Demonstrativo Resultado exercicio de 2017 e Notas ...º-Semestre... · CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO...

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DIRETORIA EXECUTIVA

Geraldo Emídio Borges – Diretor Presidente Clóvis Luiz do Amaral – Diretor Administrativo

Edmundo Roberto Ferreira – Diretor Operacional

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Maurício Ribeiro de Paiva - Presidente José Carlos Palma Ribeiro – Vice-presidente

Arlan Mendes Ferreira - Conselheiro Edson Marques Ribeiro - Conselheiro Euclides Barbo Siqueira – Conselheiro Ricardo Teodoro Souza – Conselheiro Geraldo Emídio Borges - Conselheiro

CONSELHO FISCAL

Jário Alves do Prado - Secretário Júlio Roberto de Oliveira - Coordenador

Raimundo Nonato Coelho Rodrigues - Conselheiro

SUPLENTES

Antônio Nelson Silvério Fogaça - Conselheiro José Adeu de Abreu Torres - Conselheiro

Torquato Silveira - Conselheiro

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BALANÇO PATRIMONIAL

1º semestre de 2017 e 1ª semestre de 2017

(Em R$)

A T I V O 1º SEM. 2017 1º SEM. 2016 P A S S I V O e PL 1º SEM. 2017 1º SEM. 20165

ATIVO CIRCULANTE 50.913.870 35.794.868 PASSIVO CIRCULANTE E

EXIGÍVEL 41.802.888 32.458.456

DISPONIBILIDADES 498.851 391.764 DEPÓSITOS 39.560.882 30.879.350

DEPÓSITOS A VISTA 14.433.995 9.434.082 RELAÇÕES INTERFINANCEIRAS 17.200.934 15.106.774 DEPÓSITOS A PRAZO 25.126.887 21.445.268 CENTRALIZAÇÃO FINANCEIRA 17.200.934 15.106.774 NUMERÁRIO EM TRÂNSITO 429.183 0 REL. INTERDEPENDÊNCIAS 30 9.229 CONCESS.SERVIÇOS PÚBLICOS 30 9.229 OPERAÇÕES DE CRÉDITO 27.994.226 19.653.238 OPERAÇÕES DE CRÉDITO 29.725.692 22.666.218 OUTRAS OBRIGAÇÕES 2.068.263 1.447.919 (-) PROVISÃO PARA CLD (1.731.466) (3.012.980) SOCIAIS E ESTATUTÁRIAS 786.427 519.439 IOF A RECOLHER 21.497 7.460 OUTROS CRÉDITOS 265.665 172.892 SALARIOS E VENCIMENTOS 99.807 72.686 DESPESAS DE PESSOAL 317.053 302.180 ADIANTAMENTOS SALARIAIS 81.869 29.744 DESPESAS ADMINISTRATIVAS 108.128 75.631 PAGAMENTOS A RESSARCIR 44.660 26.483 PROV.GARANTIAS PRESTADAS 36.580 6.967 TITULOS E CREDITOS A RECEBER 135.923 111.931 DIFERENÇA DE CAIXA 3.082 114

DEVEDORES DIVERSOS 3.213 4.734 PENDÊNCIAS A REGULARIZAR 93.960 59.095 RATEIO DA CENTRAL 38.000 29.000 OUTROS VALORES E BENS 4.525.011 470.200 CHEQUES DEPOSITADOS 253.879 250.583 IMÓVEIS NÃO DE USO PRÓPRIO 4.525.011 470200 LIQ.COBRANÇA BLOQUEADA 309.850 124.764 ATIVO NÃO CIRCULANTE 8.934.516 9.554.641 PASSIVO NÃO CIRCULANTE 173.713 121.958

REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 5.312.939 6.194.755 FISCAIS E PREVIDENCIÁRIAS 173.713 121.958 OPERAÇÕES DE CRÉDITO 6.946.440 7.613.639 (-) PROVISÃO PARA CLD (1.633.501) (1.418.884) PATRIMÔNIO LÍQUIDO 18.045.498 12.891.053 ATIVO PERMANENTE 3.621.576 3.359.886 CAPITAL 13.447.768 11.806.533 COTAS PAÍS 13.568.937 11.947.983 INVESTIMENTOS 2.589.250 2.369.203 (-) CAPITAL A REALIZAR (121.169) (141.450) OUTROS INVESTIMENTOS 2.589.250 2.369.203 RESERVA DE LUCROS 2.650.276 2.393.873 IMOBILIZADO DE USO 987.209 944.016 RESERVA LEGAL 1.565.442 1.448.398 IMOBILIZAÇÕES DE USO 1.443.553 1.307.965 RESERVAS PARA EXPANSÃO 1.084.834 945.475 (-) DEPRECIAÇAO ACUMULADA (456.344) (363.949)

SOBRAS / PERDAS ACUMULADAS

1.947.454 (1.309.352)

INTANGÍVEL 45.118 46.667 DIREITO DE USO 194.397 179.512

(-) AMORTIZAÇÃO ACUMULADA (149.279) (132.845)

TOTAL DO ATIVO 59.848.386 45.349.509 TOTAL DO PASSIVO e PL 59.848.386 45.349.509 Goiânia,GO 30 de junho de 2017

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DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO

1º semestre de 2017 e 1ª semestre de 2016

(Em R$)

DESCRIÇÃO 1° semestre 2017 1° semestre 2016

RECEITAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA 6.388.368 4.977.137 Operações de Crédito 6.388.368 4.977.137

DESPESAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA (3.371.150) (4.989.952) Operações de Captação no Mercado (1.286.580) (1.240.593) Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (2.084.570) (3.749.359)

RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA 3.017.218 (12.815)

OUTRAS RECEITAS/ DESPESAS OPERACIONAIS (748.355) (1.299.066) Receitas de Prestação de Serviço 2.052.147 1.218.680 Outras Receitas Operacionais 2.347.996 1.223.412 Despesas de Pessoal (1.223.136) (1.429.990) Outras Despesas Administrativas (3.462.422) (2.066.954) Despesas Tributárias (126.604) (65.253)

Outras Despesas Operacionais (336.336) (178.961)

RESULTADO OPERACIONAL 2.268.863 (1.311.881)

