Dinamização Económica dos Centros Históricos O Balanço de...

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1 Dinamização Económica dos Centros Históricos O Balanço de uma Década de políticas públicas de apoio ao comércio 1997/2007 Águeda: Cultura, inovação e criatividade Oportunidades de regeneração da cidades Conversas no Espaço Cidade - Águeda27 de Abril de 2011

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    Dinamizao Econmica dos Centros

    Histricos

    O Balano de uma Dcada de

    polticas pblicas de apoio ao

    comrcio

    1997/2007

    gueda: Cultura, inovao e criatividade Oportunidades de regenerao da cidadesConversas no Espao Cidade - gueda 27 de Abril de 2011

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    Dinamizao Econmica dos Centros Histricos

    O Balano de uma Dcada - 1997/2007

    Desertificao dos centros das cidades

    Desqualificao urbanstica - degradao do patrimnio, do parqueimobilirio, diminuio da funo habitacional e consequente desertificaonocturna com problemas nos domnios da segurana, higiene,

    acessibilidades, estacionamento, etc,

    Crise do tecido comercial - grande dificuldade em ultrapassardebilidades estruturais, agravadas pela concorrncia de novas polaridadesproporcionando grande diversidade de alternativas de compra.

    Concorrncia de novas tipologias de comrcio integradas, atraentes e sedeadas fora dos centros urbanos

    Desero de clientela, quebra do volumede negcios e encerramento de lojas,associado a uma proliferao de espaosvazios, so algumas das principais expressesdesta crise.

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    A INVERSO DESTA TENDNCIAA INVERSO DESTA TENDNCIA

    Competitividade das cidades

    atravs da reabilitao fsica e

    funcional dos centros, sendo, a

    modernizao do comrcio um

    factor central neste processo.

    Um caminhopara a suarevitalizao

    gesto integrada,

    variedade e qualidade da oferta,

    promoo conjunta,

    acessibilidade, estacionamento

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    PROCOM-POE: Universo de 23.100 empresas em 140 CH

    8.100 estabelecimentos - Inv:519,3 M - Apoio: 262,8 M

    108 Cmaras Municipais - Inv:86,9 M - Apoio: 43,6 M

    99 campanhas dinamizao - Inv:28,2 M - Apoio:21,1 M

    Investimento Global de 634,4 M Apoio: Incentivo Financeiro no Reembolsvel de 327,6 M

    Taxa mdia de apoio financeiro de 52 %

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    38% dos centros histricos

    45% das empresas co-financiadas

    50% do investimento total

    54% do incentivo total

    4 Distritos: AveiroBragaPortoViana do Castelo

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    Dinamizao Econmica dos Centros Histricos

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    A INVERSO DESTA TENDNCIA

    Antes

    Depois

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    A INVERSO DESTA TENDNCIA

    Antes

    Depois

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    A INVERSO DESTA TENDNCIA

    Antes

    Depois

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    Antes

    Depois

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    PRIME: Universo de 5.520 empresas em 49 CH

    294 estabelecimentos - Inv:9,7 M - Apoio: 3,4 M

    19 Cmaras Municipais - Inv:1,32 M - Apoio: 0,66 M

    49 campanhas dinamizao - Inv:1,5 M - Apoio:1,1 M

    Investimento Global de 12,7 M Apoio: Incentivo Financeiro no Reembolsvel de 5,3 M

    Taxa mdia de apoio financeiro de 41 %

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    A INVERSO DESTA TENDNCIAO objectivo principal da gesto de centros urbanos

    atrair e fidelizar consumidores

    rentabilizar os negcios a sedeados

    criando

    parcerias activas e redes abrangentes para desenvolver um ambiente atraente e sustentvel que envolva e beneficie todos

    os interessados.

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    Grandes Linhas de Aco da gesto de centros urbanos

    Ajudar as cidades a encontrar, desenvolver, alcanar e manter uma posio competitiva

    Criar valor nos centros urbanos para os utentes e investidores

    Melhorar a gesto das reas de domnio pblico, de forma a que as cidades sejam agradveis, seguras e acessveis a todos

    Criar uma viso partilhada da identidade, funo, nichos de mercado e imagem da cidade que corresponda s necessidades das pessoas que ela serve, no presente e futuro

    Organizar parcerias prticas e de apoio mtuo entre os fornecedores de servios, o sector pblico e a comunidade em geral

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    Grandes Linhas de Aco da gesto de centro urbanos ( cont.)

