Cursos no C.E.I.C. Editorial Mosaico de Ensinamentos S · Todos nós ouvimos falar em água...

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Rua Begônia , 98 - Penha Circular - RJ / CEP : 21.210-220 - Fone : (21) 3252-1437 Ano XVI - Edição 179 - SETEMBRO / 2018 www.irmaoclarencio.org.br Boletim Informativo do Centro Espírita Irmão Clarêncio SEGUNDA-FEIRA / 19:30 às 21:00 • Curso de Treinamento para o Serviço da Desobsessão. TERÇA-FEIRA / 18:00 às 19:15 • A vida de Yvonne do Amaral Pereira. TERÇA-FEIRA / 19:30 às 21:00 • CURSO DE ORIENTAÇÃO MEDIÚNICA E PASSES. • Curso de Orientação e Treinamento para Servi ços Específicos. • Curso de Orientação e Treinamento para o Atendimento Fraterno. • Curso de Orientação para o Trabalho de Tratamento Espiritual. • Obras de André Luiz (livro: Nosso Lar / Os Mensageiros). • Obras de Yvonne Pereira (livro: Devassando o Invisível / Nas Telas do Infinito QUARTA-FEIRA / 17:30 às 18:30 • Esperanto (término 19h). • Grupo de Estudos Antonio de Aquino (livro: No Invisível). – 18: às 18:40 Grupo de Estudos Altivo Pamphiro (Livro: Técnica de Passes) QUINTA-FEIRA / 15:00 às 16:30 • O que é o Espiritismo. • História do Espiritismo ( 2 o Semestre) • O Livro dos Espíritos. • O Evangelho Segundo o Espiritismo. • O Livro dos Médiuns. • O Céu e o Inferno. • A Gênese. • Obras Póstumas. • Obras de Léon DeniS (livro: O Grande Enigma). 18:20 às 19:10 • Aprofundamento de O Livro dos Espíritos – 19:30 às 21:00 • O que é o Espiritismo. • História do Espiritismo (2 o Semestre) • O Livro dos Espíritos. • O Evangelho Segundo o Espiritismo. • O Livro dos Médiuns. • O Céu e o Inferno. • A Gênese. • Obras Póstumas. • Obras de Léon Denis (Livro: O Grande Enigma). • Revista Espírita. Sábado / 8:30 às 9:30 ou 16:30 às 17:30 • Curso Permanente para Médiuns do CEIC – (2º e 4º sábados do mês). – 9:50 às 11:10 A Família na Visão Espírita - (aberto a todos - 2 o e 4 o sábados do mês). – 16:00 às 17:30 • Valorização da Vida (aberto a todos). • O que é o Espiritismo. • História do Espiritismo( 2 o Semestre) • O Livro dos Espíritos. • O Evangelho Segundo o Espiritismo. • O Livro dos Médiuns. • O Céu e o Inferno. • A Gênese. • Obras Póstumas. O pensamento de Emmanuel (1º e 3 o sábados do mês). Cursos no C.E.I.C. Agradecemos ao BUREAU DE IMPRESSÃO BELLA COPY pela colaboração na impressão deste Boletim. (www.bellacopy.com.br) Somos imortais e estamos em constante comunicação com os Espíritos desen- carnados; mas essa convivência nem sempre se dá com os Bons Espíritos. Por que os médiuns não podem conviver diariamente com os bons Espíritos? (¹). A ideia espírita foi gradativamente surgindo na mente humana desde os tem- pos remotos. Dentre os pensadores precursores da ideia espírita temos Emanuel Kant, um pensador idealista que recompôs a metafísica, defendendo opiniões interessantíssimas do ponto de vista espírita. (²). Todos nós ouvimos falar em água magnetizada. O que sabemos sobre ela? “A água é, de todos os corpos inertes, o que mais facilmente se magnetiza e que também comunica melhor a energia de que é portadora (...)”(³). “Os efeitos produzidos pela água magnetizada são múltiplos (...)”. (³) Como foi que Kardec soube da sua missão junto à Doutrina Espírita? (¹¹). E falando em Deus... Deus criou a vida sob diversas formas e tudo nos oferece para que a preservemos. “Em qualquer circunstância aflitiva, quando as coisas se apresentem negativas ou infelizes, não deixes de fazer o que te cabe fazer, considerando que a parte de Deus, Ele a fará”. (²²). “O amparo de Deus nos chega de várias formas”. (²²). “Aborto não! Vida sim! Desde a menor expressão do ser que se liga à futura mãe até o anjo que se evola ao céu, a vida é de Deus e só Ele tem o poder de dá-la ou tirá-la”. (²²). “Não nos é fácil desvencilharmos dos laços que nos imantam aos círculos menos elevados da vida aos quais ainda pertencemos”. (²²). Com e Esperança venceremos os obstáculos e seguiremos em direção ao Reino de Deus. Louvemos sempre a vida e manifestemos gratidão eterna ao nosso Pai Celestial. Paz em nosso s corações! (¹) Seção “Aprendendo com Altivo” / (²) Seção “Elucidações Doutrinárias”. (³) Seção “Medicina Espiritual” / (¹¹) Seção “Obras Póstumas”. (²²) Seções: “Deus”, “Vida – Dádiva de Deus”, “Emmanuel e os Ensinamentos dos Apóstolos”. Editorial Mosaico de Ensinamentos pág. 6 pág. 14 Programação de Palestras do Mês de Setembro Elucidações Doutrinárias: Precursor da Doutrina Espírita: Emanuel Kant (1724 - 1804) pág. 20 Medicina Espiritual – A Cura Real: Água Magnetizada pág. 10 pág. 4 Aprendendo com Altivo: Convivência com os Bons Espíritos pág. 2 Deus – Causa Primeira: A Parte de Deus Do Outro Lado da Vida: Van Durst Nesta Edição :

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Ano XVI - Edição 179 - SETEMBRO / 2018

www.irmaoclarencio.org.br

Boletim Informativo do Centro Espírita Irmão Clarêncio

SEGUNDA-FEIRA / 19:30 às 21:00• Curso de Treinamento para o Serviço da Desobsessão.

TERÇA-FEIRA / 18:00 às 19:15• A vida de Yvonne do Amaral Pereira.

TERÇA-FEIRA / 19:30 às 21:00• Curso de orientação MediúniCa e Passes.• Curso de Orientação e Treinamento para Servi ços Específicos.• Curso de Orientação e Treinamento para o Atendimento Fraterno.• Curso de Orientação para o Trabalho de Tratamento Espiritual.• Obras de André Luiz (livro: Nosso Lar / Os Mensageiros).• Obras de Yvonne Pereira (livro: Devassando o Invisível / Nas Telas do Infinito

QUARTA-FEIRA / 17:30 às 18:30• Esperanto (término 19h).• Grupo de Estudos Antonio de Aquino (livro: No Invisível).– 18: às 18:40Grupo de Estudos Altivo Pamphiro (Livro: Técnica de Passes)

QUINTA-FEIRA / 15:00 às 16:30• O que é o Espiritismo.• História do Espiritismo ( 2o Semestre)• O Livro dos Espíritos.• O Evangelho Segundo o Espiritismo.• O Livro dos Médiuns.• O Céu e o Inferno.• A Gênese.• Obras Póstumas.• Obras de Léon Denis (livro: O Grande Enigma).– 18:20 às 19:10• Aprofundamento de O Livro dos Espíritos– 19:30 às 21:00• O que é o Espiritismo.• História do Espiritismo (2o Semestre)• O Livro dos Espíritos.• O Evangelho Segundo o Espiritismo.• O Livro dos Médiuns.• O Céu e o Inferno.• A Gênese.• Obras Póstumas.• Obras de Léon Denis (Livro: O Grande Enigma).• Revista Espírita.

Sábado / 8:30 às 9:30 ou 16:30 às 17:30• Curso Permanente para Médiuns do CEIC – (2º e 4º sábados do mês).– 9:50 às 11:10 A Família na Visão Espírita - (aberto a todos - 2o e 4o sábados do mês).– 16:00 às 17:30• Valorização da Vida (aberto a todos).• O que é o Espiritismo.• História do Espiritismo( 2o Semestre)• O Livro dos Espíritos.• O Evangelho Segundo o Espiritismo.• O Livro dos Médiuns.• O Céu e o Inferno.• A Gênese.• Obras Póstumas.• O pensamento de Emmanuel (1º e 3o sábados do mês).

Cursos no C.E.I.C.

Agradecemos ao Bureau de Impressão Bella Copy pela colaboração na impressão deste Boletim.(www.bellacopy.com.br)

Somos imortais e estamos em constante comunicação com os Espíritos desen-carnados; mas essa convivência nem sempre se dá com os Bons Espíritos.

Por que os médiuns não podem conviver diariamente com os bons Espíritos? (¹).A ideia espírita foi gradativamente surgindo na mente humana desde os tem-

pos remotos. Dentre os pensadores precursores da ideia espírita temos Emanuel Kant, um pensador idealista que recompôs a metafísica, defendendo opiniões interessantíssimas do ponto de vista espírita. (²).

