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DISCIPLINA: Pressupostos Teórico-Práticos Orientação Educacional Podemos definir ou caracterizar o Orientador Educacional como um profissional técnico, da área de Educação, que exerce uma profissão de apoio a pessoas e, portanto, de natureza assistencial. Ele é formado em curso de Pedagogia e possui habilitação em OE. É considerado o elo de ligação entre a criança e o professor, a escola e a família, fazendo a mediação entre essas três esferas.

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DISCIPLINA: Pressupostos Teórico-Práticos Orientação Educacional

Podemos definir ou caracterizar o OrientadorEducacional como um profissional técnico, daárea de Educação, que exerce uma profissãode apoio a pessoas e, portanto, de naturezaassistencial. Ele é formado em curso dePedagogia e possui habilitação em OE.

É considerado o elo de ligação entre a criançae o professor, a escola e a família, fazendo amediação entre essas três esferas.

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LEGISLAÇÃO

A profissão do Orientador foi reconhecida apartir da Lei nº. 5.564 de 21-12-1968,regulamentada pelo decreto nº. 72.846 de 26-09-1973. Os artigos 8 e 9 do referido decreto,é que definem mais especificadamente, emâmbito nacional, as atribuições do OrientadorEducacional que são transcritos a seguir:

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Artigo 8 – São atribuições privativas (que deve coordenar) do orientador Educacional:

• Planejar e coordenar a implantação e funcionamento do Serviço de Orientação Educacionalem nível de:

1 – Escola

2 – Comunidade

• Planejar e coordenar a implantação e funcionamento do Serviço de Orientação Educacionaldos órgãos do Serviço Público Federal, Estadual, Municipal e Autárquico, das Sociedades deEconomia Mista, Empresas Estatais, Paraestatais e Privadas.

• Coordenar a orientação vocacional do educando, incorporando-a no processo educativoglobal.

• Coordenar o processo de sondagem de interesses, aptidões e habilidades do educando.

• Coordenar o processo de informação educacional e profissional com vistas a orientaçãovocacional.

• Sistematizar o processo de intercâmbio das informações necessárias ao conhecimento globaldo educando.

• Sistematizar o processo de acompanhamento dos alunos, encaminhando a outrosespecialistas aqueles que exigirem assistência especial.

• Coordenar o acompanhamento pós-escolar.

• Ministrar disciplinas de Teoria e Prática da Orientação Educacional, satisfeitas as exigências dalegislação específica do ensino.

• Supervisionar estágios na área de Orientação Educacional.

• Emitir pareceres sobre matéria concernente à Orientação Educacional

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Artigo 9 – Compete, ainda, ao Orientador Educacional as seguintesatribuições: Tais atividades pressupõem a coordenação deoutros profissionais. (diretor, supervisor, coordenador)

• Participar no processo de identificação das característicasbásicas da comunidade,

• Participar no processo de caracterização da clientela escolar,

• Participar no processo de elaboração do currículo pleno daescola,

• Participar no processo de composição, caracterização eacompanhamento de turmas e grupos,

• Participar no processo de avaliação e recuperação de alunos,

• Participar no processo de encaminhamento dos alunosestagiários,

• Participar no processo de integração escola-família-comunidade,

• Realizar estudos e pesquisas na área da Orientação Educacional.

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ASSUNTOS DE INTERESSE DO ORIENTADOR EDUCACIONAL NA LDB 9394-96

TÍTULO IVDa Organização da Educação NacionalArt. 12. Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as

normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão aincumbência de:

VI - articular-se com as famílias e a comunidade, criandoprocessos de integração da sociedade com a escola;

VII - informar pai e mãe, conviventes ou não com seusfilhos, e, se for o caso, os responsáveis legais, sobre afrequência e rendimento dos alunos, bem como sobrea execução da proposta pedagógica da escola;(Redação dada pela Lei nº 12.013, de 2009)

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Art. 13. Os docentes incumbir-se-ão de:I - participar da elaboração da proposta pedagógica do

estabelecimento de ensino;II - elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a

proposta pedagógica do estabelecimento de ensino;III - zelar pela aprendizagem dos alunos;IV - estabelecer estratégias de recuperação para os alunos

de menor rendimento;V - ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos,

além de participar integralmente dos períodosdedicados ao planejamento, à avaliação e aodesenvolvimento profissional;

VI - colaborar com as atividades de articulação da escolacom as famílias e a comunidade.

