Cultura S - 02/04/2011

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páginas 4 e 5 Mais perto do Céu A RELAÇÃO ENTRE DESIGN E ARTE NO TRABALHO DE B ENONI C ERATTI Z ORZI Sábado 2 de abril de 2011

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Cultura S - Jornal Semanário - Edição nº 2708 - 02/04/2011

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páginas 4 e 5

Mais perto do Céu

A relAção entre design e Arte no trAbAlho de benoni CerAtti ZorZi

Sábado2 de abril de 2011

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“Os ZOutrOs”

Mais cultura

Revisão: Márcia FerreiraDiamagramação: Maiara [email protected] Gráfico: Maiara AlvarezFoto de Capa: André PiovesanDireção: Henrique Alfredo [email protected]

Edição: Márcio Leandro [email protected]: Eveline Poncio, Felipe Zibell, Juliana Gelatti, Maiara Alvarez e Tomaz dos Santos

Caderno

Este caderno faz parte da edição 2708 de sábado, 2 de abril de 2011, do Jornal Semanário

SEDEWolsir A. Antonini,

451 - Bairro Fenavinho/Bento

Gonçalves, RS 54. 3455.4500

Nada a ver com o filme em que Nicole Kidman brilha no escuro – na minha opinião, o melhor do gênero, de-pois de Ghost. O título da crônica faz parte das curiosi-dades das provas do ENEM/2011, que andam divertindo os internautas. Se bem que tenho minhas dúvidas em relação à autenticidade das frases... De repente, elas ganharam uma pitadinha aqui, outra, ali, só para fica-rem mais temperadas. Coisa de brasileiro, que é jocoso por excelência, especialmente quando se trata de fazer rir. Dos “zoutros”, é claro!

Juntando o que foi compilado, dá pra se entender a preocupação dos estudantes em relação à natureza, expressa nas redações. Segundo eles, “o sero mano tem uma missão” diante “da gravidez do problema”: é “a preservação não apenas o meio ambiente, mas todo ele.”

Citam fenômenos como “o Euninho” e a destruição “da camada Diozanio”, que se devem à ação dos “ma-deireiros da Amazônia que destroem a Mata Atlântica da região”. Inclusive, reconhecem que “já está muito difícil de achar pandas na Amazônia”.

Outra conseqüência do comportamento destrutivo do “cerumano”, são “os raios ultra-violentos que recebe-mos todos os dias”.

Por outro lado, eles também afirmam “que nem todo o desmatamento é ruim. Por exemplo, o do Aeds Egip-te, seria um bom beneficácio para o Brasil”.

Depois conclamam para que nos empenhemos a favor “de florestas arborizadas”.

Os argumentos desses jovens são convincentes. Mas, já que estamos nos divertindo à custa deles, que ainda não tiveram chance de freqüentar uma universi-dade e que talvez jamais o tenham, vamos brincar com formados e renomados de todos os meios – político, educacional, empresarial, jornalístico....

Nessas categorias letradas, a expressão da moda empregada para reforçar o próprio discurso, ou como simples firula, é “independente disso ou independente daquilo” (função de predicativo). Só que, na maioria das vezes, o contexto nos informa que deveria ser “independentemente disso ou independentemente daquilo” (função de advérbio).

Bom, para que ninguém se queixe da desproporção dos exemplos, vamos ao “houveram muitos acidentes no carnaval”, “houveram muitos temporais neste início de ano”, “houveram muitos eleitores que votaram no Titirica...”. Embora a construção pareça correta ao ouvido desacostumado, a gramática nos garante que está totalmente errada. É o caso do verbo haver e suas excentricidades. A regra diz que “o verbo haver, no sen-tido de existir, é impessoal”. Portanto, “houve muito temporais..., houve muitos acidentes..., houve muitos eleitores...”

Pouco diante das hilárias redações do ENEM? Então não nos esqueçamos do famoso pronome oblíquo, usado tão... “obliquamente”, como se fosse língua de índio em programa de humor: “É para mim pegar o brinde”. Na verdade, “mim não pega nada”. É para eu pegar o brinde, pois o brinde é para mim.

Ah! E quem, ao fazer compras no mercado, já não pediu “quinhentas gramas” de... erva, relva, pas-to, gramínea (ao pé da letra), mas levou para casa quinhentos gramas de presunto? Sorte as atendentes também terem matado aula!

Mas tudo bem! Isso é só entre eu e você, prezado leitor... OPS! Entre mim e você. Ufa! Salva por um triz!

Segunda parte do filme Harry Potter 7 já tem trailer e prévias

A 104 dias da estreia nos cinemas do filme Harry Pot-ter e as Relíquias da Morte parte 2, já estão disponíveis nos fanzines virtuais do bruxo, vídeos com cenas pré-vias, entrevistas com atores e outros conteúdos. Tam-bém já circularam pela rede cenas que foram excluídas da primeira parte do final épico da série, como a que um comensal da morte revista a casa vazia onde viveu Hermione Granger. Em um dos sites para fãs do Brasil, o www.scarpotter.com.br, o trailer de Harry Potter e as Relíquias da Morte (1 e 2 juntos) pode ser acessado.

Atividades do Arte no Verão canceladas serão no próximo sábado

A programação do projeto Arte no Verão prevista para sábado, 26 de mar-ço, que foi cancelada em função das for-tes chuvas que atingiram Bento Gon-çalves, foi remarcada para o próximo fim de semana. No próximo sábado, 9, acontecerá o Cultura Urbana. O evento

abrange discussões sobre os rumos da cultura urbana e a arte, rodas de capoeira e dança, apresentações de hip hop e DJs, varal poético, muralismo e oficinas de skate. A praça Centenário, no centro da cidade, será o palco das manifestações. O horário de início é às 14h, para o Muralismo e o Cultura Urbana começa às 15h.

