Curso_Porteiro

download Curso_Porteiro

of 12

Transcript of Curso_Porteiro

  • 7/28/2019 Curso_Porteiro

    1/12

    OTIMIZE ASSESSORIA EM CONDOMNIOS LTDA

    Av. Paulo VI, 1246 - PitubaSalvador - Ba - Cep: 41810-001Fone: (71) 351-2055 - Fax: (71) 351-2055Site: www.otimizecondominio.com.br E-mail:[email protected]

    CURSO DE

    PORTEIRO

    OU

    AGENTE DE

    PORTARIA

    1

    mailto:[email protected]:[email protected]
  • 7/28/2019 Curso_Porteiro

    2/12

    SUMRIO

    PORTEIRO DESVALORIZAO DE UMA PROFISSO.........................2

    FRUSTRAO E AJUSTAMENTO...........................................2CONDOMNIO.........................................................4

    PORTARIA...........................................................5

    PORTEIRO...........................................................5

    QUALIDADES DO PORTEIRO.............................................5

    HABILIDADES NECESSRIAS............................................5

    CONDUTA /POSTURA...................................................6

    INTERFONE..........................................................6

    ATIVIDADES ATENDIMENTO DE CONDMINO /MORADOR...............................6

    ATENDIMENTO DE VISITANTE........................................6

    TIPOS DE VISITANTES.............................................6

    AUTORIZAO POR ESCRITO.........................................7

    CORRESPONDNCIAS................................................7

    OBJETOS NA PORTARIA.............................................8

    RECADOS /ORIENTAES /INFORMAES...............................8

    PASSAGEM DE TURNO...............................................8

    OCORRNCIA......................................................8

    CONDUTA DO PORTEIRO EM CONDIES DE ANORMALIDADES...............8

    TRABALHO NOTURNO................................................10

    INTRODUO AOS CDIGOS (CIVIL /PENAL)...........................10

    OS CDIGOS NA PORTARIA..........................................11

    2

  • 7/28/2019 Curso_Porteiro

    3/12

    PORTEIRO DESVALORIZAO DE UMA PROFISSO

    Esta afirmao conseqncia direta da maneira de pensar, do agir e do se portar do homemlocado na portaria. Quase sempre considerando a portaria como uma ocupao provisria, umlocal de residncia, dando pouca importncia e desconhecendo s suas necessidades bsicasem termos conhecimento; ou seja, no considera ser Porteiro uma profisso de sumaimportncia para o condomnio, mas pior, como uma condio provisria e de poucaimportncia. Esta mentalidade atpica, alinhada ao seu descaso/descuido, faz surgir afirmaesda parte de quem absorve estes servios de forma direta ou indireta de cunho discriminatrio edesvalorizada, prejudicando seriamente aqueles, que mesma com pouca base, faz do serPorteiro sua profisso.

    Afirmaes como local de displicncia e desateno e posto de quem nada faz emotivos como extravio de correspondncia e os acessos indevidos de visitantes confirmam estadesvalorizao e o despreparo do homem.

    hora de mudar esse quadro e passar da desvalorizao e desconhecimentos valorizao ereconhecimento do profissional de portaria. De conhecer as nuances desta profisso e seuspontos crticos e sensveis para saber qual a posio correta a se tomar. Ter conscincia que,por lidarmos com pessoas, estamos sujeitos a todo tipo de reao amigvel ou agressiva daparte de quem chega ou absorve servios. Considerar a profisso simplesmente ingrata e malremunerada no resolve o problema, necessrio mudar para influenciar a todos de formapositiva. O basta, uma atitude individual e decisria de cada um. Voc comea a fazerdiferena, e, todos juntos, promovem ao reconhecimento desta digna profisso.

    O Treinamento para Porteiro uma base para a valorizao do homem, expandir conhecimentode procedimentos e analisando situaes. Portanto, necessrio que haja uma mudana dementalidade para com sua profisso e seu crescimento pessoal. Por isso recomendamostrabalho srio, conhecimento da sua profisso, o aprimoramento e estudo. No deixe deestudar. Se no estuda, estude; se estuda, no pare.

    Estas recomendaes e a aplicao dos procedimentos diariamente e de forma consciente,evitar as afirmaes e os motivos que hoje se destinam aos Porteiros.

