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Rua Begônia , 98 - Vila da Penha - RJ / CEP : 21.210-220 - Fone : (21) 3252-1437 Ano XV - Edição 170 - DEZEMBRO / 2017 www.irmaoclarencio.org.br Boletim Informativo do Centro Espírita Irmao Clarêncio SEGUNDA-FEIRA / 19:30 às 21:00 • Curso de Treinamento para o Serviço da Desobsessão. TERÇA-FEIRA / 18:00 às 19:15 • A vida de Yvonne do Amaral Pereira. TERÇA-FEIRA / 19:30 às 21:00 • CURSO DE ORIENTAÇÃO MEDIÚNICA E PASSES. • Curso de Orientação e Treinamento para Servi ços Específicos. • Curso de Orientação e Treinamento para o Atendimento Fraterno. • Curso de Orientação para o Trabalho de Tratamento Espiritual. • Obras de André Luiz (livro: Nosso Lar / Nos Domínios da Mediunidade). • Obras de Yvonne Pereira (livro: Devassando o Invisível / Dramas da Obsessão QUARTA-FEIRA / 17:30 às 18:30 • Esperanto (término 19h). • Grupo de Estudos Antonio de Aquino (livro: No Invisível). – 18: às 18:40 Grupo de Estudos Altivo Pamphiro (Livro: Técnica de Passes) QUINTA-FEIRA / 15:00 às 16:30 • O que é o Espiritismo. • História do Espiritismo ( 2 o Semestre) • O Livro dos Espíritos. • O Evangelho Segundo o Espiritismo. • O Livro dos Médiuns. • O Céu e o Inferno. • A Gênese. • Obras Póstumas. • Obras de Léon DeniS (livro: Depois da Morte). 18:20 às 19:10 • Aprofundamento de O Livro dos Espíritos – 19:30 às 21:00 • O que é o Espiritismo. • História do Espiritismo (2 o Semestre) • O Livro dos Espíritos. • O Evangelho Segundo o Espiritismo. • O Livro dos Médiuns. • O Céu e o Inferno. • A Gênese. • Obras Póstumas. • Obras de Léon Denis (Livro: Depois da Morte). • Revista Espírita. Sábado / 8:30 às 9:30 ou 16:30 às 17:30 • Curso Permanente para Médiuns do CEIC – (2º e 4º sábados do mês). – 9:50 às 11:10 A Família na Visão Espírita - (aberto a todos - 2 o e 4 o sábados do mês). – 16:00 às 17:30 • Valorização da Vida (aberto a todos). • O que é o Espiritismo. • História do Espiritismo( 2 o Semestre) • O Livro dos Espíritos. • O Evangelho Segundo o Espiritismo. • O Livro dos Médiuns. • O Céu e o Inferno. • A Gênese. • Obras Póstumas. • Curso de Orientação Mediúnica e Passes. O pensamento de Emmanuel (1º e 3 o sábados do mês). • Obras de Allan Kardec para Jovens de 18 a 25 anos. Cursos no C.E.I.C. pág. 6 pág. 3 pág. 5 pág. 11 Programação de Palestras do Mês de Dezembro Jesus Nossa Luz: Oferta de Natal pág. 20 Obras Póstumas Derradeiros Escritos: No Processo da Reencarnação pág. 10 Semeando o Evangelho de Jesus: O Homem no Mundo Estudando Sobre Mediunidade: Espíritos que Podem ser Evocados Céu e Inferno - Esperanças e Consolações: A Luz Faz Brilhar a Verdade Nesta Edição : Agradecemos ao BUREAU DE IMPRESSÃO BELLA COPY pela colaboração na impressão deste Boletim. (www.bellacopy.com.br) Editorial A Luz de Jesus Já estamos no clima do Natal. A cidade começou a se iluminar. Será que em nosso coração já chegou a luz de Jesus? Jesus -- nosso Mestre, nosso Guia e nosso Modelo. E, para falar de Jesus, trazemos um Espírito que muito O amou e se- guiu: Joanna de Ângelis. Assim ela nos diz: “A Sua foi uma vida de constantes desafios. Em luta contínua em favor do Bem, jamais deixou de agir corretamente, com desassombro. (...). Reflexiona com tranquilidade em torno da coragem de Jesus e busca-Lhe o exemplo”. (¹). “Sempre havia amor em Sua trajetória, iluminando as vidas e amparando as necessidades dos corpos, das mentes, das almas”. (²). “E ninguém igual a Ele! (...). Abre, assim, o coração e a mente a Jesus, deixando que neste Natal Ele cele- bre por teu intermediário a epopeia festiva da paz, no meio em que estás convi- dado a servir, colocando, desde agora, mas em definitivo, alicerces do amanhã feliz que todos aguardamos, como início da era que Ele anunciou e viveu”. (³). FELIZ NATAL para todos nós! (¹) Jesus e Atualidade, Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, lição 10, Editora PENSAMENTO. (²) Jesus e Atualidade, Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, lição 4, Editora PENSAMENTO. (³) Celeiro de Bênçãos, Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Fran- co, lição 59, Editora LEAL.

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Rua Begônia , 98 - Vila da Penha - RJ / CEP : 21.210-220 - Fone : (21) 3252-1437

Ano XV - Edição 170 - DEZEMBRO / 2017

www.irmaoclarencio.org.br

Boletim Informativo do Centro Espírita Irmao Clarêncio

SEGUNDA-FEIRA / 19:30 às 21:00• Curso de Treinamento para o Serviço da Desobsessão.

TERÇA-FEIRA / 18:00 às 19:15• A vida de Yvonne do Amaral Pereira.

TERÇA-FEIRA / 19:30 às 21:00• Curso de orientação MediúniCa e Passes.• Curso de Orientação e Treinamento para Servi ços Específicos.• Curso de Orientação e Treinamento para o Atendimento Fraterno.• Curso de Orientação para o Trabalho de Tratamento Espiritual.• Obras de André Luiz (livro: Nosso Lar / Nos Domínios da Mediunidade).• Obras de Yvonne Pereira (livro: Devassando o Invisível / Dramas da Obsessão

QUARTA-FEIRA / 17:30 às 18:30• Esperanto (término 19h).• Grupo de Estudos Antonio de Aquino (livro: No Invisível).– 18: às 18:40Grupo de Estudos Altivo Pamphiro (Livro: Técnica de Passes)

QUINTA-FEIRA / 15:00 às 16:30• O que é o Espiritismo.• História do Espiritismo ( 2o Semestre)• O Livro dos Espíritos.• O Evangelho Segundo o Espiritismo.• O Livro dos Médiuns.• O Céu e o Inferno.• A Gênese.• Obras Póstumas.• Obras de Léon Denis (livro: Depois da Morte).– 18:20 às 19:10• Aprofundamento de O Livro dos Espíritos– 19:30 às 21:00• O que é o Espiritismo.• História do Espiritismo (2o Semestre)• O Livro dos Espíritos.• O Evangelho Segundo o Espiritismo.• O Livro dos Médiuns.• O Céu e o Inferno.• A Gênese.• Obras Póstumas.• Obras de Léon Denis (Livro: Depois da Morte).• Revista Espírita.

Sábado / 8:30 às 9:30 ou 16:30 às 17:30• Curso Permanente para Médiuns do CEIC – (2º e 4º sábados do mês).– 9:50 às 11:10 A Família na Visão Espírita - (aberto a todos - 2o e 4o sábados do mês).– 16:00 às 17:30• Valorização da Vida (aberto a todos).• O que é o Espiritismo.• História do Espiritismo( 2o Semestre)• O Livro dos Espíritos.• O Evangelho Segundo o Espiritismo.• O Livro dos Médiuns.• O Céu e o Inferno.• A Gênese.• Obras Póstumas.• Curso de Orientação Mediúnica e Passes.• O pensamento de Emmanuel (1º e 3o sábados do mês).• Obras de Allan Kardec para Jovens de 18 a 25 anos.

Cursos no C.E.I.C.

pág. 6

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Programação de Palestras do Mês de Dezembro

Jesus Nossa Luz:Oferta de Natal

pág. 20

Obras Póstumas Derradeiros Escritos:No Processo da Reencarnação

pág. 10Semeando o Evangelho de Jesus:O Homem no Mundo

Estudando Sobre Mediunidade:Espíritos que Podem ser Evocados

Céu e Inferno - Esperanças e Consolações:A Luz Faz Brilhar a Verdade

Nesta Edição :

Agradecemos ao Bureau de Impressão Bella Copy pela colaboração na impressão deste Boletim.(www.bellacopy.com.br)

Editorial

A Luz de JesusJá estamos no clima do Natal. A cidade começou a se iluminar.Será que em nosso coração já chegou a luz de Jesus?Jesus -- nosso Mestre, nosso Guia e nosso Modelo.E, para falar de Jesus, trazemos um Espírito que muito O amou e se-

guiu: Joanna de Ângelis.

