Diagnóstico da Cadeia Produtiva da Bovinocultura de Corte ... · Produtiva da Bovinocultura de...

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Oportunidades de Arranjos de Coordenação na Cadeia de Pecuária de Corte (Diagnóstico da Cadeia Bov. de Corte de MT) Prof. Altair Dias de Moura Ph.D. Agribusiness Management Universidade Federal de Viçosa (UFV)

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Oportunidades de Arranjos de Coordenação na Cadeia de Pecuária de

Corte(Diagnóstico da Cadeia Bov. de Corte de MT)

Prof. Altair Dias de MouraPh.D. Agribusiness Management

Universidade Federal de Viçosa (UFV)

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Objetivo e Conteúdo

Objetivo◦ Discussão sobre coordenação na cadeia pec. corte contexto do diagnóstico MT

Conteúdo:◦ Apresentação do Diagnóstico da Bovinocultura de Corte – MT

indicadores de competitividade;

Foco Relações de Mercado (insumos-

produtores-frigoríficos)

◦ Reflexões sobre arranjos de coordenação ao longo da cadeia de pecuária de corte

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Diagnóstico da Cadeia Produtiva da

Bovinocultura de Corte do Estado de Mato Grosso

Realização:

Fundo de Apoio à Bovinocultura de Corte – FABOV

Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso – FAMATO

Universidade Federal de Viçosa – UFV

Universidade Federal do Mato Grosso - UFMT

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Equipe Responsável

EQUIPE:

Coordenação Luiz Carlos Meister (Coordenador-Geral -

FAMATO) Altair Dias de Moura (Coordenador-Técnico

- UFV)

Equipe Técnica Adriano Marcos Rodrigues Figueiredo

(UFMT) Alberto Martins Rezende (UFV) José Manuel Carvalho Marta (UFMT) Marília Fernandes Maciel Gomes (UFV) Sandra Cristina de Moura Bonjour (UFMT) Viviani Silva Lirio (UFV)

Consultores ad hoc Alexander Estermann

Amado de Oliveira Filho Luciano de Souza Vacari

Equipe Técnica Complementar Anamaria Gaudencio Martins

(IMEA/FAMATO) Ângelo Antônio Ferreira (UFV) Beatriz de Assis Junqueira (MAPA) Nívea Maria Loures de Oliveira

Estagiários Aline Beatriz Mucellini Daniel Ávila Andrade de Azevedo Daniel Carneiro de Abreu Ellenise Elsa Emídio Bicalho Pedro Del Bianco Benedeti

Rebecca Impelizieri Moura da Silveira

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Motivação

Mudanças estruturais no setor, sobretudo em âmbito internacional;

Perfil da atividade no estado;

Identificação de espaços para aumento significativo da competitividade;

Fatores ambientais e legais.

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Objetivos

Caracterizar a estrutura e o funcionamento da cadeia produtiva;

Identificar e avaliar os principais direcionadores que condicionam a eficiência e a competitividade da cadeia produtiva;

Propor políticas públicas e estratégias empresariais para a melhoria da eficiência e competitividade.

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Metodologia: Base Conceitual

Enfoque sistêmico do produto (commodity systems approach):◦ Reconhece as características de:

interdependência

propagação

realimentação

sinergia

Supply Chain Management:◦ Integração de várias funções para aumento eficiência na cadeia

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Metodologia:Avaliação Competitividade

Análise Entrevistas e Questionários:◦ identificação de direcionadores

◦ identificação dos subfatores, por direcionador

◦ avaliação dos impactos sobre a eficiência

atribuição de notas aos subfatores

ponderação dos subfatores

◦ Avaliação do direcionador

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Metodologia:Avaliação Competitividade

Insumos

Produção

(repete a

análise)

Processamento

(repete a análise)

Distribuição (repete a análise)

Insumos

Tecnologia

Relações de Mercado

Estrutura de Mercado

Gestão

Ambiente Institucional

Dir

ecio

nado

res

Subf

ator

es

Ele

men

tos

de a

nális

e

Disponibilidade, qualidade, preço (água, terra, outros)

Estado da Arte, acesso e disponibilidade de técnicos.

