DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE 2009 - Operação de … · 2013-06-14 · O papel do pedagogo na...
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O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOSDA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE
2009
Produção Didático-Pedagógica
Versão Online ISBN 978-85-8015-053-7Cadernos PDE
VOLU
ME I
I
O papel do pedagogo na escola pública: reflexões e contribuições para organizar o trabalho pedagógico.
Quatiguá 2010
NRE: JACAREZINHO PROFESSOR PEDAGOGO: DIRMA ACOSTA DA PAIXÃO ESCOLA: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO MARQUES DA SILVEIRA. ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO DISCIPLINA: PEDAGOGIA TÍTULO: O PAPEL DO PEDAGOGO NA ESCOLA PÚBLICA ORIENTADORA: SILVIA ALVES DOS SANTOS IES: UENP - CAMPUS CORNÉLIO PROCÓPIO MUNICÍPIO: QUATIGUÁ – PARANÁ E-mail: [email protected] FONE: (43) 3564-1898
APRESENTAÇÃO ________________________________________________ 04 INTRODUÇÃO____________________________________________________05 PARTE 1 ____________________________________________________06 ► Histórico do Colégio – João Marques da Silveira Identificação do estabelecimento Organização da entidade Histórico da realidade Gráfico comparativo – ensino fundamental e médio Questões para discussão ►Organização do trabalho pedagógico no dia a dia da escola pública O pedagogo na organização do trabalho pedagógico O que é Projeto Político Pedagógico O pedagogo na construção e implementação do PPP Questões para reflexão PARTE 2 ____________________________________________________18 ► Breve Histórico da Pedagogia O que é pedagogia Repensando as práticas do pedagogo historicamente ► O pedagogo na escola pública Quem é o pedagogo na escola? Áreas de atuação do pedagogo Atividades para reflexão PARTE 3 ____________________________________________________30 ►Avaliação do trabalho pedagógico – como construir a gestão democrática num processo de aprendizado coletivo Gestão democrática O papel do pedagogo no Plano de Trabalho Docente. CONSIDERAÇÕES FINAIS _________________________________________35 REFERÊNCIAS ___________________________________________________36 ANEXO _________________________________________________________38
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Este caderno pedagógico tem por objetivo, propor uma
discussão a cerca da atuação do pedagogo na escola pública,
suas inquietações, sua prática e seu papel na organização do
trabalho pedagógico, contribuindo assim para o aprimoramento
teórico-prático, necessários à organização da escola.
Para desenvolver esse trabalho organizaremos o assunto,
em partes que serão analisadas pelos professores, pedagogos
e diretores no momento da intervenção do plano de ação
incluído no plano de trabalho do PDE – Programa de
Desenvolvimento Educacional da Secretaria de Estado da
Educação.
Para alcançar nossa meta é imprescindível, a reflexão de
alguns temas relevantes sobre o papel do pedagogo.
Dirma Acosta da Paixão
Professor Pedagogo
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Atualmente o pedagogo passa por circunstâncias desafiadoras,
enfrenta situações bastante adversas a sua função, recebendo várias
atribuições com algumas denominações: apagador de incêndio, o faz
tudo, multitarefeiro entre outras, realizando atividades desvinculadas da
essência de sua função que é organizar o trabalho pedagógico no
interior da escola.
Tarefas que parecem sem solução diante da realidade conturbada
em que vivemos. A cada dia nossas angústias e inquietações
aumentam, pois, o tempo para se realizar nosso trabalho mais relevante,
que é o de mediar e articular o processo educacional visando atingir os
objetivos estabelecidos no PPP - Projeto Político Pedagógico, fica
comprometido.
Estas situações são temas de discussão nas últimas décadas, no
entanto todos esses problemas estão vinculados à organização do
trabalho pedagógico, precisamos buscar caminhos, encontrar
alternativas que minimizem essa realidade da escola e que venha de
encontro às condições favoráveis de trabalho, que possibilitem ao
pedagogo o seu fazer pedagógico.
A partir de uma reflexão sobre o nosso papel, poderemos avançar
no empenho pela procura de nossa identidade, resgatando o verdadeiro
papel do pedagogo na escola.
Dirma Acosta da Paixão
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PARTE I
IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO
(fotos dia 05/05/2010)
Colégio Estadual João Marques da Silveira – Ensino Fundamental e Médio. CÓDIGO: Nº. 0014-8 MUNICÍPIO: Quatiguá - Pr RUA: Praça Expedicionário Eurides Fernandes do Nascimento, Nº. 214. TELEFAX: 3564-1111 CÓDIGO: 2090 DEPENDÊNCIA ADMINISTRATIVA: Estadual CÓDIGO: 2 NRE: Jacarezinho CÓDIGO: 17 ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná ATO DE AUTORIZAÇÃO DO COLÉGIO: Decreto Nº. 5.125/78 de 14/06/1978 ATO DE RECONHECIMENTO: Resolução Nº.756/78 de 08//058/2002 PARECER DO NRE DE APROVAÇÃO DO REGIMENTO ESCOLAR: Nº. 068/05 de 05/04/05 DISTÂNCIA DO COLÉGIO DO NRE: 60 km LOCAL: Zona Urbana SITE: [email protected] E-MAIL: [email protected]
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FOTO DA QUADRA COBERTA E PISCINA
(foto dia 07/06/2010)
Organização da Entidade Escolar MODALIDADE DE ENSINO: ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
TURNO DE FUNCIONAMENTO: MANHÃ, TARDE E NOITE.
AMBIENTES PEDAGÓGICOS:
NÚMERO TOTAL DE SALA DE AULAS: 15
NÚMERO DE SALAS DE AULAS UTILIZADAS POR TURNO:
MANHÃ: 14 TARDE: 10 NOITE: 04
01 SALA DOS PROFESSORES
01 SALA DA DIREÇÃO
01 BIBLIOTECA
01 REFEITÓRIO
01 LABORATÓRIO DE CIÊNCIAS
01 LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA – 20 COMPUTADORES – COM INTERNET
(PARANÁ DIGITAL)
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01 SALA DA EQUIPE PEDAGÓGICA
01 SECRETARIA
01 QUADRA COBERTA ESPORTIVA
01 PISCINA
01 SALA DE RECURSO
01 SALA DE APOIO
Nº. DE ALUNOS: 973
SALA DOS PROFESSORES
(foto dia 07/06/2010)
O atual Colégio Estadual João Marques da Silveira – Ensino Fundamental e
Médio de Quatiguá – Paraná, foi criado pelo Decreto nº. 2743 de 31 de maio de
1935, com denominação de Grupo Escolar de Quatiguá.
