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2 Guia dos Peixes da área de influência da usina Hidrelétrica de BatalHa
Autores
Felipe Viana ManzanoMestre pela Universidade Santa Úrsula, Rio de Janeiro. Biólogo da Divisão de Engenharia Ambiental da Geração da Eletrobras Furnas – [email protected]
Drausio de Freitas BeloteDoutor pela Universidade Federal do Rio de Janeiro/Museu Nacional. Gerente da Divisão de Engenharia Ambiental da Geração da Eletrobras Furnas – [email protected]
Flavio Decat Diretor-Presidente – DP
Márcio Abreu Diretor de Expansão – DE.E
Luiz Fernando do Monte Pinto Superintendente de Gestão Ambiental – GA.E
ricardo rodrigues dos santos Cardoso Gerente do Departamento de Engenharia Ambiental – DEA.E
Drausio de Freitas Belote Gerente da Divisão de Engenharia Ambiental da Geração – DEAG.E
Luana Quintanilha BordeMestranda da Universidade Federal Fluminense, Rio de Janeiro. Bióloga da SNC Lavalin Marte Engenharia – [email protected]
Felipe santa Maria de MattosBiólogo em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Estagiário da Divisão de Engenharia Ambiental da Geração da Eletrobras Furnas – [email protected]
Guia dos Peixes da área de influência da usina Hidrelétrica de BatalHa 3
rio de Janeirofurnas centrais elétricas s.a.
Maio/ 2012
da área de Influência da
usina Hidrelétrica de Batalha
felipe Viana Manzano
drausio de freitas Belote
luana Quintanilha Borde
felipe santa Maria de Mattos
4 Guia dos Peixes da área de influência da usina Hidrelétrica de BatalHa
catalogação na fonte
revisão técnica
rodrigo Marraschi de freitas Biólogo Marinho e Diretor da Associação dos Aquicultores Ornamentais do Estado do Rio de Janeiro - AquoRIOsamantha lee salgueiro alvesBióloga da Divisão de Engenharia Ambiental da Geração da Eletrobras Furnasadriano rodrigues lagosBiólogo da Divisão de Engenharia Ambiental da Geração da Eletrobras Furnas
revisão ortográficaKarine fajardo
Fotografiaságua e terraclaudio lopes soaresdrausio de freitas Belotefelipe Viana ManzanoMaria Beatriz ferreira
elaboração de Mapas e Pranchas temáticasrafaela Maria Bastos BarretoCrea-RJ 200663072-5 – Geógrafa
Projeto gráfico e Diagramaçãoneila da Matta Martinho – dco.P
Ilustraçõesclaudio alecrim – dco.P
ManZano, felipe Viana Guia dos Peixes : da área de influência da Usina Hidrelétrica de Batalha. – rio de Janeiro : furnas, 2012. 152 p. : il.
inclui Bibliografia. isBn 978-85-85996-19-2
1. ictiofauna. 2. Zoologia. 3. usina de Batalha. 4. furnas centrais elétricas s.a. i. Manzano, felipe Viana. ii. Belote, drausio de freitas. iii. Borde, luana Quintanilha. iV. Mattos, felipe santa Maria de. V. título.
cdu 597:621.311.21
2012 • Copyright©/ Furnas Centrais Elétricas SA
Guia dos Peixes da área de influência da usina Hidrelétrica de BatalHa 5
agradecimentos
este livro é fruto do esforço e dedicação de todos que estiveram envolvidos de alguma forma com o levantamento da ictiofauna da
usina Hidrelétrica de Batalha. Portanto gostaríamos de deixar registrado o nosso agradecimento àqueles que foram de fundamental importância para a realização desta obra:
aos colegas do departamento de engenharia ambiental, pelo convívio e incentivo.
aos funcionários da divisão de engenharia ambiental da Geração e em especial aos estagiários tatiana correa, thiago araújo e alexandre Maia, pelo auxílio na busca de informações e na organização dos documentos, permitindo com que fosse possível em tão pouco tempo conseguir escrever esse livro.
Aos profissionais da DCO.P pelo dedicação e comprometimento em fazer um material de qualidade aqui apresentado.
as empresas Biodinâmica, Biocev e água e terra e seus funcionários, que foram responsáveis, em diferentes momentos, pelo levantamento de dados.
Aos Drs. Ricardo Macedo Corrêa e Castro, Flávio Alicino Bockmann e Hertz figueiredo dos santos por nos terem aperto as portas da coleção de Peixes do laboratório de ictiologia de ribeirão Preto, para realização dos registro fotográficos e confirmação de algumas espécies aqui registradas.
a Bióloga Vanessa navarro roma, que nos auxiliou com a localização e identificação do material tombado na Coleção de Peixes do Laboratório de ictiologia de ribeirão Preto.
Por fim, gostaríamos de agradecer a todos aqueles que nos auxiliaram e nos incentivaram a construir esse livro.
Prefácio
a usina Hidrelétrica de Batalha está em fase final de construção no
rio são Marcos, entre os municípios de cristalina (Go) e Paracatu
(MG), e terá a capacidade de gerar 52,5 MW - energia suficiente para
abastecer uma cidade de 130 mil habitantes.
o empreendimento é uma das primeiras obras no país a conquistar
quatro certificações: as isos 9001 (Qualidade), 14001 (Meio ambiente),
16001 (responsabilidade social) e a oHsas 18001 occupational Health
and Safety Assessment Series (Segurança e Saúde no Trabalho). Além
disso, furnas desenvolveu um Programa de recuperação florestal e
compensação de co², único projeto ambiental brasileiro selecionado
e apresentado no congresso Mundial de Grandes Barragens, a Hidro
2009, em Lyon, na França, em outubro de 2009.
a preocupação com a segurança ambiental da região se justifica.
apesar de ser um dos principais afluentes da margem direita do rio
Paranaíba, estudos ictiofaunísticos são escassos e limitados no rio
são Marcos. como parte das atividades do Programa de conservação
da fauna aquática, visando aprimorar e ampliar o conhecimento da
ictiofauna do rio são Marcos, furnas vem desenvolvendo desde 2009 o
Monitoramento da Ictiofauna na Área de Influência da UHE Batalha.
Flavio DecatDiretor-Presidente da Eletrobras Furnas
O Guia dos Peixes da Área de Influência da Usina Hidrelétrica
de Batalha é o resultado desse minucioso trabalho. o livro
apresenta as 94 espécies de peixes registradas durante os
estudos através de imagens que facilitam sua identificação, além
de informações relevantes sobre suas principais características
biológicas e ecológicas.
Para preservar é preciso conhecer. desta forma, furnas espera
com essa obra, contribuir para ampliação do conhecimento
científico da ictiofauna do rio são Marcos e conscientizar o leitor
da importância da conservação da biodiversidade dos recursos
naturais, deixando assim um legado para as próxima gerações.
Boa leitura.
o Guia dos Peixes da Área de Influência da Usina Hidrelétrica de
Batalha foi elaborado com base nos dados obtidos por meio das
campanhas do estudo de impacto ambiental do aHe Paulistas (atual
Batalha) e do Programa de conservação da fauna aquática, como
parte das ações propostas para o estudo dos impactos causados pela
implementação da usina Hidrelétrica de Batalha.
conscientes da importância dos dados levantados após alguns anos
de estudo, o departamento de engenharia ambiental (dea.e) de furnas
elaborou este guia para partilhar essas informações com os diversos
setores da sociedade.
com este livro pretendemos apresentar aos usuários do rio são
Marcos, pesquisadores, pescadores, turistas e demais setores e
instituições, parte dos resultados alcançados durante a realização dos
estudos da ictiofauna na fase pré-enchimento da uHe Batalha, além
de contribuir para ampliação do conhecimento científico da ictiofauna
do referido rio.
este guia apresenta as 94 espécies de peixes registradas durante
os estudos, de forma simples a fim de facilitar a sua identificação
visual, contém também informações relevantes sobre suas principais
características e distribuição geográfica, além de dados sobre hábitat,
dieta, reprodução e comportamento.
Felipe Manzano
Coordenador do Projetoeletrobras furnas
apresentação
sumário
introdução ................................................................................................ 11
Glossário ................................................................................................... 24
anatomia externa dos peixes ............................................................... 27
characiformes ......................................................................................... 28
siluriformes .............................................................................................. 78
Gymnotiformes......................................................................................114
Cyprinodontiformes .............................................................................118
Synbranchiformes .................................................................................120
Perciformes.............................................................................................122
lista taxonômica de espécies .............................................................130
Índice remissivo .....................................................................................133
Referências bibliográficas ...................................................................136
Guia dos Peixes da área de influência da usina Hidrelétrica de BatalHa 11
introdução
a fauna de peixes de água doce da região neotropical é considerada a mais diversificada do planeta (amaral & Barp, 2010); porém, existem
numerosas lacunas no conhecimento dos peixes da américa do sul (Vari & Malabarba, 1998), não apenas no que se refere aos aspectos bioecológicos, mas para grande parte dos rios não há sequer uma listagem básica de espécies (agostinho et al., 2007).
Por outro lado, a demanda crescente de energia no país faz com que aumente o número de empreendimentos hidrelétricos, responsáveis ainda hoje, pela principal fonte de fornecimento de energia no Brasil.
Como consequência de tal modelo há inúmeros reservatórios espalhados pelas bacias hidrográficas brasileiras, criados com base no represamento de rios. esta alteração proporciona um ambiente novo e aumenta a pressão sobre os recursos naturais, em especial à comunidade íctica (tundisi, 1981), podendo levar à proliferação de algumas espécies e ao desaparecimento local de outras (Hahn et al., 1998; agostinho et al., 1999), em razão, principalmente, da alteração do ambiente de lótico para lêntico.
dessa forma, a preocupação com os impactos ambientais causados pela construção de barragens para geração de energia ou abastecimento em diversas regiões do Brasil levou, nos últimos anos, ao surgimento de uma série de investigações que abrange vários aspectos relacionados ao tema. entre eles, destaca-se a evolução dos estudos ictiofaunísticos que visam buscar o conhecimento dos efeitos dos impactos gerados pelo barramento nas comunidades ictiológicas.
nesse contexto, a realização de estudos prévios da diversidade de peixes e seus padrões de variações espacial e temporal são de extrema relevância para a análise da qualidade ambiental, possibilitando, assim, a identificação do modo como o ambiente tem respondido aos impactos antrópicos, e o desenvolvimento de planos que minimizem a degradação dos rios e regulamentem a utilização dos recursos hídricos (oliveira & Bennemann, 2005; teixeira et al., 2005; Vieira & shibatta, 2007).
12 Guia dos Peixes da área de influência da usina Hidrelétrica de BatalHa 12 Guia dos Peixes da área de influência da usina Hidrelétrica de BatalHa
essas informações, quando obtidas em escala espaço/temporal adequadas para o conhecimento da composição e estrutura das comunidades de peixes, possibilitam também o planejamento adequado das atividades de monitoramento e manejo, fazendo com que alcancem os objetivos de conservação dos recursos naturais (agostinho et al., 2007).
nesse contexto, encontra-se a usina Hidrelétrica de Batalha que vem sendo construída no leito do rio são Marcos, localizada na bacia do alto Paraná, entre as cidades de Paracatu (MG) e Cristalia (GO) com uma potência instalada de 52 MW.
O rio São Marcos drena uma bacia hidrográfica de 12.140 km2. Localiza-se entre os paralelos 16°00’ e 18°15’ Sul e os meridianos 47° e 48° Oeste, sendo um dos principais tributários da margem direita do rio Paranaíba
Guia dos Peixes da área de influência da usina Hidrelétrica de BatalHa 13
BACIA Do PArAná/rIo são MArCos (MG/Go)
14 Guia dos Peixes da área de influência da usina Hidrelétrica de BatalHa
LoCALIzAção Do reserVAtórIo De BAtALhA
estudos ictiofaunísticos para o rio são Marcos são escassos e limitados e, normalmente, estão associados a atividades de licenciamento ambiental de empreendimentos hidrelétricos, destacando-se o estudo de impacto ambiental desenvolvido para o aHe Paulistas (Biodinâmica, 2005), estudo preliminar da ictiofauna do rio são Marcos (Biocev, 2009) e o monitoramento da ictiofauna (água e terra, 2011).
como parte das atividades do Programa de conservação da fauna aquática, visando aprimorar e ampliar o conhecimento da ictiofauna do rio são Marcos, furnas vem desenvolvendo desde 2009 o Monitoramento da Ictiofauna na Área de Influência da UHE Batalha.
os procedimentos metodológicos utilizados para a realização do estudo compreenderam amostras quali-quantitativas realizadas por meio de equipamentos convencionais de pesca (redes de espera, tarrafas, picares, redes de arrasto, peneiras e puças).
Este livro inclui 94 espécies de peixes, pertencentes a 21 famílias organizadas em 6 ordens (Characiformes, Siluriformes, Gymnotiformes,
Cyprinodontiformes, Synbranchiformes e Perciformes).
O guia está dividido por ordens e dentro de cada uma os peixes são apresentados em sequência alfabética por família e espécie.
Guia dos Peixes da área de influência da usina Hidrelétrica de BatalHa 15
16 Guia dos Peixes da área de influência da usina Hidrelétrica de BatalHa
Pontos De CoLetA
Guia dos Peixes da área de influência da usina Hidrelétrica de BatalHa 17
as coletas de peixes foram realizadas trimestralmente em 19 estações de amostragem, incluindo sítios no leito do rio são Marcos (Bat – 01, 02, 03, 04, 05 e 19) e em alguns de seus afluentes nas margens direita (Bat – 06, 07, 08, 09, 10 e 11) e esquerda (Bat – 12, 13, 14, 15, 16, 17 e 18).
BAt-01
localizado na calha do rio, com largura média
de 30m e profundidade máxima de mais de 2m,
onde será a zona de transição do reservatório.
apresenta características lóticas, com
substrato arenoso/rochoso. Margem direita
com resquícios de cerradão e área de pastagem
no entorno e margem esquerda com cerradão
preservado no entorno e uma pequena praia
próxima ao rio usada para pesca amadora.
BAt-02
localizado na calha do rio, com largura
média de 30m e profundidade máxima de
mais de 2m, na zona de transição do futuro
reservatório. apresenta características
lóticas e leito de cascalho, pedra e lama.
a vegetação do entorno é composta por
cerradão preservado nas duas margens.
18 Guia dos Peixes da área de influência da usina Hidrelétrica de BatalHa
BAt-03
localizado na calha do rio, com largura média
de 10m e profundidade máxima de mais
de 2m, a montante do futuro reservatório.
apresenta características lóticas e substrato
argiloso. Mata ciliar/cerrado em ambas as
margens e área de pastagem na margem
esquerda.
BAt-04
localizado na calha do rio, com largura
média de 30m e profundidade acima de 2m,
a jusante do futuro barramento. apresenta
características lóticas com substrato arenoso.
entorno com cerradão preservado em ambas
as margens.
BAt-05
localizado na calha do rio, com largura média
de 30m e profundidade acima de 2m na área do
futuro barramento. apresenta características
lóticas com substrato arenoso/argiloso.
Vegetação marginal na margem esquerda e
área de pastagem e obra (uHe Batalha) mais
afastadas. na margem direita, encontra-se
área composta por campo cerrado preservado e
pequena prainha próxima ao rio.
Guia dos Peixes da área de influência da usina Hidrelétrica de BatalHa 19
BAt-08
localizado no ribeirão são firmino, tem
profundidade aproximada de 1,5m e largura
média de 2,5m. Apresenta ambientes lênticos
a montante da ponte que o atravessa e lóticos a
jusante desta, com leito argiloso e muita matéria
orgânica. Vegetação do entorno de médio porte
em ambas as margens recobrindo parcialmente
todo o tributário. Mais afastadas da margem
encontram-se áreas de vegetação preservada de
cerradão e pastagem.
BAt-06
localizado no ribeirão das éguas, tem
profundidade aproximada de 1m e largura
média de 8m com substrato pedregoso.
Vegetação do entorno composta por
mata ciliar/cerrado em ambas as margens
recobrindo o tributário.
BAt-07
localizado no ribeirão são firmino, tem
profundidade aproximada de 1,5m e largura
média de 10m. apresenta características
lóticas e substrato argiloso. cerradão
encontrado em ambas as margens recobrindo
o ribeirão em pequena parcela.
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BAt-09
localizado no ribeirão do cristal, afluente do
ribeirão são firmino, com profundidade média
de 0,5m e largura média de 2,5m. apresenta
característica lótica, com algumas pequenas
corredeiras e leito de areia, cascalho e pedras,
com lama, areia fina e matéria orgânica.
Vegetação do entorno composta por mata
ciliar/cerrado nas duas margens.
BAt-10
localizado no ribeirão arrojado, com
profundidade aproximada de 1m e largura
média de 5m. apresenta características
lóticas e substrato argiloso (na margem
direita) e arenoso (na margem esquerda).
entorno recoberto por cerradão relativamente
preservado e, mais afastado em ambas as
margens, cerrado e área de pastagem.
BAt-11
localizado em um córrego afluente da
margem direita do ribeirão castelhano, com
profundidade média de 1m e largura média
de 2m. apresenta pouca água, com substrato
argiloso e muita matéria orgânica. cerradão
encobrindo as duas margens do tributário.
Guia dos Peixes da área de influência da usina Hidrelétrica de BatalHa 21
BAt-12
localizado no ribeirão dos teixeiras, com
profundidade aproximada de 1m e largura
média de 6m. apresenta trechos de
corredeira e substrato arenoso/pedregoso.
na margem direita, a vegetação é composta
por cerradão e pequena parcela de areia,
mais afastado, campo cerrado e área de
pastagem. na margem esquerda, encontra-se
um cerradão preservado.