(NÃO TRATA DAS INCUMBÊNCIAS DOS ESPECIALISTAS DAEDUCAÇÃO)

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CAPÍTULO II

DA EDUCAÇÃO BÁSICASeção IDas Disposições GeraisArt. 22. A educação básica tem por finalidades desenvolver

o educando, assegurar-lhe a formação comumindispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudosposteriores.

Art. 27. Os conteúdos curriculares da educação básicaobservarão, ainda, as seguintes diretrizes:

...

III - orientação para o trabalho;

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Seção IVDo Ensino Médio

Art. 35. O ensino médio, etapa final da educação básica, comduração mínima de três anos, terá como finalidades:

...

II - a preparação básica para o trabalho e a cidadania doeducando, para continuar aprendendo, de modo a sercapaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições deocupação ou aperfeiçoamento posteriores;

III - o aprimoramento do educando como pessoa humana,incluindo a formação ética e o desenvolvimento daautonomia intelectual e do pensamento crítico;

...

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TÍTULO VI

Dos Profissionais da EducaçãoArt. 64. A formação de profissionais de educação para administração,

planejamento, inspeção, supervisão e orientação educacional paraa educação básica, será feita em cursos de graduação em pedagogiaou em nível de pós-graduação, a critério da instituição de ensino,garantida, nesta formação, a base comum nacional.

Art. 67. Os sistemas de ensino promoverão a valorização dosprofissionais da educação, assegurando-lhes, inclusive nos termosdos estatutos e dos planos de carreira do magistério público:

I - ingresso exclusivamente por concurso público de provas e títulos;II - aperfeiçoamento profissional continuado, inclusive com

licenciamento periódico remunerado para esse fim;...§ 1o A experiência docente é pré-requisito para o exercício profissional

de quaisquer outras funções de magistério, nos termos das normasde cada sistema de ensino.

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O papel do orientador

Orientação Educacional e SupervisãoEducacional são funções educadoras, têmfinalidade educativa, têm a função principalde mobilizar os diferentes profissionaisespecialistas em educação que atuam naescola, para que possam garantir à escola ascondições necessárias para cumprir a suafunção, ensino/aprendizagem dos alunos.

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“O orientador, juntamente com oprofessor, supervisor e diretor têm uminstrumento comum de trabalho, ocurrículo” (GARCIA, 2004). Todos sãoeducadores com tarefas específicas,visando, porém, um objetivo comum. Aoorientador cabe trazer a realidade doaluno para o planejamento curricular.

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O orientador trabalha com a escola, com afamília e com a comunidade. Osconhecimentos de psicologia permitem-lhecompreender a criança e o jovem no seuprocesso de desenvolvimento. O orientadorprocura vivenciar situações nas quais possaexercitar habilidades necessárias para o bomatendimento às crianças e jovens da escolaonde exerce sua função, promovendo umadiscussão política da prática pedagógica.

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O orientador educacional deve especializar-se emrelações, tanto quanto o supervisor se especializaem metodologia. Juntos devem ter uma açãocomum na redefinição de valores que a escolapretende transmitir.

Uma das funções específicas da orientação é asocialização do saber sobre o aluno, na medidaem que lhe cabe atender o aluno respeitando asua origem, mas levando-o a interagir com arealidade. Toda ação educativa deve partir darealidade vivencial do aluno e das suasexperiências.

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“É ainda função específica do orientador tratar aquestão do trabalho na escola” (GARCIA, 2004),preparando o aluno para o trabalho, discutindo otema nas reuniões de professores e levando osalunos a exercerem plenamente a cidadania,incentivando a luta por uma escola pública dequalidade onde todos tenham não só direito aoacesso, mas possibilidade de permanência egarantia de nela aprenderem e desenvolveremsuas aptidões, independentemente de serem ounão alunos com necessidades educacionaisespeciais.

