Bentoe contaram com a ajuda dosalunos de Artes da Secundá-ria da Trofa para enfeitarmontras das lojas.

“Hoje, os jovens precisam decondições para poderem viver nosítio onde estão, em Portugal,para conviverem com os conter-râneos. Cada vez mais, vemosque têm que emigrar o que nãoé muito bom. Todos gostamosde estar perto da nossa família,da nossa cultura, da nossa comi-da, de tudo o que é nosso. Euacho que a luta por ficar cá é onosso 25 de Abril”. A opinião de

Patrícia Pereira

No âmbito dos 40 anos do25 de Abril, a Comissão Polí-tica Concelhia do Bloco deEsquerda da Trofa realizouum jantar comemorativo quecontou com a presença daeurodeputada Alda Sousa.

“Cerca de 50 pessoas” do dis-trito do Porto reuniram-se numrestaurante, em Santiago deBougado, para um jantar come-morativo dos 40 anos do 25 deAbril, organizado pela ComissãoPolítica Concelhia (CPC) do Blo-co de Esquerda (BE) da Trofa, nanoite de quinta-feira, 24 de abril.

O presidente da CPC do BEda Trofa, Gualter Costa, afirmouque este jantar é “para comemo-rar os valores do 25 de Abril”, quetêm estado “um bocadinho es-quecidos”. Gualter Costa salien-tou ainda que “as próprias come-morações oficiais ficaram umbocado aquém do que se temfeito nos concelhos vizinhos e umpouco por tudo o país”, tendo oBE “a tradição” de se reunir para“comemorar esta data que foiimportante para todo o país epara toda a gente”. “Este anocalhou de ser na Trofa. Quere-mos que seja uma grande come-moração do 25 de Abril, uma fes-ta da liberdade e da democracia,que será certamente para repe-

Cravos e arte para lembrar a RevoluçãoJoão Costa é dada de forma des-contraída, enquanto segura nogrande molho de cravos que es-tavam a ser distribuídos pela po-pulação na Rua Conde S. Bento.

Enquanto oferecia a flor daRevolução aos mais retraídos, oelemento da Juventude Socialis-ta ia dizendo: “Pegue o símboloda liberdade”.

A iniciativa da estrutura parti-dária serviu para assinalar os 40anos da Revolução de 25 de Abrile o arranque de um conjunto deatividades da JS para “marcardatas importantes”. Simultanea-mente, cumpriu o desígnio de“dinamizar o comércio” local,explicou Vasco Sampaio, ele-mento do secretariado da juven-tude partidária. A atividade tam-bém contou com a participação

dos alunos do Curso de Artes daEscola Secundária da Trofa, quefizeram quadros alusivos à Re-volução. Estes foram colocadosnas montras de “13 lojas”.

“O 25 de Abril assinala a li-berdade e a democracia, por issoestamos a usar um dos símbo-los, o cravo, distribuindo-o na ruae a exaltar a educação e a cultu-ra, valores que a JS defende”, fri-sou.

Assim como o colega, VascoSampaio considera que, 40 anosdepois, a luta dos jovens é outrae passa pela conquista de “opor-tunidades”. “Antigamente, a lutaera pela liberdade, agora queestamos livres, precisamos detrabalho, de oportunidades devida”, afiançou.

Eurodeputada na Trofapara jantar comemorativo do 25 de Abril

tir mais vezes e certamente pararealizar mais vezes na Trofa”, as-severou.

O jantar contou com a pre-sença da eurodeputada do BE,Alda Sousa, o que para GualterCosta é “mais uma oportunida-de para dar conhecimento a umapessoa que tem conhecimentosem Bruxelas dos inúmeros pro-blemas que a Trofa e toda estaregião estão a atravessar”, que“nos afetam e urgem resolver,como é o caso da variante àEN14, da expansão do metro atéà Trofa, do Centro HospitalarMédio Ave, dos Parques, entre

muitas outras coisas”.Relativamente a este assun-

to, a eurodeputada Alda Sousadenotou que “uma parte dos cor-tes que estão a ser feitos” estãorelacionados com “a situação emque o país se encontra há trêsanos”, quando “o PSD e o CDSassinaram este memorando coma Troika, que tinha como contra-partidas a austeridade e cortesem serviços fundamentais, nossalários, nas pensões e nos ser-viços públicos”. “Não é de espan-tar que em relação ao hospital,aqui como em outros sítios es-teja a haver cortes de valências

ou em alguns sítios estão a fe-char ou a mudar para outros síti-os, isso faz parte desta estraté-gia de austeridade e de asfixia-mento dos serviços públicos”,justificou.

Classificando o 25 de Abrilcomo “um momento fundador ede rutura”, Alda Sousa adiantouque, “neste momento, é indispen-sável romper com esta lógica daUnião Europeia (UE), refundar aUE, mas nunca desistir de nada,nem da luta, porque os direitosnão caem do céu, eles foramconquistados duramente e estãoa ser retirados”. “É importante

que não só se forme resistência,mas também alternativa e pro-posta”, acrescentou.

Com as eleições europeias àporta, a eurodeputada referiu queé “extremamente importante sa-ber em quem é que se vai votar enão deixar de votar”, analisando,“em primeiro lugar, quais têmsido as posições assumidas pe-los diferentes grupos políticosportugueses que estão presen-tes no Parlamento Europeu, por-que alguns desses são coniven-tes com a política da Troika ecom as políticas que o Governotem seguido”. “Há uma grandeparte da legislação que é votadano Parlamento Europeu que de-pois tem repercussões diretas anível nacional, inclusivamentevárias medidas que têm a vercom o pacote de governaçãoeconómica. Elas não teriam sidovotadas, se não houvesse depu-tados do Partido Popular Euro-peu, ao qual pertencem o PSD eCDS, e também do Partido So-cialista Europeu, ao qual perten-ce o PS, que tivessem estadode acordo com essas medidas.O BE e o PCP votou contra es-sas medidas, porque são umabase da qual se fundamentammuitas das políticas que estãoagora a ser seguidas e que legi-timam as políticas da troika”,concluiu.

Jovens socialistas entregaram cravos para assinalar a liberdade

Cerca de 50 pessoas participaram no jantar

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Cátia Veloso

O Largo Abade SousaMaia, em frente à Igreja deGuidões, foi o palco de umafesta popular, que mais do querelembrar a revolução de 1974tinha o propósito de reavivara luta dos guidoenses peladesagregação da freguesia.

A população de Guidões nãoesmorece na luta pela reposiçãoda independência administrativada freguesia, agregada a Alva-relhos desde as eleições autár-quicas de setembro de 2013. Navéspera do dia em que se assi-nalaram os 40 anos da revoluçãode 25 de Abril, a população uniu-se para aclarar a reivindicação.O guidoense Silvino Maia da Sil-va, ex-combatente na Guiné-Bissau, utilizou até a compara-ção com aquela altura em 1974:“Assim como entregamos ascolónias a quem pertencia, de-pois do 25 de Abril, eu peço ao

Na noite de 25 de abril, a concelhia da Trofa do Partido Comu-nista Português organizou um espetáculo comemorativo dos 40anos da revolução de 1974, com músicas de intervenção. O palcoestava montado no largo Costa Ferreira, mas a chuva afastou opúblico e atrasou o início da atuação. Munidos de guitarras, foramos próprios elementos do partido que deram a voz ao manifesto,diante de um público pequeno, mas resistente ao capricho de S.Pedro. C.V.

“A concessão do serviço dometro não deverá ser feita en-quanto não forem asseguradosos investimentos necessários aoalargamento da linha, conformeestava previsto no protocolo assi-nado com os municípios”. Esteé o entendimento dos autarcasdos municípios que são servidospor uma ou ambas as redes daMetro e da STCP (Sociedade deTransportes Coletivos do Porto),que foi divulgado num documen-to apresentado na última reuniãodo Conselho Metropolitano doPorto (CMP), no dia 24 de abril.

Hermínio Loureiro, presiden-te da CMP, afirmou que “é neces-sário ter garantias relativamenteà expansão do Metro”, assim co-mo a existência de “uma entida-de reguladora forte e que seja fi-nanciada pelos reguladores enunca, em nenhuma circunstân-cia, pelos municípios”.

Na reunião ficou decidido en-viar um documento ao secretá-rio de Estado dos Transportes,Sérgio Monteiro, “com uma to-mada de posição, o mais con-sensual, possível”, sobre a inten-ção do Governo de concessionar

Recordar a revoluçãopara lutar pela autonomia de Guidões

Governo que nos dê Guidões,porque é nosso, dos guidoen-ses”.

Apesar de a lei ter sido postaem prática, Guidões não baixaos braços. Atanagildo Loboanunciou que “a Comissão deLuta pela Devolução da fregue-sia de Guidões vai editar um novoabaixo-assinado para exigir aquem venha a ganhar as próxi-mas eleições para a Assembleiada República a revogação ou al-teração dessa lei, para que mui-tas freguesias passem novamen-te aos seus legítimos possuido-res, nomeadamente Guidõespara os guidoenses”.

As palavras de Ary dos San-tos, do poema “As Portas que AbrilAbriu”, soaram pelas vozes dosguidoenses, que também anima-ram a noite de 24 de abril commúsica de intervenção.

“O significado do 25 de Abril éa conquista da liberdade e da de-mocracia. Hoje temos o ServiçoNacional de Saúde, a escola pú-

blica e outros direitos que temosvindo a perder ao longo destes úl-timos tempos, como laborais, de

intervenção e de termos uma fre-guesia que sempre tivemos. Esseé um dos motivos principais por-

que estamos aqui, perdemos anossa freguesia e queremo-la devolta”, explicou Atanagildo Lobo.

Autarcas do distrito queremexpansão da rede do Metro

a Metro do Porto e a STCP. “Jáninguém tem dúvidas de que, aexistirem, os concursos (para asconcessões) têm de ser separa-dos”, afirmou o autarca de Olivei-ra de Azeméis.

Com o mesmo ponto de vis-ta, Joaquim Couto, vice-presiden-te da CMP e líder do executivocamarário de Santo Tirso, acres-centou que “deve ser garantida aexpansão da rede do Metro,avançando com os respetivos es-tudos de procura e de mobilida-

de e de sustentabilidade finan-ceira”. Sobre este assunto, Mar-co Matias, autarca de Gondomar,defendeu que, sem prejuízo dalinha prevista para a Trofa, a prio-ridade deve ser dada à extensãodas linhas de Gaia (Santo Ovídio-Vila d’Este) e de Campanhã-Freixo-Gondomar.

Durante a Assembleia Muni-cipal, Sérgio Humberto referiuque “não vai deixar cair o proces-so” da extensão do metro até àTrofa.

Músicapararecordaros40anosdaRevolução

Populares entoaram músicas de intervenção

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www.onoticiasdatrofa.pt 1 de maio de 201410Atualidade

Patrícia Pereira

Entre os dias 24 e 27 de abril, o Sou-to de Bairros, em Santiago de Bou-gado, foi palco de mais uma festa emhonra de Nossa Senhora do Desterro.

Uma multidão invadiu o Souto de Bair-ros, em Santiago de Bougado, na noitede sábado para ver e ouvir a banda

Festa da Senhora do Desterro atraiu multidãoMyllennium, que sucedeu ao terço e pro-cissão de velas. Constituída por dez pes-soas, a banda encantou os presentescom músicas bem conhecidas de todos,tendo até desafiado alguns populares eelementos da comissão de festas a darum passinho de dança.

Este foi um dos momentos altos dafesta em honra de Nossa Senhora do Des-terro, que se realizou no Souto de Bair-

ros entre os dias 24 e 27 de abril, por umgrupo de jovens do lugar, que não queriaver as festas acabar. O programa come-çou na noite de quinta-feira, com a missacom sermão e a atução do grupo A Rapa-ziada, continuando no dia seguinte comjogos tradicionais e as atuações do Ran-cho das Lavradeiras da Trofa, do GrupoTradições Infantis de Cidai, o Grupo deDanças e Cantares de Santiago de Bou-gado e da Banda Jovem.

As festas terminaram com a procis-são em honra da Santa, que contou coma participação de todas as confrarias daparóquia de Santiago de Bougado, assimcomo dezenas de figurantes e do Agru-pamento de Escuteiros da localidade.

À semelhança do ano passado, o re-cinto da festa foi palco de uma Feira daSaúde, que, este ano, contou com “cer-ca de 12 instituições envolvidas”, que pro-porcionaram vários rastreios, desde a hi-pertensão, diabetes, visual, auditivo, can-cro de pele e oral”, osteoporose, saúdeoral, podologia e risco cardiovascular.

