Dialética e Materialismo

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Aluna: Stefanie Ferreira Rodrigues Curso: Psicologia (UFMS) Resumo: Dialética e Materialismo – Karl Marx

Dialética e Materialismo – Karl Marx

A dialética origina-se no pensamento clássico grego e é retomada e reformulada por Friedrich Hegel, para Hegel, “tudo o que é real é racional, e tudo o que é racional é real”. Na passagem do idealismo para o materialismo dialético Feuerbach, hegeliano de esquerda, sustentava que a alienação fundamental tem suas raízes no fenômeno religioso, fazendo com que os homens se submetam a forças divinas. Embora inicialmente Marx e Engels tenham sido seduzidos pelos pensamentos de Feuerbach, ambos rebateram esses pensamentos por considerarem tal crítica religiosa uma simples “luta contra frases”.

Nesse ponto que a teoria marxista articula a dialética e o materialismo sob uma perspectiva histórica, negando assim, tanto o idealismo hegeliano quanto o materialismo dos neo-hegelianos. Marx reformula o conceito de dialética, voltando-se para a sociedade, as lutas de classes e com isso surge a dialética materialista que une realidade e pensamento, mostra que a realidade é contraditória ao pensamento dialético, para Marx, os economistas de seu tempo não reconheciam a historicidade dos fenômenos que se manifestavam na sociedade capitalista.

Os seres humanos na busca para atender suas carências, produzem seus próprios meios de vida e nessa atividade, recriam a si próprios e reproduzem esse processo nas gerações que se sucedem. A premissa de Marx na análise da sociedade, é a existência de seres humanos que, por meio da interação com a natureza e com outros indivíduos, dão origem à vida material. Na busca de controlar as condições naturais os homens criam novos objetos, objetos esses que não só se incorporam ao ambiente, modificando-o, como passam essas modificações para as próximas gerações. É por meio das ações produtivas que o homem humaniza a natureza e automaticamente humaniza a si mesmo.

Marx nunca se refere à produção em geral, mas à produção de um estágio determinado do desenvolvimento social que seria os indivíduos vivendo em sociedade. Mesmo a sociedade sendo o produto da ação recíproca dos homens, ainda assim, ela não é uma obra que esses realizam de acordo com seus desejos particulares.