De 1935 a 1954 funcionou o curso Normal Regional que passou a denominar-
se Escola Normal Ginasial “Dr. Rui Barbosa”
A Escola Normal Colegial Estadual João Marques da Silveira, também extinta,
foi criada pelo Decreto nº. 29.512 de 06 de maio de 1962.
Pela Resolução nº. 6.104 de 01 de junho de 1970, o Grupo Escolar de
Quatiguá, passou a denominar-se Grupo Escolar “Silvio Zanini”.
Pelo Decreto nº. 5.125/78 de 14 de junho de 1978, o Colégio de Quatiguá,
resultante da reorganização de Escola Normal Colegial Estadual João Marques da
Silveira, passou a denominar-se Colégio João Volpato – Ensino de 2º Grau.
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A Escola João Marques da Silveira – Ensino de 1º Grau e Colégio João
Volpato – Ensino de 2º grau, passaram a constituir-se num único estabelecimento
com a denominação de Colégio Estadual João Marques da Silveira – Ensino de 2º
Grau, pela Resolução nº.699/81, publicada pelo Diário oficial nº.1.024 de 10 de abril
de 1981.
Pela Resolução nº. 5.724/93 de 21 de março de 1993 foram suspensas em
definitivo as atividades de 1ª a 4ª séries do 1º grau do Colégio João Marques da
Silveira – Ensino de 1º e 2º Graus, passando o mesmo a denominar-se Colégio
Estadual João Marques da Silveira – Ensino de 2º Grau.
Através da Resolução nº. 4.263/97, DOE de 22/01/98, fica autorizado o
funcionamento do Curso de 2º Grau – Educação Geral – Preparação Universal, no
Colégio Estadual João Marques da Silveira – Ensino de 2º Grau.
Pela Resolução nº. 3.131/97 são cessadas definitivamente as atividades
escolares da Habilitação de Auxiliar/Técnico em Contabilidade e pela Resolução
nº. 3.131, DOE de 30/09/97 são cessadas definitivamente as atividades escolares da
Habilitação de Magistério do Colégio João Marques da Silveira- Ensino de 2º Grau.
De acordo com a Deliberação 0303/98 de CEE, o Colégio Estadual João
Marques da Silveira – Ensino de 2º Grau, passa a denominar-se Colégio Estadual
João Marques da Silveira – Ensino Médio.
Através da Resolução nº.2.756/02 - DOE de 08/08/2002 foi concedido o
Reconhecimento do Curso de Ensino Médio do Colégio Estadual João Marques da
Silveira – Ensino Médio.
Em 2009, o Colégio Estadual João Marques da Silveira, passou a funcionar
no prédio da Escola Estadual Pedro Gonçalves Lopes – Ensino Fundamental, sendo
esta cessada, o Colégio que através de um plebiscito conservou o nome, e pela
Resolução Nº. 321/2010 e o Parecer Nº. 215/2010 resolve ofertar ensino
fundamental de 5ª a 8ª série, e passa a denominar-se Colégio Estadual João
Marques da Silveira – Ensino Fundamental e Médio.
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QUATIGUÁ - PARANÁ
(foto aérea da cidade de Quatiguá)
HISTÓRICO DA REALIDADE
O município de Quatiguá foi fundado em 1903. Sua população é formada por
imigrantes italianos (em sua maioria), japoneses, espanhóis, portugueses e
alemães.
A economia se baseia no comércio (principalmente de cereais), algumas
indústrias (laticínios, refrigerantes, olaria, gaiolas, roupas), pecuária (gado de corte e
leiteiro), avicultura e plasticultura.
O nível sócio-econômico-cultural é bastante diversificado, com muitas famílias
de baixa renda e grau de escolaridade insatisfatório, o desemprego também atinge a
nossa população, fazendo com que muitas famílias procurem outros centros, apesar
de já terem sido criadas algumas indústrias.
No nosso município, dada a compreensão sobre a importância da realidade,
em função das novas exigências do mundo do trabalho, nossos adolescentes tem
tido oportunidade de ingressar na escola. Entretanto, no decorrer do processo de
escolarização, por falta de perspectiva e, por não encontrar na escola a resposta
para os seus anseios, parte desses educando (principalmente os do ensino médio)
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começa a evadir-se, buscando alternativas no mercado de trabalho, para ajudar no
sustento da família, porém, por falta de estudo se submetem a empregos que não
oportunizam a um plano de carreira e a realização pessoal e profissional.
Gráfico comparativo - ensino fundamental e médio
5ª a 8ª série (dados da secretaria - coletados em 2009)
Analisando os gráficos acima, se percebe que muitos alunos concluem
apenas o ensino fundamental, visto que estão matriculados 505 no ensino
fundamental (5ª a 8ª série) e 357 no ensino médio, portanto essa diferença de 148
alunos está fora da escola. Nota-se também que a porcentagem de evasão é maior
no ensino médio, mesmo tendo menos alunos. Esse fato ocorre devido à
necessidade de trabalho, muitos abandonam a escola para ajudar no sustento da
família.
Na perspectiva de mudança do panorama atual da educação, algumas questões devem ser examinadas:
● Qual o papel que a escola pública deve desempenhar? ● A educação por si só transforma o ser humano? ● Que projeto de sociedade e de escola serve de parâmetro para uma educação transformadora?
● Pessoas com conhecimentos podem ser manipuladas?
QUESTÕES PARA DISCUSSÃO
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LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA
(foto dia 18/06/2010)
PROFESSOR:
Precisamos ser pesquisadores, buscando conhecer novas maneiras de agir, pois
nossas ações precisam de novos significados.
►Você conhece a realidade de seu aluno, quanto:
- as condições que ele vive;
- incentivo da família para os estudos;
- ao tempo diário que seu aluno dedica aos estudos;
- a importância do estudo em sua vida.
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Sala da equipe pedagógica (foto dia 07/06/2010)
"O pessimista vê dificuldade em cada oportunidade; o otimista vê oportunidade em
cada dificuldade." (Winston Churchill).
ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO
A sociedade passa por momentos de rápidas transformações econômicas e
tecnológicas, ao contrário, dos avanços na cultura e educação que caminham a
passos bastante lentos.
O trabalho da equipe escolar com objetivos claros provoca o estudo e a
reflexão sobre os problemas reais, organiza o planejamento e dá sentido às ações
cotidianas da escola.
A organização do trabalho escolar como um todo, deve ser fundamentada nos
princípios de igualdade, qualidade, gestão democrática, liberdade e valorização do
magistério, buscando transformar a realidade social e econômica da comunidade
onde a escola está inserida.
ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO
PEDAGÓGICO NO DIA A DIA DA
ESCOLA PÚBLICA
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Para assegurar a formação cidadã do estudante, as atividades escolares
deverão ser organizadas de acordo com uma pedagogia autônoma, cumprindo o
papel de garantir aos indivíduos o acesso ao saber histórico acumulado.
