DC 13/06/2012

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Ano 87 - Nº 23.644 Jornal do empreendedor R$ 1,40 Conclusão: 23h55 www.dcomercio.com.br São Paulo, quarta-feira, 13 de junho de 2012 ISSN 1679-2688 9 7 7 1 6 7 9 2 6 8 0 0 8 2 3 6 4 4 HOJE Parcialmente nublado Máxima 23º C. Mínima 14º C. AMANHÃ Parcialmente nublado Máxima 24º C. Mínima 13º C. E tudo pode ir por água abaixo Delta, vetada em contratos com governo. CGU declarou construtora inidônea para contratar com a administração pública. Governador só se dava com Cachoeira de água limpa O governador Perillo encontrou Cachoeira várias vezes, até em seu palácio, mas, atenção, só o empresário, não o poluído por política & dinheiro. A CPI o ouviu por 8 horas e meia. Sombra de dúvida? Até na foto. Relação delicada e futuro em jogo, na segunda-feira. No rastro de Cachoeira, Demóstenes à beira da cassação. Dida Sampaio/AE AE Ed Ferreira/AE Basta mais um voto julgando ilegais as escutas telefônicas que flagraram relações impróprias entre 81 pessoas denunciadas à Justiça, entre elas o senador Demóstenes e dois governadores, para que o processo, prisões, CPMI, reputações e expectativas políticas afundem ao pé de Cachoeira, o interlocutor e fio da meada de um escândalo com o qual Lula pretendia apagar o Mensalão. O desembargador Fernando Tourinho, do TRF, votou ontem pela anulação dos grampos. E por ele, Cachoeira já poderia ser libertado. No 2º de três votos, porém, o desembargador Cândido Ribeiro pediu vistas do habeas corpus impetrado pela defesa do bicheiro, adiando o desfecho até terça-feira. Não será a primeira vez que uma operação da PF vai por água abaixo devido a grampos questionáveis. Falta um só voto. Págs.2e5a8 Hora de investir em infraestrutura Mansueto Almeida (foto), do Ipea, diz na ACSP que falta de gestores atravanca investimentos. Pág. 15 Assaltantes incluem mais restaurantes no seu menu Cantinas do Bixiga fecham mais cedo com medo da violência. Ontem de madrugada, o arrastão foi no Bar Balcão (foto), no Jardim Paulista. Pág. 13 Almeida Rocha/Folhapress L.C.Leite/LUZ L.C.Leite/LUZ CECIEx, agora uma empresa. Quinze anos como departamento da ACSP, CECIEx em nova fase, depois de reunião histórica. Pág. 19 Franqueado a todos O Diário do Comércio marca presença na ABF Franchising Expo, o maior evento de franquias do mundo, a partir de hoje no Expo Center Norte. E para que você possa aproveitá-lo ao máximo, preparamos um caderno especial. Pegue o seu dentro do jornal. Como uma onda no mar Ana Claudia Michels na SPFW: criação da Movimento. Leveza de um dia na praia. Pág. 22 Paulo Whitaker/Reuters

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Diário do Comércio

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Conclusão: 23h55w

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São Paulo, quarta-feira, 13 de junho de 2012

ISSN 1679-2688

9 771679 268008

23644HOJE

Parcialmente nubladoMáxima 23º C. Mínima 14º C.

AMANHÃParcialmente nublado

Máxima 24º C. Mínima 13º C.

E tudopode irpor águaabaixo

Delta, vetadaem contratoscom governo.

CGU declarou construtorainidônea para contratar com

a administração pública.

Governador só se dava comCachoeira de água limpaO governador Perilloencontrou Cachoeiravárias vezes, até emseu palácio, mas,atenção, só oempresário, não opoluído por política& dinheiro. A CPI oouviu por 8 horas emeia. Sombra dedúvida? Até na foto. Relação delicada e futuro em

jogo, na segunda-feira.No rastro de Cachoeira, Demóstenes à beira da cassação.

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AE Ed Ferreira/AE

Basta mais um voto julgando ilegais as escutas telefônicas queflagraram relações impróprias entre 81 pessoas denunciadas àJustiça, entre elas o senador Demóstenes e doisgovernadores, para que o processo, prisões, CPMI,

reputações e expectativas políticas afundem aopé de Cachoeira, o interlocutor e fio da meadade um escândalo com o qual Lula pretendiaapagar o Mensalão. O desembargador FernandoTourinho, do TRF, votou ontem pela anulação

dos grampos. E por ele, Cachoeira jápoderia ser libertado. No 2º de trêsvotos, porém, o desembargadorCândido Ribeiro pediu vistas dohabeas corpus impetrado pela defesa

do bicheiro, adiando o desfecho até terça-feira.Não será a primeira vez que uma operação daPF vai por água abaixo devido a gramposquestionáveis. Falta um só voto. Págs. 2 e 5 a 8

Hora de investirem infraestruturaMansueto Almeida (foto),do Ipea, diz na ACSP quefalta de gestores atravancainvestimentos. Pág. 15

Assaltantes incluemmais restaurantes no

seu menuCantinas do Bixiga fecham mais cedo com medo

da violência. Ontem de madrugada, o arrastão foino Bar Balcão (foto), no Jardim Paulista. Pág. 13

Almeida Rocha/Folhapress

L.C

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L.C.Leite/LUZ

CECIEx, agorauma empresa.Quinze anos comodepartamento da ACSP,CECIEx em nova fase, depoisde reunião histórica. Pág. 19

Fr a n q u e a d oa todos

O Diário do Comércio marca presença naABF Franchising Expo, o maior evento de franquias do

mundo, a partir de hoje no Expo Center Norte. E paraque você possa aproveitá-lo ao máximo, preparamos um

caderno especial. Pegue o seu dentro do jornal.

Como umaondano marAna Claudia Michels naSPFW: criação daMovimento. Leveza deum dia na praia. Pág. 22

Paulo Whitaker/Reuters

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quarta-feira, 13 de junho de 20122 DIÁRIO DO COMÉRCIO

opinião

Fundado em 1º de julho de 1924

Pre s i d e nteRogério Amato

V i ce - Pre s i d e nte sAlfredo Cotait NetoAntonio Carlos PelaCarlos Roberto Pinto MonteiroClaudio VazEdy Luiz KogutÉrico Sodré Quirino FerreiraFrancisco Mesquita NetoJoão de Almeida Sampaio FilhoJoão de FavariLincoln da Cunha Pereira FilhoLuciano Afif DomingosLuís Eduardo SchoueriLuiz Gonzaga BertelliLuiz Roberto GonçalvesNelson Felipe KheirallahNilton MolinaPaulo Roberto PisauroRenato AbuchamRoberto FaldiniRoberto Mateus Ordine

CONSELHO EDITORIAL Rogério Amato, Guilherme Afif Domingos, João Carlos Maradei, João de Scantimburgo, Marcel SolimeoDiretor-Resp onsável João de Scantimburgo ([email protected]) Diretor de Redação Moisés Rabinovici ([email protected])

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Estamos agora, nesta CPI, a desnudar um pouco mais os nossos maus costumes.José Márcio Mendonça

Jogoanimado,re s u l t a d op rev i s í ve l .

JOSÉ

MÁRCIO

MENDONÇA

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Financiamento irregular de partidos e campanhas eleitorais: no caso de Delúbio, tornaram-se "recursos não contabilizados".Jorge Araújo/Folha Imagem

PC Farias, que disse em CPI: "Meucaro, deixemos de hipocrisia".

OCorínthianse Palmeiras da CPICachoeira-Deltaesteve animado,

ontem, com uma grandeaudiência durante odepoimento do governadorMarconi Perillo, tucanode Goiás. E deve prosseguirhoje, quando lá sentar ogovernador Agnelo Queiroz,petista do Distrito Federal.Na terça-feira atacou o PT;nesta quarta atacará o PSDB.Faz sentido, pois os doispartidos querem tirar o maiorproveito político e eleitoraldas investigações.

Mesmo assim, a CPI podetrazer algumas revelações,manchar reputações e atélevar, em um futuro distante,alguns menos votados apassar alguns anos atrás dasgrades, com condenaçõesdefinitivas e não apenastemporariamente.

Porém, nada deessencial será alterado noscomportamentos políticos-eleitorais brasileiros. Enterra-se uma CPI e tudo volta arodar no mesmo diapasão,primeiro disfarçadamente,logo depois maisescancaradamente. Valelembrar, à guisa de exemplo,três das muitas momentosasComissões Parlamentaresde Inquérito implantadasno País, com grandesexpectativas da sociedade,desde a redemocratização,em 1985 ( já lá se vão lá maisde 27 anos). Recordemos: CPIdos Anões do Orçamento, CPIdo Collor e CPI dos Correios.

Pois bem. Elas produzirammilhares de depoimentos,consumiram resmase resmas de papéis, comrelatórios contundente e,principalmente, sugestõespara mudar procedimentoslegislativos, de preparaçãoe execução do OrçamentoGeral da União e muitoblá blá blá a respeito dosfinanciamentos decampanha. Produziramtambém algumas renúncias,ou carreiras políticasencerradas, processosquase intermináveis naJustiça, muitas sentençasde inocência conseguidas nabase de filustrias jurídicas– e nenhuma prisão de peso.

Quanto à mudançade costumes, poralterações na

legislação, com fechamentode buracos que facilitam tais"malfeitorias", nada; nemmudança espontânea decomportamentos. Talhouvesse ocorrido e a coisateria parado logo na CPIdo Anões do Orçamento. Masnão. Outras e outras CPIsvieram, sem contar oque ocorre em AssembleiasLegislativas e Câmara dos

Vereadores espalhadaspelo Brasil, e outras que emBrasília e em nível regionalforam ensaiadas mas nãovingaram por pressões departidos e esferas de poder.

Estamos agora, nestaCPI, a desnudar umpouco mais os nossos

maus costumes. O "modusoperandi" é mais oumenos o mesmo e vai baternos mesmos objetivos:enriquecimento ilícito dealguns e conluios parafinanciamento de partidospolíticos e campanhaseleitorais. Neste segundocaso, os famosos "recursosnão contabilizados", mantracriado pelo ex-ministroMárcio Thomaz Bastos paraser recitado pelo ex-tesoureiropetista Delúbio Soares emsuas explicações a respeito domensalão. Ou as não menoshilariantes desculpasa respeito de "sobras decampanha" da duplaFernando Collor-PC Farias.

Alguém tem dúvida deque o ovo da serpente já está,nesta altura, gestando outraCPI em Brasília, para daqui auns dois ou três anos? Afinal,temos pela frente, neste ano

e em 2014, duas eleiçõesque, pelas amostras queestamos tendo por aí, seafiguram mais milionáriasdo que as anteriores,no Brasil dos temposdemocráticos, e que já nãoforam nada franciscanas.

Vale, infelizmente,a observação de umprofessor da matéria,

o falecido Paulo César Farias,quando, na CPI que levou àcassação do hoje reabilitadoCollor, era inquirido sobreesses financiamentos porum parlamentar maisindignado com a revelaçãodas montanhas de dinheiroilegais administrados peloauxiliar do ex-presidente:"Meu caro senhor, vamosdeixar de hipocrisia".

É disso que se trata.A CPI Delta-Cachoeira vaiproduzir, repito, algumaspunições e alguma catarsecoletiva. Talvez haja algunsaperfeiçoamentos no jeitode receber contribuiçõeseleitorais, aperfeiçoandoos nosso maus costumes, nãoos nossos costumes. Senão se tomar cuidado, dissopode sair o famigeradofinanciamento público decampanha à brasileira.Mais dinheiro de impostospara os partidos disputaremeleições, sem acabar como financiamento privado,principalmente aqueleque vem do caixa dois.

JOSÉ MARCIO MENDONÇA É

J O R N A L I S TA E A N A L I S TA POLÍTICO

MARCOS

CINTRA

REVISÃO PARA OPIS-COFINS ÚNICO

O PIS/Cofins,como está sendoproposto, é umaação tímida frenteaos problemastributários doPaís. Ele é um dosimpostos maiscomplexos e demaior custo parao contribuinte.

OPIS e a Cofinspodem ser denovo alterados

como parte do que DilmaRoussef vem rotulandode reforma tributáriafatiada. Provavelmente,o governo sente que nãoconseguirá levar adianteum projeto abrangenteneste momento e, porisso, estuda fundir asduas contribuições parasimplificar a estruturafiscal. Essa fusão podevir acompanhada deum leque maior deinsumos que podem sercreditados na apuraçãodo tributo a pagar.

Evidentemente,transformar dois tributosem um e reduzir asrestrições de créditos sãomedidas que tornariama rotina das empresas edo fisco um pouco maissimples. Apurar e pagar oPIS/Cofins único exigiriamenor quantidade deguias, formulários edeclarações por partedas firmas. Para a ReceitaFederal, a ampliação dosinsumos que podem sercreditado proporcionariamais facilidade emtermos de fiscalização.

Oideal seria asociedade

aprofundar o debate dareforma tributária e apartir daí fosse elaboradoum projeto abrangente,inovador, convergente esintonizado com as reaisnecessidades do País,diretrizes essas que osprojetos apresentadospelos governos nosúltimos 20 anos nãoforam capazes deatender. Prevalecerampropostas ortodoxas,de má qualidade, nalinha do que RobertoCampos chamava de"aperfeiçoamento doobsoleto" e que nãoforam adiante por contadas divergências entreos agentes envolvidosno processo.

Tudo indica que apresidente DilmaRousseff atuarápontualmente na questãodos impostos até quese seja possível umaproposta abrangente.Nessa linha que ogoverno pretende adotar,o ideal seria que ameta de unificação doPIS/Cofins fosse revistapara preparar ocaminho para umareforma tributária quedesburocratize de fatoa estrutura fiscal, reduzacustos administrativos,minimize a cargaindividual de tributos,combata a evasãoe elimine os tributos

declaratórios.O PIS/Cofins, como está

sendo proposto, é umaação tímida frente aotamanho dos problemastributários do País. Esseé um dos impostos maiscomplexos e de maiorcusto para o contribuinte.Mantida a proposta deunificação sobre o valoragregado, as empresascontinuarão tendo quelançar informaçõespara apurar o valor arecolher e a ampliaçãodos insumos sujeitosao crédito vai majorara já elevada alíquota de9,25% das duascontribuições. Seráum estímulo àsonegação, justamenteuma das principaisanomalias que a reformatributária deve atacar.

Aalternativa parao PIS/Cofins único

sobre o valor agregado,uma base restritae declaratória, seria amovimentação financeirarealizada nos bancos,uma base universale automática, quepermitiria criar umacontribuição comalíquota de apenas0,9%. A parafernália deguias, declarações eformulários seria abolidae o custo administrativodesse imposto para asempresas seria zerado.

Uma contribuiçãosobre a movimentaçãofinanceira comosubstituta do PIS/Cofinspoderia ser um embriãopara uma reformatributária ampla maisà frente. Outros tributoscomplexos e de altocusto como essas duascontribuições poderiamser substituídosgradualmente poresse tipo de tributo quese caracteriza porser simples, baratoe imune à evasão.

MA RCO S CINTR A É D O U TO R EM

ECO N O M I A PEL A UNIVERSIDADE

HA RVA R D (EUA), P RO F E S S O R

TITUL AR E VICE-PRESIDENTE DA

FUNDAÇÃO GETÚLIO VA RG A S .MCINTR A@MARCOSCINTR A.O RG

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quarta-feira, 13 de junho de 2012 3DIÁRIO DO COMÉRCIO

opinião LEGISLATIVO NÃO ENFRENTA TEMAS POLÊMICOS E DECISÕES FICAM PARA O JUDICIÁRIO.

Quem teme a liberdade?

IVONE

ZEGER

Aqueles que acompa-nham as discussõesque mobilizam nossasociedade devem se

perguntar o motivo de certasquestões simplesmente "sumi-rem" da fala e do interesse dospolíticos. Temas como a inter-rupção da gravidez no caso deanencefalia fetal, a união ho-moafetiva e outros, que deve-riam ser discutidos no Poder Le-gislativo, ficam décadas espe-rando que algum fato irrompapara que políticos venham apúblico, resolvam a questãocomo heróis e ganhem notorie-dade. O resultado é o transbor-damento da indignação, nadafavorável ao andamento da de-mocracia e de suas bases cons-titucionais.

Ficamos a matutar. A quese deve tanta paralisia na Ca-sa das Leis? São temas polê-micos, sim – mas unicamentepor se relacionarem à liber-dade de escolha, que tantoincomoda certos setores dasociedade – notadamentereligiosos – extremamentepreocupados em ditarseus valores.

A julgar por es-paços de tem-p o q u e r e-montam dé-cadas, comprojetos de lei que"somem" do plenário e mofamnas gavetas, já nem se podechamar a tendência retrógra-da do Legislativo de conserva-dorismo, pois este termo de-signa o pensamento daquelesque, embora acreditem nastransformações da socieda-de, desejam-nas de formagradual.

O que temos são interessesque vêm transformando ostrâmites legais e suas caute-las em morosidade doentia;aterrorizam a sociedade comsofismas mal elaborados etentam colocar a ira de Deuscontra aqueles que já se sen-tem oprimidos com seus pró-prios destinos. O que se per-cebe é o desejo persistente deparar e inverter a ordem his-tórica das conquistas por umasociedade mais livre e justa.

Uma vez estampada a inér-

JOÃO

CARLOS

BELDA

A QUESTÃO DA SAÚDE EM SÃO PAULO

Numa megalópolecomo São Paulo, ecomo em qualquer

cidade, problemassempre vão existir. Éimportante analisaro que a administraçãoestá fazendo, se existeplanejamento,prioridades, e nãosimplesmente criticar.

Vejamos a Saúde.A Emenda 29 obriga osmunicípios investir 15%da receita de impostos.Em 2004 foram esses 15%(R$ 1,45 bi); em 2008foram 19%; em 2009 maisde 20%; em 2010 19% eem 2011 quase 19%(R$ 4,49 bi). Enquanto areceita de impostosaumentou 146% (deR$ 9,65 bi para R$ 23,76bi), a despesa vinculada àSaúde subiu 208%.

Em 2004 o orçamentototal da área era de R$2,46 bilhões; em 2007 foide R$ 3,59 bilhões e em2011, de R$ 6,07 bilhões –com um aumento de 147%em 7 anos (inflação noperíodo: 60% pelo IGPM).

Com relação a 2011, dosR$ 6,07 bilhões, R$ 1,53 bivieram da União, R$ 4,53bi do Município e 0,2% de

outras fontes. Em termosde evolução 2004-2011,os recursos orçamentáriosda Prefeitura subiram179% e os repassesda União 87%. Foramempenhados ("mandadofazer") R$ 5,88 bi.

Dos R$ 5,88 bilhões,26,4% (ou R$ 1,55

bi) foram gastos emAssistência Hospitalar;39,8% (R$ 2,34 bi) emAtenção Básica; 27,4%(R$ 1,61 bi) com Pessoal(administração Diretae Indireta, exceto OSs),e 6,3% (R$ 0,37 bi) emApoio e Desenvolvimento(administração,Informática, etc.). E, dos47 mil colaboradoresem 2004, passou-separa 79 mil em 2011(incluindo as parcerias).

Em AssistênciaHospitalar, se destaca:

- Atendimento eInternação Domiciliar:14.135 pacientesbeneficiados;

- Internações emhospitais próprios econveniados (excetoHSPM): 249.117;

- SAMU (Serviço deAtendimento Móvel de

Urgência): 462 milatendimentos (245 milem 2004), com 120ambulâncias, 36motolâncias e 2.296profissionais. Somos aúnica cidade da AméricaLatina certificada pelaAcademia Internacionalde Despacho deEmergência comoCentro de Excelência; só159 cidades no mundo,dentre 3.500 auditadas,têm esse certificado.

Em Atenção Básica:- Programa Mãe

Paulistana: investidosR$ 37 milhões;

- Saúde da Família: 263UBSs, R$ 536 milhõesempenhados, 10.119profissionais conveniados;

- AMA (AssistênciaMédica Ambulatorial): 117

Unidades Convencionais(10.284.468 consultasmédicas) e 16Especialidades (820.938consultas);

- UBS (Unidade Básicade Saúde): mais de8 milhões de consultas;

- Saúde Mental: 69CAPS (Centro de AtençãoPsicossocial) deatendimento aodependente químico, 23Residências Terapêuticas.Foram efetuados 11.205atendimentos (2.951em 2004), com 2.357internações psiquiátricase R$ 76 milhõesempenhados;

- DST-AIDS: 342 miltestes; Saúde doTrabalhador; Saúde doIdoso (8 Unidades);Pessoa com Deficiência

(50 Núcleos);- COVISA (Coordenação

de Vigilância em Saúde):16.355 inspeçõessanitárias (1.252em 2004); 107 milesterilizações de cãese gatos (25 mil em 2004).

E um comparativo2004/2011 de algunsProcedimentos SUS:

- Consulta médica: 16,8milhões x 26,0 milhões(aumento de 54%);

- Laboratório clínico: 7,5milhões de procedimentosx 34,6 milhões (359%);

- Radiologia: 1,9 milhõesx 3,5 milhões (81%);

- Ultrassonografia: 354mil x 745 mil (110%);

- Tomografia: 43 mil x105 mil (146%);

- RessonânciaMagnética: 1.692 x 16.934(901%).

Quando acontece aquebra de um

equipamento, o fato viramanchete. Mas não se falado grande aumento noatendimento, tantoquantitativo comoqualitativo. É obrigação daPrefeitura, sim, mas épreciso que se mostre oque ela está fazendo. Para

pensar: afinal, São Paulotem 11 milhões dehabitantes e 16 milhões deCartões SUScadastrados...

Conseidere-se aindaque há Contratos deGestão em 5 Hospitais:Cidade Tiradentes (OSSanta Marcelina), M'BoiMirim (Einstein), MeninoJesus (Sírio Libanês),São Luis Gonzaga (SantaCasa) e José Storopolli(SPDM). Isso além de 15Pronto Socorros/ProntoAtendimentos (maisde 2 milhões deatendimentos). Umarevolução no atendimentopúblico à saúde.

Nunca antes se investiutanto em Saúde, em

benefício da população.Ainda não chegamos aoPrimeiro Mundo (emboraas novas unidades,como a AMA Paraisópolis,cheguem pertodisso);alguns atendimentosdemoram, o profissionalprecisa ser melhorreconhecido, etc. Mas,hoje, a saúde paulistanaé a melhor do Brasil.

JOÃO CA R LO S BELDA É EMPRESÁRIO

cia, a alternativa é o Judi-ciário e seus magistradospegarem a questão "àunha", analisarem a cons-titucionalidade e votarem.Recentemente, foramobrigados a lidar com a le-galização da antecipaçãoterapêutica da gravideznos casos de fetos anencé-falos. Até a palavra "abor-to" se tenta evitar, tama-nha a névoa de preconcei-to, criminalização e culpaque a envolve.

Em países europeus, adescriminalização dessetipo de aborto ocorreu háquase três décadas. NoBrasil, só em 2004 a Con-federação Nacional dosTrabalhadores na Saúdeformulou pedido de Ação

ral que todo ser humano é ca-paz de ter, seja budista, evan-gélico, católico ou ateu.

É também uma questão deforo íntimo; há depoimentos demulheres que preferiram levara gravidez até o fim. Porém,mais do que deixar a mãe livrepara escolher, a decisão do STFaponta para uma verdade queanda esquecida: nosso Estadoé laico, significando que dog-

mas religiosos não andam demãos dadas com a razão públi-ca. O que o STF fez foi apontar aobservância dos direitos huma-nos básicos, tão caros à nossaConstituição.

Se o desempenho dos juris-tas objetiva acompanhar asdemandas da sociedade, ou-tras vezes trata-se de não dei-xar que os retrocessos sobre-venham. Esclareço: ainda no

que se refere à proteção dasaúde física e mental das mu-lheres, também coube ao STF

trazer à razão uma mino-ria interessada em dis-torcer o conceito de iso-nomia das leis. Este

grupo queria a inconstitu-cionalidade da Lei Maria da

Penha que, desde 2006, vemdando suporte jurídico às mu-lheres vítimas de violência do-méstica.

Em votação ocorrida emfevereiro de 2012, que

reafirmou – por una-nimidade – a consti-tucionalidade da lei,o Ministro Marco Au-rélio precisou falar oóbv io : a mu lher é"eminentemente vul-nerável quando se tra-

xual das pessoas? Pois o Legis-lativo não teve competênciapara discutir e arbitrar sobre oassunto.

Ao longo de anos, váriosdispositivos e argumen-tos foram utilizados pa-

ra garantir direitos aos compa-nheiros de mesma orientaçãosexual. À morosidade dos legis-ladores, a Procuradoria-Geralda República e, posteriormen-te, o governador do Rio de Ja-

neiro, Sérgio Cabral, res-ponderam com ações

– e coube, nova-mente, ao STF,decidir e lega-lizar a uniãoh om oa fe ti-va, em maio

de 2011.Ora, temas polêmicos con-

tinuarão a emergir, pois umasociedade verdadeiramentelivre e democrática requer aconstrução contínua de con-textos em que todos sejambeneficiados, independente-mente de seus valores, cren-ças ou escolhas pessoais. Porenquanto, resta-nos a espe-rança de que nossos juristasmantenham-se em alerta.

IVO N E ZEGER É A DVO G A DA

E S P E C I A L I S TA EM DI R E I TO

DE FAMÍLIA E SU C E S S Ã O. ME M B RO

E F E T I VO DA COMISSÃO DE DI R E I TO

DE FAMÍLIA DA OAB/SP É AU TO R A

DOS L I V RO S "HERANÇA: PE R G U N TA S

E RE S P O S TA S " E " FAMÍLIA:PE R G U N TA S E RE S P O S TA S " - DA

MESCLA ED I TO R I A L

W W W.I VO N E Z E G E R .COM.BR

de Descumprimento de Pre-ceito Fundamental nº 54, paratornar legal a interrupção dagravidez nos casos de anence-falia fetal; a proposta foi enca-minhada ao Ministro do STFMarco Aurélio Mello. Após ex-tenuantes oito anos, em abrilde 2012 os ministros do STFdeliberaram pela legalização.

Coloquemo-nos no lugar damulher que recebe a notícia deque seu filho anencéfalo pro-vavelmente nascerá sem vidae que para interromper a gra-videz precisará de ordem judi-cial ou seu ato será criminoso,passível de um a três anos dedetenção. O que o leitor faria?

Não se trata só de bom sen-so ou de arguições certeiras,mas de verdadeira compai-xão, entendida não como umvalor moral, religioso ou cris-tão, mas um sentimento natu-

ta de constrangimentos físi-cos, morais e psicológicos, so-fridos em âmbito privado".

Em outro episódio históri-co, também relacionadoàs particularidades da

isonomia, o plenário do STFdeterminou a constitucionali-dade da reserva de cotas paranegros e demais afrodescen-dentes em universidades pú-blicas, em votação ocorridaem abril de 2012. A decisãoem favor das cotas denotaque, para além das questõesjurídicas, o STF também se ali-nha fortemente às questõessociais.

Outro tema espinhoso parauma sociedade ainda vincula-da aos padrões tradicionais: aunião homoafetiva. O que,efetivamente, temos a temerem relação à orientação se-

São temas polêmicos, sim, maspor se relacionarem à liberdade

de escolha, que incomodaalguns setores da sociedade,extremamente preocupadosem ditar os seus valores.

Fábi

o M

otta

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E

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quarta-feira, 13 de junho de 20124 DIÁRIO DO COMÉRCIO

CHARGE DO DIA

Madrinha paulistana333 São Paulo é candidata a sediar o terceiromaior evento mundial, a Expo 2020, que reúnediversos países e cujo tema é Força da Diversi-dade, Harmonia para o Crescimento. Concorrecom Ekaterimburgo (Rússia), Izmir (Turquia),Dubai (Emirados Arabes) e Ayutthays(Tailândia). A madrinha da delegação brasileira

é a atriz Cristiana Reali, uma das mais queridas da França, filha dojornalista Reali Jr. e nascida em São Paulo. Há anos, ela é o rostoLancôme, está na série Clash, na TV France 2 (contracena até com oveterano Alain Delon) e vive recebendo propostas para novelas noBrasil. “Não sou difícil, só não posso passar o ano longe de Paris”.

[email protected] 3 3

k

Colaboração:Paula Rodrigues / A.Favero

333 Quem diria: uma ovelhinhacor de rosa virou símbolo dogrupo Gays Cristãos, surgido noRio e que já tem ramificações emSão Paulo e outras cidades. Seus

integrantes acham que são “leigos católicos que podem viver duasidentidades aparentemente antagônicas: ser cristão e gay, incluindoa diversidade sexual”. Estão sendo marcadas reuniões em diversascidades para “unir católicos em comunhão com o mundo GLS”.Algumas igrejas evangélicas começam a admitir homossexuais. Naigreja católica, não dá: em vários trechos da Bíblia e especificamentenas Cartas de São Paulo, homossexualismo é totalmente condenado.

