Demonstrações Financeiras 31.12.2014

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  Demonstrações Financeiras CCX Carvão da Colômbia S. A . (Companhia aberta) 31 de dezembro de 2014 com Relatório dos Auditores Independentes sobre as Demonstrações Financeiras

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Demostraciones financieras

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  • Demonstraes Financeiras

    CCX Carvo da Colmbia S.A. (Companhia aberta)

    31 de dezembro de 2014 com Relatrio dos Auditores Independentes sobre as Demonstraes Financeiras

  • CCX Carvo da Colmbia S.A.

    Demonstraes financeiras individuais e consolidadas 31 de dezembro de 2014 ndice Relatrio da Administrao ............................................................................................................ 1 Relatrio dos auditores independentes sobre as demonstraes financeiras .................................. 5 Demonstraes financeiras Balanos patrimoniais .................................................................................................................... 8 Demonstraes dos resultados ....................................................................................................... 9 Demonstraes dos resultados abrangentes ................................................................................ 10 Demonstraes das mutaes do patrimnio lquido controladora ................................................ 11 Demonstraes das mutaes do patrimnio lquido consolidado ................................................ 12 Demonstraes dos fluxos de caixa .............................................................................................. 13 Demonstraes do valor adicionado ............................................................................................. 14 Notas explicativas s demonstraes financeiras individuais e consolidadas .............................. 15

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    Relatrio da Administrao Senhores Acionistas, A Administrao da CCX Carvo da Colmbia S.A. (CCX ou Companhia), em atendimento s disposies legais e estatutrias, submete apreciao dos Senhores o relatrio da Administrao e as Demonstraes Financeiras da Companhia, acompanhadas do relatrio dos Auditores Independentes, todos referentes ao exerccio social findo em 31 de dezembro de 2014.

    1. Mensagem da Administrao

    A CCX foi criada a partir da ciso dos ativos de minerao de carvo da MPX Energia S.A. (MPX) localizados na Colmbia, com o objetivo de desenvolver um projeto greenfield na regio de La Guajira. Com a ciso, a Companhia ingressou no Novo Mercado da BM&FBovespa em maio de 2012.

    Entre 2008 e 2013, foram investidos R$ 915 milhes (equivalente a US$391 milhes) no projeto de minerao de carvo. Alm de extensas e bem sucedidas campanhas exploratrias, iniciadas aps as aquisies de direitos minerrios em 2008, que culminaram na certificao dos depsitos de Papayal e Caaverales (divulgada em maro de 2010) e de San Juan (em maio de 2012), a Companhia tambm realizou investimentos no desenvolvimento da engenharia das minas, nos projetos de logstica para escoar a produo do minrio (ferrovia e porto de embarque de carvo, localizado na regio de Dibulla) e na obteno de licenas e permisses governamentais.

    O depsito subterrneo de San Juan possui cerca de 6.2 bilhes de toneladas de recursos certificados de carvo, sendo 5,6 bilhes de toneladas de recursos medidos e indicados. As reservas alcanam 672 milhes de toneladas, com mais de 92% do carvo considerado Pulverized Coal Injection (PCI), utilizado na indstria siderrgica. A certificao dos recursos foi emitida pela AMEC Americas Limited e a certificao das reservas, pela Golder Associates INC., ambas seguindo os princpios adotados no Canad (Canadian National Instrument Report NI 43.101).

    Em 26 de maro de 2014, a controlada indireta da Companhia, CCX Colombia S.A. (CCX Colombia), celebrou o Asset Purchase Agreement (APA) com a YCCX Colombia S.A.S. (empresa controlada pela Yildirim Holding, Inc.), estabelecendo os termos e condies definitivos para a venda dos projetos de minerao a cu aberto de Canaverales e Papayal e o projeto de minerao subterrnea de San Juan, incluindo o projeto de infraestrutura logstica, composto por ferrovia e porto, preo total de US$125 milhes, j incluso os US$5 milhes pagos anteriormente CCX para garantir exclusividade nas negociaes Yildirim (a Transao).

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    Nos termos do APA, o fechamento da operao ocorrer aps o atendimento de todas as condies precedentes do APA, dentre elas o registro pela Agencia Nacional de Mineria da efetiva transferncia dos ttulos mineiros da CCX para a Yildirim. Em 31 de dezembro de 2013 e 2014, os trs projetos e seus respectivos custos associados foram classificados para o ativo circulante na rubrica Ativo no circulante mantido para venda. Durante o exerccio de 2013, a Companhia registrou proviso para reduo ao provvel valor de recuperao (impairment) de seus ativos com o intuito de ajustar seus valores ao valor recupervel lquido de despesas de venda

    Em 2 de fevereiro de 2015, a Companhia efetuou divulgao em relao a transferncia das 5 (cinco) concesses minerrias, que esto no escopo do APA (Asset Purchase Agreement), onde informava que j havia obtido o deferimento da transferncia em relao a 2 (duas) concesses minerrias, sendo que estava em vias de obter a transferncia de outras 2 (duas) concesses minerrias. Em relao a ltima concesso minerria, a Companhia permance adotando todas as providncias e cumprindo as obrigaes e atos para promover a transferncia da referida concesso minerria o quanto antes possvel, tendo concludo com xito o processo de integrao das concesses minerrias que anteriormente compunham tal ttulo. Em 05 de maro de 2015 a Companhia divulgou que sua subsidiria CCX Colombia recebeu, naquela data, correspondncia contendo pedido de instaurao de arbitragem enviado pela YCCX Colombia S.A.S. (Yildirim e Pedido de Arbitragem, respectivamente) no mbito do APA. Diante da tal Pedido de Arbitragem, a tendncia que seja postergado o processo de fechamento efetivo da Transao, que contratualmente tinha o alvo de ser concludo at Setembro de 2014, mas que j vinha sendo atrasado, conforme atualizao feita pela Companhia por meio de Fatos Relevantes e Comunicados ao Mercado. Em 12 de maro de 2015, a Companhia divulgou que seu Conselho de Administrao recebeu, naquela data, uma correspondncia enviada pelo Blackstone Advisory Partners, na condio de assessor financeiro de um grupo de fundos soberanos e grandes investidores estrangeiros organizados em regime de capital sindicalizado (Proponente), contendo proposta de aquisio no solicitada (Non-Binding Unsolicited Proposal) (Proposta de Aquisio), realizada pelo Proponente, tendo como objeto a totalidade das aes de emisso da subsidiria da CCX Colmbia S.A, por US$170.000.000,00 (cento e setenta milhes de dlares), descontando o endividamento lquido da Companhia (i.e., cash-free, debt-free basis).

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    A Reunio dos membros do Conselho de Administrao da Companhia para analisar e discutir os termos e condies da Proposta de Aquisio ser realizada e oportunamente informada ao mercado. Gunnar Gonzalez Pimentel Diretor Presidente e de Relaes com Investidores

    1. Demonstraes financeiras

    No ano de 2014, a Companhia no obteve receitas. As despesas gerais e administrativas

    somaram R$ 32,7 milhes e o resultado financeiro lquido foi positivo em R$ 1,1 milhes

    (composto por receitas financeiras de R$ 10,1 milhes e despesas financeiras de R$ 9,0

    milhes).

    Devido venda dos trs projetos de minerao pelo potencial preo de US$ 125 milhes, a

    Companhia registrou em dezembro de 2013 proviso para impairment de seus ativos de R$

    509,4 milhes com o intuito de ajustar seus valores ao valor justo lquido de despesas de

    venda.

    O resultado lquido da CCX em 2014 foi negativo em R$ 30,4 milhes.

    2. Clusula compromissria

    A Companhia, seus Acionistas, Administradores e membros do Conselho de Administrao

    obrigam-se a resolver, por meio de arbitragem, toda e qualquer disputa ou controvrsia que

    possa surgir entre eles, relacionada, ou oriunda, em especial, da aplicao, validade, eficcia,

    interpretao, violao e seus efeitos das disposies contidas no Contrato de Participao

    no Novo Mercado, no Regulamento de Listagem do Novo Mercado, no Estatuto Social, nos

    acordos de acionistas arquivados na sede da Companhia, na Lei das Sociedades por Aes,

    nas normas editadas pelo Conselho Monetrio Nacional, pelo Banco Central do Brasil ou pela

    CVM, nos regulamentos da BM&FBovespa, nas demais normas aplicveis ao funcionamento

    do mercado de capitais em geral, nas Clusulas Compromissrias e no Regulamento de

    Arbitragem da Cmara de Arbitragem do Mercado, conduzida em conformidade com este

    ltimo Regulamento.

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    3. Relacionamento com auditores independentes Em atendimento instruo CVM no. 381/2003 informamos que no exerccio de 2014 a Ernst & Young Auditores Independentes S/S prestou servios de auditoria externa relacionados ao exame das demonstraes financeiras para a CCX e servios de consultoria tributria para sua subsidiria CCX Colmbia S.A..

    4. Declarao da Diretoria

    Nos termos da Instruo CVM n 480/09, os diretores da CCX declaram que discutiram,

    reviram e concordaram com as opinies expressas no relatrio dos auditores independentes

    e com as demonstraes financeiras referentes ao exerccio social encerrado em 31 de

    dezembro de 2014.

    Rio de Janeiro, 30 de maro de 2015. A Administrao

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    Manifestao do Comit de Auditoria sobre as demonstraes financeiras

    As Demonstraes Financeiras da Companhia relativas ao exerccio encerrado em 31 de dezembro de 2014 foram revisadas pelos membros do Comit de Auditoria, incluindo o relatrio da administrao e as notas explicativas, tendo sido os mesmos favorveis aos referidos documentos.

    Comit de Auditoria

    Luiz do Amaral de Frana Pereira (Presidente) Samir Zraick

  • Uma empresa-membro da Ernst & Young Global Limited

    7

    Centro Empresarial PB 370 Praia de Botafogo, 370

    5 ao 8 Andares - Botafogo

    22250-040 - Rio de Janeiro, RJ, Brasil

    Tel.: (55 21) 3263-7000

    ey.com.br

    Relatrio dos auditores independentes sobre as demonstraes financeiras

    Ao Conselho de Administrao e Acionistas da

    CCX Carvo da Colmbia S.A. Rio de Janeiro - RJ Introduo Examinamos as demonstraes financeiras individuais e consolidadas da CCX Carvo da Colmbia S.A. (Companhia), identificadas como controladora e consolidado, respectivamente, que compreendem o balano patrimonial em 31 de dezembro de 2014 e as respectivas demonstraes do resultado, do resultado abrangente, das mutaes do patrimnio lquido e dos fluxos de caixa, para o exerccio findo naquela data, assim como o resumo das principais prticas contbeis e demais notas explicativas.