RESULTADO COM OPERAÇÕES DESCONTINUADAS 30.759 16

RESULTADO ANTES DA TRIBUTAÇÃO S/ AS SOBRAS 2.299.622 (1.311.865)

IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL (88.509) (29.159)

RESULTADO APÓS A TRIBUTAÇÃO SOBRE AS SOBRAS 2.211.113 (1.341.024)

PARTICIPAÇÕES ESTATUTÁRIAS (FATES) (263.659) 31.672

SOBRAS/PERDAS DO EXERCÍCIO R$ 1.947.454 (R$ 1.309.352)

Goiânia, GO 30 de junho de 2017

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DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO

1º semestre de 2017 e 1ª semestre de 2016

(Em R$)

HISTÓRICO

CAPTAL

REALIZADO RESERVA

LEGAL RESERVA

PARA EXPANSÃO

SOBRAS OU PERDAS ACUMULADAS

TOTAL

Saldo em 01/01/2016 12.283.954 1.448.398 945.475 426.912 15.104.739 Ajustes Exercicios Anteriores Transferência P/ Sobras AUMENTO DE CAPITAL -Por incorporação de Sobras 426.912 (426.912) 0 -Por Integralização 990.291 990.291 - Devolução de Cotas (1.866.805) (1.866.805) -A Realizar (27.820) (27.820) SOBRAS/PREJUIZO 1º SEMESTRE (1.309.352) (1.309.352) DESTINAÇÕES -Fates -Reserva Para Expansão Saldo em 30/06/2016 11.806.532 1.448.398 945.475 (1.309.352) 12.891.053

Saldo em 01/01/2017 12.992.086 1.564.530 1.084.834 162.585 15.804.035 Ajustes Exercicios Anteriores Transferência P/ Sobras 912 912 AUMENTO DE CAPITAL -Por incorporação de Sobras 162.585 (162.585) 0 -Por Integralização 317.570 317.521 - Devolução de Cotas (49) -A Realizar (24.424) (24.424) SOBRAS/PREJUIZO 1º SEMESTRE 1.947.454 1.947.454 DESTINAÇÕES -Fates -Reserva Para Expansão Saldo em 30/06/2017 13.447.768 1.565.442 1.084.834 1.947.454 18.045.498

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DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA – Método Indireto

1º semestre de 2017 e 1ª semestre de 2016

(Em R$)

DESCRIÇÃO 06/2017 06/2016

FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS Sobras líquidas antes do imposto de renda e da contribuição social 2.211.113 (1.341.024) Contas de resultado credoras 10.819.932 7.419.245 Contas de resultado devedoras (8.608.819) (8.760.269) Ajustes: (108.938) 29.159 Despesas de depreciação e amortização (108.938) 29.159 Perda relativa a baixa de imobilizado 0 0 Variações patrimoniais: 8.128.567 4.332.178 Relações interdependências (ativa) (150.919) 0 Relações interfinanceira 30 Relações Interdependências (passiva) (9.764) Operações de crédito 1.202.755 175.588 Outros créditos 16.429 37.768 Outros valores e bens 2.385.011 0 Depósitos 5.945.248 3.775.609 Outras obrigações 930.461 343.213 IRPJ/CSLL (88.509) 0 CAIXA LÍQUIDO PROVENIENTE DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS 10.230.742 3.020.313 FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO 0 Aquisição de investimentos 100,400 163.968 Aquisição de imobilizado de uso 95.705 84.066 Aquisição de Intangível 14.885 Alienação do Imobilizado de uso 0 3.331 CAIXA LÍQUIDO USADO NAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO 210.990 251.365 FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO Aumento/(redução) de capital 455.682 (677.409) Reservas de lucros 911 0 Sobras ou Perdas Acumuladas 1.784.869 0 Outros Ajustes 0 CAIXA LÍQUIDO USADO NAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO 2.241.462 (677.409)

Aumento líquido de caixa e de equivalentes de caixa 5.499.962 1.201.568 Caixa e equivalentes de caixa no início do período................................ 12.199.823 14.296.970 Caixa e equivalentes de caixa no fim do período .................................. 17.699.785 15.498.538

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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

1º Semestre de 2017 e 1º semestre de 2016.

NOTA 1 - CONTEXTO OPERACIONAL

A Cooperativa de Crédito dos Empresários de Goiânia Ltda. – SICOOB Lojicred é uma cooperativa de crédito singular, instituição financeira não bancária, fundada em 23/04/2001, filiada à Cooperativa Central de Crédito de Goiás Ltda – Sicoob Goiás Central e componente da Confederação Nacional das Cooperativas do SICOOB – Sicoob Confederação, em conjunto com outras cooperativas singulares e centrais. Tem sua constituição e o funcionamento regulamentados pela Lei nº 4.595/1964, que dispõe sobre a Política e as Instituições Monetárias, Bancárias e Creditícias, pela Lei nº 5.764/1971, que define a Política Nacional do Cooperativismo, pela Lei Complementar nº 130/2009, que dispõe sobre o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo e pela Resolução CMN nº 3.859/2010, do Conselho Monetário Nacional, que dispõe sobre a constituição e funcionamento de cooperativas de crédito.

O SICOOB LOJICRED possui 3 Postos de Atendimento (PAs) nas seguintes localidades: GOIÂNIA - GO, INHUMAS - GO, TRINDADE – GO.

O SICOOB LOJICRED tem como atividade preponderante a operação na área creditícia, tendo como finalidade:

• Proporcionar, através da mutualidade, assistência financeira aos associados; • A formação educacional de seus associados, no sentido de fomentar o cooperativismo, através da ajuda mútua da economia sistemática e do uso adequado do crédito; e Prestar serviços inerentes às atividades específicas de instituição financeira; • Praticar, nos termos dos normativos vigentes, as seguintes operações dentre outras: captação de recursos, concessão de créditos, prestação de garantias, prestação de serviços, formalização de convênios com outras instituições financeiras e aplicação de recursos no mercado financeiro, inclusive depósitos a prazo com ou sem emissão de certificado, visando preservar o poder de compra da moeda e remunerar os recursos.

