Desafio Profissional 2014 1

download Desafio Profissional 2014 1

of 32

Transcript of Desafio Profissional 2014 1

  • 8/16/2019 Desafio Profissional 2014 1

    1/32

    UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP

    POLO DE CUIABÁ

    CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃOPÚBLICA

    VALÉRIA SILVANA DOS SANTOS – RA: 7985728682

    DESAIO PROISSIONAL DO !" BIMESTRE

    D#$%#&'#()$: GESTÃO URBANA E DE SERVI*OS PÚBLICOS+

    LICITA*,ES- CONTRATOS E CONV.NIOS/

    TUTOR E)D A(01(#1 131 44#) (#1

    CUIABÁ MT

    2!

    SUMÁRIO

    INTRODUÇÃO 3

    1

  • 8/16/2019 Desafio Profissional 2014 1

    2/32

    1. ANALISANDO O PAPEL DO ADMINISTRADOR PÚBLICO 4

    a) Quais os pi!"ipais is"os # "o!s#$u%!"ias poss&'#is paa a a(i!is*a+,ou!i"ipa- # paa o ##"&"io (o /o'#!a!*# Mauo0 *#!(o # 'is*a a *oa(a (#(#"is,o #-a*a(a # sua a-a2 4

    ) Toa!(o "oo ##%!"ia a L#i 555617730 "oo po(# s# i!*#p#*a(o o*#o 8p9*i"as a(i!is*a*i'as (# "a9*# uo"9*i"o: #!"io!a(o !o *#*o2

    ;

    ") Esp#"i

  • 8/16/2019 Desafio Profissional 2014 1

    3/32

    a) Paa -#'a a(ia!*# o popKsi*o (# Raa#- (# u(a o "opo*a#!*o (ou!i"&pio # #-a+,o s suas "opas0 $uais os i!s*u#!*os -#/ais #"#!*#s(ispo!&'#is0 # $u# po(# "o!*iui #s*# oG#*i'o2 17

    ) Quais as pi!"ipais po'i(%!"ias a s## *oa(as p#-o K/,o #spo!s9'#- paaRaa#- s# a(o*a(as as #(i(as popos*as p#-o /uia2

    ") Quais as pi!"ipais u(a!+as poo'i(as p#-o s#u u!i"&pio !o $u# s# ###aos "i*=ios (# sus*#!*ai-i(a(# paa a #a-ia+,o (as "opas p>-i"as2

    () I(#!*i

  • 8/16/2019 Desafio Profissional 2014 1

    4/32

    INTRODUÇÃO

    O Desafio Profissional se passa em duas disciplinas GESTÃO URBANA E DE SERVIÇOS  PÚBLICOS; LICITAÇÕES, CONTRATOS E CONVÊNIO.  Mostrando os riscos e

    consequências sob a administraço municipal! pr"ticas administrati#as de car"ter burocr"tico

    conforme a $ei n% &'''()*! os crit+rios e princ,pios da contrataço! contrataço e aquisiço

    das demandas emer-enciais! compreendendo as diferentes pautas do direito . cidade! o

    /statuto da cidade0 Instrumentos de plane1amento e da participaço e processos licitat2rios3

    !/ ANALISANDO O PAPEL DO ADMINISTRADOR PÚBLICO

    ) ;)#$ 1$ &#(%#&)#$ #$%1$ 4 %1($4?4#$ &)) ) )@#(#$0)31 (#%#&)' 4&)) 1 44%>%#1 @1 1?4()(04 M)1- 04(@1 4 ?#$0) ) 01)@) @4 @4%#$31 4')0)@) 4$) )')F

    4

  • 8/16/2019 Desafio Profissional 2014 1

    5/32

    Primeiramente! a equipe administrati#a de#e le#antar as demandas de atendimento imediato3

    4ituaç5es decorrentes de desastres pressup5em adoço de certas medidas para que compras!