Relacionamento entre os agentes (vertical), formação de preços, inadimplência, entre outros.

Gestão técnica, gestão administrativa, investimentos.

Organização dos agentes, logística, concentração.

Política e fiscalização tributária, ambiental e

trabalhista, disponibilidade de crédito, entre outros.

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Ponderação dos Fatores

Controlabilidade:

-NC – não controlável pela firma

-QC – quase controlável pela firma

-CG – controlável pelo Governo

-CF – controlável pela firma

Escala Likert:

. -2 – muito desfavorável

. -1 - desfavorável

. 0 - neutra

. 1 – favorável

. 2 – muito favorável

Direcionadores: Elo de Produção

Direcionadores NC QC CG CF Indicador PesoReprod. IndicadorCálculo

Tecnologia

Qualidade das pastagens X D 0,25 -1 -0,25

Sistemas de criação e manejo nutricional X D 0,2 -1 -0,2

Genética do rebanho X F 0,2 1 0,2

Manejo reprodutivo X D 0,1 -1 -0,1

Sanidade do animal X X F 0,25 1 0,25

1 -0,1

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Direcionadores: Elo de Produção

Direcionadores NC QC CG CF Indicador PesoReprod. IndicadorCálculo

Tecnologia

Qualidade das pastagens X D 0,25 -1 -0,25

Sistemas de criação e manejo nutricional X D 0,2 -1 -0,2

Genética do rebanho X F 0,2 1 0,2

Manejo reprodutivo X D 0,1 -1 -0,1

Sanidade do animal X X F 0,25 1 0,25

1 -0,1

Insumos

Disponibilidade X MF 0,25 2 0,5

Qualidade X F 0,25 1 0,25

Preço X N 0,5 0 0

1 0,75

Relações de Mercado

Relações com fornecedores X MF 0,1 2 0,2

Relações com frigoríficos e abatedouros X MD 0,4 -2 -0,8

Grau de inadimplência X F 0,05 1 0,05

Formação de preços X D 0,2 -1 -0,2

Rastreabilidade X X MD 0,25 -2 -0,5

1 -1,25

Estrutura de Mercado

Grau de concentração X X D 0,15 -1 -0,15

Escala de operação X D 0,1 -1 -0,1

Logística e qualidade das rodovias X D 0,35 -1 -0,35

Organização dos produtores X D 0,25 -1 -0,25

Existência e ampliação de reservas X D 0,15 -1 -0,15

1 -1

Gestão

Mão-de-obra X X D 0,2 -1 -0,2

Cap. de investimento na atividade X MD 0,1 -2 -0,2

Controle de custos de produção X MD 0,3 -2 -0,6

Gestão da rastreabilidade e certificação X X MD 0,2 -2 -0,4

Controle zootécnico e pastagens X N 0,2 0 0

1 -1,4

Ambiente Institucional

Política e fiscalização, tributária e trabalhista X X D 0,21 -1 -0,21

Política e fiscalizaçao ambiental X X D 0,21 -1 -0,21

Política comercial X X D 0,07 -1 -0,07

Política creditícia X X D 0,07 -1 -0,07

Política e fiscalização sanitária X X F 0,21 1 0,21

Atuação e representatividade das instituições X X F 0,03 1 0,03

Legislação oficial e reg. fundiária X D 0,2 -1 -0,2

1 -0,52

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RESULTADOS

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Insumos

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Insumos

Destaques:

Tecnologia prod. veterinários e nutrição: embalagens / estocagem/ conservação

dos produtos

Insumos: preço indústria / genéricos /

importados

Estrutura: logística

Institucional: tributária / trabalhista / comercial

/ creditícia / ambiental

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Insumos

Relações Mercado: relações favoráveis (ambos sentidos)

rastreabilidade / formação preços

Arranjos envolvendo setor insumos: Fábricas insumos:

Mercado aberto (poucos casos em consignação)

Revendedoras máquinas e equipamentos

Produtor rural:

Mercado aberto com venda a prazo na

grande maioria

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Produção

Necessidade de regionalização

Norte-nordesteengloba as regiões Norte (2), Nordeste 1 e 2 (3), Noroeste (1 e 11), Centro (10) e Centro Norte (12),

Centro-sul – engloba as regiões Sudeste (5), Sul (6), Oeste (8), Centro-Oeste (9),

Pantanal – foi analisado em separado, em virtude de suas especificidades ambientais.

