Revista Document Management - 17

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DOCUMENT management LATIN AMERICAN Novas tecnologias, processos e soluções para gestão de conteúdo corporativo Ano 4 - Número 17 - Abril de 2010- R$ 18,00 CIAB 2010: Eficiência operacional das instituições e os novos modelos de negócios. www.docmanagement.com.br media partner desatando nós CMIS

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Edicao 17 da Revista Document Management

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DOCUMENTmanagement

L A T I N A M E R I C A N

Novas tecnologias, processos e soluções para gestão de conteúdo corporativo

Ano

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CIAB 2010: Efi ciência operacional das instituições e os novos modelos de negócios.

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nesta edição

6 Entrevista

Reinaldo Roveri gerente de pesquisas da IDC fala nesta entrevista sobre as perspectivas de crescimento do mercado de TI na América Latina e das tecnologias correlatas para o ano de 2010.

10 UP FrontVeja aqui as principais notícias do mercado fornecedor e comprador do setor de ECM

28 ECM no radar do setor públicoGoverno aquece a demanda por soluções de captura, guarda , preservação e gerenciamento de informações

34 Rumo ao FuturoSaiba o que os especialistas vão tratar durante a 20a. edição do CIAB que trará entre outros temas o banco do futuro, além da efi ciência operacional das instituições e os novos modelos de negócios.

38 AIIM Expo + Conference 2010Conheça quais serão as principais tendências do mercado e os rumos das novas tecnologias na opinião dos organizadores.

42 CentralizandoinformaçõesA ATS forneceu um sistema de gerenciamento de informações e o projeto para a área de governança corporativa da Brasilprev para melhorar a eficiência e a preservação de importantes documentos da companhia.

44 Otimização de espaçoConheça todos os detalhes do projeto que o Serviço de Saúde da Polícia Militar do Distrito Federal desenvolveu juntamente com a ATP para seus prontuários de saúde.

46 Efi ciência Documental

Conheça o projeto implantado por um departamento da SulAmérica para gestão de documentos em parceria com a P3Image.

52 Canal executivoSaiba mais sobre a atuação de duas empresas que fazem da gestão de documentos experiências únicas para os negócios

nesta ediçãoMarço/Abril de 2010 | EDIÇÃO 17 | www.docmanagement.com.br

nesta ediçãonesta ediçãonesta ediçãonesta ediçãonesta edição

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Novo padrão gera otimismo no cenário de ECM

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Diante de perspectivas bastante otimistas começou o ano de 2010, bem longe da crise que

afetou a economia mundial em 2009. Mais otimistas ainda estão sendo as previsões sobre investimentos e sobre a própria maturidade para os mercados brasileiro e latino

americano no que tange à gestão da informação. Embasada nesta certeza a Guia Business Media está apresentando o primeiro evento sobre Enterprise Content Management (ECM) que se realizará de 28 a 29 de setembro, no Sheraton WTC, em São Paulo.Sem dúvida, o mercado brasileiro ansiava por uma oportunidade de mostrar o que a tecnologia pode fazer pelas corporações e mais que isso, que o mercado está aberto e maduro para aplicá-las no dia-a-dia dos negócios.Nesta edição, veja também no que a interoperabilidade possibilita ao gerenciamento para áreas, aplicações, sistemas, informações e processos sem precisar abrir mão do legado. Acompanhe a matéria

que conta como o governo e órgãos públicos estão aquecendo a demanda por soluções de captura, guarda, preservação e manutenção de informações. Conheça também as principais tendências do mercado global que serão discutidas na AIIM Expo+Conference 2010, assim como os principais temas que serão debatidos durante o CIAB 2010, principal evento para o setor � nanceiro no Brasil.

A todos uma boa leitura.

Susana BatimarchiEDITORA

carta ao leitor

Um novo horizonte

para o ECM

PUBLISHEREduardo [email protected]

DIRETORArnaldo [email protected]

EDITORASusana [email protected]

GERENTE COMERCIALSandra [email protected]

EXECUTIVO DE CONTASLaura Capo

[email protected]

ASSISTENTE COMERCIALKarina [email protected]

ARTE E DIAGRAMAÇÃOFlávio Della Torrefl [email protected]

FOTOGRAFIAJosetti [email protected]

GERENTE ADMINSITRATIVOJose Carlos [email protected]

ADMINISTRAÇÃOLúcia Fernandes [email protected]

IMPRESSÃOCopy Press

GUIA BUSINESS MEDIARua Anhanguera, 627 - 01135-000 - São Paulo/SP - BrasilTel/Fax: 5511 3392-4111 - www.editoraguia.com.br

CONSELHO EDITORIALJosé Guilherme Junqueira Dias de Souza , Wilton Tamane , Walter Koch , Luis Augusto Bellucci , Eduardo Lopes , Rosália Paraíso, Tadeu Cruz , Luiz Alfredo Santoyo , José Roberto de Lazari , Ricardo Monteiro, Roberto Brant, Roberto Prado, Mauricio Alfonso, Paulo Sérgio Carneiro, , Ângelo Volpi, Monica Mancini, Nelson Yassuo Osanai, Daniel Dias Filho, Jose Antonio Galves Jr, Paulo Roberto Oliver, Oerton Fernandes, Sandra Cylke, Cássio Vaquero,Walter Freitas, Cesar Andrade, Bob Larrivee, Alan Pelz-Sharp e Fábio Fischer

DOCUMENT MANAGEMENT é uma publicação da Editora Guia de Fornecedores Ltda, editada em português e espanhol e dirigida a executivos dos departamentos de Administração e Finanças, Tecnologia da Informação,Centros de Documentação, Projetos, Marketing e Comercial das 8.000 médias e grandes empresas nos setores: Governo; Bancos e Seguradoras; Saúde; Educação ; Jurídico; Transporte; Engenharia e Construção, Indústria, Serviço, entre outros, no Brasil e mais: Argentina, Chile, Paraguai, Uruguai, Colombia, Venezuela e México.Seu editorial aborda as Novas Tecnologias, Processos e Soluções na Gestão de Documentos e Conteúdos Corporativos, sempre numa visão empresarial, contribuindo com o desenvolvimento e crescimento do Mercado, dos Negócios e dos Pro-fi ssionais.DOCUMENT MANAGEMENT não se responsabiliza pelo conteúdo dos anúncios publicados. Os conceitos dos artigos assinados refl etem a opinião de seus autores, não necessariamente a da Revista.Todo o conteúdo da DOCUMENT MANAGEMENT é de livre reprodução desde que citada a fonte. Todos os direitos reservados.Assinatura Anual (seis edições). Brasil R$108,00. Outros paises: U$ 140,00. Informações: [email protected] ou Tel: 55-11-3392.4111

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entrevista Reinaldo Roveri

Em 2010, a América Latina voltará a ter os mesmos níveis

de gastos em tecnologia da Informação como os de antes da crise. Entre os gastos muitas áreas

relacionadas ao Enterprise Content Management. Com compradores mais céticos o

desafio dos fornecedores será apresentar as soluções mais convincentes. Veja a seguir

as principais áreas indicadas pelo IDC, no comentário do

Gerente da Área de Pesquisa Reinaldo Roveri.

Divulgação

Mais dados e menos informação

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Document Management - A primeira grande tendência identificada pelo documento do IDC é a mobilidade como indutora de produtividade pessoal e profissional. O que isso representa?Reinaldo Roveri – Esta primeira previsão da IDC se relaciona diretamente com os usuários móveis e de acordo com os dados levantados em 2010 terão sido vendidos na região mais de 43 milhões de computadores portáteis. Pela primeira vez na história, os portáteis superarão em venda os PCs de mesa. A fabricação no Brasil e na América Latina de smartphones foi divisor de águas, aliado as Banda Largas mais acessíveis ao conjunto da população, tudo isso tornou o acesso às informações mais fácil, inclusive para as médias e grandes corporações.Isso se refletiu também em alguns nichos profissionais como para advogados, médicos, já que acesso traz mais agilidade aos negócios. A parte ruim desse fato é que com mais tecnologia, o profissional gera mais dados e não necessariamente mais informações.

DM – Quais outras previsões que a IDC tem em relação as aplicações móveis de conteúdo?Roveri – O ano de 2009 teve grandes impulsos comerciais relacionados a tecnologia 3G na América Latina. Alguns aspectos marcantes incluíram o Brasil, onde a banda larga de celular já representa mais do 10% do total de usuários, e Chile, onde este mercado cresceu um 63% em 2009 e continuará mostrando um forte crescimento em 2010, ainda colocando em perigo a capacidade das redes de manter a qualidade de serviço demandada pelos usuários.Para 2010, espera-se que a pressão da demanda siga aumentando, pelo que o seguinte passo para os provedores deste serviço será o de avançar para a próxima geração de celulares, isto é, 4G. Os investimentos em infraestrutura wireless representaram duas terceiras partes do total de gasto em equipes de transporte

de telecomunicações na América Latina durante 2009, e se espera manter este nível em 2010, chegando a quase 4 milhões de dólares.

DM – O estudo mostra também o primeiro passo na evolução para novos modelos de infraestrutura como o cloud computing na AL. Como se dará esta adoção?Roveri – As restrições orçamentárias durante 2009 foram a força catalisadora de adoção de novas tecnologias (principalmente virtualização), mas também impulsionaram às organizações a procurarem modelos alternativos na entrega de infraestrutura. A taxa de adoção de virtualização em novos servidores superou os 10% em 2009. A nova dinâmica de mercado impulsionará os provedores de sistemas a transformar suas ofertas e prover uma infraestrutura pronta para virtualização que inclua: processamento, armazenamento e conectividade de forma integrada sempre que seja possível. Nestecaminho também veremos a aparição de novos players no mercado como provedores de serviços de telecomunicações, provedores de outsourcing e canais especializados com capacidades de entregar e implementar soluções complexas.A IDC considera que a base para a adoção de Cloud começa a ser estabelecida dentro das empresas, e será o passo inicial nesse processo. “Cloud” permanece como um modelo que ainda requer um processo de maturação que incluirá uma interconexão,segurança, níveis de serviço e uma evolução completa do centro de dados como se conhece na atualidade.

DM – Segundo os dados do estudo a adoção de serviços “Cloud” em aplicações

terá tímidos resultados no 2010. O que isso significa na sua opinião?Roveri – De maneira geral no mundo a adoção do cloud services ainda é tímida, os gastos com nesse serviço em 2009 não ultrapassaram 5% no total dos gastos em TI, principalmente naquilo que pode ser entregue por meio do Cloud. Entretanto há uma tendência de crescimento na área e este índice pode chegar aos 26% ao ano.Até 2013, 10% do total de investimentos serão ainda empregados com componentes de TI. Mas haverá um acréscimo no que será consumido principalmente pelo que será ofertado como serviço online, pagando-se apenas pelo uso.Empresas como a Microsoft e a Google já estão maximizando o uso do Cloud através de serviços de e-mail e caixas postais corporativas com domínio da empresa. Serviços como de storage tendem a ser um dos principais produtos nesta área, Em termos de consumidor final estes serviços fazem sentido, mas para consumidor corporativo, ainda existe uma relação de desconfiança quanto a segurança das informações. Acredito que o storage em Cloud tende a evoluir rapidamente a medida em que os fornecedores mostrem mais indícios sobre a segurança e despertando mais confiança ao consumidor.Quanto as ofertas de SaaS, podemos dizer que estão mais maduras. O Cloud é uma convergência de tecnologia que já existia na forma de Saas, aliada com o HD como serviço e as camadas intermediárias entre os aplicativos e os serviços. O Cloud não é mais uma onda, já que possui conceitos maduros há anos. Hoje as empresas usam e pagam pelo que usaram, com certeza o modelo de Cloud será aprimorado de acordo com as necessidades dos usuários.Na atualidade, o fenômeno de Cloud é um modelo utilizado em sua maioria nos

“Os softwares analíticos como de BI deverão crescer cerca de 12% na AL”

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Estados Unidos, tendo em conta que 65% dos gastos de Cloud no mundo se realizam neste país. A oferta atual desses serviços na América Latina se concentra praticamente em aplicações. A IDC considera que em 2010 e 2011 estas serão as aplicações utilizadas especialmente para implementar a produtividade dos negócios. Durante este ano, os clientes prestarão mais atenção aos provedores capazes de mostrar os reais benefícios do modelo de Cloud

DM – Outro ponto do estudo mostra que existe uma busca de equilíbrio entre custo e crescimento estimulando a adoção de ferramentas analíticas e uma nova maneira de utilizar “TI para administrar o negócio”? Como o senhor vê esta perspectiva?Roveri – Vivemos numa era que a camada de TI praticamente suporta todos os processos dentro da uma empresa. Muitas equipamentos integrados ao ERP das companhias, e está claro que esse tipo de aplicativo, cada vez mais, suporta os processos de negócios.Os entendimentos hoje estão mais maduros, principalmente visando identificar novas oportunidades e automação. Atualmente as organizações se apóiam em alguns pilares e a TI é um deles. A tecnologia da Informação passa se envolver mais no business e, ao contrário do que acontecia no passado, os empresários querem e precisam utilizar melhor da tecnologia para se dedicar mais ao seu core business. Diante disso, o estudo prevê que o mercado de softwares analíticos como os de BI na América Latina crescerão cerca de 12% este ano.Durante o ano de 2010, as empresas voltarão aos investimentos a longo prazo, no entanto desafiarão a concepção tradicional a respeito dos incrementos de produtividade individual bem como os instrumentos para a tomada de decisões. Os consumidores demandarão dispositivos melhores e mais baratos para permanecerem conectados. As empresas investirão com mais inteligência em sua infraestrutura, em busca de obter maiores utilidades e resultados.

entrevista

Más datos y menos informaciones

Document Management – El documento de IDC ha reconocido que la movilidad induce la productividad personal y profesional. ¿Qué significa esto?

Reinaldo Roveri - Esta previsión inicial de IDC tiene relación directa com los usuarios móviles y, de acuerdo con los datos recogidos en 2010, se han vendido en la región más de 43 millones de computadoras portátiles. Por primera vez en la historia, las computadoras portátiles superan las ventas de PCs de escritorio. La desventaja de esto es que con más tecnología, el profesional genera más datos, pero no necesariamente más informaciones.

DM - ¿Qué otras predicciones ha IDC realizado para las aplicaciones de contenidos para móviles?

RR - El año 2009 fue de grandes impulsos comerciales relacionados con la tecnología 3G en América Latina. Algunos aspectos importantes que se incluyen Brasil, donde la banda ancha móvil ya representa más del 10% del total de usuarios, y Chile, donde el mercado creció 63% en 2009 y continúa mostrando fuerte crecimiento en 2010. Las inversiones en infraestructura inalámbrica representaron dos tercios del gasto total en equipos de transporte de telecomunicaciones en América Latina durante 2009 y se espera que mantenga este nivel en 2010, llegando a casi 4 millones de dólares.

En 2010, América Latina volverá a tener los mismos niveles de gastos en Tecnologías de la Información (TIC) como antes de la crisis. Entre los desembolsos están múltiples ámbitos relacionados con gestión de contenidos empresariales. Éstos son los principales sectores destacados por el gerente del área de investigación de IDC Brasil, Reinaldo Roveri. Leálo abajo:

Reinaldo Roveri

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INDICADORES

Com faturamento de US$ 686 milhões no mundo, a Recall, empresa focada gestão da informação, um dos braços do grupo australiano Brambles, que fatura US$ 4 bilhões anuais, continua investindo no Brasil. Além de ampliar o aporte de capital em tecnologia e novos serviços, a empresa dá sequência à estratégia de expandir sua presença física no território nacional. O Brasil é um mercado importante e, desde que se instalou no país, em 2000, a Recall obtém excelentes.resultados segundo afirma Vicente Troiano, diretor de Vendas e Marketing da Recall do Brasil. O bom desempenho obtido no território nacional em 2009 levou a empresa a aumentar a capacidade de armazenamento no Estado de São Paulo, principal centro econômico do país, e a inaugurar um Centro de Informações no Espírito Santo. “O Espírito Santo, por sua vez, tem apresentado um ritmo de desenvolvimento surpreendente e diversos estudos demonstram que há

muitas oportunidades de negócios”, acrescenta Troiano. Com esta primeira unidade no Estado capixaba, localizada em Cariacica, na Grande Vitória, a Recall chega a todos os Estados da região Sudeste do País, a mais importante em termos de negócios, e atinge a marca de 300 Centros de Informações espalhados pelos 22 países nos quais atua, atendendo a mais de 80 mil clientes.

