Determinantes Sociais Dos Portadores de Câncer

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Determinantes Sociais dos portadores de Câncer:Demandas para os Assistentes Sociais *Vilma Pereira da Silva Introdução O Presente estudo é uma adaptação do artigo,“O Serviço Social e a Possibilidade de uma Sala de Espera Humanizada, no atendimento dos usuários com Câncer” inscrito e apresentado na UNESP/Franca,SP. A primeira experiência escrita com o tema Sala de Espera, ocorreu com atividade desenvolvida em Residência Multiprofissional, no ambulatório de oncologia em 2014. Foi realizada observação junto aos usuários da saúde portadores de câncer (CA),quando aguardavam atendimento em Sala de Espera no ambulatório. Verificamos a necessidade de um espaço humanizado diante do aumento de portadores de câncer em busca da primeira consulta apresentado uma demanda para o Serviço Social, motivo que despertou o interesse de estudo. A pesquisa sobre Sala de Espera no ambulatório do Hospital Universitário Antonio Pedro -HUAP, revelou através de investigação bibliográfica ser um tema com pouca inserção do Serviço Social na elaboração de trabalhos para fontes de pesquisa. A procura de atendimento pelos portadores de câncer a cada ano apresenta aumento significativo. Segundo estimativas para o ano 2014 passado, as taxas brutas de incidência foram de 100 mil habitantes o numero dos casos novos

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Determinantes Sociais dos portadores de Cncer:Demandas para os Assistentes Sociais

*Vilma Pereira da Silva Introduo O Presente estudo uma adaptao do artigo,O Servio Social e a Possibilidade de uma Sala de Espera Humanizada, no atendimento dos usurios com Cncer inscrito e apresentado na UNESP/Franca,SP. A primeira experincia escrita com o tema Sala de Espera, ocorreu com atividade desenvolvida em Residncia Multiprofissional, no ambulatrio de oncologia em 2014. Foi realizada observao junto aos usurios da sade portadores de cncer (CA),quando aguardavam atendimento em Sala de Espera no ambulatrio. Verificamos a necessidade de um espao humanizado diante do aumento de portadores de cncer em busca da primeira consulta apresentado uma demanda para o Servio Social, motivo que despertou o interesse de estudo. A pesquisa sobre Sala de Espera no ambulatrio do Hospital Universitrio Antonio Pedro -HUAP, revelou atravs de investigao bibliogrfica ser um tema com pouca insero do Servio Social na elaborao de trabalhos para fontes de pesquisa. A procura de atendimento pelos portadores de cncer a cada ano apresenta aumento significativo. Segundo estimativas para o ano 2014 passado, as taxas brutas de incidncia foram de 100 mil habitantes o numero dos casos novos de cncer, de acordo com sexo e localizao primria. O trabalho de pesquisa no primeiro momento, permitiram avaliar a demanda posta para o Servio Social e os determinantes sociais que incidem na vida dos usurios que os levam cada vez mais a superlotar os espaos de Sala de Espera ambulatorial.. Por outro lado, verificou-se que o volume de trabalhos elaborados para pesquisa bibliogrfica apresentou uma incidncia maior, pelos profissionais da Enfermagem, Psicologia, Medicina e Educao; com poucas inseres do Servio Social. O crescimento da demanda em Sala de Espera nas unidades hospitalar tem se verificado nos ltimos anos atravs de experincias realizada nas unidades,em observao nos ambulatrios do Hospital Municipal Getulio Vargas Filho Getulinho bairro do Fonseca, em Niteri unidade esta que fora referncia no atendimento de crianas e adolescentes no ano de 2010; por outro lado a experincia no Hospital Geral de Nova Iguau, bairro da Posse no municpio de Nova Iguau cidade do Rio de Janeiro no ano de 2011, em Sala de Espera do ambulatrio de emergncia, possibilitou ter um outro olhar diferenciado pelo Servio Social e equipe multidisciplina, pois cada unidade de sade apresenta peculiaridades no atendimento.Posteriormente na Unidade Ambulatorial - UNACON como Assistente Social residente no Hospital Universitrio Antonio Pedro HUAP, trouxe uma nova viso diante da abordagem junto aos usurios de oncologia. A anlise revelou-nos uma nova realidade de superlotao nas Unidades de Sade, quando a partir das dcadas de 1970 a 1990 os assistentes sociais so solicitados para participar dos servios das polticas sociais na sade. Essas demandas tem origem a partir das propostas dos governos neoliberais de um amplo programa de abertura e liberalizao da economia, fazendo crer a populao dos pases em desenvolvimento da Amrica Latina e Brasil, que traria mais justia social.Com o desenvolvimento da sociedade do consumo, o crescimento da precariedade nas relaes de trabalho e societrias , revela que ao longo dos ltimos anos, no faltaram indicadores que contribuem para acentuar, as fraturas individuais e sociais como o aumento do cncer (CA), depresses, ansiedades, as perturbaes de comportamento ou de alimentao, alcoolismo, drogadio etc... Dados do Ministrio da Sade e Instituto Nacional do Cncer Jos Alencar Gomes da Silva (INCA),indicam que s no Brasil a estimativa para o ano de 2014 que vlida para o ano de 2015 apontou para a ocorrncia de aproximadamente 576 mil casos novos de cncer, incluindo os casos de pele no melanoma, reforando a magnitude do problema do cncer no pas. O Cncer de pele do tipo no melanoma (182 mil casos novos) ser o mais incidente na populao brasileira, seguido pelos tumores de prstata (69mil), mama feminina (57 mil), clon e reto (33 mil),pulmo (27 mil), estmago (20 mil) e (15 mil) colo do tero. (Fonte: www.inca.gov.br).

