DC 08/06/2012

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Ano 87 - Nº 23.641 Jornal do empreendedor R$ 1,40 Conclusão: 23h30 www.dcomercio.com.br São Paulo, quinta-feira e sexta-feira, 7 e 8 de junho de 2012 ISSN 1679-2688 9 7 7 1 6 7 9 2 6 8 0 0 8 2 3 6 4 1 HOJE Nublado com chuva Máxima 15º C. Mínima 9º C. AMANHÃ nublado Máxima 18º C. Mínima 10º C. Cachoeira arrasta mais um Pedida prisão de ex-governador e ex-senador Maguito Vilela, do PMDB. Ele é acusado de beneficiar a Delta em Aparecida de Goiânia, onde é prefeito. Pág. 5 Madagascar 3, leãozinho em destaque, chega à Cidade. Também nas telas, Violeta Parra, além de clássicos de Bergman (abaixo). No palco, brilham textos de Ésquilo e Dante. Vá à Roda do Vinho e saiba que ser muitos é pouco para o chef Mario Batali. Mais: bebês, bruxinhas do bem... Chame o cardápio. Saborear (e namorar) é preciso. Dia dos Namorados ao ponto. Pág. 26 Um conto do mago futurista O Contribuinte, de Ray Bradbury. Pág. 25 Das telas para San Fernando Visite LA, a cidade dos estúdios de cinema, e esbarre nas celebridades de Hollywood que circulam pelo Vale de San Fernando. Boa Viagem. Pág. 22 Fernando Porto/DC Sangria não estanca na Síria Só China e Rússia resistem à ONU e seguram Assad, enquanto continuam os massacres. Pág. 9 Allison Joyce/Reuters Em dois semipesados da Iveco, 41 versões. Conheça os novos Tector e Tector Attack – e suas possibilidades. Pág. 21 José S. Coelho/DC Fred Prouset/Reuters Mauro Holanda/Divulgação DreamWorks Animation/Divulgação Divulgação COWBOYS VERDES DA FLORESTA d cultura Em relatório (à esq.), o Greenpeace acusa a JBS, maior empresa de carne do mundo, a violar acordo pelo qual não compraria gado de desmatador ou de pastos em terras indígenas na Amazônia. Foi o que bastou para afugentar oito importadores internacionais. A JBS publicou um desmentido ameaçando cobrar do Greenpeace o prejuízo que tiver. A poucos dias da Rio+20, o governo Dilma se envolve nesse rodeio: a JBS recebeu dinheiro do BNDES. Pág. 16

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Diário do Comércio

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Ano 87 - Nº 23.641 Jornal do empreendedorR$ 1,40

Conclusão: 23h30 www.dcomercio.com.br São Paulo, quinta-feira e sexta-feira, 7 e 8 de junho de 2012

ISSN 1679-2688

9 771679 268008

23641HOJE

Nublado com chuvaMáxima 15º C. Mínima 9º C.

AMANHÃnublado

Máxima 18º C. Mínima 10º C.

Cachoeira arrasta mais umPedida prisão de ex-governador

e ex-senador Maguito Vilela, do PMDB.Ele é acusado de beneficiar a Delta em Aparecida de Goiânia, onde é prefeito. P á g. 5

Madagascar 3, leãozinho em destaque,chega à Cidade. Também nas telas, VioletaParra, além de clássicos de Bergman(abaixo). No palco, brilham textos deÉsquilo e Dante. Vá à Roda do Vinho e saibaque ser muitos é pouco para o chef M arioBatali. Mais: bebês, bruxinhas do bem...

Chame o cardápio.Saborear (e namorar)

é preciso.Dia dos Namorados ao ponto. Pág. 26

Um contodo magofutur istaO Contribuinte, de RayBradbury. Pág. 25

Das telas para San FernandoVisite LA, a cidade dos estúdios de

cinema, e esbarre nas celebridades deHollywood que circulam pelo Vale

de San Fernando. Boa Viagem. Pág. 22

Fernando Porto/DC

Sangria não estanca na SíriaSó China e Rússia resistem à

ONU e seguram Assad, enquantocontinuam os massacres. Pág. 9

Allison Joyce/Reuters

Em doissemipesadosda Iveco,41 versões.Conheça os novos Tectore Tector Attack – e suaspossibilidades. Pág. 21

José S. Coelho/DC

Fred Prouset/ReutersMauro Holanda/Divulgação

DreamWorks Animation/Divulgação

Divulgação

COWBOYSVERDES DAFLORESTA

dcultura

Em relatório (à esq.), oGreenpeace acusa a JBS, maiorempresa de carne do mundo, aviolar acordo pelo qual nãocompraria gado de desmatador

ou de pastos em terras indígenas naAmazônia. Foi o que bastou para afugentaroito importadores internacionais. A JBSpublicou um desmentido ameaçandocobrar do Greenpeace o prejuízo que tiver.A poucos dias da Rio+20, o governoDilma se envolve nesse rodeio: a JBSrecebeu dinheiro do BNDES. Pág. 16

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quinta-feira e sexta-feira, 7 e 8 de junho de 20122 DIÁRIO DO COMÉRCIO

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Somente em abril, os bancos espanhóis perderam depósitos de mais de 30 bilhões de euros.Roberto Fendt

Resta pouco tempopara a Espanha

ROBERTO

FENDT

Juan Medina/Reuters

Entrada da Bolsa de Valores, em Madri: a caminho de mostrar uma perda de 30% do valor de suas ações só este ano.

Em 1931, quando seensaiava a saída daGrande Depressãoiniciada em 1929, a

quebra do banco austríaco Kre-ditanstalt iniciou uma onda defalências bancárias em toda aEuropa. Essa sequência dequebras aprofundou a GrandeDepressão e impediu a reto-mada do crescimento – que defato só ocorreria ao final da Se-gunda Guerra mundial, com to-dos os seus horrores e seus 50milhões de mortos.

Hoje, a Espanha está à beirada quebra de um de seus ban-cos.Não épreciso muita imagi-nação para perceber que umevento dessa natureza, se viera materializar-se, poderá preci-pitar uma cadeia de falênciasno sistema financeiro espa-nhol, contribuindo para au-mentar os problemas com quese debate o país.

Pior: dadas as ligações exis-tentes entre os bancos de to-dos os países da zona do euro –e, por extensão, da União Eu-ropeia, as inadimplências dosbancos espanhois transbor-dariam para os sistemas ban-cários de toda a Europa.

Os sinais disso estão mais doque claros há muito tempo. So-mente em abril, os bancos es-panhóis perderam depósitosde mais de 30 bilhões de euros.No ano, esse valor se aproximade 100 bilhões. O destino de to-do esse dinheiro são os paísesconsiderados "seguros", querpor estarem fora da zona damoeda comum, como o ReinoUnido e os Estados Unidos, ou aAlemanha – embora no centroda zona do euro, o país consi-derado porto seguro pela for-ma austera como conduz suasfinanças.

Não somente a fuga de recur-sos da Espanha em direção aoque se julga a segurança evi-dencia a fragilidade de seu sis-tema financeiro. Em severa re-cessão, com escassas perspec-

tivas de retorno em investi-mentos em renda variável, abolsa de Madrid está a caminhode mostrar perda de 30% do va-lor de suas ações neste ano.

Essa desvalorização domercado acionário ocor-re em momento em que

as taxas de juros na Europa,Estados Unidos e Japão estãono chão. As taxas de juros decurto prazo nos EUA e Japãoestão próximas de zero; na Eu-ropa, em torno de 1% ao ano.Papéis de dez anos do ReinoUnido rendem pouco mais de1,5% ao ano, e do Tesouroamericano pouco menos doque isso. Na Alemanha, o ren-dimento de papéis do governoestá em pouco mais de 1%.

Não se trata, portanto, de um

problema especificamente es-panhol, mas de todo o sistemafinanceiro do mundo desenvol-vido, embora os riscos maioresestejam situados atualmentena Espanha – pois os mercadosparecem já ter precificado apossibilidade de uma saída daGrécia da zona do euro.

A que se pode atribuir tudoisso, quando se imaginava

que o mundo – e principalmen-te os seus banqueiros centrais– já havia aprendido a impedirque fenômenos dessa nature-za se repetissem?

Pelo visto, bisamos a se-quência de todas as crises fi-nanceiras do passado. Nelas,há uma fase inicial de euforia,com surtos de aumento doconsumo e crescimento da

alavancagem nos mercadosfinanceiros. Esse processopersiste até que é revertidopelo excesso de endivida-mento dos consumidores, de-salavancagem financeira epânico dos depositantes, emfuga em direção a aplicaçõesmais seguras.

Nos Estados Unidos de2008, o processo se deuem torno de uma bolha

imobiliária; o mesmo ocorreuna Espanha, com sua própriabolha. Com o agravante de queos governos da zona do euro, enão tanto no caso da Espanha,também estão excessivamen-te endividados e com dificulda-de de financiamento.

Nesse contexto, é dramáti-ca a afirmação, na última ter-

ça-feira, do ministro da Econo-mia da Espanha, de que asportas do financiamento se fe-charam para seus bancos. Aprova maior disso é o rápidocrescimento do prêmio de ris-co-país espanhol, que se apro-xima de 7% ao ano.

O que fazer? O conceituadosemanário inglês The Econo-mi st, em reportagem na edi-ção dessa semana, afirma queo tempo para resolver os pro-blemas financeiros da Espa-nha está se esgotando. Para arevista, o que se requer é umamudança radical na forma detratar o problema.

Ocerne do problema es-panhol e, por exten-são, da zona do euro,

reside em seus bancos. A aus-teridade fiscal, necessária alongo prazo, não vai resolver oproblema premente dos ban-cos a caminho da insolvência.É preciso, antes de tudo, quese faça uma faxina nos balan-ços dessas instituições.

Para fazê-la, é preciso reti-rar os ativos podres dos balan-ços dos bancos e capitalizá-los – a exemplo do que foi feitorecentemente nos EstadosUnidos e que fizemos aqui em1995 com o Proer (Programade Estímulo à Reestruturaçãoe ao Sistema Financeiro Na-cional). Naturalmente, retiraros ativos podres requer recur-sos públicos – que, no caso daEspanha talvez cheguem a100 bilhões de euros.

A experiência com outrascrises semelhantes sugereque o momento de reestrutu-rar os bancos espanhóis é ago-ra. Esperar mais apenas au-mentará o tamanho do proble-ma e o risco de iniciar-se umacrise sistêmica, muito maiordo que aquela que poderia de-correr de uma saída da Gréciada zona do euro.

RO B E RTO FENDT É E C O N O M I S TA

LUIZ CARLOS

LISBOA

A EUROPA ESTÁ OUVINDO O DR. PANGLOSS

Aluta pela liberdadeno mundo tem muitoque agradecer a

estadistas, pregadorese políticos em geral, masdeve muito igualmenteaos irreverentes e ironistasque, em todas as épocas,apontaram caminhos – e,mais que tudo, denunciaramos falsos rumos e as soluçõesingênuas. Na França, a sátirae a mordacidade abriramcaminho – não a golpes deespada, mas a sorrisos emuita risada – em defesa daverdade, da justiça e do bemcomum. E foi lá que Voltaire esua língua ferina se puseramà frente de um pequenoexército de intelectuais queresgatou a liberdade depensamento e a democracia,esquecidos desde ostempos de uma Grécia queainda não havia trocadoPéricles por Papandreu.

Cândido, ou O Otimismo

(Candide, ou l'Optimisme) éuma uma narrativa filosóficapublicada em tom de sátirano ano de 1759, de autoria deFrançois Marie Arouet, parasempre conhecido comoVoltaire. Mas esse pensadortão corajoso não se atreveua assinar seu nome no livro,usando o pseudônimo deMonsieur le docteur Ralph,para não ser levado de novoaos porões da Bastilha.

A obra foi completadaem três dias, sob a forteimpressão do terremoto deLisboa, ocorrido mesesantes, e conta a história deum jovem, Candide, quevivia em fartura e felicidade,recebendo os ensinamentosde Leibniz pela voz de uminstrutor e amigo, o filósofoPangloss. Esse intelectualpicaresco era o otimistarenitente para quem "tudovai bem no melhor dosmundos possíveis", e que

definia o homem perfeitocomo aquele que conseguetrabalhar em seu jardim.

Desse otimismoarrebatado ele contagiouCandide, mas um pequenoescândalo inspirado porEros fez com que seu jovemdiscípulo perdesse o confortoe as regalias que o cercavame, falando francamente,fosse posto do olho da rua.Ora, como se sabe, uma dasdificuldades do otimismoé manter-se intacto napobreza e no desencanto.

Na vida real do nossotempo, a alguns países comeconomias diferentes foioferecido algo semelhante a

uma moeda forte, e a eles foipedido que se comportassemcomo nações ricas ou aomenos capazes de serefazerem após grandesrefregas e uma prolongadasobriedade. Mas comotoda expectativa demasiadootimista, essa tambémprecisou de uma revisão e deum de recálculo, e é comisso que a visão panglossianado mundo jamais conta. Amaioria dos países agregadosno projeto da comunidadeeuropeia foi envenenada pelosonho de prosperidadelogo após o longo e tenebrosoinverno da guerra eda economia controlada

soviética. E a partir daí asexpectativas se desobraramporque todos, afinal, querempara si o melhor e aindaaguardam o reconhecimentodo mundo. Quanto ao jardimque todos devem plantar ,arremate do projeto pícaro ealegre do Dr. Pangloss, nãofoi mais do que um pequenoespasmo do excitado filósofo,que quis dar um tom bucólicoà sua retórica. Nada quepossa impressionar umeconomista ou inquietaruma bancada conservadoranuma assembleia qualquer.

Como se vê no Otimismo,o fracasso segue o passo

dos descuidados. Voltairesabia fazer o mundo sorrir,o que é mais difícil do quefazer rir, e obtinha isso atéda monarquia europeiaque o odiava por seus ditosimpenitentes. Luis XVmandou jogá-lo por duas

vezes na Bastilha (1717 e1726), onde dizem queconheceu gente tãointeressante quanto oMarquês de Sade e algunsvagabundos que contavamhistórias que o escritor maistarde usou nos seus livros.

Voltaire discutia ideiasatravés de personagensque criava e o Dr.Panglossfoi o anti-herói que eleinventou para ridicularizaro otimismo, a seu verexagerado e talvezperigoso, de Leibniz .Como se os gregos e outrospovos europeus pudessemdispensar a austeridade quea Alemanha e economistasde outros países teimamem recomendar, apoiadosapenas no "tudo vaibem no melhor dosmundos possíveis".

LUIZ CA R LO S LI S B OA É J O R N A L I S TA E

ESCRE VE DE PR I N C E TO N ( E UA )

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quinta-feira e sexta-feira, 7 e 8 de junho de 2012 3DIÁRIO DO COMÉRCIO

opinião L I N G U A G E M C H AV Ã O A P O S TA N O E F E I T O E M O C I O N A L I M E D I AT O D A S PA L AV R A S .

A PALAVRA-GATILHO

OLAVO DE

CARVALHO

O termo "facismo" é usadopela esquerda para denegrir

ideias tão estranhas aofascismo como a liberdade demercado, o anti-abortismo ouo ódio popular ao Mensalão.

Em artigo anterior,mencionei a lgunstermos da "língua depau" que domina hoje

o debate público no Brasil, in-clusive e sobretudo entre inte-lectuais que teriam como obri-gação primeira analisar a lin-guagem usual, libertando-ado poder hipnótico dos cha-vões e restaurando o trânsitonormal entre língua, percep-ção e realidade.

Mas estou longe de pensarque os chavões são inúteis. Pa-ra o demagogo e charlatão, elesservem para despertar na pla-teia, por força do mero automa-tismo semântico decorrente douso repetitivo, as emoções ereações desejadas. Para o estu-dioso, são a pedra de toque pa-ra distinguir entre o discurso dademagogia e o discurso do co-nhecimento. Sem essa distin-ção, qualquer análise científicada sociedade e da política seriaimpossível.

A linguagem dos chavõescaracteriza-se por três traçosinconfundíveis:

1) Aposta no efeito emocio-nal imediato das palavras,contornando o exame dos ob-jetos e experiências corres-pondentes.

2) Procura dar a impressão deque as palavras são um trasla-do direto da realidade, escamo-teando a história de como seussignificados presentes se for-maram pelo uso repetido, ex-pressão de preferências e esco-lhas humanas. Confundindopropositadamente palavras ecoisas, o agente político dissi-mula sua própria ação e induz aplateia a crer que decide livre-mente com base numa visão di-reta da realidade.

3) Confere a autoridade deverdades absolutas a afirma-ções que, na melhor das hipó-teses, têm uma validade re-lativa.

Um exemplo é o uso que osnazistas faziam do termo "ra-ça". É um conceito complexoe ambíguo, onde se mistu-ram elementos de anatomia,de antropologia física, de ge-nética, de etnologia, de geo-grafia humana, de política eaté de religião.

A eficácia do termo na pro-paganda dependia precisa-mente de que esses elemen-tos permanecessem mescla-dos e indistintos, formandouma síntese confusa capaz deevocar um sentimento de

identidade grupal. Eis por quea Gestapo mandou apreendero livro de Eric Voegelin, Históriada Ideia de Raça (1933), um es-tudo científico sem qualquerapelo político: para funcionarcomo símbolo motivador daunião nacional, o termo tinhade aparecer como a traduçãoimediata de uma realidade vi-sível, não como aquilo querealmente era – o produto his-tórico de uma longa acumula-ção de pressupostos altamen-te questionáveis.

Do mesmo modo, o ter-mo "fascismo", quecientificamente com-

preendido se aplica com bas-tante propriedade a muitosgovernos esquerdistas do Ter-ceiro Mundo (v. A. James Gre-gor, The Ideology of Fascism,1969, e Interpretations of Fas-ci sm, 1997), é usado pela es-querda como rótulo infaman-

te para denegrir ideias tão es-tranhas ao fascismo como a li-berdade de mercado, o anti-abortismo ou o ódio popular aoMensalão.

Certa vez, num debate, ouvium ilustre professor da USPexclamar "liberalismo é fas-cismo!". Gentilmente pedique a criatura citasse umexemplo – unzinho só – de go-verno fascista que não prati-casse um rígido controle esta-tal da economia. Não veio ne-nhum, é claro. A palavra "fas-cismo", na boca do distinto,

não era o signo de uma ideiaou coisa: era uma palavra-ga-tilho, fabricada para desper-tar reações automáticas.

Deveria ser evidente à pri-meira vista que os termos usa-dos no debate político e cultu-ral raramente denotam coi-sas, objetos do mundo exte-rior, mas sim um amálgama deconjecturas, expectativas epreferências humanas; que,portanto, nenhum deles temqualquer significado além dofeixe de contradições e dificul-dades que encerra, através

das quais, e só através dasquais, chegam a designar algodo mundo real. Você pode sa-ber o que é um gato simples-mente olhando para um gato,mas "democracia", "liberda-de", "direitos humanos","igualdade", "reacionário","preconceito", "discrimina-ção", "extremismo" etc. sãoentidades que só existem naconfrontação dialética deideias, valores e atitudes.Quem quer que use essas pa-lavras dando a impressão deque refletem realidades ime-diatas, não problemáticas, re-conhecíveis à primeira vista, éum demagogo e charlatão.

Aquele que assim escreveou fala não quer despertarem você a consciência de co-mo as coisas se passam, masapenas uma reação emocio-nal favorável à pessoa dele,ao partido dele, aos interes-ses dele. É um traficante de

entorpecentes posando deintelectual e professor.

A frequência com que as pa-lavras-gatilho são usadas nodebate nacional como símbo-los de premissas autoproban-tes, valores inquestionáveis ecritérios infalíveis do certo e doerrado já mostra que o meroconceito da atividade intelec-tual responsável desapareceudo horizonte mental das nossas"classes falantes", sendo subs-tituído por sua caricatura publi-citária e demagógica.

Como chegamos a esseestado de coisas? In-vestigá-lo é trabalhoso,

mas não substancialmentecomplicado. É só rastrear oprocesso da "ocupação de es-paços" na mídia, no ensino enas instituições de cultura,que foi, pelo uso obsessiva-mente repetitivo de chavões,uniformizando a linguagemdos debates públicos e iman-tando de valores positivos ounegativos, atraentes ou repul-sivos, um certo repertório depalavras que então passarama ser utilizadas como gatilhosde reações automatizadas,uniformes, completamentepredizíveis.

Se você é treinado para tersempre as mesmas reaçõesdiante das mesmas palavras,acaba enxergando somente oque é capaz de dizer, e dificil-mente consegue pensar dife-rente do que os donos do voca-bulário o mandaram pensar.

Esse foi um dos principaismecanismos pelos quais a fes-tiva "democratização" do Bra-sil acabou extinguindo, naprática, a possibilidade dequalquer debate substantivosobre o que quer que seja.

OL AVO DE CA RVA L H O É E N S A Í S TA ,J O R N A L I S TA E P RO F E S S O R DE FI LO S O F I A

NEIL

ratoeira armada

Ferreira

A PROPÓSITO DE RATINHO, RATÃO E RATAZANAS.Quem primeiro falou

desses animaizinhosde estimação não fui

eu, foi um agente duplodisfarçado de marquetero,plantado pela zelite inimigada subida da classe popularao pudê. Essa classe popularestava (e está) de amigaçãocom a granfinagem pátriada mais pura, da legítima,da escocesa e com a maisrica banqueirada, nuncaantes vista "neçepaíz".Não acrescento a fina florda corrupa nacional, poistenho medo de esqueceralgum exemplar ecometer uma injustiça.

O falso marqueterofez duas obras-primas decontrainformação,desperdiçadas pela zelitedistraída. A primeirona foium anúncio de tv,entregando de bandeja tudoo que a cumpanheradafaria se conquistasse o pudênas eleições de 2002.A segundona, ao confessaranos depois, ao vivo na tv,chorando lágrimas verdesde dólares recebidos nosparaísos fiscais por serviçosprestados – entre eles aautoria da maior mentiraaparecida até hoje emcapanhas políticas, aquelado "Fulaninho paz e amor".Senhores advogados deporta de jornal, data venia,não escrevi nenhum nome,descarto portanto ações de

calúnia, injúria e difamação,ou de danos morais.

O anúncio, não sei setodos lembram, era ummonte de ratos saindo datoca para roer uma bandeirabrasileira e arrastar trapospara a sua toca, fingindoque eram seus adversáriosque faziam isso e elescombateriam a praga.

Era o "Mein Kampf"deles (se o mundo

tivesse prestado atenção no"Mein Kampf" do Adolf, teriase precavido) – tudo estavalá, tim-tim por tim-tim.No anúncio dos ratos, omarquetero pago a pesode ouro – acho que pelosdois lados –, fez umadedoduragem que entendie acreditei em gênero,número e grau – a rataiada,solta, iria comer tudo edestruir o país. Eu sabiaquem era a rataiada, todomundo sabia; ninguém seimportou e a rataiadatomou conta, comeue está comendo quasetudo, destruiu e estádestruindo quase tudo.

A rataiada transmitiua Peste Negra que matoumais da metade dapopulação da Europa, naIdade Média. Aqui a Pesteé Vermelha e a situaçãoé de matar de medo. Oureagimos e o Brasil acabacom a rataiada ou a rataiada

acaba com o Brasil;simples assim.

Não vou falar de quemvocê está pensando. Sei queimagina, ou torce a favor, outorce contra, ou não liga amínima, que se ponho notítulo "A propósito deRatinho, Ratão e Ratazanas"é porque você encontraráalgo sobre aquelezinho,aquelezão e aquelaszonas, especialmenteaquela zona que táfazendo beicinho agora

Mais um assunto do qualnão entendo patavina –

como todos os outros quenem desconfio o que sejam evivo descomendo opiniãosobre eles, principalmentefutebol e política –, sóquem nada entende dessesassuntos pode sersão-paulino e anti-lulista,como eu; zelite confesso.

"A Propósito de Ratinho,Ratão e Ratazanas"nada tem a ver com certoCara que ostenta uns seteDoutorados Honoris Causa,mais que FHC, desconfio que

concedidos poruniversidades reconhecidaspor sua elevada reputaçãoacadêmica, sediadasem países africanos e noReinado do ABC.

Não vale argumentar coma premiação por coalizão,dada de mão beijada a esseCara. A supradita cuja foidada pela coalizão dugauche, o jornal ex-querdista Le Monde; droite,Sarkozy e a divina Carla; etdu centre, Sorbonne.

Esta "societas sceleris"mancomunou-se

para incensar certo egopantagruélico, na tentativade empurrar-lhe não se sabese isentos de propinoduto,os caças Rafale, inúteis,obsoletos e caríssimos, parasalvar a crise bleu blancrouge, alonsanfã.

Sarkozy, du droite, doalto da sua dívida (oudebaixo dela), acenou-lhecom a Secretaria Geral daONU; Le Monde, (ex) dugauche, apresentou-o comoo "Homem Mais Importante

da Política Mundial",naquele momento; aSorbonne, du centre,tansformou-o em DoutorHonoris Causa da noitepara a noite, sem esquentarsequer um banco escolar,o que muito o orgulha

Aqui, a la bas, se diriaque essa "societas sceleris"seria apenas "formação dequadrilha", tão inocente queno julgamento do mensalão,no STF, está à beira doprecipício da prescriçãoe se nele cair, arrastará aporção ainda restante davergonha nacional.

Vergonha ? Não existepecado abaixo do

Equador nem debaixo dosedredons do BBB 13 (ou 12,nada sei de sacanagensexplícitas na tv oupraticadas nos esconsos).

O motivo de tais honrariasinternacionais foi, paranosso orgulho e glória, atese na qual tal Caragastou uma vida inteirapesquisando, criando,redigindo, jura que nãoteve ghost writer,e defendendo,sobre LiteraturaComparada –comparou livrocom esteira deacademia deginástica (sabedas coisasde academia,

acadêmico é, e delonga data).

A tese: "Andar naesteira é tão chato quantoler um livro". Falou e disse.

Esta é uma obrade realidade, qualquersemelhante comficção é pura coincidência.(A coincidência é umaaberração científica.Coincidências nãoexistem; se existiremnão gosto delas).

O Rei Juan Carlos veio, viu ecaçou uma elefanta ("¿porque não te calas, NeilFerreira?". Com esta fraseeconomizei dezenas dee-mails dos meus desafetos).

NEIL FERREIR A É PUBLICITÁRIO

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quinta-feira e sexta-feira, 7 e 8 de junho de 20124 DIÁRIO DO COMÉRCIO

CHARGE DO DIANua na parede333 Mariana Ximenes, totalmentenua, em três fotos juntas (é umtriptico), acabou virando atraçãoespecial da nova exposição noRio do fotógrafo e artista plásticoMiguel Rio Branco. Na inaugura-ção (nas fotos, ela está de costase não aparece seu rosto), aprópria Mariana tratou de avisarque era ela na parede e que

havia sido “uma honra ser objeto do trabalho” do autor. Detalhe:quem espera ver três fotos estimulantes, vai acabar se decepcio-nando. Mariana aparece com o corpo retorcido, destacandomúsculos nas costas, nada que inspire eventuais delírios.

[email protected] 3 3

k

Colaboração:Paula Rodrigues / A.Favero

333 O secretário-geral do Itamaraty,embaixador Ruy Nogueira (é osegundo posto mais alto dadiplomacia brasileira), deverá seaposentar em fevereiro do ano que

vem. O nome mais cotado para substituí-lo é o da embaixadoraMaria Luiza Viotti, atual representante do Brasil na ONU. Dilmagosta muito dela: todas as vezes que reclama de uma ação doministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, fica pensandoem fazer de Maria Luiza sua sucessora. A Chefe do Governo achaque uma saia no comando das Relações Exteriores ficaria muitobem num governo pilotado por uma mulher, embora Patriota tenhasido convidado por ela ainda nos tempos de campanha.

Saia bemcotada

333 “Dize-me, espelho meu,quem é mais bela do queeu?” É a pergunta que arainha (Charlize Teron) faz aoespelho, que responde, como

sempre: “É Branca de Neve” (agora, vivida por Kristen Stewart,ex-Bella, da saga Crepúsculo), que está em alta. No mesmomês, aparece nas capas e recheios de Interview, Elle e VanityFair, revelando diversas facetas, dando seus primeiros passosna sensualidade (“Quando criança, eu era um garoto e usavaroupas do meu irmão”) até descobrir sua paixão por grandesgrifes do mundo da moda. Além de tudo, é a nova queridinhado exigente Karl Lagerfeld (destaque).

Kristenem alta

Dosedupla

333 Nas revistas dedicadas àboa forma física, dietas, ginásti-cas e outros truques para mantercurvas e exibir o sonhado corpão,stars e starlets contam seus

segredos e até dão suas receitas. Nesses dias, Bruna Linzmeyer,na capa de Corpo a Corpo (esquerda), confessa que bebeuinúmeras xícaras de chá por dia, misturando ervas, como folha delaranjeira, hortelã com gengibre e outras tantas e Fernanda Souza(direita) aparece em Shape, depois de tratar de seu hipotireoidismo,volta ao Pilates e deixa a barriga sarada com Muay Thai.

IN OUTh

h

Empreguete. Periguete.

MAIS: hoje no Grêmio, otécnico foi afastado doclube carioca por causade um desentendimentocom o craque-baladeiro.

MISTURA FINA

Passaporte vermelho333 ACPImistapediuao Itamaratyque fornecesse roteiro de viagensde Demóstenes Torres, suamulher Flávia e de CarlinhosCachoeira nos últimos dez anos:acredita que no cruzamento dessasinformações surgiríam indícios desuposta lavagem de dinheiro lá fora.O Itamaraty, contudo, passou arelação de viagens e destinosdiretamente para o Ministério daJustiça. Demóstenes já teve trêspassaportes diplomáticos nosúltimos dez anos. Sua mulher,Flávia, apenas um e os passaportesdo casal têm validade até 2016.

AZUL E BRANCO333 Nem só de doações aprojetos de Madonna ou aoscofres dos partidos políticosem ano não eleitoral, vive agenerosidade de Luis OctávioÍndio da Costa, agora afastadodo comando do BancoCruzeiro do Sul, repleto deirregularidades que levaram aum rombo de R$ 1,3 bilhão. Nocarnaval,oblocoTimoneirosdaViola,dobairrodeMadureira,noRio, foi totalmentefinanciadopor ele. Nos últimos três anos,ÍndiodaCostatambéminvestiuna Portela, escola de samba domesmobairro.Éumapaixonadodaazulebranca.

Vanderlei Luxemburgojá se ofereceu paratestemunhar contraRonaldinho Gaúcho noprocesso do Flamengo.

Fotos: BusinessNews

Só ameaça333 Na mesma semana em que o rei Juan Carlos, da Espanha,vem ao Brasil pedir socorro e o ministro da Fazenda e Adminis-tração Pública de seu país. Cristóbal Montoro, adverte queo governo espanhol perdeu acesso a empréstimos pararefinanciar suas dívidas, o Banco Santander Brasil, campeão dereclamações no Procon, aparece igualmente campeão dos jurosdo cheque especial no ranking de 30 instituições listadas peloBanco Central. Hoje, os juros do cheque especial do SantanderBrasil estão em 10,31% ao mês, o que significa 224,62% ao ano.

Gosta de holofote333 Quando Lula afirmou, noprograma de Ratinho, que “aúnica hipótese de voltar a sercandidato é se ela não quiser”,provocou outra leitura no PMDB.O ex-presidente teria lançadouma espécie de avisoantecipado aos petistas maisradicais que, a partir de agora,não se furtarão a fazer quaseuma campanha para que eleseja candidato em 2014 – enão Dilma. E se emplacar essaalternativa, a manutenção deMichel Temer na vice e o acordocom o PMDB vai para o espaço(mesmo porque Lula está com acandidatura de Gabriel Chalita,idéia do vice-presidente,entalada na garganta).

TUDOIGUAL333 Foi apenas o que se podechamar de um balão de ensaioa informação de que o governopreparava novas normas parao funcionamentodasemissorasde televisão (afinal, operam sobconcessão), que acabariamcom a venda de espaço paraigrejas evangélicas e empresasde televendas. De largada, asgrandes igrejas trataram deacionar suas bancadas e ogovernorecuou.OpastorSilasMalafaia, da Assembléia deDeus – Vitória em Cristo, équem esperneou, de cara,publicamente: “Seria a primeiravezqueeu,ValdemiroSantiago,R.R. Soares e Edir Macedoestaríamos unidos”.

Araponga Show333 Acaba de ser inauguradano Discovery Times Square,em Nova York, uma nova esurpreendente atração: é umaexposição chamada Espião, omundo secreto da espionagem,que entra no mistério daespionagem internacional e deseus heróis e vilões. Apresentacentenas de artefatos, algunssaídos dos cofres da CIA e do FBI.Entre tantos, tem uma motocicletadesmontável da 2ª Guerra Mundial(podia ser lançada de paraquedase montada em segundos) e amáquina alemã Enigma para criarmensagens secretas, fora uma selade camelo usada por um dosprimeiros agentes da CIA noAfeganistão depois dos ataquesdo 11 de Setembro. Aparelhos deescuta, há um festival.

DOISEMUM333 O ex-presidente Lula nãoesconde que está radiante comos rumos da CPI do Cachoeiraque, cada vez mais, parecemcair em cima do governadorMarconi Perillo (PSDB), quenão suporta desde os temposda explosão do mensalão,quandogarantiutê-loavisadodopropinoduto,abordodocarro presidencial, emBrasília. Só que também estápreocupado: os defensores deMarconi tratam de espalharque, se a carga em cima dogovernador de Goiás, forexcessiva e mais do quedirecionada, ele tratará derepetir na CPI a mesmaconversa daqueles tempos.

333 A ESCRITORA paulistaLygia Fagundes Telles, autorade Ciranda de Pedra e outrastantas obras, acadêmica, estáenviando um recado à presiden-te Dilma Rousseff a propósito dacrise mundial e das viagenspresidenciais: “Dê três voltas nasua casa antes de ir para a casados outros”. É um velho ditadochinês da dinastia Ming, queLygia ouviu do líder comunistaMao Tse Tung, quando visitoua China na década de 60.

333 A PRESIDENTE DilmaRousseff afastou Ricardo Floresda presidência da Previ, maiorfundo de pensão do país dosfuncionários do Banco do Brasil.Administrativamente, contudo,quem pediu demissão foi ele. Éque, usando dessa alternativa,Flores se encaixa no Programapara Executivo em Transição,que é uma espécie de seguro-desemprego de luxo para altosexecutivos que deixam o banco.

333 O EX-presidente Luladeverá retomar suas viagensinternacionais (seus médicosautorizaram, inicialmente,apenas para paises vizinhos)ainda este mês: vai a BuenosAires, conversar com a presiden-te Cristina Kirchner, com aqual sempre manteve excelen-tes relações.

333 RONALDINHO Gaúchoconsegue irritar até patrocinado-res. Na entrevista coletiva desua apresentação no AtléticoMineiro, o jogador apareceu aolado de duas latinhas de Pepsi.Ele tem contrato com a Coca-Cola até 2014. O BMG, quepatrocina o Atlético, a propósito,não quis participar da operaçãode contratação de Ronaldinho.A popularidade dele entreempresas patrocinadoras nãoé lá essas coisas.

333 UMA EDITORA que produzluxuosas revistas, em papelcouchê, como InesquecívelCasamento (para noivos) eInesquecível Festa (para opúblico infantil e adolescente),com separatas especiais paraclientes que pagam, lançaráagora outra publicação. Vai sechamar Momento Inesquecível,exclusivamente dedicada aoscasamentos gays.

Dilma é romântica e gosta de sonhar.CARLOS ARAÚJO // ex-marido e hoje amigo da presidente.

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quinta-feira e sexta-feira, 7 e 8 de junho de 2012 5DIÁRIO DO COMÉRCIO

POLÊMIC AEx-presidente Lulateria tentado evitaro julgamento doMensalão este ano

CO N S E N S OMinistros doSupremo se aliarame marcaram a datado julgamento

política

Pedida prisão de ex-governador goianoO ex-governador e ex-senador Maguito Vilela (PMDB) é mais um político goiano acusado de envolvimento com a quadrilha do contraventor Carlinhos Cachoeira.

Atual prefeito de Apa-recida de Goiás, o ex-governador e ex-se-nador Maguito Vilela

(PMDB) é outro político goianoacusado de envolvimentocom a quadrilha de CarlinhosCachoeira. Ele é acusado debeneficiar a Delta em contra-tos de recolhimento de lixo nacidade que administra.

"Para procuradores, Ma-guito direcionou licitação pa-ra beneficiar a Delta em Apa-recida de Goiânia", afirma osite Congresso em Foco , queexplica o caso em pormeno-res, a seguir.

Em mais um desdobramen-to das revelações da Opera-ção Monte Carlo, da Polícia Fe-deral, que desmontou a qua-drilha do bicheiro CarlinhosCachoeira, o Ministério Públi-co de Goiás abriu dois procedi-mentos que, se aceitos pelaJustiça, podem levar à prisão eao bloqueiode meio mi-lhão de reaise m b e n s econtas ban-cárias do ex-governador eex -s en ad orde Goiás Ma-guito Vi lela(PMDB). Hojepre fe i to deAparecida deGoiânia, Ma-guito contra-tou a Delta Construção parafazer a coleta de lixo na cidadeque administra, que é a segun-da maior cidade do estado. Deacordo com a PF e a Procura-doria Geral da República, Ca-choeira e o senador Demóste-nes Torres são sócios ocultosda empreiteira de FernandoCavendish".

Na avaliação de quatro pro-motores do Ministério Públicode Goiás (MPGO), Maguito fa-voreceu a Delta numa licita-ção de "cartas marcadas",com indícios de "um acordomonetário" e "espúrio" entre oprefeito e a construtora, queincluiu a prestação de serviçosmesmo sem contrato.

Os promotores Élvio Vicen-te da Silva, Ana Paula VieiraNery, Fernando Krebs e VillisMarra Gomes ajuizaram umaação civil pública contra Ma-guito; a Delta; o ex-diretor daempresa no centro-oeste,Cláudio Abreu; a prefeitura, euma série de servidores domunicípio na Vara de FazendaPública de Aparecida de Goiâ-nia. Pelo suposto favoreci-mento à empreiteira, eles pe-dem o cancelamento do con-trato atual e a realização ime-diata de nova licitação.

Mais: exigem que sejam blo-queados, liminarmente, R$ 20

milhões em bens e nas contasda Delta, e R$ 3,5 milhões nopatrimônio e contas de Magui-to e dos outros acusados –meio milhão cada um. O Minis-tério Público ainda pede a cas-sação do mandato do prefeito,a suspensão dos seus direitospolíticos e dos demais acusa-dos por cinco a oito anos, pa-gamento de multa e indeniza-ção, além da proibir todos decontratarem com o governopor cinco anos.

O caso está nas mãos do juizGustavo Dalul Faria.

Maguito reage – Em entrevis-ta ao mesmo Congresso em Fo-co , o prefeito e o advogado daprefeitura afirmaram que nãohouve prestação de serviçossem contrato, nem mesmoacerto com a empreiteira.

Dizendo-se perseguido porpromotores que, segundo ele,querem apenas destaque nonoticiário, Maguito prometeu

processar ospr omo tor esde Justiça pordanos moraise ainda exigirprocesso ad-min istrat ivocontra e lesno ConselhoNacional doMinistério Pú-blico.

"Que palha-çada é essa?Eu não tenho

que suportar esse tipo de injus-tiça. São cabo de chicote parafins políticos", reagiu Maguito,na noite de quarta-feira.

Maguito criticou a posturado promotor de Justiça ÉlvioVicente Silva, principal res-ponsável pela ação, dizendoque ele é o único dos 20 pro-motores da cidade que "criaproblemas com todo mundo",ao chamar secretários paraprestar esclarecimentos.

Mas a verdade é que as in-vestigações da OperaçãoMonte Carlo, da Polícia Fede-ral, que deslindou a quadrilhade Cachoeira, já mostravamque Maguito temia o trabalhode Élvio. É o que afirma o pró-prio Carlinhos Cachoeira, con-forme um grampo da PF de 14de abril de 2011.

Na conversa, Cachoeira diza um interlocutor que o prefei-to de Aparecida o procurou,disse estar "com medo" e que"um tal de Élvio" estava "pe-gando no pé demais dele".

Maguito disse que a Delta(leia mais sobre Delta na p. 8)ofereceu o menor preço pelacoleta de lixo e desafiou o MP aencontrar superfaturamento.Ele oferece sigilos bancário,fiscal e telefônico para com-provar que não participou deacordo espúrio com a Delta.

José Cruz/ABr – 6/7/2005

Maguito Vilela: para procuradores, ele estaria envolvido na quadrilha de Cachoeira, beneficiando a Delta.

Que palhaçadaé essa? Eu nãotenho que suportaresse tipo deinjustiça. Sãocabo de chicotepara fins políticos.

MAG U I TO VILEL A

Paraprocuradores,Maguitodirecionoulicitaçãopara beneficiar aDelta emAparecida deGoiânia.

CONGRESSO EM FO CO

Ministro quer turno extra no STFOministro Marco Aurélio

Mello, do STF (Supre-mo Tribunal Federal),

vai propor a realização de ses-sões extras da corte durante operíodo de julgamento doMensalão. A ideia é criar umturno de trabalho matutino doplenário para dar conta dasoutras causas do tribunal.

Segundo o ministro, há cer-ca de 700 processos aguar-dando inclusão na pauta dopleno do Supremo, algunsprontos para julgamento des-de o ano de 2000. "É precisoevitar que esses processos fi-quem paralisados", disse.

Pela programação do STF,o processo do Mensalão co-meçará a ser julgado no dia1º de agosto. Os 14 primeirosdias do mês serão dedicadosao Mensalão, com cinco ses-sões por semana, de segun-da a sexta. Depois disso,a causa vai tomar três diasde cada semana até o fim dojulgamento.

Para Marco Aurélio, o idealseria, durante o período, reali-zar pelo menos duas sessõesmatutinas do pleno:

"É preciso harmonizar o jul-gamento da ação penal 470(do Mensalão) com os outrosfeitos da jurisdição".

Advogados dos acusadostambém demonstraram preo-cupação com o calendário doSTF para o julgamento do Men-salão. Alguns criticaram o fatode o roteiro prever cinco sus-tentações orais por dia.

O criminalista Márcio Tho-maz Bastos, defensor de JoséRoberto Salgado, ex-vice-pre-sidente do Banco Rural, lem-brou que advogados do caso

propuseram ao STF que fos-sem feitas, no máximo, trêssustentações orais por dia.

"Uma coisa é ouvir debatesem um júri. Outra é ouvir sus-tentações orais, uma atrás daoutra. Quando chega a vez doquarto ou quinto advogado,ninguém mais presta muitaatenção", disse Bastos.

Segundo Antônio ClaudioMariz de Oliveira, criminalis-ta que defende a ex-dirigentedo Banco Rural Ayanna Tenó-rio, "os advogados que fala-rem ao final das sessões en-contrarão ministros desaten-tos pelo cansaço".

Bastos, Mariz e outros trêsadvogados afirmaram, naquarta-feira, que não vão to-mar medidas jurídicas paratentar mudar a programação

do julgamento.Popstars – Ainda ontem, o

secretário nacional de comu-nicação do PT, deputado An-dré Vargas (PR), criticou atransmissão de sessões do Su-premo pela televisão:

"Em outros países o STF émuito mais austero", disse."Aqui no Brasi l , não. Temmembros do STF que virarampopstars. Esse formato, de terjulgamentos importantestransmitidos pela televisão...Isso não está certo."