BAt-13
localizado no córrego Bonsucesso, tem
profundidade média de 0,5m e largura média
de 6m. apresenta características lóticas e
substrato arenoso/pedregoso e trechos de lama
e acúmulo de folhiço. Vegetação do entorno,
em ambas as margens, composta por mata
ciliar/cerrado/resquícios de cerradão e áreas de
pastagem mais afastadas.
BAt-14
localizado no ribeirão Mundo novo, com
profundidade aproximada de 1m e largura
média de 8m. apresenta características
lóticas e substrato arenoso/pedregoso.
Margens cobertas por folhagem. Vegetação
do entorno preservada, composta por
cerrado/cerradão, praticamente recobrindo
por completo o ribeirão.
22 Guia dos Peixes da área de influência da usina Hidrelétrica de BatalHa
BAt-15
localizado no córrego do cachorro, com
profundidade aproximada de 0,5m e
largura variando entre 2m e 5m. apresenta
características lóticas e substrato arenoso/
pedregoso. Vegetação em ambas as margens
compostas por cerradão relativamente
preservado.
BAt-16
localizado em um córrego afluente da
margem esquerda do ribeirão das Batalhas,
tem profundidade aproximada de 3m a
4m e largura média de 2m. apresenta
características lênticas e substrato com
muita matéria orgânica em decomposição.
Ambas as margens têm árvores de médio
porte e briófitas, além de cerradão
recobrindo boa parte do tributário.
BAt-17
localizado no córrego da cachoeirinha,
com produndidade média de 0,5m e largura
média de 1,5m. apresenta características
lóticas com corredeiras, abaixo de um antigo
barramento desativado e leito rochoso. a
vegetação do entorno é composta por mata
ciliar, resquícios de cerradão e gramíneas.
Guia dos Peixes da área de influência da usina Hidrelétrica de BatalHa 23
BAt-18
localizado no córrego do Jambeiro, tem
profundidade aproximada de 1m e largura
média de 2m. apresenta características
lóticas e substrato arenoso/pedregoso.
entorno da margem direita composto por
cerrado, mata ciliar e buritis relativamente
preservados e, na margem esquerda, buritis,
cerrado em recomposição e gramíneas.
BAt-19
localizado em área de planície de inundação,
esse trecho é caracterizado pela presença
de várias lagoas, que, de forma geral,
apresentam pouca mata ciliar, área de brejo
com substrato argiloso e vegetação composta
principalmente por gramíneas.
24 Guia dos Peixes da área de influência da usina Hidrelétrica de BatalHa
Abertura opercular: abertura externa da câmara branquial delimitada pelo opérculo.
Aff.: abreviatura de do latim affinis, isto é, parente, próxima. utilizada para designar uma espécie ainda não descrita, relacionadas a espécies já conhecidas.
Barbilhão: estrutura filamentosa sensorial encontrada próximo ao focinho e à boca de peixes (principalmente os bagres).
Boca subterminal ou inferior: fenda bucal situada abaixo do focinho, isto é, mais atrás do plano transversal que passa pela ponta do focinho.
Boca terminal: abertura bucal localizada na porção anterior do focinho, isto é, coincide com o plano transversal que passa pela ponta do focinho.
Carnívoro: indivíduo que se alimenta predominantemente de carne provinda de animais vivos ou mortos.
Cf.: abreviatura de do latim confer, que significa confronte, compare com. utilizada quando não se tem certeza sobre a identificação da espécies pois o exemplar capturado apresentam variações em relação às descritas na definição da espécie.
Dentes caniniformes: dentes em forma cônica, porém longos.
Dentes cônicos: dentes pequenos em forma de cone.
Desova: ato de liberação de ovos durante o período reprodutivo.
Desova parcelada: tipo de desova que ocorre quando as fêmeas produzem os ovócitos em lotes distintos, sendo liberados apenas quando maduros em diferentes intervalos de tempo (de forma parcelada), durante o ciclo reprodutivo.
Desova total: tipo de desova que ocorre quando os ovócitos têm maturação sincrônica e, quando maduros, são eliminados pelas fêmeas em um único lote, uma única vez durante o ciclo reprodutivo.
Detritívoro: indivíduo que se alimenta de restos orgânicos de origem animal ou vegetal.
endemismo: diz-se das espécies cuja distribuição é restrita a uma determinada região ou área.
escama cicloide: lâmina fina e flexível que reveste o corpo dos peixes.
escama ctenoides: lâmina similar à escama cicloide, porém com a presença de espinhos na porção posterior.
Glossário
Guia dos Peixes da área de influência da usina Hidrelétrica de BatalHa 25
espécie migradora: espécie que realiza deslocamentos que variam de média a longa distâncias e em períodos de tempo. os deslocamentos geralmente estão associados à procura de lugares adequados para desova, alimentação ou proteção, ou locais com fatores ambientais adequados.
espinho: estrutura óssea e rígida que precede os raios moles de algumas nadadeiras.
Filtrador: organismo que se alimenta por meio do mecanismo de filtração, consumindo.
Focinho: parte anterior da cabeça, acima da maxila superior, limitada pela margem anterior da órbita.
Forragear: hábito de procurar, remexendo em busca de alimento.
herbívoro: animal que se alimenta de matéria de origem vegetal.
Iliófago: organismo aquático que ingere substrato formado por lodo ou areia, do fundo de rios e lagos, que contém pequenos invertebrados e matéria orgânica em decomposição.
Invertívoro: indivíduo que come invertebrados de diversos tipos.
Lêntico: ambiente aquático no qual a massa d’agua apresenta-se parada, sem correnteza, como é comum em lagos, lagoas, represas, brejos etc.
Linha lateral: série de escamas perfuradas que correspondem às aberturas externas de um canal sensorial. Geralmente é completa, estendendo-se da região superior da abertura branquial à base dos raios caudais medianos. Pode estar presente apenas nas primeiras escamas anteriores próximas à cabeça ou, como nos ciclídeos, dividida em dois ramos: um anterior, próximo à região dorsal do corpo, e outro posterior, próximo à região mediana lateral do corpo.
Lobo da nadadeira caudal: cada um dos ramos (superior e inferior) em que frequentemente se divide esta nadadeira.
Lótico: ambiente aquático no qual a massa d’agua se apresenta em movimento ou em correnteza, como é comum em rios, riachos, córregos etc.
Mandíbula: conjunto de ossos que compõe a parte inferior da boca.
Maxila: conjunto de ossos que compõe a parte superior da boca.
nadadeira: estrutura usada na locomoção dos peixes, sustentada por raios e espinhos. de acordo com a posição no corpo, elas são chamadas dorsal, peitorais, pélvicas ou ventrais, anal e caudal.
nadadeira adiposa: estrutura localizada dorsalmente atrás da nadadeira dorsal, constituída apenas por tecido conjuntivo, sem a presença de elementos de sustentação com raios ou espinhos.
26 Guia dos Peixes da área de influência da usina Hidrelétrica de BatalHa
narinas: par de aberturas nasais, ou mais raramente apenas uma abertura nasal no focinho, que se comunica com o órgão olfativo responsável pelo sentido do olfato.
neotropical: região biogeográfica que compreende as américas central e do sul, incluindo regiões de clima tropical, temperado e de altitude.
odontódios: dentículos ósseos dérmicos que aparecem na região opercular (ver opérculo) dos Trichomycteridae e sobre as placas dérmicas dos Callichthyidae e loricariidae. também podem ser descritos como espinhos (robustos), acículos (longos e flexíveis) ou cerdas (longos e rígidos).
onívoro: indivíduo que consome alimentos de origem tanto vegetal quanto animal.
opérculo: osso do aparelho opercular que limita a borda posterior da abertura branquial.
ovíparo: indivíduo que libera óvulos que são fecundados na água por um ou mais machos que liberam esperma ao mesmo tempo em que os óvulos.
Pedúnculo caudal: parte do corpo entre a extremidade posterior da base da nadadeira anal e a base dos raios médios da nadadeira caudal.
Piracema: período que compreende a época da desova de algumas espécies de peixes migradoras que sobem os rios em grandes cardumes.
Piscívoro: indivíduo que se alimenta de peixes.
raios: estruturas ósseas lineares segmentadas, geralmente ramificadas distalmente, que sustentam as nadadeiras que as possuem.
região umeral: região localizada atrás da abertura branquial, acima da nadadeira peitoral.
trófico: relativo à alimentação de um indivíduo.
Palato: região que limita a superfície superior da cavidade bucal.
supraoccipital: osso mais posterior da região dorsal do crânio.
Guia dos Peixes da área de influência da usina Hidrelétrica de BatalHa 27Guia dos Peixes da área de influência da usina Hidrelétrica de BatalHa 27
anatomia externa dos peixes
nadadeira dorsal
nadadeiraadiposa
linha lateral
Mancha umeral
narinas
Maxila
Mandíbula
opérculo
nadadeira pélvica
nadadeira anal
Pedúnculocaudal
nadadeiracaudal
nadadeira peitoral
nadadeira pélvica
nadadeira analnadadeira
peitoral
opérculo
Mandíbula
Maxila
BarbilhõesPedúnculocaudal
nadadeiracaudalnadadeira
adiposa
nadadeira dorsallinha
lateralregião umeral
narinas
28 Guia dos Peixes da área de influência da usina Hidrelétrica de BatalHa
Characiformesa ordem characiformes é caracterizada por possuir corpo
coberto por escamas (com exceção da cabeça), nadadeiras
pélvicas situadas bem atrás da inserção das peitorais, raios das
nadadeiras moles e presença de uma nadadeira adiposa.
os caraciformes compreendem formas herbívoras, onívoras,
ilióforas, carnívoras, algumas muito especializadas. apresentam
hábitos predominantemente diurnos; exploram a superfície ou o
meio da coluna da água em busca de alimentos.
os membros dessa ordem estão restritos aos ambientes de
água doce das américas e da áfrica, sendo dominantes entre os
peixes da amérida do sul. nesse continente, ocorrem em todas as
bacias hidrográficas.
A ordem possui cerca de 16 famílias, 230 gêneros e
1.300 espécies, incluindo uma diversidade de formas muito
grande, desde o pequeno Hyphessobrycon micropterus, nativo
da bacia do rio são francisco, muito colorido e apreciado pelos
aquariofilistas, até Hoplias lacerdae, endêmico da bacia do Ribeira
de iguape, que alcança até 1m de comprimento.
Guia dos Peixes da área de influência da usina Hidrelétrica de BatalHa 29
Peix
e-Ca
chor
ro
FAMíLIA: Acestrorhynchidae
noMe CIentíFICo: Acestrorhynchus lacustris (Lütken, 1875)
CArACterístICAs:corpo baixo e fusiforme com focinho longo e cônico. apresenta coloração prateada, com uma mancha escura arredondada na região umeral e outra menor na base dos raios caudais medianos. Boca terminal com ampla fenda bucal e dentes cônicos e/ou caniniformes. nadadeiras de coloração amarelada, sendo a caudal com faixa escura nas margens e a dorsal com o primeiro raio escuro. alcança até 27cm de comprimento total.
háBItAt e háBItos:Encontrada em ambientes lênticos e alguns trechos de rios. espécie piscívora, geralmente predadora de cardumes e presas grandes. Boa capacidade natatória, capaz de realizar arranques quando em repouso. se reproduzem no período chuvoso, realizando pequenas migrações e não apresentando cuidado parental.
DIstrIBuIção GeoGráFICA:Bacias do são francisco e do alto Paraná.
IMPortânCIA:Baixa importância comercial, porém com grande relevância ecológica, uma vez que desempenha papel importante na cadeia alimentar.
30 Guia dos Peixes da área de influência da usina Hidrelétrica de BatalHa
Ferr
eiri
nha
FAMíLIA: anostomidae
noMe CIentíFICo: Leporellus vittatus Valenciennes, 1850
CArACterístICAs:corpo fusiforme, de coloração escura no dorso e clara na porção ventral. Boca terminal. corpo coberto por listras longitudinais: uma ao longo da linha lateral, continuando sobre os raios caudais medianos; outra começando no nível da nadadeira peitoral, e outras menos visíveis no dorso. nadadeiras amareladas com mancha escura na dorsal e listras oblíquas sobre os lobos da caudal. Pontos escuros na região dorsal da cabeça. alcança cerca de 25cm de comprimento total.
háBItAt e háBItos:encontrada em ambientes lóticos com baixa turbidez. onívora, a reprodução é caracterizada por pequenas migrações e ausência de cuidado parental.
DIstrIBuIção GeoGráFICA:Bacias do são francisco, amazônica, do Paraná e do Paraguai.
IMPortânCIA:espécie importante para a aquariofilia, principalmente quando jovens.
Guia dos Peixes da área de influência da usina Hidrelétrica de BatalHa 31
CArACterístICAs:corpo fusiforme com focinho arredondado. cor escura no dorso e clara na região ventral com listra castanho-escura ao longo da linha lateral, desde a fenda opercular até a base da nadadeira caudal. listras verticais na região dorsal sem atingir a faixa longitudinal. nadadeiras claras, sendo a extremidade da caudal escura. Boca subterminal. alcança cerca de 20cm de comprimento total.
háBItAt e háBItos:encontrada em ambientes lóticos e lênticos de baixa turbidez. insetívora. realiza pequenos deslocamentos reprodutivos ao longo de todo o ano, com desova parcelada e ausência de cuidado parental.
DIstrIBuIção GeoGráFICA:Bacia do alto Paraná.
IMPortânCIA:espécie relevante para a aquariofilia.
FAMíLIA: anostomidae
noMe CIentíFICo: Leporinus amblyrhynchus Garavello & Britski, 1987 Cani
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32 Guia dos Peixes da área de influência da usina Hidrelétrica de BatalHa
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FAMíLIA: anostomidae
noMe CIentíFICo: Leporinus elongatus Valenciennes, 1850
CArACterístICAs:corpo fusiforme, de coloração prateada, mais escura no dorso e clara no ventre. apresenta três manchas escuras no nível da linha lateral, que tendem a desaparecer com a idade, e listras longitudinais pouco aparentes. nadadeiras amareladas, sendo a dorsal mais clara que a caudal, esta com a borda amarelada. Boca subterminal de pequena amplitude. alcança cerca de 80cm de comprimento total.
háBItAt e háBItos:encontrada em rios e córregos de águas rápidas, podendo também ocorrer em lagos e lagoas. onívora, forrageiam próximo a pedras e vegetação aquática. realiza piracema de longas distâncias com desova em período chuvoso, não apresentando cuidado parental.
DIstrIBuIção GeoGráFICA:Bacia do Paraná, da Prata, do são francisco e rio Jequitinhonha.
IMPortânCIA:Grande relevância para as pescas artesanal e esportiva, assim como para a aquicultura.
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FAMíLIA: anostomidae
noMe CIentíFICo: Leporinus friderici Bloch, 1794
CArACterístICAs:corpo fusiforme, de coloração cinza-prateada com três manchas escuras bem nítidas, arredondadas ou ovaladas sobre a linha lateral, sendo: a primeira, abaixo da nadadeira dorsal; a segunda sobre o início da nadadeira adiposa e, a terceira, na base da caudal. apresenta barras transversais mais apagadas no dorso. região superior do olho vermelha, com escamas alaranjadas ou avermelhadas abaixo da linha lateral. nadadeiras amareladas. alcança em média 40cm de comprimento total.
háBItAt e háBItos:encontrada em rios, igarapés e lagoas. onívora, com comportamento oportunista, sendo capaz de mudar sua dieta rapidamente para aproveitar a abundância dos itens disponíveis. espécie de piracema.
DIstrIBuIção GeoGráFICA:Bacias do Paraguai, do Paraná e amazônica.
IMPortânCIA:Muito importante para a pesca de subsistência e, recentemente, bastante explorada na aquicultura.
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CArACterístICAs:corpo fusiforme, relativamente alto, cabeça cônica e focinho arredondado. coloração prateada, clara no ventre e mais escura na região dorsal. apresenta de seis a oito manchas escuras e arredondadas nos flancos sobre a linha lateral e uma série de manchas escuras abaixo das manchas da linha lateral. listras verticais no dorso, em número de seis a sete. alcança em média 12cm de comprimento total.
háBItAt e háBItos:encontrada em ambientes lóticos e lênticos. Onívora. Pesquisas referentes a essa espécie são incipientes, sendo ainda desconhecidos vários aspectos de sua biologia e ecologia.
DIstrIBuIção GeoGráFICA:Bacia do rio Paraná.
IMPortânCIA:sem relevância conhecida para a pesca ou a aquariofilia.
FAMíLIA: anostomidae
noMe CIentíFICo: Leporinus microphthalmus Garavello, 1989
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FAMíLIA: anostomidae
noMe CIentíFICo: Leporinus obtusidens Valenciennes, 1836
CArACterístICAs:corpo fusiforme, de coloração prateada. Três manchas escuras sobre a linha lateral e linhas transversais em forma de “V” no dorso, bem visíveis em indivíduos jovens, diminuindo com o crescimento. Boca subterminal. nadadeira dorsal transparente e demais nadadeiras amareladas, sendo a caudal e a adiposa mais escuras. alcança cerca de 41cm de comprimento total.
háBItAt e háBItos:Vive em rios e lagos. onívora, consome especialmente plantas e insetos. reprodução caracterizada por grandes migrações e ausência de cuidado parental.
DIstrIBuIção GeoGráFICA:Bacias do Paraná, da Prata e do são francisco.
IMPortânCIA:importante para a aquicultura e para as pescas comercial e esportiva.