Diante dessa realidade, torna-se cada vez mais relevante o desenvolvimento de estudos relacionado ao atendimento de usurios em Sala de Espera, tendo em vista as implicaes diretas dos agravos da poltica neoliberal da economia, a rebater na sade dos sujeitos ocasionando o surgimento de doenas como o cncer (CA) ,verificando-se que passam pela Sala de Espera no ambulatrio de oncologia para atendimento, aproximadamente de cem a cento e vinte pessoas por dia (SILVA, Vilma Pereira, 2014). O panorama do aumento de usurios portadores de cncer (CA) tem origem nas aes de mbito econmico, poltico e social a refletir nos trabalhadores e diretamente na sade dos mesmos; colocando para o Servio Social demandas cada vez mais crescentes de interveno social nesta rea. O atendimento em Sala de Espera pelo Servio Social ainda muito incipiente em muitas unidades de sade devido ao volume, obrigando os usurios a permanecerem acomodados aguardando longas por longas horas para ser atendidos no ambulatrio. Outro agravante a incidir sobre a sade dos sujeitos so as Centrais de Regulao sempre na contramo do SUS humanizado, permite que o usurio aguarde em fila de espera por longos meses, at que possa finalmente ser encaminhado para uma unidade hospitalar e ser atendido. Neste perodo a doena cada vez mais torna-se agressiva, j que o usurio da sade neste intervalo de tempo no recebe nenhuma medicao, ficando a merc do tempo e da mquina burocrtica do Sistema de abertura para a morte.