Recall amplia investimentos no Brasil

Vicente Troiano, diretor de Vendas e Marketing da Recall

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Em fevereiro, a SML – empresa 100% nacional desenvolvedora de soluções integradas para gestão documental e automação de processos obteve seu título de Microsoft Gold Certified Partner, o principal nível de certificação Microsoft para usuários de suas ferramentas de desenvolvimento de software. Essa certificação foi obtida após dois anos na categoria Microsoft Certified Partner. Entre os benefícios da certificação, destacam-se o acesso da software house ao suporte direto da Microsoft e o recebimento pela SML

de licenças de software para teste e uso interno. A certificação exigiu a análise do produto Converge, da SML, em laboratórios da empresa certificadora nos Estados Unidos, assim como a pesquisa de opinião junto a usuários. Segundo David de Freitas Neto, diretor de Tecnologia e Projetos da SML, “entre os princípios da empresa está o de seguir as melhores práticas do mercado, mantendo-se atualizada quanto às inovações nas ferramentas de desenvolvimento Microsoft, o que dispensou adequações”.

130 milhões de usuários corporativos acessarão aplicações móveis baseadas em nuvem até 2014.Fonte: Docmanagement Portal

Pesquisa britânica nos serviços de saúde aponta que

6,5%das empresas indicam o storage em nuvem como destino para seus dados.Fonte: Juniper Research

A Apple vendeu

8,7 milhões de iPhones nos três últimos meses de 2009 e 25,1 milhões no ano inteiro.Fonte: IDc

Serviços de Cloud Computing crescerão

45%em 2010.Fonte: IDc

CIOs devem investir mais em ferramentas analíticas, o que impulsionará um incremento de

12%nesse mercado em 2010.Fonte: IDc

Ferramentas de BI e CRM deverão movimentar cerca de

U$ 1 bilhãona América Latina em 2010.Fonte: IDc

Argentina e México se sobressaem quanto à utilização das comunidades on-line como fonte de informação, respectivamente com

43,53% e

40,86%Fonte IDc

De acordo com uma pesquisa realizada com mais de

2000gestores de TI, o software livre é a principal tendência em 2010.Fonte: Forrester

O setor de TI vai crescer

7,7%na América Latina este ano.Fonte: Forrester

Até 2012,

20%das empresas não terão ativos de TI.Muitas tendências inter-relacionadas estão impulsionando esse movimento de reduzir os ativos de hardware de TI, tais como

virtualização, cloud computinge profissionais usando sistemas de desktops e notebooks em redes corporativas.Fonte: gartner

SML recebe Microsoft Certified Gold

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CARREIRAS

arnaldo de Paula couto assume a posição de diretor de Operações e Serviços da Tecnoset, que

agora consolida sua estrutura de pós-venda. A nova diretoria será responsável pela implantação, assistência técnica e operação dos serviços de impressão da empresa.

alex Vieira é o novo responsável pela direção do cluster Governo da CPM Braxis, empresa brasileira de serviços de

TI. Ele será o responsável também por todos os projetos realizados para atender o Poder Público. E alexandre Pinelli para o cargo de diretor-adjunto de Delivery.

Ruy Faria assumiu como gerente de pré-vendas da Doprocess, integradora especializada na gestão de sistemas. Entre suas responsabilidades está a de desenvolver novos negócios nas soluções Oracle para Business Intelligence.

Susana de Paula taboas é a mais nova contratada para o cargo de diretora de apoio à Gestão na Cast

Informática, empresa especializada no desenvolvimento de soluções e tecnologia de ponta. A empresa também divulgou a contratação de Patrícia Scilingo como diretora de Operações.

Paulo césar do nascimento é o novo gerente sênior de soluções para

o mercado de IT/B2B da Samsung. Sua principal missão é buscar melhorias para o portfólio de produtos, com foco primário no mercado de Managed Print Services e Large Format Displays

. Sérgio Santos é o novo presidente da Orizon, empresa de soluções de comunicação eletrônica com

gestão em benefícios para o mercado de saúde brasileiro. A nomeação de Santos para a presidência da companhia é resultado de um trabalho consistente realizado pelo executivo em 2009, ano no qual a empresa alcançou crescimento de quase 54% no faturamento, sem que a nova unidade de negócios Orizon Farma fosse considerada.

carlos oliveira assumiu a recém criada diretoria para atender o setor farmacêutico

da Sonda Procwork, empresa latino-americana de TI. O executivo atuou na Eli Lilly durante 27 anos, dos quais passou os últimos dez anos liderando a área de TI da indústria na posição de CIO (Chief Information Officer), agora comandará esta nova vertical da companhia.

alexandre Wu foi promovido a presidente da D-Link para a América Latina. Objetivo dessa estratégia da

companhia é conquistar o mercado do México, consolidar o crescimento na Colômbia e fortalecer as operações na Argentina, no Chile e no Peru.

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Marcio Kennedy Yatsuda foi nomeado CEO da Kaizen, empresa de tecnologia especializada na integração de sistemas e no desenvolvimento de soluções de TI. A mudança faz parte da estratégia da companhia, que completa 15 anos em 2010, e está se reestruturando para ser referência como integradora de estratégias de negócios de TI e alcançar um faturamento de R$ 100

milhões até 2012. A Kaizen também anunciou o investimento feito para a aquisição de um braço de consultoria. A área, que vinha sendo planejada desde 2009, entrou em operação em janeiro deste ano, e já tem vários projetos em execução. Além disso, a empresa está com uma fábrica de software com foco em Sharepoint. Depois de ter atuado por mais de cinco anos como diretor de vendas, e dois anos na liderança da área de soluções, o novo CEO promete uma gestão agressiva do ponto de vista comercial e, também, mais proximidade com o mercado (clientes e parceiros). “Nesses 15 anos de história, a Kaizen criou estruturas de vendas, serviços e administração invejáveis. O objetivo principal agora é alavancar essa estrutura trazendo um volume de vendas muito maior, em busca da visão de ser referência no mercado em alinhamento de TI aos negócios, o que significa uma mudança de cultura importante”, ressalta Yatsuda.

Kaizen faz reestruturação

Marcio Yatsuda, CEO da Kaizen

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A Guia Training é um braço do grupo Guia Business Media, e é uma empresa especializada em treinamentos nas áreas de TI e Gerenciamento de Informação, que tem como foco principal a capacitação de profissionais. Através de turmas abertas e treinamentos in company.A Guia Training já realiza no Brasil, desde 2009, juntamente com a Imageware, a certificação AIIM ECM Certification (mais importante certificação em ECM do mundo, composta por quatro treinamentos e

três níveis de certificação da prórpia AIIM) que são: o AIIM ECM Practitioner (ECMp), AIIM ECM Specialist (ECMs) e AIIM ECM Master (ECMm).Agora passará a atuar com treinamentos nas diversas fases do ciclo de vida da informação, com conteúdos focados em captura, gerenciamento, armazenamento, preservação, disponibilização, segurança, entre outros.para obter mais informações sobre os treinamentos e as certificações acesse o site: www.guiatraining.com.br

Guia Training: Capacitação profissional especializada em ECM

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PROTEçãO DE NuvEM PRIvADA

A Iron Mountain, especializada na tecnologia para a guarda, proteção e gerenciamento de informações, anunciou a aquisição da Mimosa Systems, empresa de soluções de arquivamento de conteúdos, por aproximadamente US$ 112 milhões. O acordo firmado enriquece o portfólio de soluções e produtos da companhia que passa a contar com ferramenta integrada para e-mail, dados e arquivos SharePoint, oferecendo aos clientes uma nova opção de arquivamento interno para complementar os já baseados em nuvem (cloud computing).Na prática, a incorporação da nova

empresa à operação da Iron permite o armazenamento, recuperação e a pesquisa de conteúdos digitais onde quer que estejam. Além disso, é possível a captura e o gerenciamento de uma variedade mais ampla de informações corporativas dos chamados dispositivos de borda de rede, como PCs e laptops, assim como dos depósitos da empresa, armazenamentos de e-mail, servidores SharePoint e arquivos do sistema. “Estamos muito animados com a aquisição da Mimosa Systems,” afirmou Luis Carlos Cornetta,

presidente da Iron Mountain no Brasil. “Acrescentamos à nossa linha de serviços o que há de melhor no mercado em tecnologia de arquivamento. Sem dúvida, mais uma demonstração inequívoca que o principal objetivo da Iron é apoiar clientes na otimização de seus investimentos,na redução de custos e riscos”, complementa o executivo.

Iron Mountain adquire empresa de soluções

A EMC anunciou a extensão do portifólio de serviços RSA Security Practice da EMC Consulting, com a finalidade de auxiliar as organizações a aderirem a padrões da indústria e cumprir regulamentações de conformidade, proteger ambientes de virtualização e nuvem privada (private cloud), mitigar riscos de fraudes e garantir identidades, e aprimorar as operações de segurança. Depois de anos abordando a segurança da informação com uma estratégia defensiva, as organizações agora estão exigindo um retorno maior dos seus investimentos em segurança. A RSA oferece ainda gerenciamento de segurança nas áreas de governança, arquitetura e operações entre outros.

Luis Carlos Cornetta, presidente da Iron Mountain

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Visitando o AIIM Show, não deixe de conhecer o melhor scanner de produção de micro�lmes e micro�chas do mercado!

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Claudio Chaves assumiu a nova Diretoria de Desenvolvimento de Negócios da ORINFO, empresa fundada em 1994 e líder nacional no segmento de BPO para gestão de processos e documentos. Além dessa Diretoria, Cláudio Chaves também acumula a função de Assessor da Presidência e tem como principal missão expandir a atuação da ORINFO junto ao mercado e parceiros. “Estamos ampliando a oferta da companhia oferecendo ao mercado uma nova e completa gama de serviços profi ssionais especializados em gestão documental e em diversas plataformas de ECM, BPM e Captura. A experiência acumulada pela ORINFO em mais de 15 anos de

atuação no segmento de BPO nos garante um grande diferencial, pois como estamos inseridos dentro dos processos de negócio dos nossos clientes, acumulamos conhecimento especializado em diversos segmentos de mercado”.

Claudio Chaves é o novo diretor da ORINfO

A IBM Brasil e a TOTVS assinam contrato para disponibilizar ao mercado uma nova oferta de software no modelo de SaaS. Com o acordo, a TOTVS passa a oferecer suas soluções com a opção de hospedagem em banco de dados IBM “DB2” e em seus Datacenters, localizados em São Paulo e Joinville. Dessa forma, as empresas ampliam sua parceria, que já disponibilizava ofertas conjuntas nessa modalidade O novo modelo tem o objetivo de atender às necessidades de gestão das pequenas e médias empresas, já que exige um investimento inicial menor. Assim, não há necessidade de aquisição de hardware e os custos de manutenção estão incluídos no valor mensal contratado.

“Com esta parceria, agregamos valor para as soluções IBM e TOTVS, criando um diferencial competitivo na oferta de soluções para pequenas e médias empresas. Nossa intenção é entregar um produto completo e fl exível, que atenda às necessidades dos clientes por um custo acessível. Já havia expectativa no mercado por este modelo, seguindo a tendência de crescimento de serviços de Cloud Computing”, afi rma Moisés Rocha, gerente de Alianças Estratégicas da IBM Brasil. “Esse novo acordo com a IBM traz a segurança de um serviço moderno de aluguel de softwares”, reforça Claudio Bessa, diretor de Alianças e Novos Negócios da TOTVS

IBM Brasil e TOTvS ampliam parceria de SaaS

Claudio Chaves, diretor da ORINFO

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Ao longo dos últimos anos a Ricoh, fabricante japonesa líder em tecnologia para impressão, vem promovendo a unificação de suas marcas globalmente (Lanier, Savin e Gestetner). A razão principal desta iniciativa é concentrar os esforços de gerenciamento e de investimentos de maneira integrada nos diversos países onde a companhia atua. A transição faz parte da estratégia de crescimento da Ricoh mundial nos países do BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China) .No Brasil, a Gestetner, no ano em que completa 38 anos de atuação, passará a se chamar Ricoh Brasil, com o objetivo de ampliar sua participação de mercado nos principais países emergentes do mundo. A empresa,

pioneira no desenvolvimento de tecnologia digital, fabrica e comercializa impressoras, copiadoras, duplicadores e equipamentos multifuncionais de diferentes tamanhos, além de softwares de gestão de documentos e workflow. A Ricoh também oferece soluções completas em outsourcing, desde a implantação até a manutenção de parque de impressão com softwares específicos para a demanda de cada cliente. Com faturamento global de mais de US$ 20 bilhões, a Ricoh lidera não só o seu mercado de origem, Japão, como os Estados Unidos e a Europa Ocidental. Na América Latina, já está entre as três maiores do mercado no seu ramo de atuação. Seu

diferencial é o modelo inovador de negócios que proporciona redução de custos para seus clientes.O executivo uruguaio Diego Imperio,

presidente da Ricoh Brasil, afirma que a transição oficializada no início de abril tem por objetivo colocar a subsidiária brasileira em posição de destaque nas operações do Grupo Ricoh. “ Nossas expectativas são muito boas para 2010, incluindo investimentos em nossa infraestrutura que permitirão a melhoria contínua dos serviços e soluções oferecidas aos nossos clientes”, afirma.A Simpress, empresa provedora de soluções de impressão e gestão de documentos no mercado brasileiro, é a grande parceira do Grupo Ricoh e continuará a ser a distribuidora oficial dos produtos do grupo, mantendo o modelo de negócios adotado desde 2001, quando firmaram a parceria.

Gestetner agora é Ricoh Company no Brasil

Diego Imperio, presidente da Ricoh Brasil

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A ABBYY, fornecedora de aplicativos de reconhecimento de documentos, captura de dados e software de linguistica, lança no Brasil o ABBYY FineReader 10, a mais nova versão de sua aplicação de nível profissional para reconhecimento óptico de caractere (OCR). O produto oferece as duas tecnologias de ponta da empresa: o ABBYY ADRT (Adaptive Document Recognition Technology – Tecnologia de Reconhecimento Adaptativo de Documentos) para reprodução de formatação de documentos multi-páginas e o Camera OCR. O produto oferece ainda melhorias na retenção do layout de página, especialmente

em documentos com imagens de fundo, como, por exemplo, páginas de revista. Além disso, o produto registra aumento de 30% na precisão em imagens impressas em baixa qualidade como fotos digitais e faxes, e dá largos passos na oferta de resultados precisos em fotos capturadas com câmeras de celulares. A versão 10 fornece precisão ainda maior no reconhecimento de vários documentos, permitindo que os usuários reduzam consideravelmente as operações manuaisNo Brasil, a empresa possui experiências extremamente positivas relacionada à integração do ABBYY FineReader em processos de negócio

tanto na esfera privada quanto pública. O produto também foi implementado com sucesso na Receita Federal, que possui atualmente 875 licenças concomitantes do ABBYY FineReader em 23 localidades. A licença permite que o FineReader esteja presente em 1.500 estações de trabalho. A Receita Federal possui 566 escritórios, com mais de 15.000 pessoas envolvidas diretamente na coleta de impostos. A alfândega brasileira também é parte da Receita Federal. A instituição possui cerca de um milhão de processos ativos de impostos, com uma média de mil páginas cada um.

Nova versão do fineReader chega ao mercado brasileiro

O Instituto Brasileiro de Gerenciamento da Informação, que passará a ser conhecido como IBGI, realizará cursos, treinamentos e certificações da área de GED e tecnologias correlatas.No IBGI serão realizados diversos cursos, divididos em quatro grandes áreas temáticas: Administração / Ambiental / Tecnologia da Informação / Gerenciamento de Projetos.A direção do IBGI está a cargo dos empresários Maurício Ferreira e Tadeu Cruz. Contatos: [email protected] e [email protected].