Pitty libera download de músicaA fim de divulgar o trabalho e atender aos pedidos

dos fãs, a cantora baiana lançou, pelo Twitter, o link para download gratuito da música inédita Comum de Dois. A canção foi gravada ao vivo num show do Circo Voador, em dezembro de 2010, e faz parte do DVD A Trupe De-lirante no Circo Voador. A gravação em CD, LP e DVD só deve chegar às lojas em maio. O preço a ser pago pelo download da única música inédita incluída no DVD é um tweet. Além de garantir a divulgação, é possível monitorar quantas pessoas baixarão a música. Comum de Dois é inspirada no cartunista e recém assumido crossdresser (ho-mem que se veste de mulher) Laerte.

Site é condenado por piratear os Beatles

O site BlueBeat, da Califórnia, deverá pagar US$ 950 mil para a gra-vadora EMI Group, de-vido ao processo judicial movido contra o portal que vendia músicas dos Beatles por US$ 0,25, antes mesmo delas serem vendidas legal-mente por meio do iTunes.

Uma juíza federal determinou que a Media Rights Tech-nologies, empresa responsável pelo site, havia violado os direitos da gravadora ao vender ilegalmente músicas dos Beatles, além de problemas semelhantes com as bandas Radiohead, Coldplay e Bonnie Raitt em seu site BlueBeat.

Vida de Marina Silva pode virar filme

A cineasta Sandra Werneck, dona da produtora Cineluz Produções, adquiriu os direitos autorais da biografia da ex--candidata à presidência da República Marina Silva, com o objetivo de transformar sua vida em filme.

Werneck dirigiu produções como Cazuza - o tempo não para, de 2004, e Sonhos Roubados, no ano passado. Ainda não há previsão de início das filmagens e detalhes sobre o elenco.

Iggor Cavaleira e Rita Lee juntos

O ex-integrante da banda Se-pultura, Iggor Cavalera, vai rea-lizar uma participação especial tocando bateria no novo álbum da cantora Rita Lee. Seu traba-lho poderá ser ouvido nas fai-

xas Tô um Lixo e Vidinha Besta.A cantora já gravou 12 músicas para o trabalho,

que está sendo produzido por Roberto de Carvalho e Apollo 9. Ainda sem nome definido, o álbum deve ser lançado no segundo semestre deste ano.

FOTOS DIVULGAÇÃO

Divulgadas as bandas selecionadas para participar do projeto Gravaêh

No site da ONG Cirandar, promotora do projeto Gravaêh, já foram divulgadas as bandas selecionadas para gravarem CD no estúdio móvel do projeto. A avaliação dos candidatos foi feita pelos músicos e pro-dutores da iniciativa, que usaram os seguintes critérios: técnica, conjunto, letra, afinação vocal, ritmo e originali-dade. Também foi relevante para a seleção a escolha de diferentes estilos musicais.

O ônibus-estúdio do Gravaêh estará em Bento para as gravações entre os dias 7 e 11 de abril.

As dez bandas escolhidas foram:1 - Esticados2 - Apartheid3 - Rafael Teclas4 - Meredith5 - Blus Dog Band6 - Léo e Wladi7 - Seasons

8 - Talibã9 - Paradise10 - JaminSuplentes (em caso de

desistência):The NumbsLibertino

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Cada pessoa, cada cidadão, participou fazendo algo para o sucesso da festa. Bonecos, faixas, enfeites, bordados, de tudo, enfim, com um entusiasmo surpreendente. Até os valores artísti-cos brotaram espontaneamente neste momento, e foram presti-giados.

No centro, as senhoras embelezaram as janelas e sacadas com suas colchas de bordados e rendas para saudar a abertura da festa e a passagem do presidente da República, General Hum-berto de Alencar Castelo Branco. O presidente acabou se dei-xando levar pelo entusiasmo e, quebrando o protocolo, resolveu atravessar a pé, com a população, a avenida central de Bento Gonçalves, sob aplausos de todos. No meio da multidão, uma menina, dentre tantas, todas vestidas tipicamente como recepcionistas mirins, emocionada, corre em direção ao presidente e lhe dá um abraço. O momento foi registrado pelas câmaras fotográficas e projetado na imprensa de todo o país. A menina era Maria I. Faggion.

Mas trazer o presi-dente da República para Bento Gonçalves também não foi uma tarefa das mais fáceis. Em primeiro lugar, Bento Gonçalves nem existia no mapa e também não tinha sequer um acesso asfáltico. Era co-mum, na época,se dizer que Bento Gonçalves era uma cercada de terra por todos os lados. Enfim, asfalto, nenhum. Aeroporto, só em Porto Alegre. De lá para cá, muito pó ou, então, uma viagem corajosa por ar com teco-tecos, se o tempo estivesse muito bom.

E isso era só o começo do problema. Quem teria suficiente influência para convencer o presidente a vir a Bento Gonçalves? Afinal, o prefeito da época era de oposição, num período de ditadura militar. Só quem viveu àqueles anos para entender, real-mente, a dificuldade da situação. Mais uma vez entrou em cena a união de esforços e um fato muito interessante. O padre Ernesto Mânica tinha uma amizade de longa data com uma personalidade que, mais tarde, viria ser ministro da República: Daniel Faraco. E Daniel Faraco por sua vez, como ministro de Castelo Branco, ti-nha sobre o presidente uma respeitável influência. Estava, então, feita a ponte...E deu certo.

