Duto Corrugado Flexível em polietileno de Alta Densidade

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NTC-30 Revisão 2 NORMA TÉCNICA CELG D Duto Corrugado Flexível em Polietileno de Alta Densidade Especificação

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NTC-30 Revisão 2

NORMA TÉCNICA CELG D

Duto Corrugado Flexível em Polietileno de Alta Densidade

Especificação

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ÍNDICE

SEÇÃO TÍTULO PÁGINA

1. OBJETIVO 1

2. NORMAS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES 2

3. TERMINOLOGIA E DEFINIÇÕES 3

4. CONDIÇÕES GERAIS 6

4.1 Geral 6

4.2 Dutos Corrugados e Conexões 6

4.3 Identificação 7

4.4 Dimensões e Tolerâncias 7

4.5 Embalagem e Acondicionamento 7

4.6 Garantia 8

5. APROVAÇÃO DE PROPOSTA, APROVAÇÃO DE DOCUMENTOSE DE PROTÓTIPOS

9

5.1 Geral 9

5.2 Desenhos Técnicos a Serem Apresentados Juntamente com a Proposta 9

5.3 Aprovação de Protótipos 10

6. INSPEÇÃO E ENSAIOS 11

6.1 Generalidades 11

6.2 Ensaios de Tipo 13

6.3 Ensaios de Rotina 13

6.4 Ensaios de Recebimento 13

6.5 Descrição dos Ensaios 14

6.6 Amostragem 17

6.7 Relatórios dos Ensaios 17

6.8 Aceitação 18

ANEXO A TABELAS 19

TABELA 1 CARACTERÍSTICAS DIMENSIONAIS DAS CONEXÕES PARADUTOS

19

TABELA 2 PLANO DE AMOSTRAGEM PARA OS ENSAIOS NÃODESTRUTIVOS

19

TABELA 3 PLANO DE AMOSTRAGEM PARA OS ENSAIOS DESTRUTIVOS 20

ANEXO B DESENHOS 21

DESENHO 1 DUTO CORRUGADO FLEXÍVEL 21

DESENHO 2 CONEXÕES PARA UNIÃO DUTO - DUTO E DUTO - TUBO LISO 22

DESENHO 3 UNIÃO DUTO - TUBO LISO COM BOLSA E CONEXÃO DACAIXA SUBTERRÂNEA PRÉ-FABRICADA

23

DESENHO 4 ANÉIS DE FIXAÇÃO E DE VEDAÇÃO 24

DESENHO 5 TAMPÃO E CONE 25

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SEÇÃO TÍTULO PÁGINA

DESENHO 6 ESQUEMA BÁSICO PARA OS ENSAIOS DE COMPRESSÃO E FLEXÃO

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ANEXO C QUADRO DE DADOS TÉCNICOS E CARACTERÍSTICASGARANTIDAS

27

ANEXO D QUADRO DE DESVIOS TÉCNICOS E EXCEÇÕES 28

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1. OBJETIVO Esta norma fixa os critérios e as exigências técnicas mínimas relativa à fabricação e recebimento de duto corrugado flexível, em polietileno de alta densidade (PEAD) e seus acessórios, para uso em redes subterrâneas do sistema de distribuição da CELG D.

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2. NORMAS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

ABNT NBR 5426 Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos.

ABNT NBR 9023 Termoplásticos - determinação do índice de fluidez - Método de ensaio.

ABNT NBR 9512 Fios e cabos elétricos - Intemperismo artificial sob condensação de água, temperatura e radiação ultravioleta-b proveniente de lâmpadas fluorescentes - Método de ensaio.

ABNT NBR 9622 Plásticos - Determinação das propriedades mecânicas à tração - Método de ensaio.

ABNT NBR 14684 Sistemas de subdutos de polietileno para telecomunicações - Determinação da densidade de plástico por deslocamento.

ABNT NBR 14685 Sistemas de subdutos de polietileno para telecomunicações - Determinação do teor de negro-de-fumo.

ABNT NBR 14692 Sistemas de subdutos de polietileno para telecomunicações - determinação do tempo de oxidação induzida.

ABNT NBR 14694 Sistemas de subdutos de polietileno para telecomunicações - Verificação da resistência ao intemperismo artificial.

ABNT NBR 15715 Sistemas de dutos corrugados de polietileno (PE) para infra-estrutura de cabos de energia e telecomunicações - Requisitos.

ABNT NBR IEC 60695-2-11 Ensaios relativos ao risco de fogo

Parte 2-11: Métodos de ensaio de fio incandescente/aquecido - Método de ensaio de inflamabilidade para produtos acabados.

ABNT NBR ISO 18553 Método para avaliação do grau de dispersão de pigmentos

ou negro-de-fumo em tubos, conexões e compostos poliolefínicos.

ASTM D4703 Standard Practice for Compression Molding Thermoplastic Materials

into Specimens, Plaques, or Sheets.

Notas: 1) Poderão ser aceitas propostas para materiais fabricados através de

normas diferentes das listadas, desde que essas assegurem qualidade igual ou superior às das mencionadas anteriormente. Neste caso, o proponente deverá citá-las em sua proposta e submeter uma cópia de cada uma à CELG D, indicando claramente os pontos onde as mesmas divergem das correspondentes da ABNT.