    FRUSTRAO E AJUSTAMENTO

    Durante o perodo em que uma pessoa est relacionada com outra, ela cria uma concordnciade idias e necessidades ou de frustrao. no surgimento da frustrao que se originam oconflito de relacionamento que justamente o choque entre pessoas envolvidas.

    Frustrao o bloqueio de uma necessidade que visava satisfazer uma necessidade;Ajustamento pode ser definido como o processo que visa a satisfao da necessidade.

    As frustraes surgem quando circunstncias impedem ou dificultam a satisfao de nossasnecessidades e desejos, quando nos encontramos ante barreiras que nos impedem de atingiras metas pretendidas.

    Quando impedido de atender uma de suas necessidades, o indivduo pode se lanar no estadode frustrao, antes de tentar a barreira. Suas reaes descontroladas no lhe permitemreduzir a ansiedade; muito pelo contrrio, o leva a um estado de tenso emocional maior.A resposta frustrao um processo que pode ser dividida em trs estgios: 1.Frustrao 2.Irritao e interpretao - 3.Resposta. A situao frustradora provoca irritao einterpretao e podem surgir dois tipos de respostas: a agressiva e a no agressiva.

    3

  • 7/28/2019 Curso_Porteiro

    4/12

    Reaes Agressivas ocorrem significativamente com mais freqncia. No caso de frustraoemanada de pessoa sem autoridade (ou tida/considerada sem este direito):Reao No Agressiva se d quando a frustrao gerada por uma figura com autoridadereconhecida.

    Impossibilitado de atacar a fonte de suas frustraes no lar, no trabalho, etc., os indivduospodem transferir aos colegas, estranhos e outros, as reaes agressivas que visam derrubar asbarreiras, destruir obstculos, ajustar-se.

    A Agresso a agresso nas pessoas resulta da frustrao e do componente afetivo que oacompanha: a ira. A pessoa deseja destruir pessoas e objetos que o impedem de satisfazerseus desejos. Com o seu desenvolvimento, novos mecanismos aparecem e a agresso quasesempre aparecer emaranhada neles, mais refinadas, menos perceptveis (stira, sarcasmo,desdm, ironia,...).

    A agresso serve como vlvula de escape, portanto uma forma de ajustamento anormalencontrado pelas pessoas frente a uma frustrao.

    O homem o mais agressivo dos seres vivos, o mais rico em necessidade e, portanto, maissujeito frustrao.

    CONDOMNIO

    Condomnio o domnio exercido por todos os condminos. Condmino dono juntamente com os outros. A lei que rege os Condomnios no mbito Federal (no Brasil) a 4.591 de dezembro/64 Individualmente cada Condomnio tem suas normas e artigos que ditam as reas, os direitos

    e os deveres de cada um - em concordncia com a Lei 4.591 e esto contidas na suaConveno e no Regimento (Regulamento) Interno.

    A administrao interna composta por:Assemblia Geral que composta por seus condminos e majoritria nas suasdecises.Sndico eleito pela Assemblia o representante legal do condomnio em juzo ou foradele.Subsndico tambm eleito pela Assemblia. Auxilia o Sndico.Conselho Consultivo tambm eleito pela Assemblia. Tem a funo de aconselhar efiscalizar as atividades do Sndico.

    Mo de Obra Interna forma o quadro fixo dos funcionrios (locados ou admitidos peloCondomnio). So responsveis pela Coordenao, segurana, manuteno e conservao.

    Prestadores de Servios So todos os profissionais (de empresas ou liberais) que atuamnos servios de manuteno e reformas (elevadores, pintores, eletricistas, etc.).

    As despesas So oriundas dos servios absorvidos para oferecer a segurana, o lazer e aconservao, manuteno e servios. As Receitas so provenientes dos pagamentos feitos pelos Condminos das suas

    quotas correspondentes as despesas criadas ou a criar.

    PORTARIA

    1. Depois de condomnio e do apartamento o nome mais importante; 2. o primeiro contatopara quem chega e o ltimo para que sai; 3. Onde se encontra o sistema nervoso; 4. Asprincipais atividades exigidas pelos condminos esto neste setor; 5. a central de controle;6.Carto postal. 7. posto nico de trabalho; 8. No deve ser abandonada. Pela sua importnciae pelas consideraes acima, a portaria deve se manter limpa, asseada e apresentvel.