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Um orientador educacional competente podecriar condições de transformação da escola,pode colocar em discurso o que se faz, porquese faz, como se faz e quem se beneficia com aação pedagógica; trazer para a reflexão o graude responsabilidade da escola nos altosíndices de reprovação, de evasão escolar e,promover outras alternativas pedagógicaseficientes. Para isso com certeza uma gestãoescolar democrática é necessária. Ela contribuie dá espaço para o orientador exercer suafunção.

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A Orientação Educacional é a família na escola, écontrole de qualidade da escola, essa funçãocontempla o atendimento e orientação às famílias paraque o aluno se desenvolva bem como pessoa integralque é. A Orientação Educacional olha o aluno no seucontexto social, sua realidade familiar, sua saúde, suasemoções, suas características de personalidade, ouseja, sua timidez, os pais que estão se separando, aagressividade ou falta de concentração do aluno, anova paixão que o impede de estar ”presente” na aula,entre outros fatores. A Orientação Educacional auxilia eorienta o aluno a se desenvolver, e não é subordinadaà Coordenação Pedagógica, ambas tem suasimportantes e independentes funções. Por isso, é difícilcolocar essas duas funções para o mesmo profissionaldesempenhar.

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ATRIBUIÇÕES DO ORIENTADOR EDUCACIONAL.

A equipe técnica que trabalha nas escolas éconstituída pelos especialistas em educação,egressos das diferentes habilitações do Cursode Pedagogia. O fato de terem formaçãoacadêmica semelhante, de atuarem nomesmo espaço físico e de visarem objetivoscomuns torna não só difícil, como sobretudonecessária, a delimitação clara das atribuiçõesde cada profissional, contribuindo para amelhor compreensão dos respectivos papéis.

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Dadas a necessidade e a importância da explicitaçãodas atribuições dos profissionais da área da educação,os sistemas públicos de ensino, por meio de decretosque estatuem o regimento interno para as escolas decada rede – federal, estadual ou municipal – definem orol de atribuições de cada profissional em educação.

Já os estabelecimentos particulares de ensino têmautonomia para incluir, em seus regimentos internos,as atribuições que pretendem conferir, a cada um, narespectiva escola. É importante ressaltar que, tantonuma situação, como na outra, é necessário que sejaobservado o decreto que regulamenta a profissão doOrientador Educacional .

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Dessa forma, conhecendo o conteúdo da lei queregulamentou sua profissão, dentro dos limitesimpostos pela mesma e de acordo com arealidade na qual esteja atuando, o OrientadorEducacional poderá selecionar e hierarquizar oque será realizado a cada ano.

Ao dividir as atribuições em privativas eparticipativas, pretendeu o legislador, por meiode tal distinção, assegurar ao Or. E. aespecificidade de suas funções, principalmenteno que se refere ao SOE, ao processo deOrientação Vocacional e ao acompanhamentopós-escolar, caracterizando-os como funções decoordenação.

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Por atuar como coordenador das atividadesque lhe são privativas e como participante deinúmeras outras tarefas desenvolvidas naescola, se umas e outras não foremdelimitadas com clareza, sua atuação (Or. E.)pode se tornar confusa e complicada e o seurelacionamento com os demais profissionaisficará prejudicado. Evidentemente, éimportante, também, que as atribuições decada um seja do conhecimento de todos.

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Embora não haja diferença hierárquicas entre asfunções de Or. E. e do Coordenador Pedagógico(Supervisor Escolar), a proximidade entre asfunções deles também costuma gerardificuldades no relacionamento entre ambos econfusão quanto às atribuições de cada um,perante a comunidade escolar. Para tanto se faznecessário delimitar os limites de atuação decada um para que não ocorram conflitos ousuperposições de atribuições, em detrimento dotrabalho de todos. Seria bom que na semana queantecede ao planejamento os componentes daequipe pudessem discutir e preparar, emconjunto, os respectivos planos prévios deatuação.

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Da mesma forma, a relação do Or. E. com o corpodocente poderá ser fácil, harmoniosa e agradável,ou vir a ser dificultada e até hostilizada pelosprofessores se o mesmo não conhecer, comclareza suas atribuições e se começar a interferir,indevidamente, no trabalho docente,introduzindo inovações, mudanças radicais etarefas adicionais para os professores, sem quepercebam sua utilidade.