    Responsabilidade da administrao sobre as demonstraes financeiras

    A administrao da Companhia responsvel pela elaborao e adequada apresentao dessas demonstraes financeiras individuais e consolidadas de acordo com as prticas contbeis adotadas no Brasil e de acordo com as normas internacionais de relatrio financeiro (IFRS), emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB), assim como pelos controles internos que ela determinou como necessrios para permitir a elaborao dessas demonstraes financeiras livres de distoro relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.

    Responsabilidade dos auditores independentes

    Nossa responsabilidade a de expressar uma opinio sobre essas demonstraes financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigncias ticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurana razovel de que as demonstraes financeiras esto livres de distoro relevante.

    Uma auditoria envolve a execuo de procedimentos selecionados para obteno de evidncia a respeito dos valores e divulgaes apresentados nas demonstraes financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliao dos riscos de distoro relevante nas demonstraes financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliao de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaborao e adequada apresentao das demonstraes financeiras da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que so apropriados nas circunstncias, mas no para fins de expressar uma opinio sobre a eficcia desses controles internos da companhia. Uma auditoria inclui, tambm, a avaliao da adequao das prticas contbeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contbeis feitas pela administrao, bem como a avaliao da apresentao das demonstraes financeiras tomadas em conjunto.

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    Responsabilidade dos auditores independentes--Continuao Acreditamos que a evidncia de auditoria obtida suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinio. Opinio Em nossa opinio, as demonstraes financeiras individuais e consolidadas acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posio patrimonial e financeira, individual e consolidada, da Companhia CCX Carvo da Colmbia S.A. em 31 de dezembro de 2014, o desempenho individual e consolidado de suas operaes e os seus respectivos fluxos de caixa para o exerccio findo naquela data, de acordo com as prticas contbeis adotadas no Brasil e com as normas internacionais de relatrio financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB). nfase

    Chamamos a ateno para a Nota Explicativa 1 s demonstraes financeiras, individuais e consolidadas, que indica que a recuperao dos valores registrados no ativo depende substancialmente da concluso do plano de venda dos projetos de minerao da Companhia e no por meio das suas operaes. Dessa forma, todos os projetos de minerao da Companhia foram reclassificados para a rubrica de ativos no circulantes mantidos para venda.

    Conforme descrito na Nota Explicativa 1, em 26 de maro de 2014, nos termos dos contratos definitivos celebrados entre a Companhia, seus acionistas controladores e Yildirim Holding A.S. (Yildirim) foi efetuada a operao de venda dos projetos minerrios Canaverales, Papayal e San Juan por US$125 milhes para a Yildirim. Conforme descrito na Nota Explicativa 26, em 5 de maro de 2015 a subsidiria CCX Colombia S.A. recebeu correspondncia da YCCX Colombia S.A.S. (empresa controlada pela Yildirim Holding, Inc.) contendo pedido de instaurao de arbitragem referente aos projetos de minerao a cu aberto de Caaverales e Papayal e do projeto de minerao subterrnea de San Juan. Essa condio, juntamente com outros assuntos, conforme descrito na Nota Explicativa 1, indica a existncia de incerteza significativa que levanta dvida significativa quanto capacidade de continuidade operacional da Companhia, bem como a capacidade de realizao de seus ativos e de liquidao de suas obrigaes, caso o plano de venda dos projetos remanescentes de minerao no seja concludo conforme esperado pela Administrao. Estas demonstraes financeiras foram preparadas no pressuposto de continuidade normal das operaes e no incluem quaisquer ajustes que seriam requeridos caso os planos da administrao no atinjam os resultados esperados. Nossa opinio no est ressalvada em funo dos assuntos descritos acima.

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    Outros assuntos Demonstraes do valor adicionado Examinamos, tambm, as demonstraes individual e consolidada do valor adicionado (DVA), referentes ao exerccio findo em 31 de dezembro de 2014, elaboradas sob a responsabilidade da administrao da Companhia, cuja apresentao requerida pela legislao societria brasileira para companhias abertas, e como informao suplementar pelas IFRSs que no requerem a apresentao da DVA. Essas demonstraes foram submetidas aos mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinio, esto adequadamente apresentadas, em todos os seus aspectos relevantes, em relao s demonstraes financeiras tomadas em conjunto. Rio de Janeiro, 30 de maro de 2015. ERNST & YOUNG Auditores Independentes S.S. CRC - 2SP 015.199/O-6 - F - RJ Leonardo Amaral Donato Contador CRC - 1RJ 090.794/O-0

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    CCX Carvo da Colmbia S.A. Balanos patrimoniais 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Em milhares de reais)

    Controladora

    Consolidado

    Nota

    31/12/2014 31/12/2013

    31/12/2014 31/12/2013

    Ativo

    Ativo circulante

    Caixa e equivalentes de caixa 5

    77 73

    2.489 1.265 Impostos a recuperar 7

    - -

    1.515 1.402

    Outros - - 100 510

    77 73

    4.104 3.177

    Ativo no circulante mantido para venda 11

    - -

    328.248 292.825

    77 73

    332.352 296.002

    Ativo no circulante

    Impostos a recuperar 7

    - -

    128 133

    Caixa restrito 6

    - -

    1.284 2.453 Outros

    - -

    - 108 Investimentos 8

    216.817 217.497

    - -

    Imobilizado 9

    - -

    17 335

    216.817 217.497

    1.429 3.029

    Total do ativo

    216.894 217.570

    333.781 299.031

    Passivo

    Passivo circulante

    Fornecedores

    463 375

    7.953 12.569

    Obrigaes sociais e trabalhistas 14 7 980 2.638 Emprstimos e financiamentos 14

    - -

    - 35.627

    Partes relacionadas 12

    10.771 7.496

    26.777 21.606 Impostos e contribuies a recolher 15

    18 5

    1.047 5.244

    Outros - - 59 6 Adiantamento venda dos ativos 11

    - -

    91.399 11.713

    11.266 7.883

    128.215 89.403

    Patrimnio lquido

    Capital social 17

    742.187 742.187

    742.187 742.187

    Outros resultados abrangentes 110.983 84.657 110.983 84.657 Prejuzos acumulados

    (647.542) (617.157)

    (647.542) (617.157)

    Patrimnio lquido atribuvel aos controladores

    205.628 209.687

    205.628 209.687

    Participao de no controladores - - (62) (59)

    Total do patrimnio lquido 205.628 209.687 205.566 209.628

    Total do passivo e do patrimnio lquido

    216.894 217.570

    333.781 299.031

    As notas explicativas so parte integrante das demonstraes financeiras.

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    CCX Carvo da Colmbia S.A. Demonstraes dos resultados 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Em milhares de reais) Controladora

    Consolidado

    Nota 31/12/2014 31/12/2013

    31/12/2014 31/12/2013

    Receitas (despesas) operacionais

    Gerais e administrativas 19 (2.169) (1.789)

    (32.709) (49.503) Outras receitas (despesas) operacionais - - 1.209 (501.846)

    Prejuzo antes do resultado financeiro (2.169) (1.789)

    (31.500) (551.349)

    Resultado financeiro

    Receitas financeiras 20 - -

    10.116 33.093 Despesas financeiras 20 (1.210) (2.161)

    (9.004) (17.059)

    (3.379) (2.161) 1.112 16.034

    Resultado de equivalncia patrimonial 8 (27.006) (533.364) - -

    Prejuzo antes dos impostos (30.385) (537.314)

    (30.388) (535.315)

    Imposto de renda e contribuio social 15 - -

    - (2.053)

    Prejuzo do exerccio 18 (30.385) (537.314)

    (30.388) (537.368)

    Atribuvel aos

    Acionistas controladores - -

    (30.385) (537.314) Acionistas no controladores - -

    (3) (54)

    Prejuzo por ao (bsico e diludo) 18 (0,17861) (3,15839)

    - -

    - As notas explicativas so parte integrante das demonstraes financeiras.

  • 12

    CCX Carvo da Colmbia S.A. Demonstraes dos resultados abrangentes 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Em milhares de reais)

    Controladora

    Consolidado

    Nota 31/12/2014 31/12/2013

    31/12/2014 31/12/2013

    Prejuzo do exerccio 1 e 18 (30.385) (537.314)

    (30.388) (537.368)

    Outros resultados abrangentes a serem

    reclassificados para resultado em exerccios subsequentes

    Ajustes de converso de operaes no exterior

    26.326 33.624

    26.326 33.624

    Total dos resultados abrangentes do exerccio

    (4.059) (503.690)

    (4.062) (503.744)

    Atribuvel a

    Acionistas controladores

    - -

    (4.059) (503.690) Acionistas no controladores

    - -

    (3) (54)

    - -

    (4.062) 503.744

    As notas explicativas so partes integrantes das demonstraes demonstraes financeiras.

  • 13

    CCX Carvo da Colmbia S.A. Demonstraes das mutaes do patrimnio lquido 31 de dezembro de 2014 e de 2013 (Em milhares de reais)

    Controladora Capital social

    subscrito

    Opes de aes

    outorgadas

    Outros resultados

    abrangentes Prejuzos

    acumulados

    Total do patrimnio

    lquido

    Saldo em 31 de dezembro de 2012 742.187 4.000 51.033 (79.843) 717.377

    Prejuzo do exerccio - - - (537.314) (537.314) Opes de aes - (4.000) - - (4.000) Ajustes de converso - - 33.624 - 33.624

    Saldo em 31 de dezembro de 2013 742.187 - 84.657 (617.157) 209.687

    Prejuzo do exerccio - - - (30.385) (30.385)

    Ajustes de converso - - 26.326 - 26.326

    Saldo em 31 de dezembro de 2014 742.187 - 110.983 (647.542) 205.628

    As notas explicativas so partes integrantes das demonstraes demonstraes financeiras.