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interoperabilidade Ana Lúcia Moura Fé

O termo “interoperabilidade” com-põe a lista de mantras repetidos à exaustão nos departamentos de Tecnologia da Informação

das empresas. Afora suas de� nições técnicas, a palavra traduz um sonho dourado para qual-quer CIO, CEO ou CFO, possibilidade de in-tegrar áreas, aplicações, sistemas, informações e processos sem precisar abrir mão do legado, ou seja, avançar sem perder o que já foi gasto até agora. No contexto de gestão de conteúdo empresarial (ECM), esse sonho tem sido ali-mentado ultimamente pela sigla CMIS (Con-tent Management Interoperability Services). Trata-se de novo padrão de comunicação via web services que permite interação entre re-positórios de conteúdo, independentemente

do fornecedor ou infraestrutura tecnológica. A nova especi� cação de interface foi anunciada no � m de 2008 pela Oasis (Organization for the Advancement of Structured Information Standards), um consórcio sem � ns lucrativos que promove o desenvolvimento de padrões abertos.

O padrão surge como uma luz no � m do túnel para empresas que já experimentam ferramentas de ECM em diferentes níveis de complexidade, mas não usufruem de uma vi-são holística da organização. De acordo com o especialista em ECM, Walter Koch, a onda de interesse em torno do CMIS resulta do fato de que, historicamente, muitas empresas optaram por soluções departamentais – cada área de-senvolveu seu modelo – e hoje têm o desejo ou

a necessida-de de integrar diferentes repo-sitórios sob uma camada única. “Além de permitir que se mantenham os in- vestimen-tos já realizados sem perder o conteúdo obti-do, o padrão atende aos anseios de quem está investindo em uma ferramenta, mas não quer � car amarrado à mesma para sempre”, diz. A alternativa – ele explica, é colocar a camada de CMIS entre as aplicações e a ferramenta, ga-rantindo liberdade para eventuais migrações futuras.

MAIS CHANCE DE SUCESSOA demanda crescente dos clientes, com os for-

DESATANDO N ÓS COM CMISNovo padrão gera otimismo no cenário de ECM

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DESATANDO N ÓS COM CMIS

necedo-res, por ce-

nários de integra-ção por meio de múltiplos

repositórios é a principal força que gerou o CMIS, segundo Jens Hübel, principal system architect da Open Text. O executivo in-forma que o padrão ainda precisa de aprovação formal, mas já está pronto para o lançamento, previsto para ocorrer ainda este ano. Com a norma, a indústria passa a contar com um mo-delo de dados e um protocolo de ligação que descreve o formato técnico de transporte na troca de dados. “O CMIS é projetado para ser colocado em camadas sobre repositórios e in-terfaces existentes. Deverá suportar uma ampla gama de repositórios e cobrir casos típicos de ECM, como o acesso compartilhado de docu-mentos, navegação em pasta, armazenamento de conteúdos metadados, recuperação, contro-le de acesso, versionamento e consulta ou pes-quisa”, informa Hübel.

Mas o novo padrão será realmente útil? Qual a diferença em

relação a outros já adotados no setor de ECM? Segundo Hübel, é muito útil

porque foca casos de usos comuns e mais típicos, e não tenta cobrir todos os aspectos de qualquer fornecedor. “Durante o processo de padronização, houve muitas discussões sobre quais recursos deveriam ser incluídos e quais deveriam ser deixados de fora da primeira ver-são. Optou-se sempre pelo padrão simples e implementável pelo maior número possível de vendedores”, diz.

Muitos aspectos dão a essa iniciati-va de padronização mais chance de sucesso do que outras similares, na visão do executivo da Open Text. Para começar, o CMIS conseguiu o engajamento de todos os principais fornece-dores mundiais de ECM. Além disso, trata-se de plataforma neutra cujas implementações ocorrem tanto no universo Java quanto no mundo Microso� , permitindo a interoperabi-lidade de ambos. “Isso é um avanço, por que outras normas são restritas a certas linguagens de implementação ou plataformas de siste-ma operacional”, avalia Hübel, acrescentando que os esforços de código aberto em torno do CMIS evoluem rapidamente, o que pode signi-� car para o mercado menos esforço e menos

custo na adoção do padrão. Ele lembra, ainda, que muitas das demais iniciativas de padroni-zação começaram há 10 ou 15 anos, o que li-mita muito o seu uso atual, tendo em vista que o ECM mudou muito nesse período.

ADOÇÃO NO BRASIL E NO MUNDO Com o apoio dos principais fornecedores, o que inclui Alfresco, EMC, IBM, Microso� , Oracle, SAP e outros, além da Open Text, a norma já movimenta a indústria e mostra indícios de sucesso antes mesmo do seu lançamento. A Open Text, envolvida na execução e avaliação desde os primeiros rascunhos do caderno de especi� cações, já forneceu servidor CMIS público para teste e contribuiu para o desen-volvimento de aplicação em Java, juntamente com Alfresco e SAP. “Ressalte-se também o surgimento de grande número de bibliotecas e ferramentas em várias plataformas, incluin-do Java, .Net, tecnologias Adobe, Python, PHP e até plataformas móveis”, informa Hübel. “Algumas pessoas até já dizem que o CMIS é o SQL do ECM”, diz ele. Independentemente de a comparação ser correta ou não, o CMIS é uma grande oportunidade para o crescimento do mercado, mas o cliente é quem decidirá se será um sucesso ou não, na visão do executivo.

No Brasil, é perceptível a demanda por

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so� wares com esse padrão, segundo Hübel. “Especialmente no segmento de governo, onde há uma necessidade de compartilhar infor-mações entre diferentes instituições”, diz. Os benefícios prometidos são atraentes. Para os players, espera-se menos esforço de integração em aplicações dos clientes e em processos de negócios, além de aumento do mercado e das receitas. Para empresas usuárias, os benefícios abrangem desde mais facilidade na integração de processos de negócios que envolvam mais de um repositório, até menos custos de consul-toria e integração, entre outros. (Veja box)

Mas a trilha do novo padrão não está li-vre de obstáculos. O especialista da Open Text lembra que há sempre o risco de os fornece-dores adicionarem ao padrão extensões pro-prietárias que não são interoperáveis. “Podem surgir outras barreiras, como o padrão ser im-plementado sem manter conformidade com a especi� cação. Vimos isso acontecer no passado em diferentes áreas. Lembre-se da guerra dos browsers, só para citar um exemplo”, diz Hü-bel. Por outro lado, ele ressalta que a motivação para CMIS nasceu de uma ideia comum base-ada em uma necessidade comum. “Isso reduz o risco, lembrando que o CMIS prevê muitos pontos de extensão onde os vendedores podem adicionar suas funcionalidades especí� cas, sem quebrar a interoperabilidade”, diz.

IMPULSO NA DISSEMINAÇÃO DO ECMNa IBM Brasil, Sérgio Fortuna, líder de Infor-mation Agenda, diz que o CMIS tem como principal importância a simpli� cação e, por consequência, a redução do custo do desenvol-vimento de aplicações de gestão de conteúdo nos clientes. “Dessa forma, ajuda a disseminar a adoção de soluções de ECM”, diz Fortuna.

Partidária vigorosa de padrões, por corta-rem as “amarras” que prendem clientes a tec-nologias proprietárias, a IBM considera “extre-mamente positivas” as perspectivas de adoção do CMIS na indústria de TI, estimulada pelo empenho dos grandes fornecedores no desen-volvimento da norma. Fortuna considera que um primeiro impacto consistirá no esforço de cada player adequar seu produto ou suíte ao

CMIS. “Porém, após isso, a maior facilidade de desenvolvimento de aplicações deverá acelerar a adoção do ECM, o que é excelente para todos, inclusive para desenvolvedores, que poderão criar uma mesma aplicação apta a ser utilizada com repositórios de diversos fornecedores de ECM”, diz.

Exemplos de como o novo padrão trará benefícios para os vários atores envolvidos também são apresentados por Gilberto Lanzer, engenheiro de sistemas sênior para a América Latina, da EMC, uma das líderes no movimen-to inicial de surgimento do padrão. “Os players ganharão com a interoperabilidade entre solu-ções de gestão de conteúdo, o que permitirá a resolução de problemas como transferência de documentos legais entre tribunais, bancos etc. que tenham plataformas distintas de gestão de conteúdo”, diz. As empresas usuárias, por sua vez, sentirão a necessidade de construir cama-das de so� ware adicionais para certi� car-se em CMIS. “O padrão amplia o uso e desmisti� ca um pouco a complexidade de soluções de con-tent management”, acredita Lanzer.

Márcio Butuem, diretor de Consultoria de Vendas da Oracle do Brasil, tem opinião similar. Segundo ele, sistemas com necessida-des simples de gestão de conteúdo poderão utilizar o CMIS, já que seu objetivo é fornecer uma camada básica de serviços. “Na verdade, a intenção é permitir que os fornecedores pa-dronizem um conjunto genérico e universal de funcionalidades que um sistema de ECM deve prover. Um maior número de aplicações pode-rá utilizar informações oriundas de sistemas de ECM e o desenvolvedor não precisará se preocupar com a tecnologia do repositório de conteúdo para efetuar a integração”, diz, desta-cando que integrações mais complexas talvez requeiram outras estratégias.

Butuem recorda que, ao longo dos anos, foram criados muitos padrões de comunicação com sistemas de gestão de conteúdo, como o Open Document Management API (ODMA) ou o protocolo Web-based Distributed Autho-ring and Versioning (WebDAV), que possui métodos para mover, copiar, bloquear ou des-bloquear arquivos, entre outros recursos. Ou-

tros focaram em oferecer uma API Java para repositórios de conteúdo, como as especi� ca-ções JSR-170 e JSR-283. O CMIS dá um passo adiante no atendimento da demanda por ser-viços padronizados em Java.NET e tecnologias open source. “Essa demanda continua crescen-do porque o ECM evolui para se tornar uma plataforma provedora de conteúdo. Como o conteúdo está presente em diversas áreas – websites, aplicativos corporativos, processos de negócio etc. é importante que diversos sis-temas consigam interagir com o repositório desse conteúdo”, diz.

Participante no Comitê Técnico que de� ne o CMIS, a Oracle incluiu no roadmap da sua solução de gestão de conteúdo o desenvolvi-mento de uma API compatível com o padrão CMIS. “Estamos aguardando a especi� cação � nal ser aprovada.” Buetem acredita que, como ocorre com todos os novos padrões, levará algum tempo até que se possa avaliar o ritmo e dimensão de uso da norma. “Sua populari-zação não depende apenas de fornecedores de ECM, mas também daqueles que fornecem as demais tecnologias que interagem com esses sistemas”, diz. De antemão, o diretor não duvi-da que empresas usuárias que dispõem de es-tratégia corporativa de gestão de conteúdo vão adotar o CMIS para garantir a integração com seus sistemas, mesmo em um nível básico.

APLICAÇÕES LIMITADAS NO INÍCIOEm importância, o CMIS é para o gerencia-mento de conteúdo o que o SQL foi para o estabelecimento de um padrão para bancos de dados. A opinião é de Cláudia B. Saleh, gerente de Soluções da Alfresco Brasil e América Lati-na. A executiva é uma das que acreditam que o padrão � nalmente irá suprir a necessidade de uma interface-padrão para repositórios de conteúdo. ”Em geral, as empresas adquirem uma aplicação e são obrigadas a refazer tudo, caso resolvam mudar de aplicação ou adqui-rir outra para usar em separado ou de forma complementar. Com o CMIS padrão, elas terão mais facilidade, principalmente na pesquisa de dados”, acredita.

Como os demais especialistas consultados,

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Cláudia faz questão de ressaltar que nem todas as funcionalidades de cada sistema de geren-ciamento de conteúdo estarão contempladas, mas apenas um conjunto mínimo. “O CMIS propõe-se a de� nir primariamente uma lin-guagem de domínio, uma linguagem para que-ries (buscas) e vínculos de protocolo. É um conjunto-padrão de serviços”, diz.

A executiva informa que a versão 1.0 do padrão acabou de passar por uma segunda revisão pública, onde pessoas ligadas à área de gerenciamento de conteúdo puderam enviar comentários e avaliações. “A data prevista para rati� cação do padrão é 15 de abril e as perspec-tivas de adoção são muito boas, já que os maio-res players do mercado estão envolvidos”, diz.

A exemplo de outros fornecedores, a Al-fresco já fez protótipos utilizando as especi-� cações do padrão CMIS. “Somos uma das primeiras empresas a ter a especi� cação já implementada no seu repositório na versão Enterprise”, diz Cláudia. Para a executiva, o uso da versão inicial estará mais concentrado em aplicações de colaboração de conteúdo, por-tais usando repositórios de gerenciamento de

conteúdo, busca em um ou mais repositórios de conteúdo e mashups. “Não entram nessa versão casos de records management, geren-ciamento de conteúdo web, gerenciamento de ativos digitais e subscrição e noti� cação de ser-viços”, informa.

O CMIS vai facilitar muito a vida de desen-volvedores, integradores e empresas usuárias, mas ainda precisa mostrar ao mercado que não é apenas “mais um padrão, como vários outros que não vingaram no passado”, diz Cláudia. O seu sucesso depende de uma adoção universal por parte dos players e da eliminação de riscos como eventual alteração em benefício de um único player.

FIM DO MITO DO “UBER REPOSITORY”Na FatWire, partidária do CMIS, a expectativa é grande em relação à norma. “Aguardamos ansiosamente pelo release � nal e esperamos uma adoção em massa, porque há muitas vantagens em adotar o padrão”, a� rma Ivamar Sousa, diretor da FatWire para a América Lati-na. Otimista, o executivo acredita que a indús-tria abraçou de forma entusiasmada a visão da

gestão de conteúdo distribuída. “O número de empresas participantes cresce enormemente”, diz. Da sua parte, a FatWire encoraja desen-volvedores de aplicações web e arquitetos de sistemas a ler e fazer alguns experimentos com o CMIS, tendo por base rascunho antecipado do padrão disponibilizado para revisão do pú-blico em geral.

Sousa enxerga o modelo de� nido pelo CMIS como o � m de uma expectativa que existiu por muito tempo no mercado: a de que pudesse haver um repositório que cuidasse de todos os dados desestruturados de uma com-panhia. “Chegou � nalmente ao � m o mito do ‘uber repository’ ou ‘megarrepositório’, promo-vido inicialmente no contexto de ECM. Já não esperamos por isso. A experiência dos últimos anos nos tem mostrado que repositórios espe-cializados prosperam e se multiplicam a cada dia”, diz o diretor.

São diversas as razões pelas quais a conso-lidação de conteúdos em um único repositório pode parecer “tolice, impraticável ou até mes-mo impossível”, nas palavras de Sousa. Antes de tudo, há o volume gigantesco de conteúdo gerado, recebido e armazenado nas empresas, que cresce em taxas exponenciais. Além de se-rem distintos quanto ao tipo, esses conteúdos também podem ser usados de formas muito diversas por pessoas ou por aplicações. “Dife-rentes combinações de volumes de conteúdo, tipo e padrão de utilização necessitam de dife-rentes tipos de repositório”, conclui o diretor.

Para ilustrar os benefícios da boa nova, o diretor da FatWire diz que usuários de produ-tos de gestão de conteúdo web (WCM) terão acesso transparente a conteúdos armazenados em diversos repositórios diretamente da ferra-menta de publicação/autoria do website. “Uma imagem pode ser colocada na web e servida a bilhões de visitantes, independentemente se a imagem original está armazenada em um sis-tema de gestão de documentos, em espaços co-laborativos ou na gestão de ativos digitais. Com o CMIS, toda imagem, vídeo ou texto publica-dos em um website se tornam recurso web que pode ser localizado, manipulado e reutilizado em gadgets e mashups”, � naliza.

interoperabilidade

1 O CMIS conta com o compromisso de todos

os principais fornecedores de ECM.

2 O CMIS é uma plata-forma neutra. Imple-

mentações podem ocorrer igualmente em sistemas Microso� ou baseados em Java, com interoperabilida-de entre ambos. Algumas normas são restritas a certas linguagens de imple-mentação ou a determina-das plataformas de sistema operacional.

3 Muitas das iniciativas existentes estão supera-

das. Muitas começaram há 10 ou 15 anos, tornando-se atualmente de uso limitado, porque a indústria de ECM mudou muito ao longo do tempo.