333 Depois do Fashion Rio é avez da SP Fashion Week que,habitualmente, mostra coleçõesde verão com um lado deespetáculo, ou seja, roupas

que fazem sucesso na passarela e que nunca serão usadas – etampouco vendidas. Hoje, estima-se em mais de 150 sites demoda, originados no eixo Rio-São Paulo, fora o material onlinedas grandes revistas femininas. Para os fotógrafos, é sempreuma festa: da esquerda para direita, Christine Fernandes,Rosie Huntington-Whiteley, Thalita Pugliesi, a sempreestimulante Izabel Goulart, Donata Meirelles e, de quebra,o cirurgião plástico Robert Rey, com camisa transparente.

Moda àpaulista

333 Muita gente garante que acantora Lana Del Rey foiproduzida em laboratório, apartir do nome, repertório eestilo, que traz uma pegada

fashion próxima do final dos anos 50 e começo dos 60 – e quecomeça a ser copiado no mundo inteiro. Clássica, boca nude,alguns acessórios – e foi desse jeito que Fernando Torquattotransformou Yasmim Brunet em Lana Del Rey num ensaiofotográfico. A propósito: fotos de Yasmim toda nua, assinadaspor Aran Bedrossian, e que não foram usadas em Lovecat,estão generosamente, na rede (destaque).

IN OUTh

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Gravatas de crochê (uma cor). Gravatas de crochê (listras).

MAIS: Javier sempreprovoca suspiros femininose é casado com a atrizPenélope Cruz que,lamentavelmente, não virá.

MISTURA FINA

Queria se exilar333 Lula não exagerou quandodisse ao ministro Gilmar Mendes,do Supremo, que José Dirceuestá “desesperado”. Antes depedir ajuda aos universitáriosdo 16º Congresso Nacional daUnião da Juventude Socialista,ele havia planejado, casofosse condenado, com direitoa pena de prisão, exilar-se emCuba ou na Venezuela. Antes,faria grande pronunciamentodenunciando a injustiça da qualfora vitima. Só que logo engavetoua idéia: seu bom senso acusouque seria muito difícil se dizerum perseguido político numpaís onde seu parido está nogoverno há quase dez anos.

NO CALENDÁRIO333 Sonia Braga é uma dasescolhidas – e já fotografadaspelo fotojornalista de guerraSteve McCurry, o que fez oretrato da garota afegã deolhos claros, para o CalendárioPirelli 2013, que terá aindaa participação de outrabrasileira, Marisa Monte.Sob muita discrição,ofotografoamericano, estrela do NationalGeographicMagazine,estevenoBrasil fotografandoasduas,aténocentrodoRio.Nogeral,muitasensualidade e nada de nudez.OCalendárioPirelli,apropósito,comemora, no ano que vem, 40anos de sucesso do projeto.

O ator espanhol JavierBardem chega ao Riopara a Cúpula dos Povos.Falará sobre os povosdo Saara Ocidental.

Fotos: Paula Lima

Novos bondosos333 Amanhã, a presidente DilmaRousseff deverá premiar, noPlanalto, 169 empresários com oselo Boas Práticas na Cana-de-Açúcar. O setor vivia enfrentandograves denúncias como trabalhoescravo e analfabetismo. Nogoverno Lula, que chegou achamar o pessoal do segmentode “heróis nacionais” de olho nosefeitos do etanol, 300 das 413usinas brasileiras assinaramum termo de compromisso paramelhorar as condições de trabalho.Mais: quem coordenou a auditoriae fiscalização das empresas foiGilberto Carvalho, secretário-geralda Presidência. Para quem temmemória curta: usineiros forame muitos continuam sendocampeões nacionais desonegação de impostos.

PECADO MORTAL333 Mesmo com desculpasapresentadas, publicamente,nodiaseguinte,aGloboacabade acrescentar á sua coleçãode falta de respeito com SoniaBraga (e com os telespectadorestambém) a matéria sobreGabriela,exibidanoFantásticodedomingoeque,mesmousandoimagens inesquecíveis da atriz,fez questão de não citar o nomedela. Sonia, chocada, recorreuàs redes sociais, depois acabouaceitandopedidodedesculpas.Atrás do episódio, há umdesencanto entre as partes:a Globo quis contratar Soniapor R$ 10 mil mensais e ela –e nem poderia fazer nadadiferente – recusou, comdireito a comentários.

Melhores salários333 Sindicalistas de Brasília e deoutros Estados estão arquitetandouma greve geral para as próximashoras, a ponto de incomodar eganhar os holofotes da reunião dacúpula Rio+20, com adesão dopessoal da Justiça e do MinistérioPúblico. Já estão em greve 40universidades federais. A atualministra do Planejamento, MiriamBelchior, não está cumprindopromessas feitas por PauloBernardo, quando ocupava amesma Pasta e tinha boasrelações com as liderançassindicais. A Polícia Federal querfazer manifestações contraDilma na Rio+20, com o sloganA PF dá o sangue pelo Brasil.Delegados e agentes já fazempanfletagem no Galeão, ondedesembarcam delegações departicipantes do evento.

PROTEGIDAS333 Dilma Rousseff não foiao evento de lançamento dacandidatura de FernandoHaddad à prefeitura de SãoPaulo e não dará o ar da graçaem nenhum evento de suacampanha, malgrado o ex-presidente Lula tenhainsinuado que é importantesua participação.Tambémnosfilmesparaa televisão,Dilmanão quer aparecer. É que fez umacordo com o vice-presidenteMichel Temer, segundo o qualele não subirá no palanque deGabriel Chalita desde que elanão vista publicamente acamisa de Haddad.

333 O MINISTÉRIO da Culturaacaba de aprovar a empresade promoções e produções deXuxa Meneguel a captar R$ 8,2milhões para a realização daprimeira fase da itinerâncianacional do projeto-turnê Vida –Um Espetáculo Sustentável,que terá artes cênicasregistradas em documentáriode media-metragem em SãoPaulo, Rio, Belo Horizonte ePorto Alegre. O projeto nãoespecifica se haverá ou nãoparticipação de Xuxa.

333 O ADVOGADO RicardoSayeg lança oficilamente suacandidatura à presidência daOAB/SP dia 20, no Centro doProfessorado Paulista. No Tuca,há dias, ele criticou o papeldesempenhado pelos defenso-res públicos, dizendo até quenão aceita votos deles. “Énecessário fazer uma defesaradical do convênio deassistência judiciária, buscan-do remunerar corretamente oadvogado que atende apopulação mais pobre. Do jeitoque está, no dá”.

333 AOS 56 anos de profissão,o ex-ministro da justiça e ex-advogado de Lula, MárcioThomaz Bastos, que hojedefende Carlinhos Cachoeira eé considerado o mais bem pagodo país, revela na revista Poderque é muito supersticioso: nuncapronuncia a palavras azar e notribunal usa a mesma beca hátrês décadas. “Comprei uma emParis, mas nunca usei. A antigasempre me deu sorte”.

333 O GABINETE de Seguran-ça Institucional da Presidênciada República acaba de reservarR$ 542,4 mil para a compra de12 peças de mergulho (conjun-to autônomo de respiração) e40 máscaras autônomas comabrigo. O que à primeira vistapode surpreender é devidamen-te justificado com a manutençãode sistema de segurança dapresidente sob as águas doLago Paranoá, levando-se emconta os palácios do Planaltoe Alvorada e a residência daGranja do Torto.

Será a batalha final. JOSÉ DIRCEU // convocando estudantes para saírem às ruasem sua defesa no julgamento do mensalão.

Ovelhinhacorde rosa

EstiloLana

Dinamite planejada333 O ex-diretor geral do Dnit – Departamento Nacional deInfraestrutura de Transportes, Luiz Antonio Pagot, historicamenteligado ao senador Blairo Maggi (PR-MT), quer ser o homem-bombada CPI do Cachoeira e avisa que vai dinamitar muito mais gente doque se supunha. De cara, denunciará pressões que teria sofridode Carlinhos Cachoeira para favorecer a empreiteira Delta naslicitações do Dnit. Pagot está disposto a fornecer detalhes deum suposto esquema de utilização de verbas públicas parafinanciamento de campanhas em São Paulo, recursos queteriam sido originados por obras do Rodoanel. Seu alvo é JoséSerra, ex-governador e candidato a prefeito em São Paulo que,a propósito, acaba de ganhar apoio do ex-chefe de Pagot noDint, o ex-ministro e senador Alfredo Nascimento (PR-AM).

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quarta-feira, 13 de junho de 2012 5DIÁRIO DO COMÉRCIO

COMO FICAProvas colhidasilegalmente sãoanuladas, dizd e s e m b a rg a d o r.

COMO ERAPerillo janta comCachoeira, mandaparabéns. Mas nãoé próximo dele, diz.

política

Justiça pode secar aCPMI do Cachoeira

Decisão do relator do TRF beneficia o contraventor e tira qualquer força da comissão

AComissão Parlamen-tar Mista de Inquéri-t o , a C P M I d o C a-choeira, corre sério

risco de esvaziamento depoisda decisão anunciada ontempelo desembargador Fernan-do da Costa Tourinho Neto, doTribunal Regional Federal(TRF) da 1ª Região. Relator dohabeas corpus proposto peladefesa do contraventor CarlosAugusto Ramos, o CarlinhosCachoeira, ele votou pela anu-lação das interceptações tele-fônicas colhidas pela PolíciaFederal que resultaram naOperação Monte Carlo.

De acordo com Tourinho,por conta disso, Cachoeira de-veria ser colocado em liberda-de. O julgamento do habeascorpus, no entanto, foi inter-rompido por um pedido de vis-ta do desembargador CândidoRibeiro. Não há prazo para quea análise seja retomada, mas aexpectativa é a de que seu vo-to seja apresentado na terça-feira, dia 19.

O risco – As turmas do tribu-nal regional são compostaspor três magistrados. Bastamais um voto para que as es-cutas telefônicas da MonteCarlo sejam anuladas pormaioria, prejudicando as in-vestigações que desmantela-ram o suposto esquema crimi-noso chefiado por Cachoeira edo qual faziam parte políticose empresários, num total de81 denunciados, segundo oMinistério Público e a PF.

Tourinho Neto, o único quevotou até agora, entendeuque grampos telefônicos sópodem ser usados em investi-gações de forma excepcional,o que não teria acontecido naoperação em questão. Segun-do o desembargador, as inter-ceptações foram autorizadascom base apenas em denún-

rar informações.O argumento de Tourinho é

o mesmo que levou o SuperiorTribunal de Justiça (STJ) a anu-lar provas de outras opera-ções da Polícia Federal, comoa Castelo de Areia, envolven-do a Camargo Correa, entreoutras empreiteiras, ou a Sa-tiagraha, do banqueiro DanielDantas. Além de Tourinho eCândido, também irá votar ojuiz Marcos Augusto Souza.Em caso de decisão por 2 a 1,caberá recurso ao Supremo

Sergio Lima/Folhapress - 25.02.00

Tourinho Neto critica a banalização dos grampos na investigação, mas a PF só utiliza do expediente em 0,5% dos seus inquéritos.

cia anônima, o que é insufi-ciente. "Não pode haver a ba-nalização da interceptação te-lefônica para combater o cri-me", disse o magistrado, para

quem as investigações preci-sam de mais indícios de crimepara que os grampos sejam re-quisitados.

Embora as escutas pare-

çam instrumentos corriquei-ros no trabalho de investiga-ção, levantamento apontaque a Polícia Federal se servedo recurso em apenas 0,5%

dos seus inquéritos. Ou seja,das cerca de 100 mil investi-gações que estariam em an-damento, apenas 500 usaramescutas telefônicas para apu-

Não podehaver abanalizaçãoda interceptaçãotelefônicapara combatero crime.

TOURINHO NE TO

Tribunal Federal (STF), compouca chance. Se for por una-nimidade (3 a 0), as possibili-dades são quase nulas e der-ruba-se de vez a Monte Carlo.

De acordo com Lauro Jar-dim, na edição online de Radar,a decisão de Tourinho foi umaespécie de v ingança. Em2002, Tourinho foi arrastadopara um caso de venda de sen-tenças para o narcotráfico jus-tamente pelo uso de escutastelefônicas feitas pela PF eusadas pelo MP de Goiás.

A defesa de Cachoeira pediuainda à 5ª Vara Criminal deBrasília a revogação da prisãodele na Operação Saint Mi-chel, depois que foi solto o ex-diretor da Delta, CláudioAbreu. Para a defesa, a prisãoé uma "injustificada afronta àisonomia". (Agências)

Perillo diz que nãoconhecia o bicheiro.

Só o empresário.

Ogovernador de Goiás,Marconi Perillo(PSDB), passou ontem

oito horas e meia depondo naComissão Parlamentar Mistade Inquérito, a CPMI doCachoeira, tempo no qualnegou qualquerenvolvimento pessoal com obicheiro Carlos AugustoRamos, o CarlinhosCachoeira. Ele tambémrejeitou as suspeitas de que ogrupo tivesse algum tipo deinfluência em sua gestão.

Embora tenha admitido terparticipado de dois jantarescom Cachoeira, um deles nacasa do senador DemóstenesTorres (sem partido-GO), detê-lo encontrado em algunscompromissos públicosdurante a campanha eleitorale de ter recebido o bicheiroem audiência formal noPalácio das Esmeraldas, sededo governo, Perillo garantiu:

"nunca tive proximidade como senhor Cachoeira".

Mesmo assim, ogovernador resolveu, certavez, telefonar para ocontraventor paracumprimentá-lo pelo seuaniversário. À CPMI, Perillodisse que tem o hábito deparabenizar as pessoas pelosaniversários. "Não estavatelefonando para ocontraventor, mas para oempresário", disse o tucano,referindo-se ao fato de quevia Cachoeira como dono deum dos maiores laboratóriosfarmacêuticos do Centro-Oeste, o Vitapan.

Ocorre que o nome docontraventor não consta dosregistros oficiais da empresa.O Vitapan está registrado emnome de Andréia e AdrianoAprigio de Souza, ex-mulher eex-cunhado de Cachoeira.

Segundo o Ministério

Perillo confirmou: Cachoeira circulava pelas classes sociais de Goiás "porque era rico". O governador não se incluiu em nenhum grupo.

Dida Sampaio/AE

Sergio Lima/Folhapress

Dica passada: o advogadoAntonio Carlos Almeida Castroorienta seu cliente, o governador.

Público Federal (MPF), háfortes indícios de que os doissão "laranjas" de Cachoeira.

Perillo disse ainda que

Cachoeira circulava comdesenvoltura entre ospolíticos de Goiás, mas não seincluiu no grupo: "Nuncamantive nenhuma relação deproximidade com ele,embora tivesse livre trânsitocom políticos do meu estado,com a sociedade, com aselites, porque ele era umapessoa rica".

Apesar da distância, no dia14 de maio a Folha de S. Paulomostrou que o governadoratuou diretamente paraevitar uma ruptura com ocontraventor, que havia serevoltado com as decisões dePerillo no governo. O bicheiromandou recado por meio deDemóstenes, do auxiliarWaldimir Garcez e do ex-presidente do Detran,Edivaldo Cardoso, de que"largaria de mão" o governoPerillo. Depois do recado, ogovernador buscou fazer umacordo com o bicheiro,conforme gravações daPolícia Federal.

Apesar das evidências, ogovernador negou teratendido as demandas deCachoeira, mas admitiu quenomeou pessoas indicadaspor Waldimir Garcez eDemóstenes, apontados pelaPF como operadores docontraventor.

O depoimento corriatranquilo, com Perillodizendo-se vítima de "fatosdistorcidos e informaçõesdescabidas" e deixando umrastro de várias perguntas

sem respostas, tática usadapara não responder anenhuma das acusações,quando o relator Odair Cunha(PT-MG) insistiu, então, quecolocasse à disposição seussigilos. Foi o bastante paradeputados e senadorestucanos reagirem. Aos gritosdiziam "Perillo não éinvestigado" e que lá estavana condição de testemunha.

Sobre as exonerações dachefe de gabinete ElianePinheiro e do presidente doDetran, Edivaldo Cardoso, ogovernador disse quenenhum dos dois pediu parafavorecer quem quer quefosse. Sobre o supostopagamento de R$ 170 mil aojornalista Luiz Carlos Bordoni,o governador disse quepagou R$ 33 mil. Qualqueroutra acusação, teria que serprovada. (Agências)

Leia mais sobre a CPMI doCachoeira nas páginas 2, 6 e 7

Nunca mantiverelação próximacom Cachoeira,embora ele tivesselivre trânsitocom políticosdo meu estado.

GOVERNADOR MAR CONI PE R I L LO

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quarta-feira, 13 de junho de 20126 DIÁRIO DO COMÉRCIO

Aparentemente, o importante não é investigar, o importante é aparecer na TV.Senador Delcídio Amaral (PT-MS)política

CPMI DO CACHOEIRADida Sampaio/AE - 24.05.12

Wladimir Garcez foi o comprador da residência que não ficou com o imóvel. E nem com o dinheiro.

Casa de Perillo, ahistória sem dono.

O governador tenta explicar a venda do imóvel, mas não convence.

Enquanto outroscobram propinas,fazem licitaçõesfraudulentas, lá emGoiás sou acusadode ter vendido umacasa dentro da lei.

MAR CONI PE R I L LO

Ao negar ontem na Co-missão ParlamentarMista de Inquérito, aCPMI do Cachoeira,

qualquer irregularidade navenda da sua casa, feita em2011, no valor de R$ 1,4 mi-lhão, o governador MarconiPerillo (PSDB-GO) sugeriu quea comissão investigasse "con-chavos" de empreiteiras emoutros Estados.

"Enquanto outros cobrampropinas, enquanto outros fa-zem licitações fraudulentascom sobrepreço, enquantooutros fazem esquemas em li-citações, lá em Goiás eu souacusado de ter vendido umacasa dentro da lei", afirmouPerillo, em seu depoimento.

Suspeita absurda – A vendaconta até agora com quatroversões diferentes e foi con-cretizada por meio de che-ques saídos de uma empresacoincidentemente ligada aCarlos Augusto Ramos, o Car-linhos Cachoeira. Mas Perillocont inua negando saberquem era o verdadeiro donodo dinheiro. Ao entregar ex-tratos bancários e documen-tos de cartório ao presidenteda CPMI, senador Vital do Rê-go (PMDB-PB), classificou de"absurda" e "delirante" a sus-peita de que teria recebidoduas vezes pelo imóvel.

Pelo negócio, o governadorrecebeu três cheques do ex-vereador Wladimir Garcez,

que se apresentou como com-prador da casa e pediu paraque os cheques fossem cobra-dos ao longo dos meses demarço, abril e maio do anopassado. E assim foi feito.

Só que na hora de lavrar aescritura, o governador soubeque Garcez não tinha conse-guido os recursos e repassou acasa para o empresário WalterPaulo Santiago. Em depoi-mento anterior, Garcez disse àCPMI que era funcionário deCachoeira e que os chequesforam pegos com o ex-diretorda Delta, Cláudio Abreu.

Duas vezes – O governadorafirmou que enviou um repre-sentante para fazer a escritu-ra em favor de Walter Paulo,na presença de Garcez. Na CP-MI, Walter disse que pagou acompra da casa em dinheirovivo, em notas de R$ 50 e R$100. Perillo respondeu quenão poderia ser responsabili-

zado por negociações feitasposteriormente com uma ca-sa que já tinha sido vendidapor ele. "Não há, portanto,contradições a respeito dacompra da casa e de sua deli-rante ilação de que teria rece-bido duas vezes".

Mesmo assim, afirmou: "Sealguém vendeu a mais, ga-nhou dinheiro nas minhas cos-tas, eu não tenho que dar asexplicações". Ele admitiu, po-rém, não ter se preocupadoem saber quem era o emitentedos cheques na transação. Se-gundo a Polícia Federal, elesforam emitidos por LeonardoAugusto de Almeida, sobrinhode Cachoeira.

Pressa – Perillo disse que ti-nha pressa em receber os re-cursos da transação porque,além de buscar um novo imó-vel, estava atrás de uma casamaior para comprar. Ele res-saltou que não vendeu ne-nhum bem do Estado, masuma propriedade sua adquiri-da com as economias de 30anos de trabalho. "É incrívelque eu seja exposto por eu tervendido um bem pessoal".

Nas cópias dos cheques en-tregues por Perillo, o emitenteé a Excitant Indústria e Comér-cio, empresa que segundo a PFpertence a uma cunhada deCachoeira e recebeu depósi-tos da Alberto e Pantoja, em-presa fantasma que abasteciaas contas do grupo. (Agências)

TV Senado ignora Tombinie gera mal-estar

ACPMI do Cachoeira fezuma primeira vítimaontem. Pouco depois

das 11h30, o sinal da TV Se-nado que exibia a audiênciapública com o presidente doBanco Central, AlexandreTombini, foi derrubado semexplicações. A emissora doSenado passou a exibir, en-tão, o depoimento do gover-nador de Goiás, Marconi Pe-rillo (PSDB), à Comissão Par-lamentar de Inquérito. A mu-dança na programação,decidida de última hora, ge-rou mal-estar na Comissãode Assuntos Econômicos(CAE), onde estava o presi-dente do BC.

Poucos minutos após o iní-cio das explicações de Tom-

bini sobre a crise internacio-nal e os reflexos para o Bra-sil, o presidente da CAE, se-nador Delcídio Amaral (PT-MS), passou a receber, dis-cretamente, pedidos de par-lamentares que solicitavamautorização para que a emis-sora da Casa parasse detransmitir a sessão da CAE –programa originalmenteprevisto para o horário – pararetransmitir as explicaçõesdo governador tucano, quese defendia de acusações deenvolvimento com o contra-ventor Carlinhos Cachoeira.

Na sala da CAE, menos decinco senadores ouviam asexpl icações de Tombiniquando o sinal da TV Senadodeixou de exibir a esvaziada

audiência pública. "Foi mui-to curiosa essa imposição.Aparentemente, o impor-tante não é investigar, o im-portante é aparecer na TV",disse Delcídio Amaral logoapós o fim da exposição deTombini.

O senador petista afirmouainda que a ordem de tirar aCAE da programação ao vivoda TV Senado teria sido dosenador C ícero Lucena(PSDB-PB) com a anuênciado secretário de comunica-ção do Senado, FernandoCesar Mesquita.

Por estar em horário emdesacordo com o regimento,o senador afirmou que as ati-vidades da CPMI poderiamser questionadas. (AE)

Emissora interrompe presidente do Banco Central para transmitir Marconi Perillo

Dida Sampaio/AE - 17.05.12

Collor: senador alagoano aponta "inércia" do procurador-geral.

Collor representac o n t ra

Roberto Gurgel

Osenador Fernando Col-lor de Mello (PTB-AL)en t rou on tem com

uma representação no CNMP(Conselho Nacional do Minis-tério Público) pedindo investi-gação contra o procurador-geral da República, RobertoGurgel.

No documento, Collor apon-ta "inércia" do procurador nocaso da Operação Vegas, queinvestigou em 2009 o grupodo contraventor Carlinhos Ca-choeira e flagrou conversas dosenador Demóstenes Torres(sem partido-GO) que suge-riam ingerências nas vota-ções no Congresso Nacionalem propostas ligadas à explo-ração de jogos.

Gurgel, ao receber o inqué-rito da PF na época, optou pornão dar prosseguimento às in-vestigações.

A representação de Collor,confirmada por sua assesso-ria, foi distribuída no CNMP pa-ra o conselheiro Almino Afon-so, que abrirá agora prazo pa-ra manifestação de Gurgel so-bre o caso.

Collor ainda pede para apu-rar a iniciativa de Gurgel de re-passar o caso Vegas para suamulher, a subprocuradoraCláudia Sampaio. O senadorde Alagoas tem sido um críticoda atuação do procurador-ge-

ral no episódio.O CNMP é o órgão de contro-

le externo das ações dos inte-grantes do Ministério Público.Gurgel tem defendido suapostura no caso Vegas. Alegaque optou por "sobrestar"aquela investigação, o queajudou, segundo ele, na defla-gração da Operação MonteCarlo, que prendeu Cachoeirae revelou centenas de grava-ções envolvendo Demóste-nes. ( Fo l h a p r e s s )

Delta: CGU declara faltade idoneidade da construtora

Em portaria assinada on-tem para ser publicadahoje no Diário Oficial da

U ni ã o, o ministro-chefe daControladoria-Geral da União(CGU), Jorge Hage, declarou aempresa Delta Construçõesinidônea para contratar com aadministração pública. A deci-são, antecipada pelo jornal OEstado de S. Paulo em 3 de ju-nho, baseia-se na conclusãodo processo administrativoaberto na Corregedoria-Geralda União em 24 de abril.

A declaração de inidoneida-de, prevista nos artigos 87 dalei de licitações (Lei nº 8.666),impede que a Delta participede novas licitações ou que sejacontratada pela administra-ção pública. A empresa é in-vestigada por suspeita de en-volvimento com a organiza-ção criminosa comandada pe-lo bicheiro Carlos AugustoRamos, o Carlinhos Cachoei-ra, desmantelada em 29 de fe-vereiro passado pela Opera-ção Monte Carlo, da Polícia Fe-deral (PF).

Campeã das obras do Pro-grama de Aceleração do Cres-cimento (PAC), a Delta já rece-beu R$ 4 bilhões do governofederal desde 2001. O grandesalto ocorreu a partir de 2007,após o lançamento do PAC,quando a empresa estendeuseus negócios para 23 estadose o Distrito Federal. Entre es-tes, a atuação mais forte é no

Assessoria Jurídica da CGU noprocesso concluem que a Del-ta "violou princípio basilar damoralidade administrativa aoconceder vantagens injustifi-cadas (propinas) a servidoresdo DNIT no Ceará".

Nos autos do processo, queincluem informações cons-tantes da Operação Mão Du-pla, segundo informou a CGU,"há uma série de provas deque a Delta pagou valores ebens, como aluguel de carro,compra de pneus e combustí-vel, além de passagens aé-reas, diárias em hotéis e refei-ções a servidores responsá-veis pela fiscalização de con-tratos entre a autarquia e aempresa".

Continuidade – O parecer daCGU registra ainda que o nú-mero de servidores envolvi-dos (cinco) e o período em queocorreu o pagamento das pro-pinas – de 2008 a 2010 – deno-tam que não houve apenaseventual violação fortuita damoralidade administrativa,mas "flagrante contumácia naatuação delitiva".

A CGU conclui no documen-to que, pela série de "condutasreprováveis" e pela gravidadedos atos perpetrados, "é inevi-tável a aplicação da pena deinidoneidade".

Os servidores envolvidosestão respondendo a proces-sos administrativos tambéminstaurados pela CGU. (AE)

Declaração impede a empresa de fechar contratos com a administração pública

Há uma série deprovas de que aDelta pagou valorese bens aresponsáveis pelafiscalização decontratos.

TRECHO DA POR TARIA DA CG U

Rio de Janeiro, sede da empre-sa e em Goiás, onde ela execu-ta contratos de mais de R$ 600milhões em vários setores,desde coleta de lixo a locaçãode veículos e obras públicas.

O processo constatou res-ponsabilidade da Delta nas ir-regularidades, entre as quaissuperfaturamento e desvio dedinheiro público, apuradas naOperação Mão Dupla, realiza-da pela PF em conjunto com aCGU e o Ministério Público, em2010. A operação fez um pen-te fino na execução de contra-tos de obras do DepartamentoNacional de Infraestrutura deTransportes (DNIT).

Especialização – O processofoi concluído pela Comissãode Processo Administrativo deFornecedores (CPAF) – unida-de especializada da CGU emapurações contra empresasfraudadoras.

Tanto o relatório final da co-missão quanto o parecer da

PT quer ouvir Serra sobrecontratos em São Paulo

OPT apresentou requeri-mento para ouvir o ex-prefeito de São Paulo

José Serra (PSDB) na Comis-são Parlamentar Mista de In-quérito do Cachoeira. De acor-do com o deputado Dr. Rosi-nha (PT-PR), autor do requeri-mento, o objetivo é ouvir Serrasobre os contratos firmados

entre o governo de São Paulo ea construtora Delta – que estáno epicentro das investiga-ções envolvendo os laços dobicheiro Carlinhos Cachoeiracom políticos e empresas – du-rante a gestão do tucano.

A proposta inclui também oex-diretor da empresa Desen-volvimento Rodoviário (Der-

sa) Paulo Vieira, conhecido co-mo Paulo Preto. Durante acampanha eleitoral de 2010,Paulo Preto foi alvo de denún-cias sobre um suposto esque-ma de corrupção em obras viá-rias do governo paulista.

Recursos – Segundo reporta-gem da revista Isto É, Vieira te-ria fugido com R$ 4 milhões ar-recadados para a campanhade Serra ao Palácio do Planal-to. Em entrevista ao jornal Fo -lha de S. Paulo, o engenheironegou ter arrecadado recur-sos para o PSDB, mas disse tercriado as melhores condiçõespara que houvesse aporte derecursos em campanha, aodar a palavra final e fazer ospagamentos no prazo às em-preiteiras terceirizadas queatuaram nas grandes obras deSão Paulo.