    4

  • 7/28/2019 Curso_Porteiro

    5/12

    PORTEIRO

    o profissional responsvel pela administrao, organizao e operao da portaria. de sumaimportncia para o desenvolvimento das atividades relacionadas portaria. A segurana dosseus atos aliada ao seu grau de competncia ir refletir-se diretamente em cada umcondmino/morador atingido por suas aes. O retorno positivo ou negativo ser conseqncianatural do seu trabalho.

    QUALIDADES DO PORTEIRO

    As qualidades necessrias ao desempenho do homem de portaria, esto findadas em trsbases:

    1. Intelectual * Inteligncia j que um indivduo incapacitado para aprender e compreender eracionar dentro da lgica, no tem qualquer condio para se ajustar aum cargo;

    Metodizao o senso de organizao. Saber onde colocar as coisaspara saber se orientar ou prestar informaes. A falta de mtodo leva aportaria desordem e a desorganizao.

    2. Moral * Honestidade que no deve ser somente nas questes de dinheiro, tambm nahonestidade do trabalho, expresses, etc. Sinceridade a falta de sinceridade leva ao descrdito. Coragem nas medidas e posies desagradveis em que tero que sertomadas. Serenidade uma pessoa que se irrita, exalta-se facilmente, se desesperae se encoleriza com facilidade no tem condies para tal atividade. Discrio um porteiro discreto, que ouve muito e fala pouco ou apenas onecessrio, sempre olhado com simpatia e respeito. Igualdade de Humor um porteiro equilibrado, sabe dominar seu mauhumor e tratar as pessoas da mesma maneira.

    3. Fsicas * Boa acuidade dos sentidos necessita Ter boa audio e viso.

    HABILIDADES NECESSRIAS

    a. Leitura talvez uma das mais importantes habilidades exigida por qualquer profisso;b. Escrita a comunicao. Deve ser legvel para facilitar a posterior leitura e

    compreensoc. Fala Fonte natural de transmisso e troca de informaes;d. Audio Fonte receptora da maior parte das informaes;e. Viso _ Fonte receptora natural de imagens concretas e abstratas.

    CONDUTA E POSTURA

    A conduta e postura diz respeito as condies apresentativas do porteiro e a sua maneira deconduzir-se quando em contato com outras pessoas.

    Apresentao Pessoal Cabelo cortado e barba feita; uniforme limpo e passado. Ausnciade mau hlito e mau cheiro do corpo; unhas feitas e limpas. Atravs da sua apresentaovoc estar causando uma boa ou pssima impresso pessoa que se aproxima;

    5

  • 7/28/2019 Curso_Porteiro

    6/12

    Durante a jornada Evite fumar, bater papo ou ficar de costas para a rua; ficar desatentopara o que acontece ao redor da portaria. Sorria normalmente, mostre-se contente ao falarcom quem se apresente a voc;

    Tratamento No dispense a formalidade no tratamento pessoal. Mostre a sua educao edeixe que a outra pessoa o retribua com a dele. Bom (dia, tarde ou noite); Sra., Sr., Dr.,Dra., em que posso atend-lo(a); com Licena ; desculpe, obrigado; foi um prazer, sejaeducado, atencioso e respeitador.

    INTERFONE

    O interfone , depois do porteiro, o principal elemento da portaria. Sua finalidade diminuir adistncia entre a portaria e qualquer outro ponto existente na rea com interfone instalado.Oferecer um contrato rpido, direto e imediato. Seu funcionamento tem que estar em perfeitascondies. Qualquer anormalidade deve ser comunicada imediatamente ao responsvel pelamanuteno. Voc ter muitos problemas e inconvenientes com o aparelho inoperante.

    ATIVIDADES:

    1. ATENDIMENTO DE CONDMINO / MORADOR O atendimento pessoal, assim como oatendimento pelo interfone, deve ser atencioso, cordial e respeitoso. Procure manter sua

    ateno direcionada para o condmino/morador. Se houver necessidade de desviar-se delepor algum motivo urgente, pea licena, afaste-se rapidamente e, em seguida, retorne comum pedido de desculpas.

    2. ATENDIMENTO DE VISITANTE - No atendimento de visitante trate-o com respeito esegurana. Cumprimente-o de cabea erguida, olhando nos olhos, falando em bom tom.Esta atitude demonstra segurana, certeza do que voc est fazendo.