4 O CMIS é projetado em torno de ECM. Al-

guns padrões estão rela-cionados com a gestão de conteúdo, mas com foco diferente, e isso em alguns momentos limita a sua utilidade. Muitas vezes, essas de� ciências levaram a muitas extensões especí� -cas de fornecedores, o que tornou a interoperabilidade

difícil ou impossível.

5 Implementações inde-pendentes de múltiplos

fornecedores têm acompa-nhado essa padronização, desde o seu início.

6 O CMIS é extensí-vel. Suporta ganchos

onde os vendedores podem plugar suas extensões, sem quebrar a interoperabili-dade.

7 Iniciativas de código aberto em torno do

CMIS já existem e evoluem rapidamente, o que pode signi� car menos esforço e custo na adoção do padrão.

Sete fatores que tornam o CMIS mais útil do que outras normas na área de ECM

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Cláudia faz questão de ressaltar que nem todas as funcionalidades de cada sistema de geren-

conteúdo, busca em um ou mais repositórios de conteúdo e mashups. “Não entram nessa

gestão de conteúdo distribuída. “O número de empresas participantes cresce enormemente”,

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Um dos objetivos do ECM – Enterprise Con-tent Management – é facilitar o acesso à informação não estruturada, incluindo aí a

documentação em mídias analógicas. Ou seja, a ideia é que o profissional tenha acesso aos seus documen-tos na sua estação de trabalho, sem necessitar mais aquelas idas ao arquivo para buscar e devolver a pas-ta. Da mesma forma, deixa de existir a necessidade da fotocópia. Aqueles profissionais que passavam o dia “voando” pela empresa com as desculpas “vou ao arquivo” ou “vou ao xerox”, agora terão de justificar incontinência urinária ou algo equivalente para con-tinuar com a sua milhagem...

Nos últimos meses tenho, tido a oportunidade de discutir ergonomia e TI com a doutora Ma-rilena Wanderley, durante as minhas sessões de fisioterapia. Expondo a nova realidade do mundo “sem papel”, ela tece uma série de recomendações e alertas para as empresas: “Para os usuários de postos computadorizados, existem muitos fatores etiogênicos de dores/desconfortos que acometem a coluna e os membros superiores, mas dois deles se destacam pela alta incidência no dia a dia das empresas: o posicionamento incorreto do corpo enquanto sentado e as posturas estáticas. O fator “posicionamento incorreto do corpo” na posição sentado relaciona-se tanto com o usuário (traba-lhador) como com as condições do ambiente de trabalho (iluminação, temperatura, ruído, vibra-ção), mobiliário (mesa e cadeira principalmente) e equipamentos/ acessórios (monitor de vídeo, mouse, teclado, telefone etc). Sentar-se correta-mente é um hábito simples de se adquirir e que muito contribui para prevenir acometimentos do tipo DORT (Distúrbios osteomusculares relacio-nados ao trabalho).

A lombalgia (lesão ou distúrbio na coluna lombar) é a maior causa de afastamento do traba-lho no mundo inteiro, afastando seis vezes mais que acometimentos de punho e mão. Segundo dados da Previdência Social, a do tipo fadiga é a mais freqüente, porém a menos grave, afastando o trabalhador em média de dois a três dias. Portan-to, alguns quesitos devem ser observados para que não tenhamos lombalgia: pés apoiados no chão ou em algum apoio para evitar que fiquem “balançan-do” no ar, tronco apoiado no encosto da cadeira

em ângulo de 100 a 110 graus de inclinação para trás e abdome próximo à mesa/bancada; mouse e teclado ao alcance das mãos em ângulo de 90 a 100 graus de flexão de cotovelo; o centro do monitor de vídeo deve ficar a 30 graus abaixo da linha dos olhos (a altura final do monitor deve ser paralela ao topo da cabeça).

O outro fator etiogênico de sobrecarga é a postura estática, que vem a ser a sustentação das estruturas do corpo pelos grupos musculares, cau-sando-lhes fadiga pelo prejuízo no fluxo de sangue e consequente aparecimento de dor/desconforto nas regiões alvo de tensão: pescoço, dorso, lombar, ombros e punhos. Ou seja, quanto menos o corpo se movimentar, mais ácido láctico vai produzir e mais desconfortos o indivíduo vai ter.

Em linhas gerais, interromper o trabalho a cada duas horas por dez minutos é muito bem-vindo. Se houver muita exigência cognitiva (men-tal) ou se a digitação for muito intensa, uma pausa de cinco minutos a cada hora é o suficiente para evitar a fadiga precoce. O ideal é aproveitar essas pausas para fazer algum alongamento nas regiões alvo de tensão (citadas acima) e mobilizar as es-truturas que ficam paradas durante o trabalho.

Recomenda-se não utilizar o computador du-rante as pausas (por ex. acessar sites ou e-mails particulares) para evitar a fadiga visual, que vem a ser outro fator de sobrecarga para os usuários de computador. A sugestão é olhar alguma paisagem ou ambiente a mais de 6 metros de distância a fim de mudar o foco e distensionar os músculos cilia-res dos olhos. Piscar repetidas vezes é uma medida preventiva que melhora a lubrificação do globo ocular, principalmente em ambientes climatizados onde a umidade do ar é reduzida.

É importante lembrar que o custo de se corri-gir um posto de trabalho de alta exigência ergonô-mica, ou seja, que provoca algum tipo de lesão ou distúrbio em seu usuário é nove vezes mais caro que conceber um com todos os requisitos de con-forto aos trabalhadores. Em termos financeiros, a cada dólar investido têm-se um retorno de 3 a 5 dólares em termos de minimização de absente-ísmo e ganhos de produtividade. Outro motivo importante? Porque é o certo de se fazer em uma organização socialmente responsável!”

Ergonomia Walter W. Koch e Marilena Wanderley

ECM e ergonomia

WaltEr W. KoChé diretor da ImageWare.

consultor internacional em gestão Documental e tI.

Professor dos cursos de pós-gradução da Fesp e unip. Implementou alguns dos maiores projetos do País.

ministra cursos em diversos países da europa, África e

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Management - Concepts and Technologies publicado em

Dubai em 2001.Responsável pelo treinamento

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A busca por tecnologia de ponta para gestão de conteúdo corporativo en-trou em ritmo acelerado no radar do setor público, nas esferas mu-

nicipal, estadual e federal. Quem acompanha a dinâmica dessa área percebe o crescimento sig-nifi cativo de licitações nos últimos anos, além da divulgação de cases bem-sucedidos em diferen-tes órgãos e diversos movimentos que indicam a intenção do setor público de buscar e comparti-lhar experiências e conhecer as tecnologias dis-poníveis no mercado.

Na Dataprev (empresa de TI da Previdên-cia Social), por exemplo, uma das edições de 2009 do seu Fórum TIC teve como tema prin-cipal a Gestão de Conteúdos Empresariais/Corporativos (ECM), com uma etapa desti-nada à clarifi cação do conceito e ao conheci-mento das metodologias e tecnologias que o compõem atualmente. Outra fase do evento foi dedicada à apresentação e discussão de diver-sas experiências de órgãos da administração pública federal nessa área.

A importância atribuída ao tema refl etiu-se no discurso do ministro da Previdência Social,

José Pimentel, uma das autoridades presentes ao fórum. Pimentel falou sobre os esforços da Data-prev em reduzir a papelada ainda muito utiliza-da na Previdência Social. “Queremos aposentar o uso desse recurso nas três Casas da Previdên-cia”, disse o ministro, lembrando que a Dataprev já avançou nesse terreno, eliminando “sacos de documentos que antes eram levados às agências da Previdência Social”. Na Dataprev, atividades relacionadas com captura, gerenciamento, ar-mazenamento, preservação e distribuição de conteúdo estão a cargo do Departamento de Gestão de Informações, suportado pela Direto-ria de Infraestrutura de TIC.

Entre os cases apresentados no evento, des-tacou-se o da própria Dataprev, além de vários outros, como Marinha do Brasil e Superior Tri-bunal de Justiça (STJ). Esse último, em acordo com a Lei nº 11.419/2006, que dispõe sobre a informatização dos processos judiciais no Brasil, iniciou em 2009 um projeto de digitalização de processos que deverá permitir a migração e tra-mitação eletrônica de todo o volume (cerca de 300 mil processos) até o fi m de 2010.

Os gestores reunidos no fórum discutiram

pontos importantes e compartilharam avanços e difi culdades de vários projetos, alguns ainda em andamento. “Na minha opinião, o objetivo maior era dar mais subsídios ao governo não apenas para a contratação, mas também para a elaboração de projetos. Foram abordados vários temas relacionados, como soluções de ECM em código aberto e estratégias de gerenciamento de mudanças (change management), tendo em vis-ta o impacto desse tipo de projeto sobre os fun-cionários”, diz Wilton Tamane, diretor de De-senvolvimento de Negócios da CNC Solutions, empresa que vende soluções completas de ECM para todo o mercado corporativo, em especial o governo, cobrindo um escopo grande de digita-lização, organização e guarda de documentos.

Com quatro anos de atuação no mercado de ECM – a empresa originou-se no merca-do de outsourcing de impressão –, o diretor da CNC acompanha de perto a evolução do conceito no ambiente público, principalmen-te depois da experiência de parceria com os Correios. “O projeto, que envolvia volumes equivalentes a 1 milhão e documentos por dia, nos deu visibilidade e gerou a necessidade de

ECMgestão de conteúdo

Governos e órgãos públicos aquecem a demanda por soluções de captura, guarda, preservação e manutenção de informações e contribuem para o aprimoramento das tecnologias de gestão de conteúdo

Ana Lúcia Moura Fé

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desenvolver produtos para melhor atendimen-to desse tipo de consumidor”, diz o executivo, acrescentando que foi nesse contexto que a em-presa implementou a sua fábrica de soft ware.

O aquecimento que se observa na de-manda de ECM por empresas e órgãos go-vernamentais teve início no Conselho Na-cional de Justiça (CNJ), na opinião de Tama-ne. “Esse órgão adquiriu 6 mil scanners de pequeno porte para serem distribuídos em praticamente todo o Brasil”, informa. A partir daí, ele lembra que praticamente todos os tri-bunais (STJ, STF, TRF, TCE, TCU, TSE, TRE, TST, TRT etc.), além de Correios, Serpro, Ministérios da Fazenda e Previdência, entre outros órgãos, licitaram tanto a aquisição de soft ware e hardware quanto serviços de di-gitalização. “Antes dessa onda, ocorriam de-mandas pontuais, como as relativas ao Censo do ano 2000, realizado pelo IBGE, ocasião em que mais de 300 milhões de formulários foram digitalizados e processados com a tec-nologia de OCR/ICR. A partir de 2006, no entanto, cresceu a demanda por soluções de GED/ECM”, informa o diretor.

parCerIa DesafIanteNa opinião de especialistas, as dimensões, gran-de volume e alto grau de complexidade de pro-jetos públicos têm resultado em um acúmulo de experiência que pode consolidar o setor gover-namental como agente importante para impul-sionar e popularizar o conceito de ECM em todo o mercado. Para o atendimento de necessidades específi cas ou genéricas desse setor, estão sendo desenvolvidas novas tecnologias, enquanto ou-tras são aprimoradas, com impactos positivos nos custos e nos prazos.

Por outro lado, há a percepção de que o seg-mento carece de amadurecimento no tocante à elaboração de editais. “Alguns são quase um ‘’copy and paste’ das especifi cações de algum for-necedor. Outros, são uma colcha de retalhos for-mada pelo melhor de cada um. Nenhum desses modelos pode ser considerado bom, porque o que deve ser levado em conta são as necessidades do negócio do usuário”, diz Tamane. Para ele, es-sas defi ciências fazem parte do processo de ama-durecimento do setor governamental. “É muito recente a contratação de soluções de GED/ECM para projetos de grande porte. Daí a importância

de iniciativas para a troca de experiências na im-plantação de soluções em setores públicos, como o evento da Dataprev”, diz.

O mercado fornecedor de ECM está de acordo que a parceria com empresas públicas em projetos de ECM é desafi ante, dados os grandes volumes envolvidos e a complexidade dos pro-jetos, com diversos pontos de difi culdade. “Os fornecedores, de sua parte, devem adequar sua estrutura, produtos e serviços para atender a esta demanda crescente por parte do governo. Não basta vender scanners”, afi rma Tamane.

A forma das compras públicas de serviços e ferramentas de ECM varia muito. Dependendo do órgão e das suas necessidades específi cas, a demanda pode incluir compra de solução ou contração de serviços. A Receita Federal, por exemplo, comprou recentemente (está em fase de homologação) scanner com soft ware em-butido para geração de imagens e indexação de todos os processos em papel gerados de agora em diante, mas não comprou o serviço. “Em outro caso recente, o STJ iniciou um processo de compra por meio de edital de contratação de serviços de digitalização e, após vários ques-

no radar do setor público

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tionamentos e impugnações, foi decidida a compra de equipamentos (scanners e infra TI) e contratação de mão de obra via ONG para a operação do ambiente de digitalização”, infor-ma o diretor da CNC.

Em sua opinião, o setor público deveria considerar a adoção de um modelo híbrido de aquisição de solução com contratação de serviços. Tal modelo contemplaria o forneci-mento de software e scanners na modalidade de locação. A bilhetagem se daria por ima-gem gerada e o sistema seria operado pelo próprio usuário final. “Com isso, a solução teria mais flexibilidade para atender às mais variadas demandas e processos, adequando melhor o parque de scanners e especificações de software. Seria um modelo nos moldes do usado no outsourcing de impressão”, diz Ta-mane. “Por que uma compra efetiva de scan-ners, em vez de locação por página/imagem gerada? indaga o executivo, acrescentando que o investimento inicial seria bem menor e o usuário evitaria problemas de sub ou super-dimensionamentos.

Duas frentesNa Oracle do Brasil, os especialistas em ECM distinguem hoje duas grandes frentes de oportu-nidades no governo brasileiro, no que se refere à gestão de conteúdo e documentos. Geraldo Trigueiro, diretor-sênior de Vendas para a área de governo da fornecedora, diz que a primeira é fruto da necessidade do aumento de produtivi-dade e agilidade na comunicação com a socie-dade. Envolve tendências como a que o mercado

batizou de Gov 2.0 – diz respeito à evolução do uso da tecnologia pelo governo, que não estaria mais focado apenas em colocar operações, in-formações e serviços ao alcance dos cidadãos, mas também no incremento das relações entre governo e sociedade, por meio de ferramentas de colaboração e integração com redes sociais como Orkut, Facebook e Twitter.

Órgãos com essa prioridade podem ser atendidos por soluções de colaboração e gestão de conteúdo com recursos avançados de grupos de trabalho, o que agiliza e aumenta a produtivi-dade dos colaboradores, segundo Trigueiro. “Isso é feito ao mesmo tempo que se disponibiliza um canal direto de comunicação com a sociedade por meio da ouvidoria eletrônica, fóruns, blogs e wikis, entre outros”, diz o diretor da Oracle, res-saltando que essa oportunidade é uma tendência no governo de outros países.

A segunda frente de oportunidades para os fornecedores de soluções de ECM decorre da ne-cessidade de redução do uso de papel, por ques-tões de sustentabilidade e meio ambiente. Tri-gueiro salienta que tecnologias de BPM e ECM, aliadas à certificação digital, podem diminuir drasticamente o uso de papel para novos trâmi-tes, além de transformar acervos físicos em ele-trônicos. “Com a eliminação do papel, aceleram-se os processos e, consequentemente, ganha-se mais segurança e controle”, diz o executivo. Por outro lado – ele salienta, um dos desafios que precisam ser superados para a transformação dos acervos físicos em eletrônicos é a adequação da legislação vigente. “Leis ainda exigem, por exemplo, a guarda física para alguns tipos de do-

cumentos”, lembra.A Oracle do Brasil observa que as duas

principais demandas no setor público referem-se à captura de acervos e à guarda, preservação e manutenção dos dados, tanto no meio físico quanto no eletrônico (records management). Nos últimos três anos, a fornecedora incremen-tou o seu portfólio adquirindo empresas do mercado de ECM e investiu na integração de suas soluções. Como resultado, a prateleira da multinacional ostenta ofertas que vão de captu-re/forms recognition, document management, BPM e records management até web content management, passando por information rights management e enterprise 2.0.