Diga-se, inclusive, quando o presidente desembarcou em Porto Alegre, pretendia vir via aérea para Bento Gonçalves, mas o tempo estava ruim. A única alternativa era enfrentar a estrada de chão. O presidente enfrentou a estrada barrenta e veio. Com ele, veio também o governador: “como estradas da cidade, que faz uma festa destas, podem estar sem asfalto?” Com este comentá-rio, o asfalto não tardou a chegar aqui.

Os valores artísticos brotaram espontaneamente neste primeiro momento e foram prestigiados, como foi o caso do Coral Bento--Gonçalvense que gravou em “disco” os Hinos da Capital Brasilei-ra do Vinho, do Esportivo e do Clube Aliança.

Foi também muito aplaudido o desfile de carros alegóricos, uma manifestação cultural montada pelas escolas e as capelas comunidades do interior.

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A primeirA FenAvinho Foi A verdAdeirA expressão culturAl dA

nossA comunidAde

A garotinha, vestindo traje típico acercou-se do presidente.

Surgiu então o “avô” Castelo Branco e o presidente foi esquecido por momentos.

Tomaz dos Santos

trAdicionAlistA colmAr duArte será o pAtrono

Os organizadores da 26ª Feira do Livro não confirmam,

mas o patrono deste ano deve ser o tradicionalista Colmar Duarte. O próprio homenageado esconde o jogo, dizendo estar surpreso com a possível indicação, e que aguarda o convite oficial para se manifestar. Entretanto, o mistério vai acabar

Feira do Livro

Nome do homenageado deve ser confirmado no dia 13 de abrilno dia 13 de abril, quando ocorre o lançamento oficial da maior festa literária de Bento Gonçalves.

Reconhecido como uma das mais respeitáveis autoridades do folclore gaúcho, Colmar Duarte mora em Uruguaiana. Poeta, escri-tor e músico tradicionalista, Duarte é pesquisador das tradições gaú-chas, e sua obra literária e musical

retrata a lida do homem do campo e suas peculiaridades. Criador da Califórnia da Canção Nativa na dé-cada de 70, o homenageado da Fei-ra do Livro cumprirá uma extensa programação no evento, com pa-lestras e painéis, onde falará sobre a sua vivência pelos pampas.

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por detrás da criação: história reveladaArte

As relações entre design e arte orientam o trabalho de Benoni Ceratti Zorzi, que tem participação no restauro da Igreja Santo Antônio

Márcia Ferreira

Cores e imagens foram reveladas na restauração da Igreja Santo Antônio. Benoni Ceratti Zorzi, no detalhe

Descobertas que instigam a pesquisa. História revelada. Recuperação do patrimônio. Criação e talento. Estilo e

criatividade. Estética e mensagem. Uma mescla de talentos e ações que descrevem um pouco do trabalho do designer grá-fico e restaurador Benoni Ceratti Zorzi. Formado em Publi-cidade e Propaganda e mestre em Tipografia pela Universi-dade de Barcelona (Espanha), com extensão em conservação e restauração aplicada à pintura e à escultura policromada, o artista encontrou nas duas atividades, uma forma de manter o equilíbrio entre o ousado da criação e o mágico do restauro – a revelação.

Zorzi, que reside em Porto Alegre, tem uma ligação im-portante com a comunidade de Bento. Através de suas mãos foram reveladas importantes imagens e cores da história do município, retratada nas paredes da Igreja Santo Antônio. “É uma grande emoção descobrir o que há por trás de tantos anos, de tantas camadas de tinta ou verniz. Depois que se remove toda a ação do tempo, ou intervenções inadequadas, se tem a obra nua, como na época, pode-se dizer que é uma viagem ao passado”, comenta.

o encontro com o passado

Pinturas decorativas, painéis completamente recobertos por camadas de tinta e uma imagem de Nossa Senhora – escondida por uma armação de madeira – integram o con-junto de “achados” que o artista revelou em seu trabalho de recuperação da igreja. “Com uma cuidadosa remoção das pinturas posteriores e de registros fotográficos da época, nós identificamos os motivos pictóricos e respeitamos o que ali, originalmente, havia sido representado”, diz.

Algo essencial para revelar ao restaurador, a certeza de que está percorrendo o caminho certo, é a presença ativa de quem faz parte da localidade. “A respeito de tudo o que envolve a obra, ressalto o envolvimento da comunidade. É um resgate histórico. Muitas dessas pessoas fizeram parte da história da igreja, foram crismadas ou batizadas, casaram-se e viram fi-lhos ou até netos fazerem o mesmo ali. Uma vez uma senho-ra me disse: ‘quando vocês estão lá em cima pintando, estão mais perto do céu’. Ouvir este tipo de declaração nos realiza como profissional e ser humano”, reflete.

O trabalho de restauro começou em 2007, mas a participa-ção de Zorzi aconteceria somente em 2009, com o desvendar de pinturas ocultas por detrás das paredes e pilares da igreja. Atualmente, a recuperação está paralisada.

o designer e o artista plástico

Estética, palavra que pode ser a união entre o ousado desig-ner e o artista plástico que cria, inspirado na arte. Enquanto artista gráfico, o objetivo é transmitir uma mensagem clara e eficiente. Como artista plástico, a intenção é possibilitar a re-flexão, instigar, estimular o pensamento. Zorzi é tudo isso, já que possui trabalhos como designer espalhados pelo mundo todo, entre premiados, publicados e expostos, especialmente, em bienais de cartazes. “Talvez a semelhança mais marcante é a de que as duas formas de arte têm expressão quando bem realizadas. É isso que enriquece um trabalho. Mas, enquanto uma é pensada e executada para um público específico, a outra não tem público e é feita para o próprio autor. Pelo menos é assim que me sinto quando realizo um trabalho”, reflete.