Sudoeste – engloba a região de Cáceres (7).

Leste – envolvendo a região de

mesma nominação (4),

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-2

-1

0

1

2

Tecnologia Insumos Relações de Mercado Estrutura de

Mercado

Gestão Ambiente

Institucional

-0,55

0,5

-1-1,1

-1,4

-0,66

-0,1

0,75

-1,25 -1,25

-1,6

-0,58

-0,1

0,75

-1,25

-1

-1,4

-0,52

-0,1

0

-1,3

-1,6

-1,4

-1,24

-0,1

0

-1,25

-1,5-1,6

-0,78

Pantanal Oeste Centro-Sul Norte-Nordeste Leste

Produção

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Produção

Destaques:

Tecnologia: sistemas de manejo e reprodução

rebanho / pastagens

Insumos: qualidade / disponibilidade /

Estrutura mercado: escala de produção /

condições logísticas

Gestão: disponibilidade e qualidade da mão-de-

obra / gestão administrativa e técnica

Institucional: política e fiscalização tributária,

ambiental e trabalhista

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Produção

Relações Mercado: relações favoráveis com insumos

relação desfavoráveis com abatedouros e

frigoríficos

Arranjos envolvendo setor produção: Elo de insumos:

Mercado aberto com venda a prazo na

grande maioria

Elo de processamento:

Mercado aberto

Conflitos / abusos / falta de transparência em diversos aspectos

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Abate e Processamento

Tecnologia Insumos Relações de

Mercado

Estrutura de

Mercado

Gestão Ambiente

Institucional

0,8

1,2

-0,8

0,50,7

-0,8

-2

-1

0

1

2

Tecnologia Insumos Relações de

Mercado

Estrutura de

Mercado

Gestão Ambiente

Institucional

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Abate e Processamento

Destaques:

Tecnologia: qualidade máquinas / equipamentos

/instalações

Insumos: qualidade animais

oferta animais e outros insumos a preços competitivos

Estrutura mercado: escala de produção /

concentração da empresas / logística de saída etc.

Gestão: eficiência administrativa e técnica

Institucional: política e fiscalização tributária e

trabalhista/ política comercial

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Abate e Processamento

Relações Mercado: relações críticas com pecuaristas

relação desfavoráveis distribuição / varejo

Arranjos envolvendo setor abate/ processamento: Elo de produção:

Mercado aberto vários problemas

Elo de distribuição e varejo:

Mercado aberto “cruel”

Alto poder das redes atacadistas e varejistas

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Reflexões sobre oportunidades de

arranjos ao longo da cadeia de pecuária de

corte

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Cadeias Prod. Agroindustriais

Processamento Distrib. / VarejoInsumos Produção

Ambiente Institucional (leis , normas, políticas etc..)

Serviços de Apoio (bancos, consultores, pesquisa etc..)

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Coordenação Interfirmas

Opções Estratégicas p/ Coord. VerticalMercado

Spot/ Livre

Alianças

Estratégicas

Contratos de

Especificaçoes

Cooperação

Formal

Integração

Vertical

Características

da “Coord. Invisível”

• Interesse Próprio

•Relações de Curta

Duração

• Oportunismo

• Informação Limitada

•Flexibilidade

•Independência

Adaptado de Peterson & Wysocki (1998)

Características da

“Gestão

Coordenada”

• Interesse Mútuo

•Relacionamento de

Longo prazo

• Divisão de

Benefícios

• Amplo Fluxo de

Informação

•Estabilidade

•Interdepêndencia

O Contínuo de Coordenação Vertical

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Coordenação de Cadeias

Coordenação interfirmas: Mercado é “preguiçoso”:

Menor esforço de coordenação – mercado aberto:

Desde que tudo o que se procura esteja

disponível através de algum mecanismo

Arranjos diferente do mercado aberto:

Maior custo no estabelecimento do arranjo

Presença risco de relacionamento;

Escolha do Arranjo: custo vs benefício percebido.