  • 14

    CCX Carvo da Colmbia S.A. Demonstraes das mutaes do patrimnio lquido 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Em milhares de reais)

    Consolidado Capital social

    subscrito

    Opes de aes

    outorgadas

    Outros resultados

    abrangentes Prejuzos

    acumulados Total

    Participao de acionistas

    no controladores

    Total do patrimnio

    lquido

    Saldo em 31 de dezembro de 2012 742.187 4.000 51.033 (79.843) 717.377 (5) 717.372

    Prejuzo do exerccio - - - (537.314) (537.314) (54) (537.368) Opes de aes - (4.000) - - (4.000) - (4.000) Ajustes de converso - - 33.624 - 33.624 - 33.624

    Saldo em 31 de dezembro de 2013 742.187 - 84.657 (617.157) 209.687 (59) 209.628

    Prejuzo do exerccio - - - (30.385) (30.385) (3) (30.388) Ajustes de converso - - 26.326 - 26.326 - 26.326

    Saldo em 31 de dezembro de 2014 742.187 - 110.983 (647.542) 205.628 (62) 205.566

    As notas explicativas so parte integrante das demonstraes financeiras.

  • 15

    CCX Carvo da Colmbia S.A. Demonstraes dos fluxos de caixa 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Em milhares de reais)

    Controladora Consolidado

    31/12/2014 31/12/2013 31/12/2014 31/12/2013

    Fluxo de caixa das atividades operacionais

    Prejuzo do exerccio (30.385) (537.314) (30.388) (537.368)

    Equivalncia patrimonial 27.006 533.364 - - Depreciao - - 115 2.496 Opes de aes outorgadas (4.000) Proviso para reduo do valor recupervel de ativos 509.478 Perda cambial - - (12.563) -

    (Aumento) reduo nos ativos operacionais

    Adiantamentos diversos - - 410 (34) Despesas antecipadas - - - 70 Tributos e contribuies compensveis - - - 68.371

    Aumento (reduo) nos passivos operacionais

    Fornecedores 87 372 (838) (20.159) Tributos e contribuies sociais 13 (22) (4.306) 2.053 Partes relacionadas 3.275 3.556 5.171 19.565 Provises e encargos trabalhistas 8 7 (1.605) (7.304) Contas a pagar - - - - Adiantamento exclusividade na venda do ativo - - 79.686 11.713 Outros passivos operacionais - - 1.169 (2.453)

    Caixa gerado pelas (aplicado nas) atividades operacionais 4 (37) 36.851 42.428

    Fluxo de caixa das atividades de investimento

    Aquisio de imobilizado - intangvel - - - (130.025) Variao de investimentos - - - 464 Ttulos e valores mobilirios, liquido - - - 210.157

    Caixa lquido gerado pelas (aplicado nas) atividades de investimento - - - 80.596

    Fluxo de caixa das atividades de financiamento

    Pagamento de emprstimos e financiamentos - - (35.627) (224.529)

    Caixa lquido aplicado das atividades de financiamento

    (35.627) (224.529)

    Aumento (reduo) de caixa e equivalentes de caixa 4 (37) 1.224 (101.505)

    Saldo inicial de caixa e equivalentes de caixa 73 110 1.265 102.770 Saldo final de caixa e equivalentes de caixa 77 73 2.489 1.265

    As notas explicativas so parte integrante das demonstraes financeiras.

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    CCX Carvo da Colmbia S.A. Demonstraes do valor adicionado 31 de dezembro de 2014 e 31 de dezembro de 2013 (Em milhares de reais)

    Controladora

    Consolidado

    31/12/2014 31/12/2013

    31/12/2014 31/12/2013

    Insumos adquiridos de terceiros

    Materiais - energia - servios de terceiros - outros (1.404) (1.178)

    (17.939) (22.162)

    Valor adicionado bruto (1.404) (1.178)

    (17.939) (22.162)

    Retenes

    Depreciao - -

    (115) (2.496)

    Valor adicionado lquido produzido (1.404) (1.178)

    (18.054) (24.658)

    Valor adicionado recebido em transferncia

    Resultado de equivalncia patrimonial (27.006) (533.364)

    - - Receitas financeiras - -

    105 3.653

    Proviso para reduo do valor recupervel de ativos - - - (509.478) Outras (31) (143) - -

    (27.037) (533.507)

    105 (505.825)

    Valor adicionado total consumido (28.441) (534.685)

    (17.949) (530.483)

    Distribuio do valor adicionado (28.441) (534.685)

    (17.949) (530.483)

    Pessoal

    Remunerao direta 612 466

    10.469 10.818

    612 466

    10.469 10.818

    Impostos, taxas e contribuies

    Federais 122 2

    1.715 3.850

    122 2

    1.715 3.850

    Remunerao de capitais de terceiros

    Juros 1.167 602

    1.653 2.993 Aluguis - -

    1.262 4.598

    Variao cambial - - (3.205) (15.374) Outras 43 1.559 545 -

    1.210 2.161 255 (7.783)

    Remunerao de capitais de prprios

    Prejuzo atribudo aos acionistas controladores (30.385) (537.314)

    (30.385) (537.314) Prejuzo atribudo aos acionistas no controladores - - (3) (54)

    (30.385) (537.314)

    (30.388) (537.368)

    As notas explicativas so parte integrante das demonstraes financeiras.

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    CCX Carvo da Colmbia S.A. Notas explicativas s demonstraes financeiras individuais e consolidadas 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Em milhares de reais, exceto quando mencionado de outra forma)

    1. Contexto operacional A CCX Carvo da Colmbia S.A. (CCX ou Companhia) foi constituda em 10 de abril de 2006 e at 16 de abril de 2012 era denominada Centennial Asset Participaes Amap S.A. (CAPA). A Companhia tem sede na cidade do Rio de Janeiro - RJ. A controlada CCX Colmbia desenvolve um projeto de minerao de carvo, compreendendo uma mina subterrnea, duas minas a cu aberto e um sistema de logstica, composto por ferrovia de 150 km de extenso e porto de guas profundas em rea abrigada, com capacidade para carregamento direto em navios do tipo capesize. As aes da Companhia so negociadas no segmento Novo Mercado da BM&FBovespa, sob o cdigo CCXC3. Em 29 de outubro de 2013, a CCX celebrou Memorando de Entendimentos (MOU) com Yildirim Holding A.S. (Yildirim), estabelecendo os termos e condies para a venda dos projetos de minerao a cu aberto Caaverales e Papayal pelo valor aproximado de USD 50 milhes (Transao) e, ainda, a venda do projeto de minerao subterrnea de San Juan, incluindo o projeto de infraestrutura logstica, composto por ferrovia e porto, pelo montante aproximado de USD 400 milhes (Potencial Transao). Os ativos mantidos para venda foram reclassificados do no circulante para o circulante na rubrica de ativos no circulantes mantidos para venda. Em 13 de novembro de 2013, a Companhia recebeu USD 5 milhes da Yildirim Holding A.S., a ttulo de adiantamento, no reembolsvel, como garantia de exclusividade e parte do pagamento da Transao, com vistas a continuar a negociao da Transao e da Transao Potencial, conforme informado no Fato Relevante divulgado em 29 de outubro de 2013. A CCX celebrou com Yildirim no dia 31 de janeiro de 2013 uma Carta de Intenes, de carter vinculante, estabelecendo os termos e condies definitivas para a venda dos projetos de minerao a cu aberto de Canaverales e Papayal e o projeto de minerao subterrnea de San Juan, incluindo o projeto de infraestrutura logstica, composto por ferrovia e porto (a Transao). Os termos da negociao estabelecem o preo total da Transao em USD125 milhes. Neste valor j est includo o montante de USD 5 milhes pagos anteriormente a CCX para garantir exclusividade nas negociaes com a Yildirim. O fechamento da operao ocorrer com a transferncia dos ttulos minerrios e as licenas respectivas associadas aos projetos da CCX para a Yildirim.

  • CCX Carvo da Colmbia S.A. Notas explicativas s demonstraes financeiras individuais e consolidadas--Continuao 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Em milhares de reais, exceto quando mencionado de outra forma)

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    1. Contexto operacional--Continuao Em 26 de maro de 2014, o contrato definitivo estabelecendo os termos e condies para a venda dos projetos de minerao a cu aberto de Canaverales e Papayal e o projeto de minerao subterrnea de San Juan, incluindo o projeto de infraestrutura logstica, composto por ferrovia e porto (a Transao), no valor de USD125 milhes, foi devidamente assinado. Em adio ao pagamento inicial de USD5 milhes ocorrido em 13 de novembro de 2013, o montante de USD30 milhes foi pago em 26 de maro de 2014 no momento da assinatura do contrato definitivo. O saldo remanescente de USD90 milhes ser pago no fechamento da operao, quando da transferncia dos ativos da CCX para a Yildirim. Importante esclarecer que o valor previamente anunciado no MOU celebrado em 29 de outubro de 2013 era sujeito a due diligence operacional, financeira, tributria e ambiental e considerava parte significativa do pagamento baseado em milestones operacionais das minas (incluindo obteno de licenas ambientais faltantes para Papayal, San Juan, Porto e Ferrovia), o que poderia postergar o processo de concluso da transao em at cinco anos. A concluso dos procedimentos de due diligence acima mencionados, assim como a negociao da forma de pagamento e valores definitivos, ocorreu somente em maro de 2014 quando da assinatura dos contratos definitivos. No exerccio social encerrado em 31 de dezembro de 2014, a Companhia apurou prejuzo de R$ 30.388. A Companhia encontra-se em fase pr-operacional e devido deteriorao das condies do mercado de carvo mineral, est revisando seu plano estratgico, focando, principalmente, na concluso da venda dos seus projetos de minerao. As dvidas de curto prazo ainda em aberto em 31 de dezembro de 2014 tiveram o objetivo de financiar parte dos investimentos realizados pela Companhia, assim como atender a demandas de capital de giro. A Companhia est trabalhando para liquidao parcial dessas dvidas e considera principalmente a entrada de recursos oriundos da venda de seus projetos de minerao para equacionar sua estrutura de capital e cobrir sua expectativa de necessidade de caixa.

  • CCX Carvo da Colmbia S.A. Notas explicativas s demonstraes financeiras individuais e consolidadas--Continuao 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Em milhares de reais, exceto quando mencionado de outra forma)

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    2. Licenas e autorizaes A Companhia ainda no possui todas as licenas e autorizaes exigidas por lei para cada uma das suas instalaes e atividades, sendo que as mais relevantes ainda pendentes referem-se aos projetos de San Juan e Papayal. Para esses projetos a Companhia efetuou investimentos de R$390.954. Em 31 de dezembro de 2014, a Companhia possui as seguintes licenas e autorizaes cujos investimentos realizados totalizam R$3.498 em 31 de dezembro de 2014.

    Projeto Ato Descrio

    Mina de Caaverales Resoluo n 1.074 de 2011 Outorga a Licena Ambiental para a mina a cu

    aberto de Caaverales (a), com validade estimada at que o projeto seja completado.