Eveline Poncio

O dom para as artes cêni-cas e o gosto pelos pal-

cos, nunca foi novidade para a jovem de Bento Gonçalves, Mayara Vendramin Pasquetti, ou apenas, May Pasquetti, que após trabalhar no teatro e na li-teratura – através da poesia – se prepara para encarar as telas dos cinemas.

A jovem, que desde 2007 re-side em Porto Alegre, vai viver a personagem Brisa, no filme homônimo A produção carateri-zada como “cine-poema”, conta com a participação dos artistas Artur Gomes, Jorge Ventura e trilha sonora de Marko Andrade.

A produção foi filmada em outubro de 2010, tendo como cenários Bento Gonçalves, Por-to Alegre, Cabo Frio (RJ) e o Rio de Janeiro, sendo que a fi-nalização está prevista para os próximos meses.

De acordo com May, o filme Brisa começou como uma brin-cadeira, durante o Congresso de Poesia 2010. “A ideia do filme é confrontar a arte da poesia, com os trabalhos dos próprios poe-tas e com o de outros poetas, fugindo do clássico modelo de filmes de poesia. Não é simples-mente um poeta falando poesia, há um roteiro e uma história envolvida. Brisa é a personagem que eu interpreto, que de certo modo cultua esses poetas”, des-tacou a atriz.

May Pasquetti participa de Brisa, filme do Projeto Cinema Possível, que deverá ser lançado nos próximos meses

Sétima Arte

atriz bento-gonçalvense estreia no cinema

Cena do trailer do filme, que foi gravado em outubro de 2010

sinopseBrisa em crise

existencial, encontra dois poetas que buscam preencher seus vazios recitando poemas pelos mais remotos lugares do Brasil. É numa tarde, após participarem do lançamento de “Havana”, do escritor Airton Ortiz, se dão conta de que a vida não é vazia e sim repleta de possibilidades.

A musa dos poetas, resolve sair em busca de uma conexão maior com a poesia e encontra, ao lado dos poetas, os momentos que a fazem viver a plenitude do mundo mágico das palavras.

DIVULGAÇÃO

projeto cinema possível

O filme é o primeiro filmado em HD e 18º já produzido pelo Projeto Cinema Possível, coor-denado pelo Jiddu Saldanha.

O projeto Cinema Possível nasceu em 2007 e vem desen-volvendo trabalhos de pesquisa e realização em vídeos pelo Bra-sil ministrando oficina de inicia-ção ao audiovisual para jovens e adultos que queram aprender a lidar com a linguagem audiovi-sual de Baixa Resolução.

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por detrás da criação: história reveladaAs relações entre design e arte orientam o trabalho de Benoni Ceratti Zorzi, que tem participação no restauro da Igreja Santo Antônio

Cores e imagens foram reveladas na restauração da Igreja Santo Antônio. Benoni Ceratti Zorzi, no detalhe

ANDRÉ PIOVESAN

o designer e o artista plástico

Estética, palavra que pode ser a união entre o ousado desig-ner e o artista plástico que cria, inspirado na arte. Enquanto artista gráfico, o objetivo é transmitir uma mensagem clara e eficiente. Como artista plástico, a intenção é possibilitar a re-flexão, instigar, estimular o pensamento. Zorzi é tudo isso, já que possui trabalhos como designer espalhados pelo mundo todo, entre premiados, publicados e expostos, especialmente, em bienais de cartazes. “Talvez a semelhança mais marcante é a de que as duas formas de arte têm expressão quando bem realizadas. É isso que enriquece um trabalho. Mas, enquanto uma é pensada e executada para um público específico, a outra não tem público e é feita para o próprio autor. Pelo menos é assim que me sinto quando realizo um trabalho”, reflete. [email protected]

FOTOS DIVULGAÇÃO

design x cultura

Sendo a cultura, todo o complexo que inclui conhecimento, crenças, arte, moral, lei, costumes, e todos os outros hábitos e aptidões desenvolvidos pelo homem, o design e a cultura refletem um no outro. “Através da identidade cultural de um povo desenvolvem-se muitos tipos de produto”, explica Zorzi, falando sobre a relação entre as criações gráficas e as produções culturais, e acrescen-ta: “de acordo com o local, as paisagens, as pessoas criam maneiras de se adaptar e tirar maior pro-veito do local onde vivem. Isso inspira a criar ainda mais, a aprimorar e até decorar. Este misto de adaptação e criação é a essência do design, ao mesmo tempo em que se converte em pura cultura”.

Ao mesmo tempo em que se busca oferecer algo totalmente novo, inusitado, o olhar do designer-artista plástico reconhece aspectos históricos que, por serem importantes, passam a ser recriados em suas produções. É a sabedoria de quem faz a sua parte, sem esquecer que, um dia, alguém também já fez a sua. Miscelânea de cores, estilos, saberes. A sensibilidade por detrás da criação: a história revelada.

