O país Localizada no Leste da Ásia, a China é o quinto maior país do mundo, e é banhada pelo Mar da China Oriental, a Baía da Coreia, o Mar Amarelo e o Mar da China Meridional. Possui uma população de mais de 1 bilhão de pessoas, o que garante sua posição como país mais populoso do mun-do. Sua capital, Pequim, tem altíssima densidade populaci-onal, assim como as regiões ao longo dos vales do Rio Yangtze e Amarelo, o delta do rio Xi Jiang, a Bacia de Sichuan (ao redor de Chengdu), e a área industrial em torno de Shenyang. A esmagadora maioria da população encon-tra-se na metade oriental do país; o oeste, com suas vastas áreas montanhosas e desérticas, permanece escassamente povoado; O país possui um grupo étnico majoritário, o Han Chinês, que representa 91% da população, o idioma oficial é o Padrão Chinês, ou Mandarim. Também possui uma grande variedade de crenças, sendo a maioria Budista 18,2%, porém o número de não-afiliados 52,2% (2010 est.), contudo o Estado é oficialmente ateu. Em outubro de 2015, o governo chinês anunciou que mudaria suas regras para permitir que todos os casais tivessem dois filhos, em vistas a atender as necessidades populacionais da China que está envelhecendo rapidamente. O país e o CSW Trabalhando na China desde 1998, a ONU Mulheres oferece assistência técnica e financeira a programas e estratégias inovadoras para a igualdade de gênero e o empoderamento das mulheres. A ONU Mulheres trabalha em parceria com governos, organizações não-governamentais (ONGs), agências da ONU, doadores, comunidades e redes para promover a igualdade de gênero. Colocando o avanço dos direitos humanos das mulheres no centro do trabalho, a ONU Mulheres da China foca em violência contra as mulhe-res, liderança e participação política, empoderamento eco-nômico e planejamento e orçamento nacional. Contudo, a prática do infanticídio feminino persiste até os dias atuais, devido à preferência por bebês do sexo masculino e pelo baixo valor associado ao nascimento de mulheres. A prática e normalização do infanticídio feminino ao longo das déca-

das causou um desequilíbrio na proporção de sexos em muitos países, sendo a China um caso de grande destaque, pois a proporção entre os sexos no país é de 115,9 meninos para cada 100 meninas. Sua participação no CSW se mostra relevante pois o país terá contato com a discussão sobre elaboração de políticas eficazes, podendo servir para suas questões internas. O país e a mulher negra A população negra na China é pouquíssimo expressiva, e os poucos negros residentes sofrem muito preconceito. Desde crianças, mulheres (negras, especialmente, mas brancas também) são encorajadas a utilizar cosméticos que clarei-em a pele, e estes são campeões de vendas. O caso da aspi-rante a cantora Lou Jing ilustra o racismo do povo chinês. Lou se inscreveu no programa Lets Go! Oriental Angel, ver-são chinesa do American Idol, em 2009, e recebeu, em ví-deos de suas performances, milhares de comentários nega-tivos com conteúdo racista. "Eu sou chinesa, mas quando li os comentários, até me questionei. Fiz perguntas que nun-ca tinha feito antes, comecei a refletir sobre a minha dife-rença", diz a cantora. Ainda que o então presidente dos Estados Unidos Barack Obama, tenha sido enormemente popular na China, e que a potência asiática tenha tornado mais estreitos os laços com África nos últimos anos, os ata-ques contra Lou Jing mostram a persistência do racismo num país onde a maioria da população é de etnia han. Atu-almente, os partos afro-asiáticos estão aumentando devido à chegada de estudantes africanos em cidades co-mo Nanjing , Hangzhou e Xangai. Outro fator que contribui é o fortalecimento das relações comerciais entre a África e a China, que convidam um influxo de imigrantes africanos para a China, principalmente nigerianos. Portanto, com a população de mulheres negras crescendo na China, é de suma importância que o país tenha em vista as pautas e demandas especiais dessa população.

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