Durabilidade resistência a ferrugem do Cafeeiro - Apresentação VII Simpósio de Pesquisa dos...
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Transcript of Durabilidade resistência a ferrugem do Cafeeiro - Apresentação VII Simpósio de Pesquisa dos...
CENTRO DE INVESTIGAÇÃO DAS FERRUGENS DO CAFEEIRO - CIFC
INSTITUTO DE INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA TROPICAL
IICT
Durabilidade da resistência do cafeeiro a Hemileia vastatrix situação actual e perspectivas
Portugal
Vítor Várzea
Centro de Investigação das Ferrugens do Cafeeiro (CIFC)
O principal propósito da criação do CIFC foi centralizar, a nível de cooperação internacional,
a pesquisa das ferrugens do cafeeiro num local, sem perigo de introdução de novas raças
do patogénio nas regiões produtoras de café.
Portugal1955
Portugal1955
O Híbrido de Timor (HDT) tem sido considerado por muitos como solução para o controlo da ferrugem (cultivares resistentes)
A grande maioria das cultivares resistentes cultivadas em todo o mundo são derivadas de:
Caturra x HDT CIFC 832/1 – Catimor
Villa Sarchi x HDT CIFC 832/2 – Sarchimor
Caturra x HDT CIFC 1343 – Catimor “var. Colômbia”
Catuaí x HDT CIFC 2570* – Paraíso, Sacramento, etc
*UFV/EPAMIG
MalawiZimbabweQuéniaTanzâniaChinaFilipinasTimor VietnameBrasilColômbiaTailândiaÍndia
Comportamento em relação à ferrugem de diferentes cultivares de cafeeiro em vários países
Caturra x HDT CIFC 832/1 (Hw 26/5)Villa Sarchi x HDT CIFC 832/2 (H361)Caturra x HDT CIFC 1343 (var. Colômbia)Catuaí x HDT CIFC 2570 (UFV/EPAMIG)Ruiru 11 Catimor (HDT CIFC 1343)
Catimor. TailândiaHw 26/5
Catimor. TailândiaHw 26/5
Catimor. TailândiaHw 26/5
Catimor. TailândiaHw 26/5
Tailândia. Campo germoplasma. Universidade Chiang Mai. L C 1669
Tailândia. Banco germoplasma. Universidade Chiang Mai. Icatú
Tailândia. Banco germoplasma. Univ. Chiang MaiHíbrido de Timor Susceptível ferrugem
Tailândia. Banco germoplasma. Univ. Chiang MaiH17 = CIFC 34/13 (S. 353 x HDT 832/2)
S.353 = Selecção indiana (SH2,3,5)
Tailândia. Doi Muser coffee. Sarchimor
- Fertilização, irrigação, controlo químico – elevada produção
“Catimor is a baby ” – só para cafeicultores ricos !
ÍNDIA
Cultivar “Cauvery”/Catimor Sln. 12
- Introduzida na India pelo CIFC em 1981 (F5 e F6 de Hw26/5)- Lançada em 1985- Mostrou elevada resistência à ferrugem nos primeiros anos. - Esgota ao fim de 4-6 produções
Catimor. ÍndiaCIFC Hw 26/7 Irmão do
progenitor da cultivar “Oeiras” (HW 26/5)
Catimor. ÍndiaCIFC 7961/41 (F5 de Hw 26/5)
Villa Sarchi x HDT 832/2 (CIFC H361/4) foi introduzido na Índia em 1975 pelo CIFC.Lançamento :Dezembro 2007. Objectivos:Curto prazo: replantar 70.000 ha nos 3 primeiros anosMédio prazo: Ocupação de 25-30% da área cafeeira total com esta cultivar
Algumas Recomendaçãoes:- Cultivar acima de 1000m de altitude- 50% sombra- As sementes para esta variedade deverão ser fornecidas apenas pelo Coffee Board. Se não for seguida esta prática haverá perda de vigor e pureza na população.- Os cafeicultores não deverão propagar este material de sementes colhidas nos seus campos ou de fontes desconhecidas para evitar diluição de características
Cultivar “Chandragiri” (Sarchimor)
Índia
As fontes de resistência da maioria das variedades de cafeeiro cultivadas em todo o mundo: (HDT 832/1 e HDT 832/2) mostraram susceptibilidade pela primeira vez à ferrugem na Índia em 2009. (confirmado no CIFC)
Nas novas raças de ferrugem encontradas em HDT 832/1 e HDT 832/2, ainda em estudo no CIFC, foram caracterizados genes de virulência (v1,2,4,5,6,7,8,9,?) que lhes permite atacar também a grande maioria as cultivares de Arabica.