O tesoureiro da comissão de festas,João Nogueira, declarou que “a festa cor-reu bem, tirando os dois primeiros dias,onde choveu um bocadinho”, o que “não

ajudou muito”. “O tempo não ajudou, esta-va bastante frio e durante a manhã aindachoveu. Mesmo à noite tinha um concertoda Banda Jovem e o tempo não foi favorá-vel. Os dois restantes dias podemos dizerque foram bastante agradáveis, o tempoajudou-nos, esteve do nosso lado, poden-do fazer um balanço positivo”, acrescentou.

Relativamente à Feira da Saúde, JoãoNogueira referiu que “tem vindo a cres-cer”, tendo contado com “duas unidadesmóveis da Liga Portuguesa Contra o Can-cro, que fez dois rastreios, e o InstitutoPortuguês do Sangue, que fez uma co-lheita”. Nesse sentido, o tesoureiro garan-te que a feira foi “bastante positiva” e teveuma adesão de “muitas pessoas”.

A comissão agradeceu “às pessoasque colaboraram na organização, poissem elas nada disto seria possível”, ape-lando “à juventude a voltar a pegar nasfestas”. “A gente está cá sempre presen-te para ajudar no que for preciso. Este vaiser o nosso último ano, mas mesmo as-sim estamos todos dispostos a ajudar ea colaborar com todas as pessoas quequeiram fazer a festa”, finalizou.

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www.onoticiasdatrofa.pt1 de maio de 2014 Primeira Infância 11

Desde o nascimento que as cri-anças aprendemativamente. Atra-vés das relações que estabelecemcom as pessoas e da exploraçãodos materiais do seu mundo ime-diato, descobrem como se hão-dedeslocar, como segurar e agir so-bre objetos e como comunicar einteragir com os pais, familiarese educadores. Como aprendizesativos, as crianças observam, al-cançam e escolhem pessoas e ma-teriais que especialmente atraema sua atenção, iniciando ações erespondendo a vários aconteci-mentos que ocorrem no seu mun-do. É através da combinação úni-ca de movimentos, expressões fa-ciais, barulhos e palavras que co-municam os seus sentimentos eideias. Através das suas explora-ções, passam a confiar nos pais enas pessoas que cuidam deles emtermos de atenção, apoio e desen-volvimento das suas ações, esco-lhas e modos de comunicar.

Desta forma, é conhecida aimportância que a primeira infân-cia tem no desenvolvimento soci-al da criança.

A Creche proporciona às crian-ças as condições para poderem de-senvolver todos os aspetos da suapersonalidade, nomeadamentenoscampos social, intelectual, físico eemocional, não obstante a consci-ência de que existem ritmos dife-rentesdedesenvolvimentoemcadacriança que importa respeitar.

Assim, é missão da Creche es-timular a criança a:- Promover o seu desenvolvimentopessoal com base em experiênciade vida numa perspetiva de educa-ção para a cidadania;- Fomentar a sua inserção em gru-pos sociais diversos, no respeitopela pluralidade das culturas, fa-vorecendo uma progressiva consci-ência comomembro da sociedade;- Estimular o desenvolvimento glo-bal da criança no respeito pelassuas características individuais,incutindo comportamentos que fa-voreçam aprendizagens significa-tivas e diferenciadas;- Desenvolver a expressão e a co-municação através de linguagensmúltiplas e despertar a curiosida-de e o sentido crítico;- Proporcionar à criança ocasiõesde bem-estar e de segurança, no-meadamente, no âmbito da saúdeindividual e coletiva;- Proceder à despistagem deinadaptações, deficiências ou pre-cocidade e promover amelhor ori-entação e encaminhamento da cri-ança;- Incentivar a participação dasfamílias no processo educativo e

A editora Tangerina é uma (premiada) editora portuguesa delivros infantis, se temos que lhe colocar um rótulo. Na verdade, oslivros belos e cuidados que saem dos seus “fornos” são igualmen-te atrativos para miúdos e graúdos e fazem surgir uma criança nomais empedernido dos adultos (digo eu…).

E foi o seu livro mais recente que despoletou esta minha refle-xão. Com o sugestivo título “Lá Fora - guia para descobrir a natu-reza”, pretende incentivar o leitor a sair do sofá e a descobrir anatureza que o rodeia, quer more numa aldeia quer numa cidade.Eu, que ainda só vi as páginas disponíveis no site da editora,fiquei cheia de vontade de pegar no livro e seguir as bonitas ilus-trações, procurando borboletas pelos jardins da minha cidade. Maseu sou suspeita, porque já costumo deitar-me na relva a observaras nuvens, tento identificar as árvores que se cruzam no meucaminho, passeio descalça na areia, seja verão ou inverno, …Será este livro assim apelativo para uma criança nos dias de hoje?

Tenho muitas crianças à minha volta (não neste preciso mo-mento…): primos, sobrinhos emprestados, vizinhos. Uns moramna cidade, outros num meio rural (mais próximo de uma aldeia doque de uma vila). E, estranhamente (ou não?) os seus hábitos ecomportamentos são idênticos. Quando não estão na escola ounalguma atividade extra-curricular, estão agarrados ao computa-dor, à consola de jogos, à televisão, ao telemóvel.

Já me começo a sentir velha ao dizer estas coisas, mas… omundo mudou assim tanto que as crianças já não podem brincarna rua? Não me parece que seja esta a questão. Por exemplo,tanto o sítio onde cresci como a aldeia onde passei muitas fériascontinuam como há uns bons anos atrás, mas agora não se veemmiúdos a jogar à bola, a andar de bicicleta, a subir às árvores ou ajogar às escondidas.

Em Inglaterra, um projeto, que envolve inúmeras associações eorganizações, pretende reaproximar as crianças da natureza. O rela-tório que elaboraram mostra que a distância percorrida pelas criançasem brincadeiras fora de casa diminuiu 90% em 30 anos, e o tempogasto naquelas teve uma queda de 50% em apenas uma geração.

Outros estudos mostram que o tempo na natureza aumenta anossa felicidade, saúde e qualidade de vida.

Que adultos serão estas crianças que têm muitas atividades,é verdade, mas dentro de portas? E que relação têm (e terão) coma natureza, que lhes “passa ao lado”?

Se falhámos na nossa obrigação de deixar um mundo melhorpara as gerações vindouras, não corremos também o risco, nestemomento, de falhar no dever de dotar as crianças - e jovens dehoje - de ferramentas necessárias para serem elas a manter aesperança num futuro?

Mas não se trata de encontrar “culpados”. O importante é in-verter esta tendência e trazer as crianças para a natureza. E nãoé preciso nenhum livro (apesar de poder ser uma bela ajuda). Masé preciso tempo. Tempo para sair para aprender a identificar algu-mas árvores e plantas nos jardins do bairro; tempo para fotografaranimais (em liberdade) num parque ou campo próximo; tempo pararecolher plantas e fazer um herbário; ou apanhar conchas e fazerum mostruário; …

Ema Magalhães | APVChttp://facebook.com/valedocoronadohttp://valedocoronado.blogspot.com

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CrónicaVerdeQue crianças damos ao mundo?

A importância daCreche no processode desenvolvimento social da Criança

estabelecer relações de efetivacolaboração com a comunidade.

A construção de um ambientede aprendizagem para criançasaté aos 3 anos de idade significater em conta todas as suas neces-sidades � necessidades sociais eemocionais de segurança e com-panhia; necessidades físicas denutrição, cuidados corporais,descanso, movimento e proteção;necessidades cognitivas de opor-tunidades de fazeremescolhas, ex-plorarem materiais interessantese experimentarem uma diversida-de de desafios; e necessidadessócio-linguísticas de comunica-rem os seus desejos e descober-tas a outros interlocutores adul-tos ou crianças.

As crianças mais novas reco-lhem informação a partir de todasas suas ações � olhando para orosto da pessoa prestadora dosseus cuidados básicos, brincan-do com as suas mãos, acarician-do o biberão, desviando com ospés os brinquedos, chorandoquando outra criança chora ouandando comumaboneca ao colo.Através da coordenação do pala-dar, tato, olfato, visão e audição,sentimentos e ações, são capazesde construir conhecimento.

Através das suas interaçõesdiárias com os adultos e com ou-tras crianças, aprendem como osseres humanos agem e se tratamuns aos outros, aprendendo as-sim, regras e normas de convivên-cia, iniciando desta forma, o seuconceito de socialização.

É na Creche que se constróiparte da identidade de ser e per-tencer ao mundo, pois nela adqui-rem-se os modelos de aprendiza-

gem, a aquisição dos princípios éti-cos emorais que permeiam a socie-dade. Hoje em dia, é na escola quese depositam todas as expectativas,bem como as dúvidas, inseguran-ças e perspetivas em relação ao fu-turo e às suas próprias potenciali-dades.

No entanto, a criança quandoingressa na Creche já leva consi-go aspetos constitucionais e vivên-cias familiares, porém o ambien-te escolar será uma peça funda-mental no seu desenvolvimento.Estes três elementos � aspetosconstitucionais, vínculos familia-res e ambiente escolar � consti-tuirão o tripé do processo educa-cional.

A Creche, é junto com a famí-lia, a instituição social que maio-res repercussões tem para a cri-ança. A Creche não só intervém natransmissão do saber científicoorganizado culturalmente comoinflui em todos os aspetos relati-vos aos processos de socializaçãoe individualização da criança,como são o desenvolvimento dasrelações afetivas, a habilidade departicipar em situações sociais, aaquisição de destrezas relaciona-das com a competência comuni-cativa, das condutas pró-sociaise da própria identidade pessoal.

Ser Educador/a requer amor,dedicação, responsabilidade, pa-ciência� é necessário ter paixãoemeducar... Pois, ensinaréumexer-cício de imortalidade uma vez quede alguma forma continuamos aviver naqueles cujos olhos apren-deram a ver o mundo pela magiada nossa palavra.

Dra. Mariana AzevedoCoordenadora Técnica e Pedagógica

da Creche Pequenos Príncipes

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www.onoticiasdatrofa.pt 1 de maio de 201412Primeira Infância

A entrada para o ensino pré-escolar é um momento importan-te para qualquer criança, pois ini-cia uma nova fase escolar.

As emoções são muitas, sendoa ansiedade e a preocupação asprincipais. Apesar da criança ain-da não ser capaz de verbalizar es-tes receios, dá pistas sobre o queestá a sentir, através de questõessobre a nova fase ou mostrando-se apreensiva quando se fala dis-so.

Como os primeiros dias podem

Dia de alegria para uns e de receio para outros, o início doano escolar envolve sempre sentimentos intensos que mexemcom o bem-estar dos mais pequenos.

A entrada numa creche ou num jardim de infância, nem sem-pre é fácil para uma criança. De modo a facilitar este grandepasso na vida do seu filho, deve ajudar a prepará-lo.

Ensine o seu filho a brincar bem com os outros, incluindodesanimar choros e lutas, e a ouvir bem e a ficar quieto quandouma história é lida. Deve ainda ensinar a usar os botões e osfechos da roupa, assim como o seu nome, morada e número detelefone.

Para que o seu filho comece o ano com o pé direito, os paisdevem valorizar a escola no diálogo com os filhos, mostrando-lhes que o que lá se ensina é importante para compreender omundo onde vivemos, podendo contar um episódio agradável dequando foram alunos, para inverter um sentimento negativo, ex-plicando-lhes que a ansiedade e a expetativa são naturais emsituações de mudança.

Como as mudanças físicas são sempre fatores de stress, ospais devem acompanhar a criança quando inicia o ensino pré-escolar, o básico e o segundo ciclo, sendo que do segundo aosexto ano, os pais devem levá-la à porta da escola, mas não têmde entrar.

Se a criança tem dificuldade em integrar-se num grupo, tenteperceber porque se sente incomodada e, se não consegue de-senvolver uma brincadeira, há que ensiná-la, podendo ainda pro-mover encontros com os colegas.

A entrada para o pré-escolarser problemáticos, os pais devemconversar com a educadora e asauxiliares, para que tomemconhe-cimento da personalidade, gostose hábitos da criança que vão pas-sar a ter a seu cargo, assim comoos pais devem conhecer osobjetivos e atividades para o anoletivo.