Assim ela nos diz:“A Sua foi uma vida de constantes desafios.Em luta contínua em favor do Bem, jamais deixou de agir corretamente, com

desassombro. (...).Reflexiona com tranquilidade em torno da coragem de Jesus e busca-Lhe o

exemplo”. (¹).“Sempre havia amor em Sua trajetória, iluminando as vidas e amparando as

necessidades dos corpos, das mentes, das almas”. (²).“E ninguém igual a Ele! (...).Abre, assim, o coração e a mente a Jesus, deixando que neste Natal Ele cele-

bre por teu intermediário a epopeia festiva da paz, no meio em que estás convi-dado a servir, colocando, desde agora, mas em definitivo, alicerces do amanhã feliz que todos aguardamos, como início da era que Ele anunciou e viveu”. (³).

FELIZ NATAL para todos nós!

(¹) Jesus e Atualidade, Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, lição 10, Editora PENSAMENTO.(²) Jesus e Atualidade, Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, lição 4, Editora PENSAMENTO.(³) Celeiro de Bênçãos, Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Fran-co, lição 59, Editora LEAL.

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“Deus é a inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas”. (O Livro dos Espíritos, questão 1).

“A prova da existência de Deus se encontra “Num axioma que aplicais às vossas ciências. Não há efeito sem causa. Procurai a causa de tudo o que não é obra do homem e a vossa razão responderá”.

(O Livro dos Espíritos, questão 4).

Um sentimento de piedade deve sempre animar o coração dos que se reúnem sob as vistas do Se-nhor e imploram a assistência dos bons Espíritos. Purificai, pois, os vossos corações; não consintais que neles demore qualquer pen-samento mundano ou fútil. Ele-vai o vosso espírito àqueles por quem chamais, a fim de que, en-contrando em vós as necessárias disposições, possam lançar em profusão a semente que é preci-so germine em vossas almas e dê frutos de caridade e justiça. Não julgueis, todavia, que, exortando--vos incessantemente à prece e à evocação mental, pretendamos vivais uma vida mística, que vos conserve fora das leis da socieda-de onde estais condenados a vi-ver. Não; vivei com os homens da vossa época, como devem viver os homens. Sacrificai às necessi-dades, mesmo às frivolidades do dia, mas sacrificai com um sen-timento de pureza que as possa santificar. Sois chamados a estar em contacto com espíritos de na-turezas diferentes, de caracteres opostos: não choqueis a nenhum daqueles com quem estiverdes. Sedes joviais, sede ditosos, mas seja a vossa jovialidade a que

Não te detenhas na reclama-ção ou na lamentação, cultivando ressentimento e mal estar, porque todo esforço direcionado para o bem se transforma em conquista indispensável para o encontro com a felicidade.

Onde quer que te encontres e conforme estejas, estás sob o co-mando de Deus. (lição 23).

Deus Sempre

Deus está contigo em todos os instantes da tua vida, auxiliando-te, inspirando-te, ajudando-te no de-senvolvimento espiritual e moral, a fim de que alcances as cumeadas do progresso.

Sob o comando de Deus, nunca te encontrarás a sós.

Deixa-te conduzir por Deus, e tudo se te apresentará rico de bên-çãos. (lição 26).

Fonte: Entrega-te a Deus, Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pe-reira Franco, lição26, Editora Inter Vidas.

provém de uma consciência limpa, seja a vossa ventura a do herdeiro do Céu que conta os dias que faltam para entrar na posse da sua herança. Não consiste a vir-tude em assumirdes severo e lú-gubre aspecto, em repelirdes os prazeres que as vossas condições humanas vos permitem. Basta reporteis todos os atos da vossa vida ao Criador que vo-la deu; basta que, quando começardes ou acabardes uma obra, eleveis o pensamento a esse Criador e lhe peçais, num arroubo d’alma, ou a sua proteção para que obte-nhais êxito, ou a sua bênção para ela, se a concluístes. Em tudo o que fizerdes, remontai à Fonte de todas as coisas, para que ne-nhuma de vossas ações deixe de ser purificada e santificada pela lembrança de Deus. A perfeição está toda, como disse o Cristo, na prática da caridade absoluta; mas, os deveres da caridade al-cançam todas as posições sociais, desde o menor até o maior. Ne-nhuma caridade teria a praticar o homem que vivesse insulado. Unicamente no contacto com os seus semelhantes, nas lutas mais árduas é que ele encontra ensejo

O Homem no Mundo

Semeando o Evangelho de Jesus

“Eis que o Semeador saiu a semear.”Mateus, 13:3

Deus – Causa Primeira

Se você deseja conhecer a Doutrina Espírita leia e estude primeiramente as Obras Básicas: O Livro dos Espíritos, O Evangelho Segundo o Espiritismo,O Livro dos Médiuns, O Céu e o Inferno e A Gênese.Com esse embasamento você saberá selecionar bons livros da Literatura Espírita.

• Sugestão do Mês:

Sugestão de Leitura

Sob o Comando de Deusde praticá-la. Aquele, pois, que se isola priva-se voluntariamente do mais poderoso meio de aper-feiçoar-se; não tendo de pensar senão em si, sua vida é a de um egoísta. (Capítulo V, nº 26.) Não imagineis, portanto, que, para vi-verdes em comunicação constan-te conosco, para viverdes sob as vistas do Senhor, seja preciso vos cilicieis e cubrais de cinzas. Não, não, ainda uma vez vos dizemos. Ditosos sede, segundo as necessi-dades da Humanidade; mas, que jamais na vossa felicidade entre um pensamento ou um ato que o possa ofender, ou fazer se vele o semblante dos que vos amam e dirigem. Deus é amor, e aque-les que amam santamente ele os abençoa.

Um Espírito Protetor. (Bordéus, 1863).

Fonte: O Evangelho Segundo o Espiritismo, Allan Kardec, capítu-lo XVII, item 10, Editora FEB.

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dos Espíritos Allan Kardec

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Jesus e Atualidade, Joanna de Ângelis - Divaldo P. FrancoEditora Inter Vidas.

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Espíritos que Podem ser Evocados

Estudando Sobre Mediunidade

Na Formação dos Filhos

A Família na Visão Espírita

Para uma equilibrada orientação dos filhos, sem qualquer intenção de apostilar comportamentos ou de determinar isso ou aquilo, será de validade atentarmos para alguns pontos importantes, tais como: a consciência da presença de Deus em nossas vidas; o respeito a si mesmo como integrante e atuante no processo social, conscientiza-ção que se esboça pouco a pouco; desprezo às vacuidades, transfor-mando o consumismo avassalador e indevido em rota de assistência para com os que carecem mais ao nosso redor; o hábito salutar de es-tudar serenamente, sem o olvido de que, para a criança são importantes o brinquedo, a descontração dos folguedos infantis e a convivência no seu grupo, sadiamente.

Enquanto substituímos a presen-ça nossa junto aos filhos por dinhei-ro e presentes; enquanto encobri-mos nossos descuidos com passeios caros, fingindo bem querer; enquan-

“Para a sociedade o relaxamento dos laços de família seria uma recrudescência do egoísmo.” (O Livro dos Espíritos, Allan Kardec, questão 775).

to permitirmos que os ídolos fabrica-dos pelos veículos comunicadores ocupem, na mente infantil, o lugar que não tenhamos tempo para ocu-par, é natural que a sociedade siga de queda em queda, antevendo os excessos do mal, ao que se repor-tam os Espíritos do Senhor a fim de que todos sintamos a necessidade do bem e das reformulações. Entre-tanto, se já somos iluminados pelo conhecimento, por que esperamos o sofrimento e a derrota?

Amemos as nossas crianças, impondo-nos regime de progresso geral, a fim de que melhor possa-mos orientá-las, para que cumpram os seus deveres na Terra, rumando como Espírito imortal, para os seus destinos de luz.

Fonte: Vereda Familiar, Espírito Thereza de Brito, pelo Médium J. Raul Teixeira, lição 15, Editora Frá-ter.

Todos os Espíritos, qualquer que seja o grau em que se encontrem na escala espiritual, podem ser evocados: assim os bons, como os maus, tanto os que deixaram a vida de pouco, como os que vive-ram nas épocas mais remotas, os que foram homens ilustres, como os mais obscuros, os nossos paren-tes e amigos, como os que nos são indiferentes. Isto, porém, não quer dizer que eles sempre queiram ou possam responder ao nosso cha-mado. Independente da própria vontade, ou da permissão, que lhes pode ser recusada por uma potên-cia superior, é possível se achem impedidos de fazê-lo, por motivos que nem sempre nos é dado co-nhecer. Queremos dizer que não há impedimento absoluto que se oponha às comunicações, salvo o que dentro em pouco diremos. Os obstáculos capazes de impedir que um Espírito se manifeste são quase sempre individuais e derivam das circunstâncias.

Entre as causas que podem im-pedir a manifestação de um Espíri-

“Da mesma forma que a Física, a Química, a Botânica, a Astronomia têm os seus aparelhos apropriados, segundo a necessidade dos seus estudos, o Espiritismo tem um aparelho, um instrumento, o médium, com o qual estuda a alma e suas manifestações. É com este auxiliar indispensável que penetra no labirinto da Psicologia e da Parapsicologia para a descoberta do Novo Mundo e o estreitamento de relações com seus habitantes”.