Todos nós ouvimos falar em água magnetizada. O que sabemos sobre ela?“A água é, de todos os corpos inertes, o que mais facilmente se magnetiza e

que também comunica melhor a energia de que é portadora (...)”(³).“Os efeitos produzidos pela água magnetizada são múltiplos (...)”. (³)Como foi que Kardec soube da sua missão junto à Doutrina Espírita? (¹¹).E falando em Deus...Deus criou a vida sob diversas formas e tudo nos oferece para que a preservemos.“Em qualquer circunstância aflitiva, quando as coisas se apresentem negativas

ou infelizes, não deixes de fazer o que te cabe fazer, considerando que a parte de Deus, Ele a fará”. (²²).

“O amparo de Deus nos chega de várias formas”. (²²).“Aborto não! Vida sim! Desde a menor expressão do ser que se liga à futura

mãe até o anjo que se evola ao céu, a vida é de Deus e só Ele tem o poder de dá-la ou tirá-la”. (²²).

“Não nos é fácil desvencilharmos dos laços que nos imantam aos círculos menos elevados da vida aos quais ainda pertencemos”. (²²).

Com Fé e Esperança venceremos os obstáculos e seguiremos em direção ao Reino de Deus.

Louvemos sempre a vida e manifestemos gratidão eterna ao nosso Pai Celestial.Paz em nosso s corações!

(¹) Seção “Aprendendo com Altivo” / (²) Seção “Elucidações Doutrinárias”.(³) Seção “Medicina Espiritual” / (¹¹) Seção “Obras Póstumas”.(²²) Seções: “Deus”, “Vida – Dádiva de Deus”, “Emmanuel e os Ensinamentos dos Apóstolos”.

EditorialMosaico de Ensinamentos

pág. 6

pág. 14

Programação de Palestras do Mês de Setembro

Elucidações Doutrinárias:Precursor da Doutrina Espírita: Emanuel Kant (1724 - 1804)

pág. 20

Medicina Espiritual – A Cura Real:Água Magnetizada

pág. 10

pág. 4 Aprendendo com Altivo:Convivência com os Bons Espíritos

pág. 2 Deus – Causa Primeira:A Parte de Deus

Do Outro Lado da Vida:Van Durst

Nesta Edição :

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Deus – Causa Primeira

A Parte de Deus

“Deus é a inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas”. (O Livro dos Espíritos, questão 1).

A prova da existência de Deus se encontra “Num axioma que aplicais às vossas ciências. Não há efeito sem causa. Procurai a causa de tudo o que não é obra do homem e a vossa razão responderá”.

(O Livro dos Espíritos, questão 4).

Em qualquer circunstância aflitiva, quando as coisas se apresentem ne-gativas ou infelizes, não deixes de fa-zer o que te cabe fazer, considerando que a parte de Deus, Ele a fará. Com frequência, quando o homem se vê a braços com os desafios da vida, que surgem na figuração de proble-mas de complexa envergadura, logo lhe acodem à ideia os pensamentos pessimistas, em convite inditoso à desistência da luta, ou à rebeldia, ou à queda irreversível no abismo...

Nesse estado, recusa-se utilizar os preciosos dons da oração, que faculta paz; da meditação, que leva à confiança plena; da submissão aos desígnios divinos, que proporciona humildade; da inalterável certeza de que Deus interfere da forma que é melhor, com o que propicia inter-câmbio inspirativo para atitudes cor-retas.

Conduzido na voragem dos desa-justes de vária ordem, o agitado não tem clima mental para raciocinar com acerto, do que decorrem mais graves distúrbios que os causadores da inquietação.

Desta forma, concitado ao la-bor edificante, faze a tua parte; de-frontando enfermidades a minar o

organismo, realiza a tua parte; in-compreendido nos mais expressivos ideais de enobrecimento, prossegue com a tua parte; acoimado pela infe-rioridade, ajusta a tua parte; colhido pelo lodaçal das calúnias e vis humi-lhações, avança com a tua parte; em-purrado à tentação, coloca em pauta a tua parte; surpreendido por qual-quer acidente inesperado e trágico, executa a tua parte, porquanto a de Deus chegará com segurança no momento oportuno, a teu benefício.

São de Deus: a interferência pro-videncial de um amigo ignorado; o auxílio gentil de desconhecido ben-feitor; a opinião favorável de alguma pessoa influente; a presença operosa de devotado anônimo; o socorro im-previsto, mas oportuno; a coragem, que assoma ao espírito, ante o in-fortúnio; a presença caridosa de es-tranhos passantes; e tudo quanto de pior sempre poderia ter acontecido, mas que não aconteceu. Se, todavia, advier-te, em momentos que tais, a paralisia ou a desencarnação – que no teu conceito são legítimos infor-túnios - mesmo em tal ocorrência a parte de Deus, a mais atuante, co-laborou de modo a que estranhos e mais aflitivos sofrimentos não te

alanceassem, porquanto ignoras do Estatuto Divino os códigos sublimes que funcionam com precisão, face às necessidades das leis cármicas, mas que o Pai, por amor, propor-ciona ao espírito calceta submeter--se, concedendo-lhe meios felizes não obstante doridos, a fim de equi-librar-se e avançar, na escalada da evolução.

Confia, portanto, em regime de total segurança na parte de Deus, e, ativo, faze a tua parte, humilde e submisso até o fim dos teus dias no corpo somático. A luz da crença pura que te clarifica por dentro é ainda a presença de Nosso Pai sustentando--te na noite da redenção, pois que in-felicidade e desgraça reais são as que impedem a ação da parte de Deus nos momentos graves, e podem ser identificadas como rebeldia siste-mática e falta de fé, em cuja treva o espírito desnorteia e enlouquece por longo tempo.

Joanna de Ângelis

Fonte: Celeiro de Bênçãos, psicogra-fia de Divaldo Pereira Franco, lição 7, Editora LEAL.

Fonte: Reflexões - Volume IEspírito: BalthazarPsicografia: Altivo Carissimi Pamphiro

Gotas de Luz

Seleção de textos:José Roberto Gouvêa

“Não nos esqueçamos de que emitimos uma sobrecarga mental e fluídica todas as vezes que agimos contra alguém. Ao criarmos uma atmosfera de ódio, de extensas reclamações, de observações inoportunas, até mesmo desagradáveis, agimos não somente de um ponto de vista moral e mental, mas também fluídico, envolvendo as criaturas nas vibrações que enviamos a partir dos nossos sentimentos..”

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Convidar os Pobres e os Estropiados. Dar sem Esperar Retribuição

Semeando o Evangelho de Jesus

“Eis que o Semeador saiu a semear.”Mateus, 13:3

Fonte: Reflexões - Volume IEspírito: Antonio de AquinoPsicografia: Altivo Carissimi Pamphiro

Gotas de Luz

Seleção de textos:José Roberto Gouvêa

“Somos aquelas criaturas que estão descobrindo, a pouco e pouco, o valor da amizade, do amor, do sentimento, e porque ainda não fomos capazes de chegar às fases de elevação espiritual onde as dores não mais nos atinjam, onde as acusações não mais cheguem até nós, é que sofremos. Daí, a bondade de Deus nos ter dado, como meta por atingir, o amor.”

Disse também àquele que o con-vidara: Quando derdes um jantar ou uma ceia, não convideis nem os vossos amigos, nem os vossos irmãos, nem os vossos parentes, nem os vossos vizinhos que forem ricos, para que em seguida não vos convidem a seu turno e assim re-tribuam o que de vós receberam. - Quando derdes um festim, convi-dai para ele os pobres, os estropia-dos, os coxos e os cegos. - E sereis ditosos por não terem eles meios de vo-lo retribuir, pois isso será re-tribuído na ressurreição dos justos. Um dos que se achavam à mesa, ouvindo essas palavras, disse-lhe: Feliz do que comer do pão no rei-no de Deus! (S. Lucas, cap. XIV, vv. 12 a 15.)

“Quando derdes um festim, disse Jesus, não convideis para ele os vossos amigos, mas os pobres e os estropiados.” Estas palavras, absurdas, se tomadas ao pé da letra, são sublimes, se lhes bus-carmos o espírito. Não é possível que Jesus haja pretendido que,

em vez de seus amigos, alguém reúna à sua mesa os mendigos da rua. Sua lingua-gem era quase sempre figurada e, para os ho-mens incapazes de apanhar os delicados matizes do pensamen-to, precisava servir-se de imagens fortes, que produzissem o efeito de um colorido vivo. O âmago do seu pensamento se revela nesta proposição: “E sereis ditosos por não terem eles meios de vo-lo retribuir.” Quer dizer que não se deve fazer o bem tendo em vista uma retribuição, mas tão só pelo prazer de o praticar. Usando de uma comparação vibrante, disse: Convidai para os vossos festins os pobres, pois sabeis que eles nada vos podem retribuir. Por festins deveis entender, não os repastos propriamente ditos, mas a par-ticipação na abundância de que desfrutais.

