Cumpincha

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS Ana Marcia dos Santos Damião Bezerra Lima Givanilda Maria de Barros Irasiel Oliveira de Carvalho Lilian Rose Verçosa da Silva Manoela Oliveira dos Santos Veronica Cavalcante dos Santos PRODUÇÃO TEXTUAL DIAGNÓSTICO ORGANIZACIONAL

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADOSuperior de tecnologia em gesto de recursos humanos

Ana Marcia dos SantosDamio Bezerra LimaGivanilda Maria de BarrosIrasiel Oliveira de CarvalhoLilian Rose Verosa da SilvaManoela Oliveira dos SantosVeronica Cavalcante dos Santos

PRODUO TEXTUAL

DIAGNSTICO ORGANIZACIONAL

Macei/AL2014Ana Marcia dos SantosDamio Bezerra LimaGivanilda Maria de BarrosIrasiel Oliveira de CarvalhoLilian Rose Verosa da SilvaManoela Oliveira dos SantosVeronica Cavalcante dos Santos

PRODUO TEXTUAL

DIAGNSTICO ORGANIZACIONAL

Trabalho apresentado ao Curso Superior de Tecnologia em Gesto de Recursos Humanos da UNOPAR - Universidade Norte do Paran, para as disciplinas, Sistemas de Informao, tica, Poltica e Sociedade, Economia e Modelo de Gesto.

Prof. Henry T. Nonaka; Marcia Bastos; Joenice L. Santos e Mnica Maria Silva

Macei 2014SUMRIO

INTRODUO.............................................................................................................31. MODO DE GESTO41.1 ECONOMIA61.2 TICA71.3 SISTEMA DE INFORMAO..................................................................10CONCLUSO.................................................................................................12REFERNCIAS..............................................................................................13

INTRODUO

O Diagnstico Organizacional oferece s empresas a possibilidade de identificar informaes essenciais para criar oportunidades, em todos os nveis, uma excelncia organizacional. Trata-se da avaliao de todas as reas da organizao nos aspectos estrutural, organizacional e administrativo, identificando as oportunidades de melhoria. Ser tratado no supracitado estudo, uma anlise organizacional no Hospital filantrpico, Santa Casa de Misericrdia de Macei, com o objetivo de obtermos um diagnstico para fins de pesquisa, consulta e conhecimento.Fundada em 7 de Setembro de 1851, uma empresa de grande porte, com um nmero de funcionrios estimado a 3.000 efetivos, alm dos prestadores indiretos. Prestadora de servios na rea da sade h mais de 162 anos, gerando muitos empregos e contribuindo para o desenvolvimento do mercado de sade.O Hospital est entre as cinco melhores empresas do pas, sendo a primeira em todo o nordeste. A mesma possui o certificado de acreditao, concedido aos hospitais aps minuciosas auditorias. E est rumo ao (ACI) Acreditao Canadense Internacional.Nos ltimos anos o hospital deu um salto tecnolgico importantssimo, alm de tambm ter avanado muito no projeto de humanizao do atendimento e padro de excelncia dos seus servios. Tem um parque tecnolgico dos mais sofisticados, principalmente para reas especficas como radioterapia, medicina nuclear, centro de diagnstico por imagem, cardiologia, endoscopia digestiva, UTIs e centro cirrgico.

1. MODO DE GESTO Segundo Gibson, Ivancevich e Donelly Junior (1981, p 26):As organizaes diferenciam-se de outros ajuntamentos de pessoas por sua conduta voltada para metas. Isto , as organizaes perseguem metas e objetivos que podem ser mais bem alcanados pela ao harmoniosa das pessoas. Possuem trs caractersticas importantes: conduta, estrutura e processos.Os administradores determinam por meio de sua autoridade e responsabilidade, as questes relacionadas organizao, tais como tipologias de produtos a serem fabricados, servios a serem prestados e como ser conduzida a gesto do conhecimento. responsvel pela administrao da Irmandade da Santa Casa de Misericrdia de Macei, sendo formada por Provedor, Vice provedor, 1 e 2 Escrives e sete mesrios, conforme estabelecido em Estatuto da Instituio. Tem como principais responsabilidades cumprir e fazer cumprir o Estatuto, os regulamentos e todas as deliberaes tomadas, gerir a Instituio e administrar o seu patrimnio.Algumas das atribuies do Provedor: Representar a Irmandade, ativa, passiva, judicial ou extrajudicialmente; Executar e fazer executar as clusulas deste Estatuto; Velar para que os mesrios cumpram fielmente as obrigaes nos cargos; Exercer a administrao superior da Irmandade, inspecionando todos os negcios e servios, podendo delegar atribuies mediante portaria. Autorizar a realizao de despesa; Convocar a Mesa Administrativa e Assembleia Geral da Irmandade, ordinria e extraordinariamente; Fiscalizar a arrecadao e aplicao de todos os recursos da Irmandade; Baixar portarias e instrues para o fiel cumprimento das leis, deste Estatuto e demais normas vigentes; Resolver os casos omissos, levando ao conhecimento da Mesa quando o assunto for relevante;

