22/10/2011 - Cultura S - Jornal Semanário

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SALA DE CINEMA, CLUBE E FESTIVAL VÃO AQUECER CENÁRIO Sábado 22 de outubro de 2011 Audiovisual Páginas 2 e 3

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Jornal Semanário - Edição 2766 - 22/10/2011 - Bento Gonçalves

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Sala de cinema, clube e feStival vão aquecer cenário

Sábado22 de outubro de 2011

Audiovisual

Páginas 2 e 3

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PRISCILA DA SILVA, DIVULGAÇÃO

Tomaz dos Santos

[email protected]

Sétima arte

Fundação inaugurasala de cinema

Fundação já está adquirindo 300 títulos da Programadora Brasil

Projeto Gráfico: Maiara AlvarezFoto de Capa: Priscila da SilvaSupervisão: Jorge Bronzato Jr.Direção: Henrique Alfredo [email protected]

Edição: Tomaz dos SantosRevisão: Ânderson CarpesPeriodicidade: QuinzenalDiagramação: Robson B. Oliveira

Caderno

Este caderno faz parte da edição 2766 de sábado, 22 de outubro de 2011, do Jornal Semanário

SEDEWolsir A. Antonini,

451 - Bairro Fenavinho/Bento

Gonçalves, RS 3455.4500

Sábado22 de outubro de 20112

uma história de tradição

Vivemos um momento de mudanças, de expectativas e de esperanças. O mundo globalizado nos oportuniza a ver de forma diferente e muito rápido. Mas, nem sempre foi assim.

Na nossa região, os primeiros colonizadores passaram por mui-tas dificuldades. A comercialização dos produtos foi modificando as últimas barreiras do isolamento da região e à medida que se ampliava o mercado, cresciam as necessidades de inter-relaciona-mento sócio-econômico. Desse modo, as pequenas comunidades sofreram um processo de integração com as comunidades mais representativas do comércio e a indústria.

Entretanto, à medida que as áreas de influência da indústria e do comércio se ampliaram, as tradições gradativamente cederam aos princípios da aculturação. É a força da economia e do merca-do que suscitam e preparam a integração do imigrante ou filho de imigrante.

Se a primeira etapa se caracterizou como fixação do imigrante no solo brasileiro, se a segunda foi um longo período de transição, a terceira é de superação transformativa de um passado distante e integração numa realidade atual, assumindo as responsabili-dades históricas de conjugação de presente e em perspectiva de futuro. A terceira etapa desenvolveu e ampliou as linhas de produtividade e de intercâmbio. A indústria cresceu, o comércio se reorganizou, o mercado estendeu-se sem fronteiras.

Enfim, a fase do desenvolvimento industrial trouxe para a re-gião de colonização Italiana, as bases para uma definitiva integra-ção do descendente de Italiano na realidade brasileira.

Sintetizando, o imigrante e seu descendente viveram um processo de integração dimensionado em etapas e seguindo o momento histórico. As necessidades de subsistências criaram um ambiente de inter-relacionamento grupal que se expandiu num círculo abrangente de área sempre maior.

A indústria e o comércio atualizaram a união de toda a área em torno de pólos catalisadores e promoveram a integração das comunidades no cenário estadual e nacional.

“Temos ainda um longo caminho a percorrer, o de cons-cientizar os donos das terras que possuem uma riqueza infinita. De serem donos do seu próprio negócio, na própria família”.

Quero parabenizar os organizadores da Secretaria Mu-nicipal da Agricultura, pelo excelente trabalho realizado com os agricultores, lançando o “PROGRAMA MUNICIPAL DE QUALIFICAÇÃO DA AGRICULTURA FAMILIAR”.

...É o favo que caminha, produzindo alimentos para todos... E juntos vendo o futuro...

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Pequenas comunidades passaram por integração

REPRODUÇÃO

Dois curtas serão exibidos na terça-feira, 25, na Casa das Artes

A sala de cinema da Casa das Artes está passando pelos

retoques finais para a inaugura-ção que ocorre na próxima ter-ça-feira, 25, às 19h. Na primeira sessão, que é aberta ao público, serão exibidos dois curta-me-tragens de 30 minutos: Leonel Pé de Vento e A Invasão do Alegrete, que contarão com debate sobre os filmes. O pre-sidente do Instituto Estadual de Cinema do Rio Grande do Sul (Iecine-RS), Luiz Alberto Cassol, mediará as discussões e falará aos presentes sobre a im-portância do cinema e da inau-guração do espaço em Bento.