    Mina de Caaverales Resoluo n 1.883 de 2011 Resolve o recurso interposto contra a resoluo

    1074 de 2011 para esclarecimentos envolvendo a licena ambiental.

    Porto Auto n 361 de 2011 Estabelece a regio de Dibulla como opo para o

    Estudo de Impacto Ambiental para o porto, visando ao processo de licenciamento. O Diagnstico Ambiental de Alternativas (DAA) foi aprovado pelo Ministrio de Ambiente, Vivienda e Desarollo Territorial da Colmbia (MAVDT) em 10/02/2011.

    Porto Comunicao n 130-2129 de 2012 Outorga da permisso para interveno

    arqueolgica 2752 correspondente a 675 hectares do Projeto Porto.

    Ferrovia Resoluo n 2.163 de 2011 Estabelece os Termos de Referncia para a

    elaborao do Estudo de Impacto Ambiental no corredor aceito pela autoridade ambiental (CORPOGUAJIRA).

    Ferrovia Comunicao n 633 de 2011 Estabelece que o projeto da ferrovia no necessita

    da apresentao de Diagnstico Ambiental de Alternativas (DAA).

    Mina de San Juan Comunicao n 4120-E2- 38729 de

    2012 Estabelece os Termos de Referncia (ANLA),

    para a elaborao do Estudo de Impacto Ambiental para a mina subterrnea de San Juan.

    Campanha de explorao Comunicao n 130-2390 de 2012 Outorga da permisso para interveno

    arqueolgica 2781 correspondente a Plataformas de Bloco San Juan Sur.

    Porto Resoluo n 1.142 de 2013 Outorga a Concesso Porturia no departamento

    de La Guajira, municpio de Dibulla

  • CCX Carvo da Colmbia S.A. Notas explicativas s demonstraes financeiras individuais e consolidadas--Continuao 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Em milhares de reais, exceto quando mencionado de outra forma)

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    2. Licenas e autorizaes--Continuao (a) A licena ambiental concedida pelo Ministrio do Ambiente e Desenvolvimento

    Sustentvel nos termos da Resoluo n 1.074 de 8 de setembro de 2011, para o projeto de minerao de carvo da mina de Caaverales, implica no desenvolvimento, uso ou envolvimento de recursos naturais renovveis, conforme listados abaixo: Licena de explorao de guas subterrneas para o projeto de minerao de

    carvo da mina de Caaverales.

    Autorizaes das descargas de guas residuais domsticas e industriais geradas durante o desenvolvimento das atividades do projeto de minerao de carvo da mina de Caaverales, previamente tratadas e em conformidade com as normas vigentes.

    Autorizaes para o aproveitamento florestal nico da cobertura de vegetao.

    Autorizaes para emisses atmosfricas para o projeto de minerao de carvo da mina de Caaverales.

    Autorizaes para a despressurizao de guas subterrneas e aproveitamento de poos, desidratao e drenagem da mina.

    Autorizao de transporte rodovirio para a produo mxima de 2,5 milhes de toneladas anuais entre a mina e o porto para embarque de carvo.

    3. Base de preparao e apresentao das demonstraes financeiras a) Demonstraes financeiras consolidadas

    As demonstraes financeiras consolidadas da Companhia foram elaboradas tomando como base os padres internacionais de contabilidade (IFRS) emitidos pelo International Accounting Standards Board (IASB) e interpretaes emitidas pelo International Financial Reporting Interpretations Committee (IFRIC), implantados no Brasil atravs do Comit de Pronunciamentos Contbeis (CPC) e suas interpretaes tcnicas (ICPC) e orientaes (OCPC), aprovados pela Comisso de Valores Mobilirios (CVM).

  • CCX Carvo da Colmbia S.A. Notas explicativas s demonstraes financeiras individuais e consolidadas--Continuao 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Em milhares de reais, exceto quando mencionado de outra forma)

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    3. Base de preparao e apresentao das demonstraes financeiras --Continuao

    a) Demonstraes financeiras consolidadas--Contoinuao

    Em 30 de maro 2015, a Administrao da Companhia autorizou a divulgao destas demonstraes financeiras. As demonstraes financeiras individuais e consolidadas foram preparadas com base no custo histrico, reduzido por proviso para perdas quando aplicvel.

    b) Demonstraes financeiras individuais da controladora

    As demonstraes financeiras individuais da controladora foram preparadas conforme as prticas contbeis adotadas no Brasil, que compreendem as disposies da legislao societria, previstas na Lei n 6.404/76 com alteraes da Lei n 11.638/07 e Lei n 11.941/09, e os pronunciamentos contbeis, interpretaes e orientaes emitidos pelo Comit de Pronunciamentos Contbeis (CPC), aprovados pela Comisso de Valores Mobilirios (CVM). At 31 de dezembro de 2013, essas prticas diferiam do IFRS, aplicvel s demonstraes financeiras separadas, somente no que se refere avaliao de investimentos em controladas, coligadas e controladas em conjunto pelo mtodo de equivalncia patrimonial, enquanto que para fins de IFRS seria custo ou valor justo.

    Com a emisso do pronunciamento IAS 27 (Separate Financial Statements) revisado pelo IASB em 2014, as demonstraes separadas de acordo com as IFRS passaram a permitir o uso do mtodo da equivalncia patrimonial para avaliao do investimentos em controladas, coligadas e controladas em conjunto. Em dezembro de 2014, a CVM emitiu a Deliberao n 733/2014, que aprovou o Documento de Reviso de Pronunciamentos Tcnicos n 07 referente aos Pronunciamentos CPC 18, CPC 35 e CPC 37 emitidos pelo Comit de Pronunciamentos Contbeis, recepcionando a citada reviso do IAS 27, e permitindo sua adoo a partir dos exerccios findos em 31 de dezembro de 2014. Dessa forma, as demonstraes financeiras individuais da controladora passaram a estar em conformidade com as IFRS a partir desse exerccio.

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    3. Base de preparao e apresentao das demonstraes financeiras --Continuao

    c) Consolidao

    As demonstraes financeiras consolidadas incluem as informaes contbeis da Companhia, de suas controladas diretas e indiretas: Pas 31/12/2014 31/12/2013

    Controladas diretas

    CCX Brasil Participaes S.A. (CCX Brasil) Brasil 100% 100%

    Controladas indiretas

    CCX ustria GmbH (CCX ustria) ustria 100% 100% CCX Viena GmbH (CCX Viena) ustria 100% 100% CCX Colmbia S.A. (CCX Colmbia) Colmbia 99,99% 99,99% Wide River S.A.S. (Wide River) Colmbia 100% 100% FIM Crdito Privado CCX63 Brasil 100% 100%

    As controladas so integralmente consolidadas a partir da data de aquisio ou constituio, sendo esta a data na qual a Companhia obteve o seu controle, e continuam a ser consolidadas at a data em que esse controle deixe de existir. As demonstraes financeiras das controladas so elaboradas para o mesmo exerccio de divulgao que o da controladora, utilizando polticas contbeis consistentes. Descrio dos principais procedimentos de consolidao

    Eliminao dos saldos das contas de ativos e passivos entre a controladora e suas controladas.

    Eliminao dos saldos das contas de investimento e correspondentes participaes no capital e lucros (prejuzos) acumulados das controladas.

    A participao dos acionistas no controladores, que representa a parcela do resultado do exerccio e patrimnio lquido que no so detidos pelo grupo, apresentada separadamente da demonstrao do resultado consolidado e no patrimnio lquido consolidado.

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    3. Base de preparao e apresentao das demonstraes financeiras --Continuao

    c) Consolidao

    Descrio dos principais procedimentos de consolidao

    Eliminao dos saldos de receitas e despesas, bem como dos lucros no realizados decorrentes de negcios entre as empresas. Perdas no realizadas so eliminadas da mesma maneira, mas apenas quando no h evidncias de problemas de recuperao dos ativos relacionados.

    Os saldos das transaes intercompanhias da controlada so eliminados, no havendo participaes que cabem a acionista minoritrios.

    Alteraes no percentual de participao em controladas que no resultem em perda e/ou ganho de controle so registradas no patrimnio lquido.

    d) Uso de estimativas e julgamentos Julgamentos, estimativas e premissas so utilizados para a mensurao e reconhecimento de certos ativos e passivos das demonstraes financeiras da Companhia. O uso desses fatores inerente e condio imprescindvel na preparao das demonstraes financeiras. A determinao dessas estimativas levou em considerao experincias de eventos passados e correntes, pressupostos relativos a eventos futuros, notadamente a venda dos projetos da companhia e outros fatores objetivos e subjetivos. Itens significativos sujeitos a estimativas incluem: a avaliao e classificao dos ativos no circulantes mantidos para venda e, por determinao do CPC 31 Ativo no circulante mantido para venda, foi classificado como ativo circulante, no significando necessariamente que tais ativos sero efetivamente vendidos em at um ano e tambm no significam que sero alienados pelos valores consignados nas demonstraes financeiras.

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    3. Base de preparao e apresentao das demonstraes financeiras --Continuao

    d) Uso de estimativas e julgamentos--Continuao

    Alm da estimativa extremamente relevante acima comentada, outras estimativas relevantes so; a avaliao do valor recupervel de ativos; os pagamentos baseados em aes e os instrumentos financeiros. A liquidao das transaes envolvendo estas estimativas poder resultar em valores significativamente divergentes dos registrados nas demonstraes financeiras financeiras devido s imprecises inerentes ao processo de sua determinao. A Companhia revisa suas estimativas e premissas pelo menos trimestralmente.

    e) Moeda funcional e moeda de apresentao Estas demonstraes financeiras individuais e consolidadas so apresentadas em Reais. A Administrao definiu que a moeda funcional da controladora e de sua controlada CCX Brasil o real e a moeda funcional da controlada indireta CCX Colmbia o dlar norte-americano, esta ltima em funo de seu plano de negcios, ambiente econmico e, principalmente, em decorrncia dos seus custos de operao e receitas futuras. Para fins de apresentao das informaes da CCX Colmbia, os ativos e passivos foram convertidos para reais pela taxa de cmbio da data de fechamento do balano e as contas de resultado e de capital foram convertidas pelas taxas de cmbio vigentes nas datas das transaes. O resultado dessa converso est registrado no patrimnio lquido sob a rubrica outros resultados abrangentes.

    f) Demonstrao do valor adicionado

    A Companhia elaborou demonstraes do valor adicionado (DVA) individuais e consolidadas, as quais so apresentadas como parte integrante das demonstraes financeiras de acordo com as prticas contbeis adotadas no Brasil aplicvel as companhias abertas, enquanto para IFRS representam informao suplementar.

    g) Demonstrao de fluxo de caixa

    As demonstraes dos fluxos de caixa foram preparadas pelo mtodo indireto.