    Procedimento:a) Procure saber com quem deseja falar e qual o assunto. Nunca d informaes, nem

    consulte listagem a fim de confirmar nomes ou endereos, pois tais informaes tmque partir do visitante. Nesta fase procure obter a autorizao do condmino;

    b) - Faa o registro de controle constando a data, hora, n. do documento, nome dovisitante, n. da unidade de quem autorizou.

    Obs.: Quando o visitante estiver motorizado deve-se identificar tambm o veculo.Porque necessrio registrar o visitante?

    TIPO DE VISITANTESParentes dos Condminos Em geral so membros da famlia ou amigos muito prximo,porm uma vez no residindo no condomnio, tambm devem ser tratados como visitante,salvo quando de uma autorizao concedida pelo condmino, dando-lhe acesso livre. Deve-se atentar para a data limite ou permanente e se a mesma o autoriza a entraracompanhado e, se vale para o veculo.Prestadores de Servios Trata-se de visitante que solicitado pelo condmino ou pelocondomnio afim de executar servios das mais diversas naturezas. Nestes casos,

    conveniente solicitar do responsvel pela empresa, uma relao dos funcionrios uma listadas ferramentas ou objetos a serem utilizados. Por que? Deve-se atentar para asdesinsetizadoras e vendedores diversos. Impedindo que estes saiam oferecendo seusservios aos demais condminos e, possam ser confundidos como ladres.Corretor de Imvel A estes se deve tomar bastante cuidado. Em geral, trazem muitaspessoas a fim de apresentar as unidades a venda. Quais os cuidados a serem tomados?

    Entregadores a Domiclio: Quem so?Visitantes dos Funcionrios?Vendedores?Visitante motorizado ou com bicicleta?

    6

  • 7/28/2019 Curso_Porteiro

    7/12

    Ex-Condmino?

    Situaes Especiais As situaes especiais abrange todos os visitantes que fogem arotina cotidiana do condomnio. Como:

    Convidados para festas O normal responsvel pela festa fornecer umarelao dos convidados esperados. Caso isso no ocorra, deve-se solicitar do

    condmino que faa um comunicado ao condomnio informando se a portaria estautorizada ou no a identificar seus convidados ou, sugerir uma forma segura deidentific-los.

    Autoridade Militar e Oficial de Justia em Servio So profissionais que noexerccio de suas atividades chegam ao condomnio justificando o motivo da suapresena. Porm, como qualquer outro visitante, deve ser identificado eautorizado. A exceo est na apresentao de um Mandato Judicial expedido eassinado pelo juiz. Neste caso, deve-se fazer o registro constando o nome doportador, o n. da sua credencial, bem como o n. do mandato. Procedendo destaforma, evita-se responder a processo por obstruo judicial.

    3. AUTORIZAO POR ESCRITO A autorizao existe para que algum manifeste, com

    antecedncia a sua posio de permitir ou no que seu visitante tenha acesso a rea docondomnio. O cuidado do porteiro em solicitar este documento, s ir evitar que eleassuma a responsabilidade pela pessoa, quer ele seja um freqentador assduo ouespordico do edifcio. Deve prestar ateno para dados como: prazo determinado ouindeterminado, se permite entrar acompanhado e/ou motorizado.

    4. CORRESPONDNCIA Correspondncias uma das principais obrigaes do porteiro.Elas denotam de forma resumida, a importncia que este profissional tem para ocondomnio.

    Recebendo Correspondncia Ao receber as correspondncias os porteiros devematentar ao mximo para a correspondncia que ele assinou, estas inclusive devem serentregues pelo prprio porteiro que a recebeu. Porqu?

    OBS. Quanto a intimao ou alguma correspondncia Judicial, deve o porteiro contatar comalgum maior e solicitar do portador que ele mesmo faa a entrega; tambm deve tomar omximo de cuidado com as correspondncias j violadas. Por que?

    Entregando Correspondncias Todas as correspondncias devem ser entregues com omximo de rapidez e ateno possvel, no esquecendo de protocolar as que devem serprotocoladas e quanto quelas que tem os dados incompletos deve-se consultar a relaode moradores.

    5. OBJETOS NA PORTARIA Objetos existentes na portaria recebidos pela portaria funcionacomo transferncia de direitos e responsabilidades provisria. Portanto, o(s) porteiro(s) tema obrigao de manter a guarda e devolver o(s) objeto(s) ao seu dono de direito.

    comum as pessoas deixarem objetos na portaria ou serem encontrados na rea comum.Nestes casos, sugerimos que no aceitem a guarda de objetos de terceiros na portaria. Seocorrer o contrrio, deve-se arcar com toda a responsabilidade da posse (guarda).