Programação do evento conta com apresentação do músico Serginho Moah, com o show “50Tona Toda Bossa”

Comemoração

os marcos da história na semana de museus

programação da semana do museu

–13 de maio: Lançamento do Projeto “Transmissão de saberes orais”; Lançamento Nacional do Documentário “Caminhos de Pedra – Tempo e Memória na Linha Palmeiro” e exibição do documentário “História do Museu do Imigrante”. Início às 18h, no espaço do Museu na Feira do Livro;

– 16 de maio: Painel “A importância da memória na formação do ser humano e sua história”. Início às 19h30min, no no espaço do Museu na Feira do Livro;

– 19 de maio: Show “50Tona Toda Bossa”, com Serginho Moah, vocalista da Banda Gaúcha Papas da Língua. Início às 20h, na Fundação Casa das Artes;

– 20 de maio: Painel “A memória através do patrimônio histó-rico”. Início às 18h, no espaço do Museu na Feira do Livro.

Eveline Poncio

[email protected]

O dia 18 de maio foi definido pelo Conselho Internacio-

nal de Museus (Icom)como o Dia Internacional dos Museus. Bento Gonçalves também deve-rá comemorar a data.

Buscando aproximar o mu-seu da população, e assim fazer com que a mesma se reconheça na história do município, as ati-vidades deverão envolver toda a comunidade. Serão realizadas ex-posições de peças que compõe o acervo da entidade, exibição de documentários que retratam as origens das comunidades de Bento Gonçalves, e apresenta-ções de projetos que compõem o museu.

Como o Museu do Imigrante – espaço que abriga os rastros da história de Bento Gonçalves – está fechado para restauro, a programação se desenvolverá paralelamente à Feira do Livro, que acontece de 11 a 22 de maio,

na Praça Centenário. No espaço da feira, uma barraca especial, re-presentando a entrada do Museu do Imigrante, será montada para a realização da programação.

O espaço será dividido em dois ambientes. O primeiro com a ex-posição “Meios de comunicação: memórias e saberes”, composta com objetos do acervo do mu-seu como livros, jornais, rádios, televisores e demais objetos re-lacionados à comunicação. O segundo espaço é destinado à exibição dos audiovisuais produ-zidos pelo museu através do pro-jeto “Transmissão de Saberes” e documentários que contam a história da cidade de Bento Gon-çalves.

A iniciativa será organizada, em parceria, com a Associação de Artistas Plásticos de Bento Gonçalves (AAPLASG), que re-alizará uma intervenção artística ambientando o espaço.

DIVULGAÇÃO

Show com Serginho Moah acontece na Casa das Artes, no dia 19 de maio

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anos de construção, foi a atual administração quem inaugurou o anfiteatro da Casa das Artes. Segundo o secretário Juliano Volpato, apenas no ano passado foram realizadas ais de 100 apre-sentações no local.

Segundo a nota, há um tra-balho contínuo, iniciado em 2009, onde todo o prédio da Fundação Casa das Artes está passando por uma minuciosa adaptação e reorganização, exi-gidas pelas normas do Plano de Prevenção e Combate a Incên-dios (PPCI). Conforme o docu-mento, em dezembro deste ano a Fundação Casa das Artes co-memora 25 anos e a intenção é que a construção esteja acabada.

CamarinsO principal objeto da crítica

de Ângela Vieira foi o camarim e a coxia (parte atrás do palco). De acordo com a secertaria, está sendo reavaliado o proje-to dos camarins, adequando-o a todas as normas de PPCI e acessibilidade. A Caixa Federal deverá, em breve, liberar R$ 200 mil para a obra.

iluminaçãoO sistema de iluminação e me-

cânica cênica também foi reava-liado e modernizado. A nota da Casa das Artes diz que o novo projeto está pronto, totalmente modernizado, com sistema de iluminação digital, algo que não existia no projeto original, esti-mado em R$ 350 mil.

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Tomaz dos Santos

Drama tragicômico protagoni-zado pela atriz global Ângela

Vieira, O Matador de Santas lotou o anfiteatro da Casa das Artes, na terça-feira, 29. Pouco antes do iní-cio do espetáculo, muitas pessoas ainda buscavam por ingressos e foi necessário abrir os camarotes para acomodar todo público.

Os espectadores se divertiram muito com a personagem Jorgi-na, vivida por Ângela. Mulher forte, dona de si, Jorgina acre-dita que o seu vizinho, “mistu-ra de cigano com turco”, seja o procurado assassino em sé-rie que mata meninas que têm

Atriz da peça O Matador de Santas arrancou risos e aplausos

Teatro

Casa das artes lota para ver Ângela vieira

De repente, pego um casal de amigos em apuros com a filha de sete anos.

Quase tudo o que sei sobre crianças, aprendi com a Fani. Hoje, ela já anda no quarto namorado. Aprendi as lições na marra, depois de muito apanhar.

A lição do copo quebrado.Certa vez, a danadinha quebrou um copo de cristal.– Você não tem conserto mesmo? – disse e continuei: – Você não

aprende a fazer nada certo nunca?Fani fitou-me de uma maneira que compreendi, de uma vez por

todas, que eu não devia diminuí-la, culpá-la ou envergonhá-la. Tudo o que eu tinha a fazer era, simplesmente, lidar com a situação e não com ela. Fani me ensinou a dizer:

– O copo quebrou! Vamos conseguir uma vassoura?A lição da rua movimentada.Houve uma vez em que a pestinha saiu correndo para o meio da

rua. Os motoristas precisaram quebrar os braços para não atropelar a coisinha. Exasperado, berrei:

– Você é uma idiota... Você é uma imbecil... Você é uma louca! O que deu em você?