Todavia, aquela advertência

também pode ser aplicada em sentido mais literal. Quantos não convidam para suas mesas apenas os que podem, como eles dizem, fazer-lhes honra, ou, a seu turno, convidá-los! Outros, ao contrário, encontram satisfação em receber os parentes e amigos menos felizes. Ora, quem não os conta entre os seus? Dessa forma, grande serviço, às vezes, se lhes presta, sem que o pareça. Aqueles, sem irem recrutar os cegos e os estropiados, praticam a máxima de Jesus, se o fazem por benevolência, sem ostentação, e sabem dissimular o benefício, por meio de uma sincera cordialidade.

Fonte: O Evangelho Segundo o Es-piritismo, capítulo XIII,itens 7 e 8, Editora FEB.

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Convivência com os Bons Espíritos

Aprendendo com Altivo

Dia: 09/09/2018 - 16 horasCulto no Lar de

Patrícia Cornelio Tavares

Atividades Doutrinárias

Acesse oBoletim Clareando

através do site www.irmaoclarencio.org.br

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informativo do CeiC

Campanha CEIC

Ag. 0544 - Operação 013Conta Poupança: 10227-0

Ag. 6020 - c /c : 16496-5

O CEIC está em campanha para a construção do seu 2° pavimento . Necessita de ajuda financeira.

Você gostaria de colaborar?O CEIC agradece sua colaboração. Conta:

I) Por que os mé-diuns não podem conviver diariamen-te com os bons Espí-ritos?Resp.: Porque os bons Espíritos estão em um patamar superior ao dos médiuns. Mas chega um momento em que os bons Es-píritos descem até os médiuns para poder conviver com eles. E os médiuns têm que ser aquelas pessoas que, estando abaixo, valorizam esse mo-mento no qual eles estão com o Espírito, com o mestre.

II) Como os médiuns podem valorizar es-ses momentos de convívio?Resp.: Existem fato-res que deverão ser observados:

1º) O sentimento de respeito que deve existir por parte dos médiuns pelo fato de que o Espí-rito se sacrifica para vir até eles. O Espírito se esforça, sai da sua região de paz, sai da sua região de equilíbrio e vem até os mé-diuns. Nesta região os edifícios são harmônicos, as luzes são profusas, as “pessoas” são equi-libradas e não possuem paixões violentas como as nossas.

2º) A valorização do tempo e da oportunidade do contato.Essa valorização se dá com o planejamento dos assuntos a serem abordados com o Espíri-

to. Não se deve comentar futi-lidades, nem questionar coisas que nós mesmos podemos res-ponder.

3º) Entendimento da personali-dade do Espírito comunicante.Precisamos saber aquilo que o Espírito jamais irá responder; aquilo que ele não deseja ver comentado. Há assuntos para os quais esses Espíritos têm re-servas.

Fonte: Aula dada por Altivo Ca-ríssimi Pamphiro para o grupo de estudos do 13º EEMEDIUNI-DADE, em 15/01/2006)

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Num Sábado de 1980Chico Xavier – Ensinamentos Vivências Francisco Cândido Xavier

(02/04/1910 – 30/06/2002)

Recordamo-nos bem.Foi num sábado do ano passa-

do.Como sempre, uma multidão

aguardava-o à sombra do abacatei-ro.

Alguns amigos estavam ocupa-dos preparando os víveres que se-riam repartidos a instantes.

Ao chegar, Chico é recebido com aplausos.

Desconcerta-se...A reunião tem início.Os companheiros são convida-

dos aos comentários.Alguém, no entanto, toma a pa-

lavra e começa a falar.Identifica-se como sendo repre-

sentante da Câmara Municipal de Casa Branca, Estado de São Paulo.

Ali estava para entregar ao Sr. Francisco Cândido Xavier, título de cidadão daquela cidade.

De fato, Casa Branca há muito conferira ao Chico o referido lau-rel, porém, devido a problemas de saúde, ele não fixara a data em que pudesse ir à simpática cidade para receber, em nome dos espíritas, a homenagem.

E o vereador falava, empolgado: “... como o nosso Chico não pode ir à Casa Branca, vimos até ele”.

Tecia elogios e mais elogios. Exaltava, diga-se de passagem, com muita justiça, a figura de Chico Xa-vier, afirmando ter sido ele, em ou-tras vidas, a jovem Flávia, filha do senador Públio Lentulus...

Chico permanecia calado, olhos fixos no chão movimentando a ca-beça como se estivesse a dizer para si mesmo: “não, não”.

Inflamado, o vereador continua-va... Colocou o Chico no mesmo nível de Emmanuel.

Neste momento, Chico cochi-cha algo com o Sr. Weaker e este dá um discreto sinal para que o companheiro que falava encerrasse o seu pronunciamento.

Tomando, agora, a palavra, Chi-co começa a falar e... a chorar.

Pena que, naquela oportunida-de, não tivéssemos um gravador acionado.

Chico fala, muito emocionado, de suas imperfeições, de seus des-lizes, de suas lutas. Diz que queria deixar bem claro para a posterida-de, que ele não era a reencarnação de Flávia, a filha de Emmanuel em outras eras, que ele nem mesmo pertencia à faixa evolutiva de Em-manuel...

Todos choram; até mesmo o bailado das folhas do abacateiro, às flautas do vento, cessa...

Chico, enxugando as lágrimas, falou que Emmanuel nunca lhe permitira qualquer intimidade, que ele agradecia aos Espíritos Amigos por terem-no permitido servir na mediunidade, através da qual ressarcia as suas dívidas e que se felicitava apenas dos muitos amigos que o Espiritismo Agradecendo aos amigos de Casa Branca, pedia permissão para re-

cusar, ali, a entrega do título, pois seria uma falta de respeito para com a comunidade daquela ci-dade, e que, quando pudesse, iria pessoalmente recebê-la, a fim de agradecer a generosidade dos co-rações amigos e abnegados que homenagearam a Doutrina Espíri-ta em sua pessoa...

Num clima de grande emoti-vidade, em que cada um de nós avaliávamos melhor a grandeza de Chico Xavier, encerrou-se a reu-nião com uma prece.

...E o Chico foi distribuir aos necessitados o pão e o sorriso, a roupa e a esperança, em nome do Senhor.

Ele cumprimentava, um por um, “os filhos do Calvário”, chaman-do-os pelo nome, perguntando--lhes pela família, beijando-lhes as mãos...

Fonte: Chico Xavier, à Sombra do Abacateiro – Carlos A. Baccelli, Editora Ideal, 6ª edição. Cap. I

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Do Outro Lado da Vida

Van DurstAntigo funcionário falecido

em Antuérpia, em 1863, com oi-tenta anos de idade.

Nota - Pouco depois do seu de-cesso, tendo um médium pergunta-do ao seu guia se poderia evocá--lo, responderam-lhe: “Este Espírito lentamente se refaz da sua pertur-bação, e, conquanto possa respon-der-vos imediatamente, muitas má-goas lhe custaria tal comunicação. Peço-vos espereis ainda uns quatro dias, pois até lá ele saberá das boas intenções manifestadas a seu res-peito, e a elas corresponderá amis-tosa e gratamente.”.

Decorridos os quatro dias rece-bemos a comunicação seguinte:

“Meu amigo, bem leve na ba-lança da eternidade foi o fardo da minha existência, e, no entan-to bem longe estou de ser feliz. A minha condição humilde e relati-vamente ditosa é de quem não fez o mal, sem que por isso visasse à perfeição. E se pode haver pessoas felizes numa esfera limitada, eu sou desse número. O que sinto é não ter conhecido o que ora conheceis, porque a minha perturbação não se prolongaria por tanto tempo, seria menos dolorosa.

De fato, ela foi grande; viver e não viver, estar rudemente preso ao corpo sem poder servir-se dele, ver os que nos foram caros, sentin-do extinguir-se o pensamento que a eles nos prende, oh! que coisa horrível! Que momento cruel esse em que o aturdimento nos empolga e constrange, para desfazer-se em trevas logo após! Sentir tudo, para estar um momento depois aniqui-

A vida do Espírito é imortal; a vida do corpo é transitória e passageira. Quando o corpo morre, o Espírito retoma a vida imortal, conservando sua individualidade, não perdendo seu corpo espiritual, ou seja, seu perispírito.

(O Livro dos Espíritos, Allan Kardec, questões 153, 150 e 150-a).

lado! Quer-se ter a consciência do seu eu, sem encontrá-la; não existir, e sentir que se existe!

Perturbação profunda! Depois, transcorrido um tempo incalculável de angústias contidas, sem forças para senti-las, depois, digo, desse tempo que parece interminável - o renascimento gradual da vida, o despertar de uma nova aurora em outro mundo! Nada de corpo mate-rial nem de vida terrestre! Vida, sim, mas imortal!