Atribuies do Vice Provedor:

O Vice provedor substitudo do Provedor, nas suas faltas, licenas e impedimos, e seu sucessor no caso de vacncia, podendo auxili-lo na administrao da Irmandade, se por ele convocando, nos limites por ele determinado.Das atribuies do 1 Escrivo: Zelar pela execuo do Estatuto, seu Regulamento, das resolues da Mesa Administrativa e demais normas existentes; Abrir, numerar, rubricar e encerrar os livros de atas e outros sob os seus cuidados; Atuar como secretrio da Mesa, lavrando as atas no livro prprio; Subscrever, como Provedor, documentos expedidos em nome da Mesa Administrativa; Substituir o Vice Provedor em suas faltas e impedimentos.Das atribuies do 2 Escrivo O 2 Escrivo substitui o 1 Escrivo em suas faltas e impedimentos, podendo auxili-lo, se convocado pelo Provedor.

Da competncia dos mesrios: Aos mesrios, alm das atribuies prescritas no art.38* do Estatuto, compete: Cumprir e fazer as deliberaes da Mesa e do Provedor; Comparecer s reunies da Mesa Administrativa, tendo voz e voto sobre os assuntos em discusso; Apresentar Mesa relatrios de suas atividades, quando assim, o que determinar o Provedor. *Art.38 Cumprir e fazer cumprir o Estatuto, os regulamentos e todas as deliberaes que tomarem, fazendo gestes para o bem da Instituio e de seus respectivos encargos; Administrar o patrimnio da Irmandade e tudo que estiver a seus cargos; Fiscalizar a arrecadao da receita e seu emprego; Julgar as contas dos responsveis pela aplicao do dinheiro ou valores da Irmandade, dando quitao quando estiverem corretas, ou agir judicialmente contra o Estatuto; Elaborar e aprovar o seu e o Regimento Interno da Assembleia Geral, bem como os regimentos dos estabelecimentos da Irmandade; Propor a reforma do Estatuto, deliberando pela maioria absoluta de seus membros; Aceitar doaes ou legados feitos Irmandade, desde que o encargo imposto no exija remunerao ou sacrifcio da donatria.

1.1 ECONOMIANo atual contexto, onde mais de duas mil Santas Casas e hospitais filantrpicos brasileiros acumulam dvidas que ultrapassam os R$ 11,8 bilhes, a Santa Casa de Macei tornou-se exemplo de excelncia administrativa, de autossustentabilidade financeira, de profissionalismo gerencial, de humanizao na assistncia, de qualificao de talentos, alm de exemplo de modernizao das infraestruturas fsica e tecnolgica, assim como na rea de suprimentos e logstica, dentre outros.O guia de economia As Melhores da Dinheiro 1000 maiores empresas do Brasil conferiram Santa Casa de Macei destaque em todos os critrios avaliados, colocando-a entre as cinco melhores do Pas no setor sade. No ranking, a Santa Casa figura como a nica empresa alagoana e uma das 11 do Nordeste que se sobressaram, em 2013, nos 27 setores da economia pesquisados.Como a instituio trabalha tambm com filantropia, obrigatoriamente o governo federal designa verbas e est incentivando um plano de expanso e novas tecnologias para determinada rea de sade, como por exemplo, a parte de radioterapia e oncologia, prioridade hoje do governo. Para o servio que j existe e j funciona e necessita expandir, ideal atender um nmero maior de pacientes, d uma prestao de servio humanitrio a sociedade e abranger mais a rea que ele j est atuando de uma forma melhor. necessrio que a empresa cumpra com algumas exigncias do governo federal, tais como: Apresentar um projeto onde tem que ser cumpridos os requisitos de realizar estudo do espao fsico, recursos humanos, infra- estrutura e analise de solo. Todos esses passos precisam ser cumpridos para saber se a regio que sero instalados os equipamentos realmente suportar a estrutura, o peso e tambm se no afetar o meio ambiente. Caso isso no seja feito, a instituio perder momentaneamente os recursos designados. Podendo ser definitivo se no cumprir o prazo determinado pelo governo federal.O plano de novas tecnologias conta com verba para infraestrutura e maquinrios de ltima gerao. Lembrando ainda que tudo tem que est dentro das exigncias do ministrio da sade, vigilncia sanitria, ANVISA e CENEN (comisso nacional de energia nuclear).Com a atual economia e os incentivos fiscais do governo federal, futuramente outras instituies podem tambm montar servios de radioterapia, na parte de imagens e radioterapia e assim, gerar talvez, uma forte concorrncia. Entretanto, atualmente no existe.Ao longo da ltima dcada, a Santa Casa de Macei foi importante no apenas para a sade da populao, mas tambm para o mercado de trabalho em Alagoas. No perodo foram gerados nada menos que 1.009 novos empregos diretos, o que totaliza cem novos postos de trabalho por ano. A instituio vem investindo em cursos de capacitao profissional, na participao em congressos e visitas tcnicas a outras instituies e na formao profissional de colaboradores por meio de ajuda de custo.A poltica de recursos humanos do Hospital baseia-se no Planejamento Estratgico Institucional. O objetivo alinhar todas as aes de forma a valorizar o capital humano existente na Instituio, para que desenvolvam e assegurem de forma tica e profissional a excelncia no atendimento ao paciente e contribuam com o bom desempenho dos resultados organizacionais. nesse sentido que a rea de Recursos Humanos atua, trabalhando para valorizar, desenvolver e reter seus talentos.