Com 120 lugares e projetores de som e imagem de última ge-ração, a sala de cinema, que ain-da não tem nome, contou com investimentos das secretarias da Cultura e da Educação e da Fundação Casa das Artes. Em breve, será divulgada a progra-mação das sessões que serão abertas à comunidade.

Conforme o secretário da Cultura, Juliano Volpato, o pro-jeto conta ainda com apoio da Secretaria de Cultura do estado, da Casa de Cultura Mario Quin-

tana, de Porto Alegre, do Iecine, da Cinemateca do Estado e do Conselho Nacional de Cinema (CNC). “É um cinema público, o que é muito doido, pois, en-quanto fecham cinemas por aí, aqui se abre um cinema público e gratuito. A gente quer formar público e fomentar a criação ci-nematográfica”, destaca Volpato.

Conforme o secretário, a sala de cinema não irá exibir filmes novos e lançamentos. “Como órgão público e com as ativida-des que a gente se propõe, serão filmes educativos e culturais de fato. Então, a princípio, serão filmes do cinema brasileiro. Es-

tamos adquirindo quase 300 tí-tulos da Programadora Brasil”, adianta. Além disso, o CNC vai doar vários outros filmes de ci-nema europeu, iraquiano entre outros. “São filmes alternativos e culturais, o que não impede que venhamos a exibir filmes como A Era do Gelo ou Zé Colmeia, por exemplo, mas existe cinema para isso e não podemos ter fins lucrativos. Para exibir este tipo de filme teremos que pagar uma série de taxas, licenças e direi-tos autorais, o que complica um pouco”, afirmou.

Juntamente com a Sala de Ci-nema, será lançado o Cine Clube Sete, onde os adeptos da sétima arte poderão se encontrar para sessões de cinema e discussões sobre o tema, além de atividades relacionadas à produção de au-diovisual. Conforme o secretário Volpato, o nome se deve ao fato de o cinema ser considerado a sétima arte e também de o local de filmagens ser chamado de set

cine clube vai Fomentar produçãode gravação. “O Cine Clube Sete vai realizar as atividades na sala de cinema, vai servir como sede dos Cine Mais Cultura, que ainda não instalamos, pois o Ministé-rio está atrasado na entrega dos kits”, disse o secretário.

De acordo com ele, qualquer pessoa amante do cinema pode participar do cine clube e se ca-dastrar. “Vamos promover, du-rante o Arte no Verão, oficinas

de filmagem, de fotografia de cinema e maquiagem. Queremos fazer explodir o projeto Trans-missão de Saberes, que busca fa-zer o acervo digital do Museu do Imigrante”, destaca.

Interessados em fazer par-te do clube de forma gratuita, podem entrar em contato com a Casa das Artes pelo telefo-ne 3454.5211 ou também pelo email [email protected].

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Tomaz dos Santos

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Secretaria prepara festival de cinema para março de 2012

Sábado22 de outubro de 2011 3

Serra Cine vai reunir produçõeS naCionaiS

Secretário Juliano Volpato desenvolve projeto há um ano e meio

Queria ter a Sua vida

De repente, você e eu já nos vimos desejando secretamente a vida um do outro, não é mesmo?

Por falar nisso, esses dias aconteceu de eu dizer a um amigo.

– Você sim que é um privilegiado.

Indiferente ao comentário, meu amigo nada disse. Continuei:

– Você tem a vida que pediu a Deus.

Recebi uma resposta soprada:

– Pois é...

Continuei a provocá-lo:

– Queria ter a sua vida!

Dessa vez, ele respondeu com um bocejo digno de um hipopótamo.

– Tem certeza?

Prossegui:

– Queria ser seu irmão no bem-viver.

Meu amigo, mudo como um peixe. Forcei a atenção dele:

– Olhe para mim? O segredo para parecer jovem é comer devagar e mentir a idade.

Queria arrancar dele um “Sim, a minha vida é maravilhosa, graças a Deus”. Por isso, eu disse:

– Você mora em mansão, tem carro que voa, tem iate, chácara, esposa jovem e bonita, filhos lindos...

Ele apressou-se em acrescentar:

– Pois é, também tenho fazenda, casa na praia, aplicações na bolsa...

Complementei:

– Você tem tudo na vida e pode até ter o amanhã se quiser.

Pela primeira vez desde que começamos a conversar, ele esboçou um sorriso. Animei-me:

– Você é o típico cara bem-sucedido, sabe...

Ele interveio:

– Depende o que você acha que é um cara bem-sucedido?

Expliquei:

– Você não foi punido pelo destino e nem agredido pelos dramas da vida. Você é bem-sucedido financeiramente, socialmente e sentimentalmente.