Não mais homens carnais, po-rém formas diáfanas, Espíritos que deslizam, que surgem de todos os lados, que vos cercam e que não podeis abranger com a vista, por-que é no infinito que flutuam! Ter ante si o Espaço e poder franqueá--lo à vontade! Comunicar-se pelo pensamento com tudo que vos en-volve! Que vida nova, meu amigo, nova, brilhante e cheia de ventura! Salve, oh!, salve, eternidade que me conténs em teu seio!... Adeus, Ter-ra que por tanto tempo me retives-te afastado do elemento natural da minha alma! Não... eu nada mais de ti dependia, porque és a terra do exílio, e a maior das felicidades que dispensas nada vale! Soubesse eu o que sabeis, e quão fácil e agradável me seria a iniciação na vida espiri-

tual! Sim, porque saberia, antes de morrer, o que mais tarde somente deveria conhecer, no momento da separação, de forma a desprender--me facilmente. Estais vós outros no caminho, porém, certificai-vos de que todo o adiantamento é pouco. Dizei-o a meu filho tantas vezes quantas bastem para que se instrua e creia, porque, do contrá-rio, a nossa separação continuará aqui.

Amigos, adeus a todos vós; espero-vos, e, enquanto estiver-des na Terra, virei muitas vezes instruir-me convosco, visto como sei menos ainda que muitos dentre vós. Notai que aqui onde estou, sem velhice que me enfraqueça nem entraves de qualquer espé-cie, aprenderei mais depressa e facilmente. Aqui se vive às claras, caminhando com desassombro, tendo ante os olhos horizontes tão belos que a gente se torna im-paciente por abrangê-los. Adeus, deixo-vos, adeus.

Van Durst.”

Fonte: O Céu e o Inferno, Allan Kardec, 2ª parte, capítulo II, Edi-tora FEB.

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Amor Imortal

Se você deseja conhecer a Doutrina Espírita leia e estude primeiramente as Obras Básicas: O Livro dos Espíritos, O Evangelho Segundo o Espiritismo,O Livro dos Médiuns, O Céu e o Inferno e A Gênese.Com esse embasamento você saberá selecionar bons livros da Literatura Espírita.

• Sugestão do Mês:

Sugestão de Leitura

Esperanto - Idioma Universal

Evangelho: Mensagem de Jesus, simples e inconfundível. Espiritismo: Doutrina dos Espíritos, profunda e clara. Esperanto: Idioma da fraternidade

“(...) Havia dez anos que ele se fora da minha presença e, nesse intervalo, no intuito de me distrair durante os rigorosos invernos de nossa pátria, enchendo com algo útil as minhas horas de lazer, tão vazias, dediquei-me ao estudo do Esperanto, idioma novo que surgiu na Polônia, desde o ano de 1887, e cuja finalidade era estreitar as relações de amizade entre povos e nações através do seu estudo e cultivo, pois é bem certo que um dos grandes fatores das divergên-cias existentes entre os povos é a impossibilidade de o homem aprender todas as línguas para en-tender-se com os naturais das ou-tras nações, tentando intercâmbio amistoso. Mas, uma vez apren-dam os homens o citado idioma, o qual lhes permita intercâmbio linguístico, estaria removida a difi-culdade: a compreensão facultaria a fraternidade e povos longínquos passariam a querer-se como bons amigos. Esse idioma, que se diria inspirado pelas potências espiri-tuais ao seu criador, havia surgi-do, como disse, na Polônia, pelo

gênio do doutor em medicina, Lázaro Zamenhof - que tu bem conheceste -, e eu, informada das vantagens que sua aquisição pro-porciona, procurei aprendê-lo, e o consegui com facilidade, cultivei--o com dedicação e respeito e o inscrevi no coração como um se-gundo motivo religioso, não obs-tante tratar-se de um idioma leigo, absolutamente sem caráter religio-so. (...)”.

Léon Tolstoi

Fonte: Sublimação, Yvonne Pereira 7ª edição, capítulo. 2, item 6, Edi-tora Feb.

Nota: Léon Tolstoi era esperantista. Aprendeu a gramática do Esperanto em duas horas, mas só se manifestou seis anos depois, o que deu grande impulso à divulgação do mesmo. (Pela médium Yvonne do Amaral Pereira).

Colaboração de Yan Curvello

A História à Luz do Espiritismo, Sônia Campos e Graça Palha, volumes I, II e III, Editora CELD.

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Revista Espírita

A fé cega é o pior de todos os princípios! Crer com fervor num dogma qualquer, quando a sã ra-zão se recusa a aceitá-lo como uma verdade, é fazer ato de nulidade e privar-se voluntariamente do mais belo de todos os dons que nos concedeu o Criador; é renunciar à liberdade de julgar, ao livre-arbítrio que deve presidir a todas as coisas na medida da justiça e da razão.

Geralmente os homens são ne-gligentes e não creem numa re-ligião senão por desencargo de consciência e para não rejeitar in-teiramente as boas e doces preces que embalaram a sua juventude e que sua mãe lhes ensinou ao pé do fogo, quando a noite trazia con-sigo a hora do sono. Mas se esta lembrança por vezes se apresenta ao seu espírito, é, no mais das ve-zes, com um sentimento de pesar que eles fazem um retorno a esse passado, onde as preocupações da idade madura ainda estavam mer-gulhadas na noite do futuro.

Sim, todo homem tem saudade desta idade despreocupada e pou-quíssimos podem pensar em seus jovens anos!... Mas, que deles resta um instante depois?... – Nada!...

Comecei dizendo que a fé cega era perniciosa; mas nem sempre se

Allan Kardec, durante onze anos e quatro meses de trabalho intensivo (1858 – 1869), ofereceu-nos, ao vivo, toda a História do Espiritismo, no processo de seu desenvolvimento e sua propagação no século dezenove”.

(Introdução, Revista Espírita de 1858, EDICEL).Assim se expressa Allan Kardec sobre a Revista Espírita, em O Livro dos Médiuns, item 35 (4º): “Variada coletânea de fatos, de explicações teóricas e de trechos isolados, que complementam o que se encontra nas duas obras precedentes.”

(O Livro dos Espíritos e O Livro dos Médiuns, conforme item 35-3º), formando-lhes, de certo modo, a aplicação”.

deve rejeitar como essencialmente mau tudo quanto parece mancha-do de abuso, composto de erros e, sobretudo, inventado à vontade, para a glória dos orgulhosos e be-nefício dos interessados.

Espíritas, deveis saber melhor que ninguém que nada se realiza sem a vontade do Senhor supre-mo; cabe a vós refletir antes de formular o vosso julgamento. Os homens são vossos irmãos encar-nados e é possível que numerosos trabalhos dos tempos antigos se-jam obras vossas, realizadas numa existência anterior. Os espíritas devem, antes de tudo, ser lógicos com seu ensino e não atirar pedra às instituições e às crenças de ou-tros tempos, só porque são de ou-tra época. A sociedade atual pre-cisou, para ser o que é, que Deus lhe concedesse, pouco a pouco, a luz e o saber.

Não vos cabe, pois, julgar se os meios empregados por ele eram bons ou maus. Não aceiteis senão o que vos pareça racional e lógico; mas não vos esqueçais de que as coisas velhas tiveram a sua juventude e que o que ensinais hoje se tornará velho por sua vez. Respeito, pois, à velhice! Os velhos são vossos pais, como as

coisas velhas foram precursoras das coisas novas. Nada envelhe-ce, e se faltais a esse princípio por tudo o que é venerável, faltais ao vosso dever, mentis à doutrina que professais.

As velhas crenças elaboraram a renovação que começa a reali-zar-se!... Todas, conquanto não fossem exclusivamente materiais, possuíam uma centelha da ver-dade. Lamentai os abusos que se introduziram no ensino filosófico, mas perdoai os erros de outra épo-ca, se, por vossa vez, quiserdes ser desculpados pelos vossos, ulterior-mente. Não deis vossa fé ao que vos parece mau, mas não creiais também que tudo quanto hoje vos é ensinado seja expressão da ver-dade absoluta. Crede que em cada época Deus alarga os horizontes dos conhecimentos, em razão do desenvolvimento intelectual da Humanidade.

Lacordaire (Paris, Grupo Delanne, 4 de feve-reiro de 1867 – Médium: Sr. Morin)

Fonte: Revista Espírita, Allan Kar-dec, março, 1867, Editora FEB.

Respeito Devido às Crenças Passadas

Temos evangelização para crianças nos mesmos horários das Reuniões Públicas, e para jovens, nos horários das Reuniões Públicas Noturnas.

Aviso Importante

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Vida – Dádiva de DeusDiga NÃO ao aborto.

loCal: Centro espírita irmão ClarênCio

Encontros E Seminários

Aborto Não!

Em Outubro290 enContro espírIta soBre medICIna espIrItual (doutrInárIa)data: 14/10/2018HorárIo: 8:30 às 13:00

250 enContro espírIta

soBre Jesus

data: 23/09/2018HorárIo: 8:30 às 13:00

Em Setembro

Imaginaste que tuas lágrimas só ti-veram por companhia o silêncio da noite espessa.

Pensaste que ninguém ouvia os reclamos de tua alma, os gritos do teu coração.

Permaneceste alimentando re-volta e insatisfação, aumentando o caudal de tuas emoções em dese-quilíbrio.

Planejaste exterminar o entezi-nho que se abrigava em teu seio, sem que ninguém soubesse.

Admitiste a impossibilidade de seres mãe por tua própria iniciativa.