O Pedagogo na Organização do trabalho pedagógico
O pedagogo é um profissional da educação que media as relações pedagógicas.
Deve ser o articulador e organizador do fazer pedagógico da e na escola. Cabe ao
pedagogo garantir uma coerência e uma unidade de concepção entre as áreas do
conhecimento, respeitando as suas especificidades. Cabe ao pedagogo tornar
conhecidos, por todo o coletivo escolar, os princípios e finalidades da educação
definidos no PPP como:
Apresentar propostas, alternativas, sugestões e/ou críticas que promovam o
desenvolvimento e o aprimoramento do trabalho pedagógico escolar,
conforme o projeto político-pedagógico, a proposta curricular e o plano de
ação da escola e as políticas educacionais da SEED;
Coordenar a elaboração de critérios para aquisição, empréstimo e seleção de
materiais, equipamentos e/ou livros de uso didático-pedagógico, a partir da
proposta curricular e do projeto político-pedagógico da escola; participar da
organização pedagógica da biblioteca da escola, assim como do processo de
aquisição de livros e periódicos;
Atuar, junto ao coletivo de professores, na elaboração de projetos de
recuperação de estudos a partir das necessidades de aprendizagem
identificadas em sala de aula, de modo a garantir as condições básicas para
que o processo de socialização do conhecimento científico e de construção
do saber realmente se efetive;
Estas são algumas das dimensões que figuram o papel do pedagogo diante da
construção e Implementação do Projeto Político Pedagógico, diante da organização
da prática pedagógica, diante da formação continuada, da relação escola –
comunidade e da avaliação do processo.
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O QUE É PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO?
PROJETO ► vem do latim PROJICERE que significa lançar para frente;
POLÍTICA ► refere-se à ciência ou arte de governar;
PEDAGÓGICO ► relativo ou conforme a pedagogia; que é teoria da arte, filosofia
ou ciência da educação, com vista à definição dos seus fins e dos meios capazes de
realizá-los;
O PPP é um instrumento que descreve e revela a escola, para além de suas
intenções e concepções, é uma forma de organizar o trabalho pedagógico da escola.
A responsabilidade da construção deste projeto de sociedade e de educação é de
toda comunidade escolar, sendo um processo democrático de decisões, preocupa-
se em ministrar uma forma de organização do trabalho pedagógico que supere os
conflitos, buscando eliminar as relações competitivas, corporativas e autoritárias,
rompendo com a rotina do mundo impessoal e racionalizado da burocracia que
permeia as relações no interior da escola (...) (VEIGA, 1995, p.13).
Ao construirmos os projetos de nossas escolas planejamos o que temos
intenção de fazer, de realizar. Lançamo-nos para diante, com base no que temos,
buscando o possível. É antever um futuro diferente do presente. (GADOTTI, 1994,
p.144).
O Projeto Político - Pedagógico é a própria organização do trabalho
pedagógico como um todo, englobando suas especificidades, níveis e modalidades
ofertadas pelo estabelecimento de ensino. A construção coletiva do plano global da
instituição pressupõe a superação das relações de poder instituídas até então no
ambiente escolar, bem como a adoção de práticas democráticas que possibilitem a
articulação e a participação de todos os envolvidos no processo educativo (gestores,
pedagogos, professores, funcionários, pais, alunos e demais membros da
comunidade), visando contribuir para uma educação de caráter transformador.
O processo de organização do trabalho pedagógico no âmbito educacional
exige uma análise minuciosa da prática escolar de forma a possibilitar a
compreensão das suas contradições, limites e possibilidades. A partir da adoção de
uma postura crítica voltada para a reflexão e discussão dos problemas da educação
e da sociedade, será possível a intervenção na realidade, através de ações
desenvolvidas no sentido de criar e ampliar os espaços de participação na definição
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das políticas públicas e na gestão democrática da escola, buscando a transformação
social, econômica, política, educacional e cultural, políticas estas que exigem
conhecimentos e atitudes que englobem as noções gerais de economia,
administração, ecologia, saúde, comunicação, informática, contabilidade, história,
sociologia, línguas e demais assuntos de grande importância para a formação
educacional do cidadão do mundo atual.
Vejamos algumas das atribuições importantes da figura do pedagogo diante
da construção e implementação do Projeto Político Pedagógico, na organização da
prática pedagógica, diante da formação continuada, nas relações de trabalho na
comunidade escolar e diante a avaliação do processo.
O pedagogo na construção e implementação do Projeto Político
Pedagógico
A construção coletiva do PPP - Projeto Político Pedagógico reforça o trabalho
integrado e organizado da equipe escolar, enaltecendo sua função primordial de
coordenar a ação educativa da escola para que ela atinja o seu objetivo político-
pedagógico.
● Sendo o pedagogo um educador com intenção política, cabe a ele fazer da escola
um espaço de luta, construções coletivas, de conquista, onde professores e alunos
possam partilhar conhecimentos e construir uma prática pedagógica articulada às
necessidades da sociedade.
● Elaborar o Plano de Ação da Equipe Pedagógica.
● Coordenar a elaboração coletiva e a implementação do projeto político-
pedagógico.
● Criar condições para a participação dos profissionais da escola e comunidade na
construção do projeto político-pedagógico.
O Projeto Político Pedagógico é resultado de uma construção coletiva do
envolvimento de toda a comunidade escolar. É uma antecipação do futuro que
organiza todas as propostas e ações que serão desenvolvidas na escola, de acordo
com suas finalidades – o que se persegue com maior vigor e como procura atingir, o
projeto deve ser revisto regularmente, adequando conforme as necessidades atuais,
por isso, não é um documento pronto, mas sim em construção. Nele, a equipe
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escolar vai esclarecendo, detalhando a inserção dessa escola na transformação
social.
É de responsabilidade do pedagogo a construção e reformulação do PPP –
Projeto Político-Pedagógico.
REPENSANDO SUA PRÁTICA
Ser professor requer estudo constante e para dominar seu trabalho, tem que ter conhecimento teórico, o estudo é algo que não tem fim, sem ele não se progride, sejamos um eterno aprendiz.
PROFESSOR: ● Você imagina um perfil para seu aluno ao organizar seu trabalho pedagógico? ● Quais contribuições sua disciplina apresenta para a vida futura do seu educando? ● Você tem acesso ao PPP de sua escola? Conhece as propostas e ações contidas no projeto? ● Que processos envolvem a construção de um PPP? Qual a importância do PPP para a escola? ● Quanto tempo (horas por dia) você dedica para: ( ) o trabalho ( ) a religião ( ) a família ( ) a leitura ( ) o lazer ( ) dormir ● Como organiza o seu tempo, para atender todas as suas atribuições?