Avidez – O deputado CarlosSampaio (PSDB-SP) criticoumais uma vez o que considera"direcionamento" das investi-gações feitas pelo relator daCPI do Cachoeira, o deputadoOdair Cunha (PT-MG). Um dosmais exaltados tucanos na CP-MI, Sampaio disse que o rela-tor atua em favor do PT, parti-do de Odair Cunha, relator, edo ex-presidente Luiz InácioLula da Silva. (Agências)

Dr. Rosinha(PT-PR):requerimentopara quecandidatotucanoexpliquerelações com aconstrutoraDelta.

Leonardo Prado/Ag. Câmara - 16.06.10

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quarta-feira, 13 de junho de 2012 7DIÁRIO DO COMÉRCIO

Sem respaldo no PT, Agnelo Queiroz temfeito gestões junto aos peemedebistas.política

CPMI DO CACHOEIRA

'01 de Brasília' é a bola da vez, hoje.Governador do DF, o petista Agnelo Queiroz dá sequência aos trabalhos de investigação e deverá falar sobre suas relações com o contraventor. Também deve negar tudo.

André Borges/Folhapress - 01.06.12

Agnelo Queiroz: quadrilha não emplacou no seu governo, diz. Na semana passada, ele cancelou os contratos com a construtora Delta.

Citado pela quadrilhado bicheiro CarlosAugusto Ramos, oCarlinhos Cachoei-

ra, como o "01 de Brasília" ou"Magrão", o governador doDistrito Federal, Agnelo Quei-roz (PT), depõe hoje na CPMIdo Cachoeira para explicar asrelações de alguns de seusprincipais assessores com aorganização investigada.

O ex-chefe de gabinete deAgnelo, Cláudio Monteiro, pe-diu demissão após revelaçãode ter recebido propina parafavorecer interesses da qua-drilha. O ex-subsecretário deEsportes do DF ligado ao go-vernador, João Carlos Feitosa,o Zunga, também é suspeitode receber dinheiro do grupo.

Conforme o inquérito daOperação Monte Carlo, a orga-nização de Cachoeira nego-ciava com assessores de Ag-nelo nomeações no governo,principalmente no Serviço deLimpeza Urbana (SLU), órgãoresponsável pelos contratosdo setor com a Delta Constru-ções, que detinha 70% domercado de limpeza no DF.

Outro objetivo da quadrilhaera liberar pagamentos porserviços supostamente pres-tados ao SLU. Auditoria da Se-cretaria de Transparência doDF, que só tomou providên-cias depois do escândalo cau-sado pela operação, concluiuque em atividades como varri-ção, a Delta recebia irregular-mente o dobro do previsto.

No DF, segundo as investi-gações da Operação Saint Mi-chel, a quadrilha de Cachoeirapagou propina ao ex-servidor

público Valdir dos Reis, comtrânsito no Palácio do Buriti,para fraudar licitação para abilhetagem eletrônica dosônibus. O secretário de Trans-portes, José Walter VazquezFilho, chegou a se reunir comintegrantes da quadrilha, queelaborou o edital da concor-rência direcionado à Delta.

Integrantes da CPI tambémdevem questionar Agnelo so-bre sua gestão na direção daAgência Nacional de Vigilân-cia Sanitária (Anvisa), órgãono qual o grupo de Cachoeiratentou atuar. Segundo O Esta-do de S. Paulo, gravações daProcuradoria Geral da Repú-blica (PGR) mostram que a cú-pula do laboratório Hipolaborrecorria a Barbosa, ex-adjuntode Agnelo na agência, paraacelerar seus interesses.

As provas foram obtidas du-rante a Operação Panaceia(2011) por órgãos de investi-gação em MG. Agenda com re-gistros contábeis da indústriafarmacêutica registra paga-mentos de R$ 50 mil a Agneloem 2010, ano de sua campa-nha. Representante da em-presa, em Brasília, e ex-chefede gabinete de Agnelo na Câ-mara, Francisco Borges Filhodisse que as notas se referemà promessa de doação eleito-ral. No Tribunal Superior Elei-toral não constam contribui-ções do laboratório a Agnelo.

Agnelo e seus secretáriosnegam tudo. Sustentam que aquadrilha não emplacou nogoverno. Às vésperas do de-poimento à CPMI, Agnelo, pro-videncialmente, canceloucontratos com a Delta. (AE)

Governador vai a Temer e pede proteçãoAmparado por seu vice, Agnelo Queiroz procura o vice-presidente da República para pedir a complacência do PMDB.

Preocupado com o depoi-mento agendado parahoje na CPMI do Cachoei-

ra, o governador do DistritoFederal, Agnelo Queiroz, doPT, foi buscar blindagem noPMDB e procurou ninguémmenos que o vice presidenteda República, Michel Temer,que o recebeu na segunda-fei-ra, no Palácio do Jaburu. Erammais de 23 horas quando umTemer cansado, após chegarde um evento da Rio + 20,abriu as portas ao petista.

O encontro foi intermediadopelo vice-governador do DF,Tadeu Filipelli (PMDB).

Sem respaldo no PT – queainda associa Agnelo à sua an-tiga legenda, o PCdoB, e nãose moveu para evitar sua con-vocação pela CPMI –, o gover-

nador tem feito gestões juntoaos peemedebistas.

O PMDB tem o comando daCPMI, presidida pelo senadorVital do Rêgo Filho (PB), e maisseis assentos na comissão.

Perguntas e respostas – A g-nelo será inquirido sobre de-núncias que ligam seu gover-no à Delta Engenharia, por suavez ligada ao contraventorCarlos Cachoeira.

Para tentar afirmar sua au-tonomia em relação à Delta, ogovernador determinou, nasemana passada, o rompi-mento do contrato de limpezaque a empresa mantinha como governo por força de liminardesde 2010. A decisão foianunciada após a Justiça doDistrito Federal cassar a medi-da liminar.

Foi Agnelo que, já eleito, pe-diu ao então governador Ro-gério Rosso que antes de dei-xar o cargo prorrogasse o con-trato entre a Delta e o GDF.

Escutas telefônicas feitaspela Polícia Federal sugeremvínculo entre funcionários deseu governo e intermediáriosde Cachoeira.

Há suspeitas da Polícia Fe-deral de que Agnelo seria o"número 01" mencionado nosgrampos telefônicos da Ope-ração Monte Carlo, em Brasí-lia, em conversas de integran-tes da organização do bicheiroCachoeira.

O esquema do contraven-tor, até ser desmontado pelaPF, se articulava para operarnegócios milionários no go-verno do Distrito Federal.

Expectativas – O líder doPSDB na Câmara, Bruno Araú-jo (PE), afirmou ontem que es-pera que Agnelo demonstre amesma segurança que o go-vernador goiano, o tucanoMarconi Perillo, ontem, em de-poimento de quase nove ho-ras à CPI do Cachoeira. (AE)

Poupado pela CPMI, Cabralsai fortalecido com R$ 3,6 bi.

Enquanto os governado-res de Goiás, Marconi Pe-rillo (PSDB), e do Distrito

Federal, Agnelo Queiroz (PT),foram convocados para pres-tar depoimento na CPMI do Ca-choeira, o do Rio de Janeiro,Sérgio Cabral Filho (PMDB)não só foi poupado pela comis-são como ainda vai receberum inédito empréstimo doBanco do Brasil para investirem 14 obras de mobilidade ede infraestrutura.

Assim, no dia em que o go-

vernador do DF, Agnelo Quei-roz, depõe em Brasília, o doRio, Cabral, assina lá mesmoum fantástico contrato no va-lor total de R$ 3,6 bilhões emsolenidade ao lado da presi-dente Dilma Rousseff.

O contrato de empréstimocom o Banco do Brasil é o pri-meiro grande evento que o go-vernador protagoniza desdeque foi poupado pela comis-são. A primeira parcela dos re-cursos será de R$ 865 mi-lhões, a ser liberada logo após

a assinatura do contrato.Aliados do governador co-

memoravam ontem o fato de amedida fortalecer Cabral poli-ticamente e demonstrar que aadministração estadual flumi-nense não está paralisada.

Amigo íntimo de FernandoCavendish, dono da DeltaConstruções, empresa que es-tá no epicentro da investiga-ção da CPMI por causa de suasligações com o bicheiro Carli-nhos Cachoeira, o governadordo Rio enfrenta a pior crise deseu governo desde que foramdivulgadas fotos de viagensque ele fez com o empresário aParis e Montecarlo.

Desde que a CPMI votoucontra a sua convocação, háduas semanas, Cabral voltou ater agendas públicas e a mos-trar fisionomia mais animada.

Destino – As verbas irão paraobras nas linhas 3 (Niterói-SãoGonçalo) e 4 (zona sul-Barrada Tijuca) do Metrô, no ArcoMetropolitano; compra debarcas para travessia Rio-Ni-terói; obras na região serrana,contenção de encostas e bar-ragens na região norte e no-roeste; urbanização de comu-nidades na capital e na regiãometropolitana; e projetos liga-dos à Copa do Mundo de 2014e aos Jogos Olímpicos de 2016– recuperação das lagoas deBarra da Tijuca e Jacarepaguáe o Canal da Joatinga. (AE)

Dos três governadores, só o do Rio foi liberado. E hoje festeja empréstimo federal.

Assim que Cabral assinar o contrato, sai a 1ª parcela: R$ 865 milhões.

Ailton de Freitas/AOG - 30.11.10

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quarta-feira, 13 de junho de 20128 DIÁRIO DO COMÉRCIO

Seminário sobre “A problemática do transporte aéreo no Brasil”

dia 13 de junho – quarta-feira, das 8h30 às 11 horasLocal: Edifício-sede da Associação Comercial de São Paulo - ACSP

Rua Boa Vista, 51 – 9º andar – Sala PlenáriaCentro – São Paulo – SP

CoordenaçãoDr. Luiz Gonzaga Bertelli � Vice-Presidente da Associação Comercial de São Paulo, Conselheiro

e Diretor da FIESP/CIESP e Coordenador do Conselho de Infraestrutura

Realização: Associação Comercial de São Paulo � ACSPApoio Institucional: Diário do Comércio � DC

Programação

Confi rme sua presença (inscrições gratuitas)Fone: (11) 3244-3310 / - Fax: (11) 3244-3932 - E-mail: [email protected]

Assista ao vivo nos sites: www.acsp.com.br e www.facesp.com.br(clique no banner do evento)

8h30 Recepção, entrega do material informativo e café da manhã9h Abertura Pronunciamento do Dr. Rogério Pinto Coelho Amato Presidente da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo � FACESP e da Associação Comercial de São Paulo - ACSP9h20 Pronunciamento da Dra. Danielle Pinho Soares Alcântara Crema Superintendente de Regulação Econômica e Acompanhamento de Mercado - SRE da Agência Nacional de Aviação Civil - ANAC 9h40 Pronunciamento do Dr. José Márcio Monsão Mollo Diretor-Presidente do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias - SNEA10h Pronunciamento do Sr. Willer Larry Furtado Superintendente Regional de São Paulo � SRSP da Empresa de Infraestrutura Aeroportuária - INFRAERO10h20 Pronunciamento do Sr. Paulo Coutinho

Coordenador do Comitê Aeroportos da Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústria de Base - ABDIB 11h Conclusão e encerramento

Embora a decisão seja política, todos os procedimentos têm que ser jurídicos e constitucionais.Antonio Carlos Almeida Castro, o Kakay.política

Andre Dusek/AE

Na expectativa: Demóstenes Torres (sem partido-GO) tem até sexta-feira para apresentar alegações finais.

Demóstenes:cassação serávotada na 2ª

Conselho de Ética decidirá futuro político do senador goiano após ouvir o relator

Ficha-suja também para ministros

AComissão de Consti-tuição e Justiça (CCJ)da Câmara aprovou

ontem uma Proposta deEmenda à Const i tu ição(PEC) que proíbe a nomea-ção para cargos de ministroe de secretário-executivo depessoas consideradas inele-gíveis pela Justiça Eleitoral.

A medida também valepara nomeações em fun-ções de confiança ou cargoscomissionados. Pela propos-ta, a proibição ainda tem

efeito no preenchimento decargos e empregos de livrenomeação nas autarquias,fundações, empresas públi-cas e sociedades de econo-mia mista.

A proposta ainda precisaser analisada por uma co-missão especial que serácriada antes de ser submeti-da a duas votações em ple-nário. Para todas as situa-ções previstas na PEC, a res-trição perdura durante o pra-zo da inelegibilidade.

Hoje, são inelegíveis oscassados ou que renuncia-ram para não evitar a cassa-ção. O mesmo vale para con-denados por crime contra aeconomia popular, fé públi-ca, administração, patrimô-nio público e privado e siste-ma financeiro.

Autor da matéria, o depu-tado licenciado Sandro Alex(PPS-PR) argumenta que o"ficha-suja" não pode valerapenas para os cargos eleti-vos. ( Fo l h a p r e s s )

Overedicto sobre oprocesso de cassa-ção do senador De-móstenes Torres

(sem partido-GO) sai na próxi-ma segunda-feira. O Conselhode Ética do Senado decidirá as-sim que o relatório do senadorHumberto Costa (PT-PE) for li-do e votado. A data foi marca-da pelo presidente do conse-lho, senador Antônio CarlosValadares (PSB-SE).

Além de definir o cronogra-ma para a votação do relatório,o presidente também anun-ciou que o relator considerou afase de instrução do processoencerrada. Segundo ele, Hum-berto Costa encaminhou aoconselho um despacho no qualse diz satisfeito com o materialprobatório apresentado até omomento e preparado paraconcluir seu relatório.

"Com o encerramento desseprocesso de instrução, a defesajá foi cientificada a apresentarsuas alegações finais, cujo pra-zo se encerra na próxima sexta-feira (15). Na segunda já agen-dei (a apresentação do relató-rio), a pedido do próprio rela-tor. Então, marcamos uma reu-nião visando a apresentação

Com oencerramentodesse processo deinstrução, a defesajá foi cientificada aapresentar suasalegações finais.

AN TO N I O CA R LO S VAL ADARES

do relatório, a leitura pelo se-nador Humberto Costa e logoem seguida os debates, comotambém a votação do própriorelatório", disse o presidentedo conselho.

A defesa do senador Demós-tenes Torres questionou, semsucesso, os prazos definidospelo senador Valadares. Para oadvogado Antônio Carlos deAlmeida Castro, o Kakay, a de-fesa deveria ter prazo de dezdias para apresentar as consi-derações finais antes que o re-latório fosse apresentado e vo-tado. Além disso, ele questio-nou o encerramento da fase deinstrução do processo antes dareunião de ontem, quando ain-da poderiam ser aprovados re-

querimentos. Para ele, as deci-sões do conselho podem gerarquestionamentos posterioresno Supremo Tribunal Federal.

"Fomos chamados para umaaudiência para apresentar re-querimento e surpreendidosporque já havia uma determi-nação do relator dizendo quejá estava satisfeito e que eleapresentaria o relatório e davapor fim a instrução. Embora adecisão seja política, todos osprocedimentos têm que ser ju-rídicos e constitucionais", ale-gou Kakay.

Apesar disso, Kakay disseque a verdadeira decisão sobrea cassação de Demóstenes Tor-res ocorrerá no plenário do Se-nado. Por isso, a defesa irá sededicar ao momento em que oprocesso chegar ao plenário.

Demóstenes foi representa-do pelo PSol no Conselho deÉtica por quebra de decoroparlamentar por causa de suasrelações com o contraventorCarlos Augusto de AlmeidaRamos, o Carlinhos Cachoei-ra. O senador foi flagrado emconversas com ele gravadaspela Polícia Federal, quandofalavam de votação de projetossobre jogos. (ABr)

Jair Magri/TV Cultura

Alerta: acesso transparente à informação governamental é imprescindível, argumenta Hage.

Hage defende leis mais rígidascontra os corruptos

Oministro-chefe daControladoria Geralda União (CGU),

Jorge Hage, defendeu leismais rígidas para corruptosligados aos governos e aoscorruptores em entrevistaa jornalistas do programaCanal Livre, da TV Cultura,na última segunda-feira.Para Hage, outra formaeficaz de combate àcorrupção é ofinanciamento exclusivopúblico da campanhapartidária. De acordo com oministro-chefe, ainda háum quadro favorável àcorrupção no País com apossibilidade de o acusadosair impune de seus atos.

"Os corruptores aindanão são punidos por faltade legislação e oscorruptos, mesmo sabendoque podem serdescobertos, têm ainda apossibilidade de não serempunidos severamente coma cadeia. Falta ainda umadefinição legislativa paracombater efetivamente acorrupção", disse.

executivo".E foi mais adiante: "Não dá

para ser ingênuo e achar quenunca houve corrupçãoantes. Existe, sim, há maisde 500 anos", afirmou oministro-chefe.

Hage elogiou tanto aimplantação quanto otrabalho desenvolvido hojepela CGU para suaimplementação. Para ele, oacesso transparente àinformação governamental éfundamental para o combateà corrupção.

O ministro-chefe ressaltouque desde 16 de abrilquando foi lançada a lei deacesso, a Controladoria járecebeu nove mil pedidos deinformação e que 63%destes já foram respondidospelo órgão. "Em 83 % doscasos, respondidos demaneira positiva", observou.

Hage também elogiou ademonstração financeira doque recebem osfuncionários públicos noExecutivo. Sacando umholerite, ele disse querecebe R$ 4 mil líquidoscomo ministro-chefe além deR$ 22 mil de aposentadoriado poder judiciário.

Ministro-chefe da CGU diz que legislação ainda mantém brechas para a impunidade

Não dá para seringênuo e acharque nunca houvecorrupção antesno País. Existe,sim, há mais de500 anos.

JOR GE HAG E

Membro do atual governoe do mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lulada Silva, Hage defendeu asações realizadas nos últimosanos para combater acorrupção no Brasil. Paraele, o volume de denúncias eas quedas de sete ministrosdo governo Dilma Rousseffpor acusações de corrupçãofazem parte do processo.A diferença hoje é que acorrupção está sendoinvestigada e temos arevelação da descoberta.Por absoluta liberdade deimprensa e absolutaautonomia do MinistérioPúblico. A escolha dosprocuradores agora éindependente do chefe do

Mário Tonocchi

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quarta-feira, 13 de junho de 2012 9DIÁRIO DO COMÉRCIO

TUNÍSIAGoverno impõetoque de recolherna capital Túnisapós tumultos

PROVOC AÇÃOIrã planeja primeirosubmarino movidoa energia nuclear,diz agência estatal.nternacional

NEM AS CRIANÇAS ESTÃO SALVASONU revela que Exército sírio usa meninos e meninas de 8 a 13 anos como escudos humanos, enquanto rebeldes recrutam crianças-soldados.

Além de sof reremabusos sexuais etortura, crianças sãousadas como escu-

dos humanos pelas forças desegurança sírias na repressãoao levante contra o regime, in-formou um relatório divulgadoontem pela Organização dasNações Unidas (ONU). A enti-dade qualificou o governo síriocomo um dos piores em sua"lista da vergonha" de paísesem conflito, que, no caso da Sí-ria, apresenta sinais cada vezmais claros de guerra civil.

"Raramente vi tamanhabrutalidade contra criançascomo na Síria, onde meninas emeninos são presos, tortura-dos, executados e utilizadoscomo escudos humanos", de-nunciou Radhika Cooma-raswamy, representante es-pecial da ONU para criançasem conflitos armados.

Segundo o relatório da ONU,crianças sírias entre 8 e 13 anosteriam sido levadas de suas ca-sas e colocadas nas janelas deônibus que levavam militaresem ataques a vilarejos.

Monitores da ONU na Síriatambém descobriram muitascrianças entre vítimas de re-centes massacres nas cidadesde Houla e Mazraat al-Qubeir.

A representante da ONU dis-se ter recebido uma carta dogoverno sírio negando as acu-sações e questionando as fon-tes das alegações.

Rebeldes - Embora a maioriados abusos tenha sido cometi-da pelo regime e seus aliados,há relatos, segundo a ONU, deque os rebeldes também re-crutaram crianças para lutarcontra as forças leais ao presi-dente Bashar al-Assad.

De acordo com Radhika, ocomando do rebelde ExércitoLivre Sírio proibiu o recruta-mento de crianças, mas a or-dem não tem sido respeitadanos baixos escalões.

Grupos de direitos humanosestimam que cerca de 1.200crianças já morreram nos 15meses de revolta popular.

Enrique Marcarian/Reuters

Avião sobrevoa bandeiras britânicas em Port Stanley, capital das ilhas

Ogoverno das Ilhas Malvi-nas informou ontemque vai realizar um refe-

rendo em 2013 para "eliminarqualquer dúvida possível" so-bre os desejos dos moradoresdo arquipélago de continuarsob domínio britânico. Autori-dades argentinas rejeitaram aconvocação do plebiscito.

O anúncio de referendo entreos kelpers (moradores das IlhasMalvinas, chamado de Fal-klands pelos britânicos) ocor-reu dois dias antes de a presi-dente Cristina Kirchner apre-sentar ao Comitê de Descoloni-zação da Organização dasNações Unidas (ONU) o pedidopara que o Reino Unido inicienegociações com a Argentina.

Em abril, a Argentina e o Rei-no Unido recordaram os 30anos do conflito bélico que tra-varam pela posse das ilhas.

Londres se recusa a discutir asoberania enquanto os 3.000habitantes das ilhas quiserempermanecer britânicos. O pri-meiro-ministro britânico, DavidCameron, afirmou em nota queseu país "respeitará e defende-rá" o resultado do referendo.

No entanto, o titular da co-missão de Relações Exterioresdo Senado argentino, DanielFilmus, disse à agência oficialTélamque o plebiscito "não mu-da em nada" a postura argenti-na, que "sempre se baseou nasresoluções da ONU, onde se co-loca que a negociação da sobe-rania deve resolver-se em ne-gociações bilaterais com o Rei-no Unido". (Agências)

O céu que nos pertenceMalvinas, ou melhor, Falklands, farão plebiscito para permanecerem britânicas.

Shaam News Network/Reuters - 08/06/12

Manifestantes seguram fotos de pessoas que teriam sido mortas por forças do regime sírio em Sermeen, no norte do país. ONU reconhece que a Síria está em plena guerra civil.

Fora de controle - Incapaz dereduzir a violência, apesar deter intermediado um cessar-fo-go e enviado 300 observado-res, a ONU reconheceu que opaís está em plena guerra civil.

"Claramente o que estáacontecendo é que o governoda Síria perdeu o controle sobregrandes partes do território evárias cidades para a oposiçãoe quer retomar o controle", re-velou o chefe da missão de pazda ONU, Hervé Ladsous.

Nas ofensivas para retomaras áreas perdidas, disse Lad-sous, o Exército sírio tem usa-do não apenas tanques, mastambém helicópteros.

A secretária de Estado dosEUA, Hillary Clinton, criticou aRússia por fornecer armas deataque ao regime sírio, in-cluindo helicópteros, e disse

que isso pode escalar o confli-to de forma "dramática".

Vários bastiões rebeldes es-tão sitiados pelo Exército emoradores não conseguemsair de casa há dias, disseramativistas da oposição.

Ontem, um comboio da ONUfoi impedido de chegar a umadessas áreas sitiadas, a cida-de de Heffa, no norte do país.Uma multidão enfurecida lan-çou pedras e barras de metalcontra o grupo.

Segundo a rede CNN, umcartaz na TV estatal informouque alguns moradores "tenta-ram explicar o sofrimento cau-sado por grupos terroristasaos observadores da ONU,mas estes não quiseram ouvi-los. Em vez disso, um dos car-ros do comboio atingiu três ci-dadãos". (Agências)

Voz unidacontra Putin

Manifestantes ignoram medidasde repressão do governoe vão às ruas de Moscou

Dezenas de milhares derussos entoaram o gri-to "A Rússia será livre"

em uma marcha pelas ruas deMoscou, ontem, para protes-tar contra o presidente Vladi-mir Putin, desafiando as novasmedidas de repressão do go-vernante para tentar acabarcom qualquer manifestaçãocontra seu governo.

Os manifestantes lotaramum boulevard central no pri-meiro grande protesto desde aposse de Putin em 7 de maio,afirmando que não serão inti-midados pelas operações poli-ciais realizadas em casas de lí-deres da oposição e por umanova lei que aumenta as multaspor ofensas à ordem pública.

"Aqueles que lutavam esta-vam além do medo", disse Va-lery Zagovny, ex-combatentesoviético no Afeganistão, de50 anos, levando sua medalhade combate para comprovarisso. "Vamos deixar aquelesatrás dos muros vermelhos doKremlin assustados."

Anatoly Maltsev/EFE

Protesto reivindica renúncia de Putin e defende reformas políticas

Debaixo de um forte tempo-ral, alguns brincaram que o cli-ma foi orquestrado pelo própriopresidente para esvaziar o mo-vimento. Com bandeiras e gri-tos contra Putin, eles marcha-ram apesar da ausência de seuslíderes, que foram intimados adepor antes dos protestos.

Policiais montaram barrei-ras de metal ao longo do per-curso da marcha, mas a pre-

sença policial foi menor em re-lação a outros protestos.

A "Marcha dos Milhões" teveinício com cerca de 18 mil pes-soas, segundo a polícia local,número que os organizadoresmultiplicam por pelo menostrês. Ao longo de toda a mar-cha cerca de 200 mil manifes-tantes estiveram presentes,acrescentaram os organiza-dores. (Agências)

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quarta-feira, 13 de junho de 201210 DIÁRIO DO COMÉRCIOgeral IMAGENS DA FLORESTAO público poderá conferir a mostra "Sesc nas Aldeias", que reúne o resultado de 25

anos de produção cinematográfica feita por índios brasileiros, no Teatro SescGinástico, no Centro do Rio, e no Espaço Sesc, em Copacabana. Até o dia 29 de

junho, sessões gratuitas seguidas de debates com cineastas indígenas.

PIB VERDE LANÇA SUAS RAÍZESUma das principais metas dos que lutam por uma economia mais justa é a revisão da metodologia de apuração da riqueza dos países

Fotos: Daniel Marenco/Folhapress

O MAR E A ENERGIA DO CORAÇÃO – O dia de debates no TEDxRio+20, no Forte Copacabana,trouxe, entre outros, o ambientalista Jean-Michel Cousteau, filho do explorador Jacques Cousteau, e orabino Nilton Bonder. O primeiro pediu que se aumente a proteção ao "desconhecido" ambientemarinho, responsável pela produção de 50% do oxigênio do planeta e de proteínas para alimentação.Já Bonder clamou para que se invista mais na "energia do coração". Segundo ele, "tanta gente temtanto e ainda quer mais. Isso gera energia destrutiva para o planeta". (Agências)

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Inovaçãopara mudaro mundo

Atecnologia foi destaque no último diado TEDxRio+20, ontem. Foramapresentados um robô para

expedições em águas profundas e um pisoque gera e acumula energia. "O robô exploralugares que não fomos nos últimos 52 anos",disse o pesquisador Tony Haymet ao mostrarimagens da Depressão Challenger, próximaàs fossas Marianas, no oceano Pacífico, oponto mais profundo do planeta. Já opavimento é acionado por quem pisa sobreele. "Uma pessoa dá em média 150 milhõesde passos na vida, imagine o potencial", disseo criador do invento batizado de Pavegen, oengenheiro britânico Laurence Kemball-Cook. O piso já foi testado em um festival demúsica, e gerou energia para carregar abateria de mil telefones celulares durante ostrês dias do evento. (Agências)

C o n f e rê n c i ada ONU temgrande adesão

Até ontem, havia confirmação derepresentantes de 186 dos 193países-membros da ONU na Rio+20,

que começa oficialmente hoje. A secretáriade Estado dos EUA, Hillary Clinton,representará o presidente Barack Obama.

Uma das principais apostas é que aconferência possa definir áreas prioritáriaspara os países avançarem, como umasegunda etapa dos objetivos do milênio.Mas até a última reunião preparatória, noinício do mês, em Nova York, não haviaconsenso nem mesmo sobre quantosdeveriam ser esses temas.

As inscrições para a realização dediscursos durante a cúpula já incluem 76presidentes, seis vice-presidentes, 44primeiros-ministros e sete vice-primeiros-ministros. (AE)

Industriais queremdividir responsabilidade

AFederação das Indús-trias do Estado de SãoPaulo (Fiesp) e a Fede-

ração das Indústrias do Rio deJaneiro (Firjan) reiteraramontem a responsabilidadedos países desenvolvidos pa-ra a redução dos gases quecausam o efeito estufa (GEE).Segundo a direção das duasinstituições, é necessárioque esses países revejamseus padrões de consumo eprodução, e sua matriz ener-gética, e assumam os custose a responsabilidade com ofuturo do planeta.

Conforme o documento pu-blicado no Humanidade 2012,evento ambiental e empresa-rial paralelo à Rio +20, Fiesp eFirjan acreditam no princípiodas "responsabilidades co-muns, porém diferenciadas"estabelecido pela ConvençãoQuadro das Nações Unidas so-bre Mudança do Clima duran-te a Eco92, para alterar o pa-norama das emissões de po-luentes na atmosfera.

Para os industriais, todosos países têm responsabili-dade em adotar ações efeti-vas para assegurar a redu-ção das emissões, apesar deentender que "não basta

apenas que as nações emdesenvolvimento trilhem ocaminho sustentável".