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FAMíLIA: anostomidae
noMe CIentíFICo: Leporinus octofasciatus Steindachner, 1915
CArACterístICAs:corpo fusiforme, de coloração amarelada, sendo mais clara na região ventral que na dorsal. apresenta oito faixas transversais escuras, tornando-se mais tênue com o crescimento. nadadeira dorsal clara com extremidade avermelhada e demais nadadeiras avermelhadas, sendo a caudal e as peitorais mais claras. Boca terminal de pequena amplitude. alcança em média 24cm de comprimento total.
háBItAt e háBItos:encontrada em ambientes lóticos e lênticos, próximos a pedras galhadas e à vegetação superficial. Herbívora, porém, oportunista. reprodução caracterizada por pequenas migrações e ausência de cuidado parental.
DIstrIBuIção GeoGráFICA:norte do rio cubatão (sc) e bacia do alto rio Paraná.
IMPortânCIA:importante para a pesca amadora e para a aquariofilia, especialmente os indivíduos juvenis.
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FAMíLIA: anostomidae
noMe CIentíFICo: Leporinus cf. octomaculatus Britski & Garavello, 1993
CArACterístICAs:corpo fusiforme, de coloração amarelada, com oito grandes manchas escuras sobre a linha lateral e uma série de manchas menores abaixo dessas. nadadeiras amareladas. alcança cerca de 7cm de comprimento total.
háBItAt e háBItos:encontrada em ambientes lóticos e lênticos, próximo a pedras galhadas e à vegetação superficial. Iliófago com tendência à herbivoria. realiza migração reprodutiva.
DIstrIBuIção GeoGráFICA:a espécie se assemelha a L. octomaculatus que ocorre na Bacia do rio arinos e do alto tapajós e possue registro para o rio tibagi (bacia do Paranapanema).
IMPortânCIA:importante para a aquariofilia.
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FAMíLIA: anostomidae
noMe CIentíFICo: Leporinus striatus Kner, 1858
CArACterístICAs:corpo fusiforme, escuro no dorso e claro no ventre. apresenta quatro faixas longitudinais escuras: uma ao longo da linha lateral, partindo da ponta do focinho; duas acima desta, ao longo do dorso, e, a última, abaixo da linha lateral. Indivíduos mais jovens Têm faixas transversais, menos visíveis em adultos. nadadeiras transparentes. Boca terminal com pinta vermelha nos cantos. atinge cerca de 25cm de comprimento total.
háBItAt e háBItos:encontrada em rios de águas rápidas. onívora, alimenta-se basicamente de invertebrados e algas. reprodução caracterizada por pequenas migrações e ausência de cuidado parental.
DIstrIBuIção GeoGráFICA:Bacias do Paraná, Paraguai, uruguai e rio orissanga.
IMPortânCIA:Grande relevância para aquariofilia.
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FAMíLIA: anostomidae
noMe CIentíFICo: Schizodon nasutus Kner, 1858
CArACterístICAs:corpo fusiforme, de coloração prateada, com dorso levemente escuro. faixas laterais longitudinais em indivíduos de pequeno porte, tendendo a desaparecer com o crescimento. Mancha escura transversalmente alongada na base da nadadeira caudal, prolongando-se pelos raios caudais medianos. nadadeiras peitorais, ventrais e anal amareladas; dorsal, adiposa e caudal, mais escuras. Boca pequena e subterminal com lábio superior espesso. alcança cerca de 40cm de comprimento total.
háBItAt e háBItos:encontrada em lagoas e rios. Herbívora. realiza migrações reprodutivas durante o período chuvoso, apresentando desova parcelada. sem cuidado parental.
DIstrIBuIção GeoGráFICA:Bacias do Paraná, Paraguai e uruguai.
IMPortânCIA:importante recurso para a pesca de subsistência.
40 Guia dos Peixes da área de influência da usina Hidrelétrica de BatalHa
CArACterístICAs:corpo alto e lateralmente comprimido, de coloração cinza-claro. Mancha escura longitudinalmente ovalada na região umeral seguida de uma faixa prateada longitudinal sobre a linha lateral, que se estende até os raios caudais medianos, alongando-se sobre o pedúnculo caudal. nadadeiras amareladas. alcança cerca de 13cm de comprimento. até pouco tempo, essa espécie era identificada como Astyanax bimaculatus.
háBItAt e háBItos:encontrada em rios, lagos e lagoas. apresenta dois padrões distintos de estrutura populacional: em sistemas de maior porte, fica próxima à superfície na coluna d’água perto das margens; em sistemas menores, utiliza
amplamente os espaços, em razão da menor proporção espacial. onívora. realiza pequenas migrações reprodutivas durante o período chuvoso, apresentando desova parcelada.
DIstrIBuIção GeoGráFICA:Bacia do Paraná.
IMPortânCIA:importante para a pesca de subsistência, além de significativo valor ecológico, dado o seu amplo espectro de interação nas assembleias de peixes.
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FAMíLIA: characidae
noMe CIentíFICo: Astyanax altiparanae Garutti & Britski, 2000
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FAMíLIA: characidae
noMe CIentíFICo: Astyanax bockmanni Vari & castro, 2007
CArACterístICAs:corpo alto e lateralmente comprimido com uma mancha escura alongada transversalmente na região umeral, seguida por outra menor. Mancha escura no pedúnculo caudal estendendo-se até a extremidade dessa nadadeira. faixa longitudinal prateada, desde a mancha na região umeral até os raios caudais medianos. nadadeiras amarelo-avermelhadas. alcança cerca de 8cm de comprimento total. Essa espécie foi identificada até 2007 como Astyanax eigenmanniorum.
háBItAt e háBItos:encontrada em rios e lagos. insetívora, consome larvas e adultos. realiza pequenas migrações reprodutivas durante o período chuvoso. não apresenta cuidado parental.
DIstrIBuIção GeoGráFICA:Bacia do alto Paraná.
IMPortânCIA:apreciada na aquariofilia e com grande relevância ecológica por fazer parte da dieta de diversas espécies carnívoras.
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42 Guia dos Peixes da área de influência da usina Hidrelétrica de BatalHa
FAMíLIA: characidae
noMe CIentíFICo: Astyanax cf. eigenmanniorum (cope, 1894)
CArACterístICAs: corpo alto e lateralmente comprimido com uma mancha escura na região umeral e outra no pedúnculo caudal estendendo-se até a extremidade dessa nadadeira. faixa longitudinal prateada, desde a mancha na região umeral até os raios caudais medianos. nadadeiras amareladas. alcança cerca de 5cm de comprimento total.
háBItAt e háBItos:encontrada em ambientes lóticos e lênticos. Onívora, com alta plasticidade. aspectos de sua reprodução não são bem conhecidos.
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DIstrIBuIção GeoGráFICA:Bacias do baixo Paraná, uruguai e drenagem da lagoa dos Patos.
IMPortânCIA:apreciada na aquariofilia e com grande relevância ecológica por fazer parte da dieta de diversas espécies carnívoras.
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FAMíLIA: characidae
noMe CIentíFICo: Astyanax fasciatus cuvier, 1819
CArACterístICAs:corpo alto e lateralmente comprimido com uma mancha escura na região umeral alongada transversalmente. faixa prateada longitudinal acima da linha lateral, desde a mancha na região umeral até os raios caudais medianos. nadadeiras ímpares de cor avermelhada e pares transparentes. alcança cerca de 10cm de comprimento total.
háBItAt e háBItos:encontrada em rios com pouca correnteza e ambientes lênticos. onívora. realiza pequenas migrações reprodutivas. sem cuidado parental.
DIstrIBuIção GeoGráFICA:Maioria das bacias hidrográficas das américas do sul e central.
IMPortânCIA:apreciada na aquariofilia e com grande relevância ecológica por fazer parte da dieta de diversas espécies carnívoras.
44 Guia dos Peixes da área de influência da usina Hidrelétrica de BatalHa
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FAMíLIA: characidae
noMe CIentíFICo: Astyanax paranae eigenmann, 1914
CArACterístICAs:corpo alongado e lateralmente comprimido. Macha escura e transversalmente alongada na região umeral, seguida por outra de menor tamanho. faixa longitudinal escura sobre a linha lateral da mancha, na região umeral até os raios caudais medianos. nadadeiras avermelhadas. alcança cerca de 9cm de comprimento total.
háBItAt e háBItos:encontrada em rios de baixa ordem de águas claras, assim como em ambientes lênticos. Onívora, consome em maior parte insetos (larvas e adultos) e material vegetal. atividade reprodutiva durante a estação chuvosa, com desova múltipla e ausência de cuidado parental.
DIstrIBuIção GeoGráFICA:distribuição não muito bem conhecida. atualmente, associada à bacia do alto Paraná e às cabeceiras de rios costeiros do sudeste do Brasil.
IMPortânCIA:Grande relevância ecológica por fazer parte da dieta de diversas espécies carnívoras.
Guia dos Peixes da área de influência da usina Hidrelétrica de BatalHa 45
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FAMíLIA: characidae
noMe CIentíFICo: Astyanax cf. scabripinnis ( Jenys, 1842)
CArACterístICAs:corpo alongado e lateralmente comprimido, escurecido no dorso e claro no ventre. Mancha escura no pedúnculo caudal estendendo-se até a extremidade dos raios caudais medianos; e outra, tênue e alongada, na região umeral. faixa escura sobre a linha lateral. nadadeiras avermelhadas. alcança cerca de 8cm de comprimento total.
háBItAt e háBItos:ocorre em ambientes lóticos de pequeno porte. onívora. atividade reprodutiva ao longo do ano com desova parcelada.
DIstrIBuIção GeoGráFICA:a maioria das bacias hidrográficas da américa do sul.
IMPortânCIA:apreciada na aquariofilia e com grande relevância ecológica por fazer parte da dieta de diversas espécies carnívoras.
46 Guia dos Peixes da área de influência da usina Hidrelétrica de BatalHa
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FAMíLIA: characidae
noMe CIentíFICo: Brycon nattereri Günther, 1864
CArACterístICAs:corpo fusiforme, de coloração prateada, sendo mais escura no dorso. Mancha na região umeral e outra no pedúnculo caudal, estendendo-se até a extremidade dos raios caudais medianos. Machos jovens desenvolvem espinhos na nadadeira anal. alcança cerca de 51cm de comprimento total e 2,6kg de peso.
háBItAt e háBItos:encontrada em ambientes lóticos de médio porte de águas claras, correnteza moderada, fundo de rochas ou areia e mata ciliar preservada. onívora e oportunista, dependendo do aporte de itens de origem terrestre. realiza curtos deslocamentos reprodutivos.
DIstrIBuIção GeoGráFICA:Bacias do alto Paraná, alto tocantins, são francisco e rio das Velhas.
IMPortânCIA:importante para as pescas artesanal e de subsistência.
stAtus De ConserVAção:espécie vulnerável segundo o livro Vermelho da fauna Brasileira ameaçada de extinção.
Guia dos Peixes da área de influência da usina Hidrelétrica de BatalHa 47
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FAMíLIA: characidae
noMe CIentíFICo: Bryconamericus cf. iheringii (Boulenger, 1887)
CArACterístICAs:corpo alto e lateralmente comprimido, de coloração escura no dorso e clara no ventre. Mancha escura arredondada ou transversalmente alongada na região umeral, seguida de outra similar, porém, menor. apresenta também uma mancha na base da nadadeira caudal que se estende até a extremidade desta. faixa longitudinal prateada sobre a linha lateral, desde a mancha na região umeral até os raios caudais medianos. nadadeiras transparentes ou amarelo-avermelhadas. alcançam cerca de 6cm de comprimento total.
háBItAt e háBItos:encontrada em rios e lagos de fundo arenoso. dieta variada, podendo ser onívora, herbívora e insetívora. realiza pequenas migrações e reprodução na primavera e no verão do Hemisfério sul, com fecundação externa e sem cuidado parental. Ganchos nas nadadeiras ventrais e anal dos machos consistem em caracteres de dimorfismo sexual.
DIstrIBuIção GeoGráFICA:Bacias do uruguai e do alto Paraná e lagoa dos Patos, sendo que, para essas duas últimas localidades as populações dessa espécie são diferentes entre si, no que se refere a diversos aspectos morfológicos.
IMPortânCIA:importante recurso para a aquariofilia.
48 Guia dos Peixes da área de influência da usina Hidrelétrica de BatalHa
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FAMíLIA: characidae
noMe CIentíFICo: Bryconamericus stramineus eigenmann, 1908
CArACterístICAs:corpo alongado e lateralmente comprimido, de cor clara, com mancha escura transversalmente alongada na região umeral. faixa prateada longitudinalmente sobre a linha lateral da mancha, na região umeral até o pedúnculo caudal. Possui nadadeira caudal alaranjada e as demais transparentes, com bordas escurecidas. alcança cerca de 9cm de comprimento total.
háBItAt e háBItos:encontrada em rios e lagoas. Onívora com tendência à herbívora. Processo reprodutivo caracterizado por pequenas migrações, fecundação externa, desova parcelada e ausência de cuidado parental. a primeira maturação sexual ocorre em fêmeas aos 2,1cm e, em machos, aos 3cm.
DIstrIBuIção GeoGráFICA:Bacias do são francisco, da Prata e do alto Paraná.
IMPortânCIA:importante recurso para a aquariofilia.
Guia dos Peixes da área de influência da usina Hidrelétrica de BatalHa 49
Pequ
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FAMíLIA: characidae
noMe CIentíFICo: Bryconamericus turiuba langeani, lucena, Pedrini & tarelho-Pereira, 2005
CArACterístICAs:corpo relativamente baixo e lateralmente comprimido. Mancha distinta e verticalmente alongada na região umeral, estendendo-se abaixo da linha lateral. faixa dorsal escura e relativamente larga, do espinho supraoccipital ao pedúnculo caudal, interrompida na base da nadadeira adiposa. lobos da nadadeira caudal uniformemente pigmentados. Machos maduros sem ganchos nos raios das nadadeiras pélvicas e anal, como comum ao gênero. alcança até 6cm de comprimento total.
háBItAt e háBItos:Encontrada em ambientes lênticos com fundo arenoso e de cascalho. onívora, tem os insetos de origem alóctone como principal item em sua dieta. apresenta baixa fecundidade, com desova do tipo parcelada realizada no período da seca.
DIstrIBuIção GeoGráFICA:Bacia do alto Paraná.
IMPortânCIA:importante recurso para a aquariofilia.
50 Guia dos Peixes da área de influência da usina Hidrelétrica de BatalHa
Piab
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CArACterístICAs:corpo baixo, alongado e comprimido lateralmente; de cor amarelada, sendo a região dorsal mais escura e se tornando prateada brilhante abaixo da linha lateral. Mancha marrom acima da porção média do opérculo. olhos vermelhos, nadadeiras de coloração amarelada a transparente. alcança cerca de 4cm comprimento total.
háBItAt e háBItos:Pesquisas referentes a essa espécie são incipientes, sendo ainda desconhecidos vários aspectos de sua biologia e ecologia.
DIstrIBuIção GeoGráFICA:Bacias do alto Paranaíba e do são Marcos.
IMPortânCIA:não conhecida.
FAMíLIA: characidae
noMe CIentíFICo: Creagrutus varii Ribeiro, Benine & figueiredo, 2004
Guia dos Peixes da área de influência da usina Hidrelétrica de BatalHa 51
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FAMíLIA: characidae
noMe CIentíFICo: Galeocharax knerii (steindachner, 1879)
CArACterístICAs:corpo alto, alongado, comprimido lateralmente e de cor prateada. faixa longitudinal espessa prateada sobre a linha lateral. Mancha escura alongada longitudinalmente sobre o pedúnculo caudal. nadadeiras, de amareladas a transparentes, com o primeiro raio da dorsal mais escuro e caudal relativamente longa. dentes cônicos e caninos em ambas as maxilas. alcança cerca de 22cm de comprimento total.
háBItAt e háBItos:encontrada em ambientes lóticos de fundo arenoso e rochoso. Piscívora. estratégia reprodutiva oportunista caracterizada por maturação precoce, desovas múltiplas e espermatogênese contínua, um longo período reprodutivo e ausência de cuidado parental.
DIstrIBuIção GeoGráFICA:Bacia do alto Paraná.
IMPortânCIA:Baixa relevância comercial, porém, grande importância ecológica, uma vez que desempenha papel fundamental na cadeia alimentar.
52 Guia dos Peixes da área de influência da usina Hidrelétrica de BatalHa
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FAMíLIA: characidae
noMe CIentíFICo: Hemigrammus marginatus ellis, 1911
CArACterístICAs:corpo alto, alongado, comprimido lateralmente e de cor clara. faixa prateada longitudinal sobre a linha lateral que se prolonga até os raios caudais medianos. nadadeira anal levemente avermelhada e nadadeiras peitorais, ventrais e dorsal transparentes. essa última possui mancha escura na base e nas extremidades, entre as quais é avermelhada. alcança cerca de 8cm de comprimento total.
háBItAt e háBItos:encontrada em rios e lagos. Herbívora. atividade reprodutiva caracterizada por pequenas migrações ao longo do ano e ausência de cuidado parental.
DIstrIBuIção GeoGráFICA:rios costeiros das américas do sul e central e bacias do Guaporé, Paraná, Paraguai, são francisco e amazônica.
IMPortânCIA:é importante para a aquariofilia, assim como para a ecologia, uma vez que desempenha papel relevante na cadeia alimentar.