    ser#iços e obras se1am contratados na forma da lei3

    6" de se #erificar se os contratos em #i-or podem ser utili7ados como reforço para a

    recuperaço das "reas atin-idas e tamb+m se de#er" ser reali7ada al-uma contrataço

    mediante processo de licitaço ou sua dispensa3

    Importante destacar que os ob1etos desses contratos de#em -uardar pertinência com as aç5es

    decorrentes da situaço calamitosa como! por e8emplo! medicamentos! locaço de m"quinas e

    equipamentos e fornecimento de materiais de construço3

    9omo sabido! o conceito de emer-ência e calamidade p:blica + sub1eti#o3 Necess"rio se fa7!

     portanto! cautela em sua determinaço3

    O 1u,7o do administrador! neste caso! mostra;se temer"rio3 < soluço0 adoço de um crit+rio

    ob1eti#o de an"lise3

    Para estabelecer este crit+rio ob1eti#o e se-uro prop5e estabelecer dois patamares e8tremos da

    conceituaço3 De um lado! a definiço de emer-ência e calamidade p:blica para fins de

    transferência de recursos e de outro! a c=amada >emer-ência fabricada?! =o1e admitida pelo

    Tribunal de 9ontas da Unio3

    O Decreto n% @AB@(ACC define emer-ência e calamidade p:blica para fins de transferência de

    recursos da Unio para outros entes federati#os3

    ;

  • 8/16/2019 Desafio Profissional 2014 1

    6/32

    T1)(@1 %11 44=(%#) ) L4# 8666!99- %11 &1@4 $4 #(04&40)@1 1 041&J0#%)$ )@#(#$0)0#?)$ @4 %)J04 1%J0#%1K 4(%#1()@1 (1 0401F

    < $ei Eederal n%3 &3''' de A de 1un=o de ))*! re-ulamentando a disposiço constitucional

    Fart3 *@! GGIH! al+m de tratar das modalidades de licitaço e dos respecti#os contratos

    firmados! tecendo re-ras acerca dos mesmos! em seu arti-o A%! reitera o entendimento

    esposado ao afirmar que as obras! ser#iços! inclusi#e de publicidade! compras! alienaç5es!

    concess5es! permiss5es e locaç5es da

  • 8/16/2019 Desafio Profissional 2014 1

    7/32

    9aso o -estor! mesmo diante da e8cepcionalidade! entenda pela possibilidade de defla-raço

    do certame! pela #iabilidade e economicidade do procedimento! poder" sim reali7";lo!

    aplicando a re-ra da obri-atoriedade3

    Mas o fato + que! com raras e8ceç5es! nas =ip2teses ta8ati#as de licitaço dispens"#el! mesmo

    sendo #i"#el a competiço! a reali7aço do procedimento licitat2rio no + o mecanismo mais

    adequado ao atendimento do bem comum! uma #e7 que ocasionaria mais pre1u,7os que

     benef,cios! se posto em pr"tica3

     Nesse ponto! -an=a importLncia a an"lise discricion"ria do

  • 8/16/2019 Desafio Profissional 2014 1

    8/32

    Q e8presso que o referido princ,pio pretende res-uardar a isonomia entre os licitantes! mas!

    al+m da i-ualdade! + poss,#el e#idenciar! mesmo indiretamente! que a obri-atoriedade da

    licitaço atende ainda . moralidade administrati#a e . publicidade! esculpidos no c"p*% do art3

    *@ da 9onstituiço Eederal3

    O fim primordial para a reali7aço de licitaç5es p:blicas na aquisiço de bens! obras e

    ser#iços + -arantir preços mais #anta1osos para a

  • 8/16/2019 Desafio Profissional 2014 1

    9/32

     No + admitido incluir no ob1eto da licitaço a obtenço de recursos financeiros para a sua

    e8ecuço! com e8ceço nos casos de %1(%4$$31!! assim como ser" nula a licitaço que no

    definir com preciso o quantitati#o do ob1eto ou no possuir similar no mercado Fe8ceto

    quando for tecnicamente 1ustific"#elH3

    4ob a responsabilidade estatal(mun,cipe relacionando;a com os casos de omisso nas

    calamidades p:blicas3

    O no#o c2di-o ci#il trata desse assunto em #ariados arti-os! e8emplifica;se0 92di-o 9i#il!