A transmissão ao vivo desessões começou em agostode 2002. Marco Aurélio Mello,o ministro que sancionou a leide criação da TV Justiça quan-do ocupou interinamente aPresidência da República, afir-mou que essa prática é um fa-

to "positivo"."No setor público, muito

embora alguns talvez não es-tejam acostumados, devepermanecer a transparência.A publicidade é que viabiliza oacompanhamento pelos con-tribuintes do que é feito na ad-ministração pública e permitea cobrança da eficiência. Nin-guém busca espetáculo."

Mesmo criticando as trans-missões pela televisão, AndréVargas disse que o PT não seráprejudicado: "Já enfrentamosisso em 2005 e muita gente fa-lou que o PT ia acabar. No anoseguinte, elegemos uma ex-pressiva bancada de deputa-dos e reelegemos Lula. Os queapostaram no fim do PT deramcom os burros n'água e agoravão dar de novo". (Agências)

Carlos Humberto/STF – 6/6/2012

Ministros do Supremo conversam com a imprensa depois de definir o início do julgamento do Mensalão

Protógenes diz que vai se defenderOdeputado Protóge-

nes Queiroz (PC doB-SP) afirmou on-tem em seu perfil

no microblog Twitter que vaise defender contra o parecerapresentado pelo deputadoAmauri Teixeira (PT-BA), querecomenda a abertura de pro-cesso disciplinar contra ele noConselho de Ética da Câmara.

"Recebo com respeito e tris-teza o parecer do deputadoAmauri Teixeira, do PT. Con-traria os depoimentos dos de-legados e documentos que meinocentam. Vou me defen-der!" Protógenes já usara a re-de social para dizer que essepedido visava desviar o focoda CPI do Cachoeira e para sedefender: "Talvez o erro éticomaior foi requerer a CPMI doCachoeira e revelar os ladrõesdesta República e aqueles que

se revelam no processo".Ele acusa o relator da repre-

sentação, movida contra elepelo PSDB, de cumprir acordoentre PT e PSDB para desviaras investigações da Delta.

Investigação – Relatório pre-

liminar apresentado anteon-tem pelo deputado AmauriTeixeira defende que o Conse-lho de Ética da Câmara inves-tigue se houve quebra de de-coro parlamentar de Protóge-nes por ligação com o grupo de

Cachoeira – e Protógenes inte-gra a CPMI do Cachoeira.

O deputado foi alvo de re-presentação do PSDB apósgravações feitas pela PF indi-carem sua proximidade comIdalberto Matias Araújo, o Da-

dá, apontado como integrantedo grupo de Cachoeira.

Em seu parecer, Teixeiraadmite a representação doPSDB e aponta que "há indí-cios suficientes que revelamter o representado se portado

de forma incompatível com odecoro parlamentar, justifi-cando a instauração de pro-cesso ético-disciplinar".

"Um parlamentar não podeagir como tudo indica que te-nha agido o deputado, man-tendo relacionamento próxi-mo com um notório contra-ventor e, pior, o auxiliandodiante das investigações leva-das a cabo pela Polícia Fede-ral". Para Teixeira, os fatos são"consistentes, graves e re-querem imediata apuraçãoem processo ético-discipli-nar", aponta no texto. O pare-cer do petista deve ser votadona terça-feira pelo conselho.

Se for aprovado, o relatorterá prazo de 90 dias para in-vestigar o caso, ouvindo teste-munhas e o deputado, além deanalisar material dos inquéri-tos da PF. ( Fo l h a p r e s s )

Amauri Teixeira pondera: "Os fatos requerem imediata apuração". Protógenes disse que recebeu com tristeza o parecer do relator

Andre Dusek/AE – 6/6/2012 Dida Sampaio/AE – 10/5/2012

Page 6: DC 08/06/2012

quinta-feira e sexta-feira, 7 e 8 de junho de 20126 DIÁRIO DO COMÉRCIO

O PSDB se solidariza à luta e lamenta que a educação seja tratada com tamanho desprezo pelo PT.Deputado Sérgio Guerra (PE), presidente do PSDB.política

Pobreza cai, mas há muita ineficiência.Tese apresentada pela doutoranda Luciana Rosa de Sousa aponta a falta de integração entre várias ações e programas desenvolvidos por vários ministérios

Para erradicar a pobre-za até 2014, comop r o m e t e u D i l m aRousseff quando era

pré-candidata à Presidênciada República, o governo brasi-leiro tem à sua disposição, naUniversidade, um conjunto deinstrumentos e perspectivas.

Um desses instrumentos é atese sobre a ineficiência dosprogramas de transferência derenda na erradicação da misé-ria no Brasil, México e Peru, de-fendida pela professora daPUC Campinas e da Faculdadede Campinas (Facamp) e dou-toranda no Instituto de Econo-mia da Universidade Estadualde Campinas (IE-Unicamp) Lu-ciana Rosa de Souza.

Em relação ao Brasil, Lucia-na aponta dois problemas: aampliação dos programas de

pliação do atendimento so-cial. Segundo Luciana Rosa, osprogramas de transferênciade renda são emergenciais e,em um segundo momento, apobreza precisa ser assistidapor políticas públicas que con-solidem o fim da pobreza.

"As pessoas pobres carecemde serviços essenciais de todasas naturezas", diz Rosa. "Elas

precisam de políticas públicasna área de saúde, educação,transporte, moradia, seguran-ça. Não adianta repassarR$ 200 por mês para um bene-ficiado e esperar que, ao cabode algum tempo, ele consiga seinserir no mercado de trabalhoe se manter com seus própriosrecursos, sem que tenha rece-bido educação formal ou quali-

ficação profissional."Solução ampla– O estudo não

nega a efetividade das medi-das, mas traça uma substan-cial diferença entre "reduçãoda taxa de pobreza" e "supera-ção definitiva do problema".

Para Belik, "os programassão bons, mas não podem exis-tir sozinhos". "O tratamentoprecisa ser multidimensional –

transferência de renda, habita-ção, saúde e educação." Lucia-na Rosa, autora da tese, consi-dera que uma boa política socialseria aquela que se estendessea toda a sociedade. "Enquantofor algo apenas para pobre, oquadro não vai mudar."

Programas brasileiros– NoBrasil, são dois os principaisprogramas sociais de transfe-rência de renda, o Bolsa Famí-lia (carro-chefe das gestõesLula, e hoje o principal progra-ma da América Latina) e o Bra-sil Sem Miséria, implantadopor Dilma Rousseff nos primei-ros seis meses de governo.

O Bolsa Família, que já en-controu adeptos em muitospaíses da América do Sul, co-mo a Venezuela de Hugo Chá-vez, bateu recorde de atendi-mento e de orçamento no anopassado: 13,3 milhões de fa-mílias e R$ 17,1 bilhões de-sembolsados. O programa dádinheiro a famílias pobres comrenda mensal inferior a R$ 140por pessoa. Para receberem obenefício (de R$ 32 a R$ 306,segundo o Ministério do De-senvolvimento Social e Com-bate à Fome), devem cumpriralgumas exigências, comomanter as crianças de até 15anos na escola, com apenas15% de faltas.

Uma extensão do Bolsa Fa-mília, o Brasil Sem Miséria,além de transferência de ren-da, é estruturado com base na

ampliação de serviços públi-cos e inclusão produtiva.

Latinos menos pobres– Dadosda Comissão Econômica para aAmérica Latina e o Caribe (Ce-pal) no fim do ano passado mos-tram que o número de pobresna América Latina recuou de177 milhões, em 2010, para 174milhões no fim de 2011. Essaqueda de 31,4% para 30,4% dapopulação total está dentro datendência observada na regiãonos últimos vinte anos (1990-2010), quando a população po-bre diminuiu 17 pontos percen-tuais, de 48,4% para 31,4%.

Dos 174 milhões de pobres,73 milhões vivem em pobrezaextrema, segundo a Cepal.

Na época em que os núme-ros foram anunciados, a se-cretária-executiva da organi-zação, a mexicana Alicia Bár-cena, atribuiu a redução maisao bom ritmo econômico daregião do que aos programaspúblicos. (VB)

O professor Walter Belik diz que, na maioria dos casos, há apenas um "alívio da pobreza".

Divulgação/2012

Os pobres precisam de políticas públicas, afirma Luciana de Souza.

Os programas sãobons, mas nãopodem existirsozinhos. É precisotransferir renda,habitação, saúde eeducação.

WA LT E R BELIK

transferência de renda e a plu-ralidade de iniciativas. "Sãovárias ações, vários progra-mas divididos por diversos mi-nistérios... E um não conversacom o outro. Isso fez com que aefetividade dos programas sereduzisse muito. Não há açõesintegradas."

Rede de proteção – O estudoindica o que falta a mexicanos,peruanos e brasileiros: "A cria-ção de uma rede de proteçãosocial mais ampla, para que aspessoas deixem de ser depen-dentes do Estado".

Walter Belik, orientador dapesquisa e professor titular deEconomia Agrícola da Uni-camp, explica que, na maioriados casos, o que ocorre é um"alívio da pobreza". E é aí queentra a necessidade de am-

No município de Caridade (CE), família sobrevive com os recursos da bolsa do governo federal.

Jarbas Oliveira/Folhapress – 23/5/2002

Não adianta repassarR$ 200 por mês eesperar que, depoisde um tempo, obeneficiado consigatrabalhar e semanter.

LUCIANA ROSA DE SOUZA

Greve no ensino superior, até quando?Paralisação já atinge 51 instituições, sem data para nova negociação que discutiria a principal reivindicação dos docentes, a revisão do plano de carreira.

Agreve dos professo-res das universida-des federais já com-pletou mais de 20

dias com adesão de profissio-nais de 51 instituições. Aindanão há previsão para o fim daparalisação, já que, desde quee foi decretada, não houvereunião de negociação entre acategoria e o Ministério do Pla-nejamento. Na terça-feira, oministro da Educação, AloizioMercadante, reuniu-se com ocomando de greve e informouque nova reunião será feita napróxima semana, mas o en-contro ainda não foi marcado,segundo o Sindicato Nacionaldos Docentes das Instituiçõesde Ensino Superior (Andes).

Após a Marcha Unificadados Servidores Públicos – quereuniu diversas categorias emBrasília no início da semana –,membros dos sindicatos seencontraram com o secretárioexecutivo adjunto do Ministé-rio do Planejamento, ValterSilva. Segundo Aloísio Porto,do Comando de Greve do Sin-dicato Nacional dos Docentesdas Instituições de Ensino Su-perior (Andes), não houve no-va proposta. "O MEC chamou agente para conversar, mas porcausa da pressão".

A principal reivindicaçãodos docentes é a revisão doplano de carreira. Em acordofirmado em 2011, o governoprometeu um reajuste de 4%,incorporação de parte dasgratificações e revisão do pla-no para 2013. Os dois primei-ros pontos já foram atendidos,

mas não houve avanço na re-visão da carreira.

O Ministério da Educaçãoconsidera a greve precipita-da, já que, para Mercadante,há tempo suficiente de refor-mular a carreira antes que sejafechado o Projeto de Lei Orça-mentária para 2013, o queocorrerá até 31 de agosto.

PSDB se manifesta – Em nota,o PSDB critica a "herança mal-dita" de Fernando Haddad naEducação e se solidariza comuniversitários.

"Nos últimos anos, o que vi-mos na Educação Federal foimuita ação de marketing epouquíssima ação concreta",diz trecho assinado pelo presi-dente do partido, deputadoSérgio Guerra (PE).

A legenda cita não somen-te a greve que atinge 80%das universidades federais eprejudica mais de 1 milhão dealunos, mas também as fa-lhas no Enem, as deficiênciasestruturais das "novas" fa-culdades e os baixos saláriosdos docentes.

"O PSDB se solidariza à lutade professores e estudantes elamenta que a educação, obem mais elementar de umanação, seja tratada com tama-nho desprezo pelo PT", desta-ca Guerra, em trecho do docu-mento, que lamenta a situa-ção. "Estamos assistindo, as-sustados, a uma greve queatinge 80% das universidadesfederais e que já dura mais de20 dias. Estima-se que mais deum milhão de alunos estejamsem aulas. (ABr)

Andre Dusek/AE – 21/5/2012

Cardozo dizque acreditanaparticipaçãode Marta nacampanha docompanheirode chapa,FernandoHaddad.Marta temescapadodesseseventos.

Ministro quer Marta em campanha

Oministro da Justiça, Jo-sé Eduardo Cardozo,declarou ontem, du-

rante visita à capital argenti-na, que a ex-prefeita paulista-na Marta Suplicy "é uma com-panheira histórica do Partidodos Trabalhadores" e que "es-tará na campanha do Fernan-do Haddad". O ministro afir-mou em tom confiante: "Nãotinha dúvidas disso."

Em declarações aos cor-respondentes brasileiros emBuenos Aires, Cardozo prefe-riu não comentar os motivosque levaram Marta a adiarsua participação na campa-nha para agosto, quando co-meça a propaganda eleitoralde rádio e TV.

"Não sei o que aconteceu...

Não sei se houve problemaspessoais. Não vou entrar emdetalhes, porque não sei. Masa Marta estará na campanha.Ela tem uma presença muitoforte na cidade. Além disso,Marta é uma petista incorpo-rada à vida do partido".

O ministro afirmou que eletambém vai participar dacampanha: "Participarei, se-guramente. Será uma campa-nha forte. Não posso partici-par durante a semana. Mas,nos fins de semana quero es-tar, dedicando-me muito àcampanha dele."

Cardozo sustentou que eramuito cedo para fazer previ-sões eleitorais sobre umaeventual vitória de Haddad."Acho que nós podemos ven-

cer. Quando, se no primeiro ousegundo turno? A vida dirá..."

O ministro pensa em parti-cipar de campanhas em ou-tras cidades. "Isso é coisa quevaria de ministro para minis-tro. Eu fui secretário-geral doPT. Então, além de participarem São Paulo, nos fins de se-mana, irei a outras cidadespara fazer campanha".

Mensalão – Cardozo preferiunão comentar a discussão doMensalão no Supremo Tribu-nal Federal: "Se eu fosse depu-tado, poderia falar. Mas, comoministro da Justiça não possofazer comentários sobre o as-sunto. O que posso dizer é queo Judiciário tem os seus tem-pos e saberá decidir de formacerta a questão". (Agências)

Serra fazviagem

" re l â m p a g o "a Nova York

Opré-candidato doPSDB à Prefeitura de

São Paulo, José Serra,aproveitou o feriado parauma viagem "relâmpago"a Nova York. De acordocom sua assessoria, avisita servirá para ele "verde perto como a cidadeestá promovendo ainteração online entre aprefeitura e os cidadãos".

O tucano estará de voltaa São Paulo no domingo,quando pretendeparticipar da Parada Gay.A concentração será novão do Masp, às 10h, deonde os manifestantesseguirão em marcha daAvenida Paulista até aPraça Roosevelt.

Já o petista FernandoHaddad não tem agendaprevista para o fim desemana prolongado. Ele

visitou a associação queorganiza a Parada Gay,mas não vai participar doato – viaja com a família.

A senadora MartaSuplicy (PT-SP) éaguardada, mas faltou aolançamento da campanhade Haddad. ( Fo l h a p r e s s )

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quinta-feira e sexta-feira, 7 e 8 de junho de 2012 7DIÁRIO DO COMÉRCIO

O custo da web é infinitamente menor que o da TV, do rádio e da mídia impressa em c ampanha.Deputado Chico Macena (PT)política

Candidatos vãoinvestir na internetpara ganhar votos

Na balança, o custo-benefício dessa mídia: ganha o eleitor, ganha o candidato.

Partidos e respectivospré-candidatos à Pre-feitura de São Paulo jádefiniram estratégias

de uso da web na campanhapara a eleição de outubro. Éque eles consideram a intera-tividade desse meio funda-mental para conquistar eleito-res por intermédio do debatedemocrático de ideias e dosprogramas de governo.

"A conectividade entre aspessoas e o livre acesso à in-formação são bens de valorinestimável que o avanço datecnologia trouxe a nossosdias. O uso da internet na cam-panha é uma vantagem a maisem benefício do eleitor", dizCelso Russomano, pré-candi-dato a prefeito pelo PartidoRepublicano Brasileiro (PRB).

Segundo ele, a web não tema mesma eficiência da TV, masessas mídias se complemen-tam. "Para qualquer candida-to, será um diferencial impor-tante estar bem posicionadona grande rede."

Interatividade – O vereadorChico Macena (PT-SP), secre-tário de comunicação da pré-candidatura do petista Fer-nando Haddad à prefeitura,diz que a vantagem das redessociais na web é a interativida-de entre candidato e eleitor.

"As redes permitem o diálo-go entre as partes. São maisum instrumento de divulga-ção do programa de governo,das propostas e alternativasdo candidato para a capital."

Macena acrescenta que, naweb, é possível aprofundar a

pública. A interatividade ain-da se dará com imagens dodia a dia da campanha nas re-des sociais".

Ainda segundo ele, haverá oTwitter e o Facebook oficiaisda campanha, e o Twitter pes-soal do candidato. "A interati-vidade tem de ser efetiva."Macena acrescenta que, alémdisso, a pré-candidatura deHaddad será impulsionadapela atuação do "movimentode militantes virtuais" do PT,que participa de blogs, do Fa-cebook, do Twitter e do YouTu-be para discutir políticas públi-cas e propostas do partido pa-ra as cidades e o País.

Devido às experiências polí-tico-eleitorais anteriores, ospré-candidatos evitam as ine-ficiências em busca de votosna rede. "Ineficiência na redeé manter uma posição sisuda enão acessível aos eleitores",diz Russomano.

A equipe de Serra repetiráuma prática bem-sucedida naeleição presidencial de 2010.Mais uma vez, abrirá espaçopara o internauta participar daelaboração do plano de gover-no da pré-candidatura Serra.

Baixo custo – Os pré-candi-datos dizem que o uso da inter-net em campanha política temcusto baixo, com equipes depoucos profissionais. Segun-do Russomano, gasta-se bemmenos na internet que na TV.

"O custo da web é infinita-mente menor que o da TV, dorádio e da mídia impressa emcampanha", concorda Mace-na. E acrescenta que na TV ocusto é calculado por minutos,e o preço de uso é elevado."Nas redes sociais ficamos 24horas discutindo de forma di-reta, democrática, com os in-ternautas. E o gasto é baixíssi-mo", diz o petista.

O PSDB ainda não tem infor-mação sobre valores a seremgastos na campanha à prefei-tura paulistana.

Temas envolventes – Seja co-mo for, os pré-candidatos pre-tendem definir temas para en-volver amplamente os inter-nautas-eleitores nos debateseleitorais. Segundo Macena,"o PT vai priorizar os temasmais graves da cidade, como aquestão da mobilidade urba-na. Queremos discutir nossas

propostas para superar osproblemas de trânsito e detransporte na capital".

Segundo ele, Haddad e o PTvão estimular as discussõesna área da saúde e mostrar oque o partido propõe para me-lhorar a marcação de examesmédicos e de atendimento emunidades de saúde.

Quanto à educação, diz quea sigla vai expor propostas pa-ra valorizar o professor, ga-rantir-lhe mais qualificaçãoprofissional e mostrar comopretende desenvolver a esco-la com aula em tempo inte-gral. "Ainda vamos apresen-tar um programa de habitaçãobastante audacioso, outro so-bre a democratização do aces-so à internet, que em muitoscasos será gratuito, e comopretendemos tornar São Pau-

Guilherme Calderazzo

Adriana Spaca/AE – 30/5/2012

Russomano: "Uma vantagem a mais em benefício do eleitor".

Helvio Romero/AE – 26/9/2011

Newton Santos/Hype – 5/6/2007

Chico Macena: "Interatividade entre candidato e eleitor".

Vamos expor ideias, propostas, argumentos.Cada eleitor poderá interagir comigo. Elepoderá participar do debate do qual sairão asmelhores propostas para a cidade.JOSÉ SERR A

A conectividadee o livre acesso àinformação sãobens inestimáveisque o avanço datecnologia trouxeaos nossos dias.

CELSO RUSSOMANO

discussão sobre as propostaspolíticas de forma democráti-ca 24 horas por dia.

Por seu caráter livre e demo-crático, a internet permite aampliação do círculo de pes-soas que discutem as ideias eas propostas da candidatura,avalia José Serra, pré-candi-dato do PSDB à prefeitura.Mas, segundo ele, é preciso tero que dizer, pois discussõesvazias não mobilizam a rede.

Conteúdo – Os pré-candida-tos e as respectivas equipesde comunicação já sabem co-mo vão usar os vários instru-mentos da internet em buscade votos. Segundo Serra eequipe, na campanha, darãoatenção a cada uma das for-mas da web – site, blog e redesocial, sem perder de vista amensagem a ser passada.

Para Russomano, o segredodo relacionamento em qual-quer instrumento da web é umsó: "Ser você mesmo o tempotodo. Há alguns anos mante-nho as mídias sociais e outroscanais de interatividade aber-tos e atualizados, para diálogointermediários. Na campa-nha, devo seguir assim".

Diretrizes de campanha – Osite do PT, segundo Macena,será o grande instrumento decomunicação e de informa-ção oficial da campanha deHaddad. "Vamos pôr na web,nesta semana, as diretrizesda campanha para consulta

Nas redes sociaisficamos 24 horasdiscutindo de formadireta,democrática, comos internautas. E ogasto é baixíssimo.

CH I CO MAC E N A

lo um centro de criação de tec-nologia de ponta."

Mostrar a verdade – S e g u n-do Russomano, todos os pon-tos do programa do PRB se-rão debatidos. "Nosso objeti-vo é elucidar todas as dúvi-das do eleitor sobre todos ospontos do programa".

Para Serra, a internet é umambiente de participação."Vamos expor ideias, propos-tas, argumentos. Cada eleitorpoderá interagir comigo e comos outros internautas. Ele teráoportunidade de participar dodebate de propostas, do qualsairão as melhores propostaspara a cidade."

Os três pré-candidatos àprefeitura paulistana apre-sentam a mesma vacina con-tra possíveis difamações,ofensas e inverdades que pos-sam surgir na web contra cadaum deles: mostrar a verdadedos fatos, tantas vezes quan-tas forem necessárias.

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quinta-feira e sexta-feira, 7 e 8 de junho de 20128 DIÁRIO DO COMÉRCIO

DIVISÃO TÉCNICA DE SUPRIMENTOS - SMS.3ABERTURA DE LICITAÇÕESEncontram-se abertos no Gabinete, os seguintes pregões:PREGÃO PRESENCIAL 183/2012-SMS.G, processo 2011-0.360.616-2, destinadoao registro de preço para fornecimento de Sistema de Gestão integrada deServiços em Rede Hospitalar, com fornecimento de Leitos completos deTerapia Intensiva “CTI”, Insumos para seu manuseio, com programa deEducação Continuada e Suporte Logístico de Acordo com a Demanda dasUnidades da Secretaria Municipal da Saúde, para a Coordenação de Apoio eDesenvolvimento da Gerência Hospitalar - COGERH, de SMS.G, do tipo menorpreço. A sessão pública de pregão ocorrerá a partir das 14 horas do dia 25 dejunho de 2012, a cargo da 3ª Comissão Permanente de Licitações da SecretariaMunicipal da Saúde.PREGÃO PRESENCIAL 186/2012-SMS.G, processo 2012-0.058.808-4, destinadoà aquisição de Impressoras, para a Assessoria Técnica de Tecnologia daInformação - ATTI, do tipo menor preço. A sessão pública de pregão ocorrerá apartir das 10:00 horas do dia 22 de junho de 2012, a cargo da 6ª ComissãoPermanente de Licitações da Secretaria Municipal da Saúde.RETIRADA DE EDITAISOs editais dos pregões acima poderão ser consultados e/ou obtidos nos endereços:http://e-negocioscidadesp.prefeitura.sp.gov.br; www.comprasnet.gov.br,quando pregão eletrônico; ou, no gabinete da Secretaria Municipal da Saúde, naRua General Jardim, 36 - 3º andar - Vila Buarque - São Paulo/SP - CEP 01223-010,mediante o recolhimento de taxa referente aos custos de reprografia do edital,através do DAMSP, Documento de Arrecadação do Município de São Paulo.DOCUMENTAÇÃO - PREGÃO PRESENCIALOs documentos referentes ao credenciamento, os envelopes contendo aspropostas comerciais e os documentos de habilitação das empresas interessadas,deverão ser entregues diretamente ao pregoeiro, no momento da abertura dasessão pública de pregão.

SECRETARIA DA SAÚDE

O PSD não é um partido de oposição sistemática, nem de adesão.Autodefinição do Partido Social Democrático no programa gratuito na TVpolítica

Na TV, o PSDdiz que não é deoposição nem

de adesão.O Partido Social Democrático levou ao ar

ontem, no horário político gratuito, seuprimeiro programa desde que foi criado,

com o slogan: Um partido ligado no Brasil.

Um partido ligado noBrasil. Foi com esseslogan que oPartido Social

Democrático (PSD), legendafundada pelo prefeitoGilberto Kassab, seapresentou aos eleitoresontem à noite, às 20h30, emseu primeiro programapartidário em rede nacional.

A propaganda eleitoralobrigatória dasigla durou cinco minutos,conforme decisãodo Tribunal SuperiorEleitoral (TSE).

A equipe de publicitáriosque gravou efinalizou o programaé a do marqueteiro LuizGonzalez, responsáveltambém pela campanha deJosé Serra (PSDB) àPrefeitura de São Paulo.

Durante o programa,o PSD tentouexplicar ao eleitor suaposição política dizendo

que não se tratar de umpartido de oposiçãosistemática, nem de adesão.

"Somos uma siglaque vota com o Brasil",definiu o vice-governadorGuilherme Afif Domingos,que fundou o PSDjunto com Kassab.

O programa teve ainda aparticipação dosgovernadores e líderes da

sigla na Câmarae no Senado. GilbertoKassab e Guilherme Afiftambém discursaram.

O partido exibiuainda o ex-presidente doBando CentralHenrique Meirellesque se filiou ao PSD noano passado e éresponsável pelo programaeconômico da sigla.

Na propaganda, o PSDdivulgou ferramentasem mídias sociais.O slogan, aliás, remete àinteração queo partido pretendepromover com eleitoresna internet.

O PSD também ressaltouque é hoje a terceiraforça política doCongresso Nacional, atrásapenas do PT e do PMDBem número dedeputados, e que temrepresentantes em todos osestados do país. ( Fo l h a p r e s s )

STF decidirá transparência

Aplena aplicação da Leide Acesso à Informa-ção no Supremo Tribu-

nal Federal (STF) ainda podedemorar a ocorrer. Os minis-tros decidiram na quarta-fei-ra, em sessão administrativa,

que uma comissão interna vaiestudar o assunto antes queas regras sejam aprovadas pe-los demais ministros.

A comissão é formada pelosministros Marco Aurélio Mello,Joaquim Barbosa e Ricardo

Lewandowski. Os dois últimostambém estão finalizando osvotos do processo do Mensa-lão na condição de relator e re-visor, respectivamente.

Mesmo com a pauta do men-salão em destaque, os minis-tros do STF entenderam que acomissão da Lei de Acesso de-ve trabalhar "com urgência".Em reunião administrativa noúltimo dia 22 de maio, o STF de-cidiu divulgar, nominalmente,salários e vantagens recebidospelos ministros e servidores daCorte, mas os dados ainda nãoestão disponíveis.

A regulamentação da Lei deAcesso à Informação no Su-premo valerá apenas para aprópria Corte, já que cada tri-bunal do país tem autonomiapara decidir suas próprias re-gras. Nesta quarta-feira, o Tri-bunal Superior do Trabalho(TST) informou que será o pri-meiro tr ibunal superior adivulgar salários de ministrose servidores.

Britto ensaiou discutir a Leide Acesso à Informação no Judi-ciário na sessão de terça-feirado Conselho Nacional de Justiça(CNJ). No entanto, como a reu-nião já durava muitas horas, elepreferiu deixar o assunto paraa próxima sessão, dentro deduas semanas. ( Fo l h a p r e s s )

O ministro Marco Aurélio integra a comissão que aplicará a Lei de Acesso à Informação no STF

André Dusek/AE – 11/4/2012

Como será o Brasil sustentável

Oministro da Agricultura,Mendes Ribeiro Filho,apresentou na quarta-

feira o documento oficial de suapasta para a Conferência dasNações Unidas sobre Desen-volvimento Sustentável, aRio+20. Segundo o ministro,o evento “tem uma tarefaeducacional muito grande” eo País sairá da conferência“muito mais forte, maisconsciente da econo-mia verde”.

Ribeiro disse que oBrasil tem enorme prestígiointernacional na área e 40 mi-nistros da Agricultura de todoo mundo já confirmaram pre-sença. Entre eles, 12 marca-ram reuniões bilaterais paratratar de interesses mútuos.

O documento, chamado"Contribuição da AgropecuáriaBrasileira na Construção deuma Sociedade sem Fome esem Miséria e de uma Econo-mia Sustentável", tem dez pre-missas: qualidade do alimento,associativismo e cooperativis-

mo, liberalização dos merca-dos agrícolas, universali-zação da segurança ali-mentar, assistência téc-nica e extensão rural,

biotecnologia, agriculturaorgânica, sustentabilidade

da matriz energética, siste-mas agroflorestais e agricultu-

ra de baixo carbono.Entre os destaques da atua-

ção do ministério para a sus-tentabilidade, Ribeiro citou aPolítica Nacional de Agroeco-logia e Produção Orgânica e oPlano Agricultura de BaixoCarbono, que pretende redu-zir a emissão de gases de efei-to estufa na próxima décadaentre 125 milhões e 156 mi-lhões de toneladas de gás car-bônico equivalentes. (ABr)

Mendes Ribeiro diz que o Brasil sairá da Rio+20 "muito mais consciente da economia verde"

Valter Campanato/ABr – 6/6/2012

O presidente do PSD, Gilberto Kassab, participou do primeiro programa do partido na TV e no rádio.

Dívida da Delta com oBNDES é de R$ 160,3 milhões

Planilha de financiamen-tos concedidos pelo Ban-co Nacional de Desenvol-

vimento Econômico e Social(BNDES) à Delta Construçõesmostra que a empreiteira rece-beu R$ 139 milhões entre 2010e 2012, período das investiga-ções que deram origem à Ope-ração Monte Carlo. O valorrepresenta mais da metadedo tota l de emprést imos(R$ 249,7 milhões) obtido pelaconstrutora, suspeita de envol-vimento com integrantes da or-ganização de Carlos AugustoRamos, o Carlinhos Cachoeira.O valor da dívida da Delta com osistema BNDES-Finame é deR$ 160,3 milhões, com venci-mentos até 2020.

Só no governo da presiden-te Dilma Rousseff foram maisde R$ 119 milhões, dos quaisR$ 75,1 milhões em 2011. É omaior valor desde 2001, iníciodas operações financeiras daconstrutora com o banco.

Investigada pela CPI do Ca-choeira, a empresa teve o sigi-lo bancário quebrado pelosparlamentares.

A análise dos dados mostraque, no período em que a Deltairrigou contas de empresassuspeitas de serem de facha-d a , o B N D E S e m p r e s t o uR$ 20,5 milhões à empreitei-ra, por meio de operações indi-retas. Relatórios da Polícia Fe-deral registram empresas cu-

ja única fonte de renda identi-ficada eram os repasses daDelta. Entre elas estão a Alber-to e Pantoja Construções, querecebeu R$ 26,2 milhões, e aBrava Construções, com R$ 13milhões. Ambas eram geren-ciadas por Geovani Pereira,tesoureiro de Cachoeira eoperador financeiro do esque-ma do contraventor.

Na segunda-feira, a Deltaentrou com medida para evi-tar a falência, depois que a hol-ding J&F Participações desis-tiu da compra da empreiteira,alegando "crise de confiançae credibilidade".

Durante a negociação davenda da Delta para a holding,o governo barrou um requeri-mento da oposição para con-vocar o presidente do BNDES,Luciano Coutinho, e represen-

tantes das empresas. Os par-lamentares queriam obter es-clarecimentos sobre a com-pra, com a justificativa de queo frigorífico JBS, uma das prin-cipais empresas da holding,recebeu aportes milionáriosdo banco nos últimos anos.

Agnelo rompe contrato– Paratentar se desvincular da Deltaantes de depor à CPI do Ca-choeira, o governador do Dis-trito Federal, Agnelo Queiroz(PT), determinou o rompimen-to do contrato de limpeza quea empresa mantinha com ogoverno por força de liminardesde 2010. A decisão foianunciada após a Justiça doDistrito Federal cassar a limi-nar nesta semana.

A decisão vem mais de umano depois de o próprio gover-no constatar fraudes na exe-cução dos contratos pela Del-ta. Em inspeção realizada emjaneiro e fevereiro de 2011, aSecretaria de Transparênciado DF constatou superfatura-mento nos valores pagos, des-cumprimento de itens previs-tos em licitação e prestaçãode serviços de qualidade infe-rior à prevista.

A Delta detinha dois lotes doserviço de limpeza, o que cor-respondia a cerca de 70% domercado no DF. Na varrição,os inspetores constataramque a empresa recebia o do-bro do que deveria. (AE)

139milhões foi a quantiarecebida pela Deltaentre 2010 e 2012,

período dasinvestigações daOperação Monte

Car lo.

Somos [oPartidoSocial

Democrático]uma sigla

que vota como Brasil

GUILHERME AFIF

Alex de Jesus/AE – 4/6/2012

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quinta-feira e sexta-feira, 7 e 8 de junho de 2012 9DIÁRIO DO COMÉRCIO

PIRÂMIDEParlamento egípcio

costura acordopor assembleia

co n s t i t u i nte

T E R RO R I S M OTropas do Iêmene n f re nt a mmembros da Al-Qaeda e 25 morremnternacional

UM ULTIMATO A ASSAD: DEIXE O PAÍS.EUA e União Europeia repudiaram novo massacre ocorrido sob o regime do ditador. Mas Rússia e China mantiveram seu apoio e limitam ação internacional.

Asecretária de Estadon o r t e - a me r i c a n a ,Hillary Clinton, con-denou ontem o go-

verno da Síria, acusando o pre-sidente Bashar al-Assad de in-tensificar a repressão que jádeixou milhares de mortos.

"A violência patrocinada pe-lo regime, que testemunha-mos de novo em Hama, é sim-plesmente inconcebível", afir-mou. "Assad aumentou o nívelde sua brutalidade, e a Sírianão vai e não pode ser um lu-gar pacífico, estável ou demo-crático até Assad deixar o po-der e sair do país."

Hillary disse que "estamosrevoltados", em referência aomais recente massacre, naquarta-feira, no qual cerca de80 pessoas, incluídas mulhe-res e crianças, foram mortas atiros e facadas. As mortesocorreram em Mazraat al-Qu-bair, na província de Hama.

Observadores da Organiza-ção das Nações Unidas (ONU)ficaram sob fogo ontem quan-do tentavam chegar ao local. Aoposição considera Assad oresponsável pelas mortes. Já ogoverno acusou "terroristas".

A informação sobre o ata-que aos observadores partiudo secretário-geral da ONU,Ban Ki-moon. Segundo ele, osobservadores tentavam che-gar às fazendas, na provínciade Hama, quando o carro em

q u e e s t a-vam sofreudisparos dea r m a s l e-v e s . N e-nhum delesficou ferido,disse Ban.

E l e s a-lientou que"existe umcres center i s c o d euma guerrac i v i l e m

grande escala na Síria". E quenão há sinal de trégua entreas forças oficiais e os rebel-des. "O povo sírio está san-grando", lamentou. "Eles es-tão furiosos. Querem paz edignidade. Mas, acima de tu-do, eles querem ação."

O enviado especial da Orga-nização das Nações Unidas(ONU) e da Liga Árabe para aSíria, o ex-secretário-geral daONU, Kofi Annan, advertiucontra a permissão de que "as-sassinatos em massa viremparte da realidade diária na Sí-ria". Annan negociou um pla-no de cessar-fogo entre gover-no e opositores que deveriater vigorado a partir de 12 deabril, mas a trégua foi repeti-damente desrespeitada.

Ontem, as tropas sír iasbombardearam Talbisé, se-gundo o Observatório Sírio deDireitos Humanos (OSDH),que registrou 41 mortos. Des-ses, 23 são civis, 15 militares etrês combatentes rebeldes. ASíria negou que esse massa-cre tenha ocorrido.

Europa – A União Europeia(UE) também condenou acrescente violência. A chefede política externa da UE, Ca-therine Ashton, repudiou os"horríveis e inesquecíveis"massacres de civis. "É inacei-tável que qualquer parte noconflito sírio, seja força do go-verno ou da oposição, conti-nue a cometer esses atos he-diondos de violência contra ci-vis inocentes", disse Ashton.

Mas os governos da Rússia eChina mantiveram o apoio aAssad. O ministro das Rela-ções Exteriores russo, SergeiLavrov, garantiu que "não ha-verá mandato no Conselho deSegurança para uma inter-venção". O governo chinês de-clarou que é totalmente con-trário a "qualquer tentativa depromover uma mudança for-çada de regime". (Agências )

Vampiro: manifestantes protestam contra a permanência do ditador Assad no poder em frente à embaixada síria em Amã, na Jordânia.

Ali Jarekji/Reuters

Bicicleta-bomba mata noveAlém dos mortos, 35 pessoas ficaram feridas. O local é um conhecido berço de movimentos separatistas.

Aexplosão de uma bici-cleta-bomba em umaescola muçulmana da

cidade de Quetta, no Paquis-tão, ontem, causou a mortede nove pessoas, entre elasquatro crianças, informouuma fonte policial. Além dosmortos, o atentado, que ocor-reu na região de Saryab, dei-xou 35 pessoas feridas.

A escola realizava uma ce-rimônia de graduação no mo-mento da explosão. Comoum alto cargo da polícia localdeveria participar desta ceri-mônia, as autoridades ha-viam adotado exaustivasmedidas de segurança paraevitar a entrada de explosi-vos. A maioria das vítimas éde alunos e familiares que seencontravam do lado de forado edifício principal.

Quetta é a capital da pro-víncia de Baluquistão, umadas regiões mais conflituo-sas do Paquistão, e berço demovimentos separatistas ar-mados e de facções jihadis-tas, além de ser palco de fre-quentes episódios violentosde caráter sectário.

Os ataques contra as for-ças da ordem e os assassina-tos de funcionários e traba-lhadores de distintas etnias,

especialmente da punjabi,que é majoritária no Paquis-tão, são relativamente fre-quentes e atribuídos aos gru-pos separatistas baluchis.

Dureza– O secretário de De-fesa dos Estados Unidos, LeonPanetta, fez ontem duras críti-cas contra o Paquistão devido

ao suposto apoio que o país dáaos grupos insurgentes esta-belecidos em seu território."Temos muito claro que serácomplicado ter um Afeganis-tão seguro enquanto os terro-ristas estiverem a salvo no Pa-quistão, de onde podem pro-mover ataques contra nossas

forças", afirmou Panetta emCabul, na sede do Ministérioda Defesa afegão.

Ele disse aos talibãs que"seu momento terminou", elembrou o acordo pelo qual aOtan cont inuará no paísapós a retirada das tropasem 2014. (EFE)

Waheed Khan/EFE

Ferido é amparado após atentado em escola muçulmana na cidade de Quetta. EUA criticam país.

Um tabefenazista no berçoda democracia

Acampanha eleitoral naGrécia ficou feia ontem

em transmissão ao vivo pelaTV. O porta-voz do partido deextrema-direita, e de cunhonazista, Alvorada Dourada,Ilias Kasidiaris, após trocaracusações de "comunista" e"fascista", avançou contraduas políticas de esquerdaem um talk-show,arremessando água em umadelas e batendo três vezes norosto da outra.

A violência, uma semana emeia antes de eleiçõescruciais no país, chocou osgregos, uma vez que buscamevitar uma catastrófica saídada zona do euro.

Promotores emitiramimediatamente um mandadode prisão contra Kasidiaris,cujo partido alarmou aEuropa ao vencer 21 dos 300assentos do Parlamento nasinconclusivas eleiçõesrealizadas no dia 6 de maio.

O Alvorada Dourada, queveementemente repudia orótulo de neonazista, foiacusado de ataques violentoscontra imigrantes na capitalAtenas. A legenda nega oenvolvimento nos atentados,insistindo que é um grupopatriótico nacionalistafazendo campanha com umaplataforma de livrar o país deimigrantes ilegais. (AE)

Reprodução/Reuters

Baixaria ao vivo na TV grega

Polícia descobredossiê do banco

do Vaticano

Policiais italianos quefizeram buscas na casa e

no escritório de Ettore GottiTedeschi, ex-chefe do bancodo Vaticano, descobriram umdossiê confidencial relativoaos três anos em que elepassou no cargo. O dossiêparece ter sido preparado porTedeschi para se defenderdas acusações sobreirregularidades na sua gestãoà frente do banco Institutopara as Obras da Religião(IOR), do qual foi demitido emmaio, acusado denegligência.

A demissão, que se seguiuà prisão do mordomo do papaBento 16, pela acusação defurtar documentospontifícios, marcou o auge deum escândalo devazamentos que abala oVaticano desde janeiro.

Tedeschi e o diretor-geraldo IOR, Paolo Cipriani, forampostos sob suspeita em 2010,quando o banco nãoconseguiu explicar a origemde 23 milhões de eurostransferidos entre contasmantidas pela instituição emdois outros bancos. O valorchegou a ser congelado porpromotores, mas acabousendo liberado.

Católico conservador,Tedeschi, de 67 anos,participa do conselho dobanco estatal italiano CassaDepositi e Prestiti, e épresidente de operaçõesbancárias de varejo na Itáliado Banco Santander. (Reuters)

O povosírio estásangrando.Elesquerempaz edignidade.

BAN KI-MOON

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quinta-feira e sexta-feira, 7 e 8 de junho de 2012 10DIÁRIO DO COMÉRCIO

cidades

4.647peulistanos foram

vítimas deatropelamentosdurante 2010.

Atravessar rua ainda é ato de coragem

No Pátio do Colégio, carro passa em velocidade pela faixa de pedestre sem semáforo.

Um ano decampanha deproteção deveriaser o suficiente para

que pedestres e motoristasde São Paulo já seentendessem bem diante dasfaixas de segurança. Nesseperíodo, de acordo com aCompanhia de Engenharia deTráfego (CET), o número deatropelamentos caiu 8,2% naCapital, onde três pessoasmorrem atropeladas a cadadois dias. O DC percorreucinco pontos de travessiasem semáforo no Centro epercebeu que, mesmo com oprograma, as faixas depedestres sem a proteção dosemáforo ainda causamsensação de insegurançapara quem atravessa outenta atravessar.

No início de maio, a CETdivulgou uma redução de37,5% no número de mortespor atropelamento na regiãoCentro/Paulista, primeirazona onde o programa foiimplantado. Já osatropelamentos tiveramredução de 22,8% no Centroe de 8,2% em toda a cidade. APrefeitura comemora oresultado, mas tem comometa elevar esses númerospara 50% até o fim do ano. Apesquisa também revelouque o respeito do motoristaem relação ao pedestreaumentou 16%.