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PARTE II
Texto para refletir
O que significa pedagogia?
A palavra Pedagogia tem origem na Grécia antiga, paidós (criança) e agogé
(condução).
A Pedagogia é a ciência ou disciplina cujo objetivo é a reflexão, ordenação, a
sistematização e a crítica do processo educativo.
A Pedagogia engloba diversas disciplinas, que podem ser reunidas em três
grupos básicos: disciplinas filosóficas, disciplinas científicas e disciplinas técnico-
pedagógicas.
No plano das ideias, o grego Platão (427-347 a.C.) foi de fato, o primeiro
pedagogo, não só por ter concebido um sistema educacional para o seu tempo,
mas, principalmente, por tê-lo integrado a uma dimensão ética e política. Para ele,
o objeto da educação era a formação do homem moral, vivendo em um Estado justo.
O termo pedagogo, como é patente, surgiu na Grécia Clássica, da palavra
παιδαγωγός cujo significado etimológico é preceptor, mestre, guia aquele que
conduz.
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Dia 20 de Maio - Dia do Pedagogo
As corujas são os símbolos da filosofia e da pedagogia devido à inteligência,
argúcia, astúcia, sensibilidade, visão e audição super potente das corujas. A coruja
tem visão 180% superior ao do homem. Para os gregos, era um símbolo da
sabedoria e da deusa Athena.
Atualmente, denomina-se pedagogo o profissional cuja formação é a
Pedagogia.
Para Gadotti (2004) “fazer pedagogia é fazer prática teórica por excelência. É
descobrir e elaborar instrumentos de ação social. Nela se realiza de forma essencial,
a unidade entre teoria e prática. (...) O pedagogo é aquele que não fica indiferente,
neutro, diante da realidade. Procura intervir e aprender com a realidade em
processo. O conflito, por isso, está na base de toda a pedagogia”. Percebe-se aqui o
pedagogo como articulador do trabalho coletivo da escola, articula a concepção de
educação da escola às relações e determinações políticas, sociais, culturais e
históricas.
O MEC confere ao pedagogo, de uma só vez, as habilitações em educação
infantil, ensino fundamental, educação de jovens e adultos, coordenação
educacional, gestão escolar, orientação pedagógica, pedagogia social e supervisão
educacional, sendo que o pedagogo também pode, em falta de professores, lecionar
as disciplinas que fazem parte do Ensino Fundamental e Médio, além se dedicar à
área técnica e científica da Educação, como por exemplo, prestar assessoria
educacional. O pedagogo estuda o processo de transmissão do conteúdo da
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mediação cultural que se torna o patrimônio da humanidade e a realização nos
sujeitos da humanização plena.
No rumo dos caminhos e descaminhos encontra-se o Projeto de Lei para a
regulamentação do exercício da profissão de Pedagogo. Retomamos a proposição
que intitula uma das produções de Libâneo Pedagogia e Pedagogos para que?
Para, talvez, apresentar algumas, senão respostas, pontos de passagem. Conforme
o artigo 2º do substitutivo ao projeto de lei n 4746 de 1998, decretado pelo
Congresso Nacional:
ao profissional da Pedagogia é facultado o exercício das seguintes atividades: I – elaborar, planejar, coordenar, acompanhar, supervisionar e avaliar estudos, planos, programas e projetos atinentes aos processos educativos escolares e não escolares, à gestão educacional no âmbito dos sistemas de ensino e de empresas de qualquer setor econômico, e à formulação de políticas públicas na área de educação; II – desempenhar, nos sistemas de ensino, as funções de suporte pedagógico à docência, aí incluídas a administração, planejamento, inspeção, supervisão e orientação educacional; III – ministrar, na educação básica, disciplinas pedagógicas e afins nos cursos de formação de professores; IV – Desenvolve novas tecnologias educacionais nas diversas áreas do conhecimento; V – Fazer recrutamento e seleção, elaborar programas de treinamento e projetos técnico-educacionais em instituições de diversas naturezas. (BRASIL, 1998)
Cambi aponta que:
a história da pedagogia no sentido próprio nasceu entre os séculos XVIII e XIX e desenvolveu-se no decorrer deste último como pesquisa elaborada por pessoas ligadas à escola, emprenhadas na organização de uma instituição cada vez mais central na sociedade moderna (para formar técnicos e para formar cidadãos), preocupadas, portanto, em sublinhar os aspectos mais atuais da educação-instrução e as idéias mestras que haviam guiado seu desenvolvimento histórico. A história da pedagogia nascia como uma história ideologicamente orientada, que valorizava a continuidade dos princípios e dos ideais, convergia sobre a contemporaneidade e construía o passado de modo orgânico e linear, pondo particular
acento sobre os ideais e a teoria, representada, sobretudo pela
filosofia. (CAMBI, 1999, p.21)
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Cabe ao pedagogo, à luz de referenciais conceituais e legais, resgatar o seu
papel, no intuito de trabalhar coletivamente em prol dos objetivos propostos para
alcançar um ensino de qualidade.
REPENSANDO AS PRÁTICAS DO PEDAGOGO HISTORICAMENTE
Localizando a formação dos pedagogos brasileiros, situamos como um dos
marcos a Lei 456 de julho de 1937, que criou as Faculdades de Filosofia, Ciências e
Letras. Elas seriam as responsáveis diretas pelos estudos científicos nas áreas das
Ciências Humanas e pela formação de professores no nível superior de ensino.
Inicialmente como departamentos das Faculdades de Filosofia, de 1939 a 1968, os
cursos de Pedagogia ocuparam o espaço de formadores de professores para o
ensino normal e de formação dos técnicos em educação para atuarem nos órgãos
centrais do governo. Esses profissionais já existiam há 30 anos com outras
roupagens e tinham uma atuação direta nas escolas, como professores de
professores do curso normal ou atendiam às necessidades de formação dos
professores leigos, em grande número no país, ou ocupavam cargos nas secretarias
de educação desenvolvendo funções vinculadas à gestão do sistema. Os inspetores
seccionais de ensino, por exemplo, assumiam o desafio de levar propostas
pedagógicas e materiais didáticos às escolas da zona rural, orientando e
supervisionando a educação formal no interior dos estados, desempenhando um
importante papel na consolidação e constituição de um sistema educacional no país.
Por vezes, estes profissionais visitavam as casas das famílias na perspectiva de
convencerem os pais a enviarem os seus filhos à escola, hábitos pouco comuns na
época. No entanto, como se nada disso existisse anteriormente surge com a reforma
universitária um novo formato para o Curso de Pedagogia, estruturado a partir de
habilitações específicas.