Nas visitas dos pais às esco-las, a criança deve acompanhar epassar algum tempo no estabele-cimento escolhido mesmo antesdo arranque oficial.

Se os responsáveis pela esco-la se mostram renitentes em dia-logar ou fornecerem as informa-ções que lhe são pedidas ou seexistem regras que a família acheincompatíveis com a necessáriarelação de confiança que deve serestabelecida, é natural que soemcampainhas de alarme. Nessecaso, é preferível seguir em frentee procurar outra alternativa, pormuito boas que pareçam ser asinstalações, o pessoal ou a men-salidade.

Ajude os mais pequenosa prepararem-separa a escola

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www.onoticiasdatrofa.pt1 de maio de 2014 Primeira Infância 13

Cátia Veloso

Auditório de da Junta deFreguesia de Bougado, emSantiago, foi palco de umespetáculo musical, no qual30 crianças mostraram os do-tes musicais.

Trinta alunos mostraram osprogressos obtidos na música,através dos instrumentos de vio-lino, piano e guitarra. O palco dospequenos músicos foi o auditó-rio do polo 2 da Junta de Fregue-sia de Bougado, em Santiago, nanoite de sábado, 26 de abril.

Numa atuação individual, osmeninos que representam a Es-cola do Paranho e o Alvacenter,mostraram o trabalho que reali-zaram ao longo do período coma ajuda da professora RafaelaFernandes.

Pais, familiares e a direçãoda Associação de Pais da Es-cola do Paranho presenciaram oespetáculo, que acontece detrês em três meses. “É um pro-

30 crianças mostramdotes musicais em espetáculo

jeto que já tem cinco anos, naEscola do Paranho. Temos al-guns alunos que neste momen-to estão no 5º ano, mas continu-

am a frequentar as atividades demúsica. Todos os anos temosaumentado o número de alunosnos vários instrumentos. Tem

surtido o efeito desejado que épromover a cultura e o dinamis-mo nas crianças”, afirmou a pro-fessora. C.V.

Alunos mostraram progressos musicais

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Como dizeradeus à chupeta

Pub.

O instinto de sucção está presente em todos os bebés e aparecemesmo antes de nascerem. Além de ser uma forma de se alimentar, asucção é também uma forma de a criança se acalmar. Os movimentosrítmicos, a sensação de conforto e até de companhia trazida pela chupetatêm o poder de organizar mentalmente o bebé, de o serenar quando chora,de induzir o sono e até de afastar temores. Assim, para a maior parte dascrianças pequenas, a chupeta é um companheiro indispensável, em mai-or ou menor grau. Há quem não a dispense durante a maior parte do dia,quem apenas a procure quando tem sono, medo ou aborrecimento eincontáveis outras formas de a usar. E há mesmo bebés que a rejeitamdesde sempre.

Os pais temem que a missão possa não ser fácil devido à ligação dacriança com a chupeta, que muitas vezes chega a ter um nome próprio.Uma das estratégias para tornar isto mais fácil é frisar que a criança estácrescida e, como já faz tantas coisas de meninos crescidos, deve de deixarde usar a chupeta que é apenas usada pelos bebés pequeninos. Contu-do, a criança não deve achar que lhe estão a chamar bebé, compará-ladepreciativamente com amigos da mesma idade que já não usam chupe-ta ou humilhá-la de qualquer forma.

A criança pode até ter compreendido que a chupeta tem de se ir emboramas, como todos sabemos, os hábitos – bons ou maus – são difíceis dequebrar, podendo criar uma personagem que tem como missão recolheras chupetas dos meninos crescidos para as distribuir pelos bebés queprecisam, deixando em troca, durante a noite, um presente. Nos primeirostempos não as deite todas fora de uma só vez, pois quando o sono apertarou se se magoar ou se se assustar vai pedir a sua chupeta. Se a criançaapenas dormirá tranquila essa noite se a velha amiga lhe fizer uma visita,deixe claro que se trata apenas de uma visita e que a chupeta se irá emborapela manhã, não devendo de repetir estas visitas muitas vezes, pois, casocontrário, a criança perceberá que a chupeta poderá permanecer consigo.

No entanto, este processo não deve ser iniciado em simultâneo comoutros acontecimentos importantes, tais como o nascimento de um irmão,a mudança de casa ou de escola, pois é nestes momentos que a criançanecessita de se sentir segura e se a chucha ajudar, tanto melhor.

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www.onoticiasdatrofa.pt 1 de maio de 201414Atualidade

Em entrevista, Manuel Pi-nheiro, coordenador pedagó-gico do Colégio da Trofa, falado lema do Colégio da Trofaque passa pela “procura daexcelência”. Ação do estabe-lecimento incide na promoçãode um clima de apoio e satis-fação, para que se consigamestudantes de sucesso e, si-multaneamente, jovens feli-zes.

Como e quando nasceu oprojeto do Colégio da Trofa?Desde há mais de duas dezenasde anos que o Externato Riba-douro, no Porto, acolhia muitosalunos da zona do Vale do Ave,não conseguindo inclusive, res-ponder a todos os que nele sequeriam matricular. Dado que aDiocese do Porto, proprietária doExternato Nossa Senhora dasDores, na Trofa, lhe queria dar no-vo rumo, o Externato Ribadourofoi desafiado a trazer para estaregião o seu know-how educativoe, assim nasceu em 2008/2009o Colégio da Trofa, utilizando asinstalações do Externato Nª Sªdas Dores que, deste modo, deupor finda a sua missão educativa.Nessa altura promoveu-se umamelhoria significativa das suasestruturas físicas e equipamentos.

Que níveis de ensino sãoministrados? Da experiênciaque temos noutros projetos es-colares, concluímos ser maisacertado apresentar uma ofertaeducativa, que abranja todos osníveis de ensino não superior, ouseja da infantil ao 12º ano. Dis-ponibilizamos assim, uma res-posta escolar educativa integra-da e coerente que favorece o pro-cesso de aprendizagem e forma-ção dos alunos e assegura aospais um maior apoio e tranquili-dade no crescimento dos seusfilhos.

Qual é a matriz do ProjetoEducativo do Colégio? O Pro-jeto Educativo do Colégio daTrofa, à semelhança dos ProjetosEducativos do Externato Riba-douro e do Colégio Camões, emRio Tinto, Gondomar, que perten-cendo ao mesmo grupo têm umalinha de orientação idêntica, as-senta em princípios de rigor, res-ponsabilidade, respeito pela indi-vidualidade de cada aluno e pe-las regras adotadas na comuni-dade escolar, participação e com-prometimento dos pais no pro-cesso formativo e uma permanen-te busca da excelência nos re-sultados escolares, nas atitudese no desenvolvimento das capa-

Colégio da Trofa: a simbioseentre o sucesso escolar e a felicidade

cidades de cada um. E para quetudo isto seja possível, promove-mos permanentemente um climade apoio e satisfação, de forma aque os nossos alunos consigamser estudantes de sucesso e, si-multaneamente, jovens felizes.

Quais têm sido os resulta-dos dos alunos no contextonacional e no quadro dos ran-kings anuais? O nosso lema éa procura da excelência e, porisso, será de esperar que tal es-tratégia se reflita nos resultadosescolares anuais. Por isso, regis-tamos com muito orgulho que,nos exames de todos os níveisde ensino, o Colégio da Trofa tematingido lugares destacados nosrankings nacionais, sendo pornorma, a primeira escola, querdo concelho da Trofa, bem comodos concelhos de Famalicão eSanto Tirso e de outros conce-lhos vizinhos, de onde provêm osnossos alunos.

Também ao nível do ensino bá-sico e apenas como um exemploda qualidade do ensino que ofere-cemos, gostaríamos de recordarque uma equipa dos nossos alu-nos ganhou, há três anos e a nívelnacional, as Olimpíadas da Quími-ca Júnior. No corrente ano letivo,novamente, uma outra equipa dealunos do Colégio da Trofa acabade ganhar as semi-finais destasOlimpíadas, esperando, agora, quetambém a nível nacional os nos-sos alunos consigam alcançar oprimeiro lugar, tal como já sucedeuno passado.

Mas porque a melhor formaçãoe aquela que mais potencia umcrescimento harmonioso, deve co-meçar o mais cedo possível, tam-bém nas áreas Infantil e do 1º CEB,o Colégio da Trofa assegura umaresposta educativa de excelência.

Quais são as áreas de in-fluência do Colégio da Trofa?Cerca de 50% dos nossos alu-nos são residentes no concelhoda Trofa, sendo os restantes oriun-dos dos concelhos próximos, no-meadamente de Famalicão, San-to Tirso, Vizela, Vila do Conde,Maia. Temos também alunos re-sidentes noutros concelhos ain-da mais distantes que acedem aoColégio através do transporte pú-blico ou da nossa rede de trans-portes próprios e concessiona-dos, que asseguram de forma ex-pedita e segura, o acesso ao Co-légio da Trofa.

De que atividades extra -curriculares poderão benefici-ar os alunos?

Para além dos currículos defi-nidos pelo Ministério da Educa-

ção e comum a todas as esco-las, o Colégio da Trofa dispo-nibiliza um conjunto diversificadode atividades de grande alcanceformativo, tais como: natação,dança criativa, escolinha de fute-bol, piano e viola, mini-ténis e in-glês com certificação pela U. deCambridge. O xadrez está nosnossos planos para o próximo anoletivo, tal como iremos voltar a ofe-recer uma arte marcial.

Para além destas atividadesregulares, o Colégio da Trofa, emarticulação com o ExternatoRibadouro e Colégio Camões pro-move todos os anos visitas no paíse estrangeiro, a instituições degrande credibilidade, para que osnossos jovens alunos possamalargar os seus horizontes e pa-tamares de interesses formativos.

Os alunos que acabam oensino secundário têm sidobem sucedidos no acesso aoensino superior? Os resultadostêm sido excelentes. No últimoano letivo, 94% dos alunos entra-ram na 1ª fase, no ensino superi-or (os restantes 6% não entrarampor opção pessoal), sendo quemais de 80% entraram na primei-ra ou segunda opção. Regista-mos ainda e com grande satisfa-ção, que no final do ano letivo2012 / 2013, vinte candidatos con-seguiram entrar nos cursos deMedicina, o que ilustra bem asmédias alcançadas pela genera-lidade dos nossos alunos.

Considera que o Colégio daTrofa está bem inserido na suazona de influência? O Colégioda Trofa tem alicerces de quasemeio século de apoio às popula-ções desta região. Com a mudan-ça de testemunho, ocorrida háseis anos, outros e maiores de-

safios se colocam a esta escolaparticular. Para já, o sucesso al-cançado evidencia que estamosno bom caminho, mas o trabalhoa desenvolver tem tanto de exi-gente como de motivador. Contu-do, o patamar de excelência queemoldura os nossos propósitos deresposta escolar e educativa, éuma meta em permanente cons-trução e desse objetivo jamaisabdicaremos. Por outro lado, omundo contemporâneo exige queas instituições escolares redefinamo seu papel formativo e se abrammais à comunidade. Por isso, a par-ticipação em iniciativas de carátersocial e solidário, a perceção dadinâmica económica e cultural en-volvente e o usufruto de serviçosde outras estruturas que possaconstituir uma mais-valia para to-da a nossa comunidade escolar,são aspetos que procuraremos va-lorizar e alargar. Queremos, pois,que o Colégio da Trofa seja umareferência e um símbolo do que de-ve ser uma instituição escolar, nãosó nesta zona do baixo Minho, co-mo a nível nacional. E é nesse pro-jeto que estamos, decididamente,empenhados.

O ensino privado tem be-neficiado do apoio estatal ne-cessário? Há dois tipos de ensi-no particular e cooperativo bemdistintos: o contratualizado, pagopelo Estado e o verdadeiramentelivre, pago pelos pais, de que oColégio da Trofa é um exemplo.Por outro lado, a discussão emtorno da escola pública versus es-cola privada, tem sido, infelizmen-te, inquinada por uma abordagempreconceituosa, redutora e até demá fé contra o verdadeiro ensinolivre. Há muitas razões, sejamelas de caráter ideológico, políti-

co, sindical e até de interessesinstalados (públicos e privados)que se jogam na praça pública eque só confundem os cidadãos,mas que nada ajudam a umaabordagem serena, criteriosa enecessária desta questão, a qualé absolutamente pertinente e cen-tral na sociedade portuguesa. Es-sa análise, mais cedo ou mais tar-de, vai acabar por acontecer, poisé uma absoluta exigência das so-ciedades modernas e democráti-cas.