Guia dos Peixes da área de influência da usina Hidrelétrica de BatalHa 53
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CArACterístICAs:Espécies desse gênero têm corpo alongado. listra escura longitudinal, do pseudotímpano até os raios caudais medianos. nadadeiras avermelhadas, com extremidades das nadadeiras dorsal, caudal e anal escuras. alcança cerca de 5cm de comprimento total.
háBItAt e háBItos:encontradas em rios e riachos, em locais de remanso próximos às vegetações marginais ou submersas. realizam pequenas migrações reprodutivas e não apresentam cuidado parental.
DIstrIBuIção GeoGráFICA:Bacia do alto rio Paraná.
IMPortânCIA:Algumas espécies têm importância para a aquariofilia.
stAtus De ConserVAção:Das 141 espécies do gênero, três estão sob algum grau de ameaça, segundo o livro Vermelho da fauna Brasileira ameaçada de extinção.
FAMíLIA: characidae
noMe CIentíFICo: Hyphessobrycon sp.
54 Guia dos Peixes da área de influência da usina Hidrelétrica de BatalHa
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FAMíLIA: characidae
noMe CIentíFICo: Odontostilbe aff. microcephala eigenmann, 1907
CArACterístICAs:corpo alongado de cor prateado--claro. nadadeiras transparentes, com mancha escura na dorsal e na base da caudal, seguida de pequena área de coloração amarela. alcança cerca de 5cm de comprimento total. háBItAt e háBItos:encontrada em rios e riachos em ambientes lênticos e lóticos, próximos à vegetação. atividade reprodutiva realizada por meio da fecundação externa, sem cuidado parental.
DIstrIBuIção GeoGráFICA:Bacia do alto Paraná.
IMPortânCIA:com pouca relevância para a aquariofilia.
Guia dos Peixes da área de influência da usina Hidrelétrica de BatalHa 55
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FAMíLIA: characidae
noMe CIentíFICo: Oligosarcus paranensis Menezes & Gery, 1983
CArACterístICAs:corpo alongado, comprimido lateralmente e prateado. Mancha escura e transversalmente alongada na região umeral, seguida por outra menos aparente. faixa prateada longitudinal, da mancha umeral até os raios caudais medianos, sendo mais larga sobre o pedúnculo caudal. nadadeiras amarelo-avermelhadas, com a anal relativamente longa. dentes cônicos e caninos em ambas as maxilas. alcança cerca de 20,5cm de comprimento total.
háBItAt e háBItos:encontrada em áreas de cabeceiras de rios e riachos, lagoas e reservatórios. Piscívora. sem cuidado parental. dados sobre sua biologia reprodutiva são escassos.
DIstrIBuIção GeoGráFICA:Bacia do alto Paraná.
IMPortânCIA:Baixa relevância comercial, porém de grande importância ecológica, dado o seu papel na cadeia alimentar.
56 Guia dos Peixes da área de influência da usina Hidrelétrica de BatalHa
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FAMíLIA: characidae
noMe CIentíFICo: Oligosarcus pintoi amaral campo, 1945
CArACterístICAs:corpo alto, prateado e com o dorso escurecido. Mancha escura arredondada na região umeral, seguida por outra macha escura menos visível e outra alongada sobre a base da caudal. estreita faixa prateada longitudinal, da mancha umeral até os raios caudais medianos, sendo mais larga sobre o pedúnculo caudal. nadadeiras amareladas, ficando vermelhas na época de reprodução, e nadadeira anal relativamente longa. dentes cônicos e caninos em ambas as maxilas. alcança cerca de 8,5cm de comprimento.
háBItAt e háBItos:espécie carnívora. sem cuidado parental. Pesquisas referentes a essa espécie são incipientes, sendo ainda desconhecidos vários aspectos de sua biologia e ecologia.
DIstrIBuIção GeoGráFICA:Bacia do alto Paraná.
IMPortânCIA:importante para a aquariofilia.
Guia dos Peixes da área de influência da usina Hidrelétrica de BatalHa 57
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FAMíLIA: characidae
noMe CIentíFICo: Oligosarcus planaltinae Menezes & Géry, 1983
CArACterístICAs:corpo alongado, acinzentado na região dorsal; claro, na região ventral, e amarelado, na região lateral. cabeça em destaque em relação ao formato do corpo. alcança cerca de 10cm de comprimento em machos e 8cm em fêmeas.
háBItAt e háBItos:espécie predominantemente carnívora. em estado juvenil alimenta-se de crustáceos. Quando adultos, consome outros peixes, podendo ocorrer canibalismo na ausência de alguma fonte alimentar. o conhecimento sobre a biologia reprodutiva dessa espécie ainda é escasso.
DIstrIBuIção GeoGráFICA:Bacia do Paranaíba.
IMPortânCIA:importante para a aquariofilia.
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FAMíLIA: characidae
noMe CIentíFICo: Piabina argentea reinhardt, 1867
CArACterístICAs:corpo alongado e claro. Mancha umeral escura, com limites irregulares. faixa longitudinal, da macha umeral até o pedúnculo caudal. nadadeiras transparentes. alcança cerca de 7,5cm de comprimento.
háBItAt e háBItos:onívora, com recursos de origem alóctone como importantes itens em sua alimentação. estratégia reprodutiva oportunista, incluindo pequeno tamanho, ausência de cuidado parental e reprodução contínua, com desovas múltiplas.
DIstrIBuIção GeoGráFICA:Bacias do são francisco, Paraná, rios itapicuru, Paraíba, itapemirim e rios do sul e nordeste do Brasil.
IMPortânCIA:importante para a aquariofilia.
Guia dos Peixes da área de influência da usina Hidrelétrica de BatalHa 59
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FAMíLIA: characidae
noMe CIentíFICo: Salminus brasiliensis (cuvier, 1816)
CArACterístICAs:corpo alto coberto por pequenas escamas de coloração dourada com pigmentos concentrados em sua região central que, em conjunto, formam linhas longitudinais. Mancha escura no pedúnculo caudal que se prolonga até a extremidade dos raios caudais medianos. nadadeiras amarelas. Boca ampla. alcança até 1m de comprimento total.
háBItAt e háBItos:encontrada em rios e canais de águas rápidas. carnívora, alimenta-se predominantemente de peixes e crustáceos. reprodução caracterizada por grandes migrações realizadas nos últimos e nos primeiros meses da estação chuvosa, desova total e ausência de cuidado parental.
DIstrIBuIção GeoGráFICA:Bacias do Paraguai, do uruguai, do Paraná, do alto chaparé, rio Mamoré e drenagem da lagoa dos Patos. introduzida na bacia do rio Paraíba do sul e, com presença duvidosa, na bacia amazônica.
IMPortânCIA:espécie com grande relevância para a pesca e ecologicamente, uma vez que se configura como topo de cadeia trófica.
stAtus De ConserVAção:espécie classificada como vulnerável nos estados do rio Grande do sul e Paraná.
60 Guia dos Peixes da área de influência da usina Hidrelétrica de BatalHa
taba
rana
FAMíLIA: characidae
noMe CIentíFICo: Salminus hilarii Valenciennes, 1850
CArACterístICAs:corpo alto, comprimido lateralmente e de cor amarelada, sendo o dorso mais escuro. Mancha escura sobre a parte posterior do pedúnculo caudal, prolongando-se pelos raios caudais medianos. escamas com uma pequena mancha na sua porção posterior. nadadeiras amareladas. dentes cônicos em ambas as maxilas. alcança cerca de 50cm de comprimento total.
háBItAt e háBItos:encontrada em ambientes lóticos. carnívora. realiza migrações reprodutivas durante a estação chuvosa, especialmente entre os últimos e os primeiros meses do ano, com desova total e sem cuidado parental. apresenta dimorfismo sexual durante a época reprodutiva, quando o macho desenvolve pequenos espinhos sobre os raios da nadadeira anal.
DIstrIBuIção GeoGráFICA:Bacias do são francisco, alto Paraná, tocantins, amazonas e orinoco.
IMPortânCIA:espécie importante para as pesca comercial, artesanal, esportiva e de subsistência.
stAtus De ConserVAção:espécie classificada como quase ameaçada no estado do Paraná.
Guia dos Peixes da área de influência da usina Hidrelétrica de BatalHa 61
Lam
bari
FAMíLIA: characidae
noMe CIentíFICo: Serrapinnus notomelas (eigenmann, 1915)
CArACterístICAs:corpo alto e claro. faixa longitudinal escura, difusa, do opérculo até o pedúnculo caudal. Mancha escura longitudinalmente ovalada localizada no pedúnculo caudal, estendendo-se até a base dos raios caudais medianos. nadadeiras transparentes, sendo a anal, as peitorais e as ventrais com os primeiros raios escurecidos, e a caudal, com uma mancha escura na base, seguida de uma pequena área de coloração amarelada. alcança cerca de 4cm de comprimento total.
háBItAt e háBItos:Vive em lagoas e canais, geralmente sob proteção da vegetação marginal. onívora, com tendência à herbívora. Reprodução caracterizada por pequenas migrações, desova parcelada e ausência de cuidado parental.
DIstrIBuIção GeoGráFICA:Bacia do alto Paraná.
IMPortânCIA:Bastante apreciada na aquariofilia.
62 Guia dos Peixes da área de influência da usina Hidrelétrica de BatalHa
CArACterístICAs:Espécies desse gênero possuem corpo comprimido e muito alto, com área pré-ventral achatada e bem demarcada lateralmente por ângulos acentuados. nadadeira anal destacadamente longa. alcançam cerca de 11cm de comprimento total. atualmente, são reconhecidas seis espécies desse gênero.
háBItAt e háBItos:Geralmente encontrada em pequenos rios e riachos de águas lentas ou moderadas. Pesquisas referentes a esse gênero são incipientes, sendo ainda desconhecidos muitos aspectos de sua biologia e ecologia.
Piab
a
FAMíLIA: characidae
noMe CIentíFICo: Tetragonopterus sp.
DIstrIBuIção GeoGráFICA:O gênero distribui-se pelas bacias do Paraná, do são francisco, do orinoco, amazônia, suriname e drenagens costeiras das Guianas.
IMPortânCIA:espécie bastante apreciada na aquariofilia.
Guia dos Peixes da área de influência da usina Hidrelétrica de BatalHa 63
Cani
vete
FAMíLIA: crenuchidae
noMe CIentíFICo: Characidium cf. zebra eigenmann, 1909
CArACterístICAs:corpo alongado, de coloração clara levemente amarelada. faixa escura longitudinal com manchas transversais mais tênues. nadadeiras transparentes, amplas e com raios rígidos. cabeça cônica com boca pequena e inferior. alcança cerca de 7cm de comprimento total.
háBItAt e háBItos:Vive em grupos nos trechos superiores dos rios, lagoas e canais de águas rápidas e fundoarenoso ou rochoso. insetívora, captura suas presas por meio de escavação. altamente mimética, com a intensidade das bandas negras variando de acordo com a cor do substrato. não apresenta cuidado parental.
DIstrIBuIção GeoGráFICA:Bacias do alto Paraná, amazônica, e drenagens costeira da Guiana.
IMPortânCIA:espécie importante para a aquariofilia.
64 Guia dos Peixes da área de influência da usina Hidrelétrica de BatalHa
Cani
vete
FAMíLIA: crenuchidae
noMe CIentíFICo: Characidium sp.
CArACterístICAs:corpo alongado, de coloração amarelada. faixa longitudinal escura que se inicia na ponta do focinho e se estende até o pedúnculo caudal com um série de manchas transversais bem visíveis. nadadeiras amarelas com uma faixa escura na caudal, peitorais e ventrais longas e largas. cabeça cônica com boca pequena e inferior. alcança cerca de 7cm de comprimento total.
háBItAt e háBItos:espécies normalmente encontrada em ambientes com correnteza e fundo arenoso ou rochoso. são altamente mimética, com padrão de coloração variando de acordo com a cor do substrato. apresentam hábito alimentar onívoro em sua maioria.
DIstrIBuIção GeoGráFICA:Neste gênero existe uma grande quantidade de espécies com ocorrência descrita para a bacia do alto Paraná, além desta, existem registros nas bacias do amazônica, da Guiana e do são francisco.
IMPortânCIA:espécie importante para a aquariofilia.
Guia dos Peixes da área de influência da usina Hidrelétrica de BatalHa 65
sagu
iru
FAMíLIA: curimatidae
noMe CIentíFICo: Cyphocharax nagelii (steindachner, 1881)
CArACterístICAs:corpo alongado, de coloração mais escura na região do dorso e de clara a prateada na região ventral. faixa longitudinal escura sobre a linha lateral até a extremidade dos raios caudais. nadadeiras claras. Boca terminal sem dentes. alcança cerca de 16,5cm de comprimento total.
háBItAt e háBItos:Vive em lagoas e canais. iliófaga. realiza curtos deslocamentos reprodutivos durante a estação chuvosa. não apresenta cuidado parental.
DIstrIBuIção GeoGráFICA:Bacia do alto Paraná.
IMPortânCIA:espécie importante para a aquariofilia.
66 Guia dos Peixes da área de influência da usina Hidrelétrica de BatalHa
sagu
iru
FAMíLIA: curimatidae
noMe CIentíFICo: Steindachnerina cf. corumbae Pavanelli & Britski, 1999
CArACterístICAs:corpo alongado, de coloração prateada, mais escura no dorso que na região ventral. faixa longitudinal escura sobre a linha lateral. nadadeiras amareladas. Boca terminal e sem dentes. alcança cerca de 12cm de comprimento total.
háBItAt e háBItos:Pesquisas sobre essa espécie são incipientes e muitos aspectos de sua biologia e ecologia ainda são pouco conhecidos. estudos realizados no reservatório da uHe corumbá apontaram que indivíduos desta espécie são detritívoros e que a atividade reprodutiva foi mais intensa no período de seca.
DIstrIBuIção GeoGráFICA:Bacia do alto Paranaíba na região do alto Paraná e registros de ocorrência na bacia do São francisco.
IMPortânCIA:apreciada na aquariofilia.
stAtus:espécie classificada como quase ameaçada.
Guia dos Peixes da área de influência da usina Hidrelétrica de BatalHa 67
CArACterístICAs:corpo fusiforme, de coloração prateada. faixa longitudinal escura que se estende, sobre a linha lateral do opérculo até os raios caudais. nadadeiras amareladas, sem a presença de uma mácula escura no meio da dorsal. Boca terminal e sem dentes. alcança cerca de 12cm de comprimento total.
sagu
iru
FAMíLIA: curimatidae
noMe CIentíFICo: Steindachnerina insculpta (fernández-Yépez, 1948)
háBItAt e háBItos:Vive em lagoas, rios e canais. detritívora. realiza curtas migrações reprodutivas e por períodos extensos, geralmente durando toda a estação chuvosa. não apresenta cuidado parental.
DIstrIBuIção GeoGráFICA:Bacia do alto Paraná.
IMPortânCIA:apreciada na aquariofilia.
68 Guia dos Peixes da área de influência da usina Hidrelétrica de BatalHa
CArACterístICAs:corpo fusiforme e cilíndrico, de coloração marrom-escura no dorso e mais clara no ventre, podendo apresentar listras transversais escuras nos flancos. nadadeiras de coloração marrom-escura apresentando padrão listrado na anal, dorsal e caudal – esta possui formato arredondado típico desses peixes. Boca terminal ampla e com dentes caninos e cônicos de tamanhos variados; língua lisa sem dentículos. alcança cerca de 100cm de comprimento. estudos citogenéticos indicam que essa espécie pode representar um complexo de espécies.
trai
rão
FAMíLIA: Erythrinidae
noMe CIentíFICo: Hoplias lacerdae ribeiro, 1908
háBItAt e háBItos:encontrada principalmente em ambientes lênticos, rios e riachos com pouca correnteza, rasos e com vegetação aquática. carnívora, tendendo à piscívora. Na época reprodutiva, a fêmea faz ninhos próximos à vegetação submersa, e, após a fecundação, o macho guarda o ninho até a eclosão dos ovos.
DIstrIBuIção GeoGráFICA:amplamente distribuída pelas Bacias da américa do sul.
IMPortânCIA:Muito apreciada nas pescas esportiva, comercial e de subsistência, além de ter um grande potencial para a piscicultura.
Guia dos Peixes da área de influência da usina Hidrelétrica de BatalHa 69
traí
ra
FAMíLIA: Erythrinidae
noMe CIentíFICo: Hoplias malabaricus (Bloch, 1794)
CArACterístICAs:corpo fusiforme, de coloração pardo-amarelada, irregularmente manchado. faixa escura longitudinal ao longo do corpo. Boca grande, com dentes fortes, caniniformes, grandes e afiados. língua áspera com dentículos. nadadeiras dorsal, anal e caudal com listras escuras alternadas com claras, e nadadeira adiposa ausente. alcança cerca de 50cm de comprimento total. estudos citogenéticos indicam que essa espécie pode representar um complexo de espécies.
háBItAt e háBItos:encontrada em lagos, rios e igarapés. Piscívora, consome presas inteiras. Quando jovens são mais ativas, consumindo plâncton, insetos e crustáceos. na fase adulta, consomem peixes doentes
ou machucados, mais vulneráveis à predação. reproduz-se na estação seca em locais de águas rasas, paradas ou de pouca correnteza. apresentam desova parcelada e cuidado parental. reprodutores constroem ninhos e protegem a ninhada.
DIstrIBuIção GeoGráFICA:amplamente distribuída pelas Bacias da américa do sul.
IMPortânCIA:Muito apreciada nas pescas esportiva, comercial e de subsistência, além de ter um grande potencial para a piscicultura.