H por conseguinte os fatores externos muito mais cruel que rebate diretamente na sade da populao, ou seja, a crise econmica do pas, a precria condio de ofertas de trabalho para a populao brasileira, que no permite aos sujeitos viver em condies dignas. A desigualdade que campeia na sociedade, onde os ricos ficam cada vez mais ricos e assalariado ou desempregados cada vez mais pobres. Tudo isso rebate no sistema imunolgico dos sujeitos, sem condies mnimas de cuidado e preveno da sade. Diante desses aspectos, o Servio Social configura-se historicamente como uma profisso especializada, inserida na diviso sociotcnica do trabalho, cuja atividade profissional advm de sua insero nas estruturas institucionais de prestao de servios sociais, que perfazem os aparatos pblicos e privados que viabilizam as polticas sociais, desenvolvendo-se na esfera dos servios sociais voltados para o atendimento das necessidades de reproduo (material e ideolgica) da fora de trabalho.O Servio Social precisou realizar um estudo profundo sobre a realidade profissional, frente o cotidiano dos direitos sociais na sade, para verificar a necessidade de qualificar suas aes e prticas cotidiana na Sade como direito universal e controle social, sob o pilar do projeto tico-poltico do Servio Social brasileiro.As transformaes societrias impulsionam para que a profisso esteja sempre a frente do seu tempo observando as novas demandas e questes sociais que se apresentam, por conta do aprofundamento da proposta neoliberal para o Brasil, verificando uma nova demanda em Sala de Espera devido as caractersticas que a Questo Social provoca no cotidiano dos sujeitos, deixando-as cada vez mais vulnervel as patologias diversas, exigindo um novo fazer profissional. Os agravamentos pelo projeto neoliberal incide principalmente na sade do trabalhador, ocasionando superlotao dos hospitais pblicos com rebatimento nos Ambulatrios mdicos, e aumento nas Salas de Espera. Tem-se observado que os impactos no adoecimento por cncer (CA) est ligado as precrias condies de vida dos trabalhadores,principalmente no mundo de expanso concorrencial. O aprofundamento das polticas neoliberais sobre a economia, as precrias condies da jornada de trabalho projeta uma tenso sobre os sujeitos, obrigando-os a longas jornadas, reduo da fora do trabalho, afastamento deste trabalhador por doena laboral ou invalidez. H por conseguinte o rebatimento na realidade social, de histricos familiar de mulheres idosas provedora da terceira gerao como netos e bisnetos, sendo uma realidade na sociedade quando verifica-se que as mesmas aps cumprir o seu tempo de servio por aposentaria, veem-se obrigadas a voltar ao mercado de trabalho de forma precria,sem vnculo trabalhista expondo-se a realizar pequenos bicos para sustento da famlia. Essa dupla jornada tem ocasionado um diagnstico tardio junto aqueles (as) provedores da famlia e de uma forma geral dos sujeitos, muitas contraindo o cncer, sem mesmo se dar conta. ___________1- SILVA, Vilma Pereira da;O Servio Social e a Possibilidade de uma Sala de Espera Humanizada,no atendimento de pacientes com cncer (CA), 2014. UNESP/Franca-SP.

Divulgada a cada dois anos, a Revista Estimativa, a principal ferramenta de planejamento e gesto pblica na rea da oncologia no Rio de Janeiro, orientando a execuo de aes de preveno, deteco precoce e oferta de tratamento. Excetuando-se pele no melanoma, a ocorrncia ser de 394.450 novos casos, sendo 52% em homens e 48,% entre as mulheres. Em muitos casos observados a maioria da populao em Sala de Espera so mulheres, que tem uma sobrecarga maior de trabalho por cuidar do lar e ainda ter que manter a famlia. A incidncia de cncer no Brasil de acordo com o INCA estima cerca de 580 mil casos novos da doena para 2014, sendo que o tipo mais frequente (CA) de mama que se encontra nas regies Sul (71 casos/100mil) e Sudeste 71 casos/100mil (INCA, Ministrio da Sade,2013.). O processo histrico ao longo da atuao dos assistentes sociais tem sido chamado a intervir nas expresses da questo social, para atender as demandas sociais dos trabalhadores e amenizar as contradies sociais que se avolumam, diante da reproduo do sistema capitalista. Torna-se importante entender o atual cenrio vivenciado pelo pas, nas constantes crises poltica, econmica e social numa conjuntura mundial que submete os interesses sociais aos interesses do capital. Diante dessa realidade, a proposta deste trabalho prope responder sobre os determinantes sociais que motivam o diagnstico tardio dos usurios, especificamente os portadores de cncer, superlotando as Salas de Espera nos ambulatrios cujos fatores das transformaes societrias que incidem no adoecimento precoce da populao, so oriundos das polticas neoliberais e ds desigualdades.

________________*Assistente Social,Ps-Graduao, Residncia em Sade Pblica,Hospital Universitrio Antonio Pedro,Universidade Federal fluminense-UFF,Niteri-RJ-2015. Email:[email protected] Revista Estimativa 2014,Instituto Nacional de Cncer Jos de Alencar Gomes da Silva-INCA-RJ