NOTA 2 - APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

As demonstrações contábeis foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições financeiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil – BACEN, considerando as Normas Brasileiras de Contabilidade, especificamente àquelas aplicáveis às entidades Cooperativas, a Lei do Cooperativismo nº 5.764/71 e normas e instruções do BACEN, apresentadas conforme Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional – COSIF.

Na elaboração das demonstrações contábeis faz-se necessário utilizar estimativas para contabilizar determinados ativos e passivos entre outras transações. As demonstrações

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contábeis da Cooperativa incluem, portanto, estimativas referentes à provisão para créditos de liquidação duvidosa, à seleção das vidas úteis dos bens do ativo imobilizado, às provisões necessárias para causas judiciais, entre outras. Os resultados reais podem apresentar variação em relação às estimativas utilizadas.

Em aderência ao processo de convergência às normas internacionais de Contabilidade, algumas Normas e suas Interpretações foram emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), as quais serão aplicadas às instituições financeiras quando aprovadas pelo Banco Central do Brasil. Nesse sentido, os Pronunciamentos contábeis já aprovados pelo Banco Central do Brasil são: CPC Conceitual Básico (R1) - Resolução CMN nº 4.144/2012; CPC 01(R1) - Redução ao Valor Recuperável de Ativos - Resolução CMN nº 3.566/2008; CPC 03 (R2) - Demonstrações do Fluxo de Caixa - Resolução CMN nº 3.604/2008;CPC 04 (R1) – Ativo Intangível – Resolução CMN nº 4.534/2016, CPC 05 (R1) - Divulgação sobre Partes Relacionadas - Resolução CMN nº 3.750/2009; CPC 10 (R1) - Pagamento Baseado em Ações - Resolução CMN nº 3.989/2011; CPC 23 – Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro. – Resolução CMN nº 4.007/2011; CPC 24 - Evento Subseqüente - Resolução CMN nº 3.973/2011; CPC 25 – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes – Resolução CMN nº 3.823/2009; CPC 33 - Benefícios a Empregados CMN nº 4.424/15; Pronunciamento Conceitual Básico (R1) - Estrutura Conceitual para Elaboração e divulgação de Relatório Contábil-Financeiro - Resolução CMN nº 4.144/12.

NOTA 3 - RESUMO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS

a) Apuração do resultado

Os ingressos/receitas e os dispêndios/despesas são registrados de acordo com o regime de competência.

As receitas com prestação de serviços, típicas ao sistema financeiro, são reconhecidas quando da prestação de serviços ao associado ou a terceiros.

Os dispêndios e as despesas e os ingressos e receitas operacionais, são proporcionalizados de acordo com os montantes do ingresso bruto de ato cooperativo e da receita bruta de ato não-cooperativo, quando não identificados com cada atividade.

b) Estimativas contábeis

Na elaboração das demonstrações contábeis faz-se necessário utilizar estimativas para determinar o valor de certos ativos, passivos e outras transações considerando a melhor informação disponível. Incluem, portanto, estimativas referentes à provisão para créditos de liquidação duvidosa, à vida útil dos bens do ativo imobilizado, provisões para causas judiciais, dentre outros. Os resultados reais podem apresentar variação em relação às estimativas utilizadas.

c) Caixa e equivalentes de caixa

Caixa e equivalentes de caixa, conforme Resolução CMN nº 3.604/2008, incluem as rubricas caixa, depósitos bancários e as relações interfinanceiras de curto prazo e de alta liquidez, com risco insignificante de mudança de valores e limites, com prazo de vencimento igual ou inferior a 90 dias.

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d) Operações de crédito

As operações de crédito com encargos financeiros pré-fixados são registradas a valor futuro, retificadas por conta de rendas a apropriar e as operações de crédito pós-fixadas são registradas a valor presente, calculadas por critério "pro rata temporis", com base na variação dos respectivos indexadores pactuados.

e) Provisão para operações de crédito

Constituída em montante julgado suficiente pela Administração para cobrir eventuais perdas na realização dos valores a receber, levando-se em consideração a análise das operações em aberto, as garantias existentes, a experiência passada, a capacidade de pagamento e liquidez do tomador do crédito e os riscos específicos apresentados em cada operação, além da conjuntura econômica.

As Resoluções CMN nº 2697/2000 e 2.682/1999 estabeleceram os critérios para classificação das operações de crédito definindo regras para constituição da provisão para operações de crédito, as quais estabelecem nove níveis de risco, de AA (risco mínimo) a H (risco máximo).

f) Depósitos em garantia

Existem situações em que a cooperativa questiona a legitimidade de determinados passivos ou ações em que figura como polo passivo. Por conta desses questionamentos, por ordem judicial ou por estratégia da própria administração, os valores em questão podem ser depositados em juízo, sem que haja a caracterização da liquidação do passivo.

g) Investimentos

Representados substancialmente por quotas do SICOOB GOIÁS CENTRAL e ações do Bancoob, avaliadas pelo método de custo de aquisição.

h) Imobilizado

Equipamentos de processamento de dados, móveis, utensílios e outros equipamentos, instalações, edificações, veículos, benfeitorias em imóveis de terceiros e softwares, são demonstrados pelo custo de aquisição, deduzido da depreciação acumulada. A depreciação é calculada pelo método linear para reduzir o custo de cada ativo a seus valores residuais de acordo com as taxas aplicáveis e levam em consideração a vida útil econômica dos bens.

i) Intangível

Correspondem aos direitos adquiridos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da Cooperativa ou exercidos com essa finalidade. Os ativos intangíveis com vida útil definida são geralmente amortizados de forma linear no decorrer de um período estimado de benefício econômico.

j) Ativos contingentes

Não são reconhecidos contabilmente, exceto quando a Administração possui total controle da situação ou quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis sobre

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as quais não cabem mais recursos contrários, caracterizando o ganho como praticamente certo. Os ativos contingentes com probabilidade de êxito provável, quando aplicável, são apenas divulgados em notas explicativas às demonstrações contábeis.

k) Obrigações por empréstimos e repasses

As obrigações por empréstimos e repasses são reconhecidas inicialmente no recebimento dos recursos, líquidos dos custos da transação. Em seguida, os saldos dos empréstimos tomados são acrescidos de encargos e juros proporcionais ao período incorrido (“pro rata temporis”), assim como das despesas a apropriar referente aos encargos contratados até o final do contrato, quando calculáveis.