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    4. Resumo das principais prticas e estimativas contbeis Na elaborao destas demonstraes financeiras, as prticas contbeis descritas em detalhes abaixo tm sido aplicadas de maneira consistente pela Companhia a todos os exerccios apresentados nessas demonstraes financeiras individuais e consolidadas.

    4.1. Instrumentos financeiros

    Ativos financeiros Atualmente, os ativos financeiros da Companhia so representados pelos saldos de caixa e equivalentes de caixa e ttulos e valores mobilirios, classificados a valor justo por meio do resultado. Um ativo financeiro classificado pelo valor justo por meio do resultado caso seja classificado como mantido para negociao e seja designado como tal no momento do reconhecimento inicial. Os custos da transao, aps o reconhecimento inicial, so reconhecidos no resultado quando incorridos. Ativos financeiros a valor justo por meio do resultado so apresentados no balano patrimonial a valor justo, com os correspondentes ganhos ou perdas reconhecidos na demonstrao do resultado. A classificao depende da finalidade para a qual os ativos financeiros foram adquiridos e determinada no momento do reconhecimento inicial. Os ativos financeiros so baixados quando os direitos de receber fluxos de caixa dos investimentos tenham expirado ou tenham sido transferidos, e a Companhia tenha transferido substancialmente todos os riscos e direitos de propriedade desses ativos. Passivos financeiros Atualmente, os passivos financeiros da Companhia so representados pelo saldos de fornecedores e emprstimos e financiamentos e saldos a partes relacionadas, e so reconhecidos inicialmente na data de negociao na qual a Companhia se torna uma parte das disposies contratuais do instrumento. A Companhia baixa um passivo financeiro quando pago ou quando as obrigaes so canceladas.

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    4. Resumo das principais prticas e estimativas contbeis--Continuao

    4.1. Instrumentos financeiros--Continuao Passivos financeiros--Continuao Os passivos financeiros so reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido de quaisquer custos de transao atribuveis. Aps o reconhecimento inicial, esses passivos financeiros so mensurados pelo custo amortizado, ajustados com base nas variaes monetrias e taxas de cmbio e incluem os juros incorridos at a data do balano, baseados nos termos contratuais. Ganhos e perdas so reconhecidos na demonstrao do resultado no momento da baixa dos passivos, bem como durante o processo de apropriao dos juros e variaes monetrias. Instrumentos financeiros derivativos Os derivativos so reconhecidos inicialmente, e subsequentemente mensurados, pelo valor justo, sendo as variaes do valor justo reconhecidas no resultado. A Companhia no operou com derivativos em 2014 ou 2013.

    4.2. Caixa e equivalentes de caixa e ttulos e valores mobilirios Os equivalentes de caixa so mantidos pela Companhia com a finalidade de atender a compromissos de caixa de curto prazo, e no para investimento ou outros fins. A Companhia considera equivalentes de caixa uma aplicao financeira de conversibilidade imediata em um montante conhecido de caixa e estando sujeita a um insignificante risco de mudana de valor. Por conseguinte, um investimento, normalmente, se qualifica como equivalente de caixa quando tem vencimento de curto prazo, por exemplo, trs meses ou menos, a contar da data da contratao. Os ttulos e valores mobilirios so investimentos de curto prazo mantidos com o objetivo de serem ativamente negociados. Esses investimentos so mensurados pelo valor justo por meio do resultado, e os ganhos e as perdas de variaes de valor justo so reconhecidos na demonstrao do resultado.

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    4. Resumo das principais prticas e estimativas contbeis--Continuao

    4.3. Moeda estrangeira

    As demonstraes financeiras individuais e consolidadas so apresentadas em reais (R$), que a moeda funcional da Companhia.

    As transaes em moeda estrangeira so inicialmente registradas taxa de cmbio da moeda funcional em vigor na data da transao. Os ativos e passivos monetrios denominados em moeda estrangeira so reconvertidos taxa de cmbio em vigor na data do balano, sendo as diferenas registradas na demonstrao do resultado.

    4.4. Investimentos em controladas

    Os investimentos em controladas so contabilizados pelo mtodo de equivalncia patrimonial nas demonstraes financeiras da controladora, sendo eliminados para fins de elaborao das demonstraes financeiras consolidadas.

    Uma controlada uma entidade na qual a Companhia, diretamente ou por meio de outras controladas, titular de direitos de scio que lhe assegurem, de modo permanente, preponderncia nas deliberaes sociais e o poder de eleger a maioria dos administradores.

    Com base no mtodo de equivalncia patrimonial, o investimento em controladas contabilizado no balano patrimonial da controladora ao custo, adicionando-se as mudanas aps a aquisio da participao societria.

    4.5. Imobilizado

    O imobilizado apresentado ao custo de aquisio, formao ou construo, adicionado dos juros e demais encargos financeiros incorridos durante a construo ou desenvolvimento de projetos, lquido de depreciao acumulada e/ou perdas acumuladas por reduo ao valor recupervel, se for o caso.

    Um item do imobilizado baixado quando vendido ou quando nenhum benefcio econmico futuro for esperado do seu uso ou venda. Eventual ganho ou perda resultante da baixa do ativo (calculado como sendo a diferena entre o valor lquido da venda e o valor contbil do ativo) includo na demonstrao do resultado no exerccio em que o ativo for baixado.

    Os gastos incorridos com manuteno e reparo so contabilizados somente se os benefcios econmicos associados a esses itens forem provveis e os valores mensurados de forma confivel, enquanto que os demais gastos so registrados diretamente na demonstrao do resultado quando incorridos.

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    4. Resumo das principais prticas e estimativas contbeis--Continuao 4.5. Imobilizado--Continuao

    Depreciao A depreciao calculada sobre o valor deprecivel, que o custo de um ativo, ou outro valor substituto do custo, deduzido do valor residual. A depreciao reconhecida no resultado baseando-se no mtodo linear com relao vida til estimada de cada parte de um item do imobilizado, j que esse mtodo o que mais se aproxima do padro de consumo de benefcios econmicos futuros incorporados no ativo. Terrenos no so depreciados. Os mtodos de depreciao, as vidas teis e os valores residuais so revistos a cada encerramento de exerccio financeiro. Custos de emprstimos Custos de emprstimos diretamente relacionados com a aquisio, construo ou produo de um ativo que necessariamente requer um tempo significativo para ser concludo para fins de uso ou venda so capitalizados como parte do custo do correspondente ativo. Todos os demais custos de emprstimos so registrados em despesa no exerccio em que so incorridos. Custos de emprstimo compreendem juros e outros custos incorridos por uma entidade relativos ao emprstimo.

    4.6. Intangveis Direitos minerrios Avaliados pelo valor de custo de aquisio dos direitos minerrios e sujeitos a testes de recuperao. A amortizao, quando do incio da produo, ser calculada pelo perodo de vida til estimado das minas com base na relao obtida entre a produo efetiva e o montante total das reservas provadas e provveis.

  • CCX Carvo da Colmbia S.A. Notas explicativas s demonstraes financeiras individuais e consolidadas--Continuao 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Em milhares de reais, exceto quando mencionado de outra forma)

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    4. Resumo das principais prticas e estimativas contbeis--Continuao 4.6. Intangveis--Continuao

    Gastos com desenvolvimento Gastos em atividades de pesquisa, realizados com a possibilidade de ganho de conhecimento e entendimento cientfico ou tecnolgico, so reconhecidos no resultado conforme incorridos. Atividades de desenvolvimento envolvem um plano ou projeto visando produo de produtos novos ou substancialmente aprimorados. Os gastos de desenvolvimento so capitalizados somente se puderem ser mensurados de maneira confivel, se o produto ou processo forem tcnica e comercialmente viveis, se os benefcios econmicos futuros forem provveis, e se a Companhia tiver a inteno e os recursos suficientes para concluir o desenvolvimento e usar ou vender o ativo. Os gastos capitalizados incluem os custos de materiais, mo de obra direta, e os custos de perfurao que so diretamente atribuveis preparao do ativo para seu uso proposto. Outros gastos de desenvolvimento so reconhecidos no resultado conforme incorridos. Os gastos de desenvolvimento capitalizados so mensurados pelo custo, deduzido da amortizao acumulada e das perdas por reduo ao valor recupervel, se aplicvel.

    4.7. Reduo ao valor recupervel - impairment Ativos financeiros Um ativo tem perda no seu valor recupervel se uma evidncia objetiva indica que um evento de perda ocorreu aps o reconhecimento inicial do ativo, e que aquele evento de perda teve um efeito negativo nos fluxos de caixa futuros projetados que podem ser estimados de uma maneira confivel. Os ativos financeiros da Companhia so mensurados a valor justo por meio do resultado e, portanto, as potenciais perdas, se houver, so refletidas na mensurao do valor justo, e reconhecidas na demonstrao do resultado.

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    4. Resumo das principais prticas e estimativas contbeis--Continuao 4.7. Reduo ao valor recupervel - impairment--Continuao

    Ativos no financeiros Os valores contbeis dos ativos no financeiros da Companhia so revistos a cada data de apresentao para apurar se h indicao de perda no valor recupervel. Caso ocorra tal indicao, ento o valor recupervel do ativo determinado. No caso de gio e ativos intangveis com vida til indefinida ou ativos intangveis em desenvolvimento que ainda no estejam disponveis para uso, o valor recupervel estimado todo ano na mesma poca. O valor recupervel de um ativo ou unidade geradora de caixa (UGC) o maior entre o valor em uso e o valor justo menos despesas de venda. Ao avaliar o valor em uso, os fluxos de caixa futuros estimados so descontados aos seus valores presentes por taxa de desconto antes de impostos que reflita as condies vigentes de mercado quanto ao perodo de recuperabilidade do capital e os riscos especficos do ativo. Uma perda por reduo ao valor recupervel reconhecida caso o valor contbil de um ativo ou sua UGC exceda seu valor recupervel estimado. Perdas de valor so reconhecidas na demonstrao do resultado. Uma perda por reduo ao valor recupervel relacionada a gio no revertida. Quanto a outros ativos, as perdas de valor recupervel reconhecidas em exerccios anteriores so avaliadas a cada data de apresentao para quaisquer indicaes de que a perda tenha aumentado, diminudo ou no mais exista. Uma perda de valor revertida caso tenha havido uma mudana nas estimativas usadas para determinar o valor recupervel.