Antes que o meu amigo falasse algo, eu ainda disse:

– Você é um vitorioso, ao contrário do seu amigo aqui que quando chegou em primeiro lugar, o ônibus já tinha partido.

Visivelmente irritado, meu amigo esfregou as mãos, pensou um instante e perguntou-me:

– Quer dizer que você gostaria de ter a minha vida?

Respondi sem pestanejar:

– É claro e quem não gostaria?

Meu amigo entregou:

– Então pegue e leve tudo, inclusive a minha insônia delirante, a infidelidade da minha esposa, a solidão, as hemorróidas, a hepatite tipo C, o cálculo renal, o bico de papagaio, o disco de hérnia, a gastrite nervosa, o medo de encarar a vida...

Deixei escapar:

– Tudo bem, não precisa dizer mais nada.

Dei-lhe um abraço afetuoso e pude sentir uma lágrima fria a molhar meu rosto.

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Em breve, será lançado o ma-terial de divulgação do Serra

Cine, festival de cinema de nível nacional que está sendo organi-zado pela Secretaria de Cultura de Bento Gonçalves. Em estu-do e desenvolvimento há mais de um ano e meio, o festival de-verá ser realizado em março de 2012 e poderá reunir produções dos projetos Cine Mais Cultura e Pontos de Cultura de todo o país. O festival contará com curta-me-tragens entre 10 e 15 minutos.

O secretário de Cultura de Bento Gonçalves, Juliano Volpa-to, aposta na grandiosidade do evento e, por isso, trata do assun-to com cautela. “O Serra Cine é bastante delicado, pois não que-remos fazer um simples festival, ele terá duas mostras e deve ser um grande evento”, avalia. “É um projeto ambicioso, pois só Cine Mais Cultura tem quatro mil no Brasil e Pontos de Cul-tura uma infinidade, e a maioria deles produz documentários e material audiovisual”, pondera o secretário. “Temos receio que cheguem muitas inscrições, mas também temos medo de que haja pouca procura. É uma coi-sa delicada e não queremos er-rar e queremos fazer um evento que marque a cidade. Queremos fazer como a Semana da Músi-ca, que na terceira edição atraiu público de boa parte do estado e divulgamos a cidade em todo o Brasil”, revela.

Votação no site

Conforme Volpato, o festival Serra Cine terá um site especí-fico, onde os interessados e ins-critos postarão suas produções áudio visuais para apreciação e votação do público. Então, os selecionados com a maioria dos votos participarão da mostra em Bento Gonçalves e, os melhores poderão receber até prêmios em dinheiro. “Vai ter um site, que estamos elaborando, e o regu-lamento está quase pronto. O

Sétima Arte

festival é nacional, já temos um convênio com a Corag (Com-panhia Rio-Grandense de Ar-tes Gráficas), que vai patrocinar todo o material gráfico, teremos o apoio do Ministério de Cultu-ra e já contatamos a secretaria de Áudio Visual do ministério. Também já temos o apoio da Assembleia Legislativa”, adianta Volpato.

Segundo o secretário, a popu-lação poderá assistir aos filmes e votar no site, mas haverá uma triagem de um corpo de jurados que vai selecionar previamente as produções antes da divulgação e avaliar se há ou não alguma cen-sura se os filmes terão condições de serem publicados. O festival, segundo o Volpato, consiste ba-sicamente na exibição dos fil-mes produzidos nos cines mais cultura e nos pontos de cultura em nível nacional. “É um pro-jeto em nível de ministério que vamos implantar aqui em Bento. Queremos o apoio do Ministé-rio dos Direitos Humanos, da ministra Maria do Rosário, para

eles financiarem as passagens das pessoas que terão seus filmes se-lecionados”, comemora.

Paralelamente a isso será rea-lizada a mostra regional, aberta às produções cinematográficas, de qualquer gênero, sem necessi-dade de ser realizada pelos Cine Mais Cultura ou pelos Pontos de Cultura, que passarão pela tria-gem e também serão premiados. “A mostra servirá para fomentar a produção também na região”, destaca. Além das duas mostras, durante a programação do festi-val também deverá haver a exi-bição de diversos filmes, longa metragens, entre outros.

Para o secretário, é importante ressaltar que já há apoio garanti-do, patrocínios e interesse do Mi-nistério. “O projeto sai de Ben-to e já vem de cima, que vai dar muita projeção para Bento Gon-çalves e vai fomentar o cinema. Queremos dar um grande salto na produção cinematográfica em Bento”, finaliza o Volpato.