2) Tendo em vista o item acima, deve ficar claro que, após apreciação por parte da CELG D, não havendo concordância em relação às normas divergentes apresentadas, o posicionamento final da concessionária será sempre pela prevalência das normas ABNT.

3) Todas as normas ABNT mencionadas acima devem estar à disposição do inspetor da CELG D no local da inspeção.

4) Deverá ser usado o Sistema Internacional de Unidades (Sistema Métrico) para todo e qualquer fornecimento a ser realizado.

5) Esta norma foi baseada no seguinte documento: ABNT NBR 15715 - Sistemas de dutos corrugados de polietileno (PE) para infra-estrutura de cabos de energia e telecomunicações - Requisitos.

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3. TERMINOLOGIA E DEFINIÇÕES

Para os efeitos destas normas são adotadas as definições seguintes: Arame Guia Arame de aço galvanizado, revestido com PVC, destinado a fazer o puxamento do cabo guia. Anel de Fixação Peça em alumínio de seção circular, destinada à fixação do duto corrugado flexível em painel, através de rosqueamento. Anel de Vedação Peça em borracha utilizada para vedar e isolar os dutos corrugados, quando instalados em painéis, deve ser utilizado com o anel de fixação. Cone Peça em borracha de seção circular, destinada a vedação da extremidade do duto corrugado flexível na parede de caixa de passagem ou de emenda. Conexão de Duto Corrugado Dispositivo projetado para unir ou terminar um ou mais componentes de um sistema de dutos corrugados. Conexão de Transição Dispositivo destinado a unir barras ou rolos de dutos corrugados de mesmo diâmetro com diferentes perfis externos. Conexão para Caixa Subterrânea Peça em PEAD, seção circular, que serve como chegada para caixas pré-fabricadas. Diâmetro Externo Nominal (DE) Simples número que serve para classificar em dimensões os elementos do sistema de dutos corrugados (dutos e conexões) e que corresponde ao diâmetro externo do duto corrugado, em milímetros. Diâmetro Externo Médio (dem) Razão entre o perímetro externo do duto corrugado, em milímetros, medido em uma seção transversal do duto corrugado, pelo número 3,142, arredondado para o 0,1 mm mais próximo.

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Diâmetro Interno Médio (dim) Média aritmética entre o maior e o menor diâmetro interno verificado em uma mesma seção do duto corrugado. Duto Compreende parte de um sistema de cabeamento fechado de seção geral circular para condutores isolados e/ou cabos em instalações elétricas ou de telecomunicações, permitindo seu puxamento e/ou substituição, porém sem inserção lateral. Duto Corrugado Flexível Duto cujo perfil é corrugado ao longo do seu eixo longitudinal, podendo ser composto por uma ou mais paredes. Fita de Advertência Fita de polietileno laminado plano, com largura de 100 mm, na cor amarela, com escrita de alerta em vermelho, utilizada sobre a canalização subterrânea como advertência contra acidentes, servindo para identificação do perigo. Fita de vedação Fita de vedação ou mastique com largura padronizada e comprimento variável, destinada a vedação dos espaços vagos entre duto e a conexão impedindo a entrada de agentes externos e garantindo a estanqueidade da emenda. Fita de proteção Filme de PVC transparente aderente por sobreposição e aplicada sobre a fita de vedação como proteção. Lote de Fabricação Fabricação, num regime de até 168 h, de dutos corrugados de mesmo diâmetro, que tenham as mesmas características, produzidos na mesma máquina, com um mesmo composto. Luva de Emenda Dispositivo destinado a unir barras ou rolos de dutos corrugados de mesmo diâmetro e mesmo perfil externo. Tampão Peça de polietileno de alta densidade, rosqueável, seção circular, destinada a evitar a entrada de corpos estranhos no interior dos dutos.  

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Terminal Peça em polietileno, seção circular rosqueável, obtida através de seccionamento do tampão, no comprimento L, destinado ao acabamento do duto corrugado flexível.

União Duto-Duto Peça de PEAD, de seção circular rosqueável, destinada a unir dutos corrugados de mesmo diâmetro nominal. União Duto-Tubo Liso Peça de PEAD, de seção circular destinada a unir duto corrugado com outros dutos de face lisa, podendo também apresentar a versão com ponta tipo bolsa.

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4. CONDIÇÕES GERAIS

4.1 Geral

As paredes devem ser corrugadas, com as ondulações na forma espiralada ou anelada circular. Os dutos a serem adquiridos pela CELG D são para aplicação em redes de distribuição subterrânea e, portanto, não necessitam receber qualquer tipo de aditivo destinado a não propagação de chamas. Para assegurar que os dutos estejam de acordo com esta norma recomenda-se que o fabricante adote um processo de controle de fabricação conforme o que prescreve a ABNT NBR 15715. As superfícies internas e externas devem ser homogêneas, lisas, não podendo ter bolhas, trincas, fissuras, rebarbas, rachaduras, impurezas, incrustações ou escamas de qualquer tipo, estrangulamentos ou outras irregularidades que possam causar abrasão e dificultar o deslizamento dos cabos em seu interior e outros defeitos que possam vir a comprometer o desempenho do material. Não será permitida a utilização de materiais que sofreram reparação, tratamento ou pintura com o objetivo de dissimular defeitos. Os dutos e acessórios de um mesmo lote devem ter coloração uniforme, preferencialmente na cor preta, permitindo-se outras cores mediante aprovação da CELG D, bem como poderão apresentar pequena variação de tonalidade devido às diferenças normais de cor na matéria-prima. O duto deve ser fornecido com o arame guia passado. O arame guia deverá suportar uma carga de ruptura mínima de 50 daN. Os dutos e respectivos acessórios devem ser confeccionados em polietileno de alta densidade (PEAD) na cor preta, contendo os aditivos e pigmentos necessários. As conexões devem ser fabricadas com composto de polietileno, polipropileno ou PVC. Somente é permitido o emprego de material reprocessado gerado pelo próprio fabricante dos dutos. Não serão admitidos materiais reaproveitados/reciclados ou oriundos de fontes externas, portanto, devem ser fabricados a partir de matéria prima virgem.