    6. RECADOS / ORIENTAES / INFORMAES As informaes orais recebidas devem serassimiladas, registradas e passadas. De forma que todos possam tomar conhecimentoaplic-las e/ ou transmiti-las. Da mesma forma, dados pessoais dos condminos e docondomnio no devem ser repassados a visitantes. Deve se Ter conscincia de que muitocompromete o servio de uma portaria quando no se devida importncia. De nadaadianta ao porteiro colocar em prtica todas as orientaes se por ventura ele negligenciarnesta.

    7

  • 7/28/2019 Curso_Porteiro

    8/12

    7. PASSAGEM DE TURNO

    Como Passar :

    A passagem de turno deve ser feita atravs do livro de ocorrncia, onde ser feito um breverelato informando ao substituto como foi e como est o trmino do turno e, em seguida,deve ser assinado por ambas partes.

    Como Receber :

    Aconselha-se ao substituto estar no local de trabalho j devidamente uniformizado, com 15a 20 minutos antes do seu horrio. Aps analisar as informaes contidas na ocorrncia,caso haja alguma irregularidade, comunicar no prprio livro. Faa uma vistoria da reaantes de assumir o posto.

    8. OCORRNCIA A ocorrncia um relato de todos os fatos ocorridos dentro de umcondomnio, podendo ser de carter normal ou anormal.

    Como Fazer

    A ocorrncia deve ser feita em um livro apropriado, com letra legvel, devendo ser maisobjetivo possvel, pois se trata de um relato onde deve constar personagens, horrio,nmeros de envolvidos, o que gerou o fato, qual a conseqncia, e quais as providnciasadotadas.

    Porque Fazer

    Para muitos, a ocorrncia vista como mais uma de suas atribuies. Porm umaocorrncia quando feita conforme orientao acima, ela no s servir para informar, comotambm para eximir culpas, ou at mesmo punir o infrator, nela mencionado. Assim sendo aocorrncia de fundamental importncia para o bom andamento administrativo de umcondomnio.

    9. CONDUTA DO PORTEIRO EM CONDIES DE ANORMALIDADES O porteiro, em geral,tende a ficar nervoso em situaes adversas. Portanto, procure manter a calma e analise asituao existente para que a posio a ser tomada seja precisa e correta. Por qu?

    Tipos de Situao:

    Em Caso de Incndio1 - Atravs do sistema de bombeiro, que se encontra no Playground entre as duas cabinasdos elevadores, desligue as duas mquinas.

    OBS.: Este procedimento obrigar as pessoas a descerem pelas escadas.

    2 - Deve-se de imediato chamar o bombeiro, desligar todo o sistema eltrico docondomnio e acionar o alarme.

    3 - Em caso de utilizar extintores, deve-se usar sempre o de p qumico ou CO, propcio no

    combate em fogo causado por curto circuito.

    4 As antecmaras devem ser mantidas sempre limpas e desobstrudas. Porqu?

    Roubo

    8

  • 7/28/2019 Curso_Porteiro

    9/12

    Quando tal situao ocorre dentro de um ambiente de trabalho, infelizmente todos ficamem m situao. Assim, convm comunicar aos interessados para que sejam tomadas asdevidas providncias.

    Convm solicitar da pessoa prejudicada, que faa uma ocorrncia informando todo oocorrido, mencionando dia, horrio e os nomes dos envolvidos, para que sejam tomadas asdevidas providncias pela administrao do condomnio.

    OBS.: O mesmo deve ser feito em se tratando do uso de drogas dentro do condomnio.

    Entre o Condmino e seus FuncionriosNeste caso, as vezes o condmino solicita da portaria que lhe ajude. Porm, este assuntodeve ser tratado entre o condmino e seu funcionrio. Como?

    Roubo no Condomnio (assalto) Todas as vezes que ocorre um roubo no condomnio, sempre cogitada a convivncia daportaria. Quando tal fato ocorrer, o porteiro deve procurar manter-se o mais calmo possvel.No esboce nenhuma reao. Procure, logo de imediato, manter um contato com aadministrao do condomnio, fazer um registro de ocorrncia e procurar registrar umaqueixa na delegacia mais prxima. Porqu?