Apenas registarei, agora, queo Colégio da Trofa, tal como mui-tos outros estabelecimentos deensino particulares ( que não to-dos ! ), prestam um serviço públi-co de educação não pago pelo Es-tado. Exercem, de facto, o direitoconstitucional da liberdade deensinar e aprender, mas à custados pais que, prescindindo mui-tas vezes doutras necessidadespessoais e familiares, optam poruma melhor formação dos seusfilhos, colocando-os em escolasparticulares. Ou seja, cidadãosduplamente penalizados: pagamimpostos para o funcionamento daescola pública e pagam o ensinodos seus filhos na escola priva-da. É caso para perguntar: quemtem medo da concorrência? Cri-em-se, sim, regras claras para ofuncionamento das redes do en-sino público e privado e exijam-se responsabilidades. Se tal su-ceder, ganham os alunos, ganhao país e ganhamos todos nós.

A atual crise económica re-flete-se no número de alunosmatriculados? É evidente que asatuais condições económicas dopaís se refletem no nosso públicoalvo. Sabemos bem do esforço quemuitas famílias fazem para asse-gurar a frequência escolar num es-tabelecimento de ensino particu-lar e livre, mas o investimento naeducação dos filhos, constituicada vez mais uma prioridade paraos pais. Reconhecemos que tam-bém há excelentes profissionaisno ensino público, mas às esco-las públicas, enquanto organis-mos estatais, faltam-lhes os ins-trumentos de gestão próprios deuma entidade privada. Reside aquia grande diferença entre os doissistemas. Com grande orgulhoconstatamos que o Colégio daTrofa continua a registar uma pro-cura crescente de alunos. Paraque tal continue a suceder no fu-turo só há um caminho que tri-lhamos com gosto e ambição:sermos inovadores, fazermosmais e melhor.

Lema do colégio passa pela “procura de excelência”

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www.onoticiasdatrofa.pt1 de maio de 2014 Publicidade15

Há 18 anos, o Intermarché

contribuiu para o desenvolvimen-

to da Trofa ao instalar o maior

espaço comercial de distribuição

alimentar no concelho. A popu-

lação trofense passou a usufruir

de um local com a maior varie-

dade de produtos alimentares, e

dos melhores frescos, a preços

baixos. Esta é a filosofia pela

qual sempre se regeu o Grupo

Intermarché.

A partir desse ano de 1996, o

Grupo era pioneiro na abertura de

espaços de cerca de 1000/1500

m2 em localidades periféricas às

Intermarché - 18 anos com a maiorvariedade de produtos a preços baixos

grandes cidades.

Num crescimento sustentado

e alicerçado na satisfação dos

clientes, o Intermarché evoluiu,

atualizando as gamas, apostan-

do nos produtos regionais e in-

tegrando novos serviços.

Também a nível estrutural,

todo o edifício foi alvo de uma re-

modelação profunda: toda a área

de venda foi ampliada e reestru-

turada, com uma imagem mo-

derna, luminosa e convidativa, e

foram adquiridos novos equipa-

mentos para otimizar a qualida-

de do serviço e a conservação

uma quota de mercado conside-

rável, numa clara prova da exce-

lência de serviço deste espaço

comercial. A principal marca dis-

tintiva é a especialização nos

produtos frescos e na regio-

nalização, mantendo parcerias

com os melhores produtores lo-

cais. A população trofense sabe,

por exemplo, que o peixe é ad-

quirido diretamente na lota de

Matosinhos, que a charcutaria é

maioritariamente fornecida por

fornecedores locais, assim como

determinadas frutas que são ad-

quiridas diretamente ao produtor.

Também na doçaria e pastelaria,

além da produção própria, o

Intermarché trabalha com conhe-

cidas confeitarias locais.

Os responsáveis de cada

setor sabem as opções de com-

pra que têm a fazer, pois inte-

gram uma equipa experiente e

dedicada, que diariamente traba-

lha para respeitar o lema dos pre-

ços baixos.

Para assinalar o 18º aniver-

sário na Trofa, o Intermarché

apresenta um folheto imperdível,

com produtos a preços fantásti-

cos. E como quem é presentea-

do são os clientes, nas come-

morações estão a ser distribuí-

das ofertas mediante um valor de

compras, desde produtos alimen-

tares a um menu na cafetaria ou

até “raspadinhas” no quiosque do

Intermarché. No fim de semana,

haverá bolo de aniversário.

dos produtos.

A constante otimização dos

métodos de trabalho é o cumpri-

mento do desígnio do Intermar-

ché, que também mantém o

compromisso dos preços bai-

xos.

Dezoito anos depois, apesar

de não ser o único a operar na

Trofa, o Intermarché mantém

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www.onoticiasdatrofa.pt 1 de maio de 201416Região

Acedendo ao desafio daOrganização Mundial de Saú-de (OMS), o Agrupamento dosCentros de Saúde (ACES) deSanto Tirso/Trofa está a pre-parar um evento comemora-tivo no Dia Mundial da Higie-ne das Mãos, 5 de maio.

Entre as 8.30 e as 16.30 ho-ras, nas instalações e espaçoexterior do Centro de Saúde deSanto Tirso, na Rua Jornal deSanto Tirso, a população, os pro-fissionais de saúde e entidadeslocais serão chamados a inter-vir em diversas atividades quevisam alertar para a importânciada higienização das mãos.

O palco da iniciativa terá umaexposição de cartazes e mate-riais alusivos ao tema e serãodistribuídos folhetos informati-vos. Na prática, os utentes te-rão acesso a uma demonstraçãoda técnica dos cinco passos dahigienização das mãos, assimcomo da eficácia da lavagemdas mãos dos profissionais desaúde do Centro de Saúde deSanto Tirso, através da utiliza-ção da caixa de luz negra. Ou-tro dos momentos altos será arealização de um flash mob, en-cenado pelos profissionais desaúde, sobre a técnica corretada lavagem das mãos.

De acordo com o Grupo Lo-

A feira do gado bovino, o mercado dos enchidos, com as popula-res tabernas e o vinho verde na malga são tradições históricas queVila Nova de Famalicão está a exaltar na Feira das Trocas, até 4 demaio, na Praceta Cupertino de Miranda e na Alameda D. Maria II.

Na iniciativa, os visitantes podem adquirir “produtos hortícolas,fruta, flores, enchidos, mel, queijos, compotas e muitos outros pro-dutos tradicionais, assim como diverso gado”, afirmou fonte daautarquia.

“A animação será constante ao longo dos vários dias”, com pes-soas trajadas à época, disputando uma desgarrada, tocadores deconcertina, cantadores ao desafio e outros festeiros.

“Trata-se de uma aposta do município numa atividade de carátertradicional que muito diz às gentes da terra. É objetivo dignificartambém a identidade cultural do concelho e explorar as suaspotencialidades sociais, culturais, económicas e turísticas”, referiuo presidente da Câmara, Paulo Cunha. C.V.

Vila Nova de Famalicão vaiestar representado na final doConcurso Nacional de Leitura porSara Sousa, aluna da EscolaSecundária D. Sancho I. InêsCampos, do Colégio La Salle,Barcelinhos, é a representantedo 3º Ciclo do Ensino Básico.

As duas estudantes são asvencedoras da final distrital doConcurso Nacional de Leituraque se disputou em Vila Nova deFamalicão e envolveu a partici-pação de cerca de 300 alunosdo 3º Ciclo do Ensino Básico edo Ensino Secundário, represen-tantes de 78 escolas do distrito.Refira-se que Braga é o segun-do distrito do país com mais par-ticipantes no concurso.

A final distrital encontrou oaluno vencedor de cada ciclo deensino, após a realização de pro-

Justificação

Feira das TrocasemFamalicão até 4 demaio

Dia da Higiene das Mãosassinalado no Centrode Saúde de Santo Tirso

Famalicão na finaldo Concurso Nacional de Leitura

vas escritas e orais, na Bibliote-ca Municipal e na Casa das Ar-tes de Famalicão, respetivamen-te, baseadas em obras como“Meia hora para mudar a minhavida”, de Alice Vieira, e “A vidade Pi”, de Yann Martel. Sara Sou-sa e Inês Campos seguem ago-ra para a final nacional do con-curso a realizar em junho em lo-cal ainda a definir.

Promovido anualmente peloPlano Nacional de Leitura e pelaDireção Geral do Livro, Arquivose Bibliotecas, que este ano con-vidaram o Município de Famali-cão, através da Biblioteca Muni-cipal Camilo Castelo Branco, aorganizar a final distrital, o con-curso visa estimular a leitura edesenvolver competências deexpressão crítica e oral. “A pro-moção da literacia é também um

dos desígnios da Câmara de Fa-malicão e, felizmente, os nossosalunos estão cada vez mais sen-sibilizados para a leitura”, apon-tou o vereador da Educação, Leo-nel Rocha, sublinhando os elo-gios das entidades promotorasà organização da final distrital.“Agradecemos o ótimo trabalhorealizado pela Câmara Municipalde Famalicão”, afirmou CatarinaCosta Macedo, responsável da Di-reção Geral do Livro, Arquivos eBibliotecas.

Refira-se que a final distritaldo Concurso Nacional de Leitu-ra realizou-se no Dia Mundial doLivro e assinalou o arranque daQuinzena da Educação emFamalicão que contempla umprograma vasto e diversificado,envolvendo todos os parceiroseducativos do concelho.

cal do Controlo da Infeção doACES Santo Tirso/Trofa, estaatividade insere-se no âmbito dascomemorações do Dia Mundialda Higiene das Mãos, que aOMS estipulou a semana de 5 a9 de maio. Este ano, a campa-nha global ‘Salve Vidas: Higie-nize as Mãos’ dá ênfase ao “Pa-pel da higiene das mãos no com-bate às resistências aos antimi-crobianos” (antibióticos).

De acordo com o Grupo, “asmãos são o principal veículo detransmissão de microrganismos

de um indivíduo para outro”. “Osimples ato de lavar as mãos deforma correta constitui a princi-pal medida de controlo no desen-volvimento de infeções, pois re-duz significativamente a trans-missão de micróbios presentesna pele das mãos. A comemora-ção deste dia a nível mundial visaassim transformar a lavagem dasmãos num hábito frequente enuma cultura de que ‘Mãos lim-pas salvam vidas’, envolvendoprofissionais de saúde e popula-ção em geral. C.V.

Evento conta com demonstração da higienização das mãos

Certifico narrativamente para efeitos de publicação que por es-critura de hoje exarada de fls. 147, do livro de escrituras diversasn.º 163-G, deste cartório em Santo Tirso, a cargo da Notária, Lic.Margarida Maria Nunes Correia Pinto Regueiro, foi lavrada umaescritura de justificação notarial em que foram justificantes:

Fernando de Sousa Vilaça , NIF 282 891 765 e mulherLaurinda Lopes Vilaça NIF 282 891 790, casados em regime dacomunhão geral de bens, naturais, ele da dita freguesia de S. Tiagode Bougado, ela da freguesia de Gonde Maria, concelho de Ourém,residentes na Rua de Havana, nº 95, Parque Guanabara, Londrina,Paraná, Brasil.

E por eles foi dito que são donos, com exclusão de outrem, dedois prédios sito na freguesia de Covelas, concelho da Trofa, omis-sos na Conservatória do Registo Predial desse concelho, que sãoos seguintes:

UM: Prédio rústico, pinhal e mato, sito no lugar de Sardoeira ouRibela, freguesia de Covelas, concelho da Trofa, com a área detrinta e três mil metros quadrados, a confrontar do norte e sul comEvaristo Rodrigues Pereira e poente e nascente com caminho,inscrito na respectiva matriz sob o artigo 2, com o valor patrimonialatribuído de 36,96 € .

DOIS: Prédio rústico, cultura e ramada, sito no lugar deSardoeira ou Ribela, freguesia de Covelas, concelho da Trofa, coma área de sete mil e quinhentos metros quadrados, a confrontar donorte com limite da freguesia com São Tiago de Bougado, sul comModesto de Sousa Reis e outro, nascente com caminho, e poentecom Luciano Rodrigues Pereira, inscrito na respectiva matriz sobo artigo 4, com valor patrimonial atribuído de 112€.

Que iniciaram a posse dos prédio há mais de vinte anos, emmil novecentos e setenta, tendo adquirido a posse por sucessãoverbal, nunca formalizada, pelo que os seus representados nãosão detentores de qualquer título formal que legitime o seu domí-nio, razão pela qual se encontram impossibilitados de comprovara aquisição pelos meios normais.