l) Demais ativos e passivos

São registrados pelo regime de competência, apresentados ao valor de custo ou de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias auferidas, até a data do balanço. Os demais passivos são demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e das variações monetárias incorridas.

m) Provisões

São reconhecidas quando a cooperativa tem uma obrigação presente legal ou implícita como resultado de eventos passados, sendo provável que um recurso econômico seja requerido para saldar uma obrigação legal. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido.

n) Passivos contingentes

São reconhecidos contabilmente quando, com base na opinião de assessores jurídicos, for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, gerando uma provável saída no futuro de recursos para liquidação das ações, e quando os montantes envolvidos forem mensurados com suficiente segurança. As ações com chance de perda possível são apenas divulgadas em nota explicativa às demonstrações contábeis e as ações com chance remota de perda não são divulgadas.

o) Obrigações legais

São aquelas que decorrem de um contrato por meio de termos explícitos ou implícitos, de uma lei ou outro instrumento fundamentado em lei, aos quais a Cooperativa tem por diretriz.

p) Imposto de renda e contribuição social

O imposto de renda e a contribuição social sobre o lucro são calculados sobre o resultado apurado em operações consideradas como atos não-cooperativos de acordo com o Decreto 3.000/1999, art. 183 . O resultado apurado em operações realizadas com cooperados não tem incidência de tributação conforme art. 182 do mesmo Decreto.

q) Segregação em circulante e não circulante

Os valores realizáveis e exigíveis com prazos inferiores a 360 dias estão classificados no circulante, e os prazos superiores, no longo prazo (não circulante).

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r) Valor recuperável de ativos – impairment

A redução do valor recuperável dos ativos não financeiros (impairment) é reconhecida como perda, quando o valor de contabilização de um ativo, exceto outros valores e bens, for maior do que o seu valor recuperável ou de realização. As perdas por “impairment”, quando aplicável, são registradas no resultado do período em que foram identificadas.

Em 30 de Junho de 2017 não existem indícios da necessidade de redução do valor recuperável dos ativos não financeiros.

s) Eventos subsequentes

Correspondem aos eventos ocorridos entre a data-base das demonstrações contábeis e a data de autorização para a sua emissão. São compostos por:

• Eventos que originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que já existiam na data-base das demonstrações contábeis; e

• Eventos que não originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que não existiam na data-base das demonstrações contábeis.

Não houve qualquer evento subsequente para as demonstrações contábeis encerradas em 30 de Junho de 2017. NOTA 4 - RELAÇÕES INTERFINANCEIRAS

Esta composta dos valores da centralização financeira mantida no SICOOB GOIÁS CENTRAL, em rubrica específica em cumprimento à Circular BACEN n.3.238 de 17.05.2004.

Ativo Circulante 1º sem. 2017 1º sem. 2016

Relações Interfinanceiras 17.200.934 15.106.774

Centralização Financeira Cooperativa 17.200.934 15.105.774 NOTA 5 – OPERAÇÕES DE CRÉDITO

a) Resumo

Operações de Crédito 1º sem. 2017 1º sem. 2016 Empréstimos e Títulos Descontados 43.016.742 37.588.237 (Rendas a Apropriar) (6.344.610) (7.308.380) Financiamentos 0 0

(Rendas a Apropriar) 0 0 (Provisão p/Perdas em Oper. Crédito) (3.364.967) (4.431.864) Total Curto Prazo 27.994.226 19.653.238 Total Longo Prazo 5.312.939 6.194.755 Total Geral da Carteira 33.307,165 25.847.993

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b) Composição da Carteira de Crédito por Setor de Atividade

Setor de Atividade 1º SEM. 2017 1º SEM. 2016 Setor Privado 36.672.133 30.279.857 Pessoa Física 1.857.439 2.050.351 Pessoa Jurídica 34.814.694 28.229.506

c) Composição da Carteira de Crédito por Níveis de Risco

Risco

Carteira

Empréstimos e Títulos

Descontados

Financiamentos TOTAL 30/06/17

TOTAL 30/06/16

AA 91.203 0 91.203 0 A 15.179.264 0 15.179.264 12.136.959 B 9.127.993 0 9.127.993 7.253.567 C 4.479.140 0 4.479.140 2.597.973 D 3.928.309 0 3.928.309 1.902.674 E 836.677 0 836.677 932.168 F 955.754 0 955.754 2.466.186 G 440.291 0 440.291 1.575.456 H 1.633.502 0 1.633.502 1.414.874

TOTAL 36.672.133 0 36.672.133 30.279.857

d) Composição da Carteira de Crédito por Faixa de Vencimento

I – Vencidas

Dias Pessoa Física Pessoa Jurídica TOTAL R$ A partir de 15 dias 73.029 691.415 764.444

II – Vincendas

Dias Pessoa Física Pessoa Jurídica TOTAL R$ Até 90 dias 618.145 19.919.590 20.537.735 De 91 a 360 dias 465.966 7.957.547 8.423.513 Acima 360 dias 700.299 6.246.142 6.946.441

TOTAL 1.784.410 34.123.279 35.907.689

e) Provisão para Perdas em Operações de Crédito I – Constituição da Provisão para Perdas em Operações de Crédito

13

Risco

Valor da Carteira

Provisão Percentual

Bacen Percentual Realizado

Total 1º sem.2017

Total 1º sem.2016

AA 91.203 0% 0% 0 0 A 15.179.264 0,5% 0,5% 75.896 60.685 B 9.127.993 1% 1% 91.280 72.536 C 4.479.140 3% 3% 134.374 77.939 D 3.928.309 10% 10% 392.831 190.267 E 836.677 30% 30% 251.003 279.651 F 955.754 50% 50% 477.877 1.233.093 G 440.291 70% 70% 308.204 1.102.819 H 1.633.502 100% 100% 1.633.502 1.414.874