Descobertas recentes
HDT 832/1 inoculado no CIFC com ferrugem colectada num clone de HDT 832/1 na Índia (Chetalli) em 2009.
HDT 832/1 inoculado no CIFC com ferrugem colectada num clone de HDT 832/1 na Índia (Chetalli) em 2011.
8 dias após colheita de
esporos
HDT 832/2 inoculado no CIFC com ferrugem colectada num clone de HDT 832/2 na India (Chetalli) em 2009.
Qual será a capacidade destas novas raças para atacar outras fontes de resistência ?
Repercussão da perda de resistência de HDT 832/1 e HDT 832/2
O aparecimento de raças, com capacidade para atacar cafeeiros com grande espectro de resistência, será um fenómeno que se passa apenas em território indiano ou poderá acontecer também noutros países ?
Ameaça para as cultivares derivadas destes híbridos
Luiz Carlos Fazuoli et al. 2009. Melhoramento do cafeeiro visando a resistência a doenças. Anais IX Curso de Actualização em café. 25 e 26 de Agosto. IAC
“ É bem provavel que a distribuição das raças fisiológicas esteja relacionada com o material genético plantado nos países cafeicultores”
RESISTÊNCIA DURADOURA
“Resistência duradoura em plantas foi definida como a resistência que se mantém efectiva após prolongado e extensivo cultivo num ambiente favorável à doença”
O teste para a resistência duradoura deve incluir 2 parâmetros
Tempo (prolongado)
Área (extensa)
(Roy Johnson, 1981)
Luiz Carlos Fazuoli et al. 2009. Melhoramento do cafeeiro visando a resistência a doenças. Anais IX Curso de Actualização em café. 25 e 26 de Agosto. IAC
... a resistência só pode ser identificada como sendo durável quando a cultivar é extremamente usada na agricultura por largos períodos de tempo e em ambiente favorável ao desenvolvimento de doença.Por esta razão, a durabilidade da resistência pode apenas ser identificada pelo histórico da cultivar ao longo dos anos de cultivo. O fato é que ainda não se conhece inteiramente as causas da resistência durável, nem como distingui-la da resistência não durável, nem mesmo que critério usar para decidir se dada resistência é durável. A questão é como identificar resistência durável e como seleccionar para ela ….
O que são raças fisiológicas? Como se originam ?
A perda de resistência nas cultivares de cafeeiro deve-se ao aparecimento de novas raças fisiológicas
Amostra 1RESIST. SUSCEPT.
Cafeeiro A Cafeeiro B
Amostra 2SUSCEPT. RESIST.
Diferenciador 1 Diferenciador 2
Raça I
Raça II
Raças fisiológicas de ferrugem
Inoculação de amostras de ferrugem
Grupos fisiológicos Designação (CIFC) Genes de resistência
β 849/1-Matari S H?
α 128/2 - Dilla & alghe S H 1
*ץ 635/2 - S. 12 Kaffa * S H 4
E 63/1 - Bourbon S H 5
R 1343/269 - HDT S H 6
D 32/1 - DK 1/6 S H 2,5
G 33/1 - S 288-23 S H 3,5
M 644/18 - H. Kawisari S H ?
3 H 419/20 - HDT S H 5,6,9
2 H 420/2 - HDT S H 5,8
1 H 420/10 - HDT S H 5,6,7,9
F 369/3 - C. racemosa S H?
N 168/12 - C. excelsa Longkoi S H?
B 263/1 - C. congensis Uganda S H?
P 681/7 - C. canephora Uganda S H?
Q 1621/13 - C. congensis Uganda S H?
Ainda não designado 7960/15 - Catimor SH 5,7 or SH 5,7,9* Substituído por CIFC 110/5 S4 - Agaro (SH 4,5), Grupo fisiológico “J”
Cafeeiros diferenciadores de raças de ferrugem
II - v 5
I - v 2, 5
III - v 1, 5
VII - v 3, 5
XV - v 4, 5
XIX - v 1, 4, ?
VIII - v 2, 3, 5
X - v 1, 4, 5
XVII - v 1, 2, 5
XII - v 1, 2, 3, 5
XIV - v 2, 3, 4, 5
XVI - v 1, 2, 3, 4, 5
IV, VI, XI, XVIII, XX, XXI – v ?