Nos dois casos o orientador deve conduzir commuita cautela, diplomacia e habilidade e, é claroque, a definição de suas atribuições e aelaboração de um bom plano o ajudarão muitono estabelecimento de seus limites de atuação.

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As relações profissionais entre Or. E. e o psicólogodevem, do mesmo modo, ser esclarecidas erespeitadas, pois o orientador não é psicólogo e nemexige que o seja e mesmo que o seja de formação, naescola deve atuar no estrito âmbito de seu cargo.Assim não cabe a ele realizar terapias com os alunos enem investigações que levem ao diagnóstico dedistúrbios de personalidade ou de comportamento,nem mesmo quando julgar habilitado para tal.

Sempre que necessário, o SOE deverá manter contatocom psicólogos e com outros profissionais da área desaúde, como médicos, dentistas e enfermeiros e fazerencaminhamentos de alunos que necessitam decuidados especiais.

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É importante também esclarecer que éincompatível com o exercício da função de O. E.proceder à chamada de alunos, recolher,carimbar e ou entregar cadernetas escolares oude passes, cuidar da disciplina em salas deaula,nos corredores ou nos recreios, cobrirsistematicamente as ausências do diretor ( a nãoser que seja afastado de seu cargo e designadopara assumir a direção), do secretário ou dequalquer outro profissional que atue na escola.Igualmente não se espera que o Or. E. seja oresponsável único pela organização de festas oucampanhas, embora deva participar de suarealização e possa beneficiar-se dessasoportunidades para atingir seus objetivos.

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Para exercer suas atribuições no que se refere aatividades a serem realizadas em sala de aula, oOr. E. necessitaria de um espaço fixo nos horáriosdas diversas classes. Entretanto, nem sempre éfácil obter. É comum, nesses casos, que elesolicite o uso das faltas dos profissionais paraessa finalidade. Essa prática tem algunsinconvenientes. O Or. E. poderá ser consideradoum substituto eventual de professores, o quecontribuirá para o estabelecimento da confusãode funções, comprometendo inclusive a suaimagem. Devido as vezes não ter condições dosprofessores avisarem quando vão faltar, ele nãoteria como planejar, devidamente, o uso dessesespaços abertos.

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Cabe ainda um alerta para o fato de que oSOE não deve ser transformado em sala devisitas de alunos, pais ou de outras pessoas, emuito menos, em sala de punições. O Or. E.também não deve dar ensejo a que seincorpore à sua imagem o papel de bonzinho,da tia, do protetor de alunos ou por outrolado de dedo duro de disciplinador, bem comode controlador e delator de professores, defuncionários ou de alunos.

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No que se refere à sua atuação em relação ao problema da disciplinana escola, cabe lembrar que a mesma deve ser antes preventiva queremediada. De modo geral, na prática, não existe , nas escolas, comoseria desejável, preocupação com o planejamento de condiçõesfavoráveis à ocorrência de comportamentos satisfatórios. O maiscomum é a aplicação de punições em conseqüência de atos deindisciplina. Nesse contexto, é também usual que ocorrências deindisciplina sejam indiscriminadamente encaminhadas para o SOE.Deve ficar claro, nesses casos, que o Or. E. não é um aplicador desansões ou punições. Se o fosse, provavelmente iria interferir de modonegativo no seu relacionamento com os alunos. Ele deve, sim,colaborar com a disciplina da escola, analisando juntamente com aequipe os problemas surgidos, sugerindo soluções cabíveis, não seesquecendo, entretanto, de que antes de tudo, sua atuação deverá serpreventiva. Se procurado por alunos punidos, não deve assumir opapel de advogado dos mesmos, desautorizando o responsável pelapunição. É importante que leve o aluno a refletir sobre a situação demodo a aprender com ela.

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RETOMANDO - ALGUNS LEMBRETES NECESSÁRIOS

1 – DIALOGAR - Aproximar-se do outro ao invés da indiferença que distancia.