Que desde então sempre os têm usufruído, roçando mato, co-lhendo lenha, cultivando e colhendo frutos, gozando todas as utili-dades por eles proporcionadas, com ânimo de quem exerce direi-to próprio, pagando os respectivos impostos, fazendo-o de boa-fépor ignorar lesar direito alheio, pacificamente porque sem violên-cia, continua e publicamente, à vista de eventuais interessados ede toda a gente e sem oposição de ninguém, sendo reconhecidoscomo seus legítimos dono por todos.

Que, dadas as características de tal posse, adquiriram a pro-priedade dos referidos prédios por usucapião.

ESTÁ CONFORME O ORIGINAL, O QUE CERTIFICO.Cartório Notarial de Margarida Correia Pinto Regueiro,

22 de Abril de dois mil e catorze.A Notária

pub

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Cátia Veloso

Trofense venceu a Olivei-rense por 3-0, na 40ª jornadada 2ª Liga, e está muito pertode garantir a manutenção.

Apesar de ainda não ter ga-rantido, matematicamente, a ma-nutenção na 2ª Liga, o Trofenseconseguiu um lugar mais tranqui-lo na tabela classificativa, quan-do faltam duas jornadas para ofim do campeonato. No domin-go, com a vitória por 3-0 dianteda Oliveirense, a equipa lideradapor Porfírio Amorim deu um pas-so de gigante rumo ao objetivoque até há pouco tempo pareciatão longe. Em cinco jogos, e em15 pontos possíveis, o Trofensesomou 13 e não sofreu nenhumgolo, contrariando o estatuto depior defesa do campeonato (60golos sofridos).

A vitória permitiu à equipa su-bir ao 16º posto, com 46 pontos,à frente de Santa Clara, BragaB, Covilhã e Oliveirense, todoscom 44 pontos, Marítimo B, com42, e Atlético, com 40.

A pressão parece fazer bemà equipa, visto que é na reta finaldo campeonato que apresentamelhor performance. Diante daOliveirense, na tarde de domin-go, o “onze” escolhido por PorfírioAmorim quase vulgarizou o opo-nente nos minutos iniciais. Pre-ciado, num tiro de longe quaseinaugurou o marcador, mas a bo-la passou por cima da baliza deJoão. Depois, foi Brayan Riascosque, usando a compleição físi-ca, ganhou o duelo com Rui Limae já no coração da área rematouum pouco ao lado do alvo. Estelance havia de ser um teste parao que se seguiria. Aos 14 minu-tos, o avançado, servido por Hél-

“Diligenciar com os clubes da1ª Liga e com os candidatos àpresidência da Liga Portuguesade Futebol Profissional, no sen-tido de encontrar um mecanis-mo de solidariedade financeira da1ª para a 2ª Liga, com o objetivode almejar a sustentabilidade dofutebol”. Este é o desafio da co-missão dos clubes da 2ª Liga,representada por Beira-Mar,União da Madeira, Penafiel,Trofense e Oliveirense, que reu-niu na segunda-feira.

CD TrofenseJuniores A

2º Divisão Nacional 2ª FaseManutenção Série ATrofense 2-0 AD Fafe(3º lugar, 47 pontos)

Iniciados ACampeonato Nacional 2ªFase Manutenção Série B

Trofense 3-0 Boavista FC(6º lugar, 37 pontos)

Iniciados BTaça Século série 4

SC Vilar Pinheiro 0-1 Trofense(2º lugar, 22 pontos)

Juvenis A1ª Divisão Distrital Série 1

FC Paços Ferreira 1-3 Trofense

Juvenis B2ª Divisão Distrital 2ª Fase

Subida Série 2Rio Ave FC 4-2 Trofense

(2º lugar, 6 pontos)

Infantis 7 A - Sub 13Taça Século série 3

Trofense A 1-0 SC Rio Tinto(1º lugar, 9 pontos)

Infantis 7 A - Sub 12Taça Século série 3

SC Castêlo Maia 1-2 Trofense(2º lugar, 3 pontos)

Escolas Sub 11Taça Século série 5

Gondim Maia 0-21 Trofense A(1º lugar, 12 pontos)

Taça Século série 4Trofense B 9-2 CC Geração

Benfica-Matosinhos(2º lugar, 9 pontos)

AC BougadenseJuniores

Taça Século – Série 3Sobrado 6-1 Bougadense

(8º lugar, 6 pontos)

Juvenis2ª Divisão Distrital - 2ª Fase

Subida - Série 3Bougadense 2-0 SC Rio Tinto

(2º lugar, 7 pontos)

Iniciados BTaça Século série 4

Bougadense 2-0 Gondim-Maia(1º lugar, 24 pontos)

FC S. RomãoJuniores

Taça Século – Série 3S. Romão 1-2 ADC Frazão

(12º lugar, zero pontos)

ResultadosCamadas Jovens

Trofense representado na comissão que vainegociar fundo de solidariedade para a 2ª Liga

A ideia, afirmou o porta-voz dacomissão e presidente daOliveirense, José Godinho, é “re-cuperar algo proposto porFernando Gomes, quando este-ve na presidência da Liga e quetem por objetivo criar um fundode solidariedade”.

Reunida durante cerca detrês horas, a comissão ficou in-cumbida de, na nova reunião a30 de maio, “apresentar aos clu-bes mandantes os resultadosobtidos” das diligências com os

agentes desportivos.A comissão pretende tam-

bém requerer uma AssembleiaGeral extraordinária da Liga Por-tuguesa de Futebol Profissionalpara alterar o formato competiti-vo da 2ª Liga para a próxima épo-ca, “numa competição a duasvoltas, todos contra todos”, paraanular a divisão do escalão emduas séries (norte e sul), que játinha sido aprovada.

José Godinho revelou aindaque a comissão formada “é uma

forma de fazer com que a 2ª Ligatenha a sua própria identidade”e “está disponível para receberoutros clubes, designadamentedo escalão principal”.

No comunicado lido pelo diri-gente da Oliveirense, ficou paten-te o “agradecimento e reconhe-cimento público por todo o apoioe dedicação que a empresaPPTV, na pessoa de JoaquimOliveira, têm dado aos clubes da2ª Liga”.

A um passo da manutenção

der Sousa abriu o marcador, comum remate cruzado que não deuhipótese de defesa a João.

Moralizada pela vantagem, aformação da casa continuou acriar perigo, com a investida deLuiz Alberto, num cabeceamentoque foi travado por João.

A Oliveirense reagiu e antesdo intervalo reclamou grande pe-nalidade, primeiro num lance queenvolveu Sérgio e Luiz Alberto edepois numa suposta falta doguardião Diogo Freire sobre Yero.Em ambos os lances, o árbitroLuís Ferreira deixou seguir.

Na etapa complementar, aOliveirense reclamou novo penáltipor hipotética mão na bola de Nie-blas dentro da grande área. Maisuma vez, Luís Ferreira nada assi-nalou.

Rapidamente, o Trofense re-cuperou o domínio do jogo, comduas oportunidades de golo assi-nadas por Riascos, ambas aos

60 minutos.Pouco tempo depois, a for-

mação de Oliveira de Azeméisficou reduzida a dez unidades,devido à expulsão de Yero, queviu segundo cartão amarelo poralegada falta sobre Nieblas.

Aos 64 minutos, Riascos con-seguiu mesmo acertar na baliza,num lance em que, numa tenta-tiva de alívio da bola, Sérgio qua-se fazia autogolo. João evitou aentrada da bola na baliza numaexcelente estirada, mas na re-carga o avançado do Trofensesurgiu à vontade para bater parao fundo das redes.

O 3-0 aconteceu aos 77 mi-nutos, num chapéu de Tiago aJoão, que entretanto tinha saídoda baliza para tirar a bola do al-cance de Preciado, que se en-caminhava para a baliza isolado.

O Trofense podia ter chega-do ao quarto golo, mas o rematede Hélder Sousa bateu no poste.

Antes do apito final, o médioNanissio, do Trofense, foi expul-so, por acumulação de cartõesamarelos.

Porfírio Amorim considerouque a sua equipa “fez um exce-lente jogo, de carácter e clarivi-dência”. “Fomos e temos sidouma equipa forte. Estamos con-tentes com aquilo que temos fei-to, mas infelizmente ainda não épossível dizer que estamos ma-tematicamente salvos. É de re-alçar o comportamento do nos-so público, que mais uma vezdisse ‘presente’ e incentivou aequipa”, sublinhou.

Por seu lado, o treinador daOliveirense, estava “revoltado”com as incidências da partida.Artur Marques referiu-se a “trêspenáltis claros” a favorecer a for-mação de Oliveira de Azeméis,que o árbitro não assinalou. “Éimpressionante como esse se-nhor nos apita cinco ou seis jo-gos e nós não ganhamos um. Éincrível como é que não se mar-ca três penáltis escandalosos anosso favor. Como é que queremque fale do jogo, se esse senhornão nos deixou jogar?”, atirou.

Artur Marques afirmou aindaque “se sabe como é que oTrofense tem ganho os últimosjogos em casa”, alegando que“acontecem coisas estranhíssi-mas”. “Mais uma vez brincaramcom o nosso esforço de umasemana de trabalho para virmosà Trofa e conquistarmos o nos-so objetivo que eram os três pon-tos. Nós não fizemos mal a nin-guém, somos um clube sério ehumilde, não percebo o porquêdesta perseguição”, asseverou.

No próximo jogo, marcadopara as 16 horas de domingo, oTrofense viaja ao reduto do Fa-rense, 11º classificado.

Riascos disputa lance que antecede o golo

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Com uma vitória esclarecedora por 8-1, em casa do ARC Moinhos, o CentroRecreativo de Bougado conseguiu man-ter o 2º lugar (53 pontos) da série 2 da 2ªDivisão distrital de iniciados, que dá direi-to à subida de divisão.

Menos sorte teve a Associação Re-creativa e Desportiva do Coronado, queperdeu com as Escolas Modelos por 2-5,descendo ao 4º lugar, com 47 pontos. Nopróximo fim de semana, as duas equipasfolgam.

Na jornada 27 da série 1 da 1ª Divisão

Patrícia Pereira

Na receção do Senhora da Hora, oAtlético Clube Bougadense necessita-va de vencer para manter o sonho deconseguir a manutenção na série 1 da1ª divisão distrital.

Com a manutenção assegurada, oSenhora da Hora entrou na partida, a con-tar para a 29ª jornada, num ritmo médio,deixando jogar o Bougadense, que, coma necessidade de conquistar pontos paramanter a luta pela manutenção, estavaum pouco mais desconcentrado nos mo-mentos fulcrais. Exemplo disso foram asexcelentes oportunidades que teve depontuar na primeira metade da partida,mas que saíram todas furadas.

Antes de entrar para o intervalo, oSenhora da Hora consegue colocar-se àfrente do marcador, com golo de Piasca,que apanhou sozinho o guarda-redesTinoco.

Na segunda parte, o Bougadense ten-

Bougadense perdee confirma a descida de divisão

tou empatar e, para isso, apostou no ata-que. Aos 71 minutos, num lance confusona grande área, o árbitro José Santosassinalou grande penalidade favorável àformação da casa, que acabou por serconvertida por Resende.

O empate foi um balão de oxigénio pelamanutenção, que, em menos de um mi-nuto se esfumou, ao ser marcada umagrande penalidade favorável ao Senhorada Hora, por um jogador ter sido derruba-do. O avançado Cesário acabaria pormarcar, colocando os visitantes mais umavez na frente do marcador. Esta situaçãodeixou os jogadores do Bougadense umpouco desconcentrados, faltando algumaclareza e objetividade na hora de atacar.

Num lance de contra-ataque apoiadana repetida velocidade dos seus extre-mos, o recém entrado Lucas colocou abola no fundo das redes de Tinoco, quenão teve hipóteses de defesa.

A perder 1-3, Resende acabaria porfazer o segundo golo, fechando o resulta-do final em 2-3. O resultado acabou por confirmar matematicamente a sua desci-

da de divisão, apesar de o Crestuma e oProgresso também terem perdido.