Segundo o documento, o se-tor de energia é o que maisemite GEE no mundo: 66%. Osetor da agricultura é respon-sável por 14% das emissões,seguido do uso do solo e flores-tas (13%), processos indus-triais (4%) e resíduos (3%).

Com isso, as instituiçõesdefendem novas formas degeração de energia, maislimpas; a segurança alimen-tar para acabar com a fome ea miséria no mundo; o usoracional da água, assim co-mo o reúso e o tratamento

de efluentes; e o desenvolvi-mento de novas tecnologiaspara melhorar os processosde produção.

"Acreditamos no potencialdas hidrelétricas para gerar aenergia necessária para oBrasil e o mundo, inclusivenas hidrelétricas da regiãoamazônica", disse Skaf.

Ao ressaltar a importânciada recuperação de áreas am-bientalmente degradadas doplaneta, as federações ava-liaram que esse é um dos pon-tos em que o Brasil está maisvulnerável, mas sustentamque houve avanços.

Na quinta-feira, a Confe-deração Nacional da Indús-tria (CNI) deve apresentarum relatório com ações deinovação e sustentabilidadetomadas por empresas de di-versos segmentos desenvol-vidas desde a realização daRio-92, há 20 anos.

Para Skaf, entre as duasconferências houve uma mu-dança de visão por parte doempresariado, que antes en-xergava as ações de susten-tabilidade como um "ônus" eagora as vê como um "bônus",pois induzem o aumento daprodutividade. (Agências)

Skaf, da Fiesp,exalta que as

naçõesdesenvolvidas

tambémbusquem ocaminho do

desenvolvimentosustentável.

Daniel Marenco/Folhapress

66por cento dos gasesdo efeito estufa sãoemitidos pelo setor

de energia, conformedocumento

divulgado porFiesp e Firjan.

Uma ideia lançadahá 20 anos na ECO-92 só começou asair agora do pa-

pel: a criação de um padrãointernacional para mensuraro "PIB verde", cujo objetivo é"descontar" do volume pro-duzido em bens e serviços a"exaustão" ou a "deprecia-ção" dos recursos naturaisde cada país – o chamado"capital natural", como pre-ferem os envolvidos.

Reunidos ontem em umadas sedes do Instituto Brasi-leiro de Geografia e Estatísti-ca (IBGE) no Rio, especialis-tas de agências e organis-mos como Organização paraa Cooperação e Desenvolvi-

mento Econômico (OCDE),Programa das Nações Uni-das para o Desenvolvimento(Pnuma) ONU, Agência deEstatísticas da União Euro-peia (Eurostat) e o BancoMundial discutiram a estru-tura metodológica que servi-rá de base para o "PIB verde",aprovada pelo escritório deestatísticas da ONU em feve-reiro, e as estratégias paraconseguir a adesão dos 193países-membros.

O objetivo do sistema de"contabilidade de capital na-tural" é mensurar o "esto-que" de recursos naturais,mapear seus usos em todasas atividades humanas e,por fim, atribuir um valor mo-

netário ao patrimônio natu-ral de cada país. Numa se-gunda etapa, será mensura-do quanto desse estoque égasto a cada ano para produ-zir os bens e serviços que sãomedidos no cálculo do PIB.

O conceito básico é o mes-mo do PIB tradicional: medir ofluxo de produção de um anopara o outro, atribuindo umvalor para essa produção. As-sim, chega-se a uma variaçãoanual do PIB. A ideia é trans-por o cálculo para recursosnaturais como água, flores-tas, energia e minerais.

Segundo Wasmália Bivar,presidente do IBGE, será ne-cessário criar primeiro umabase metodológica única a

ser seguida pelos países, afim de se obter uma "unida-de" e permitir a comparaçãoentre diferentes nações.

Numa primeira etapa, aONU constituiu tal estruturametodológica para mensu-rar o "capital" da água. Ago-ra, trabalha no sistema paraa energia. Há previsão de fa-zer o mesmo para florestas erecursos minerais.

O Brasil optou, segundo Bi-var, por iniciar o cálculo do"PIB" da água, pois já existemmuitos dados disponíveis empoder da Agência Nacionalde Águas (ANA), parceira doIBGE no projeto. Não há prazopara a divulgação dos primei-ros resultados.

"O tempo dependerá daqualidade dos dados que jáexistirem", disse. Uma pri-meira reunião para dar parti-da aos trabalhos foi marcadapara depois da Rio+20.

Alguns países como Ho-landa e Austrália já possuem"contas" para a água. Outroscomo Canadá e Finlândiatêm um sistema de mensu-ração da economia das flo-restas. Mas nenhuma naçãopossui ainda um sistemacompleto para calcular o"PIB verde" – que precisaabater do t rad ic iona l aexaustão de uma gamamaior de recursos naturais.

O Banco Mundial levan-tou US$ 15 milhões para es-

truturar a contabilidade daágua em seis países: Filipi-nas, Madagascar, Botsua-na, Colômbia, Costa Rica eVietnã. A Índia será incluídana segunda etapa.

Não há uma previsão dequando esses países esta-rão aptos a elaborar o "PIBverde", mas a meta do Ban-co Mundial é obter a adesãode 50 nações.

Para o chefe de pesquisasdo Pnuma, Fulai Sheng, "ocálculo do PIB é imprecisoporque a exaustão dos re-cursos naturais não é consi-derada". Ele disse que o PIB éutilizado de modo "equivo-cado" para medir o progres-so de um país. (Fo l h a p r e s s )

Espaçostemáticos,

criados pelacenógrafa Bia

Lessa, convidamos visitantes arefletir sobre a

possibilidade deprover o

crescimentoeconômico de

formasustentável.

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quarta-feira, 13 de junho de 2012 11DIÁRIO DO COMÉRCIOgeral

Senhoras esenhores... O Guarani.Aquífero de 45 mil km³, sob nossos pés, pode matar a sede do planeta por 200 anos.

Vista aérea doPantanal, emAquidauana

(MS). Manacialtambém

está abaixodessa lagoa.

Área de recarga do aquífero, em Ribeirão Preto.

AQUÍFERO GUARANIÁguas se estendem por Uruguai,

Paraguai, Argentina e Brasil(mancha laranja). Aqui

ficam 70% da áreatotal, abrangendo

seis estados.

Alex Almeida/Folhapress

Edson Silva/Folhapress

José Maria dos Santos

Até a campanha elei-toral pela sucessãoestadual em SãoPau lo , no ano de

2002, apenas técnicos e cien-tistas sabiam da existência doAquífero Guarani. Perguntado arespeito por um dos adversá-rios, durante debate entre can-didatos, o deputado José Jesui-no (PT) mostrou-se de tal formaembaraçado que sua tentativade buscar resposta con-vincente entrou para oanedotário político nacio-nal. Mas, de lá para cá, afama do Guarani cresceugradativamente até setornar um assunto estra-tégico para o País.

Para se ter uma ideiada sua importância, énecessário retornar auma reportagem de ca-pa da revista Time no iniciodos anos 90 intitulada A últimagota. A reportagem já anun-ciava a futura escassez deágua no planeta e, num gráfi-co impressionante, mostravaque o Brasil era o único territó-rio a ter reserva satisfatóriano hemisfério sul. Contudo,aquele magnífico depósitosubterrâneo, ainda pouco co-nhecido, não foi consideradona avaliação.

Sob os pés dos brasileiros,

numa mancha que vai do MatoGrosso ao Rio Grande do Sul re-pousam 45.000 km³ de água.Se fosse possível vislumbrá-lopor inteiro, a paisagem parece-ria surreal: formações de areni-to mergulhadas nesse mar do-ce que guarda águas de até 40mil anos atrás, numa profundi-dade que chega a dois quilôme-tros. "É como se fosse um gi-gantesco bolo de várias cama-das", tenta explicar o enge-nheiro Carlos Alencastre, 62

anos. Ele é secretário do Comitêda Bacia do Pardo, localizada nonorte do Estado de São Paulo.Trata-se de um rio que nasceem Minas e se desenvolve emterra paulista para desaguar noRio Grande. Nessa condição,coube a Alencastre a responsa-bilidade de participar do projetode monitoramento – leia-seproteção – do Aquífero Guarani,posto em curso em 2010.

A boa notícia de agora é queas áreas-piloto de acompanha-

mento do aquífero – seu regi-me, extração e contaminaçãodas águas – já estão sendo ins-taladas. São quatro e, no quediz respeito a nós, uma delas seencontra na região de RibeirãoPreto. Nesse ponto chegamosao engenheiro Alencastre. Asoutras estão na divisa comUruguai, Argentina e Paraguai,países sob os quais o Guaraniestende suas águas. Porém,70% dos seus 1,2 milhões dekm² estão em território brasi-

leiro. Há quem afirme quepoderia abastecer o pla-neta por 200 anos

Mas há mais. Quemacredita em Deus, podeconfirmar que ele de fato ébrasileiro, pelo menos notópico da água. Além dasnossas imensas e visíveisbacias hidrográficas,guardou no norte-nordes-te outro aquífero, o Alter

do Chão, que começou a ser es-tudado recentemente.

Em principio, já se anunciamais poderosodo queo Guara-ni, que, no momento, é o segun-do colocado, perdendo apenaspara o Aquífero da Namíbia, nonorte da África. Parece queDeus, prevendo o emporcalha-mento das águas de superfície,providenciou aquela incrívelmassa debaixo da terra. Masvamos à entrevista com o enge-nheiro Alencastre.

Água de 40 milanos. Pura. Alencastre:

monitoramento depoços clandestinos.

Divulgação

Diário do Comércio - Quala qualidade da água doAquífero Guarani?

Carlos Alencastre - Esseaquífero é um presente gran-dioso da natureza para nós.Sua água é de tal qualidadeque pode ser considerada mi-neral. Pode ser bebida perfei-tamente na boca do poço. Ehá uma atração absoluta-mente original: acumula, se-gundo pesquisas, água de 40mil anos. Trata-se de umaágua próxima ao surgimentodo homem anatomicamentemoderno sobre a face da Ter-ra. É absolutamente pura,embora receba cloro ao serdistribuída na rede aqui emRibeirão Preto.

Diário - Mas por que há essanecessidade, se é tão pura?

Alencastre - Ela se contami-na ao ser injetada na rede.

Diário - Como é o regime defuncionamento do aquífero?

Alencastre - Ele abrange umterritório de cerca de 1,2 mi-lhão de quilômetros quadra-dos. A maior parte se encon-tra no Brasil, sob os estadosde São Paulo, Mato Grosso,Mato Grosso do Sul, Paraná,Santa Catarina e Rio Grandedo Sul. Também pega parteda Argentina e Paraguai. Re-presenta uma reserva deágua doce de aproximada-mente 45 mil km³. Esta águaencontra-se a cerca de 1.500metros de profundidade. Po-rém, há afloramentos dele nochamado arenito de Botuca-tu. Trata-se de uma franja de14 mil quilômetros quadra-dos, que chega até MatoGrosso do Sul e Paraguai. Aágua que o reabastece entraexatamente por essa franja.Aliás, a reposição é lenta, um

a dois metros por ano.De cada 100 litros, che-ga apenas um. É por isso quelá há água de 40 mil anos. Épor isso que se diz que a pro-fundidade do Aquífero Guara-ni vai de zero a 2 mil metros.Ele também possui áreas deescape. Uma delas é o Rio Pa-raná.

Diário - Como um aquífero éformado?

Alencastre - O Guarani é doperíodo Jurássico, quase apósa Era do Gelo. Os aquíferos seoriginam de movimentaçõesda crosta terrestre. No casodo Guarani, foi fruto de umderramamento basáltico poração de vulcões.

Diário - Como o senhordescreveria o corpo,vamos chamar assim, doAquífero Guarani?

Alencastre- É co-mo se fosse um bo-lo cheio de cama-das, formado peloarenito. Para ser me-lhor entendido, o areni-to é aquele material cal-cário da pedra pome. Nessaestrutura, o abastecimentose deu por milhões e milhõesde anos.

Nosso País foi favorecidonesse aspecto, pois além doGuarani, temos o de Alter doChão, sob os solos do Pará. Es-te passou a ser conhecido nosúltimos três anos e tem 35 milkm³ de água. Acima do Gua-rani, em tamanho, só existe oAquífero da Namíbia, no norteda África, com dois milhõesde km²; o terceiro em tama-nho é o de Murray, na Austrá-lia, com 297 mil km² de área.

Diário - E existempeixes no AqüíferoGuarani?

A l e nc a s t r e - Nãohá notícias a res-peito. Pelo me-

nos, eu não co-nheço.

Diário - A quantasanda a exploração deágua do Guarani?

Alencastre - Hoje o Guaraniabastece várias cidades. Ri-beirão Preto é uma das maisimportantes. Verdadeira-mente, a exploração come-çou há uns cem anos. Masvem ganhando intensidade.Na nossa área, há 104 poçosreconhecidos. Mas há mui-tos outros clandestinos. Jus-tamente a intensificação daexploração levou ao monito-ramente proposto. Na gran-

de maioria das vezes essespoços são mal perfurados emal utilizados. Produzem,portanto, dupla ação deleté-ria ao aquífero, tanto na ex-tração como na contamina-ção dele.

Diário - Como será feitoesse monitoramento?

A l en c a s tr e - São quatroáreas-piloto: Ribeirão Preto,Santana do L i v ramento(RS)/Riviera (Uruguai), Con-córd ia (Argent ina/Sa l to(Uruguai) e Itaguá (Para-guai). Naturalmente o moni-toramento dará prioridade àextração da água e ao pro-cesso de contaminação. Na-quilo que nos diz respeito,vamos trabalhar com 12 po-ços desativados e nesse sen-tido foi contratada a Fundag– Fundação para o Apoio àPesquisa Agrícola. As possi-bilidades de exploração cor-reta do aquífero são imen-sas. Aliás, já há uma fábricade cerveja de Ribeirão Pretoque o está usando comomarketing. Informa no rótu-lo que sua bebida foi produ-zida com a água lá de baixo.

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quarta-feira, 13 de junho de 201212 DIÁRIO DO COMÉRCIO

3setor

º PA RT I C I PA Ç Ã OO Circuito Cultural terá, nesta edição, aparticipação de 8,4 mil pessoas, entre

alunos e espectadores dasapresentações de teatro e cinema.

Histórias que viram filmesProjeto incentiva alunos de escolas públicas a participarem de oficinas de contação de histórias e criarem enredos, que podem virar curtas-metragens.

Fotos: Divulgação

Grupo em trabalho de criação sobre um tema sugerido. As histórias depois são apresentadas nas mais variadas formas: teatro, marionetes, dança ou música.

À esquerda,resultado da

oficina nopalco e se

transformandoem filme.

Os melhoresenredos viram

curtas-metragens esão exibidos

gratuitamentenas

comunidades.À direita,

Doralice Ferro,gerente de

Responsabili-dade Socialda CTEEP.

Kelly Ferreira

Arotina dos alunos dealgumas escolas pú-blicas do Estado deSão Paulo vem se

transformando, há três anos,por causa das oficinas de con-tação de histórias sobre meioambiente e energia. O projetoCircuito Cultural promovidopela Companhia de Transmis-são de Energia Elétrica Paulis-ta (CTEEP), com o apoio do Mi-nistério da Cultura por meio daLei Rouanet, só neste ano che-gou a 60 escolas públicas naszonas norte e sul da capitalpaulista e nas cidades de Bau-ru, São José dos Campos, Gua-rujá, Votuporanga, e SantaBárbara d’ Oeste. Os três últi-mos municípios recebem oprojeto pela primeira vez.

Cada localidade contempla-da participa do Circuito Cultu-ral com 400 alunos, do 6º ao 9ºano, de dez escolas diferentes(40 alunos por escola), além doenvolvimento de professoresde várias disciplinas. Os estu-dantes das escolas participan-tes do projeto, que está em suasegunda fase, foram subdividi-dos em grupos para facilitar aintegração nas oficinas e assimaprender a criar e contar suaspróprias histórias.

Na primeira fase, cerca detrês mil pessoas assistiram àspeças teatrais promovidas pe-lo Circuito Cultural. "As cidadesque participam do projeto fo-ram avaliadas pela sua vulne-rabilidade social. A partir dissoforam escolhidas as escolasparticipantes", explicou a ge-rente de Responsabilidade So-cial da CTEEP, Doralice Ferro.

Roteiro– Os temas cultura eenergia são relacionadas pormeio de oficinas que têm oobjetivo de proporcionar acriação e expressão por meiode histórias criadas pelosalunos. No final das oficinas,

uma história de cada cidadeparticipante será seleciona-da e transformada em um ro-teiro. A história então será fil-mada para representar a ci-dade em exibições de cinemaabertas ao público.

A expectativa do projeto érealizar aproximadamente480 sessões de oficinas, so-mando 1,2 mil horas, 60 sarause apresentação de doze peçasteatrais profissionais, sendo

em torno de duas apresenta-ções em cada cidade. A ediçãodeste ano teve início em abrile está prevista para terminarno final de novembro.

Nesta edição, o Circuito Cul-tural contará com a participa-ção de 8,4 mil pessoas, entrealunos e espectadores dasapresentações de teatro e ci-nema. Este número é pratica-mente o dobro do registradono no passado, quando 4.840

pessoas estiveram envolvi-das no projeto.

"O resultado do ano passa-do foi muito positivo para osobjetivos traçados para estanova fase. É uma forma de in-tegrar a escola, os alunos e acomunidade como um todocom o projeto, uma vez queas peças teatrais e o resultadodo projeto são exibidos ao ar li-vre e gratuitamente", expli-cou Doralice Ferro.

Leituras - As oficinas de con-tação de história são ministra-das pela equipe pedagógica doprojeto e contam com materialdidático desenvolvido espe-cialmente para os encontros.Após as atividades, os alunoscriam suas próprias leituras so-bre os temas para construçãode histórias e apresentaçõesartísticas de diferentes forma-tos: teatro, dança e música, en-tre outros, em um sarau.

Ao final das oficinas, os tra-balhos serão enviados à co-missão julgadora e avaliadospor especialistas para a sele-ção do melhor enredo. Umahistória de cada municípioserá selecionada e transfor-mada em roteiro para produ-ção de curtas-metragens. Osfilmes, por sua vez, serão exi-bidos ao grande público emum evento gratuito.

Segundo Doralice, o Circui-to Cultural CTEEP nasceu com

o objetivo de estimular o co-nhecimento de crianças e jo-vens de escolas da rede públi-ca de ensino e, ao mesmo tem-po, relacionar assuntos de de-senvolvimento sustentável,responsabilidade social, edu-cação e cultura com energia.

"É muito bom fazer partede um projeto que promove oacesso a cultura. Temos aclareza de que o objetivo foialcançado, pelo contato comos professores e pela grandeparticipação da comunida-de", disse Doralice. "Muitosprofessores nos relatam me-lhoras significativas no ren-dimento dos alunos. E issonos dá a sensação de devercumprido", afirmou.

Parceria paramelhorar creches

AProcter & GambleBrasil firmouparceria com a

Fundação Abrinq – Save theChildren para beneficiar oprojeto Creche para Todasas Crianças, idealizado pelafundação Abrinq. O focoserá na capacitação deeducadores, na reformados espaços e nadistribuição de novosmateriais escolares.

Foram escolhidas oitocreches nas cidades deSão Paulo, Louveira eAnchieta (SP);Jacarepaguá, Queimados,Itatiaia e Seropédica (RJ) e

Manaus (AM) para integraro projeto. No total, mais decinco mil crianças de 0 a 3anos serão beneficiadasnesta nova etapa, queagora tem o apoio da P&G.funcionários damultinacional atuam comovoluntários nas creches eem encontros com asfamílias, com o objetivo delevá-las a participas doprocesso de aprendizagemdas crianças. O projetoCreche para Todas asCrianças já apoiou maisde sete mil crianças no Paísem quatro anos.

Ana Barella

Make-A-Wish realizasonho número 400

AMake-A-Wish Brasil,instalada há quatroanos no País,

comemorou ontem arealização do desejo denúmero 400: LarissaArmenio, de 13 anos, quequeria muito ir à Disney.embarcou de madrugada,ao lado de seus pais e dairmã. A adolescente, quepossui neoplasia namedula, passará umasemana em Orlando.

A instituição é uma das36 filiadas da Make-A-WishFoundation International,sediada nos EUA. Estápresente no Brasil desde

2008 e realiza sonhos decrianças e jovens, entre3 e 18 anos, portadoresde doenças que colocamsuas vidas em risco.

"Termos atingido 400desejos representa oreconhecimento de umtrabalho sério e uma causanobre", afirma LedaTannus, diretora executivada ONG. Até o final desteano, a Make-A-Wish Brasiltem como meta realizarmais 120 desejos,totalizando 520 sonhos.Para saber mais sobrea instituição, acesse(www.makeawish.org.br).

Projeto Guri estarána Rio+20

OProjeto Guri iráparticipar daRio+20, a

conferência das NaçõesUnidas para oDesenvolvimentoSustentável, com umaapresentação da Big Band,formada por alunos doGrupo de Referênciada região de São Carlos,que executará umrepertório de músicacontemporânea. Aapresentação aconteceno domingo, às 15h30, naArena da Barra, na Barrada Tijuca, no Rio de Janeiro.O projeto Guri é um

programa de formaçãodo Governo do Estado deSão Paulo e da Secretariada Cultura do Estado.

O Projeto Guri vaiacompanhar também asprincipais atividades daCúpula dos Povos, queacontece paralelamente àRio+20. Entre sexta-feirae domingo, os ex-alunos eatuais bolsistas TábataLima, de 23 anos, e DanielFeitosa, de 20, contarãosuas experiências noblog Guri na Rio+20.Para acompanhar:www.projetoguri.com.br/riomaisvinte.

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quarta-feira, 13 de junho de 2012 13DIÁRIO DO COMÉRCIO

OUTRA VEZNa madrugada de ontem o bar Balcão, no

Jardim Paulista, foi assaltado, elevandopara 16 os casos de arrastão a esses

estabelecimentos desde o início do ano.cidades

Arrastões impõem "toquede recolher" no Bixiga

Para evitar riscos para os estabelecimentos, clientes epara os funcionários, as tradicionais cantinas do Bixigapassaram a fechar suas portas às 23h30, além deinvestir em câmeras de vigilância e até em segurançasparticulares armados. Ontem o governador GeraldoAlckmin anunciou plano contra arrastões.

Fotos de Chico Ferreira/Luz

Walter Taverna: proprietário de quatro estabelecimentos no bairro do Bixiga e roubado três vezes seguidas.

Mariana Missiaggia

Restaurantes do Bixi-ga, na Bela Vista, es-tão encerrando suasatividades mais ce-

do. Os frequentes assaltos earrastões em bares e restau-rantes de São Paulo obriga-ram os comerciantes do tradi-cional bairro italiano a investirem medidas de segurança pa-ra proteger clientes e funcio-nários. Restaurantes de ou-tros pontos do Centro tambémreduziram o horário de atendi-mento e contrataram segu-ranças particulares.

Em apenas 40 dias, o proprie-tário de quatro cantinas no Bixi-ga, Walter Taverna, teve umade suas casas arrombada trêsvezes. “O prejuízo já passou decinco mil reais, sem falar emcoisas que são insubstituíveis eque não é possível estimar umvalor. Roubaram vinhos, uís-que, microondas e televisão.Mesmo trocando todos os ca-deados fui novamente assalta-do, em menos de dez dias”, dis-se Taverna. Como medida desegurança, o empresário con-tratou dois seguranças particu-lares à paisana e armados, erestringiu o horário de atendi-mento das cantinas Conchettaaté as 23h30, horário adotadotambém por outros comercian-tes da região.

“Ficou complicado trabalharna madrugada. Além de perigo-so para o estabelecimento e pa-ra os clientes, também tenhode pensar nos funcionários queficam preocupados em vir tra-balhar. As ruas da região são es-curas e vazias, ou seja, propí-cias ao crime”, disse AfonsoLuiz Roperto, 55 anos, um dosproprietários da cantina Roper-to, que há três anos sofreu umassalto. Além da contrataçãode seguranças particulares eda mudança de horário, Roper-to apostou na instalação de câ-meras de segurança.

Na esquina da rua AntônioCarlos com a rua Augusta, emCerqueira César, o restauranteAthenas também adotou medi-das de segurança após um as-salto. “Eles (assaltantes) sãoprofissionais. Dois homens ar-mados abordaram uma mesa eninguém percebeu. Chamei apolícia e estou esperando atéhoje. Então, percebi que a segu-rança de meus clientes e fun-

cionários estava em minhasmãos”, contou Nikolaos Louko-poulos, proprietário do Athe-nas, que decidiu zelar por seunegócio consultando especia-listas em segurança.

“É um investimento cons-tante. Manutenção de câme-ras, substituição por novosequipamentos, contrataçãode funcionários e treinamen-to”, disse Loukopoulos.

No Largo do Arouche, no Cen-tro, bares e restaurantes não sesentem protegidos apenascom a presença da Base Comu-

nitária Móvel da Polícia Militar(PM) na região. Segundo MagnoPereira, gerente do bar Prainhado Arouche, a tradição de vararmadrugadas com suas mesaslotadas por clientes acabou.“Fechamos até meia-noite emeia. Mais que isso é pedir parater problema”, disse.

Plano – Ontem, o governa-dor Geraldo Alckmin anunciouum novo plano contra os arras-tões. Segundo ele, sete mil po-liciais trabalharão no entornodos estabelecimentos comer-ciais até o fim do ano. Por ora,

390 policiais se somarão aos3.500 que fazem rondas emdatas importantes, como Diados Namorados e Dia dos Pais.Em fevereiro, as ruas de Pi-nheiros, Vila Madalena, Jar-dins e Itaim receberam refor-ço no efetivo de policiais mili-tares, após seis arrastões.Com essa medida, a PM sus-peita que os criminosos migra-ram para outros bairros comoo Brás e Higienópolis. Apenasneste ano, foram pelo menos16 arrastões (veja arte) em ba-res e restaurantes.

Afonso Roperto: aposta em câmeras de segurança. No Athenas, consulta a especialistas em segurança.

Foto/Folhapress

TJ decide contra camelôs de São MiguelQueda de liminar permite que Prefeitura casse os Termos de Permissão de Uso desses ambulantes. Medida não atinge camelôs legalizados de outras regiões.

Camelôs deficientes e idosos fizeram ontem um protesto em frente à Prefeitura contra cassação de TPUs.

Moacyr Lopes Júnior/Folhapress

Opresidente do Tri-bunal de Justiça deSão Paulo, desem-bargador Ivan Sar-

tori, suspendeu ontem limi-nar (decisão provisória) da 5ªVara da Fazenda Pública queliberava o trabalho de came-lôs em São Miguel Paulista,na zona leste da Capital. Coma decisão, a Prefeitura pode-rá cassar os TPUs (Termos dePermissão de Uso) dos ambu-lantes da região. Tambémpoderá remover e impedirseu trabalho no local.

De acordo com a decisão,existe uma nova política pú-blica a respeito das calçadas,já iniciada há tempos, estan-do suspensa a emissão de no-vas permissões de uso paraambulantes e extintos bol-sões de comércio.

"O deferimento de limina-res objeto do pedido de sus-pensão impede o desenvolvi-mento eficaz dessa política

pública, escolha discricioná-ria da administração, a par deobstar a regular administra-ção dos espaços públicos pe-la municipalidade, observa-da a precariedade dessaspermissões de uso", afirmouo desembargador Sartori.

A liminar havia sido conce-dida pela juíza Carmen Cristi-na Teijeiro e Oliveira após pe-dido da Defensoria Pública doEstado. Em outra decisão, ajuíza liberou o trabalho de ca-melôs em toda a cidade.

No dia 19 de maio, o prefei-to Gilberto Kassab extinguiubolsões de camelôs na regiãocentral e suspendeu as licen-ças de ambulantes que tra-balhavam nas áreas das sub-prefeituras da Sé, Lapa, Pi-nheiros, Vila Mariana e SãoMiguel Paulista.

A Prefeitura tem justificadoa suspensão dos camelôs sobo argumento de desobstruiras calçadas, preservar o pa-

trimônio histórico e fomentaro comércio formal.

Mas o defensor públicoBruno Miragaia recolheu de-poimentos de diversos am-bulantes que informaramnão terem tido oportunidadede se defender nos processosadministrativos que cassa-ram suas licenças.

A decisão do presidente doTJ afeta apenas São MiguelPaul ista, portanto estãomantidos os camelôs das ou-tras regiões.

Protesto – Na manhã de on-tem, camelôs que estavamreunidos na Câmara Munici-pal, na região central, fizeramuma passeata até a Prefeiturapara protestar contra a cassa-ção de suas licenças. Boa par-te deles é idosa ou portadorade alguma deficiência. Na Câ-mara, representantes da cate-goria fizeram discursos e umaambulante chegou a des-maiar. (Fo l h a p r e s s )

Almeida Rocha/Folhapress

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quarta-feira, 13 de junho de 201214 DIÁRIO DO COMÉRCIO

E M C A R T A Z

I NTERNACIONAL

Brasil, 83º no ranking da paz.