2 – Manter contato com profissionais da área de saúde.3 – Não administrar medicamentos, sem prévia autorização4 – Não ser o único responsável pela organização de festas ou campanhas,5 – Não deixar a sala ser transformada em depósito de alunos6 – Não substituir professores para não comprometer sua imagem7 – Alertar os professores que a sala de orientação não é sala de visitas

nem de punição.8 – Não ter a imagem de bonzinho demais ou de ditador, controlador.9 – Deve ter sigilo, ética no estabelecimento de limites (falar a mesma

língua), comportamento pessoal, passar aos professores as informações específicas dos alunos.

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Educar o aluno para vencer os desafios que a vida lhe oferece

1 – a primeira infância2 – pais ansiosos e punitivos3 – escola punitiva4 – famílias desestruturadas5 – filhos sem ponto de referência6 – pais sem autoridade criam filhos sem limites7 – influência exercida pelos amigos8 – necessidade de pertencer a algum grupo9 – namoro e auto imagem

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PRINCÍPIOS ÉTICOS NA ATUAÇÃO DO ORIENTADOR EDUCACIONAL.

O trabalho do orientador educacional reveste-se de grande importância, complexidade eresponsabilidade, não só em termos deformação, de atualização constante e decaracterísticas de personalidade, massobretudo, exige-se muito desse profissionalque deve ter uma atuação pautada nosprincípios éticos que acabam por nortear seutrabalho.

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1 – aspectos éticos na atuação do Or. E. no que se refereao sigilo nas informações sobre alunos, familiares,professores e demais elementos da escola e dacomunidade,

Como a interação do Or. E. com os orientandos secaracteriza pelo seu caráter de relação de ajuda, tantoo aluno pode expor, espontaneamente, fatos ousituações de cunho pessoal e familiar, como oorientador pode necessitar fazer indagações sobre aproblemática em questão. Esses dados, por serem decaráter sigiloso ou confidencial, não devem ser alvo decomentários com outras pessoas, quaisquer que sejamas circunstâncias. Esse cuidado é de vital importânciaporque a condição básica para o estabelecimento deuma relação de ajuda eficiente é a confiança.

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O sigilo das informações constantes dosprontuários dos alunos deve ser igualmentepreservado. Assim, questionários preenchidoscom dados mais íntimos sobre o aluno e seusfamiliares, resultados de entrevistas e detestes e opiniões de professores sobredeterminado aluno devem ser mantidos forado alcance de pessoas que, propositada oucasualmente possam chegar a eles.

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Às vezes os professores necessitam de informaçõesespecíficas sobre seus alunos. Mesmo nesses casos, épreferível que o Or. E. com base nos dados de quedispõe, elabore um resumo e forneça, na medida emque julgar relevantes e convenientes, as informações aserem passadas ao professor. Além da justificativa éticadesse procedimento, há também que se considerarrazões de natureza psicológica para a não divulgaçãodos dados. Trata-se do efeito ROSENTHAL ou PROFECIAAUTO REALIZÁVEL, segundo a qual, quando umprofessor desenvolve expectativas de que um aluno ougrupo de alunos irá ter insucesso escolar, taisexpectativas podem transformar, inconscientemente,por parte do professor , em fator ou causa dorespectivo fracasso daqueles alunos.

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Dito de outro modo , o fato de um professor serinformado de que, em anos anteriores, um aluno teveum desempenho escolar muito fraco ou apresentoucomportamentos inadequados poderá criar barreiraspara que esse aluno consiga modificar seucomportamento, pois o professor, embora não seaperceba disto, estará criando condições para que omau desempenho anterior se perpetue. Talvez, se elenão tivesse tido acesso a esses dados sobre o aluno,pudesse contribuir para o crescimento intelectual eemocional do mesmo.

As recomendações anteriores sobre sigilo em relaçãoàs informações são igualmente válidas, é claro, emrelação às informações sobre a família dos alunos esobre demais pessoas da comunidade.

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2 – problemas éticos relacionados com oestabelecimento de limites entre o campo deatuação do Or. E. e o de outros profissionais e orespeito aos mesmos,

Outra área que deve suscitar preocupações éticasdiz respeito ao estabelecimento de limites entreos campos profissionais, pois o trabalho doorientador tem limites tênues com diversosoutros profissionais, por isso é possível que emvários momentos e situações, ocorrasuperposição e transposição de limitesfuncionais, podendo ocasionar rivalidades,competitividade entre esses profissionais.