70 Guia dos Peixes da área de influência da usina Hidrelétrica de BatalHa
Cani
vetin
ho
FAMíLIA: Parodontidae
noMe CIentíFICo: Apareiodon affinis (steindachner, 1879)
CArACterístICAs:corpo alongado, de coloração prateada. faixa escura longitudinal sobre a linha lateral com mais seis a oito faixas transversais escuras e estreitas acima desta, sendo uma abaixo da dorsal e uma à frente da adiposa. Boca subterminal. nadadeiras transparentes ou com alguns pontos dispersos sobre os raios. a caudal, apresenta um ou dois raios medianos escuros, em continuação a faixa longitudinal. alcança cerca de 15cm de comprimento total.
háBItAt e háBItos:ocorre em ambientes lóticos e lênticos. Iliófaga. Período reprodutivo no início da estação chuvosa, com desova parcelada e sem cuidado parental.
DIstrIBuIção GeoGráFICA:Bacia do rio da Prata.
IMPortânCIA:Bastante usada como isca na pesca de dourado e mandi-amarelo. importante para a aquariofilia e também ecologicamente, uma vez que serve como elo de transferência de energia para níveis mais elevados da cadeia trófica.
Guia dos Peixes da área de influência da usina Hidrelétrica de BatalHa 71
Cani
vete
FAMíLIA: Parodontidae
noMe CIentíFICo: Apareiodon cf. ibitiensis amaral campos,1944
CArACterístICAs:corpo fusiforme, de coloração parda no dorso e clara no ventre. duas faixas longitudinais ao longo da linha lateral e acima desta algumas manchas transversais. Três manchas sobre a base da nadadeira caudal, sendo a mediana mais evidente. nadadeiras dorsal e ventrais em tom avermelhado próximo à base. nadadeira peitoral bem desenvolvida. Boca subterminal. Jovens possuem um padrão de cor lisa prateada gradualmente substituída pelo padrão borrado dos adultos. alcança cerca de 11cm de comprimento total.
háBItAt e háBItos:Habita rios e córregos de fundo rochoso e arenoso. iliófaga, com atividade alimentar diurna. utiliza as nadadeiras peitorais para se ancorar nas pedras enquanto forrageia. sem cuidado parental.
DIstrIBuIção GeoGráFICA:Bacias do alto Paraná e do alto são francisco.
IMPortânCIA:espécie importante para a aquariofilia.
72 Guia dos Peixes da área de influência da usina Hidrelétrica de BatalHa
Cani
vete
FAMíLIA: Parodontidae
noMe CIentíFICo: Parodon nasus Kner, 1859
CArACterístICAs:corpo alongado, de coloração parda, sendo mais escuro no dorso. longa faixa longitudinal escura da ponta do focinho até os raios caudais medianos, sobre a linha lateral. nadadeiras pélvicas e peitorais bem desenvolvidas e adaptadas para estabilizar o peixe. Boca subterminal. alcança cerca de 14cm de comprimento total.
háBItAt e háBItos:encontrada em rios e córregos de águas rápidas e fundo rochoso. iliófaga, com plasticidade alimentar. realiza curtas migrações reprodutivas, sem cuidado parental.
DIstrIBuIção GeoGráFICA:amplamente distribuída nas bacias hidrográficas da américa do sul, exceto no atlântico sul, na Patagônia e no canal principal das bacias do rio amazonas.
IMPortânCIA:importante espécie para a aquariofilia.
Guia dos Peixes da área de influência da usina Hidrelétrica de BatalHa 73
CArACterístICAs:corpo alto, de coloração prateada com o dorso levemente escurecido. linhas longitudinais escuras entre as séries de escamas. nadadeiras também levemente escurecidas, sendo a dorsal com pequenas manchas escuras. Boca terminal com lábio superior espesso. Presença de um pequeno osso, formando um espinho anterior à nadadeira dorsal. alcança cerca de 80cm de comprimento.
háBItAt e háBItos:a espécie é encontrada em corpos d’água lóticos ou lênticos de médio a grande porte. iliófaga. realiza migrações de longas distâncias associadas à alimentação e à reprodução (piracema), caracterizada por desova total e ausência de cuidado parental.
DIstrIBuIção GeoGráFICA:Bacias do Paraguai, Paraná, uruguai, rio Paraíba do sul e Jacuí.
IMPortânCIA:apresenta grande relevância comercial na pesca, sendo o mais importante recurso pesqueiro de subsistência de água doce da américa do sul, além de ter papel significativo para a piscicultura.
Curi
mba
FAMíLIA: Prochilodontidae
noMe CIentíFICo: Prochilodus lineatus Valenciennes, 1837
74 Guia dos Peixes da área de influência da usina Hidrelétrica de BatalHa
Pacu
-Pra
ta
FAMíLIA: serrasalmidae
noMe CIentíFICo: Myleus tiete (eigenmann & norris, 1900)
CArACterístICAs:corpo arredondado, comprimido lateralmente, alto e prateado. apresenta nadadeiras transparentes, sendo a adiposa arredondada. Pequena boca terminal. Ventre comprimido formando uma quilha serrilhada até a abertura anal. Há registros de fêmeas medindo 33,5cm de comprimento e mais de 1kg de peso.
háBItAt e háBItos:encontrada em rios de médio porte de águas mais lentas. Herbívora. apresenta estratégia reprodutiva periódica, com fecundação externa, sem cuidado parental e migrações reprodutivas moderadas. o período reprodutivo varia em cada rio no qual a espécie é encontrada, ocorrendo basicamente da estação seca à chuvosa, com picos na estação seca.
DIstrIBuIção GeoGráFICA:originalmente distribuída por todo o sistema do alto Paraná, Myleus tiete ocorre, atualmente, nas bacias dos rios Paraguai e Paraná. Populações mais numerosas da espécie têm sido registradas no rio Paranaíba.
IMPortânCIA:Pouca relevância para a pesca, dada a sua inconstância nas capturas.
stAtus De ConserVAção:espécie vulnerável, segundo o livro Vermelho da fauna Brasileira ameaçada de extinção.
Guia dos Peixes da área de influência da usina Hidrelétrica de BatalHa 75
Pira
nha
FAMíLIA: serrasalmidae
noMe CIentíFICo: Serrasalmus maculatus Kner, 1858
CArACterístICAs:corpo alto, ovalado e lateralmente comprimido. Quando jovem apresenta manchas arredondadas ao longo do corpo que desaparecem ao atingir a maturidade. nadadeiras amareladas, sendo as ímpares com a margem escura, exceto a caudal, que tem margem transparente, precedida por uma faixa transversal escura e outra na base do pedúnculo, por entre as quais há uma zona amarelada central. adiposa com uma faixa escura na borda. dentes no palato. Pode atingir cerca de 27cm de comprimento total.
háBItAt e háBItos:encontrada nas margens de rios e lagos. carnívora, consome majoritariamente peixes e insetos. Período reprodutivo curto, associado ao início da estação chuvosa, com desova total.
DIstrIBuIção GeoGráFICA:Bacias do Paraguai, Paraná, amazonas e alto uruguai.
IMPortânCIA:constitui-se um importante recurso para a pesca e é bastante apreciada na aquariofilia.
76 Guia dos Peixes da área de influência da usina Hidrelétrica de BatalHa
Pira
nha
FAMíLIA: serrasalmidae
noMe CIentíFICo: Serrasalmus marginatus Valenciennes, 1837
CArACterístICAs:corpo alto e arredondado, levemente avermelhado ou amarelado, especialmente em exemplares jovens, escurecendo com o crescimento. Ventre comprimido formando uma quilha serrilhada. Manchas escuras de tamanhos e formas variadas distribuídas pelo corpo. Grande mancha na região umeral; às vezes, ausente. nadadeira dorsal com pequeno espinho anterior ao primeiro raio. nadadeiras anal e caudal escuras, sendo esta última com uma faixa escura na base. Boca pequena e terminal. alcança cerca de 27cm de comprimento total.
háBItAt e háBItos:Habita rios, canais e lagoas. Piscívora, com atividade alimentar diurna, que pode se estender até o anoitecer, no caso de indivíduos maiores. solitária, patrulha seu local de caça. À noite abriga-se na vegetação. reprodução caracterizada por pequenas migrações, desova parcelada e intenso cuidado parental.
DIstrIBuIção GeoGráFICA:Bacias do Paraguai e do Paraná.
IMPortânCIA:constitui-se importante recurso para a pesca, sendo também apreciada na aquariofilia.
78 Guia dos Peixes da área de influência da usina Hidrelétrica de BatalHa
os siluriformes representam um grupo de espécies rico em
diversidade e abundância, presentes tanto em ambientes
marinhos como de água doce. os peixes mais comuns dessa ordem
são os bagres, mandis, cascudos etc.
representam a segunda maior ordem de peixes neotropicais
com uma grande diversidade, compreendendo peixes muito
pequenos que, quando adultos, chegam a 1cm e peixes gigantes,
que alcançam mais de 3m de comprimento.
São caracterizados pela ausência de escamas, com corpo liso,
como no caso dos peixes de couro (bagres), ou recoberto por placas
ósseas (cascudos). normalmente, apresentam barbilhões próximos
à boca similares a bigodes, o que faz com que sejam conhecidos
também como peixes-gato.
Siluriformes
Guia dos Peixes da área de influência da usina Hidrelétrica de BatalHa 79
Casc
udo-
Banj
o
FAMíLIA: aspredinidae
noMe CIentíFICo: Pseudobunocephalus rugosus (Eigenmann & Kennedy, 1903)
CArACterístICAs:corpo achatado, cabeça amplamente deprimida e pedúnculo caudal estreito. coloração sem grandes contrastes entre a parte escura e a clara. Pele rugosa coberta por tubérculos queratinizados.
háBItAt e háBItos:encontrada em lagoas e riachos de florestas ricas em material vegetal, vive preferencialmente em meio a folhas secas ou enterrada na lama. Hábito alimentar onívoro, com tendência à detritívoro, busca restos de material vegetal no fundo. a desova ocorre sobre o substrato arenoso e com a formação de grupos. não apresenta cuidado parental.
DIstrIBuIção GeoGráFICA:Bacias do Paraguai e do Paraná.
IMPortânCIA:Muito apreciada na aquariofilia.
80 Guia dos Peixes da área de influência da usina Hidrelétrica de BatalHa
Cori
dora
FAMíLIA: Callichthyidae
noMe CIentíFICo: Corydoras difluviatilis Britto & castro, 2002
CArACterístICAs:corpo lateralmente revestido por duas séries longitudinais de placas ósseas. Grande mancha alaranjada na parte anteroventral do corpo. Boca terminal com dois barbilhões no canto. respira ar atmosférico que passa da boca para o intestino, no qual o oxigênio é absorvido e distribuído pelo corpo. Pode atingir cerca de 4,7cm de comprimento total.
háBItAt e háBItos:encontrada no fundo de lagos e poços nos rios com substrato arenoso. onívora, consome detritos, larvas de insetos e outros invertebrados. apresenta reprodução intermitente, com desova no meio das pedras no fundo do rio. não apresenta cuidado parental.
DIstrIBuIção GeoGráFICA:Bacias do Paraná, do alto Prata, drenagens do rio são francisco e rios Jequitaí e Preto.
IMPortânCIA:Muito apreciada na aquariofilia.
Guia dos Peixes da área de influência da usina Hidrelétrica de BatalHa 81
rouq
uinh
o
FAMíLIA: Callichthyidae
noMe CIentíFICo: Corydoras flaveolus ihering, 1911
CArACterístICAs:corpo revestido lateralmente por duas séries longitudinais de placas ósseas. coloração amarelado- -ferruginosa com pontuações pretas. Boca terminal com dois barbilhões curtos nos cantos. respira ar atmosférico, que passa da boca para o intestino, no qual o oxigênio é absorvido e distribuído pelo corpo. abertura branquial reduzida a um orifício à frente e abaixo da nadadeira peitoral. nadadeiras membranosas com espinho na nadadeira dorsal e outros menores nas margens das nadadeiras peitorais. alcança cerca de 4cm de comprimento.
háBItAt e háBItos:encontrada no fundo de lagos e poços nos rios com substrato arenoso. onívora, consome detritos, larvas de insetos e outros invertebrados. tem reprodução intermitente com desova no meio das pedras no fundo do rio. não apresenta cuidado parental.
DIstrIBuIção GeoGráFICA:Bacia do alto Paraná.
IMPortânCIA:Muito apreciada na aquariofilia.
82 Guia dos Peixes da área de influência da usina Hidrelétrica de BatalHa
Arm
ado
FAMíLIA: doradidae
noMe CIentíFICo: Rhinodoras dorbignyi (Kner,1855)
CArACterístICAs:apresenta corpo e nadadeiras de coloração parda com manchas pequenas e dispersas. nadadeiras dorsal e peitoral com o primeiro raio ossificado, com serrilhas nas margens anterior e posterior. apresenta espinhos ossificados voltados para trás ao longo da linha lateral. Boca subterminal com lábios grossos. alcança 50cm de comprimento.
háBItAt e háBItos:encontrada em lagoas, assim como em rios lentos ou de corredeiras de médio e grande portes, com fundo preferencialmente de areia. tem maior atividade após o entardecer. onívora, consome basicamente insetos, plantas marginais e invertebrados aquáticos. não apresenta cuidado parental.
DIstrIBuIção GeoGráFICA:Bacia do rio Paraná.
IMPortânCIA:de grande relevância para a pesca comercial e muito apreciada na aquariofilia.
Guia dos Peixes da área de influência da usina Hidrelétrica de BatalHa 83
Bagr
inho
FAMíLIA: Heptapteridae
noMe CIentíFICo: Cetopsorhamdia iheringi schubart & Gomes, 1959
CArACterístICAs:corpo escuro com uma faixa escura na extremidade do pedúnculo caudal. Tem três pares de barbilhões. nadadeiras de coloração castanha com raios mais escuros. Peitoral e dorsal com primeiro raio mole, não ossificado. espécie de pequeno porte, pode chegar a 10,6cm de comprimento.
háBItAt e háBItos:encontrada em riachos próximo a pedras e cascalhos. insetívora, consome principalmente larvas. reprodução concentrada nos meses de chuva.
DIstrIBuIção GeoGráFICA:Bacias do são francisco e do alto Paraná.
IMPortânCIA:apresenta baixa relevância comercial; porém, é apreciada na aquariofilia.
84 Guia dos Peixes da área de influência da usina Hidrelétrica de BatalHa
Man
dizi
nho
FAMíLIA: Heptapteridae
noMe CIentíFICo: Heptapterus mustelinus (Valenciennes, 1835)
CArACterístICAs:corpo castanho, com algumas faixas transversais escuras sobre o dorso; formato cilíndrico e alongado, coberto com pele macia. olhos pequenos. tem seis barbilhões. nadadeiras claras, apresenta a adiposa longa e a dorsal curta. alcança 20,9cm de comprimento.
háBItAt e háBItos:encontrada em rios e riachos dentro de fendas ou entre as pedras. o conhecimento sobre a biologia reprodutiva dessa espécie ainda é incipiente.
DIstrIBuIção GeoGráFICA:drenagens costeiras do sul do Brasil e bacias da Prata, do uruguai e do Paraná.
IMPortânCIA:Baixa relevância comercial, porém, é apreciada na aquariofilia.
Guia dos Peixes da área de influência da usina Hidrelétrica de BatalHa 85
Bagr
e
FAMíLIA: Heptapteridae
noMe CIentíFICo: Imparfinis borodini Mees & cala, 1989
CArACterístICAs:corpo alongado e maleável, comprimido dorso-ventralmente. Boca subterminal. Pode alcançar cerca de 15,7cm de comprimento.
háBItAt e háBItos:encontrada em riachos. onívora captura alimentos entre raízes e rochas no fundo, assim como insetos à deriva. espécie noturna. o conhecimento sobre a biologia reprodutiva dessa espécie ainda é incipiente.
DIstrIBuIção GeoGráFICA:Bacias do são francisco, do tocantins e do alto Paraná.
IMPortânCIA:apresenta baixa relevância comercial, porém, é apreciada na aquariofilia.
86 Guia dos Peixes da área de influência da usina Hidrelétrica de BatalHa
Lobó
FAMíLIA: Heptapteridae
noMe CIentíFICo: Imparfinis mirini Haseman, 1911
CArACterístICAs:corpo alongado com colorido de fundo marrom-claro uniforme. cinco manchas escuras sobre o dorso: duas anteriores à nadadeira dorsal, uma na base da dorsal, uma entre a nadadeira dorsal e a adiposa e a última na base da nadadeira adiposa. nadadeiras peitorais e dorsal com primeiro raio mole não ossificado. Alcança cerca de 8,5cm de comprimento total.
háBItAt e háBItos:encontrada em riachos de corredeiras com fundo de pedra ou de areia. insetívora, consome especialmente larvas de insetos terrestres em fases aquática e forma jovem, e larvas de insetos aquáticos. apresenta hábito noturno e escava o substrato à procura de alimento. reprodução realizada em dois meses durante o período chuvoso, por meio de desova total.
DIstrIBuIção GeoGráFICA:Bacia do Paraná.
IMPortânCIA:apresenta baixa relevância comercial, porém, é apreciada na aquariofilia.
Guia dos Peixes da área de influência da usina Hidrelétrica de BatalHa 87
Lobó
FAMíLIA: Heptapteridae
noMe CIentíFICo: Imparfinis schubarti (Gomes, 1956)
CArACterístICAs:corpo de coloração clara. fina faixa lateral escura e manchas distribuídas ao longo do corpo, de forma difusa. Boca terminal. nadadeiras dorsal e peitoral com primeiro raio mole, não ossificado. apresenta nadadeiras claras com raios mais escuros. alcança cerca de 9,5cm de comprimento.
háBItAt e háBItos:encontrada em riachos, utiliza folhiços, raízes e rochas no fundo como abrigo diurno e como local para alimentação. o conhecimento sobre a biologia reprodutiva dessa espécie ainda é incipiente.