Localizando as décadas de 60 e 70, demarcamos a emergência de conflitos
no mundo inteiro semelhantemente ao que assistimos hoje. A degradação social, o
desemprego, a ausência de políticas sociais capazes de atender ao povo favoreceu
confrontos entre as políticas de governo e os desejos dos trabalhadores. No Brasil
fomos expectadores da implantação da ditadura militar e a alteração radical das
influências políticas e acadêmicas na constituição da educação com a passagem do
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modelo europeu para o americano. O acordo MEC/ USAID intercepta a legislação e
a lei 5692/71 para o ensino de I e II graus traz mudanças estruturais para a escola e
para a atuação dos profissionais da educação.
A partir de meados dos anos oitenta, os debates começam a tomar formas
delineando ações concretas no interior do sistema educacional e da escola. Foram
instituídos os Colegiados de escola, a eleição de diretores passou a ser pauta de
reivindicação, novos programas de ensino foram elaborados, proclamando a
consideração das experiências regionais e das vivências socioculturais dos alunos e
a revitalização dos Conselhos de Classe como forma coletiva de avaliação da
aprendizagem e do ensino. Em síntese, estas idéias, para nós, agora bastante
triviais, passaram a fazer parte do discurso pedagógico a partir da década de 80 e
provocaram mudanças estruturais nas rotinas escolares. A gestão da escola e a
gestão da sala de aula foram totalmente alteradas e, para muitos, foi uma revolução
de valores pessoais.
Fazer pedagogia é realizar atividades que envolvem pessoas e grupos sociais
com intencionalidades educativas diferentes. É uma ação que implica
comprometimento moral e ético, assim como capacidades para articular a vida da
escola com o mundo social global. Assim, todo profissional da educação deve se
enxergar, antes de tudo, como um educador, mesmo que especialista em alguma
área específica do conhecimento. O mundo contemporâneo exige o enfrentamento
de exigências relacionadas a novos objetivos, exige sujeitos capacitados
ininterruptamente implicando a revisão dos processos de formação inicial e
realimentando a busca pela formação continuada. Exige conhecimento sobre como
se processa a aprendizagem, já que nos encontramos numa 3ª Revolução industrial.
Como ensinar um trabalhador que sempre apertou parafusos a utilizar uma máquina
digital, delicada, capaz de desempenhar inúmeras funções? Como ampliar o
horizonte social de trabalhadores que sempre circularam em ambientes restritos de
seus próprios valores culturais? Como desenvolver competências comunicativas,
capacidades criativas para análise de situações novas, na perspectiva de pensar e
agir com horizontes mais amplos? Essas são as atuais necessidades de formação
dos sujeitos. Quem estaria formando estes profissionais?
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Liste três problemas de sua escola:
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
QUESTÕES PARA DISCUSSÃO
PROFESSOR:
● Suas práticas pedagógicas utilizadas em sala de aula, exercita o pensamento crítico sobre a realidade de seus atos? ● A metodologia que você usa, desperta o interesse do seu aluno para o conteúdo trabalhado? Os métodos são adequados para que os alunos assimilem os conteúdos propostos? ● Quando um conteúdo não é apreendido pela maioria da classe, ele é retomado com uma nova metodologia? ● Quando o resultado de uma avaliação não é o resultado esperado, sua prática é revista?
● Você recorre à equipe pedagógica sempre que necessita?
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(foto dia 27/05/2010)
A função do pedagogo se faz necessária por proporcionar a interligação entre
os profissionais da escola. Ele é o elo para o trabalho em conjunto para que a escola
realize de fato o seu papel de proporcionar uma educação que desperte a
comunidade para o processo de emancipação da sociedade.
Destacam-se, pois algumas das ações que são da competência de realização
do pedagogo, conforme o próprio edital do referido concurso (PARANÁ, 2004)
descrição das atividades genéricas do professor pedagogo nos estabelecimentos
de ensino de educação infantil, educação profissional, ensino fundamental e ensino
médio da rede estadual do Paraná (2004).
Coordenar a elaboração coletiva e acompanhar a efetivação do projeto político pedagógico e plano de ação da escola; coordenar a construção coletiva e a efetivação da proposta curricular da escola, a partir das políticas educacionais da SEED/PR e das Diretrizes Curriculares Nacionais do CNE; promover e coordenar reuniões pedagógicas e grupos de estudo para reflexão e aprofundamento de temas relativos ao trabalho pedagógico e para a elaboração de propostas de intervenção na realidade escolar; participar e intervir, junto à direção, da organização do trabalho pedagógico escolar no
O PEDAGOGO NA ESCOLA PÚBLICA
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sentido de realizar a função social e a especificidade da educação escolar; participar da elaboração do projeto de formação continuada de todos os profissionais da escola, tendo como finalidade a realização e o aprimoramento do trabalho pedagógico escolar; analisar os projetos de natureza pedagógica a serem implantados na escola; coordenar a organização do espaço-tempo escolar a partir do projeto político-pedagógico e da proposta curricular da escola, intervindo a partir do calendário letivo, na formação de turmas, na definição e distribuição do horário semanal das aulas e disciplinas, do recreio, da hora atividade e de outras atividades que interfiram diretamente na realização do trabalho pedagógico; coordenar, junto à direção, o processo de distribuição de aulas e disciplinas a partir de critérios legais, pedagógicos e didáticos e da proposta pedagógica da escola; responsabilizar-se pelo trabalho pedagógico-didático desenvolvido na escola pelo coletivo dos profissionais que nela atuam; implantar mecanismos de acompanhamento e avaliação do trabalho pedagógico escoar pela comunidade interna e externa; apresentar propostas, alternativas, sugestões e/ou críticas que promovam o desenvolvimento e o aprimoramento do trabalho pedagógico escolar, conforme o projeto político-pedagógico, a proposta curricular e o plano de ação da escola e as políticas educacionais da SEED. (PARANÁ, 2004).
A escola é um espaço de exercício do direito à cidadania e seu papel consiste
na socialização dos conhecimentos historicamente acumulados. É na escola que
buscamos o desenvolvimento intelectual para compreender as rápidas
transformações que acontecem na vida política, econômica e social. Ser
alfabetizado significa “ler o mundo e interpretá-lo”, ter conhecimento para sobreviver
neste mundo de maneira digna. Cabe ao professor criar condições para que seus
alunos compreendam o mundo e tenham hábitos saudáveis de vida, respeitando
valores e conscientes de seus direitos e deveres. Nesta tarefa árdua do professor, o
pedagogo também tem sua participação como àquele que domina as formas, os
procedimentos, os métodos através dos quais se chega ao domínio do patrimônio
cultural acumulado pela humanidade.