Raças fisiológicas com virulência para variedades tradicionais de C. arabica
XXIIXXII - v 5, 6
XXVXXV - v 2, 5, 6,?
XXVIXXVI - v 4, 5, 6
XXVIIXXVII - - v 1, 4, 6
XXVIIIXXVIII - v 2, 4, 5,6
XXIXXXIX - - v 5, 6,7,8,9
XXXXXX - - v 5, 8
XXXIXXXI - - v 2, 5, 6,9
XXXIIXXXII - - v 6,?
XXXIIIXXXIII - v 5, 7 ou v 5, 7,9
XXXIV - v 2, 5, 7 ou v2, 5, 7,9
XXXV - v 2, 4, 5, 7,9
XXXVI - v 2, 4, 5, 8
XXXVII - v 2, 5, 6,7,9
XXXVIII - v 1, 2, 4, 5, 8
XXXIX - v 2, 4, 5, 6,7,8,9
XL - v 1, 2, 5, 6
XLI - v 2, 5, 8
XLII - v 2, 5, 7,8 ou v 2, 5, 7,8,9
Mais 10 novas raças encontram-se a ser caracterizadas
Raças com virulência para alguns híbridos interespecíficos tetraplóides (ex. Icatú e derivados de HDT)
Na Índia foram caracterizadas recentemente 5 novas raças de ferrugem:
v1,2,3,4,5,8v1,2,5,6,7,9v2,5,6,7,8,9v1,2,5,6,7,8,9v1,2,5,6,7,9
SH1, 2, 4, 5 – C. arabica
SH 3 - C. liberica
SH 6, 7, 8, 9 - C. canephora
A resistência à ferrugem em cafeeiros é condicionada por genes (SH)
Teoria do gene-a-gene de Flor
Para cada gene condicionando a resistência na planta, há um correspondente gene de virulência no agente patogénico.
Os genes de virulência (v) em H. vastatrix são inferidos pela aplicação do conceito de gene-a-gene de Flor
Teoria do gene-a-gene de Flor
v 3,v5
v 1,v5
v1,v3,v4,v5,v6,v7,v8,v9
Ferrugem
CafeeiroKent´s
v 5 Não virulenta
Não virulenta
virulenta
virulenta
SH 2,5
Não virulenta
v 2,5
Não virulenta
v1,v2,v3,v4,v5,v6,v7,v8,v9
Exemplo:
Conceito de gene-a-gene de Flor
interação
SH1 - SH 9 v1 - v 9
Cafeeiro Ferrugem
InferidosSusceptível Resistente
Genes de resistência
Genes de virulência
Caracterizados
Cafeeiro CIFC 110/5 (SH4,5)
Isol. 22 (v2,5) – Raça I
Isol. 22 a (v2,4,5) – Raça XXIV
Amostra ferrugem da Tanzânia (1953)
Inoculada várias vezes
NOVA RAÇA 1963
Raças de ferrugem sintetizadas no CIFC
HDT 832/1
Ferrugem Índia isol. CIFC 3302
Ferrugem Índia isol. CIFC 3305
Susceptível
Resistente
HDT 832/1 ≠ HDT 832/2
Exemplo recente no CIFC com HDT 832/1 e HDT 832/2
Susceptível
HDT 832/2
Resistente
Susceptível Nova raça virulenta para HDT 832/1 e HDT 832/2
Os isolados são diferentes
Isol. 178 c (v1,2,3,4,5) – raça XVI
Caturra SH5
Inoculada várias vezes
PERDEU GENES DE VIRULÊNCIA
Raças de ferrugem perdem virulência no CIFC
Os isolados de ferrugem devem ser inoculados periodicamente em cafeeiros com os correspondentes genes de resistência (nos seus diferenciadores)
Esta raça deve ser inoculada no cafeeiro com SH1,2,3,4,5
SH5
SH1, 5
SH 1, 2, 5
SH 2, 3, 4, 5
SH1, 2, 3, 5
- v 5 – Raça II
- v 1, 5
- v 1, 2, 5
- v 1, 2, 3,4, 5
- v 1, 2, 3, 5
Maioria das variedades comerciais (Catuaí, Mundo Novo, etc)
Novas raças. Como se originam ?