DIstrIBuIção GeoGráFICA:Bacia do alto Paraná.
IMPortânCIA:apresenta baixa relevância comercial, porém é apreciada na aquariofilia.
88 Guia dos Peixes da área de influência da usina Hidrelétrica de BatalHa
CArACterístICAs:corpo alongado e escuro. Boca terminal. nadadeiras claras com raios mais escuros. nadadeiras peitoral e dorsal apresentam primeiro raio mole, não ossificado. Pode alcançar cerca de 7cm de comprimento.
háBItAt e háBItos:encontrada principalmente em riachos de pequeno porte, sempre associada à vegetação submersa em locais de corredeiras. insetívora, captura suas presas por meio da especulação do substrato. o conhecimento sobre a biologia reprodutiva dessa espécie ainda é incipiente.
Bagr
inho
FAMíLIA: Heptapteridae
noMe CIentíFICo: Phenacorhamdia tenebrosa (schubart, 1974)
DIstrIBuIção GeoGráFICA:Bacias do são francisco e do alto Paraná.
IMPortânCIA:é importante para a aquariofilia.
Guia dos Peixes da área de influência da usina Hidrelétrica de BatalHa 89
Bagr
inho
FAMíLIA: Heptapteridae
noMe CIentíFICo: Phenacorhamdia unifasciata Britski, 1993
CArACterístICAs:corpo alongado e dorso- -ventralmente comprimido, de coloração marrom. faixa escura ao longo da linha lateral. nadadeiras dorsal e peitoral com um espinho frágil, não pontudo, que se configura na ponta como um raio mole. apresenta nadadeira adiposa de base curta e nadadeira caudal bifurcada. lobo inferior mais longo que o superior. alcança cerca de 6,2cm de comprimento.
háBItAt e háBItos:encontrada em rios e riachos. Pesquisas referentes a essa espécie são incipientes, sendo ainda desconhecidos vários aspectos de sua biologia e ecologia.
DIstrIBuIção GeoGráFICA:Bacia do alto Paraná.
IMPortânCIA:é importante para a aquariofilia.
90 Guia dos Peixes da área de influência da usina Hidrelétrica de BatalHa
Man
di-C
horã
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FAMíLIA: Heptapteridae
noMe CIentíFICo: Pimelodella avanhandavae eigenmann, 1917
CArACterístICAs:corpo alongado, de coloração mais escura no dorso e mais clara no ventre. faixa longitudinal escura sobre a linha lateral e outra pouco abaixo da nadadeira dorsal. nadadeiras claras, com o primeiro espinho das nadadeiras peitoral e dorsal ossificado. alcança cerca de 23cm de comprimento.
háBItAt e háBItos:encontrada em rios, lagoas e canais, próximo a troncos e pedras, sendo observada sempre ao fundo. insetívora, consome preferencialmente as larvas. reprodução caracterizada por pequenas migrações e ausência de cuidado parental.
DIstrIBuIção GeoGráFICA:Bacia do Paraná.
IMPortânCIA:Grande relevância para a pesca de subsistência e para a aquariofilia.
Guia dos Peixes da área de influência da usina Hidrelétrica de BatalHa 91
Man
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horã
o
FAMíLIA: Heptapteridae
noMe CIentíFICo: Pimelodella gracilis (Valenciennes,1835)
CArACterístICAs:corpo fusiforme, de coloração acinzentada com o dorso castanho-escuro. faixa longitudinal escura sobre a linha lateral até a base da nadadeira caudal. nadadeiras translúcidas acinzentadas, sendo a dorsal e as peitorais levemente enegrecidas com um espinho rígido e serrilhado. nadadeira adiposa e lobo superior da caudal longos. Olhos grandes. Três pares de barbilhões. alcança cerca de 18cm de comprimento.
háBItAt e háBItos:encontrada em riachos de águas turbulentas ou cabeceiras de rios. apresenta hábitos principalmente bentônicos e noturnos. onívora, consome principalmente vermes e insetos. Período de reprodução curto, o que revela maior atividade durante a estação chuvosa.
DIstrIBuIção GeoGráFICA:Bacias dos rios orinoco, da Prata e amazonas.
IMPortânCIA:apresenta grande relevância para a pesca de subsistência e para a aquariofilia.
92 Guia dos Peixes da área de influência da usina Hidrelétrica de BatalHa
FAMíLIA: Heptapteridae
noMe CIentíFICo: Rhamdia quelen (Quoy & Gaimard, 1824)
CArACterístICAs:corpo robusto e alongado, de coloração clara, podendo apresentar pigmentos escurecidos dispersos. nadadeira adiposa muito longa que ocupa quase todo o espaço entre a nadadeira dorsal e a caudal. esta ultima com lobos arredondados, sendo o inferior maior. Boca larga. Três pares de barbilhões e raios espinhosos e venenosos. alcança cerca de 40cm de comprimento.
háBItAt e háBItos:encontrada em lagos, canais e rios com pouca correnteza. onívora, com hábito noturno ou crepuscular. a reprodução ocorre em duas etapas por ano, uma no verão e outra na primavera, com desova múltipla e sem cuidado parental. cardumes desovam em locais com água limpa, calma e de fundo pedregoso.
Jund
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DIstrIBuIção GeoGráFICA:do norte do México à região sul da argentina.
IMPortânCIA:espécie importante para a piscicultura na região sul do Brasil.
Guia dos Peixes da área de influência da usina Hidrelétrica de BatalHa 93
Man
dizi
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FAMíLIA: Heptapteridae
noMe CIentíFICo: Rhamdiopsis sp.
CArACterístICAs:corpo alongado, de coloração geralmente escura, exceto na espécie Rhamdiopsis krugi, que não possui pigmentação. alcança cerca de 7,8cm de comprimento.
háBItAt e háBItos:encontrada em riachos de porte médio e lagos em cavernas. Pesquisas referentes a essa espécie são incipientes, sendo desconhecidos muitos aspectos da sua biologia e ecologia.
DIstrIBuIção GeoGráFICA:Esse gênero possui três espécies: R. krugi, R. microcephala e R. moreirai. a primeira é restrita a lagos de cavernas, na Bahia e em natal. a segunda é encontrada nas bacias do são francisco e do alto Paraná. e a terceira ocorre na bacia do Paraná.
IMPortânCIA:Muito apreciadas na aquariofilia.
stAtus De ConserVAção:Rhamdiopsis microcephala está classificada como vulnerável segundo o livro Vermelho da fauna Brasileira ameaçada de extinção.
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Casc
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FAMíLIA: loricariidae
noMe CIentíFICo: Hisonotus sp.
CArACterístICAs:apresenta corpo com coloração acinzentada. faixas longitudinais escuras e difusas, da base do focinho até o pedúnculo caudal. nadadeiras transparentes com algumas manchas escuras e a caudal normalmente com uma grande mancha escura na base. apresenta seis raios ramificados na nadadeira peitoral. nadadeira adiposa ausente. Boca inferior oval. alcança cerca de 5cm de comprimento.
háBItAt e háBItos:Indivíduos desse gênero podem ser encontrados em corredeiras, fixados nas pedras e nos troncos, como também entre a vegetação marginal submersa. Classificam-se como iliófagos, com atividade alimentar diurna e noturna, constituída de algas e detritos orgânicos. reprodução realizada por meio de fecundação externa.
DIstrIBuIção GeoGráFICA:Bacia do Paraná.
IMPortânCIA:amplamente utilizada na aquariofilia.
Guia dos Peixes da área de influência da usina Hidrelétrica de BatalHa 95
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Pint
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FAMíLIA: loricariidae
noMe CIentíFICo: Hypostomus ancistroides (ihering, 1911)
CArACterístICAs:corpo alto coberto por placas de cor castanho, com várias pintas escuras, principalmente na região dorsal. nadadeiras castanhas com pintas escuras. Boca inferior em formato oval. nadadeiras peitorais distendidas, o que provavelmente auxilia na sua estabilidade enquanto se alimenta. Pode chegar a cerca de 21cm de comprimento.
háBItAt e háBItos:encontrada em lagoas e riachos. iliófaga, consome principalmente matéria orgânica, diatomáceas e clorofíceas. forrageia à noite principalmente próximo às margens, sobre galhos e troncos submersos, prendendo-se com o auxílio da boca enquanto raspa o substrato. atividade reprodutiva pouco conhecida.
DIstrIBuIção GeoGráFICA:Bacia do Paraná.
IMPortânCIA:O gênero Hypostomus exerce fundamental importância ecológica por meio da aceleração do processo de reciclagem de nutrientes, atuando na fase de pré-mineralização da matéria orgânica presente no lodo, tornando-a mais facilmente decomponível pelos microorganismos. também é relevante para a aquariofilia.
96 Guia dos Peixes da área de influência da usina Hidrelétrica de BatalHa
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Chita
FAMíLIA: loricariidae
noMe CIentíFICo: Hypostomus regani (ihering, 1905)
CArACterístICAs:corpo alto coberto por placas. coloração escura com pintas claras no corpo e nas nadadeiras, sendo menores sobre a cabeça. Boca inferior com focinho revestido de placas pequenas, às vezes, deixando uma pequena área da ponta nua. alcança cerca de 30cm de comprimento.
háBItAt e háBItos:encontrada principalmente em rios de pequeno e grande portes, locais de correnteza com fundo de cascalho grosso ou areia, vive entre troncos submersos em lagos, remansos de rios e charcos. Mantém-se entres as rochas com o auxílio dos raios endurecidos das nadadeiras peitorais, que servem de âncora. onívora, alimenta-se basicamente de algas, detritos, sedimentos e larvas de insetos. conhecimentos sobre a sua biologia reprodutiva ainda são incipientes.
DIstrIBuIção GeoGráFICA:Bacias do Paraguai, do uruguai e do Paraná.
IMPortânCIA:Grande relevância para a pesca de subsistência e a aquariofilia.
Guia dos Peixes da área de influência da usina Hidrelétrica de BatalHa 97
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FAMíLIA: loricariidae
noMe CIentíFICo: Loricaria sp.
CArACterístICAs:Indivíduos desse gênero têm corpo dorso-ventralmente deprimido, de coloração castanha, sem manchas. faixas escuras transversais irregulares. nadadeiras translúcidas com algumas pintas escuras. Boca inferior. Pode medir cerca de 35cm de comprimento total.
háBItAt e háBItos:encontrada em rios e canais. detritívora. apresenta cuidado parental.
DIstrIBuIção GeoGráFICA:Bacia amazônica, do Paraná, da Prata, do Paraguai, rios araguaia e orinoco e rios da Guiana francesa.
IMPortânCIA:Espécies do gênero são importante para a aquariofilia.
98 Guia dos Peixes da área de influência da usina Hidrelétrica de BatalHa
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Viol
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FAMíLIA: loricariidae
noMe CIentíFICo: Loricariichthys sp.
CArACterístICAs:As espécies do gênero têm corpo castanho com manchas escuras, que às vezes formam faixas escuras transversais irregulares. nadadeiras translúcidas com manchas escuras. nadadeira caudal com dez raios ramificados e longos filamentos que partem dos espinhos. Boca inferior com expansão labial formando uma almofada. abdome coberto por placas grandes. algumas espécies podem chegar a 46cm de comprimento total.
háBItAt e háBItos:Vive em rios, lagoas e canais. Geralmente onívora. época reprodutiva relacionada à estação seca. apresenta cuidado parental. em algumas espécies, o macho carrega os ovos em seus lábios expandidos.
DIstrIBuIção GeoGráFICA:Bacias do Paraná, amazônica, da Prata, do uruguai, do Paraguai, do Paraíba do sul e do suriname.
IMPortânCIA:Espécies do gênero apresentam importância para a aquariofilia.
Guia dos Peixes da área de influência da usina Hidrelétrica de BatalHa 99
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FAMíLIA: loricariidae
noMe CIentíFICo: Megalancistrus parananus (Peters,1881)
CArACterístICAs:corpo claro com muitas manchas escuras, assim como as nadadeiras. a nadadeira peitoral ultrapassa a base da ventral. Boca inferior. focinho revestido de placas espinhosas. cabeça revestida de placas com muitos espinhos agudos. alcança aproximadamente 50cm de comprimento.
háBItAt e háBItos:Ocorre com maior incidência em trechos lóticos, podendo também ser encontrada em corredeiras. onívora, consome preferencialmente detritos e sedimentos. apresenta cuidado parental.
DIstrIBuIção GeoGráFICA:Bacia dos rios Paraguai, uruguai e Paraná.
IMPortânCIA:importante para a pesca de subsistência e a aquariofilia.
100 Guia dos Peixes da área de influência da usina Hidrelétrica de BatalHa
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FAMíLIA: loricariidae
noMe CIentíFICo: Microlepidogaster sp.
CArACterístICAs:As espécies do gênero têm corpo achatado e totalmente recoberto por placas ósseas e região abdominal geralmente coberta por pequenas placas granulosas. coloração marrom ou castanho podendo apresentar manchas escuras. nadadeiras translúcidas com manchas escuras nos raios. Boca inferior com lábios arredondados. alcançam cerca de 5 cm.
háBItAt e háBItos:são encontrados em riachos e rios de médio porte. Machos e fêmeas podem apresentar dimorfismo sexual. Pesquisas referentes a essas espécie são incipientes, sendo desconhecidos muitos aspectos da sua biologia e ecologia.
DIstrIBuIção GeoGráFICA:Bacia do rio Grande e alto Paraná.
IMPortânCIA:Espécies do gênero apresentam importância na aquariofilia.
Guia dos Peixes da área de influência da usina Hidrelétrica de BatalHa 101
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Chin
elin
ho
FAMíLIA: loricariidae
noMe CIentíFICo: Rineloricaria cf. latirostris (Boulenger, 1900)
CArACterístICAs:corpo achatado, de coloração parda, mais escura na parte frontal. Ventre claro. nadadeiras acompanham o colorido do corpo, apresentando o primeiro raio fortemente ossificado. Boca ventral de formato oval. os machos apresentam várias cerdas na margem da cabeça. alcança cerca de 36cm de comprimento.
háBItAt e háBItos:encontrada em ambientes de corredeiras, fixadas nas rochas e troncos, como também em remansos com fundo arenoso. atividade alimentar diurna e noturna; consome algas e detritos orgânicos. Biologia reprodutiva pouco conhecida.
DIstrIBuIção GeoGráFICA:Bacia do alto rio Paraná.
IMPortânCIA:fundamental relevância ecológica na aceleração do processo de reciclagem de nutrientes, ao atuar na fase de pré-mineralização da matéria orgânica presente no lodo, tornando-a mais facilmente decomponível pelos microorganismos. também apresenta grande importância para a aquariofilia.
102 Guia dos Peixes da área de influência da usina Hidrelétrica de BatalHa
Casc
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FAMíLIA: loricariidae
noMe CIentíFICo: Rineloricaria pentamaculata langeani & araujo, 1994
CArACterístICAs:corpo achatado formando uma quilha lateral, revestida por séries de placas ósseas de coloração parda e com cinco faixas transversais distintas sobre o dorso. Ventre revestido por pequenas placas ósseas. cabeça fortemente ossificada e parte anterior com pequenas manchas arredondadas e escuras. nadadeiras pardas, claras e com manchas escuras. Boca inferior em formato oval. alcança cerca de 9,5cm de comprimento.
háBItAt e háBItos:encontrada em ambientes de corredeiras, próximo a rochas e troncos, e em remansos com fundo arenoso, onde fica enterrada sob a areia. iliófaga, com atividade alimentar diurna e noturna. reprodução realizada pela desova parcelada. apresenta cuidado parental.
DIstrIBuIção GeoGráFICA:Bacia do alto Paraná.
IMPortânCIA:fundamental relevância ecológica na aceleração do processo de reciclagem de nutrientes, ao atuar na fase de pré-mineralização da matéria orgânica presente no lodo, tornando-a mais facilmente decomponível pelos microorganismos. apresenta grande importância para a aquariofilia.
Guia dos Peixes da área de influência da usina Hidrelétrica de BatalHa 103
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eiçu
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FAMíLIA: Pimelodidae
noMe CIentíFICo: Iheringichthys labrosus (Lütken, 1874)
CArACterístICAs:corpo de coloração clara com pequenas manchas escuras no dorso e nas laterais. Boca subterminal. cabeça e focinho subcônicos. Barbilhão maxilar que alcança além da anal. nadadeiras claras, sendo que a dorsal e as peitorais apresentam o primeiro raio ossificado. olhos não recobertos por pele. alcança cerca de 24cm de comprimento.
háBItAt e háBItos:encontrada em rios, lagoas e canais. Onívora, com preferência por animais de fundo como pequenos peixes, larvas de insetos e moluscos. reprodução caracterizada por pequenas migrações, desova parcelada e ausência de cuidado parental.
DIstrIBuIção GeoGráFICA:Bacia do Paraná.
IMPortânCIA:espécie de grande relevância para as pescas comercial e esportiva.
104 Guia dos Peixes da área de influência da usina Hidrelétrica de BatalHa
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FAMíLIA: Pimelodidae
noMe CIentíFICo: Pimelodus absconditus azpelicueta, 1995
CArACterístICAs:coloração parda com manchas de diferentes tamanhos espalhadas pelo corpo, justapostas ou irregularmente distribuídas. focinho cônico e boca pequena. nadadeiras claras, sendo a dorsal e a peitoral com primeiro raio ossificado. alcança 28,7cm de comprimento.
háBItAt e háBItos:encontrada em grandes e pequenos rios, riachos e lagoas. onívora, consome formigas, moluscos, peixes e larvas de insetos. Pesquisas referentes à espécie são incipientes, sendo ainda desconhecidos vários aspectos de sua biologia e ecologia.