Cairbar Schutel (Médiuns e Mediunidades, Editora “O Clarim”).

to, umas lhe são pessoais e outras, estranhas. Entre as primeiras, de-vem colocar-se as ocupações ou as missões que esteja desempenhan-do e das quais não pode afastar--se, para ceder aos nossos desejos. Neste caso, sua visita apenas fica adiada. Há também a sua própria situação. Se bem que o estado de encarnação não constitua obstácu-lo absoluto, pode representar um impedimento, em certas ocasiões, sobretudo quando aquela se dá nos mundos inferiores e quando o pró-prio Espírito está pouco desmate-rializado. Nos mundos superiores, naqueles em que os laços entre o Espírito e a matéria são muito fra-cos, a manifestação é quase tão fá-cil quanto no estado errante, mais fácil, em todo caso, do que nos mundos onde a matéria corpórea é mais compacta. As causas estra-nhas residem principalmente na natureza do médium, na da pessoa que evoca, no meio em que se faz a evocação, enfim, no objetivo que se tem em vista. Alguns médiuns re-cebem mais particularmente comu-

nicações de seus Espíritos familia-res, que podem ser mais ou menos elevados; outros se mostram aptos a servir de intermediários a todos os Espíritos, dependendo isto da sim-patia ou da antipatia, da atração ou da repulsão que o Espírito pessoal do médium exerce sobre o Espíri-to chamado, o qual pode tomá-lo por intérprete, com prazer, ou com repugnância. Isto também depen-de, abstração feita das qualidades íntimas do médium, do desenvolvi-mento da faculdade mediúnica. Os Espíritos vêm de melhor vontade e, sobretudo, são mais explícitos com um médium que lhes não oferece nenhum obstáculo material. Aliás, em igualdade de condições mo-rais, quanto mais facilidade tenha o médium para escrever ou para se exprimir, tanto mais se generalizam suas relações com o mundo espí-rita.

Fonte: O Livro dos Médiuns, Allan Kardec, capítuloXXV, itens 274 e 275, Editora FEB.

Campanha CEIC

Ag. 0544 - c / c : 10227-0

Ag. 6020 - c /c : 16496-5

O CEIC está em campanha para a construção do seu 2° pavimento . Necessita de ajuda financeira.

Você gostaria de colaborar?O CEIC agradece sua colaboração. Conta:

Dia: 10/12/2017 - 16 horasCulto no Lar no

Centro Espírita Irmão Clarêncio

Atividades Doutrinárias

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informativo do CeiC

Fonte: Reflexões - Volume IEspírito : Antonio de AquinoPsicografia : Altivo Carissimi Pamphiro

Gotas de Luz

Seleção de textos :José Roberto Gouvêa

“A afinidade é a atração que existe, de modo natural, de uma pessoa para outra. Normalmente, essa afinidade existe porque assim o desejamos. Comumente, uma pessoa atraída deseja, internamente, participar daquela experiência.Por isso Jesus, como sempre, nos alerta sobre a necessidade do pensar superiormente. Diz-nos o Mestre: “Onde estiver o teu coração, aí estará o teu tesouro.”

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A Mediunidade e a Inspiração

Revista Espírita

(Paris – Grupo Desliens, 16 de feverei-ro de 1869)

Sob suas formas variadas ao infi-nito, a mediunidade abarca a Huma-nidade inteira, como uma rede à qual ninguém pode escapar. Cada um, es-tando em contato diário, saiba-o ou não, queira-o ou se revolte, com in-teligências livres, não há um homem que possa dizer: Não fui, não sou ou não serei médium. Sob a forma intui-tiva, modo de comunicação ao qual vulgarmente se deu o nome de voz da consciência, cada um está em relação com várias influências espirituais, que aconselham num ou noutro sentido e, muitas vezes, simultaneamente, o bem puro, absoluto; acomodações com o interesse; o mal em toda a sua nudez. – O homem evoca essas vozes; elas respondem ao seu apelo, e ele esco-lhe; mas escolhe entre essas diversas inspirações e o seu próprio sentimen-to. – Os inspiradores são amigos invi-síveis; como os amigos da Terra, são sérios ou eventuais, interesseiros ou verdadeiramente guiados pela afeição.

São consultados, ou aconselham espontaneamente, mas, como os con-selhos dos amigos da Terra, seus con-selhos são ouvidos ou rejeitados; por vezes provocam um resultado con-trário ao que se espera; muitas vezes não produzem qualquer efeito. – Que concluir daí? Não que o homem esteja sob a ação de uma mediunidade in-cessante, mas que obedece livremente à sua própria vontade, modificada por avisos que, no estado normal, jamais podem ser imperativos.

Quando o homem faz mais do que se ocupar dos mínimos detalhes de sua existência, e quando se trata de trabalhos que ele veio realizar mais es-

“Allan Kardec, durante onze anos e quatro meses de trabalho intensivo (1858 – 1869), ofereceu--nos, ao vivo, toda a História do Espiritismo, no processo de seu desenvolvimento e sua propaga-ção no século dezenove”.

(Introdução, Revista Espírita de 1858, EDICEL)Assim se expressa Allan Kardec sobre a Revista Espírita, em O Livro dos Médiuns, item 35-4º: “Va-riada coletânea de fatos, de explicações teóricas e de trechos isolados, que complementam o que se encontra nas duas obras precedentes (*), formando-lhes, de certo modo, a aplicação”.

(*) O Livro dos Espíritos e O Livro dos Médiuns, conforme item 35-3º.A Luz Faz Brilhar a Verdade(*)

Céu e Inferno — Esperanças e Consolações

pecialmente, de provas decisivas que deve suportar, ou de obras destinadas à instrução e à elevação gerais, as vo-zes da consciência não se fazem mais somente e apenas conselheiras, mas atraem o Espírito para certos assuntos, provocam certos estudos e colaboram na obra, fazendo ressoar certos com-partimentos cerebrais pela inspiração. Aqui é uma obra a dois, a três, a dez, a cem, se quiserdes; mas, se cem nela tomaram parte, só um pode e deve assiná-la, porque só um a fez e é o seu responsável!

Afinal de contas, o que é uma obra,seja qual for? Jamais é uma cria-ção; é sempre uma descoberta. O ho-mem nada faz, tudo descobre. É pre-ciso não confundir esses dois termos. Inventar, no seu verdadeiro sentido, é tornar evidente uma lei existente, um conhecimento até então desconheci-do, mas posto em germe no berço do Universo. Aquele que inventa levanta uma das pontas do véu que oculta a verdade, mas não cria a verdade. Para inventar é preciso procurar e procurar muito; é preciso compulsar os livros, rebuscar no fundo das inteligências, pedir a um a Mecânica, a outro a Geo-metria, a um terceiro o conhecimento das relações musicais, a outro, ainda, as leis históricas e, do todo, fazer algo novo, interessante, inimaginável.

Aquele que foi explorar os recan-tos das bibliotecas, que ouviu falarem os mestres, que perscrutou a Ciência, a Filosofia, a Arte, a Religião, da an-tiguidade mais remota até os nossos dias, é o médium da Arte, da História, da Filosofia e da Religião? É o médium dos tempos passados, quando por sua vez escreve? Não, porque não conta pelos outros, mas ensinou os outros a

contar e enriquece os seus relatos de tudo o que lhe é pessoal. – Por muito tempo o músico ouviu a toutinegra e o rouxinol, antes de inventar a músi-ca; Rossini escutou a Natureza antes de traduzi-la para o mundo civilizado. Ele é o médium do rouxinol e da tou-tinegra? Não: compõe e escreve; escu-tou o Espírito que lhe veio cantar as melodias do céu; ouviu o Espírito que clamou a paixão ao seu ouvido; ouviu gemerem a virgem e a mãe, deixando cair,em pérolas harmoniosas, sua pre-ce sobre a cabeça do filho. O amor e a poesia, a liberdade, o ódio, a vingan-ça e numerosos Espíritos que possuem esses sentimentos diversos, cada um por sua vez cantou a sua partitura ao seu lado. Ele as escutou, as estudou, no mundo e na inspiração, e de um e outro fez as suas obras. Mas não era médium, como não é médium o mé-dico que ouve os doentes contando o que sofrem, e que dá um nome às suas doenças. – A mediunidade teve suas horas num como no outro; mas fora desses momentos muito curtos para a sua glória, o que fez, o fez apenas à custa dos estudos colhidos dos ho-mens e dos Espíritos.

Sendo assim, é-se médium de to-dos; é-se médium da Natureza, mé-dium da verdade e médium muito imperfeito, porque muitas vezes a mediunidade aparece de tal modo desfigurada pela tradução, que é irre-conhecível e desconhecida.

Haléry

Allan Kardec

Fonte: Revista Espírita, Allan Kardec, março de 1869, Editora FEB.