CompranDo tuDoNa avaliação de Gilberto Lanzer, engenheiro de sistemas sênior para América Latina da EMC, especializada no armazenamento e ge-renciamento de informação, o setor público brasileiro demonstra interesse por todas as tecnologias relacionadas com captura, guarda, preservação e manutenção de informações e documentos. “Em geral, buscam por todos es-ses itens porque a maioria dos órgãos ainda se encontra em um estágio no qual o papel tem forte presença”, diz.

O executivo considera que guarda, pre-servação e manutenção são agora orientados a informações digitais, seja pela digitalização do histórico, seja pela geração do documento nativo já no formato digital. “Queremos ressaltar que a preocupação agora passa a ser com investimen-tos em equipamentos de armazenamento, e não mais tanto em armazéns”, diz.

A expansão da participação do setor pú-blico nas vendas das empresas fornecedoras de soluções também revela o aquecimento do setor. Um exemplo é a Softcorp, provedora de soluções integradas para infraestrutura de TI. Na virada para 2010, a empresa comemorou um salto expressivo nas vendas da sua divisão focada em setor público, que já conta com nove vendedores dedicados e um portfólio re-cheado de cases com órgãos públicos federais, estaduais e municipais. Para dar uma ideia da expansão, Rosana Pereira, gerente nacional para o segmento governo, informa que em 2007 a participação do setor no faturamento da empresa não passava de 5%. No terceiro trimestre de 2009, essa taxa já havia saltado para 33%.

gestão de conteúdo

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Nos últimos meses tenho acompanhado licitações em que o objeto trata da digi-talização de documentos. Essas licitações

envolvem a aquisição de uma solução abrangendo scanners de documentos, softwares de captura e em alguns casos servidores e discos para armazena-mento, para a montagem de um ambiente completo de digitalização.

Um fato que chama a atenção em vários desses editais é no que tange às especificações de scanners e também dos softwares de captura. Essas especifi-cações mais parecem uma cópia exata de um catá-logo de um determinado fornecedor ou então uma colcha de retalhos com especificações recolhidas de vários fornecedores.

No primeiro caso, o resultado seria de que as chances de somente um fornecedor atender a todas as condições para vencer o certame é muito grande. E no segundo caso, as chances de algum fornecedor atender a todas as especificações é muito pequena.

Em ambos os casos, a questão mais importante seria se as especificações estão de fato atendendo a todas as necessidades referentes ao projeto de digi-talização de documentos.

Documentos e conteúdos de documentos em papel são de longe os mais difíceis de ser gerencia-dos, pois dependem de uma série de fatores para se tornar o projeto viável e confiável.

Os scanners e softwares que controlam todas as etapas da digitalização são peças fundamentais para garantir o sucesso de qualquer projeto de di-gitalização e devem ser dimensionados levando em consideração, principalmente, questões relativas ao tracionamento do documento e processamento de imagens de forma a garantir maior fidelidade em relação ao original e atender as condições físicas dos documentos.

Quanto ao software de captação, que vai con-trolar o scanner e perfazer e controlar as atividades na digitalização, como controle de qualidade, inde-xação, verificação e exportação, deve ter como foco a questão da parametrização, customização, auto-mação, segurança e controles. Produzindo imagens fiéis ao original e índices precisos e validados.

Toda essa preocupação deve-se à importância da correta digitalização no Gerenciamento de Con-teúdos e Documentos. Imagens onde não é possível

a leitura das informações pertinentes ou a não-lo-calização de uma imagem geram custos recorrentes sempre que este documento seja necessário.

Resumindo, a digitalização deve ser feita uma só vez e muito bem-feita para que todos os usuá-rios, sempre que necessitarem desse documento, sejam atendidas de forma adequada, garantindo a localização e acesso à imagem do documento com qualidade de imagem onde seja possível a leitura de todas as informações pertinentes.

E para que isso possa ser real, a especificação deve ser a mais adequada possível, pois caso contrá-rio podemos estar tanto superdimensionando uma solução quanto subdimensionando, gerando custos adicionais, prazos não cumpridos e insatisfação por parte dos usuários.

Outra modalidade seria a contração de servi-ços de digitalização, onde empresas especializadas seriam contratadas para executar a digitalização de todo o acervo. Para tal, seriam alocados toda a infraestrutura de software e hardware, bem como todo o recurso humano para a operação. Nesse mo-delo, normalmente é precificado por imagem gera-da, incluindo todos os custos pertinentes.

Um terceiro modelo, que tenho sempre citado em meus cursos e palestras, e que cada vez mais se mostra viável, seria a contratação de uma solução na modalidade similar ao outsourcing de impres-são, onde a empresa contratada forneceria scanners e softwares, podendo até mesmo incluir infraestru-tura de TI, para montar um ambiente de digitali-zação e a cobrança seria por imagem gerada pela solução. A operação ficaria a cargo do órgão.

Nesse modelo, tanto o software como o scanner devem atender aos requisitos dos processos e sem-pre que for necessário, readequar a solução na me-dida em que os volumes alterem ou as necessidades dos processos demandem novas funcionalidades.

Com isso, o parque instalado sempre estará di-mensionado de acordo com as demandas dos pro-cessos, evitando erros de dimensionamento, além de permitir o cumprimento de custos e prazos pla-nejados e com isso garantir o sucesso da operação.

Logicamente esse modelo não se aplica a todos os projetos, porém pode ser oportuno considerar no momento de detalhar a forma de contratação e comparar todos os pontos de cada modelo.

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eles nasceram entre 1980 e 2001 e são conhecidos como Geração Y, filhos dos baby boomers e irmãos da Gera-

ção X. Cresceram sob o signo da internet, da TV a cabo, da globalização e da comu-nicação sem fio. Familiarizados e expostos à tecnologia em um nível sem precedentes, são responsáveis pela explosão das mensa-gens instantâneas e pela popularização de redes sociais como Orkut e Facebook, onde buscam, mais do que meras amizades, o sen-timento de pertencer e ser aceitos em comu-nidade. Objeto de inúmeros estudos acadê-micos e corporativos, já foram classificados como indivíduos impacientes, indiferentes à hierarquia e que consideram o trabalho apenas mais uma prioridade na vida, e não a mais importante.

Esse contingente estará sob os holofotes da Ciab Febraban 2010, congresso e expo-sição realizados anualmente pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban). As caracte-rísticas, necessidades, comportamentos, pre-ferências e hábitos da geração Y, assim como o seu impacto nas esferas econômica, social e política, compõem o tema central do even-to de TI, o mais importante do setor financei-ro, cuja edição de 2010 ocorrerá em junho, na capital paulista (veja box com serviço).

“Nos interessa debater o impacto dos consumidores da Geração Y nos processos e tecnologias bancárias. Para isso, cons-tituímos o Prêmio Geração Y destinado a estudantes universitários que apresentem as melhores ideias para o banco que eles esperam no futuro. Isso, sozinho, já deve trazer boas reflexões para os bancos e toda a indústria de tecnologia”, diz Gustavo Roxo, presidente da comissão organizadora do Ciab e vice-presidente de Meios do Gru-po Santander. As sugestões vencedoras –

apresentadas por jovens entre 18 e 25 anos – serão debatidas em painéis específicos no congresso.

Uma das estrelas nos debates sobre esse “neoconsumidor” será o estudioso Don Taps-cott, referência sobre a nova economia ge-rada pelas redes sociais e sobre o potencial dos que integram a Geração Y, tanto quanto consumidores enquanto trabalhadores ou influenciadores de estratégias corporativas. Outro pesquisador de renome com presença já confirmada no Ciab é Nicholas Carr, ana-lista dos rumos e impacto da TI e da rede mundial no comportamento de empresas e de pessoas.

Além disso, segundo Roxo, como todas

as edições anteriores, o CIAB 2010 abordará os principais assuntos ligados à tecnologia e à automação bancária. “Em particular este ano, vamos explorar com maior profundidade os impactos de tecnologias como cloud com-puting e digitalização de imagens, além de discutirmos a forma como os bancos estão lidando com a explosão do uso de redes sociais”, diz o executivo.

Os avanços nos processo de digitaliza-ção de imagens e truncagem de documen-tos como cheques bancários, e o seu uso como cópias fidedignas e legalmente váli-das, serão discutidos sob a expectativa de aprovação de lei que contempla o assunto, e que está em tramitação no Senado Fede-

CIAB

rumo ao futuroA 20ª edição do Ciab Febraban debaterá o banco do futuro, além de temas tradicionais ligados à efi ciência operacional das instituições e os novos modelos de negócios.

Aplicativos

App Dev/Deploy

Software de Infraestrutura

Storage

ServidoresAplicativos

AppDev/DeploySoftware de Infraestrutura

Storage

Servidores

Fonte: IDC- Set/2009

Receitas globais de serviços de cloud computing, por tipo de produto/serviço.

2009 2013

$17.4 bilhões $44.2 bilhões

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Ana Lúcia Moura Fé

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ral. Com todo o setor financeiro investindo nessa área e com a evolução das tecnologias relacionadas, o setor espera que, em sua fase avançada e legalizada, a truncagem permita o envio de imagens de cheques capturadas a partir de centrais de processamento ou de equipamentos distribuídos nas bocas de caixa das agências, no autoatendimento ou nos correspondentes não bancários. A previsão é que, eliminada a troca de documentos físicos, as instituições financeiras acumulem benefí-cios de natureza diversa, a começar pela eco-nomia de custos com logística de transportes e segurança, redução de riscos de extravios de documentos, liberação de áreas destinadas aos arquivamento de papéis e agilidade na atualização, recuperação, compartilhamento e gerenciamento de informações, entre outros.

DissecanDo a nuvemDe acordo com a IDC, os gastos globais das empresas com serviços de nuvem em 2013 atingirão 44 bilhões de dólares, mais do que o dobro dos gastos realizados em 2009 (Veja gráfico). Um dos principais temas dos debates no Ciab 2010, o modelo de nuvem interna ou externa deverá ser apresentado por muitos

especialistas como tendência de grande im-pacto na TI das empresas, capaz de imprimir eficiência, economia e agilidade aos seus processos.

De acordo com Keiji Sakai, CIO do J.P. Morgan e membro da comissão organizadora do Ciab, os bancos precisam manter-se aten-tos às novidades tecnológicas e avaliar todas as oportunidades oferecidas pela plataforma de cloud computing. Ele admite que há muita cautela entre as instituições quanto a essa forma de computação, mas destaca que as restrições não resultam de mera desconfiança, mas também de questões regulatórias às quais o setor está sujeito, relacionadas com seguran-ça e sigilo das informações. “Nenhum modelo ou tecnologia, como o cloud computing e ter-ceirização, podem ser adotados por um banco sem que antes tenham sido avaliados em todos os seus detalhes”, diz Sakai, lembrando que o que define nuvem é o compartilhamento de recursos em datacenters remotos, localizados em qualquer lugar do mundo. “Precisamos entender onde é esse ‘qualquer lugar’, qual o nível de segurança, de preservação das infor-mações, quais as barreiras contra os ataques de hackers, entre outras questões”, diz.

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O uso da letra manuscrita iniciou-se na França, durante o reinado de Luís XIV, época em que o país dominava quase toda a Europa. A letra

manuscrita francesa chamava-se rondé, era vertical e semelhante à letra gótica no seu início. Haviam ainda outros estilos: a letra italiana, denominada italienne, e a tipicamente inglesa, desenvolvida a partir da italiana com um desenho que perdura até os dias de hoje por seu estilo clássico. O estilo Mistral, membro da família dos tipos manuscritos ou caligráficos, é o estilo que consegue um enlace perfeito entre todas as letras.

De maneira geral, atualmente faz-se uso de um sistema alfabético, porém na verdade, esse sistema não possui uma única forma nem é completamente alfabético, pois utilizam outros caracteres de natureza ideográfica, tais como os sinais de pontuação e os números. Pode parecer paradoxal, mas pouco percebe-se ou explica-se que se faz uso de várias formas de representação gráfica, ou seja, vários tipos de alfabeto em uso e, em geral, de maneira misturada. A escrita cursiva é diferente da escrita de fôrma (letra tipo bastão) e, como mencionado, entre um extremo e outro a escrita cursiva pode ser classificada em diferentes categorias distintas.

Quando um sistema alfabético é utilizado por um número grande de pessoas em diferentes lugares, para usos diversos, a forma das letras do alfabeto, que inicialmente era única, passa a admitir variantes. No mundo antigo, as variantes se restringiam a uns poucos casos. O latim, por exemplo, não tinha as letras minúsculas.

O português, nosso idioma, tem origem indo-europeia. Esta família de idiomas é originária das florestas do norte do Mar Negro (onde atualmente é a Ucrânia) durante o período Neolítico (700 a.C.). Essas pessoas migraram entre 3.500 d.C. e 2.500 d.C. e se espalharam pelo oeste da Europa, pelo sul do Mediterrâneo, norte da Escandinávia e leste da Índia, gerando doze ramificações diferentes. Entre essas ramificações está o latim, também chamado de itálico ou romance (pois era o estilo de escrita utilizado para escrever os romances). O italiano e o português são os idiomas mais próximos do latim moderno. Este é o motivo pelo qual o Português, o Francês, o Espanhol e o Italiano apresentam semelhanças consistentes.

Passamos então à evolução dos documentos, já que o desenvolvimento da escrita possibilitou ao

homem registrar suas atividades, suas realizações e seus negócios. Além disso, passou-se a atender o mais importante objetivo da escrita que é a leitura, a comunicação de pensamentos, ideias e visões. E, ainda, pode-se registrar e preservar as leis e mandamentos da sociedade.

A evolução do suporte para a escrita passou pelo pergaminho, que é um material diferente do papiro, sendo igual ao couro que passa por um processo para deixar a superfície lisa, facilitando a escrita. O pergaminho foi inventado pelo rei Eumenes III (197 – 158 a.C.) originário de Pérgamo.

Já o papel foi inventado na China em 105 d.C. e seu segredo ficou guardado por 700 anos até que os muçulmanos dominaram o que é hoje o Usbequistão e alguns prisioneiros chineses revelaram o segredo de fabricação da pasta. Assim a técnica se espalhou pela Europa sendo fabricado a partir de plantas, que continham celulose em suas fibras ou tecidos confeccionados a partir do algodão e do linho. O papel feito a partir de tecidos era mais forte e resistente. O papel atual sofre degradação e amarelecimento com o passar do tempo. O papel colorido é invenção dos papeleiros islâmicos.

Assim surgiram os copistas, que tinham a nobre função de copiar os livros, pois todos eram manuscritos e elaborados um a um. Na Idade Média possuir um livro de Salmos (usado durante as missas e para orações) era mostra de poder e riqueza. Os copistas usam penas robustas de aves (gansos). As penas metálicas surgiram apenas em 1830.

Então, à medida que os exércitos romanos avançaram pela Europa, o alfabeto e o latim foram sendo disseminados. Muitos livros para a Igreja Cristã foram confeccionados e muitas cópias da Bíblia e dos livros de serviços foram necessários. E, portanto, os monges dos mosteiros ficaram encarregados de realizar as tais cópias. A letra minúscula foi inventada para permitir maior rapidez na escrita.

A arte da impressão foi criada há mais de 1000 anos na China, mas somente no século XV é que se passou a utilizar os caracteres ocidentais. Mas o grande advento da impressão ocorreu com Johannes Gutenberg (1400 – 1468) com a invenção dos tipos móveis. Tal invenção tinha por base uns bloquinhos com uma letra em cada um (tipo) que podiam ser agrupados para formar as palavras e serem reutilizados diversas vezes.

documentos origens Angelo Volpi e Cinthia Freitas

A origem da escrita: parte 2

AngelO VOlpi é tabelião em Curitiba,

escritor, articulistae consultor.

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CinthiA FreitAs. é doutora em Informática com ênfase em Análise e

Reconhecimento de Documentos Manuscritos

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Este mês acontece o tão esperado en-contro de especialistas globais de ECM durante a realização da AIIM Expo +

Conference, de 19 a 22 de abril, na cidade da Filadélfia (EUA). Além dos principais te-mas do encontro como colaboração, BPM, gestão de documentos, e-discovery, records management entre outros que farão parte das palestras e talk-shows, algumas discus-sões relevantes serão motivo de conversas entre os participantes, talvez até mais que assuntos de corredor, mas assunto para os próximos anos também.