Para o técnico do Bougadense,Luciano Simões, este foi “um jogo bemdisputado”, em que “na primeira partehouve várias oportunidades tanto de umaequipa como da outra”, sendo que, “o re-sultado mais justo ao intervalo, seria oempate”. Luciano asseverou que na “se-gunda parte arriscou com mais um pontade lança”, mas que a partir da penalidadefavorável ao Senhora da Hora a equipa fi-cou “um pouco desorganizada”. “Nas opor-tunidades que criamos não fomos efica-zes. Ganhou a equipa que foi mais eficaztanto a defender como a atacar. Desdeque cheguei, a equipa cria bastantes opor-tunidades e não as aproveita. Não temossido inferiores no jogo jogado, a única di-ferença é que as equipas são mais efica-zes”, declarou.

O treinador referiu que “é pena” adespromoção da equipa, pois esta tem“jogadores com valor” e com “qualidade ecapacidade para ganhar mais jogos doque ganhou”. “Derivado à situação em quea equipa está, é normal que alguns joga-dores sintam um pouco de responsabili-dade e mais ansiedade, porque sabemque os jogos eram todos como finais equando é assim é complicado. Não hánada a apontar aos jogadores que têmlutado, dignificado a camisola que vesteme feito para alcançar outros resultados”,explanou.

Luciano evidenciou que “o sentimen-to” vivendo no balneário “é de tristeza”.Contudo, na sua opinião, “às vezes des-ce-se um degrau para subir dois ou três”,acreditando que na próxima época oBougadense “regressa à primeira (divisão)e até, se calhar, à divisão de honra, por-que tem condições para isso”.

Futsal

CR Bougado soma e segueda Associação de Futebol do Porto, aequipa sénior da Associação RecreativaJuventude do Muro saiu derrotado doembate com o líder do campeonato Fon-te Moura, por 3-1. Com 32 pontos, a for-mação murense ocupa o 11º lugar.

Já os seniores do Grupo Desportivode Covelas perderam com o Carvalheiraspor 0-1, na 31ª jornada da 2ª Divisãodistrital, somando 29 pontos no 15º lu-gar. As Mini Águias são o próximo adver-sário.

C.V.

Bougadense perdeu luta pela manutenção

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Diana Azevedo

A jornada disputada em SantoTirso foi infeliz para o Futebol ClubeS. Romão, que além de uma derrota,terminou a partida com apenas oitojogadores, dois deles expulsos e umlesionado. Apesar do resultado,Carlos Dias garante que a equipa teve“uma boa atitude”.

A equipa comandada por Carlos Diasrumou no sábado, 26 de abril, a SantoTirso para visitar o Monte Córdova, em jogoa contar para a 28ª jornada da série 1 da2ª divisão distrital.

Segundo o treinador do Futebol ClubeS. Romão, a equipa fez “uma boa entra-da e dominou o início da partida”. Apesardo empenho dos forasteiros, eficiêncianão é sinónimo de eficácia e assim naprimeira investida dos homens da casa,aos dez minutos, Hélio inaugurou o mar-cador.

A vantagem de golos deu ânimo aoMonte Córdova e assim estes focaram abaliza dos romanenses. Após algumastentativas, uns minutos depois o contra-ataque da casa apanhou a defesaromanense desprevenida, com Marco aconquistar o segundo golo.

As falhas defensivas continuam a sero “tendão de Aquiles” da equipa do S.Romão e, pouco antes do intervalo, noMonte Córdova conseguiu o 3-0, porCristiano.

O segundo tempo teve um abranda-mento do ritmo de jogo. Por um lado, os

O concelho da Trofa foi ponto de passagem da 2ª etapa da 6ª edição do GrandePrémio Liberty Seguros, que teve como ponto de partida a Praça Dr. José Vieira deCarvalho, na Maia, pelas 12.30 horas de sábado, 26 de abril. A segunda etapa, quefoi realizada na Maia, estava integrada no programa de eventos de Maia CidadeEuropeia do Desporto em 2014.

Os “106 corredores das 13 equipas participantes”, entre elas duas espanholas,percorreram o concelho da Trofa pela estrada Nacional 14, passando pelo Muro,Santiago e S. Martinho de Bougado. Os condutores que circulavam nesta via foramsurpreendidos pelo sinal de paragem pela GNR, tendo incentivado os corredores.Entre os participantes estavam dois trofenses: Daniel Silva, que correu no escalãoElite pela Rádio Popular-Onda-Boavista, e Pedro Martins, no escalão Sub 23 peloC.C. Rías Baixas (Espanha).

O 6º Grande Prémio de Ciclismo Liberty Seguros – Volta às Terras de SantaMaria, realizou-se entre os dias 25 e 27 de abril. P.P.

Visita a Monte Córdovadeu derrota

visitados já tinham um resultado que lhesdava estabilidade e, por outro lado, asexpulsões que decorreram inevitavelmentequebraram a dinâmica da partida. Aos 60minutos o S. Romão viu-se reduzido anove jogadores, com a expulsão de Re-nato e Amorim, por contestação da arbi-tragem. Também o Monte Córdova teveum elemento expulso pelo mesmo moti-vo, minutos depois.

Apesar da desvantagem numérica, oS. Romão não desistiu e mais tarde con-seguiu reduzir para o 3-1, através do golode Teixeira.

Já perto do final do jogo, os visitantesperderam mais um elemento, desta vez ojúnior André que abandonou o jogo porlesão. Sem possibilidades de substitui-ção, o S. Romão terminou a partida comoito jogadores.

O Monte Córdova fechou o resultadoem 4-1”.

De uma forma sucinta, o treinador doS. Romão resumiu a partida com “um mauresultado mas uma boa atitude”. “Sofre-mos três golos por falhas defensivas, frentea uma equipa bem organizada, e isso re-flete o resultado”, acrescentou.

A próxima jornada é de confronto como Águas Santas, em S. Romão doCoronado, pelas 16 horas do próximo do-mingo. Nas duas últimas jornadas destecampeonato, espera-se que a equipa ver-melha e branca consiga amealhar maispontos para sair do último classificado,onde está em igualdade de pontos com oTorrão.

GrandePrémio Liberty Segurospassou na Trofa

Zumba, Fitness e Krav Maga são as atividades que vão marcar o evento “Boa

Forma Solidária”, que o Núcleo da Juventude Social Democrata de S. Martinho de

Bougado está a organizar para este domingo, dia 4 de maio.

Desta forma, o Largo de S. Martinho vai ser palco de uma manhã desportiva,

que contará com “demonstrações pelos diversos ginásios do concelho”, em que

as pessoas podem participar, através do pagamento da inscrição, no valor de

“dois euros”, que vai “reverter a favor de Inês Reis”, segundo o presidente do

núcleo, Miguel Maia.

O programa começa pelas 10 horas com uma aula de Zumba, seguida de uma

de Fitness e de Krav Maga, terminando com outra aula de Zumba, por volta das

11.30 horas. P.P.

�BoaFormasolidária�angaria fundospara InêsReis

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www.onoticiasdatrofa.pt 1 de maio de 201420 Desporto

Durante 12 horas, o Aqua-place desenvolveu atividadesem troca de alimentos. Foramangariadas três toneladas degéneros, que serão distribuídospelos desfavorecidos.

O açúcar dava acesso à pis-cina e o arroz abria a porta dasaulas de grupo. Debaixo de água,suspenso – através do trampolim- ou em terra firme, o exercíciofísico praticado no Aquaplace nodia 26 de abril teve cariz solidá-rio. Em troca de alimentos, a po-pulação teve acesso às ativida-des da academia municipal, des-de hidroginástica a spinning, ca-poeira, danças de salão, judo,pilates, entre muitas outras.

Segundo Sérgio Humberto,presidente da autarquia trofense,foram angariadas “três toneladas”de géneros alimentícios, que “se-rão distribuídos pelas instituições

“Família aquática” do Clu-be Estrelas Aquáticas da Trofareuniu-se num jantar convívio,na noite de sábado, 26 deabril.

A sede do Agrupamento 94dos Escuteiros de S. Martinhode Bougado foi o local escolhidopara acolher atletas, treinadores,diretores e familiares do CEAT -Clube Estrelas Aquáticas daTrofa -, “cerca de 80 pessoas”,que se reuniram num jantar con-vívio, que tinha como objetivo “an-gariar verbas” para a coletividade.

Segundo o presidente, PauloRafael Ribeiro, este convívio ser-viu “acima de tudo numa confra-ternização entre as modalidadesde natação e polo aquático”, quecontou com o “jantar, brincadei-ras e discursos da praxe paraelevar a moral até ao final da épo-ca”. “Nem toda a gente veio. Osmais novinhos não vieram e tive-mos vários miúdos que tiveramjogos hoje e têm jogo amanhãtambém. São pessoas da Trofaque divulgam o nome do conce-lho pelo país todo, sem apoios anão ser o transporte que a Câ-mara tem cedido gentilmente”,contou.

O presidente afirmou que foipossível a realização do jantar“graças aos escuteiros” que fa-cultaram as instalações. Estacedência surgiu do protocoloexistente entre estas associa-ções. Paulo Rafael Ribeiro expli-

“Família aquática” reuniu-se em jantar-convívio

cou que os escuteiros frequen-tam de forma “gratuita” os trei-nos, sendo esta “uma forma decaptar atletas e de fazer serviçopúblico”, apesar de isso “não lhescompetir”.

Em jeito de balanço de épo-ca da modalidade de polo aquá-tico, o presidente contou que osjuniores têm “uma oportunidadeúnica” de serem apurados parao Campeonato Nacional, “coisaque nunca conseguiram”, o quedemonstra “a evolução”. Relati-vamente às seniores femininasque competem no CampeonatoNacional, depois de ultrapassa-do “o problema da água” na pis-cina em Ermesinde”, onde trei-nam, espera que sejam apura-das para o play-off. “Penso quese ganharmos ao Fluvial, além

de irmos ao play-off, somos cam-peões nacionais. Penso e espe-ro. E depois temos a Taça dePortugal”, acrescentou.

Para quem não conhece oCEAT, Paulo Rafael Ribeiro refe-riu que a coletividade tem “know-how e capacidade para pôr onome Trofa nos pícaros da nata-ção e do polo aquático em Por-tugal e não precisa de dinheiroda Câmara”. “Nestes oito anos,nunca o CEAT pediu um cêntimoà Câmara, estamos agora a terabertura com o executivo e tive-mos transporte, mas condiçõesde treino e material rigorosamen-te nada. As pessoas não se po-dem esquecer que nas seleçõesnacionais andam atletas da Trofaque representam o CEAT”, con-cluiu.

Já Joaquim Carneiro, chefedo Agrupamento 94 de Escutei-ros de S. Martinho de Bougado,adiantou que, como a associa-ção tem instalações, “deve par-tilhar com quem precisa”, apon-tando que seria “egoísta se pen-sássemos só em nós e não dés-semos as nossas instalaçõespara as outras pessoas e asso-ciações trabalharem, nomeada-mente o CEAT que merece onosso respeito e a nossa ajuda”.

CEAT conquista bonsresultados em polo aquático

O CEAT goleou a Gespaços,em jogo da 18ª jornada da 1ª Di-visão Nacional Feminino de PoloAqutático. A partida, que decor-reu pelas 15 horas do 27 de abril,

na piscina do CPN em Ermesin-de, terminou com o painel a indi-car 23-5 para as trofenses.

A equipa sénior feminina estáem 3º lugar com 37 pontos, a trêsdo Fluvial Portuense. Já a Ama-dora/Bfish/Restart, que venceufora o Fluvial Portuense por 10-9, já conseguiu apurar-se para afinal do play-off.

Também a equipa sénior femi-nina, que compete no Campeo-nato Regional de Polo Aquático,venceu, no sábado, a de Paredespor 22-4.

Já no Campeonato RegionalJúnior Masculino de Polo Aquá-tico, a equipa do CEAT bateu oSporting de Espinho por 25-4.

Em “jornada dupla” do Cam-peonato Regional de Cadetes dePolo Aquático, os trofenses con-seguiram duas derrotas. No en-tanto, fonte do clube, assegurouque foram “dois jogos muito equi-librados, em que conseguiramdurante grande parte dos jogosestar a frente do marcador”. “Mui-to positivo a evolução que osGafanhotos demonstraram a ní-vel físico e principalmente ao ní-vel da compreensão do jogo”,acrescentou.

Pelo CEAT alinharam ÂngelaDaniela, Pedro Reis, PedroRafael, Ricardo Jorge, TetyanaGravasyuk, Pedro Noe, RodrigoSantos, Eduardo Pinto e RodrigoCarneiro.

P.P.