Compreender as demandas concretas, posta hoje aos assistentes sociais que atuam na abordagem de usurios em Sala de Espera, por conta das polticas neoliberais, que antecipa e privilegia os interesses econmicos em detrimento dos trabalhadores. O trabalho portanto procura atravs das demandas postas ao Servio Social,apreender o papel desenvolvido pelos assistentes sociais em ambulatrio de oncologia, dando nfase a Sala de Espera humanizada, identificar as dificuldades que se fazem presente para atuao profissional, assim como no desenvolvimento de Projetos de Interveno para humanizao no atendimento a esses usurios como um compromisso tico,poltico da profisso junto a populao. Entendemos que o reconhecimento das demandas postas pela realidade social dos portadores de cncer, pode ampliar os espaos de atuao dos assistentes sociais nas Salas de Espera ao mesmo tempo, reconhecer que esses espaos encontram-se subordinados, aos aspectos polticos, econmicos, sociais, culturais que na realidade encontram-se subordinados as determinaes e influncia direta da poltica econmica mundial. Para responder a essas indagaes tomamos por base o processo histrico expresso na construo da poltica de sade e insero dos usurios em Sala de Espera, do Servio Social e das demandas profissionais inserido no contexto econmico, poltico e social, construda pelos sujeitos sociais na sociedade capitalista que tomou como base a anlise de Marx. Buscamos apreender as determinaes postas atravs deste trabalho da realidade histrico-social, quando foram desenvolvidos dois estudos: o primeiro diz respeito a reviso de literatura, relacionada ao tema e objetivos do estudo de um Projeto de Pesquisa desenvolvido na residncia, sobre o Perfil de mulheres com cncer na Enfermaria Feminina da unidade de sade na HUAP, utilizando-se observao e pesquisa sobre as caractersticas de mulheres com cncer, que buscam atendimento e internao hospitalar atravs de avaliao social com o prprio usurio, considerando nesta anlise os determinantes sociais que originam o diagnstico tardio dessas mulheres. A segunda ao investigativa ocasionou a elaborao de um artigo escrito sobre a temtica; O Servio Social e a Possibilidade de uma Sala de Espera Humanizada no atendimento de pacientes com cncer, apresentado na UNESP-Franca,SP-2014, cujo desdobramento da investigao mais detalhada objetivou uma aproximao com o objeto de estudo em Sala de Espera no ambulatrio de oncologia UNACON do Hospital Universitrio Antonio Pedro-HUAP. Consideramos ser de relevncia este estudo, por considerar alguns aspectos importantes para anlise do aumento do cncer nos usurios, que buscam atendimento pblico avolumando as Salas de Espera dos ambulatrios de sade. Consideramos tambm ser importante estas reflexes para o ambiente acadmico,estudiosos e demais pesquisadores; para refletir sobre as condies da estrutura social que leva tantas pessoas ao adoecimento pelo cncer.Durante a avaliao social com os usurio foi utilizado como parmetro na investigao a pesquisa sobre os determinantes sociais que incide na vida de mulheres cujos dados, foram extrados da pesquisa de campo sobre: Perfil dos usurios(as) nas enfermarias da Clnica Mdica Feminina do Hospital Antonio Pedro, diagnosticadas com cncer. Motivos, que as levaram a ter um diagnstico tardio, analisando-se os fatores econmicos, polticos e sociais, culturais, tnicos/raciais, psicolgicos, comportamentais e respeito diversidade). Verificou-se na investigao as condies de renda e estrutura familiar, relao conjugal, situao trabalhista e previdenciria, procedncia do municpio, idade e religiosidade entre outros quesitos. O trabalho aqui apresentado consta de quatro sees encontrando-se ainda em fase de pesquisa e portanto ainda indito todo o seu contedo que ainda no est finalizado. Procuramos pontuar neste primeiro momento, a questo dos determinantes sociais que afetam a vida dos usurios que incide no diagnstico tardio contribuindo para a incidncia do cncer entre outros agravantes no qual o processo de adoecimento est ligado s condies de vida, de empobrecimento das pessoas, da crise instalada na sociedade agravando o estado de sade da populao devido a retrao de acesso ao Sistema nico de Sade-SUS pelos sistemas de regulao.

____________4 Perfil dos usurios(as) nas enfermarias da Clnica Mdica Feminina do Hospital Antonio Pedro, diagnosticadas com cncer.Hospital Universitrio Antonio Pedro-HUAP. Assistente Social, residente Vilma Pereira da Silva; Paula Valria de O.Terra. Assistente Social.