Todas as razões alegadas para condenar as relações com os Es-píritos não resistem a um exame sério. Pelo ardor com que se com-bate nesse sentido é fácil deduzir o grande interesse ligado ao assunto. Daí a insistência. Em vendo esta cruzada de todos os cultos contra as manifestações, dir-se-ia que de-las se atemorizam. O verdadeiro motivo poderia bem ser o receio de que os Espíritos muito esclarecidos viessem instruir os homens sobre pontos que se pretende obscure-cer, dando-lhes conhecimento, ao mesmo tempo, da certeza de ou-tro mundo, a par das verdadeiras condições para nele serem felizes ou desgraçados. A razão deve ser a mesma por que se diz à criança: - “Não vá lá, que há lobisomens.” Ao homem dizem: “Não chameis os Espíritos: - São o diabo.” - Não importa, porém: - impedem os ho-mens de evocá-los, mas não pode-rão impedi-los de vir aos homens para levantar a lâmpada de sob o alqueire.

O culto que estiver com a verda-de absoluta nada terá que temer da luz, pois a luz faz brilhar a verdade e o demônio nada pode contra esta.

Repelir as comunicações de além-túmulo é repudiar o meio mais poderoso de instruir-se, já pela iniciação nos conhecimentos da vida futura, já pelos exemplos que tais comunicações nos forne-cem. A experiência nos ensina, além disso, o bem que podemos fazer, desviando do mal os Espíritos imperfeitos, ajudando os que so-frem a desprenderem-se da matéria e a se aperfeiçoarem. Interdizer as comunicações é, portanto, privar as almas sofredoras da assistência que

A obra O Céu e o Inferno, Allan Kardec, “objetiva demonstrar a imortalidade do Espírito e a condição que ele usufruirá no mundo espiritual, como consequência de seus próprios atos”.

(O Céu e o Inferno, capa, 61ª edição, Editora FEB).E assim, reencarnando e desencarnando, o Espírito prossegue em sua jornada em busca da perfeição, sendo herdeiro de si mesmo.

lhes podemos e devemos dispensar. As seguintes palavras de um Espírito resumem admiravelmente as con-sequências da evocação, quando praticada com fim caritativo: “Todo Espírito sofredor e desolado vos contará a causa da sua queda, os desvarios que o perderam. Esperan-ças, combates e terrores; remorsos, desesperos e dores, tudo vos dirá, mostrando Deus justamente irritado a punir o culpado com toda a seve-ridade. Ao ouvi-lo, dois sentimentos vos acometerão: o da compaixão e o do temor! Compaixão por ele, temor por vós mesmos. E se o se-guirdes nos seus queixumes, vereis então que Deus jamais o perde de vista, esperando o pecador arrepen-

dido e estendendo-lhe os braços logo que procure regenerar-se. Do culpado vereis, enfim, os progres-sos benéficos para os quais tereis a felicidade e a glória de contribuir, com a solicitude e o carinho do cirurgião acompanhando a cica-trização da ferida que pensa dia-riamente.” (Bordéus, 1861.).

(*) Título criado para esta parte do texto, cujo título é “Da Proibição de Evocar os Mortos”.

Fonte: O Céu e o Inferno, Allan Kardec, 1ª parte, capítulo XI, itens 14 e 15, Editora FEB.

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loCal: Centro espírita irmão ClarênCio

Encontros E Seminários

130 enContro espírIta

soBre Céu e Inferno

data: 28/01/2018Hora: 8:30H Hora: 13H

Em Dezembro

A Imperfeição mais Difícil(*)

Em Janeiro

100 enContro do CrIsto o Consolador

data: 03/12/2017Hora: 08:30H às 13H

Culto no lar CeICdata: 10/12/2017Hora: 16H

Estudando a Gênese

O Sobrenatural e as ReligiõesPretender-se que o sobrenatural é o fundamento de toda religião, que ele é o fecho de abóbada do edifí-cio cristão, é sustentar perigosa tese. Assentar exclusivamente as verda-des do Cristianismo sobre a base do maravilhoso é dar-lhe fraco alicer-ce, cujas pedras facilmente se sol-tam. Essa tese, de que se constituí-ram defensores eminentes teólogos, leva direito à conclusão de que, em breve tempo, já não haverá religião possível, nem mesmo a cristã, des-de que se chegue a demonstrar que é natural o que se considerava so-brenatural, visto que, por mais que se acumulem argumentos, não se logrará sustentar a crença de que um fato é miraculoso, depois de se haver provado que não o é. Ora, a prova existe de que um fato não constitui exceção às leis naturais, logo que pode ser explicado por essas mesmas leis e que, podendo reproduzir-se por intermédio de um indivíduo qualquer, deixa de ser privilégio dos santos. O de que necessitam as religiões não é do so-brenatural, mas do princípio espi-ritual, que erradamente costumam confundir com o maravilhoso e sem o qual não há religião possível. O Espiritismo considera de um ponto mais elevado a religião cristã; dá lhe base mais sólida do que a dos milagres: as imutáveis leis de Deus, a que obedecem assim o princípio espiritual, como o princípio mate-rial. Essa base desafia o tempo e a Ciência, pois que o tempo e a Ciên-cia virão sancioná-la. Deus não se torna menos digno da nossa admi-

Esta obra “tem por objetivo o estudo dos três pontos até agora diversamente interpretados e comentados: a Gênese, os milagres e as predições, em suas relações com as novas leis que decorrem da observação dos fenômenos espíritas”.

(A Gênese, Introdução)

ração, do nosso reconhecimento, do nosso respeito, por não haver derrogado suas leis, grandiosas, sobretudo, pela imutabilidade que as caracteriza. Não se faz mister o sobrenatural, para que se preste a Deus o culto que lhe é devido. A Natureza não é de si mesma tão im-ponente, que dispense se lhe acres-cente seja o que for para provar a suprema potestade? Tanto menos incrédulos topará a religião, quanto mais a razão a sancionar em todos os pontos. O Cristianismo nada tem que perder com semelhante sanção; ao contrário, só tem que ganhar. Se alguma coisa o há prejudicado na opinião de muitas pessoas, foi pre-cisamente o abuso do sobrenatural e do maravilhoso.

Se tomarmos a palavra milagre em sua acepção etimológica, no sentido de coisa admirável, teremos milagres incessantemente sob as vistas. Aspiramo-los no ar e calca-mo-los aos pés, porque tudo então é milagre em a Natureza. Querem dar ao povo, aos ignorantes, aos po-bres de espírito uma ideia do poder de Deus? Mostrem-no na sabedoria infinita que preside a tudo, no admi-rável organismo de tudo o que vive, na frutificação das plantas, na apro-priação de todas as partes de cada ser às suas necessidades, de acordo com o meio onde ele é posto a vi-ver. Mostrem-lhes a ação de Deus na vergôntea de um arbusto, na flor que desabrocha, no Sol que tudo vi-vifica. Mostrem-lhes a sua bondade na solicitude que dispensa a todas as criaturas, por mais ínfimas que

sejam, a sua previdência, na razão de ser de todas as coisas, entre as quais nenhuma inútil se conta, no bem que sempre decorre de um mal aparente e temporário. Façam-lhes compreender, principalmente, que o mal real é obra do homem e não de Deus; não procurem espavori-los com o quadro das penas eternas, em que acabam não mais crendo e que os levam a duvidar da bondade de Deus; antes, deem-lhes coragem, mediante a certeza de poderem um dia redimir-se e reparar o mal que hajam praticado. Apontem-lhes as descobertas da Ciência como reve-lações das leis divinas e não como obras de Satanás. Ensinem-lhes, fi-nalmente, a ler no livro da Natureza, constantemente aberto diante deles; nesse livro inesgotável, em cada uma de cujas páginas se acham inscritas a sabedoria e a bondade do Criador. Eles, então, compreen-derão que um Ser tão grande, que com tudo se ocupa, que por tudo vela, que tudo prevê, forçosamente dispõe do poder supremo. Vê-lo-á o lavrador, ao sulcar o seu campo; e o desditoso, nas suas aflições, o bendirá dizendo: Se sou infeliz, é por culpa minha. Então, os homens serão verdadeiramente religiosos, racionalmente religiosos, sobretu-do, muito mais do que acreditando em pedras que suam sangue, ou em estátuas que piscam os olhos e der-ramam lágrimas.

Fonte: A Gênese, Allan Kardec, capí-tulo XIII, itens 18 e 19, Editora FEB.

“De todas as imperfeições humanas, o egoísmo é a mais difícil

de desenraizar-se...”

Clareando as Ideias com Kardec

Temos evangelização para crianças nos mesmos horários das Reuniões Públicas, e para jovens, nos horários das Reuniões Públicas Noturnas.

Qual o meio de destruir-se o egoísmo?

De todas as imperfeições hu-manas, o egoísmo é a mais difícil de desenraizar-se porque deri-va da influência da matéria, in-fluência de que o homem, ainda muito próximo de sua origem, não pôde libertar-se e para cujo entreteni-mento tudo concor-re: suas leis, sua or-ganização social, sua educação. O egoís-mo se enfraquecerá à proporção que a vida moral for predominante sobre a vida ma-terial e, sobretudo, com a com-preensão, que o Espiritismo vos faculta, do vosso estado futuro, real e não desfigurado por fic-ções alegóricas. Quando, bem compreendido, se houver iden-tificado com os costumes e as crenças, o Espiritismo transfor-mará os hábitos, os usos, as rela-ções sociais. O egoísmo assenta na importância da personalida-de. Ora, o Espiritismo, bem com-preendido, repito, mostra as coi-sas de tão alto que o sentimento

Estudar Kardec é libertar-se de dogmas, crendices e superstições. É aprender a viver como espírito imortal, a caminho da perfeição.

“Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”. Jesus, (João, 8:32).

da personalidade desaparece, de certo modo, diante da imensida-de. Destruindo essa importân-cia, ou, pelo menos, reduzindo--a às suas legítimas proporções, ele necessariamente combate o egoísmo. “O choque, que o ho-mem experimenta, do egoísmo

os outros é o que muitas vezes o faz egoísta, por sentir a necessi-dade de colocar-se na defensiva. Notando que os outros pensam em si próprios e não nele, ei--lo levado a ocupar-se consigo, mais do que com os outros. Sirva de base às instituições sociais, às relações legais de povo a povo e de homem a homem o princípio da caridade e da fraternidade e cada um pensará menos na sua pessoa, assim veja que outros nela pensam. Todos experimen-tarão a influência moralizadora do exemplo e do contacto. Em

face do atual extravasamento de egoísmo, grande virtude é verda-deiramente necessária, para que alguém renuncie à sua persona-lidade em proveito dos outros, que, de ordinário, absolutamen-te lhe não agradecem. Principal-mente para os que possuem essa

virtude, é que o reino dos céus se acha aber-to. A esses, sobretudo, é que está reservada a felicidade dos eleitos, pois em verdade vos digo que, no dia da

justiça, será posto de lado e so-frerá pelo abandono, em que se há de ver, todo aquele que em si somente houver pensado”. (vide q. 785).

Fénelon

(*) Título criado para esta parte do texto, cujo título é “O Egoís-mo”.

Fonte: O Livro dos Espíritos, Allan Kardec, questão 917, Edi-tora FEB.

Aviso Importante

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Obras Póstumas — Derradeiros Escritos

No Processo da Reencarnação(*)

No momento da concepção do corpo que se lhe destina, o Espírito é apanhado por uma corrente fluí-dica que, semelhante a uma rede, o toma e aproxima da sua nova mora-da. Desde então, ele pertence ao cor-po, como este lhe pertencerá até que morra. Todavia, a união completa, o apossamento real somente se verifica por ocasião do nascimento.

Desde o instante da concepção, a perturbação ganha o Espírito; suas ideias se tornam confusas; suas fa-culdades se somem; a perturbação cresce à medida que os liames se apertam; torna-se completo nas últi-mas fases da gestação, de sorte que o Espírito não aprecia o ato de nas-cimento do seu corpo, como não aprecia o da morte deste; nenhuma consciência tem, nem de um, nem de outro.

Desde que a criança respira, a perturbação começa a dissipar-se, as ideias voltam pouco a pouco, mas em condições diversas das ve-rificadas quando da morte do cor-po.

No ato da reencarnação, as facul-dades do Espírito não ficam apenas entorpecidas por uma espécie de sono momentâneo, conforme se dá quando do regresso à vida espiritual; todas, sem exceção, passam ao esta-do de latência. A vida corpórea tem por fim desenvolvê-las mediante o exercício, mas nem todas se podem desenvolver simultaneamente, por-que o exercício de uma poderia pre-judicar o de outra, ao passo que, por meio do desenvolvimento sucessivo, umas se firmam nas outras. Convém, pois, que algumas fiquem em repou-so, enquanto outras aumentam. Esta a razão por que, na sua nova existên-cia, pode o Espírito apresentar-se sob

O livro Obras Póstumas “representa o testamento doutrinário de Allan Kardec. Reúne os seus derradeiros escritos e anotações íntimas, destinados a servir, mais tarde, para a elaboração da História do Espiritismo que ele não pôde realizar. (...) Essa obra nos desvenda os segredos de uma vida missionária. Quanto à grandeza, basta vermos o que os Espíritos Superiores dizem em suas comunicações aqui (neste livro) reproduzidas”.

(J. Herculano Pires, Introdução do livro Obras Póstumas, 8ª edição, 1987, Editora LAKE).

aspecto muito diferente, sobretudo se pouco adiantado for, do que tinha na existência precedente.

Num, a faculdade musical, por exemplo, será mais ativa; ele con-ceberá, perceberá e, portanto, fará tudo o que for necessário ao desen-volvimento dessa faculdade; nou-tra existência, tocará a vez à pintu-ra, às ciências exatas, à poesia, etc. Enquanto estas novas faculdades se exercitarem, a da música estará la-tente, mas conservando o progresso que realizou. Resulta daí que quem foi artista numa existência, poderá ser um sábio, um homem de estado, ou um estrategista noutra, sendo nulo do ponto de vista artístico e recipro-camente.

O estado latente das faculdades na reencarnação explica o esqueci-mento das existências precedentes, enquanto que, por ocasião da morte, achando-se as faculdades em estado de sono pouco durável, a lembrança da vida que acaba de transcorrer é completa, ao despertar o Espírito na vida espiritual.

As faculdades que se manifestam estão naturalmente em relação com a posição que o Espírito tem de ocupar no mundo e com as provas que haja escolhido. Entretanto, acontece mui-tas vezes que os preconceitos sociais o desloquem, o que faz que certas pessoas estejam intelectual e moral-mente acima ou abaixo da posição que ocupam. Esse deslocamento, pelos entraves que acarreta, faz parte das provas; cessará com o progresso. Numa ordem social avançada, tudo se regula de acordo com a lógica das leis naturais e aquele que apenas ti-ver aptidão para fabricar sapatos não será, por direito de nascimento, cha-mado a governar os povos.

Voltemos à criança. Até nascer, todas as faculdades se lhe encontram em estado latente, nenhuma cons-ciência de si mesmo tem o Espírito. As que devam desenvolver-se não desa-brocham de súbito no ato de nascer; o desenvolvimento delas acompanha o dos órgãos que terão de servir para as suas manifestações; por meio da atividade íntima em que se põem, elas impulsionam o desenvolvimento dos órgãos que lhes correspondem, do mesmo modo que o broto, ao nascer, força a casca da árvore. Daí resulta que, na primeira infância, o Espírito não goza em plenitude de nenhuma de suas faculdades, não só como encarnado, mas também como Espírito livre. Ele é verdadeiramente infantil, como o corpo a que se acha ligado, sem, contudo, estar neste comprimido penosamente. A não ser assim, Deus houvera feito da encar-nação um suplício para todos os Es-píritos, bons ou maus.

O mesmo, porém, não acontece com o idiota ou o cretino. Nestes, não se tendo os órgãos desenvolvido paralelamente às faculdades, o Espí-rito acaba por achar-se na posição de um homem preso por laços que lhe tiram a liberdade dos movimentos. Tal a razão por que se pode evocar o espírito de um idiota e obter respos-tas sensatas, ao passo que o de uma criança de muito pouca idade, ou que ainda não veio à luz, é incapaz de responder. (...).

(*) Título criado para esta parte do texto, cujo título é “A Morte Espiri-tual”.

Fonte: Obras Póstumas, Allan Kar-dec, 1ª parte, Editora FEB.

Oferta de NatalSenhor! Enquanto as melodias do Natal nos enternecem, recordamos também, ante o céu iluminado, a estrela divina que te assinalou o berço na palha singela!...

De novo, alcançam-nos os ouvi-dos as vozes angélicas:

- Glória a Deus nas Alturas, paz na Terra, boa vontade para com os homens!...

E lembramo-nos do tópico ines-quecível da narrativa de Lucas (Evangelho de Lucas 2:8-11):

“Havia na região da manjedou-ra pastores que viviam nos campos e velavam pelos rebanhos durante a noite; e um anjo do Senhor desceu onde eles se achavam e a glória do Senhor brilhou ao redor deles, pelo que se fizeram tomados de assom-bro... O anjo, porém, lhes disse: não temais! Eis que vos trago boas novas de grande alegria, que serão para todo o povo... É que hoje vos nasceu, na cidade de David, o Sal-vador, que é o Cristo, o Senhor”.

Desde o momento em que os pastores maravilhados se movi-mentaram para ver-te, na hora da alva, começaste, por misericórdia tua, a receber os testemunhos de afeição dos filhos da Terra.

Todavia, muito antes que te ho-menageassem com o ouro, o incen-so e a mirra, expressando a admira-ção e a reverência do mundo, o teu cetro invisível se dignou acolher,

em primeiro lugar, as pequeninas dádivas dos últimos!

Só tu sabes, Senhor, os nomes daqueles que algo te ofertaram, em nome do amor puro, nos instantes da estrebaria: A primeira frase de bênção... A luz da candeia que principiou a brilhar quando se apagaram as irradiações do firmamento... Os panos que te livraram do frio... A manta humilde que te garantiu o leito improvisado... Os primeiros braços que te enlaçaram ao colo para que José e Maria repousassem... A primeira tigela de leite... O socorro aos pais cansados... Os utensílios de empréstimo para que te não faltasse assistência... A bondade que manteve a ordem, ao redor a manjedoura, preservando-a de possíveis assaltos... O feno para o animal que devia transportar-te...