Exercício físico vale “três toneladas” de alimentosde solidariedade do concelho, queprestam apoio alimentar a famíli-as carenciadas”. O objetivo é tam-bém chegar “à pobreza envergo-nhada” que existe na Trofa.

Face ao resultado da iniciati-va, a autarquia já pensa em repe-tir a experiência mais do que umavez por ano. “Ainda não temosdatas previstas, estamos a avali-ar, o programa vai-se ajustando,mas vão ocorrer, certamente,mais iniciativas ligadas à solida-riedade. É importante enaltecereste espírito durante vários diasao longo do ano, para angariardinheiro e géneros para as IPSS,que prestam esse trabalho deapoio aos mais desfavorecidos”,atestou.

As 12 horas solidárias tam-bém serviram para homenagearquem faz do voluntariado a suavida. António Moreira colaboracom cerca de 20 associações do

concelho e espalha alegria juntodas crianças e seniores.

Sensibilizado com a distinção,António Moreira mostrou-se dis-ponível para continuar a apoiar.“Parar é morrer, deixem-me tra-balhar com as crianças e idosos,porque eles são a razão de eu vi-ver”, afirmou.

A cultura esteve de mãos da-das com o desporto neste diasolidário, com a participação devários grupos musicais e de dan-ça do concelho: Fanfarra de San-ta Maria de Alvarelhos, Rancho daAPPACDM da Trofa, AssociaçãoCultural Recreativa e Social deCidai, Danças e Cantares do Vale

do Coronado, Rapaziada, Alva-dance, Grupo Danças e Cantaresde Santiago de Bougado, RanchoFolclórico de Alvarelhos e Orques-tra de Ritmos Ligeiros. Salsichas,atum, azeite, arroz, massa, fari-nha, bolachas, leite, açúcar, grão-de-bico e cereais foram os alimen-tos angariados. C.V.

Jantar reuniu 80 pessoas

Demonstração de Capoeira cativou comunidade

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www.onoticiasdatrofa.pt1 de maio de 2014 Desporto 21

Patrícia Pereira

A 3ª edição da Rota ArteSacra, que se realizou na ma-nhã de domingo, 27 de abril,contou com dois percursos:um de 20 e outro de 40 quiló-metros.

José Malheiro repetiu o feitodo ano passado ao vencer a RotaArte Sacra, que decorreu no Valedo Coronado, completando opercurso de 40 quilómetros numahora, 57 minutos e 23 segundos.Para o betetista o percurso des-te ano foi “muito bom”, conside-rando que foi “maior e mais dura”.“Estava bom, bem organizado ebem marcado. Foi um bocadinhoduro, mas estava muito bom,acho que estão (organização) deparabéns”, declarou.

Já na prova de 20 quilóme-tros, o vencedor foi o mameden-se Alvarim Oliveira com o tempode uma hora, 22 minutos e 26segundos. Segundo o betetista,que fez “o reconhecimento daprova em dois dias”, esta “eraacessível e tinha duas ou trêssubidas muito boas”, tendo sido“especial” ganhar na terra, estan-do “muito contente”. “A prova eraligeiramente diferente da do anopassado, até porque tinha doispercursos e o ano passado tinhasó um. Este ano, também fruto

Patrícia Pereira

A Escola de Kickboxinf LifeCombat, em parceira com adelegação da Trofa da CruzVermelha Portuguesa (CVP) ea Câmara Municipal da Trofa,está a organizar o Campeona-to Regional da modalidade.

O pavilhão gimnodesportivode S. Romão do Coronado vai serpalco do Campeonato Regionalde Kickboxing da zona Norte.Atletas de todos os escalões deformação, desde cadetes a ju-niores, vão marcar presença nes-ta atividade, que se realiza a par-tir das 10 horas de sábado, 3 demaio.

A Life Combat é “a única esco-la do concelho a participar”, es-tando representada por “33 atle-tas” em “todos os escalões damodalidade, nas variantes Light-contact, Semi-contact e Aero-kickboxing”. Destes atletas, “25são do projeto Cross Star”, fruto

Município recebe Campeonato Regional de Kickboxingda parceria com a delegação daTrofa da CVP.

No escalão Cadete (8 a 10anos), vão participar Hélder“Buakaw” Silva, Ângelo Chaves,Marcelo Pereira, Sílvio Silva, Mi-guel Areal, Diogo Silva e Bárba-ra Barbosa, que esperam conse-guir “o apuramento para o Cam-peonato Nacional”. Já em inicia-dos (11-12 anos), vão competirHugo Duarte, Artur Pasechenik,Mário Martins, Mário Carneiro,Rúben Barbosa e Jorge Areal. Noescalão juvenil (13-15 anos), vãoestar em combate Vera Soares,Vanessa Soares, Carina Ferrei-ra, Cláudia Moreira, Bruno Perei-ra, Diogo Pontes, David Fernan-des, Rafael Ferreira, João Perei-ra, Hugo Rodrigues e AlexandreBarbosa.

Por último, no escalão Júnior(16 a 18 anos), serão Adriana Je-sus, Patrícia Soares, Mara Cos-ta, Bruna Silva, Natália, PedroMartins, Bruno Miranda, Hugo Je-sus e Pedro Faria a tentar arre-

cadar um lugar no pódio.Já na variante Aerokickboxing,

vão participar Cláudia Moreira (Ju-venil Individual), Bruna Silva (JúniorIndividual), Vera Soares, VanessaSoares e Carina Ferreira (JuvenilGrupo) e Adriana Jesus, Mara Cos-ta e Patrícia Soares (Júnior Gru-po).

Nádia Barbosa, professora daLife Combat, afirmou que os atle-

tas “continuam a elevar o nomeda Trofa no desporto, mais con-cretamente nos Desportos deCombate”, sendo esta “a primei-ra vez que se irá realizar umCampeonato Regional da moda-lidade no concelho”. “A nossaescola é já reconhecida a nívelnacional e internacional. Sabe-mos do nosso valor e temos ex-pectativas elevadas para este

Mais de cem betetistas na Rota Arte Sacrada experiência das pessoas,estava mais bem conseguida.Foi uma prova melhor e gosteimais, foi muito bom”, evidenciou.

Numa prova onde participa-ram mais de cem homens, haviauma mulher, que conseguiu ter-minar a prova de 40 quilómetros,em três horas, 16 minutos e no-ve segundos. Como “gosta mui-to de fazer BTT”, Diana Ferreiraaproveitou o facto de “não” tersido “inscrita numa prova emEsposende” para participar naRota Arte Sacra, depois de tersido “incentivada” pelos seuscolegas. Quanto ao percursoachou “muito bem” e que se faz“bem” mas com “sacrifício”. Opercurso de 40 quilómetros, as-segura, “não é para todos”, mas“nas calmas” e com “o incentivode toda a gente faz-se”. No “meiodos homens” Diana “não” se sen-tiu “mal”, mas acredita que “setivesse mais mulheres se calharesforçava-se mais um bocadi-nho”.

A 3ª edição da Rota Arte Sa-cra foi organizada pela Associa-ção de Pais (AP) da Escola Bá-sica e Jardim de Infância de Fei-ra Nova, com o apoio da Juntade Freguesia de Coronado, queeste ano decidiu introduzir duas“novidades” na prova: “uma pro-va mais longa de 40 quilómetrose uma mais curta de 20”. As no-

vidades surgiram devido a “umasreclamações” que surgiram “oano passado”, em que houvebetetistas que reclamaram de se-rem “poucos quilómetros e ou-tros que diziam ser muitos”. Jáeste ano, André Ribeiro, vice-pre-sidente da AP da EB1/JI de Fei-ra Nova, denotou que tem rece-bido feedback positivo, em que“os primeiros dizem que estámuito bom e os outros dizem queé um bocadinho dura”, o que con-sidera ser “normal para quem nãoestá habituado”. O vice-presiden-

te referiu ainda que “uma percen-tagem dos fundos angariadosvão reverter para o Instituto Por-tuguês de Oncologia (IPO) doPorto e o resto será para a AP”.

Também José Ferreira, presi-dente da Junta de Freguesia doCoronado, fez um balanço “fran-camente positivo”, acreditandoque esta é “uma daquelas inicia-tivas que realmente tem a capa-cidade para evoluir”. Este ano, aprova foi “ampliada à freguesia deS. Romão”, aproveitando o “es-paço maravilhoso adjacente à

sede da junta”, que foi ainda apro-veitando para ser palco de umaaula de zumba, enquanto decor-ria a prova. “A AP da EB1/JI deFeira Nova está de parabéns porter conseguido trazer e captarmais de uma centena de atletas.A Junta associou-se e tem mui-to gosto em apoiar este tipo deiniciativas”, asseverou, salientan-do que, este ano, a iniciativa teve“uma motivação solidária”, com“parte da receita a reverter parao IPO do Porto”.

Escola Life Combat vai estar representada por 33 atletas.

campeonato, esperando apurar omaior número possível de atle-tas para o Campeonato Nacio-nal e arrecadar uma taça porequipas”, acrescentou.

A professora deixou um con-vite a “todos os trofenses a as-sistir a esta prova, de entrada li-vre, e a apoiar a equipa, os atle-tas e a Trofa”.

Betetistas puderam optar por percurso de 20 ou 40 quilometros

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www.onoticiasdatrofa.pt 1 de maio de 201422 Desporto

Patrícia Pereira

Sanimaia e Litel foi o úni-co jogo da jornada da Ligade Futebol 7 que se realizouna Academia de Futebol daLouseira, no domingo, 27 deabril. Os jogos de sábado fo-ram adiados para data a de-finir.

O jogo entre a empresaSanimaia e a Litel foi o único aser disputado neste fim de se-mana, inserida na 1ª edição daLiga de Futebol de 7, organi-zada pela Academia de Fute-bol da Louseira.

A Sanimaia foi a equipa quesaiu vencedora, ao vencer aLitel por 9-3.

O responsável da equipa daSanimaia, Adriano Sousa, re-feriu que a empresa associou-se a esta iniciativa, porque “en-tendeu que seria importanteque os seus clientes se reu-nissem noutro contexto semser apenas o de loja”, estando

S. Martinho de Bougado

António José Pereira ReisFaleceu no dia 23 de abril, com 59 anos

Casado com Maria Manuela Coutinho Lima

Manuel Pereira da SilvaFaleceu no dia 26 de abril, com 89 anos

Viúvo de Maria Augusta de Azevedo Silva

Funerais realizadospor Agência Funerária Trofense, Lda.

Gerência de João Silva

Depois de três anos deinterregno, Santo Tirso vai rece-ber uma final de etapa na Volta aPortugal em bicicleta.

É a sétima vez que o conce-lho vai ter uma meta da prova,que este ano assinala a 76ª edi-ção, de 30 de julho a 10 de agos-to.

Sanimaia vence Litel e assegura 1º lugar“contente por ter esta oportu-nidade”. Para Adriano Sousa “éimportante” a organização des-ta liga, uma vez que “as pes-soas podem cruzar conheci-mentos noutro tipo de ambien-te sem ser o de trabalho” e, “doponto de vista recreativo edesportivo, também é importan-te porque permite que hajamais prática desportiva no con-celho”.

Adriano Sousa “gostavamuito” que houvesse uma se-gunda edição da Liga de Fute-bol de 7, tendo “todo o interes-se em participar”, uma vez queestá “muito feliz com a organi-zação”.

Já Ricardo Carneiro, res-ponsável pela equipa Litel,achou “interessante” existir“um jogo entre empresas”, sen-do “bom pelo torneio e tam-bém pelo convívio entre os co-laboradores das empresas”.

O responsável denotou quehouve que “bastante adesão”dos colaboradores da empre-

sa, tendo “14” jogadores parasete lugares”.

“Acho que é muito importan-te pelo convívio que se esta-belece mesmo entre trabalha-dores e colaboradores dasmesmas empresas. Foi umainiciativa muito boa e aderimoslogo de imediato”, contou, sa-lientando que estão presentes

para “participar e divertir-se enão para ganhar”.

Também Ricardo Carneiro“pondera participar numa se-gunda edição”.

Ainda no domingo, a empre-sa F.corse ganhou 5-0 aoAquaplace.

Os jogos de sábado foramadiados para data a definir.