Reiteramos que h, segundo relatos dos usurios (sic), dificuldades de acesso na marcao de consultas nas unidades de sade para cadastramento na Central de Regulao Estadual ou Municipal cuja solicitao, exige do Estado respostas para o enfrentamento dessas questes e solues imediatas de soluo. Neste sentido atravs das demandas postas, buscamos apreender o papel desenvolvido pelos assistentes sociais diante das transformaes sociais que se apresentam nas Sala de Espera em busca por respostas, para os determinantes sociais que incide sobre a vida dos sujeitos superlotando os ambulatrios mdicos. diante do contexto de aumento de portadores do cncer em territrio nacional nas Salas de Espera que o estudo prope contribuir com uma reflexo, acerca do papel dos assistentes sociais para empreender melhor abordagem dos usurio para uma escuta e ao mais humanizada no fazer profissional.. OS DETERMINANTES SOCIAIS NA SADE E DIAGNSTICO CNCER. Iniciamos com uma reflexo sobre os atendimentos em Sala de Espera nas unidades de sade tendo como pressuposto a humanizao para suporte ao atendimento do SUS como preceitua o Ministrio da Sade, que regulamentou o Programa Nacional de Humanizao da Assistncia Hospitalar (PNHAH) cujo objetivo promover uma nova cultura no atendimento, baseado principalmente em um melhor relacionamento entre todos os atores envolvidos(Cap) 4.. A proposta de ateno sade da populao no perodo de 2004-2007, contida no Plano Nacional de Sade do Ministrio, fornece a referncia de quais medidas e grupos populacionais esto sendo priorizados para resolver os principais problemas do sistema (Cap.VII). A partir da regulamentao do (PNHAH) as unidades de sade passaram a estabelecer espaos reservados a Sala de Espera, para dar cumprimento a resoluo. Anteriormente os espaos reservados para os usurios e acompanhantes eram as salas de recepo, com funcionrios administrativos organizando toda a fila de espera e pronturios, para encaminhamento dos mesmos aos ambulatrios. Lamentavelmente so raras as instituies pblicas de sade que se organizam para dar cumprimento ao programa. Ainda encontramos espaos nfimos, apertados agrupando em bancos de madeiras os usurios portadores de alguma patologia junto aos seus familiares. Compreendemos que o acesso ao acolhimento so fatores essenciais na abordagem, para incidir sobre o estado de sade do sujeito e da coletividade, colaborando para a melhoria do usurio.Para que possamos entender a trajetria dos usurios portadores de cncer em Sala de Espera, necessrio apreender a construo histrica e situa-lo no contexto mundial que nos possibilita identificar os elementos que esto articulados com a sua histria , e como eles influenciam na construo de diferentes abordagens no atendimento aos usurios portadores de cncer no Brasil. CONSIDERAES FINAIS Esse trabalho no tem a pretenso de esgotar a investigao pois o interesse apenas compartilhar as reflexes que durante a investigao sobre o tema Sala de Espera nos apresenta detalhes das circunstncias, modo e meio como a sade depende que as estruturas sociais, poltico, cultural e econmica se coadunem em prol da vida dos sujeitos, beneficiando de tal maneira para que os mesmos possam usufruir de uma melhor qualidade de vida. Apresentamos algumas consideraes a respeito, porm continuaremos aprofundando o estudo que ser apresentado posteriormente atravs de concluso de monografia final do curso de Ps-Graduao em sade. BibliografiaCadernos de Sade. Sade na Atualidade: por um Sistema nico de Sade estatal,universal, gratuito e de qualidade. Bravo,S. Ins.Maria.; Menezes,Juliana S.Bravos. ADUFRJ; 2011,RJ.Humanizao da Assistncia Hospitalar no Brasil: conhecimentos bsicos para estudantes e profissionais. Inai Monteiro Mello Enfermeira Habilitada em Sade Pblica. Especialista em Enfermagem Psiquitrica e de Sade Mental. Mestre em Enfermagem Psiquitrica e de Sade Mental e Doutora em Enfermagem pela Universidade de So Paulo. Coordenadora do Subcomit de Humanizao do Instituto de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da Universidade de So Paulo. Pg. 5,2008.Ministrio da Sade,Instituto Nacional de Cncer Jos Alencar Gomes da Silva.Estimativa 2014-Incidncia do Cncer no Brasil.INCA 2014,RJ O Servio Social e a Possibilidade de uma Sala de Espera Humanizada,no atendimento de Pacientes com Cncer (CA). Silva, Vilma P., Assistente Social, Ps-Graduao em Residncia Multiprofissional. HUAP,UFF-RJ. IV Congresso Internacional de Servio Social, I Seminrio Internacional da Ps Graduao em Servio Social e 19.Semana de Servio Social UNESP/FRANCA,So Paulo;2014. REVISTA ESTIMATIVA-INCA. Instituto Nacional de Cncer Jos de Alencar Gomes da Silva. . Servio Social e Prticas Democrticas na Sade. Vasconcelos,Ana Maria; 2001,RJ.