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NTD 30 NORMA TÉCNICA DE DISTRIBUIÇÃO Duto Corrugado Flexível em Polietileno de Alta Densidade Especificação

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NTD 30

NORMA TÉCNICA DE DISTRIBUIÇÃO

Duto Corrugado Flexível emPolietileno de Alta Densidade

Especificação

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NTD-30 / DT - DIVISÃO DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO

ÍNDICE

SEÇÃO TÍTULO PÁGINA

1. OBJETIVO 01

2. NORMAS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES 02

3. TERMINOLOGIA E DEFINIÇÕES 03

4. CONDIÇÕES GERAIS 05

4.1 Geral 05

4.2 Dimensões e Tolerâncias 05

4.3 Embalagem e Acondicionamento 06

4.4 Garantia 06

5. INSPEÇÃO E ENSAIOS 07

5.1 Generalidades 07

5.2 Relação dos Ensaios 08

5.3 Ensaios de Tipo 09

5.4 Ensaios de Recebimento 09

5.5 Verificação Dimensional 09

5.6 Espessura da Parede Corrugada 09

5.7 Compressão Diametral 09

5.8 Flexão e Deformação 10

5.9 Amostragem 10

5.10 Relatório dos Ensaios 11

ANEXO A TABELAS 12

TABELA 1 Embalagem de Rolo de duto 12

TABELA 2 Cargas para Compressão Diametral 12

TABELA 3 Cargas para Flexão/Deformação 12

TABELA 4 Plano de Amostragem para os Ensaios de Recebimento 13

ANEXO B DESENHOS 14

DESENHO 1 Conexão I 14

DESENHO 2 Conexão II 14

DESENHO 3 Conexão III 15

DESENHO 4 Duto Corrugado Flexível 16

DESENHO 5 Subida de Lateral (Subida de poste) 16

DESENHO 6 Anel de Fixação 17

DESENHO 7 Anel de Vedação 17

DESENHO 8 Tampão 18

DESENHO 9 Terminal 18

DESENHO 10 Cone 19

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ÍNDICE

SEÇÃO TÍTULO PÁGINA

DESENHO 11 Conexão para Caixa Subterrânea Pré-Fabricada 19

DESENHO 12 Ensaio de Compressão Diametral 20

DESENHO 13 Ensaio de Flexão - Detalhe para Ensaio 20

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1. OBJETIVO

Esta norma fixa os critérios e as exigências técnicas mínimas relativa à fabricação erecebimento de duto corrugado espiralado ou anelado, flexível, em polietileno de altadensidade (PEAD) e seus acessórios, para uso em redes subterrâneas do sistema dedistribuição da Celg.

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2. NORMAS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

NBR 5426 Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributosProcedimento

NBR 13897 Duto espiralado corrugado flexível, em polietileno de alta densidade,para uso metroferroviário - Especificação.

NBR 13898 Duto espiralado corrugado flexível, em polietileno de alta densidade,para uso metroferroviário - Método de ensaio.

Notas:1) A utilização de normas de quaisquer outras organizações credenciadas

será permitida desde que elas assegurem uma qualidade melhor ou igualàs anteriormente mencionadas e não contradigam a presente norma.

2) No caso de outras normas serem usadas elas devem ser mencionadas nosdocumentos de licitação e se julgar necessário, um exemplar de cadanorma deverá ser enviado à Celg.

3) Todas as normas referidas neste capítulo devem estar à disposição doInspetor da Celg no local da inspeção.

4) Esta norma foi baseada nos seguintes documentos:

NBR 13897 Duto espiralado corrugado flexível, em polietileno de altadensidade, para uso metroferroviário - Especificação.

NBR 13898 Duto espiralado corrugado flexível, em polietileno de altadensidade, para uso metroferroviário - Método de ensaio.

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3. TERMONOLOGIA E DEFINIÇÕES

Para os efeitos destas normas são adotadas as definições seguintes:

Arame Guia

Arame de aço galvanizado, revestido com PVC, destinado a fazer o puxamento docabo guia.

Anel de Fixação

Peça em alumínio de seção circular, destinada à fixação do duto corrugado flexívelem painel, através de rosqueamento (ver Desenho 6 do Anexo B).