TOTAL 36.672.133 100% 100% 3.364.967 4.431.864

f) Recuperação e Baixa de Créditos – situação : Prejuízo

Descrição 06/2017 06/2016 (-) Provisão Para Operações de Crédito

3.364.967 4.431.864

g) Créditos Baixados Como Prejuízo

Descrição 06/2017 06/2016 Créditos Baixados – Últimos 12 meses 4.615.086 2.228.679 Créditos Baixados – De 13 a 48 meses 1.016.727 1.448.124 Créditos Baixados–Há mais de 49 meses 2.580.142 2.103.292 TOTAL 8.211.955 5.780.095 h) Operações de Crédito no Prejuízo – Recuperadas no Período

Descrição 06/2017 06/2017 Operações Recuperadas no Período 1.147.606 70.075 Descontos Concedidos Oper.Recuperadas 2.436,22 28.696 TOTAL 1.150.042 98.771 NOTA 6 – OUTROS CRÉDITOS

a) Diversos

ATIVO CIRCULANTE 30/06/17 30/06/16 Adiantamento de 13º Salário 76.901 12.551 Adiantamento de Férias 4.968 17.192 Pagamento a Ressarcir 44.660 26.484 Títulos e créditos a receber 135.923 111.931 Devedores diversos 3.213 4.734

TOTAL 265.665 172.892

14

a) o valor de R$ 76.901( setenta e seis mil, novecentos e um reais) refere-se a adiantamento de 13º salário concedido no 1º semestre de 2017;

b) o valor de R$ 4.968 ( quatro mil, novecentos e sessenta e oito reais) refere-se a adiantamento de férias concedido aos funcionários Juliana Pires de Souza e Maxsuel Passos Alves e Murillo Vieira Cintra;

c) o valor de R$ 44.660 ( quarenta e quatro mil, seiscentos e sessenta reais) refere- se a compra de ticket alimentação para o mês 07/2017 no valor de R$ 43.383 ( quarenta e três, trezentos e oitenta e três reais) e compra de vale transporte no valor de R$ 1.277 (hum mil, duzentos e setenta e sete) para o mês 07/2017. d) o valor de R$ 135.923 ( cento e trinta e cinco mil, novecentos e vinte e três), refere-se ao pacote de tarifas a receber. e) o montante de R$ 3.213 (três mil, duzentos e treze reais) refere-se a R$ 1.800 (hum mil e oitocentos reais) de diferença com titulo com suspeita de fraude, R$ 143 ( cento e quarenta e três) refere-se a diferença apresentada na movimentação de cartão, R$ 386 ( trezentos e oitenta e seis) refere-se a diferença na devolução SR a regularizar em 07/2017, R$ 674 ( seiscentos e setenta e quatro reais) refere-se a débito procapcred não lançado a regularizar em 03/07/2017 e R$ 209 (duzentos e nove reais) refere-se a diferença na devolução SR a regularizar em 03/07/2017. NOTA 7 – OUTROS VALORES E BENS

Bens Não de Uso Próprio.

Refere-se a bens recebido em dação de pagamento de dívida de associado inadimplente no valor de R$ 4.525.011 ( quatro milhões, quinhentos e vinte e cinco mil e onze reais), conforme abaixo:

Data do Registro Valor Aquisição Descriminação Associado

30/08/2016 R$ 926.500 11 Lotes no Residencial Morumbi

Territorial Partic.Invest.Ltda

29/09/2016 R$ 94.338 01 Imóvel Italy Pizzas Ltda

30/11/2016 R$ 850.000 Uma Chácara Brazil Caçambas Ltda

28/12/2016 R$ 170.000 Uma casa Aka Confecções Ltda

21/06/2017 R$ 504.000 01 Lote no Res.Porto Seguro

Melo e Siqueira Ltda

21/06/2017 R$1.980.173 01 Imóvel Soc.Mercantil Centro Norte Ltda

TOTAL R$ 4.525.011

NOTA 9 – INVESTIMENTO, IMOBILIZADO E INTANGÍVEL

a) Resumo

15

CONTAS

CUSTO CORRIGIDO

DEPREC. AMORT.

ACUMULADAS

SITUAÇÃO LÍQUIDA

JUNHO/17

SITUAÇÃO LÍQUIDA

JUNHO/16

TX DEPR. a.a %

Investimentos 2.589.249 0 2.589.249 2.369.203 0% Terrenos 500.000 0 500.000 500.000 0% Aparelho de Refrigeração 67.885 (23.920) 43.965 49.650 10% Máquinas 163.887 (68.889) 94.998 78.336 10% Mobiliários 284.380 (159.854) 124.526 120.908 10% Sist.Comunicação Equip. 56.604 (23.586) 33.018 38.226 10% Sist. Proc. Dados Equip. 308.643 (147.810) 160.833 121.498 20% Sistema de segurança 62.153 (32.284) 29.869 35.399 10% Intangível 194.397 (149.279) 45.118 46.667 10%

Total Geral 4.227.198 (605.622) 3.621.576 3.359.887 b) Investimentos

1- Cotas de Capital no Sicoob Goiás Central no valor de R$ 1.785.491 (Hum milhão, setecentos e oitenta e cinco mil, quatrocentos e noventa e um reais) em 30/06/2017, cujo capital total da Central soma R$ 87.821.486( oitenta e sete milhões, oitocentos e vinte e um mil, quatrocentos e oitenta e seis reais.

2- Aquisição de R$ 803.759 ( oitocentos e três mil, setecentos e cinqüenta e nove reais) ações preferenciais do BANCOOB – Banco Cooperativo do Brasil S/A.

c) Intangível

Os ativos Intangíveis com vida útil definida são geralmente amortizados de forma

linear no decorrer de um período estimado de benefício econômico. Os ativos intangíveis compreendem software adquiridos de terceiros e são amortizados a uma taxa anual de 10%.

Refere-se ao uso do direito da licença do SISBR R$ 160.000 ( cento e sessenta mil reais); e licença do Windows no valor de R$ 19.512 (dezenove mil, quinhentos e doze reais).

d) Redução ao valor recuperável de ativos

De acordo com o CPC 01(R1) e com a resolução CFC nº 1.110 de 29/11/2007 (

NBC T 19.10), uma perda é reconhecida caso exista evidencias claras de que os ativos estão avaliados pelo valor recuperável.