4.2 Dutos Corrugados e Conexões Quando montados de acordo com as instruções do seu fabricante, os dutos e suas conexões devem proporcionar estanqueidade e proteção mecânica aos condutores neles contidos. Devem suportar os esforços normais que ocorrem durante o transporte, armazenagem, instalação e aplicação.

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Devem ser fabricados por processo de extrusão e as conexões por qualquer processo de transformação, desde que atenda aos requisitos desta norma. Devem ser aditivados com absorvedores e estabilizantes que assegurem suas propriedades quando expostos a intempéries, durante o período de armazenamento. Os dutos fabricados conforme esta norma devem ser compatíveis entre si, utilizando-se conexões de transição correspondente. Os dutos corrugados e as conexões devem ser apropriados para montagem da junta de vedação. Quaisquer que sejam os tipos de juntas formadas, seu desempenho deve ser garantido, sendo que a junta deve ser montada conforme orientação do fabricante.

4.3 Identificação Os acessórios devem ser identificados de forma legível e indelével, no mínimo, com as seguintes informações:

a) nome e/ou marca comercial do fabricante; b) diâmetro externo (DE) nominal; c) identificação do tipo de material: PE, PP ou PVC; d) número da norma ABNT aplicável; e) data (mês e ano) de fabricação.

Os dutos devem ser identificados, no máximo a cada 2 m, de forma legível e indelével, com pelo menos as seguintes informações:

a) nome e/ou marca comercial do fabricante; b) a sigla PEAD; c) a expressão “ENERGIA”; d) diâmetro externo (DE) nominal; e) número da norma ABNT aplicável; f) data (mês e ano) de fabricação; g) código que permita a rastreabilidade de produção.

4.4 Dimensões e Tolerâncias

O duto corrugado flexível deve ter as dimensões e tolerâncias indicadas na Tabela do Desenho 1. Os acessórios para conexão dos dutos estão representados nos Desenhos 2 a 5, sendo que as dimensões e tolerâncias dos mesmos deverão ser definidas pelo fabricante e compatíveis com o duto corrugado flexível. Os diâmetros interno e externo dos dutos e dos acessórios devem manter a homogeneidade quando medidos de acordo com o item 6.5.2.

4.5 Embalagem e Acondicionamento Devem ser fornecidos em barras com 6 ou 12 m de comprimento ou em rolos com comprimento em múltiplos de 25 m.

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Durante o transporte não podem ficar expostos a fonte de calor e agentes químicos agressivos. O duto deve ser enrolado formando volume cilíndrico, amarrado, de modo a evitar seu desamarre com o manuseio e tampado nas suas extremidades, de modo a preservar a integridade do material. As embalagens devem vir marcadas, no mínimo, com as seguintes informações: a) nome ou marca do fabricante; b) identificação completa do conteúdo; c) tipo, quantidade; d) massas bruta e líquida; e) dimensões do volume; f) nome da CELG D; g) número do Contrato de Fornecimento de Material (CFM); h) número da nota fiscal. Os dutos devem ser acondicionados de modo adequado ao meio de transporte e ao manuseio. Devem ser dispostos na forma horizontal, deitados, podendo ser empilhados em até cinco camadas. O transporte e as operações de descarga e armazenamento dos dutos e acessórios devem ser conduzidas de modo que estes não venham a sofrer choques, atrito e contato com corpos que possam afetar a integridade do material. Durante a operação de descarga os dutos e acessórios não devem ser lançados ao solo, devendo ser retirados cuidadosamente do veículo e ser preferencialmente armazenados em local abrigado.

4.6 Garantia O período de garantia deve ser de vinte e quatro meses a partir da data de entrada em operação ou trinta e seis, a partir da entrega, para o material armazenado em local abrigado, prevalecendo o prazo referente ao que ocorrer primeiro, contra qualquer defeito de fabricação, material e acondicionamento, obedecido ainda o disposto no Contrato de Fornecimento de Material (CFM). O fornecedor deverá dar garantia mínima de doze meses para o material estocado a céu aberto. Caso os dutos apresentem qualquer tipo de defeito ou deixem de atender aos requisitos exigidos pelas normas da CELG D, um novo período de garantia de doze meses de operação satisfatória, a partir da solução do defeito, deverá entrar em vigor para o lote em questão. Dentro do referido período as despesas com mão de obra decorrentes da retirada e instalação de dutos comprovadamente com defeito de fabricação, bem como o transporte destes entre o almoxarifado da concessionária e o fornecedor, incidirão sobre o último. Nota:

O tempo decorrido entre as datas de fabricação e entrega no ponto de destino, citado no Contrato de Fornecimento de Material (CFM), não deverá ser superior a 06 meses, prazo este que também se aplica quando o fornecimento for através de empreiteiras.