O ataque não resultou em mudança de atitude, uma vez que a cena se repetiu nas semanas seguintes e eu berrava cada vez mais alto como um clarim de guerra. Não havia meios de corrigi-la, até que comecei a dizer tão somente:

– Eu estou muito bravo! Eu estou furioso.Somente quando passei a usar o “Eu” no lugar de “Você” é que as

coisas ganharam um novo desenho.A lição do lanche da escola.Apesar de saber a verdade, eu perguntava:– Comeu seu lanche?Fani respondia com uma mentira defensiva:– Sim, estava bem gostoso.Passaram-se alguns dias e, de novo, a mesma pergunta e a mesma

resposta. Um dia mudei de tática e disse:– Sua professora me contou que você dá seu lanche a um casal de

gatos perto da escola.Falei que não tinha problema se ela desse seu lanche para os

bichanos, só queria que ela não mentisse. É claro que Fani não achou muito divertido, mas me pediu desculpas e que não tornaria a me enganar. Não a fiz prometer coisa alguma, apenas disse que eu con-fiava na palavra dela. Deu certo.

A lição do lixo.Não foram poucas as vezes que eu botava a farda de um general:– Preciso repetir um milhão de vezes para separar o lixo?As ordens não encontravam meios de produzir o efeito desejado.

Certo dia decidi colocar um aviso na porta da geladeira: “PROCURA--SE alguém que saiba separar o lixo seco do orgânico. Paga-se com gostosas balas de banana”. Adivinhe? Funcionou.

A lição da escovação dos dentes.Toda vez que perguntava se havia escovado os dentes, Fani respon-

dia-me que sim. É óbvio que eu sabia que estava sendo desonesta comigo. Até que um belo dia peguei o telefone e disse que iria ligar para a sua dentista. Por incrível que pareça, depois daquele dia, a danadinha passou a escovar os dentes quatro vezes ao dia.

A lição do escuro.Houve o problema do medo. A pestinha tinha medo de dormir com

a luz do quarto desligada. Eu sempre dizia:– Não precisa ter medo, sua boba. Medo do quê? Não tem nada, não.É evidente que não funcionava. Ao invés de diminuir, seu medo só

fazia aumentar. Então, mudei a abordagem:– Tudo bem, todo mundo tem um medinho do escuro.Com ela aprendi que as crianças não desejam ser sufocadas de

amor doentio, mas sentem-se confortáveis com exemplos e palavras que transmitam valores. Palavras que lhes falem à mente e toquem o coração. Com ela aprendi que as crianças não querem apenas beijos e paparicos asfixiantes, querem respeito e interesse.

as lições de Fani

Ângela Vieira na peça (E). Cena de “O Matador de Santas”, com Tonico Pereira e Izabella Bicalho)

Atriz pediu para que a prefeitura concluísse as obras do anfiteatronomes de santas. No texto de Jô Bilac, Jorgina vive em um aparta-mento com seu marido Baltazar

(Tonico Pereira) e a fi-lha Queridinha (Izabella Bicalho), que tem um romance com o médico Diego (Daniel Sieg).

A trama se desenvol-ve através do conflito da família desgastada, onde Baltazer é um ve-lho resmunguento, e a filha, de beleza questio-nável, não quer se casar. Mulher áspera e visivel-mente mal amada, Jor-gina controla a vida de todos, inclusive, do vi-zinho. Com um grande mau humor, a anti-he-roína diverte a plateia, que aplaudiu em pé ao final do espetáculo.

a CrítiCaDepois da peça, Ânge-

la Vieira pediu para que as obras da Casa das Artes fossem termi-nadas, pois Bento Gonçalves merece um teatro à altura. A crítica teve grande repercussão local e a Secretaria de Cultura de Bento Gonçalves, em nota à imprensa, esclareceu os moti-vos pelo atraso na continuidade das

obras.Com quase 20

FOTOS TOMAZ DOS SANTOS

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Paula Pötter

FOTOS DIVULGAÇÃO

Juliana Gelatti

[email protected]

Os sucessos do Abba, banda sueca que mar-

cou a música pop na década de 1970, serão revividos nes-ta noite, na Casa das Artes. O cover Abba Live, da Argenti-na, está em turnê pelo Brasil e promete trazer ao palco per-formances, figurinos e vozes iguais à banda original.

O espetáculo será às 21h, na Casa das Artes. Os ingressos es-tão sendo vendidos, antecipada-mente, na Criare Móveis Plane-jados. Durante o fim de semana passado, o Abba Live estava no Paraná, com apresentações em Londrina e Curitiba, entre outras cidades. Desde 2008, já percorreu diversos países com a apresentação Abba: the Tribute.

A bAndAO grupo cover é formado

por músicos profissionais de diferentes nacionalidades que hoje vivem em Buenos Aires. A produtora da banda é a mesma de outros grupos cover famo-sos, como The Beats (Beatles) e God Save the Queen (Queen).

O Abba Live começou em 2007 quando, os amigos de longa data, Esteban Zanardi, Gwendolyne Moore, Florencia Rovere e Ignacio Tordente se reuniram para gravar um disco com músicas do Abba. Zanar-di, que interpreta o tecladista e

Neste sábado, 2, na Casa das Artes, show com o cover argentino

Música

AbbA Live trAz PoP dos Anos 1970 A bento

invAsão do mundo:bAtALhA de Los AngeLes

Uma raça alienígena qualquer ataca a Terra e começa a invasão do seu território assumindo o controle das principais cidades do mundo. Los Angeles torna-se o último ponto de resistência na costa oeste dos Estados Unidos e precisa ser defendida a qualquer custo. Esta é a premissa de Invasão do Mundo: Batalha de Los Angeles que joga um grupo de fuzileiros navais no meio do campo de guerra em que a cidade se trans-formou. A missão deles é resgatar sobreviventes deixados em uma área que, em breve, será bombardeada pela força aérea americana.