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Por isso o orientador deve respeitar o campoespecífico dos demais especialistas, assimcomo fazer com que estes ajam com respeitoem relação ao dele sempre proporcionandodiálogo, troca de idéias, cooperação e auxíliomútuo sejam constantes e sempre de acordocom os princípios éticos. A escola não deve setransformar em um campo de disputas entreprofissionais. O que deve haver, na mesma,são esforços conjuntos para a finalidadecomum que é o pleno desenvolvimento doaluno.

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3 – aspectos inerentes ao seu posicionamento diante de assuntosem relação aos quais possa haver controvérsias devidas adiferenças de valores,

Outro campo em relação ao qual o Or. E. precisa se acautelar é o quediz respeito aos valores da família e da comunidade. Na área doaconselhamento, é importante ter sempre presente que aconselharnão significa ministrar conselhos ou recomendar determinadasatitudes, opções ou comportamentos em detrimentos de outros.Aconselhar é assistir a pessoa, levando-a a refletir sobredeterminada situação, problema ou dificuldade, sobre implicaçõese conseqüências de diferentes alternativas disponíveis, no caso,para que possa discernir e decidir-se, por uma ou outra, conformeseu arbítrio, suas possibilidades e sua conveniência. Dessa forma nasituação de aconselhamento o Or. E. deve ter sempre presente queas famílias dos aconselhados e a comunidade possuem seuspróprios valores e buscam não só transmiti-los aos seus membroscomo também fazer com que tais valores atuem como normasorientadoras de conduta. Não cabe pois a ele, assumirdeterminadas posições ou levar o aluno a confrontar-se com osvalores da família.

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É importante também que não fomenteantagonismos na escola, principalmente osbaseados em pontos de vista divergentessobre questões de moral ou religião. Asdiferentes opiniões e posições sobre essestipos de assuntos devem ser discutidas, emtese, e, quando necessário, convidam-seespecialistas que representem posiçõesdiversas para debater os temas em pauta,indicar leituras, entrevistas ou outras técnicasde esclarecimento.

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É importante também que não fomenteantagonismos na escola, principalmente osbaseados em pontos de vista divergentessobre questões de moral ou religião. Asdiferentes opiniões e posições sobre essestipos de assuntos devem ser discutidas, emtese, e, quando necessário, convidam-seespecialistas que representem posiçõesdiversas para debater os temas em pauta,indicar leituras, entrevistas ou outras técnicasde esclarecimento.

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É comum que ao exercer suas múltiplas atividades, comcompetência e em conformidade com padrões éticos oOr. E. independentemente de sua vontade, conscienteou inconscientemente passe a se constituir em modelode comportamento ou autoridade, não somente paraalunos, como até para adultos, na escola. Desse modo,não é raro que ele seja consultado ou sondado nosentido de emitir opiniões sobre diferentes fatos,problemas ou situações, opiniões estas que podem nãosó ser tidas como as mais válidas, como até virem serseguidas sem muitos questionamentos. Às vezes umaopinião ou resposta distraída , fora do contexto, podeser tomada indevidamente pelo aluno como endossoou apoio de algo errado que esteja pensando emrealizar e para o qual busca o aval de alguém.

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O Or. E. deve se acautelar com relação àemissão de opiniões sobre temascontrovertidos. Também é desaconselhável,do ponto de vista ético, que ele assumaposições explícitas em relação a determinadosassuntos que envolvam valores pessoais,gostos, interesses e identificações. Por essemotivo, não é ético, por exemplo, usardistintivos de partidos políticos ou de times defutebol ou, ainda, alardear sua fé religiosa.

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4 – aspectos éticos relativos ao comportamento pessoal doprofissional.