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5. APROVAÇÃO DE PROPOSTA, APROVAÇÃO DE DOCUMENTOS E DE

PROTÓTIPOS

5.1 Geral

5.1.1 A proposta só será considerada quando o fabricante atender, obrigatoriamente, aos seguintes requisitos:

a) apresentar cotação em separado para os ensaios de tipo, quando solicitado no

edital; b) apresentar o Quadro de Dados Técnicos e Características Garantidas preenchido; c) apresentar os certificados dos ensaios de tipo relacionados no item 6.2; d) apresentar os desenhos constantes do item 5.2.

Todos os ensaios de 5.1.1.c devem ser realizados por um dos seguintes órgãos laboratoriais:

a) governamentais; b) credenciados pelo governo do país de origem; c) de entidades reconhecidas internacionalmente; d) do fornecedor, na presença do inspetor da CELG D.

Notas:

1) No caso de licitações nas modalidades de pregão, os documentos técnicos relacionados neste item, são dispensados de apresentação juntamente com a proposta, mas, deverão ser entregues pelo primeiro colocado imediatamente após a licitação, para análise técnica por parte da CELG D. Caso haja desclassificação técnica deste, os demais participantes deverão apresentar a referida documentação de acordo com a solicitação da CELG D.

2) Os ensaios de tipo devem ter seus resultados devidamente comprovados através de cópias autenticadas dos certificados de ensaios emitidos por órgão oficial ou instituição internacionalmente reconhecida, reservando-se a CELG D, o direito de desconsiderar documentos que não cumprirem este requisito.

Após a emissão do CFM o fabricante deve apresentar dentro de, no máximo, 20 dias, os desenhos definitivos para aprovação, que devem ser os mesmos constantes do item 5.2 acrescidos das correções necessárias.

5.2 Desenhos Técnicos a Serem Apresentados Juntamente com a Proposta

5.2.1 Desenho Dimensional O desenho dimensional deverá conter:

a) tipo e código do fabricante; b) desenho dimensional do material; c) desenho e detalhes das conexões, incluindo dimensões; d) forma de acondicionamento e comprimento do material.

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5.2.2 Desenho da Embalagem para Transporte

O desenho da embalagem deverá conter:

a) dimensões; b) massa.

5.3 Aprovação de Protótipos

O fabricante deve submeter à aprovação da CELG D, quando solicitado, protótipos de dutos corrugados nos seguintes casos:

a) fabricantes que estejam se cadastrando ou recadastrando na CELG D; b) fabricantes que já tenham protótipo aprovado pela CELG D e cujo projeto tenha

sido alterado. Nota:

Todos os custos decorrentes da aprovação dos protótipos correrão por conta do fabricante.

O prazo mínimo para apreciação dos protótipos será de 30 dias, a contar da data de recebimento pela CELG D. Para cada protótipo a ser encaminhado à CELG D o fabricante deve apresentar:

a) o Quadro de Dados Técnicos e Características Garantidas, clara e totalmente preenchido, acompanhado de seus documentos complementares;

b) todos os relatórios constantes do item 5.1.1.c e os desenhos do item 5.2. Toda e qualquer divergência entre o material especificado e o protótipo, bem como os motivos dessas divergências, devem ser claramente expostos no Quadro de Dados Técnicos e Características Garantidas e no Quadro de Desvios Técnicos e Exceções.

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6. INSPEÇÃO E ENSAIOS 6.1 Generalidades

a) A CELG D deverá ser comunicada pelo fornecedor, com pelo menos quinze dias

de antecedência se fornecedor nacional, e trinta dias se fornecedor estrangeiro, das datas em que os lotes, estiverem prontos para a inspeção final, completos com todos os seus acessórios.

b) Os dutos deverão ser submetidos a inspeção e ensaios na fábrica, na presença de

inspetores credenciados pela CELG D, seguindo a programação do Plano de Inspeção e Testes que também deverá conter as datas de início da realização de todos os ensaios, os locais e a duração de cada um deles. O período para a inspeção deve ser dimensionado pelo proponente de tal forma que esteja contido nos prazos de entrega estabelecidos na proposta de fornecimento.

c) A CELG D se reserva o direito de inspecionar e testar os dutos e o material

utilizado durante o período de sua fabricação, antes do embarque ou a qualquer tempo em que julgar necessário. O fabricante deverá proporcionar livre acesso do inspetor aos laboratórios e às instalações onde o material em questão estiver sendo fabricado, fornecendo as informações desejadas e realizando os ensaios necessários. O inspetor poderá exigir certificados de procedências de matérias primas e componentes, além de fichas e relatórios internos de controle.

d) Antes de serem fornecidos os dutos, um protótipo de cada tipo deve ser aprovado,

através da realização dos ensaios de tipo previstos no item 6.2. e) De comum acordo com a CELG D, o fabricante poderá substituir a execução de

qualquer ensaio de projeto e/ou de tipo pelo fornecimento de relatórios do mesmo ensaio efetuado em dutos idênticos aos ofertados.