  • 8/16/2019 Desafio Profissional 2014 1

    10/32

    apoiada por #"rios autores! que concorda com a teoria da responsabilidade ob1eti#a!

    aplicando;se o art3 *@! '%! da 9onstituiço Eederal FSRmel=or t+cnica? ou >t+cnica e preço?3II3 Trinta dias para0

    aH 9oncorrência! nos casos no especificados na al,nea >b? do inciso anteriorK e bH Tomada de preços! quando a licitaço for do tipo >mel=or t+cnica? ou >t+cnica e

     preço?3III3 uin7e dias para a tomada de preços! nos casos no especificados na al,nea >b? do

    inciso anterior! ou leilo3

    I3 9inco dias :teis para con#ite3

    O a#iso + a publicaço resumida Fe8tratoH com todas as informaç5es contidas no edital3 /le

    de#e ser publicado no Di"rio Oficial! em 1ornal de -rande circulaço! e! para dar maior 

     publicidade! na internet e nos sites dos 2r-os p:blicos que promo#em o certamete licitat2rio3

    2/ COMPREENDENDO AS DIERENTES PAUTAS DO DIREITO

    CIDADE

    1

  • 8/16/2019 Desafio Profissional 2014 1

    11/32

    ) C11 ?1%= #(04&40) ) )(#4$0)31 @1$ 1)@14$ @#)(04 @1 4$0)@1 @4 %)')#@)@4@1 (#%>F

    < realidade mediante a calamidade do munic,pio o al#oroço em torno da tra-+dia em relaço

    . manifestaço dos moradores no poderia ser diferente! a dor de perda de um ente querido!

    de bens materiais e a incerte7a quanto um recomeço de #ida em outro local ou mesmo na

    re-io afetada com intuito de ameni7ar o sentimento de perca total3

    / quanto ao administrador municipal a esperança em poder solucionar todos os problemas

     poss,#eis com rapide7 e -arantindo a essas pessoas afetadas com a tra-+dia! ser#iços p:blicos

    com qualidade3

    I@4(0##- @)$ 4&4#=(%#)$ @4 1#'#)4$

  • 8/16/2019 Desafio Profissional 2014 1

    12/32

    /sse aparteid + formado em parte por que as "reas centrais das cidades so as re-i5es mais

    caras! seu acesso + imposs,#el para a parcela da populaço mais pobre! que #ai ento buscar 

    as 7onas perif+ricas! normalmente ambientalmente mais fr"-eis e com alto custo de

    urbani7aço3

    O pobre sofre ento seu primeiro processo de e8cluso! que tem como causa a especulaço

    urbana! a desor-ani7aço e o desplane1amento do poder p:blico que no conse-ue efeti#ar 

     pol,ticas p:blicas de racionali7aço e mel=or uso do solo3

    Recon=ecendo que o Srasil + um pa,s essencialmente urbano! em que mais de &CW da

     populaço #i#e e mant+m ati#idades em "reas urbanas! promul-ou a lei C3AB@! que re-ulou o

    art3&A da 9onstituiço Eederal e que + ser" um importante instrumento para minimi7ar os

     problemas causados pela urbani7aço3

    9om o ob1eti#o de re-ulamentar o art3 &A e &* da 9onstituiço Eederal! foi publicada a lei

    C3AB@(ACC3

    /st" entre os ob1eti#os dessa no#a lei FC3AB@(ACCH proporcionar a 1usta distribuiço dos

     benef,cios e nus decorrentes do processo de urbani7aço a todos os n,#eis de populaço

    se1am ricos ou pobres! adequando a distribuiço das 7onas e re-ulando a distribuiço da

     populaço sobre a superf,cie da cidade3

     Nessa lei foram criados di#ersos instrumentos 1ur,dicos que ser#em para o poder p:blico

    municipais! aplicarem em seus munic,pios com #istas a redu7ir o processo de urbani7aço

    desordenada3

    < concepço primordial desse processo + fa7er com que a cidade passe de ente passi#o! que#er suas "reas sendo ocupadas desenfreadamente! para ente positi#o! -estor da distribuiço!