Classificação1º Sanimaia - 6 pontos2º F. Corse - 6 pontos3º Rifel - 6 pontos4º Trofilétrica - 3 pontos5º Rest. Braguinhas - 1 ponto6º Aquaplace - 1 ponto7º Falual - 0 pontos8º Confeitaria Torres - 0 pontos9º Litel - 0 pontos

Sanimaia e Litel defrontaram-se no domingo

Fim de etapa da Volta a Portugal em Santo TirsoA caravana vai passar pela

cidade e subir até à meta mon-tada junto ao santuário de Nos-sa Senhora da Assunção.

“Entendemos que este even-to desportivo de âmbito nacionaltem particular interesse para omunicípio, dado que permite dara conhecer ao resto do país as

riquezas culturais, gastronómi-cas, naturais e turísticas do con-celho”, afirmou o presidente daCâmara Municipal, JoaquimCouto, realçando que a Volta“acabará por proporcionar o de-senvolvimento económico,designadamente o comércio lo-cal, com a grande afluência de

pessoas não residentes no con-celho”.

Já Joaquim Gomes, diretorde Prova, referiu que “apesar docurto historial na competição,Santo Tirso constitui-se já comoum dos mais importantes palcosdo evento” pela “enorme adesãopopular, quer na cidade, quer na

escalada ao Monte Córdova”,que “tornam esta etapa muitoespecial.

Esta será a sétima vez nohistorial da mais importante pro-va do ciclismo nacional que San-to Tirso receberá um final de eta-pa.

C.V.

Necrologia

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www.onoticiasdatrofa.pt1 de maio de 2014 Atualidade23

Nos últimos tempos tenho vindo a destroikar bastante, quer em Palestras quer emCrónicas, pois tenho uma necessidade visceral de combater os negativismos instala-dos e os militantes da desgraça, sem esquecer os governantes do passado. É verdadeque neste combate idealista, sinto-me por vezes um verdadeiro Dom Quixote de laMancha a combater os moinhos de vento, numa aventura em que o conflito nasce doconfronto entre o passado e o presente, o ideal e o real e o ideal e o social.

A governação, num passado recente, estragou o presente, desbaratou o ideal e oreal, gastando mais do que o que tinha e, com isso, entrando em desvarios, hipotecouo futuro e pôs em causa o estado social, que tanto custou a construir. Depois, comoera óbvio, teve de pedir auxílio e lá veio a “troika”. Foi uma calamidade política, quetemos de ter bem presente até para que não se volte a cometer os mesmos desvarios.Está a ser muito doloroso o «remédio», mas está a fazer efeito. Pelo menos já dá paraver a «luz ao fundo do túnel».

O Tesouro português realizou no dia 23 de Abril, a primeira emissão de dívida a 10anos da “era” da troika sem recurso a um sindicato bancário. Foram colocados 750milhões de euros e a procura superou esse montante em 3,47 vezes. A última vez quePortugal foi ao mercado financiar-se a 10 anos, sem apoio de um sindicato bancário foiem Janeiro de 2010.

A confiança na economia portuguesa está expressa no nível de risco que está bemespelhado nas taxas de juro da dívida pública portuguesa. A taxa de juro implícita nasobrigações portuguesas a dois anos desceu, em 9 de abril de 2014, para 0,969%. É ovalor mais baixo desde 1996, depois de ter terminado 2013 a negociar acima da fasquiade 3% (chegou a atingir perto de 20% em Janeiro de 2012).

Na maturidade a cinco anos a taxa de juro desceu, em 23 de abril de 2014, abaixodos 3% pela primeira vez em 4 anos, baixou para 2,386%. Corresponde ao valor maisbaixo desde 1999.

A taxa de juro da dívida a dez anos baixou, em 23 de abril de 2014, para o valorhistórico de 3,575%. A taxa seguia acima dos 6% na primeira sessão de 2014 e emmarço de 2014 tinha baixado para os 4,5% (era a descida de juros mais significativa nazona euro e a primeira vez que aconteceu desde abril de 2010, antes do primeiroresgate à Grécia). Agora é o valor mais baixo desde 2005.

São tantas as individualidades e entidades, nacionais e estrangeiras, a louvar arecuperação económica portuguesa. Em breve, a dívida portuguesa vai deixar de serconsiderada «lixo». A poucos dias da reunião dos países da moeda única onde irá ficardefinida a forma como Portugal vai deixar o programa da “troika”, o Eurogrupo (a institui-ção que na UE congrega os ministros da Economia e Finanças do Zona Euro e oPresidente do BCE), defende uma «saída limpa» para Portugal.

Esta esperança renascida é uma proeza das empresas, dos empresários, dostrabalhadores e do sacrifício de muitos.. Como português, só posso dizer: OBRIGADO!

Destroikar mais uma vez

Deolinda Oliveira vai bem lançada paravencer, pelo terceiro ano consecutivo, aTaça de Portugal de Corrida de Monta-nha. No sábado, 26 de abril, a atleta vete-rana do Atlético Clube Bougadense triun-fou na 2ª etapa da competição, em Alber-garia-a-Velha. Em simultâneo, DeolindaOliveira conseguiu o título de campeã re-gional. Em juniores, Catarina Ribeiro eAna Silva alcançaram o 2º e 3º lugaresregionais, 3º e 4º na classificação geral.

O Bougadense também esteve pre-sente na 1ª Corrida 25 de Abril – “Correrpor S. Martinho” – em S. Martinho do Vale,Vila Nova de Famalicão, com duas vitóri-as por equipas. Uma delas foi em inicia-dos femininos, graças a Alice Oliveira (1ªclassificada) e Ana Lopes (5ª). A outra foi

Deolinda Oliveira vence2ª etapa da Taça de Portugalde Corrida de Montanha

em iniciados masculinos, com o 1º e 2ºlugar de Rui Rocha e Tiago Sá, respetiva-mente. Em juvenis femininos, Catarina Ri-beiro foi 2ª classificada e Ana Silva 3ª, en-quanto a benjamim Joana Martins conse-guiu a 6ª posição.

No dia 26 de abril, no Torneio de Pis-ta, no Estádio 1º de Maio, em Braga, CátiaGomes obteve a 1ª posição no lançamen-to do dardo e a 2ª no lançamento do peso.

Na corrida de 300 metros, o júnior JoãoGomes foi 3º classificado, enquanto nomesmo escalão Sara Faria e Ana Ramosforam 5ª e 6ª classificadas, respetivamente.

Na modalidade de salto em altura, Ale-xandre Sá obteve o 7º lugar, enquanto AnaRamos terminou no 11º posto no salto emcomprimento. C.V.

[email protected]

Cátia Veloso

Através de um comunicado,Virgílio Macedo, Emília Santos e Jor-ge Paulo Oliveira, deputados do PSD,afirmaram que o Governo prometeu“investir na EN 14 através do novoquadro comunitário”.

A garantia foi dada por alguns deputa-dos do PSD: “No seguimento da reuniãoda Comissão Política Nacional do PSDcom o Secretário de Estado das Infraes-truturas, Transportes e Comunicações,

Deputados do PSD garantemque Governo prometeu investir na EN14

Sérgio Monteiro, que teve lugar ontem[quarta-feira, 23 de abril] ao final do dia,os deputados do PSD ouviram do Gover-no a promessa de investir na EstradaNacional (EN) 14 através do novo quadrocomunitário”.

Através de um comunicado enviado àsredações, os deputados Virgílio Macedo,Emília Santos e Jorge Paulo Oliveira refe-rem que, na reunião com Sérgio Monteiroficou “claro, no que diz respeito ao futuroda Estrada Nacional 14, que a preocupa-ção do Governo foi inscrever este investi-mento no Quadro Comunitário de Apoio”.

“Ficou a certeza de que o Governo iráesgotar todas as diligências junto de Bru-xelas, que permitam reforçar este investi-mento por forma a alcançar a solução maisajustada às necessidades há muito iden-tificadas e que já são do conhecimento pú-blico”, adiantam ainda no documento.

Os deputados sociais-democratas rei-teraram ainda que a solução mais ade-quada para aquela via é a “construção davariante”, entre os concelhos de Vila Novade Famalicão, Trofa e Maia. “A constru-ção de uma alternativa à EN14 semprefoi vista como a forma mais eficiente para

resolver o gravíssimo estrangulamentorodoviário daquela via que coloca fortesrestrições ao forte tecido industrial dazona, ao ponto de muitas empresasequacionarem a sua deslocalização”, de-fendem.

Recorde-se que os deputados do PSDjá tinham entregado um requerimento aoGoverno, no qual questionaram sobre aexecução da variante, argumentando queesta é a “única solução” para o “sobrecar-regado” trânsito rodoviário e que existe,desde o final de 2011, o projeto-base con-cluído e aprovado.

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www.onoticiasdatrofa.pt 1 de maio de 201424Atualidade

A Conferência S. Vicente de Paulo

de S. Martinho de Bougado assinalou o

Dia Paroquial dos Frágeis, com a reali-

zação de uma Eucaristia na Igreja Nova,

seguido de um lanche convívio. A festa

litúrgica, que tem como objetivo “promo-

ver um convívio entre os irmãos frágeis

e a comunidade”, foi vocacionada para

os doentes e idosos.

A celebração da Eucaristia decorreu

pelas 15 horas de domingo, 27 de abril,

Patrícia PereiraA.Costa

Inserido no programa dafesta em honra de Nossa Se-nhora do Desterro, realizou-se uma missa campal do DiaVicarial da Catequese, namanhã de sexta-feira, 25 deabril.

“A catequese não é uma teo-ria, mas é a afirmação da res-surreição de nosso Senhor Je-sus Cristo”. Esta é a mensagemque o bispo D. Pio Alves trans-mitiu no final da eucaristia do DiaVicarial da Catequese, que, esteano, voltou a realizar-se no con-celho da Trofa, mas, desta vez,no Souto de Bairros, em Santia-go de Bougado, onde juntou cen-tenas de pessoas da VigarariaTrofa/Vila do Conde.

Para o bispo, a catequesetem “como mensagem fundamen-tal a afirmação de que Jesus Cris-to vive”, recordando “aos cate-quistas que quando gastam tem-po generosamente com a cate-quese, estão a transmitir às ge-rações futuras o núcleo funda-

Centenas no Dia Vicarial da Catequese

mental da nossa fé, que é JesusCristo não morreu, Jesus Cristoestá vivo”.

Segundo D. Pio Alves, assi-nalar o Dia Vicarial da Catequeseestá a tornar-se num “costumeque, felizmente, se está a con-solidar”, sendo “uma excelenteoportunidade para que os cate-

quistas se juntem e recebamuma palavra de incentivo”. “A par-te da manhã foi ocupada funda-mentalmente pela celebração daEucaristia, que foi muito partici-pada, e, se o tempo o permitir,temos oportunidade de conversare de dançar, para que as pesso-as possam ocupar-se numa

distração. Tudo isto faz parte danossa vida, a componenteformativa, o almoço, o jogo e éimportante que as pessoas seencontrem nesses vários contex-tos, principalmente para criaramizade entre todos”, reforçou.

Para o pároco Rui Alves, quepreside o Secretariado da Cate-

quese da Diocese do Porto, acelebração deste ano foi “umsucesso”, deixando “um agrade-cimento muito importante à pa-róquia e a toda a gente de Santi-ago de Bougado, que se envol-veu” para que existisse um “aco-lhimento tão bom”. “Teve muitagente e estou convencido queestariam muitas mais se o tem-po assim o permitisse. O tempoacabou por até não ter sido as-sim tão mau, como inicialmentepensavam, agora espero que te-nhamos uma boa confraterniza-ção, pois esse é o objetivo des-te dia”, acrescentou.

Rui Alves acredita que este é“um dia importante para as cri-anças da catequese, para ospais e acima de tudo para oscatequistas”, sendo o Dia Vicarialda Catequese o assinalar da “im-portância” de “todos os que sãoparte ativa na catequese” e o“confraternizar em volta do altar,na Eucaristia, e conviver um bo-cado, que é isso que nos faz beme acima de tudo nos faz conhe-cer e crescer não só como ho-mens de relação, mas sobretu-do homens de fé”.

Centenas de pessoas assistiram à missa campal

Dezenas receberam a Santa Unçãocom a imposição do Sacramento da

Santa Unção “a todos aqueles que te-

nham mais de 70 anos ou se sintam

fragilizados pela doença”, segundo ex-

plicou durante a celebração Luciano

Lagoa, pároco de S. Martinho de Bou-

gado.

Dezenas de seniores ou pessoas

fragilizadas receberam a Santa Unção,

tendo sido ungidos com óleo na testa e

em ambas as mãos. P.P.

P u b .