No 1º semestre de 2017 a cooperativa realizou 03 avaliações do terreno lançado no

imobilizado e optou por não elaborar o teste de recuperabilidade (impairment) do ativo, devido as peculiaridades citadas abaixo:

• A cooperativa trabalha com computadores e impressoras próprias que estão em perfeito funcionamento, portanto sem previsão de substituição;

• O valor registrado na contabilidade está compatível com o valor de mercado o que nos levou a optar por não realizar o teste de recuperabilidade (impairment).

NOTA 10 – OUTRAS OBRIGAÇÕES

a)Sociais e Estatutárias

16

I – FATES

Atendendo a determinação do Banco Central do Brasil o Fundo de Assistência Técnica Educacional e Social - FATES encontra-se registrado no Passivo Circulante, apresentando um saldo de R$ 619.178 (trezentos e dezoito mil, trezentos e quarenta e quatro reais) tendo sido constituído da seguinte forma:

Descrição 30/06/17 30/06/16

Saldo no início do período 355.519 350.017 Receita c/terceiros 322.949 143.336 Utilização de recursos (59.290) (175.009) Total 619.178 318.344

b) Fiscais e Previdenciárias Composta pelas contas abaixo relacionadas representa obrigações sociais:

Contas 30/06/17 30/06/16

Imposto de Renda a Pagar 19.865 3.464

Impostos e Contrib. S/Serviço de Terceiros 28.737 13.554

Impostos e contrib. a recolher s/ salários 117.915 82.291 Outros – IRRF / PIS e COFINS 7.196 22.649

Total 173.713 121.958

c)Diversas

I – Provisão Para Pagamentos a Efetuar

“Rubrica composta pelos valores abaixo relacionados. Refere-se a provisões constituídas para custear despesas administrativas a serem pagas até o final do 1º semestre de 2017.”

Descrição 30/06/17 30/06/16

Férias e Abono Constitucional 178.081 159.037 Encargos sociais s/ Férias 64.435 57.947 Encargos sociais s/ 13º salário 74.537 85.195 Outras Despesas administrativas 108.128 75.631 - Água/Energia 6.500 6.010 - Aluguel do imóvel 17.382 15.855 - Assessoria Técnica (advogado) 5.841 5.598 - Auditoria Externa 2.590 634 - Comunicação (telefone) 5.200 8.180 - Transporte de Valores 10.821 6.176 - Segurança e Vigilância 22.724 21.137 - Plano de Saúde 12.571 8.000 - Seguro Prestamista 1.056 0 - Serviço de Entrega de Malotes 1.340 2.000 - Consultas ao SPC 4.000 2.040 - Propaganda e Publicidade 2.241 0 - Conserto Porta Giratória 6.980 0 - Serviços de Cobrança 8.882 0 TOTAL 425.181 377.810

17

II – Credores Diversos

Rubrica composta pelas contas abaixo relacionadas. Representam obrigações para com terceiros e para com seus associados:

Descrição 30/06/17 30/06/16 Pendências a regularizar 84.030 59.095 Pagamentos a Processar 9.930 0 Sobras de Caixa 3.082 114 Cheques Depositados (custódia) 253.879 250.583 Liquidação de Cobrança 309.850 124.764 Rateio Orçamento da Central 38.000 29.000

Total 698.771 463.556

a) O montante de R$ 84.030(oitenta e quatro mil e trinta reais), refere-se a: diferença apresentada na cobrança SR no valor de R$ 2.526 ( dois mil, quinhentos e vinte e seis reais) ; provisão de IOF à maior de R$ 151 ( cento e cinqüenta e um reais); DAD a crédito a regularizar no valor de R$ 500 ( quinhentos reais); reapresentação de cheque TD a regularizar em 03/07/2017 R$ 45.000 ( quarenta e cinco mil reais), diferença na cobrança SR a regularizar em 03/07/2016 no valor de R$ 24.325 (vinte e quatro mil, trezentos e vinte e cinco reais); diferença apresentada nos DOC´s SR a regularizar em 03/07/2017 no valor de R$ 2.000 ( dois mil reais), diferença apresentada na TED recebida a regularizar em 03/07/2017 de R$ 9.000 ( nove mil reais) e diferença apresentada na devolução SR DOC a regularizar em 03/07/2017 no valor de R$ 528 ( quinhentos e vinte e oito reais); b) o Valor de R$ 9.930 ( nove mil, novecentos e trinta reais) referente a aquisição de 03 computadores a regularizar em 06/07/2017; c) O valor de R$ 3.082 (três mil e oitenta e dois reais), referem-se a sobras de caixa. d) O valor de R$ 253.879 (duzentos e cinquenta e três mil, oitocentos e setenta e nove reais), refere-se a cheques remetidos para a compensação no final do mês e que foram compensados nos primeiros dias de julho de 2017. e) O montante de R$ 309.850 (trezentos e nove mil, oitocentos e cinqüenta reais) se referem a cobrança bloqueada a ser liquidada. f) O montante de R$ 38.000 (trinta e oito mil reais) refere-se a rateio de orçamento da Central.

NOTA 11 – PATRIMÔNIO LÍQUIDO

O Patrimônio Líquido do SICOOB Lojicred está assim representado:

Nomenclatura 30/06/17 30/06/16 Capital Social 13.447.768 11.806.533 Fundo de Reserva – Reserva Legal 1.565.442 1.448.398 Reserva para Expansão 1.084.834 945.474 Sobras líquidas do 1º semestre 1.947.454 (1.309.352)

Total (PL) 18.045.498 12.891.053

18

O Capital Social, e constituído por cotas no valor unitário de R$1,00 (um real), representa a integralização de 2.177 associados. O voto é pessoal e intransferível sendo que, cada associado possui 01 (um) voto, independente da quantidade de cotas que o mesmo detenha.