Mesmo assim, no Centro,onde circulam dois milhõesde pessoas por dia, cruzarvias públicas continua sendouma aventura. Seguindo aorientação da CET, oesquema é pisar na faixa e,lentamente, tentaratravessar a rua estendendoa mão em sinal de "pare" paraos carros. O comportamentodos motoristas diante dessacena é o mais variadopossível. A maioria,simplesmente, não para. Eainda buzinam e gesticulam,repreendendo quem tentaatravessar. Apesar do maucomportamento, taismotoristas ainda secomportam melhor do queaqueles que aceleramquando se deparam com umpedestre na faixa. Já os queparam, não o fazem com umsemblante muito amigável.

Acostumado com odesrespeito ao pedestre,Jorge Luiz Grappegia, 77anos, diretor do

departamento de auditoriado Departamento de Águas eEnergia Elétrica (DAEE), já seconformou com a ideia depriorizar a fluidez dosveículos no trânsito.Diariamente, por volta das12h30, Grappeggia sai paraalmoçar e atravessa a ruaBoa Vista, na altura donúmero 50, onde há umafaixa de pedestre, mas não hásemáforo.

Após esperar quase dois

minutos na calçada paratentar atravessar a via, eledesistiu e seguiu até umafaixa com semáforo, emfrente à rua 3 de Dezembro.“Isso já se tornou um hábito.Fico um tempo esperando,mas se não acumula maisgente para atravessar enenhum veículo paravoluntariamente, opto pornão interromper o trânsito”,disse Grappeggia.

Com um olho no relógio e o

outro no trânsito, AngélicaBatista Ferreira, 31 anos,funcionária pública, calculadez minutos a mais em seustrajetos a pé por conta dastravessias. “Só é bom quandotem agente da CET por perto.Caso contrário, você tem quese impor e, mesmo assim, osveículos não param. O jeito écorrer entre o intervalo de umcarro e outro”, disse Angélica,enquanto atravessava a BoaVista, em frente ao Pátio do

Colégio e aoTribunal deJustiça do Estadode São Paulo.

Na rua QuintinoBocaiúva com arua BenjaminConstant, asirmãs MarianaNogueiraGonçalves, 23anos, analista desistemas, eLuciana NogueiraGonçalves, 27 anos, analistade sistemas, tiram umamédia do tempo de esperapara uma travessia. “Ficoesperando a boa vontade dealguém. Tem dias que eu ficocontando o tempo e a médiada espera é de 50 segundos.E ainda tem gente que me dizque é pouco tempo. Eudiscordo”, disse Mariana.

No cruzamento da ruaQuintino Bocaiúva com a ruaRiachuelo, carros e motosimpedem a passagem depedestres, insistentemente,e só param quando têm apassagem impedida pelosônibus, que dentre osveículos que circulam nasruas são os que dão maiorprioridade aos pedestres nafaixa de segurança.

De acordo com a CET, essesmotoristas participaram depalestras sobre a importânciado respeito à faixa desegurança. Ainda assim,

muita gente ésurpreendida pormotos em altavelocidade,tendo de retornarcorrendo para acalçada.

Elaine Ribeiro,de 25 anos,secretária, eoutras trêspessoastentaramatravessar

quatro vezes essa via e foramimpedidas por motos ecarros. Cansada, Elainerecorreu ao gesto damãozinha e foi respeitada. “Écomplicado. Todos os diaspasso por isso. E mesmodemorando, tenho queadmitir que a situaçãomelhorou uns 40%”, disse.

Para a CET, as eventuaisdificuldades que os pedestresainda enfrentam deverão sersanadas gradativamente edevem diminuir de maneiraexpressiva até o fim do ano.De acordo com a Companhia,que investe 13,6 milhões dereais por ano na manutençãode faixas de pedestres, “esteúltimo balanço confirma atendência de diminuição deacidentes e de óbitos depedestres, após olançamento da campanha”.São Paulo registrou 4.647atropelamentos em 2010 e4.263 em 2011.

Há pedestresque esperamquase umminuto nacalçada, àespera da boavontade de ummotorista oude ummotoqueiro.

Ainda que os números da CET mostrem uma animadora redução nonúmero de atropelamentos e mortes de pedestres, o fato é que umasimples caminhada pelo Centro de São Paulo revela uma série de

conflitos entre pedestres e motoristas. Atravessar uma via sem a ajudade um semáforo ou de um agente da CET é uma temeridade e o riscode um acidente está sempre presente. Até o fim do ano, a Prefeiturapromete progressos nas ruas, mas ainda falta alguma urbanidade.

O gesto da mão ajuda e, muitas vezes, é eficaz. Mesmo assim, é preciso ter paciência e muita cautela.

Jorge Luiz Grappegia, 77 anos: não quer atrapalhar o trânsito.

Elaine Ribeiro: “É complicado. Todos os dias passo por isso".

Fotos de Paulo Pampolin/Hype

4.263paulistanos foram

vítimas deatropelamentosdurante 2011.

13,6milhões de reais é ogasto anual da CETna manutenção dasfaixas de pedestres.

Motoqueiros estão entre os maiores perigos para os pedestres

Mariana Missiaggia

Tem dias queeu ficocontando otempo e amédia deespera é de50 segundos.

LUCIANA, PEDESTRE

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quinta-feira e sexta-feira, 7 e 8 de junho de 2012 11DIÁRIO DO COMÉRCIO

Para termos água, mobilizamos nossos filhos".Yunfa Adaga, morador do Níger.cidades

EDO ROSSIO A SÃO PAULO...

Uma infância perdida em busca de águaCada vez menos crianças frequentam as escolas do Níger, na África. Em vez de estudar, são obrigadas a passar os dias em busca de água num país cada vez mais seco.

Há crianças que dei-xam de ir à escolapor causa de guerrasou doenças. No Ní-

ger, país africano ensolaradoonde secas ocorrem com fre-quência alarmante, um dosprincipais obstáculos à educa-ção é a sede e a luta por água.

As aulas já tinham começadoem uma escola, quando umgrupo de crianças, todas emidade escolar, atravessou umcampo arenoso e se aproximoude outros jovens, posicionadoscom seus animais em torno deburacos profundos no solo.

Como a baixa pluviosidadesecou o interior do país, a buscapor água se tornou cada vezmais difícil. A tarefa de conse-guir água geralmente cabe àscrianças do Níger, algumas deno máximo 10 ou 11 anos. Elasmontam em mulas e percorrematé 8 km nos arredores da cida-de, com baldes gigantes deplástico, alguns do tamanhodas próprias crianças, amarra-dos às laterais dos animais.Quanto mais elas trabalham,mais vazias ficam as salas deaula do Níger.

"São meus pais que me man-dam fazer isso", disse Sani Ab-du, de 11 anos, um menino decamiseta azul que franzia umdos olhos por conta do sol quen-te da manhã. O outro estava in-chado. Ele deixaria os poços la-macentos de Baban Tapki, noentorno de Zinder, apenas às10h, seguindo para sua escola,na região rural, com duas horasde atraso. Ele disse invejar ascrianças que não têm o "deverde buscar água", ou o "corvéede l'eau", como é chamada aprática da caminhada e retira-da de águade poços profundosem baldes ou potes com o usode cordas. É um trabalho peno-so e traiçoeiro, já que muitas

crianças perdem o equilíbrio ecaem nos poços.

"Os outros alunos estão maisavançados do que eu, mas pre-ciso pegar a água", disse Sanisobre os seus colegas de classeque escapam da tarefa e che-gam à escola na hora certa.

O Níger é um dos países commais baixa classificação no Ín-dice de Desenvolvimento Hu-mano (IDH) da Organização dasNações Unidas (ONU), e estásujeito a secas e crises de fome.Na última década, houve trêsgraves faltas de alimentos rela-cionadas à seca e ataques de in-setos. Neste ano, talvez um ter-ço da população esteja enfren-tando problemas de fome.

O déficit na pluviosidade noano passado – a curta estaçãochuvosa terminou mais cedo eas chuvas caíram rara e irregu-larmente – deixou a terra semos tanques de superfície dosquais dependem muitas das 17

Adam Nossiter/The New York Times

No Níger, país africano castigado pelas secas, crianças deixam de frequentar a escola para procurar água.

A procura por água é umaconstante em anos bons eruins, já que 80% da populaçãonão têm água corrente. Masneste ano, a situação "está pior,e não vai melhorar", disse a pro-fessora, Barki Hima. "É o sol. Es-te ano está realmente difícil. Ascrianças estão chegando comduas horas de atraso."

Em Zinder, uma metrópolepoeirenta de cerca de 350 milpessoas que fica perto da fron-teira com a Nigéria, houve ma-nifestações na última primave-ra por conta da falta de água.Enfurecidos, os moradoresqueimaram pneus e erguerambarricadas de pedras nas ruasde areia desta cidade histórica,que foi capital de um poderososultanato hauçá e, mais tarde,tornou-se a colônia francesaque se transformou no Níger.

Nas esquinas das ruas ondehá fontes públicas, a água é en-garrafada e vendida, fazendocom que as fontes fiquem tãosecas quanto todos os outroslugares. Numa tarde recente,homens e meninos coletavamágua de um lago imundo nos ar-redores da cidade. Todos sepreocupam com a falta deágua, mas são as crianças, prin-cipalmente as meninas, que fi-cam encarregadas de procurarpor ela. Os mais pobres entre ospobres mandam os filhos pro-curarem água.

Poucos questionam esse sis-tema em um país que possuiuma das mais altas taxas de na-

talidade do mundo e uma dasmais rápidas taxas de cresci-mento populacional, onde asmulheres têm cerca de sete fi-lhos, em média. Dois terços doNíger ficam no deserto do Saa-ra. "Eu já tive que mandar meusfilhos procurarem água", disseAdo Louche, uma autoridadeescolar em Zinder.

À medida que mais e maiscrianças saem em busca deágua, suas perspectivas para ofuturo ficam cada vez piores.Após frequentar a escola porum ano em uma aldeia perto deZinder, Zuero Mutari, 13 anos,teve de abandonar os estudos,há nove anos, durante uma se-ca, para buscar água. A escola"me interessa porque vejo queoutros frequentam as aulas",disse Zuero, que dirige um car-rinho com enormes baldes.

Nos poços de Baban Tapki,três irmãs disseram que nenhu-ma havia ido à escola um dia se-quer. "Estamos matriculadas,mas não vamos", disse MariaBugagi, de 12 anos, acompa-nhada pelas irmãs Balik e Rahi-la. "Temos de buscar água." Aslongas buscas trazem o receiode agressão sexual. "Para ter-mos água, mobilizamos nossosfilhos", disse Yunfa Adaga."Nossas crianças chegam atra-sadas à escola. Por isso, não es-tão aprendendo." Adaga costu-mava gerenciar um poço públi-co em Zinder, mas ele secou.

* The New York Times NewsSer vice/Syndicate

milhões de pessoas do Níger, amaioria agricultores de subsis-tência. Quase um terço da po-pulação está enfrentando défi-cit alimentar no momento. Po-rém, de modo mais imediato, aspessoas precisam ter acesso àágua, e como é cada vez maisdifícil achar bons poços, a tarefade encontrá-los recai sobre apróxima geração.

Nos distritos rurais no entor-no de Zinder, a segunda maiorcidade do Níger, um terço dosestudantes abandonou as es-

colas, que não passam de sim-ples cabanas de juncos secos."É a busca por água que osmantêm fora da escola", disseSalissou Sahirou, uma autori-dade da área da educação deBaban Tapki. "Todas as escolasestão paralisadas", disse Syl-vain Musafiri, alto funcionárioda ONU que atua em Zinder.

Nas salas improvisadas quese sobressaem entre os parcose desérticos arbustos de GarinGona, quase todas as criançaslevantam as mãos quando oprofessor pergunta quantaschegam atrasadas por causado dever de buscar água.

Oumaraou Lawali, de 11anos, disse que havia acordadoàs 4h30 para andar cinco kmem busca de água. Mais tarde,depois da aula, ele repetiria aviagem. "À noite, fico cansado".Segundo o professor MamanBoukari, crianças frequente-mente adormecem na aula.

Adam Nossiter *

Fotos: Newton Santos/Hype

m principio,parece estranhodizer quecaminhar pelocentro antigo da

Cidade nesses dias de chuvaequivale a chapinhar ossapatos em um terrenoalagadiço. Façam umaexperiência, por exemplo, naRua XV de Novembro ou naTrês de Dezembro. Ouobservem as manchas deumidade pelas canelas dascalças compridas. Faltaapenas o gramado agrestesob o qual se esconde a água,substituído ali pelo mosaicoportuguês, mas o efeito émesmo, representado pelaspoças acumuladas à flor do piso. Não se trata,como pode parecer à primeira vista, da aplicaçãode material inadequado para a função, poisneste caso o problema também estariainfernizando a população da cidade de Lisboa,que é praticamente coberta na totalidade pelasmesmas pedras. A propósito, o tradicional Rossio,a mais emblemática praça da capital portuguesa,seu centro nervoso há mais de seis séculos, assim

...BELO PISO PORTUGUÊSA comparação de procedimentos entre as

duas cidades demonstra que nós temos muitoque aprender com os portugueses . Aqui, natentativa de buscar a 'liga' referida acima,costuma-se introduzir cimento à areia numaproporção que enrijece a mistura ao contatocom a água, dificultando a drenagem.Para agravar, os espaços entre as pedras sãobem mais largos do que a medidarecomendada, dimensionando a resistência.Façam, por favor, o teste com a ponta do

guarda-chuva na próxima chuva. Por outrolado, a boa ciência no assentamento encerraum segredo que pode ser resumido naexpressão "puxar o nível do piso". A cada metroquadrado de colocação é preciso fazer orebaixamento de um centímetro dorevestimento a partir da área central, de modo apropiciar a caída da água, providência queprevenirá a formação das poças. "As poças docentro antigo indicam que o piso está muitoalto", afirma Adriano Marques, sugerindo que orebaixamento deve ter sido negligenciado.

se apresenta na sua área de8.712 m². O uso do mosaicopermitiu decorá-lo comdesenho de ondas pretas ebrancas, que nos é familiar,por ter sido reproduzido nascalçadas de Copacabana evirado cartão-postal. Restaainda dizer que o nomeoficial do Rossio é Dom PedroIV, 28º rei português, quevem a ser nosso Dom Pedro I.

...COM OU SEM POÇA NO...Adriano Marques, 36 anos,

diretor da Conclave Pisos,empresa especializadaem revestimentos decalçadas, instalada na ZonaLeste de São Paulo, sabe

perfeitamente que a diferença entre Lisboa e acapital paulista está na forma de fazer oassentamento das pedras. Lá, elas sãosuperpostas diretamente sob uma base deareia, na qual se admite, no máximo, umamistura com cal para produzir alguma 'liga' a fimde facilitar a fixação, se necessário, falando, bementendido, de uma superfície plana, como é a donosso centro. Cada mosaico deve ficar a uma

distância aproximada de meiocentímetro entre um e outro nosentido de formar uma rede de apoioentre eles e, simultaneamente,favorecer a drenagem das águas dachuva. Trata-se de ofício tãominucioso que os calceteirosportugueses – assim são chamados osaplicadores – ganharam fama pelasua habilidade em manejar osmartelinhos com os quais vãoaparando arestas para ajustar oconjunto. Não por acaso, são formadosna prestigiosa Escola de Calceteirosda Câmara Municipal de Lisboa.

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quinta-feira e sexta-feira, 7 e 8 de junho de 201212 DIÁRIO DO COMÉRCIO

��

Acesse www.dcomercio.com.br para ler a íntegra das notícias abaixo:

T ÊNIS

Primeira do mundo

I NTERNET

LinkedIn eeHarmony violados

H UMOR

Aula de anatomiaMeias criadas pelo russo

Anton Repponen imitam atextura e a aparência de

pés e pernas, como vistosnuma aula de anatomia.

http://bit.ly/LvO67S

R ECORDE

As irmãs maisvelhas do mundo

As inglesas DorothyRichards e Marjorie Ruddle,de 108 e 105 anos deidade, respectivamente,entraram ontem para olivro Guinness dosRecordes como as irmãsmais velhas do mundo. Asoma das idades deDorothy e Marjorie dá 213anos, 7 meses e 10 dias, oque representa "o númeromais elevado de duasirmãs vivas", segundo aorganização do Guinness.As irmãs se reencontraramrecentemente.

A RTE

O rock alémda vida

O ilustrador Hetch deuvida a seu humor mórbido ea sua paixão pelo rock emuma série de ilustraçõespara a grife Famous DeadClothing. As imagensmostram famosos cantoresem seu, digamos, "pós-vida". As roupas e acaracterização dospersonagens são fiéis e nãodeixam dúvidas. Entre ospersonagens retratados,Jimi Hendrix (acima), AmyWinehouse e Kurt Cobain.

w w w. f a m o u s d e a d c l o t h i n g . c o . u k

M ODA

Prada, com medo da crise.Ogrupo italiano de moda

Prada alertou que umaprofundamento da

crise da zona do euro podeafastar os turistas que gastammuito dinheiro e que protege-ram as empresas de luxo dainstável economia global. Elestambém ajudaram a elevar ofaturamento trimestral da fa-bricante dos cobiçados sapa-tos e bolsas de couro, infor-mou a grife.

Os lucros do primeiro tri-mestre dobraram na criadorados coloridos vestidos da MiuMiu, baseada em Milão, supe-

rando o crescimento da recei-ta, mas a companhia não estáimune das preocupações coma zona do euro, com a lenta re-cuperação dos EUA e com umapossível desaceleração daÁsia.

"Se a crise grega espalhar-se para a Espanha ou Itália, is-so iria diminuir o fluxo de turis-tas. E se afetar os turistas, nosimpactaria também", afirmouo vice presidente da Prada,Carlo Mazzi.

A Ásia, que representa apro-ximadamente 38% das ven-das da marca, cresceu 47%,

enquanto a receita nos EUAsubiu em mais de um terço.

O varejo é um grande moti-vador de crescimento para aPrada, que confirmou uma ex-pansão planejada de sua ca-deia, acrescentando 260 lojasnos próximos três anos, amaioria em cidades novas.

O mercado de luxo da Chinaprepara-se para crescer entre18% e 20% apenas neste ano,superando as previsões de umdígito para Europa, Américase Japão, de acordo com a con-sultoria norte-americanaBain. (Reuters)

Filipe Araújo/AE

FÉ - Imagem da procissão de Corpus Christi organizada da Arquidiocesede São Paulo. A procissão, presidida por Dom Odilo Scherer, saiu daigreja de Santa Ifigênia e atravessou o viaduto rumo à Catedral da Sé.

A TÉ LOGO

Nanopartículas inibem 100% de metástases linfáticas em ratos

Antidepressivo pode reduzir avanço de tumores, diz pesquisa

Depois do LinkedIn, o sitede relacionamentoeHarmony tambémconfirmou ter sofridoviolação de dados quecomprometeu as senhas departe de seus usuários. Deacordo com nota no site, uma"pequena fração" foi afetada.Ao todo, 8 milhões de senhasteriam sido atingidas, sendoque 1,5 milhão pertencem ausuários do eHarmony e 6milhões eram da rede socialpara profissionais LinkedIn.O LinkedIn confirmou naquarta-feira que senhas dealguns usuários vazaram naweb. A descoberta foi feitapor profissionais desegurança. Analistas dizemque é provável que oshackers que roubaram assenhas também tenham osendereços de e-mailscorrespondentes.

A russa Maria Sharapova comemorouontem a recuperação da primeira posiçãono ranking mundial feminino de tênis. Ela

enfrentará a italiana Sara Errani na final dotorneio de Roland Garros.

D ESIGN

AcendaGood Boy e

Good Puppy é onome dessas

luminárias. Sim, obotão de desligar

é o cocô.h t t p : / / b i t . l y / K w b VA Q

Super-lábiosInspirado nos super-heróis do filme Os Vingadoresomaquiador Celine Nonon criou maquiagens com asmarcas mundialmente famosas. O trabalho foifotografado pelo londrino Jonathan Knowles.w w w. j k n o w l e s . c o m

Yvonne, vaca videnteA vaca Yvonne, que escapou de

seu pasto na Baviera (sul daAlemanha) há um ano, é a novacandidata a vidente de jogos defutebol, substituindo o polvo Paul, dacopa de 2010. Ela vai tentaradivinhar os resultados da seleçãoalemã durante a Eurocopa 2012.

Reproduções

Gonzalo Fuentes/Reuters

Reprodução

Repr

oduç

ões

O logotipo do Twitter:antes e agora: cor maisforte e mudança sutil.

O brasileiro Rodrigo Torres transforma notasem matéria-prima para sua arte que combinarecortes e colagens. Entre 14 e 17 destemês, suas obras integram a Art Basel,a feira internacional de artecontemporânea deBasel, na Suíça.www.ar tbasel.com

Valores revelados As colagensmisturammoedas de

vários países

S H A R A P OVA

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quinta-feira e sexta-feira, 7 e 8 de junho de 2012 13DIÁRIO DO COMÉRCIO

SEM MILHO E SOJANa Argentina, grevede produtores afetatransporte de grãose eleva preços.

LUXO EM CRISEPrada teme quecrise da zonado euro afasteos turistas de luxoeconomia

Chegou a hora do'milagre' de São João

O mês dejunho pode se

tornar uma boaoportunidade denegócio para as

indústrias ecomércios de

alimentos,vestuário eadereços.

No Nordeste, osarraiais tambématraem turistas.

manda. Segundo a prefeiturada cidade, no ano passado fo-ram gerados 10 mil empregostemporários para dar conta doaquecimento nos setores decomércio e serviço. Para esteano, as festas em Caruaru re-ceberam R$ 8 milhões em in-vestimentos originados entrepúblico e privado.

Uma sondagem feita duran-te a festa junina de Caruaru, noano passado, revelou que oGasto Médio Individual Diário(GMID) dos turistas que esti-veram na cidade para o even-to foi de R$ 216. Esse gasto in-cluiu despesas com hotéis, re-feições e transporte. Comocomparação, durante a Sema-na Santa, outra data de forteapelo turístico para as cidadesdo estado de Pernambuco, oGMID foi de R$ 142.

Em Pernambuco, as festasde São João só perdem para ocarnaval em geração de recei-

ta e quantidade de turistas.Outra festa junina tradicionalé realizada em Campina Gran-de, no estado da Paraíba. Elaatrai dois milhões de pessoase gera cerca de R$ 150 mi-lhões em receitas para a cida-de de acordo com a prefeiturade Campina Grande.

Nesse montante está incluí-da a receita oriunda das ven-das realizadas nos arraiais,nos restaurantes e comércioem geral que vendem maiscom o aumento dos turistas. Operíodo também é um impor-tante gerador de receita paraos artesãos locais.

Em Campina Grande, a ex-pectativa é de que o comércioartesanal tenha um incremen-to nas vendas de mais de 40%se comparado com os demaisperíodos do ano. No artesana-to local os destaques são asroupas de algodão e as bone-cas de pano.

Renato Carbonari Ibelli

Caruaru debraços abertos:lá os festejosjuninosmovimentamcerca deR$ 200 milhões,o equivalente a8% do ProdutoInterno Bruto (PIB)de Pernambuco.

As festas de São João,que se estendem aolongo de todo o mêsde junho, chegam a

ser os eventos de maior im-pacto na economia de municí-pios do Nordeste. Em Caruaru,no estado de Pernambuco, osfestejos juninos movimentamcerca de R$ 200 milhões no pe-ríodo, o equivalente a 8% doProduto Interno Bruto (PIB) dacidade, que é de aproximada-mente R$ 2,4 bilhões. Já no es-tado de São Paulo, embora osarraiais sejam tradicionais pe-lo interior, eles não aparecementre os principais geradoresde receita da região.

O São João em Caruaru é umdos mais tradicionais do País.Ele atrai 1,2 milhão de pessoasque exigem esforço extra docomércio para atender a de-

Impostos se escondematé nas fantasias juninas:

36,41% de imposto.

Paula Cunha queijos devem crescer 70%e 15%, respectivamente.

No caso dos doces, as in-dústrias especializadas es-peram aumento de consu-mo da ordem de 20% a 25%em todo o País e elevam suaprodução para atender estademanda. Segundo a Asso-ciação Brasileira da Indús-tria de Chocolate, Cacau,Amendoim, Balas e Deriva-dos (Abicab), a produçãoatingiu 45,4 mil toneladasem 2011, volume 2% maiorque o do ano anterior.

A Yoki A l imentos, porexemplo, lançou recente-mente os sabores groselha ecobertura de chocolate paraa pipoca de microondas,dentre um universo de 15 sa-bores diferentes. Outra no-vidade é o pó para sorvete demilho verde em embalagensde 150 gramas.

A Santa Helena Alimen-tos, indústria com duas uni-dades produtivas no interiorpaulista, também se prepa-rou para atender a demandapara as festas juninas, querepresenta 28% de suasvendas. A expectativa é deaumento de 20% na comer-cialização dos itens fabrica-dos à base de amendoim

frente ao mesmo período doano passado. Além dos do-ces tradicionais, ela ofereceuma linha de snacks salga-dos, que também são consu-midos nesta época do ano.

Segundo a Nielsen, em-presa de pesquisas, as ven-das de pipocas para micro-ondas registraram aumentode 9,4% em valor real de de-zembro de 2010 a novembrode 2011. Em quilos, a comer-cialização apresentou altade 3,4% no mesmo período.

Tr i b u t o s – A carga tributá-ria dos itens mais consumi-dos durante as festividadesde junho pode chegar a61,56%, de acordo com umestudo do Instituto Brasilei-ro de Planejamento Tributá-rio (IBPT).

Os produtos mais forte-mente tributados são os fo-gos de artifícios e o quentão,seguidos do vinho, com54,73% (veja tabela acima).Ou seja, quem faz a festamesmo é o governo.

O preço do cachorro quen-te é o que tem a menor inci-dência de tr ibutos, com15,28%. Os impostos se es-condem até nas fantasiasusadas nas festas juninas.Do preço final da roupa,

36,41% são destinados aoscofres públicos.

Vestuário e festas – Na RicaFesta, vestidos e camisascaipiras podem ser adquiri-dos a preços que variam deR$ 135 a R$ 296 em dois en-dereços na capital.

As lojas da região da rua25 de março tam-bém espe ramd e s e m p e n h opositivo. A pre-visão da Univin-co, ent idadeque congregaos lojistas daregião, é deque haveráaumento de12% nas vendas em ju-n h o c o n t r a i g u a l m ê sde 2011.

A procura por itens juninosdeverá crescer mais expres-sivamente a partir do dia 15.Por enquanto, a atenção es-tá nos produtos voltados pa-ra as comemorações da Pa-rada Gay, que acontece nes-te domingo.

Produtos de épocaestimulam comprasem supermercados

Paçoca tem 36,54%de imposto embutido

no preço final

Amendoim: vendascrescem entre 20% e 30%

nesta época do ano. Indústria lançanovo sabor de

pipoca demicroondas

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Fotos: divulgação

De acordo com a Asso-ciação Paulista deS u p e r m e r c a d o s

(Apas), a expectativa é decrescimento de 10% nasvendas gerais entre junho ejulho, ante igual período doano passado, só por causadas festas juninas. Já a co-mercialização de itens espe-cíficos, como milho de pipo-ca, canj ica, amendoim,quentão, vinho e pinhão, de-ve superar de 20% a 30% oresultado dos mesmos me-ses em 2011. A procura poresses produtos sazonaistambém contribui para o au-mento da circulação de pes-soas nas lojas, o que acabapor estimular as compras.

No Grupo Pão de Açúcar,por exemplo, as lojas dasbandeiras Pão de Açúcar eExtra esperam elevação de70% nas vendas em geral,motivadas pelos arraiais. Nocaso da paçoca e do pé demoleque, as vendas pode-rão crescer 12% sobre os re-sultados obtidos em 2011.As variedades de milho depipoca devem crescer 5%. Jáas vendas de cervejas e

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quinta-feira e sexta-feira, 7 e 8 de junho de 201214 -.ECONOMIA DIÁRIO DO COMÉRCIO

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quinta-feira e sexta-feira, 7 e 8 de junho de 2012 15DIÁRIO DO COMÉRCIO

Essa ação inesperada vai ajudar o Brasil na venda de seus produtos para aquele país, no ingresso de dólares via IED.Tony Volpon, da corretora Nomura Securitieseconomia

Corte de juros na China podereanimar economia brasileira

A medida inesperada vai permitir o avanço das exportações brasileiras e reforçar investimentos estrangeiros

Adecisão da China decortar os juros em0,25 ponto percen-tual, para 6,31% ao

ano, é positiva para a econo-mia brasileira, estagnada des-de o início do segundo semes-tre de 2011.

De acordo com economis-tas, o estímulo monetário naChina permitirá um avançonas exportações brasileiras,com a melhora dos termos detroca, além de reforçar inves-timentos estrangeiros diretos

(IED) e reanimar as expectati-vas de empresários.

"Essa ação inesperada vaiajudar o Brasil na venda deseus produtos para aquelepaís, no ingresso de dólaresvia IED", disse Tony Volpon, di-retor de pesquisa da corretoraNomura Securities para mer-cados emergentes na Améri-ca Latina.

Os economistas da correto-ra japonesa Nomura estimamque o Produto Interno Bruto(PIB) da China crescerá 8,4%

neste ano, acima do piso de7,5% para o crescimento eco-nômico estabelecido pelo go-verno chinês. Para os especia-listas, a decisão do Banco Cen-tral Chinês atenua o pessimis-mo que tomou conta dosmercados globais nas últimassemanas devido à paralisiapolítica na zona do euro, queestá em recessão.

Segundo Volpon, a "Chinasalvou o mundo" em 2008 e2009 quando adotou um ro-busto programa de investi-

mentos próximo a US$ 500 bi-lhões com o objetivo de sus-tentar seu patamar de cresci-mento em um momento noqual a economia global ingres-sava na pior recessão desde aGrande Depressão de 1929."Muito da expansão de 7,5%do PIB registrada pelo Brasilem 2010 foi motivada pelareação vigorosa da China comaquele pacote fiscal", disseVolpon. Para ele, a vinculaçãoda economia brasileira em re-lação à chinesa é tão forte que

uma parcela da avaliação ne-gativa de investidores em re-lação ao País surgida recente-mente vinha da avaliação ge-neralizada de que as autorida-des em Pequim não agiriamcom rapidez para sustentarseu padrão de expansão comofez há três anos.

Para Alberto Ramos, daGoldman Sachs, a ação da Chi-na "reduz as chances de revi-sar para baixo a previsão decrescimento de 2,9% para oBrasil neste ano". (AE)

Notas com diferentes valores de yuan são expostas em janelas com arranha-céus ao fundo, em Xangai. Ontem, o Banco do Povo da China cortou a taxa de juros em 0,25 ponto.

UniãoEu ro p e i acriticaba r re i ra s

AChina precisaatenuar asexigências feitas

às empresas europeiasque pretendeminvestir no país. Sóassim Bruxelas ePequim poderão iniciara negociação de umacordo que resultariaem bilhões de euros denovos investimentos. Aopinião é do ministroeuropeu de Comércio,Karel de Gucht.

Uma onda deinvestimentoschineses pode levarUS$ 250 a 500 bilhõesem capital novo para aEuropa nesta década.Mas De Gucht disseque o ônus sobreinvestidores europeus– incluindo as regrasque exigem ocompartilhamento detecnologias com firmaschinesas – dificulta oaprofundamento dosvínculos entreinvestidores.

Durante umseminário paraautoridades eempresários da UniãoEuropeia (UE), DeGucht disse que aChina é citada pelaOrganização para aCooperação e oDesenvolvimentoEconômico (OCDE) porter "o mais restritivoregime parainvestimentosestrangeiros em "todoo G20".

Os obstáculosvariam de sociedadesobrigatórias, quevalem para os carros,até a proibição total depropriedadeestrangeira em grandeparte do mercadopostal e de serviços,disse De Gucht."Em alguns casos, odireito de investir écondicionado àtransferência forçadade tecnologia",afirmou o ministro.

O comércio entreUE e China deve atingirneste ano US$ 625bilhões. Asexportaçõescontribuem paramanter a economiaeuropeia fora darecessão. (Reuters)

Espanha é rebaixada pela FitchA agência de classificação de risco estima que o país vai precisar de 100 bilhões de euros para se recuperar

Aagência declassificação derisco Fitch Ratings

rebaixou o rating da dívidade longo prazo em moedaestrangeira e em moedalocal da Espanha de A paraBBB. A medida preocupapolíticos e investidores aoredor da Europa. O receioé de que o País nãoencontre o dinheironecessário para cobrir osempréstimos imobiliários.A expectativa é que ogoverno espanhol busqueum pacote internacionalde socorro para o seusistema financeiro.A Fitch estima que aEspanha poderá precisarde 100 bilhões de euros,

ou US$ 136 bilhões, parareforçar seu sistemabancário. A estimativaanterior era de que essasoma seria de 30 bilhõesde euros.O ministro de Finanças,Cristóbal Montoro, jáhavia alertado que aEspanha estava ficandorapidamente semrecursos para financiarsua dívida e que "a portados mercados não estáaberta para o país". Já oministro da Economia,Luis de Guindos, não quisde pronunciar.O secretário do Tesourodo Reino Unido, GeorgeOsborne, disse ontem queo sistema bancário

precisa de injeção decapital sem piorar asituação da sua dívidasoberana. (AE)

Ministro da Economia, Luis de Guindos, prefere o silêncio.

Andrea Comas/Reuters

Leia mais sobre a situação

espanhola na página 2

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quinta-feira e sexta-feira, 7 e 8 de junho de 201216 DIÁRIO DO COMÉRCIO

Como a maior empresa de carnes do planeta continua massacrando a Amazônia.Título de relatório do Greenpeaceeconomia

Fotos: Divulgação

POLÊMICA

CANNESBRASILEIRA

Envie informações paraessa coluna para o e-mail:

c arlosfranco@revistapublicitta. com.br

CERVEJA 100%

Greenpeace tenta domar a JBSONG acusa a brasileira JBS, maior produtora de carne do mundo, de desmatar a Amazônia e conclama boicote internacional

Campanha da Pepsi valoriza imagem das mães

Crystal de olhona classe C

Om e rc a d opubl icitá-rio brasi-

leiro embarca pa-ra o Festival Inter-nacional de Publi-cidade de Cannes,no próximo fim de

semana, com 3.419 peças para ocertame que ocorre entre os dias17 e 23, no balneário da CôteD'Azur. É um recorde histórico,superando o de 2001, quando2.686 inscrições foram feitas.Mas aquele era um momento di-ferente: as agências brasileirasse assanhavam em acoplar aosnomes os sobrenomes ilustresdas globais, as famosas sopas deletrinhas como DDB, BBH, Saat-chi& Saatchi, BBDO e por aí vai.Muitos negócios foram fechadosa ponto que, dez anos depois, ne-nhuma grande agência é hoje decapital 100% nacional. Todastêm parceiros internacionais, eas que continuam na trincheirasão médias e pequenas.

Só que, se não está mais em jo-go o negócio de fusões e aquisi-ções, por que tantas inscrições?É que, no momento em que a Eu-ropa está mergulhada numa cri-se, os brasileiros acreditam quepoderão fazer a festa. Os Esta-dos Unidos continuam a ter maispeças inscritas, num total de5.058, e em terceiro lugar surgea Alemanha, com modestas2.375, seguida pelo Reino Unido,com 2.343, berço, por exemplo,de Ridlewy Scott, que fez suces-so com filmes publicitários.

E como acontece todos osanos, a maioria das peças brasi-leiras são da categoria impres-sos, com 948. É o território ondea AlmapBBDO se destaca ao lon-

go dos últimos anos por força dacompetente formação de seupresidente, Marcello Serpa, queestudou design na Alemanha econhece o gosto europeu. Comoo alemão Walter Gropius deuasas a uma escola de design, aBauhaus, Serpa há muito enten-deu que simplicidade é tudo, as-sim como Coco Channel que be-beu na mesma fonte – só não pre-cisava ter mais que se apaixona-do, colaborado com um oficial daAlemanha de Hitler, manchandoum biografia de sucesso. As in-tenções de Gropius, nos turbu-lentos anos 1930, eram bem ou-tras: criar um design que pudes-se ser universal.

Mas se o assunto é Cannes,voltemos ao balneário. Dessavez, a surpresa brasileira fica pe-la queda de 27% no número deinscrições na categoria internet(Cyber) em relação ao ano pas-sado e de 11% em Titanium, a ca-tegoria que premia as campa-nhas integradas.

O sucesso que banners e apli-cativos simples com muita criati-vidade faziam há cinco anos hojeé passado. A internet evoluiu eos brasileiros, agora, precisamentender mais do negócio e doriscado, portanto é risco entrarnuma competição sem nadaconquistar. Além disso, as pro-dutoras de internet também já ti-veram o seu momento de fusõese aquisições e os controladores,em especial os anfitriões france-ses da Isobar, são bem mais eco-nômicos em inscrições e hospe-dagem. Como todo brasileiroadora uma competição e se sen-te honrado em derrotar em Can-nes os 97 países que estão parti-cipando, o negócio é torcer.

APepsi, marca daPepsiCo, que

também é dona dasmarcas Ruffles, KeroCoco e H2OH, lançacampanha criada pelaAlmapBBDO, em quevaloriza a imagem dasmães, compradoras einteligentes - claro, quelevam esses produtospara casa, e sua relaçãocom os filhos, dentro dobem sucedido conceito“Pode Ser Pepsi”. Numaconversa com o filho, a

mãe cobra maisdedicação ao surf, já queo garoto quer se dedicarprofissionalmente aesse esporte. E comonão poderia faltar umcarinho materno paraestimulá-lo a treinar, elaapresenta umasurpresa: a lindaprofessora particular. Éaí que entra a assinaturada campanha “Pode sermuito bom. Pode serPepsi”. Tem tudo paragerar polêmica.

Depois de seis meses deimersão intensiva no

universo das cervejas Itaipava eCrystal, a Y&R, agência dotelevisivo Roberto Justus,apresenta os novos conceitos“Itaipava, a cerveja 100%” e“Crystal. O melhor plano prahoje”, ambas da CervejariaPetrópolis. No momento em queo produto terá aumento decerca de 2,8%, por decisão do

governo, adisputa promete.O grupo, que tem crescido nomercado, diz que esse será umdos seus maiores esforços decomunicação. E, se a Itaipavavai destacar que é feita comingredientes 100% naturais ede qualidade, a Crystal buscaatingir em cheio a classe C. Qualo melhor plano para hoje? OPlano C de Crystal, diz a

campanha queressalta que,geladinha, ela ésempre uma boaescolha.

Re p o r t a g e m d o T h eWashington Post , publi-cada ontem, revela queo Greenpeace está lide-

rando um boicote internacionalcontra a maior empresa de carnesdo mundo, a brasileira JBS-Friboi –que tem o Banco Nacional de De-senvolvimento Econômico e So-cial (BNDES) como sócio.

Na última quarta-feira, a ONGpublicou um relatório com o título"JBS – Reprovada: Como a maiorempresa de carnes do planetacontinua massacrando a Amazô-

nia". Nele, oGreen peaced e s c r e v e ,após 18 me-ses de traba-lho, como fa-zendas irre-g u l a r e s n aA m a z ô n i afornecem seugado aos ma-tadouros daJBS, que, porsua vez, ven-de a carne do

abate a empresas estrangeiras deprocessamento. "Dessa forma,produtos derivados de carne deprocedência duvidosa chegam àsprateleiras dos supermercadosem todo o mundo", conclui.

A JBS é o maior frigorífico emoperação na região da AmazôniaLegal, com 30 unidades de abate.Atua na área de alimentos, couro,colágeno e latas.

O relatório do Greenpeace foifeito com base em observaçõesde seus próprios investigadores eem relatos do Ibama, órgão brasi-

leiro de proteção ambiental. "Aoanalisar as práticas de negóciosda JBS, o Greenpeace encontrou,mais uma vez, inúmeros novos ca-sos de fornecedores da JBS, diretaou indiretamente, envolvidos na

devastação ilegal da floresta, nainvasão de áreas protegidas, deterras indígenas e também agri-cultores que usam trabalho escra-vo", disse a ONG em comunicado.

Empresa nega – A JBS nega todas

as acusações e informa que busca-rá a Justiça. "As informações e o re-latório mencionando a JBS são fal-sas, incorretas e levam a socieda-de a fazer julgamentos errados",disse a empresa em um comunica-

do à imprensa. "Por esta razão, acompanhia tomará as medidas ju-diciais cabíveis contra o Green-peace para obter o ressarcimentopelos danos de imagem".

Ataque ao governo – O relatóriodo Greenpeace vem duas sema-nas antes da Rio +20, Conferênciadas Nações Unidas sobre Desen-volvimento Sustentável, e expõeo governo brasileiro. "Além depermitir o massacre do CódigoFlorestal, o governo é ele própriosócio do desmatamento e de vio-lações de direitos humanos naAmazônia”, afirma André Muggia-ti, coordenador do Greenpeace,no site da ONG. "Após uma injeçãode R$ 3,24 bilhões em junho doano passado, o BNDES agora con-trola 31,4% da empresa, investi-mento que torna o governo brasi-leiro sócio da JBS no desmatamen-to", diz.

Boicote – Grandes compradoresinternacionais como Nike, WalMart e Carrefour já disseram quevão cortar laços com quaisquerfornecedores que não tenham asua cadeia de produção limpa.

Oito grandes clientes da JBS naEuropa, como Adidas, Tesco,Clarks, Ikea, Princess, Sainsbu-ry’s, Asda e a gigante de alimen-tos Sligro Food Group, já informa-ram à empresa que cancelaramou não renovarão seus contratos.

As mult inacionais exigemtransparência e monitoramento."Aguardamos as novas diretrizesda JBS para atingir a meta do des-matamento zero. Até que issoaconteça, suspendemos as nego-ciações de novos contratos", afir-mou a Princess, em nota.