Anel de Vedação

Peça em borracha utilizada para vedar e isolar os dutos corrugados, quando instaladosem painéis, deve ser utilizado com o anel de fixação (ver Desenho 7 do Anexo B).

Cone

Peça em borracha de seção circular, destinada a vedação da extremidade do dutocorrugado flexível na parede de caixa de passagem ou de emenda (ver Desenho 10do Anexo B).

Conexão I

Peça em PEAD, seção circular, destinada a unir dois dutos corrugados flexíveis domesmo diâmetro nominal por meio de rosqueamento (ver Desenho 1 do Anexo B).

Conexão II

Peça em PEAD, seção circular, destinada a unir duto corrugado flexível a um dutoliso de mesmo diâmetro nominal (ver Desenho 2 do Anexo B).

Conexão III

Variação da conexão II (ver Desenho 3 do Anexo B).

Conexão para Caixa Subterrânea

Peça em PEAD, seção circular, que serve como chegada para caixas pré-fabricadas(ver Desenho 11 do Anexo B).

Duto Corrugado Flexível

Duto de polietileno de alta densidade, corrugado, espiralado ou anelado, flexível,seção circular, na cor preta, destinado a proteger condutores contra danos mecânicos,deve atender as características das NBR 13897 e NBR 13898 (ver Desenho 4 doAnexo B).

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Fita de Advertência

Fita de polietileno laminado plano, na cor amarela, com escrita de alerta emvermelho, utilizada sobre a canalização subterrânea como advertência contraacidentes, servindo para identificação do perigo.

Fita Isolante Elétrica de Autofusão

Fita isolante vulcanizada utilizada para dar acabamento nas bordas das conexões epermitir uma perfeita estanqueidade nas uniões.

Massa Epóxi

Massa usada para encher, calafetar e reparar as conexões dos dutos.

Subida de Lateral

Peça em PEAD de seção circular, rosqueável, destinada inicialmente aotamponamento do duto, quando da subida em poste (ver Desenho 5 do Anexo B).

Tampão

Peça de polietileno de alta densidade, rosqueável, seção circular, destinada a evitar aentrada de corpos estranhos no interior dos dutos (ver Desenho 8 do Anexo B).

Terminal

Peça em polietileno, seção circular rosqueável, obtida através de seccionamento dotampão, no comprimento L, destinado ao acabamento do duto corrugado flexível (verDesenho 9 do Anexo B).

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4. CONDIÇÕES GERAIS

4.1 Geral

Os dutos e acessórios deverão possuir gravado de forma legível, visível e indelével amarca ou nome do fabricante bem como o seu diâmetro nominal.

Suas paredes devem ser corrugadas, com as ondulações na forma espiralada ouanelada circular, de acordo com o Desenho 4 do Anexo B..Suas superfícies interna e externa devem ser lisas, não podendo ter bolhas, trincas,fissuras, rebarbas ou escamas de qualquer tipo, estrangulamentos ou outrasirregularidades que possam causar abrasão e dificultar o deslizamento dos cabos emseu interior.

Não será permitida a utilização de materiais que sofrerão reparação, tratamento oupintura com o objetivo de dissimular defeitos.

Os dutos e acessórios de uma mesma partida devem ter coloração uniforme,permitindo-se, entretanto, pequena variação de tonalidade devido às diferençasnormais de cor na matéria-prima.

O duto deve ser fornecido com o arame guia passado.

Os dutos e acessórios devem ser identificados de forma legível e indelével, nomínimo, com as seguintes informações:

a) nome e/ou marca comercial do fabricante;b) data (mês e ano) de fabricação.

O arame guia deverá suportar uma carga de ruptura mínima de 50 kgf.

Os dutos e respectivos acessórios devem ser de polietileno de alta densidade (PEAD)resistente às intempéries, na cor preta. Exceto: anel de vedação; anel de fixação econe.

Não serão admitidos materiais reaproveitados, portanto, devem ser preparados a partirde matéria prima virgem.

4.2 Dimensões e Tolerâncias

Os dutos devem ter as dimensões e tolerâncias indicadas na tabela do Desenho 4.Os acessórios devem ter as dimensões e tolerâncias indicadas nas tabelas dosrespectivos desenhos.