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Texto para reflexão
Quem é o pedagogo na escola?
Segundo Saviani:
"Pedagogo é aquele que possibilita o acesso à cultura, organizando o processo de
formação cultural. É, pois, aquele que domina as formas, os procedimentos, os
métodos através dos quais se chega ao domínio do patrimônio cultural acumulado
pela humanidade. (...) A palavra pedagogia traz sempre ressonâncias
metodológicas, isto é, de caminho através do qual se chega a determinado lugar.
Aliás, isto já está presente na etimologia da palavra: conduzir (por um caminho) até
determinado lugar”. (SAVIANI, 1985, p. 27).
Assim:
"Empenhem-se no domínio das formas que possam garantir às camadas populares
o ingresso na cultura letrada, vale dizer, a propriação dos conhecimentos
sistematizados. E, no interior das escolas, lembrem-se sempre de que o papel
próprio de vocês será provê-las de organização tal que cada criança, cada
educando, em especial aquele das camadas trabalhadoras, não veja frustrada a sua
aspiração de assimilar os conhecimentos metódicos incorporando-os como
instrumento irreversível a partir do qual será possível conferir uma nova qualidade às
suas lutas no seio da sociedade". (SAVIANI, 1985).
Segundo Libâneo:
“Pedagogo é o profissional que atua em várias instâncias da prática educativa, direta
ou indiretamente ligadas à organização e aos processos de transmissão e
assimilação ativa de saberes e modos de ação, tendo em vista objetivos de
formação histórica. Em outras palavras, pedagogo é um profissional que lida com
fatos, estruturas, contextos, situações, referentes à prática educativa em suas várias
modalidades e manifestações”.(LIBÂNEO, 2002, p. 68 ).
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“A atuação do pedagogo escolar é imprescindível na ajuda aos professores no
aprimoramento do seu desempenho na sala de aula (conteúdos, métodos, técnicas,
formas de organização da classe), na análise e compreensão das situações de
ensino com base nos conhecimentos teóricos, ou seja, na vinculação entre as áreas
do conhecimento pedagógico e o trabalho de sala de aula”. (LIBÂNEO, 1996).
O pedagogo é, portanto o mediador na interação com professores e alunos
que deve observar e “captar” os problemas e dificuldades para que, no coletivo,
possam ser pensadas as ações que conduzam aos caminhos para equacionar os
problemas em torno da escola.
É de incumbência do pedagogo, liderar o sistema educacional na gestão e na
coordenação pedagógica. Ele necessita para isso, concluir uma faculdade que dê
condições de realizar o trabalho coletivo na escola, promovendo a integração das
competências de todos, contribuindo assim para o crescimento do profissional da
educação, despertando o desejo de trabalhar de forma diferente, usando
metodologias que motivem os alunos a aprender de maneira agradável.
Pensar em uma escola pública de qualidade nos faz refletir sobre suas
condições de trabalho e sua organização. O pedagogo é o profissional indispensável
na organização do trabalho pedagógico na educação, mas, atualmente ele não está
tendo uma função definida, realizando várias tarefas dentro da escola. Discutir sobre
essa problemática e buscar soluções é imprescindível para o bom andamento da
instituição.
ÁREAS DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL
São áreas de atuação profissional do Pedagogo:
Docência na Educação Infantil, nas Séries Iniciais do Ensino Fundamental
(escolarização de crianças, jovens e adultos; Educação Especial; Educação
Indígena) e nas disciplinas pedagógicas para a formação de professores;
Organização de sistemas, unidades, projetos e experiências escolares e não-
escolares;
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Produção e difusão do conhecimento científico e tecnológico do campo
educacional;
Áreas emergentes do campo educacional.
No entendimento da Comissão de Educação e Cultura (CEC), os cursos de
pedagogia possuem estrutura similar à do restante dos profissionais do magistério,
estando, inclusive, regulados pelos mesmos artigos de Lei federal (LDB), pois o
professor pedagogo tem os mesmos direitos que os professores. O artigo 3º do
projeto de lei original dispunha de algumas atividades privativas dos pedagogos,
contrariando a LDB e outras legislações trabalhistas. Conforme o (PL 4.746/98), “O
atual projeto de lei, tornou essas atividades facultativas, o que não impede os
pedagogos de atuarem tanto no setor público, quanto no privado, inclusive em áreas
diversas da educação formal”, sendo a tentativa de criar conselhos reguladores para
o exercício da pedagogia, os profissionais, continuarão tendo suas normas de
formação e atuação prevista na mesma legislação dos demais profissionais do
magistério, uma vez que são, indubitavelmente, educadores.
psicólogo inspetor técnico pai mãe bombeiro enfermeiro tapa buraco
PEDAGOGO NÃO É:
PEDAGOGO É:
mediador organizador colaborador articulador assessor coordenador
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A coruja é o símbolo da sabedoria e isso é que pedagogos e professores
necessitam para realizar seu trabalho. Conduzirem os alunos com sabedoria para
que obtenham sucesso na aprendizagem.
PARTE II
QUESTÕES PARA REFLEXÃO
A FRENTE DAS DIFICULDADES ENCONTRADAS NA ESCOLA RESPONDA:
● Pedagogo: Afinal quem é esse profissional?
● Qual é a formação acadêmica do pedagogo?
● Como se explica o perfil de um pedagogo?
● Atualmente, como tem sido a atuação do pedagogo?
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PARTE III
Avaliação do trabalho pedagógico – como construir a
gestão democrática num processo de aprendizado coletivo
GESTÃO DEMOCRÁTICA
Segundo Ferreira (1999: 1241) gestão significa tomar decisões, organizar,
dirigir as políticas educacionais que se desenvolvem na escola comprometidas com
a formação da cidadania [...] é um compromisso de quem toma decisões – a gestão
- de quem tem consciência do coletivo – democrática - de quem tem
responsabilidade de formar seres humanos por meio da educação. E pensar em
gestão democrática da escola pública remete obrigatoriamente, pensar a
possibilidade de organicamente constituir a escola como espaço de contradição. E o
que possibilita isso?
Gestão democrática é um processo político através do qual, as pessoas na
escola discutem, deliberam e planejam, solucionam problemas e os encaminham,
acompanham, controlam e avaliam o conjunto das ações voltadas ao
desenvolvimento da própria escola. Este processo, sustentado no diálogo e na
alteridade, tem como base a participação efetiva de todos os segmentos da
comunidade escolar, o respeito a normas coletivamente construídas para os
processos de tomada de decisões e a garantia de amplo acesso às informações aos
sujeitos da escola. (CADEP).