    definindo pol,ticas! "reas! aç5es -o#ernamentais3

     Nesse processo! ur-e ressaltar! os dispositi#os a disposiço dos cidados! e dos munic,pios

     para dinami7ar esse processo0

    • Eunço social da cidadeK

    • Eunço social da propriedadeK

    1

  • 8/16/2019 Desafio Profissional 2014 1

    13/32

    • Instituiço do plano diretorK

    • Definiço de 7onas especiais de interesse socialK

    • Parcelamento! edificaço ou utili7aço compuls2rioK

    • IPTU pro-ressi#o no tempoK

    • Desapropriaço para fins de reforma urbanaK

    • Outor-a onerosa do Direito de construir e de alteraço do usoK

    • Direito de preempçoK

    • Transferência do Direito de construirK

    • Xoneamento urbanoK

    • Operaço urbana consorciadaK

    • Obri-atoriedade de audiências e consultas p:blicasK

    • /studo de impacto de #i7in=ançaK

    • Obri-atoriedade de plano de transporte urbano inte-rado para cidades com mais de

    BCC3CCC =abitantesK

    • 9oncesso do direito de superf,cieK

    • Usucapio especial urbano;coleti#oK

    • 9oncesso de uso especial para fins de moradiaK

    • 9ontribuiço de mel=oria3

    /sses so al-uns dos dispositi#os dispon,#eis aos -o#ernantes e tamb+m aos cidados em

    especial os -estores municipais para que possam efeti#ar pol,ticas -o#ernamentais ob1eti#as

    13

  • 8/16/2019 Desafio Profissional 2014 1

    14/32

    nas cidades! com #istas a mel=orar a ocupaço do solo urbano! coibir a especulaço

    imobili"ria! re-ulari7ar terrenos ocupados! entre outros ob1eti#os3

    ) %1($031- 1 (31- @4 %)()#$ @4 @#J'11 %1 1 &1@4 &'#%1+

    Um dos principais aspectos da no#a le-islaço foi o de dar no#o papel ao cidado! tornando;o

    ente participati#o da escol=a das diretri7es da sua cidade3 < -esto da cidade -an=a assim um

    status de democracia! de participaço pol,tica e por que no di7er de cidadania3

  • 8/16/2019 Desafio Profissional 2014 1

    15/32

    /m face de caracter,stica primordial da

  • 8/16/2019 Desafio Profissional 2014 1

    16/32

  • 8/16/2019 Desafio Profissional 2014 1

    17/32

    Y" relatei aqui dos mecanismos de aço que o estatuto trou8e para que a populaço participe

    do processo de -esto das cidades3 Por outro lado no se de#e esquecer que e8istem os

    instrumentos que podem fa7er essas pol,ticas3 Q as aç5es em defesas dos direitos difusos!

    coleti#os e =omo-êneos! a car-o do minist+rio p:blico! das associaç5es pertinentes e do

     pr2prio cidado! por meio dos meios processuais! aço ci#il p:blica! aço popular e similar3

    4uperada a fase dos instrumentos democr"ticos! passemos a analise dos dispositi#os re-ulares

    a disposiço do poder p:blico para instrumentali7ar a pol,tica urbana3

    < 9onstituiço Eederal de )&&! ao relacionar as funç5es institucionais do Minist+rio P:blico!

    estabeleceu a possibilidade de promo#er a aço ci#il p:blica #isando tutelar o patrimnio

     p:blico e social! o meio ambiente e outros interesses difusos e coleti#os3

    9om o ad#ento da lei C3AB@(ACC! no art3 B*! o le-islador inseriu no rol desses interesses a

     possibilidade de a1ui7amento de aço ci#il p:blica para a defesa da ordem urban,stica3

    Dessa forma! o art3 da lei @3*@ de )&B! passou a #i-orar com a se-uinte redaço0

    > Ar%. 9 : R&$&3-& p&'"- !i-p-i(&- !&-%" '&i, -& pr&8*í1 !" "() pp*'"r, "- "(&- !&

    r&-pn-"#i'i!"!& pr !"n- r"i- & p"%rini"i- c"*-"!-2

     I3 " &i "#i&n%&;

     II3 " cn-*i!r;

     III- a ordem urbanística;