Hoje, Senhor, que quase vinte séculos transcorreram, sobre o teu nascimento, nós, os pequeninos obreiros desencarnados, com a honra de cooperar em teu Evange-lho Redivivo, pedimos vênia para algo te ofertar... Nada possuindo de nós, trazemos-te as páginas sim-ples que Tu mesmo nos inspiraste, os pensamentos de gratidão e de

amor que nos saíram do coração, em forma de letras, em louvor de tua infinita bondade!

Recebe-os, ó Divino Benfei-tor! Com a benevolência com que acolheste as primeiras palavras e respeito e os primeiros gestos de carinho com que as criaturas ru-des e anônimas te afagaram na gloriosa descida à Terra!... E que nós – espíritos milenares fatigados do erro, mas renovados na espe-rança – possamos rever-te a figura sublime, nos recessos do coração, e repetir, como o velho Simeão, após acariciar-te na longa vigília do Templo:

- “Agora, Senhor, despede em paz os teus servos, segundo a tua palavra, porque os nossos olhos vi-ram a salvação!...”.

Emmanuel

Fonte: Antologia Mediúnica do Na-tal, psicografia de Francisco Cândi-do, Editora FEB.

CURSOS E PATRONOS ESPIRITUAIS “O que caracteriza um estudo sério é a continuidade que se lhe dá”.

(O Livro dos Espíritos,Allan Kardec, Introdução VIII, 2º §)Nossa gratidão aos Patronos Espirituais dos Cursos pelo amparo e incentivo aos estudos.

* Patrono: Eurípedes Barsanulfo Nasceu em Sacramento, 1 de maio de 1880 — desencarnou em Sacramento,

1 de novembro de 1918) .Foi um educador, político, jornalista e médium brasileiro. Um dos expoentes do Espiritismo no

Brasil. Notório, principalmente por sua atividade na educação brasileira e no tratamento espiritual.

Fundou o primeiro colégio espírita do Brasil, o Colégio Allan Kardec, que disponibilizou educação gratuita para milhares de pobres e órfãos.

Curso: O Livro dos Espíritos, Allan Kardec.

Jesus, Nossa Luz

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Vida — Dádiva de Deus

Cinco Lembretes Anti-Suicídio(*)

“A calma e a resignação hauridas da maneira de considerar a vida terrestre e da confiança no futuro dão ao espírito uma serenidade que é o melhor preservativo contra a loucura e o suicí-dio.”

(O Evangelho Segundo o Espiritismo, capítulo V, item 14).“Os motivos de suicídio são de ordem passageira e humana; as razões de viver são de ordem eterna e sobre-humana.”

(Léon Denis, O Problema do Ser e do Destino, cap. X, Editora FEB).

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O Que Será do Brasil(*)

Aprendendo com o Espírito Antônio de Aquino

Fonte: Reflexões - Volume IEspírito : Dr. HermannPsicografia : Altivo Carissimi Pamphiro

Gotas de Luz

Seleção de textos :José Roberto Gouvêa

“As lutas estão se acentuando e, cada vez mais, a Terra se encontra em regime de inquietação.A Doutrina Espírita tem mostrado o caminho superior a todos nós, mas é necessário segui-la com espírito de luta, de determinação, com espírito de trabalho.As dificuldades de todos mostram que os problemas crescem, mas ao lado dos problemas as soluções chegam"

(...) Quando os nossos corações se inquietam, pensando no Brasil, neste imenso território que bus-ca cada vez mais encontrar o seu próprio trajeto no concerto das na-ções, comecemos a ver que alguns de nós estamos no processo inicial de progresso coletivo. Muitos dos que estão hoje no país, na posi-ção de comandantes da nação, dos estados, das cidades, são aqueles mesmos que já passaram por essas experiências, em outras ocasiões. Pertencem ao Império, às Cortes, à própria República, e estão tentan-do repetir a experiência, por quê? Porque estão comprometidos com a coletividade. É por isso que no Brasil se encontram tantos valores aparentemente desacertados. Mas, não! Diante da lei divina, não exis-te desacerto; existe tentativa de se fazer com que as coisas entrem na linha do progresso.

Muitos dirão: E o grande povão, a grande massa que não consegue deter o poder e não consegue nada mais fazer do que sofrer as expe-riências trazidas por esses outros seres que caminham na tentativa de progredir? O que acontece com todos aqueles que fazem parte da sociedade humana?

Ah, meus irmãos! Os que estão na planície, os que estão sofrendo os resultados das ações, dos pen-samentos, dos métodos de vida

que os diretores da sociedade impõem, estes estão aprendendo também a discernir. Estão apren-dendo a buscar o que é melhor; estão tentando ver o que é posi-tivo; estão descobrindo, descorti-nando a própria natureza do país que os abriga.

Referindo-nos ao Brasil, é inte-ressante notar que, apesar de to-dos os erros – desacertos dos ho-mens – o Cristo continua apoiando a coletividade que está reunida em nosso país. Nunca houve o abandono por parte de Jesus a tais pessoas, nunca! O Cristo ja-mais deixou de pensar neste país. Jamais deixou de apoiar aqueles que aqui estão. Apesar dos erros dos homens aqui encarnados, ele mesmo providenciou para que os desencarnados assumissem cada vez mais o papel de condutores da nação brasileira. Nunca houve tanta espiritualidade; nunca houve tantas mensagens, tantas conver-sas em torno do mundo espiritual! E isso se dá por ordem do Cristo; porque ele próprio deseja que os homens do mundo espiritual confabulem,mostrem,ensinem, expliquem aos homens do mun-do material – que provisoria-mente estão esquecidos das suas responsabilidades --- que a vida continua; que a responsabilidade é uma realidade e que todos nós

estamos sob as suas bênçãos.Neste momento em que a hu-

manidade como um todo discute, guerreia entre si, o Cristo continua trazendo para a sociedade bra-sileira as melhores vibrações, os melhores momentos de sua paz espiritual. Grandes comunicações se dão, mais do que nunca, nos centros espíritas. Por pequeninas que sejam, as casas espíritas estão aí demonstrando que estão pron-tas a trazer a mensagem da espiri-tualidade.

Com tudo isso, estamos apren-dendo que Jesus continua no leme da nossa embarcação. E nós, es-píritas, nós os que estamos en-volvidos na corrente vibratória da crença na imortalidade da alma, façamos tudo de nossa parte para que o Evangelho continue a se di-fundir. Que ele continue a se es-palhar, dizendo a todos que Jesus realmente é o condutor dos nossos destinos! (...).

(*) Título criado para esse trecho. Título do texto completo : “Jesus, o Grande Condutor do Brasil!”

Fonte: Inspirações do Amor Único de Deus, volume 1, psicografia de Altivo Carissimi Pamphiro, lição 8, Editora CELD.

1) A vida não acaba com a morte.

A morte não significa o fim da vida, mas somente uma passagem para outra vida: a espiritual.

2) Os problemas não acabam com a morte.

Eles são provas ou ex-piações, que nos pos-sibilitam a evolução espiritual, quando os enfrentamos com co-ragem e serenidade. Quem acredita estar escapando dos pro-blemas pela porta do suicí-dio está somente adiando a situação.

3) O sofrimento não acaba com a morte.

O suicídio só faz aumen-tar o sofrimento. Os Espíritos de suicidas que puderam se comunicar conosco descre-

vem as dores terríveis que ti-veram de sofrer, ao adentrar o Mundo Espiritual, devido ao rompimento abrupto dos liames entre o Espírito e o corpo. Para alguns suicidas o desligamento é tão difícil, que eles chegam a sentir seu

corpo se decompondo. Além disso, há o remorso por ter transgredido gravemente a lei de Deus, perante a qual suicidar-se equivale a come-ter um assassinato.

4) A morte não apaga nossas falhas.

A responsabilidade pelas fal-

tas cometidas é inevitável e intransferível. Elas permane-cem em nossa consciência até que as reparemos.

5) A Doutrina Espírita propicia esperança e consolação quan-do oferece a certeza da conti-

nuidade infinita da vida, que é tanto mais feliz quanto melhor suporta-mos as provas do presen-te.

(*) Retirado do livro Pa-lavras Simples, Verdades Profundas, de Rita Folker

EME Editora. Publicado no Sea-ra Espírita edição de agosto de 2002.

Fonte: Valorize a Vida! Suicí-dio não é Solução, publicado pelo Grupo Espírita Seara do Mestre, Santo Ângelo - RS.

“A morte não significa o fim da vida, mas somente uma

passagem para outra vida: a espiritual.”