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quinta-feira e sexta-feira, 7 e 8 de junho de 2012 ECONOMIA/LEGAIS - 17DIÁRIO DO COMÉRCIO

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Itautec.com Serviços S.A. - Grupo ItautecCNPJ 52.731.577/0001-77 NIRE 35300154789ATA SUMÁRIA DA ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA REALIZADA EM 30 DE ABRIL DE 2012

DATA, HORA E LOCAL: Em 30 de abril de 2012, às 17:00 horas, na Rua João Boemer, 254 (parte),em São Paulo (SP). MESA: Mário Anseloni Neto - Presidente; Guilherme Tadeu Pereira Junior -Secretário. QUORUM: Acionistas representando a totalidade do capital social. PRESENÇA LEGAL:administradores da Sociedade. EDITAL DE CONVOCAÇÃO: dispensada a publicação de edital,face ao disposto no Artigo 124, § 4º, da Lei 6.404/76. AVISO AOS ACIONISTAS: dispensada apublicação dos avisos aos acionistas a que se refere o Artigo 133, nos termos do seu § 5º, da Lei6.404/76. DELIBERAÇÕES TOMADAS POR UNANIMIDADE: Após discussão dos temas abaixo,os Acionistas deliberaram: 1. Aprovar as Contas dos Administradores, o Balanço Patrimonial, asdemais Demonstrações Contábeis, Notas Explicativas e o Relatório da Administração, relativos aoexercício social encerrado em 31.12.2011, os quais foram publicados no “Diário Oficial do Estado deSão Paulo” (pág. 44) e “Diário do Comércio” (pág. 24), ambos na edição de 29.3.2012. 2. Aprovar aabsorção do prejuízo líquido apurado no exercício de 2011, nomontante de R$ 399.442,53 (trezentose noventa e nove mil, quatrocentos e quarenta e dois reais e cinqüenta e três centavos) por Reservasde Lucros/Reserva Especial, sendo R$ 55.523,79 dos lucros apurados em 2008 e R$ 343.918,74 em2009. 3. Compor a Diretoria, para o mandato que se estenderá até a posse dos que vierem a sereleitos na Assembleia Geral Ordinária de 2013, mediante: (a) fixação da quantidade de cargos aserem providos em 7 (sete), sendo o Diretor Presidente, 5 (cinco) Diretores Vice-Presidentes e 1 (um)Diretor; (b) reeleição para os cargos de: Diretor Presidente: MÁRIO ANSELONI NETO, brasileiro,casado, engenheiro, RG-SSP/SP 18.137.526-6, CPF 099.445.508-92, domiciliado em São Paulo (SP), naAv. Paulista, 1.938, 5º andar;DiretoresVice-Presidentes: CLÁUDIOVITA FILHO, brasileiro, divorciado,engenheiro, RG-SSP/SP 3.751.456, CPF 667.980.518-04, domiciliado emSão Paulo (SP), na Av. Paulista,1.938, 13º andar; JOSÉ ROBERTO FERRAZ DE CAMPOS, brasileiro, casado, engenheiro, RG-SSP/SP8.399.073-2, CPF 310.134.146-91, domiciliado em São Paulo (SP), na Av. Paulista, 1.938, 12º andar;RICARDO HORÁCIO BLOJ, brasileiro, casado, engenheiro, RG-SSP/SP 7.542.119, CPF 088.503.398-10, domiciliado em Jundiaí (SP), na Rua Wilhelm Winter, 301, Distrito Industrial; SILVIO ROBERTODIREITO PASSOS, brasileiro, casado, administrador de empresas, RG-SSP/BA 11.474.738-54, CPF428.217.031-04, domiciliado em São Paulo (SP), na Rua João Boemer, 254 - 3º andar; eWILTON RUASDA SILVA, brasileiro, casado, engenheiro, RG-SSP/SP 14.315.924, CPF 038.443.878-46, domiciliado emSão Paulo (SP), na Av. Paulista, 1.938, 17º andar; e (c) eleição para o cargo de Diretor: GUILHERMETADEU PEREIRA JÚNIOR, brasileiro, casado, administrador de empresas, RG-SSP/SP 32.483.439-1,CPF 286.131.968-29, domiciliado em São Paulo (SP), na Av. Paulista, 1938 - 5º andar. 4. Registrar oatendimento das condições prévias de elegibilidade previstas nos Artigos 146 e 147 da Lei 6.404/76.5. Manter a verba global e anual destinada à remuneração dos membros da Diretoria em até R$1.000.000,00 (ummilhão de reais), que compreende tambémas vantagens ou benefícios de qualquernatureza que eventualmente vierem a ser concedidos, reajustada de acordo com a política deremuneração adotada pela Sociedade e que será rateada na forma que vier a ser deliberada pelaDiretoria. CONSELHO FISCAL: Não houve manifestação do Conselho Fiscal, por não se encontrarem funcionamento. DOCUMENTOS ARQUIVADOS NA SEDE: Relatório da Administração, BalançoPatrimonial e demais Demonstrações Contábeis de 31 de dezembro de 2011. ENCERRAMENTO:Nada mais havendo a tratar e ninguém desejando manifestar-se, encerraram-se os trabalhos,lavrando-se esta ata que, lida e aprovada, foi por todos assinada. São Paulo (SP), 30 de abril de 2012.(aa) Mário Anseloni Neto - Presidente; Guilherme Tadeu Pereira Júnior - Secretário. Acionistas:Itautec S.A. - Grupo Itautec (aa) Mário Anseloni Neto e Guilherme Tadeu Pereira Júnior - DiretorPresidente e Diretor, respectivamente; e Itaúsa - Investimentos Itaú S.A. (aa) Henri Penchas e JairoCupertino - Diretores Vice-Presidentes. Certificamos ser a presente cópia fiel da original lavrada emlivro próprio. São Paulo (SP), 30 de abril de 2012. (aa) Mário Anseloni Neto - Presidente da Assembleia;Guilherme Tadeu Pereira Júnior - Secretário da Assembleia. Secretaria de DesenvolvimentoEconômico, Ciência e Tecnologia - Junta Comercial do Estado de São Paulo - Certifico o registro sobnº 223.495/12-8, em 28.5.2012. (a) Gisela Simiema Ceschin - Secretária Geral.

Itautec Locação e Comércio deEquipamentos S.A. Grupo Itautec

CNPJ 62.209.820/0001-45 NIRE 35300147731ATA SUMÁRIADAASSEMBLEIAGERALORDINÁRIA REALIZADA EM30DEABRIL DE 2012

DATA, HORA E LOCAL: Em 30 de abril de 2012, às 15:00 horas, na Av. Paulista, 2.028, 1º andar,sala 1, em São Paulo (SP). MESA: Mário Anseloni Neto - Presidente; Guilherme Tadeu PereiraJúnior - Secretário. QUORUM: Acionista representando a totalidade do capital social. PRESENÇALEGAL: administradores da Sociedade. EDITAL DE CONVOCAÇÃO: dispensada a publicação deedital, face ao disposto no Artigo 124, § 4º, da Lei 6.404/76. AVISO AOS ACIONISTAS: dispensadaa publicação dos avisos aos acionistas a que se refere o Artigo 133, nos termos do seu § 5º, daLei 6.404/76. DELIBERAÇÕES TOMADAS POR UNANIMIDADE: Após discussão dos temas abaixo,foi deliberado: 1. Aprovar as Contas dos Administradores, o Balanço Patrimonial, as demaisDemonstrações Contábeis, Notas Explicativas e o Relatório da Administração, relativos ao exercíciosocial encerrado em 31.12.2011, os quais foram publicados no “Diário Oficial do Estado de SãoPaulo” (pág. 20) e “Diário do Comércio” (pág. 23), ambos na edição de 29.3.2012. 2. Aprovar adestinação do lucro líquido do exercício de 2011, no montante de R$ 3.203.326,47 (três milhões,duzentos e três mil, trezentos e vinte e seis reais e quarenta e sete centavos), da seguinte forma:(a) R$ 160.166,32 (cento e sessenta mil, cento e sessenta e seis reais e trinta e dois centavos) paraa conta de Reserva Legal; (b) R$ 760.790,04 (setecentos e sessenta mil, setecentos e noventa reaise quatro centavos) para pagamento aos acionistas, até 31.05.2012, dos dividendos provisionadosno valor de R$ 0,004556201 por ação, por conta do dividendo obrigatório do exercício de 2011,tendo como base de cálculo, para os fins previstos no artigo 205 da Lei nº. 6.404/76, a posiçãoacionária hoje registrada; e (c) R$ 2.282.370,11 (dois milhões, duzentos e oitenta e dois mil,trezentos e setenta reais e onze centavos) para a conta de Reserva Especial. 3. Compor a Diretoria,para o mandato que se estenderá até a posse dos que vierem a ser eleitos na Assembleia GeralOrdinária de 2013, mediante: a) fixação da quantidade de cargos a serem providos em 7 (sete),sendo o Diretor Presidente, 5 (cinco) Diretores Vice-Presidentes e 1 (um) Diretor; b) reeleiçãopara os cargos de: Diretor Presidente: MÁRIO ANSELONI NETO, brasileiro, casado, engenheiro,RG-SSP/SP 18.137.526-6, CPF 099.445.508-92, domiciliado em São Paulo (SP), na Av. Paulista, 1.938,5º andar; Diretores Vice-Presidentes: CLÁUDIO VITA FILHO, brasileiro, divorciado, engenheiro,RG-SSP/SP 3.751.456, CPF 667.980.518-04, domiciliado em São Paulo (SP), na Av. Paulista, 1.938,13º andar; JOSÉ ROBERTO FERRAZ DE CAMPOS, brasileiro, casado, engenheiro, RG-SSP/SP8.399.073-2, CPF 310.134.146-91, domiciliado em São Paulo (SP), na Av. Paulista, 1.938, 12º andar;RICARDO HORÁCIO BLOJ, brasileiro, casado, engenheiro, RG-SSP/SP 7.542.119, CPF 088.503.398-10, domiciliado em Jundiaí (SP), na Rua Wilhelm Winter, 301, Distrito Industrial; SILVIO ROBERTODIREITO PASSOS, brasileiro, casado, administrador de empresas, RG-SSP/BA 11.474.738-54,CPF 428.217.031-04, domiciliado em São Paulo (SP), na Rua João Boemer, 254 - 3º andar; e WILTONRUAS DA SILVA, brasileiro, casado, engenheiro, RG-SSP/SP 14.315.924, CPF 038.443.878-46,domiciliado em São Paulo (SP), na Av. Paulista, 1.938, 17º andar; e c) eleição para o cargo deDiretorGUILHERME TADEU PEREIRA JÚNIOR, brasileiro, casado, administrador de empresas, RG-SSP/SP32.483.439-1, CPF 286.131.968-29, domiciliado em São Paulo (SP), na Av. Paulista, 1938 - 5º andar. 4.RegistraroatendimentodascondiçõespréviasdeelegibilidadeprevistasnosArtigos146e147daLei6.404/76. 5.Manter a verba global e anual destinada à remuneração dos membros da Diretoria ematé R$ 6.000.000,00 (seismilhões de reais), que compreende tambémas vantagens ou benefícios dequalquer natureza que eventualmente vierema ser concedidos, reajustadade acordo comapolíticade remuneração adotada pela Sociedade e que será rateada na forma que vier a ser deliberada pelaDiretoria. CONSELHO FISCAL: Não houve manifestação do Conselho Fiscal, por não se encontrarem funcionamento. DOCUMENTOS ARQUIVADOS NA SEDE: Relatório da Administração, BalançoPatrimonial e demais Demonstrações Contábeis de 31 de dezembro de 2011. ENCERRAMENTO:Nada mais havendo a tratar e ninguém desejando manifestar-se, encerraram-se os trabalhos,lavrando-se esta ata que, lida e aprovada, foi por todos assinada. São Paulo (SP), 30 de abril de 2012.(aa) Mário Anseloni Neto - Presidente; Guilherme Tadeu Pereira Júnior - Secretário.Acionista: ItautecS.A. - Grupo Itautec (aa) Mário Anseloni Neto e Guilherme Tadeu Pereira Júnior - Diretor Presidente eDiretor, respectivamente. Certificamos ser a presente cópia fiel da original lavrada em livro próprio.São Paulo (SP), 30 de abril de 2012. (aa) Mário Anseloni Neto - Presidente da Assembleia; GuilhermeTadeu Pereira Júnior - Secretário da Assembleia. Secretaria de Desenvolvimento Econômico,Ciência e Tecnologia - Junta Comercial do Estado de São Paulo - Certifico o registro sobnº 221.658/12-9, em 25.5.2012. (a) Gisela Simiema Ceschin - Secretária Geral.

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BV Leasing Arrendamento Mercantil S.A.NIRE: 35.300.150.082 - CNPJ: 01.858.774/0001-10 - Companhia Aberta

Assembléia Geral de Debenturistas. Primeira Convocação.BV Leasing Arrendamento Mercantil S.A. convoca os Senhores Debenturistas da Segunda Série da QuartaEmissão de Debêntures Subordinadas Não Conversíveis em Ações da BV Leasing Arrendamento Mercantil S.A. paracomparecerem, em primeira convocação, à Assembléia Geral de Debenturistas da Primeira Série, a realizar-se no dia22 de junho de 2011, na Avenida das Nações Unidas, nº 14.171, Torre A, 18º andar, Vila Gertrudes, CEP 04794-000,São Paulo/SP às 10:00 horas. Não se registrando a presença de debenturistas que representem o número mínimo parainstalação da Assembléia Geral, ficam desde já os Senhores Debenturistas convocados para segunda e última convocaçãopara o mesmo dia e local, às 11:00 horas, para deliberar sobre (i) alteração da Escritura de Emissão, para prorrogar oprazo de vigência das Debêntures da Segunda serie até 1º de julho de 2022; (ii) criar mecanismo de Repactuaçãopara as Debêntures da Segunda Série e (iii) outros assuntos de interesse dos debenturistas. São Paulo, 06 de junhode 2012. Bv Leasing Arrendamento Mercantil S.A. Marcos Lima Monteiro - Diretor de Relações com Investidores.

SV Holding Industrial S.A.CNPJ/MF nº 12.112.243/0001-09

Relatório da AdministraçãoSenhores Acionistas: Submetemos a apreciação de V.Sas. as demonstrações financeiras relativas ao exercício social findo em 31 de dezembro de 2.011. Permanecemos à disposição de V.Sas. para quaisquer esclarecimen-tos que julgarem necessários. São Paulo, 30 de abril de 2.012. Diretoria.

As notas explicativas referentes às demonstrações financeiras encontram-se à disposição na sede da sociedade

Diretoria

Odenir Antonio Valerio Edson Luiz Stadler

Contador

Luiz Fernandes Costa - CRC 1SP126839/O-0

Balanços Patrimoniais 31 de dezembro de 2011 e 2010 - (Em milhares de Reais - R$)

Controladora ConsolidadoAtivo Notas 2011 2010 2011 2010CirculanteCaixas e equivalentesde caixa 4 21 1 11.200 57.151Clientes 5 - - 7.338 26.193Estoques 6 - - 10.552 42.852Dividendos a receber - - 862 - -Tributos a recuperar - 1 - 529 2.274Outros ativos 355 - 2.914 2.829

377 863 32.533 131.299Não circulanteContas a receber 5 - - - 1.086Aplicações financeiras 4 - - 940 471Depósitos judiciais 12 - - 23.816 25.250Tributos a recuperar - - - 747 2.127Imposto de renda econtribuição social diferidos 9 - - 5.538 4.650Outros ativos 50 - 50 110Investimentos 7 72.961 186.199 - -Imobilizado 8 81 - 87.923 140.810Intangível 5 - 323 501

73.097 186.199 119.337 175.005

Total do ativo 73.474 187.062 151.870 306.304

Controladora ConsolidadoPassivo Notas 2011 2010 2011 2010CirculanteFornecedores 10 133 - 2.687 2.247Empréstimos 13 - - 3.972 29.607Salários e obrigações sociais - 148 - 2.446 4.883Obrigações tributárias - 17 - 1.571 3.230Partes relacionadas 11 - - 5.249 4.193Dividendos e juros sobrecapital próprio 14 (b) / 11 - 3.316 132 3.615Outros passivos - 151 - 1.167 1.047

449 3.316 17.224 48.822Não circulantePartes relacionadas 11 - - 2.879 8.786Provisão para demandasjudiciais e administrativas 12 - - 22.432 24.311Empréstimos 13 - - 15.956 19.546Outros passivos - 32 - 65 -

32 - 41.332 52.643Patrimônio líquido 14Capital social 51.061 50.000 51.061 50.000Reserva de capital 11.399 109.452 11.399 109.452Reserva legal 575 - 575 -Reserva estatutária 8.032 9.948 8.032 9.948Ajuste de avaliaçãopatrimonial 1.926 14.346 1.926 14.346

72.993 183.746 72.993 183.746Participação dos sóciosnão controladores - - 20.321 21.093Total do patrimônio líquido 72.993 183.746 93.314 204.839Total do passivo epatrimônio líquido 73.474 187.062 151.870 306.304

Demonstrações do Resultado Exercíciosfindos em 31 de dezembro de 2011 e 2010 - (Em milhares de Reais - R$)

Controladora ConsolidadoNotas 2011 2010 2011 2010

Receita operacional líquida 15 13.780 13.264 92.709 100.868Custo dos serviços prestados - - (53.558) (70.788)Resultado bruto 13.780 13.264 39.151 30.080Receitas (despesas) operacionaisCom vendas - - (2.654) (3.070)Desp. gerais e administrativas 16 (1.777) - (8.378) (5.406)Outras rec. (desp.) operac. líq. (497) - (4.340) 915Resultado operacional antesdo resultado financeiro 11.506 13.264 23.779 22.519Receitas financeiras 5 - 2.027 1.886Despesas financeiras (3) - (4.381) (1.799)Resultado financeiro líquido 17 2 - (2.354) 87Result. antes da tribut. s/o lucro 11.508 13.264 21.425 22.606Imp. de renda e contrib. socialCorrente 9 - - (3.034) (965)Diferidos 9 - - (6.111) (5.434)Lucro líquido do exercício antesda partic.dos não controladores 11.508 13.264 12.280 16.207Partic. dos sócios não controlad. - - (772) (2.943)Lucro líquido do exercício 11.508 13.264 11.508 13.264A Companhia não possui outros resultados abrangentes que devam serapresentados na demonstração do resultado.

Demonstrações dos Fluxos de Caixa Exercíciosfindos em 31 de dezembro de 2011 e 2010 - (Em milhares de Reais - R$)

Controladora ConsolidadoFluxo de caixa das ativ. operac. 2011 2010 2011 2010Lucro antes do imposto de rendae da contribuição social 11.508 13.264 21.425 22.606Result. da equival. patrimonial (13.658) (13.264) - -Depreciação e amortização 4 - 6.155 9.522Provisão para demandas judiciais - - 872 8.701Provisão para liquidação duvidosa - - - (309)Provisão para ajuste ao valorde realização dos estoques - - - 143Partic. dos sócios controladores - - (772) 1.589

(2.146) - 27.680 42.252(Aumento) redução no ativo:Duplicatas a receber - - (2.148) 9.193Estoques - - (1.246) 3.367Dividendos 862 (862) - -Imp.de renda e contrib.social diferido - - - 11.172Impostos a recuperar (1) - 960 5.842Outros ativos (405) - (742) (1.327)Depósitos judiciais - - (1.304) (10.803)

456 (862) (4.480) 17.444Aumento (redução) no passivo:Fornecedores 133 - 1.704 (7.130)Salários e encargos 148 - 763 963Obrigações tributárias 17 - (21) (6.370)Outros passivos 183 - 778 (4.666)Partes relacionadas - - (4.851) 610Imp. de renda e contrib. social pagos - - (3.034) (255)

481 - (4.661) (16.848)Caixa líquido gerado pelasatividades operacionais (1.209) (862) 18.539 42.848Fluxo de caixa das ativ. de invest.Em imobilizado e intangível (90) - (1.202) (25.650)Redução de participaçãoem coligadas/controladas 17.484 863 - -Caixa líquido (aplicado) geradonas atividades de investimentos 17.394 863 (1.202) (25.650)Fluxo de caixa das ativ. de financ.Divid.e juros s/cap. próprios pagos (16.165) - (16.165) -Redução de caixa provenientede resgate de ações - - (43.461) -Aum. (redução) de empréstimos - - (3.662) 21.633Caixa líquido (aplicado) geradonas atividades de financiamentos (16.165) - (63.288) 21.633Aumento (redução) de caixae equivalentes de caixa 20 1 (45.951) 38.831Caixa e equivalentes de caixaNo início do exercício 1 - 57.151 18.320No final do exercício 21 1 11.200 57.151Aumento (redução) de caixae equivalentes de caixa 20 1 (45.951) 38.831

Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010 - (Em milhares de Reais - R$)Partici- Patri-

Total do pantes mônioReserva Reserva Ajuste de Lucros patri- não liquido

Capital de Reserva esta- avaliação acumu- mônio contro- consoli-social capital legal tutária patrimonial lados líquido ladores dado

Saldo inicial - Constituição da sociedadeem integralização de cap. em 26/05/2010 - 1 - - - - - 1 - 1Aumento de capital social em 27/12/2010 14.a 25.000 - - - - - 25.000 - 25.000Aumento de capital social e reservasde capital em 28/12/2010 14.a/14.e 24.999 109.452 - - - - 134.451 - 134.451Participação de não controladores inicial - - - - - - - - 24.036 24.036Lucro líquido do exercício - - - - - - 13.264 13.264 - 13.264Dividendos propostos 14.b - - - - - (3.316) (3.316) - (3.316)Destinação do lucro - Constituiçãode reservas de lucros 14.d - - - 9.948 - (9.948) - - -Ajuste de aval. patrimonial de controladas 14.f - - - - 14.346 - 14.346 - 14.346Participação de não controladores - - - - - - - - (2.943) (2.943)Saldos em 31 de dezembro de 2010 50.000 109.452 - 9.948 14.346 - 183.746 21.093 204.839Aumento de capital por conta cisãoparcial da SV Holding Ltda. em 01/11/11 14.a 1.061 - - - - - 1.061 - 1.061Lucro líquido do exercício - - - - - - 11.508 11.508 - 11.508Distribuição de dividendos 14.d - - - (9.948) - - (9.948) - (9.948)Divid. antecipados - Lucros do exercícioem formação conf. ata em 03/10/2011 14.b - - - - - (2.901) (2.901) - (2.901)Baixa de reserva de capital- AGE 10/01/2011 14.e - (98.053) - - (12.420) - (110.473) - (110.473)Destinação do lucro do exercíciopara reservas 14.d - - - 8.032 - (8.032) - - -Participação de não controladores - - - - - - - - (772) (772)Reserva Legal 14.c - - 575 - - (575) - - -Saldos em 31 de dezembro de 2011 51.061 11.399 575 8.032 1.926 - 72.993 20.321 93.314

Vanguarda Agro S.A.Companhia Aberta de Capital Autorizado - CNPJ/MF nº 05.799.312/0001-20

FATO RELEVANTE - RESCISÃO DE ACORDO DE ACIONISTASA Vanguarda Agro S.A. (“Companhia” ou “V-Agro”), sociedade por ações de capital aberto, com sede estabelecida na cidade São Paulo,Estado de São Paulo, na Avenida Presidente Juscelino Kubitschek, 1726, cj. 113, Vila Nova Conceição, CEP 04543-000, cujas açõesordinárias estão admitidas à negociação no segmento do Novo Mercado da BM&FBovespa S.A. - Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros(“BM&FBovespa”) sob o código VAGR3, em cumprimento ao disposto no artigo 157, § 4º, da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976,conforme alterada, e na Instrução da Comissão de Valores Mobiliários (“CVM”) nº 358, de 3 de janeiro de 2002, conforme alterada,comunica aos seus acionistas e ao mercado em geral que foi recebido, na presente data, o documento abaixo descrito: (i) Termo deRescisão de Acordo de Acionistas firmado em 29 de julho de 2011 entre os acionistas Otaviano Olavo Pivetta, Tiradentes Fundo deInvestimentos em Participações e Vila Rica I Fundo de Investimentos em Participações. A Companhia, em cumprimento a regulamentaçãoda Comissão de Valores Mobiliários - CVM e ao regulamento do Novo Mercado, manterá seus acionistas e o mercado informadossobre a existência de qualquer informação ou fato relevante envolvendo a Companhia, através da BM&FBovespa, da CVM, websitewww.v-agro.com.br/ri. São Paulo, 06 de junho de 2012. Bento Moreira Franco - Diretor Presidente e de Relações com Investidores.

Magna Sistemas Consultoria S.A.CNPJ/MF 01.165.671/0001-75 - NIRE 35.300.194.209

Ata Assembléia Geral Extraordinária Realizada em 02/05/2011Data, Hora e Local: Aos 02/05/2011, às 10:00 horas, na sede social da Companhia na Cidade de SãoPaulo, Estado de São Paulo. Convocação e Quorum: Foi constatada a presença dos acionistasrepresentando 100% do capital social, conforme o livro de presença dos acionistas, dispensada aconvocação, nos termosdoparágrafo 4º doartigo 124daLei n.º 6.404/76.ComposiçãodaMesa:Assumiua presidência da Assembléia o Sr. José de Miranda Dias, que, convidou a mim, Adriano José JureidiniDias, para secretário e, em seguida, declarou instalados os trabalhos.OrdemdoDia. 1)Aprovar a criaçãode filial na cidade de Brasília, DF 2) Aprovar a alteração do objeto social 3)Aumento do capital com parteda reserva para investimento 4)Consolidação do Estatuto Social; 5) Assuntos Gerais. DeliberaçõesTomadas por Unanimidade. 1) A Assembléia Geral Extraordinária resolve por unanimidade aprovara criação de filial na cidade de Brasília, DF, no endereço SRTVS, Quadra 701, Bloco O, Salas 842/846,Edifício Multiempresarial, CEP 700340-000; 2) resolvem alterar o artigo 3º do Estatuto Social, de formaa permitir representação de qualquer natureza, inclusive comercial, que passa a vigorar com a seguinteredação: Art. 3º- Constitui objeto da sociedade: a)consultoria, desenvolvimento, importação, exportação,comercialização, suporte, treinamento, publicações e serviços de software e sistemas em geral;b)comercialização sob qualquer título, importação, exportação, manutenção e assistência técnica deequipamentos e sistemas de informática, telecomunicações e comunicação de dados, bemcomo serviçoscomplementares a eles relacionados; c) Representação de qualquer natureza, inclusive comercial;d)participação em sociedades e empreendimentos que se afigurem potencialmente lucrativos para asociedade.3) incorporar parte da reservapara investmento aocapital social, nomontantedeR$182.000,00,com a conseqüente emissão de 182.000 ações ordinárias, aumentando-o para R$ 1.010.000,00, nestadata, distribuindo as ações ora emitidas para os acionistas nasmesmas proporções detidas por cada um;4) Os acionistas decidiram consolidar o estatuto social que segue como anexo 1 da presente ata 5)comonada mais houvesse a tratar e como nenhum dos presentes quisesse usar a palavra, o Sr. Presidentesuspendeua sessãopelo temponecessário à lavratura da presente ata no livro próprio. Reaberta a sessão,a ata foi lida e achada conforme, e assinada pelos presentes. A presente é cópia fiel do original lançadono livro próprio. São Paulo (SP), 02 demaio de 2011. José deMiranda Dias - Presidente, Margarete daCruz Peniza - Secretária.Secretaria da Fazenda - JUCESP - certifico o registro sob o n° 186.110/11-0 em16/05/2011. KátiaReginaBuenodeGodoy -SecretáriaGeral.

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FALÊNCIA, RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL E RECUPERAÇÃO JUDICIALNOS TERMOS DO PROVIMENTO CSM CXC/84, INFORMAMOS QUE NO DIA 06/06/2012 NÃO HOUVE PEDIDO DE

FALÊNCIA NA COMARCA DA CAPITAL.

Page 18: DC 08/06/2012

quinta-feira e sexta-feira, 7 e 8 de junho de 201218 -.ECONOMIA DIÁRIO DO COMÉRCIO

INSTITUTO JOÃO COAN DE RESPONSABILIDADE SOCIALCNPJ nº 09.404.118/0001-50

Edital de Convocação para Assembléia GeralFicam convocados os senhores associados do Instituto João Coan de Responsabilidade Social, (CNPJ nº 09.404.118/0001-50), neste ato representado por seu Presidente, o Sr. João Coan, a comparecerem na Assembléia de Associados que será realizada no dia 13/06/2012, às 17:30 horas, na sede social da associação, situada na Estrada Municipal Tietê Rafard, km 09, Bairro Boa Esperança, na Cidade de Tietê, Estado de São Paulo, para deliberarem sobre: i) O encerramento das atividades e conseqüente dissolução da associação. Tietê/SP, 13 de junho de 2012. João Coan-Presidente. (05,06 e 07/06/2012)

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Promosec Companhia Securitizadora deCréditos Financeiros

CNPJ no 04.755.953/0001-10 - NIRE 35.300.188.209Ata das Assembleias Gerais Extraordinária e Ordinária realizadas

cumulativamente em 2.4.2012Data, Hora, Local: Aos 2 dias do mês de abril de 2012, às 15h, na sede social, Cidade de Deus,Prédio Prata, 4o andar, Vila Yara, Osasco, SP, CEP 06029-900. Presença: Compareceram,identificaram-se e assinaram o Livro de Presença os representantes do Banco BradescoFinanciamentos S.A., único acionista da Sociedade. Verificou-se também a presença dos senhoresDomingos Figueiredo de Abreu, Diretor, e André Dala Pola, representante da empresa KPMGAuditores Independentes. Constituição da Mesa: Presidente: Julio de Siqueira Carvalho de Araujo;Secretário: Antonio José da Barbara. Convocação: Dispensada a publicação do Edital deConvocação, de conformidade com o disposto no Parágrafo Quarto do Artigo 124 da Lei no 6.404/76. Ordem do Dia: Assembleia Geral Extraordinária: - examinar propostas da Diretoria para: a)aumentar o capital social no valor de R$150.000,00 (cento e cinquenta mil reais), elevando-o deR$3.000.000,00 (três milhões de reais) para R$3.150.000,00 (três milhões, cento e cinquenta milreais), mediante a emissão de 815 (oitocentas e quinze) novas ações ordinárias, nominativas-escriturais, sem valor nominal, ao preço de R$184,049079755 por ação, com integralização à vista,no ato da subscrição, com a consequente alteração do “caput” do Artigo 6o do Estatuto Social; b)alterar o Estatuto Social, na alínea “g” do Artigo 10, aprimorando a sua redação; Assembleia GeralOrdinária: I) tomar conhecimento dos Relatórios da Administração e dos Auditores Independentes,e examinar, discutir e votar as Demonstrações Contábeis relativas ao exercício social findo em31.12.2011; II) eleger os membros da Diretoria; III) fixar o montante global anual da remuneraçãodos Administradores. Deliberações: Assembleia Geral Extraordinária: - aprovadas, semquaisquer alterações ou ressalvas, as propostas da Diretoria, desta data, registradas na reuniãodaquele Órgão, a seguir transcritas: “a) aumentar o capital social no valor de R$150.000,00 (cento ecinquenta mil reais), elevando-o de R$3.000.000,00 (três milhões de reais) para R$3.150.000,00(três milhões, cento e cinquenta mil reais), mediante a emissão de 815 (oitocentas e quinze) novasações ordinárias, nominativas-escriturais, sem valor nominal, ao preço de R$184,049079755 poração, com integralização à vista, no ato da subscrição. O preço de emissão foi fixado com base novalor contábil ajustado por ação da Sociedade em 31.3.2012, de conformidade com o disposto noInciso II do Parágrafo Primeiro do Artigo 170 da Lei no 6.404/76. As ações subscritas no referidoaumento de capital terão direito a dividendos e/ou juros sobre o capital próprio que vierem a serdeclarados a partir da data de integralização do referido aumento de capital, fazendo jus também,de forma integral, a eventuais vantagens atribuídas às demais ações a partir daquela data. Emconsequência, a redação do “caput” do Artigo 6o do Estatuto Social será alterada após completadotodo o processo do aumento do capital; b) alterar o Estatuto Social, na alínea “g” do Artigo 10,aprimorando a sua redação. Se aprovada essa proposta, a redação da alínea “g” do Artigo 10 doEstatuto Social passará a ser a seguinte: “Art. 10) - g) limitado ao montante global anual aprovadopela Assembleia Geral, realizar a distribuição das verbas de remuneração aos Administradores;”.Na sequência dos trabalhos, os representantes do Banco Bradesco Financiamentos S.A., únicoacionista da Sociedade, assinaram o respectivo Boletim de Subscrição, subscrevendo as 815ações ordinárias, nominativas-escriturais, sem valor nominal, e integralizando no ato, em moedacorrente nacional. Em seguida, o senhor Presidente comunicou aos presentes o seguinte: 1) tersido totalmente subscrito e integralizado o aumento de capital no valor de R$150.000,00, consistentede 815 ações ordinárias, nominativas-escriturais, sem valor nominal; 2) que verificada a subscriçãointegral e a integralização do aumento de capital o “caput” do Artigo 6o do Estatuto Social passará avigorar com a seguinte redação: “Art. 6o) O Capital Social é de R$3.150.000,00 (três milhões, centoe cinquenta mil reais), dividido em 6.815 (seis mil, oitocentas e quinze) ações ordinárias,nominativas-escriturais, sem valor nominal.”. Assembleia Geral Ordinária: I) tomaramconhecimento dos Relatórios da Administração e dos Auditores Independentes, e aprovaram, semressalvas, as Demonstrações Contábeis relativas ao exercício social findo em 31.12.2011, deconformidade com a publicação efetivada, em 14.3.2012, nos jornais “Diário Oficial do Estado deSão Paulo”, páginas 11 e 12 e “Diário do Comércio”, páginas 11 e 12; II) reeleitos membros daDiretoria, com mandato até a Assembleia Geral Ordinária de 2013, os senhores: Diretor-Presidente: Luiz Carlos Trabuco Cappi, brasileiro, casado, bancário, RG 5.284.352-X/SSP-SP,CPF 250.319.028/68; Diretores: Julio de Siqueira Carvalho de Araujo, brasileiro, casado,bancário, RG 55.567.472-1/SSP-SP, CPF 425.327.017/49; Domingos Figueiredo de Abreu,brasileiro, casado, bancário, RG 6.438.883-9/SSP-SP, CPF 942.909.898/53; e eleitos os senhores:José Alcides Munhoz, brasileiro, casado, bancário, RG 50.172.182-4/SSP-SP, CPF 064.350.330/72; Aurélio Conrado Boni, brasileiro, casado, bancário, RG 4.661.428-X/SSP-SP, CPF191.617.008/00; Sérgio Alexandre Figueiredo Clemente, brasileiro, casado, bancário, RG55.799.633-8/SSP-SP, CPF 373.766.326/20; e Marco Antonio Rossi, brasileiro, casado,bancário, RG 12.529.752-X/SSP-SP, CPF 015.309.538/55, todos com domicílio na Cidade deDeus, Vila Yara, Osasco, SP, CEP 06029-900, sendo que permanecerão nas suas funções até quea Ata da Assembleia Geral Ordinária que eleger os novos membros em 2013 seja arquivada na JuntaComercial e publicada; III) fixado o montante global anual da remuneração dos Administradores, novalor de até R$90.000,00, a ser distribuída em Reunião da Diretoria, conforme determina a letra “g”do Artigo 10 do Estatuto Social. Em seguida, os Diretores reeleitos e eleitos: 1) declararam: a) sobas penas da lei, não estarem impedidos de exercer a administração de sociedade por lei especial,ou condenados a pena que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos; porcrime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato, ou contra a economiapopular, contra o sistema financeiro nacional, contra as normas de defesa da concorrência, contraas relações de consumo, a fé pública, ou a propriedade; b) que abrem mão do direito aorecebimento de qualquer valor a título de remuneração, posto que já recebem honorários de outraEmpresa da Organização Bradesco; 2) assinaram a presente Ata, que vale como termo de posse.Encerramento: Nada mais havendo a tratar, o senhor Presidente esclareceu que, para asdeliberações tomadas, o Conselho Fiscal da Companhia não foi ouvido por não se encontrarinstalado no período, e encerrou os trabalhos, lavrando-se a presente Ata, que lida e achadaconforme, foi aprovada por todos os presentes que a subscrevem, inclusive pelo representante daempresa KPMG Auditores Independentes. aa) Presidente: Julio de Siqueira Carvalho de Araujo;Secretário: Antonio José da Barbara; Administrador: Domingos Figueiredo de Abreu; Acionista:Banco Bradesco Financiamentos S.A., por seus Diretores, senhores Julio de Siqueira Carvalho deAraujo e Domingos Figueiredo de Abreu; Auditor: André Dala Pola; Diretores reeleitos: Luiz CarlosTrabuco Cappi - Diretor-Presidente; Julio de Siqueira Carvalho de Araujo; Domingos Figueiredo deAbreu; Diretores eleitos: José Alcides Munhoz; Aurélio Conrado Boni; Sérgio Alexandre FigueiredoClemente e Marco Antonio Rossi. Declaração: Declaro para os devidos fins que a presente é cópiafiel da Ata lavrada no livro próprio e que são autênticas, no mesmo livro, as assinaturas neleapostas. a) Antonio José da Barbara - Secretário. Certidão - Secretaria de DesenvolvimentoEconômico, Ciência e Tecnologia - Junta Comercial do Estado de São Paulo - Certifico o registrosob número 195.281/12-3, em 9.5.2012. a) Gisela Simiema Ceschin - Secretária Geral.

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Ata da Assembleia Geral Ordinária realizada em 15.3.2012Data, Hora, Local: Aos 15 dias do mês de março de 2012, às 11h, na sede social, Cidade de Deus,Prédio Prata, 4o andar, Vila Yara, Osasco, SP, CEP 06029-900. Presença: Compareceram,identificaram-se e assinaram o Livro de Presença os representantes das acionistas da Sociedade.Constituição da Mesa: Presidente: Julio de Siqueira Carvalho de Araujo; Secretário: Antonio Joséda Barbara. Verificou-se também a presença do senhor Domingos Figueiredo de Abreu, Diretor.Convocação: Dispensada a publicação do Edital de Convocação, de conformidade com odisposto no Parágrafo Quarto do Artigo 124 da Lei no 6.404/76. Ordem do dia: I) tomar as contasdos Administradores, examinar, discutir e votar as Demonstrações Contábeis relativas ao exercíciosocial findo em 31.12.2011; II) eleger os membros da Diretoria; III) fixar o montante global anual daremuneração dos Administradores. Deliberações: I) aprovadas, sem reservas, as contas dosAdministradores e as Demonstrações Contábeis relativas ao exercício social findo em 31.12.2011,registrando que, tendo em vista a Sociedade enquadrar-se no disposto no “caput” e Inciso II doArtigo 294 da Lei no 6.404/76, as referidas Demonstrações Contábeis não foram publicadas eserão levadas a registro juntamente com esta Ata; II) reeleitos membros da Diretoria, com mandatoaté a Assembleia Geral Ordinária de 2013, os senhores: Diretor-Presidente: Luiz CarlosTrabuco Cappi, brasileiro, casado, bancário, RG 5.284.352-X/SSP-SP, CPF 250.319.028/68;Diretores: Julio de Siqueira Carvalho de Araujo, brasileiro, casado, bancário, RG 55.567.472-1-SSP/SP, CPF 425.327.017/49; Domingos Figueiredo de Abreu, brasileiro, casado, bancário, RG6.438.883-9/SSP-SP, CPF 942.909.898/53; e eleitos os senhores: José Alcides Munhoz,brasileiro, casado, bancário, RG 50.172.182-4/SSP-SP, CPF 064.350.330/72; Aurélio ConradoBoni, brasileiro, casado, bancário, RG 4.661.428-X/SSP-SP, CPF 191.617.008/00; SérgioAlexandre Figueiredo Clemente, brasileiro, casado, bancário, RG 55.799.633-8/SSP-SP, CPF373.766.326/20; e Marco Antonio Rossi, brasileiro, casado, bancário, RG 12.529.752-X/SSP-SP,CPF 015.309.538/55, todos com domicílio na Cidade de Deus, Vila Yara, Osasco, SP, CEP 06029-900, sendo que permanecerão em suas funções até que a Ata da Assembleia Geral Ordinária de2013 que eleger a Diretoria seja arquivada na Junta Comercial e publicada; III) fixado o montanteglobal anual da remuneração dos Administradores, no valor de até R$90.000,00, a ser distribuídaem Reunião da Diretoria, conforme determina a letra “g” do Artigo 9o do Estatuto Social. Emseguida, os Diretores reeleitos e eleitos: 1) declararam: a) sob as penas da lei, não estaremimpedidos de exercer a administração de sociedade por lei especial, ou condenados a pena quevede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos; por crime falimentar, deprevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato, ou contra a economia popular, contra osistema financeiro nacional, contra as normas de defesa da concorrência, contra as relações deconsumo, a fé pública, ou a propriedade; b) que abrem mão do direito ao recebimento de qualquervalor a título de remuneração, posto que já recebem honorários de outra Empresa da OrganizaçãoBradesco; 2) assinaram a presente Ata, que vale como termo de posse. Encerramento: Nada maishavendo a tratar, o senhor Presidente esclareceu que, para as deliberações tomadas, o ConselhoFiscal da Companhia não foi ouvido por não se encontrar instalado no período, e encerrou ostrabalhos, lavrando-se a presente Ata, que lida e achada conforme, foi aprovada por todos ospresentes que a subscrevem. aa) Presidente: Julio de Siqueira Carvalho de Araujo; Secretário:Antonio José da Barbara; Administrador: Domingos Figueiredo de Abreu; Acionistas: BradesplanParticipações Ltda. e União Participações Ltda., por seus Diretores, senhores Julio de SiqueiraCarvalho de Araujo e Domingos Figueiredo de Abreu; Diretores reeleitos: Luiz Carlos TrabucoCappi - Diretor-Presidente; Julio de Siqueira Carvalho de Araujo; Domingos Figueiredo de Abreu;Diretores eleitos: José Alcides Munhoz; Aurélio Conrado Boni; Sérgio Alexandre FigueiredoClemente; e Marco Antonio Rossi. Declaração: Declaro para os devidos fins que a presente écópia fiel da Ata lavrada no livro próprio e que são autênticas, no mesmo livro, as assinaturas neleapostas. a) Antonio José da Barbara - Secretário. Certidão - Secretaria de DesenvolvimentoEconômico, Ciência e Tecnologia - Junta Comercial do Estado de São Paulo - Certifico o registrosob número 196.589/12-5, em 11.5.2012. a) Gisela Simiema Ceschin - Secretária Geral.