A espessura da parede do duto e dos acessórios deve manter a homogeneidadequando medida de acordo com o item 5.6.

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4.3 Embalagem e Acondicionamento

Os dutos devem ser enrolados, formando volume cilíndrico conforme definido naTabela 1, amarrados, de modo a evitar seu desamarre com o manuseio e tampado nassuas extremidades, as embalagens devem vir marcadas, no mínimo, com as seguintesinformações:

a) nome ou marca do fabricante;b) identificação completa do conteúdo;c) tipo, quantidade;d) massa(bruta e líquida) e dimensões do volume;e) nome do comprador (Celg);f) numero do Contrato de Fornecimento de Material (CFM) e da nota fiscal.

Os dutos devem ser acondicionados:

a) de modo adequado ao meio de transporte e ao manuseio;b) obedecidos os limites de massa ou dimensões fixados pela Celg.

Devem ser colocados na forma horizontal, deitados, podendo ser empilhados em até 5unidades.

O transporte e as operações de descarga e armazenamento dos dutos e acessórios,devem ser conduzidos de modo que estes não venham a sofrer choques, atrito econtato com corpos que possam afetar a integridade do material.

Durante a operação de descarga os dutos e acessórios não devem ser lançados ao solo,devendo ser retirados cuidadosamente do veículo, devendo ser preferencialmentearmazenados em local abrigado.

4.4 Garantia

O período de garantia deverá ser de 24 meses, a contar da data de recebimento, paraarmazenamento em local abrigado e de, no mínimo, 10 meses para o material que forestocado a céu aberto.

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5. INSPEÇÃO E ENSAIOS

5.1 Generalidades

a) Os dutos deverão ser submetidos a inspeção e ensaios na fábrica, na presença deinspetores credenciados pela Celg.

b) A Celg reserva o direito de inspecionar e testar os dutos e acessórios durante operíodo de sua fabricação, antes do embarque ou a qualquer tempo em que julgarnecessário. O fabricante deverá proporcionar livre acesso do inspetor aoslaboratórios e às instalações onde o material em questão estiver sendo fabricado,fornecendo as informações desejadas e realizando os ensaios necessários. Oinspetor poderá exigir certificados de procedência de matérias primas ecomponentes, além de fichas e relatórios internos de controle.

c) Antes de serem fornecidos os dutos, um protótipo de cada tipo deve ser aprovado,através da realização dos ensaios de tipo previstos no item 5.3.

d) Os ensaios para aprovação do protótipo podem ser dispensados parcial outotalmente, a critério da Celg, se já houver um protótipo idêntico aprovado. Se osensaios de tipo forem dispensados, o fabricante deve submeter um relatóriocompleto dos ensaios indicados no item 5.3, com todas as informações necessárias,tais como métodos, instrumentos e constantes usadas. A eventual dispensa destesensaios pela Celg somente terá validade por escrito.

e) O fabricante deve dispor de pessoal e de aparelhagem próprios ou contratados,necessários à execução dos ensaios (em caso de contratação deve haver aprovaçãoprévia da Celg).

f) O fabricante deve assegurar ao inspetor da Celg o direito de se familiarizar, emdetalhes, com as instalações e os equipamentos a serem utilizados, estudar todas asinstruções e desenhos, verificar calibrações, presenciar ensaios, conferir resultadose, em caso de dúvida, efetuar novas inspeções e exigir a repetição de qualquerensaio.

g) Todos os instrumentos e aparelhos de medição, máquinas de ensaios, etc., devemter certificado de aferição emitido por instituições homologadas pelo INMETRO eválidos por um período de, no máximo, 1 ano e por ocasião da inspeção, aindadentro do período de validade podendo acarretar desqualificação do laboratório onão cumprimento dessa exigência.

h) A aceitação do lote e/ou a dispensa de execução de qualquer ensaio:

- não exime o fabricante da responsabilidade de fornecer o equipamento de acordocom os requisitos desta norma;

- não invalida qualquer reclamação posterior da Celg a respeito da qualidade domaterial e/ou da fabricação.