    4.8. Provises

    Geral Provises so reconhecidas quando a Companhia tem uma obrigao presente (legal ou no formalizada) em consequncia de um evento passado, provvel que benefcios econmicos sejam requeridos para liquidar a obrigao e uma estimativa confivel do valor da obrigao possa ser feita. A despesa relativa a qualquer proviso apresentada na demonstrao do resultado, lquida de qualquer reembolso.

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    4. Resumo das principais prticas e estimativas contbeis--Continuao 4.8. Provises--Continuao

    Provises para riscos tributrios, cveis e trabalhistas Provises so constitudas para todas as contingncias referentes a processos judiciais para os quais provvel que uma sada de recursos seja feita para liquidar a contingncia/obrigao e uma estimativa razovel possa ser feita. A avaliao da probabilidade de perda inclui a avaliao das evidncias disponveis, a hierarquia das leis, as jurisprudncias disponveis, as decises mais recentes nos tribunais e sua relevncia no ordenamento jurdico, bem como a avaliao dos consultores jurdicos externos. As provises so revisadas e ajustadas para levar em conta alteraes nas circunstncias, tais como prazo de prescrio aplicvel, concluses de inspees fiscais ou exposies adicionais identificadas com base em novos assuntos ou decises de tribunais.

    4.9. Emprstimos e financiamentos

    Os emprstimos e financiamentos so reconhecidos, inicialmente, pelo valor justo, lquido dos custos incorridos na transao e so, subsequentemente, demonstrados pelo custo amortizado. Qualquer diferena entre os valores captados (lquidos dos custos da transao) e o valor de liquidao reconhecida na demonstrao do resultado durante o perodo em que os emprstimos e financiamentos estejam em aberto, utilizando o mtodo da taxa efetiva de juros. As taxas pagas no estabelecimento dos emprstimos e financiamentos so reconhecidas como custos da transao dos mesmos.

    4.10. Imposto de renda e contribuio social O imposto de renda e a contribuio social, do exerccio corrente, so calculados com base nas alquotas de 15%, acrescida do adicional de 10% sobre o lucro tributvel excedente de R$240, para imposto de renda, e de 9% sobre o lucro tributvel para contribuio social, e consideram a compensao de prejuzos fiscais e base negativa de contribuio social, limitada a 30% do lucro real.

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    4. Resumo das principais prticas e estimativas contbeis--Continuao

    4.10. Imposto de renda e contribuio social--Continuao O imposto de renda e a contribuio social diferidos, se reconhecidos, so registrados para refletir os efeitos fiscais futuros atribuveis s diferenas temporrias entre a base fiscal de ativos ou passivos e o seu respectivo valor contbil. A Administrao no registrou imposto de renda e contribuio social diferidos ativos sobre prejuzos fiscais, base negativa de contribuio social e diferenas temporrias nesta fase de desenvolvimento das minas. Com relao CCX Colmbia, o imposto corrente calculado com base na alquota de 33% sobre o lucro lquido.

    4.11. Demais ativos e passivos circulante e no circulante

    Um ativo reconhecido no balano quando for provvel que seus benefcios econmicos futuros sero gerados em favor da Companhia e seu custo ou valor puder ser mensurado com segurana. Um passivo reconhecido no balano quando a Companhia possui uma obrigao legal ou constituda como resultado de um evento passado, sendo provvel que um recurso econmico seja requerido para liquid-lo. As provises so registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido. Os ativos e passivos monetrios de longo prazo e os de curto prazo, quando o efeito considerado relevante em relao s demonstraes financeiras tomadas em conjunto, so ajustados pelo seu valor presente.

    4.12. Pagamento baseado em aes A Companhia registra as opes de compra de aes outorgadas pelo Controlador, inclusive as opes de compras de aes de outras companhias do Grupo EBX outorgadas pelo Controlador a executivos da Companhia. O custo de transaes com funcionrios liquidadas com instrumentos patrimoniais, e com prmios outorgados, mensurado com base no valor justo na data em que foram outorgados, a valor justo, em conta especfica no patrimnio lquido e na demonstrao do resultado, conforme as condies contratuais sejam atendidas. Para determinar o valor justo, a Administrao utiliza um especialista de precificao.

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    4. Resumo das principais prticas e estimativas contbeis--Continuao 4.12. Pagamento baseado em aes--Continuao

    O custo de transaes liquidadas com ttulos patrimoniais reconhecido, em conjunto com um correspondente aumento no patrimnio lquido, ao longo do exerccio em que a performance e/ou condio de servio so cumpridos, com trmino na data em que o funcionrio adquire o direito completo ao prmio (data de aquisio). A despesa acumulada reconhecida at a data de aquisio reflete a extenso em que o perodo de aquisio tenha expirado e a melhor estimativa da Companhia do nmero de ttulos patrimoniais que sero adquiridos. O efeito na demonstrao do resultado do exerccio encontra-se registrado em despesas de pessoal. Quando um prmio de liquidao com instrumentos patrimoniais cancelado, o mesmo tratado como se tivesse sido adquirido na data do cancelamento, e qualquer despesa no reconhecida do prmio reconhecida imediatamente. Isto inclui qualquer prmio em que as condies de no aquisio dentro do controle da Companhia ou da contraparte no so cumpridas. Porm, se um novo plano substitui o plano cancelado, e designado como plano substituto na data de outorga, o plano cancelado e o novo plano so tratados como se fossem uma modificao ao plano original.

    4.13. Resultado por ao O resultado por ao bsico calculado por meio do resultado do exerccio atribuvel aos acionistas controladores da Companhia e a mdia ponderada das aes ordinrias e preferenciais em circulao no respectivo exerccio. O resultado por ao diludo calculado por meio da referida mdia das aes em circulao, ajustada pelos instrumentos potencialmente conversveis em aes, com efeito diluidor, nos exerccios apresentados. O efeito de diluio das opes de compra de aes em aberto refletido como diluio de ao adicional no clculo do resultado por ao diludo.

    4.14. Informaes por segmento

    Em 31 de dezembro de 2014, a Companhia encontra-se em fase pr-operacional e, portanto, no possui diferentes segmentos de negcios e administra o resultado com base na estrutura da demonstrao de resultados. Desta forma, no est sendo apresentada qualquer informao por segmento.

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    5. Caixa e equivalentes de caixa

    Controladora

    31/12/2014 31/12/2013

    Depsitos bancrios 77 73

    77 73

    Consolidado

    31/12/2014 31/12/2013

    Caixa 1 - Depsitos bancrios no exterior (a) 46 1.242 Depsitos bancrios 2.442 23

    2.489 1.265

    (a) O saldo est registrado principalmente em conta corrente do Banco de Bogota - New York Agency, em dlares.

    O saldo em moeda estrangeira em 31 de dezembro de 2014 de USD 17.462. Os saldos no possuem qualquer tipo de restrio e podem ser utilizadas pela controladora ou qualquer outra empresa do grupo.

    6. Caixa restrito

    Consolidado

    31/12/2014 31/12/2013

    Certificado de Depsito Bancrio (a) 1.142 1.245 Certificado de Depsito Bancrio (b) 111 - Certificado de Depsito Bancrio (c) 31 - Reivindicaes (d) - 1.208

    1.284 2.453

    (a) Certificado de depsito bancrio do Helm Bank (antigo Banco de Crdito), criado para assegurar possveis

    danos Agncia Nacional de Infraestrutura da Colmbia, decorrentes de eventuais violaes das obrigaes assumidas pela CCX Colmbia pela atribuio da concesso do porto. Possui remunerao de 6,5% ao ano.

    (b) Certificado de depsito bancrio do Banco de Bogot, criado para assegurar alugueis do escritrio na

    Colmbia. Possui remunerao de 4,39% ao ano.

    (c) Certificado de depsito bancrio do Banco de Bogot, criado para assegurar aplice de direitos minerrios nos departamentos de La Guajira e Cesar. Possui remunerao de 3,5% ao ano

    (d) Caixa restrito reservado a reivindicaes realizadas por proprietrios de terra.

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    7. Impostos a recuperar

    Consolidado

    31/12/2014 31/12/2013

    Imposto de renda a recuperar (CCX Colmbia) (a) 136 139 Imposto de renda e contribuio social (b) 1.507 1.396

    1.643 1.535

    Circulante 1.515 1.402 No circulante 128 133 (a) O saldo representado principalmente pelos crditos de imposto de renda na Colombia gerados durante os

    anos 2008 a 2014. (b) O saldo representado pelos seguintes crditos: imposto de renda retido na fonte sobre aplicaes

    financeiras, imposto de renda sobre juros de mtuos e contribuio social paga em bases estimadas durante o ano de 2012 e no perodo entre janeiro e dezembro de 2013, no compensados dentro do perodo.

    8. Investimentos a) Participaes societrias

    31/12/2014

    Controlada direta % Ativo Passivo Patrimnio

    liquido Resultado

    CCX Brasil (*) 99.9% 235.668 18.854 216.817 (27.006)

    31/12/2013

    Controlada direta % Ativo Passivo Patrimnio

    liquido Resultado

    CCX Brasil (*) 99.9% 231.724 14.280 217.444 (533.364) (*) Reflete as participaes nas controladas indiretas CCX ustria, CCX Viena, CCX Colmbia e Wide River.