1.2 TICAO Cdigo de tica um instrumento que busca a realizao dos princpios, viso e misso da empresa. Serve para orientar as aes de seus colaboradores e explicitar a postura social da empresa em face dos diferentes pblicos com os quais interage. da mxima importncia que seu contedo seja refletido nas atitudes das pessoas a que se dirige e encontre respaldo na alta administrao da empresa, que tanto quanto o ltimo empregado contratado tem a responsabilidade de vivenci-lo. Para definir sua tica, sua forma de atuar no mercado, cada empresa precisa saber o que deseja fazer e o que espera de cada um dos funcionrios. As empresas, assim como as pessoas tm caractersticas prprias e singulares. Por essa razo os cdigos de tica devem ser concebidos por cada empresa que deseja dispor desse instrumento. Cdigos de tica de outras empresas podem servir de referncia, mas no servem para expressar a vontade e a cultura da empresa que pretende implant-lo. O prprio processo de implantao do cdigo de tica cria um mecanismo de sensibilizao de todos os interessados, pela reflexo e troca de ideias que supe. Na Santa Casa de Misericrdia de Macei, aps o colaborador ser efetivado, o mesmo recebe o manual do colaborador, onde nele est descrito todos os direitos e deveres.O cdigo de tica que abrange todas as situaes do hospital foi desenvolvido pelos gestores de RH e setor jurdico da instituio, foi pensado e repensado em todas as situaes, possibilidades e fatos inusitados que poderiam acontecer.

Abaixo, alguns dos cdigos de tica da instituio:

Preservar e respeitar os princpios da "Declarao Universal dos Direitos Humanos, da Constituio Federal e das Constituies Estaduais". Estabelecer canais de comunicao de forma aberta, honesta e objetiva, procurando sempre facilitar e agilizar as informaes. Agir com transparncia, integridade e respeito. Atuar com agilidade e preciso. Respeitar toda e qualquer pessoa, preservando sua dignidade e identidade. Reconhecer a diversidade de opinies, preservando o direito de livre expresso e julgamento de cada pessoa. Exercer suas atividades com independncia e autonomia. Ouvir seu representado com pacincia, compreenso, ausncia de pr-julgamento e de todo e qualquer preconceito. Resguardar o sigilo das informaes. Atender com cortesia e respeito as pessoas. Buscar a constante melhoria das suas prticas, utilizado eficaz e eficientemente os recursos colocados sua disposio. Atuar de modo diligente e fiel no exerccio de seus deveres e responsabilidades. Promover a reparao do erro cometido contra o seu representado. Buscar a correo dos procedimentos errados, evitando a sua repetio, estimulando, persistentemente, a melhoria da qualidade na administrao em que estiver atuando. Promover a justia e a defesa dos interesses legtimos dos cidados. Respeitar e fazer cumprir as disposies constantes no "Cdigo de tica", sob pena de sofrer as sanes, que podero ser de advertncia, suspenso ou expulso dos quadros associativos, conforme a gravidade da conduta praticada, devendo a sua aplicao ser comunicada ao rgo ou Empresa na qual o Ouvidor exera suas atividades. A adoo de um cdigo de tica uma tima oportunidade de aumentar a integrao entre os funcionrios da empresa e estimular o comprometimento deles. Ademais, o cdigo de tica permite a uniformizao de critrios na empresa, dando respaldo para aqueles que devem tomar decises. Serve de parmetro para a soluo dos conflitos. Protege, de um lado, o trabalhador que se apoia na cultura da empresa refletida nas disposies do cdigo. De outro lado, serve de respaldo para a empresa, por ocasio da soluo de problemas de desvio de conduta de algum colaborador, acionista, fornecedor, ou outros. O cdigo de tica costuma trazer para a empresa harmonia, ordem, transparncia e tranquilidade, em razo dos referenciais que cria deixando um lastro decorrente do cumprimento de sua misso e de seus compromissos.1.3 SISTEMAS DE INFORMAO