    A INVERSO DESTA TENDNCIA

    Instituir um plano de negcios eficiente e um programa anual de aces concretizveis

    Projectos a mdio e longo prazo concebidos e

    aprovados pelos parceiros

    Desenvolver projectos que se concentrem nas melhorias ambientais, acessibilidades, sinalizao, segurana, investimentos

    internos, marketing e, globalmente, na atractividade do consumidor

    Criar interactividade entre os sectores pblico e privado, ouvir e comunicar as decises de uma forma aberta e objectiva, promover a confiana, publicitar as etapas alcanadas

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    A INVERSO DESTA TENDNCIA

    71 Municpios 81 reas Urbanas

    Investimento18 M

    Incentivo

    7,5 M

    54 UAC

    Unidades de Acompanhamento e Coordenao (UAC)aprovadas no mbito do PRIME

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    A INVERSO DESTA TENDNCIA

    Taxa mdia de apoio 74%

    Un:

    Valor Un: % Valor Un: %

    AVEIRO 9 7 7 5 7 752.133 14% 556.179 14%

    BEJA

    BRAGA 3 3 6 2 7 449.540 8% 333.041 8%

    BRAGANA 3 3 3 3 3 263.574 5% 195.052 5%

    C.BRANCO

    COIMBRA 5 5 10 1 12 864.378 16% 643.031 16%

    VORA

    FARO 5 4 4 1 4 279.501 5% 206.140 5%

    GUARDA 5 5 5 2 5 618.885 11% 459.486 11%

    LEIRIA 3 3 5 3 5 324.544 6% 241.526 6%

    LISBOA 3 3 2 2 9 388.199 7% 288.595 7%

    PORTALEGRE 1 1 1 1 1 88.116 2% 65.054 2%

    PORTO 4 3 3 3 3 250.131 5% 184.363 5%

    SANTARM 2 2 5 2 5 203.281 4% 150.984 4%

    SETBAL 1

    V. CASTELO 2 2 6 2 6 442.347 8% 331.010 8%

    VILA REAL 2 2 3 2 3 153.092 3% 112.147 3%

    VISEU 6 4 4 2 4 367.262 7% 271.895 7%

    TOTAL 54 47 64 31 74 5.444.984 4.038.503

    DistritoUAC

    aprov

    adas

    UAC apoiadas

    NApoio Financeiro

    N

    de

    Conc.

    envol

    N

    Ass.

    envol

    v.

    N

    deAI

    envolv

    .

    Investimento

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    O Balano de uma Dcada - 1997/2007

    Em 4 Distritos:Aveiro, Coimbra, Guardae Viseu

    45% das UAC

    38% das reas de Interveno

    48% do investimento total

    48% do incentivo total

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    Dinamizao Econmica dos Centros Histricos

    O Balano de uma Dcada - 1997/2007

    PROCOM POE/PRIME: Universo de mais de 28.600 empresas em 192 CH de 169 concelhos

    8.400 estabelecimentos - Inv: 529,1 M - Apoio:266,3 M

    127 Cmaras Municipais - Inv: 88,2 M - Apoio: 44,4 M

    148 campanhas de dinamizao comercial e 2 cursos de formao de gestores de centro urbano (61 formandos)

    Inv: 30,5 M - Apoio: 23 M

    47 UAC de promoo de 31 Associaes e 64 Cmaras Municipais - Inv: 5,4 M - Apoio: 4 M

    Investimento Global de 653,2 M Apoio: FEDER e OE (no reembolsvel) de 337,6 M

    Taxa mdia de apoio financeiro de 52 %

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    Dinamizao Econmica dos Centros Histricos

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    A INVERSO DESTA TENDNCIAAs cidades so actores decisivos na economia de um Pas

    Onde existe uma liderana activa o sector privado responde ao desafio

    A Gesto de Centros Urbanos e as estratgias de desenvolvimento urbano j no podem ser consideradas em separado

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    Dinamizao Econmica dos Centros Histricos

    QREN 2007- 2010

    Taxa de Apoio 70%

    NORTE

    Un: 1.000

    Distrito ORGANISMOS Concelhos AI Abrangidas INVEST.INVEST.

    ELEGVELINCENT.

    AVEIRO UAC Oliveira de Azemis Olivera de Azemis Olivera de Azemis 285,7 285,7 199,98

    UAC Alto Cvado Terras do Bouro, Amares,

    Vila Verde

    Terras do Bouro,

    Amares, Vila Verde285,7 285,7 200,00

    UAC Alto Ave Vieira do Minho, Pvoa

    do Lanhoso

    Vieira do Minho, Pvoa

    do Lanhoso285,7 285,7 200,00

    Associao Comercial de Braga * Braga Braga 285,7 285,7 200,00

    UAC Carrazeda de Ansies Carrazeda de Ansies Carrazeda de Ansies 284,2 283,2 198,23

    UAC Mirandela Mirandela Mirandela 267,4 249,9 174,95

    PORTO UAC Lousada Lousada Lousada 285,7 285,7 200,00

    Associao Empresarial de V.Castelo * Viana do Castelo Viana do Castelo 279,6 279,6 195,72

    CEVAL - Conselho Empresarial dos Vales

    do Lima e Minho *

    Melgao, Mono,

    P.Coura, Valena,

    V.N.Cerveira e P.Lima

    Melgao, Mono,

    P.Coura, Valena,

    V.N.Cerveira e P.Lima

    448,9 540,0 378,01

    VILA REAL UAC Chaves Chaves CHAVES 270,5 266,4 186,47

    TOTAL 7 UAC e 3 Associaes * 18 CM 2.979,1 3.047,7 2.133,418

    BRAGA

    BRAGANA

    V.DO CASTELO

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    Dinamizao Econmica dos Centros Histricos

    QREN 2007- 2010

    Taxa de Apoio 65%

    CENTRO

    Un: 1.000

    Distrito ORGANISMOS Concelhos AI Abrangidas INVEST.INVEST.