    Transeunte Preso em Elevador Qual procedimento para efetuar o Resgate?Esta uma situao muito comum. Quando ocorrer deve-se Ter bastante cuidado emresgatar os transeuntes. Principalmente quando o elevador o elevador estiver entre umandar e outro.

    Auxiliando um Condmino

    Porteiro X Secretaria X Condomnio

    Ao porteiro compete desempenhar sua funo com a mxima presteza e profissionalismopossvel. No entanto, o que se tem visto porteiro se envolvendo com os condminos e assecretrias dos apartamentos. Qual o inconveniente disso?

    Fazendo-se cumprir o Regimento Interno

    Um dos instrumentos legais do Condomnio o Regimento Interno. Conhec-lo e aplic-lono dia-a-dia de fundamental importncia aos porteiros.

    Falta de Energia

    Sempre que faltar energia no condomnio o porteiro deve procurar colocar portes,aparelhos de intercomunicaes, etc., em operao manual. Em seguida, colocar oselevadores para funcionarem atravs do grupo gerador. Feito isso, chama-se os elevadoresao Play e certifica-se de que no h ningum preso.

    10.TRABALHO NOTURNOPara muitos, a noite uma forma de se evitar os aborrecimentos que se enfrenta durante odia. Porm, vale salientar que trabalhar a noite sem dvida muito mais comprometedor doque nos demais horrios, pois nesta jornada que decorre os maiores tipos de atrocidadesque vo desde a bebedice at a consumao de fatos como crimes, assaltos e outros.

    Como se Comportar? Ao homem que trabalha neste horrio, recomenda-se primeiro proteger a si prprio. Evitar dormir durante sua jornada de trabalho. Evitar a permanncia constante na portaria, principalmente se for exposta.

    9

  • 7/28/2019 Curso_Porteiro

    10/12

    Convm entretanto procurar um ponto estratgico, onde possa Ter uma viso ampla daportaria e da rea.

    Fazer ronda constante pelas reas.

    REGIMENTO INTERNOO Regimento Interno um documento que regulamenta os procedimentos dirios docondomnio, informando os direitos e deveres dos condminos.

    INTRODUO AO CDIGO CIVIL

    A lei Onde houver um agrupamento humano, forosamente havero regras de condutaimpostas a seus membros.

    O comando tanto pode vir de uma religio, quanto de uma liderana natural, ou ainda de umacordo tcito entre os indivduos.

    Em naes politicamente organizadas como a nossa, a lei cabe ditar as normas pelas quais osindivduos devem pautar seu comportamento. E distinguindo, o permitido do proibido, somenteela torna possvel a consistncia dos homens.

    A Finalidade da Lei A propsito, esta justamente a sua finalidade: garantir um convvioordeiro entre os homens, porque fazer justia corresponde ao ideal da lei e do direito, no finalidade de um ou de outro. A finalidade repita-se, est na manuteno da ordem.

    A Lei Civil e a lei Penal Existem bens jurdicos como a vida, integridade fsica, etc., quemerecem proteo muito rigorosa do direito. Por isso para quem ofender qualquer dessespreciosos bens jurdicos, o direito no se limita a impor a obrigao de reparar o dano (LeiCivil), ele impe uma pena privativa de liberdade (Lei Penal). A lei penal aquela que depois dedefinir o ato ilcito anuncia qual a pena correspondente.Quando algum infringe uma norma tendo conscincia da licitude de seu ato e numa situaoque poderia perfeitamente evitar e no o faz, ento ele age com culpabilidade. So trs oselementos que configuram a culpabilidade:

    1 - A Imputabilidade Que a capacidade mental de entender o carter criminoso do fato ede determinar-se de acordo com esse entendimento.

    2 - A Exigibilidade de Conduta Diversa isto , nas circunstncias em que o crime foipraticado, era perfeitamente exigvel que o agente tivesse evitado. Ele no evitou porque noquis.

    3 - O dolo e a culpa .

    CulpaCrime culposo aquele resultante de imprudncia, negligncia ou impercia do agente.

    Imprudente

    quem no atenta para as cautelas normais.Negligente o displicente, o que se esquece das providncias necessrias.

    Imperito aquele que carece da aptido para o exerccio de um ofcio ou profisso.