D ESIGN

Em fase crescenteQuem não se cansa de comprar livros e objetos vaigostar desta estante do designer Yi Cong Lu. Feita

para que sempre caiba mais um item.http://bit.ly/KlIRez

FOTO

S 'O Jardim' trazobras inéditasdo fotógrafoPedro David.

Fauna Galeria.Al. Gabriel

Monteiro daSilva, 470, tel.:

3668-6572.G rátis.

A UTOMOBILISMO

Um troféu paraBruno Senna

Piloto reserva da Renault(atual Lotus) durante 2011e titular nas oito últimasprovas do calendário, obrasileiro Bruno Senna,atualmente na Williams, foiescolhido ontem parareceber o Troféu LorenzoBandini, que premia omelhor piloto emergenteda temporada anterior daFórmula 1. O sobrinho deAyrton Senna receberá otroféu no dia 15 de julho, nacidade italiana deBrisighella, próxima aocircuito de Ímola.

Cadeira? Cama? Cabana?É meio difícil de classificar.

Mas a designer FreyjaSewel quis criar uma peçadecorativa que oferecesseconforto pudesse ser usada

de diferentes maneiras.http://bit.ly/zMKBcs

F UTEBOL

Para além dos golsQuanto ganham os

jogadores de fute-bol mais bem pa-gos do mundo e

quem são? Baseado em umacomparação feita pela revistaFrance Football entre os lucrosde cada jogador em 2011 e asestimativas para 2012, o siteGet Top Tens fez um rankingdos mais bem pagos nesteano. Os valores – que foram es-timados em libras esterlinas eno quadro ao lado aparecemconvertidos para reais – levamem consideração não apenasos salários, mas ganhos compublicidade, acordos commarcas famosas e outras fon-tes de receita dos grandes jo-gadores. De acordo com o ran-king, Kaká e Sergio Aguero te-rão um ano menos lucrativo doque o de 2011. Já Samuel Eto'oe David Beckham podem co-meçar a comemorar, porqueseus ganhos crescerão, e mui-to. Veja mais detalhes no siteGet Top Tens.

http://gettoptens.comJorge Adorno/Reuters

HOMENAGEM - Guarda de honra participa de cerimônia em tributoaos veteranos da guerra entre Paraguai e Bolívia no Panteão dosHeróis, em Assunção. A guerra aconteceu entre 1932 e 1935.

A Islândia é o país maispacífico do mundo e aSomália, o mais bélico,segundo o Índice de PazGlobal 2012, divulgadoontem no Reino Unido. OBrasil se situa na 83ª posiçãoem uma lista de 158territórios. Elaborado peloInstituto para a Economia e

Paz, o ranking aponta comopaís latino-americano maispacífico o Chile, que ocupa o30º lugar da lista. A Colômbiaocupa a pior posição daregião (144º). O país quemais perdeu posições emrelação a 2011 foi a Síria, quecaiu 30 postos e é o 147º.

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Nadando em famíliaA mãe Piquet nada com seu

filhote macho de duas semanasno Shedd Aquarium, em

Chicago. O filhote precisou decuidados especiais porque

nasceu abaixo do peso, mas jáestá livre de riscos.

Escultura de Seo YoungDeok. Veja abaixo.

Sonoridade liquefeitaO que acontece quando líquidos

coloridos sobre uma superfícierecebem o impacto da música? JuanPablo Gaviria respondeu a essapergunta colocando seu iPhone emuma caixa de som no mesmo plano queuma mistura de líquidos, para ver ascores "dançarem".

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Refúgio

C ASA

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quarta-feira, 13 de junho de 2012 15DIÁRIO DO COMÉRCIO

TELESAnatel arrecadaR$ 2,5 bilhões comleilão de quatrolotes do 4G

T E S O U ROPara secretárioArno Augustin,economia já estáem recuperação.economia

Investimento ou consumo?A discussão, cada vez mais frequente, sobre a fórmula adequada para fazer o Brasil crescer mais e a

premência do consumo sobre o investimento ou do investimento sobre o consumo teve ontem um embatede peso. De um lado, a atual presidente da República, Dilma Rousseff, reafirmou, em evento em MinasGerais, o modelo atual de fortalecimento interno pelo consumo. De outro, o ex-presidente FernandoHenrique Cardoso, em São Paulo, criticou a falta de investimentos que deveria ter sido feita antes.

Fábio Guinalz/AE Carlos Roberto/AE

O ex-presidente FHC defende racionalização dos gastos públicos e mais investimentos em infraestrutura. A presidente Dilma Rousseff quer estimular o mercado interno, redução das taxas de juros e impostos.

Apresidente DilmaRousseff fez, on-tem, em Belo Hori-zonte, uma defesa

ampla do conteúdo nacionalcomo forma de fortalecimentoda economia brasileira. Falousobre a importância de haverconteúdo nacional, por exem-plo, na construção de platafor-mas de petróleo. Mas citoutambém outros projetos e pro-dutos, como a fabricação decelulares. O discurso fez parteda cerimônia de assinatura dotermo de compromisso paraelaboração do projeto execu-tivo das obras de reformula-ção e modernização do anelrodoviário de Belo Horizonte,em evento realizado no Palá-cio da Liberdade.

Em relação a formas de pro-teger o Brasil da crise interna-cional, a presidente reforçouque o governo continuará rea-lizando investimentos, paraassim impulsionar a economiainterna. Disse, ainda, que

sempre procurará parceirosentre os governos estaduais eprefeituras para a realizaçãode novos projetos. Destacouque diferenças políticas nãoimpedirão que essas iniciati-vas avancem e lembrou que oprojeto do anel viário envolveparceria com o governo de An-tonio Anastasia, do PSDB.

A presidente previu que acrise na Europa continuará edisse que a ajuda recente-mente dada à Espanha é insu-ficiente, com 100 bilhões deeuros. Dilma afirmou que omercado interno continuarásendo bastante importante

para conter os impactos da cri-se internacional. A presidentedisse que os brasileiros per-manecerão comprando e queesse consumo interno mante-rá o Brasil forte.

Custo Brasil – Dilma aindamanifestou compromisso naredução do Custo Brasil e de-fendeu um "combate sem tré-guas aos juros e impostos al-tos". Segundo ela, sempre quefor tecnicamente possível, ogoverno trabalhará para redu-zir o Custo Brasil, com foco so-bre três pontos: impostos al-tos, juros altos e câmbio.

Enquanto Dilma defendia o

conteúdo nacional para en-frentar a crise internacional, oex-presidente Fernando Hen-rique Cardoso (PSDB) sugeria,em palestra a lojistas de shop-ping centers em São Paulo,que o País racionalize os gas-tos com a máquina pública econcentre os esforços em in-vestimentos na área de in-fraestrutura.

Segundo o ex-presidente,ao contrário da China, que nopassado investiu em infraes-trutura e atualmente incenti-va o consumo da populaçãopara minimizar os efeitos dacrise internacional, o Brasil fez

Economia avançará no fim do ano

Para crescer, só com obras essenciais.Pesquisador do Ipea, Mansueto Almeida, destaca os pontos que devem ser aprimorados para o governo investir mais em infraestrutura.

Almeida: falta de especialistas em logística atravanca investimentos. Amato, da ACSP: melhor gestão para a eficiência do setor público.

Rejane Tamoto

o inverso. "Nós não fizemos oque a China fez: nós não inves-timos", disse FHC.

"Na época da bonança, de-veríamos ter investido maisem infraestrutura. Hoje, todomundo reclama que não temestradas, os aeroportos nãoavançaram. São questões quenão se resolve do dia para anoite", criticou.

Para o ex-presidente, a arre-cadação do governo é suficien-te para que o País invista em in-fraestrutura e continue cres-cendo. "Essa massa de recur-sos, em boa parte, está sendodesperdiçada porque enche a

máquina sem que ela tenhaprodutividade", avaliou. "Coma taxa de juros caindo, vai ha-ver mais (recursos)", afirmou.

Elogio – Fernando Henrique,porém, elogiou o desempenhoda presidente Dilma Rousseffna "cruzada" contra os juros al-tos. Para ele, a crise afetará oBrasil "até certo ponto" porquenão se sabe qual será o destinoda Europa diante do impasse:injetar mais recursos e recupe-rar a capacidade de compra dapopulação ou aumentar o rigorfiscal. "Isso vai nos afetar prin-cipalmente porque a Chinatem na Europa um grande con-sumidor e, portanto, a Chinatambém vai parar."

Na palestra, FHC disse que oPaís sofre com a escassez dequalificação profissional eque, para superar essa defi-ciência, será preciso aceitarmais estrangeiros. "Nós so-mos um país de imigração,precisamos de gente", pregouo ex-presidente. (AE)

Opresidente do Banco Cen-tral (BC), Alexandre Tom-

bini, afirmou ontem que a criseinternacional trará volatilida-de aos mercados e aumentoabaixo do esperado para a

economia global nos próxi-mos dois anos. A projeção éque a economia mundial cres-ça 2,3% neste ano, abaixo dosquase 3% esperados pelomercado no final de 2011.

O presidente do BC destacouque, no País, o ritmo da econo-mia deve se acelerar ao longodo ano. "Teremos um cresci-mento mais forte no segundosemestre, pela série de estí-mulos que a economia já rece-beu", afirmou. A projeção do

mercado é que a economiabrasileira cresça 2,5% em2012, abaixo dos 2,7% regis-trados em 2011. Para Tombini,a crise traz um viés desinflacio-nário à economia do País. Eleprojeta que a alta de preços fi-que em 4,5%. ( Fo l h a p r e s s )

Fotos: L.C.Leite/LUZ

Comércio revisapara baixo aprojeção do PIB

AFederação doComércio de Bens,

Serviços e Turismo doEstado de São Paulo(FecomercioSP) reduziuem 0,5 ponto percentualsua projeção de aumentodo Produto Interno Bruto(PIB) para 2012. No fim doano passado, a federaçãoestimava uma expansãodo PIB entre 3% e 3,5%.Ontem, a FecomercioSPdivulgou nova projeção,entre 2,5% e 3%.

A federação informouque um dos motivos damudança é a velocidadede recuperação daeconomia brasileira, "queestá mais lenta do que oprevisto". O resultado doprimeiro trimestre, deexpansão de 0,2% do PIBem comparação com odesempenho do quartotrimestre do ano passado,também mereceudestaque na novaestimativa.

Na segunda-feira, oBanco Central (BC)divulgou o relatório Focuscom o mercado revisandopara baixo a previsão decrescimento da economiado Brasil para este ano,que passou de 2,72% para2,53%. (AE)

Ocrescimento doProduto InternoBruto (PIB) no Paísdepende de inves-

timentos públicos em ferro-vias, rodovias e hidrelétricas,de forma a estimular o setorprivado no atual ambiente deincertezas da economia mun-dial. "Só o investimento públi-co pode tornar mais eficiente oinvestimento privado. O pro-blema é que, no curto prazo, ogoverno tem dificuldades pa-ra fazer isso", afirmou, ontem,o técnico de Planejamento ePesquisa do Instituto de Pes-quisa Econômica Aplicada(Ipea), Mansueto Almeida.Em reunião do Conselho deEconomia da Associação Co-mercial de São Paulo (COE-ACSP), o pesquisador explicouque o que mais trava o investi-mento do governo no País nãoé a falta de recursos e sim ainexistência de gestores e es-pecialistas em ferrovias, rodo-vias, hidrelétricas e analistassetoriais. "O crescimento doPIB puxado pelo consumo noBrasil, que ocorreu nos últi-mos anos, não deve se repetirsem que haja expansão do in-vestimento público", afirmouAlmeida, que ministrou umapalestra sobre política fiscal.

O presidente da ACSP e daFederação das AssociaçõesComerciais do Estado de SãoPaulo (Facesp), Rogério Ama-to, lembrou que um ponto im-portante para a eficiência dosetor público é a melhoria dagestão, algo que entidades eempresas têm aperfeiçoadofortemente na última década.

A pagar – Segundo Almeida,o investimento do setor públi-co cresceu 0,6% entre 1999 e2011. Neste ponto, uma ma-nobra do governo causa preo-cupação para o pesquisador,que é o aumento crescente de"restos a pagar", ou seja, umaparcela cada vez maior de in-vestimentos que não são reco-nhecidos no ano corrente. "Is-so dificulta a tomada de deci-sões de investimentos no Con-

gresso Nacional. O governoestá usando o "restos a pagar"para gerar superávit primário,atrasando o reconhecimentode despesas feitas", disse. Em2005, R$ 3,5 bilhões foramcontabilizados como restos apagar, valor que subiu a cadaano e atingiu R$ 22,33 bilhõesem 2011.

Se o investimento caiu e o"restos a pagar" aumentou, asdespesas não financeiras quemais cresceram de 1999 a2011, em 1,3% cada, foram osgastos com o Instituto Nacio-nal de Seguridade Social(INSS) e os benefícios de assis-tência social, como seguro de-semprego, abono salarial eBolsa Família. No período, osgastos com custeio (em saúdee educação) subiram 0,3%.

Servidores – A expansão,aponta Almeida, foi sustenta-da por decisões políticas dosúltimos governantes do País, enão apenas pela ineficiênciado setor público. "São eleva-ções com origem na Constitui-ção de 1988, quando o gover-no firmou um contrato social,que permitiu que 80% dos ser-vidores da União passassempara o regime estatutário e re-cebessem o salário integral naaposentadoria", disse.

Para Almeida, é preciso mu-dar as regras de indexação dosalário mínimo, que tambémcontribuem para o aumentodos gastos sociais. "Hoje, paracada R$ 1 de aumento no míni-mo, a despesa primária sobeR$ 300 milhões", afirmou.

Outro dilema fiscal do go-

verno, segundo o pesquisa-dor, é a alta da transferênciade recursos do Tesouro Nacio-nal para o Banco Nacional deDesenvolvimento Econômicoe Social (BNDES). O mecanis-mo, que visa aumentar os em-préstimos ao investimentoprivado, pode elevar a dívidalíquida do setor público. O va-lor das transferências do Te-souro ao banco passaram deR$ 9,6 bilhões em 2006 paraR$ 290 bilhões em 2011. A es-timativa de Almeida é de quechegará a R$ 356 bilhões nes-te ano. "O próprio Tesouro en-viou um cálculo para o Tribu-nal de Contas da União infor-mando que os empréstimospara o BNDES tinham um cus-to fiscal de R$ 23 bilhões em2011", disse o pesquisador.

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quarta-feira, 13 de junho de 201216 -.ECONOMIA DIÁRIO DO COMÉRCIO

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quarta-feira, 13 de junho de 2012 17DIÁRIO DO COMÉRCIO

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Encontram-se abertos no Gabinete, os seguintes pregões:PREGÃO ELETRÔNICO 095/2012-SMS.G, processo 2012-0.063.711-5,destinado ao registro de preço para o fornecimento de Sonda de Foley deDuas Vias e Sonda Foley de Três Vias, para a Divisão Técnica de Suprimentos -SMS.3/Grupo Técnico de Compras - GTC/Área Técnica de Material MédicoHospitalar, do tipo menor preço. A abertura/realização da sessão pública depregão ocorrerá a partir das 09:00 horas do dia 05 de julho de 2012, peloendereço www.comprasnet.gov.br, a cargo da 4ª Comissão Permanente deLicitações da Secretaria Municipal da Saúde.PREGÃO ELETRÔNICO 161/2012-SMS.G, processo 2012-0.111.551-1, destinadoao registro de preço para o fornecimento de INDICADOR BIOLÓGICO, P/CONTROLE E ESTERILIZAÇÃO A VAPOR DE 48 HORAS E 3 HORAS, EINTEGRADOR QUÍMICO PARA MONITORIZAÇÃO DE CICLO DEESTERILIZAÇÃO, para a Divisão Técnica de Suprimentos - SMS.3/Grupo Técnico deCompras - GTC/Área Técnica de Material Médico Hospitalar, do tipo menor preço. Aabertura/realização da sessão pública de pregão ocorrerá a partir das 09:00 horasdo dia 11 de julho de 2012, pelo endereço www.comprasnet.gov.br, a cargo da 4ªComissão Permanente de Licitações da Secretaria Municipal da Saúde.PREGÃO ELETRÔNICO 162/2012-SMS.G, processo 2012-0.093.267-2,destinado ao registro de preço para o fornecimento de PAPEL CARBONADO,CONJUNTO DE PONTAS PARA POLIMENTO E MANDRIL DE AÇO PARACONTRA-ÂNGULO, para a Divisão Técnica de Suprimentos - SMS.3/GrupoTécnico de Compras - GTC/Área Técnica de Odontologia, do tipo menor preço. Aabertura/realização da sessão pública de pregão ocorrerá a partir das 09:00 horasdo dia 12 de julho de 2012, pelo endereço www.comprasnet.gov.br, a cargo da4ª Comissão Permanente de Licitações da Secretaria Municipal da Saúde.PREGÃO ELETRÔNICO 166/2012-SMS.G, processo 2012-0.115.589-0, destinado aoregistro de preço para o fornecimento de CLARITROMICINA EM PÓ PARASUSPENSÃO ORAL COM 50MG/ML - FR, para a Divisão Técnica de Suprimentos -SMS.3/Grupo Técnico de Compras - GTC/Área Técnica de Medicamentos, do tipomenor preço. A abertura/realização da sessão pública de pregão ocorrerá a partir das09:00 horas do dia 03 de julho de 2012, pelo endereço www.comprasnet.gov.br, acargo da 4ª Comissão Permanente de Licitações da Secretaria Municipal da Saúde.PREGÃO ELETRÔNICO 168/2012-SMS.G, processo 2012-0.027.933-2, destinadoao registro de preço para o fornecimento de HEPARINAS DE BAIXOPESO MOLECULAR, para a Divisão Técnica de Suprimentos - SMS.3/GrupoTécnico de Compras - GTC/Área Técnica de Medicamentos, do tipo menor preço.A abertura/realização da sessão pública de pregão ocorrerá a partir das 09:00horas do dia 25 de junho de 2012, pelo endereço www.comprasnet.gov.br,a cargo da 4ª Comissão Permanente de Licitações da Secretaria Municipalda Saúde.RETIRADA DE EDITAISOs editais dos pregões acima poderão ser consultados e/ou obtidos nos endereços:http://e-negocioscidadesp.prefeitura.sp.gov.br; www.comprasnet.gov.br,quando pregão eletrônico; ou, no gabinete da Secretaria Municipal da Saúde, naRua General Jardim, 36 - 3º andar - Vila Buarque - São Paulo/SP - CEP 01223-010,mediante o recolhimento de taxa referente aos custos de reprografia do edital,através do DAMSP, Documento de Arrecadação do Município de São Paulo.DOCUMENTAÇÃO - PREGÃO ELETRÔNICOOs documentos referentes às propostas comerciais e anexos, das empresasinteressadas, deverão ser encaminhados a partir da disponibilização do sistema,www.comprasnet.gov.br, até a data de abertura, conforme especificado no edital.

Daqui a pouco não haverá lojista para tanto shopping.Nabyl Sahyoun, presidente da Alshopeconomia

Otimismo no País fica estável em maioExpectativa das famílias com a situação econômica do Brasil se mantém em 67 pontos, o menor valor do ano, mas ainda acima dos 62,9 de maio de 2011, diz Ipea.

Ootimismo das famí-lias brasileiras emrelação à realidadesocioec onômica

geral do País ficou estável emmaio em relação a abril, em 67pontos. O valor é superior aoapurado em maio do ano pas-sado (62,9 pontos), mas semantém como o menor níveldeste ano. As informações sãodo Índice de Expectativas dasFamílias (IEF), divulgado on-tem pelo Instituto de PesquisaEconômica Aplicada (Ipea).

Na escala do Ipea, a pontua-ção acima de 60 pontos indicaotimismo; abaixo de 40, pessi-mismo. A margem de erro dapesquisa é de 5%.

A estabilidade de maio re-sultou de variações com ten-dências contraditórias nasgrandes regiões, segundo oIpea. O Centro-Oeste (79,5pontos em maio e 78,2, emabril) e o Nordeste (65,5 con-tra 64) apresentaram índicemaior que em abril, enquantoas demais regiões tiveramqueda. Os índices recuaramna região Norte (de 60,3 pon-tos em abril para 59,5 emmaio), Sudeste (de 70,8 para70,1) e Sul (67,2 para 65,5).

Situação do País – Ainda deacordo com o Ipea, a expecta-tiva com relação à situação doBrasil no curto prazo caiu emmaio na comparação com omês anterior. Enquanto emabril 68,3% das famílias disse-ram acreditar que o País pas-saria por melhores momentosnos próximos 12 meses, essa

porcentagem foi para 66,8%em maio. Com relação ao lon-go prazo (os próximos cincoanos), o otimismo também fi-cou menor: de 63,5% em abrilpara 62% em maio.

A confiança na situação nocurto e no longo prazo é umdos critérios usados pelo Ipeapara medir o otimismo geral.

Sensação – A percepção dasfamílias sobre sua situação fi-nanceira com relação ao anoanterior foi positiva. Em maio,

77,8% dos entrevistados dis-seram estar melhor financei-ramente hoje do que há umano. Em abril, eram 75,8%. Deacordo com o instituto, na divi-são por classes, os segmentosmais ricos da população são osmais otimistas com relação àsituação financeira.

Para o técnico de planeja-mento e pesquisa do Ipea, An-dré Calixtre, os aumentosreais nos salários podem serapontados como responsá-

veis pela estabilidade no oti-mismo do brasileiro e a infla-ção não teve grande impactono índice de maio. "Não é só oemprego, mas o salário do ci-dadão que está crescendo, namédia, acima da inflação. Es-ses ganhos reais seguram aexpectativa da família. Mes-mo que você tenha aumentodos preços na magnitude quetem sido, o que não é uma ex-plosão inflacionária, como es-tá dentro de uma margem pe-

quena de variação, não conta-mina a expectativa", disse.

Dívidas – A maioria das famí-lias consultadas (53,5%) afir-mou não ter dívidas. O valorrepresenta aumento no endi-vidamento, já que é menor doque o de abril (54,6%), sendoque apenas 8,5% das famíliasdisseram estar muito endivi-dadas em maio. A variação re-gional, contudo, é grande.

No Centro-Oeste, quase90% das famílias dizem não

ter dívidas. Na sequência,vêm Sudeste (65,4%), Sul(47,7%), Nordeste (36%) eNorte (30,3%). Apesar de alto,o resultado do endividamentono Nordeste é o único queapresentou recuo sobre abril,quando 29,7% disseram nãoter dívida alguma. A minorianas regiões Norte (8,7%) eNordeste (13,2%) disse estar"muito endividada". Já os queresponderam estar "mais oumenos" foram 41% no Norte e26,9% no Nordeste.

Segundo o Ipea, o problemado endividamento atinge prin-cipalmente a classe mais rica,sendo que a faixa salarial maisendividada é o das famíliascom mais de 10 salários míni-mos, estrato social que tempeso pequeno no País. Mesmoassim, o número de famíliaspertencente a esse grupo quedisse estar muito endividado(10%) não é expressivo.

Também em maio, a maio-ria das famílias (69%) não pos-suía contas atrasadas. Do res-tante, os que possuíam dívi-das, 15,74% disseram ter con-dições plenas de quitá-las nomês; 45,93% dizem que vãoconseguir quitar parcialmen-te suas dívidas e 36,48% afir-mam não ter condições de qui-tar plenamente suas dívidasno mês em questão. O númerode famílias que disse que nãopretende tomar empréstimosdiminuiu em maio com rela-ção às respostas de abril, pas-sando de 92,89% para os91,63%. (Agências)

O futuro dos shoppings no Brasil

Depois de passar por umperíodo de crescimen-to intenso, o segmento

de shopping centers, que con-centra mais de 80 mil lojas emtodo o País e por onde circulamcerca de 300 milhões de pes-soas por mês, precisa inovar einvestir cada vez mais se qui-ser se manter. A estratégiaprojetada para o futuro se ba-seia na diversificação e na fun-cionalidade dos empreendi-mentos, que cada vez mais se-rão multiuso. Dentre os desa-fios para crescer de formasustentável, estão a carga tri-butária, a burocracia e falta decontrapartidas do governo.

Esse foi o tema central dopainel "Tendências para omercado de shoppings", apre-sentado ontem na 12ª ediçãodo "Brasilshop – Congresso In-ternacional do Varejo", reali-zado pela Associação Brasilei-ra dos Lojistas de Shopping(Alshop). O diretor executivodo Shopping Total de PortoAlegre, Eduardo Oltramari,mostrou tendências apresen-tadas no Recon/ICSC 2012(congresso do setor realizadoem maio, em Las Vegas), e anecessidade de adaptá-laspara atender às atuais deman-das do mercado brasileiro.

Enquanto os shoppings nor-te-americanos apostam nosgrandes centros, em arquite-tura leve e funcional, na revi-talização de áreas centraisdas cidades, em sustentabili-dade e até no compartilha-mento em tempo real das ati-vidades dos shoppings (porsmartphones e tablets), noBrasil o desafio é equacionaros custos de ocupação por me-tro quadrado e a compatibili-zação de vagas de garagempor área bruta locável. Alémdisso, precisa unir sustentabi-lidade com as exigências de

redução dos impactos am-bientais. "Nossa preocupaçãoé que seja feita sem ser facha-da, e que possa ser suportadasem repassar custos aos clien-tes", disse Oltramari.

Para Paulo Stewart, presi-dente da gestora de shoppingcenters Saphyr, a revitaliza-ção urbana gera um ambientede negócios favorável, masnecessita de contrapartidas."Falar em sustentabilidade ébonito, mas sem incentivos nobolso, como redução do Im-posto Predial Territorial Urba-no (IPTU), por exemplo, não

adianta", ressaltou. "Fazemosnossa parte, somos até convi-dados pelo governo a partici-par de intervenções, mas nãorecebemos incentivos", com-pletou Ilia Alencar, diretora daJereissati Centros Comerciais,que é dona do Iguatemi Forta-leza e há 20 anos trabalha comágua de reúso.

Uma tendência é de cadavez mais empreendimentosmultiuso. Como os grandesterrenos começam a ficar "ra-refeitos", principalmente nasgrandes cidades, construirshoppings menores nem sem-pre compatibiliza a melhordistribuição das lojas. "A ideiaagora é investir em ergono-mia, transformar a entradaem sala de estar, com uma ar-quitetura cada vez mais fun-cional e racional, além de di-versificar ainda mais as lojas",disse Oltramari.

O executivo lembrou tam-bém dos cuidados com a clas-se C. "A família 'Miranda' deontem – aquela que só 'mira-e-anda' – hoje é a classe C. E osshoppings devem se adaptarpara receber esse grupo ",concluiu.

"Daqui a pouco não haverálojista para tanto shopping. Épreciso buscar incentivos e li-nhas de financiamento", des-tacou Nabyl Sahyoun, presi-dente da Alshop .

NabylSahyoun,da Alshop,cita a faltade incentivos efinanciamentos.Pa

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Karina Lignelli

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quarta-feira, 13 de junho de 201218 DIÁRIO DO COMÉRCIO

A indústria ainda apresenta um quadro de bastante fragilidade.Rafael Bacciotti, economista da Tendências.economia

Emprego industrial recua 0,3%Em abril, IBGE registrou segunda redução mensal consecutiva. Diminuição de horas pagas preocupa, por indicar demissões nos próximos meses.

Aindústria brasileiravoltou a cortar pos-tos de trabalho emabril, pelo segundo

mês consecutivo. O recuo noemprego industrial foi de 0,3%em relação a março, o que le-vou a uma perda acumuladade 0,9% nas vagas desde o iní-cio deste ano, informou ontemo Instituto Brasileiro de Geo-grafia e Estatística (IBGE).

O número de horas pagasaos trabalhadores tambémrecuou, o que desperta preo-cupação, pois esse movimen-to costuma anteceder novosperíodos de demissões. "A fre-quência de quedas no número

de horas pa-gas no setorindustrial in-dica que, emu m f u t u r opróximo, osempresáriostendem a fa-zer uma redu-ç ã o d o e m-prego indus-t r i a l , e spe-c i a l m e n t eporque esserecuo tem si-d o m a i s i n-tenso do queo registrado

para a quantidade do pessoalocupado", explicou RodrigoLobo, economista da Coorde-nação de Indústria do IBGE.

As horas pagas aos empre-gados encolheram 0,9% emabril ante março. Em 2012, aredução acumulada chega a1,4%. Também houve quedana folha de pagamento realdos trabalhadores da indús-tria, apesar do aumento darenda nos últimos meses, oque já reflete o movimento dedispensa. O valor real da folhade pagamento da indústriacaiu 0,5% em abril, após já terapresentado redução de 0,7%em março sobre fevereiro.

Os dados reforçam a análisede que a economia brasileiraestá em trajetória descenden-te, na avaliação do Instituto deEstudos para o Desenvolvi-

mento Industrial (Iedi). "Osdados do IBGE indicam que oemprego segue os passos daprodução industrial – nítidadesaceleração desde o segun-do semestre de 2011 – e quesuas perspectivas de curtoprazo não são favoráveis, jáque o número de horas pagasna indústria nacional tambémvoltou a cair", avaliou o institu-to em relatório.