f) Os ensaios para aprovação do protótipo podem ser dispensados parcial ou

totalmente, a critério da CELG D, se já existir um protótipo idêntico aprovado. Se os ensaios de tipo forem dispensados, o fabricante deve submeter um relatório completo dos ensaios indicados no item 6.2 com todas as informações necessárias, tais como métodos, instrumentos e constantes usadas. A eventual dispensa destes ensaios pela CELG D somente terá validade por escrito.

g) O fabricante deverá dispor de pessoal e de aparelhagem próprios ou contratados,

necessários à execução dos ensaios (em caso de contratação deve haver aprovação prévia por parte da CELG D).

h) O fabricante deverá assegurar ao inspetor da CELG D o direito de se familiarizar,

em detalhe, com as instalações e os equipamentos a serem utilizados, estudar todas as instruções e desenhos, verificar calibrações, presenciar ensaios, conferir resultados e, em caso de dúvida, efetuar novas inspeções e exigir a repetição de qualquer ensaio.

i) Todos os instrumentos e aparelhos de medição, máquinas de ensaios, etc, devem

ter certificado de aferição emitido por órgão acreditado pelo INMETRO e válidos por um período de, no máximo, um ano e por ocasião da inspeção, ainda dentro do

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período de validade, podendo acarretar desqualificação do laboratório o não cumprimento dessa exigência.

j) A aceitação do lote e/ou a dispensa de execução de qualquer ensaio:

- não exime o fabricante da responsabilidade de fornecer o material de acordo com os requisitos desta norma;

- não invalida qualquer reclamação posterior da CELG D a respeito da qualidade do material e/ou da fabricação; Em tais casos, mesmo após haver saído da fábrica, o lote pode ser inspecionado e submetido a ensaios, com prévia notificação ao fabricante e, eventualmente, sem a sua presença. Em caso de qualquer discrepância em relação às exigências desta norma, o lote pode ser rejeitado e sua reposição será por conta do fabricante.

k) Após a inspeção o fabricante deverá encaminhar à CELG D, por lote ensaiado, um

relatório completo dos testes efetuados, em uma via, devidamente assinado por ele e pelo inspetor credenciado pela CELG D. Este relatório deverá conter todas as informações necessárias para o seu completo entendimento, tais como: métodos, instrumentos, constantes e valores utilizados nos testes e os resultados obtidos.

l) Todas as unidades de produto rejeitadas, pertencentes a um lote aceito, devem ser

substituídas por unidades novas e perfeitas, por conta do fabricante, sem ônus para a CELG D, sendo o fabricante responsável pela recomposição de unidades ensaiadas, quando isto for necessário, antes da entrega à CELG D.

m) Nenhuma modificação nos dutos deve ser feita "a posteriori" pelo fabricante sem

a aprovação da CELG D. No caso de alguma alteração, o fabricante deve realizar todos os ensaios de tipo, na presença do inspetor da CELG D, sem qualquer custo adicional.

n) A CELG D poderá, a seu critério, em qualquer ocasião, solicitar a execução dos

ensaios relacionados no item 6.2 para verificar se os dutos estão mantendo as características de projeto preestabelecidas por ocasião da aprovação dos protótipos.

o) Para efeito de inspeção, os dutos deverão ser divididos em lotes, devendo os

ensaios ser feitos na presença do inspetor credenciado pela CELG D. p) O custo dos ensaios deverá ser por conta do fabricante. q) A CELG D se reserva o direito de exigir a repetição de ensaios em lotes já

aprovados. Nesse caso as despesas serão de responsabilidade da CELG D, se as unidades ensaiadas forem aprovadas na segunda inspeção, caso contrário correrão por conta do fabricante.

r) Os custos da visita do inspetor da CELG D (locomoção, hospedagem,

alimentação, homem-hora e administrativos) correrão por conta do fabricante nos seguintes casos:

- se na data indicada na solicitação de inspeção o material não estiver pronto;

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- se o laboratório de ensaio não atender às exigências de 6.1.g a 6.1.i; - se o material fornecido necessitar de acompanhamento de fabricação ou

inspeção final em subfornecedor, contratado pelo fornecedor, em localidade diferente da sua sede;

- se o material necessitar de reinspeção por motivo de recusa.

6.2 Ensaios de Tipo

a) verificação das dimensões e identificação; b) determinação do tempo de indução oxidativa, OIT; c) resistência ao intemperismo artificial dos dutos corrugados não pretos; d) densidade; e) índice de fluidez; f) dispersão de pigmentos; g) teor de negro-de-fumo e de cinzas para dutos corrugados pretos; h) resistência a compressão; i) resistência ao impacto; j) resistência ao dobramento; k) estanqueidade da junta.

Nota:

Os ensaios devem ser conforme a ABNT NBR 15715.

6.3 Ensaios de Rotina O objetivo dos ensaios de rotina é verificar as características dos dutos, incluindo aquelas que dependem da qualidade da fabricação e do material empregado. Caso solicitado pelo inspetor da CELG D, o fabricante deverá apresentar os relatórios dos ensaios de rotina, para conferência e poderá em caso de dúvidas ser solicitada sua repetição sem ônus para CELG D. Todos os ensaios devem ser realizados em conformidade com o prescrito na ABNT NBR 15715. Relação dos Ensaios: a) inspeção geral; b) verificação dimensional; c) resistência à compressão; d) resistência ao impacto; e) dobramento; f) verificação da estanqueidade da junta; g) laudo de controle de qualidade com os dados de rastreabilidade do produto.