    EXEMPLO

    Se um atropelamento resulta da alta velocidade imprimida pelo motorista em rua demovimento, a um crime culposo motivado por imprudncia.

    10

  • 7/28/2019 Curso_Porteiro

    11/12

    H negligncia se o carro for trafegar com pneus carecas. Capotar e provocar a morte, omotorista comete um homicdio culposo.

    J se Ele dirige sem habilitao e vem a fazer vtimas, que ficam gravemente feridas, temos umcrime de leses corporais culposo, por uma impercia do agente.

    O CDIGO CIVIL NA PORTARIA

    Segundo o Cdigo Civil no seu captulo correspondente aos Atos ilcitos, o Art. 159 diz queAquele que, por ao ou omisso voluntria, negligncia, ou imprudncia, violar direito, oucausar prejuzo a outrem, fica obrigado a reparar o dano. Frente a este Art., podemos crer queo porteiro, quando do desenvolvimento das suas atribuies omitir o direito que tem ocondmino de optar pelo acesso ou no do visitante, responder pelo danos que este vier acometer durante a sua permanncia no condomnio, da mesma forma, quando abrir mo do seudireito de constatar a veracidade das informaes, do visitante, principalmente quando estedeseja sair da rea, portanto, material sem autorizao.

    Com referncia as alneas anteriores, da mesma forma como o cdigo responsabiliza o devedor(aqui chamado de porteiro) por aes ilcitas, ele tambm protege o mesmo quando de atoscorretos conforme consta no seu Art.160 No constituem atos ilcitos os praticados emlegtima defesa ou no exerccio regular de um direito reconhecido. Estes direitos referidos so

    justamente os que compem as normas de procedimentos passadas pela Empresa, como assolicitadas pelo condomnio. So em si, os direitos reconhecidos.Depois de praticado as irregularidades viro as cobranas. A qual se far por meio deindenizao por perdas e danos e/ou at a perda da liberdade, esta regulada pelo Cdigo peloCdigo Penal.

    Para indenizao, o Art. 1518 diz que os bens do responsvel pela violao de direito deoutrem ficam sujeitos a reparao do dano causado e, se tiver mais de um autor a ofensa,todos respondero solidariamente pela reparao. Neste caso, at a Empresa ficacomprometida. Pois o Art. 1521, Inciso III o responsabiliza por seus empregados no exerccio dotrabalho que lhes competir, ou por ocasio dele. Neste caso, a empresa tambm arca com areparao dos danos, mas poder cobrar do empregado, alm da indenizao pelo prejuzoobtido no civil, alm de recorrer legislao trabalhista por negligncia ou falta de decoro notrabalho. Vale ainda acrescentar, que no Art. 1525 diz que a responsabilidade civil independeda criminal, ou seja, o devedor mesmo cumprindo as responsabilidades civis, responde peloCdigo Penal.

    No captulo correspondente as Obrigaes de dar a coisa certa, alerta para o que se recebe eo que se entrega.

    No Art. 865, diz que Se a coisa se perder por culpa do devedor, responder este peloequivalente, mais as perdas e danos. A, vem em mente Como exemplo ascorrespondncias recebidas, principalmente as comerciais ou precisamente as cobranasbancrias. J no Art. 867, esta que Sendo culpado o devedor pela deteriorao da coisa,poder o credor exigir o equivalente, ou aceitar a coisa no estado em que se acha, com direitoa reclamar, em outro caso, indenizao das perdas e danos. A esta, como exemplo, podemoscitar os materiais deixados na portaria por condminos ou terceiros. O que neste caso oporteiro passa a ser o dono do objeto, conforme consta no Art. 868 At a tradio, pertenceao devedor a coisa....

    Tomando por base os exposto acima e, o devedor pensar em no cumprir as obrigaesimpostas por achar demais, o Art. 927 alerta: ... o devedor no pode eximir-se de cumpri-la, apretexto de ser excessiva.

    Como podemos ver, as imposies cometidas quando do desenvolvimento da funo ou no,so reguladas e disciplinadas pelas normas e regimentos da empresa bem como pelas leis civile criminal ais quais acoberta todos.

    11

  • 7/28/2019 Curso_Porteiro

    12/12

    Sabendo das nossas obrigaes, ficar fcil livrar-nos das complicaes legais e chegarmos aosnossos direitos e a tranqilidade no desenvolvimento do nosso trabalho.

    12