Em tais casos, mesmo após haver saído da fábrica, o lote pode ser inspecionado esubmetido a ensaios, com prévia notificação ao fabricante e, eventualmente, em suapresença. Em caso de qualquer discrepância em relação às exigências desta norma,

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o lote pode ser rejeitado e sua reposição será por conta do fabricante.

i) Após a inspeção dos dutos o fabricante deverá encaminhar à Celg, por loteensaiado, um relatório completo dos testes efetuados, em 1 via, devidamenteassinado por ele e pelo inspetor credenciado pela Celg.Este relatório deverá conter todas as informações necessárias para o seu completoentendimento, tais como: métodos, instrumentos, constantes e valores utilizadosnos testes e os resultados obtidos.

j) Todas as unidades de produto rejeitadas, pertencentes a um lote aceito, devem sersubstituídas por unidades novas e perfeitas, por conta do fabricante, sem ônus paraa Celg.

k) Nenhuma modificação no duto deve ser feita "a posteriori" pelo fabricante sem aaprovação da Celg. No caso de alguma alteração, o fabricante deve realizar todosos ensaios de tipo, na presença do inspetor da Celg, sem qualquer custo adicional.

l) A Celg poderá, a seu critério, em qualquer ocasião, solicitar a execução dos ensaiosde tipo para verificar se os dutos estão mantendo as características de projetopreestabelecidas por ocasião da aprovação dos protótipos.

m) Lote para Ensaios

Para efeito de inspeção, os dutos deverão ser divididos em lotes, devendo osensaios serem feitos na presença do inspetor credenciado pela Celg.

n) O custo dos ensaios deve ser por conta do fabricante.

o) A Celg reserva o direito de exigir a repetição de ensaios em lotes já aprovados.Nesse caso as despesas serão de responsabilidade da Celg, se as unidadesensaiadas forem aprovadas na segunda inspeção, caso contrário correrão por contado fabricante.

p) Os custos da visita do inspetor da Celg (locomoção, hospedagem, alimentação,homem - hora e administrativos) correrão por conta do fabricante nos seguintescasos:

- se na data indicada na solicitação de inspeção o material não estiver pronto;- se o laboratório de ensaio não atender às exigências dos itens 5.1.e a

5.1.f;- se o material fornecido necessitar de acompanhamento de fabricação ou

inspeção final em subfornecedor, contratado pelo fornecedor, em localidadediferente da sua sede;

- se o material necessitar de reinspeção por motivo de recusa.

5.2 Relação dos Ensaios:

a) inspeção visual;b) verificação dimensional;c) compressão diametral;d) flexão;e) deformação.

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Nota:Todos os ensaios devem ser realizados de conformidade com o prescrito naNBR 13898.

5.3 Ensaios de Tipo

Os ensaios de tipo são os relacionados nas alíneas "a", "b", "c", "d", "e".

5.4 Ensaios de Recebimento

Os ensaios de recebimento são os relacionados nas alíneas "a", "b", "c".

5.5 Verificação Dimensional

Prepara-se uma amostra com 500 mm de comprimento, retirada de uma extremidadedo duto, devem ser feitas quatro medições deslocadas de 45 graus umas das outras,nas duas extremidades da amostra, a média aritmética será o valor do diâmetro doduto, estas medições devem ser feitas com paquímetro de bico longo. As dimensõesdo duto devem estar de conformidade com os valores constantes da tabela doDesenho 4.

5.6 Espessura da Parede Corrugada

Deve ser retirada uma amostra de 100 mm do duto e cortá-la em 4 partes iguais, comos planos de corte contendo o eixo do duto, formando um ângulo de 90 graus entrecada um desses planos, obtendo-se assim 4 corpos de prova.Devem ser feitas 4 medições em cada corpo de prova, faz-se a média aritmética, eeste resultado será sua espessura e deverá estar de acordo com a tabela do Desenho 4.

5.7 Compressão Diametral

5.7.1 Equipamento de Ensaio

Máquina de compressão capaz de aplicar carga crescente e contínua, que deve seraplicada no corpo de prova através de dois pratos suporte, de aço, planos, lisos eparalelos entre si, sendo o prato do lado móvel com 200 ± 1 mm de comprimento e olado fixo com 500 ± 1 mm de comprimento, conforme Desenho 12 com velocidadede aproximação constante de 5 mm por minuto.Antes da execução deste ensaio o duto deve permanecer por 2 horas a umatemperatura entre 20 e 25°C.