DIstrIBuIção GeoGráFICA:Bacia do uruguai e cursos inferiores da bacia do Paraná.
IMPortânCIA:importante para a pesca de subsistência.
Guia dos Peixes da área de influência da usina Hidrelétrica de BatalHa 105
Man
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FAMíLIA: Pimelodidae
noMe CIentíFICo: Pimelodus fur (Lütken, 1874)
CArACterístICAs:corpo de coloração clara com pequenas manchas escuras no dorso e nas laterais. nadadeiras claras com o primeiro raio ossificado na dorsal e nas peitorais. olhos não recobertos por pele. alcança cerca de 20cm de comprimento.
háBItAt e háBItos:encontrada em rios e riachos em trechos calmos a encachoeirados. Predominantemente insetívora, porém em épocas de piracema, podem utilizadas como fonte alimentar as escamas dos peixes livres no ambiente. conhecimentos sobre sua biologia reprodutiva são incipientes.
DIstrIBuIção GeoGráFICA:Bacia do rio das Velhas, do alto Paraná e drenagem do rio são francisco.
IMPortânCIA:espécie com relevância para as pescas comercial e de subsistência.
106 Guia dos Peixes da área de influência da usina Hidrelétrica de BatalHa
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FAMíLIA: Pimelodidae
noMe CIentíFICo: Pimelodus maculatus la cepède, 1803
CArACterístICAs:corpo fusiforme, de coloração cinza no dorso e laterais e branco-amarelado do ventre. Quatro fileiras longitudinais de pequenas manchas arredondadas de cor marrom-escuro ao longo do corpo. espinhos duros e pungentes nas nadadeiras peitorais e dorsal. Base da nadadeira adiposa maior que a base da nadadeira anal e pedúnculo caudal alto. Boca larga com três pares de barbilhões alcança cerca de 28cm de comprimento.
háBItAt e háBItos:encontrada em rios de planície e lagos. onívora, de hábitos noturnos e crepusculares, revolvendo as camadas superficiais do fundo em busca de alimento. realiza migrações reprodutivas durante a estação chuvosa e não apresenta cuidado parental.
DIstrIBuIção GeoGráFICA:Bacias do são francisco e do Paraná e dos rios ribeira de iguape.
IMPortânCIA:importante para as pescas comercial e de subsistência, além de grande relevância para a aquicultura.
Guia dos Peixes da área de influência da usina Hidrelétrica de BatalHa 107
Man
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FAMíLIA: Pimelodidae
noMe CIentíFICo: Pimelodus microstoma steindachner, 1877
CArACterístICAs:corpo de coloração uniforme, com apenas alguns pequenos pontos escuros na região lateral mais próxima à cabeça, por vezes muito fracos ou ausentes. Boca pequena com um curto conjunto de barbilhões, que geralmente não chega à base da caudal. alcança cerca de 14,3cm de comprimento.
háBItAt e háBItos:Piscívora. Pesquisas referentes à espécie são incipientes, sendo ainda desconhecidos vários aspectos de sua biologia e ecologia.
DIstrIBuIção GeoGráFICA:Bacias do alto Paraná e amazônica.
IMPortânCIA:Grande relevância para as pescas de subsistência e a aquariofilia.
108 Guia dos Peixes da área de influência da usina Hidrelétrica de BatalHa
Man
di
CArACterístICAs:corpo de coloração parda, com algumas manchas escuras. região anterior levemente escurecida. nadadeiras amareladas ou escurecidas, às vezes, com pequenas pintas escuras. dorsal e peitoral com primeiro raio ossificado. alcança aproximadamente 23cm de comprimento total.
háBItAt e háBItos:encontrada em rios de médio e grande portes, em área de correnteza fraca a moderada. onívora, consome principalmente peixes e insetos (larvas ou adultos). reprodução realizada por meio de desova parcelada, sem cuidado parental.
FAMíLIA: Pimelodidae
noMe CIentíFICo: Pimelodus paranaensis Britski & Langeani, 1988
DIstrIBuIção GeoGráFICA:Bacia do alto Paraná.
IMPortânCIA:Grande relevância para a pesca de subsistência e a aquariofilia.
Guia dos Peixes da área de influência da usina Hidrelétrica de BatalHa 109
Barb
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FAMíLIA: Pimelodidae
noMe CIentíFICo: Pinirampus pirinampu (spix & agassiz, 1829)
CArACterístICAs:corpo alongado, de coloração cinza-chumbo a castanho no dorso e clara no ventre. Barbilhões compridos e achatados passando da metade do corpo. alcança cerca de 75cm de comprimento total e 5kg de peso.
háBItAt e háBItos:carnívora, consome basicamente peixes de hábito bentônico e crustáceos. costuma atacar peixes presos em redes de pesca. espécie de piracema, que inicia sua migração na estação seca, com desova no início na estação chuvosa.
DIstrIBuIção GeoGráFICA:Bacias dos rios orinoco, essequibo, amazonas e Paraná.
IMPortânCIA:de grande relevância para pescas de subsistência, comercial e esportiva, assim como para a aquariofilia.
110 Guia dos Peixes da área de influência da usina Hidrelétrica de BatalHa
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bim
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tado
FAMíLIA: Pimelodidae
noMe CIentíFICo: Pseudoplatystoma corruscans (spix & agassiz, 1829)
CArACterístICAs:corpo de coloração escura no dorso e clara no ventre. apresenta manchas redondas distribuídas pelo corpo, exceto no abdome. cabeça grande com focinho comprido e maxila superior maior que a inferior. nadadeiras peitoral e dorsal com primeiro raio fortemente ossificado. Pode medir cerca de 115cm de comprimento.
háBItAt e háBItos:encontrada em rios, lagoas e canais. Piscívora. reprodução caracterizada por pequenas migrações e ausência de cuidado parental.
DIstrIBuIção GeoGráFICA:Bacias do Paraná, do Paraguai e do são francisco.
IMPortânCIA:altamente explorada comercialmente, tendo seus estoques diminuídos consideravelmente nos últimos anos.
stAtusespécie classificada como vulnerável no estado do rio Grande do sul e quase ameaçada no Paraná.
Guia dos Peixes da área de influência da usina Hidrelétrica de BatalHa 111
Cand
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CArACterístICAs:corpo mole, de coloração uniforme amarelo claro. faixa escura no ventre, formada por pontos, que se iniciam acima da nadadeira ventral. Primeiros raios da nadadeira dorsal e peitorais ossificados. Boca inferior com barbilhões pequenos. alcança cerca de 3cm de comprimento total.
FAMíLIA: Trichomycteridae
noMe CIentíFICo: Paravandellia oxyptera Miranda ribeiro, 1912
háBItAt e háBItos:encontrada em ambientes de correnteza, preferencialmente com fundo de areia e cascalho. onívora, forrage em busca de insetos aquáticos, vermes, lodo e resíduos orgânicos. Hábito diurno e costuma enterrar-se sob a areia e o cascalho em momentos de repouso. aspectos de sua biologia reprodutiva são ainda desconhecidos.
DIstrIBuIção GeoGráFICA:Bacias do Paraná, do Paraguai e do uruguai.
IMPortânCIA:importante para a aquariofilia.
112 Guia dos Peixes da área de influência da usina Hidrelétrica de BatalHa
Bagr
inho
FAMíLIA: Trichomycteridae
noMe CIentíFICo: Trichomycterus sp. Valenciennes & Humboldt, 1832
CArACterístICAs:Os indivíduos do gênero apresentam corpo alongado e mole coberto por pontuações escuras. indivíduos jovens apresentam a cor ventral do corpo mais clara, similar ao substrato arenoso onde são encontrados. Os adultos, por outro lado, têm coloração de fundo mais escuro, sendo encontrados próximos às rochas. a coloração das nadadeiras acompanha a do corpo. Barbilhões curtos. alcança cerca de 20cm de comprimento total.
háBItAt e háBItos:encontrada em ambientes de correnteza, preferencialmente com fundo de areia e cascalho. explora ativamente o substrato em busca de alimentos, que compreendem insetos aquáticos, vermes, lodo e resíduos orgânicos. Têm hábito
diurno e costuma se enterrar sob a areia e o cascalho em momentos de repouso.
DIstrIBuIção GeoGráFICA:Principais bacias hidrográficas da américa do sul, sendo que uma grande diversidade de espécies habita as regiões sudeste e sul do Brasil.
IMPortânCIA:Bastante apreciada na aquariofilia. Das 69 espécies do gênero que ocorrem em bacias do Brasil, três estão vulneráveis quanto ao seu status de conservação.
stAtus De ConserVAção:Três espécie desse gênero estão classificadas como vulneráveis segundo o livro Vermelho da fauna Brasileira ameaçada de extinção.
114 Guia dos Peixes da área de influência da usina Hidrelétrica de BatalHa
Gymnotiformes é uma ordem estritamente neotropical,
composta por peixes de corpo muito alongado, abertura
branquial muito estreita e desprovidos de nadadeiras dorsal
e pélvicas. Muitas vezes, a nadadeira caudal está ausente ou
extremamente reduzida ao passo que a nadadeira anal é muito
longa, proporcionando movimentos ondulatório, permitindo que
esses peixes desloquem-se para frente e para trás.
apresentam hábitos noturnos e são comumente chamados de
sarapó, tuvira, ituí, peixe-espada etc. a principal característica
desses peixes é a presença de órgãos elétricos que permitem que
emitam descargas elétricas utilizadas para defesa, captura de
alimentos, localização e comunicação.
Gymnotiformes
Guia dos Peixes da área de influência da usina Hidrelétrica de BatalHa 115
tuvi
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FAMíLIA: Gymnotidae
noMe CIentíFICo: Gymnotus inaequilabiatus (Valenciennes, 1839)
CArACterístICAs:corpo de coloração marrom--escuro, com faixas claras e escuras oblíquas e alternadas fragmentadas com margens irregulares. Boca voltada para cima. abertura anal localizada entre as brânquias alcança cerca de 60cm de comprimento total.
háBItAt e háBItos:ocorre em águas frias e profundas de lagoas e riachos ricos em detritos vegetais, do qual se alimenta. Geralmente encontra-se em grupos e apresenta hábitos noturnos. usa descargas elétricas como forma de identificação, comunicação e proteção. espécie com desova parcelada e cuidado parental. espécie não migradora, com fecundação externa.
DIstrIBuIção GeoGráFICA:Bacia dos rios Paraguai e Paraná.
IMPortânCIA:é importante para a aquariofilia.
116 Guia dos Peixes da área de influência da usina Hidrelétrica de BatalHa
tuvi
ra
FAMíLIA: Sternopygidae
noMe CIentíFICo: Eigenmannia trilineata
CArACterístICAs:Corpo amarelado com três faixas longitudinais mais escuras. Ausência das nadadeiras caudal, ventral, adiposa e dorsal. nadadeira peitoral arredondada e cauda longa que termina em uma ponta. Possui olhos reduzidos e recobertos por pele. Boca terminal. abertura anal localizada entre as brânquias. Pode alcançar 25cm de comprimento.
háBItAt e háBItos:onívora, de hábito alimentar noturno. dimorfismo sexual relacionado ao tamanho. Período reprodutivo relativamente longo, com desova parcelada e cuidado parental.
DIstrIBuIção GeoGráFICA:Bacia do Paraguai-Paraná.
IMPortânCIA:apresenta baixa relevância comercial, sendo utilizada na aquariofilia.
Guia dos Peixes da área de influência da usina Hidrelétrica de BatalHa 117
tuvi
ra
FAMíLIA: Sternopygidae
noMe CIentíFICo: Eigenmannia virescens (Valenciennes, 1836)
CArACterístICAs:corpo amarelado com uma faixa longitudinal tênue mais escura. Boca terminal. abertura anal localizada entre as brânquias. os machos alcançam 35cm de comprimento; as fêmeas, até 20cm.
háBItAt e háBItos:ocorre em águas frias e profundas de lagoas e riachos ricos em detritos vegetais, do qual se alimenta. Geralmente encontra-se em grupos e apresenta hábitos noturnos. usa descargas elétricas como forma de identificação, comunicação e proteção. espécie com desova parcelada e provável cuidado parental.
DIstrIBuIção GeoGráFICA:amplamente distribuída no leste dos andes, pelas bacias dos rios orinoco, da Prata e Paraná.
IMPortânCIA:é importante para a aquariofilia.
118 Guia dos Peixes da área de influência da usina Hidrelétrica de BatalHa
Cyprinodontiformescyprinodontiformes são peixes geralmente de pequeno porte,
com apenas uma nadadeira dorsal e sem espinhos nas
nadadeiras. não possuem linha lateral e sua boca é geralmente
grande e superior.
ocorre principalmente em águas interiores, porém muitos são
encontrados em estuários. compreendem mais de 850 espécies
ovíparas e vivíparas, distribuídas principalmente pelas regiões
tropicais das américas do sul e central, da áfrica e da ásia.
Guia dos Peixes da área de influência da usina Hidrelétrica de BatalHa 119
Cyprinodontiformes
Barr
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inho
FAMíLIA: Poeciliidae
noMe CIentíFICo: Phalloceros sp.
CArACterístICAs:Espécies desse gênero são de pequeno porte. Mácula escura abaixo dos últimos raios da nadadeira dorsal, podendo não estar visível em alguns casos. Boca subterminal. dimorfismo sexual manifestado pelo maior tamanho das fêmeas e pela modificação do primeiro raio da nadadeira anal em machos, transformada em gonopódio.
háBItAt e háBItos:Vive em uma ampla gama de hábitats. Muitas espécies são ecologicamente bem tolerantes. alta fecundidade e estratégia reprodutiva vivípara ou ovovivípara.
DIstrIBuIção GeoGráFICA:amplamente distribuída ao longo das bacias hidrográficas do sul e sudeste da américa do sul.
IMPortânCIA:Gênero muito explorado pela aquariofilia, além de ser utilizado em testes toxicológicos.
120 Guia dos Peixes da área de influência da usina Hidrelétrica de BatalHa
Synbranchiformesa principal característica de Synbranchiformes é o corpo
alongado sem a presença das nadadeiras peitorais e pélvicas,
além das membranas branquiais serem unidas formando uma
pequena fenda localizada ventralmente.
essa ordem é representada por cerca de 90 espécies divididas
em três famílias distribuídas na África, Ásia e América do Sul, sendo
nesta representada apenas pela família Synbranchidae. Todas as
espécies ocorrem em ambientes de água doce, com exceção de
apenas três, restritas a ambientes marinho e estuarinos.
Guia dos Peixes da área de influência da usina Hidrelétrica de BatalHa 121
Muç
um
FAMíLIA: Synbranchidae
noMe CIentíFICo: Synbranchus marmoratus Bloch, 1795
CArACterístICAs:corpo cilíndrico, alongado e revestido por uma espessa camada de muco. coloração amarelada, de dorso escuro, com várias pintas escuras sobre todo o corpo. nadadeiras peitoral e pélvica ausentes, e as demais atrofiadas. opérculo fundido formando uma bolsa com um único orifício entre as nadadeiras peitorais. Boca terminal com presença de vários dentes pequenos. capacidade de respirar ar da atmosfera. alcança 150cm de comprimento.
háBItAt e háBItos:encontrada em áreas de remanso, rios e lagoas, associada à vegetação. Pode permanecer vários meses enterrada na lama à espera da próxima chuva. carnívora, com dieta constituída de pequenos invertebrados
aquáticos e peixes. algumas fêmeas podem mudar de sexo, tornando-se machos. durante o período de reprodução, as tocas servem de ninhos. cada ninho pode conter cerca de 30 ovos e larvas em diferentes estágios de crescimento, indícios de que esses peixes produzem múltiplas ninhadas ao longo da estação reprodutiva.
DIstrIBuIção GeoGráFICA:amplamente distribuída do sul do México ao norte da argentina.
IMPortânCIA:é de grande relevância para a pesca de subsistência.
122 Guia dos Peixes da área de influência da usina Hidrelétrica de BatalHa
Perciformesos Perciformes representam a ordem mais diversificada entre os
peixes, com cerca de 8.000 espécies conhecidas. estão presentes
em regiões tropicais e subtropicais, espalhados por todo o mundo,
ocorrendo em ambientes marinhos, de água doce e salobra.
Os peixes dessa ordem têm o corpo recoberto por escama e
nadadeiras dorsal, pélvica e anal geralmente compostas por raios
duros (espinhos) e raios moles. as principais espécies de água doce
dessa ordem são carás, tucunarés, tilápias, corvinas etc.
Guia dos Peixes da área de influência da usina Hidrelétrica de BatalHa 123
CArACterístICAs:As espécies desse gênero têm corpo alto, comprimido lateralmente e de coloração clara amarelada, às vezes, esverdeada. nadadeiras amareladas ou transparentes. faixa longitudinal escura e um ocelo escuro no meio do corpo.
háBItAt e háBItos:onívora. na época reprodutiva, as fêmeas investem mais tempo na construção de ninhos e os machos na proteção do território. apresentam cuidado parental.
FAMíLIA: cichlidae
noMe CIentíFICo: Aequidens sp.
Acar
á
DIstrIBuIção GeoGráFICA:amplamente distribuída pelas Bacias da américa do sul.
IMPortânCIA:apresenta relevância para a pesca de subsistência e também muito apreciada na aquariofilia.