A gestão democrática na escola se constitui em processo coletivo de decisões
e ações, e consequentemente, possibilita recuperar o papel do diretor na liderança
do processo educativo e não como peça exclusiva do mesmo. Paro (2005, p. 73-74)
discorre sobre o papel do diretor:
Diante destes apontamentos, fica clara a relação intrínseca do papel do
diretor e do pedagogo na gestão escolar, pois, o pedagogo responde pela mediação,
organização, integração e articulação do trabalho pedagógico. Portanto, sugere a
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própria compreensão de que ser pedagogo significa ter o domínio sistemático e
intencional das formas (métodos) através dos quais se deve realizar o processo de
formação cultural. (SAVIANI, 1985).
Saviani (2007) afirma que a sociedade brasileira, a partir de 1982, vive em
consequência das contradições advindas da “ampliação de poder autocrático e pela
super exploração do grande capital monopolista, o que se convencionou chamar de
transição democrática, resultante da reorganização e repolitização das classes
trabalhadoras”. Diante de tal situação, aparecem indicativos de um novo quadro de
mobilização e organização social, que instigam mudanças nas relações de poder em
todas as áreas, e não seria diferente na educação. Sendo assim, justifica-se a
adoção da gestão democrática hoje, pela escola pública, por ser uma forma
organização da escola que parece no momento, poder dar suporte às necessidades
escolares atuais, no que diz respeito à organização, participação, planejamento e
tomada de decisão.
O PAPEL DO PEDAGOGO NO PLANO DE TRABALHO DOCENTE
O pedagogo é o profissional que atua em várias instâncias da prática
educativa, direta ou indiretamente vinculadas à organização e aos processos de
aquisição de saberes e modos de ação, com base em objetivos de formação
humana definidos coletivamente no Projeto Político-Pedagógico, esse passa a ser
compreendido como mediador e o articulador deste projeto na escola, que se
consolida, principalmente através do Plano de Trabalho Docente e do trabalho
efetivo do professor em sala de aula.
Entendendo o Plano de Trabalho Docente como expressão do currículo em
sala de aula e que este, na sua natureza não é neutro, pois os conteúdos
“selecionados” também não são neutros, uma vez que expressam e legitimam uma
intencionalidade e estão voltados para as finalidades da educação e para quem se
destina, é papel do pedagogo articular os conteúdos à concepção de homem,
sociedade e educação pensados coletivamente no Projeto Político-Pedagógico da
escola e, a partir daí, direcionar explicitamente a prática educativa. Sob esta
perspectiva, o Plano de Trabalho Docente é político e pedagógico, pois permite
dimensão transformadora do conteúdo.
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O Plano de Trabalho Docente é um documento que antecipa a ação do
professor, organizando o processo de ensino e aprendizagem. Nele se pensa o que
fazer como fazer, quando fazer, com que fazer e para quem fazer, e é papel do
pedagogo fazer a articulação entre a teoria e a metodologia, dentro das condições
concretas de ensino e aprendizagem, uma vez que, como responsável pela
organização do trabalho pedagógico da escola como um todo, deve conhecer as
possibilidades e as relações dos diversos contextos que a constituem, sendo-lhe
possível prever e prover, de forma sistemática, os recursos e a distribuição do tempo
e espaço escolares, para que as atividades planejadas sejam realizadas, além de
analisá-las quanto à sua efetividade para promoção da aprendizagem.
Com esse enfoque, o Edital do concurso para pedagogos nº10/2007,
especifica, dentre outras, as funções atribuídas ao pedagogo na articulação do
Plano de Trabalho Docente, sendo elas:
Apresentar propostas, alternativas, sugestões que promovam o
desenvolvimento e o aprimoramento do trabalho pedagógico escolar, conforme PPP,
PPC, Pano de ação e políticas educacionais da SEED; orientar o processo de
elaboração dos PTD junto ao coletivo de professores na escola; organizar a hora
atividade do coletivo de professores da escola, de maneira a garantir que esse
espaço/tempo seja usado em função do processo pedagógico desenvolvido em sala
de aula.
Sendo assim, cabe ao pedagogo em sua prática pedagógica junto à equipe
docente: mediar à concepção posta no Projeto Político-Pedagógico e na Proposta
Pedagógica Curricular, garantindo a sua intencionalidade no Plano de Trabalho
Docente.
É dessa idéia de práxis, sempre intencional, que a ação do pedagogo junto ao
professor, permite realizar o trabalho educativo, descrito por Saviani como “(...) ato
de produzir, direta e intencionalmente, em cada indivíduo singular, a humanidade
que é produzida histórica e coletivamente pelo conjunto dos homens”, já que “(...) o
indivíduo da espécie humana não nasce homem; ele se torna homem, se forma
homem (...) precisa ser educado.” (SAVIANI apud MARTINS, 2004, p. 46).
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GESTÃO PEDAGÓGICA NUM PROCESSO DE APRENDIZADO
COLETIVO - CADEP
Numa escola democrática, presumi-se uma forma de gestão, onde é
imprescindível a participação de todos os componentes da comunidade escolar.
Hoje não se imagina uma escola que não dê abertura ao diálogo com todos aqueles
que, diretamente ou indiretamente, participam na conquista do ensino e promoção
da aprendizagem. Além de estimular a integração interna, a escola deve procurar
fazer parcerias com outras organizações e associações da comunidade, para que
possam somar forças e garantir a continuidade de democratização da sociedade e
de suas instituições educacionais. Para se construir a democracia na escola, é
necessário que gestores, professores, e demais envolvidos estejam dispostos a
colaborar e que esta apresente condições institucionais favoráveis à participação.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Atualmente o pedagogo vem realizando tarefas desvinculadas a sua
verdadeira função, sendo um faz tudo, multitarefeiro. Cabe ao pedagogo resgatar o
seu papel, pois ele é um especialista da educação, dele depende a qualidade da
educação, suas ações devem tornar o cotidiano escolar mais apto ao atendimento
das necessidades no que diz respeito ao ensino e à aprendizagem. Portanto, a
intenção deste material é o de refletir junto à comunidade escolar sobre alguns
temas, onde fica clara a função do pedagogo, buscando assim sua real identidade
para melhor organizar o trabalho pedagógico na escola.
A função da escola pública é a apropriação de conhecimentos sistematizados
e todas as suas ações devem estar explícitas no PPP – Projeto Político Pedagógico,
uma construção coletiva. É importante que toda a comunidade escolar se
comprometa na organização do trabalho escolar, refletindo sobre as políticas, o
papel transformador da escola e a formação do ser humano na sociedade.
ATIVIDADES PARA REFLEXÃO
PENSE NAS AÇÕES DESENVOLVIDADAS EM SUA ESCOLA:
● Quais as condições necessárias, para que haja democracia em uma
escola?
● Como é a gestão na sua escola?