     IV3 " #&n- & !ir&i%- !& 0"'r "r%í-%ic, &-%

  • 8/16/2019 Desafio Profissional 2014 1

    18/32

    /ste instrumento! a aço ci#il p:blica! + a-ora um importante mecanismo de promoço de

     proteço da ordem urbana3 Pois a qualquer momento o Minist+rio P:blico pode usar dessa

    aço para prote-er direitos transindi#iduais e coleti#os3

    Para reforçar ainda mais essa le-islaço! a 9onstituiço Eederal e a lei @3*@(&B! admitiram

    outros 2r-os e entidades para atuar na defesa desses direitos3

    9ar#al=o Eil=o! diferencia os Direitos transindi#iduais e coleti#os na defesa da ordem

    urban,stica0

    >Dentro da cate-oria dos interesses transindi#iduais! os relati#os . ordem urban,stica podem

    qualificar;se quer como difusos! quer como coleti#os3 4ero difusos quando ti#erem maior 

    -eneralidade e abran-ência no que toca aos componentes do -rupoK al+m disso! no =a#er"

    qualquer relaço 1ur,dica entre eles! sendo meramente circunstancial o a-rupamento3 Q o caso!

     por e8emplo! de aço para impedir construço que pro#oque -ra#ame urban,stico para todo o

     bairro3 Podem! no entanto! confi-urar;se como coleti#os0 nesse caso! os indi#,duos sero

    determin"#eis em tese e entre eles pr2prios! ou relati#amente a terceiros =a#er" uma relaço

     1ur,dica base3 Q a =ip2tese de aço que #ise . tutela de interesses urban,sticos de um

    condom,nio! ameaçados por al-um tipo de ofensa oriunda de aç5es do setor p:blico ou pri#ado3?

    /m #erdade! de -rande importLncia foi ao fato da ordem urban,stica ter sido inserida na

    nature7a de interesses transindi#iduais! podendo dessa forma ser prote-ida #ia

  • 8/16/2019 Desafio Profissional 2014 1

    19/32

    Ressalte;se que antes da referida lei! 1" era notada a ausência de uma le-islaço capa7 de

    fornecer aos munic,pios os mecanismos para enfrentar problemas como a especulaço

    imobili"ria3

    >< primeira tentati#a de apro#ar uma lei de desen#ol#imento Urbano; $DU J sur-eno Lmbito da comisso nacional de desen#ol#imento Urbano J 9NDU ;! em )@@!cu1o corpo t+cnico a#alia#a que as administraç5es locais no dispun=am de uminstrumental urban,stico para enfrentar a especulaço imobili"ria e a distribuiço dosser#iços p:blicos urbanos3Fp"- B@3

  • 8/16/2019 Desafio Profissional 2014 1

    20/32

    da preser#aço do patrimnio =ist2rico e cultural3? FPO$I4! Instrumentosurban,sticos contra e8cluso social! p"-3 'CH

    /ssa no#a le-islaço! dar" suporte para que os munic,pios implementem pol,ticas p:blicas

    que combatam a especulaço imobili"ria e priori7em a inserço dos menos fa#orecidos aos

    ser#iços urbanos b"sicos3

    Dessa forma! depreende;se que as principais disposiç5es do estatuto das cidades esto a

    disposiço das administraç5es municipais para que promo#am e apliquem a lei em sua

    municipalidade3

    Di#ersos foram os instrumentos contidos na lei para isso3 Eoram instrumentos urban,sticos!

    fiscais! administrati#os! le-islati#os! de participaço! que podero ser usados para tanto3

    9abe ao munic,pio! e8ecutar as medidas administrati#as! ou se1a! aqueles atos concretos

    contidos na lei! passando do plano abstrato Fde#er;serH para a efeti#aço no plano concreto!

    com #istas a obedecer a as disposiç5es contidas em leis -erais e especificas a sua disposiço3

    / COMPREENDENDO O ESTATUTO DA CIDADE: INSTRUMENTOS

    DE PLANEAMENTO E PARTICIPA*ÃO

    ) ;)#$ $31 1$ #($04(01$- (1 #01 @) 4$031 (#%#&)'-

  • 8/16/2019 Desafio Profissional 2014 1

    21/32

    < participaço da sociedade de#e compreender! dentre outros! o direito de iniciati#a popular!

    de audiência p:blica! orçamento participati#o! tribuna popular! participaço por meio de