Sistema de Informao um conjunto de elementos ou componentes inter-relacionados que coletam (entrada), manipulam (processo) e disseminam (sada) dados e informaes e oferecem um mecanismo de realimentao para atingir um objetivo. Stair e Reynolds (2006, p.12).

Para que se tenha um sistema operando de forma satisfatria preciso compreender que as informaes surgem a partir de dados organizados e processados de forma a proporcionar valor s atividades da organizao. Essas informaes do suporte tomada de deciso pelos gestores, realizado seus trabalhos com mais rapidez. muito importante levar em considerao a quantidade e a qualidade das informaes geradas por esses sistemas de informao, evitando que as informaes fiquem dispersas dentro da empresa ou que informaes importantes cheguem tarde aos interessados e o pior: que essas informaes no sejam confiveis.O processo de modernizao da Santa Casa de Macei teve incio em janeiro de 2005, com a implantao do atual sistema MV2000, adquirido da empresa MV sistemas.Durante a implantao do sistema MV teve incio um amplo treinamento de funcionrios e mdicos, sendo realizado simultaneamente o exaustivo cadastramento das informaes do hospital. O embrio do atual Pronturio Eletrnico tambm foi um dos frutos desse trabalho, ferramenta que facilitou o acesso dos mdicos e demais profissionais s informaes dos pacientes. Na implantao do sistema foram investidos R$ 550 mil na aquisio de servidores, estaes de trabalho, impressoras de cdigos de barras, impressoras a laser e informatizao de todos os setores da instituio. O sistema MV aumentou o controle de custos, reduziu os desperdcios, incrementou a receita e ampliou a segurana assistencial com a adoo do cdigo de barras na dispensao de medicao.Mesmo com tanta facilidade e economia que a tecnologia traz para as empresas, ainda existem algumas dificuldades que podem acarretar problemas no dia-a-dia de trabalho. Na Santa Casa de Misericrdia de Macei, o principal problema e talvez o maior, a constante falta de energia, fazendo o sistema parar e atrapalhando o atendimento para com os pacientes.O Hospital tem 90% de seus profissionais de TI certificados em ITIL (Information Technology Infrastructure Library), certificao de abrangncia internacional que atesta o conhecimento do profissional na adoo de boas prticas em TI.

CONCLUSOFoi visto no referido trabalho um diagnstico organizacional do Hospital Santa Casa de Misericrdia de Macei, o seu modelo de gesto, o detalhamento das atividades da mesa administrativa, o seu processo de modernizao com as novas tecnologias que permite a empresa organizar enormes quantidades de dados de forma rpida, meticulosa e com preciso analtica, permitindo cruzar informaes de diferentes bancos de dados e auxiliando os dirigentes na tomada de decises, assim, confere uma maior transparncia gesto. Tais meios trazem facilidade nas aes do dia-a-dia, gerando maior conforto e comodidade para aqueles que desfrutam dos seus servios.Tambm importante frisar a importncia do Hospital principalmente para o mercado de trabalho em Alagoas, investindo s em 2012, mais de R$ 2,8 milhes em benefcios aos seus colaboradores.Desta forma, conclui-se que o Hospital Santa Casa de Misericrdia de Macei um marco importante para o Estado, gerando empregos diretos e indiretos e com a sua forma tica de trabalho, no s para com seus funcionrios, mas tambm com todos os seus pacientes. Tendo um cdigo de tica detalhado interno e tambm externo que fica disponvel no site do Hospital com uma transparncia para que qualquer pessoa interessada tenha em mos.

REFERNCIAShttp://www.santacasademaceio.com.br Acesso em 17/05/2014http://www.ideas.org.br/educacao/pdf/etica_resp_social_txt_que_e_codigo_etica.pdf Acesso em 17/05/201http://www.santacasademaceio.com.br/publicacoes/revista_santa_casa/ Acesso em 19/05/2014http://unopar.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788578387945/pages/53 Acesso em 19/05/2014