Massacrado por grande parte da crítica especializada como tudo o que há de errado com o cinema atualmente, Invasão do Mundo: Batalha de Los Angeles é um bom filme apesar do seu roteiro fraquíssimo. Roteiro que consegue a incrível façanha de reunir todas as situações clichês de filmes de guerra e de filmes de invasão alienígena, além de todos os estereótipos de personagens de ambos os gêneros cinematográficos. A apresen-tação destes personagens no início do filme poderia facilmente ser descartada, inclusive. A exceção do personagem vivido por Aaron Eckhart, os demais poderiam se chamar soldado nºX, que não haveria diferença para a trama. Surpreendentemente, entretanto, o filme supera tudo isso e consegue apresentar boas duas horas de diversão apesar do seu roteiro.

Batalha de Los Ange-les é um filme de tiros e explosões sobre matar alienígenas. Simples assim. Sem significados, ou uma história mais aprofundada. O filme acontece quando os personagens calam a boca e o som de tiros e explosões invade o cinema. As cenas de ação, ao contrário dos diálogos, são bem executa-das e usam de forma satis-fatória o recurso da câmera em movimento - que atrapalha outras partes do filme, como o início. Confesso que não sou fã do design dos alienígenas, mas tirando este detalhe, o filme visualmente funciona bem.

É verdade que Invasão do Mundo: Batalha de Los Angeles tinha potencial para ser mais que um filme de explosões. O enfoque que é dado para a invasão alienígena é, relativamente, iné-dito no cinema. Não lembro de algum outro filme que mostre a invasão da Terra por uma raça alienígena sob um ponto de vista militar e realista. Claro que isso acaba prejudicado pelos diálogos ruins e personagens unidimensionais. É difícil encarar com realismo um filme, quando é possível prever o próximo clichê a invadir a tela. A proposta era interessante e é uma pena que o filme não explore todo este potencial, mas isso não faz de Batalha de Los Angeles um filme menos divertido.

Quem está em dúvida se deve ou não ir ao cinema confe-rir Invasão do Mundo: Batalha de Los Angeles deve pensar no que espera do filme. Se você procura um filme de guerra com trama aprofundada, bons personagens e algum signifi-cado é seguro dizer que Batalha de Los Angeles não é o filme indicado. Analisando os aspectos técnicos, é inegável que o longa possui muitos problemas mas, durante o filme, nenhum destes problemas me incomodou de forma que eu não pudesse aproveitar e me divertir. Talvez a melhor forma de definir seja dizer que Invasão do Mundo: Batalha de Los Angeles é um bom filme ruim.

serviço

O quê: Show da banda cover do Abba

Quando: HojeHorário: 21hOnde: Casa das ArtesIngressos: antecipados, na

Criare Móveis, a R$ 70

O grupo, que vem de Buenos Aires, está no Brasil para turnê

O público poderá ver figurinos iguais aos originais na apresentação cover

pianista Benny Andersson, con-ta que todos eles já eram fãs do Abba desde pequenos, também por influência da família. Os quatro amigos compartilham também o gosto musical.Admi-ram, além das músicas antigas, rock, tango e bossa nova.

Zanardi conta que foi do re-sultado do CD com músicas do Abba que surgiu a ideia de formar o grupo cover. “Fina-lizando a gravação gostamos muito do trabalho e decidimos compartilhar tudo isso com as pessoas ao vivo. Para nossa sur-presa, fomos brindados com a aceitação do público e resolve-mos continuar o trabalho”, re-lata Zanardi.

Para compor os personagens, os músicos assistiram a muitos vídeos do Abba, consultaram outros fãs, leram entrevistas em

revistas e jornais da época. Tudo com o objetivo de, como atores, incorporarem gestos e trejeitos de Agnetha, Bjorn, Anni-Frid (também conhecida como Fri-da) e Benny.

No Abba Live, Agnetha é interpretada por Gwendoly-ne Moore; Frida, por Floren-cia Rovere; Bjorn, por Ignacio Tordente e Benny, por Zanardi. Cada um dos músicos do grupo cover tem uma música preferi-da, entre as que interpretam na pele da banda original. A favori-ta de Zanardi é I let the music spe-ak. Gwendolyne prefere um dos sucessos cantados por Agnetha, Thank you for the music. As pre-feridas de Florencia e Tordente são, respectivamente, The winner takes it all e Waterloo.

Zanardi adianta que o público também pode esperar bom hu-mor e interação no show. “No grupo original havia dois casa-mentos, no nosso grupo nada disso acontece, mas brincamos muito com isso no palco”, di-verte-se o pianista.

Page 8: Cultura S - 02/04/2011

Site novo no AR A partir de hoje, 2, está no ar o novo site

da Rádio Rainha (www.radiorainha.fm.br). Com um layout diferenciado, a nova página traz uma estrutura visual atrativa, com informações dos programas, perfil dos comunicadores, espaços para informações e promoções. O site também busca uma maior interação com o público, de forma a atender as expectativas dos ouvintes, por meio das redes sociais como Twitter, Facebook, Orkut e You Tube.

Das tantas novidades que o novo site oferece, uma delas é a possibilidade de visualizar os posts do Twitter da rádio no próprio portal, em tempo real. Será possível também comentar todas as informações postadas na página, possibilitando ao internauta a oportunidade de manifestar suas idéias e opiniões. Além disso, o espaço ‘TOP 10’ está mais atrativo, agora dispomos da foto do cantor/ banda e um trecho do hit. Para ouvir basta clicar no ícone respectivo a cada colocação de 1 a 10. Essa seção será atualizada semanalmente com as músicas mais pedidas da programação.