    >ombudsman?! apresentaço de propostas e emendas aos instrumentos de plane1amento

    oriundas de entidades! associaç5es ou sindicatos e demais instituiç5es representati#as locaisK

    de consultas p:blicas por meio de plebiscito e referendo mediante a solicitaço da

    comunidade3

    % T4(@1 4 ?#$0) ) =()$4

  • 8/16/2019 Desafio Profissional 2014 1

    22/32

    9omo principais instrumentos de plane1amento municipal têm;se0

    • Plano Plurianual de In#estimentosK

    • $ei de Diretri7es Orçament"riasK

    • $ei de Orçamento

  • 8/16/2019 Desafio Profissional 2014 1

    23/32

    A3 Instituir o 9onsel=o Municipal de Transparência e 9ontrole 4ocial! que ter" como

    competência central acompan=ar a plena e8ecuço da le-islaço relacionada ao tema e

    elaborar o Plano Municipal de Transparência e 9ontrole 4ocialK

    *3 Populari7ar o Portal Transparência! adequando sua lin-ua-em e capacitando asociedade ci#il para o acesso e a interpretaço dos dados p:blicosK

    3 Oferecer anualmente ao Minist+rio P:blico! ao T9/ e ao 9onsel=o de Transparência e

    9ontrole 4ocial a declaraço de bens de todos os ocupantes dos car-os de confiançaKB3 Implantar a a7eta Di-ital Interati#a! possibilitando ao leitor utili7ar ferramentas de

    filtros de pesquisa! alertas autom"ticos para pala#ras;c=a#e espec,ficas! neVsletter!

    disponibili7aço das ementas no tVitter! facebooZ! dentre outrosK'3@3 Instituir a 9asa dos 9onsel=os! onde se instalaro todos os consel=os de pol,ticas em

    Lmbito municipal! os quais contaro com toda a lo-,stica necess"ria para uma atuaço

    qualificada e independenteK&3 Instituir o 9onsel=o da 9idadeK)3 Promo#er o Orçamento Participati#o Municipal! com recursos espec,ficos para o

    atendimento das demandas priori7adas pelas assembleias de bairros e encontros

    re-ionaisKC3 Implantar as soluç5es disponibili7adas pelo Pro-rama >o#erno /letrnico

    Srasileiro?! sobretudo aquelas relacionadas a0 aH acessibilidade! bH estrutura de dados

    abertos! cH compras eletrnicas! dH con#ênios! eH -esto de dom,nios! fH incluso

    di-ital! -H interoperabilidade e =H softVare li#reK3 Incorporar . -esto da cidade a utili7aço das M,dias 4ociais FEacebooZ! OrZut! etc3H

    como instrumento de -o#erno participati#o3A3 Eortalecer e concentrar nas mos do poder p:blicos os ser#iços e produtos

    relacionados . Tecnolo-ia da InformaçoK*3 Implantar o Obser#at2rio de Resultados! com equipe qualificada para elaborar e

    acompan=ar indicadoresK

    3 alori7ar o 4er#idor P:blico Municipal de carreira! como prota-onista do -o#erno eda pol,tica de eficiência e resultados3

    B3

  • 8/16/2019 Desafio Profissional 2014 1

    24/32

    @ I@4(0##

  • 8/16/2019 Desafio Profissional 2014 1

    25/32

    ;

  • 8/16/2019 Desafio Profissional 2014 1

    26/32

    A J 9oncorrência P:blica?! demais

    elementos e informaç5es! bem como consultar os documentos da licitaço 1unto .

    9oordenaço eral de 9adastro e $icitaç5es J 99$! 4

  • 8/16/2019 Desafio Profissional 2014 1

    27/32

  • 8/16/2019 Desafio Profissional 2014 1

    28/32

    • indicaço dos recursos orçament"rios para fa7er face . despesaK• #erificaço da adequaço orçament"ria e financeira! em conformidade com a $ei de

    Responsabilidade Eiscal! quando for o casoK•

    elaboraço de pro1eto b"sico! obri-at2rio em caso de obras e ser#içosK• definiço da modalidade e do tipo de licitaço a serem adotados3