Mutação - Pressão selecção
Passo a passo as ferrugens adquirem novos genes de virulênciaCultivares resistentes
“de degrau em degrau” as ferrugens adquirem novos genes de virulência
Principais factores (não controlados pelo homem) que contribuem para a disseminação da ferrugem no campo
Água chuva – planta/planta
Vento – planta/planta; cafezal/cafezal
Catuaí - SH5
Kent´s – SH2,5
Raça II – v5
SH 2,3,5
SH 2,3,4,5
SH 1,2,3,4,5
Raça XVI - v1,2,3,4,5
Raça I – v2,5
Raça VIII – v2,3,5
Raça XIV – v 2,3,4,5
Disseminação da ferrugem no campo
Brasil:
1970 a 1974 aparecimento das raças I (v2,5), III (v1,5) e XV (v4,5) que quebraram a resistência de muitas linhas da cultivar “Iarana 1973” e “Iarana 1974”.
1979 a 1980 foram detectadas raças mais complexas: raça X (v1,4,5), XVII (v1,2,5) e XXIV (v2,4,5) e de um isolado pouco agressivo que correspondia à raça VII (v3,5).
A. Carvalho.1982. Pesquisas sobre a resistência do cafeeiro à Hemileia vastatrix em São Paulo. Garcia de Orta, Sér. Est. Agron., Lisboa, 9 (1-2), 129-136
Catuaí - SH5
Kent´s – SH2,5
Raça II – v5
SH 2,3,5
SH 2,3,4,5
SH 1,2,3,4,5
Raça XVI - v1,2,3,4,5
Raça I – v2,5
Raça VIII – v2,3,5
Raça XIV – v 2,3,4,5
Cultivar composta “Iarana 73” e “Iarana” 74
Catuaí - SH5
Kent´s – SH2,5
Raça II – v5
SH 2,3,5
SH 2,3,4,5
SH 1,2,3,4,5
Raça XVI - v1,2,3,4,5
Raça I – v2,5
Raça VIII – v2,3,5
Raça XIV – v 2,3,4,5
Banco de Germoplasma
“ Como o melhorador condiciona a evolução da virulência nas populações de ferrugem pela manipulação dos genes de resistência SH”
Exemplo:
ÍNDIA
Cruzamentos envolvendo Cauvery/Catimor (HW 26/5)65th Annual Report of the Coffee Board for the year 2004-05.
Cruzamentos duplos envolvendo HDT65th Annual Report of the Coffee Board for the year 2004-05.
Modelo “pirâmide de genes” para combinar resistência vertical e horizontal para uma cultivar de porte alto 65th Annual Report of the Coffee Board for the year 2004-05.
Modelo “pirâmide de genes” para combinar resistência vertical e horizontal para uma cultivar de porte baixo. 65th Annual Report of the Coffee Board for the year 2004-05.
Campo experimental - Ensaio
Catimor
Estação experimental Thandigudi (Estado Tamil Nadu)
SarchimorCatimor
x Sarchimor
100% Susceptível
± 5%Susceptível
100% Resistente
(HW 26/5)
ÍNDIA
Bloco A Bloco B Bloco C
Será possível retardar ou impedir o aparecimento de novas raças de ferrugem ?
tentar evitar o efeito “de degrau em degrau”
Como ?
Bancos de germoplasma (controlo da ferrugem com fungicidas?)
Cafeeiros susceptíveis nos ensaios experimentais (erradicar ?)
Derivados de HDTvárias combinações de
SH5,6,7,8,9,?
C. canephoraVárias combinações de
SH6,7,8,9.?
Proximidade das plantações/campos experimentais(evitar ?)
Comportamento do Catimor (Hw 26/5) no Vietname !
Efeito “de degrau em degrau”
Virulência - capacidade do agente patogénico para infectar e provocar sintomas da doença
Agressividade – taxa de colonização dos tecidos (quantidade de doença causada):Na mesma raça existem isolados com diferentes níveis de agressividade
Manipulação da agressividade das raças de ferrugem em condições de estufa (CIFC):- Raças fracas !