Uma amiga sim. Ela seria a sal-vação. Já conhecia os trâmites que lhe permitiram quatro abortamen-tos. Sim. A amiga será a salvação.

Minha filha, queremos dizer-te que o que tens pensado e desejado realizar só aumentará os teus tor-mentos.

Não creias que um filho atrapa-lhará a tua vida.

Antes, será ele que no futuro te dará ânimo e sustento, amparo e proteção.

Não coloques obstáculos.Não impeças a manifestação

da vontade divina que se dignou premiar-te, oferecendo-te a guari-

“O primeiro de todos os direitos naturais do homem é o de VIVER”. (O Livro dos Espíritos, q.880)

da de um entezinho que, se hoje te pede carinho e amizade, compreensão e socorro, amanhã te re-compensará por todo o bem que fizeres.

Não, o aborto não é a solução, antes a compli-cação!

Muitas mulheres na atualidade deploram o ministério da maternida-de, esquecidas de que ser mãe é ser cooperadora de Deus no santificado mister da procria-ção; outras derramam lágrimas de sangue por se verem impossibilita-das de gerar; outras, contudo, ale-gram-se, felicitam-se por abrigarem na intimidade de seu ventre um ser que crescerá e se engrandecerá para as glórias da vida.

Pensa um pouco, minha filha, ainda é tempo de evitares o cri-me nefando que alimentas na casa mental, onde teus pensamentos aparentemente inaudíveis são facil-mente detectados por nós, os ami-gos de Jesus, que nos esforçamos para evitar o infanticídio que se ge-neraliza na Terra, abrigado nas ma-lhas do materialismo e amparado

por interesses inconfessáveis.Pensa nisso, filha. Tu também,

todos nós, um dia prestaremos con-tas a Deus de tudo o que fizemos e do que deixamos de fazer.

Aborto não! Vida sim! Desde a menor expressão do ser que se liga à futura mãe até o anjo que se evola ao céu, a vida é de Deus e só Ele tem o poder de dá-la ou tirá-la.Josiel

(Mensagem recebida no Grupo Espírita Fabiano, Rio de Janeiro, em junho de 1991, pelo médium Jorge Caldas.).

Fonte: REFORMADOR, setembro, 1993, FEB.

30 semInárIo soBre as

oBras de manuel p. de mIranda

data: 30/09/2018HorárIo: 8:30 às 13:00

3a mesa redonda Grupo de apoIo à evanGelIzação(Gae)puBlICo alvo: evanGelIzadores

data: 21/10/2018HorárIo: 8:30 às 13:00

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Água Magnetizada

Medicina Espiritual – A Cura Real

“O corpo reflete o que há no Espírito. Sendo assim, o Espírito precisa ser curado primeiro. A Medicina Espiritual há de ser associada à Medicina Humana, em função de que uma vai cuidar do corpo e a outra, do Espírito”.

(Ignácio Bittencourt -19/04/1862 – 18/02/1943).

A água é, de todos os corpos inertes, o que mais facilmente se magnetiza e que também comuni-ca melhor a energia de que é por-tadora. A água, por si mesma, já é, como o ar, a luz e o calor, um dos elementos primordiais da nossa vida planetária; magnetizando-a, aumenta-se consideravelmente a energia das suas propriedades vi-tais. Na opinião de todos aqueles que se ocupam de magnetismo sob o ponto de vista curador, a água magnetizada representa um pa-pel muito importante na medicina magnética; de todas as magnetiza-ções intermediárias é a que produz efeitos mais surpreendentes e mais úteis à saúde. Entre os acessórios dos tratamentos magnéticos, eu en-caro a água magnetizada como um dos mais preciosos; empreguei-a muitas vezes, e com a maior vanta-gem. (Dr. Roullier, 1817)

A água magnetizada é um dos agentes mais poderosos e salutares que se podem empregar; vi-a produ-zir efeitos tão maravilhosos que eu receava iludir-me, e só pude acredi-tar depois de milhares de experiên-cias. Os magnetizadores não fazem muito uso da água magnetizada; entretanto ela lhes pouparia muitas fadigas, dispensariam os seus doen-tes de vários remédios e acelerariam a cura se dessem a esse meio todo o valor que merece. (Deleuze).

A água magnetizada deve ser empregada como acessório de todo tratamento para auxiliar a ação magnética direta. Receita-se como bebida nas refeições ou nos inter-valos; emprega-se também em ba-nhos e loções. (...).

Os efeitos produzidos pela água magnetizada são múltiplos, às ve-zes são até absolutamente opostos; alternativamente tônica ou laxativa,

a água magnetizada fecha ou abre as vias de eliminação conforme as necessidades do organismo, pois toda a magnetização direta ou in-direta tem por fim o equilíbrio das correntes e, conseguintemente, o das funções. O efeito será tônico, quando houver excesso nas fun-ções de eliminação; será laxativo, quando as funções de condensação forem exageradas. A água magne-tizada possui a preciosa vantagem de substituir qualquer espécie de purgantes e de agir naturalmente nas constipações mais recentes. To-mada regularmente, em jejum e nas refeições durante muitas semanas

seguidas, acaba quase sempre res-tabelecendo o equilíbrio das fun-ções e triunfando da inércia intes-tinal mais rebelde. Por esse meio, restabelece-se o curso normal das fezes em pessoas impossibilitadas que permaneciam no leito há mui-tos anos, sem que conseguissem de-fecar senão por meio de purgantes e clisteres. Algumas vezes, os efei-tos purgativos da água magnetizada são muito pronunciados. No trata-mento de um reumatismo articular agudo, não somente as bebidas magnetizadas fizeram cessar uma

constipação renitente, mas ainda provocaram trinta e uma dejeções abundantes e infectas, em menos de cinco dias. Longe de enfraque-cerem o doente, elas trouxeram uma melhora tal em seu estado, que ele pôde levantar-se, apesar de não ter tomado alimento durante os dez dias que esteve no leito. No tratamento de um tumor do ouvido, complicado de uma hemiplegia da face, a água magnetizada produziu, no espaço de dezoito dias, três a oito evacuações diárias: estas deje-ções líquidas não fatigaram de ma-neira alguma o doente, e livraram--no definitivamente do corrimento purulento do ouvido, primeira cau-sa da hemiplegia, que desapareceu por sua vez cinco meses depois. Vi muitos doentes, cuja saúde ti-nha sido completamente arruinada por diáteses graves, recuperarem a saúde por uma série de emissões alvinas abundantes e críticas que expulsavam do organismo todos os seus elementos mórbidos; um deles, graças ao uso da água mag-netizada, teve durante três anos, de três a cinco evacuações em 24 ho-ras. Se a água magnetizada tomada internamente favorece as digestões e secreções, impede o retorno dos acessos nas febres intermitentes e pode reconstituir o organismo por completo, como se fora o melhor dos fortificantes; o seu emprego ex-terno em loções e compressas não tem menos efeitos soberanos, para as feridas, os dartros, as queimadu-ras, as erisipelas e as moléstias de olhos. (...).

Fonte: Magnetismo Curativo, Al-phonse Bouvier (Alphonse Bué), volume 1- Manual Técnico. (www.autoresespiritasclassicos.com)

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Questionamento de Allan Kardec ao Espírito Verdade

Obras Póstumas – Derradeiros Escritos O BANDEIRANTE DO ESPIRITISMO(22/09/1868 – 30/01/1938)

O livro Obras Póstumas “representa o testamento doutrinário de Allan Kardec. Reúne os seus derradeiroas escritos e anotações íntimas, destinados a servir, mais tarde, para a elaboração da História do Espiritismo que ele não pôde realizar. (...) Essa obra nos desvenda os segredos de uma vida missionária. Quanto à grandeza, basta vermos o que os Espíritos Superiores dizem em suas comunicações aqui (neste livro) reproduzidas”.

(J. Herculano Pires, Introdução do livro Obras Póstumas, 8ª edição, 1987, Editora LAKE).

Minha MissãoPergunta — Bom Espírito, eu desejara saber o que pensas da missão que alguns Espíritos me assinaram. Dize-me, peço-te, se é uma prova para o meu amor pró-prio. Tenho, como sabes, o maior desejo de contribuir para a pro-pagação da verdade, mas, do pa-pel de simples trabalhador ao de missionário em chefe, a distância é grande e não percebo o que possa justificar em mim graça tal, de preferência a tantos outros que possuem talento e qualidades de que não disponho.

Resposta — Confirmo o que te foi dito, mas recomendo-te mui-ta discrição, se quiseres sair-te bem. Tomarás mais tarde conhecimento de coisas que te explicarão o que ora te surpreende. Não esqueças que podes triunfar, como podes fa-lir. Neste último caso, outro te subs-tituiria, porquanto os desígnios de Deus não assentam na cabeça de um homem. Nunca, pois, fales da tua missão; seria a maneira de a fa-zeres malograr-se. Ela somente pode justificar-se pela obra realizada e tu ainda nada fizeste. Se a cumprires, os homens saberão reconhecê-lo, cedo ou tarde, visto que pelos fru-tos é que se verifica a qualidade da árvore.