5.7.2 Corpo de Prova

De cada duto de amostra deve-se cortar uma seção de 500 mm de comprimento,sendo este corte perpendicular ao seu eixo.

5.7.3 Procedimento

Deve-se colocar o corpo de prova entre os pratos e a compressão se procederá até queo diâmetro externo atinja 95% do seu valor nominal, depois faz-se a leitura do valor

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da carga que não poderá ser inferior aos valores constantes da Tabela 2, e o duto nãodeve apresentar fissuras ou trincas visíveis a olho nu.

5.8 Flexão e Deformação

5.8.1 Corpo de Prova

Deve-se cortar uma seção de 1.000 mm de comprimento, o corpo de prova deve serretilíneo, sem vícios e o corte perpendicular ao eixo do duto.

5.8.2 Procedimento

O corpo de prova deve ter uma das extremidades disposta conforme Desenho 13,sendo posteriormente submetido a uma carga P, de acordo com a Tabela 3.

5.8.3 Flexão

Aplica-se a carga P a uma distância de 700 mm da extremidade engastada e mede-sea cota X indicada na Desenho 13 . Esta cota não poderá ser menor que 150 mm.O corpo de prova deve ser colocado a uma temperatura de 20 a 25 °C, duas horasantes do ensaio.

5.8.4 Deformação

Com o duto ainda fletido mede-se o diâmetro externo na parte mais achatada, nospontos distantes de 225, 400 e 575 mm, a partir da extremidade livre do duto,utilizando um paquímetro com o bico longo.Os valores encontrados não podem ser inferiores a 95% do diâmetro externo, verTabela do Desenho 4.

5.9 Amostragem

Na amostragem para ensaio de aprovação do tipo deverão ser retiradas aleatoriamentequatro amostras de cada tipo de duto, para cada ensaio.

O material só será aprovado nos ensaios de tipo se todos os resultados dos ensaios decada amostra forem considerados satisfatórios.

Os planos de amostragem e os critérios de aceitação e rejeição estão indicados naTabela 4.

O plano de amostragem foi elaborado de conformidade com a NBR 5426, conformedescrito a seguir:

a) regime de inspeção: normal;b) nível de inspeção: S4;c) plano de amostragem: simples;d) NQA: 4 %.

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5.10 Relatórios dos Ensaios

O relatório dos ensaios de recebimento deve ser constituído, no mínimo, de:

a) número do CFM ;b) quantidade e tipos dos dutos do lotec) resultados dos ensaios ;d) referência a esta norma;e) data e assinatura do responsável pelos ensaios e do inspetor da Celg.

A não conformidade do duto com qualquer uma destas características quecomprometa a sua qualidade determinará a sua rejeição.

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ANEXO A - TABELAS

TABELA 1

EMBALAGEM DE ROLO DE DUTO

Embalagem50 m 100 mDiâmetro nominal do

duto(mm) Diâmetro x altura

(m)Diâmetro x altura

(m)30 0,90 x 0,32 1,10 x 0,3140 1,00 x 0,31 1,10 x 0,4450 1,15 x 0,35 1,25 x 0,5375 1,35 x 0,45 1,45 x 0,69

100 1,85 x 0,50 2,00 x 0,70125 2,03 x 0,63 -150 2,60 x 0,60 -

TABELA 2

CARGAS PARA COMPRESSÃO DIAMETRAL

Diâmetro do Duto (mm) Carga P(kg)

30405075

45

100125150

75

TABELA 3

CARGAS PARA FLEXÃO/DEFORMAÇÃO

Diâmetro do duto(mm)

Carga P(kg)

30 1,040 2,050 3,075 7,0100 11,4125 16,0150 36,0

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TABELA 4

PLANO DE AMOSTRAGEM PARA OS ENSAIOS DE RECEBIMENTO

Visual, Dimensional,Compressão DiametralTamanho do Lote

(*) Tamanho daAmostra

Ac Re

até 15 2 0 116 a 25 3 0 126 a 90 5 0 1

91 a 150 8 1 2151 a 500 13 1 2

501 a 1200 20 2 31201 a 3200 32 3 4

(*) numero de rolos de dutos de 100 m que compõem o lote.

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