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Ata da Assembleia Geral Ordinária realizada em 15.3.2012Data, Hora, Local: Aos 15 dias do mês de março de 2012, às 11h30, na sede social, Cidade deDeus, Prédio Prata, 4o andar, Vila Yara, Osasco, SP, CEP 06029-900. Presença: Compareceram,identificaram-se e assinaram o Livro de Presença os representantes das acionistas da Sociedade.Constituição da Mesa: Presidente: Julio de Siqueira Carvalho de Araujo; Secretário: Antonio Joséda Barbara. Verificou-se também a presença do senhor Domingos Figueiredo de Abreu, Diretor.Convocação: Dispensada a publicação do Edital de Convocação, de conformidade com odisposto no Parágrafo Quarto do Artigo 124 da Lei no 6.404/76. Ordem do dia: I) tomar as contasdos Administradores, examinar, discutir e votar as Demonstrações Contábeis relativas ao exercíciosocial findo em 31.12.2011; II) eleger os membros da Diretoria; III) fixar o montante global anual daremuneração dos Administradores. Deliberações: I) aprovadas, sem reservas, as contas dosAdministradores e as Demonstrações Contábeis relativas ao exercício social findo em 31.12.2011,registrando que, tendo em vista a Sociedade enquadrar-se no disposto no “caput” do Artigo 294 daLei no 6.404/76 e de conformidade com o disposto no Inciso II do já mencionado Artigo, asreferidas Demonstrações Contábeis não foram publicadas e serão levadas a registro juntamentecom esta Ata; II) reeleitos membros da Diretoria, com mandato até a Assembleia Geral Ordinária de2013, os senhores: Diretor-Presidente: Luiz Carlos Trabuco Cappi, brasileiro, casado,bancário, RG 5.284.352-X/SSP-SP, CPF 250.319.028/68; Diretores: Julio de Siqueira Carvalhode Araujo, brasileiro, casado, bancário, RG 55.567.472-1-SSP/SP, CPF 425.327.017/49;Domingos Figueiredo de Abreu, brasileiro, casado, bancário, RG 6.438.883-9/SSP-SP, CPF942.909.898/53; e eleitos os senhores: José Alcides Munhoz, brasileiro, casado, bancário, RG50.172.182-4/SSP-SP, CPF 064.350.330/72; Aurélio Conrado Boni, brasileiro, casado, bancário,RG 4.661.428-X/SSP-SP, CPF 191.617.008/00; Sérgio Alexandre Figueiredo Clemente,brasileiro, casado, bancário, RG 55.799.633-8/SSP-SP, CPF 373.766.326/20; e Marco AntonioRossi, brasileiro, casado, bancário, RG 12.529.752-X/SSP-SP, CPF 015.309.538/55, todos comdomicílio na Cidade de Deus, Vila Yara, Osasco, SP, CEP 06029-900, sendo que permanecerãoem suas funções até que a Ata da Assembleia Geral Ordinária de 2013 que eleger a Diretoria sejaarquivada na Junta Comercial e publicada; III) fixado o montante global anual da remuneração dosAdministradores, no valor de até R$90.000,00, a ser distribuída em Reunião da Diretoria, conformedetermina a letra “g” do Artigo 9o do Estatuto Social. Em seguida, os Diretores reeleitos e eleitos: 1)declararam: a) sob as penas da lei, não estarem impedidos de exercer a administração desociedade por lei especial, ou condenados a pena que vede, ainda que temporariamente, o acessoa cargos públicos; por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato,ou contra a economia popular, contra o sistema financeiro nacional, contra as normas de defesada concorrência, contra as relações de consumo, a fé pública, ou a propriedade; b) que abremmão do direito ao recebimento de qualquer valor a título de remuneração, posto que já recebemhonorários de outra Empresa da Organização Bradesco; 2) assinaram a presente Ata, que valecomo termo de posse. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, o senhor Presidenteesclareceu que, para as deliberações tomadas, o Conselho Fiscal da Companhia não foi ouvidopor não se encontrar instalado no período, e encerrou os trabalhos, lavrando-se a presente Ata,que lida e achada conforme, foi aprovada por todos os presentes que a subscrevem. aa)Presidente: Julio de Siqueira Carvalho de Araujo; Secretário: Antonio José da Barbara;Administrador: Domingos Figueiredo de Abreu; Acionistas: Bradesplan Participações Ltda. e UniãoParticipações Ltda., por seus Diretores, senhores Julio de Siqueira Carvalho de Araujo eDomingos Figueiredo de Abreu; Diretores reeleitos: Luiz Carlos Trabuco Cappi - Diretor-Presidente; Julio de Siqueira Carvalho de Araujo; Domingos Figueiredo de Abreu; Diretores eleitos:José Alcides Munhoz; Aurélio Conrado Boni; Sérgio Alexandre Figueiredo Clemente; e MarcoAntonio Rossi. Declaração: Declaro para os devidos fins que a presente é cópia fiel da Ata lavradano livro próprio e que são autênticas, no mesmo livro, as assinaturas nele apostas. a) Antonio Joséda Barbara - Secretário. Certidão - Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência eTecnologia - Junta Comercial do Estado de São Paulo - Certifico o registro sob número 190.362/12-1, em 9.5.2012. a) Gisela Simiema Ceschin - Secretária Geral.

Aranaú Holdings S.A.CNPJ no 15.011.846/0001-02 – NIRE 35.300.418.328

Ata da Assembleia Geral Ordinária realizada em 15.3.2012Data, Hora, Local: Aos 15 dias do mês de março de 2012, às 13h, na sede social, Cidade de Deus,Prédio Prata, 4o andar, Vila Yara, Osasco, SP, CEP 06029-900. Presença: Compareceram,identificaram-se e assinaram o Livro de Presença os representantes das acionistas da Sociedade.Constituição da Mesa: Presidente: Julio de Siqueira Carvalho de Araujo; Secretário: Antonio Joséda Barbara. Verificou-se também a presença do senhor Domingos Figueiredo de Abreu, Diretor.Convocação: Dispensada a publicação do Edital de Convocação, de conformidade com odisposto no Parágrafo Quarto do Artigo 124 da Lei no 6.404/76. Ordem do dia: I) tomar as contasdos Administradores, examinar, discutir e votar as Demonstrações Contábeis relativas ao exercíciosocial findo em 31.12.2011; II) eleger os membros da Diretoria; III) fixar o montante global anual daremuneração dos Administradores. Deliberações: I) aprovadas, sem reservas, as contas dosAdministradores e as Demonstrações Contábeis relativas ao exercício social findo em 31.12.2011,registrando que, tendo em vista a Sociedade enquadrar-se no disposto no “caput” do Artigo 294 daLei no 6.404/76 e de conformidade com o disposto no Inciso II do já mencionado Artigo, asreferidas Demonstrações Contábeis não foram publicadas e serão levadas a registro juntamentecom esta Ata; II) reeleitos membros da Diretoria, com mandato até a Assembleia Geral Ordinária de2013, os senhores: Diretor-Presidente: Luiz Carlos Trabuco Cappi, brasileiro, casado,bancário, RG 5.284.352-X/SSP-SP, CPF 250.319.028/68; Diretores: Julio de Siqueira Carvalhode Araujo, brasileiro, casado, bancário, RG 55.567.472-1-SSP/SP, CPF 425.327.017/49;Domingos Figueiredo de Abreu, brasileiro, casado, bancário, RG 6.438.883-9/SSP-SP, CPF942.909.898/53; e eleitos os senhores: José Alcides Munhoz, brasileiro, casado, bancário, RG50.172.182-4/SSP-SP, CPF 064.350.330/72; Aurélio Conrado Boni, brasileiro, casado, bancário,RG 4.661.428-X/SSP-SP, CPF 191.617.008/00; Sérgio Alexandre Figueiredo Clemente,brasileiro, casado, bancário, RG 55.799.633-8/SSP-SP, CPF 373.766.326/20; e Marco AntonioRossi, brasileiro, casado, bancário, RG 12.529.752-X/SSP-SP, CPF 015.309.538/55, todos comdomicílio na Cidade de Deus, Vila Yara, Osasco, SP, CEP 06029-900, sendo que permanecerãoem suas funções até que a Ata da Assembleia Geral Ordinária de 2013 que eleger a Diretoria sejaarquivada na Junta Comercial e publicada; III) fixado o montante global anual da remuneração dosAdministradores, no valor de até R$90.000,00, a ser distribuída em Reunião da Diretoria, conformedetermina a letra “g” do Artigo 9o do Estatuto Social. Em seguida, os Diretores reeleitos e eleitos: 1)declararam: a) sob as penas da lei, não estarem impedidos de exercer a administração desociedade por lei especial, ou condenados a pena que vede, ainda que temporariamente, o acessoa cargos públicos; por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato,ou contra a economia popular, contra o sistema financeiro nacional, contra as normas de defesada concorrência, contra as relações de consumo, a fé pública, ou a propriedade; b) que abremmão do direito ao recebimento de qualquer valor a título de remuneração, posto que já recebemhonorários de outra Empresa da Organização Bradesco; 2) assinaram a presente Ata, que valecomo termo de posse. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, o senhor Presidenteesclareceu que, para as deliberações tomadas, o Conselho Fiscal da Companhia não foi ouvidopor não se encontrar instalado no período, e encerrou os trabalhos, lavrando-se a presente Ata,que lida e achada conforme, foi aprovada por todos os presentes que a subscrevem. aa)Presidente: Julio de Siqueira Carvalho de Araujo; Secretário: Antonio José da Barbara;Administrador: Domingos Figueiredo de Abreu; Acionistas: Bradesplan Participações Ltda. e UniãoParticipações Ltda., por seus Diretores, senhores Julio de Siqueira Carvalho de Araujo eDomingos Figueiredo de Abreu; Diretores reeleitos: Luiz Carlos Trabuco Cappi - Diretor-Presidente; Julio de Siqueira Carvalho de Araujo; Domingos Figueiredo de Abreu; Diretoreseleitos: José Alcides Munhoz; Aurélio Conrado Boni; Sérgio Alexandre Figueiredo Clemente; eMarco Antonio Rossi. Declaração: Declaro para os devidos fins que a presente é cópia fiel da Atalavrada no livro próprio e que são autênticas, no mesmo livro, as assinaturas nele apostas. a)Antonio José da Barbara - Secretário. Certidão - Secretaria de Desenvolvimento Econômico,Ciência e Tecnologia - Junta Comercial do Estado de São Paulo - Certifico o registro sob número190.433/12-7, em 9.5.2012. a) Gisela Simiema Ceschin - Secretária Geral.

Barinas Holdings S.A.CNPJ no 15.011.336/0001-27 – NIRE 35.300.419.049

Ata da Assembleia Geral Ordinária realizada em 15.3.2012Data, Hora, Local: Aos 15 dias do mês de março de 2012, às 13h30, na sede social, Cidade deDeus, Prédio Prata, 4o andar, Vila Yara, Osasco, SP, CEP 06029-900. Presença: Compareceram,identificaram-se e assinaram o Livro de Presença os representantes das acionistas da Sociedade.Constituição da Mesa: Presidente: Julio de Siqueira Carvalho de Araujo; Secretário: Antonio Joséda Barbara. Verificou-se também a presença do senhor Domingos Figueiredo de Abreu, Diretor.Convocação: Dispensada a publicação do Edital de Convocação, de conformidade com o dispostono Parágrafo Quarto do Artigo 124 da Lei no 6.404/76. Ordem do dia: I) tomar as contas dosAdministradores, examinar, discutir e votar as Demonstrações Contábeis relativas ao exercíciosocial findo em 31.12.2011; II) eleger os membros da Diretoria; III) fixar o montante global anual daremuneração dos Administradores. Deliberações: I) aprovadas, sem reservas, as contas dosAdministradores e as Demonstrações Contábeis relativas ao exercício social findo em 31.12.2011,registrando que, tendo em vista a Sociedade enquadrar-se no disposto no “caput” do Artigo 294 daLei no 6.404/76 e de conformidade com o disposto no Inciso II do já mencionado Artigo, asreferidas Demonstrações Contábeis não foram publicadas e serão levadas a registro juntamentecom esta Ata; II) reeleitos membros da Diretoria, com mandato até a Assembleia Geral Ordinária de2013, os senhores: Diretor-Presidente: Luiz Carlos Trabuco Cappi, brasileiro, casado,bancário, RG 5.284.352-X/SSP-SP, CPF 250.319.028/68; Diretores: Julio de Siqueira Carvalhode Araujo, brasileiro, casado, bancário, RG 55.567.472-1-SSP/SP, CPF 425.327.017/49;Domingos Figueiredo de Abreu, brasileiro, casado, bancário, RG 6.438.883-9/SSP-SP, CPF942.909.898/53; e eleitos os senhores: José Alcides Munhoz, brasileiro, casado, bancário, RG50.172.182-4/SSP-SP, CPF 064.350.330/72; Aurélio Conrado Boni, brasileiro, casado, bancário,RG 4.661.428-X/SSP-SP, CPF 191.617.008/00; Sérgio Alexandre Figueiredo Clemente,brasileiro, casado, bancário, RG 55.799.633-8/SSP-SP, CPF 373.766.326/20; e Marco AntonioRossi, brasileiro, casado, bancário, RG 12.529.752-X/SSP-SP, CPF 015.309.538/55, todos comdomicílio na Cidade de Deus, Vila Yara, Osasco, SP, CEP 06029-900, sendo que permanecerãoem suas funções até que a Ata da Assembleia Geral Ordinária de 2013 que eleger a Diretoria sejaarquivada na Junta Comercial e publicada; III) fixado o montante global anual da remuneração dosAdministradores, no valor de até R$90.000,00, a ser distribuída em Reunião da Diretoria, conformedetermina a letra “g” do Artigo 9o do Estatuto Social. Em seguida, os Diretores reeleitos e eleitos: 1)declararam: a) sob as penas da lei, não estarem impedidos de exercer a administração desociedade por lei especial, ou condenados a pena que vede, ainda que temporariamente, o acessoa cargos públicos; por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato,ou contra a economia popular, contra o sistema financeiro nacional, contra as normas de defesada concorrência, contra as relações de consumo, a fé pública, ou a propriedade; b) que abremmão do direito ao recebimento de qualquer valor a título de remuneração, posto que já recebemhonorários de outra Empresa da Organização Bradesco; 2) assinaram a presente Ata, que valecomo termo de posse. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, o senhor Presidenteesclareceu que, para as deliberações tomadas, o Conselho Fiscal da Companhia não foi ouvidopor não se encontrar instalado no período, e encerrou os trabalhos, lavrando-se a presente Ata,que lida e achada conforme, foi aprovada por todos os presentes que a subscrevem. aa)Presidente: Julio de Siqueira Carvalho de Araujo; Secretário: Antonio José da Barbara;Administrador: Domingos Figueiredo de Abreu; Acionistas: Bradesplan Participações Ltda. e UniãoParticipações Ltda., por seus Diretores, senhores Julio de Siqueira Carvalho de Araujo e DomingosFigueiredo de Abreu; Diretores reeleitos: Luiz Carlos Trabuco Cappi - Diretor-Presidente; Julio deSiqueira Carvalho de Araujo; Domingos Figueiredo de Abreu; Diretores eleitos: José AlcidesMunhoz; Aurélio Conrado Boni; Sérgio Alexandre Figueiredo Clemente; e Marco Antonio Rossi.Declaração: Declaro para os devidos fins que a presente é cópia fiel da Ata lavrada no livro próprioe que são autênticas, no mesmo livro, as assinaturas nele apostas. a) Antonio José da Barbara -Secretário. Certidão - Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia - JuntaComercial do Estado de São Paulo - Certifico o registro sob número 190.382/12-0, em 9.5.2012. a)Gisela Simiema Ceschin - Secretária Geral.

Beverly Holdings S.A.CNPJ no 14.380.636/0001-10 - NIRE 35.300.413.687

Ata da Assembleia Geral Ordinária realizada em 15.3.2012Data, Hora, Local: Aos 15 dias do mês de março de 2012, às 14h, na sede social, Cidade de Deus,Prédio Prata, 4o andar, Vila Yara, Osasco, SP, CEP 06029-900. Presença: Compareceram,identificaram-se e assinaram o Livro de Presença os representantes das acionistas da Sociedade.Constituição da Mesa: Presidente: Julio de Siqueira Carvalho de Araujo; Secretário: Antonio Joséda Barbara. Verificou-se também a presença do senhor Domingos Figueiredo de Abreu, Diretor.Convocação: Dispensada a publicação do Edital de Convocação, de conformidade com o dispostono Parágrafo Quarto do Artigo 124 da Lei no 6.404/76. Ordem do dia: I) tomar as contas dosAdministradores, examinar, discutir e votar as Demonstrações Contábeis relativas ao exercíciosocial findo em 31.12.2011; II) eleger os membros da Diretoria; III) fixar o montante global anual daremuneração dos Administradores. Deliberações: I) aprovadas, sem reservas, as contas dosAdministradores e as Demonstrações Contábeis relativas ao exercício social findo em 31.12.2011,registrando que, tendo em vista a Sociedade enquadrar-se no disposto no “caput” do Artigo 294 daLei no 6.404/76 e de conformidade com o disposto no Inciso II do já mencionado Artigo, asreferidas Demonstrações Contábeis não foram publicadas e serão levadas a registro juntamentecom esta Ata; II)reeleitos membros da Diretoria, com mandato até a Assembleia Geral Ordinária de2013, os senhores: Diretor-Presidente: Luiz Carlos Trabuco Cappi, brasileiro, casado,bancário, RG 5.284.352-X/SSP-SP, CPF 250.319.028/68; Diretores: Julio de Siqueira Carvalhode Araujo, brasileiro, casado, bancário, RG 55.567.472-1-SSP/SP, CPF 425.327.017/49;Domingos Figueiredo de Abreu, brasileiro, casado, bancário, RG 6.438.883-9/SSP-SP, CPF942.909.898/53; e eleitos os senhores: José Alcides Munhoz, brasileiro, casado, bancário, RG50.172.182-4/SSP-SP, CPF 064.350.330/72; Aurélio Conrado Boni, brasileiro, casado, bancário,RG 4.661.428-X/SSP-SP, CPF 191.617.008/00; Sérgio Alexandre Figueiredo Clemente,brasileiro, casado, bancário, RG 55.799.633-8/SSP-SP, CPF 373.766.326/20; e Marco AntonioRossi, brasileiro, casado, bancário, RG 12.529.752-X/SSP-SP, CPF 015.309.538/55, todos comdomicílio na Cidade de Deus, Vila Yara, Osasco, SP, CEP 06029-900, sendo que permanecerãoem suas funções até que a Ata da Assembleia Geral Ordinária de 2013 que eleger a Diretoria sejaarquivada na Junta Comercial e publicada; III) fixado o montante global anual da remuneração dosAdministradores, no valor de até R$90.000,00, a ser distribuída em Reunião da Diretoria, conformedetermina a letra “g” do Artigo 9o do Estatuto Social. Em seguida, os Diretores reeleitos e eleitos: 1)declararam: a) sob as penas da lei, não estarem impedidos de exercer a administração desociedade por lei especial, ou condenados a pena que vede, ainda que temporariamente, o acessoa cargos públicos; por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato,ou contra a economia popular, contra o sistema financeiro nacional, contra as normas de defesada concorrência, contra as relações de consumo, a fé pública, ou a propriedade; b) que abremmão do direito ao recebimento de qualquer valor a título de remuneração, posto que já recebemhonorários de outra Empresa da Organização Bradesco; 2) assinaram a presente Ata, que valecomo termo de posse. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, o senhor Presidenteesclareceu que, para as deliberações tomadas, o Conselho Fiscal da Companhia não foi ouvidopor não se encontrar instalado no período, e encerrou os trabalhos, lavrando-se a presente Ata,que lida e achada conforme, foi aprovada por todos os presentes que a subscrevem. aa)Presidente: Julio de Siqueira Carvalho de Araujo; Secretário: Antonio José da Barbara;Administrador: Domingos Figueiredo de Abreu; Acionistas: Bradesplan Participações Ltda. e UniãoParticipações Ltda., por seus Diretores, senhores Julio de Siqueira Carvalho de Araujo e DomingosFigueiredo de Abreu; Diretores reeleitos: Luiz Carlos Trabuco Cappi - Diretor-Presidente; Julio deSiqueira Carvalho de Araujo; Domingos Figueiredo de Abreu; Diretores eleitos: José AlcidesMunhoz; Aurélio Conrado Boni; Sérgio Alexandre Figueiredo Clemente; e Marco Antonio Rossi.Declaração: Declaro para os devidos fins que a presente é cópia fiel da Ata lavrada no livro próprioe que são autênticas, no mesmo livro, as assinaturas nele apostas. a) Antonio José da Barbara -Secretário. Certidão - Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia - JuntaComercial do Estado de São Paulo - Certifico o registro sob número 190.381/12-7, em 9.5.2012. a)Gisela Simiema Ceschin - Secretária Geral.

Dueville Holdings S.A.CNPJ no 14.469.641/0001-02 - NIRE 35.300.413.261

Ata da Assembleia Geral Ordinária realizada em 15.3.2012Data, Hora, Local: Aos 15 dias do mês de março de 2012, às 14h30, na sede social, Cidade deDeus, Prédio Prata, 4o andar, Vila Yara, Osasco, SP, CEP 06029-900. Presença: Compareceram,identificaram-se e assinaram o Livro de Presença os representantes das acionistas da Sociedade.Constituição da Mesa: Presidente: Julio de Siqueira Carvalho de Araujo; Secretário: Antonio Joséda Barbara. Verificou-se também a presença do senhor Domingos Figueiredo de Abreu, Diretor.Convocação: Dispensada a publicação do Edital de Convocação, de conformidade com o dispostono Parágrafo Quarto do Artigo 124 da Lei no 6.404/76. Ordem do dia: I) tomar as contas dosAdministradores, examinar, discutir e votar as Demonstrações Contábeis relativas ao exercíciosocial findo em 31.12.2011; II) eleger os membros da Diretoria; III) fixar o montante global anual daremuneração dos Administradores. Deliberações: I) aprovadas, sem reservas, as contas dosAdministradores e as Demonstrações Contábeis relativas ao exercício social findo em 31.12.2011,registrando que, tendo em vista a Sociedade enquadrar-se no disposto no “caput” do Artigo 294 daLei no 6.404/76 e de conformidade com o disposto no Inciso II do já mencionado Artigo, asreferidas Demonstrações Contábeis não foram publicadas e serão levadas a registro juntamentecom esta Ata; II) reeleitos membros da Diretoria, com mandato até a Assembleia Geral Ordinária de2013, os senhores: Diretor-Presidente: Luiz Carlos Trabuco Cappi, brasileiro, casado,bancário, RG 5.284.352-X/SSP-SP, CPF 250.319.028/68; Diretores: Julio de Siqueira Carvalhode Araujo, brasileiro, casado, bancário, RG 55.567.472-1-SSP/SP, CPF 425.327.017/49;Domingos Figueiredo de Abreu, brasileiro, casado, bancário, RG 6.438.883-9/SSP-SP, CPF942.909.898/53; e eleitos os senhores: José Alcides Munhoz, brasileiro, casado, bancário, RG50.172.182-4/SSP-SP, CPF 064.350.330/72; Aurélio Conrado Boni, brasileiro, casado, bancário,RG 4.661.428-X/SSP-SP, CPF 191.617.008/00; Sérgio Alexandre Figueiredo Clemente,brasileiro, casado, bancário, RG 55.799.633-8/SSP-SP, CPF 373.766.326/20; e Marco AntonioRossi, brasileiro, casado, bancário, RG 12.529.752-X/SSP-SP, CPF 015.309.538/55, todos comdomicílio na Cidade de Deus, Vila Yara, Osasco, SP, CEP 06029-900, sendo que permanecerãoem suas funções até que a Ata da Assembleia Geral Ordinária de 2013 que eleger a Diretoria sejaarquivada na Junta Comercial e publicada; III) fixado o montante global anual da remuneração dosAdministradores, no valor de até R$90.000,00, a ser distribuída em Reunião da Diretoria, conformedetermina a letra “g” do Artigo 9o do Estatuto Social. Em seguida, os Diretores reeleitos e eleitos: 1)declararam: a) sob as penas da lei, não estarem impedidos de exercer a administração desociedade por lei especial, ou condenados a pena que vede, ainda que temporariamente, o acessoa cargos públicos; por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato,ou contra a economia popular, contra o sistema financeiro nacional, contra as normas de defesada concorrência, contra as relações de consumo, a fé pública, ou a propriedade; b) que abremmão do direito ao recebimento de qualquer valor a título de remuneração, posto que já recebemhonorários de outra Empresa da Organização Bradesco; 2) assinaram a presente Ata, que valecomo termo de posse. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, o senhor Presidenteesclareceu que, para as deliberações tomadas, o Conselho Fiscal da Companhia não foi ouvidopor não se encontrar instalado no período, e encerrou os trabalhos, lavrando-se a presente Ata,que lida e achada conforme, foi aprovada por todos os presentes que a subscrevem. aa)Presidente: Julio de Siqueira Carvalho de Araujo; Secretário: Antonio José da Barbara;Administrador: Domingos Figueiredo de Abreu; Acionistas: Bradesplan Participações Ltda. e UniãoParticipações Ltda., por seus Diretores, senhores Julio de Siqueira Carvalho de Araujo e DomingosFigueiredo de Abreu; Diretores reeleitos: Luiz Carlos Trabuco Cappi - Diretor-Presidente; Julio deSiqueira Carvalho de Araujo; Domingos Figueiredo de Abreu; Diretores eleitos: José AlcidesMunhoz; Aurélio Conrado Boni; Sérgio Alexandre Figueiredo Clemente; e Marco Antonio Rossi.Declaração: Declaro para os devidos fins que a presente é cópia fiel da Ata lavrada no livro próprioe que são autênticas, no mesmo livro, as assinaturas nele apostas. a) Antonio José da Barbara -Secretário. Certidão - Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia - JuntaComercial do Estado de São Paulo - Certifico o registro sob número 190.380/12-3, em 9.5.2012. a)Gisela Simiema Ceschin - Secretária Geral.

Lecce Holdings S.A.CNPJ no 14.370.283/0001-78 - NIRE 35.300.413.385

Ata da Assembleia Geral Ordinária realizada em 15.3.2012Data, Hora, Local: Aos 15 dias do mês de março de 2012, às 15h, na sede social, Cidade de Deus,Prédio Prata, 4o andar, Vila Yara, Osasco, SP, CEP 06029-900. Presença: Compareceram,identificaram-se e assinaram o Livro de Presença os representantes das acionistas da Sociedade.Constituição da Mesa: Presidente: Julio de Siqueira Carvalho de Araujo; Secretário: Antonio Joséda Barbara. Verificou-se também a presença do senhor Domingos Figueiredo de Abreu, Diretor.Convocação: Dispensada a publicação do Edital de Convocação, de conformidade com o dispostono Parágrafo Quarto do Artigo 124 da Lei no 6.404/76. Ordem do dia: I) tomar as contas dosAdministradores, examinar, discutir e votar as Demonstrações Contábeis relativas ao exercíciosocial findo em 31.12.2011; II) eleger os membros da Diretoria; III) fixar o montante global anual daremuneração dos Administradores. Deliberações: I) aprovadas, sem reservas, as contas dosAdministradores e as Demonstrações Contábeis relativas ao exercício social findo em 31.12.2011,registrando que, tendo em vista a Sociedade enquadrar-se no disposto no “caput” do Artigo 294 daLei no 6.404/76 e de conformidade com o disposto no Inciso II do já mencionado Artigo, asreferidas Demonstrações Contábeis não foram publicadas e serão levadas a registro juntamentecom esta Ata; II) reeleitos membros da Diretoria, com mandato até a Assembleia Geral Ordinária de2013, os senhores: Diretor-Presidente: Luiz Carlos Trabuco Cappi, brasileiro, casado,bancário, RG 5.284.352-X/SSP-SP, CPF 250.319.028/68; Diretores: Julio de Siqueira Carvalhode Araujo, brasileiro, casado, bancário, RG 55.567.472-1-SSP/SP, CPF 425.327.017/49;Domingos Figueiredo de Abreu, brasileiro, casado, bancário, RG 6.438.883-9/SSP-SP, CPF942.909.898/53; e eleitos os senhores: José Alcides Munhoz, brasileiro, casado, bancário, RG50.172.182-4/SSP-SP, CPF 064.350.330/72; Aurélio Conrado Boni, brasileiro, casado, bancário,RG 4.661.428-X/SSP-SP, CPF 191.617.008/00; Sérgio Alexandre Figueiredo Clemente,brasileiro, casado, bancário, RG 55.799.633-8/SSP-SP, CPF 373.766.326/20; e Marco AntonioRossi, brasileiro, casado, bancário, RG 12.529.752-X/SSP-SP, CPF 015.309.538/55, todos comdomicílio na Cidade de Deus, Vila Yara, Osasco, SP, CEP 06029-900, sendo que permanecerãoem suas funções até que a Ata da Assembleia Geral Ordinária de 2013 que eleger a Diretoria sejaarquivada na Junta Comercial e publicada; III) fixado o montante global anual da remuneração dosAdministradores, no valor de até R$90.000,00, a ser distribuída em Reunião da Diretoria, conformedetermina a letra “g” do Artigo 9o do Estatuto Social. Em seguida, os Diretores reeleitos e eleitos: 1)declararam: a) sob as penas da lei, não estarem impedidos de exercer a administração desociedade por lei especial, ou condenados a pena que vede, ainda que temporariamente, o acessoa cargos públicos; por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato,ou contra a economia popular, contra o sistema financeiro nacional, contra as normas de defesada concorrência, contra as relações de consumo, a fé pública, ou a propriedade; b) que abremmão do direito ao recebimento de qualquer valor a título de remuneração, posto que já recebemhonorários de outra Empresa da Organização Bradesco; 2) assinaram a presente Ata, que valecomo termo de posse. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, o senhor Presidenteesclareceu que, para as deliberações tomadas, o Conselho Fiscal da Companhia não foi ouvidopor não se encontrar instalado no período, e encerrou os trabalhos, lavrando-se a presente Ata,que lida e achada conforme, foi aprovada por todos os presentes que a subscrevem. aa)Presidente: Julio de Siqueira Carvalho de Araujo; Secretário: Antonio José da Barbara;Administrador: Domingos Figueiredo de Abreu; Acionistas: Bradesplan Participações Ltda. e UniãoParticipações Ltda., por seus Diretores, senhores Julio de Siqueira Carvalho de Araujo e DomingosFigueiredo de Abreu; Diretores reeleitos: Luiz Carlos Trabuco Cappi - Diretor-Presidente; Julio deSiqueira Carvalho de Araujo; Domingos Figueiredo de Abreu; Diretores eleitos: José AlcidesMunhoz; Aurélio Conrado Boni; Sérgio Alexandre Figueiredo Clemente; e Marco Antonio Rossi.Declaração: Declaro para os devidos fins que a presente é cópia fiel da Ata lavrada no livro próprioe que são autênticas, no mesmo livro, as assinaturas nele apostas. a) Antonio José da Barbara -Secretário. Certidão - Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia - JuntaComercial do Estado de São Paulo - Certifico o registro sob número 190.393/12-9, em 9.5.2012. a)Gisela Simiema Ceschin - Secretária Geral.

A Prefeitura do Município de Santa Gertrudes torna público que, no dia e hora especificados, nas dependências do PaçoMunicipal, à Rua 01A, 332, Centro, Santa Gertrudes/SP, realizar-se-á licitação, na modalidade Pregão Presencial 08/2012, objetivando o Registro de Preços, pelo tipo menor preço global por lote, visando aquisições futuras, parceladase a pedido, de materiais de enfermagem. O edital completo poderá ser retirado no endereço supracitado, no horário das8:00 às 11:00 e das 13:00 às 16:00 horas, sendo necessária a retirada no local. Não serão enviados editais pelo correioou por e-mail. Os envelopes com as propostas e os documentos de habilitação devem ser protocolados até as 13:30 horasdo dia 22/06/2012 no Paço Municipal. A sessão de lances e julgamento será neste mesmo dia às 14:00 horas. SantaGertrudes/SP, 06 de junho de 2012. Danielle Zanardi Leão – Pregoeira.

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SANTA GERTRUDESPregão Presencial 08/2012

A Prefeitura do Município de Santa Gertrudes torna público que, no dia e hora especificados, nas dependências do PaçoMunicipal, à Rua 01A, 332, Centro, Santa Gertrudes/SP, realizar-se-á licitação, na modalidade Pregão Presencial 09/2012, objetivando o registro de preços, pelo tipo menor preço global por lote, com vistas a eventual e futura contrataçãode empresa objetivando o fornecimento de equipamentos e serviços para implantação de oficinas de educaçãotecnológica, de forma parcelada e a pedido. O edital completo poderá ser retirado no endereço supracitado, no horáriodas 8:00 às 11:00 e das 13:00 às 16:00 horas, sendo necessária a retirada no local. Não serão enviados editais pelocorreio ou por e-mail. Os envelopes com as propostas e os documentos de habilitação devem ser protocolados até as9:30 horas do dia 27/06/2012 no Paço Municipal. A sessão de lances e julgamento será neste mesmo dia às 10:00 horas.Santa Gertrudes/SP, 06 de junho de 2012. Danielle Zanardi Leão – Pregoeira.

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SANTA GERTRUDESPregão Presencial 09/2012

Rio Arda SP Participações S/ACNPJ/MF nº 13.008.381/0001-05 NIRE 35.300.387.988

Ata da Assembléia Geral Extraordinária realizada em 19 de outubro de 20111. Data, hora e local:Aos 19/10/2011, às 10 hs., na Av. Paulista, 2.073 – Salas 317 e 318 (parte), Horsa I, Bela Vista – CEP:01311-300, São Paulo-SP. 2. Convocação e Presença: Dispensada a convocação de acordo com o § 4º do Art. 124 da Leinº 6.404/76, tendo em vista a presença da totalidade dos acionistas da Cia., conforme atestam as assinaturas no Livro dePresença deAcionistas.3.Mesa: Presidente: Ricardo Panzenboeck Dellape Baptista, Secretário: Fabrício Uemura.4.Ordemdo Dia: (i) Ratificar as renúncias do Diretor Presidente Eduardo Duarte, e da Diretora sem designação específica SimoneBürck Silva; (ii) Eleger novos diretores; (iii) alterar a denominação da Cia.; e (iv) alterar a sede da Cia.. 5. Deliberações:Após discutidas asmatérias constantes da Ordem do Dia e feitos os respectivos esclarecimentos, os acionistas deliberaram,por unanimidade: 5.1. Ratificar as renúncias do Sr. Eduardo Duarte, carteira de identidade nº 34.140, OAB-RJ e CPF nº024.974.417-15, do cargo de Diretor Presidente e a Srª.Simone Bürck Silva, carteira de identidade nº 173780-E, OAB-RJe CPF nº 843.420.307-30, do cargo de Diretor sem designação específica. 5.2. Eleger como diretores da Cia., para ummandato de 2 anos, os Srs.Ricardo Panzenboeck Dellape Baptista, RG nº 18.454.363-0 SSP/SP e CPF nº 285.286.318-93, para o cargo de Diretor Presidente; Raphael Baptista Netto,RG nº 13.485.777 SSP/SP, e CPF/MF nº 087.793.248-43,para o cargo de Diretor sem designação específica; e Iboty Brochmann Ioschpe, RG nº 8002419037 SSP/RS, e CPF/MFnº 000.922.820-91, para o cargo de Diretor sem designação específica. 5.2.1. Neste ato, os administradores declaram,sob as penas da lei, que não estão impedidos de exercer a administração da Sociedade, por lei especial, ou em virtude decondenação criminal, ou por se encontrarem sob os efeitos dela, a pena que vede, ainda que temporariamente, o acessoa cargos públicos; ou por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato, ou contra a economiapopular, contra o sistema financeiro nacional, contra normas de defesa da concorrência, contra as relações de consumo, fépública, ou a propriedade. 5.3. Fixar a remuneração global anual dos membros da Diretoria em R$ 21.255,00. 5.4. Alterara denominação da Cia., que passará a ser Granpar Participações S/A. 5.5. Alterar a sede da Cia. para a Av. BrigadeiroFaria Lima, nº 2277, 20º andar, Jardim Paulistano, CEP: 01452-000, São Paulo/SP. 5.6. Os acionistas autorizam a lavraturada ata na forma sumária, nos termos do Art. 130, § 1º do da Lei 6404/76. 6. Encerramento: Nada mais havendo a tratar,lavrou-se a ata a que se refere esta Assembléia, a presente ata foi lida e aprovada pela unanimidade dos subscritores daCia.. São Paulo, 19/10/2011. Presidente – Ricardo Panzenboeck Dellape Baptista, Secretário – Fabrício Uemura. DiretoresEleitos: Ricardo Panzenboeck Dellape Baptista, Raphael Baptista Netto, Iboty Brochmann Ioschpe. JUCESP – Certifico oregistro sob o nº 58.278/12-6 em 01/02/2012. Gisela Simiema Ceschin – Secretária Geral.

1ª Vara Cível do Foro Regional X – IpirangaEDITAL DE CITAÇÃO - PRAZO DE 20 DIAS. PROCESSO Nº 0105729-10.2008.8.26.0010/4. O(A)Doutor(a) Ana Lucia Romanhole Martucci, MM. Juiz(a) de Direito da 1ª Vara Cível, do Foro Regio-nal X - Ipiranga, da Comarca de SÃO PAULO, do Estado de São Paulo, na forma da Lei, etc. FAZSABER a GNV Combustíveis Ltda., CNPJ. 04.699.965/0001-75, na pessoa de seu representan-te legal; Maria Francisca Blau Pazini, CPF. 933.981.588-20; Rubens Tonelli, CPF/MF020.742.738-00 e a Laís Uzzo Tonelli, CPF. 247.918.238-00, que Tower Brasil Petróleo Ltda. lheajuizou uma ação Declaratória de Rescisão Contratual, com pedido de antecipação de tutela, obje-tivando a imediata descaracterização da marca TOWER no estabelecimento, e a reintegração deposse dos equipamentos cedidos em comodato, bem como a declaração de rescisão do contratocelebrado, por inadimplemento, além da condenação dos réus ao pagamento de indenização porperdas e danos. Requer ainda, a reintegração definitiva da autora na posse dos equipamentos, bemcomo a condenação dos réus aos ônus de sucumbência. Estando as rés em local ignorado, foi de-ferida a CITAÇÃO por EDITAL, para que em 15 dias, a fluir após os 20 dias supra, contestem o fei-to, sob pena de presumirem-se verdadeiros os fatos alegados. Será o edital, afixado e publicado naforma da lei, sendo este Fórum localizado na Rua Agostinho Gomes, 1455, 1º andar - sala 115, Ipi-ranga - CEP 04206-000, Fone: (11) 2273-6328, São Paulo, 29 de maio de 2012.

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quinta-feira e sexta-feira, 7 e 8 de junho de 2012 ECONOMIA/LEGAIS - 19DIÁRIO DO COMÉRCIO

YOKI ALIMENTOS S.A.C.N.P.J./M.F.Nº61.586.558/0013-29-NIRE Nº35300100743

AtadaAssembléiaGeralOrdináriaeExtraordináriarealizadaem 12deAbrilde2012Aosdozediasdomêsdeabrilde2012,àsnovehoras(09:00),em suasedesocialna AvenidaMiroVetorazzo,1661/1681,BairroDemarchi, MunicípiodeSãoBernardodoCampo,EstadodeSãoPaulo,reuniram-seem AssembléiaGeralOrdináriaeExtraor-dinária,osSenhoresAcionistasdaYOKIALIMENTOS S.A.,representandoonúmerolegal,conformeassinaturaseanotaçõesapostasno“LivrodePresençadeAcionistas”,com asindicaçõesexigidaspeloArtigo127daLeinº6.404de15deDezembrode1976.Naconformidadedoparágrafoúnico,doartigo17,doEstatutoSocial,foram escolhidosparapresidiresecretariarostraba-lhos,pelaordem,oSr.MitsuoMatsunaga,DiretorPresidenteeoSr.ZiloMatsunaga,Diretor.Inicialmente,pordeterminaçãodoSr.PresidentedaMesa,oSr.Secretárioprocedeuaverificaçãodasassinaturaseanotaçõesapostasnolivrodepresençadeacionis-tase,verificando o comparecimento de acionistasrepresentando o número legal,declarou o Sr.Presidente instaladasasAssembleiasGerais,solicitandoaoSr.Secretárioqueprocedessealeiturado“EditaldeConvocação”publicadonosdias07,08e09demarçode2012,àsfls63,91e91,respectivamentenoDiárioOficialdoEstadodeSãoPauloenosdias07,08e09demarçode2012,àsfls21,17e43,respectivamente,noDiáriodoComércio,cujoteorsetranscreve:“YokiAlimentosS.A.-C.N.P.J/M.F.nº61.586.558/0013-29EditaldeConvocação:Ficam convidadososSenhoresAcionistasdaYokiAlimentosS.A.,asereuni-rem em AssembléiaGeralOrdináriaeExtraordinária,arealizar-senodia12deabrilde2012,às09:00horas,em suasedesocialnaAvenidaMiroVetorazzo,1661/1681,BairroDemarchi,CidadedeSãoBernardodoCampo,EstadodeSãoPaulo,afim dedeliberarem sobreaseguinteOrdem doDia:1)MatériaOrdinária:a)tomarascontasdosadministradores,examinar,discutirevotarasdemonstraçõesfinanceirasdoexercíciode2011;b)deliberarsobreadestinaçãodoresultadolíquidodoexercício;2)MatériaExtraordinária:a)aumentodecapital,com aalteraçãodoartigo5ºdoEstatutoSocial;b)eleiçãodeDiretoria;c)outrosassuntosdeinteressedasociedade.Osdocumentosaqueserefereoartigo133daLei6404/76,relativoaoexercícioencerradoem 31dedezembrode2.011,encontram-seadisposiçãodosacionistasnasededasociedade.SãoBernardodoCampo/SP,06demarçode2012.MitsuoMatsunaga-DiretorPresidente.”Com referênciaàMatériaOrdinária,disseoSr.Presidenterelativa-menteaoitem “a”queosdocumentosforam publicadosnodia03deabrilde2012,àsfls.53,noDiárioOficialdoEstadodeSãoPauloenodia03deabrilde2012,àsfls.17,noDiáriodoComércio,em cumprimentoaodispostonoparágrafo3ºdoartigo133daLei6.404/76.Em seguida,solicitouaoSr.SecretárioquefizessealeituradoRelatóriodaDiretoria,BalançoPatrimonial,Demons-traçãodoResultadoedemaisDemonstraçõesFinanceirasreferentesaoexercícioencerradoem 31dedezembrode2011,escla-recendoquesobreamesadostrabalhosforam postosàdisposiçãodosSenhoresAcionistasváriosexemplares.Apósaleitura,foram osmesmosdocumentoscolocadosem exame,discussãoevotação,verificando-seaaprovaçãodetodos,porunanimida-dedevotos,abstendo-sedevotarosimpedidosporlei.Prosseguindo,disseoSr.Presidenteque,relativamenteaoitem “b”damatériaordináriadaordem dodia,aDiretoriapropõe,quedolucrolíquidoapurado,nototaldeR$76.813.336,92(setentaeseismilhões,oitocentosetrezemil,trezentosetrintaeseisreaisenoventaedoiscentavos),acrescidodovalordeR$445.783,73(quatrocentosequarentaecincomil,setecentoseoitentaetrêsreaisesetentaetrêscentavos)decorrentedadepreciaçãodoajustedeavaliaçãopatrimonial,sejaefetuadaaseguintedestinação:1)R$3.840.666,85(trêsmilhões,oitocentosequarentamil,seiscentosesessentaeseisreaiseoitentaecincocentavos)paraaContadeReservaLegal;3)R$34.234.050,73(trintaequatromilhões,duzentosetrintaequatromil,cinqüentareaisesetentaetrêscentavos)paraaContadeReservaparaIncentivoFiscal;4)R$1.946.247,53(um milhão,novecentosequarentaeseismil,duzentosequarentaesetereaisecinqüentaetrêscentavos)parapagamentodosDividendosaosacionistasnovalordeR$14,00(quatorzereais)porlotedemilações;5)R$37.238.155,54(trintaesetemilhões,duzentosetrintaeoitomil,centoecinqüentaecincoreaisecinqüentaequatrocentavos)paraaContadeReservadeLucros.Colocadaapropostaem discussão,foielaaprovadapelaunanimidadedospresentes.Passandoparaoitem“c”daordem dodia,foiefetuadaaeleiçãodosMembrosdaDiretoria,sendoreeleitosporunanimidadedevotoseempossadoscom mandatode3(três)anos,com asabstençõeslegais,osseguintes:paraDiretorPresidenteSr.MitsuoMatsunaga,brasileiro,casado,administradordeempresas,residenteedomiciliadonaRuaAlbertoFaria,1557,AltodePinheiros,SãoPaulo,EstadodeSãoPaulo,portadordaCéduladeIdentidadeRG nº2.921.405-1SSP/SP einscritonoCPF/MFsobonº006.960.058-91;paraDiretorVice-Presidente-Sr.GabrielJoãoCherubini,brasileiro,casado,administradordeempresas,residenteedomiciliadonaAv.JoséGalante,589-Apto.151,VilaSuzana,SãoPaulo,portadordaCéduladeIdentidadeRG nº8.273.244-9-SSP/SPeinscritonoCPF/MFsobonº754.497.738-20;paraDiretor-Sr.ZiloMatsunaga,brasileiro,casado,contador,residenteedomiciliadonaRuaJoãoFerreiradeAlmeida,625,ParqueEspacial,SãoBernardodoCampo,SãoPaulo,portadordaCéduladeIdentidadeRGnº2.644.586-4-SSP/SPeinscritonoCPF/MFsobonº035.052.198-00;paraDiretora-Sra.MisakoMatsunaga,brasileira,casa-da,comerciante,residenteedomiciliadanaRuaAlbertoFaria,nº1557,AltodePinheiros,SãoPaulo,EstadodeSãoPaulo,porta-doradaCéduladeIdentidadeRG nº3.017.225-1SSP/SPeinscritanoCPF/MFsobonº111.376.958-03;eparaDiretora-Sra.YedaKitanoCherubini,brasileira,casada,socióloga,residenteedomiciliadanaAv.JoséGalante,nº589,Apto.151,VilaSuzana,SãoPaulo,EstadodeSãoPaulo,portadoradaCéduladeIdentidadeRG nº5.464.955-9SSP/SPeinscritanoCPF/MFsobonº766.149.218-00;fixandohonoráriosnovalorglobalmensaldeaté R$190.000,00(centoenoventamilreais),paraoquetodosficaram cientesedeacordo.Observandoodispostonoparágrafoprimeirodoartigo15,CapítuloIV,doEstatutoSocial,oSr.Presidenteindagoudosacionistaspresentessealguém desejariaainstalaçãodoConselhoFiscal,ecomoninguém semani-festouenãohouvequalqueroutropedidoformuladonestesentido,porunanimidade,oplenáriodeliberouqueoConselhoFiscalnãofuncionaráduranteopresenteexercício.PassandoaMatériaExtraordinária,em relaçãoaoitem “a”daordem dodia,quedizrespeitoàalteraçãodoartigo5ªdoEstatutoSocialcom acapitalizaçãodasreservasapuradas,disseoSr.Presi-dentequeháumapropostadaDiretoriaarespeito,determinandoaoSr.Secretárioqueprocedesseàleituradamesma,cujascópiasencontravam-sesobreamesadostrabalhos,deseguinteteor:“PropostadaDiretoria:Senhoresacionistas:TemosasatisfaçãodeapresentaraV.Sas.asseguintespropostas:1.Respeitadosostermosdaletra“b”doparágrafo1ºdoartigo30daLei6.404/76,sejam canceladasasaçõesmantidasem tesourariatotalizando6.662.651(seismilhõesseiscentosesessen-taedoismil,seiscentosecinqüentaeuma),novalordeR$4.709.598,61(quatromilhões,setecentosenovemil,quinhentosenoventaeoitoreaisesessentaeum centavos)asquaisserãobaixadas,nacontabilidade,em contrapartidaàcontadeReser-vadeLucros,nãohavendodiminuiçãodocapitalsocialdacompanhia,nem modificaçãonaparticipaçãodecadaacionista,nas139.017.681(centoetrintaenovemilhõesdezessetemilseiscentoseoitentaeuma)açõesordinárias.2.SejapromovidooaumentodovalordocapitalsocialdeR$174.816.398,40(centoesetentaequatromilhões,oitocentosedezesseismil,tre-zentosenoventaeoitoreaisequarentacentavos),paraR$254.402.356,23(duzentosecinqüentaequatromilhões,quatro-centosedoismil,trezentosecinqüentaeseisreaisevinteetrêscentavos),medianteautilizaçãodeR$34.234.050,73(trintaequatromilhões,duzentosetrintaequatromil,cinqüentareaisesetentaetrêscentavos)daContadeReservaparaIncentivoFiscal,deR$29.872.285,94(vinteenovemilhões,oitocentosesetentaedoismil,duzentoseoitentaecincoreaisenoventaequatrocentavos)daContadeReservadeLucros,deR$9.221.157,82(novemilhões,duzentosevinteeum mil,centoecin-qüentaesetereaiseoitentaedoiscentavos)daContadeReservadeCapital,deR$6.258.463,34(seismilhões,duzentosecinqüentaeoitomil,quatrocentosesessentaetrêsreaisetrintaequatrocentavos)daContadeReservaLegal;3.O CapitalSocialdaEmpresadeR$254.402.356,23(duzentosecinqüentaequatromilhões,quatrocentosedoismil,trezentosecin-qüenta e seisreaise vinte e trêscentavos),passa a serrepresentada por139.017.681 (Cento e trinta e nove milhõesdezessetemilseiscentoseoitentaeuma),açõesordináriasnovalorunitáriodeR$1,83(um realeoitentaetrêscentavos).SãoBernardodoCampo/SP,12deabrilde2012,(aa)MitsuoMatsunaga-DiretorPresidente,GabrielJoãoCherubini-DiretorVice-Presidente,ZiloMatsunaga-Diretor,MisakoMatsunaga-DiretoraeYedaKitanoCherubini-Diretora.”Submetidaaexame,foiapropostaaprovadaporunanimidadedevotos.Em razãodaaprovaçãooartigo5º.doEstatutoSocialpassaateraseguinteredação:“Artigo5ºO capitalsocialtotalmenteintegralizadoédeR$254.402.356,23(duzentosecinqüentaequatromilhões,quatrocentosedoismil,trezentosecinqüentaeseisreaisevinteetrêscentavos),divididoem 139.017.681(Centoetrintaenovemilhõesdezessetemilseiscentoseoitentaeuma)açõesordináriasnominativas,dovalornominalunitáriodeR$1,83(um realeoitentaetrêscentavos)cadaação.ParágrafoÚnico-Asociedadepoderáemitiraçõespreferenciaissemdireitoavoto,atéolimitelegaldemetade(50%)docapitalsocial.SãoBernardodoCampo/SP,12deabrilde2012.”Quantoaoitem “b”outrosassuntosdeinteressedasociedade”oSrPresidentefranqueouapalavraaquem delaquisessefazerusoparaquaisquerassuntosdeinteresse.E,comoninguém quisfazerusodapalavra,suspendeuasessãopelotemponecessá-rioàlavraturadapresenteata,quelidaeachadaconforme,foiaprovadaevaidevidamenteassinadapeloSr.Presidentedamesa,pormim,Secretárioquearedigieportodososacionistaspresentes.Certificamosqueapresenteécópiafieldaatalavradaem livroprópriodevidamenteaverbadonaJuntaComercialdeSãoPaulo.SãoBernardodoCampo/SP,12deabrilde2012.(a)MitsuoMatsunaga-PresidentedaMesa;ZiloMatsunaga-Secretáriodamesa.JuntaComercialdoEstadodeSãoPaulo-CertificooRegistroem 01.06.2012,sobonúmero:232.054/12-5(GiselaSimiemaCeschin-SecretáriaGeral).