P. – Nenhum desejo tenho cer-tamente de me vangloriar de uma missão na qual dificilmente creio. Se estou destinado a servir de instru-mento aos desígnios da Providência, que ela disponha de mim. Nesse caso, reclamo a tua assistência e a dos bons Espíritos, no sentido de me

ajudarem e ampararem na minha ta-refa.

R. – A nossa assistência não te faltará, mas será inútil se, de teu lado, não fizeres o que for necessá-rio. Tens o teu livre arbítrio, do qual podes usar como o entenderes. Ne-nhum homem é constrangido a fazer coisa alguma.

P. – Que causas poderiam deter-minar o meu malogro? Seria a insufi-ciência das minhas capacidades?

R. – Não; mas, a missão dos re-formadores é prenhe de escolhos e perigos. Previno-te de que é rude a tua, porquanto se trata de abalar e transformar o mundo inteiro. Não suponhas que te baste publicar um livro, dois livros, dez livros, para em seguida ficares tranquilamente em casa. Tens que expor a tua pessoa. Suscitarás contra ti ódios terríveis; inimigos encarniçados se conjura-rão para tua perda; ver-te-ás a braços com a malevolência, com a calúnia, com a traição mesma dos que te pa-

recerão os mais dedicados; as tuas melhores instruções serão des-prezadas e falseadas; por mais de uma vez sucumbirás sob o peso da fadiga; numa palavra: terás de sustentar uma luta quase contínua, com sacrifício de teu repouso, da tua tranquilidade, da tua saúde e até da tua vida, pois, sem isso, viverias muito mais tempo. Ora bem! Não poucos recuam quan-do, em vez de uma estrada florida, só veem sob os passos urzes, pe-dras agudas e serpentes. Para tais missões, não basta a inteligência. Faz-se mister, primeiramente, para

agradar a Deus, humildade, modéstia e desinteresse, visto que Ele abate os orgulhosos, os presunçosos e os am-biciosos. Para lutar contra os homens, são indispensáveis coragem, perseve-rança e inabalável firmeza. Também são de necessidade prudência e tato, a fim de conduzir as coisas de modo conveniente e não lhes comprometer o êxito com palavras ou medidas in-tempestivas. Exigem-se, por fim, de-votamento, abnegação e disposição a todos os sacrifícios.

Vês, assim, que a tua missão está subordinada a condições que depen-dem de ti.

Espírito Verdade

12 de junho de 1856(Em casa do Sr. C...; médium: Srta. Aline C...)

Fonte: Obras Póstumas, Allan Kar-dec, 2ª parte, Editora FEB.

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Definir uma pessoa difícil é uma questão bastante subjetiva. Este tex-to vai falar não somente de pessoas reconhecidamente difíceis, num de-terminado meio, mas na pessoa di-fícil para mim e para você, ou seja, aquela com que nós temos dificul-dade de relacionamento, indepen-dente de como os outros a conside-ram.

Como reconhecê-las? Bom, a arte de bem conviver com estas pes-soas requer um talento diário para escolher palavras e ações, a cada situação. Então, podemos dizer que conviver com elas é mais trabalhoso que com as outras, e isto diferencia as pessoas difíceis das fáceis.

Com as fáceis, conseguimos ser mais naturais e espontâneos; com as difíceis, temos a tendência de nos “fechar”.

Com as pessoas fáceis, não teme-mos suas reações; com as difíceis...

Outra complicação é que nossa disposição íntima para a concilia-ção e a gentileza pode ser muito frá-gil, pois nos movemos muito rapida-mente do bom para o mau humor. Se o vendedor não nos atende a contento, se ouvimos uma resposta ou comentário “atravessado”, o que acontece dentro de nós? Sentimos esta alteração de forma branda ou

intensa?Que fazer se nos encontramos

com este Ser que representa um desafio diariamente, ou se dormi-mos sob o mesmo teto?

Analisando nossas emoções descobrimos, em nós mesmos, mais que no outro, a causa do mal estar.

E descobrimos que, em vez de reagir automaticamente à sua pre-sença, com base no orgulho ou em velhos hábitos, podemos escolher como enfrentar a situação, como reagir e escolher até o modo como vamos nos sentir perto dele.

A família é onde verificamos constantemente os efeitos de nos-sas escolhas e da falta de boas escolhas. Cada pessoa que com-partilha nossa vida é um convite para colocar em ação qualidades morais. Então, podemos perguntar, como sugere Cynthia, uma amiga espiritual: O que a proximidade deste ser humano me convida a exercitar?

Experimente um destes pensa-mentos:

1. Temos um modo dualista de encarar todas as situações, es-tabelecendo certo ou errado, bom ou mau, ele ou eu, mas não preci-samos enxergar oposição em tudo.

Não precisa haver sempre um ven-cedor e um perdedor, alguém com razão e outro sem.

2. Agir com o propósito de melhorar o convívio não significa que vamos mudar para nos ade-quarmos ao outro. Mas quando uma pessoa difícil é alguém impor-tante em nossas vidas, o exercício da aceitação e da aproximação precisa ser consciente e ininterrup-to.

3. O que as pessoas difíceis de nossa vida têm em comum? Uma imagem muito negativa que fizemos dela, criada com caracte-rísticas intoleráveis para nós. Mas, seriam apenas estas? Não haveria qualidades que ainda não percebe-mos?

Lembremos de que pessoas tipi-camente rabugentas, implicantes, impacientes ou cheias de manias utilizam este tipo de atitude para negar ou mascarar seu próprio so-frimento. Ou seja, embora possa parecer o contrário, elas também não estão bem consigo mesmas e necessitam de ajuda. Será que há algo que podemos fazer?

Fonte: Caminhando em Família, Rita Foelker, Editora GIL.

Fonte: Reflexões - Volume IEspírito: Dr. HermannPsicografia : Altivo Carissimi Pamphiro

Gotas de Luz

Seleção de textos :José Roberto Gouvêa

“Desencarnados buscam os encarnados, tanto quanto estes buscam aqueles, isto porque, na base de tudo existe o sentimento profundo do amor, sentimento que faz com que as criaturas se busquem umas às outras para que possam estar juntas, confabular, entretecer pensamentos, ouvir, sentir ideias.”

Pessoa Difícil

A Família na Visão Espírita

Para a sociedade o relaxamento dos laços de família seria uma recrudescência do egoísmo. (O Livro dos Espíritos, Allan Kardec, questão 775).“Mas, se alguém não tem cuidado dos seus, e principalmente dos da sua família, negou a fé e é pior do que o infiel”.

Paulo (I Timóteo, 5:6)

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Mosaico Kardequiano

Venha estudar conosco

a vida e as oBras de

Yvonne A. Pereira

Convite

“O progresso é lei da Natureza. A essa lei todos os seres da Criação, animados e inanimados, foram sub-metidos pela bondade de Deus, que quer que tudo se engrandeça e pros-pere. (...) Ao mesmo tempo em que todos os seres vivos progridem mo-ralmente, progridem materialmente os mundos em que eles ha-bitam. “

(O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. III,

item19).

Segue sempre marcha pro-gressiva e lenta o aperfeiço-amento da Humanidade?“Há o progresso regular e lento, que resulta da força das coisas. Quando, porém, um povo não progride tão depressa quanto devera, Deus o sujeita, de tempos a tempos, a um abalo físico ou moral que o transforma.”

(O Livro dos Espíritos, q. 783).

O progresso moral acompanha sem-pre o progresso intelectual?“Decorre deste, mas nem sempre o segue imediatamente.”

(O Livro dos Espíritos, q.780).

De que maneira pode o Espiritismo contribuir para o progresso?“Destruindo o materialismo, que é

uma das chagas da sociedade, ele faz com que os homens compreen-dam onde se encontram seus verda-deiros interesses”.

(O Livro dos Espíritos, q. 799).

“A Humanidade é um ser coletivo em quem se operam as mesmas re-

voluções morais por que passa todo ser individual, com a diferença de que umas se realizam de ano em ano e as outras de século em sécu-lo”.

(A Gênese, cap. XVIII, item12).

“De duas maneiras se opera, como já o dissemos, a marcha progressiva da Humanidade: uma, gradual, len-ta, imperceptível, se considerarem--se as épocas consecutivas, a tradu-zirem-se por sucessivas melhoras nos costumes, nas leis, nos usos,

melhoras que só com a continua-ção se podem perceber, como as mudanças que as correntes d’água ocasionam na superfície do globo; a outra, por movimentos relativamen-te bruscos, semelhantes aos de uma torrente que, rompendo os diques que a continham, transpõe nalguns

anos o espaço que levaria séculos a percorrer.”

(Gênese, cap. XVIII, item 13).

“Quando se vos diz que a Humanidade chegou a um período de transformação e que a Terra tem que se elevar na hierarquia dos mundos, nada de místico vejais nessas palavras; vede, ao contrário, a execução de uma das gran-des leis fatais do Universo,

contra as quais se quebra toda a má vontade humana”. Arago.

(A Gênese, cap. XVIII, item 8).