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    8. Investimentos--Continuao

    b) Movimentao (Controladora)

    Controlada direta 31/12/2013 Ajuste de converso

    Equivalncia patrimonial 31/12/2014

    CCX Brasil 217.497 26.326 (27.006) 216.817

    Controlada direta 31/12/2012

    Reserva de capital - stock

    options Ajuste de converso

    Equivalncia patrimonial 31/12/2013

    CCX Brasil 721.237 (4.000) 33.624 (533.364) 217.497

    c) Informaes financeiras resumidas da controlada direta

    CCX Brasil

    31/12/2014 31/12/2013

    Ativo circulante 3.227 1.907 Ativo no circulante 232.441 229.870 Passivo circulante (18.854) (14.280) Patrimnio lquido (216.817) (217.497)

    CCX Brasil

    31/12/2014 31/12/2013

    Receitas (despesas operacionais) (14.206) (12.856) Resultado de equivalncia patrimonial (17.875) (542.397) Resultado financeiro lquido 5.072 19.890 Prejuzo do exerccio (27.006) (533.364)

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    9. Imobilizado a) Composio dos saldos

    Taxa anual de depreciao ponderada %

    Custo

    Depreciao acumulada

    Lquido 31/12/2014

    Liquido 31/12/2013

    Mquinas e equipamentos 10%

    20 (5) 15 20

    Mveis e utenslios 10%

    2 - 2 2

    22 (5) 17 22

    Imobilizado em curso

    - - - 313

    22 (5) 17 335

    b) Movimentao

    Controlada direta 31/12/2013 Depreciao

    Baixa Liquido

    31/12/2014

    Mquinas e equipamentos 20 (5) - 15 Mveis e utenslios 2 - - 2 Imobilizado em curso 313 - (313) -

    335 (5) (313) 17

    Controlada direta 31/12/2012 Reclassificao Adies Converso Depreciao Impairment

    Reclassificao ativo mantido

    para venda Liquido

    31/12/2013

    Terrenos 32.125 38.115 - 11.435 - - (81.675) - Mquinas e equipamentos 1.003 - 1 136 (142) (978) - 20 Mveis e utenslios 1.957 - - 25 (210) (1.770) - 2 Equipamentos de informtica 929 - - (232) (305) (392) - - Imobilizado em curso 544.777 (38.115) 23.145 84.745 - (441.504) (172.736) 313

    580.791 - 23.146 96.109 (657) (444.644) (254.411) 335

    Mquinas e equipamentos Refere-se basicamente a compras realizadas durante a campanha de explorao (trabalhos de perfurao e estudos geotcnicos iniciados em 2008). A depreciao dos ativos calculada com base no mtodo linear, considerando as especificaes tcnicas para cada ativo, tais como vida til e prazo de depreciao.

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    10. Intangvel Consolidado

    31/12/2014 Saldo inicial 31/12/2013

    Proviso para reduo ao

    provvel valor de recuperao

    31/12/2013

    Reclassificao ativo mantido

    para venda 31/12/2013 31/12/2013

    Direitos minerrios (a) - 37.025 (12.777) (24.248) - Gastos com desenvolvimento (b) - 19.784 (19.784) - - Direito de servido (c) - 14.166 - (14.166) - Adiantamento direitos minerrios (d) - 1.855 (1.855) - - Direito em corporao (e) - 265 (265) - -

    - 73.095 (34.681) (38.414) -

    (a) A controlada CCX Colmbia adquiriu, para sua expanso, direitos minerrios nos departamentos de La Guajira e Cesar. Em 31 de dezembro de

    2013, a Companhia participava de 20 contratos de concesso de minerao e duas propostas de contratos de concesso adquiridos de terceiros naqueles departamentos.

    (b) Os valores registrados correspondem a gastos incorridos em perfuraes, estudos, consultorias e quaisquer outros estudos relacionados ao

    desenvolvimento do projeto de minerao da CCX.

    (c) Direitos de uso da terra de terceiros.

    (d) Os valores registrados correspondem a adiantamentos na aquisio de direitos minerrios.

    (e) Aquisio de direito de passagem em ferrovia para transporte de carvo.

    Como a Companhia est em fase pr-operacional, a amortizao dos intangveis ainda no foi iniciada.

    11. Ativo no circulante mantido para venda

    Conforme mencionado na Nota Explicativa 1, a Companhia decidiu vender seus trs projetos de minerao localizados na Colmbia. Prev-se que a alienao dos projetos de minerao a cu aberto Caaverales e Papayal e de minerao subterrnea seja concluda em 2015. Esses ativos esto mantidos pelo valor de custo, reduzidos por proviso para perdas na venda.

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    11.Ativo no circulante mantido para venda--Continuao Devido venda dos trs projetos de minerao pelo preo de USD125 milhes, conforme mencionado na Nota Explicativa 1, a Companhia registrou em 2013 proviso para reduo ao provvel valor de recuperao (impairment) de seus ativos com o intuito de ajustar seus valores ao valor recupervel lquido de despesas de venda. A abertura da proviso para impairment por classe de ativo se encontra demonstrada abaixo: Consolidado

    31/12/2014 31/12/2013

    IVA e Imposto de renda a recuperar (CCX Colmbia) (Nota 7) - (74.333) Imobilizado (Nota 9) - (444.644) Intangvel (Nota 10) - (34.681)

    - (553.658)

    As principais classes de ativos classificados como mantidos para venda em 31 de dezembro de 2014 so: Consolidado

    31/12/2014 31/12/2013

    Imobilizado (a) 293.167 254.411 Intangvel (a) 38.858 38.414 Custo de venda dos ativos (b) (3.777) -

    328.248 292.825

    (a) A variao nos saldos apresentados se deve a converso do montante de USD125 milhes pela taxa do dlar nos

    respectivos fechamentos R$2,6562 em 31 de dezembro de 2014 (R$2,3426 em 31 de dezembro de 2013). Com o fechamento de alguns processos de reinvidicao de terra em 2014 parte do saldo de intangvel referente a direitos de servido no podero ser transferidos para a Yildirim, com isto os valores em dlar de imobilizado e intangvel foram reclassificados na apresentao totalizando o montante de USD125 milhes definido no contrato de venda.

    (b) Custos estimados para a venda do ativo no circulante mantido para venda.

    O resultado referente aos ativos mantidos para venda em cada um dos exerccios apresentado a seguir:

    Controladora

    31/12/2014 31/12/2013

    Resultado de equivalncia patrimonial (Nota 8) (17.875) (533.364)

    Prejuzo do exerccio (17.875) (533.364)

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    11.Ativo no circulante mantido para venda--Continuao

    Consolidado

    31/12/2014 31/12/2013

    Despesas gerais e administrativas (16.049) (34.701) Outras receitas operacionais 1.209 3.633 Receitas financeiras 1 222 Despesas financeiras (2.253) (1.809)

    Prejuzo do exerccio (17.092) (32.655)

    Os fluxos de caixa lquidos incorridos so:

    Consolidado

    31/12/2014 31/12/2013

    Atividades operacionais (44.713) (68.522) Atividades de investimento - (379.788) Atividades de financiamento - -

    Aumento (reduo) de caixa e equivalentes de caixa (44.713) (448.310)

    Prejuzo por ao no exerccio referente aos ativos mantidos para venda:

    Controladora

    31/12/2014 31/12/2013

    Bsico e diludo (em R$) (0,10047) (3,18671)

  • CCX Carvo da Colmbia S.A. Notas explicativas s demonstraes financeiras individuais e consolidadas--Continuao 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Em milhares de reais, exceto quando mencionado de outra forma)

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    12. Partes relacionadas Os principais saldos de ativos e passivos em 31 de dezembro de 2014 e 2013, relativos s operaes com partes relacionadas, bem como as transaes que influenciaram o resultado dos exerccios, so decorrentes de transaes da Companhia com empresas controladas e ligadas, membros da Administrao e outras partes relacionadas. Os saldos da Companhia, suas controladas e ligadas so apresentados a seguir: Controladora Consolidado

    Contas a pagar Contas a pagar

    31/12/2014 31/12/2013 31/12/2014 31/12/2013

    CCX Brasil (a) 10.771 7.496 - - EBX Holding Ltda. (b) - - 5.636 807 AUX Grupo (c) - - 21.141 20.799

    10.771 7.496 26.777 21.606

    (a) Mtuo entre a controlada CCX Brasil e a Companhia para suprir necessidade de caixa, contrato de curto prazo com taxa de 125% do CDI. (b) Corresponde a custos compartilhados administrativos e de pessoal. (c) Corresponde a emprstimos com partes relacionadas:

    Em 24 de julho de 2013, a CCX Viena con t r a i u emprstimo em moeda estrangeira com a AUX Luxemburgo, no valor de USD5 milhes, R$11.171 com taxa Libor + 2,0% e vencimento em 24 de julho de 2014. O vencimento do principal foi renegociado para vencimento em um ano, nas mesmas condies de negociao.

    Em 26 de agosto de 2013, a CCX Colmbia con t ra i u emprstimo em moeda local com a companhia Calvista, no valor de COP$1 bilho, R$1.230 ao custo de DTF + 2,5% e vencimento em 26 de agosto de 2014. O DTF a taxa de depsitos a prazo na Colmbia certificada pelo Banco Central local. O vencimento do principal foi renegociado para vencimento em um ano, nas mesmas condies de negociao.

    Em 2 de setembro de 2013, a CCX Colmbia con t ra i u emprstimo em moeda local com a AUX Colmbia S.A.S, no valor de COP$700 milhes, R$853 ao custo de DTF + 2,5% e vencimento em 2 de setembro de 2014. O vencimento do principal foi renegociado para vencimento em um ano, nas mesmas condies de negociao.

    Em 19 de setembro de 2013, a CCX Colmbia assinou contrato para emprstimo em moeda local com a AUX Colmbia S.A.S, no valor de COP$ 1,6 bilho, R$1.864 ao custo de DTF + 2,5% e vencimento em 19 de setembro de 2014. O vencimento do principal foi renegociado para vencimento em um ano, nas mesmas condies de negociao.

    Em 04 de outubro de 2013, a CCX Colmbia assinou contrato para emprstimo em moeda local com a AUX Colmbia S.A.S, no valor de COP$1bilho, R$1.212 ao custo de DTF + 2,5% e vencimento em 29 de setembro de 2014.

    Em 07 de outubro de 2013, a CCX Colmbia assinou contrato para emprstimo em moeda local com a AUX Colmbia S.A.S, no valor de COP$0,89 bilho, R$1.079 ao custo de DTF + 2,5% e vencimento em 02 de outubro de 2014.

    Em 10 de outubro de 2013, a CCX Colmbia assinou contrato para emprstimo em moeda local com a AUX Colmbia S.A.S, no valor de COP$1,7 bilho, R$2.061 ao custo de DTF + 2,5% e vencimento em 05 de outubro de 2014.

    Em 1 de dezembro de 2014, as empresas Calvista e AUX Colmbia cederam os seus saldos recebveis para a Companhia AUX Luxemburgo que passou a ser a detentora dos recebveis oriundos dos mtuos firmados com a CCX Colombia. Esta operao no trouxe alterao nos saldos e condies dos mtuos descritos anteriormente.