BANCOMERCANTILDO BRASIL S.A.CNPJ Nº 17.184.037/0001-10COMPANHIAABERTA

ASSEMBLEIAGERALEXTRAORDINÁRIAEDITALDE CONVOCAÇÃO

Ficam convocados os senhores acionistas do BancoMercantil do Brasil S.A., para a Assembleia GeralExtraordinária, a realizar-se no dia 09 de julho de2012, às 10:00 (dez) horas, na sede social, na RuaRio de Janeiro, 654/680 - 5º andar, em BeloHorizonte, Minas Gerais, a fim de discutir edeliberar a respeito da seguinte Proposta doConselho de Administração, com parecer favoráveldo Conselho Fiscal: I - homologação do aumento docapital social deliberado pela Assembleia GeralExtraordinária de 27/02/2012, no valor deR$85.200.000,00 mediante subscrição particular deações, com e emissão de 7.100.000 (sete milhões ecem mil) novas ações preferenciais nominativasescriturais; II - alteração do art. 4º do Estatuto Socialpara dispor sobre o aumento de capital. Todos osdocumentos relativos a pauta da Assembleia,exigidos a partir de 2010 pela Instrução CVM nº481/09, estão disponíveis para consulta na sede doBanco, bem como no sitio da Comissão de ValoresMobiliários (www.cvm.gov.br). Somente as açõesordinárias terão direito a voto. Para participar daAssembléia, os acionistas pessoas físicas deverãoexibir documento de identificação pessoal, sendoque os representantes dos acionistas pessoasjurídicas deverão exibir os documentos quelegitimem a representação, inclusive contrato socialou estatuto social. Os acionistas que detenham açõescustodiadas na BM&F Bovespa, deverão exibirextrato de ações custodiadas atualizado. Conformenormas estatutárias, quando da representação doacionista por mandatário, o respectivo instrumentode procuração deve ser depositado, contra recibo, nasede da Sociedade, até 05 (cinco) dias antes da datada Assembleia. Belo Horizonte, 05 de junho de2012. CONSELHO DEADMINISTRAÇÃO.

, j

Ativo Nota 2011 2010Circulante 32.785 33.693

Caixa e equivalentes de caixa 4 807 698Contas a receber de clientes 5 14.813 18.242Estoques 6 12.934 10.175Impostos a recuperar 7 2.702 2.775Demais contas a receber 1.529 1.803

Não circulante 5.168 3.782Depósitos judiciais 12 3.894 2.967Demais contas a receber 65 -Imobilizado 8 353 436Intangível 9 856 379

Total do ativo 37.953 37.475

Passivo Nota 2011 2010Circulante 30.415 30.095

Empréstimos e financiamentos 10 25.144 24.883Fornecedores 11 4.393 4.648Impostos e contribuições a recolher 57 45Outras Contas a pagar 821 519

Não circulante 6.114 7.329Provisão para contingências 12 3.892 2.967Empréstimos e financiamentos 10 2.222 4.328Outras contas a pagar - 34

Patrimônio líquido 1.425 52Capital social 13 23.600 21.600Reservas de lucros 13 85 85Prejuízos acumulados (22.260) (21.633)

Total do passivo 37.953 37.475

Nota 2011 2010Receita Líquida 14 141.904 122.189Custo dos produtos vendidos (126.123) (108.026)Lucro bruto 15.781 14.163(Despesas) receitas operacionaisDespesas com vendas 15 (3.236) (2.628)Despesas gerais e administrativas 16 (8.038) (6.238)Resultado financeiro, líquido 18 (4.129) (4.058)Outras (desp.) receitas operac., líquidas 17 (1.005) 183

(16.408) (12.741)(Prej.) lucro antes do IR e contrib. social (627) 1.422Imposto de renda e contribuição social 20 - (209)(Prejuízo) / lucro líquido do exercício (627) 1.213

Capital Reserva Lucros (prej.)social de lucros acumulados Total

Saldo em 31/12/2009 20.920 25 (22.786) (1.842)Integralização de

capital em espécie 680 - - 680Lucro líq. do exercício - - 1.153 1.153Destinações:Reserva legal - 60 - 60Saldo em 31/12/2010 21.600 85 (21.633) 52Integralização decapital em espécie 2.000 - - 2.000Prejuízo do exercício - - (627) (627)Saldo em 31/12/2011 23.600 85 (22.260) 1.425

Fluxo das atividades operacionais Nota 2011 2010Lucro líquido do exercício (627) 1.213Aj. p/reconc. o lucro líq.do exerc. ao caixa prov.

das atividades operacionais:Provisão para créditos de liquidação duvidosa 992 -Depreciações 133 251Amortizações 58 67Baixa do ativo imobilizado - 11Decréscimo (Acréscimo) nas contas de ativoContas a receber de clientes 2.437 (2.533)Estoques (2.759) (706)Impostos a recuperar 73 -Demais contas a receber 209 (3.821)Depósitos judiciais (927) -Acréscimo (Decréscimo) nas contas de passivoFornecedores (255) (2.119)Impostos e contribuições a recolher 12Provisões Diversas 925 (967)Demais contas a pagar 268 976Caixa líq. prov. (aplic.) das ativid. operacionais 539 (7.628)Fluxo das atividades de investimentosAdições no imobilizado (67) (409)Adições no intangível (518) -Caixa líquido aplicado nas ativid. de invest. (585) (409)Fluxo das atividades de financiamentosIngressos de financiamentos (1.845) 6.476Amortização do principal e juros - -Aumento de capital em dinheiro 2.000 680Caixa líquido prov. das ativid. de financ. 155 7.156Redução líquida em caixa e equiv. de caixa 109 (881)Caixa e equivalentes de caixa em 1º de janeiro 698 1.580Caixa e equivalentes de caixa em 31 de dezembro 807 698Variação de caixa e equivalentes de caixa 109 (881)

1. Contexto operacional - As atividades da Companhia compreendem a distribuição e acomercialização de resinas termoplásticas no Brasil. A sede da Companhia é na cidadede São Paulo-SP, onde está instalada a Administração, além de ter filiais nas cidades deCuritiba e Caxias do Sul. 2. Base de preparação - a. Declaração de conformidade comrelação às normas do Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC - As demonstra-ções financeiras da Companhia foram preparadas de acordo com as políticas contábeisadotadas no Brasil (BR GAAP), as quais abrangem a legislação societária, as resoluções doConselho Federal de Contabilidade (CFC) e os pronunciamentos do Comitê de Pronuncia-mentos Contábeis para Pequenas e Médias Empresas (CPC PME). A Companhia não estáapresentando a Demonstração do Resultado Abrangente em função de não ter ocorrido ou-tros resultados abrangentes nos exercícios apresentados. A emissão das demonstrações fi-nanceiras foi autorizada pela Diretoria em reunião realizada em 27 de abril de 2012. b. Basede mensuração - As demonstrações financeiras foram preparadas com base no custo his-tórico. c. Moeda funcional e moeda de apresentação - Essas demonstrações financeirassão apresentadas em Real, que é a moeda funcional da Companhia. Todas as informaçõesfinanceiras apresentadas em Real foram arredondadas para o milhar mais próximo, excetoquando indicado de outra forma. d. Uso de estimativas e julgamentos - A preparação dedemonstrações financeiras em conformidade com o CPC PME, exige que a Administraçãofaça julgamentos, estimativas e premissas que afetam a aplicação de políticas contábeis eos valores reportados de ativos, passivos, receitas e despesas. Desta forma, os resultadosreais podem divergir dessas estimativas. Estimativas e premissas são revistas de uma ma-neira contínua e tais revisões são reconhecidas nos períodos em que são revisadas e emquaisquer períodos futuros afetados. Ativos e passivos sujeitos a estimativas e premissasincluem valor residual do ativo imobilizado, provisão para crédito de liquidação duvidosa,provisão para perda em estoques e provisão para contingências. 3. Principais políticascontábeis - As políticas contábeis descritas em detalhes a seguir têm sido aplicadas demaneira consistente a todos os exercícios apresentados nessas demonstrações financeiras.a. Instrumentos financeiros - i.Ativos financeiros não derivativos - A Companhia reconhe-ce os empréstimos e recebíveis e depósitos inicialmente na data em que foram originados.Todos os outros ativos financeiros (incluindo os ativos designados pelo valor justo por meiodo resultado) são reconhecidos inicialmente na data da negociação na qual se torna umadas partes das disposições contratuais do instrumento. A Companhia deixa de reconhecerum ativo financeiro quando os direitos contratuais aos fluxos de caixa do ativo expiram, ouquando transferem os direitos ao recebimento dos fluxos de caixa contratuais sobre umativo financeiro em uma transação na qual essencialmente todos os riscos e benefícios datitularidade do ativo financeiro são transferidos. Eventual participação que seja criada ouretida nos ativos financeiros é reconhecida como um ativo ou passivo individual. A Compa-nhia tem os seguintes ativos financeiros não derivativos: ativos financeiros registrados pelovalor justo por meio do resultado e empréstimos e recebíveis.Ativos financeiros registradospelo valor justo por meio do resultado - Um ativo financeiro é classificado pelo valor justopor meio do resultado caso seja classificado como mantido para negociação e seja desig-nado como tal no momento do reconhecimento inicial. Os ativos financeiros são designadospelo valor justo por meio do resultado se a Companhia gerencia tais investimentos e tomadecisões de compra e venda baseada em seus valores justos de acordo com a gestãode riscos documentada e a estratégia de investimentos. Os custos da transação, após oreconhecimento inicial, são reconhecidos no resultado quando incorridos. Ativos financeirosregistrados pelo valor justo por meio do resultado são medidos pelo valor justo, e mudançasno valor justo desses ativos são reconhecidas no resultado do exercício. Os ativos financei-ros registrados pelo valor justo por meio do resultado abrangem as aplicações financeiras.Empréstimos e recebíveis - Empréstimos e recebíveis são ativos financeiros com pagamen-tos fixos ou calculáveis que não são cotados no mercado ativo.Tais ativos são reconhecidosinicialmente pelo valor justo acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis. Apóso reconhecimento inicial, os empréstimos e recebíveis são medidos pelo custo amortizadoatravés do método dos juros efetivos, decrescidos de qualquer perda por redução ao valorrecuperável. Os empréstimos e recebíveis abrangem contas a receber de clientes e outroscréditos.Caixa e equivalentes de caixa - Abrangem saldos de caixa, conta corrente e inves-timentos financeiros com vencimento original de três meses ou menos a partir da data dacontratação. os quais são sujeitos a um risco insignificante de alteração no valor, e podemser utilizadas na liquidação das obrigações de curto prazo. ii. Passivos financeiros não de-rivativos - Passivos financeiros são reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido dequaisquer custos de transação atribuíveis. Após o reconhecimento inicial, esses passivosfinanceiros são medidos pelo custo amortizado através do método dos juros efetivos, quan-do aplicável. A Companhia classifica os passivos financeiros não derivativos na categoriade outros passivos financeiros.Tais passivos financeiros são reconhecidos inicialmente pelovalor justo acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis. Após o reconhecimentoinicial, esses passivos financeiros são medidos pelo custo amortizado através do métododos juros efetivos. A Companhia tem os seguintes passivos financeiros não derivativos: em-préstimos e financiamentos, fornecedores e outras contas a pagar. b. Contas a receber declientes - São registrados no balanço pelo valor nominal dos títulos representativos dessescréditos, quando da transferência de propriedade das mercadorias. A provisão para créditosde liquidação duvidosa foi constituída com base na análise individual dos recebíveis, emmontante considerado suficiente pela Administração para cobrir possíveis perdas. O ajustea valor presente do saldo do contas a receber de clientes não é relevante devido ao curtoprazo de sua realização. c. Estoques - Estão avaliados ao custo médio de aquisição, líquidodos impostos compensáveis quando aplicáveis, não excedendo o seu valor realizável líquido.Quando aplicável, é constituída provisão para desvalorização de estoques, obsolescênciade produtos e perdas de inventário físico. d. Imobilizado - i. Reconhecimento e mensuração- Itens do imobilizado são mensurados pelo custo histórico de aquisição ou construção,deduzido de depreciação acumulada. O custo inclui gastos que são diretamente atribuível àaquisição de um ativo.O custo de ativos construídos pela própria Companhia inclui: • O custode materiais e mão de obra direta; • Quaisquer outros custos para colocar o ativo no locale condição necessários para que esses sejam capazes de operar da forma pretendida pelaAdministração; • Os custos de desmontagem e de restauração do local onde estes ativosestão localizados. ii. Custos subseqüentes - Gastos subseqüentes são capitalizados na me-dida em que seja provável que benefícios futuros associados com os gastos serão auferidospela Companhia. Gastos de manutenção e reparos recorrentes são registrados no resultado.iii. Depreciação - Itens do ativo imobilizado são depreciados pelo método linear no resultadodo exercício baseado na vida útil econômica estimada de cada componente. Terrenos nãosão depreciados. Itens do ativo imobilizado são depreciados a partir da data em que sãoinstalados e estão disponíveis para uso. As vidas úteis estimadas para o exercício correntee comparativos são as seguintes: • Instalações - 10 anos; • Máquinas e equipamentos; 10anos; • Móveis e utensílios; 5 a 10 anos; • Computadores e periféricos; 05 anos; • Veículos - 5a 10 anos. Os métodos de depreciação, as vidas úteis e os valores residuais serão revistos acada encerramento de exercício financeiro e eventuais ajustes são reconhecidos como mu-dança de estimativas contábeis. e. Intangível - É avaliado ao custo de aquisição, deduzidoda amortização acumulada e perdas por redução do valor recuperável, quando aplicável. Osativos intangíveis da Companhia são de vida útil definida, compostos por softwares que sãoamortizados por um prazo de cinco anos, definido com base no tempo de vida útil estimadoe que reflete o benefício econômico do ativo intangível, cujo registro é feito na demonstraçãodo resultado do exercício, na rubrica “Outras (despesas) receitas operacionais, líquidas”. f.Perdas por não recuperação de ativos – Imobilizado e intangível - A Companhia analisaperiodicamente se existem evidências de que o valor contábil de um ativo não será recupe-rado. O valor recuperável de um ativo é o maior valor entre: a) seu valor justo menos custosque seriam incorridos para vendê-lo; e b) seu valor de uso. O valor de uso é equivalente aofluxo de caixa descontado (antes dos impostos) derivado do uso contínuo do ativo até o finalda sua vida útil. Independentemente da existência de indicação de não recuperação de seuvalor contábil, os saldos dos ativos têm sua recuperação testada pelo menos uma vez porano. Quando o valor residual do ativo excede o valor recuperável, a Companhia reconheceuma redução do saldo contábil desse ativo (impairment - deterioração). A análise do valorrecuperável é realizada por unidade de negócio, que é a menor unidade geradora de caixapossível para identificação dos fluxos de caixa. g. Demais ativos circulantes e não circu-lantes - São apresentados ao valor de custo, acrescido dos rendimentos e das variaçõesmonetárias auferidas, quando aplicáveis, e deduzidos de provisão para refletir o valor derealização, quando necessário. h. Passivos circulantes e não circulantes - Reconhecidosno balanço quando a Companhia possui uma obrigação legal ou como resultado de eventospassados, sendo provável que recursos econômicos sejam requeridos para liquidá-los. Al-guns passivos envolvem incertezas quanto ao prazo e valor, sendo estimados na medida emque são incorridos e registrados por meio de provisão. As provisões são registradas tendocomo base as melhores estimativas do risco envolvido. i. Provisões para contingências -São reconhecidas quando a Companhia possui uma obrigação legal ou construtiva comoresultado de um evento passado e é provável que benefícios econômicos sejam requeridospara saldar a obrigação e uma estimativa confiável do valor possa ser feita. A despesa rela-tiva a qualquer provisão é apresentada na demonstração do resultado, líquida de qualquerreembolso. j.Empréstimos e financiamentos - Atualizados por juros, encargos financeirose variação monetária e/ou cambial, determinados em cada contrato, incorridos até a data deencerramento do balanço. k. Imposto de renda e contribuição social - A tributação sobreo lucro compreende o imposto de renda e a contribuição social. O imposto de renda é com-putado sobre o lucro tributável pela alíquota de 15%, acrescido do adicional de 10% para oslucros que excederem R$ 240 no período de 12 meses, enquanto que a contribuição socialé computada pela alíquota de 9% sobre o lucro tributável, reconhecidos pelo regime decompetência. As antecipações ou valores passíveis de compensação são demonstrados noativo circulante ou não circulante, de acordo com a previsão de sua realização. l. Receita devendas - A receita operacional da venda de bens no curso normal das atividades é medidapelo valor justo da contraprestação recebida ou a receber. A receita operacional é reconhe-cida quando existe evidência convincente de que os riscos e benefícios mais significativosinerentes a propriedade dos bens foram transferidos para o comprador, de que for provávelque os benefícios econômicos financeiros fluirão para a Companhia, de que os custos as-sociados e a possível devolução de mercadorias pode ser estimada de maneira confiável,de que não haja envolvimento contínuo com os bens vendidos, e de que o valor da receitaoperacional possa ser mensurada de maneira confiável. Caso seja provável que descontosserão concedidos e o valor possa ser mensurado de maneira confiável, então o desconto éreconhecido como uma redução da receita operacional conforme as vendas são reconheci-das. m. Resultado financeiro, líquido - As receitas financeiras abrangem receitas de jurossobre aplicações em fundos de investimentos. A receita de juros é reconhecida no resultadoconforme o regime de competência. As despesas financeiras referem-se substancialmentea despesas com juros sobre empréstimos, financiamentos e variações monetárias cambias.O reconhecimento no resultado é conforme o regime de competência.4. Caixa e equivalentes de caixa 2011 2010Caixa 3 65Bancos conta movimento 798 111Aplicações financeiras 6 522

807 698

As aplicações financeiras de liquidez imediata são realizadas com bancos de primeira li-nha, cuja rentabilidade dos investimentos aproxima-se com as do Certificado de DepósitoInterfinanceiro (CDI). Por ter liquidez imediata, foram consideradas como equivalentes decaixa nas demonstrações dos fluxos de caixa. Vale ressaltar que o resgate antecipado nãoocasiona perdas financeiras. Com vencimentos originais de três meses, ou menos.5. Contas a receber de clientes 2011 2010Duplicatas a receber 15.552 17.501Títulos a receber 255 743Provisão p/ créditos de liquidação duvidosa (994) (2)

14.813 18.242Composição: 2011 2010Títulos a vencer 11.186 12.617Vencidos 4.366 4.88401 a 60 dias 2.825 84661 a 90 dias 241 10991 a 120 dias 125 54121 a 150 dias 21 105Acima de 151 dias 1.154 3.770Contas a receber de clientes 15.552 17.501A provisão para crédito de liquidação duvidosa é constituída com base em análise quanti-tativa e qualitativa individual dos recebíveis, e quando necessário, constitui-se provisão emmontantes suficientes para cobertura de eventuais perdas por não recebimentos. Abaixodemonstramos a movimentação da PCLD: 2010 2011

Saldo 31/12/2010 Adições Saldo 31/12/2011Prov. p/créd/de liquid/ duvidosa (2) (992) (994)

(2) (992) (994)6. Estoques 2011 2010Matéria-prima 6.583 6.296Embalagens 40 40Materiais em poder de Terceiros 4.243 3715Importações em andamento 2.068 124

12.934 10.1757. Impostos a recuperar 2011 2010ICMS 2.547 2.507PIS e COFINS 33 180IPI 54 41Imposto de renda e contribuição social 68 47

2.702 2.775O ICMS é composto por créditos apurados nas operações mercantis e de aquisição decompra de mercadorias de estoque. Os saldos de PIS e COFINS refletem o atual regime deapuração desses tributos e são realizados por meio da compensação com as obrigaçõesadvindas das operações próprias. O saldo de imposto de renda e contribuição social sãodecorrentes, principalmente, de pagamentos a maior (antecipações).Movimentação: Saldo 31/12/2010 Adições Baixas Saldo 31/12/2011ICMS 2.507 18.793 18.753 2.547PIS E COFINS 180 13.024 13.171 33IPI 41 6.349 6.336 54IR e contrib. social 47 84 63 688. Imobilizado Taxa anual (%) 2011 2010Veículos 10% e 20% 167 167Computadores e periféricos 20% 499 448Móveis e utensílios 10% e 20% 441 439Benfeitoria em imóveis de terceiro 27% 334 334Instalações 10% 130 130Outros até 10% 62 47

1.633 1.565Depreciação acumulada (1.280) (1.129)Total imobilizado 353 436Movimentação: 2010 2011

Saldo 31/12/2010 Adições Saldo 31/12/2011Veículos 167 167Máquinas e equipamentos 47 15 62Computadores e periféricos 448 51 499Moveis e Utencílios 439 2 441Benfeit. em imóveis de terceiros 334 - 334Instalações 130 - 130

1.566 67 1.6339. IntangívelSoftware Taxa anual (%) 2011 2010Implantação de software em curso 0% 835 318Sistemas operacionais e softwares 20% 640 638Amortização acumulada (619) (577)Total intangível 856 379Movimentação: 2010 2011

Saldo 31/12/2010 Adições Saldo 31/12/2011Implantação de software em curso 318 516 835Sistemas operacional e softwares 638 2 640Amortização acumulada (577) (42) (619)

379 477 85610. Empréstimos e financiamentosModalidade Garantias 2011 2010Capital de giro Dupls+Aval 17.200 22.030Conta Garantida Dupls+Aval 4.019 4.120Compror Dupls+Aval 1.435 668Vendor Aval 9 669Finimp Dupls+Aval 4701 1.722Consignado Aval 2 2

27.366 29.211(-) Circulante (25.144) (24.883)Não circulante Dupls+Aval 2.222 4.328Os vencimentos anuais classificados em longo prazo são os seguintes:Vencimentos:2013 2.2222014 -

2.222Os empréstimos e financiamentos são obtidos para manutenção do capital de giro da Com-panhia e estão representados substancialmente por cotações em moeda nacional e estran-geira, sujeitos à variação monetária e cambial acrescida de juros, como segue: PÓS - CDI+0,25% A 0,45% a.m 5.508; PÓS - CDI +ACIMA 0,46% a.m 3.018; PRÉ - 14% a 19 % a.a14.139; Variação cambial + 2,5% A 3% a.a 4.701. Total 27.36611. Fornecedores 2011 2010Nacional 2.835 3.585Estrangeiro 1.558 1.063

4.393 4.64812. Provisão para contingências - A Companhia é parte envolvida em processos tribu-tários e está discutindo essas questões tanto na esfera administrativa como na judicial, asquais, quando aplicáveis, são amparadas por depósitos judiciais. As respectivas provisõespara contingências foram constituídas considerando a estimativa feita pelos assessoresjurídicos, para os processos cuja probabilidade de perda nos respectivos desfechos foi ava-liada como provável e demais riscos fiscais não vinculados. A Administração acredita quea resolução destas questões não produzirá efeito significativamente diferente do montanteprovisionado. Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, os riscos contingentes, conforme opiniãodos assessores jurídicos e avaliação interna da Administração encontram-se descritos noquadro a seguir, estando estes riscos contingentes munidos por depósitos judiciais em suatotalidade: 2011 2010Depósitos judiciais PIS 694 529Depósitos Judiciais COFINS 3.198 2.438Total 3.892 2.967Depósito Judicial Prest.Servicos 2 -

3.894 2.967Adicionalmente, há processos de natureza tributária e cível contra a Companhia, no valoraproximado de R$ 617 no exercício findo em 31 de dezembro de 2011, que foram avaliadospela Administração da Companhia e por seus assessores legais como sendo de risco pos-sível e, portanto, não foram provisionados. 13. Patrimônio líquido - a. Capital social - Ocapital social da Companhia em 31 de dezembro de 2011 é de R$ 23.600 (R$ 21.600 em2010), totalmente integralizado dividido em 1.000.000 de ações ordinárias nominativas, semvalor nominal. % Capital 31/12/2011Plann Participações S.A. 99,9998% 23.599,95Samuel Wajsbrot 0,0001% 0,02Sérgio Wajsbrot 0,0001% 0,02Total 100,0000% 23.600,00Na Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária realizada em 02 de Agosto de 2011 foiaprovado o aumento de capital social no montante de R$ 2.000 totalmente integralizado emmoeda corrente nacional,da seguinte forma R$ 1.999,96 pela Acionista Plann ParticipaçõesS.A R$ 0,2 pelo acionista Samuel Wajsbrot e R$ 0,2, pelo acionista Sérgio Wajsbrot. b.Reserva legal - É constituída nos termos da legislação societária, na base de 5% do lucrolíquido, observando-se o limite de 20% do capital social realizado ou 30% do capital socialsomado às reservas de capital. Após esses limites, as apropriações a essa reserva não sãoobrigatórias. A reserva legal somente pode ser utilizada para aumento de capital social oupara absorção de prejuízos. 14. Receita líquida de vendas 2011 2010Receita Bruta de Vendas 193.691 166.073Devoluções (1.863) (1.059)Impostos e outras deduções (49.924) (42.825)Receita operacional líquida 141.904 122.18915. Despesas com vendas 2011 2010Salários e encargos sociais (2.536) (1.741)Consultoria, assessoria e comissões (172) (602)Outras despesas comerciais (528) (285)

(3.236) (2.628)Os valores descritos na rubrica “Outras despesas comerciais” são compostos em sua maio-ria por despesas com Serasa (R$154), feiras e eventos (R$145), aluguel de veículos (R$52),propaganda e marketing (R$46) e gastos com viagens e representações (R$24).16. Despesas gerais e administrativas 2011 2010Salários e encargos sociais (1.720) (1.322)Consultoria e assessoria (778) (418)Fretes, seguros e armazenagens (4.862) (3.862)Outras despesas administrativas (678) (636)

(8.038) (6.238)17. Outras (desp.) receitas operacionais, líquidas 2011 2010Aluguéis (697) (636)Conservação, limpeza e segurança (452) (484)Água, luz e telefone (328) (308)Depreciação e amortização (182) (309)Provisão de créditos de liquidação duvidosa (994) -Créditos baixados como perda (clientes) (1.206) -Outras (despesas) receitas operacionais 2.845 1.920

(1.014) 183

Os valores descritos na rubrica “Outras (despesas) receitas operacionais” são compostosem sua maioria por credito presumido de ICMS (R$ 2.985) e despesas com IPTU (R$84)e outras (R$56).18. Resultados Financeiros, Líquidos 2011 2010Variação cambial ativa 1.110 578Juros ativos 407 337Descontos obtidos 1.680 642Total receitas financeiras 3.197 1.557Juros passivos (4.639) (3.949)Despesas bancárias (319) (248)Variação cambial passiva (1.693) (509)Outras despesas (675) (909)Total despesas financeiras (7.326) (5.615)Resultado financeiro líquido (4.129) (4.058)19. Imposto de renda e contribuição social - Os cálculos de imposto de renda e con-tribuição social adotados nos exercícios de 2011 e 2010 foram efetuados considerando oregime de tributação adotado: • Lucro real - O imposto de renda e a contribuição social dosexercícios de 2011 e 2010, para sociedades que operam de acordo com o regime do lucroreal são calculados com base nas alíquotas de 15% acrescida do adicional de 10% sobreo lucro tributável excedente de R$240 para imposto de renda e 9% sobre o lucro tributávelpara contribuição social sobre o lucro líquido. Os valores registrados como despesa de im-posto de renda e contribuição social nas demonstrações contábeis estão conciliadas com asalíquotas nominais previstas em lei, conforme demonstrado a seguir:Conciliação entre alíquotas nominais e efetivas 2011 2010Resultado antes dos impostos (627) 1.422Alíquota nominal 34% 34%Imposto de Renda e Contrib.Social à alíquota efetiva - -Ajustes para cálculo da taxa efetivaAdições permanentes 49 90Exclusões Permanentes - (537)Benefícios fiscais - (291)Total (578) 678IR e contruição social no resultado do período 231PATe Outros ( compensação prejuízo) - (24)

- 20920. Instrumentos financeiros - a. Instrumentos financeiros - As transações financeirasexistentes envolvem ativos e passivos usuais e pertinentes à sua atividade econômica, par-ticularmente aplicações financeiras com vencimentos a curto prazo, empréstimos e finan-ciamentos. Essas transações são apresentadas no balanço pelo seu valor justo, acrescidasdas respectivas apropriações de receitas e despesas que, tendo em vista a natureza dastransações e os seus períodos de vencimento, se aproximam dos valores de mercado. b.Instrumentos financeiros derivativos - Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, a Compa-nhia não possuía nenhuma operação envolvendo instrumentos financeiros derivativos. c.Análise de sensibilidade - A Administração considera seu risco de mercado não sendorepresentativo, sendo sua exposição decorrente de moeda estrangeira esta concentradano saldo de fornecedores estrangeiros, oriundo das importações de Polietileno. Todavia, osaldo apresentado nas demonstrações financeiras de 31 de dezembro de 2011 e 2010,não é considerado como representativo. d. Risco de taxa de juros - Este risco é oriundoda possibilidade de a Companhia incorrer em perdas por conta de flutuações nas taxas dejuros que aumentem as despesas financeiras relativas a empréstimos captados no mercado.Não foram realizados contratos de derivativos para reduzir o risco específico da flutuação nataxa de juros. e. Risco com taxa de câmbio - Este risco decorre da possibilidade de a Com-panhia vir a incorrer em perdas por conta de flutuações nas taxas de câmbio, que reduzamou aumentem valores captados no mercado.A exposição em dólar norte americano em 31de dezembro de 2011 e 2010, apresentada no saldo de fornecedores é de USD 831 e USD638, respectivamente. f. Risco de crédito - A Companhia pode incorrer na possibilidadede perdas com valores a receber oriundos de faturamentos de mercadorias. Para reduziresse risco, constantemente é realizada a análise de crédito dos clientes. Para fazer face àspossíveis perdas com créditos de liquidação duvidosa, foram constituídas provisões cujomontante é considerado suficiente pela Administração para a cobertura de eventuais perdasna realização de contas a receber.O valor contábil dos ativos financeiros que representam a exposição máxima ao risco docrédito, conforme apresentado: 2011 2010Caixa e equivalentes de caixa 807 698Contas a receber de clientes 14.813 18.242Demais contas a receber 1.576 1.784

17.313 20.724Administração entende que não há risco de crédito significativo no qual a Companhia estaexposta, considerando a características das contrapartes, níveis de concentração e rele-vância dos valores em relação ao faturamento. g. Risco de liquidez - Risco de liquidez éaquele em que a Companhia possa eventualmente encontrar dificuldades em cumprir comas obrigações associadas aos seus passivos financeiros que são liquidados com pagamen-tos à vista ou com outro ativo financeiro. A abordagem da administração no gerenciamentodo risco de liquidez é de garantir o máximo possível que sempre se tenha liquidez suficientepara cumprir com suas obrigações ao vencerem, sob condições normais e de estresse, semcausar perdas inaceitáveis ou com risco de prejudicar a reputação da Companhia. A seguirsão apresentadas as maturidades contratuais de passivos financeiros, incluindo pagamen-tos de juros estimados e excluindo o impacto de acordos de negociação de moedas pelaposição líquida, bem como os ativos financeiros que são utilizados para gerenciar este risco.

Vencimentos 2011Valor contábil Até 1 ano 1 - 2 anos 2 - 4 anos acima 4 anos

Emprést. e finan. 27.366 25.144 2.222 - -Fornecedores 4.393 - - - -

31.759 25.144 2.222 - -Vencimentos 2010

Valor contábil Até 1 ano 1 - 2 anos 2 - 4 anos acima 4 anosEmprést. e finan. 29.211 24.883 4.328 - -Fornecedores 4.648 - - - -

33.859 24.883 4.328 - -Não é esperado que fluxos de caixa apresentados acima sejam antecipados significativa-mente. h. Gestão de capital - A Companhia gerencia seu capital com o objetivo de protegera sua capacidade operacional, mantendo uma estrutura de capital que possa oferecer omaior retorno possível aos seus acionistas, no entanto sem que isto a onere. De formasimilar ao mercado, a Companhia monitora seu capital com base no índice de alavanca-gem financeira, o qual corresponde à dívida líquida, incluindo empréstimos de curto e longoprazo, dividida pelo capital total. i. Política de gestão de riscos - A Companhia possuiuma política para gerenciamento de riscos cujo controle e gestão é de responsabilidade daDiretoria Financeira, que se utiliza de instrumentos de controle e profissionais capacitadosna mensuração, análise e gestão de riscos. Adicionalmente, não são permitidas operaçõescom instrumentos financeiros de caráter especulativo. Abaixo, demonstramos os valorescontábeis, os quais não se diferenciam dos valores justos:Ativo 2011 2010(i) Caixa e equivalentes de caixa 807 698(ii) Contas a receber de clientes 14.813 18.242(ii) Demais contas a receber 1.529 1.784Total 17.149 20.724Passivo(ii) Empréstimos e financiamentos 27.366 29.211(ii) Fornecedores 4.393 4.648(ii) Demais contas a pagar 821 184Total 32.580 34.043Classificação por categoria dos instrumentos financeiros: (ii) Empréstimos e recebíveis (iii)Passivos mantidos pelo custo amortizado. 21. Cobertura de seguros - Em 31 de dezembrode 2011 e 2010, a Companhia possuía cobertura de seguros contra incêndio e riscos diver-sos para os bens do ativo imobilizado e para os estoques, no montante de R$ 22.000 (R$22.000 em 2010). A Administração da Companhia entende que, pelo histórico de sinistros epelo risco de ocorrência de sinistro em todas as suas plantas industriais ao mesmo tempo,não há riscos de paralisação das operações ou perda de ativos, que possam influenciarsignificativamente na sua continuidade operacional. As premissas de risco adotadas, dada asua natureza, não fazem parte do escopo de uma auditoria das demonstrações financeiras,conseqüentemente não foram auditadas pelos nossos auditores independentes.

Samuel WajsbrotDiretor PresidenteWalter Honório

Diretor Adm. Financeiro - CRC 1SP258553/O-5

Resinet Importação e Exportação S.A.CNPJ: 03.126.900/0001-78CNPJ: 03.126.900/0001-78

Submetemos à apreciação dos senhores acionistas o Relatório da Administração e as demonstrações financeiras da Resinet importação eExportação S.A. referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2011. Situação macroeconômica - O ritmo da atividade econômicadesacelerou em 2011, registrando umPIBde 2,7 %., inferior aos 7,5 %realizado em 2010.A inflação oficial medida pelo IPCA ficou em6,5% atingindo o teto da meta pelo oitavo ano consecutivo. No ambiente internacional o ano de 2011 foi marcado por importantes eventosmundiais que interromperam o forte crescimento econômico do ano anterior. O desdobramento da crise dos países europeus e as dúvidasa respeito do desempenho da economia dos EUA e do crescimento da China mantiveram elevada a incerteza no cenário mundial. Em meioa essas adversidades, a economia brasileira mostrou-se novamente resiliente, ancorada em robustos fundamentos macroeconômicos esustentada pelo dinamismo da demanda doméstica. Algumas medidas para manter o país em rota sustentável já foram adotadas, comoa retomada de uma política monetária expansionista. Ainda que os canais de transmissão da crise externa tenham proporcionado ummenor crescimento da economia brasileira, principalmente na parte final do ano, 2011 foi caracterizado por taxas de desemprego empatamares mínimos, elevada geração líquida de empregos formais e importantes ganhos reais de renda. Tais fundamentos, em conjuntocom o dinamismo do mercado de crédito, continuaram sendo os principais vetores de impulso à demanda doméstica e funcionaramcomo fatores preponderantes para garantir uma maior resistência da economia aos efeitos adversos da crise nos países desenvolvidos.Ambiente empresarial - A Resinet continua investindo na diversificação de seu portfólio de produtos eno aumento da base de clientes,no entanto, o enfraquecimento do quadro econômico global, a partir do segundo semestre afetou a demanda e os preços dos produtos.Em reconhecimento a sua atuação neste mercado a Resinet em 2011, foi contemplada com os prêmios Destaque Pack Preferência 2011

(Segundo melhor fornecedor da indústria de embalagem no segmento de distribuição de resinas)e Prêmio PPR Plásticos em Revista ( TOPDistribuidor na região Centro-Oeste). No início do segundo trimestre implementamos o novosistema ERP – Dynamics AX. Resultados - Ovolume faturado (toneladas) apresentou um aumento de 11 %, passando de 33.475 toneladas em 2010 para 37.124 toneladas em 2011.O faturamento bruto apresentou um crescimento de 17% em relação a 2010, chegando a R$ 194 milhões de reais. O lucro bruto cresceu11% em relação a 2010, passando de R$ 14.1 milhões para 15.8 milhões de reais, fazendo com que a margem bruta alcançasse 11,1 %em 2011. A Resinet apresentou um prejuízo liquido de R$ 0,6 milhão ante um lucro líquido de R$ 1,2 milhões em 2010. Embora o volumee faturamento tenham apresentado significativo crescimento, os resultados foram em parte reduzidos em face da desvalorização cambiale o aumento da inadimplência. Perspectivas 2012 - Já com o ano de 2012 em pleno curso, aAdministração da Resinet está focada em: •Aumentar a base de clientes ativos. • Consolidar e ampliar as parcerias no mercado de produtos com maior valor agregado. • Consolidarparcerias com Empresas do mercado americano e Oriente Médio, cuja base de produção permitirá maior competitividade aos produtosofertados. • Aumentar o market-share os produtos com maior valor agregado. • Manter o controle dos custos e continuar com a melhoriana eficiência operacional. Agradecimentos - Queremos agradecer aos nossos acionistas, clientes, fornecedores e instituições financeiraspelo apoio e confiança depositados, e em especial aos nossos colaboradores pela contribuição e empenho apresentados. Estamos certosde que a excelência operacional e o comprometimento de nossos colaboradores são fatores que nos permitirão dar novos passos adiante,sempre em direção ao crescimento.