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Instruções de Além-Túmulo

Em Marcha

No encerramento das nossas ati-vidades, na noite de 22 de julho de 1954, fomos brindados com a pre-sença do Espírito do Doutor Gemi-niano Brazil de Oliveira Góis, no-tável e digno advogado e político sergipano, desencarnado no Rio de Janeiro, em 1904, que, em se consa-grando ao Espiritismo, testemunhou a sua fé sem hesitações, transforman-do-se em valoroso lidador do Cristo, a serviço da Humanidade. A mensa-gem psicofônica que nos deixou é uma bela adverténcia aos espíritos encarnados, notadamente a nós, os espiritistas, convidando-nos a con-siderar o valor do tempo em nossa romagem terrena, para que nos si-tuemos em melhores condições no Plano Espiritual.

É justo não esquecermos que ainda somos seres em crescimento evolutivo, para retirarmos do tempo os valores e as vantagens imprescindíveis à nossa ascensão.

A romagem no campo físico é a vida espiritual noutro modo de ser, tanto quanto a luta, aquém da morte, é a continuação do aprendizado ter-restre numa expressão diferente.

Analisando a imensidade infinita dos mundos, agrupamo-nos na Ter-ra em singela faixa vibratória, assim como determinada coletividade de

“São chegados os tempos em que os ensinamentos do Cristo têm de ser completados; em que o véu intencionalmente lançado sobre algumas partes desse ensino tem de ser levantado...”.

(O Evangelho Segundo o Espiritismo., capítulo I, item 8).

pássaros da mesma condição se congregam num trecho de floresta, ou como certa família de rãs, a reu-nir-se no fundo do mesmo poço. Condicionados pelo nosso pro-gresso reduzido, não assinalamos da gloriosa vida que nos cerca se-não ínfima parte, adstritos que nos achamos às estreitas percepções do padrão sensorial que nos é próprio.

Com o corpo de carne, somos tarefeiros do mundo, matriculados na escola da experiência predomi-nantemente objetiva, desfrutando um instrumento precioso, qual seja o veículo denso, em que o cérebro, com todos os implementos das re-des nervosas, pode ser compara-do a um aparelho radiofônico de emissão e recepção, funcionando no tipo de onda inferior ou supe-rior a que nos ajustamos, e em que os olhos, os ouvidos, a língua, as mãos e os pés representam acessó-rios de trabalho, subordinados ao comando da mente.

Além da morte, sem o vaso carnal, ainda somos tarefeiros do mundo, fichados no educandário da experiência predominantemen-te subjetiva, registrando os resulta-dos das ações boas ou más, que nos decidimos a mentalizar e estender.

Aprisionando-nos à carne ou li-

bertando-nos dela, nascendo, mor-rendo, ressurgindo ao esplendor da imortalidade ou reaparecendo na sombra do Planeta, segundo a conceituação humana, vivemos em marcha incessante para os arquéti-pos que a Eternidade nos traçou e que nos cabe atingir.

Vós, que tendes encontrado em nossa companhia tantos problemas dolorosos de fixação mental nos Espíritos conturbados e sofredores, considerai conosco a importância do dia que foge. Temos da vida tão--somente aquilo que recolhemos das horas.

O tempo é a sublimação do san-to, a beleza do herói, a grandeza do sábio, a crueldade do malfeitor, a angústia do penitente e a provação do companheiro que preferiu aco-modar-se com as trevas.

Dele surgem o céu para o cora-ção feliz do bom trabalhador e o inferno para a consciência intran-qüila do servidor infiel.

Façamos de nossa tarefa, qual-quer que ela seja, um cântico de louvor ao trabalho, à fraternidade e ao estudo.

Sirvamos, amemos e aprenda-mos!

Dilatemos o horizonte de nossa compreensão, arejando nossas al-mas e filtrando apenas a luz para que a luz nos favoreça.

E quanto a vós, em particular, vós que ainda detendes a valio-sa oportunidade de contacto com o indumento físico, evitai, ainda hoje, a ingestão do mal, para não digerirdes lodo e fel amanhã.

Geminiano Brazil

Fonte: Instruções Psicofônicas, psi-cografia de Francisco Cândido Xa-vier, lição 20, Editora FEB.

Mensagem Mediúnica

Palavra aos MédiunsAssunto básico dentro da Doutrina Espírita, a mediunidade tem sido exa-minada sob os mais diversos ângulos através dos tempos. Certas interpre-tações pessoais, entretanto, criaram um sem número de perturbações, atingindo comunidades e indivídu-os bem intencionados que buscam o caminho correto no exercício da mediunidade.

Para se garantir contra os percal-ços da ignorância, bastaria ao mé-dium que lesse os livros da Codifica-ção Espírita e usasse a voz interior que lhe vibra no coração, como condutor pessoal do seu campo mediúnico.

Quantas comunicações belas não teríamos se o médium se dispusesse a sensibilizar seu próprio coração?! Suas faculdades encontrariam eco na Espiritualidade, pois sua mente estaria associada ao objetivo do tra-balho a que foi chamado. Então verí-amos a sua confian-ça crescer diante das Inteligências que o buscam para falar ao mundo. Entretanto, vemos que, normal-mente, o compare-cimento ao trabalho mediúnico é feito com preocupações nas atividades ex-tracentro. Morrem, deste modo, em seu próprio coração, to-dos os ensejos de um intercâmbio profícuo.

Médium! Tu que estás presente nas tarefas mediúnicas e tens o sen-so moral desenvolvido, recorda! Fos-te convocado para colaborar com o Plano Invisível. Se queres desenvolver corretamente tuas atividades mediú-nicas, deves conservar dentro do teu coração a paciência, o amor, a bene-volência, a mansidão, a concórdia, a disposição, o valor interior e a com-preensão pelos sentimentos humanos.

Aquele que julga enganar a si

próprio, comparecendo às reuniões mediúnicas apenas porque é dia de comparecer, pode ter certeza, encon-trará na Espiritualidade a tristeza por não haver cumprido com exatidão os seus deveres mediúnicos. Ninguém o acusará; todos lhe sorrirão e lhe dirão que fizeram o que era possível. Entre-tanto, sua consciência lhe dirá: “Podia ter feito melhor”.

Por isso, médium se tu não sabes o que é o melhor, se ignoras tudo aquilo que o Plano Espiritual tem reservado para ti, deves comparecer ao exercí-cio mediúnico munido não só de todo amor, de todo fervor, como também de todo conhecimento possível que te possa auxiliar. Terás talvez algu-mas incorporações a menos; poderão dizer-te que não colaboraste correta-mente. Mas dentro de ti haverá aquela voz que te trará alento, correção, aju-da e te dirá: - “Fizeste o possível”.

Recorda bem, médium: tudo aquilo que deixares de fazer por im-precisão, má vontade e indiferença; todo bem que negares em benefício do próximo, tua consciência te co-brará. Daí tu deveres te preocupar muito com tua educação e exer-citar cada vez mais o amor que há em ti. O teu crescimento íntimo, a superação de ti mesmo, a sensação de que hoje foste melhor do que on-tem, o teu cumprimento fiel com o exercício da mediunidade, serão a

demonstração de que evoluis com o Cristo, em busca da Perfeição para a eternidade do teu ser.

Evolução... mediunidade... espíri-to de serviço. Foram médiuns todos os grandes homens. Alguns talvez omitindo que traduziam o que o Pla-no Espiritual tinha a falar, mas eram medianeiros que captavam o que a Espiritualidade tinha a dizer, pois há uma diferença fundamental entre o falar e o dizer. O falar significa trans-mitir pela voz articulada um conceito e o dizer significa transmitir o desíg-nio que reside na individualidade do Espírito que se comunica. A tua preo-cupação, pois, como médium, é a de entender o que o Plano Espiritual tem a dizer, muito mais do que tem a falar. Por isso a mediunidade tem um papel preponderante, mas não o principal na grande tarefa de renovação que os Espíritos de Deus lançam sobre toda

a Terra, através do Es-piritismo.

O falar agora pas-sou a ser secundário, pois o que atinha que ser dito já foi dito à humanidade.

Médium! Depen-de de ti a tua integral e completa evolução - cérebro, coração e sentimento - para continuares a cap-tar o que a Espiritu-alidade tem a dizer.

Esforça-te para que os teus gestos, tuas tentativas, enfim, as tuas tarefas tendam sempre no sentimento da va-lorização da individualidade, através do crescimento espiritual.

Léon Denis

(Mensagem psicofônica obtida na noite de 23.01.1973, no CE Emma-nuel, Votuporanga - SP, pelo mé-dium Altivo Pamphiro).

“Recorda bem, médium: tudo aquilo que deixares de fazer por imprecisão,

má vontade e indiferença; todo bem que negares em benefício do próximo, tua consciência te cobrará. Daí tu deveres

te preocupar muito com tua educação e exercitar cada vez mais o amor que

há em ti.”

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Pai Nosso – Oração Dominical

Considerações do Instrutor Druso

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“A vida não cessa. A vida é fonte eterna e a morte é o jogo escuro das ilusões. (...). Permutar a roupagem física não decide o problema fundamental da iluminação (...). É preciso muito esforço do homem para ingressar na academia do Evangelho do Cristo...”.

André Luiz - (Nosso Lar, capítulo Mensagem de André Luiz, Editora FEB).

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Obs.: “Dominical” refere-se a “Senhor” (Dominus).

“A emissora da Fraternidade”

A ninguém devemos o destino, senão a nós próprios.

