DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE 2009 - … · Lei nº 4.024 de 20 de dezembro de 1961, Lei nº 5.692...
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O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOSDA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE
2009
Produção Didático-Pedagógica
Versão Online ISBN 978-85-8015-053-7Cadernos PDE
VOLU
ME I
I
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PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
AVALIAÇÃO NA DISCIPLINA DE
EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR NO
ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
PROFESSORA: MARIA JOSÉ MACHADO
ORIENTADORA: PROFª Dra. INARA MARQUES
CO-ORIENTADORA: PROFª Ms. JOSIANE MEDINA PAPST
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
Superintendência da Educação
Diretoria de Políticas e Programas Educacionais
Programa de Desenvolvimento Educacional
O OBJETIVO DESSE MATERIAL
DIDÁTICO-PEDAGÓGICO É
PROVOCAR DISCUSSÕES
COM PROFESSORES DE
EDUCAÇÃO FÍSICA SOBRE O
TEMA
“AVALIAÇÃO NA DISCIPLINA
DE EDUCAÇÃO FÍSICA NA
ESCOLA”
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A sequência de apresentação será sobre as concepções de avaliação
do rendimento escolar, conforme as Leis de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional
Lei nº 4.024 de 20 de dezembro de 1961, Lei nº 5.692 de 11 de agosto de
1971 e Lei 9.394 de 20 de dezembro de 1996
O papel da avaliação
Escola Tradicional e Construtivista
Definições de Avaliação
Reflexão de Abordagens Pedagógicas
Fases da Avaliação
Resultados da pesquisa realizada com professores e alunos sobre o
tema avaliação na escola
INTRODUÇÃO
A proposta da avaliação, segundo o currículo estadual, deve ser
contínua, diagnóstica e sistemática, sendo o eixo do processo ensino-
aprendizagem, devendo estar a serviço das individualidades da
aprendizagem do aluno de forma integradora e motivadora.
As dimensões que abrangem a avaliação são:
• O desempenho do aluno: suas descobertas e explorações para maior
compreensão dos conteúdos tendo a finalidade de diagnosticar O
desenvolvimento das habilidades e competências.
• O desempenho do professor: Tendo a finalidade de nortear o seu trabalho
para detectar, analisar e retomar a defasagem no aprendizado do aluno,
repensando novas estratégias e revendo seus procedimentos de ensino
adequando as necessidades do mesmo.
A avaliação é uma atitude constante em todo trabalho planejado. É a
constatação do resultado do trabalho do professor e da aprendizagem do
aluno.
Tipos de instrumentos de avaliação que podem ser desenvolvidas de
forma individual, duplas ou em grupos: pré-testes, trabalhos, provas
objetivas ou dissertativas, questionários, seminários, pesquisas, relatórios e
auto-avaliação.
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7)QUAL A IMPORTÂNCIA DA AVALIAÇÃO NO CONTEXTO ENSINO-APRENDIZAGEM?
6) COMO SE DEVE DIVIDIR A AVALIAÇÃO?
5) QUE INSTRUMENTOS UTILIZAR PARA CADA TIPO DE AVALIAÇÃO?
4) O QUE DEVE SER AVALIADO E COMO AVALIAR?
3) QUEM SERÃO OS AVALIADOS?
2) QUAIS OS REAIS OBJETIVOS DE SE AVALIAR? PARA QUE AVALIAMOS?
1)O QUE É AVALIAÇÃO? POR QUE DEVO AVALIAR? PARA QUE AVALIAR? QUANDO AVALIAR?