É importante, ainda ressaltar, além do comportamento profissional,alguns aspectos éticos de sua conduta pessoal, pois, devido àmultiplicidade de interações que estabelece com as pessoas, querqueira, quer não, ele acaba por se tornar uma figura muito exposta,conhecida, visada, na escola e na comunidade. Ressalte-se,também, que ao interagir com pessoas de diferentes faixas etárias,status e nível sócio-econômico-cultural, seu comportamento estarásendo observado, podendo até vir servir de modelo para muitos, oque vem aumentar a necessidade de uma conduta éticairrepreensível. Portanto, o Or. E. deve ter discrição em sua vidapessoal, em público, mesmo quando fora do local ou do horário detrabalho, a fim de que sua imagem seja sempre preservada decomentários desabonadores ou comprometedores. Na instituiçãoescolar, como um todo, dada a natureza do processo educativo, éimportante que sejam observados princípios éticos e, em particularna área da O. E. é imprescindível que tais preceitos sejamrigorosamente seguidos.

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O PLANEJAMENTO ESCOLAR E A ELABORAÇÃO DO PLANO DE ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL.

A PARTICIPAÇÃO DO ORIENTADOR EDUCACIONAL NO PLANEJAMENTO E NA ELABORAÇÃO DO PLANO ESCOLAR.

• O planejamento e a elaboração do plano escolarcostumam ocorrer no final do ano letivo ou inicio doano em questão e devem contar com a participação detodos, portanto cabe ao Or. E. como os demaismembros da escola, participar do processo deplanejamento, não apenas no que se refere às suasatribuições privativas, mas também no que diz respeitoa todos os aspectos e fases do mesmo.

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Participando do planejamento e da caracterização da escolae da comunidade, o Or. E. poderá contribuir,significativamente, para decisões que se referem aoprocesso educativo como um todo. Constituem exemplosdessas decisões: o currículo da escola, no que se respeita ainclusão de disciplinas optativas e atividades extraclasse, adistribuição das diferentes séries no prédio e por períodos,o uso ou não de salas ambientes nas quais os professorespermaneceriam e para as quais os alunos se deslocariam, aproblemática da disciplina e o código disciplinar, os critériosde avaliação, de promoção e de atribuição de notas ouconceitos, os cronogramas de atividades. É importante queele participe, pois ativamente de todas as decisões deordem técnica a serem tomadas, em âmbito escolar, emfunção do seu preparo, de suas funções e do seuconhecimento da escola, da comunidade e do alunado,visando um melhor atendimento à educação integral doaluno.

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A medida que o orientador educacional trabalha naescola por um maior número de anos, sua atuação iráse tornando cada vez mais preciosa, valiosa e facilitada,por ter adquirido uma visão mais ampla e profundados principais problemas e dificuldades da mesma. Eleterá, ainda, desenvolvido maior conhecimento dacomunidade, dos alunos, dos pais, dos professores edos demais funcionários, bem como de suascaracterísticas e anseios. Respeitados os princípioséticos, esse conhecimento será muito valioso parasubsidiar as discussões que terão lugar não só porocasião do planejamento escolar, como tambémdurante cada ano letivo e nos anos subseqüentes equando necessário , na tomada de decisõesparticulares sobre determinados alunos, como noscasos de sansão disciplinar ou por ocasião do conselhode classe.

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Além da participação no planejamento e naelaboração do plano da escola, como um todoo Or. E. elabora o plano específico para o SOE.Esse plano é essencial para nortear o seutrabalho, além de poder se constituir em fontede consulta pelos demais membros da equipe,para que possam saber como relacionar eintegrar a programação deles à do SOE.

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As atribuições do Orientador Educacionalestão previstas em leis federais pararegularizarem a profissão. As leis, porém, sãoestáticas e incompletas. Daí a necessidade deatualização na definição de atribuições eatividades próprias do orientador educacional.

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São atribuições do Orientador Educacional

• Participar da construção, implantação,execução, avaliação e replanejamento doProjeto da Escola

• Comunicar, analisar e subsidiar a CP(supervisão escolar) quanto ao desempenhodocente.

• Auxiliar na elaboração do Currículo pleno daescola.

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• Estar atualizado sobre realidade social e tecnológica do país e do mundo.

• Realizar diagnóstico das condições educativas da escola.

• Ser articulador no processo educativo.

• Obter conhecimento de que seu papel é de educador, orientador e não repressor.