Perguntamos aos especialistas da AIIM, como Bob Larivee, diretor internacional da entidade, sobre quais as principais tendências segundo sua opinião. Para ele, haverá este ano um número importante de questões-cha-ve sobre o mercado que serão amplamente discutidas. “Em primeiro lugar na agenda está o Cloud Computing, seguido do acesso por meio de dispositivos móveis às informações gerenciais e também o retorno ao básico gerenciamento de documentos e workflow”, ressalta o diretor da entidade, responsável também por boa parte da agenda do evento.

Larivee é categórico ao afirmar que o Cloud Computing foi o hype (traduzindo-se por hype aquilo que virou uma nova onda tecnológica) mais importante nas discussões do mercado durante todo o ano de 2009, tanto por meio da imprensa quanto por parte das grandes empresas de análise do merca-do, chamando a atenção para todo tipo de informação, onde afirmam os futuristas que o mundo será gerenciado por meio da “Nu-vem” em detrimento da própria infraestrutu-ra computacional das empresas.

No entanto, como alerta o diretor outras perguntas devem ser feitas como: O custo é viável? Será que não passa de uma onda?

Será seguro? Será legal? Podemos confiar na segurança dos serviços dos provedores de serviços em cloud para informações confi-denciais de missão crítica?

“Todas essas perguntas são importantes – mas questões que suscitam um conceito que ainda não tem respostas são difíceis de responder”, pondera.

Outro tema-chave para discussão será o crescimento do uso de dispositivos móveis dentro das organizações. “Assim como as pessoas têm usado o iPhone, Blackberries e um grande número de dispositivos inteli-gentes, elas estão esperando para acessar seguramente documentos por meio desses dispositivos. Quais são as implicações em termos de políticas e regras, praticabilidade. Quais as soluções disponíveis?.

Isso é um requisito que apesar de muito novo tem conquistado espaços num mundo em que o consumidor é rapidamente envol-vido pelo universo corporativo. Eu realmente não espero tantas questões no congresso, mas certamente serão ideias que começarão lá. De fato, meu colega Jarrod Gingras será o responsável para apresentar o tema no congresso”, informa.

Foco no essencialA terceira área de discussão e, possivelmen-te, a mais importante, na opinião do diretor será uma discussão permanente. A discussão que ecoa e a que teremos no congresso des-de 10 ou 15 anos atrás. “Desde a explosão do “dot.com” a cada ano temos migrado de sonhos: o sonho da Web Content Mana-gement (gerenciamento de conteúdos na web), da colaboração, dos grandes sistemas de corporativos etc. Agora estamos de volta ao começo comprando e vendendo sistemas de gestão de documentos e workflow para

nichos de negócio específicos e suas necessi-dades como contas a pagar, formulários etc. A realidade está de volta, e isso é uma coisa boa, as pessoas estão retornando ao básico e comprando tecnologia de gerenciamento para implementar seus processos de negó-cios”, analisa Larivee.

Alan Pelz-Sharp, analista de mercado global de ECM, da The Real Story Group (ex-CMS Watch), aposta em dois assuntos já tradicionais no incremento das ofertas de software open source e o ECM em Cloud.

“Veremos mais ênfase na promoção de empresas de open source como a Alfresco que a propósito está certificada como DOD 5015.2 e que foi a primeira a requerê-lo. Também penso que os fornecedores vão promover ofertas de serviços em cloud, e em mais palavras em modelos de SAAS – “software as a service”, reforça Sharp.

AIIM

A indústria mundial do ECM reúne-se na Filadélfia

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Durante o maior evento internacional do mundo do ECM, a AIIM Show 2010, algumas das principais tendências do momento estarão sob o foco dos palestrantes e sob o interesse dos congressistas. Veja quais são elas.

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A DOD 5015.2 é uma certificação do gover-no americano para softwares de Records Ma-nagement. Mesmo sendo desenvolvida especifi-camente para a área de Defesa (área militar), a certificação tornou-se um padrão para qualquer sistema sério de Records Management.

O analista vê com muito interesse a re-novação que as empresas do segmento estão dando às especificações pelas verticais de ne-gócios. “Está nítida a tendência das platafor-mas de ECM turbinadas para a área financeira, de governo etc. Esta é uma área que alguns se referem como Content Enable Vertical Applica-tions (Ceva- Conteúdo Ativo para Aplicações em Verticais – em português) e acharemos estas ofertas especializadas como a Kofax tem feito, além de um grande foco em outros fornecedores de software como Hyland, entre outros”, acrescenta.

Outro grande mercado,que tanto nos Estados

Unidos quanto em várias partes do mundo, será foco este ano, é a indústria da saúde. Segundo Sharp, em particular, a atenção que a saúde vem recebendo do governo americano e também em razão das novas regulamentações do país para a transformação de todos os prontuários de pacien-tes em documentos digitais até 2014, e ainda as regulamentações quanto à busca de infor-mações sobre pacientes, ressaltando o aspecto de segurança em meio a uma grande massa de notificações. “Isso terá um foco grande em segu-rança, rastreamento de auditorias e workflow de processos”, lembra Sharp.

O progresso das discussões sobre os padrões de CMIS - Content Management In-teroperability Services também serão alvo de debates na feira, inclusive com demonstrações de como são competitivos os produtos agora e mais sua interoporabilidade e possibilidade de coexisitir de maneira simples.

Bob larrivee Diretor da aiim

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Muito se tem falado na gestão do conteúdo não estruturado, gerado dentro das empresas, a partir de fontes como e-mail, Word,

Powerpoint que se fossem citadas, tomariam mais da metade de uma página simples.

A gestão de conteúdo, cujo objetivo é explícito na composição do termo, tende a prover um controle mais efetivo sobre o conteúdo produzido por todos os funcionários. Enfim, a gestão do conteúdo pode ser traduzida como um efetivo controle sobre todo o conhecimento produzido na seara empresarial.

Falar em gestão do conteúdo difere da gestão de conteúdo. Muitos podem pensar – é apenas uma questão de semântica – porém, a semântica da utilização de uma preposição muda o foco total da objetivo da atividade. Quando falamos em gestão do conteúdo, estamos falando da gestão, logo estamos estabelecendo processos de captura, indexação, armazenamento, tráfego de rede e disponibilização para o usuário final do conteúdo.

Quando falamos em gestão de conteúdo, estamos falando na gestão do conhecimento. Se faz necessário estabelecer alguns processos, mais voltados ao controle da produção de conteúdo, baseando-se em termos referentes aos mecanismos que devem ser disponibilizados para o usuário, quais as mídias em que esse conhecimento deve ser armazenado e quais as implicações em buscas federadas ou até mesmo em processos de estabelecimento padronizado de uma taxonomia.

Para isso, vamos considerar duas questões básicas:1 – Qual a minha necessidade em gerenciar o

conteúdo produzido na empresa? A resposta, nem sempre é simples. Infelizmente, não há uma receita de bolo, uma fórmula mágica para que essa pergunta seja respondida. A gestão do conteúdo deve, sempre, levar em consideração quais os impactos que este conteúdo pode proporcionar aos processos produtivos da empresa. Afinal, só estabelecemos processos de controle quando queremos mensurar, de forma mais eficiente, os resultados obtidos (ou esperados) da execução, seja na forma financeira, seja na forma de indicadores.

2 – O meu conteúdo está estruturado? Essa é uma das perguntas mais capciosas que existem. E a resposta, por lógica dedutiva é bem simples: Se estou buscando uma solução de ECM, obviamente, não. Porém, analisando esse questionamento, sob a

ótica de uma empresa orientada a processos (todas as empresas são orientadas a processos, porém, poucas os têm documentados e definidos), grande parte do conteúdo, por natureza da orientação a processos deve ser claramente estruturada, definida e identificável, pois, caso uma das condições acima venham a falhar, as demais, por variação de falha, colocam em risco a aderência do conteúdo à execução do processo.

Uma vez que conseguimos identificar que a gestão de conteúdo é um processo orientado por entradas (captura e geração), processamento (indexação, armazenamento, taxonomia e temporalidade) e saídas (disponibilização e acesso) podemos construir uma base para a criação de uma metodologia abrangente que englobe os requisitos funcionais e os requisitos específicos.

Para que a avaliação seja feita de forma coerente, é necessário considerar a arquitetura como a parte mais importante em todo o processo. Se a arquitetura da solução for aderente ao negócio, certamente, o desenvolvimento de interfaces para usuário final é bem mais fácil. Tem de ser considerado que, muitas vezes, a visão do analista de sistemas nem sempre é compatível com a visão do usuário. A grande sacada da avaliação do pilar da arquitetura de ECM está em mesclar o que é funcional tanto para o usuário final como para o analista de sistema incumbido da missão de desenvolver a interface e torná-la funcional ao usuário.

A experiência tende a mostrar que o processo de avaliação de uma solução de ECM nem sempre pode ser feita com as informações prestadas pelos fornecedores. É altamente recomendável que seja feita uma avaliação prévia, preferencialmente, nas instalações do fornecedor, com o intuito de verificar pontos como suporte, tollfree, escalabilidade, capacidade de desenvolvimento entre outros pontos. Um dos detalhes importantes é visitar os clientes do fornecedor escolhido, não com o intuito de criar deméritos para o fornecedor, mas com o objetivo de usar o conceito de lições aprendidas e, durante a visita, identificar os pontos falhos no processo de implantação. Esse aspecto é muito importante, pois reduz custos, otimiza as horas trabalhadas e garante o comprometimento e a entrega nos prazos factíveis e de acordo com a necessidade de cada empresa.

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A BrasilPrev é uma das maiores companhias de previdência privada aberta do Brasil,

com mais de 1,19 milhão de clientes e ativos sob gestão que superam os 27 bilhões de reais. Resultado da associação entre o Banco do Brasil (49,99%), o Principal Financial Group (46,01%) e o Sebrae (4%), tem como missão proporcionar aos clientes soluções de segurança financei-ra e serviços de alta qualidade para viabilizar seus projetos de vida.

Dada a natureza de seu trabalho, o departamento jurídico da BrasilPrev é a unidade da empresa responsável por toda, documen-tação legal que envolve os processos da companhia. Em 2005 surgiu a oportunidade para organização e classificação de documentos, a partir da criação de uma área de Governança Corporativa. A primeira iniciativa da nova área foi organizar o arquivo físico para conhecer o acervo e facilitar buscas e acessos.

Cabe também à área de governança dar maior visibilidade aos atos da empresa aos acionistas e compartilhar informações. “Optamos pela digitalização dos documentos societários produzidos pela área. Estes são documentos de constituição da empresa e manutenção da pessoa jurídica da seguradora, da sociedade anônima e das atas de as-sembleias, do conselho de administração, conselho fiscal, diretoria-exe-cutiva, documentos de aprovação da diretoria, enfim são documentos que falam das decisões da empresa, muitos deles sigilosos e de missão crítica dentro do departamento jurídico da companhia”, reforça Rodri-go Pecchiae, coordenador de Governança Corporativa da BrasilPrev.

Com a conversão dos arquivos em papel para eletrônico surgiu à necessidade de um sistema de gerenciamento de documentos eletrô-nicos para armazenamento, controle de acesso e pesquisa. “Busca-mos no mercado empresas de tecnologia que tivessem experiências profissionais anteriores, especialmente na área jurídica”, explica o gerente de Governança da BrasilPrev.

Com uma forte referência em escritórios jurídicos a opção foi feita pela ATS Tecnologia que utiliza a ferramenta eDOCS DM da OpenText.

Entre a seleção da ferramenta e a implantação do sistema pela ATS Tecnologia foram necessários apenas dois meses para que o projeto fosse desenhado. Uma das principais atividades a serem exe-cutadas foi a digitalização do acervo e na etapa seguinte a disponibi-lização dos documentos para os colaboradores internos.

“Atualmente, o sistema possui cerca de 3 mil documentos ou pastas, compostos por atas de reunião que são elaboradas durante, ou logo após, a reunião, digitalizadas e disponibilizadas no sistema. A documentação produzida é centralizada pela Governança que digitaliza, classifica o documento e disponibiliza.”, explica Alexandre-Fonseca da ATS.

Todo workflow do trabalho fica a cargo do administrador do sistema, que é responsável também pelo conteúdo.

“O projeto foi desenvolvido na alta instância da empresa e não nas áreas operacionais (Arquivos, CEDOCs etc.), como normalmente ocorre. A implantação do sistema permitiu um controle sobre os documentos elaborados, bem como a aplicação das boas práticas da Governança à gestão documental, como por exemplo, a publicação e controle de acesso por perfil de colaborador”, explica Pecchiae.

Como resultado houve um trabalho de preservação do histórico da empresa, dos registros de procedimentos que garantem a perenidade do negócio e maior facilidade no tráfego de arquivos através de links.

Desde dezembro de 2009, foi inaugurado o portal de Governan-ça, onde os documentos societários serão disponibilizados para os acionistas. “Não conheço empresas com essa mesma proposta no mesmo segmento, com capital fechado que tomaram tal iniciativa”, acrescenta.

Numa etapa seguinte o projeto deverá ser ampliado para a utili-zação nas demais instâncias sob o gerenciamento da área de Gover-nança, como comitês, na implantação de workflow para aprovação das DAD’s, na publicação de conteúdo e também na segurança da informação;

“A área de Governança é um seguro permanente que a empresa tem. Evita que os prejuízos sejam descobertos somente no sinistro”, conclui Pecchiae.

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Documentos JurídicosA Governança Corporativa do Departamento Jurídico da BrasilPrev teve todos os documentos digitalizados e disponibibilizados pela ATS

Alexandre Fonseca , diretor da ATS e Rodrigo Pecchiae coordenador de Governança da BrasilPrev

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A ATP iniciou um projeto pioneiro para a digitalização e microfil-

magem de todos os prontuários médicos e odon-tológicos do Serviço de Saúde da Polícia Militar do Distrito Federal e a implantação de sistema de prontuário eletrônico. A empresa, que conta com extenso know-how na digitalização de cheques, documentos e microfilmagem oficial, venceu licitação para a realização dos serviços por cum-prir todas as exigências do edital, que teve como base a resolução 1.821/07 do Conselho Federal de Medicina (CFM). Na licitação, realizada atra-vés de pregão eletrônico, a ATP concorreu com outras quatro empresas.

A primeira etapa do projeto já está sendo executada por representantes da ATP, que atu-am dentro das clínicas. A captura da imagem dos prontuários médicos e odontológicos é feita diretamente na Policlínica e no Centro Odonto-lógico da Polícia Militar com o uso de modernos equipamentos e recursos para captura de imagens e o armazenamento do acervo digitalizado. A solução Imagon Doc, ferramenta web desenvol-vida pela ATP para garantir a autenticidade da imagem dos documentos, gera um arquivo que dispensa qualquer manipulação e segue via web para o Centro de Processamento da ATP, onde as imagens são analisadas e convertidas em formato PDF com certificado digital.

A digitalização do acervo existente - cerca de 120 mil prontuários da Policlínica e 36 mil do Centro Odontológico – deve ser concluída até o mês de maio. As novas anotações serão feitas diretamente no formato eletrônico, e a solução Imagon Doc continuará sendo utilizada para a digitalização de documentos recebidos dos serviços externos, sendo en-tão incorporados ao arquivo digital de cada paciente. Nesta nova fase o trabalho passará a ser feito pelos próprios funcionários das duas clínicas.

Segundo o chefe da Seção de Gestão de Contratos da Diretoria de Saúde da Polícia Militar do DF, major Alexandre Saud, que coordena o projeto, a decisão de passar a utilizar prontuários eletrônicos foi motivada pela economia de espaço e pela maior segurança. Os cerca de 9 milhões de páginas de documentos ocupavam mais de 100 metros quadrados em cada uma das clínicas e havia ainda o risco de perda e deterioração dos documentos físicos. Com a publicação, em novembro de 2007, da reso-lução 1.821 do CFM, que estabeleceu os requisitos de segurança neces-sários para a digitalização dos prontuários, os arquivos médicos eletrôni-cos que atendem à norma ganharam valor jurídico, podendo substituir os

documentos em papel para todos os fins. “O trabalho atendeu integralmente nossas

necessidades assim como de quaisquer clínicas ou hospitais públicos ou particulares e independen-temente do porte. Tenho recomendado o sistema às unidades de saúde da Polícia Militar de outros estados. A adesão facilitaria, inclusive, a troca de informações entre os nossos centros de saúde”, diz o responsável.