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Caract. Prod. Animal- Pec Corte BR

Grande rebanho;

Alta diversidade de raças;

Baixa padronização;

Grande número de pecuaristas;

Baixíssimo nível concentração de

empresas;

Alta dispersão da produção.

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Caract. Abate / Processamento

Grande concentração em relação a produção;

Poder de seleção - à campo;

Poder de seleção – na linha de produção;

Poder de segmentação de mercado: Carcaça;

Cortes;

Couro;

Posicionamento das carnes no mercado. Novo!!

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Caract. Distribuição e Varejo

Grande concentração de empresas em relação à produção pecuária;

Poder de escolha entre alguns frigoríficos – “guerra de preços”;

Proximidade do consumidor final:

Percepção das mudanças exigências;

Percepção da demanda.

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Relações de Poder e Organiz.

Setor Produção: Baixa organização e cooperação

Diversidade de interesses

Pouco poder de barganha

Setores Processamento : Alto grau de organização

Alto poder barganha com a produção

Setor Distribuição e Varejo: Alto grau de organização

“Certo” poder barganha com o setor de processamento

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Arranjos Pecuária de Corte

Arranjos para servir Mercado Interno: De modo geral baixa exigência do

consumidor;

Grande rebanho bovino (corte);

Abate de animais da pecuária de leite;

Grande disponibilidade de escolha:

Aplicação de seleção na compra (animal vivo);

Seleção de cortes e qualidade de carne;

Arranjos no mercado aberto (pecuaristas e frigoríficos)

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Arranjos Pecuária Corte

Arranjos para servir Mercado Interno Exigente e Mercado Externo:

Possibilidade de seleção e escolha das matérias-primas adquiridas no mercado aberto

Arranjos especiais p/ atender atributos específicos:

Alianças produtores e frigoríficos;

Integração vertical:

do produtor abate

do frigorífico produção

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Aspectos Estratégicos

Importância das marcas: Em nível produção arranjos mais

elaborados com a indústria

Em nível de agroindústria tratamento

especial por parte da distribuição/varejo.

Integração Vertical: Pecuaristas abatedouros/frigoríficos:

Contrapor o poder dos frigoríficos;

Abatedouro/frigoríficos produção animal:

Contornar riscos de suprimentos:

Quantidade e pontualidade

Rastreabilidade etc..

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Aspectos Estratégicos

Importância dos agentes apoio a cadeia:

Regulamentação governamental:

Busca por padronização / melhorias;

Busca por regulamentação e transparência;

Permitem:

relações no mercado aberto mais transparentes

redução na assimetria de informação e poder entre os elos.

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Aspectos Estratégicos

Importância dos agentes apoio a cadeia(cont.):

Presença das Câmaras Setoriais (agentes facilitadores):

Possível configuração dessas câmaras:

Definição de regras e políticas específicas;

Aporte de fundos;

Apoio pesquisa e difusão tecnológica;

Poder fiscalizador e punitivo.

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Aspectos Estratégicos

Associativismo e cooperativismo:

Fundamental para a produção na atual conjuntura comercial;

Única forma de lidar com “gigantes”.

Sindicalização:

Fundamental para a produção no atual cenário político;

Reivindicar políticas, normatização e transparência ao longo da cadeia.

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Tendências Gerais

Conjuntura global da bovinocultura de corte:

Mercado de “commodities” vai se manter e

continuar expandindo:

Desafio:

Assegurar regras e transparência comércio

Associativismo/ sindicalismo / união da produção

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Tendências Gerais

Conjuntura global da bovinocultura de corte (cont.):

Nichos de mercado capacidade de alguns se ajustarem e construírem marcas e agregação de valor:

Arranjos firma-a-firma

Arranjos coletivos - associativismo

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OBRIGADO.

Prof. Dr. Altair Dias de Moura

Depto Economia Rural

Universidade Federal de Viçosa

[email protected]

www.agribiz.com.br