    ELEGVELINCENT.

    UAC Albergaria-a-Velha Albergaria-a-Velha Albergaria-a-Velha 199,83 99,50 64,68

    UAC Aveiro Aveiro Aveiro 311,76 108,79 70,71

    UAC Estarreja Estarreja Estarreja 199,08 93,13 60,53

    UAC Sever do Vouga Sever do Vouga Sever do Vouga 305,20 143,94 93,56

    UAC Coimbra CoimbraAlta - rea Central e

    Baixinha de Coimbra289,26 184,87 120,16

    UAC Condeixa-a-Nova e MiraCondeixa-a-Nova,

    MiraCondeixa-a-Nova, Mira 615,01 175,20 113,88

    Associao Comercial e Industrial de Coimbra * Penacova e Penela Penacova e Penela 621,50 201,80 131,17

    UAC Tbua e Oliveira do HospitalOliveira do Hospital,

    Tbua

    Oliveira do Hospital,

    Tbua587,16 176,56 114,76

    Associao Comercial e Industrial de Coimbra *Lous, Miranda do

    Corvo e Vila Nova

    de Poiares

    Lous, Miranda do

    Corvo e Vila Nova de

    Poiares

    909,79 315,88 205,32

    UAC Guarda Guarda Guarda 308,56 121,97 79,28

    AENEBEIRA - Associao Empresarial do

    Nordeste da Beira *Trancoso Trancoso 301,71 116,91 75,99

    LEIRIA UAC Leiria, Batalha e Porto de MsLeria, Batalha,

    Porto de Ms

    Leria, Batalha, Porto de

    Ms900,02 383,34 249,17

    SANTARM UAC Abrantes Abrantes Abrantes 230,86 144,84 94,14

    UAC S. Pedro do Sul So Pedro do Sul So Pedro do Sul 364,45 112,91 73,39

    UAC Viseu Viseu Viseu 157,10 106,61 69,30

    TOTAL 12 UAC e 3 Associaes * 21 CM 6.301 2.486 1.61624

    AVEIRO

    COIMBRA

    GUARDA

    VISEU

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    PROTs - guide-lines do MEID:

    Articulao das actividades econmicas tercirias com o sistemaurbano, privilegiando a consolidao de polaridades e contrariando amonofuncionalidade, preservando a diversidade funcional, nos tecidosurbanos consolidados, qualificando as centralidades existentes e oespao pblico, concentrando equipamentos estruturantes e localizandoactividades que promovam a atractividade urbana.

    O planeamento das actividades comerciais deve contribuir para aconsolidao do sistema urbano regional e para a estruturao urbana,minimizando os movimentos pendulares no territrio, privilegiando osespaos j urbanizados, promovendo a regenerao dos ncleosexistentes e a colmatao e densificao dos espaos bem servidospor transporte pblico, como forma de promover a sua utilizao emdetrimento do transporte privado, diminuindo a libertao de CO2.

    No mbito da Poltica de Cidades, o equilbrio do sistema urbano tem subjacente a coeso social e territorial.

  • Dinamizao Econmica dos Centros Histricos

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    Cabe aos instrumentos de gesto territorial municipais -PDM:

    Desenvolver opes estratgicas especficas para o modelo comercial concelhio.

    Identificar reas urbanas consolidadas caracterizadas pela maiordensidade comercial, funes urbanas centrais, maior confluncia derede de transportes pblicos e onde a localizao de novas formasde comrcio pode ser um factor de consolidao e de qualificaodas centralidades existentes.

    Identificar, nas novas centralidades, as reas a afectar ao usocomercial e de servios, garantindo o equilbrio da rede urbana.

    Os restantes instrumentos de gesto territorialde nvel inferior devero enquadrar-se na matrizmunicipal de comrcio definida no mbito doPDM.

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    O Balano de uma Dcada - 1997/2007

    Concluindo, a abordagem do MEID, no mbito dos PROTs, nestes

    ltimos trs anos, tem sido no sentido de que os PDM devem:

    privilegiar as centralidades existentes;

    optimizar a sua diversidade funcional;

    promover as sinergias decorrentes da economia das aglomeraes

    no que concerne localizao de novas reas de comrcio;

    perspectivar a reconverso de algumas actividades econmicas

    para segmentos de mercado com vantagens comparativas escala

    supra municipal ou regional, onde seja possvel criar valor

    acrescentado e, logo, fomentar o emprego e rendimento.

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    Dinamizao Econmica dos

    Centros Histricos

    O balano de uma dcada de

    polticas pblicas de apoio ao

    comrcio

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