Art. 14. “A verificação do rendimento escolar ficará, na formaregimental, a cargo dos estabelecimentos, compreendendo aavaliação do aproveitamento e a apuração da assiduidade”
1º “Na avaliação do aproveitamento, a ser expressa em notasou menções, preponderarão os aspectos qualitativos sobre osquantitativos e os resultados obtidos durante o período letivosobre os da prova final, caso esta seja exigida”
2º “O aluno de aproveitamento insuficiente poderá obteraprovação mediante estudos de recuperação proporcionadosobrigatoriamente pelo estabelecimento”
CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO NA LDB
(LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL)
LEI N. 4.024, DE 20 DEZEMBRO DE 1961
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Art. 14. “A verificação do rendimento escolar ficará, na formaregimental, a cargo dos estabelecimentos, compreendendo aavaliação do aproveitamento e a apuração da assiduidade”
1º “Na avaliação do aproveitamento, a ser expressa em notasou menções, preponderarão os aspectos qualitativos sobre osquantitativos e os resultados obtidos durante o período letivosobre os da prova final, caso esta seja exigida”
2º “O aluno de aproveitamento insuficiente poderá obteraprovação mediante estudos de recuperação proporcionadosobrigatoriamente pelo estabelecimento”
CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO NA LDB
(LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL)
LEI N. 5.692, DE 11 AGOSTO DE 1971
Lei de Diretrizes e Bases daEducação Nacional, Lei 9.394, de1996
“a) Avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno,
com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os
quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre as
de eventuais provas finais”
De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases que foi
projetada, em 1988, e aprovada em 1997, o processo
avaliativo é contemplado no Art. 24, inciso V – na qual a
verificação do rendimento escolar observará:
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Ou seja,
O aluno é avaliado considerando todo o seu potencial
diante do processo ensino aprendizagem, o seu
envolvimento diante da educação, através da participação
em sala, envolvimento nas atividades propostas em sala
de aula, tarefas e trabalhos de casa, responsabilidades
com a entrega dos mesmos, somando-se todos esses
para fazer o fechamento da média do aluno
LEI DE DIRETRIZES E BASES
E A AVALIAÇÃO
PROFESSOR ALUNO CONTEÚDO
ENSINOAPRENDIZAGEMAVALIAÇÃO
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AVALIAÇÃO
A avaliação deve ser feita como um processo contínuo, ao
longo do período escolar, estando integrada aos objetivos do
fazer do professor, que devem ser bem definidos
Avaliação das aprendizagens consiste no
processo regulador e orientador do
percurso escolar e atesta as várias
aquisições realizadas pelos alunos
O objetivo da avaliação é a aferição dos
conhecimentos, competências e
capacidades dos alunos além da
verificação do grau da aprendizagem
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Avaliação como processo permanente de
aprendizagem tem por objetivo atestar o
que o aluno aprende a certificar como ele
aprende.
Avaliação deve ser feita com
responsabilidade, comprometimento ético
e moral.
AVALIAR conhecimentos, conteúdos,
competências, capacidades, aquisições,
destrezas, habilidades, atitudes,
comportamentos, etc., sem que sejam
imediatamente claras as fronteiras e as
correlações existentes entre eles
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PROJETO
POLÍTICO
PEDAGÓGICO
CURRÍCULO AVALIAÇÃO
SEM UM PLANO DE ENSINO SATISFATÓRIO E CLAREZA DA TEORIA PEDAGÓGICA A AVALIAÇÃO
SERÁ ALEATÓRIA
• QUAL A CONCEPÇÃO DE ENSINO APRENDIZAGEM?
• QUE ALUNO DESEJAMOS FORMAR?
• O QUE ESPERO QUE ELES APRENDAM?
“É um processo contínuo, sistemático, compreensivo,
comparativo, cumulativo, informativo e global, que permite
avaliar o conhecimento do aluno”
(MARQUES, 1976 apud SANT’ANNA, 1995, p. 29)
Algumas definições a respeito da
avaliação
“É impossível separar a avaliação do aluno da avaliação do
professor (...) estes dois momentos são intrinsecamente interligados
(...) considerando a avaliação do ensino como aquele momento
crítico e sagrado no qual o que ensina e o que aprende ficam um em
frente ao outro para um balanço da tarefa conjunta a que se
propuseram. Mais, portanto, do que do aluno ou do professor a
avaliação seria da relação entre os dois poderes da escola”
(SOARES, 1992)
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“O crescimento profissional do professor depende de sua
habilidade em garantir evidências de avaliação, informações e
materiais, a fim de constantemente melhorar seu ensino e a
aprendizagem do aluno. Ainda, a avaliação pode servir como
meio de controle de qualidade, para assegurar que cada ciclo
novo de ensino-aprendizagem alcance resultados tão bons
ou melhores que os anteriores.”