  • CCX Carvo da Colmbia S.A. Notas explicativas s demonstraes financeiras individuais e consolidadas--Continuao 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Em milhares de reais, exceto quando mencionado de outra forma)

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    12. Partes relacionadas--Continuao O quadro abaixo demonstra o efeito no resultado das transaes com partes relacionadas: Receitas (despesas)

    Controladora Consolidado

    31/12/2014 31/12/2013 31/12/2014 31/12/2013

    CCX Brasil (1.179) (881) - - AUX Group - - (523) - EBX Holding Ltda. - - (77) (4.578)

    (1.179) (881) (600) (4.578)

    Os montantes referentes remunerao dos membros da Administrao, que respeitaram os limites fixados na Assembleia Geral Ordinria da Companhia em 2014, esto apresentados abaixo:

    Consolidado

    31/12/2014 31/12/2013

    Salrios

    3.265 346

    Benefcios 49 14 Encargos

    1.593 164

    Honorrios do Conselho de Administrao

    490 210 Honorrios do Comit de Auditoria 143 90

    5.540 824

    13. Planos de opo de compra de aes Opes de aes outorgadas pelo acionista controlador Em 31 de dezembro de 2014, no h planos vigentes de opo de compra de aes. Em 16 de abril de 2013, um dos diretores estatutrios, que participava do plano de aes vigente at aquela data, renunciou ao cargo e desde ento, no est mais na Companhia. Isto gerou um estorno do valor contbil de R$4.000 no resultado em contrapartida da conta de opes de aes outorgadas, no patrimnio lquido.

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    14. Emprstimos e financiamentos

    Entidade Moeda Juros Vencimento Principal Juros 31/12/2014 31/12/2013

    Banco HSBC (a) USD LIBOR+3,5% 11/10/2013 - - - 35.627

    - - - 35.627

    (a) Em 13 de abril de 2011, a CCX Colmbia assinou contrato para emprstimo em moeda estrangeira com o HSBC Colmbia S.A., garantido pelo HSBC Brasil S.A. O

    emprstimo foi contratado em dlares norte-americanos no valor de USD 35 milhes, com taxa Libor + 2,0%, com amortizao anual de juros e principal a ser pago trimestralmente at o vencimento do contrato, em 13 de abril de 2012. Posteriormente, em 28 de dezembro de 2011, o HSBC Colmbia S.A. transferiu este emprstimo para o HSBC Brasil S.A., sendo os juros pagos em 13 de abril de 2012, na data original de seu vencimento. O vencimento do principal foi renegociado para 10 de outubro de 2012 ao custo de Libor + 3,15% ao ano. Posteriormente, foi novamente renegociado para vencimento em 11 de outubro de 2013 ao custo de Libor + 3,5% ao ano.

    Em 11 de outubro de 2013 o emprstimo teve 50% de seu montante renovado por 60 dias, sendo o novo vencimento em 10 de dezembro de 2013. O valor restante USD 17,5 milhes foi pago, assim como os juros auferidos, nesta data. Em 8 de novembro de 2013 foram pagos USD 1 milho e em 9 de novembro de 2013 foram pagos USD 1,5 milhes a ttulo do principal sobre os emprstimos. Em 31 de dezembro de 2013, o valor de principal do emprstimo era equivalente a USD 15 milhes. Em 27 de dezembro de 2013, o vencimento do principal foi novamente renegociado para vencimento em 27 de abril de 2014 ao custo de Libor + 5,0% ao ano. O emprstimo junto ao banco HSBC Bank Brasil S.A. - Banco Mltiplo S.A., sucursal Grand Cayman, foi pago em 26 de maro de 2014 no valor de USD15 milhes, assim como os juros auferidos no valor de USD217 mil.

    15. Impostos e contribuies a recolher

    Controladora Consolidado

    31/12/2014 31/12/2013 31/12/2014 31/12/2013

    Impostos retidos na fonte - (Brasil) 18 5 835 764

    Imposto de renda retido na fonte (Colmbia) (a)

    - -

    60 223

    IVA - ICA retido (Colmbia) (a) - - 19 24 Encargos sobre salrios (Colmbia) - - 53 - Imposto de renda sobre o patrimnio

    lquido (Colmbia) (b)

    - -

    10 1.583 Proviso Imposto sobre as

    Capitalizaes (ustria) (c)

    - -

    70 2.650

    18 5 1.047 5.244

    (a) Com base na legislao da Colmbia, a CCX Colmbia deve atuar como agente retentor e, em consequncia, est obrigada a reter um

    percentual dos valores a pagar aos fornecedores bem como um percentual de impostos cobrados pelos fornecedores. Essas retenes constituem uma obrigao para a CCX Colmbia no mbito da Autoridade Nacional de Impostos da Colmbia (DIAN).

    (b) Imposto obrigatrio para as empresas ou indivduos que so tributados pela posse de riqueza (que para efeitos fiscais denominada

    patrimnio lquido). Esse imposto est determinado pela aplicao de uma porcentagem diferencial que depende do valor do patrimnio lquido. No caso da CCX Colmbia, esse percentual equivale a 4,8% do patrimnio lquido, mais uma taxa adicional de 25% (Decreto n

    o 4.825

    de 2010 por emergncias sociais e econmicas do pas), resultando em uma taxa final de 6%. (c) Este montante refere-se proviso para imposto sobre as contribuies de capital diretas de 2012 e 2013.

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    15. Impostos e contribuies a recolher--Continuao

    Imposto de renda e contribuio social A controlada CCX Brasil no apresentou lucro tributvel em 31 de dezembro de 2014. Dado o estgio de desenvolvimento das reas, a Companhia e suas controladas no registram o imposto de renda e a contribuio social diferidos ativos sobre os prejuzos fiscais, base negativa e diferenas temporrias. Tais crditos fiscais no reconhecidos so compostos como segue:

    Controladora Consolidado

    31/12/2014 31/12/2013 31/12/2014 31/12/2013

    Prejuzos fiscais 5.932 5.087 54.139 53.294 Base negativa de contribuio social 2.135 1.831 19.490 19.186 Diferenas temporrias - - 212.965 173.223

    8.067 6.918 286.594 245.703

    Em maio de 2014, esta Medida Provisria 627 foi convertida na Lei n 12.973, com alteraes em alguns dispositivos, inclusive no que se refere ao tratamento dos dividendos, dos juros sobre o capital prprio e da avaliao de investimentos pelo valor de patrimnio lquido. Diferentemente do que previa a Medida Provisria, a Lei n 12.973 estabeleceu a no incidncia tributria de forma incondicional para os lucros e dividendos calculados com base nos resultados apurados entre 1 de janeiro de 2008 e 31 de dezembro de 2013. A Companhia elaborou estudos sobre os efeitos que poderiam advir da aplicao das disposies da Lei n 12.973 e concluiu que no h efeitos significativos nas suas demonstraes financeiras de 31 de dezembro de 2014 e de 2013 e est avaliando se optar ou no pela antecipao de seus efeitos, que dever ser manifestada na Declarao de Dbitos e Crditos Tributrios Federais (DCTF) referentes aos fatos geradores ocorridos no ms a ser determinado pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (SRFB).

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    16. Litgios A Companhia e suas controladas diretas e indiretas no possuem proviso para contingncias registrada em 31 de dezembro de 2014, visto no terem nenhum processo de natureza tributria, cvel ou trabalhista cuja possibilidade de perda seja considerada provvel pela Administrao da Companhia, amparada pela opinio de seus consultores jurdicos externos. Os processos em andamento foram avaliados pelos consultores jurdicos da Companhia com prognstico de probabilidade de perda remota.

    17. Patrimnio lquido Em 31 de dezembro de 2014, o capital social da Companhia corresponde a R$742.187 composto por 170.122.934 aes ordinrias, assim distribudas:

    Acionistas 31/12/2014 % 31/12/2013 %

    Eike Fuhrken Batista 95.644.427 56,22 95.644.427 56,22 Centennial Asset Mining Fund LLC 6.736.280 3,96 6.736.280 3,96 Centennial Asset Brazilian Equity Fund LLC 2.517.255 1,48 2.517.255 1,48 Outros 65.224.972 38,34 65.224.972 38,34

    170.122.934 100,00 170.122.934 100,00

    18. Prejuzo por ao O resultado por ao, bsico e diludo, foi calculado com base no resultado do exerccio atribuvel aos acionistas controladores e no controladores da Companhia em 31 de dezembro de 2014 e 2013 e na respectiva quantidade mdia de aes ordinrias em circulao, conforme o quadro abaixo:

    Controladora

    31/12/2014 31/12/2013

    Bsico

    Numerador bsico

    Prejuzo atribuvel aos acionistas controladores

    (30.385) (537.314) Denominador bsico

    Mdia ponderada de aes (mil aes)

    170.123 170.123

    Prejuzo por ao (em R$) - bsico e diludo

    (0,17861) (3,15839)

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    19. Despesas gerais e administrativas e outras receitas e despesas operacionais Controladora Consolidado

    31/12/2014 31/12/2013 31/12/2014 31/12/2013

    Despesas gerais e administrativas

    Salrios e encargos

    - - (9.848) (13.923) Honorrios da administrao

    (612) (466) (621) (894) Servios de terceiros

    (1.404) (1.178) (18.230) (23.334) Viagens e estadias

    - - (633) (904) Aluguis e arrendamentos

    - - (1.262) (4.598) Impostos e taxas

    (122) (2) (1.715) (1.797) Depreciao e amortizao

    - - (115) (2.496) Editais e publicaes

    - - (201) (787) Despesas institucionais

    - - - (42) Despesas diversas

    (31) (143) (84) (728)

    (2.169) (1.789) (32.709) (49.503)

    20. Resultado financeiro A composio do resultado financeiro da Companhia demonstrada como segue:

    Controladora Consolidado

    31/12/2014 31/12/2013 31/12/2014 31/12/2013

    Receitas financeiras

    Variao cambial

    - - 7.962 29.441 Juros sobre aplicaes financeiras

    - - 2.154 3.652

    - - 10.116 33.093

    Despesas financeiras

    Despesas de fiana

    (9) (1.451) (569) (1.724) Variao cambial - - (4.756) (12.117) Juros sobre emprstimos

    - - (1.840) (28) Juros sobre mtuo

    (1.167) (602) (1.293) (602) IOF e taxas (34) (104) (394) (2.509) Outros

    - (4) (152) (79)

    (1.210) (2.161) (9.004) (17.059)

    Resultado financeiro

    (1.210) (2.161) 1.112 16.034

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    21. Instrumentos financeiros e gerenciamento de riscos A administrao dos instrumentos financeiros efetuada por meio de estratgias operacionais e controles internos, visando liquidez, rentabilidade e segurana. A poltica de controle consiste em acompanhamento permanente das taxas contratadas versus as