6.4 Ensaios de Recebimento Os ensaios de recebimento deverão ser realizados na presença do inspetor da CELG D, por ocasião do recebimento de cada lote, e seus custos deverão estar inclusos no preço do fornecimento.

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Os ensaios de recebimento devem ser realizados em amostras retiradas aleatoriamente pelo inspetor da CELG D do lote apresentado para inspeção. Relação dos ensaios: a) inspeção geral; b) verificação dimensional; c) verificação da compatibilidade de conexões caso sejam fornecidas; d) teor de negro-de-fumo e de cinzas para dutos corrugados pretos; e) dispersão de pigmentos; f) índice de fluidez; g) densidade; h) resistência a compressão; i) resistência ao impacto; j) resistência ao dobramento; k) estanqueidade da junta; l) tempo de indução oxidativa, OIT. Notas:

1) A inspeção geral consiste na verificação da conformidade do material, do acondicionamento, da identificação e da conferência dos relatórios de tipo e rotina apresentados.

2) Também é facultado ao inspetor da CELG D, solicitar a apresentação de relatório de ensaio de tipo, sendo que a não comprovação da realização do ensaio poderá resultar na reprovação do lote de material apresentado.

6.5 Descrição dos Ensaios

6.5.1 Inspeção Geral

Antes da execução dos demais ensaios de recebimento, o inspetor deverá efetuar uma inspeção geral verificando:

a) defeitos no acabamento da superfície do duto, conforme itens 4.1e 4.2; b) identificação, conforme item 4.3; c) acondicionamento, conforme item 4.5;

A não conformidade dos dutos com qualquer um desses requisitos determinará a sua rejeição.

6.5.2 Verificação Dimensional Preparar uma amostra com 500 mm de comprimento, retirada de uma extremidade do duto, devem ser feitas quatro medições deslocadas de 45 graus umas das outras, nas duas extremidades da amostra, a média aritmética será o valor do diâmetro do duto, estas medições devem ser feitas com paquímetro de bico longo. Devem ser verificados os diâmetros interno e externo do duto. As dimensões dos diâmetros médios internos e externos do duto devem estar em conformidade com os valores constantes da Tabela do Desenho 1.

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6.5.3 Espessura da Parede Corrugada

Retirar uma amostra de 100 mm do duto e cortá-la em quatro partes iguais, com os planos de corte contendo o eixo do duto, formando um ângulo de 90 graus entre cada um desses planos, obtendo-se assim 4 corpos de prova. Devem ser feitas quatro medições em cada corpo de prova, faz-se a média aritmética, e este resultado será a espessura. Deverá estar de acordo com a tabela do Desenho 1.

6.5.4 Resistência à Compressão O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 15715.

6.5.4.1 Equipamento de Ensaio Dinamômetro ou máquina universal de tração/compressão capaz de aplicar carga crescente e contínua no corpo de prova, com velocidade de aproximação constante, através de dois pratos suporte, de aço, planos, lisos e paralelos entre si, com espessura mínima de 6 mm, largura mínima 100 mm, com os seguintes comprimentos mínimos: lado móvel 2001 mm; lado fixo 5001 mm, conforme Figura 1 do Desenho 6.

6.5.4.2 Corpo de Prova De cada duto de amostra deve-se cortar uma seção com 500±5 mm de comprimento, sendo este corte perpendicular ao eixo do duto, livre de rebarbas e outras imperfeições que possam alterar o resultado do ensaio.

6.5.4.3 Procedimento Colocar o corpo de prova entre os pratos de forma que a corrugação fique perpendicular ao eixo longitudinal destes. A compressão se procederá a uma velocidade de 20±0,5 mm/min, até que o diâmetro externo atinja 95% do respectivo valor nominal. Fazer a leitura do valor da carga, a qual não poderá ser inferior a 680 N. O duto não deve apresentar fissuras, trincas ou estrangulamentos.

6.5.5 Resistência ao Impacto O ensaio dos dutos e acessórios deve ser conduzido conforme ABNT NBR 15715. Preparar corpos de prova com comprimento de 200±5 mm. Submeter a este ensaio doze corpos de prova, onde, no mínimo, nove devem ser aprovados. O ensaio deve ser realizado conforme Anexo B da ABNT NBR 15715.

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6.5.6 Resistência ao Dobramento

Este ensaio é aplicável somente a dutos corrugados fornecidos em rolos, e realizado conforme Anexo C da ABNT NBR 15715. Os corpos-de-prova, quando submetidos ao ensaio de dobramento conforme o Anexo C da ABNT NBR 15715, devem permitir a passagem de uma esfera com diâmetro de 1

095 % do diâmetro interno mínimo do duto corrugado antes do

dobramento.

6.5.7 Teor de Negro-de-Fumo e de Cinzas para Dutos Pretos O duto preto deve ser pigmentado com negro-de-fumo disperso de forma homogênea e com as seguintes características:

- conteúdo na massa do composto: 2,5±0,5%; - tamanho médio das partículas: ≤ 50 ηm.