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• Acompanhar e orientar o aluno em todo o seu processo de desenvolvimento cognitivo-bio-psico-social, com especial atenção quanto ao seu aprendizado, socialização, comportamentos, atitudes e questões emocionais

• Zelar para que os alunos desenvolvam sentimentos positivos: sensibilidade, afeto, altruísmo e outros.

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• Avaliar a necessidade de encaminhamento do aluno para análise profissional de outros especialistas e orientar as famílias nessa questão.

• Encaminhar os alunos com dificuldades de aprendizagem e/ou comportamento para que seus problemas sejam solucionados (somente depois de esgotarem todo trabalho pedagógico).

• Orientar os alunos quanto a hábitos e atitudes saudáveis.

• Pesquisar causas e soluções para problemas de rendimento escolar, evasão e outros.

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• Buscar causas e soluções para os problemas de indisciplina coletivamente para depois realizar o trabalho individual, se necessário.

• Acalmar, ponderar e buscar soluções para os problemas de indisciplina entre os alunos e desenvolver trabalhos preventivos.

• Interagir com a professora para melhoria de aprendizagem e comportamento na sala de aula.

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• Garantir a integração entre a família e a escola visando o melhor aproveitamento escolar do aluno

• Procurar trazer a família para cooperar, de maneira mais eficiente e positiva na vida do educando,

• Atender, orientar e subsidiar a família quanto a procedimentos e atitudes que possam melhorar o desenvolvimento e aprendizado do aluno

• Estabelecer contato com os pais de alunos que apresentam problemas, sejam eles de aprendizagem, comportamento ou de saúde visando uma maior integração.

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• Realizar testes informais em alunos que apresentem possíveis problemas relacionados à visão, fala e audição.

• Realizar observações e entrevistas pessoais com os alunos e seus familiares quando necessário,

• Contribuir para que os educandos conheçam seus direitos e deveres e exerçam adequadamente a cidadania.

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• Analisar e acompanhar o processo de avaliação do aprendizado dos alunos, tendo em vista o aproveitamento individual.

• Estar atento ao rendimento do aluno, bem como ao seu bem estar emocional e social.

• Orientar os alunos quanto ao seu desempenho escolar.

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• Planejar grupos de estudos que ajudem o professor a conhecer melhor a realidade dos alunos e a participar mais efetivamente na comunidade escolar.

• Resgatar a família como entidade de construção do ser humano.

• Conscientizar pais e alunos para um melhor desenvolvimento escolar do filho.

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• Promover a busca de auto-estima do professor, do aluno e da comunidade escolar.

• Ser mediador em eventuais conflitos entre aluno e professor e ou outros membros da comunidade escolar.

• Desenvolver trabalho preventivo em relação a problemas ou temas em evidência como: respeito, boas maneiras, responsabilidade, sexualidade, cidadania, política e outros.

• Refletir com os alunos? Aprender o quê? Para que?

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• Acompanhar os alunos registrando, quando necessário, dados e informações sobre sua vida escolar, afetiva, psicológica, social, cultural e de saúde.

• Aplicar as sanções disciplinares de acordo com o regimento escolar

• Organizar e Coordenar as Reuniões de Pais e Conselhos de Classe

• Formar as turmas de alunos.

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• Trabalhar para estabelecer na escola um ambiente de harmonia e confiança. Guardar sigilo sobre os assuntos do estabelecimento de Ensino que não devam ser divulgados, devendo assim apresentar um comportamento ético.

• Freqüentar, quando designado, cursos legalmente instituídos para aperfeiçoamento Profissional, sempre que convocado/convidado.

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Se não houver frutos, valeu abeleza das flores, se nãohouver flores, valeu a sombradas folhas, se não houverfolhas, valeu a intenção dasemente.

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• REFERENCIAS BIBLIOGRAFICOS

ALVES, Nilda. GARCIA , Leite Regina. (Orgs) O Fazer e o Pensar dos Supervisores e Orientadores Educacionais. São Paulo: Loyola, 1986.

GIACAGLIA, Lia Renata Angelini, PENTEADO, Wilma Millan Alves. Orientação Educacional na Prática: Princípios, Histórico, Legislação,Técnicas, Instrumentos. 6 ed. São Paulo: Cengage Learning, 2010.