“O progresso da Humanidade se cumpre, pois, em virtude de uma lei. Ora, como todas as leis da Na-tureza são obra eterna da sabedoria e da presciência divinas, tudo o que é efeito dessas leis resulta da von-tade de Deus, não de uma vontade acidental e caprichosa, mas de uma vontade imutável.”

(A Gênese, cap. XVIII, item 2).

O Progresso

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“O Espiritismo, pela sua natureza essencial, é uma filosofia. Allan Kardec, que o codificou, tanto o conceitua como filosofia, quanto o classifica como tal, colocando na folha de frente de sua primeira obra, O Livro dos Espíritos, em cima do título, estas palavras: filosofia espiritualista. Mais adiante, antes de iniciar o capítulo I do referido volume, completando a ‘Introdução’ ao mesmo com texto intitulado ‘Prolegômenos’, o Codificador conceitua a doutrina espírita, definindo-a como ‘uma filosofia racional, isenta do espírito de sistema’.”

Nazareno Tourinho

Fonte: Breve Curso de Filosofia Espírita, Nazareno Tourinho, orelha anterior, Editora Lachâtre.

Precursor da Doutrina Espírita: Emanuel Kant (1724 - 1804)Foi por excelência um pensador idealista de linhagem platônica no apogeu do iluminismo agnóstico, para não dizer materialista, e com a sua obra, na qual se destacam a Crítica da razão pura e a Críti-ca prática, recompôs a metafísica destroçada pelo racionalismo, in-

Elucidações Doutrinárias

“Deus não permite que ao homem tudo seja revelado neste mundo”. “O véu se levanta a seus olhos à medida que ele se depura”. “A Ciência lhe foi dada para seu adiantamento em todas as coisas; ele, porém, não pode ultrapassar os limites que Deus estabeleceu”.

(O Livro dos Espíritos, Allan Kardec, questões 17, 18 e 19).

Você Sabia?

sistindo em que não conhecemos a coisa em si, conhecemos tão só o nosso modo de percebê-la. Foi mais longe, defendendo estas opi-niões interessantíssimas do ponto de vista espírita:

a) a de que a religião deve se apoiar na moral e não na teologia, derivando do interior do ser pela intuição e pela percepção diretas;

b) a de que temos de encon-trar uma ética universal e necessá-ria;

c) a de que os princípios de moral apriorísticos podem ser tão absolutos e certos quanto os da ma-temática;

d) a de que o senso moral é inato e não produzido pela expe-riência sensorial;

e) a de que “a moralidade não é propriamente a doutrina de como podemos nos tornar felizes, e sim de como podemos nos tornar dig-nos da felicidade”;

f) a de que existe o livre arbí-trio individual e, se não podemos

provar nossa liberdade íntima pela razão teorética, podemos senti-la na crise da escolha moral;

g) a de que este senso moral vale como prova da imortalidade da alma e da existência de Deus, também impossível de demonstrar;

h) a de que as religiões, quais-quer que sejam, só têm valor pelos efeitos morais, e não por rituais ou cerimônias;

i) a de que Jesus, em sua imensa sabedoria, foi mal interpre-tado pelos padres;

j) a de que a evolução é um imperativo da vida;

k) a de que todos os planetas foram ou serão um dia habitados;

l) a de que devemos buscar a felicidade para os outros, mas, para nós, devemos buscar acima de tudo a perfeição.

Fonte: Breve Curso de Filosofia Es-pírita, Nazareno Tourinho, aula III, Editora Lachâtre.

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Clareando / Ano XVI / Edição 179 / Setembro 2018 - Pág . 15

Yvone Pereira – Uma Seareira de Jesus

Fonte: Reflexões - Volume IEspírito: BalthazarPsicografia : Altivo Carissimi Pamphiro

Seleção de textos :José Roberto Gouvêa

“Decorrido algum tempo, de convivência com o Evangelho, envolvemo-nos com múltiplas tarefas e parece que o nosso coração se estiola. Depois disso, também é comum fazermos as tarefas com um tanto de automatismo, de modo que começamos a trabalhar sem carinho, sem carisma, sem a vontade de servir; o que não nos ensinou Jesus.”

Revelações de Yvonne Pereira por ela MesmaNasci em ambiente espírita, por assim dizer, e por isso nunca tive outra crença senão a espírita. Meu pai tornou-se espírita, embora não militante, desde antes do meu nas-cimento, tanto assim que, logo nos primeiros dias de minha vida terre-na, ele perguntou, irreverentemen-te, a um médium do seu conheci-mento:

– “Pergunta aos Espíritos quem foi esta menina em outra existên-cia...” – o que revela que, já naquele tempo, havia a curiosidade, ou a pretensão de sabermos o que fomos em outras épocas.

O médium concentrou-se e res-pondeu, após alguns minutos:

– “Ela teve uma existência em que foi camponesa na Bélgica... Seu passado foi tumultuoso...” --- o que mais tarde os acontecimentos confir-maram.

Recebi, portanto, de meu próprio pai as primeiras lições de doutrina e prática de Espiritismo e Evangelho. Ele fazia, já naquele tempo, reu-niões de estudos doutrinários com

(24/12/1900 – 09/03/1984)

“Esta mulher, extremamente corajosa, enfrentou, sem revoltas, uma encarnação de renúncias, de sofrimentos e de carências inomináveis e teve como prova mais dura, a meu ver, o conhecimento de várias encarnações passadas em que faliu sistematicamente”.

(Vera Leal Coutinho – Revista “O Médium”) - Fonte: O Voo de Uma Alma.

os filhos, semanalmente, o que a todos nós solidificou na Doutrina Espírita. Tive professoras católicas e até frequentei o catecismo, mas não acatei o ensinamento católi-co, embora sempre respeitasse a Igreja, como respeitei todas as re-ligiões.

Ao completar os 12 anos de idade, meu pai pôs em minhas

mãos “O Evangelho Segundo o Espiritismo” e “O Livro dos Espí-ritos”, de Allan Kardec, os quais me acompanharam na travessia da vida e que estudo até agora, sem jamais me cansar da sua leitura. São esses os meus livros preferidos de toda a bibliografia espírita, a par de “O Livro dos Médiuns”. Aliás, eu sempre aca-tei e venerei, mesmo, toda a obra da Codificação Espírita.

Aos 13 anos comecei a assis-tir a sessões práticas de Espiritis-mo, as quais muito me encanta-vam, pois eu via os Espíritos se comunicarem, inclusive Bezerra de Menezes e demais assistentes

espirituais. Fiz, assim, um grande aprendizado de prática espírita desde a adolescência, o qual muito tem valido aos meus variados de-sempenhos na seara espírita.

Fonte: À Luz do Consolador, Yvon-ne Pereira, capítulo “Dados Bio-gráficos”, Editora FEB.

Gotas de Luz

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Quanto Tempo Passamos nas Colônias Espirituais

Artigo

Entre uma reencarnação e outra me-deia um intervalo que não é igual para todos os espíritos; alguns demoram-se pouco tempo nas colônias espirituais; outros, mais. Sucede o mesmo que aqui na Terra uns têm uma encarnação de du-ração longa; outros, mediana; e outros, curta.

O ditado “a vida começa aos quaren-ta anos” tem a sua lógica. O homem e a mulher reencarnados começam a viver plenamente a partir dessa idade. Até lá são os trabalhos para aquisição da expe-riência. E atingindo a casa dos quarenta anos, pela experiência já adquirida, o homem e a mulher têm, por obrigação, viver uma vida em concordância com os preceitos da moral e das leis divinas.

Como não estamos aqui na Terra para sempre e como não sabemos qual será a duração de nossa vida, é bom estarmos sempre com nossos negócios em ordem. Porém o fato de nossa par-tida poder dar-se de um momento para outro, inesperadamente por vezes, não significa que devemos cruzar os braços e esperar. O que devemos fazer é lutar, trabalhar, estudar, amar a vida até o últi-mo instante; empregar utilmente todos os nossos momentos; não desprezar nada que possa enobrecer nosso caráter; apli-carmo-nos o mais possível ao bem dos nossos semelhantes e à realização digna; desfazer ódios e inimizades; aproveitar-mos todas as oportunidades para corri-gir tudo quanto notarmos que fizemos errado nos anos anteriores; e, sobretudo começar a desapegarmo-nos das coisas terrenas, uma vez que não poderemos levá-la conosco. É preciso que saibamos que nossa tranquilidade no Além depen-derá exclusivamente de como estamos empregando nossos atuais anos de vida na Terra.

Quanto ao tempo que um espírito passa no espaço, isto é, em sua colônia espiritual, podemos agrupar as reen-carnações em quatro tipos, que são: reencarnações rápidas, reencarnações

demoradas, reencarnações difíceis e reencarnações compulsórias.

Reencarnações rápidas – são aquelas que se seguem logo após a reencarna-ção anterior, ficando o espírito pouco tempo na colônia espiritual. Trabalham por reencarnar rapidamente os espíritos que deixaram muitas coisas por fazer na Terra e compreendem que só quando as tiverem feito poderão adiantar-se e ob-ter tranquilidade de consciência. Outros procuram também reencarnar depressa para acompanharem o progresso do gru-po a que pertencem e cujos componen-tes, por vezes, estão todos reencarnados.