Galera, contei um pouquinho do que tem de novo, agora é com vocês. Naveguem a vontade e descubram todas as novidades que o portal oferece.

Fique ligAdoAmanhã nossa equipe estará na

comunidade do bairro Santo Antão cobrindo a festa do padroeiro. Os organizadores estimam receber cerca de 500 pessoas para o almoço. Os festejos iniciam às 10h45min com a missa, após será servido o almoço no salão comunitário. A Rádio Rainha estará presente no evento fazendo a cobertura completa a partir das 10h da manhã. Sintonize 90.9 FM ou acesse www.radiorainha.fm.br.

Dica: Siga a rádio Rainha FM nas redes sociais. Twitter: @radiorainhafm, Orkut: Rainha FM, MSN: [email protected]. Abraços a todos e ótimo fim de semana.

Show com Roger e MaurícioQuando: Hoje, 2Local: Botequim São BentoHorário: 23hInformações: 2621-3452

Mamma Mia - Abba LiveQuando: Hoje, 2Local: Casa das ArtesHorário: 21hInformações: (54) 9992-7545

Tchê Garotos e SuperProduçãoQuando: Hoje, 2Local: Clube A BamboneraHorário: 23hInformações: 9126-3614

Festa em Honra a Santo AntãoQuando: Amanhã, 3Local: Santo AntãoHorário: 10h45min

Os Seresteiros e o BaitacaQuando: Amanhã, 3Local: CTG Gaudério SerranoHorário: 15hInformações: 9604-8786

Os Serranos e Sul ManiaQuando: Amanhã, 3Local: Clube O CaldeirãoHorário: 20hInformações: 9604-8786

Show com Back Doors Band - Tributo a The DoorsQuando: Hoje, 2Local: Ferrovia Cult BarHorário: 23hInformações: 3453-1153

Show com Marcão e a FunçãoQuando: Hoje, 2Local: Bulevar Classic BarHorário: 23hInformações: 3452-9691

Show com Garotos PampaQuando: Hoje, 2Local: Bangalô Music Bar Horário: 22h30minInformações: 3453-5553

Exposição Fotográfica MatrimonialeQuando, Hoje, 2Local: L’América ShoppingHorário: das 10h às 22hInformações: 3055-4044

Teatro Tudo vira CenaQuando: sexta-feira, 8Local: Teatro SescHorário: 20hInformações: 3454-2838Classificação: 12 anos

Show nacional com Negritude JúniorQuando: 7 de abrilLocal: Bangalô Music BarHorário: 23hInformações: (55) 3453-5553

Teatro infantil Jogos de Inventar, Cantar e Dançar

FarroupilhaLocal: Clube Santa RitaQuando: segunda-feira, 4Horário: 10h e 15h

Carlos BarbosaLocal: Salão Paroquial N. Sr.ª Mãe de DeusQuando: quinta-feira, 7Horário: 10h e 15h

CineSesc - Cinema na RuaLocal: Praça Ismar ScusselQuando: quarta-feira, 6Horário: 20hFilme: O que é isso companheiro? (Ação, 1997)

Shopping BentopRogRAmAção de 1 A 7 de ABRil

Bruna SurfistinhaIdioma: Português Duração: 109 minutosCensura: 16 anos Gênero: DramaExibição: Diariamente, às 17h, 19h10min e 21h20min. Sábado, domingo e quarta, também às 14h50min.

RangoIdioma: Dublado Duração: 107 minutosCensura: 10 anos Gênero: AnimaçãoExibição: Diariamente, às 16h40min.

Esposa de MentirinhaIdioma: Legendado Duração: 117 minutosCensura: 12 anos Gênero: ComédiaExibição: Diariamente, às18h50min e 21h20min. Sábado, domingo e quarta, também às 16h30min.

O Discurso do ReiIdioma: Legendado Duração: 118 minutosCensura: 12 anos Gênero: Drama

Exibição: Diariamente, às16h20min, 18h40min e 21h. Sábado, domingo e quarta, também às 14h.Sinopse: George VI (Colin Firth), conhecido como Berty, assume, a contragosto, o trono de rei da Inglaterra quando seu irmão, Edward (Guy Pearce), abdica do posto, em 1936. Despreparado, o novo rei pede o auxílio de um especialista em discursos, Lionel Logue (Geoffrey Rush), para superar seu nervosismo e [email protected]

Título principal em duas colunas

Sábado2 de abril de 20118

AgendA

CinemAShopping l’AméRiCA

pRogRAmAção de 1 A 7 de ABRil

Bruna SurfistinhaIdioma: PortuguêsDuração: 108 minutosCensura: 16 anos Gênero: DramaExibição: De terça a domingo, às 15h, 17h30min e 20h30min.Sinopse: Raquel (Deborah Secco) era uma jovem da classe média paulistana, estudante de um colégio tradicional. Aos 17 anos, ridicularizada pelos colegas e vivendo em conflito com a família, ela decide sair de casa e virar garota de programa.Adota o codinome de Bruna. De ingênua e desajeitada, Bruna se torna a garota de programa mais disputada do local. Raquel fica famosa nacionalmente ao contar, em um blog, suas aventuras sexuais e afetivas. Mas Bruna vê seu dinheiro e sua saúde serem consumidos pela cocaína e, quando chega ao fundo do poço, é hora de dar uma nova guinada em sua vida.

O Discurso do ReiIdioma: LegendadoDuração: 118 minutosCensura: 10 anosGênero: DramaExibição: De terça a domingo, às 16h, 18h30min e 21h.

Luiz Everson InácioCoordenador da Rádio Rainha FM