Setores – Desde o início des-te ano, houve recuo no empre-go industrial em oito dos 14 lo-cais pesquisados. Em São Pau-lo, que tem o maior parque fa-bril do País, o corte nas vagaschegou a 3,2% no ano. A que-

da também atingiu 11 dos 18setores investigados em todoo País pelo IBGE, com desta-que para vestuário (-6,8%),produtos de metal (-5,5%),calçados e couro (-6,6%), têx-til (-5,3%), madeira (-9,8%),borracha e plástico (-4%) e pa-pel e gráfica (-3,8%).

"Alguma hora esse quadronegativo deve se reverter. Ogoverno tem tomado uma sé-rie de medidas para que issoaconteça. Mas, enquanto a in-dústria não se recuperar, essequadro de redução no empre-go industrial vai se manter,não se sabe até quando", ava-liou Lobo, do IBGE.

Em termos setoriais, o valorda folha de pagamento no Paísentre março e abril cresceuem 11 dos 18 segmentos pes-quisados, com destaque paramáquinas e equipamentos(9,4%), alimentos e bebidas(6,6%), meios de transporte( 6 , 2 % ) , p a p e l e g r á f i c a(11,6%) e indústrias extrati-vas (10,5%). Por outro lado, ti-veram resultados negativosborracha e plástico (queda de3,2%), vestuário (perdas de3,6%), produtos de metal (re-cuo de 1,9%) e calçados e cou-ro (baixa de 3,8%).

Embora não seja exatamen-te uma boa notícia, o recuo nas

horas pagas gerou aumentona produtividade industrial,segundo a Tendências Con-sultoria. Em abril, a produtivi-dade do trabalho na indústriade transformação aumentou0,4% em relação a março, cal-culou a consultoria.

"O aumento da produtivida-de ocorreu por causa da fortequeda das horas trabalhadasna produção, mais expressivaque a registrada na produçãoda indústria de transforma-ção, o que evidencia o quadroainda bastante fragilizado daatividade industrial", explicouRafael Bacciotti, economistada Tendências. (Agências)

Enquanto aindústria não serecuperar, o quadrode redução noemprego industrialvai se manter, não sesabe até quando.

RODRIGO LO B O,E CO N O M I S TA DO IBGE

Ibope: 36% não têmconta em banco.

Pesquisa divulgada on-tem pela ConfederaçãoNacional da Indústria

(CNI), encomendada ao Ibope,mostra que pouco mais de umterço da população brasileira(36%) não possui conta embanco. Mais da metade dessecontingente de brasileiros –60% – cita a falta de condiçõesfinanceiras como o principalmotivo para não manter rela-cionamento com alguma insti-tuição financeira. A pesquisaCNI/Ibope ouviu 2.002 pes-soas em 141 municípios.

De acordo com a pesquisa,cerca de um terço da popula-ção brasileira atualmente temdívidas, com um percentualmaior entre os homens do queentre as mulheres. Conside-rando os níveis de renda, aspessoas com ganhos mais bai-xos são as que afirmam termaior dificuldade de pagarsuas dívidas.

O levantamento concluiutambém que o brasileiro aindaprefere pagar em dinheiro osseus compromissos. O papel-moeda é utilizado como o prin-cipal meio de pagamento porquatro em cada cinco cida-dãos do País, verificou a pes-

quisa do Ibope. Já o chamadodinheiro de plástico (cartõesde crédito e de débito), é oprincipal meio de pagamentode apenas 13% da população,de acordo com os dados divul-gados pela CNI.

Entre os produtos e serviçosfinanceiros usados pelos bra-sileiros, o Ibope identificouque somente 12% da popula-ção não fez uso de serviço ban-cário nos últimos 12 meses.Entre os que usam o sistemabancário, a maioria (93%) usao atendimento pessoal, 68%usam o autoatendimento e15% recorrem à internet. Oserviço bancário mais usado éo pagamento de contas –76%utilizam este serviço.

A caderneta de poupança,cujas regras de rendimento fo-ram alteradas no mês passadopelo governo por causa daqueda dos juros, é a aplicaçãopreferida por 68% dos brasilei-ros que têm o hábito de guar-dar dinheiro. O número depessoas no País que formamreservas financeiras ainda ébaixo, no entanto: apenas trêsem cada dez cidadãos fazemalguma poupança, de acordocom a pesquisa. (Agências)

Indústria de bebidas foi um dos 11 segmentos da indústria, entre os 18 pesquisados, que apresentaram aumento da folha de pagamento de março a abril (6,6%).

Tasso Marcelo/AE

Fispal Tecnologiareúne 2 mil marcas

Paula Cunha No campo da recicla-gem, a destinação das em-balagens de aço será dis-cutida com a apresentaçãode técnicas específicas deoito empresas que fazemparte da Associação Brasi-leira de Embalagem de Aço(Abeaço), como CSN, Bra-silata e Rimet.

As expectativas de reali-zação de negócios são po-sitivas, pois os organizado-res lembram que a indús-tria de alimentação tevefaturamento de R$ 383,3bilhões no ano passado,5% a mais que em 2010.

Na abertura da feira, on-tem, no Pavilhão de Expo-sições do Anhembi, na ca-pital paulista, represen-tantes da indústria discuti-ram os rumos do setor e anecessidade de se adotarestratégias que contem-plem investimentos maci-ços em aperfeiçoamentotecnológico, treinamentode pessoal e iniciativas desustentabilidade. Mais in-formações sobre o eventono site w ww.f i sp al te cn ol o-gia.com.br.

Os representantesdas indústrias ali-mentícias que visi-

tarem a 28ª edição da Fis-pal Tecnologia, até quinta-feira no Anhembi, encon-trarão uma enorme varie-dade de embalagens, má-quinas, produtos e solu-ções para aperfeiçoar suaslinhas de produção. Duasmil marcas nacionais e 146internacionais de 16 paí-ses expõem na feira.

Além de garrafas, emba-lagens plásticas e equipa-mentos de última geraçãoque fabricam latas de açocom o logotipo do cliente,os 64 mil visitantes espera-dos também poderão par-ticipar de palestras e con-gressos, com destaque pa-ra temas como a reduçãodo açúcar, sal e gorduranos alimentos – meta fixa-da pelas indústrias e pelogoverno para a diminuiçãode casos de enfermidadescomo obesidade e diabe-tes, entre outras.

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quarta-feira, 13 de junho de 2012 19DIÁRIO DO COMÉRCIO

O Brasil ainda não está preparado para o mercado global. É preciso aprimorar parcerias com outros países e remover o entulho burocrático.Roberto Ticoulat, integrante do CECIEXseconomia

CECIEx entra em nova faseO Conselho Brasileiro das Empresas Comerciais Importadoras e Exportadoras ganhou personalidade jurídica e terá, daqui para frente, representatividade nacional.

Sílvia Pimentel ções do CECIEx", afirmou.O presidente da ACSP e da

Federação das AssociaçõesComerciais do Estado de SãoPaulo (Facesp), Rogério Ama-to, lembrou que a entidade es-tá completando 118 anos eque tem atualmente 20 conse-lhos em operação. Em todos,seus militantes são expoentesnas respectivas áreas de atua-ção e buscam um ideal.

Hi stó ria – "Toda atividadehumana tem um ideal. Esperoque o CECIEx dê sequência auma história já solidificada,que tem como essência darvoz ao empreendedor basea-do em ideais", disse. RogérioAmato também lembrou queas empresas do segmento fo-ram as principais responsá-veis pela internacionalizaçãode países como o Japão, a Co-reia do Sul e Itália. Estima-se,no Brasil, a existência de qua-se 6 mil empresas do setor,que respondem por 15% dosnegócios internacionais.

O presidente da ACSP tam-bém destacou a visão do en-tão vice-presidente da entida-de Roberto Schoueri que, em1995, trouxe a ideia da criaçãoda Comissão de ComerciaisImportadoras e Exportadoras,que deu origem ao CECIEx."Nós temos um ideal de co-mércio exterior, que é umaforte arma para o desenvolvi-mento do Brasil. O novo conse-lho tem muito trabalho pelafrente", disse Schoueri, quehoje é membro do ConselhoSuperior da ACSP.

Presente ao evento, Maurí-cio Manfré, representante daAgência Brasileira de Promo-ção de Exportações (Apex),disse que a experiência mos-tra que os projetos de comér-cio só saem do papel com tra-balho sério. "Em anos de par-ceria, o profissionalismo da

ACSP foi demonstrado em vá-rias oportunidades nas mis-sões comerciais realizadas, oque ajudou amudar o olhardo governo so-bre as empre-sas do setor",d i s s e . T a m-bém participa-ram do eventoFábio Faria, daAssociação deComércio Ex-terior do Brasil(AEB), e os vi-ce -p res id en-t e s d a A C S PRenato Abu-c h a m e L u i zRoberto Gon-çalves. Os dois últimos vão in-tegrar o conselho deliberativodo CECIEx, do qual faz partetambém Roberto Ticoulat.

Conselho discute ocenário internacional

Apesar do cenário inter-nacional desafiador, a

economia brasileira deveretomar o crescimento apartir do segundo semestree fechar o ano com uma ex-pansão acima de 2,5%. Aprojeção foi feita ontem pe-lo economista do bancoCrédit Agricole Vladimir Ca-ra do Vale, que participoude um almoço com a novadiretoria do Conselho Brasi-leiro das Empresas Comer-ciais Importadoras e Expor-tadoras (CECIEx).

Na opinião do economis-ta, o Brasil reúne condiçõespara suportar o desfecho dacrise europeia principal-mente porque tem um mer-cado interno forte e vem sebeneficiando do aumentoda massa salarial. "O siste-ma bancário brasileiro estábem capitalizado, o setorde serviços cresce com for-

ça e existe uma diversifica-ção nos destinos das expor-tações", completou.

Caso ocorra de fato a re-tomada da economia a par-tir de julho, é possível quehaja uma pressão nos pre-ços de serviços e o governotenha de tomar medidaspara conter a inf lação."Com isso, não acredito quevamos ficar por muito tem-po com taxa de juros próxi-ma a 8,5%. Será necessárioum ajuste para cima caso ocenário se concretize."

Sobre a China, o econo-mista aposta em pouso sua-ve da economia. "O país es-tá exposto à crise europeiae deve fechar o ano comcrescimento econômicoentre 7% e 8%", disse. Paraele, a percepção é que o mo-delo de adotado pela China,baseado nas exportações,chegou ao limite. (SP)

Estímulo para renegociar dívidasBancos poderão parcelar o pagamento de IR e CSLL sobre a receita recebida na renegociação dos débitos

Para forçar uma queda nainadimplência, ogoverno federal desistiu

de impor um teto para arenegociação de dívidas combenefícios tributários entrebancos e clientesinadimplentes. A equipeeconômica fez as contas econcluiu que o impacto fiscalé pequeno, mas os efeitos damedida podem sersignificativos para estimularum mercado que ainda éreduzido. Além de tirar o tetoatual de R$ 30 mil parapessoas físicas, o governoampliará a permissãotambém para dívidas deempresas com bancos.

O Ministério da Fazendaacredita que as instituiçõesfinanceiras terão estímulopara renegociar as dívidasporque será permitido oparcelamento do pagamentode Imposto de Renda (IR) e daContribuição Social sobre

Lucro Líquido(CSLL) sobre areceitarecebida naoperação. Aequipeeconômicaidentificouque muitosbancospreferem nãorenegociar adívida a fazero pagamentodos tributos.

Isso porqueas instituiçõesfinanceiras provisionam nobalanço o crédito não pago epodem abater esse prejuízoda base de cálculo do Impostode Renda e da CSLL. Aorenegociarem o débitotributário, o valor passa a serreconhecido como receita eos tributos precisam serpagos pelos bancos à ReceitaFederal do Brasil (RFB) de

uma só vez.O governo

permitiráque asinstituiçõesfinanceirasfaçam orecolhimentodos tributosdiferido notempo, deacordo com onúmero deparcelaspagas pelocliente. A lei12.431, de

junho de 2011, já permiteesse mecanismo derecolhimento de tributos pararenegociação de dívidasbancárias de até R$ 30 milsomente para pessoas físicase para operações definanciamento rural. Oministro Guido Mantegachegou a cogitar elevar estevalor para R$ 100 mil, no

entanto desistiu do teto.A mudança na lei será

incluída na Medida Provisória563, do Brasil Maior, que játramita no CongressoNacional. O ministro daFazenda negociou com osenador Romero Jucá (PMDB-RR) a inclusão da proposta,por meio de emenda dorelator, no texto da MP. Jucádeve apresentar a emendahoje na Comissão Mista queanalisa a medida provisória.

O acordo com Jucá temcomo objetivo dar maisagilidade à implantação damedida que tem papelfundamental na estratégia dogoverno de baixar ainadimplência e fortalecer omercado de consumobrasileiro nesse momento decrise internacional. Com isso,tentar evitar queinvestimentos anunciadossejam adiados oucancelados. (AE)

L.C.Leite/LUZ

Encontro histórico: reunião realizada ontem, na sede da ACSP, mudou o formato do conselho, que tem agora novos desafios.

Depois de 15 anos co-mo um depa r ta-mento da Associa-ção Comercial de

São Paulo (ACSP), o ConselhoBrasileiro das Empresas Co-merciais Importadoras e Ex-portadoras (CECIEx) ganhoupersonalidade jurídica.

Com o novo formato, o con-selho passa a ter mais repre-sentatividade, pois sua direto-ria será formada por represen-tantes de outros estados,além de São Paulo. A sua for-malização e os nomes dos no-vos integrantes do Conselho

foram anun-c i a d o s o n-tem, duranter e u n i ã o n as e d e d aA C S P , n oCentro da Ca-pital.

" A p r e v i-são era de ini-c i a rmos asa t i v i da descom 30 em-presas, masvamos come-

çar com 40 companhias de es-tados como Paraná, Rio Gran-de do Sul, Rio de Janeiro, Cearáe Paraíba", disse Roberto Ti-coulat, que integra o conse-lho. Ao explicar a importânciadas empresas comerciais im-portadoras e exportadores nodesenvolvimento do comér-cio exterior do País, Ticoulatafirmou que há um longo ca-minho pela frente. "O Brasilainda não está preparado pa-ra o mercado global. É precisoaprimorar parcerias com ou-tros países e, ainda, removerum entulho burocrático queatrapalha o comércio exterior.Essas são algumas das fun-

Todaatividadehumanatem umideal.

ROGÉRIO

AM ATO, DA

ACSP E FAC E S P

30mil reais é o teto paraa renegociação de

dívidas combenefícios tributários

entre instituiçõesfinanceiras e clientes

i n a d i m p l e n t e s.

Líderespresentes (a

partir daesq.): Luiz

RobertoGonçalves,

RogérioAmato,RobertoTicoulat,Roberto

Schoueri eMarcelo

Rolemberg.

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quarta-feira, 13 de junho de 201220 -.ECONOMIA/LEGAIS DIÁRIO DO COMÉRCIO

Data, hora e local: 24 de abril de 2012, às 11:00 horas, na sede social, na Praça das Orquídeas, 124 - Alphaville,Barueri, SP. Mesa: Aclamado para presidir os trabalhos o acionista Dr. Roberto Cavalieri Costa que convidou parasecretariá-lo o acionista Dr. Denir do Nascimento. Convocação: Feita através de carta devidamente recebida pelosacionistas, com o seguinte teor: Crusam Cruzeiro do Sul Serviço de Assistência Médica S/A, CNPJ/MF Nº45.646.726/0001-34 - Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária - Convocação - Ficam convocados os SenhoresAcionistas desta sociedade para se reunirem em Assembléia Geral Ordinária, a realizar-se no dia 24 de ABRIL de2012 às 11:00 (onze) horas, em sua sede social, na Praça das Orquídeas, 124 na cidade de Barueri, Estado de SãoPaulo, a fim de tomarem conhecimento e deliberarem sobre a seguinte ordem do dia: AGO a) Exame, discussão evotação das contas da diretoria, do balanço geral e das demais demonstrações financeiras relativas ao exercíciosocial encerrado em 31/12/2011; b) Fixação da Remuneração dos Administradores; c) Destinação do ResultadoLíquido do Exercício; d) Outros assuntos de interesse social. AGE a) Alteração do estatuto social em virtude daextinção, transferência e inclusão de novas filiais, b) aumento de capital, c) pagamentos de juros sobre o CapitalSocial. Aviso: Acham-se a disposição dos Senhores Acionistas na sede da empresa os documentos a que se refereo art. 133 da Lei 6.404/76, relativos ao exercício social encerrado em 31/12/2011. Barueri, 15 de março de 2012.Quorum: Acionistas representando (100%) do Capital Social. Deliberações: a) por unanimidade de votos, foramaprovados, sem qualquer restrição, o Relatório da Diretoria, o Balanço Geral e as demais Demonstrações Financeirasdo exercício social encerrado em 31/12/2011 e publicados no DOE Diário Oficial do Estado e no Diário do Comércio,em sua edição do dia 17 de abril de 2012; b) por unanimidade, o plenário fixou em até R$ 900.000,00 (novecentos milreais) a verba honorária global dos administradores, ou seja, da Diretoria Executiva da sociedade, para o períodocompreendido entre 1º de maio de 2012 e 30 de abril de 2013, c) ainda por unanimidade, os presentes decidiram queo lucro apurado no exercício, no valor de R$ 2.578.423,59 (dois milhões, quinhentos e setenta e oito mil, quatrocen-tos e vinte e três reais, e cinquenta e nove centavos), seja utilizado para compor a conta Lucros Acumulados e partedesse valor R$ 1.640.000,00 (hum milhão, seiscentos e quarenta mil reais), da conta lucros acumulados seja utilizadopara aumento de capital; d) O Sr. Presidente franqueou a palavra aos presentes para tratar de outros assuntos deinteresse social, o acionista Denir do Nascimento sugere a distribuição dos Lucros para os acionistas em até 35%do valor da conta de Lucros Acumulados no período de 01 de maio de 2012 até 30 de abril de 2013. Por unanimidadeos presentes decidiram pela aprovação da distribuição. AGE a) por unanimidade dos presentes foi transferido oendereço da filial com CNPJ 45.646.726/0006-49 da Av. dos Autonomistas, 2.706, Osasco, SP, para a Av. dosAutonomistas, 2.515, centro, Osasco, SP, foi aprovada também a transferência da filial com CNPJ 45.646.726/0003-04 da Rua Salem Bechara, 407, Osasco, SP, para a Av. dos Autonomistas, 2.511, centro, Osasco, SP. Decidiramtambém extinguir a filial de Araçariguama,SP, situada na Rua Santa Cruz, 234, com CNPJ 45.646.726/0011-06; b) Osacionistas decidiram aumentar o capital social da sociedade de R$ 4.460.000,00 (quatro milhões, quatrocentos esessenta mil reais) para R$ 7.000.000,00 (sete milhões de reais) da seguinte maneira: utilização dos R$ 900.000,00(novecentos mil reais) da conta adiantamento para futuro aumento de capital e utilização de R$ 1.640.000,00 (hummilhão seiscentos e quarenta mil reais) da conta lucros acumulados, mantendo a proporcionalidade de 25% para cadaacionista, num total de 1.750.000 ações a R$1,00 cada, num total de R$ 1.750.000,00. c) Os acionistas decidiramdistribuir juros sobre capital próprio no exercício de 2012. Em razão dessa deliberação, por unanimidade dos presen-tes, foi aprovada a alteração do Artigo 2º do Estatuto Social, que passará a viger com a seguinte redação: “ASociedade tem sede e foro na cidade de Barueri, SP, na Praça das Orquídeas, 124 - Alphaville, podendo, a critérioda Diretoria, abrir e fechar filiais, departamentos ou escritórios em qualquer parte do território nacional, sendo certoque já têm abertas as seguintes filiais: Filial 1 - CNPJ 45.646.726/0002-15 - Av. dos Autonomistas nº 2.502, Osasco,SP; Filial 2 - CNPJ 45.646.726/0005-68 - Praça Padroeira do Brasil nº184, Jardim Agu, Osasco, SP; Filial 3 - CNPJ45.646.726/0003-04 - Av. dos Autonomistas, 2511, centro, Osasco, SP; Filial 4 - CNPJ 45.646.726/0004-87- Av.Corifeu de Azevedo Marques nº 194, Carapicuíba, SP; Filial 5 - CNPJ 45.646.726/0006-49 - Av. dos Autonomistas nº2.515, Osasco, SP; Filial 6 - CNPJ 45.646.726/0008-00 - Rua Eloy Candido Lopes nº 355, Jardim Agu, Osasco, SP.Filial - 7 - CNPJ 45.646.726/0009-91 - Rua Aguinaldo José dos Santos, n° 81, Jardim Aurora, Itapevi, SP, Filial 8 -CNPJ 45.646.726/0010-25 - Rua Joaquim Nunes, n° 114, Centro, Itapevi - SP, e do artigo 5° do estatuto social quepassará a viger da seguinte forma: O novo capital social da sociedade passa a ser de R$ 7.000.000,00 (sete milhõesde reais), totalmente integralizado e dividido em 7.000.000 (sete milhões) de ações ordinárias com direito a voto,nominativas no valor nominal de R$ 1,00 cada uma. Em razão das alterações nas redações dos artigos 2º e 5º doestatuto social, a assembléia, por unanimidade dos presentes, decidiu consolidar o estatuto social da sociedade, quepassará a viger com a redação do documento anexo, parte integrante da presente ata, que foi, igualmente, porunanimidade aprovado. Documentos: ficam arquivados na sede da Sociedade, os documentos referentes à presenteAssembléia Geral Ordinária e Extraordinária. Aprovação da Ata: A ata, redigida na forma prevista no art. 130, pará-grafo 1º, da Lei nº 6.404/76, foi lida e aprovada pelos acionistas presentes. (assinaturas) Dr. Roberto Cavalieri Costa- Presidente da Mesa, Dr. Denir do Nascimento - Secretário. Acionistas: Dr. Denir do Nascimento com participaçãosocietária de 25%, Dr. Roberto Cavalieri Costa participação societária de 25%, Dr. Ronaldo Jorge Azze participaçãosocietária de 25% e Dr. Rubens Corrêa da Costa Filho participação societária de 25%. Encerramento: Nada maishavendo a tratar, o Sr. Presidente declarou encerrada a presente Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária.Barueri, 24 de abril de 2012. A presente é cópia fiel da ata transcrita no livro próprio. Dr. Roberto Cavalieri Costa -Presidente da Mesa, Dr. Denir do Nascimento - Secretário da Mesa. Dr. Ronaldo Jorge Azze - Acionista, Dr. RubensCorrêa da Costa Filho - Acionista. JUCESP nº 241.376/12-9 em 06/06/2012. Gisela Simiema Ceschin - SecretáriaGeral. Estatuto Social. Capítulo I - Da Denominação, Sede, Foro, Objeto Social e Duração. Artigo 1º. CRUSAM -Cruzeiro do Sul Serviço de Assistência Médica S/A., é a denominação da Sociedade por ações que será regidapelas disposições deste estatuto, da Lei no 6.440/96 e da legislação complementar que lhe for aplicável. Artigo 2º.A Sociedade tem sede e foro na cidade de Barueri, SP, na Praça das Orquídeas, 124 - Alphaville, podendo, a critérioda Diretoria, abrir e fechar filiais, departamentos ou escritórios em qualquer parte do território nacional, sendo certoque já têm abertas as seguintes filiais: Filial 1 - CNPJ 45.646.726/0002-15 - Avenida dos Autonomistas nº 2502,Osasco, SP; Filial 2 - CNPJ 45.646.726/0005-68 - Praça Padroeira do Brasil nº184, Jardim Agu, Osasco, SP; Filial 3- CNPJ 45.646.726/0003-04 - Avenida dos Autonomistas nº 2511, Centro, Osasco SP; Filial 4 - CNPJ 45.646.726/

CRUSAM - CRUZEIRO DO SUL SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA MÉDICA S/A.CRUSAM - CRUZEIRO DO SUL SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA MÉDICA S/A.CRUSAM - CRUZEIRO DO SUL SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA MÉDICA S/A.CRUSAM - CRUZEIRO DO SUL SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA MÉDICA S/A.CRUSAM - CRUZEIRO DO SUL SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA MÉDICA S/A.CNPJ/MF Nº 45.646.726/0001-34 - NIRE 353003262-53

Ata da Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária Realizada em 24 de Abril de 2012.0004-87 - Avenida Corifeu de Azevedo Marques nº 194, Carapicuíba, SP; Filial 5 - CNPJ 45.646.726/0006-49 - Ave-nida dos Autonomistas nº 2515, Osasco, SP; Filial 6 - CNPJ 45.646.726/0008-00 - Rua Eloy Candido Lopes nº 355,Jardim Agu, Osasco, SP; Filial 7 - CNPJ 45.646.726/0009-91 - Rua Aguinaldo José dos Santos nº 81, Jardim Aurora,Itapevi, SP; Filial 8 - CNPJ 45.646.726/0010-25 - Rua Joaquim Nunes, nº 114, Centro, Itapevi, SP. Artigo 3º. A soci-edade tem por objetivo social a prestação de serviços de assistência médico-hospitalar à indústria, ao comércio e àspessoas físicas em geral, mediante a administração e execução de planos de saúde vinculados a contraprestaçõespecuniárias pré-estabelecidas. Parágrafo Único - A execução dos planos de saúde a que se refere esta cláusulapoderá ser efetivada unicamente através de recursos materiais, financeiros e humanos, próprios da sociedade, oumediante a contratação de terceiros, legalmente habilitados para tal, ou, ainda, por meio da combinação de ambasas modalidades de prestação de serviços aqui mencionadas. Artigo 4º. O prazo de duração da Sociedade éindeterminado. Capítulo II - Do Capital Social e das Ações. Artigo 5º. O capital social é de R$ 7.000.000,00 (setemilhões de reais), dividido em 7.000.000 (sete milhões) de ações ordinárias com direito a voto, nominativas, no valornominal de R$ 1,00 (hum real) cada uma. Artigo 6º. As ações são representadas por certificados emitidos nos termosda legislação em vigor e assinados por dois Diretores. Artigo 7º. Cada ação ordinária tem direito a um voto nasdeliberações sociais. Artigo 8º. O acionista que desejar retirar-se da Sociedade, ou, simplesmente, alienar parte desuas ações, deverá comunicar essa intenção à Diretoria, uma vez que os demais acionistas terão o direito de pre-ferência na sua aquisição. Parágrafo 1º. Os acionistas terão, igualmente, preferência na subscrição de futurosaumentos de capital. Parágrafo 2º. O direito de preferência, em ambas as hipóteses, deverá ser exercido no prazode 30 (trinta) dias, contados da data em que os acionistas tiverem sido notificados. Parágrafo 3º. Serão nulas depleno direito quaisquer transações feitas com as ações da Sociedade, sem observância das normas aquiestabelecidas. Capítulo III - Da Administração da Sociedade. Artigo 9º. A Sociedade será administrada por umaDiretoria composta por até quatro (4) Diretores, acionistas, eleitos pela Assembléia Geral. Parágrafo 1º. O mandatoda Diretoria será de três (3) anos, permitida a reeleição. Parágrafo 2º. Os Diretores não terão designação especial,devendo no prazo de 30 (trinta) dias após a realização da Assembléia que os elegeu, distribuir entre si as atribuiçõesda administração. Parágrafo 3º. Os Diretores eleitos, que ficam dispensados de prestar caução, permanecerão emseus cargos até a posse de eventuais substitutos, que se dará por termo lavrado no Livro de Atas das reuniões daDiretoria, devidamente assinado. Parágrafo 4º. A remuneração da Diretoria será fixada anualmente pela AssembléiaGeral Ordinária. Parágrafo 5º. Se a composição da Diretoria ficar reduzida a Assembléia Geral será convocada paradecidir se o cargo vago será preenchido ou não preenchido. Parágrafo 6º. A Diretoria, quando necessário, poderáconstituir procuradores, com mandato específico. Artigo 10. São deveres e atribuições da Diretoria, por decisão deno mínimo dois Diretores: a)- deliberar sobre o aceite ou a emissão de cambiais de interesse da Sociedade; b)-deliberar sobre a criação ou extinção de filiais, departamentos ou escritórios; c)- aprovar o balanço e demais demons-trações financeiras da Sociedade; d)- decidir sobre as demais questões de interesse da Sociedade, que não estejamcompreendidas na competência exclusiva da Assembléia Geral ou dos próprios Diretores de per si. Parágrafo 1º.Serão assinados por no mínimo dois (2) Diretores ou por um Diretor, em conjunto com um procurador legalmenteconstituído, os contratos, os papéis e outros documentos que criem responsabilidades e obrigações para a Socieda-de. Parágrafo 2º. Nenhum Diretor poderá, sob pena de responsabilidade pessoal, utilizar-se da denominação socialem atos, negócios ou qualquer outra atividade estranhas ou alheias aos objetivos sociais. Capítulo IV - Do ConselhoFiscal. Artigo 11. A Sociedade terá um Conselho Fiscal, de funcionamento não permanente, composto de 3 (três)membros efetivos e 3 (três) suplentes, acionistas ou não, observados os requisitos e impedimentos legais para a suaconstituição. Parágrafo Único - O Conselho Fiscal somente será instalado por solicitação dos acionistas em Assem-bléia Geral, na forma prevista no Artigo 161, Parágrafo 2º, da Lei no 6.404/76. Capítulo V - Da Assembléia Geral.Artigo 12. A Assembléia Geral Ordinária, instalar-se-á, anualmente, dentro dos quatros (4) primeiros meses seguin-tes ao término do exercício social, para: a)- apreciar, discutir e deliberar sobre as contas da Diretoria, o balanço gerale as demais demonstrações financeiras; b)- sobre a destinação do lucro apurado; c)- sobre a distribuição de dividen-dos; d)- sobre a eleição dos administradores, se for o caso; e)- sobre a fixação dos seus respectivos honorários esobre a aprovação da correção da expressão monetária do capital social. Artigo 13. A Assembléia Geral Extraordi-nária poderá ser instalada a qualquer tempo que houver razão e conveniência para a sua realização. Artigo 14. AsAssembléias Gerais serão regularmente convocadas pela Diretoria e presidida por um dos Diretores, no exercícioefetivo do cargo. Artigo 15. As demais normas sobre as assembléias gerais obedecerão ao disposto no Capítulo XI,da Lei no 6.404, de 15 de dezembro de 1976. Capítulo VI - Do Exercício Social. Artigo 16. O exercício socialencerrar-se-á em 31 de dezembro de cada ano, data em que serão levantados o balanço geral e as demais demons-trações financeiras previstas nos artigos 176 e 188, da Lei no 6.404/76. Parágrafo Único - A Sociedade poderá, pordeterminação da Diretoria, levantar balanços intermediários, a qualquer tempo, e com base no resultado dessesbalanços convocar a Assembléia Geral para deliberar sobre a distribuição de dividendos, observadas as disposiçõeslegais e estatutárias. Artigo 17. O Lucro Líquido apurado, feitas as deduções de que trata o Artigo 189, da lei no6.404/76, terá a seguinte distribuição: a)- três por cento (3%) para o Fundo de Reserva Legal, até o limite previstona lei; b)- dez por cento (10%) a título de dividendos; c)- o restante será colocado à disposição da Assembléia Geralpara deliberação. Parágrafo Único - A Assembléia poderá, se entender conveniente, e desde que não haja a opo-sição de qualquer dos acionistas presentes, deliberar a distribuição de dividendos inferiores ao previsto neste Artigo,ou até mesmo a retenção de todo lucro. CapítuloVII - Da Dissolução, Liquidação e Extinção.Artigo 18. A Sociedadeentrará em processo de dissolução ou liquidação nos casos previstos nos artigos 206 e 209 da Lei no 6.404/76.Parágrafo 1º. Caberá à Assembléia Geral, nos casos do inciso I, do Artigo 206, determinar o modo de liqui-dação, nomeando os liquidantes e o Conselho Fiscal, que funcionará nesta fase, fixando-lhes as respectivasremunerações. Parágrafo 2º. A Sociedade por simples deliberação de seu conselho de Administração, poderáa qualquer tempo, distribuir entre os seus acionistas os juros advindos de aplicações sobre o Capital próprioda Sociedade. Capítulo VIII. Das Disposições Gerais e Transitórias. Artigo 19. O mandato desta Diretoriaeleita pela Assembléia Geral estender-se-á até o dia 30 de Abril de 2014. Artigo 20. Os casos omissos, querneste Estatuto, quer na legislação pertinente, serão resolvidos pela Assembléia Geral.”. Barueri, 24 de abrilde 2012. Denir do Nascimento, Roberto Cavalieri Costa, Ronaldo Jorge Azze, Rubens Corrêa da Costa Filho.