Para Jean Carlo Ribeiro, gerente de Produto, responsável pelo projeto, tem seu foco principal no processamento da área bancária, mas estende seus produtos ao mercado. Além de gerar arqui-vos com certificado digital, a empresa também realiza a microfilmagem eletrônica, que é feita através da imagem e não do documento físico. O microfilme serve como um back-up dos arquivos em PDF. Assim que a digitalização for concluída, os documentos originais passarão pela análise de uma comissão que, como determina o CFM,

definirá o seu destino – provavelmente a incineração.O Serviço de Saúde da Polícia Militar do DF, possui aproximadamente

70 mil beneficiários, atendendo a cerca de 4,8 mil pessoas por mês, realizando em média 18 mil procedimentos. O sistema de prontuário eletrônico vai agilizar a consulta dos prontuários e permitir a realização de qualquer tipo de pesquisa através de uma busca inteligente, tanto no histórico de cada paciente como em todo o acervo.

Para auxiliar na supervisão do processo, a solução Imagon Doc dispõe de relatórios que permitem medir a qualidade e a produtividade dos operadores que ficam nas instalações onde se executa o processo de captura das imagens. Como redundância da validade das imagens e melhor arquivamento das informações, após o processo de digitali-zação e indexação, um dos componentes da solução Imagon Doc cria um índice e organiza os documentos digitais para a Microfilmagem Eletrônica que grava as imagens em microfilme. Os prontuários são armazenados de maneira permanente e preservados contra alterações e mudanças tecnológicas.

A validade do processo de Microfilmagem Eletrônica, foi possível através da obrigatoriedade de registro no Ministério da Justiça (MJ) que regula as atividades das empresas que executam serviços de Microfilma-gem Oficial de Documentos. A ATP possui registro no MJ, sendo pioneira no uso da tecnologia da Microfilmagem Eletrônica em projetos de gran-des volumes.

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Otimização de espaçoDigitalização e microfilmagem de prontuários médicos e odontológicos em projeto pioneiro segundo as regras do Conselho Federal e Medicina

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A área de aceitação de Riscos de seguro saúde e odon-tológico, da SulAmérica Seguros e Previdência,

avalia e faz a manutenção dos documentos de seus segurados para pequenas e médias empresas (PME) e seus beneficiários. No entanto a área tinha um desafio: realizar a manutenção destes documentos e consultá-los com maior rapidez e eficiência. Com uma visão bem focada na área operacional , em 2007 o departamento iniciou uma parceria com a P3Image, que já desenvolvia outros projetos junto a empresa, visando aliar a expertise na gestão de documentos à sua atividade. “O projeto, hoje já desenvolvido, visava a digitalização, guarda e recuperação de documentos por meio de ferramentas tec-nológicas. Precisávamos à época organizar, guardar, filtrar, preservar e localizar com rapidez e eficiência os documentos utilizados em qualquer movimentação da área de seguro saúde”, explica o gestor do projeto Celso Rocha, superintendente de Operação de Saúde da empresa.

“Os benefícios foram claros. Melhoramos a eficiência do processo operacional que para qualquer tipo de consulta levava em alguns casos até 5 dias. Hoje para buscar qualquer tipo de documento são apenas alguns segundos.”, informa Celso Rocha. Com isso, todo o fluxo produtivo melhorou e consequentemente houve uma redução de consumo e circulação de papel.

“Hoje fazemos uma triagem do que é digitalizado, para depois fazer o expurgo. Fazemos o armazenamento físico e eletrônico dos documentos e todo o dossiê que conta com várias páginas, sendo disponibilizado aos usuários internos, através de login e senha de acesso, no portal All Store introduzido pela P3Image”, reforça o co-ordenador.

A manutenção do histórico dos processos é toda eletrônica, e qualquer movimentação feita pode ser inserida num único documen-to. O acesso aos documentos digitalizados é restrito e hierarquizado, além disso, a nitidez das imagens, permite uma visualização perfeita dos formulários preenchidos. O portal All Store gerencia todas as atividades inerentes a esta gestão documental. O departamento de Aceitação de Risco faz um check list de todos os documentos enca-minhados à área e os libera, para os usuários internos dando acesso a quem precisa e pode visualizá-los.

Como a aceitação dos riscos dos segurados acontece no começo do processo de contratação dos seguros, dela dependem vários departamentos, portanto a agilidade é um fator crítico. Todo tipo de documento das empresas contratantes e de seus beneficiários fazem parte desses dossiês, por isso também a segurança dessas informa-ções é outro fator determinante.

Hoje a operação da área movimenta cerca de 500 mil imagens ao ano, contemplando dossies, inclusões, alterações e exclusões de beneficiários.Assim todo o sistema foi terceirizado pela P3Image, que emprega sua tecnologia e pessoal para transporte, recepção, inde-xação, digitalização e guarda física por dossiê, sem com isso haver a necessidade de ocupar áreas nobres do prédio para depósito dos documentos.

“Na área de TI da SulAmérica os mesmos benefícios do processo interno também agilizaram a nossa operação”, reforça Cristiano Barbieri, da área de Sistemas da seguradora. Segundo ele, hoje a P3Image é o maior parceiro para digitalização e que oferta uma solu-ção integrada muito competente que possibilita termos mais foco no nosso próprio negócio”, diz o especialista.

Para Paulo Sérgio Carneiro, diretor presidente da P3Image, o trabalho com a área de aceitação de risco da SulAmérica é um projeto maduro e bem desenvolvido. “Trabalhar com a SulAmérica realmente é muito fácil, pois o nível de profissionais envolvidos desde o diretor até o usuário final é excelente facilitando assim toda implementação. São três anos de trabalho com uma equipe muito profissional, o que ajudou muito no desenvolvimento dessa parceria”, diz, “O interessante de todo este trabalho é que há um ganho real de produtividade associado a redução de custo, pois sempre que oferecemos uma solução a qualquer empresa nossos focos principais são estes”, conclui.

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Eficiência DocumentalA área de aceitação de riscos de saúde da SulAmerica desenvolveu um projeto focado que trouxe resultados na agilização dos processos de negócios

Celso Rocha, superintendente de operação de saúde da SulAmérica

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Durante mais de 34 anos o Cenadem foi um pioneiro na nossa área. O saudoso Anto-nio Paulo e sua mulher Clarisse Stringher

introduziram no Brasil inúmeras tecnologias da informação emergentes, metodologias e ideias avançada que mudaram a forma de operar de várias organizações, todas visando a melhoria do trabalho cooperativo suportado por computador (CSCW) em qualquer processo de negócio.

Foi assim com o pioneiro microfilme e com o Gerenciamento Eletrônico de Documentos (GED), quando ninguém ainda sabia ao certo o que era isso. Aliás, como tive oportunidade de escrever num artigo aqui, a gestão documental, abordagem mais ampla e organizada de GED, também foi alvo das preocupações do Cenadem, ao introduzirem conceitos e tecnologias de, Enterprise Content Management (ECM), nos saudosos congressos Infoimagem em parceria com a AIIM americana.

Os cursos do Cenadem sempre foram pionei-ros no Brasil. Formaram centenas de profissionais em diversas especialidades e também foram pio-neiros ao trazerem certificações como as CDIA e as da AIIM.

Mais especificamente no ensino de mapea-mento, análise, modelagem de processos de negó-cio fui um dos primeiros junto com o Cenadem a ministrar cursos sobre workflow e sobre metodo-logias para organizar e gerenciar processos.

Interessante notar que, ainda hoje estas es-pecialidades e tecnologias continuam a ser ensi-nadas erroneamente, quando o são. Dois eventos ocorridos comigo no ensino sobre processos e novas tecnologias mostram como novas ideias, novos conceitos e novas tecnologias mexem com a cabeça das pessoas, até mesmo com a daquelas de quem esperamos maior abertura e tolerância a novas ideias: os mais jovens.

Ao ensinar para uma classe de 50 alunos, qua-se engenheiros, sobre como as novas organizações deixam de lado as velhas e corrompidas estruturas tradicionais, como a hierárquica, e passam a ado-tar estruturas flexíveis baseadas em processos de negócio, onde a responsabilidade é a única forma de gerenciamento, todos, com pouquíssimas exce-ções, “surtaram”. Não aceitaram de jeito nenhum que possam existir organizações assim, embora eu

tivesse dado exemplos como o Google e as empre-sas de Ricardo Semler. Eles não conseguiram ima-ginar como qualquer organização pode passar do “quem pode finge que manda....e quem realmente manda finge que obedece” para uma organização baseada em conhecimento, processos e responsa-bilidades. Pois é!

Outra experiência foi sobre novas tecnologias. Ensinava eu sobre cloud computing para uma classe de 30 alunos de graduação em engenharia de produção e alguns deles também não aceitaram que pudesse existir já, nem no futuro, tais tecnolo-gias. Foi difícil para mim convencer aos resistentes e renitentes que cloud computing é realidade, com segurança e funcionalidades que mudarão a forma de nos relacionarmos com computadores.

Nas duas situações tive de dizer: vocês quei-ram ou não organizações em rede, baseadas no conhecimento, processos e responsabilidades e cloud computing já existem e vão continuar a ser aperfeiçoadas.

Queiramos ou não já são realidades.Esses são dois acontecimentos recentes, mas

tenho outros, muitos outros que demonstram como é difícil ser pioneiro. Como é difícil mexer com o status quo das pessoas. Como é difícil ser agente de mudança. Como é difícil mudar!

São muitos os exemplos de ideias que ainda não deram certo, porque não foram aceitas, me-todologias que não conseguiram ser adotadas porque não foram entendidas, tecnologias da in-formação que não foram implantadas porque não foram corretamente aprendidas. São exemplos que comprovam como o Cenadem soube vencer difi-culdades, resistências e existir por mais de 34 anos com competência e qualidade.

Vida longa e próspera a todos os pioneiros, estejam onde estiverem!

BPM Tadeu Cruz

O ensino de processos de negócio

TaDeu Cruzprofessor M.Sc., formado em Administração de Empresas;

especialização em Engenharia de Sistemas e em Análise &

Modelagem de Processos de Negócio. Mestre em Engenharia

de Produção. Membro-pesquisador do GEACTE-FEA-USP e do

SAGE-COPPE-UFRJ e da Escola de Engenharia Universidade

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50 Document management | Março / Abril 10 www.docmanagement.com.br

five minutes

Energia na veia

Como o senhor descobriu o esporte como hobby? Porque a escolha de um esporte como o rugby?Eu sempre tive interesse por espor-tes coletivos como futebol, vôlei ou qualquer outro com bola. Quando era adolescente admirava os jogos de futebol americano pela televisão e me identificava com o estilo. Foi no rugby, que para leigos é similar ao futebol americano, que descobri na faculdade que identifiquei a oportu-nidade de jogar. Comecei a jogar na primeira semana de aula com 17 anos e me adaptei muito bem ao esporte, tanto que pratico até hoje, aos 47 anos, em um time de masters. Joguei rugby pela Mauá Rugby, Seleção Pau-lista, fui árbitro e fiz parte da Asso-ciação Brasileira de Rugby (ABR) nas décadas de 80 e 90. Além de ter atu-ado em diversas posições em campo como asa, 8, segunda linha, segundo centro e atualmente pilar. O rugby é um esporte completo, pois exige do atleta (respeitada a categoria que se enquadra) um preparo que inclui força física, velocidade, agi-lidade, reflexo e visão de jogo, além de respeito e lealdade. São quinze jogadores para cada lado em um jogo de dois tempos de 40 minutos. O objetivo do jogo é marcar um “try” que é o fato de colocar a bola no chão com as mãos, atrás da linha de fundo do campo adversário, marcando 5 pontos. O rugby tem o poder de transformar o hobby em um estilo de ser.

Como o senhor atua em prol desse esporte

e quais as ações que você faz para divulgá-lo e torná-lo mais popular? O time para qual jogo hoje chama-se KeepWalking Rugby. É um time de masters (acima de 35 anos), os joga-dores são amigos de longa data e a grande maioria já jogou junto desde os times regulares que disputavam o campeonato brasileiro. O KeepWalking existe desde 2003 e surgiu de uma reunião de amigos que decidiram não parar de jogar. O nome do time vem de uma brincadeira com a marca de uísque homônima, devido ao conceito de perseverança O rugby no Brasil vem evoluindo pouco a pouco, hoje o País já está na 29a. posição, mas na América Latina o bicho-papão é a Argentina, que disputa de igual para igual com a Inglaterra, Nova Zelândia, Austrália e França, onde o esporte é muito mais conhecido.

O que o senhor faz como preparação?Como preparação física, temos trei-

nos às terças e quintas à noite. O Keep Walking treina junto com o time prin-cipal do Pasteur Athlétique Club, logi-camente por não estar disputando um campeonato regular como o Brasileiro, pega mais leve nos treinos. Quanto à preparação mental, existe alguma con-centração antes dos jogos, mas muito menor do que aquela que tínhamos quando disputávamos os campeonatos oficiais.

A vida de atleta interfere na vida profissional? O rugby é um esporte de muito cho-que físico, contusões e até fraturas são comuns entre os jogadores. Isso nor-malmente atrapalha o dia seguinte no escritório, mas na categoria master to-ma-se um pouco mais de cuidado, pois a recuperação já não é mais tão rápida. Outro ponto de interferência é quando deixamos de ir a um treino ou jogo devido a compromissos profissionais, o que é bastante comum.

Marcelo Zotta

Arqu

ivo

pess

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Quem vê o “gigante” Marcelo Zotta, executivo da Intolabs, não pode imaginar que toda sua compleição física é fruto de anos de prática esportiva que deixou lições de vida nesse executivo da área de Gestão de Documentos

marcelo Zotta, da Intolabs, em campo com o KeepWalking, time master de rugby brasileiro

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52 Document management | Março / Abril 10 www.docmanagement.com.br

Qual a expectativa de crescimento para o mercado de ECM na sua opinião para 2010? Apesar de ser um ano de eleição, os negócios no segmento de ECM devem seguir a tendência de crescimento ob-servada no ano de 2009, pois ainda há muito a fazer no Brasil. Começamos a arrancada forte pelo setor público no ano passado, este ano esperamos que as empresas do setor privado intensifiquem os investimentos nesta área para atender às regulamentações de mercado ou mesmo por inovação, trazendo mais agilidade operacional, visando atender um número crescente de clientes, reduzir despesas e melho-rar seus processos.

Como o senhor vê a maturidade dos mercados latino-americano e brasileiro para produtos de ECM, na área de con-tent management, comparativamente à perspectiva global? O Brasil passou a entender o alcance das soluções modernas de ECM e os negócios vêm sendo impulsionados pelo governo, principalmente pelas áreas da Justiça e da Saúde, que estão entre os que hoje passaram a adotar sistemas de ECM. Mas sem dúvida outros segmentos de governo, como Legislativo e Executivo, tem uma série de demandas que podem ser atendidas por sistemas de ECM. O segmento privado vem também investindo - bancos, seguradoras e manufatura - lideram as compras.Existe um certo compasso entre os maiores países da América Latina, mas sem dúvida lideram aqui oBrasil e o México como países que mais inves-tem nesse tipo de solução.