NOTA 12 – SOBRAS LÍQUIDAS

As sobras líquidas ao final do 1º semestre de 2017 somavam - R$ 1.947.454 (hum

milhão, novecentos e quarenta e sete mil, quatrocentos e cinqüenta e quatro reais). Descrição JUNHO/17 JUNHO/16 Resultado após a Tributação (2.211.113) (1.341.024) Utilização do Fates 59.290 175.008 Receitas de Terceiros (322.949) (143.336) Sobras Líquidas 1.947.454 (1.309.352) NOTA 14 - PROVISÕES, PASSIVOS E ATIVOS CONTINGENTES Este assunto é tratado no Pronunciamento Técnico do CPC nº 25 e foi normatizado

pela Resolução do CFC nº 1.180 de 04 de Agosto de 2009 (NBC T 19.7), para aplicação a partir de 01 de Janeiro de 2010 ( Art.2º) Seção 21 da NBC T 19.41. O Objetivo dessa norma é estabelecer que sejam aplicados critérios de reconhecimento e bases de mensuração apropriada a provisões e a passivos e ativos contingentes e que seja divulgada informação suficiente para permitir que os usuários entendam a sua natureza, oportunidade e valor.

Segue quadro dos ativos contingentes:

PROCESSO TIPO AUTOR VALOR PROBABILIDADE

322471-64.2014.8.09.0051 AÇÃO DE OBRIGAÇÃO A FAZER

OSMARINA PEREIRA DOS REIS

R$ 1.000,00 POSSÍVEL

5651174.08.2014.8.09.0062 DANOS MORAIS RODRIGO DINIZ VILELA R$ 1.000,00 POSSÍVEL 5280248.40.2016.8.09.0051

AÇÃO CAUTELAR

PRUDENTE EMP.IMOBILIÁRIOS LTDA

R$ 1.000,00

POSSÍVEL

5167907-37.2017.8.09.0051

DANOS MORAIS

BOLOVAS RESTAURANTE

R$ 21.556,00

POSSÍVEL

NOTA 14- PARTES RELACIONADAS

As partes relacionadas existentes são as pessoas físicas que têm autoridade e responsabilidade de planejar, dirigir e controlar as atividades da Cooperativa, inclusive diretores, executivos e membros da família de tais pessoas.

As operações são realizadas no contexto das atividades operacionais da Cooperativa e de suas atribuições estabelecidas em regulamentação específica.

As operações com tais partes relacionadas não são relevantes no contexto global das operações da Cooperativa, e caracterizam-se basicamente por transações financeiras em regime normal de operações, com observância irrestrita das limitações impostas pelas normas do BACEN, tais como: movimentações de contas correntes, depósitos e operações de crédito.

Conforme deliberação CVM n° 560/2008 e pela Resolução CFC N° 1.145/2005, divulgamos as operações com partes relacionadas.

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As transações com partes relacionadas são assim resumidas em 06/2017:

Descrição Operações de Crédito

(%) sobre o total das Operações de Crédito

Diretoria Executiva e Cons.Administração 10.000 0,03 Conselho Fiscal 34.332 0,10 Familiares 758.020 2,28 Funcionários 89.023 0,27 Total 891.375 2,68

Descrição Aplicações

Financeiras (%) sobre o total das Aplicações

Diretoria Executiva e Cons.Administração 349.191 1,39 Conselho Fiscal 2.285 0,01 Familiares 1.699.331 6,76 Funcionários 89.639 0,36 Total 2.140.446 8,52 Descrição Depósitos (%) sobre o total de

Depósitos Diretoria Executiva e Cons.Administração 86.882 0,60 Conselho Fiscal 10.406 0,07 Familiares 174.253 1,21 Funcionários 54.269 0,38 Total 325.810 2,26 Descrição Capital Social (%) sobre o total do

Capital Diretoria Executiva e Cons.Administração 191.346 1,42 Conselho Fiscal 45.169 0,34 Familiares 296.533 2,21 Funcionários 106.301 0,79 Total 639.349 4,76

NOTA 15– DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA

A Demonstração do Fluxo de Caixa – DFC foi elaborada em atendimento à Resolução do Conselho Monetário Nacional no 3.604/2008, pelo método indireto, de acordo com o modelo anexo a CA-696/2008 do Sicoob Brasil.

Reconhecemos a exatidão e integridade desta demonstração, elaborada em 30/06/2017 de acordo com os documentos idôneos fornecidos à contabilidade e com as Normas Brasileiras de Contabilidade.

Clóvis Luiz do Amaral Edmundo Roberto Ferreira Luciana Flôres de Lima Diretor Administrativo Diretor Operacional CRC- GO - 018947/O

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RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Senhores Cooperados Apresentamos aos cooperados e ao público em geral, o Relatório da Administração e as Demonstrações Contábeis da Cooperativa de Crédito dos Empresários de Goiânia Ltda – SICOOB Lojicred, referentes ao período findo em 30.06.2017. O SICOOB Lojicred desenvolveu suas atividades no primeiro semestre de 2017 buscando continuamente atender às expectativas de seus associados, apresentando sempre taxas competitivas e um atendimento sem burocracia, oferecendo aos cooperados quase todos os produtos e serviços financeiros encontrados nas melhores instituições bancárias, graças à parceria mantida com o Banco Cooperativo do Brasil S/A – Bancoob e o SICOOB.

Agradecimentos Expressamos nosso reconhecimento e gratidão ao apoio e confiança depositados por nossos cooperados no trabalho desenvolvido por esta administração, à dedicação dos nossos funcionários, ao sério trabalho desenvolvido por nossos parceiros no Sistema

SICOOB, imprescindíveis ao progresso e continuidade da Cooperativa SICOOB-Lojicred.

Goiânia, GO 30 de junho de 2017. A Administração.

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Resumo da Descrição da Estrutura de Gerenciamento de Riscos e de Capital do Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil – Sicoob

Ano 2017

1. Risco Operacional

1.1 As diretrizes para o gerenciamento do risco operacional encontram-se registradas na

Política Institucional de Risco Operacional que foi aprovada pela Diretoria Executiva e

pelo Conselho de Administração do Sicoob Confederação, entidade responsável por

prestar os serviços de gestão centralizada do risco operacional para as entidades do

Sicoob.

1.2 O processo de gerenciamento do risco operacional consiste na avaliação qualitativa

dos riscos por meio das etapas de identificação, avaliação, tratamento, testes de

avaliação dos sistemas de controle, comunicação e informação.

1.3 As perdas operacionais são comunicadas à Área de Controles Internos e Riscos que

interage com os gestores das áreas e identifica formalmente as causas, a adequação

dos controles implementados e a necessidade de aprimoramento dos processos,

inclusive com a inserção de novos controles.