(BLOOM, HASTING, MADAUS apud SANT’ANNA, 1995, p. 28-29)
Algumas definições a respeito da
avaliação
“O teste é um elemento de análise do professor, seus
resultados não podem ser considerados infalíveis ou
irrefutáveis, como instrumento de trabalho está sujeito a
falhas e incoerências. Os resultados obtidos devem ser
permanentemente questionados quanto ao seu significado e
consistência”(HOFFMANN, 1993)
Algumas definições a respeito
da avaliação
“Avaliação é o processo de delinear, obter e fornecer
informações úteis para julgar decisões alternativas”
(SILVA, 1977 apud SANT’ANNA, 1995, p. 29)
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“Aprender a Aprender
Aprender a Fazer
Aprender a Ser
Aprender a Conviver”(DELORS, 1999)
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PERGUNTAS DOS
PROFESSORES
HIPÓTESES DE
CONCEPÇÕES
Não estaremos nós , professores, sendo
responsabilizados pelo fracasso de alunos
desinteressados e desatentos?
Os alunos não aprendem porque não
estudam a matéria e não prestam atenção em
aula.
Como é possível alterar nossa prática
considerando o número de alunos com que
trabalhamos e o reduzido tempo em que
permanecemos com as turmas?
A avaliação mediadora exige do professor
maior tempo de permanência em sala de aula
com os alunos.
Não é necessário, nesta proposta, uma
enorme disponibilidade do professor par
atendimento aos alunos?
A avaliação mediadora exige atendimento
direto e individualizado ao aluno.
Em que medida formaremos um profissional
competente sem uma prática avaliativa
exigente e classificatória (competitiva)?
A avaliação tradicional classificatória, forma
um indivíduo capaz de enfrentar a sociedade
competitiva.
Será possível alterar o paradigma de
avaliação diante das exigência burocráticas
do sistema? Não se deveria começar por
alterá-las?
A avaliação classificatória não é opção do
professor, mas decorrência das exigências
burocráticas.
RESISTÊNCIA DOS PROFESSORES A MUDANÇA NA AVALIAÇÃO
(HOFFMANN, 1993)
Meus alunos estão aprendendo?
O que estão aprendendo?
Por que não estão aprendendo?
Quais os pontos que eles apresentam maiores
dificuldades?
O que posso fazer para que os alunos adquiram
as aprendizagens fundamentais?
Por que essas estratégias de ensino não estão
dando certo?
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Aprendizagem
Aprendizagem significa modificação de
comportamento que alguém que ensina produz em alguém que aprende.
Avaliação
Avaliação significa o controle permanente-
mente exercido sobre o aluno no intuito dele chegar a demonstrar
comportamentos definidos como ideais pelo
professor.Dialogar é perguntar e ouvir
respostas.Acompanhar significa estar sempre junto
para observar e registrar resultados.
(HOFFMANN,1993)
Aprendizagem
Aprendizagem significa descobrir a razão das coisas e pressupõe a organização das experiências vividas pelos sujeitos numa
compreensão progressiva das noções.
AvaliaçãoAvaliação significa ação provocativa
do professor,desafiando o educando a refletir sobre as situações vividas,a
formular e reformular hipóteses,encaminhando-se a um
saber enriquecido. Dialogar é refletir em conjunto (prof. e aluno) sobre o
objeto de conhecimento. Exige aprofundamento em teorias de
conhecimento e nas diferentes áreas do saber. Acompanhar é favorecer o
“vir a ser”desenvolvendo ações educativas que possibilitem novas
descobertas.
(HOFFMANN, 1993)
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* Seletiva,
excludente e
classificatória
* Diagnóstica, orientadora, formativa, erro construtivo
FREIRE, 1992
Avaliação não deve ser: - Seletiva
- Excludente
- Classificatória
Aprender pela reprodução e acumulação de
conhecimentos de forma homogênea (não
respeitando a individualidade do aluno)
Avaliação deve ser: - Diagnóstica
- Formativa/Orientadora
- Construtiva
Erro construtivo; respeito aos conhecimentos
prévios e às habilidades do aluno; respeito ao
ritmo de aprendizagem do aluno
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Atividades de aprendizagem interpretativa, expressiva e diagnóstica na construção do
conhecimento
Aluno reflexivo que cria caminhos para um saber competente que o leve a promoção à outra série
Finalidade diagnóstica do desenvolvimento das
habilidades e competências
Visa o desempenho do aluno, suas descobertas para maior compreensão dos conteúdos