A Administração

Aos Diretores e Acionistas da Resinet Importação e Exportação S.A. São Paulo - SP - Examinamos as demonstrações financeiras da Re-sinet Importação e Exportação S.A. (“Companhia”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2011 e as respectivasdemonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa, para o exercício findo naquela data, assim comoo resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da Administração sobre as demonstraçõesfinanceiras - A Administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras deacordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis para as pequenas e médias empresas (NBC TG 1000), assim como peloscontroles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração dessas demonstrações financeiras livres de distorçãorelevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes - Nossa responsabilidadeé a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normasbrasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria sejaplanejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevan-te. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgaçõesapresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliaçãodos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação deriscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeirasda Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma

opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticascontábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação da apresentação das de-monstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentarnossa opinião. Opinião sem ressalva - Em nossa opinião as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente,em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Companhia em 31 de dezembro de 2011, o desempenho de suasoperações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Outrosassuntos - Auditoria dos valores correspondentes ao exercício anterior - Em 4 de abril de 2011, a BDO Auditores Independentes,entidade legal estabelecida no Brasil e que detinha por contrato o uso da marca internacional BDO, passou a integrar a rede KPMG desociedades profissionais de prestação de serviços com a nova denominação social de KPMG Auditores Associados (incorporada em 2 dedezembro pela KPMG Auditores Independentes). A BDO Auditores Independentes auditou as demonstrações financeiras do exercício findoem 31 de dezembro de 2010, enquanto ainda detinha o direito de uso da marca BDO, tendo emitido relatório datado em 25 de março de2011, que não conteve modificação.

São Paulo, 27 de abril de 2012

KPMG Auditores IndependentesCRC 2SP014428/O-6

Márcio Serpejante Peppe - ContadorCRC 1SP233011/O-8

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE BRAGANÇA PAULISTA

AVISO DE ABERTURA DE LICITAÇÃO

Acham-se abertos, na Prefeitura do Município de Bragança Paulista osseguintes certames licitatórios:CONVITE Nº 044/2012

OBJETO: CONSTRUÇÃO DE MURO DE ARRIMO – RUA PAULO JOSÉ ACEDO –DARCILÂNDIADATA DE ABERTURA: 20/06/2012 – às 10 horasO presente edital é publicado em resumo no Diário Oficial do Estado (DOE), no Diário doComércio, Jornal Local e afixado no quadro de avisos da Prefeitura Municipal. As informaçõespoderão ser obtidas na Divisão de Licitação, Compras e Almoxarifado da Prefeitura Municipal,sita à Avenida Antonio Pires Pimentel, nº 2015, Centro, ou pelo telefone (11) 4034-7056 / 59,em dias úteis, das 09:00 às 16:00 horas.

Bragança Paulista,6 de junho de 2012ROSEMARY APARECIDA DA SILVA

RESP. P/ DIVISÃO DE LICITAÇÃO, COMPRAS E ALMOXARIFADO

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE BRAGANÇA PAULISTA

AVISO DE ABERTURA DE LICITAÇÃO

Acham-se abertos, na Prefeitura do Município de Bragança Paulista, osseguintes certames licitatórios:TOMADA DE PREÇOS 010/2012OBJETO: CONSTRUÇÃO DE GALPÃO INDUSTRIALDATA DE ABERTURA: 26.06.2012 às 10h30 horasVALOR ESTIMADO: R$ 234.494,22GARANTIA PARA LICITAR (CAUÇÃO) ATÉ: 25.06.2012VISITA TÉCNICA DE 25.06.2012O presente edital é publicado em resumo no Diário Oficial do Estado (DOE), no Diário doComércio, Jornal Local e afixado no quadro de avisos da Prefeitura Municipal. As informaçõespoderão ser obtidas na Divisão de Licitação, Compras e Almoxarifado da Prefeitura Municipal,sita à Avenida Antonio Pires Pimentel, nº 2015, Centro, ou pelo telefone (11) 4034-7056 / 59,em dias úteis, das 09:00 às 16:00 horas.

Bragança Paulista, 06 de Junho de 2012.ROSEMARY APARECIDA DA SILVA

RESP. P/ DIVISÃO DE LICITAÇÃO, COMPRAS E ALMOXARIFADO

economia

Montadorasdevem cortarAs montadoras de veí-

culos não descartamnovas demissões nosetor, apesar de a As-

sociação Nacional de VeículosAutomotores (Anfavea) dizerque a diminuição dos esto-ques ajudará a manter o nívelde emprego. No entanto, opresidente da Anfavea, Cle-dorvino Bellini, já admite queos cortes, se ocorrerem, serãoprincipalmente no setor de ca-minhões – que já passou poroutros cortes.

No fim de maio, enquantomontado ras como Fo rd ,Volkswagen/Man, Mercedes-Benz, Scania e Volvo anuncia-vam paralisações das linhasde produção, para reduzir osestoques por conta da retra-ção nas vendas, as autopeçasanunciavam antecipação deférias e, em alguns casos, de-missões. "Eventualmente al-guma montadora pode terproblema, pode ter algum tipode PDV (Plano de DemissãoVoluntária). No setor como umtodo eu vejo otimismo'', afir-mou Bellini.

IPI – O nível de estoques nospátios ainda permanece está-vel em maio, apesar da deso-neração do Imposto sobre Pro-

dutos Industrializados (IPI)anunciado pelo governo nomês passado.

Segundo a Anfavea, as ven-das nas novas condições de-moraram a ser contabilizadas.Os carros que estavam no es-toque tiveram de ser fatura-dos de novo para se adequa-rem às mudanças.

No mês, os veículos nos pá-tios das concessionárias emontadoras era suficiente pa-ra 43 dias de vendas, o maiornível desde novembro de2008, durante a crise.

O trâmite entre reenvio denota fiscal às montadoras au-mentou o intervalo entre a da-ta da venda e do emplacamen-to. Segundo a Federação Na-cional de Distribuição de Veí-c u l o s A u t o m o t o r e s ( F e -nabrave), que congrega asconcessionárias, algumasmarcas ainda estão terminan-do esse processo.

Bellini, da Anfavea, diz queas vendas do início de junho jáajudaram a trazer o númeropara menos de 40 dias. Eleacredita que os estoques re-tornem para níveis normais,de 30 a 35 dias, antes do fimdas medidas, no final de agos-to. ( Fo l h a p r e s s )

Page 20: DC 08/06/2012

quinta-feira e sexta-feira, 7 e 8 de junho de 201220 DIÁRIO DO COMÉRCIO

A Uniqlo precisa de um posicionamento competitivo no maior mercado do mundo.Masafumi Shoda, analista da Nomura Securitieseconomia

Rede do varejo japonês invade os EUAApesar da fase difícil do mercado norte-americano, a marca Uniqlo, de roupas básicas do Japão, planeja abrir de 20 a 30 lojas por ano em shoppings do país.

Muitas lojas varejistas americanasestão fechando suas filiais emshopping centers. Redes como aGap Inc., a Abercrombie & Fitch, a

Coldwater Creek e a Talbot's afirmam que têmlojas demais em shoppings demais. Centenasde lojas estão com a corda no pescoço. Agora,esse sofrimento passou a ser visto como opor-tunidade de negócios – para algumas varejis-tas estrangeiras.

A Uniqlo, uma marca de roupas básicas do Ja-pão, está iniciando um agressivo plano de cres-cimento em shoppings e espera abrir de 20 a 30novas lojas por ano nos Estados Unidos duranteos próximos oito anos.

Em sua primeira ação, a Uniqlo, que já possuitrês lojas em Nova York e está abrindo uma nosegundo semestre no centro de San Francisco,alugou uma loja no shopping Garden State Pla-za, em Paramus, Nova Jersey. A loja ficará loca-lizada em um espaço que já foi ocupado poruma filial da Old Navy.

Outras varejistas internacionais – desde asde baixo custo, como a Massimo Dutti e aTopshop, até as de alto custo, como as marcasdo grupo PPR, Yves Saint Laurent, Bottega Ve-neta e Balenciaga – também estão abrindo no-vas lojas nos Estados Unidos.

Aluguéis – De forma geral, o mercado imobi-liário das lojas de varejo está se recuperandoda recessão. O preço dos aluguéis subiu no pri-meiro trimestre e o número de lojas vagas dimi-nuiu pela primeira vez desde 2005, já que algu-mas empresas abriram novas lojas e outras ex-pandiram as já existentes, de acordo com a em-presa de pesquisa Reis.

"Este é um país de consumistas", afirmouFaith Hope Consolo, presidente do grupo de va-rejo na imobiliária Douglas Elliman, que está li-dando com pedidos de lojas da Austrália, NovaZelândia e Canadá que desejam abrir filiais nopaís.

Empresas estrangeiras estão procurando omercado americano em função de seu acessorelativamente fácil ao crédito, uma menorquantidade de regulamentações em compara-ção com outros países, aluguéis mais baratospor causa da recessão e a oportunidade de ga-nhar a atenção de Wall Street, afirmou. E mui-tos consumidores do país apreciam o charmedas roupas estrangeiras.

"Esse é um mercado inconstante – os consu-midores sempre querem algo novo", afirmouConsolo.

A Uniqlo está chamando atenção em particu-lar, uma vez que ela foi bem sucedida em ven-der roupas básicas e baratas, uma categoriaque empresas americanas como a Gap e a OldNavy já dominaram. Mas fracassou em umatentativa anterior nos shoppings americanos.Em 2006, ela fechou lojas que havia aberto em

2005, em três shoppings em Nova Jersey.Desta vez, funcionários da empresa afirmam

que aprenderam com seus erros – principal-mente, eles compreenderam que a marcaUniqlo precisava de uma maior introdução nosEstados Unidos. Da última vez, a rede alugouespaços comuns nos shoppings – com cerca de650 metros quadradoscada –, o que não distin-guia a empresa de suasconcorrentes. O novoespaço no Garden Sta-te Plaza, em compara-ção, tem cerca de 4 milmetros quadrados,com exposição exter-na, o que significa queas placas da Uniqlo po-dem ser vistas de umarodovia próxima e doestacionamento doshopping.

"Nossa marca ainda não é conhecida por to-dos, então precisamos de mais publicidadeque alguns de nossos concorrentes", afirmouShin Odake, executivo chefe da divisão norte-americana da Uniqlo.

Bastante saturada no Japão, a Uniqlo atual-mente registra a maior parte de seu crescimen-to em outros países. A Fast Retailing, a empre-sa controladora da Uniqlo, com sede em Tó-quio, afirmou que as vendas da divisão interna-cional da Uniqlo aumentaram 68%, chegando a84,8 bilhões de ienes (US$ 1,07 bilhões) na pri-meira metade do ano fiscal, entre setembro afevereiro. Os lucros aumentaram 45%, para11,4 bilhões de ienes nas lojas fora do Japão du-rante o mesmo período.

Pr ejuí zo – A Uniqlo registrou umprejuízo nas lojas dos Estados Uni-dos durante esse período, mas osanalistas afirmam que a região éfundamental para o crescimento daempresa.

"Eles precisam de um posiciona-mento competitivo no maior mer-cado do mundo", afirmou MasafumiShoda, analista da Nomura Securi-ties, por e-mail.

Diferentemente de outras mar-cas internacionais de baixo custo,como a Zara, a H&M e a Mango, queenchem suas lojas de itens da modasemanas depois que as tendênciassão avistadas nas passarelas, asroupas da Uniqlo são simples. Háuma "forte ênfase na fabricação",disse Faye Landes, analista de vare-jo na Consumer Edge Research.

A Uniqlo é mais conhecida porsuas roupas básicas de cores sóli-das ou listradas, como camisetas,bermudas e suéteres, disponíveisem uma ampla gama de cores.

A Uniqlo enfatiza tecidos de última geração,como o de uma camiseta que absorve a umida-de, vendida pela empresa no verão. E os preçossão baixos – camisetas por US$ 9,90 e suéteresde caxemira por US$ 79,90.

Yasunobu Kyogoku, diretor de operações dadivisão americana da Uniqlo, afirma que a em-

presa é capaz de con-seguir preços tão bai-xos porque não mudaseus planos de mer-chandising com basenos caprichos da últi-ma moda. Ao invés dis-so, a empresa reservasua capacidade produ-tiva com antecedênciae produz roupas a umritmo constante duran-te o ano todo, ao invésde correr para produzir

itens da moda em fábricas especiais."No varejo, normalmente há uma sazonali-

dade nos produtos que você vende e, portanto,uma sazonalidade nas fábricas – quando elasestão funcionando a todo vapor e quando elasnão estão", afirmou Kyogoku. "Quando se é ca-paz de balancear a capacidade máxima duran-te 365 dias por ano, consegue-se gerar maiseficiência."

Pr o p a g a n d a – Depois de desistir de sua últimainvestida nos shoppings americanos, a Uniqloescolheu uma nova abordagem, abrindo umaloja no movimentado bairro nova-iorquino doSoHo, no ano de 2006, e mais duas novas lojasna cidade no ano passado, uma na 34ª Avenidae a outra na Quinta Avenida. As lojas, repletasde manequins giratórios e de decoração bran-

ca e prateada, servem como uma forma de pro-paganda para a Uniqlo.

A empresa praticamente quadruplicou osgastos com marketing nos Estados Unidos em2011 em, comparação a 2010, chegando, se-gundo a Kantar Media, a US$ 8,3 milhões, comanúncios liderando seus gastos.

Depois que as campanhas de promoção co-meçaram, os executivos da Uniqlo afirmaramque era o momento de retornar aos shoppingsde todo o país.

"Se você é apenas mais uma loja no shop-ping, o consumidor não tem razões para com-prar de você, já que estamos vendendo roupase isso não é muito diferente do que os outros es-tão vendendo", afirmou Odake. "Portanto, amenos que o cliente saiba mais a respeito desua marca e qual é o estilo da empresa, não hárazão para que ele compre em sua loja."

Para que a empresa alcance seu objetivo de-clarado de US$ 10 bilhões em vendas nos Esta-dos Unidos até 2020, "nós precisamos ir até oconsumidor e, nos Estados Unidos, os shop-pings são o principal local de compra dos ame-ricanos", afirmou Kyogoku. Os executivos daUniqlo se negaram a falar sobre pontos especí-ficos dos planos de expansão, dizendo apenasque eles também haviam planejado lojas emoutras grandes cidades americanas. Além dis-so, a empresa está trabalhando em um site devendas pela internet nos Estados Unidos, se-gundo os executivos.

"Mesmo que eu acredite que seja cedo de-mais para ir aos shoppings", afirmou Shoda, oanalista de varejo da Nomura Securities, a em-presa "precisa de testes reais ali dentro".

* The New York Times

Fotos Hiroko Masuike/NYT

A megaloja da Uniqlo na cidade de Nova York: oferta de produtos básicos e exposição em formato de túnel, que liga pontos diferentes da unidade.

Stephanie Clifford*

68por cento foi quanto aumentaram

as vendas da divisão internacionalda Uniqlo durante a primeira

metade do ano fiscal.

A fachada da loja de Nova York: as qualidades da marca devem ser ainda apresentadas aos consumidores.

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quinta-feira e sexta-feira, 7 e 8 de junho de 2012 21DIÁRIO DO COMÉRCIO

DCARRNº 420

IVECO

CAMALEÃO ITALIANO,JEITÃO BRASILEIRO.

Italiana apresenta caminhão que vai brigar bem no segmento dos semipesadosFotos: José dos Santos Coelho

Bonito por fora, esconde qualidade sob o capô. E oferece opção de várias configurações.

JOSÉ DOS SANTOS COELHO

Esse foi o cenário esco-lhido pela Iveco para olançamento dos no-vos Tector e Tector

Attack da linha de caminhõessemipesados Ecoline. Produ-zido em Minas Gerais, lançadona Bahia e disposto a conquis-tar espaços e fronteiras desseimenso Brasilzão.

São 41 configurações dife-rentes para os novos modelos,a partir de três tipos de cabine(curta, leito e a nova versãoleito teto alto). Potentes e eco-nômicos, os motores IvecoFPT (empresa do grupo Fiat In-dustrial) têm 218 cv e 280 cv.As opções de transmissão jáusadas no Tector anterior fo-ram mantidas, de 6, 9 e 10marchas, três tipos de tração(4x2, 6x2 e 6x4), e quatro dis-tâncias entre-eixos.

Todas as opções – Com essanova frota de semipesados, aIveco disputará todas as possi-bilidades do segmento de ca-minhões que mais cresceu em2011, com 60 mil unidadesvendidas no País. É também omais equilibrado, com a pre-sença de todas as montadoras– e no qual a Iveco tem relevan-te crescimento. Quando lançoua primeira geração do Tector,em 2008, a marca detinha cer-ca de 3% de participação nessacategoria; em 2011 fechoucom 7,4%. Com a nova geração

Tector, a Iveco espera aceleraressa tendência de crescimen-to. O novo Iveco Tector, já che-gou às 105 concessionárias damarca em todo o Brasil.

Conforto – O Iveco Tector6x2, semipesado para 23 tone-ladas de PBT (peso bruto total),é o mais confortável de seusegmento, com nova opção decabine leito teto alto, suspen-são de cabine mais macia, no-vo painel de instrumentos e ar-condicionado de série, foi de-senvolvido para o autônomo,que, em mais de 60% dos ca-sos, é o próprio dono e motoris-ta do caminhão, enfrenta mui-tas horas ao volante em longasdistâncias e espera por maisconforto e facilidades.

A versão Iveco Tector Stra-dale, com todos os opcionaisde série, o maior entre-eixos(5.670 mm), mais faróis de ne-blina, dois tanques de alumínio(700 litros no total), trava elé-trica, espelho retrovisor elétri-co e CD Player é o semipesado"top" da categoria. Seu preçopode chegar a R$ 255.000.

Para frotistas – Uma das no-vidades é a opção de uma li-nha mais simples, destinadaa clientes como frotistas, ór-gãos públicos e comercian-tes. Trata-se do Tector Attack4x2, para 17 toneladas dePBT (peso bruto total), usadoem entregas urbanas e inte-rurbanas de curta e médiadistância. Robusto, porémmais simples e de menor pre-ço. É o modelo de entrada eseu preço é R$ 147.000.

Todo terreno –Versão off-road? Tem também. Um tanti-nho diferente dos demais mo-delos, esse é um 6x4 paraqualquer terreno, desenvolvi-do para o trabalho em condi-ções mais difíceis, exaustivase desgastantes. É um poucomais alto, com parachoquepreto posicionado mais aci-ma, e, por isso, tem melhor ân-

gulo de ataque. O acabamen-to interno é o mesmo do mode-lo Attack e o piso da cabine,emborrachado.

O cavalo mecânico 4x2 pa-ra serviços especiais ou ain-da qualquer modelo parabombeiros, aplicações naagricultura, mineração, ser-viços de apoio como guin-chos e até mesmo operaçõesmilitares, são feitos sob en-comenda. É só pedir...

Manutenção – A briga nessesegmento é acirrada e a Ivecoaposta na redução dos custosde manutenção, como trocasmais espaçadas graças à ado-ção de óleo sintético e tam-bém peças e componentes.

O óleo do motor, antes tro-cado aos 40 mil km, agora sóaos 60 mil. O óleo da transmis-são, que tinha intervalo de tro-ca a cada 120.000 km, agora

vai aos 800.000 km. A troca doóleo do eixo traseiro passou dede 120 mil para 480 mil km.

Com esse "tabuleiro" demodelos e configurações, aIveco se arma para uma lon-ga disputa. As montadorast rad ic iona is (Mercedes -Benz, Volkswagen, Ford, Vol-vo e Scania) dominam o seg-mento e, a cada lançamento,também introduzem novida-des, especialmente em itensde segurança e conforto.

Não há dúvidas de que o mo-torista autônomo é o respon-sável por consolidar uma mar-ca ou modelo de caminhão noPaís e nem sempre conseguecomprar um modelo 0 Km.

Dizem que a melhor marca é"novo". Quando se fala de ca-minhões isso é uma meia ver-dade. No Brasil, caminhão temde ser bom em qualquer ida-de, tem de ser confiável, terbaixo custo de manutenção,tem de ser econômico e, ao pa-rar por problema mecânico, asolução tem de ser rápida, aspeças devem ser encontradascom facilidade, para não "que-brar" o motorista.

Os modelos da Iveco impres-sionam pela beleza, conforto epraticidade. Dirigir um cami-nhão desses é como dirigir umpotente carro grande. A visibi-lidade é excelente, a cabine éconfortável, o acesso aos ins-trumentos e porta-objetos é fá-cil e não há solavancos.

O modelo em que "dei umpasseio" foi o Iveco Tector240E28S - 6x2 para 23 tonela-das de carga, usado para mé-dias e longas distâncias, com-pleto, com ar-condicionado(de série nesse modelo), vidroselétricos, som e todas as rega-lias de um carro grande.

O tempo não estava lá essascoisas, chuva, sol, mormaço(tudo que a Bahia tem). Limpa-dor de para-brisas ligado, ar-condicionado ligado e ouvidosatentos ao som de motor novo– que é som de uma boa or-questra.

Oxalá e Iemanjá protejamos maestros e músicos dessechão brasileiro.

MERCEDES-BENZ

NOVA SPRINTER GANHA LOJA EXCLUSIVAMarca alemã mostra sua van 2013

e inaugura pontos de venda só para ela

A Mercedes-Benz deuinício, na semanapassada, ao programa

de atendimento exclusivopara sua linha Sprinter,inaugurando em São Paulo aprimeira loja dedicadasomente ao segmento devans, furgões e derivados dochassi da marca, que jávendeu mais de 200 milunidades desde o seulançamento no mercado,em 1996. As novas lojas –sete delas – serão instaladasinicialmente em BeloHorizonte (MG), Curitiba (PR)e Rio de Janeiro (RJ), alémde São Paulo, capital eInterior. E, também, emqualquer outra cidade ondeas vendas superem amarca de mil unidades.

A nova Sprinter chega aomercado mais larga e maisalta, com capacidade decarga de até 22 m³ e portas

traseiras abrindo em 270°.Nos modelos parapassageiros, a alturachega a 1,94 m, o quegarante conforto à maioriados ocupantes. São, aotodo, 44 versões, entrevans, furgões e chassi quepermitem a utilizaçãopara diversos segmentos,custando a partir deR$ 79 mil (chassi).

A linha Sprinter vem commotor OM 651 – com duasclasses de potência (311CDI com 114 cv e 515 CDI,de 146cv) –, câmbio deseis marchas que propiciamaior economia decombustível. O nível desegurança foi aprimorado,com inclusão de controlede estabilidade, integrandoABS, ASR, BAS e EBV.O air bag do passageiroganhou maior volume.

c h i co l e l i s

O que é que a Bahia tem?Terra de todos os santos,

todos os ritmos, todasas raças, tribos e cores...

Um grande mosaicode celebrações atodas às crenças.

Tem Iveco também...

Divulgação

Page 22: DC 08/06/2012

quinta-feira e sexta-feira, 7 e 8 de junho de 201222 DIÁRIO DO COMÉRCIO

turismo

VALE DAS ESTRELASNo Vale de San Fernando, em Los Angeles, região que concentra mais de 100 estúdios

de cinema e TV, percorremos os endereços do dia a dia das celebridades.

Divulgação

Distrito das Artes NoHo(ou North Hollywood)concentra galerias eteatros. Mission San

Fernando Rey de España(acima) é um marco dacolonização da região.

Vale a pena passardiante da Academy of

Television Arts &Sciences e ver as

estátuas de lendas daTV americana, como

Desi Arnaz eLucille Ball (ao lado).

Chef Jimmy Shaw, do LoteriaGrill, costuma dar dicas noprograma Today Show.

Fotos: Fernando Porto

Ventura Boulevard, a avenidaque atravessa o vale, é repleta

de lojas e restaurantes.Vale o passeio para sentir

o movimento local.

Restaurante mexicano recebefamosos como Cameron Diaz.

Fernando Porto

Artes visuais, teatro,dança e a melhor cu-linária tradicional daCalifórnia. Entre as

várias facetas da mítica LosAngeles, o Vale de San Fernan-do é a meca dos turistas exi-gentes e também de muitascelebridades de Hollywood.Conhecido pela concentraçãode mais de 100 estúdios de ci-nema e TV – entre eles, CBS,NBC-Universal, Disney/ABC eWarner Bros –, o vale se esten-de pelo lado noroeste de L.A. efoi colonizado inicialmentepelos espanhóis, com a funda-ção em 1797 da Mission SanFernando Rey de España. Ho-je, é povoado pela indústria ci-nematográfica e as estrelasholywoodianas que ali divi-dem seu tempo entre estú-dios, bons restaurantes, pal-cos de ensaios e apresenta-ções. O visitante ali tem achance de vivenciar esse coti-diano e, quem sabe, esbarrarem sua estrela favorita, comoa atriz Jennifer Aniston.

De Ventura Boulevard até odistrito das Artes de North Hol-lywood, uma caminhada tran-quila permite sentir o movi-mento local. A avenida atra-vessa o vale e é repleta de res-taurantes e lojas. A oeste, aprimeira parada é na antigaCasa Vega, em Sherman Oaks,que oferece a melhor comidatípica mexicana. Administradapor uma família de imigrantes,foi inaugurada em 1956 porRafael "Ray" Vega, que se ins-pirou em outro restaurante desucesso de seus pais, abertona década de 1930 em OlveraStreet, no centro de Los Ange-les – o Café Caliente. Ainda épossível ver Ray entre as me-sas, como anfitrião, mas, devi-do à idade avançada, o coman-do da casa é da filha, ChristinaVega-Fowler. A Casa Vega é aparada favorita de celebrida-des que veneram seus tacos eenchilladas de lagosta. Caso

de George Clooney, CameronDiaz e Jennifer Aniston.

Ainda na Ventura Boule-vard, no bairro de Studio Cityestá outro restaurante imper-dível, desta vez com os pratosinovadores da culinária tex-mex da Califórnia. O LoteriaGrill tem no comando o reno-mado chef Jimmy Shaw, quecostuma dar suas dicas no pro-grama 'Today Show' e é desta-que em revistas especializa-

das, como a 'Bon Appetit'. Omestre-cuca orgulha-se de fa-lar um bom português, apren-dido durante os anos que este-ve na PUC-RJ para o curso deCultura Brasileira. "Sinto sau-dades do Rio. Por isso é muitobom ver brasileiros em meurestaurante." A casa se desta-ca por seus tacos crocantes,burritos e enchiladas. Shaw re-vela que muitos atores de Hol-lywood param para o café e oalmoço por lá. A atriz NataliePortman é cliente fiel e suaguarnição predileta, o arrozverde com molho especial.

Artes– Após provar a boa co-mida de San Fernando, é horade apreciar o mundo artístico,concentrado no chamado Dis-trito das Artes NoHo (abrevia-ção de North Hollywood), bair-ro de artistas plásticos, atorese intelectuais boêmios. Se vo-cê admira as belezas visuaisdas grandes produções cine-matográficas, saiba que a Ga-leria de Belas Artes 800 con-centra trabalhos e esboçosdesses diretores de arte, de-signers e ilustradores em mos-tra permanente. No mesmocomplexo, a NoHo Gallery LAtem mais de 33 exposições porano e promove os trabalhos demais de mil artistas plásticos efotógrafos consagrados.

NoHo também possui umaárea de teatros. O Portal Thea-tre, por exemplo, que abriu pe-la primeira vez em 1926 paraexibir filmes mudos, agora sedivide em três teatros para es-petáculos diversos. Perto dali,

entre as avenidas Lankershime Magnolia, vale passar peloprédio da Academy of Televi-sion Arts & Sciences, fundaçãoresponsável pelo prêmio Em-my que tem na entrada está-tuas de lendas da tevê ameri-cana, como Johnny Carson,Lucille Ball e Desi Arnaz.

Dança – Para quem desejaaprender dança com os profes-sores das celebridades, o lugaré o Millennium Dance Com-plex, onde divas da música esuas equipes, como BritneySpears, Janet Jackson e Jenni-fer Lopez, ensaiam suas coreo-grafias nos shows. Os ídolosJustin Bieber e Justin Timberla-ke estudaram lá e a atriz KatieHolmes (sra. Tom Cruise) éuma de suas alunas famosas.

Lá, é possível contratar au-las particulares com professo-res, como Anhony Car que en-sina hip hop e conta que Mi-chael Jackson costumava irdisfarçado assistir às aulas eprocurar novos integrantespara sua equipe. Aos que so-nham em trabalhar no 'showbiz', quem sabe não seria aoportunidade de encontrar alium caça-talentos e fazer dosonho realidade.

Viagem a convite daUS Travel Association com o

apoio da American Airlines

RAIO XONDE COMERCasa Vega: 13301 Ventura Blvd,www.casavega.com. Petiscosde entradas custam entreUS$ 8,75 e US$ 14,95, osburritos de US$ 9,75 aUS$ 12,75, enquanto asentradas especiais atéUS$ 20,50.Loteria Grill: 12050 VenturaBlvd, Studio City,www.loteriagrill.com. Deentrada, chicarron de queijo,servido com guacamole emolhos, a US$ 7,50. Outra boapedida são as probaditas, ummix de 12 tacos servidos empequenas tortillas (US$ 14).Arroz verde com molho especialsai a US$ 2 a porção.

AONDE IRNoHo Arts District: informaçõessobre tours pelo tel. (1-818)506-3132,[email protected].

Millenium Dance Complex:millenniumdancecomplex.com.Pacote de três aulas/hora dedança sai por US$ 40 eprograma de 20 horas/aulacusta US$ 210.

PAC OT E SFlot: quatro noites em LosAngeles a partir de $ 1.842 porpessoa (preço válido até 22/6).Inclui parte aérea, hospedagemsem café da manhã e, cartão deassistência. Tel. 4504-4500,www.flot.com.br.Ultra Viagens: quatro noites emLos Angeles a partir deUS$ 1.500 por pessoa. incluindoparte aérea e hospedagem.Tel. 3801-8613,www.ultraviagens.com.br/.Visual: pacote de cinco noitesentre Los Angeles e SãoFrancisco, para junho ouagosto, a partir de US$ 2.443por pessoa, com a parte aérea,

traslados, hospedagem comcafé da manhã, circuito emônibus com guia em espanhol,passeios e cartão deassistência. Tel. 3235-2000,www.visualturismo.com.br.

TAPETE VERMELHONatalie Portman, Jennifer Aniston,George Clooney e Jennifer Lopez

circulam entre os estúdios,restaurantes e palcos de ensaios

Fotos: Divulgação

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quinta-feira e sexta-feira, 7 e 8 de junho de 2012 23DIÁRIO DO COMÉRCIO

ELES AGORA FOGEM COM O CIRCOLúcia Helena de Camargo

Foi dada a largada para os fil-mes de férias. Embora este-jamos no começo de junho, a

estreia da animação Madagascar 3 -Os Procuradosentra nos ci-nemas já co-

mo opção para le-var a criançada ao cinema no mêsde julho. O quarteto de animais fu-gidos do Zoológico do Central Park,em Nova York, agora se junta aocirco, vai parar na luxuosa MonteCarlo e apresenta novos persona-gens, como a ursa equilibrista, porquem Julien (o lêmure vaidoso, au-to-intitulado rei) se apaixona.

Toda a ação da trama começainevitavelmente nas mentes ati-vas dos pinguins Capitão, Kowals-ki, Rico e Recruta. São eles queconstroem o avião para transpor-

tar a turma e é deles a ideia de em-barcar na aventura circense paraescapar da polícia. Eles, aliás, pos-suem sua própria série televisiva,exibida aqui pelo canal pago Nicke-lodeon e pela TV Globinho, da RedeGlobo. Ou seja, o sucesso das peri-pécias dos pinguins é maior do queo dos próprios personagens princi-pais de Madagascar.

As vozes dos atores na versão eminglês continuam as mesmas. DavidSchwimmer (Ross na série Fr iend s)faz a girafa hipocondríaca Melman;Ben Stiller vive o leão Alex; Chris Ro-ck é a zebra Marty e Jada PinkettSmith é Gloria, a hipopótama. A vozde Julien é feita pelo comediante Sa-cha Baron Cohen. Na versão em por-tuguês, Alexandre Moreno é Alex;Felipe Grinnan, Marty; Ricardo Jua-rez, Melman. Heloísa Périssé dubla

Gloria e Guilherme Briggs, Julien.Marcos Frota fala pelo leão-marinhoStefano (em inglês, Martin Short),dentuço simpático que se questio-na se seu QI está ou não na média.

O filme estreia no País com 860cópias, em exibições em 2D e 3D. Amaioria dublada. As poucas ses-sões legendadas serão noturnas,para dar oportunidade aos adultosque fazem questão de assistir aofilme com as vozes originais.

O roteiro bem amarrado e re-cheado de humor poderá agradaràs crianças. Mas esta terceira se-quência presta um desserviço ao di-vulgar uma visão idealizada de ani-mais no circo. No primeiro filme osprotagonistas vão parar na ilha deMadagascar. No segundo, vêem-seno meio da savana africana. Agora,fazem um discurso sobre a expe-

riência circense como se ela propor-cionasse tanta liberdade quanto nanatureza. E ainda fosse melhor doque a vida no zoológico. Como se sa-be, as condições dos animais no cir-co costumam ser precárias. Mesmoque bem alimentados, são confina-dos em espaços limitados e força-dos a grandes locomoções dentrode jaulas. Em diversos países – oBrasil inclusive – é proibido o uso deanimais no circo. Nos EUA, algunsestados permitem. Será que os ani-mais de verdade, se consultados,optariam por viajar com o circo, mo-rar no zôo do Central Park ou perma-necer na África?

Madagascar 3: Os Procurados(EUA, 2012, 90 minutos).Direção: Eric Darnell, TomMcGrath, Conrad Vernon.

BERGMAN

Saraband: feito para a TV, sobre os inevitáveis ciclos da vida que se repetem geração após geração.

CCBB ABRE MAIOR RETROSPECTIVA DO CINEASTA EM SOLO BRASILEIRO

Na próxima quarta (13) co-meça no Centro CulturalBanco do Brasil (CCBB) a

maior mostra de filmes do suecoIngmar Bergman (1918-2007) jáfeita em solo brasileiro. Serão exi-bidos 51 filmes e o evento contarácom debates e cursos. A curadoriada mostra é de Giscard Luccas.

Em São Paulo, a mostra aconte-ce até 15 de julho. No Rio, onde es-tá desde 8 de maio, segue até sex-ta (15), e em Brasília, de 19 de ju-nho a 22 de julho.

Serão exibidos dois documen-tários do convidado especial StigBjörkman, com cenas de bastido-res das filmagens e novas entre-vistas com atores e atrizes: I m a-gens do Playground e ...mas o Cine-ma é Minha Amante. Além das pro-jeções, Björkma, documentaristaque realizou série de entrevistas elivros sobre Bergman, participaráde um bate-papo com o público. Ocurso O Cinema de Ingmar Bergmanserá ministrado por Sérgio Rizzo,jornalista, professor da FAAP e daCasa do Saber. O curso terá dura-ção de três dias, com duas horas

cada aula. As inscrições podemser feitas pelo site da mostra.

A programação será aberta às10h da quarta (13), com Quando asMulheres Esperam. Entre os filmesexibidos estão emblemáticos co-mo O Sétimo Selo (1956), cujo títu-lo é uma remissão ao livro bíblicodo Apocalipse; Da vida das Marione-tes; Cenas de um CasamentoeO Ovoda Serpente. E ainda Morangos Sil-v es tr es (1957), sobre um profes-sor de medicina que faz a retros-pectiva de sua vida, temendo amorte que se aproxima; o polêmi-co Quando as Mulheres Pecam(1966) e Sar aba nd, filme feito porBergman para a TV. A trama mos-tra casal que se reencontra 30anos depois, para relembrar opassado. Eles acabam perceben-do que seus descendentes vivemproblemas semelhantes aos queeles haviam experienciado. ÉBergman brincando com as iro-nias e repetições da vida.

CC B B . Rua Álvares Penteado,112. Centro. R$ 4 e R$ 2.www.mostraingmarb ergman.com.br

Receitas para "colar" corações partidos.E para os inteiros, também: siga até a página 26. Ainda nesta edição: artes para bebês, crianças e jovens.

Bradbury: ou a ficção científica. Bruxinhas pacíficas. Violeta Parra no cinema e na música.

TV Filmes para refletir sobre consumo e lixo

CICLOInclusão e sustentabilidade

exibe Estamirae Efeito Reciclagem, na faixa

das 23h, na Sesc-TV.

Fotos: DreamWorks/Divulgação

Fotos: Divulgação

Segue até amanhã, sábado (9),o ciclo Inclusão e Sustentabili-

d ad e , na Sesc-TV. Na faixa das23h o canal (137 na Net) vem exi-bindo filmes relacionados a sus-tentabilidade, que explicam einterpretam os processos deconsumo e descarte de lixo nasociedade. Nesta sexta (8), se-rá exibido Estamira (foto), diri-gido por Marcos Prado em2006. O longa conta a históriade uma mulher de 63 anos quesofre de distúrbios mentais etrabalha há mais de 20 anos

no aterro sanitário do Jardim Gra-macho. O local, hoje fechado, re-cebia diariamente mais de oito mil

toneladas de lixo produzido no RiodeJaneiro.No sábado (9) será exi-bido Efeito Reciclagem (2010), di-rigido por Sean Walsh, longa queconta a história de Claudinês, ca-tador de material reciclável e mo-rador de um bairro de periferia naZona Sul de São Paulo. Com plenaconsciência sobre a importânciade seu trabalho e habilidoso ne-gociante, ele deixou o trabalhocomo motorista de lotação paraexercer a função de catador dematerial reciclável em tempo in-tegral. Premiado em festivais nosEUA, Inglaterra, México e Portu-gal, o filme esteve em cartaz em2011, no CineSesc. (LHC)

dcultura

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quinta-feira e sexta-feira, 7 e 8 de junho de 201224 DIÁRIO DO COMÉRCIO

dcultura Fotos de Paraisópolis no Sesc Bebês no colo e no teatro Osesp interpreta Bruckner Sons de Mariana, Adriana e Ney.

Carollay e Pink Floyd, o passarinho que fica feliz quando o dono coloca as músicas da banda para tocar.

Renata Castello Branco

Beleza interiorRita Alves

Afotógrafa paulistanaRenata Castello Brancoregistrou o interior de 400

casas do Grotinho, emParaisópolis, segunda maiorcomunidade de São Paulo. Masnão será preciso se deslocar até omesmo bairro para conhecercomo vivem seus moradores. NoSesc Pompeia, a comunidadetem um espaço especial,representada pelas fotografiasda artista, expostas na belamostra Paraisópolis - Uma CidadeDentro da Outra.

Com curadoria da especialistaem fotos de arte RoselyNakagawa, a exposição reúne 95imagens do interior de 84 casas.O projeto durou dois anos e teveauxílio de Negro San, guia dacomunidade local. "Ele é muitoconhecido em Paraisópolis e foifundamental no processo deaproximação dos moradores",afirma a artista.

Desde o início, a ideia deRenata era fotografar as casaspor dentro. A vontade apareceu

quando, há cerca de dois anos,ela observou no Itaú Culturalobras do artista plástico HélioOiticica (1937-1980) e leu umafrase sobre seus parangolés,comparando a imagem de umafavela a uma colcha de retalhos.Naquele momento, Renata selembrou de uma foto skyline dacomunidade de Paraisópolis,guardada em seus arquivos."Decidi procurar as pessoas efazer os registros."

Além de Negro San, outro fatoajudou a fotógrafa a se aproximardas famílias. "A gente tinhatambém um cartão de visitas,meu trabalho anterior, um livrosobre Heliópolis". Mesmo assim,Renata conta que cerca demetade dos moradoresabordados não topou participardo projeto. "Mas os queaceitaram não fizeram restriçãonenhuma e nos trataram muitobem", diz. "Eu estava entrandona casa das pessoas, então eutinha de me tornar confiável. Eexistem pessoas lá que me

marcaram muito."Durante sua vivência na

comunidade, a fotógrafa notouque a maioria dos moradores dobairro era nordestina. "Temmuito mineiro também, mas 80%são nordestinos". O fato,segundo sua avaliação, faz comque muitas características dacultura da roça estejampresentes no cotidiano deles,como, por exemplo, o hábito decriar passarinhos engaiolados."Os moradores fazem brigas decanto de passarinho", afirma."Muitas casas têm cortinas feitascom fios de plásticopara vedar apassagem demoscas. O coloridodas casas tambémchama a atençãocom cores supervibrantes. E elas têmmuitos artigoscomuns encontradosem qualquer casa."

O que maissurpreendeu Renata

durante a empreitada emParaisópolis foi perceber avitalidade das pessoas dacomunidade. "Elas matam umleão por dia e, mesmo assim, nãoperdem a alegria de viver. Elastêm uma vitalidade incrível. Oque surpreende também é ver otédio da classe média quando agente compara as duasrealidades."

Sesc Pompeia. Rua Clélia, 93,tel.: 3871-7700. Terça a sábado,das 10h às 21h. Domingos eferiados, das 10h às 20h. Até 29de julho. Grátis.

Maria Madalena, moradora de Paraisópolis.

Aventuras no céuda boca. Entre dentes,

escovas, pastase música.

Acriançada tem maisuma opção para sedivertir na cidade: o

teatro APCD, na zona norte.Neste fim de semana, oespaço estreia suaprogramação infantil com omusical João Pedro e o LoucoMundo da Dona Boca,de Toni Brandão.

Com direção e coreografiade Eduardo Martini e direçãomusical e preparação vocalde Nicole Borger, a peça trata,com bom humor, da saúdebucal para crianças. O elenco,formado por 10 atores,aborda o tema cantando einterpretando um sonho domenino protagonista JoãoPedro. “Os textos do Toni sãoinstrutivos, gostosos de ler.São temas didáticos, masinteressantes, modernos,contemporâneos. Eletrabalha com a inteligênciadas crianças, sabe que elassão seres pensantes,que questionam”,afirma Edu Martini.

Na opinião do diretor, asaúde bucal sempre foi um

assunto importante de setratar. "O tema da saúdebucal é muito importante paratodas as idades. Eu sempretive preocupaçãocom problemas dentários eminha vontade de passarinformação para a criançadasurgiu há 4 anos.”

No palco, os pequenosacompanham a história deJoão Pedro, um garotoapaixonada pela colega decolégio Marcela. O dramacomeça quando ela decideparar de falar com João,depois de sentir um cheiroestranho vindo da boca dele.Triste e envergonhado,ele vai para casa e sonhaque está dentrode uma gigantescaboca, a sua. (RA)

Teatro APCD. RuaVoluntários da Pátria, 547,Santana (a 100 metros daestação de metrôPortuguesa/Tietê), tel.:2223-2424. Sábados edomingos, às 16h. R$ 30.Até 29 de julho.