A empresa está investindo novos portfólios de produtos para ECM, visando ampliar seu marketshare? Sim, temos lançamentos previstos para este ano, na área de arquivamento,

para ajudar as empresas a estarem em conformidade com as emergentes le-gislações de retenção de informações, ou mesmo reter a informação para fins de auditoria interna. Este semestre, por exemplo, estamos lançando mais um produto da família SourceOne que hoje já permite realizar arquivamento de e-mails, e agora passará a contar com a funcionalidade de arquivamen-to do SharePoint e, logo mais, do File Server.Também recentemente lançamos a versão 3 do Documentum release 6.5 e, estamos preparando o lançamento da release 7.0 para breve. Além disso, estamos também anunciando uma extensão de nossos serviços de WCM com tecnologia da Fatwire. Com isto passamos a oferecer no mercado uma solução completa de Web Content Management/Web Experience Mana-gement (WCM/WEM), ou seja, ofe-recemos ao mercado o que há de mais recente nessa tecnologia, para a cons-trução e gestão de portais. Milhares de clientes, como Ford e Wall Mart, nos Estados Unidos, e IG aqui no Brasil, já se beneficiam dessa tecnologia.

Como o senhor analisa hoje o mercado nacional para produtos ECM com tantas ofertas diferentes?O mercado de ECM já foi muito mais polarizado. Hoje, depois de muitas aquisições e fusões, podemos obser-var que chegamos em 2010 com um menor número de players. Empresas como EMC, IBM e Oracle detêm grande parte do mercado, porém outras como Open Text e Microsoft ainda têm sua presença marcada.Hoje, o mercado espera por uma solu-ção que vá além do GED, por isso no-minadas de ECM. O cliente não espera somente capturar, indexar, armazenar e pesquisar. As soluções precisam po-der integrar-se às aplicações legadas, ERPs (SAP); as soluções precisam

prover mecanismos rápidos para im-plementação com foco em melhoria de processos dos clientes; as soluções devem agregar valor ao processo pro-dutivo dos clientes, estar presentes nos processos de decisão das companhias, permitindo unir processo de negócio, pessoas, fluxos e aplicações legadas – monitorando em tempo real, por meio de um “dashboard”, tudo o que se passa com os processos produtivos da empresa.

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carlos cunha– Diretor geral da emc Brasil

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Page 55: Revista Document Management - 17

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54 Document management | Março / Abril 10 www.docmanagement.com.br

Na sua opinião o mercado brasileiro tem maturidade para introduzir nos seus pro-cessos de negóciso as soluções de WCM?A internet ainda é relativamente re-cente e certamente as empresas ainda não estão plenamente maduras. Por outro lado, também já vencemos muitas etapas e a maioria das organi-zações já percebe que gerenciar bem a informação é elemento de compe-titividade.Afinal, é inquestionável que a gama de informações na web vai crescer cada vez mais rapidamente, a taxas exponenciais. Sem uma plataforma de gestão, ser eficaz na guarda, recu-peração e disseminação se torna uma tarefa árdua, ineficaz e, sobretudo, custosa. De qualquer forma, todo novo mercado demanda uma certa dose de evangelização e de tempo para se consolidar. Casos de suces-so passam a despontar e ajudam a indicar o caminho. E acreditamos também que os fornecedores, como nós, da Lumis, precisam cumprir um papel educativo.

Como o senhor vê as perspectivas deste mercado num âmbito maior como a América Latina?Parece-me inexorável que este mer-cado vá crescer continuamente - e os próprios institutos de pesquisa, como IDC e Gartner atestam isso. Por outro lado, é sempre arriscado tecer comen-tários sobre a América Latina como um todo. E, além das questões pró-prias da economia de cada país, ainda temos um impacto evidente relacio-nado à facilidade de acesso à internet. Isso também influencia o grau de “cultura web”, essencial para uma correta compreensão da importância do WCM. Se olharmos a evolução do número de pessoas incluídas digital-mente, por exemplo, veremos que o Chile foi o primeiro país da AL a ter mais de 31% da população com aces-

so à internet, o que se deu em 2007. Hoje, Brasil, Uruguai e Colômbia já atingiram esse patamar. E há outros países com altos índices, próximos a esse, como é o caso de Argentina, Equador e Guiana.

Quais são os planos da companhia para ampliar seu market share?A Lumis tem sido, desde a sua fun-dação, uma empresa que está sempre inovando com seus produtos. Tanto assim que fomos selecionados pela Finep para projetos de P&D nas áreas de TV Digital, mobilidade e vídeo on-line, várias novidades surgirão a partir desse trabalho.Além disso, vamos intensificar a co-municação com o mercado, mostran-do os diferenciais que fazem a Lumis ser escolhida por empresas como Coca-Cola, Banco Safra, Fundação Roberto Marinho e tantas outras or-ganizações de porte. A médio prazo, também estamos estudando a amplia-ção na nossa atuação, avançando para o mercado internacional. E também estamos analisando a possibilidade de uma oferta no modelo SaaS (software como serviço).

A Lumis tem como clientes importantes nomes de vários segmentos do mercado. Como isso ajuda a impulsionar e ampliar sua atuação no mercado nacional?Qualquer empresa gostaria de ter um portfólio como o da Lumis, que inclui ainda Petrobras, Souza Cruz, Maga-zine Luiza, Grupo Pão de Açúcar e Grupo Abril, entre outros. Isso signi-fica uma enorme responsabilidade, principalmente quando lembramos que competimos sempre com marcas e produtos mundialmente conheci-dos, como IBM (com seu produto, WebSphere), Microsoft (Sharepoint), Oracle (Oracle Portal) e Sap (Sap Portal). O fato de sermos escolhidos

em concorrências com eles não só é motivo de satisfação como também representa a comprovação maior de qualidade e inovação do Lumis Por-tal. Isso também acontece porque a Lumis é uma empresa diferenciada e focada, que se orgulha em mostrar a capacidade dos profissionais bra-sileiros em oferecer uma alternativa genuinamente nacional, mesmo em um cenário tão competitivo. Certa-mente, o aval dos nossos clientes, ao longo dos nossos nove anos de vida, é o nosso maior patrimônio para am-pliar ainda mais nossa participação de mercado.

Maturidade e vanguarda

Divu

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ão

André MAtos, diretor-executivo da Lumis

canal executivo André Matos

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Março / Abril 10 | DOCUMENT MANAGEMENT 55 www.docmanagement.com.br

ARMÁRIOS / ARQUIVOSCNC P.17 e 41• Gomac P.13•

BACKUP ONLINECNC P.17 e 41• Metrofi le P.02•

BPMCNC P.17 e 41• Infused P.39• LAB 245 P.12• Metrofi le P.02• P3 Image P.33• Simpress P.27• SML P.37•

BPOCNC P.17 e 41• Gomac P.13• Keepers P.23• Metrofi le P.02• P3 Image P.33• PA Arquivos P.49• Simpress P.27• Store P.31•

CHECAGEM DE IMAGENSCNC P.17 e 41• P3 Image P.33• Simpress P.27• Store P.31•

CONSULTORIACNC P.17 e 41• Gomac P.13• Infused P.39• Onbase P.43• Metrofi le P.02• P3 Image P.33• PA Arquivos P.49• ProdImage P.45• Reis Offi ce P.17• Simpress P.27• SML P.37• Store P.31•

COPIADORASCNC P.17 e 41• Gomac P.13• Reis Offi ce P.17• Xerox P.05•

DESTRUIÇÃO DE DOCUMENTOSCNC P.17 e 41• Keepers P.23• Kodak P.09 e 56• Metrofi le P.02• P3 Image P.33• PA Arquivos P.49• Store P.31•

DIGITALIZAÇÃO DE DOCUMENTOS

AKAD P.35• CNC P.17 e 41• Gomac P.13• Keepers P.23• Kodak P.09 e 56• LAB 245 P.12• Macrosolution P.41• Metrofi le P.02• P3 Image P.33• PA Arquivos P.49•

Recall P.25• Reis Offi ce P.17• Simpress P.27• Store P.31•

DIGITALIZAÇÃO DE IMAGENSAKAD P.35• CNC P.17 e 41• Gomac P.13• Metrofi le P.02• P3 Image P.33• PA Arquivos P.49• Reis Offi ce P.17• Simpress P.27• Store P.31•

ENCADERNADORASCNC P.17 e 41•

ENVELOPADORASCNC P.17 e 41•

ETIQUETADORASGomac P.13• Reis Offi ce P.17•

ETIQUETASGomac P.13• Reis Offi ce P.17•

FÁBRICA DE SOFTWARESCNC P.17 e 41• PA Arquivos P.49• ProdImage P.45• SML P.37•

FITASReis Offi ce P.17•

FORMALIZAÇÃO DE CONTRATOSKeepers P.23• Metrofi le P.02• P3 Image P.33• PA Arquivos P.49• Simpress P.27• Store P.31•

FRAGMENTADORES DE PA ARQUIVOS P.29PEL

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GESTÃO DE DOCUMENTOSCNC P.17 e 41• Gomac P.13• Keepers P.23• Metrofi le P.02• P3 Image P.33• PA Arquivos P.49• Simpress P.27• Store P.31• Tecmach P.25•

GUARDA FÍSICA DE DOCUMENTOS

CNC P.17 e 41• Keepers P.23• Metrofi le P.02• P3 Image P.33• Recall P.25• PA Arquivos P.49• Store P.31•

IMPRESSORASAKAD P.35• CNC P.17 e 41• Gomac P.13• Hprint P.15•

Reis Offi ce P.17• Xerox P.05•

INDEXAÇÃOCNC P.17 e 41• Keepers P.23• Metrofi le P.02• P3 Image P.33• PA Arquivos P.49• Simpress P.27• Store P.31•

INTEGRAÇÃO DE SISTEMASCNC P.17 e 41• Infused P.39• P3 Image P.33• ProdImage P.45• SML P.37•

INTERNET/EXTRANETInfused P.39•

MÍDIAS ÓPTICASCNC P.17 e 41• Reis Offi ce P.17•

MÍDIAS MAGNETICASCNC P.17 e 41•

MICROFILMAGEMMetrofi le P.02• P3 Image P.33• PA Arquivos P.49• Scansystem P.14• Store P.31•

MICROFILMECNC P.17 e 41• Kodak P.09 e 56• Scansystem P.14•

MULTIFUNCIONAISCNC P.17 e 41• Gomac P.13• Hprint P.15• Reis Offi ce P.17• Simpress P.27• Xerox P.05•

ORGANIZAÇÃO DE ARQUIVOSCNC P.17 e 41• Gomac P.13• Keepers P.23• Metrofi le P.02• P3 Image P.33• PA Arquivos P.49• Simpress P.27• Store P.31•

OUTSOURCING DE IMPRESSÃOGomac P.13• Reis Offi ce P.17• Simpress P.27• Tecmach P.25•

PAPELCNC P.17 e 41•

PROCESSAMENTO DE FORMULÁRIOS

P3 Image P.33• SML P.37• Store P.31•

RECONHECIMENTO - ICRCNC P.17 e 41• Keepers P.23•

Metrofi le P.02• P3 Image P.33• PA Arquivos P.49• Store P.31•

RECONHECIMENTO - OCRCNC P.17 e 41• Keepers P.23• Metrofi le P.02• P3 Image P.33• PA Arquivos P.49• Store P.31•

SALA COFREKeepers P.23• Metrofi le P.02• P3 Image P.33• PA Arquivos P.49• Store P.31•

SCANNERS - MICROGRÁFICOSCNC P.17 e 41• Kodak P.09 e 56• Macrosolution P.41• Reis Offi ce P.17• Scansystem P.14•

SCANNERS - PAPELAKAD P.35• CNC P.17 e 41• Gomac P.13• Kodak P.09 e 56• Macrosolution P.41• ProdImage P.45• Reis Offi ce P.17• Scansystem P.14• Xerox P.05•

SOFTWARE - BPM / WORKFLOWCNC P.17 e 41• Infused P.39• SML P.37•

SOFTWARE - DIGITALIZAÇÃODigital Doc P.56• Gomac P.13• CNC P.17 e 41• Kodak P.09 e 56• Macrosolution P.41• P3 Image P.33• ProdImage P.45• Scansystem P.14• SML P.37•

SOFTWARE - ECM SUITECNC P.17 e 41• Infused P.39• Macrosolution P.41• SML P.37•

SOFTWARE - GER. CONTEÚDO NA WEB

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SOFTWARE - GESTÃO ATIVOS DIGITAIS

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A seguir veja a classifi cação das empresas presentes nesta edição por área de atuação. Este é um serviço da revista Document Management aos leitores a fi m de facilitar a busca por produtos e soluções que são bimestralmente oferta-dos por uma gama selecionada de fornecedores que encontram-se entre os mais conceituados no mercado.

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DOCUMENTOSCNC P.17 e 41• Infused P.39• Onbase P.43• P3 Image P.33• ProdImage P.45• Scansystem P.14• SML P.37•

SOFTWARE - GESTÃO DE IMAGENS (DI)

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SOFTWARE - GESTÃO DO CONHECIMENTO (KM)

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SOFTWARE - GESTÃO DOCUMENTAL (RM)

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WEBSITES / PORTAISInfused P.39• PA Arquivos P.29•

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Page 58: Revista Document Management - 17

56 DOCUMENT MANAGEMENT | Março / Abril 10 www.docmanagement.com.br

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Page 60: Revista Document Management - 17

58 Document management | Janeiro / Fevereiro 10 www.docmanagement.com.br

Nosso “atavismo” papeleiro

Papel x digital, por quanto tempo a huma-nidade vai viver este dilema? Quais os principais motivos, qualidades e apelos

funcionais que nos fazem usar um em detrimento do outro? Certamente a resposta encontra-se na interface que os hardwares poderão nos dar.Ler o jornal tomando o café da manhã, “mania” que cultivo há décadas, certamente só será abandonada, no dia em que houver um leitor totalmente amigável e adaptável à mesa e com uma tela, no mínimo da metade do tamanho de um diário (e à prova de café e leite). A propósito, faço aqui uma crítica aos atuais e-books, que para o meu gosto, possuem telas muito pequenas, (média de 6”) bem menores, portanto, que a maioria dos romances ou livros técnicos em papel no mercado (média de 12”). No âmbito profissional é incrível o que estamos fazendo, gerando documentos em computadores e imprimindo-os para depois digitalizá-los, com o agravante de não podermos destruí-los. Sem dúvida o maior motivo são as assinaturas. Assinar manualmente um documento no papel representa um ato de outorga, de autoafirmação, de poder, de chancela para com aquele conteúdo. Para nós, assinatura à mão implica movimento de persona-lização, de identidade, de individualidade e até de romantismo. Quem não se lembra da primeira vez em que depositou a sua assinatura num tabeliona-to? Ou começou a assinar cheques? Mas não somente a assinatura, o papel também sempre ocupou um lugar importante em nossa

vida. Nosso apego é atávico, o papel está conosco desde a certidão de nascimento, passando pelo diploma pendurado na parede, e culminando com o testamento.Eis que agora surge a migração para uma assinatu-ra numérica, impessoal, fria e ininteligível aos nos-sos olhos. Uma assinatura que, não deveria, mas tem sido entregue indiscriminadamente a terceiros (notadamente o e-CPF e o e-CNPJ aos contadores). Uma assinatura que é revogável e que tem prazo de vencimento, que impressa não tem funcionalida-de e não expressa nenhuma marca pessoal de seu autor. E ainda, outorgada de forma mercantilista e mecanizada. (Como uma senha e um cartão, sem a devida formalização e esclarecimentos...)Sem dúvida, essas entre outras, são questões que têm impedido uma maior utilização do documento digital. Somente com o tempo saberemos o dia em que o papel e o digital ocuparão em harmonia seus devidos espaços...Se é que estaremos vivos até lá!

Angelo Volpi Neto

“Com mais tecnologia, o profissional gera mais dados e não

necessariamente mais informações.”

Reinaldo Roveri gerente de Pesquisa da IDc

”Chegou finalmente ao fim o mito do Uber repository promovido no contexto de ECM. A experiência dos últimos anos tem mostrado que repositórios especializados prosperam e se multiplicam a cada dia”

Ivamar Sousa, diretor da FatWire para américa Latina

“Algumas pessoas já dizem que o CMIS é o SQL do ECM”

Jens Hubel, System architect da open text

“O progresso das discussões sobre os padrões de CMIS serão alvo de debates na Conferencia da AIIM 2010, inclusive com demonstrações de como são competitivos os produtos e mais sua interoporabilidade e possibilidade de coexisitir de maneira simples.“

alan Pelz-Sharp, analista de ecm do the Real Story group.

“O CMIS tem como principal importância a simplificação”

Sérgio Fortuna, líder de Information agenda da IBm.

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