Na retaguarda, aniquilávamos o tempo, instilando nos outros sen-timentos e pensamentos que não desejávamos para nós, quando não estabelecíamos pela crueldade e pelo orgulho vasta sementeira de ódio e perseguição.

Admitíamos que a transição do sepulcro fosse lavagem miraculosa, liberando-nos o Espírito, mas res-suscitamos no corpo sutil de agora

Assim seja.Praza-te, Senhor, que os nossos desejos se efetivem. Mas,

curvamo-nos perante a tua sabedoria infinita. Que em todas as coisas que nos escapam à compreensão se faça a tua santa

vontade e não a nossa, pois somente queres o nosso bem e melhor do que nós sabes o que nos convém. Dirigimos-

te esta prece, ó Deus, por nós mesmos e também por todas as almas sofredoras, encarnadas e desencarnadas, pelos

nossos amigos e inimigos, por todos os que solicitem a nossa assistência e, em particular, por N... Para todos suplicamos a

tua misericórdia e a tua bênção.Nota - Aqui, podem formular-se os agradecimentos que se

queiram dirigir a Deus e o que se deseje pedir para si mesmo ou para outrem.

Obs.: Esta é a 7ª e última frase desta oração que foi apresentada de junho a dezembro.

Fonte: O Evangelho Segundo o Espiritismo, Allan Kardec, capítulo XXVIII, item 3,

Editora FEB.

com os males que alimentamos em nosso ser.

Nossas ligações com a retaguar-da, por essa razão, continuam vivas. Laços de afetividade mal dirigida e cadeias de aversão aprisionam-nos, ainda, a companheiros encarnados e desencarnados, muitos deles em desequilíbrios mais graves e cons-tringentes que os nossos.

O Espírito em harmonia com os Desígnios Superiores descortina o horizonte próximo e caminha, co-

rajoso e sereno, para adiante, a fim de superá-lo; no entanto, aquele que abusa da vontade e da razão, quebrando a corrente das bênçãos divinas, modela a sombra em torno de si mesmo, insulando-se em pe-sadelos aflitivos, incapaz de seguir à frente.

Fonte: Ação e Reação, André Luiz, psicografia de Francisco Cândido Xavier, capítulo 2, Editora FEB.

Fonte: Reflexões - Volume IEspírito : BalthazarPsicografia : Altivo Carissimi Pamphiro

Gotas de Luz

Seleção de textos :José Roberto Gouvêa

“Façamos o bem possível. Caminhemos os quilômetros necessários, com aqueles que se dizem nossos perseguidores. Trabalhemos nossas ideias. Estudemos sempre o Evangelho, para sabermos como nos conduzir diante das inúmeras dificuldades da estrada.Com a certeza absoluta de que o coração do Mestre há de nos conduzir e há de nos socorrer sempre, participemos ativamente da nossa humanidade, dando nossa contribuição eficaz e feliz, para que o reino de Deus, que Jesus tanto lutou por implantar, seja, finalmente, instalado na Terra."

“De todas as preces, é a que eles (os Espíritos) colocam em primeiro lugar, seja porque procede do próprio Jesus, seja porque pode suprir a todas, conforme os pensamentos que se lhe conjuguem; é o mais perfeito modelo de concisão, verdadeira obra prima de sublimi-dade na simplicidade”.

(O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap.XXVIII, item 2).

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O Livro dos Médiuns Allan Kardec

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Lembrete Carinhoso aos Médiuns

Eu era pequena ainda quando um novo bebê chegou à nossa casa. Certamente devia alegrar--me com o irmãozinho, porém os cuidados e atenções com que nossos pais o cercavam en-cheu-me de ciúmes e, muitas vezes, chorava ao pensar que tinha perdido o carinho antigo.

Vovô cultivava uma horta nos fundos de nossa casa. Em certo dia em que eu estava mais envenenado de ciúmes do que nunca, ele me chamou. Fui ver o que queria. Estava de cóco-ras junto a um canteiro onde semeara alface. As mudinhas, de um verde muito tenro, brilhavam à luz daquela manhã límpida e tranquila. Vovô, mergulhado no trabalho de separar, delicada-mente, as mudinhas, não parecia ter percebido a minha emoção. Ele me disse:

- Preste atenção! Estou separando as mu-dinhas e, depois irei plantá-las no lugar certo. Sabe, filho, o carinho é como a alface: precisa ser dividido para crescer melhor. Quando eu era da sua idade gostava muito de minha mãe. Fi-quei rapaz e, um dia, conheci uma jovem, casei--me com ela e tivemos um filhinho. Depois veio outro e outro. Mas, cada um que chagava não tirava nem um pouquinho do outro. O amor é

uma coisa muito curiosa, quanto mais é dividido mais cresce e mais forte se torna. Seu pai e sua mãe estão ocupadíssimos com o bebê porque ele é pequenininho, frágil e desamparado. Mas pode crer que o amor que tinham por você ainda se tornou maior...

À medida que eu via os pés de alface cres-cendo, belos e exuberantes, uma nova alegria nasceu em meu coraçãozinho ciumento. O ca-rinho de papai e mamãe, dividido, crescia tam-bém, a cada dia, como aquela planta que tivera de ser dividida para que uma muda não sufocas-se a outra.

Muitas vezes, depois disso, quando me perturbava o desejo de posse exclusiva, o cantei-ro de vovô parecia se retratar em minha mente, dando-me uma nova perspectiva de paz e sere-nidade.

Quanto mais dividido, mais forte e mais profundo se torna o amor. Nunca pude me es-quecer disso...

Fonte: E para o Resto da Vida, Wallace Leal V. Rodrigues, Editora O Clarim.

Suplemento Infantojuvenil

As Mudinhas

“ Dedica uma das sete noites da semana ao

Culto do Evangelho no Lar, a fim de que Jesus

possa pernoitar em tua casa.”Joanna de ÂngelisFonte : S.O.S. FamíliaMédium: Divaldo Pereira Franco

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A Família na Visão Espírita

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“Quando você ensina, transmite. Quando você educa, disciplina. Mas, quando você evangeliza, salva”. (Amélia Rodrigues)

Querido leitorIndicaremos mensalmente um bom livro doutrinário

infantil e juvenil escrito especialmente para você . Leia e nos envie sua opinião .

Que tal formar uma roda de leitura com seus amigos?

Dica do mês:livro infantil:magali em outras vidas, luis Hu rivas,editora Boa nova.

livro Juvenil:a Casa do penHasCo, antonio Carlos (esp.), vera lúCia marinzeCk (méd.),editora petit

Lutas na EquipeTal como acontece no corpo fí-sico quando agredidos por bacilos de variada espécie, minando-lhe as resistências e requisitando trata-mento de urgência, assim também a equipe de trabalho cristão, por força da necessidade de se expor às intempéries morais e espirituais, sente-se, de repente, violentada pelos germes do negativismo, do personalismo, da insegurança, da desunião, a lhe corroerem a orga-nização, ameaçando-lhe o equilí-brio.

Hoje, é o companheiro que se desestrutura emocionalmente e não mais consegue orar com os de-mais, por trazer a mente prisioneira de pesadas preocupações.

Amanhã, é um ir-mão que se desarvora com seus problemas íntimos, entrando nas faixas da des-crença.

Aqui, é o ami-go registrando ofensas onde apenas existe a observação justa, ou mais além, é o aban-dono das oportu-n i d a d e s sagradas do tra-balho, propiciando o de-sacerto de tarefas importantes.

Suscetibilidades, queixas, acu-sações, incompreensões, desacor-dos... agem como bacilos contami-nando o grupo.

Entretanto, tal como se dá com o organismo físico para cuja res-tauração recorremos a médicos e a medicamentos adequados, nestes instantes de agressão ao corpo da Casa Espírita, aqueles que se man-tém saudáveis e vigilantes deverão

buscar o único remédio capaz de curar todas as enfermidades – o Evangelho – e apelar veemente-mente, pelos fios da prece, para Aquele que é o Médico, nosso Amado Jesus.

Perdão, entendimento, apoio aos que se desequilibram ou se desarvoram pelo sofrimento; vibra-ções e passes aos desanimados e enfraquecidos são, também, recur-sos indispensáveis para que a en-fermidade não se alastre e, sobre-tudo, não contamine outras áreas da Casa, pondo em risco a estabi-lidade do trabalho que dentro dela vem sendo realizado.

Aos enfermos, atenção e cui-dados; à enfermidade, o iso-

lamento do “vírus” que a provoca,

com as vacinas

próprias para des-

truí-lo.O r e -

mos pelas equipes de

trabalho nas quais forem

detectadas os “vírus” ameaça-

dores da discórdia e do personalismo

dissolventes, com o mesmo amor com

que oramos pelos en-fermos em dolorosas

provações. Todavia, não n o s esqueçamos de exercer dentro de nós os mesmos cuidados e a mesma vigilância, a fim de que, por nossa negligência, não venha a nos suceder coisa pior.

Aurélio

Fonte: Aos Médiuns com Carinho, Diversos Espíritos, Editora CELD.