A devoção de BrucknerCom a interpretação da Sinfonia Nº 8 em Dó

Menor WAB 108, do compositor austríaco AntonBruckner (1824-1896, foto), a Orquestra Sinfônicado Estado (Osesp) dá sequência àtemporada de 2012.Sob a regência carismática doinglês Frank Shipway, apromessa é de um concertosolene, fiel ao estilo de Bruckner(católico devoto, organistavirtuose e wagneriano convicto).

Sala São Paulo. Praça JúlioPrestes. 3223-3966. Sexta (8),21h. Sábado (9), 16h30.R$ 26 a R$ 149.

Pais e filhosem jogopoético

Adultos e bebês podem ocu-par a mesma plateia noSesc Pinheiros. Essa união

só é possível graças ao Grupo So-brevento, criador do Teatro paraBebês - Meu Jardim. O espetáculo,adaptado do texto O Jardim de Ba-baï, da belga de origem iranianaMandana Sadat, conta a históriade um viajante que decide aplacar

o tédio criando um jardim no meiodo deserto.

No palco, os atores Luiz AndréCherubini e Maurício Santana apre-sentam o espetáculo para 30 crian-ças, de 6 meses a 3 anos, cada umaacompanhada de um adulto. San-tana afirma que as apresentaçõesnão têm caráter recreativo e expli-ca o que elas têm de especial. "A di-

ferença é que quanto maior a crian-ça, maior o número de convençõesque ela já assimilou", diz. "O Te a t r opara Bebês não admite truques, fal-sidade, cartas na manga, pelo con-trário, a comunicação tem que serestabelecida por um jogo poéticofranco. Os espetáculos não têm ca-ráter recreativo e é para ser vistopor pais com seus bebês, pois con-

vida a todos que entrem em um jo-go em que cada ação terá influên-cia direta."

Engana-se quem pensa que du-rante o processo de criação o Sobre-vento pesquisa elementos paraprender a atenção dos bebês. "Par-timos de histórias que gostaríamosdecontare consideramososbebêsseres humanos plenos", afirmaSantana. "Sabemos, no entanto,que alguns deles ainda não domi-nam a linguagem falada, então nãoreduzimos nossas montagens aoentendimento racional do texto.Mas não abrimos mão dos textos,ainda que muitas vezes nos depara-mos com a pergunta: 'Mas afinal oque um bebê vai entender de umapeça de teatro?'. Nossa resposta é:o bebê entende tudo aquilo que me-rece ser entendido." (RA)

Sesc Pinheiros. Rua PaesLeme, 195, tel.: 3095-9400.Domingo (17), às 11h e 14h. R$10. Recomendado paracrianças de 6 meses a 3 anos.

Teatropara bebês no palco do

Sesc Pinheiros

SINTONIA FINA COM A MPBAdriana Calcanhotorelembra o repertó-rio do CD O Micróbiodo Samba, gravadoem março. Entre as

canções, o samba Argum ento, dePaulinho da Viola. Sesc Pinheiros.Teatro Paulo Autran. Rua Paes Le-me, 195. Tel.: 3095-9400. Sexta

(8) e sábado (9), 21h. Domingo,18h. R$ 32.

Mariana Aydar inter-preta músicas do CDmais recente, C av a-leiro Selvagem AquiTe Sigo, incluindo as

músicas Po r t o , de Rômulo Fróes eNuno Ramos; e Nine Out of Ten, de

Caetano Veloso. Teatro Sesc SantoA ma ro . Rua Amador Bueno, 505.Tel.: 5541-4000. Sexta (8), sábado(9), 20h. R$ 20.

Ney Matogrosso (dir.) conserva oestilo, aos 70: sem perder o fôlego,faz a turnê Beijo Bandido ao Vivo,com clássicos da MPB como M ed ode Amar, de Vinícius de Moraes, e

Mulher Sem Razão, de Cazuza, DéPalmeira e Bebel Gilberto. C r ed i-card Hall. Avenida das Nações Uni-das, 17955. Tel.: 4003-5588. Sába-do (9), 22h. Domingo (10), 20h. R$60 a R$ 200. (Ney está também emcartaz na Cidade, no filme Luz nasTrevas - A Volta do Bandido da Luz Ver-melha.) (DCultura)

Marcos Rogério Meneghessi/Divulgação

Fotos: Divulgação

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quinta-feira e sexta-feira, 7 e 8 de junho de 2012 25DIÁRIO DO COMÉRCIO

A vida, segundo Ésquilo e Dante.Sérgio Roveri

As Suplicantes: tragédia abre o projeto Peep Classic Ésquilo.

Francesca: história de amor vítima da moral e da religião.

OClub Noir, companhiacriada pelo diretor Ro-berto Alvim e pela atriz

Juliana Galdino em 2006, dá inícionesta sexta (8), a um projeto deousadia ímpar: encenar, até de-zembro, todas as seis peças dodramaturgo grego Ésquilo, umaespécie de precursor da drama-turgia ocidental, que sobrevive-ram até os nossos dias. As Supli-cantes, tragédia que estreou pos-sivelmente no ano de 463 AC,abre o projeto batizado de Pe e pClassic Ésquilo. Depois dela virão,pela ordem, os seguintes textos:Os Persas (de 6 a 29 de julho), SeteContra Tebas (de 3 a 26 de agosto),Prometeu (6 a 30 de setembro),Oresteia I (5 a 28 de outubro) eOresteia II (de 2 de novembro a 16de dezembro).

Em As Suplicantes, Ésquilo narrao mito das 50 filhas de Dânao, fun-dador da cidade de Argos, que fo-gem depois de descobrir que fo-ram prometidas em casamentoaos seus primos no Egito. Em suafuga, vão bater às portas de Pelas-go, rei de Argos, a quem implorampor proteção. Em uma soluçãodramatúrgica incomum para a

época - e que talvez sinalize a sim-patia de Ésquilo pelo recém-cria-do regime democrático -, o rei de-cide dar o veredito somente apósrealizar uma consulta popular. Opovo decide pela permanênciadas jovens na cidade. Descobriu-se, somente no século XX, que AsSuplicantes eram a primeira partede uma trilogia composta pelostextos Os Egípcios e As Danaides,que se perderam.

Em sua obsessão pela valori-zação do texto no palco, Alvimrevela que as seis tragédias se-

rão mostradas dentro de um cu-bo delimitado por linhas metáli-cas, sem qualquer trilha sonora ecom iluminação a cargo de ape-nas uma lâmpada fluorescente.O diretor garante que não preci-sa mais do que isso porque, emseu entender, "as palavras sãocomo sementes, capazes de ge-rar sensações e imagens inclas-sificáveis no imaginário de cadaespectador".

Francesca, uma história de amor.Francesca e Paolo acabam de

chegar ao inferno. Mesmo diante

da ameaça de terem suas almas"arrastadas eternamente contraos penhascos pelos turbilhõesde ventos", eles decidem contarcomo foram parar ali. E a históriaa ser narrada, principalmentepor Francesca, é uma história deamor - ainda que de um amor ví-tima da moral, da intolerância eda religião. Diante de um tribu-nal que deve deliberar sobre o fu-turo do casal, Francesca revelaque amava Paolo, no que era cor-respondida, mas foi obrigada,por convenções familiares me-dievais, a se casar com Gianciot-to, irmão mais velho do seu ama-do. O casamento se consumou,mas Francesca e Paolo continua-ram a se encontrar. Um dia Gian-ciotto surpreendeu o casal emum prolongado beijo e os matouali mesmo, enquanto as bocasainda estavam seladas. Conde-nados pelas famílias, pelos valo-res e até mesmo por Deus, osdois foram despachados imedia-tamente para o inferno.

Inspirado nesta história deamor de final infeliz, que é des-crita no poema medieval Canto V,de A Divina Comédia, do italiano

Dante Alighieri, o dramaturgoLuís Alberto de Abreu escreveu apeça Fr a n c e s c a , em cartaz no Es-paço dos Parlapatões com dire-ção de Roberto Lage. A peça, ali-nhavada em versos como se fos-se um grande poema dramático,estava pronta havia 20 anos eera o único texto entre os mais de60 escritos por Abreu que perma-necia inédito.

Em Fra nce sca , Abreu volta aempregar um dos recursos emque é mestre - a apropriação deelementos da arte popular paraobter uma história que transita

segura entre o lúdico e o emocio-nal. Roberto Lage define Fr a n c e s-ca como uma história de amor cu-jos pilares foram fincados na Ida-de Média, mas suficientementerobustos para resistir até os diasde hoje.

As Suplicantes. Sexta (8).Club Noir. Rua Augusta, 331.Tel.: 3257-8129. Sexta e sábado.21h. Domingo 20h. R$ 20.Francesc a, em cartaz noEspaço dos Parlapatões.Praça Roosevelt, 158.Tel.: 3258-4449.Terça e quarta. 21h. R$ 30.

Tributo ao mestre

A herança de Ray Bradbury,alquimista da ficção científica, temperada

pelo terror e pelo suspense.

Leia conto antológico do livro Crônicas Marcianas

Ele queria ir para Marte nofoguete. Foi bem cedo até o campode lançamento e gritou através dacerca de arame farpado para ohomem uniformizado, que elequeria ir para Marte. Disse quepagava seus impostos, e que seunome era Prochard, e tinha o direitode ir a Marte. Afinal não era um bomcidadão nascido em Ohio?

Então por que ele não poderia irpara Marte?

Balançou os punhos na direçãodeles e disse que queria ir embora daTerra. Qualquer um com juízo queriair embora da Terra.

Haveria uma guerra nuclearacontecendo na Terra nos próximosanos e ele não queria estar aliquando acontecesse.

Ele e milhares de outros comoele, se tinham algum juízo, iriampara Marte. Não iriam?

Para fugir das guerras, dacensura, estadismo e o

recenseamento, e o controle dogoverno disso ou daquilo, da arte eda ciência!

Podiam ficar com a Terra!Ele ofereceu a mão direita boa,

seu coração, sua cabeça, pelaoportunidade de ir para Marte!

O que precisava fazer, ondeprecisava assinar para entrarno foguete?

Eles riram dele. Ele não queria ir aMarte, disseram, será que não sabiaque a primeira e a segundaexpedições haviam falhado,desaparecido, e os homensprovavelmente haviam morrido?

Mas eles não podiam provar, nãotinham certeza, ele disse, colado nacerca de arame.

Talvez fosse a Terra do Leite e doMel, de onde o Capitão York e oCapitão Williams nunca sepreocuparam de voltar.

Agora, ou eles abririam o portãopara que ele entrasse a bordo do

foguete da terceira expedição ou eleteria que chutá-los para longe?

Mandaram que se calasse.Ele viu os homens indo

para o foguete.Esperem por mim! Gritou. Não

me deixem aqui neste mundoterrível, eu tenho que sair daqui, temuma guerra atômica chegando!

Não me deixem na Terra!Eles o arrastaram para longe.

Bateram a porta da viatura policialfechando-a na sua cara, e o levaramnaquele início de manhã, seu rostocontra o vidro da janela, e poucoantes das sirenes, viu o fogovermelho e ouviu o estrondoe então sentiu o enorme tremor dofoguete prateado que partia,deixando-o para trás em umasegunda-feira comum emum banal planeta Terra.

(Conto publicado no livroCrônicas Marcianas, de RayBradbury. Maio de 1950)

Ray Douglas Bradbury morreu aos 91 anos emLos Angeles, na última terça-feira (5). Escritoramericano de ficção científica, publicou 11 ro-

mances e dezenas de contos no gênero. Nascido em22 de agosto de 1920, na pequena cidade americanade Waukegan, no estado de Illinois, seu primeiro em-prego foi como jornaleiro, na Califórnia.

A obra que inaugura a carreira do escritor é The La-ke (O Lago), publicada em 1942. O livro marca o sur-gimento do seu estilo, que mescla ficção científica,terror e suspense. Fahrenheit 451, de 1953, se tornariaum de seus romances mais conhecidos em todo omundo, principalmente depois da adaptação para ocinema pelas mãos do diretor francês François Truf-faut. No Brasil, entre os livros mais vendidos de Brad-bury está As Crônicas Marcianas, contos cujo tema re-corrente é a colonização de Marte por humanos.

A primeira emoçãoNo último ensaio escrito por Bradbury para a revis-

ta New Yorker, publicado na última segunda-feira (4),ele faz um relato emocionante sobre sua iniciação nomundo da ficção científica. O evento que o marcariaseria o aparecimento do herói voador Buck Rogers,em 1928. O garoto de apenas oito anos de idade fica-ria para sempre impressionado com o personagem."Fiquei meio maluco nesse outono. É a única maneirade descrever a intensidade com que eu me dedicavaa essas histórias. Depois, na vida adulta, raramentetemos febres desse tipo que preenchem o dia inteirocom emoção genuína", narra. A segunda "febre" viriaem 1931, quando foi apresentado a Tarzan e JohnCarter. Ele conta ainda a origem de alguns contos, co-mo The Fire Balloons , em que presta uma homena-gem póstuma a seu avô.

Flores para o autorNo comunicado sobre a morte do autor, sua edito-

ra, a HarperCollins, disse que ele morreu após uma"longa doença", em sua casa. "Em uma carreira demais de 70 anos, Ray Bradbury levou gerações de lei-tores a sonhar, pensar e criar", declarou a editora.Bradbury sofrera um derrame cerebral em 1999, masconseguiu retomar o trabalho. O último livro de con-tos publicado nos EUA foi The Cat's Pajamas: Stories,em 2004. Esta semana fãs têm deixado flores sobre asua estrela, na Calçada da Fama, em Hollywood.

Lúcia Helena de Camargo

Em Marte.E na calçada

da fama.

Mergulho na leituraQ uem se interessou pelo conto O Contribuin-te pode encontrá-lo no livro Crônicas Mar-cianas (Editora Globo, R$ 40), um dos maioresb est-sellers de Bradbury. E para quem quiser mer-gulhar na obra do autor são boas dicas os livrosAlgo Sinistro Vem por Ai (Editora Bertrand Brasil, R$40) e Farenheit 451 (Editora Globo, preço entre R$20 e R$ 60). As obras podem ser encontradas emlivrarias físicas e online. (AB)

O filme Fahrenheit 451(França, 1966),baseado na obra deBradbury, chegou aocinema através doolhar de Truffaut. Adistopia faz umretrato do mundocomo o lugartotalitário do qualtodos os livros forambanidos, porsupostamentetornarem as pessoasimprodutivas einfelizes. A esperançasurge quando osbombeiros começama questionar a práticade queimar os livros.

Em Fahrenheit 451, otítulo é uma referência àtemperatura na qual opapel pega fogo (queequivaleria a 283 grausCelsius). No elenco do longaestão Oskar Werner e JulieChristie. Uma curiosidade:os créditos iniciais do filmenão são escritos, masnarrados, para anteciparo clima de leitura proibida.

Fotos: Divulgação

Fred Prouser/ReutersD

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Bob Sousa/Divulgação

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quinta-feira e sexta-feira, 7 e 8 de junho de 201226 DIÁRIO DO COMÉRCIO

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Um disco históricoAquiles Rique Reis

Jerônimo Jardim nasceu em Jaguarão, noRio Grande do Sul. Adotado ainda na ado-lescência pela cidade de Bagé, a ela de-

dica sua melhor querência. Vivendo hoje emPorto Alegre, lá forjou importante obra cul-tural, mantendo vivo o olhar sobre o nativis-mo disseminado pela campanha gaúcha.Como bom tapejara, desde guri carrega naguaiaca o orgulho por sua gente.

Bacharel em Direito, publicitário, servi-dor aposentado do Tribunal Regional do Tra-balho, exerceu a advocacia e o cargo de pro-fessor de Direito e Processo do Trabalho naFaculdade de Direito daUniversidade Federal deRio Grande.

Mas o que nos interessaaqui e agora é a sua múlti-pla obra como compositore escritor. Autor de três pe-ças para teatro e de cincolivros infantis, Jerônimolançou também dois bonsromances: In extremis - NaAlça de Mira (2010), e Sera-fim de Serafim (2011). Compositor, teve mú-sicas gravadas por conterrâneos seus, in-clusive Elis Regina, que, em 1979, lançouModa de Sangue, dele e Ivaldo Roque. E ven-ceu o MPB-Shell/81 com Pu r p u r i n a , interpre-tada por Lucinha Lins.

Sua produção musical e literária teve deser interrompida quando um problema desaúde o forçou a deixar o violão e a escrita delado. Aos poucos, entretanto, as ideias fo-ram retomando espaço no dia a dia de Jerô-nimo Jardim. Até que, passo a passo, um diaapós o outro, tudo desaguou em música naSala Álvaro Moreira, em Porto Alegre. Lá,acompanhado por Toneco da Costa (arran-jador, violonista e diretor musical do show),Pedrinho Figueiredo (produção, vocal, mi-

xagem, escreveu arranjos para sax sopranoe flauta e os tocou), Fernando do Ó (percus-são), Greice Morelli (vocais), João Vicente(violão de sete cordas) e Luís Arnaldo (cava-quinho), foi gravado Jerônimo Jardim, ao vivo– de viva voz (independente).

O que nele se escuta é, talvez, menosimportante do que o que se sente ao ouviras músicas. Pulsa firme em cada uma de-las a dignidade e a fortaleza de um compo-sitor que, como poucos, expõe em versos aalma gaúcha. Feito um haragano, J. J. éarisco, difícil de domar, não se atém a for-

malidades estéticas ba-nais, muito menos a sim-plismos facilitadores.

Sax e violão, mais o setecordas, dão a introduçãode De Viva Voz(J. J.). No cho-ro delicado, a voz resvalanas notas, pois Jerônimonão é cantor, mas um tro-vador de suas músicas. Is-so em nada diminui seucantar; ao contrário, ele-

va-o a um ponto alto, onde o que prevalece é aemoção de sentir-se pleno em seu ofício de vi-ver para fazer e cantar suas composições.

Seguem-se sambas brejeiros com melo-dias simples e letras bem humoradas: MinhaNega; Perdoar; É Isso Aí, todos de J. J.; choros: OAmor É Assim (J. J. e Luiz Coronel) e Cartas Di-gitais (J.J. e Clair Jardim); e frevo: Lenha na Fo-gueira (J. J. e Clair Jardim).

A tudo a plateia, os músicos e JerônimoJardim, estes com amplo talento, dão o tomde camaradagem explícita que perpassa ca-da compasso do show de uma vida levadapara o disco histórico.

Aquiles Rique Reis,músico e vocalista do MPB4.

AFRO-BRASILOrkestra Rumpilezz, inspirada em sons

dos atabaques de candomblés, embalamúsicas evocativas dos orixás.

Integrada por vinte instrumentistas, improvisacom a liberdade do jazz e diverte como

as b i g- b a n d s . Teatro Sesc Belenzinho. ( MMJ)Rua Padre Adelino, 1000. Tel.: 2076-9700.

Sexta (8), 21h. R$ 24.

Um drinquechamadoRomance

A pizzaria Veridiana criou o drinqueRomance para o Dia dos Namorados, queserá servido como cortesia aos casais.

Criado pelo barman IvanPereira, o drinque leva geleiade framboesa, xarope demaracujá vermelho, licor

grand marnier, tequila eespumante rosê. A maioratração do cardápio é apizza feita com tomatescolhidos no Vesúvio,servida à luz de velas.

Rua Dona Veridiana, 661.Tel.: 3120-5050.

Mesa preparada para os namorados no restaurante novoandino Killa.

Tadeu Brunelli/Divulgação

Para saborear a doisLúcia Helena de Camargo

Dupla de mousses da ConfeitariaDama; foundue de queijo

do Konstanz e bacalhau fresco,tomate e arroz com azeitonaspretas, do menu do Amadeus.

Dia dos Namorados édata para aconchegoe luz de velas. Nesseclima, o restaurante

novoandino Killa recebe os casaisna noite da terça (12). O pequenosalão será decorado com balõescor-de-rosa e terá pétalas derosas vermelhas espalhadas pelochão. O menu criado pelo chefDylan Koishi custa R$ 185 paraduas pessoas e inclui quatroentradas (ceviche, papa (batata)a la Huncaina, escabeche ecamarão), a escolha entre trêspratos principais: chaufa pulenta,arroz com camarão, lula emexilhão; lomo saltado – filémignon salteado com cebola,tomate, cogumelos e batatasfritas; ou buenazo e pesto,salmão acompanhado deespaguete com pesto dehuacatay. Rua Tucuna, 689.Perdizes. Tel.: 8551-8511.w w w. k i l l a . c o m . b r

Do mar - No Amadeus,especializado em frutos do mar, achef Bella Masano criou dois

menus-degustação para o jantarromântico dos namorados. Paraelas, linguado marinado compimentas de cheiro e maracujá elulinhas recheadas comcogumelos e agrião d’agua. Paraeles, vieiras defumadas, palmitopupunha cremoso, aspargos e obacalhau fresco em azeite. Asequência de sobremesas paracompartilhar inclui creme decacau em crocante de avelã,brulê de doce de leite, morangosflambados e brigadeiros. R$ 198por pessoa. Rua Haddock Lobo,807. Tel.: 3061-2859.

Doces - A Confeitaria Damavende doces para comer a dois. Adupla de mousses de chocolatemeio amargo vem com calda defrutas vermelhas e de chocolatemeio amargo. Criada para a data,a sobremesa é decorada comcoração de chocolate maciçoestampado com dizeres “Eu teamo” e “I love you”. Custa R$ 15.Há ainda o coração de chocolaterecheado com doce de leite comcoco (R$ 75) e a bomboniére com

32 corações de chocolate belga(R$ 80). Rua Ferreira de Araújo,376. Pinheiros. Tel.: 5182-5088.w w w. c o n f e i t a r i a d a m a . c o m . b r

Fr a n c ê s - O Brie Restô serve nojantar da terça (12) o menuromântico (R$ 75 por pessoa).Começa com coração de massafolheada coberta por queijo brie etomate confit. Para pratoprincipal, escalope de filé mignonacompanhado de nhoque namanteiga de ervas. Rua Dr. MeloAlves, 216. Tel.: 3063-4838.w w w. b r i e r e s t o . c o m . b r

Foundue - E se tempo frio pedirum foundue, o Konstanz serve, àluz de velas, ao som de músicasromânticas. Os namoradosganham uma taça de vinho naentrada e uma lembrança dacasa. Entre as opções, fondue dequeijo (R$ 92), carne ao vinho(R$ 99), alemã – com queijo,mostarda e salsichas (R$ 97) e,para a sobremesa, a versão dechocolate (R$ 70). Av. Aratãs,713. Moema. Tel.: 5543-4813.w w w. k o n s t a n z . c o m .

La Mozzade Batali

José Guilherme R. Ferreira

Rabo de cavalo, bermudão, crocslaranja nos pés, o chef Mario Ba-tali monta na sua vespa para

cumprir uma agenda movimentada emNova York, muitas vezes longe da cozi-nha. De avião, percorre todo o globo, se-ja como estrela de eventos gastronômi-cos ou para conferir o forno da pizzariaem Los Angeles, verificar a cozinha danova casa em Singapura ou o manejodos belos vinhedos de Maremma, ondefica La Mozza, sua vinícola italiana. Esseamericano de Seattle, com passagemrápida pela Cordon Bleu, não vê incom-patibilidade alguma em ser um grandecozinheiro (é um “tomatólogo” de res-peito capaz também de criar odes aoProsecco e à Itália dos ancestrais) e umbem-sucedido homem de negócios, emdobradinha com Joe Bastianich. O pre-miado Babbo Ristorante e Enoteca, emGreenwich Village, e o Del Posto são oscarros-chefes de uma lista de 15 restau-rantes por eles operados em todo osEUA. Batali ainda arranja tempo paraescrever bons livros de culinária (MoltoItaliano: 327 Simple Italian Recipes/ E c-co/2005) é um deles, sobre comida ita-liana caseira). Espírito de celebridade,gosta muito dos flashes e de uma TV.Tem gente que não perde um só progra-ma Iron Chef America (Food Network),que tem Batali como um dos astros. As-sim, não se sabe qual dos títulos o dei-xou mais contente: o de homem do anoda revista GQ ou de “outstanding chef”2005 do James Beard Awards, respeitá-vel instituição de assuntos gastronômi-cos do seu país. Sintonizado às novastecnologias, REM e U2 di-reto no seu ipod, Bataliajudou a criar e a desen-volver o aplicativo paraiPhone, iPad, iPod touch eAndroid com a chamadaMario Batali Cooks! E fazbons vinhos!, acrescenta-ria. A vinícola La Mozza foicriada em 2000, empre-endimento com Joe e Lidia

Bastianich. São 36 hectares no canti-nho sudoeste de Maremma, 45 minutosde carro de Montalcino, na Toscana. Ba-tali explica o terroir que exploram comafinco. Maremma é uma área mais secado que as colinas no centro da região. Alias chuvas são esparsas já que a Ilha deElba (a de Napoleão) funciona como an-teparo. Em Maremma, a vinicultura épois levada com uvas de clima quente.Nas garrafas de I Perezzi, o blend é feitocom a local Morellino di Scansano (o no-me local da Sangiovese em Maremma),Syrah, Alicante e uma pitada de Colori-no e Ciliegiolo. Já no vinho Aragone, aSangiovese também é misturada à Sy-rah e Alicante, mas entra na composi-ção a Carignan para a criação do que Ba-tali chama de "supermeds" (em con-

traste com os famosos su-pertoscanos).

José Guilherme R. Ferreiraé membro da

Academia Brasileirade Gastronomia (ABG) e

autor do livroVinhos no Mar Azul –

Viagens Enogastronômicas(Editora Terceiro Nome)

Ricardo D'Angelo/Divulgação Antônio Rodrigues/Divulgação

Mauro Holanda/Divulgação

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quinta-feira e sexta-feira, 7 e 8 de junho de 2012 27DIÁRIO DO COMÉRCIO

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Informações do Contra-RótuloCarlos Celso Orcesi da Costa

Considerando que não hávinho igual a outro, nem

duas garrafas da mesma safra domesmo produtor se tomadas emdias diferentes, costumo ler asinformações do rótulo, e maisainda, as do contra-rótulo, isto é,aquele rótulo menor (geralmente1/3 do principal) na parte detrásda garrafa. Tento descobrir,competindo contra mim mesmo,qual o teor alcoólico do produtoque estou bebendo.

Engraçado constatar que, nacapital do capitalismo,Washington District of Columbia,distante 800 metros da CasaBranca cujo Presidente Obama vipousar o helicóptero fazendocurva em cima do Rio Potomac edescendo mais adiante nojardim, não há obrigatoriedadelegal de mencionar o graualcoólico. No excelenteRestaurante E q u i n ox de ToddGray pedi duas meias garrafas deArcadian Chardonnay 2005 (nota86) e Thurnbull (minotauro)Cabernet Sauvignon 2008 (nota88), constatando que ambos nãorevelam o grau alcoólico nocontra-rótulo.

Trazem informações óbvias,do tipo "grávidas não devemtomar álcool" ou "o vinho alteraos reflexos do motorista", dessasque pessoas conscientes jásabem, silenciando sobre o queinteressa. Outro dado banal é de

maçã e abacaxi... aísim, mas infelizmenteessas frutas não separecem com uvas.

Sem esquecer osdescritivos comoaromas de bosque egosto de especiarias.Penso em Colomboque chamou de índiosos nativos daAmérica, supondo terdescoberta a costaocidental da Índia, eVasco da Gama quedepois de 3 meses àderiva pelo Atlântico(assim como PedroÁlvares Cabral, queno extremo veio baterno Brasil), entortassena direção do Cabodas Tormentas, queel-rei Manoel mandoualterar para BoaEsperança,navegantes à cata depimenta, canela,curry, cravo, açafrãoe ervas como alecrim,hortelã e chá. Essecontra-rótulo a laBartolomeu Dias,

como se vê, é completamenteinútil por se tratar de elogio emboca própria. "Meu vinho temaromas de pimenta, sabormineral e notas de pêssego"!

Mas eis que de repente, no dia

seguinte, no necessário R asika,restaurante de surpreendentecomida indiana (bem superior aonosso Govinda), escolho uma boagarrafa de Lewis Cellar 2009,Syrah, Ethan Valley Napa (RandyLewis, nota 89), e verifico que ocontra-rótulo traz a preciosainformação: 15,5º de álcool. Diasà frente nessa curta viagem aosEstados Unidos, em Nova York,peço uma cara garrafa de ExUmbris Syrah Columbia Valley2009 (nota 88) e também mesurpreendo. No contra-rótulodesse exemplar muito bempontuado constava 14,2º deálcool. Embora esperasse maisdo Ex Umbris (a Wine Spectator ocolocou entre os top 100 em 2010ou 2011), os dois syrah mepareceram satisfatórios.

Moral da história: algunscolocam e outros não, o que nosconduz a crer que não háobrigatoriedade de informar o graualcoólico no contra-rótulo. Masainda assim conveniente. É por aío capitalismo, que não tutelanem obriga com excessiva eridícula legislação, mas induzatravés da competição, que osmais aptos informem aosconsumidores aquilo querealmente interessa. Para mim afalta do grau alcoólico revela queo produtor me trata mal.Talvez eu deixe de compraresse contra-rótulo.

que o vinho "contémsulfitos", porque todos,inclusive osbiodinâmicos, contêmsulfitos, adicionados noprocesso defermentação para evitara oxidação. Informaçõesinúteis, como a lei quemanda colocar nocontra-rótulo, nos"ingredientes" que é"elaborado com uvasViníferas Européias". Asuvas seriam européiasou asiáticas? O paísgasta rios de tinta epapel há décadas parainformar que vinho éelaborado de... uvas?Não seria limão? E a leiridícula sobre que"antes de entrar noelevador verifique se eleestá parado no andar".Se o cidadão nãoenxerga a luz doelevador, como esperarque leia o aviso? Fossemleis portuguesasgerariam as famosaspiadinhas: "como sãoburros". Falta-nosespelho...

Alguns aproveitam paradivulgar as qualidadesenológicas de seu produto, porexemplo "aromas de framboesa,cassis, mirtilo ou amoras

negras", frutas muito associadasao gosto do vinho. Estaassociação ou lembrança,comum na Europa e nos EstadosUnidos, falha no Brasil de frutastropicais, sendo raros os que

conhecem (e consomem) aschamadas berries. A perguntasimples: "quem por aí já provoucassis?" E mirtilo (blueberry) ouaté mesmo amora negra(blackberry)? Laranja, pêra,

Não é preciso almoçar paradegustar as gostosuras doLe Vin Bistro. Porque não é

apenas um bistrô. A mistura que oponto nos Jardins se tornou, atra-vés dos anos, traduz o trechinhoda Alameda Tietê, quase esquinacom Rua Augusta, em um recantoparisiense em São Paulo. Os ingre-dientes estão todos lá, embora àprimeira vista não se dê conta: es-sa franca discrição é o primeiro de-les. Clientela transada e low profi-le , não raro Luciana Vendraminiatravessa a rua, cumprimentandoalguém de longe; talvez CarolinaFerraz, ou o pintor Gustavo Rosa.Como não traz um saquinho namão, não deve estar vindo da bou-langerie, em frente. No metro qua-drado mais saboroso da Cidade, apequena padaria do Le Vin ofere-ce pães magistrais. Alguns centa-vos em bocados de felicidade: ca-prichados croissant de amêndoas(R$ 3,80) , pão de chocolate(R$ 3,30), pão gruyére (R$ 2,80), emuitos outros. Cookies, petit foursdoces e salgados, geléias, terrines,patê de foie... O relógio de pênduloantigo avisa, o prazo de validadedos pães é de apenas um dia.

Sem poder levar para casa, comolhos no desjejum da manhã se-guinte, também não precisa serDia dos Namorados para levar seuamor à pâtisserie em frente, para ocafé da manhã. A partir das 8h, asmesas começam a ser requisita-das, as da calçada permanecemocupadas, alternadamente, atémeia-noite. Pode-se montar o me-nu do pequeno almoço (pedida pa-

ra uma taça de champagne Taittin-ger – R$ 49), ou optar pelo Menu Pa-ris (fatia de mamão, café, chá, cho-colate ou capuccino, suco delaranja, pedaço de torta, sanduí-che com queijo brie – R$ 36), o maisem conta. A salinha da doçaria éaconchegante, poucas mesinhasredondas, um gradil de ferro traba-lhado separa os ambientes. Picnic:tortine de salmão cru (R$ 34), cro -que monsieur (R$ 33), ovos benedi-tinos (R$ 18). Um cliente lê o jornalà mesa, degustando uma long neckStella Artois (R$ 10,60).

O ambiente do bistrô ao lado é re-ceita dos franceses, revela um tru-que sensorial a serviço de um obje-tivo comercial. Sobriedade alegrena harmonização das cores e mate-riais leves, tons bege, mostarda eazul claro nas paredes internas eexternas, madeira clara e escura,toalhas xadrezes, azul e branco,quadrinhos de fotos p&b, tem uma

função: climatizar o bom gosto deuma simplicidade quase tosca, pro-vocando vivo contraste ante a ex-trema sofisticação dos pratos e vi-nhos servidos. Enaltecendo suaqualidade e preparo, o d éc or enri -quece a experiência etílico-gastro-nômica: porção de ostras de Cana-néia (R$ 56), taça de Chablis Pre-mier Cru (R$ 38), água S. Pellegrino(R$ 9,80). A pedra-de-toque é agentileza e eficiência da equipe, co-mandada pelo impecável maitre Ju -venal A. Caires. Winekeepers de tin-to e branco oferecem 16 opções emtaça, um jardinzinho ao fundo arre-mata. Enoteca climatizada no pisosuperior, o terraço que dá para a ruaconvida a uma conversa mais sériae reservada, de negócios à luz dodia, de amor à luz de velas.

Le Vin Bistro. Alameda Tietê,184. Jardins. Tel.: 3081-3924.www.le vin.com.br

Le Vin: bristô despojado, petisqueiras sofisticadas.

Fotos: Chico Ferreira/LUZ

Em Paris. Na Alameda Tietê.Armando Serra Negra

Nesse livrinho infantilUma História Bruxólica,pouco mais de 50

páginas com belíssimasilustrações de LúciaBrandão, o autor, o escritor ejornalista Cláudio Fragata,consagrado pelo aval deduas mestras do mundoencantado em que ascrianças vivem, na realidadee na fantasia, Tatiana Belinkye Edy Lima, fala de bruxasque povoam os céus deFlorianópolis. E que sãoherdeiras das bruxas queassombravamo arquipélago português dosAçores, de onde vieram,durante a Colônia, osprincipais povoadoresiniciais de Nossa Senhorado Desterro, primeiro nome

da capital catarinense.Trata-se de um menino de

Floripa, que mora sozinho,depois da morte dos pais e daavó que o havia criado. Suacasa começa a ser visitada poruma bruxa que ali procurainstrumentos para voar, quenão são as tradicionaisvassouras – e que não se devedizer quais são para manter asurpresa de quem quiser ler.

Fragata consegueapresentar uma costuraperfeita, sem que se vejam osalinhavos, do folclore queainda se mantém vivo emFlorianópolis, com o mundomais familiar das seculareshistórias sobre bruxas. E,embora, numa entrevista àRevista Nova Escola, ele tenhadito que duas de suas

principais influências, comoescritor, foram, durante ainfância, as maravilhosashistórias de Monteiro Lobato,vistas na televisão ou lidas, eas assustadoras ilustrações daparte Inferno de A DivinaComédia, de Dante Alighieri,esse seu livro sobre bruxas éde puro encantamento, semmaiores objetivos edificantes.

Com efeito, Monteiro Lobatoprocurava com suas históriassemear, nas mentes infantis,noções de cidadania crítica,enquanto Alighieri visavacatequizar as pessoas deacordo com sua visãoparticular do catolicismo.Fragata apenas quer encantaras crianças e o livrinho é todocheio de peripéciasenvolventes e empolgantes.

O doce encantodas bruxinhas de Floripa

Renato Pompeu

Elas embalamas crianças, em Uma História Bruxólica.

Lucia Brandão assina asbelas ilustrações das

bruxinhas, que encantamos leitores mirins do livro

escrito por Claudio FragataHistorias Bruxólicas.

Fotos: Divulgação

Page 28: DC 08/06/2012

quinta-feira e sexta-feira, 7 e 8 de junho de 201228 DIÁRIO DO COMÉRCIO

Visuais Obras de Amedeo Mondigliani (1884-1920). Exposição Mondigliani: Imagens de uma Vida. Masp. Avenida Paulista, 1578. Tel.: 3251-5644. Terça, quarta, sexta a domingo e feriados, das 11h às 18h. Quinta, das 11h às 20h. R$ 15.

Édifícil transpor para o universoda MPB o que foi Violeta Parra.Talvez fosse, vagamente, uma

combinação de Inezita Barroso comNara Leão, mas com diferençasmarcantes: pelo lado do folclorismo,não teve a segurança de um Mário deAndrade em que se apoiar, comoInezita; pelo lado do engajamentosocial, não teve a sensatez de evitarmergulhos tão radicais em suasconvicções ideológicas, como Nara.De um jeito ou de outro, foi única.

O peso da passagem de Violeta pelamúsica mundial já pode ser medidopelo fato de ter sido a primeira artistaa se caracterizar por aquele tipo decanção popular politizada que depoisseria entendido como músicaengajada ou de protesto. Militantepolítica desde meados dos anos de1940, logo no início da décadaseguinte chegou à combinação decontestação social e defesa da culturanacional que, tempos depois,mobilizaria uma parte considerávelda música ocidental – especialmente,da América Latina –, chegando

até a década de 1970.É interessante notar que a dureza

do discurso político não enrijeceu aarte de Violeta ao longo dos anos. Éverdade que, quando colocava sua vozaguda, límpida e delgada a serviçocanções combativas, costumavamnascer obras impactantes como Po rQué los Pobres no Tienen, censurada naArgentina, e La Carta, rapidamentetransformada em hino revolucionário.Na maior parte das ocasiões, contudo,cantava e se destacava com músicasde amor e enraizadas no folclore doscamponeses chilenos, a exemplo deCasamiento de Negros, uma adaptaçãode cantiga popular que se tornou umde seus primeiros grandes sucessos,ou Paloma Ausente, registrada em umatemporada na França. Aliás, oderradeiro e melhor disco de suacarreira, Las Últimas Composiciones, de1966, está todo fundado em cançõesafetivas. Está lá a sua peça maisfamosa, Gracias a la Vida, interpretadacom uma voz já madura, de timbremais aveludado, e com auxílio de umcharango (instrumento andino que

parece um cavaquinho com o bojofeito num casco de tatu). Estão,também, as bonitas Volver a losDiecisiete e Run Run se Fué pa’l Norte,provas de sua enorme qualidade.

É importante notar que no Brasil,costumeiramente isolado na Américado Sul, Violeta Parra ficou maispresente como mito revolucionário doque como artista. Da sua obra sãolembradas, basicamente, Gracias a laVida, em função da sensacionalinterpretação de Elis Regina no discoFalso Brilhante, de 1976, e Volver a losDiecisiete, que Milton Nascimentocantou com maestria em Geraes, domesmo ano. Milton ainda voltou àcarga em Clube da Esquina 2, de 1978,com Casamiento de Negros, que MônicaSalmaso acaba de retomar em AlmaLírica Brasileira, de 2011. É muitopouco, porém, para um país queacolheu tão bem os legados de umCarlos Gardel ou de uma Edith Piaf.Independente de sua história de vida –e do irresistível trocadilho com seunome –, Violeta bem merecia um lugarmelhor ao sol.

Violeta Parra,múltipla.

À esq., El Borracho,pintura exposta naFundación VioletaParra, no Palácioda Moeda (Chile).

Uma obra além de lembranças datadasAndré Domingues

Francisca Gavillán (acima e à esq.),no papel de Violeta Parra.

Abaixo, cena do filme.

Erika Corrêa

Fotos: Divulgação

Durante os anos de 1960 e70, a América Latinaviveu turbulências sociais

que marcaram a trajetória deartistas cuja obra, na música, napoesia, nas artes plásticas,continuam em evidência atéhoje. Entre esses artistas, estão opoeta Pablo Neruda, falecidodoze dias após Pinochet assumirdo governo chileno; Victor Jara,cantor e compositor; e VioletaParra, que se matou com um tirono peito, em 1967.

O carisma de Violeta atransformou em heroína dosmovimentos estudantis, tendocomo hino a canção La Cartasublinhado pelo refrão “Osfamintos pedem pão; chumbolhes dá a polícia”. Compositora,cantora, artista plástica eceramista, Violeta del CarmenParra Sandoval, seu nome debatismo, deixou cerca de três milcanções que resgataram ofolclore chileno, acabando porser considerada fundadora damúsica popular do país.

Violeta Foi para o Céu é o filmeque resgata a história mais doque instigante dessa artistamultifacetada. Baseado noromance homônimo de autoriade Ángel Parra, filho de Violeta, olonga-metragem do diretor

Andrés Wood ganhou o Prêmio doJúri do Festival de Sundancedeste ano, e estreia nesta sexta(8) em São Paulo.

Interpretada pela atriz chilenaFrancisca Gavilán, maisconhecida pelos seus papéis emnovelas, o filme tem umanarrativa muito mais poética doque linear. A história mostrapassagens da infância de VioletaParra, como a aquisição de seuprimeiro violão, herdado após amorte do pai e as apresentaçõescom os irmãos em circos e festasnos arredores da Cordilheira.Essas cenas são mescladas como presente, onde a artista, porexemplo, percorre o país pararesgatar canções populares,visitando os folcloristas de portaem porta. Daí vem a comoventemúsica Rin de Angelito, quedescreve a morte de um bebêpobre e do enterro dele.

Com um temperamento forte,Violeta visitou a Polônia, morou naFrança, casou-se duas vezes. Seugrande amor, o antropólogo suíçoGilbert Favre, com quem teve umrelacionamento conturbado, lheinspirou diversas letras sobre oamor. Umas das suas cançõesmais famosas é Gracias a La Vida,que, infelizmente, não está natrilha do filme.

Artistas de diferentesgerações gravaram suascanções, como Elis Regina,Mercedes Sosa, Chico Buarque, ogrupo irlandês U2, a cantorapop Shakira, o românticoAlejandro Sanz, Laura Pausini,os veteranos do Buena VistaSocial Club, entre outros.

Nas artes, destacou-se, em1964, como a primeira artistalatino-americana e a primeiramulher a realizar uma exposiçãoindividual no Museu de ArtesDecorativas do Palácio do Louvre,em Paris. O jornal Le Figaro naépoca lhe dedicou umareportagem, sob este título:“Leonardo Da Vinci terminouno Louvre, Violeta Parracomeça nele”.

Um das suas maioresfrustrações de Violeta foi ver seuprojeto La Reina, uma enormetenda que construiu aosarredores de Santiago, com oobjetivo de torná-la o centro dacultura folclórica do Chile, ficarabandonado, sem verbas paramantê-lo. Mas, como muitosartistas não reconhecidos em,vida, Violeta se eternizou após amorte. O filme de Andrés Wood émais um tributo a essagrande mulher do que umabiografia factual.

Biografia ilumina a história dacompositora e cantora chilena Violeta Parra,

mulher-símbolo de muitas artes.

Gracias a La Vida

Fundação Violeta Parra

Fund

ação

Vio

leta

Par

ra

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