No caso de dutos propagantes de chama o teor máximo de cinzas deve ser 0,2% e calculado conforme a equação: TC = ((M3 - M0)/M1) x 100 Onde: TC = teor de cinzas; M0 = massa inicial da navícula, em gramas; M1 = massa da amostra, em gramas; M3 = massa da navícula após calcinação, em gramas. Os ensaios devem seguir o prescrito na ABNT NBR 14685.

6.5.8 Dispersão de Pigmentos A parede externa do duto deve ser submetida ao ensaio de dispersão de pigmentos e apresentar uma dispersão que atenda a classificação máxima grau 3, quando ensaiado conforme ABNT NBR ISO 18553.

6.5.9 Tempo de Indução Oxidativa (OIT) Este ensaio expressa a estabilidade térmica do duto e deve ser realizado para cada tipo de composto utilizado na fabricação. O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 14692. O valor mínimo deve ser 20 min, quando o material for ensaiado a 200°C.

6.5.10 Índice de Fluidez (MFI) Este ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 9023.

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Quando comparado com o índice de fluidez medido no lote do composto utilizado na fabricação, aquele medido no duto corrugado pode apresentar um desvio máximo de ± 25%.

6.5.11 Densidade

O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 14684. O corpo de prova deve abranger todas as paredes do duto. O valor encontrado deve ser ≥ 0,930 g/cm3 a (23±2)°C.

6.5.12 Verificação da Estanqueidade da Junta O ensaio deve ser realizado conforme as prescrições da ABNT NBR 15715. As juntas de vedação entre dutos, luvas de emenda e/ou conexões de transição devem ser estanques à temperatura de 23±2°C, quando submetidas às seguintes condições:

- vácuo parcial interno de 0,03 MPa durante 3 min, com variação do vácuo inferior a 10%;

- pressão hidrostática interna de 0,05 MPa durante 5 min.

6.6 Amostragem De cada lote devem ser retiradas amostras conforme Tabela 2 para verificação visual e dimensional. Os critérios de aceitação e rejeição estão indicados na Tabela 2. O plano de amostragem foi elaborado de acordo com o prescrito na ABNT NBR 5426, conforme descrito a seguir: a) regime de inspeção: normal; b) nível de inspeção: II; c) plano de amostragem: Dupla; d) NQA: 4%. Para os demais ensaios os critérios de amostragem, aceitação e rejeição estão indicados na Tabela 3.

6.7 Relatórios dos Ensaios Ao término da inspeção, ou quando a mesma for dispensada de acompanhamento em fábrica, o fornecedor deverá entregar à CELG D, uma via dos relatórios de ensaios, redigidos em português, contendo no mínimo as seguintes informações: a) nome e/ou marca comercial do fabricante; b) identificação do laboratório de ensaio; c) tipo e quantidade de material do lote e tipo e quantidade ensaiada; d) identificação completa do material ensaiado;

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e) relação, descrição e resultado dos ensaios executados e respectivas normas utilizadas;

f) certificados de aferições dos aparelhos utilizados nos ensaios, com validade máxima de 12 meses;

g) número do Contrato de Fornecimento de Material (CFM); h) data de início e de término de cada ensaio; i) nomes legíveis e assinaturas dos respectivos representantes do fabricante e do

inspetor da CELG D e data de emissão do relatório. A não conformidade do duto com qualquer uma das características que comprometa a sua qualidade determinará a sua rejeição. Após a inspeção e no caso de liberação, o fabricante deve enviar uma via destes relatórios juntamente com o material.

6.8 Aceitação No caso de protótipos, os mesmos serão aceitos se apresentarem resultados satisfatórios em todos os ensaios de tipo e rotina. O duto será aceito se apresentar resultado satisfatório em todos os ensaios de recebimento. Os critérios de amostragem, aceitação e rejeição deverão estar de acordo com as Tabelas 2 e 3.

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ANEXO A - TABELAS

TABELA 1

CARACTERÍSTICAS DIMENSIONAIS DAS CONEXÕES PARA DUTOS

DE (mm)

Comprimento L mínimo (bolsa/ponta)

(mm) 55 35 63 35 90 50 125 70 155 85 190 110 250 150

TABELA 2

PLANO DE AMOSTRAGEM PARA OS ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS

Tamanho do Lote (*)

Visual e Dimensional

Sequência Tamanho da

Amostra Ac Re

até 15 - 2 0 1

16 a 25 1ª 5 0 1

26 a 90 1ª 8 0 2

2ª 8 1 2

91 a 150 1ª 13 0 3

2ª 13 3 4

151 a 280 1ª 20 1 4

2ª 20 4 5

281 a 500 1ª 32 2 5

2ª 32 6 7

501 a 1200 1ª 50 3 7

2ª 50 8 9

1201 a 3200 1ª 80 5 9

2ª 80 12 13

3201 a 10000 1ª 125 7 11

2ª 125 18 19

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Notas:

1) Ac - Número de unidades defeituosas que ainda permite aceitar o lote. 2) Re - Número de unidades defeituosas que implica na rejeição do lote. 3) Se a amostra requerida for igual ou maior que o número de unidades de produto

constituintes do lote, efetuar inspeção cem por cento. 4) Para amostragem dupla o procedimento é o seguinte: ensaiar um número inicial

de unidades igual ao da primeira amostra da tabela; se o número de unidades defeituosas encontradas estiver compreendido entre Ac e Re (excluindo esses valores) deve ser ensaiada a segunda amostra. O total de unidades defeituosas após ensaiadas as duas amostras, deve ser igual ou inferior ao maior Ac especificado.