Avalia também o professor,visando norteá-lo para detectar, analisar e retomar a defasagem de aprendizagem do aluno, repensando novas estratégias e revendo seus procedimentos de
ensino
Tomar decisões sobre a
aprovação e reprovação
do aluno
Classificação do aluno
com uma mesma prova
seguindo os mesmos
critérios, atendo-se as
notas
Aluno estuda para tirar
notas e ser promovido
para série seguinte
(passar de ano)
O professor não
informa os objetivos
dos conteúdos, ele
detém o poder
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CONSTRUTIVISTA-INTERACIONISTA
CRÍTICO-EMANCIPATÓRIA
CRÍTICO-SUPERADORA
DESENVOLVIMEN-TISTA
HUMANISTA PSICOMOTRISTA
SISTÊMICAEDUCAÇÃO FÍSICA
PLURAL
ATIVIDADE FÍSICA
PARA PROMOÇÃO DA
SAÚDE
Corpo e mente componentes que integram um único organismo (Não é mente para aprender e corpo para transportar, mas ambos para se emancipar)
Jogo como instrumento pedagógico, principal modo/meio de ensinar
Universo cultural dos alunos
Interação do sujeito com o mundo
ABORDAGEM CONTRUTIVISTA-INTERACIONISTA
(FREIRE, 1992)
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Lazer, hábitos alimentares saudável e atividades físicas para melhor qualidade de vida
Levar o aluno a optar por um estilo de vida mais ativo e saudável
Promoção de saúde,onde alunos tornam-se mais ativos fisicamente
Benefícios da atividade física
ABORDAGEM ATIVIDADE DE EDUCAÇÃO FÍSICA PARA PROMOÇÃO DA SAÚDE
(GUEDES & GUEDES,1993)
Capacidade do aluno de questionar e analisar as condições e a complexidade de diferentes realidades permitindo uma constante auto-
avaliação, no plano individual e situacional
Competência crítica e emancipada para formação da cidadania
Esporte, transformação didático-pedagógico
ABORDAGEM CRÍTICO-EMANCIPATÓRIO
(KUNZ, 1996)
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Valoriza a contextualização dos fatos e do resgate histórico do aluno
Proposta de intervenção e reflexão sobre a realidade dos homens
Papel político-pedagógico
Reflexão pedagógica
ABORDAGEM CRITICO-SUPERADORA
(SOARES,1992)
Crescimento e desenvolvimento das habilidades motoras
Progresso normal do crescimento físico, desenvolvimento fisiológico, motor, cognitivo e afetivo -social
Movimento
ABORDAGEM DESENVOLVIMENTISTA
(DAOLIO, 1995; GALLAHUE & DONELLY, 2008)
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A pluralidade das ações é aceita, tornando os alunos iguais expressando-se diferentemente
Valoriza os movimentos independente do "certo" ou "errado"
Considera todo gesto sendo técnica corporal, por ser técnica cultural
ABORDAGEM EDUCAÇÃO FÍSICA PLURAL
(DAOLIO, 1995)
Contribui na ampliação da consciência social e crítica dos alunos, tendo em vista sua participação ativa na prática social
Professor é o orientador da aprendizagem
Crescimento de dentro para fora
Princípios do ser humano, identidade e valor
ABORDAGEM HUMANISTA
(OLIVEIRA, 1985)
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Assimilação é a transformação das estruturas próprias das variáveis do meio exterior
A pré-história do aluna é fator de adoção de estratégia e de planejamento
Atividade lúdica como impulsionadora dos processos de desenvolvimento e aprendizagem
ABORGAGEM PSICOMOTRISTA
(LE BOULCH, 1992)
Integrar e introduzir o aluno no mundo da cultura física e no mundo do movimento
Considera corpo/movimento como meio e fim da Educação Física escolar
Princípios da não exclusão e diversidade
Vigência corporal é o movimento de introduzir o aluno nos conteúdos, oportunizando a experiência da cultura de movimentos
ABORDAGEM SISTÊMICA
(BETTI, 1992)
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(COLL, 2002)
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA
Fornecerá os dados para a elaboração de um projeto de desenvolvimento dos conteúdos, a partir da consideração dos conhecimentos prévios do aluno.
Relativização dos OBJETIVOS, CONTEÚDOS E METODOLOGIAS DE ENSINO, bem como, estabelecer as atividades e tarefas a serem realizadas.
AVALIAÇÃO FORMATIVA
Ocorre junto aos processos de ensino e aprendizagem, fornecendo dados importantes para o ajustamento das ações educativas, possibilitando a tomada de decisões quanto à continuidade do programado ou da necessidade de alterações.
Poderá tornar-se em si um objeto de ensino, pois dela derivam as reflexões sobre os valores e conceitos envolvidos e sobre a validade do próprio instrumento.