PATOGENICIDADE
Experiência no CIFC
A ferrugem adquire e perde genes de virulência (característica qualitativa)
A agressividade varia em isolados da mesma raça
A ferrugem aumenta e diminui o nível de agressividade (característica quantitativa)
Não foi encontrada correlação entre agressividade e nº de genes de virulência
Resistência incompleta (R.I.) em derivados de HDT
Experiência no CIFC
Conclusão:- a raça XXIX (v5,6,7,8,9) utilizada em no Ensaio de 1985 tem pouca agressividade comparativamente com as novas raças que evoluíram em Catimor/Cauvery na Índia
Caracterização de R.I. em Catimor (HW 26/5) no CIFC
2. (ENSAIO 2000). Raças colhidas em Cauvery/Catimor na India em 1999. Verificada ausência de resistência incompleta. Igual ao controlo susceptível Caturra
1 . (ENSAIO 1985). Raça XXIX (isolado tipo CIFC 1321) proveniente de de Timor (recebido no CIFC em 1972) . Foi encontrada resistência incompleta . (Várzea et al. 1985)
Resistência Incompleta (R.I.) em derivados de HDT no campo
Cultivar “Cauvery” (Catimor Hw26/5) – Mostrou R. I. apenas nos primeiros anos após aparecimento da ferrugem na Índia
Cultivar “Chandragiri” (Sarchimor) - ? Resistência completa e R. I. na India
Cultivar “Colômbia” Var. Colômbia (HDT CIFC 1343). Apresenta R. I. em algumas plantas na Colômbia
Cultivar Icatú ? Qual a severidade da doença agora e quando apareceram os primeiros cafeeiros Icatú atacados ? É igual ?
A agressividade das raças influencia os resultados da caracterização de resist. incompleta e das análises genéticas quantitativas
Para aumentar a probabilidade de uma população de cafeeiros do tipo Arabica, originada dohíbrido C. arabica x Híbrido de Timor, resistir com êxito aos ataques de parasitas, é necessáriomanter a maior diversidade genética possível entre suas plantas.
Experiência actual mostra:Maior diversidade genética – maior probabilidade de originar novas raças. (“efeito de degrau em degrau”).
Maior diversidade genética – Retarda o desenvolvimento da agressividade de novas raças, podendo dar falsa ideia de existência de “resistência incompleta” em cultivares que perderam resistência .
Previsão da durabilidade da resistência de uma cultivar num determinado local
É importante conhecer:
- o espectro de resistência da cultivar- a virulência da população de ferrugem local
- Comportamento de todos os genótipos de cafeeiro à sua volta (outras cultivares, bancos de germoplasma, ensaios, campos experimentais, etc)
Perda de resistência durante processo de seleção
Caf.1 Caf.2
Caf.3
Caf.7
Caf.8Caf.6
Caf. 10Caf. 11
Caf.9 Caf. 12
Caf.5
Ferrugem no campo
Suscept.
10% inferior
10% inferior
5% inferior
18% inferior
25% inferior9% inferior
2% inferior
12% inferior 6% inferior10% inferior30% inferior
HDT 832/2 x Catuaí
(SH5,6,7,8,9,?) (SH5)x
Resist.
Resist.
Resist.
Resist.
Resist.
Resist.
Resist.Resist.
Resist.
Resist.
Controlo Catuaí
HDT 832/2 x Catuaí
(SH5,6,7,8,9,?)
SH5 SH5,6,8
SH5,6
SH5,6,7,9SH5,6,7
SH5,9
SH5,6,7,8,9,? SH?SH7 SH5,7,8
SH5,6,9
5% inferior2% inferior
10% inferior
9% inferior25% inferior
30% inferior 10% inferior6% inferior12% inferior
18% inferior10% inferior
Race II (v5)
(SH5)
Suscept.
x Controlo Catuaí
Ferrugem no campo
Perda de resistência durante processo de seleção
Selection for Durable Resistance to Leaf Rust using Test- Crosses on IAPAR-59 and Tupi IAC 1669-33 cultivars of Coffea arabica
Gustavo Hiroshi Sera*, Tumoru Sera, Dhalton Shiguer Ito, José Alves de Azevedo, João Siqueira da Mata, Deisy Saori Doi and Claudionor Ribeiro FilhoInstituto Agronômico do Paraná; Área de Melhoramento e Genética Vegetal;
Lançamento de cultivares com espectro de resistência desconhecido
Selecção no campo/em ambiente controlado
Utilização de raças com virulência e agressividade conhecidas
Resistência incompleta ? ou baixa agressividade ? (adaptação/especialização das raças locais a novos genótipos SH)
Explorar:- outras fontes de resistência (novas introduções HDT ? Sln 11 ? (Índia), etc.- Tolerância de campo- Resistência incompleta- Genes SH com maior eficiência (SH3 ?)- Técnicas culturais (ex. nutrição)
Perspectivas
Tentar proteger as cultivares resistentes - retardar o aparecimento de novas raças de ferrugem- controlar a distribuição das cultivares no terreno
Obrigado