1.4 Os resultados são apresentados à Diretoria Executiva e ao Conselho de

Administração. A metodologia de alocação de capital, para fins do Novo Acordo da

Basileia, utilizada para determinação da parcela de risco operacional (RWAopad) é a

Abordagem do Indicador Básico (BIA).

1.5 Em cumprimento à Resolução CMN 3.380/2006 encontra-se disponível no sítio do

Sicoob (www.sicoob.com.br) relatório descritivo da estrutura de gerenciamento do risco

operacional.

2. Riscos de Mercado e de Liquidez

2.1 O gerenciamento dos riscos de mercado e de liquidez do Sicoob Lojicred –

Cooperativa de Crédito dos Empresários de Goiânia Ltda. objetiva garantir a aderência

às normas vigentes e minimizar os riscos de mercado e de liquidez, por meio das boas

práticas de gestão de riscos, na forma instruída nas Resoluções CMN 3.464/2007 e

4.090/2012.

2.2 Conforme preceitua o artigo 11 da Resolução CMN 3.721/2009, o Sicoob Lojicred –

Cooperativa de Crédito dos Empresários de Goiânia Ltda. aderiu à estrutura única de

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gestão dos riscos de mercado e de liquidez do Sicoob, centralizada no Banco

Cooperativo do Brasil S.A. (Bancoob), que pode ser evidenciada em relatório disponível

no sítio www.sicoob.com.br.

2.3 No gerenciamento dos riscos de mercado são adotados procedimentos padronizados

de identificação de fatores de risco, de classificação da carteira de negociação (trading)

e não negociação (banking), de mensuração do risco de mercado, de estabelecimento

de limites de risco, de testes de stress e de aderência do modelo de mensuração de

risco (backtesting).

2.4 No gerenciamento do risco de liquidez são adotados procedimentos para identificar,

avaliar, monitorar e controlar a exposição ao risco de liquidez, limite mínimo de liquidez,

fluxo de caixa projetado, testes de stress e planos de contingência.

2.5 Não obstante a centralização do gerenciamento dos riscos de mercado e de liquidez,

o Sicoob Lojicred – Cooperativa de Crédito dos Empresários de Goiânia Ltda. possui

estrutura compatível com a natureza das operações e com a complexidade dos produtos

e serviços oferecidos, sendo proporcional à dimensão da exposição ao risco de mercado

da entidade.

3. Risco de crédito

3.1 O gerenciamento de risco de crédito do Sicoob Lojicred – Cooperativa de Crédito dos Empresários de Goiânia Ltda. objetiva garantir a aderência às normas vigentes, maximizar o uso do capital e minimizar os riscos envolvidos nos negócios de crédito por meio das boas práticas de gestão de riscos.

3.2 Conforme preceitua o artigo 10 da Resolução CMN nº 3.721/2009, o Sicoob Lojicred – Cooperativa de Crédito dos Empresários de Goiânia Ltda. aderiu à estrutura única de gestão do risco de crédito do Sicoob, centralizada no Banco Cooperativo do Brasil S.A. (Bancoob), a qual encontra-se evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br.

3.3 Compete ao gestor a padronização de processos, de metodologias de análises de risco de clientes e de operações, de criação e de manutenção de política única de risco de crédito para o Sicoob, além do monitoramento das carteiras de crédito das cooperativas.

3.4. Não obstante a centralização do gerenciamento de risco de crédito, o Sicoob Lojicred – Cooperativa de Crédito dos Empresários de Goiânia Ltda. possui estrutura compatível com a natureza das operações e com a complexidade dos produtos e serviços oferecidos, sendo proporcional à dimensão da exposição ao risco de crédito da entidade.

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4. Gerenciamento de capital

4.1 A estrutura de gerenciamento de capital do Sicoob Lojicred – Cooperativa de Crédito dos Empresários de Goiânia Ltda. objetiva garantir a aderência às normas vigentes e minimizar o risco de insuficiência de capital para fazer face aos riscos em que a entidade está exposta, por meio das boas práticas de gestão de capital, na forma instruída na Resolução CMN 3.988/2011.

4.2 Conforme preceitua o artigo 9 da Resolução CMN 3.988/2011, o Sicoob Lojicred – Cooperativa de Crédito dos Empresários de Goiânia Ltda. aderiu à estrutura única de gerenciamento de capital do Sicoob, centralizada na Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob Ltda. (Sicoob Confederação), a qual encontra-se evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br.

4.3 O gerenciamento de capital centralizado consiste em um processo contínuo de monitoramento do capital, e é realizado pelas entidades do Sicoob com objetivo de:

a) avaliar a necessidade de capital para fazer face aos riscos a que as entidades do Sicoob estão sujeitas;

b)planejar metas e necessidade de capital, considerando os objetivos estratégicos das entidades do Sicoob;

c)adotar postura prospectiva, antecipando a necessidade de capital decorrente de possíveis mudanças nas condições de mercado.

4.4 Adicionalmente, são realizadas também simulações de eventos severos em condições extremas de mercado, com a consequente avaliação de seus impactos no capital das entidades do Sicoob.

Goiânia-GO, 30 de Junho de 2017.

Geraldo Emídio Borges

Diretor Presidente

Clovis Luiz do Amaral

Diretor Administrativo

Edmundo Roberto Ferreira

Diretor Operacional

Sérgio Pereira Nascimento

Agente de Controle Interno e Risco

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PARECER DO CONSELHO FISCAL

Nós, membros do Conselho Fiscal da Cooperativa de Crédito dos Empresários de Goiânia Ltda, em cumprimentos às disposições legais e estatutárias, examinamos as demonstrações contábeis encerradas em 30 de junho de 2017.

Com base nos exames e verificações procedidas nas notas explicativas integrantes das referidas demonstrações, nas averiguações periódicas deste Conselho, constatamos não haver nada de relevante que conflita com as demonstrações analisadas e somos de parecer que as mesmas refletem adequadamente a situação patrimonial e financeira da Cooperativa de Crédito dos Empresários de Goiânia Ltda – Sicoob Lojicred.

Goiânia – Go 27 de julho de 2017.

Euclides Barbo Siqueira

Coordenador

Edson Marques Ribeiro

Secretário

Torquato Silveira

Conselheiro