● Em que a gestão democrática, pode influenciar na qualidade de ensino?
● Qual a filosofia, concepção ou linha de pensamento que sua escola,
adota?
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Estrutura da Escola e Prática Educacional Democracia - PARO, Vitor... <http://www.anped.org.br/reunioes/30ra/trabalhos/GT05-2780>.
O Papel do Pedagogo na Escola Pública CADEP <http://www8.pr.gov.br>.
O trabalho do Pedagogo na Escola Pública CADEP <http://www8.pr.gov.br>.
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REFERÊNCIAS
BRASIL. Projeto de Lei n 4.746 de 1998. Dispõe sobre o exercício da profissão de Pedagogo e dá outras providências. Disponível em: <http://www.pedagogia.seed.pr.gov.br... /File/.../projetoleipedagogo.pdf -.>. Acesso em: 11 jun. 2010. CADEP – Coordenação de apoio à Direção e Equipe Pedagógica. O papel do pedagogo na escola pública. SEED – Paraná. Disponível em: <http://www8.pr.gov.br>. Acesso em: 29 maio 2010. CADEP – Coordenação de apoio à Direção e Equipe Pedagógica. O trabalho do pedagogo na escola pública: uma construção coletiva. SEED – Paraná. Disponível em:<http://www8.pr.gov.br>. Acesso em: 29 maio 2010.
CAPA DO CADERNO PEDAGÓGICO, Figura da coruja. Disponível em: <http://www.esmac.com.br/graduacao_principal.php>. Acesso em: 26 jul. 2010.
FERREIRA, N. S. C. Repensando e ressignificando a gestão democrática da educação na “cultura globalizada”. In: Educação e Sociedade. Campinas. Vol. 25, n. 89, Set/dez, 2004.
FIGURA DA CORUJA. Dia do pedagogo, Caderno pedagógico, p. 19. Disponível em: <http://crikasene.blogspot.com/2009/09/coruja-simbolo-da-pedagogia.html>. Acesso em: 26 jul. 2010.
FRANCO, Cambi. A História da Pedagogia, São Paulo: Editora Unesp, 1999.
Função do Pedagogo - NRE Curitiba - SECRETARIA DO ESTADO DO PARANÁ
LIBÂNEO, José C. Pedagogia e pedagogos para quê? São Paulo. Cortez. 1998. PARANÁ, SEED, CADEP, Material utilizado no Simpósio Estadual de Pedagogos, 2004 Disponível em: <http://www.diaadia.pr.gov.br/cge/arquivos/File/textonrectbpedagogo.doc>. Acesso em: 09 jun. 2010. GADOTTI, M. Pedagogia da práxis. São Paulo: Cortez, 2004. LIBÂNEO, J. C. Pedagogia, Ciência da Educação? Selma G. Pimenta (org.). São Paulo; Cortez, 1996, p. 127. LIBÂNEO, José Carlos. Que destino os educadores darão à Pedagogia? IN: PIMENTA, Selma Garrido (coord.) Pedagogia, ciência da educação? São Paulo: Cortez Editora, 1996.
Pedagogia - Wikipédia, a enciclopédia livre. Disponível em: <http://www.pt.wikipedia.org/wiki/Pedagogia>. Acesso em: 28 maio 2010
Papel do pedagogo na mediação do Currículo e Gestão. Disponível em:
37
<http://www.diaadia.pr.gov.br/cge/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=1>. Acesso em: 29 maio 2010. PARANÁ. Secretaria de Estado de Educação do. Edital para concurso público de professor pedagogo, 2004.
PARO, Vitor Henrique. Gestão Democrática da escola pública. 3a edição. São Paulo: Ática, 2005.
PIMENTA, S.G. A organização do trabalho na escola. In: Revista da ANDE, São Paulo, nº. 11, p. 29-36, 1986.
PPP – Projeto Político Pedagógico. Colégio Estadual João Marques da Silveira. Ensino Fundamental e Médio, 2005. PPP – Projeto Político Pedagógico. Escola Estadual Pedro Gonçalves Lopes. Ensino Fundamental, 2005.
Projeto Político Pedagógico - A Identidade da Escola. Disponível em: <http://www.portaleducacao.com.br/pedagogia/artigos/3550/projeto-politico-pedagogico-a-identidade-da-escola>. Acesso em: 06 jun. 2010. SAVIANI, Demerval, Sentido da pedagogia e papel do pedagogo, ANDE / Revista da Associação Nacional de Educação, N.º, 1985. SECRETARIA, do Colégio Estadual João Marques da Silveira – Ensino Fundamental e Médio, Coleta dos Dados Estatísticos – 2009.
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ANEXO I
INSTRUMENTO UTILIZADO NO PROJETO DE INTERVENÇÃO Entrevista para educadores do Ensino Fundamental e Médio
Caro professor!
A entrevista abaixo faz parte de um projeto que estou realizando no PDE (Programa de Desenvolvimento Educacional), com a finalidade de detectar o perfil do professor nesta instituição, pressupostos pedagógicos e problemas/dificuldades que encontram para desenvolver seu trabalho.
Aqui você terá oportunidade de se pronunciar. A pequena entrevista é anônima, o que possibilita respostas francas, mesmo que considere o tema difícil ou delicado de abordar.
Conto com você, caro educador, para a realização deste trabalho. 1. Perfil do educador Data de nascimento: __________________ sexo: ( )masculino ( )feminino Formação (graduação):_________________________________________________ Instituição: __________________________________________________________ Formação Completa: __________________________________________________ Qual o seu tempo total de atuação como professora? E nesta escola?____________ ___________________________________________________________________ Qual sua função nesta escola este ano?___________________________________ Qual foi o último curso/encontro que você participou sobre Educação?___________ ___________________________________________________________________ Como você compreende o seu papel como educador?_______________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ 2. Pressupostos pedagógicos Qual é a concepção pedagógica adotada em sua escola?______________________
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___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ Que tipo de planejamento pedagógico são utilizados em sua escola?_____________ ___________________________________________________________________ Quais os recursos que você utiliza em sala de aula?__________________________ ___________________________________________________________________ Em sua opinião, como a gestão pode contribuir para a organização do trabalho docente?____________________________________________________________ ___________________________________________________________________ Quais as maiores dificuldades que você encontra na organização do seu trabalho pedagógico? ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ 3. Problemas/Dificuldades Na sua experiência profissional, qual a maior dificuldade em sala de aula? Qual a estratégia utilizada e o porquê da escolha?_________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ De modo geral, considera que, na escola em que atua suas expectativas e contribuições são ouvidas e levadas em conta pelos demais professores, pela direção e pela equipe pedagógica? _______________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________
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Quais são os problemas prioritários da escola que o coletivo possa resolver?______ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________