CENTRO DE ESTUDOS AUGUSTO LEOPOLDO AYROSA GALVÃOCNPJ nº 58.109.521/0001-61

BALANÇOS PATRIMONIAIS DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010 - (em R$ 1,00)

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010

DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31/12/2011

ATIVO ............................................................................................ 2011 2010ATIVO CIRCULANTE .................................................................... 2.101.080,36 2.580.341,99DISPONÍVEL ................................................................................. 1.752.219,92 2.571.140,41Caixa Geral .................................................................................... 1.237,01 1.098,46Bancos conta Movimento - Recursos Livres ................................. 340,49 457,02Bancos conta Movimento - Recursos de 3ºs ................................. 168.015,62 520.657,14Aplicações Financeiras - Recursos Livres ..................................... 398.330,08 369.037,14Aplicações Financeiras - Recursos de 3ºs ..................................... 1.184.296,72 1.679.890,65REALIZÁVEL A CURTO PRAZO ................................................. 348.860,44 9.201,58Valores a Receber ......................................................................... 338.783,51 0,00Adiantamentos e Gratuidades ....................................................... 6.382,55 5.507,20Impostos a Recuperar ................................................................... 3.694,38 3.694,38ATIVO NÃO CIRCULANTE ........................................................... 733.862,60 424.051,26REALIZÁVEL A LONGO PRAZO................................................. 391.640,22 40.143,36Depósitos em Caução ................................................................... 59.231,86 40.143,36Convênios e Projetos a Receber ................................................... 332.408,36 0,00ATIVO PERMANENTE .................................................................. 342.222,38 383.907,90IMOBILIZADO ............................................................................... 342.222,38 383.907,90Bens Móveis................................................................................. 456.477,33 447.333,77(-) Depreciação acumulada ........................................................... 150.050,24 111.340,96Bens Intangiveis .......................................................................... 83.939,99 83.939,99(-) Amortização acumulada ........................................................... 48.144,70 36.024,90Total do Ativo ............................................................................... 2.834.942,96 3.004.393,25

2011 2010RECEITASReceitas Ordinárias ..................................................................... 5.339.062,88 4.355.403,68Doações ........................................................................................ 0,00 77.302,64Termo de Parceria ......................................................................... 0,00 1.080.000,00Convênios e Contratos .................................................................. 4.979.147,88 2.427.661,40Taxas e Mensalidades ................................................................... 359.915,00 448.064,25Cursos e Seminários ..................................................................... 510.666,12 452.536,75(-) Matrículas Canceladas ............................................................. 396,00 1.000,00(-) ISS - Imposto Sobre Serviços ................................................... 228.669,45 129.161,36

Receitas Financeiras ................................................................... 99.694,23 56.744,70Rendimentos com Aplicações Financeiras .................................... 120.724,30 69.671,67(-) I.R. sobre Aplicações Financeiras ............................................. 21.030,07 12.926,97

Outras Receitas ........................................................................... 5.141,09 802,16Reembolso e Ressarcimento de Despesas .................................. 3.352,11 802,16Rendas eventuais .......................................................................... 1.477,96 0,00Créditos Nota Fiscal Paulista......................................................... 311,02 0,00

Total das Receitas ....................................................................... 5.725.498,87 4.412.950,54

2011 2010SALDO INICIAL ............................................................................ 2.571.140,41 1.830.757,00ENTRADASReceitas de Custeio .................................................................... 5.618.577,80 4.542.111,90Receitas com Subvenções e Doações .......................................... 0,00 77.302,64Receitas com Termo de Parceria ................................................... 0,00 1.080.000,00Receitas com convênios e contratos ............................................. 4.643.733,08 2.427.661,40Receitas com taxas e mensalidades ............................................. 359.915,00 448.064,25Receitas com Cursos e Seminários .............................................. 510.270,12 451.536,75Receitas Financeiras ..................................................................... 99.694,23 56.744,70Reembolso e Ressarcimento de despesas ................................... 4.965,37 802,16Recursos de Convênios e Projetos ........................................... 475.799,19 2.760.719,11Rendimentos com aplicação dos recursos .............................. 46.597,72 98.833,58Depósitos em caução recebidos................................................ 29.856,14 24.400,00Total das Entradas ....................................................................... 6.170.830,85 7.426.064,59SALDO FINAL .............................................................................. 1.752.219,92 2.571.140,41

I - CONTEXTO OPERACIONAL: NOTA 01: O centro de Estudos Augusto Leopoldo Ayrosa Galvão é uma entidade que atua com a fi nalidade de Utilidade Pública na realização direta, constante e ativa no desenvolvimento das ciências da saúde nas áreas de pesquisa, no apoio técnico, na formação e capacitação de recursos humanos e principalmente, na promoção da assistência social na área da saúde a todos que dele necessitar, sem qualquer forma de distinção. II - APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS: NOTA 02: As demonstrações contábeis foram elaboradas e estão sendo apresentadas em conformidade com a Lei 6.404/76 e resolução CFC nº. 877/2000, que aprovou a NBC T 10.19 das Entidades sem fi ns lucrativos juntamente com a D.F.C. - Demonstração do Fluxo de Caixa instituída pela Lei 11.638/2007. III - RESUMO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS: NOTA 03: O regime contábil adotado foi da competência. NOTA 04: a) As aplicações fi nanceiras foram feitas em diversas instituições fi nanceiras e foram demonstradas pelos valores aplicados, acrescidos dos rendimentos incorridos até a data do balanço. b) As disponibilidades constantes dos saldos bancários e aplicações fi nanceiras foram divididas em dois grupos: 1º) Re-cursos Livres que serão utilizados na manutenção das atividades da entidade; e 2º) Recursos de Terceiros que correspondem a valores que a entidade mantém exclusivamente para aplicação em cursos, projetos e convênios. c) O ativo imobilizado é registrado ao custo de aquisição. A depreciação é calculada pelo método linear a taxas que levam em consideração o tempo de vida útil dos bens. d)O ativo intangível é registrado ao custo de aquisição. A amortização é calculada pelo método linear a taxas que levam em consideração o tempo de vida útil do intangível. NOTA 05: a) As receitas foram apuradas mensalmente e representadas por cursos ministrados, convênios e projetos particulares,

taxa de administração, rendimentos de aplicações fi nanceiras e outras receitas que correspondem a reembolso e ressarcimento de despesas, rendas eventuais e créditos recebidos da nota fi scal paulista. b) As despesas foram apuradas mensalmente e demonstradas, por despesas direta com pessoal; administrativas e gerais; fi nanceiras; tributárias; custeio na contrapartida de convênios, projetos, cursos. c) Os recursos recebidos para realização de convênios públicos juntamente com os recursos recebidos para a realização de convênios da iniciativa privada, com prestação de contas, foram devidamente contabilizados no Passivo Circulante na conta Recursos de Convênios e os re-cursos utilizados para a realização dos convênios foram contabilizados em conta redutora do Passivo Circulante denominada (-) Recursos aplicados em Convênios. d) Todos os recursos recebidos foram totalmente aplicados no desenvolvimento das atividades da entidade. NOTA 06: Doações recebidas:Não houve recebimento de doações para custeio da entidade. NOTA 07: Não houve recebimento de auxílios e subvenções do poder público para custeio da entidade. NOTA 08: Todos os recursos recebidos foram totalmente aplicados em suas fi nalidades institucionais, de conformidade com seu estatuto social, demonstrados pelas suas Despesas e Investimentos Patrimoniais. NOTA 09: Nãohouve oferecimento de gratuidades no período. NOTA 10: Não houve gratuidades concedidas no período. São Paulo, 31 de dezembro de 2011.

DIRETORIA

KARINA DE CÁSSIA BRAGA RIBEIRO - DIRETORA EXECUTIVALUIZ CARLOS RODRIGUES DA SILVA - TCCRC - 1SP113897/O-6

PASSIVO ....................................................................................... 2011 2010PASSIVO CIRCULANTE ............................................................... 620.299,40 1.184.402,51Fornecedores ................................................................................ 835,80 836,54VINCULADO A CONSIGNAÇÕES ............................................... 42.884,02 6.932,72IRRF a Recolher - Salários............................................................ 2.935,61 2.173,66IRRF a Recolher - Serviços de Terceiros ...................................... 22.798,73 776,42CSSL/PIS/COFINS a Recolher ..................................................... 8.328,82 780,19ISS a Recolher .............................................................................. 8.820,86 3.202,45VINCULADO A OBRIG. TRIB. E SOC. ......................................... 96.255,87 24.556,60INSS a Recolher ............................................................................ 82.648,34 16.310,24ISS a Recolher .............................................................................. 12.071,45 6.461,22Pis a Recolher ............................................................................... 350,59 346,92FGTS a Recolher ........................................................................... 1.185,49 1.438,22OBRIGAÇÕES COM EMPREGADOS.......................................... 7.559,00 7.339,00Salários a Pagar ............................................................................ 7.559,00 7.339,00RECURSOS DE CONVÊNIOS...................................................... 7.094.960,64 6.240.155,37(-) REC. APLIC. EM CONVÊNIOS ................................................ 6.622.195,93 5.095.417,72PATRIMÔNIO SOCIAL LÍQUIDO .................................................. 2.214.643,56 1.819.990,74Patrimônio Social ........................................................................... 1.819.990,74 1.473.749,27SUPERAVIT / DEFICIT DO EXERCÍCIO ...................................... 394.652,82 346.241,47

Total do Passivo .......................................................................... 2.834.942,96 3.004.393,25

2011 2010CUSTOS/DESPESASRecursos Humanos ..................................................................... 172.506,32 180.965,98Pessoal com vínculo empregatício ................................................ 113.583,91 117.482,02Benef. ao Pessoal com vínculo empregatício ................................ 9.881,14 15.387,41Encargos Sociais ........................................................................... 44.969,77 42.419,87Pessoal sem vínculo empregatício ................................................ 4.071,50 5.676,68Despesas Administrativas Gerais .............................................. 223.859,46 213.229,88Serviços Prestados por Terceiros .................................................. 115.140,59 112.068,19Serviços de Comunicação ............................................................. 14.451,99 16.732,12Apoio Administrativo ...................................................................... 94.266,88 84.429,57Despesas Financeiras Gerais ..................................................... 5.432,48 3.460,09Despesas Financeiras ................................................................... 5.432,48 3.460,09Despesas Gerais .......................................................................... 52.268,18 50.853,41Depreciação .................................................................................. 40.148,38 38.800,51Amortização .................................................................................. 12.119,80 12.052,90Despesas Tributárias ................................................................... 4.643,77 3.568,01Impostos, taxas e contribuições .................................................... 4.643,77 3.568,01Contrapartida de Conv., Proj. e Cursos ..................................... 4.872.135,84 3.614.281,70Custeio de Convênios, Projetos e Cursos ..................................... 4.872.135,84 3.614.281,70Despesas Extraordinárias .......................................................... 0,00 350,00Outras Despesas ........................................................................... 0,00 350,00Total das Despesas ..................................................................... 5.330.846,05 4.066.709,07SUPERAVIT / DEFICIT DO EXERCÍCIO ...................................... 394.652,82 346.241,47

2011 2010SAÍDASDesp. c/ Pessoal com vínculo empregatício .................................. 125.315,05 131.468,53Encargos sociais ........................................................................... 45.448,81 66.421,68Desp. c/ Pessoal sem vínculo empregatício .................................. 4.071,50 0,00Serviços prestados por terceiros ................................................... 115.140,59 119.201,87Serviços de Comunicação ............................................................. 14.451,99 16.732,12Despesas de Apoio Administrativo ................................................ 94.266,88 84.429,57Despesas Financeiras ................................................................... 5.432,48 3.460,09Desp. com Impostos, Taxas e Contribuições ................................. 228.327,79 153.616,10Custeio de Convênios e Projetos .................................................. 4.772.429,84 3.605.141,39Despesas extraordinárias .............................................................. 0,00 350,00Depósitos em caução .................................................................... 48.944,64 38.240,00Aquisição de imobilizado ............................................................... 9.143,56 1.599,00Recursos Aplicados em conv. e projetos ....................................... 1.526.778,21 2.465.020,83Total dos Pagamentos................................................................. 6.989.751,34 6.685.681,18

Precisamos de uma estratégia que seja boa para a estabilidade e boa para o cres c i m e nto.Christine Lagarde, diretora-gerente do FMIeconomia

Yuri Gripas/Reuters

Christine Lagarde, chefe do FMI, diz que autoridades devem adotar "medidas decisivas" contra crise.

Lagarde: soluçãoinclui crescimento.

Diretora do FMI, Christine Lagarde, diz que países em crise precisam avançar.

Adiretora-gerente doFundo Monetário In-ternacional (FMI),Christine Lagarde,

pediu ontem que autoridadeseuropeias adotem "medidasdecisivas" para lidar com a cri-se financeira da região.

Em um discurso para a con-ferência Rio+20, a ser reali-zada no Rio de Janeiro entre20 e 22 de junho, Lagardeafirmou que a estabilidadeeconômica e financeira é de-cisiva para lidar com os desa-

fios ambientais do mundo."Precisamos de uma es-

tratégia que seja boa para aestabilidade e boa para ocrescimento, onde a estabi-lidade leve ao crescimento eo crescimento facilite a esta-bilidade", disse ela em even-to no Centro para Desenvol-v i m e n t o G l o b a l , e mWashington.

"Isso tem que começar comeconomias avançadas, espe-cialmente na Europa. Autori-dades precisam adotar medi-das decisivas para se livra-rem da crise", completou.

Cr esc ime nto – Autoridadesdevem visar uma combina-ção de uma política monetá-ria "muito acomodativa", usode recursos comuns para for-necer apoio direto aos bancose apoiar políticas de cresci-mento onde for possível.

A crise da zona do euro in-tensificou-se no mês passa-do, com investidores temen-do a possibilidade de a Gréciadeixar o bloco monetário.

A União Europeia concordouno sábado em emprestar 100bilhões de euros para resgatarbancos espanhóis.

Lagarde disse que é funda-mental que os governos emeconomias avançadas esbo-cem planos confiáveis de mé-dio prazo para diminuir a dívi-da pública. Sem tal plano, ospaíses podem ser forçados afazer ajustes maiores em bre-ve, segundo Largarde.

Vento frio–A diretora-geren-te disse que economias em de-senvolvimento estavam semantendo relativamente bemem meio às dificuldades da zo-na do euro, mas que irão "en-frentar um vento frio" se ascondições piorarem.

"Aqueles países com espa-ço fiscal devem preparar-separa usá-lo, especialmente seas condições continuarem sedeteriorando", acrescentouLagarde. Ela deu um prazo demenos de três meses para queo euro seja salvo, em entrevis-ta à rede CNN. (Agências)

Vicent West/Reuters

Homem busca alimentos em lixo da cidade de Bilbao, na Espanha.

Bolsas da Europa fechamem alta, apesar da Grécia.

Amaioria das bolsaseuropeias fechou emleve alta ontem, apesar

das incertezas em relação àeleição de domingo, dia 17, naGrécia, que pode marcar oafastamento do país da zonado euro. Ao longo da sessão,os mercados chegaram aoperar no território negativo,com a notícia de que a agênciade classificação de risco Fitchrebaixou o rating de 18bancos da Espanha.

O índice Stoxx Europe 600fechou a sessão em alta de0,63%. O índice Ibex-35 daBolsa de Madri subiu 0,09%.Em Paris, o índice CAC-40subiu 0,14%.

Po b r e z a – A Igreja católicadivulgou que 11 milhões depessoas estão vivendoabaixo da linha de pobreza naEspanha. Em cidades comoBilbao, tornaram-se comunscenas de pessoas buscandocomida e refrigerantes no lixode supermercados.

Ontem, as expectativas deque o Federal Reserve (Fed, obanco central dos EstadosUnidos) possa agir paraestimular a economiaaumentaram, após opresidente do Fed deChicago, Charles Evans,afirmar que uma política maisagressiva faria a taxa dedesemprego no país cair. (AE)

Bird alerta para impactosobre os emergentes

Países emdesenvolvimentodevem se preparar

para um longo período devolatilidade nos mercadosfinanceiros e crescimentomais fraco, com aumentodas tensões sobre umapiora da crise da dívida nazona do euro, afirmouontem o Banco Mundial(Bird). De acordo com orelatório "Perspectivas daEconomia Mundial", aeconomia do Brasil deveoperar provavelmenteabaixo do potencial nesteano, crescendo 2,9%,antes de seguir rumo auma alta de 4,2% nopróximo.

Alertando que a situaçãona Europa pode piorar, oBanco Mundial avaliou norelatório que nações emdesenvolvimento devemse preparar também paratempos mais difíceis,reduzindo sua dívida decurto prazo, cortando

déficits orçamentários eseguindo rumo a umaposição monetária maisneutra, para que aspolíticas possam serabandonadas rapidamentese necessário.

Vo l á t e i s – "O mercado decapital global e osentimento do investidordevem permanecervoláteis no médio prazo,tornando a definição depolíticas econômicasdifícil", afirmou o diretor deperspectivas dedesenvolvimento do Bird,Hans Timmer.

Ele disse queautoridades dos países emdesenvolvimento devemse "distanciar do combatea incêndios para fortalecero potencial decrescimento", ao focar emreformas e investimentoem infraestrutura em vezde reagir aosacontecimentos diários naeconomia global. (Reuters)

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quarta-feira, 13 de junho de 2012 ECONOMIA/LEGAIS - 21DIÁRIO DO COMÉRCIO

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SECRETARIA DE ESTADODA EDUCAÇÃO

GOVERNO DO ESTADODE SÃO PAULO

FDE AVISA:TOMADAS DE PREÇOS

A FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE comunica às empresas interessadas que se achaaberta licitação para execução de Obras:TOMADA DE PREÇOS Nº - OBJETO - PRÉDIO - LOCALIZAÇÃO - PRAZO - ÁREA (se houver) - PATRIMÔNIO LÍQUIDO MÍNIMOP/ PARTICIPAR - GARANTIA DE PARTICIPAÇÃO - ABERTURA DA LICITAÇÃO (HORA E DIA)69/00486/12/02 - Construção de Cobertura de Quadra (Mini) em Estrutura Mista - EE João Feliciano - Rua Dr AlfredoRamos, 40 - Cep: 12308-420 - Centro – Jacareí/SP - 150 - R$ 21.218,00 - R$ 2.121,00 - 09:30 - 29/06/2012.69/00489/12/02 - Reforma de Prédio Escolar - EE/CEL Horácio Manley Lane - Av. João Pessoa, 556 - Cep: 18130-290- Centro - São Roque/SP - 210 - R$ 104.845,00 - R$ 10.484,00 - 10:00 - 29/06/2012.69/00520/12/02 - Reforma de Prédio Escolar - EE Alfredo Westin Junior - Rua Leonildo Denari, 418 - Cep: 19300-000- Centro - Presidente Bernardes/SP - 210 - 3,96 - R$ 58.203,00 - R$ 5.820,00 - 10:30 - 29/06/2012.70/00655/12/02 - Reforma de Prédio Escolar e Construção de Ambientes Complementares com Fornecimento,Instalação, Licenciamento e Manutenção de Elevador - EE Prof. Victor dos Santos Cunha - Av. João Simão de Castro,280 - Cep: 02141-000 - Vila Sabrina - São Paulo/SP – 210 - 167,85 - R$ 133.413,00 - R$ 13.341,00 - 11:00 - 29/06/2012.As empresas interessadas poderão obter informações e verificar o Edital e o respectivo Caderno de Encargos eComposição do BDI na SEDE DA FDE, na Supervisão de Licitações, na Av. São Luís, 99 - República - CEP: 01046-001- São Paulo/SP ou através da Internet pelo endereço eletrônico www.fde.sp.gov.br.Os interessados poderão adquirir o Edital completo através de CD-ROM a partir de 13/06/2012, na SEDE DA FDE, desegunda a sexta-feira, no horário das 08:30 às 17:00 horas, mediante pagamento não reembolsável de R$ 40,00(quarenta reais).Todas as propostas deverão estar acompanhadas de garantia de participação, a ser apresentada à Supervisão deLicitações da FDE, conforme valor indicado acima.Os invólucros contendo a PROPOSTA COMERCIAL e os DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO deverão ser entregues,juntamente com a Solicitação de Participação, a Declaração de Pleno Atendimento aos Requisitos de Habilitação e agarantia de participação, no Setor de Protocolo da Supervisão de Licitações - SLI na SEDE DA FDE, até 30 minutos antesda abertura da licitação.Esta Licitação será processada em conformidade com a LEI FEDERAL nº 8.666/93 e suas alterações, e com o dispostonas CONDIÇÕES GERAIS PARA A REALIZAÇÃO DE LICITAÇÕES E CONTRATAÇÕES DA FUNDAÇÃO PARA ODESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE.As propostas deverão obedecer, rigorosamente, ao estabelecido no edital.

JOSÉ BERNARDO ORTIZPresidente

PREFEITURA MUNICIPAL DE

CASTILHO/SP

PROCESSO LICITATÓRIO Nº 32/12 - PREGÃO Nº 15/12Decisão do Prefeito no Processo Licitatório 32/12 – Pregão 15/12. Objetivo: Aquisição de combustíveis(etanol, gasolina e óleo diesel). Considerando as razões fáticas e de direito discorridas pelo Sr.Pregoeiro, na ata dos trabalhos da sessão de julgamento de 05 de junho de 2012, decido, a teor dodisposto no art. 109, § 4º, da Lei 8.666/93, CONHECER do recurso interposto pela empresa Postos deBase Ltda., e, no MÉRITO, negar-lhe provimento, mantendo-se em seus exatos termos a decisãorecorrida. Castilho-SP, 06 de junho de 2012. Antonio Carlos Ribeiro - Prefeito. A Debitar (12.06.12)

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TPD – Processamento de Dados Ltda. CNPJ 05.478.580/0001-40

Convocação de Assembleia GeralConvocamos os senhores sócios para Assembleia Geral, dia 21/06/2012, às 10 h, na sede social, sitaà rua Pedro Cubas, 122 – CEP: 02913-000 – SP/SP, em especial o sócio WASHINGTON LUISZAMPIERI, para deliberarem discussão e votação para exclusão do sócio. São Paulo, 12 de junho de2012. Vera Lúcia Giorgio Zampieri e Renato Augusto de Paula Teixeira - Sócios-Diretores.

BV Leasing Arrendamento Mercantil S.A.NIRE: 35.300.150.082 - CNPJ: 01.858.774/0001-10 - Companhia Aberta

Assembléia Geral de Debenturistas. Primeira Convocação.BV Leasing Arrendamento Mercantil S.A. convoca os Senhores Debenturistas da Segunda Série da QuartaEmissão de Debêntures Subordinadas Não Conversíveis em Ações da BV Leasing Arrendamento Mercantil S.A. paracomparecerem, em primeira convocação, à Assembléia Geral de Debenturistas da Primeira Série, a realizar-se no dia22 de junho de 2011, na Avenida das Nações Unidas, nº 14.171, Torre A, 18º andar, Vila Gertrudes, CEP 04794-000,São Paulo/SP às 10:00 horas. Não se registrando a presença de debenturistas que representem o número mínimo parainstalação da Assembléia Geral, ficam desde já os Senhores Debenturistas convocados para segunda e última convocaçãopara o mesmo dia e local, às 11:00 horas, para deliberar sobre (i) alteração da Escritura de Emissão, para prorrogar oprazo de vigência das Debêntures da Segunda serie até 1º de julho de 2022; (ii) criar mecanismo de Repactuaçãopara as Debêntures da Segunda Série e (iii) outros assuntos de interesse dos debenturistas. São Paulo, 06 de junhode 2012. Bv Leasing Arrendamento Mercantil S.A. Marcos Lima Monteiro - Diretor de Relações com Investidores.

EDUCA COOPERATIVA DE ENSINO E EDUCAÇÃOCNPJ: 06.954.550/0001-26

Assembleia Geral Ordinária – Assembleia Geral Extraordinária Edital de ConvocaçãoA EDUCA - COOPERATIVA DE ENSINO E EDUCAÇÃO convoca os seus associados, para compa-recerem à ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA E EXTRAORDINÁRIA, que serão realizadas na PraçaSílvio Romero, 66 - sala 10 - Tatuapé - São Paulo, SP , às nove horas do dia 23 de junho de 2012.Primeiramente, serão deliberados os assuntos da Assembleia Geral Ordinária em primeira convoca-ção, às nove horas, com 2/3 (dois terços) dos seus associados; em segunda convocação, as dez horas,com metade mais um dos seus associados, ou em terceira convocação, às onze horas, com o mínimode dez associados, para tratar da seguinte ordem do dia: a) Prestação de contas do órgão deadministração, compreendendo o balanço geral do exercício de 2011, das contas de sobras e perdas,parecer do conselho fiscal e do relatório da diretoria, documentos esses que estão à disposição dosassociados, em sua sede social; b) Destinação das sobras ou apuradas no exercício ou rateio dosprejuízos; c) Eleição dos membros da Diretoria; d) Eleição dos membros do Conselho Fiscal para o exercício 2012; e) Fixação do valor dos honorários, gratificações e cédula de presença dos membrosdos órgãos de administração; f) Deliberação sobre o plano de trabalho formulado pela Diretoria para opróximo exercício de 2012. A Assembleia Geral Extraordinária acontecerá tão logo se concluam ostrabalhos da Assembleia Geral Ordinária, quer em 1ª convocação com a presença de 2/3 (dois terços) dos associados, em 2ª convocação com a presença de metade mais 1 (um) dos associados e em 3ª convocação com o número mínimo de 10 (dez) associados, para deliberarem sobre a seguinte ordemdo dia: a) Mudança de endereço; b) Deliberação sobre a continuidade das atividades da Cooperativa;c) Comunicação referente à perda de dados do HD do servidor. Observação: Os assuntos deliberadosna Assembleia Geral Extraordinária deverão ser aprovados por 2/3 (dois terços) dos presentes pelomenos. Ubaldino Dantas Machado - Diretor-Presidente.