(*) número de rolos de dutos de 100 m que compõem o lote.

TABELA 3

PLANO DE AMOSTRAGEM PARA OS ENSAIOS DESTRUTIVOS

Tamanho do Lote Sequência Tamanho da

Amostra Ac Re

até 15 - 2 0 1 16 a 150 - 3 0 1

151 a 3200 1ª 8 0 2 2ª 8 1 2

3201 a 10000 1ª 13 0 3 2ª 13 3 4

Nota:

Outro plano de amostragem pode ser adotado desde que previamente acordado entre CELG D e fabricante.

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ANEXO C

QUADRO DE DADOS TÉCNICOS E CARACTERÍSTICAS GARANTIDAS

DUTO CORRUGADO FLEXÍVEL EM PEAD

Nome do fabricante: ______________________________________________________________ Número da licitação: ______________________________________________________________ Número da proposta: _____________________________________________________________

ITEM DESCRIÇÃO CARACTERÍSTICA

UNIDADE

1 Tipo ( ) espiralado

( ) anelado

2 Parede ( ) simples

( ) dupla 3 Diâmetro externo nominal mm 4 Diâmetro interno nominal mm 5 Teor de negro-de-fumo % 6 Teor de cinzas % 7 Dispersão de pigmentos 8 Tempo de indução oxidativa min 9 Índice de fluidez 10 Densidade a 23±2°C g/cm3 11 Resistência à compressão daN

12 Resistência ao impacto - Massa do percussor - Altura de queda

kg

mm 13 Carga de ruptura do arame guia daN

14 Embalagem: - Peso bruto - Diâmetro do rolo

kg m

15

O fabricante deverá anexar à sua proposta cópias de todos os ensaios de tipo, conforme item 6.2, aplicados em dutos idênticos aos ofertados. Estes ensaios devem ser realizados em laboratório oficial ou acompanhados por inspetor da CELG D.

Notas:

1) O fabricante deve fornecer em sua proposta todas as informações requeridas no Quadro de Dados Técnicos e Características Garantidas.

2) Erro de preenchimento do quadro poderá ser motivo para desclassificação. 3) Todas as informações requeridas no quadro devem ser compatíveis com as

informações descritas em outras partes da proposta de fornecimento. Em caso de dúvidas, as informações prestadas no quadro prevalecerão sobre as descritas em outras partes da proposta.

4) O fabricante deve garantir que a performance e as características dos materiais a serem fornecidos estejam em conformidade com as informações aqui prestadas.

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ANEXO D

QUADRO DE DESVIOS TÉCNICOS E EXCEÇÕES

Nome do fabricante: ______________________________________________________________ Número da licitação: ______________________________________________________________ Número da proposta: _____________________________________________________________ A documentação técnica de licitação será integralmente aceita a exceção dos seguintes itens.

REFERÊNCIA DESCRIÇÃO SUCINTA DOS DESVIOS E EXCEÇÕES

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ALTERAÇÕES NA NTC-30

Item Data Item da norma Revisão Título

01

Mai/2012

02

1

Normas e documentos complementares 02 03 Terminologia e definições 03 04 Requisitos Gerais 04 4.1 Geral 05 4.2 Dutos corrugados e conexões 06 4.4 Dimensões e Tolerâncias 07 4.6 Garantias 08 5 Aprovação da proposta, Aprovação de documentos e de protótipos 09 5.1 Geral 10 5.2 Desenhos técnicos a serem apresentados com a proposta 11 5.2.1 Desenho dimensional 12 5.2.2 Desenho da embalagem para transporte 13 5.3 Aprovação de protótipos 14 6 Inspeções e Ensaios 15 6.1 Generalidades 16 6.2 Ensaios de Tipo 17 6.3 Ensaios de rotina 18 6.4 Ensaios de Recebimento 19 6.5 Descrição dos ensaios 20 6.5.2 Verificação dimensional 21 6.5.4.1 Equipamento de Ensaio 22 6.5.4.2 Corpo de prova 23 6.5.4.3 Procedimento 24 6.5.6 Dobramento 25 6.5.7 Teor de negro de fumo e de cinzas para dutos pretos 26 6.5.8 Dispersão de pigmentos 27 6.5.9 Tempo de indução oxidativa (OIT) 28 6.5.10 Índice de fluidez 29 6.5.11 Densidade 30 6.5.12 Verificação da estanqueidade da junta 31 6.6 Amostragem 32 6.7 Relatórios de ensaios 33 6.8 Aceitação 34 ANEXO A Tabelas 35 ANEXO B Desenhos 36 ANEXO C Quadro de Dados Técnicos e Características Garantidas

1

JUL/14

5.1

2

Geral

2 5.2 Desenhos Técnicos a Serem Apresentados Juntamente com a Proposta

3 5.3 Aprovação de Protótipos 4 Anexo C Quadro de Dados Técnicos e Características Garantidas