    9om o ad#ento da $ei de Responsabilidade Eiscal ; $RE! outras e8i-ências foram impostas ao

    -estor p:blico para promo#er licitaç5es p:blicas! em especial quando a despesa se referir .

    criaço! e8panso ou aperfeiçoamento de aço -o#ernamental que acarrete aumento da

    despesa3

     Nesse caso! so condiç5es necess"rias para a efeti#aço do procedimento licitat2rio ae8istência de0

    • estimati#a do impacto orçament"rio;financeiro no e8erc,cio em que de#a entrar em

    #i-or a despesa e nos dois subsequentesK• declaraço do ordenador de despesa de que o aumento tem adequaço orçament"ria e

    financeira com a lei orçament"ria anual F$O

  • 8/16/2019 Desafio Profissional 2014 1

    29/32

    Um pro1eto b"sico bem elaborado para contrataço de ser#iços de manutenço pre#enti#a e

    correti#a! por e8emplo! de#e fornecer! dentre outras informaç5es essenciais0

    • detal=amento do ob1etoK•  periodicidade das #isitasK se di"ria! semanal! quin7enal! mensal! etc3• =or"rio das #isitas de manutençoK•  pra7o para atendimento .s c=amadasK• equipe m,nima(composiço da equipe t+cnica! com re-istro na entidade profissional

    competenteK• e8istência de plantonistas! quando for o casoK• relaço do material ( peças que de#ero ficar a car-o do contratanteK• relaço do material de reposiço que de#er" estar coberto pelo futuro contratoK•

    material m,nimo necess"rio para estoque no local dos ser#içosK• local de conserto dos equipamentos! quando no puder ser feito no pr2prio pr+dioK• e8i-ência de oficina! quando for o caso3

    O pro1eto b"sico! al+m de ser peça imprescind,#el para e8ecuço de obra ou prestaço de

    ser#iços! + o documento que propicia .

  • 8/16/2019 Desafio Profissional 2014 1

    30/32

    indicaço precisa! suficiente e clara do ob1eto! sendo #edadas especificaç5es que! por 

    e8cessi#as! irrele#antes ou desnecess"rias! limitem ou frustrem a competiço ou sua

    reali7aço3

    O Termo de Referência! de#idamente autori7ado pela autoridade competente! + o documento

    que de#e conter todos os elementos capa7es de propiciar! de forma clara! concisa e ob1eti#a!

    em especial0

    • ob1etoK• crit+rio de aceitaço do ob1etoK• a#aliaço do custo pela administraço diante de orçamento detal=adoK•

    definiço dos m+todosK• estrat+-ia de suprimentoK• #alor estimado em planil=as de acordo com o preço de mercadoK• crono-rama f,sico;financeiro! se for o casoK• de#eres do contratado e do contratanteK•  procedimentos de fiscali7aço e -erenciamento do contratoK•  pra7o de e8ecuço e de -arantia! se for o casoK• sanç5es por inadimplemento3

    3

  • 8/16/2019 Desafio Profissional 2014 1

    31/32

    RECOMENDA*,ES INAISfunço social da cidade?3

    Para isso! buscou;se analisar como sur-iu a le-islaço relati#a .s cidades! e em que estada

    est" a positi#aço dessa le-islaço no Srasil3 Depois procurou;se trabal=ar os instrumentos

    democr"ticos dispon,#eis! e por :ltimo! quais os instrumentos 1ur,dicos dispon,#eis para se

    defender a ordem urban,stica e como as pol,ticas publicas urbanas podem ser colocadas em

     pratica3

     

    31

  • 8/16/2019 Desafio Profissional 2014 1

    32/32

    REER.NCIAS

    9onstituiço Eederal de )&&3

    $ei C3 AB@(ACC3

    $ei da aço ci#il p:blica3

    C7 3 U/RR< EI$6O! illis 4antia-o3 T41#) &1%4$$)' @) %1($0#0#313 4o Paulo0 9elsoSastos0 Instituto Srasileiro de Direito 9onstitucional! ACCC3

    RO4`RIO! $et,cia Marques FOr-H3 E$0)001 @) C#@)@4 4 R41) U)():  No#asPerspecti#as para as 9idades Srasileiras3 Porto