A BRONZINOX TELAS METÁLICAS E SINTÉTICAS LTDA.CNPJ nº 60.580.016/0001-42

Assembleia Geral ExtraordináriaFicam convocados os Srs. Sócios de A Bronzinox Telas Metálicas e Sintéticas Ltda., a se reunirem emAssembleia Geral Extraordinária, na Sede Social, rua Manuel Figueiredo Landim, 108, Jurubatuba, nestacapital, no dia 27/06/2012, às 10:00 horas, em primeira convocação e às 10:30 horas, em segundaconvocação, para deliberarem sobre a alteração do Contrato Social, constantes da seguinte Ordem DoDia: a) Alteração do número da sede de 108 para 555, conforme ofício da PMSP; b) Distribuição dequotas entre os herdeiros do sócio - Sr. Jean Marie Tible, de acordo com o Formal de Partilha; c)Deliberação da aquisição e/ou disponibilização em tesouraria da cota do sócio Mario Lopes Filho,excluído da sociedade nos termos da decisão judicial transitada em julgado prolatada nos autos da açãode dissolução e liquidação de sociedade na 22ª Vara Cível da Capital, Processo nº 583.00.2000.512488-9 (nº de Ordem 244/2000); e d) Consolidação do Contrato Social. São Paulo, 12 de junho de 2012. GerardJean François Tible – Diretor-Presidente.

BAIRRO NOVO EMPREENDIMENTOSIMOBILIÁRIOS S.A.

CNPJ/MF Nº 08.758.695/0001-87 – NIRE 35.300.340.914

Ata da Assembleia Geral Ordináriarealizada em 26 de abril de 2012

1. Data, hora e local: Em 26 de abril de 2012, às 10:00 (dez) horas, na sede social da Companhia,localizada na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Av. das Nações Unidas, 4.777, 3º andar,Alto de Pinheiros, CEP 05477-000. 2. Convocação e presença: Dispensada a publicação de editais deconvocação, nos termos do art. 124, § 4º, da Lei nº 6.404/76, conforme alterada (“Lei das S.A.”), tendoem vista a presença de acionistas representando a totalidade do capital social da Companhia, conformeassinaturas constantes do Livro de Presença dos Acionistas. Em observância ao artigo 133 da Lei dasS.A., foi efetuada a publicação do relatório da Administração, balanço patrimonial e demais demonstra-ções financeiras referentes ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2011 nos jornais “Diá-rio do Comércio” e “Diário Oficial do Estado de São Paulo”, ambos em edição de 25 de abril de 2012.3. Mesa: Assumiu a presidência dos trabalhos o Sr. Daniel Bezerra Villar, que convidou a Sra. Cristianade Povina Cavalcanti Shayer para secretariá-lo. 4. Ordem do dia: Reuniram-se os acionistas da Com-panhia para deliberar a respeito da seguinte ordem do dia: (i) apreciação do relatório da Administração,exame, discussão e votação das demonstrações financeiras referentes ao exercício social findo em 31de dezembro de 2011; (ii) destinação do resultado apurado no exercício social encerrado em 31 dedezembro de 2011; (iii) reeleição dos membros da Diretoria, e (iv) fixação da remuneração global daDiretoria para o corrente exercício. 5. Deliberações: Instalada a Assembleia, os acionistas presentesdeliberaram, por unanimidade de votos e sem quaisquer ressalvas ou restrições: 5.1. Aprovar o relatórioda Administração, o balanço patrimonial e demais demonstrações financeiras referentes ao exercíciosocial findo em 31 de dezembro de 2011, conforme publicadas nos termos do item 2 acima. 5.2. Fazerconstar que a Companhia apurou prejuízo no montante de R$ 20.917.809,56 (vinte milhões, novecen-tos e dezessete mil, oitocentos e nove reais e cinquenta e seis centavos) no exercício social encerradoem 31 de dezembro de 2011, conforme consta das demonstrações financeiras, sendo esse valor desti-nado à conta de Prejuízos Acumulados da Companhia. 5.3. Reeleger para compor a Diretoria da Com-panhia, como Diretor Presidente – Paul Elie Altit, brasileiro, casado, engenheiro de produção, portadorda Cédula de Identidade RG nº 4.172.718 IFP/RJ e inscrito no CPF/MF sob nº 667.368.977-34; e comoDiretores sem designação específica – Ciro Barbosa de Pereira Cardoso, brasileiro, casado, adminis-trador de empresas, portador da Cédula de Identidade RG nº 01.086.848-81 SSP/BA e inscrito no CPF/MF sob o nº 227.662.355-15;Marcelo Britto Sinay Neves, brasileiro, casado, economista, portador daCédula de Identidade RG nº 05.172.476-66 SSP/BA e inscrito no CPF/MF sob o nº 796.905.565-68;Rodrigo José de Pontes Seabra Monteiro Salles, brasileiro, solteiro, advogado, portador da Cédula deIdentidade RG nº 24.799.096-6 SSP/SP e inscrito no CPF/MF sob nº 289.381.938-96; Sergio Kertész,brasileiro, casado, analista de sistemas, portador da Cédula de Identidade RG nº 01.674.374-10 SSP/BA e inscrito no CPF/MF sob nº 407.146.595-68; Nelson Tadashi Tsunoda, brasileiro, casado, enge-nheiro civil, portador da Carteira de Identidade RG nº 5.559.246 SSP/SP e inscrito no CPF/MF sob o nº956.854.308-25; Daniel Bezerra Villar, brasileiro, casado, engenheiro civil, portador da Cédula de Iden-tidade RG nº 09370154-8 IFP/RJ e inscrito no CPF/MF sob o nº 024.449.667-67; Sadinoel de FreitasJúnior, casado, brasileiro, engenheiro civil, portador da Cédula de Identidade RG nº 7.193.368 SSP/SPe inscrito no CPF/MF sob o nº 427.844.257-20; Marcio Pellegrini Ribeiro, brasileiro, casado, enge-nheiro civil, portador da Carteira de Identidade RG nº 6.406.072-X e inscrito no CPF/MF sob o nº702.383.838-49; Maurício Couri Ribeiro, brasileiro, casado, engenheiro civil, portador da Carteira deIdentidade RG nº 00985945-40 SSP/BA e inscrito no CPF/MF sob o nº 178.565.315-68; e André VianaPortela, brasileiro, casado, engenheiro civil, portador da Carteira de Identidade do CREA/BA nº 31975e inscrito no CPF/MF sob nº 715.959.025-20, todos residentes e domiciliados na Cidade de São Paulo,Estado de São Paulo, com endereço comercial na Avenida Nações Unidas, 4.777, 3º andar, Alto Pinhei-ros, CEP 05477-000, na Cidade de São Paulo, todos com mandato de 2 (dois) anos, até a realizaçãoda Assembleia Geral que apreciar as contas do exercício social que se encerrar em 31 de dezembro de2013. Os Diretores aceitaram os cargos para os quais foram reeleitos, declarando conhecer plenamentea legislação, preencher todos os requisitos legais para o exercício do cargo e não estar impedidos deexercer a administração da Companhia (a) por lei especial, em virtude de condenação criminal ou porse encontrar sob os efeitos dela, a pena que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargospúblicos; ou (b) por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato, ou contraa economia popular, contra o sistema financeiro nacional, contra normas de defesa da concorrência,contra as relações de consumo, a fé pública ou a propriedade. 5.4. Aprovar a verba global de até R$5.823.477,23 (cinco milhões, oitocentos e vinte e três mil, quatrocentos e setenta e sete reais e vintee três centavos) para a remuneração dos membros da Diretoria para o corrente exercício social. 6.Encerramento: Nada mais havendo a ser tratado, o Sr. Presidente deu por encerrada a Assembleia,da qual se lavrou a presente ata que, lida e achada conforme, foi assinada por todos. São Paulo, 26 deabril de 2012. (aa) Mesa: Daniel Bezerra Villar – Presidente; Cristiana de Povina Cavalcanti Shayer –Secretária. Acionistas: Odebrecht Realizações Imobiliárias S.A.; e Odebrecht S.A. Confere com aoriginal lavrada em livro próprio. Cristiana de Povina Cavalcanti Shayer – Secretária. n Secretaria deDesenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia. Junta Comercial do Estado de São Paulo. Certificoo registro sob o número 230.546/12-2, em 31.05.12. Gisela Simiema Ceschin, Secretária Geral.

EAA ADMINISTRAÇÃO E EMPREENDIMENTOS S.A. - CNPJ/MF n.º 11.493.109/0001-24 - NIRE 35.300.376.021 - Ata daAssembleia Geral Ordinária e Extraordinária realizada em 30 de abril de 2012 - 1. Data, hora e local: 30/04/2012, às14:00 horas, na sede social da EAA Administração e Empreendimentos S.A. (“Cia.”), situada na Capital do Estado de São Paulo, naAl. Gabriel Monteiro da Silva, 1.364, Jd.América, CEP 01441-001. 2. Presença:Acionistas representando 100% do capital votantee total da Cia., conforme assinaturas apostas no Livro de Presença dos Acionistas. Também presente o Diretor da Cia. o Sr. LuizFernando Grespan Renzo, em atendimento ao disposto no art. 134, § 1º, da Lei 6.404/76. 3. Publicações: Aviso aos Acionistas eEdital de Convocação publicados no DOE-SP, nas edições dos dias 30 e 31 de março e 3/04/2012, e no jornal “Diário do Comércio”,nas edições de 30 e 31 de março e 3/04/2012, respectivamente, em conformidade com os arts. 133 e 124, da Lei 6.404/76. Emconformidade com o disposto no art. 133, § 3º, da Lei 6.404/76, as Demonstrações Financeiras da Cia. relativas ao exercício socialencerrado em 31.12.2011 foram publicadas no DOE-SP e no jornal “Diário do Comércio” nas respectivas edições de 21/04/2012;o Relatório de Administração relativo ao exercício social encerrado em 31/12/2011 foi publicado no DOE-SP e no jornal “Diário doComércio” nas respectivas edições de 28/04/2012. Cópias de tais publicações encontram-se sobre a mesa diretora dos trabalhos, àdisposição dos acionistas. 4. Composição da Mesa: David Roberto Ressia e Soares da Silva - Presidente da Mesa. André LucentiEstevam - Secretário. 5. Ordem do Dia: a) exame, discussão e votação do Relatório da Diretoria e das Demonstrações Financeirasreferentes ao exercício encerrado em 31/12/2011; b) destinação do resultado do exercício; c) eleição dos membros da Diretoria; ed) alteração do endereço da sede social. 6. Deliberações: A Assembleia Geral: 6.1 foi instalada com a ressalva da manifestaçãodos acionistas Carlos Ernesto Abdalla e Maria Luiza Abdalla Renzo, conforme anexo doc. 01. 6.2 deixou de deliberar as Demons-

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trações Financeiras e o Relatório da Administração referentes ao exercido social encerrado em 31/12/2011, que serão corrigidase posteriormente republicadas; 6.3 restou prejudicada com relação à deliberação quanto à proposta de destinação do resultado

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do exercício; 6.4 rejeitou, por maioria, com a abstenção dos acionistas Sylvio Wagih Abdalla, Roberto Wagih Abdalla e Espólio deArnaldo Wagih Abdalla, a proposta de que a Diretoria da Cia. fosse composta por Ernesto Assad Abdalla Filho, Ricardo AlmeidaBlanco, Carlos Ernesto Abdalla e Luiz Fernando Grespan Renzo, nos termos da manifestação dos acionistas Carlos Ernesto Abdallae Maria Luiza Abdalla Renzo (conforme anexo doc. 02); 6.5 aprovou, com a rejeição dos acionistas Carlos Ernesto Abdalla e MariaLuiza Abdalla Renzo (conforme anexo doc. 03), e abstenção dos acionistas Sylvio Wagih Abdalla, Roberto Wagih Abdalla e Espóliode ArnaldoWagih Abdalla para compor a Diretoria da Cia. para o mandato a encerrar-se na Assembleia Geral Ordinária que apreciaras demonstrações financeiras do exercício social findo em 31/12/2013, nos termos do art. 13 do Estatuto Social, para o cargo deDiretor Presidente, Sr. Ernesto Assad Abdalla Filho, bras., div., psicólogo, portador da Cédula de Identidade RG 3.558.963-2SSP/SP, inscrito no CPF/MF 675.227.348-00, residente na Capital do Estado de São Paulo, na Rua Balthazar da Veiga, 589, apto.156, Vila Nova Conceição; e para o cargo de Diretor sem designação específica, o Sr. Ricardo Almeida Blanco, bras., cas.,advogado, portador da Cédula de Identidade RG 21.573.908-5 SSP/SP, inscrito no CPF/MF 127.462.528-99, com escritório naRua Surubim, 577 - 22º andar, São Paulo/SP, Brooklin. Os novos membros da Diretoria, eleitos e empossados, aceitaram o cargo edeclararam cada um deles, sob as penas da lei, cientes de que qualquer declaração falsa importa em responsabilidade criminal, quenão estão impedidos por lei especial, ou condenados por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato,contra a economia popular, contra o sistema financeiro nacional, contra as normas de defesa da concorrência, contra as relaçõesde consumo, a fé pública ou a propriedade, ou a pena ou condenação criminal que vede, ainda que temporariamente, o a acesso acargos públicos ou que os impeça de exercer atividades empresariais ou a administração de sociedades empresariais; 6.6 rejeitou,por maioria, com a abstenção dos acionistas Sylvio Wagih Abdalla, Roberto Wagih Abdalla e Espólio de Arnaldo Wagih Abdalla, opedido de instalação do Conselho Fiscal aduzido pelos acionistas Carlos Ernesto Abdalla e Maria Luiza Abdalla Renzo (conformeanexo doc. 04), uma vez que a matéria não foi discutida anteriormente; 6.7 registrou o protesto dos acionistas Carlos ErnestoAbdalla e Maria Luiza Abdalla Renzo “contra desatendimento ao pedido de instalação do Conselho Fiscal” (conforme anexo doc.05); 6.8 deixou de deliberar a alteração da sede social para a Rua Inglaterra, 563, Jd. Europa, Cidade e Estado de São Paulo, CEP01447-020; 6.9 registrou a manifestação dos acionistas Carlos Ernesto Abdalla e Maria Luiza Abdalla Renzo sobre oportunidadede negócio imobiliário com a incorporadora Stan Desenvolvimento Imobiliário, nos termos do anexo doc. 06; 6.10 registrou aDeclaração de Voto dos acionistas Sylvio Wagih Abdalla, Roberto Wagih Abdalla e Espólio de Arnaldo Wagih Abdalla (conformeanexo doc. 07); 6.11 por fim, os acionistas, por unanimidade, registraram suas homenagens ao Dr. Ernesto Assad Abdalla, fundador,diretor-presidente e principal acionista da Cia., falecido no último dia 11 de janeiro p.p.. 7. Documentos arquivados na SedeSocial: Relatório da Administração e Demonstrações Financeiras da Cia. relativos ao exercício social encerrado em 31/12/2011.Publicações. Procurações. Manifestações de voto. Protestos. 8. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, foram encerrados ostrabalhos e suspensa a assembleia para lavratura desta ata às folhas 38 a 40 do Livro de Registro de Atas de Assembleias Geraisnº 001 da Cia., em forma de sumário, nos termos do art. 130, §1º, da Lei 6.404/76, a qual, após ter sido reaberta a sessão, foi lida,achada conforme, aprovada e assinada pelos acionistas presentes. São Paulo, 30/04/2012. Presidente da Mesa: David RobertoRessia e Soares da Silva. Secretário: André Lucenti Estevam. Acionistas Presentes: Espólio de Ernesto Assad Abdalla, represen-tado por seu Inventariante Ernesto Assad Abdalla Filho (p.p. David Roberto Ressia e Soares da Silva), Ernesto Assad Abdalla Filho(p.p. David Roberto Ressia e Soares da Silva), Carlos Ernesto Abdalla (p.p. Ricardo Ferreira de Macedo). Maria Luiza Abdalla Renzo(p.p. Ricardo Ferreira de Macedo). SylvioWagih Abdalla (p.p. Maurício Rodrigues de Albuquerque Chavenco). RobertoWagih Abdalla(p.p. Maurício Rodrigues de Albuquerque Chavenco). Espólio de Arnaldo Wagih Abdalla (p.p. Maurício Rodrigues de Albuquerquep p y g p p g q q g

Chavenco). Diretor presente: Luiz Fernando Grespan Renzo.A presente é cópia fiel da ata original lavrada no Livro deAtas deAssem-bleias Gerais e arquivada na Jucesp conforme Certidão: JUCESP nº 221.053/12-8 em 24/05/12, Gisela Simiema Ceschin-Sec.Geral.

Avnet Technology Solutions Brasil S.A.CNPJ/MF nº 06.135.938/0001-03 - NIRE 35.300.314.131

Ata da Assembleia do Conselho de Administração realizada em 06 de fevereiro de 2012Data e Hora: 6 de fevereiro de 2012, às 10h00min. Local: Sede da Avnet Technology Solutions BrasilS.A. (a “Companhia”), localizada na Rua Dr. Rafael de Barros, 209, 12° andar, Paraíso, CEP 04003-041, na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo. Mesa: Raymond John Sadowski - Presidente,David Ralph Birk - Secretário. Convocação e Presença: De acordo com as disposições do Estatuto,a convocação para a assembleia foi dispensada em vista do comparecimento de todos os membrosdo Conselho de Administração. Ordem do Dia: Discutir e votar (i) a destituição do Sr. Alexandre doSantos Barbosa, qualificado abaixo, do cargo de Diretor Presidente da Companhia e (ii) a eleição doSr. Carlos Negri Ferreira, identificado abaixo, para o cargo de Diretor Presidente da Companhia, emsubstituição ao Sr. Alexandre do Santos Barbosa. DeliberaçõesTomadas por Unanimidade deVotos:Após examinar e discutir a ordem do dia da assembleia, os membros do Conselho de Administraçãodecidiram, por unanimidade, aprovar: (i) a destituição do Sr.Alexandre dos Santos Barbosa, brasileiro,separado judicialmente, engenheiro, portador da Cédula de Identidade RG nº 35.601.525-7 SSP/SP einscrito no CPF/MF sob o nº 629.484.317-00, residente e domiciliado na Cidade de São Paulo, Estadode São Paulo, com escritório na Rua Dr. Rafael de Barros, 209, 12° andar, Paraíso, CEP 04003-041,do cargo de Diretor Presidente da Companhia; e (ii) a eleição, por um mandato de três (3) anos apartir desta data, do Sr. Carlos Negri Ferreira, brasileiro, casado, engenheiro, portador da Cédula deIdentidade RG nº 21.567.592-7 Detran-RJ e inscrito no CPF/MF sob o nº 572.733.917-00, residente edomiciliado na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, com escritório na Rua Dr. Rafael de Barros,209, 12° andar, Paraíso, CEP 04003-041, para o cargo de Diretor Presidente. Os membros do Conselhode Administração receberam do Sr. Carlos Negri Ferreira, ora eleito, as informações necessáriasconfirmando que não há impedimento legal à sua eleição, consoante o artigo 147 da Lei nº 6.404/76. OSr. Carlos Negri Ferreira será empossado na assinatura do seu termo de posse no livro próprio. Tendoem vista o acima, a Diretoria da Companhia será doravante composta pelos seguintes membros: (a)Sr. Carlos Negri Ferreira, brasileiro, casado, engenheiro, portador da Cédula de Identidade RG nº21.567.592-7 Detran-RJ e inscrito no CPF/MF sob o nº 572.733.917-00, como Diretor Presidente; e (b)Sr. Milton Carvalho Comin, brasileiro, casado, economista, portador da Cédula de Identidade RG nº20.652.057-8 SSP/SP e inscrito no CPF/MF sob o n.º 109.859.948-94, como o Diretor de Tesouraria,ambos residentes e domiciliados na Cidade de São Paulo Estado de São Paulo, com escritório na RuaDr. Rafael de Barros, 209, 12º andar, Paraíso, CEP 04003-041. Encerramento: Nada mais havendo aser tratado e como não houve manifestação, a assembleia foi suspensa pelo tempo necessário paratranscrever esta ata, que, após ser lida e aprovada, foi assinada por todos os membros do Conselhode Administração presentes na Assembleia. São Paulo, 6 de fevereiro de 2012. (aa) Raymond JohnSadowski - Presidente; David Ralph Birk - Secretário. Membros do Conselho de Administração:Raymond John Sadowski, David Ralph Birk, Sergio Farache Benacerraf e Russell Raymond Murdaugh.Raymond John Sadowski - Presidente do Conselho; David Ralph Birk - Secretário do Conselho;Sergio Farache Benacerraf; Russell Raymond Murdaugh.

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PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE BRAGANÇA PAULISTA

AVISO DE ABERTURA DE LICITAÇÃOAcha-se aberto na Prefeitura do Município de Bragança Paulista, o seguinte

certame licitatório:CONCORRÊNCIA PÚBLICA 002/2012OBJETO: CONTRATAÇÃO DE EMPRESA ESPECIALIZADA PARA EXECUÇÃO DEOBRAS E INFRAESTRUTURA URBANA COMPREENDENDO GALERIAS DE ÁGUASPLUVIAIS, PAVIMENTAÇÃO, GUIAS E SARJETAS NO RESIDENCIAL HÍPICA JAGUARY.DATA DE ABERTURA: 16.07.0012, ÀS 10:00 HORAS. VALOR ESTIMADO:R$ 1.021.008,35 - GARANTIA PARA LICITAR (CAUÇÃO) ATÉ: 12.07.2012VISITA TÉCNICA ATÉ: 10.07.2012.O presente edital é publicado em resumo no Diário Oficial do Estado (DOE), Diário Oficial daUnião (DOU), no Diário do Comércio, Jornal Local e afixado no quadro de avisos da PrefeituraMunicipal. As informações poderão ser obtidas na Divisão de Licitação, Compras eAlmoxarifado da Prefeitura Municipal, sita à Avenida Antonio Pires Pimentel, nº 2.015 - Centroou pelo telefone (11) 4034-7056 / 59, em dias úteis das 09:00 às 16:00 horas.

Bragança Paulista, 11 de junho de 2012.ROSEMARY APARECIDA DA SILVA – resp. p/ DLCA

PREFEITURA MUNICIPAL DE

CASTILHO/SP

PROCESSO LICITATÓRIO Nº 54/12 - PREGÃO Nº 24/12Acha-se aberto, na Prefeitura do Município de Castilho, o Processo Licitatório 54/12, na modalidade dePregão 24/12, na forma presencial, para aquisição de equipamentos de informática. Data: 26 de junho de2012, às 14 horas. O edital, na íntegra, encontra-se à disposição dos interessados na Praça da Matriz, 247,Castilho. Informações complementares serão fornecidas pelo telefone (18) 3741-9000, ramal 9034 e peloe-mail: [email protected]. A Debitar (13.06.12)

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Rota Brasil Hotelaria e Serviços Ltda.CNPJ/MF: 01.631.222/0001-75 - NIRE 35.214.337.072Ata da Reunião de Sócios Realizada em 29/12/2011

Data: 29/12/2011.Local: na sede social, localizada em São Paulo-SP, na Rua Fidêncio Ramos nº 100, 12º andar, CEP 04551-010.Presença: totalidadedossóciosquotistas.OrdemdoDia:1)Deliberaçãosobrea reduçãodecapital socialporconsiderarexcessivoemrelaçãoaoobjetodasociedadeeformadereembolsodovalordomesmoaossócios.2)Outrosassuntosdeinteressesocial.Deliberaçõespor unanimidade: 1.) Aprovada a redução do capital social de R$ 35.247.910,00 para o valor de R$ 32.634.630,00, redução de R$2.613.280,00 pormeio de reembolso de quotas, proporcionalmente à participação dos sócios quotistas. 2)Aprovado o pagamento doreembolso aos sócios, no valor de R$ 2.613.280,00, será realizado mediante a transmissão de créditos do ativo da sociedade, feitapelo valor patrimonial contábil de 30/11/2011, conforme faculta o art. 22 da Lei nº 9.249/95. Na presente data os sócios promoverãoa alteração do contrato social consignando o novo valor do capital social.Nada mais havendo a tratar, foi encerrada a reunião, sendoa presente ata lavrada e assinada pelos sócios quotistas presentes, a qual será publicada na forma do § 1º do art. 1.084 do CódigoCivil, para que se produzam os devidos efeitos legais. São Paulo, 29 de dezembro de 2011.Cópia Fiel do Livro Próprio.SM Empre-endimentos e Participações Ltda.-Antonio Setin,Astn Participações SA.-Antonio Setin, Carolina Setim e HenriqueMateus Setim.

Requerente: Uniserv União de Serviços Ltda. Requerido: Liau Group Hotelaria e Administração de Bens Ltda. Avenida das Nações Unidas, 11.857 - Conjunto 71 - 1ª Vara de Falência.

Recuperação JudicialRequerente: Centro Automotivo Mega-delta Ltda. Requerido: Centro Automotivo Megadelta Ltda. Avenida Jaguará, 1.470 � Jaguaré. 1ª Vara de Falências.

FALÊNCIA, RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL E

RECUPERAÇÃO JUDICIAL

Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São

Paulo, foram ajuizados no dia 12 de junho de 2012, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de

falência, recuperação extrajudicial e recuperação judicial:

Page 22: DC 13/06/2012

quarta-feira, 13 de junho de 201222 DIÁRIO DO COMÉRCIO

Epitá

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Não houve maior sucesso nos desfiles que os docinhos.economia

Comidinhas calóricas foram o maior sucessodo segundo dia de desfiles da SPFW

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MOVIMENTO

Rigidez zero

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A estilista Karen Fuke,da Triton, levou paraa passarela umalinha inspirada naarquitetura japonesa,principalmente aAoyama Dori, umaavenida de Tóquio.Os tecidos setransformaram emdobraduras japonesas.

Em tempos de definição de estilos e nichos damoda brasileira, é interessante observar co-mo as plateias ajudam a definir os negócios eas direções de design das grifes.

Ontem, na São Paulo Fashion Week (SPFW), no des-file de Paula Raia uma das representantes fashion da"alta elite" paulistana, cookies embalados em papelespecial esperavam as moças de fino trato. Mulheresde pele e cabelo impecáveis e famílias com nomeschamativos, como Bordon e Andraus-Miranda, se de-liciavam em calorias.

No camarim da Iódice, bolo de chocolate e macar-rão ao molho pesto foram os maiores sucessos. "Bolode chocolate é obrigatório, sai como água sempre",contou Marcos Moura, do buffet Juliana Santos. Já nobackstage da marca Ronaldo Fraga, destaque paraos brownies de chocolate belga, feitos pela padaria erestaurante Pão de Ló, que também preparou mini-sanduíches de carne louca e outros quitutes.

Daniel Teixeira/AE

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Souz

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Brilho molhado, texturade escamas e adereços.

Uum mergulho pelo fundo do mar. À noite.Com Adriana Bozon à frente da criação, a

Ellus apresentou texturas que seassemelhavam à pele de tubarão, àcamuflagem dos peixes, escamas e "brilhomolhado". Nas texturas "fora d'água", atradicional rede de pescador, o metalizado, oneoprene e o jeans com cara de couro. Porfalar em couro, na Ellus, a jaqueta ganhaversões mais curtas e vai bem com osvestidos e shorts.

Na cartela de cores para a estação, a levezado mar e doverão mesclacom o sombrioda noite, tons decinza, chumbo,azul marinho,preto ebranco. (AE)

Mauricio A. R/Fotoarena/Folhapress

Mar sombrio

Rigidez militar ganha contraste com cores florais

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Amarca de biquínis e maiôs Movimentoapostou na mistura da rigidez militar com

a suavidade floral nos modelos, que tendemmais para o bem-comportado.

A cartela de cores do desfile foi variada,passeando pelo azul, vermelho e branco. Oscortes dos maiôs mais uma vez foram odestaque da marca. Feitos a laser,possibilitam fendas criativas no tecido.

Os acessórios foram criados pelo designerpernambucano Caio Vinícius, que apresentoucolares metalizados. ( Fo l h a p r e s s )

Mais que somente roupa, para o verão 2013,Paula Raia queria criar espaço entre o corpo e o

tecido. Não necessariamente pensando em fendasou decotes, mas no espaço mínimo que separa aroupa da pele, em que o ar entra e o movimento secria. Conseguiu.

Quadris marcados, algumas sobreposições,decotes estratégicos, recortes de tiras finasformando uma textura mais pesada, que, aocontrastar com a leveza das transparências,ressaltava ainda mais o "ar em movimento". Para"colorir o ar", branco, branco encardido, laranjalavado e castanho. Uma coleção ao mesmo tempodelicada e sensual, sóbria e construída. (AE)

O corpo feminino valorizadopor transparências

À flor da pele

Fause Haten: inspiração nos vestidos longos do século 19.

A traçãofora da

passar ela