Reencarnações demoradas – quando entre uma e outra reencarnação medeia um longo intervalo, dizemos que a reen-carnação é demorada. Poderemos per-manecer por muitos anos em nossa colô-nia espiritual, por três motivos principais:

1º - Se tivermos cumprido todos os deveres que a última reencarnação nos impôs e nada, ou quase nada, deixamos por fazer, não há necessidade de uma reencarnação rápida;

2º - Outras vezes demoramo-nos a reencarnar, esperando os membros de nosso grupo desencarnarem para que, todos reunidos na colônia espiritual, tracemos em conjunto nossos planos de realizações futuras;

3º - E, por fim, podemos permanecer por muito tempo desencarnados para que, com mais facilidades, dediquemo--nos a estudos prolongados na colônia espiritual em que habitamos.

Reencarnações difíceis – Nem sem-pre conseguimos reencarnar com fa-cilidade. Isso acontece quando não sabemos dar o devido valor à reencar-nação precedente, malbaratando-a ou concorrendo para a destruição da reen-carnação dos outros. Esses são os casos mais comuns que podem dificultar nossa reencarnação. Temos, então, que traba-lhar arduamente por longo período, até mesmo por séculos, para conseguirmos uma oportunidade de reencarne. E assim

aprendemos a valorizar o corpo huma-no, nosso instrumento de trabalho na Terra.

Reencarnações compulsórias – há espíritos que não querem reencarnar-se; grandes devedores querem fugir da reencarnação, esquivarem-se dela. Ou-tros não cogitam absolutamente de se reencarnarem, ou por ignorância ou por comodismo. E, como não podem ficar indefinidamente estacionários, são com-pelidos a reencarnarem-se; do contrário não progrediriam.

À medida que o espírito se esclarece, despe-se da ignorância e aprende a pen-sar por si mesmo; vai usando cada vez mais o seu livre-arbítrio.

Os espíritos adiantados usam plena-mente o seu livre-arbítrio, porque sabem respeitar as Leis Divinas.

Os espíritos atrasados têm o seu livre--arbítrio controlado, até certo ponto, por seus superiores espirituais.

Os espíritos que se reencarnam com-pulsoriamente não usam de seu livre--arbítrio; suas reencarnações são prepa-radas por seus superiores de acordo com suas necessidades.

No estado de desencarnados usamos nosso livre-arbítrio no preparo dos pla-nos de nossa futura reencarnação. Para isso, naturalmente, não deixamos de receber a supervisão e cooperação de espíritos mais adiantados do que nós, os quais nos auxiliam com sua experiência. Fazemos, então, um balanço em nossas encarnações passadas; vemos o que foi e o que não foi realizado; inteiramo-nos das obrigações que ainda nos faltam cumprir; cientificamo-nos dos erros que precisamos corrigir; percebemos as nos-sas faculdades morais e intelectuais que ainda estão por desenvolver. De posse destes elementos, estamos aptos a traçar o plano de nossa próxima vida na Terra.

Fonte: O Espiritismo Aplicado, Eliseu Ri-gonatti, Editora Pensamento

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Um Pouco Sobre Jesus“Atraído a ciladas, provocado pela mofa, criticado acremente, exposto ao ridículo, perseguido sistematicamente Jesus prosseguiu tranqüilo, porque o Seu era o amor aberto a todos, a todos oferecido como oportunidade dignificadora, demonstrando, desse modo, que os maiores adversários do homem estão nele próprio, cabendo-lhe, a esforço, torná-los amigos e colabo-radores os seus sentimentos”. (ca-pítulo 56).

“Jesus, o Terapeuta por excelên-cia, em momento algum queixou--se, lamentou-se, deteve-se na ob-

“Porque, onde está o teu tesouro, aí estará o teu coração”. Jesus (Mateus, 6:21)

servação deprimente. Saudando a vida como dádiva

de Deus, ensinou-nos que no amor, mediante a ação positiva, estão os recursos de felicidade que a todos libertam de qualquer mazela, de toda limitação e enfermidade”. (ca-pítulo 57).

Joanna de Ângelis

Fonte: Alerta, psicografia de Di-valdo Pereira Franco, Editora LEAL.

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O Livro dos Médiuns Allan Kardec

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“ Dedica uma das sete noites da semana ao

Culto do Evangelho no Lar, a fim de que Jesus

possa pernoitar em tua casa.”Joanna de ÂngelisFonte : S.O.S. FamíliaMédium: Divaldo Pereira Franco

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A Família na Visão Espírita

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Emmanuel e os Ensinamentos dos Apóstolos

Somos de Deus

Não nos é fácil desvencilharmos dos laços que nos imantam aos cír-culos menos elevados da vida aos quais ainda pertencemos.

Apesar de nossa origem divina, mil obstáculos nos prendem à ideia de separação da Paternidade Celes-te.

Cega-nos o orgulho para a uni-versalidade da vida.

O egoísmo encarcera-nos o co-ração.

A vaidade ergue-nos falso trono de favoritismo indébito, buscando afastar-nos da realidade.

A ambição inferior precipita-nos em abismos de fantasia destruido-ra.

A revolta forma tempestades de ódio sobre as nossas cabeças.

A ansiedade fere-nos o ser.E julgamos, nesses velhos con-

flitos do sentimento, que pertence-mos ao corpo físico, ao preconceito multissecular e à convenção huma-na, quando todo o patrimônio ma-terial que nos circunda representa empréstimo de forças e possibili-

“Nós somos de Deus.”João (I João, 4:6.)

dades para descobrirmos nós mes-mos, enriquecendo o próprio valor.

Na maioria das vezes, demo-ramo-nos no sombrio cárcere da separação, distraídos, enganados, cegos...

Contudo, a vida continua, segu-ra e forte, semeando luz e oportu-nidade para que não nos faltem os frutos da experiência.

Pouco a pouco, o trabalho e a dor, a enfermidade e a morte, com-pelem-nos a reconsiderar os cami-nhos percorridos, impelindo-nos a mente para zonas mais altas. Não desprezes, pois, esses admiráveis companheiros da jornada humana, porquanto, quase sempre, em com-panhia deles, é que chegamos a compreender que somos de Deus.

Emmanuel

Fonte: Vinha de Luz, lição 84, Edi-tora FEB. Psicografia de Francisco Cândido Xavier

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Suplemento Infantojuvenil

O Relógio“Quando você ensina, transmite. Quando você educa, disciplina. Mas, quando você evangeliza, salva”.

(Amélia Rodrigues)

Querido leitorIndicaremos mensalmente um bom livro doutrinário

infantil e juvenil escrito especialmente para você . Leia e nos envie sua opinião .

Que tal formar uma roda de leitura com seus amigos?

Dica do mês:livro Juvenil:a GranJa do silênCio, paul Bodier,editora: feB

livro infantil:allan KardeC, prinCípios e valores mauríCio de souza, luis Hurivas e ala mitCHell, editora: Boa nova.

O colégio onde eu estudava, em menina, costu-mava encerrar o ano letivo com um espetáculo tea-tral. Eu adorava aquilo, porém nunca fora convidada para participar, o que me trazia uma secreta mágoa.

Quando fiz onze anos avisaram-me que, finalmen-te, iria ter um papel para representar. Fiquei felicíssi-ma, mas esse estado de espírito durou pouco. Escolhe-ram uma colega minha para o desempenho principal. A mim coube uma ponta, de pouca importância.

Minha decepção foi imensa. Voltei para casa em pranto. Mamãe quis saber o que se passava e ouviu toda a minha história, entre lágrimas e soluços. Sem nada dizer ela foi buscar o bonito relógio de bolso de papai e colocou-o em minhas mãos, dizendo:

- Que é isso que você está vendo?- Um relógio de ouro, com mostrador e ponteiros.Em seguida, mamãe abriu a parte traseira do reló-

gio e repetiu a pergunta:- O que você está vendo?- Ora mamãe, aí dentro parece haver centenas de

rodinhas e parafusos.Mamãe me surpreendia, pois aquilo nada tinha a

ver com o motivo do meu aborrecimento. Entretanto, calmamente ela prosseguiu:

- Este relógio tão necessário ao seu pai e tão boni-to, seria absolutamente inútil se nele faltasse qualquer parte, mesmo a mais insignificante das rodinhas ou o menor dos parafusos.

Nós nos entrefitamos e, no seu olhar calmo e amo-roso, eu compreendi sem que ela precisasse dizer mais nada.

Essa pequena lição tem me ajudado muito a ser mais feliz na vida. Aprendi, com a máquina daquele relógio, quão essenciais são mesmo os deveres mais ingratos e difíceis, que nos cabem a todos. Não im-porta que sejamos o mais ínfimo parafuso ou a mais ignorada rodinha, desde que o trabalho, em conjunto, seja para o bem de todos.

E percebi, também, que se o esforço tiver êxito o que menos importa são os aplausos exteriores. O que vale mesmo é a paz de espírito do dever cumprido...

Fonte: E para o Resto da Vida..., Wallace Leal V. Ro-drigues, Editora O Clarim.