124 Guia dos Peixes da área de influência da usina Hidrelétrica de BatalHa
FAMíLIA: cichlidae
noMe CIentíFICo: Cichla sp.tucu
naré
CArACterístICAs:a coloração, tanto do corpo quanto das nadadeiras pode varia entre as espécies do gênero, sendo geralmente amarelada, avermelhada, esverdeada ou azulada. nos flancos do corpo, podem apresentar uma série de manchas ou faixas longitudinais mais escuras, porém, todas possuem uma mancha circular no formato de um ocelo, na base da nadadeira caudal. Boca terminal, ampla e protrátil. normalmente alcançam entre 50 e 60 cm de comprimento total. na área de estudo foram encontrados ao menos três morfotipos diferentes.
háBItAt e háBItos:espécies normalmente encontradas em pequenos grupos em ambientes lênticos de água transparente. são territoriais, sedentárias e de hábitos diurnos. alimentam-se de pequenos invertebrados aquáticos quando jovem e preferencialmente de peixes quando adultos. no período reprodutivo constroem ninhos no fundo de lagos ou remansos de rios e cuidam da prole.
DIstrIBuIção GeoGráFICA:espécies de origem amazônica, amplamente introduzidas nas bacias da américa do sul. são exóticas na bacia do Paraná.
IMPortânCIA:apresenta papel importante na pesca comercial e esportiva.
Guia dos Peixes da área de influência da usina Hidrelétrica de BatalHa 125
Acar
á
FAMíLIA: cichlidae
noMe CIentíFICo: Cichlasoma paranaense Kullander, 1983
CArACterístICAs:corpo alto, esverdeado, com faixas transversais escurecidas e uma mancha escura pouco abaixo da linha lateral superior. nadadeiras claras, sendo que a dorsal e a anal têm raios rígidos em forma de espinhos. linha lateral em dois ramos. olhos laterais normais. Boca terminal e protrátil com dentes cônicos. espécie de pequeno porte. alcança cerca de 7,4cm de comprimento.
háBItAt e háBItos:encontrada em lagoas, rios e canais. insetívora, alimentando-se preferencialmente de larva de insetos. realiza pequenas migrações. Primeira maturação gonadal com 4,8cm nas fêmeas e 4,7cm nos machos. apresenta cuidado parental.
DIstrIBuIção GeoGráFICA:Bacia do Paraná.
IMPortânCIA:Muito apreciada na aquariofilia.
126 Guia dos Peixes da área de influência da usina Hidrelétrica de BatalHa
Joan
inha
FAMíLIA: cichlidae
noMe CIentíFICo: Crenicichla cf. jupiaensis Britski & Luengo, 1968
CArACterístICAs:corpo alongado castanho com uma faixa longitudinal escura, descontínua, do focinho até o pedúnculo caudal, e 14 a 17 faixas transversais claras, estreitas, nas laterais do corpo. nadadeiras escurecidas. alcança cerca de 8,2cm de comprimento.
háBItAt e háBItos:encontrada em ambientes de lagoas e riachos de correnteza moderada a forte, com fundo predominantemente rochoso. carnívora, consome especialmente invertebrados aquáticos e outros peixes.
DIstrIBuIção GeoGráFICA:Bacia do alto Paraná.
IMPortânCIA:é importante na pesca de subsistência e também muito apreciada na aquariofilia.
stAtus De ConserVAção:espécie considerada em perigo de extinção, segundo o livro Vermelho da fauna Brasileira ameaçada de extinção.
Guia dos Peixes da área de influência da usina Hidrelétrica de BatalHa 127
Joan
inha
FAMíLIA: cichlidae
noMe CIentíFICo: Crenicichla niederleinii (Holmberg, 1891)
CArACterístICAs:corpo fusiforme, de coloração clara, sendo o dorso levemente mais escuro que o ventre. faixa lateral longitudinal que se estende sobre os raios caudais medianos. faixa oblíqua escura abaixo dos olhos. Mancha ocelar ou preta na base da nadadeira caudal. nadadeiras dorsal, anal e caudal com manchas escuras e peitorais e pélvicas amareladas ou translúcidas. nadadeiras com raios rígidos em forma de espinhos. linha lateral dividida em dois ramos. Boca terminal e protrátil com dentes cônicos. alcança cerca de 23,5cm de comprimento total.
háBItAt e háBItos:encontrada nos remansos dos rios e nos poços, ficando próxima às margens, escondida sob as rochas e os galhos. Pode também ser encontrada em locais de corredeiras moderadas em razão de seu hábito de perseguir as presas, em geral, peixes. constrói ninhos para cuidar dos ovos e filhotes.
DIstrIBuIção GeoGráFICA:Bacia do Paraná.
IMPortânCIA:importante para a pesca de subsistência e a aquariofilia.
128 Guia dos Peixes da área de influência da usina Hidrelétrica de BatalHa
Acar
á
FAMíLIA: cichlidae
noMe CIentíFICo: Geophagus brasiliensis Kner, 1865
CArACterístICAs:corpo alto, de coloração esverdeada, sendo o dorso mais escurecido e variando conforme o estádio reprodutivo. faixas transversais e uma faixa longitudinal passando pelos olhos. Grande mancha escura no centro do corpo. a coloração das nadadeiras acompanha o padrão colorido do corpo. Primeiros raios das nadadeiras dorsal e anal rígidos. Boca terminal e protrátil com dentes cônicos. alcança cerca de 28cm de comprimento total.
háBItAt e háBItos:encontrada em rios, lagoas, arroios e complexos estuarinos. onívora, alimenta-se de sedimentos e organismos aquáticos. realiza desova parcelada em águas paradas, ao longo de vários meses. durante a reprodução, os machos desenvolvem uma rugosidade na cabeça e tornam-se extremamente agressivos e territorialistas. apresenta cuidado parental.
DIstrIBuIção GeoGráFICA:amplamente distribuída pelas Bacias da américa do sul.
IMPortânCIA:apresenta relevância na pesca de subsistência, também muito apreciada na aquariofilia.
Guia dos Peixes da área de influência da usina Hidrelétrica de BatalHa 129
tilá
pia
FAMíLIA: cichlidae
noMe CIentíFICo: Oreochromis niloticus (linnaeus, 1758)
CArACterístICAs:corpo de coloração acinzentada, sendo o dorso levemente mais escuro. a coloração do corpo pode variar de acordo com o estágio reprodutivo. nadadeiras com coloração que acompanha o padrão do corpo, apresentando manchas claras circulares; nadadeira caudal com listras verticais regulares. dorsal e anal com raios rígidos no formato de espinhos. linha lateral dividida em dois ramos. Boca terminal e protrátil com dentes cônicos. alcança cerca de 60cm de comprimento total.
háBItAt e háBItos:encontrada em complexos estuarinos, lagos, lagoas, canais, esgotos e canais de irrigação. Herbívora, se alimenta de fitoplâncton e algas bentônicas. apresenta cuidado parental.
DIstrIBuIção GeoGráFICA:de origem africana, a espécie é considerada invasora e, atualmente, está presente em várias bacias da américa do sul.
IMPortânCIA:Grande relevância comercial. amplamente utilizada em pisciculturas.
130 Guia dos Peixes da área de influência da usina Hidrelétrica de BatalHa
FAMíLIA esPÉCIe noMe PoPuLAr
ChArACIForMes
Acestrorhynchidae Acestrorhynchus lacustris Peixe-cachorro
anostomidae Leporellus vittatus ferreirinha
Leporinus amblyrhynchus canivetão
Leporinus elongatus Piapara
Leporinus friderici Piau-Três-Pintas
Leporinus microphthalmus Piau-Pintado
Leporinus obtusidens Piapara
Leporinus octofasciatus ferreirinha
Leporinus cf. octomaculatus Piau-oito-Pintas
Leporinus striatus canivete
Schizodon nasutus taguara
characidae Astyanax altiparanae lambari-do-rabo-amarelo
Astyanax bockmanni lambari
Astyanax cf. eigenmanniorum lambari
Astyanax fasciatus lambari-do-rabo-Vermelho
Astyanax paranae lambari
Astyanax cf. scabripinis lambari
Brycon nattereri Pirapitinga
Bryconamericus cf. iheringii Pequira
Bryconamericus stramineus Pequira-amarela
Bryconamericus turiuba Pequira
Creagrutus varii Piaba
Galeocharax knerii Peixe-cigarra
Hemigrammus marginatus Piaba
Hyphessobrycon sp. tetra
Odontostilbe aff. Microcephala lambarizinho
Oligosarcus paranensis Peixe-cachorro-Vermelho
Oligosarcus pintoi lambari
Oligosarcus planaltinae lambari
Piabina argentea Piaba
Salminus brasiliensis dourado
Salminus hilarii tabarana
Serrapinnus notomelas lambari
lista taxonômica de espécies
Guia dos Peixes da área de influência da usina Hidrelétrica de BatalHa 131
FAMíLIA esPÉCIe noMe PoPuLAr
Tetragonopterus sp. Piaba
crenuchidae Characidium cf. zebra canivete
Characidium sp. canivete
curimatidae Cyphocharax nagelii saguiru
Steindachnerina cf. corumbae saguiru
Steindachnerina insculpta saguiru
Erythrinidae Hoplias lacerdae trairão
Hoplias malabaricus traíra
Parodontidae Apareiodon afinnis canivetinho
Apareiodon cf. ibitiensis canivete
Parodon nasus canivete
Prochilodontidae Prochilodus lineatus curimba
serrasalmidae Myleus tiete Pacu-Prata
Serrasalmus maculatus Piranha
Serrasalmus marginatus Piranha
sILurIForMes
aspredinidae Pseudobunocephalus rugosus cascudo-Banjo
Callichthyidae Corydoras difluviatilis coridora
Corydoras flaveolus rouquinho
doradidae Rhinodoras dorbignyi armado
Heptapteridae Cetopsorhamdia iheringi Bagrinho
Heptapterus mustelinus Mandizinho
Imparfinis borodini Bagre
Imparfinis mirini lobó
Imparfinis schubarti lobó
Phenacorhamdia tenebrosa Bagrinho
Phenacorhamdia unifasciata Bagrinho
Pimelodella avanhandavae Mandi-chorão
Pimelodella gracilis Mandi-chorão
Rhamdia quelen Jundiá
Rhamdiopsis sp. Mandizinho
loricariidae Hisonotus sp. cascudinho
Hypostomus ancistroides cascudo-Pintado
Hypostomus regani cascudo-chita
Loricaria sp. cascudo-chinelo
Loricariichthys sp. cascudo-Viola
Megalancistrus parananus cascudo-abacaxi
132 Guia dos Peixes da área de influência da usina Hidrelétrica de BatalHa
FAMíLIA esPÉCIe noMe PoPuLAr
Microlepidogaster sp. cascudinho
Rineloricaria cf. latirostris cascudo-chinelinho
Rineloricaria pentamaculata cascudo-chinelinho
Pimelodidae Iheringichthys labrosus Mandi-Beiçudo
Pimelodus absconditus Mandi
Pimelodus fur Mandi
Pimelodus maculatus Mandi-amarelo
Pimelodus microstoma Mandi
Pimelodus paranaensis Mandi
Pinirampus pirinampu Barbado
Pseudoplatystoma curruscans surubim-Pintado
Trichomycteridae Paravandellia oxyptera candiru
Trichomycterus sp. Bagrinho
GYMnotIForMes
Gymnotidae Gymnotus inaequilabiatus Tuvira
Sternopygidae Eigenmannia trilineata Tuvira
Eigenmannia virescens Tuvira
CYPrInoDontIForMes
Poeciliidae Phalloceros sp. Barrigudinho
sYnBrAnChIForMes
Synbranchidae Synbranchus marmoratus Muçum
PerCIForMes
cichlidae Aequidens sp. acará
Cichla sp. tucunaré
Cichlasoma paranaense acará
Crenicichla cf. jupiaensis Joaninha
Crenicichla niederleinii Joaninha
Geophagus brasiliensis acará
Oreochromis niloticus tilápia
Guia dos Peixes da área de influência da usina Hidrelétrica de BatalHa 133
a seguir encontram-se as espécies da ictiofauna registradas na área de influência da Usina Hidrelétrica de Batalha, organizadas pelo nome específico e popular.
Índice remissiv o
esPÉCIe PAG.
Acestrorhynchus lacustris 29
Aequidens sp. 123
Apareiodon afinnis 70
Apareiodon cf. ibitiensis 71
Astyanax altiparanae 40
Astyanax bockmanni 41
Astyanax cf. eigenmanniorum 42
Astyanax cf. scabripinis 45
Astyanax fasciatus 43
Astyanax paranae 44
Brycon nattereri 46
Bryconamericus cf. iheringii 47
Bryconamericus stramineus 48
Bryconamericus turiuba 49
Cetopsorhamdia iheringi 83
Characidium cf. zebra 63
Characidium sp. 64
Cichla sp. 124
Cichlasoma paranaense 125
Corydoras difluviatilis 80
Corydoras flaveolus 81
Creagrutus varii 50
Crenicichla cf. jupiaensis 126
Crenicichla niederleinii 127
Cyphocharax nagelii 65
Eigenmannia trilineata 116
Eigenmannia virescens 117
Galeocharax knerii 51
noMe PoPuLAr PAG.
acará 123
acará 125
acará 128
armado 82
Bagre 85
Bagrinho 83
Bagrinho 88
Bagrinho 89
Bagrinho 112
Barbado 109
Barrigudinho 119
candiru 111
canivetão 31
canivete 38
canivete 63
canivete 64
canivete 71
canivete 72
canivetinho 70
cascudinho 94
cascudinho 100
cascudo-abacaxi 99
cascudo-Banjo 79
cascudo-chinelinho 101
cascudo-chinelinho 102
cascudo-chinelo 97
cascudo-chita 96
cascudo-Pintado 95
134 Guia dos Peixes da área de influência da usina Hidrelétrica de BatalHa
Geophagus brasiliensis 128
Gymnotus inaequilabiatus 115
Hemigrammus marginatus 52
Heptapterus mustelinus 84
Hisonotus sp. 94
Hoplias lacerdae 68
Hoplias malabaricus 69
Hyphessobrycon sp. 53
Hypostomus ancistroides 95
Hypostomus regani 96
Iheringichthys labrosus 103
Imparfinis borodini 85
Imparfinis mirini 86
Imparfinis schubarti 87
Leporellus vittatus 30
Leporinus amblyrhynchus 31
Leporinus elongatus 32
Leporinus friderici 33
Leporinus microphthalmus 34
Leporinus obtusidens 35
Leporinus octofasciatus 36
Leporinus cf. octomaculatus 37
Leporinus striatus 38
Loricaria sp. 97
Loricariichthys sp. 98
Megalancistrus parananus 99
Microlepidogaster sp. 100
Myleus tiete 74
Odontostilbe aff. Microcephala 54
Oligosarcus paranensis 55
Oligosarcus pintoi 56
Oligosarcus planaltinae 57
Oreochromis niloticus 129
Paravandellia oxyptera 111
Parodon nasus 72
cascudo-Viola 98
coridora 80
curimba 73
dourado 59
ferreirinha 30
ferreirinha 36
Joaninha 126
Joaninha 127
Jundiá 92
lambari 41
lambari 42
lambari 44
lambari 45
lambari 56
lambari 57
lambari 61
lambari-do-rabo-amarelo 40
lambari-do-rabo-Vermelho 43
lambarizinho 54
lobó 86
lobó 87
Mandi 104
Mandi 105
Mandi 107
Mandi 108
Mandi-amarelo 106
Mandi-Beiçudo 103
Mandi-chorão 90
Mandi-chorão 91
Mandizinho 84
Mandizinho 93
Muçum 121
Pacu-Prata 74
Peixe-cachorro 29
Peixe-cachorro-Vermelho 55
esPÉCIe PAG. noMe PoPuLAr PAG.
Guia dos Peixes da área de influência da usina Hidrelétrica de BatalHa 135
Phalloceros sp. 119
Phenacorhamdia tenebrosa 88
Phenacorhamdia unifasciata 89
Piabina argentea 58
Pimelodella avanhandavae 90
Pimelodella gracilis 91
Pimelodus absconditus 104
Pimelodus fur 105
Pimelodus maculatus 106
Pimelodus microstoma 107
Pimelodus paranaensis 108
Pinirampus pirinampu 109
Prochilodus lineatus 73
Pseudobunocephalus rugosus 79
Pseudoplatystoma curruscans 110
Rhamdia quelen 92
Rhamdiopsis sp. 93
Rhinodoras dorbignyi 82
Rineloricaria cf. latirostris 101
Rineloricaria pentamaculata 102
Salminus brasiliensis 59
Salminus hilarii 60
Schizodon nasutus 39
Serrapinnus notomelas 61
Serrasalmus maculatus 75
Serrasalmus marginatus 76
Steindachnerina cf. corumbae 66
Steindachnerina insculpta 67
Synbranchus marmoratus 121
Tetragonopterus sp. 62
Trichomycterus sp. 112
Peixe-cigarra 51
Pequira 47
Pequira 49
Pequira-amarela 48
Piaba 50
Piaba 52
Piaba 58
Piaba 62
Piapara 32
Piapara 35
Piau-oito-Pintas 37
Piau-Pintado 34
Piau-Três-Pintas 33
Piranha 75
Piranha 76
Pirapitinga 46
rouquinho 81
saguiru 65
saguiru 66
saguiru 67
surubim-Pintado 110
tabarana 60
taguara 39
tetra 53
tilápia 129
traíra 69
trairão 68
tucunaré 124
tuvira 115
tuvira 116
tuvira 117
esPÉCIe PAG. noMe PoPuLAr PAG.
136 Guia dos Peixes da área de influência da usina Hidrelétrica de BatalHa
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