AVALIAÇÃO FINAL
Avaliar o final de um processo de aquisição de um conteúdo, para sistematizar o conhecimento do progresso.
Formalização do processo a fim de validar as atividades realizadas, conhecer e expressar a situação de cada aluno e poder tomar medidas educativas pertinentes, dentro dos objetivos de aprendizagem propostos.
(BRASIL, 1996/98)
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AVALIAÇÃO INICIAL
• O que sabe?
• O que sabe fazer?
• O que pode chegar a saber (conhecer,fazer,
• ser)?
• Como pode aprender?
• Quais os interesses?
AVALIAÇÃO REGULADORA
Informa e faz uma valoração do processo,
conhece como os alunos aprendem , para
introduzir atividades novas com desafios
adequados e ajudas mais contingentes
AVALIAÇÃO FINAL
• O quanto se atingiu após o processo, localiza as aprendizagens adquiridas e direciona a continuidade. Apura os resultados obtidos das competências conseguidas em relação aos objetivos previstos para progressão
(ZABALA, 1998)
A avaliação transforma-se em registros
significativos para o acompanhamento do
processo de construção do conhecimento do
alunos
Quando se determina uma tarefa para o
aluno, o professor deve se questionar: qual a
finalidade e se o momento é oportuno
Fazer com que a avaliação tenha a
verdadeira função e significado que é: o
acompanhamento do processo de construção
de conhecimento do aluno
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“A AVALIAÇÃO DEVE AJUDAR TANTO O PROFESSOR
COMO O ALUNO A SE AUTO-AVALIAREM E, EM
CONJUNTO, ENCONTRAREM UMA FORMA DE
PROSSEGUIR NO PROCESSO, REDIRECIONANDO,
QUANDO NECESSÁRIO, A CAMINHADA” (LUCKESI 1988, p.52)
“UMA ORGANIZAÇÃO QUE PERMITA AO ALUNO
CAMINHAR DENTRO DE SEU ESTÁGIO E SEM
RETROCESSOS, CONSTRUINDO SEU CONHECIMENTO
DENTRO DE SUAS CARACTERÍSTICAS PESSOAIS E A
AVALIAÇÃO TENDO A FUNÇÃO FUNDAMENTAL DE
INFORMAR E DAR CONSCIÊNCIA AO PROFESSOR DE
COMO OS ALUNOS ESTÃO CAMINHANDO NESSE
PROCESSO, PARA PODER REORIENTÁ-LO E TOMAR AS
DECISÕES MAIS CABÍVEIS” ( LÜDKE 1994, p. 123)
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30%
7%
13%
32%
5% 13%
Habilidades esportivas
O que o aluno consegue explicar verbalmente
Conhecimentos teóricos do corpo humano
Comportamento dos alunos em aula
Melhora escolar do aluno
Não avalia
26/7/2010
28
17%
43%
18%
5%17%
Aprendizagem das habilidades esportivas
Participação em modalidades esportivas e interação social
Aprendizagem dos conhecimentos teóricos
Limitações dos alunos
Aprendizagem nos diversos aspectos
15%
22%
13%5%
27%
18%
Gesto motor nas habilidades esportivas
Comportamento dos alunos em aula
Provas e apresentação de trabalho
Trabalhos escritos
Trabalhos escritos e gesto motor
Não faz avaliação
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com base nos textos estudados e nos dados obtidos é
importante ressaltar que a avaliação escolar deve ser o
eixo do processo ensino-aprendizagem e estar a serviço
das individualidades da aprendizagem do aluno de forma
integradora e motivadora, valorizando suas descobertas e
explorações para maior compreensão dos conteúdos e
diagnóstico do seu desenvolvimento das habilidades e
competências
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A avaliação deve ser norteadora do trabalho do
professor para detectar, analisar e retomar a
defasagem do aprendizado do aluno, repensando
novas estratégias e revendo seus procedimentos de
ensino, adequando as necessidades dos mesmos na
constatação do resultado do trabalho do professor e
da aprendizagem do aluno
CONSIDERAÇÕES FINAIS
BETTI, M. (1992). Ensino de primeiro e segundo graus: Educação Física para que ? Revista Brasileira de Ciências do
Esporte, 13 (2): 282-287.
BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. PCN Educação Física- 1º e 2º ciclo, 3º e 4º ciclo- Brasília: MEC, 1996/98.
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GUEDES, D. P.; GUEDES, J. E. R. P. (1993). Subsídios para implementação de programas direcionados à promoção
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