TOMAZ DOS SANTOS, ARQUIVO

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TraTamenTo de Choque

O cara tinha pinta de pescador. Grande parte das férias ele as passava à beira do Rio das Antas, concen-trado como manda o figurino. Horas a fio suando bicas dentro da roupa à prova de borrachudos.

Mas aí surgiu o convite: pescaria no Rio Paraná, no lado dos “hermanos”. Doze horas de viagem em veloci-dade moderada; dez, se o ponteiro alcançar a marca de 160 km por hora. (Atenção! Isso não se faz, está bem?) Ah! Outro tanto para a volta, obviamente!

Os preparativos lhe consumiram duas semanas. An-zóis, iscas, chumbo, capa-de-chuva, óculos especiais, chapéu de abas largas, radinho a pilhas, CDs sertane-jos, guloseimas para a viagem, etecétera e tal.

Acontece que ele foi de carona. E o dono da Picasso, com a metade da sua idade, metrossexual assumido, ro-queiro, fã de Oscar Wilde, adepto da alimentação natu-reba, julgou-se no direito de manter o seu estilo de vida durante o período em que foram obrigados a conviver.

A saga do pescador teve início na ida. Mil quilôme-tros ao som de Eric Clapton, Rolling Stone e Barão Vermelho. Verde de tédio, o caroneiro mastigava palavrões junto às rapadurinhas e não perdia a opor-tunidade de chamar a atenção do novato quando este traçava barras de cereais: “Só “bestera” tu come” – dizia enquanto puxava mais um mandolate do kit de sobrevivência.

Após acomodarem a bagagem num hotel, foram conhecer o rio. De lancha, que as piranhas aí eram de outro naipe. O companheiro de viagem curtia tudo: o cheiro da natureza, o canto das gaivotas, as emoções produzidas pela velocidade na água... Já o sessen-tão, visivelmente contrariado, fazia comentários do tipo: “Pórco d...! Esses passarinho tão me irritando”, “Por que que a gente tem que andar tanto de caíque pra pescar?”, “Viajar mil quilômetros pra ver água se mexendo...”

Para se comunicar com o “pilotero”, ele enrolava a língua num novo dialeto: “Ghá una carnada li?” (Tem uma isca aí?). Quando o outro não compreendia a men-sagem, o pescador de Bento repetia o refrão cada vez mais alto, até alguém interceder.

Puxar enorme dourado que, no último momento, se revelou um tronco, foi dureza. Mas o golpe baixo foi dado mesmo pelo jovem estreante, que pescou o maior peixe, tão grande que, na hora em que cortaram a barriga para limpar, saiu de dentro um porquinho... andando. Aí, o cara não conseguiu segurar o mau--humor e lascou:

-Prefiro pegar meus lambaris no Rio das Antas!

A volta foi tranquila. Dizem que o choque de gerações foi um tratamento e tanto. O cara até acrescentou à leitura do jornal, Dom Quixote de La Mancha, devo-rando o livro num tapa. Mas eu ainda desconfio que o “pancho” da história era só um cachorro-quente...

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A flor cooperativaRitmo: CandombeLetra: Fábio Prates e Sérgio Roquette Melodia: Fábio PratesIntérprete: Matheus Leal

Quem CooperaRitmo: Canção/ChamaméLetra: Chico Saga e Mário TressoldiMelodia: Mário TressoldiIntérprete: Lú Schiavo

O ideal da parceriaRitmo: Milonga/toadaLetra: Rodrigo BauerMelodia: Mário Barbabá Dornelles e Van-tuir CaceresIntérprete: João de Almeida Neto

A grande cooperativaRitmo: ChamarraLetra: Rodrigo BauerMelodia: Digo OliveiraIntérprete: Adams Cézar

Um novo fimRitmo: Rock’n roll Letra: Jean KirchoffMelodia: Piero ErenoIntérpretes: Felipe Mello e Analise Severo

Homem da terraRitmo: Rasguido dobleLetra: José Mauro Ribeiro Nardes e Seve-rino Rudes MoreiraMelodia: Sérgio RosaIntérprete: Jean Kirchoff

Um novo tempoRitmo: CançãoLetra: Luciano Lopes FerreraMelodia: Piero Ereno Intérprete: Jorge Freitas

O Rio Grande num só idealRitmo: MilongaLetra: Guilherme Suman e Thiago SumanMúsica: Kako Xavierl Intérprete: Kako Xavier

O Rio Grande abraçadoRitmo: Rasguido dobleLetra: José Luiz CasarinMelodia: Wilson PaimIntérpretes: Wilson Paim

No DNARitmo: CandombeLetra: Jorge Nicola PradoMelodia: Leonardo Diaz MoralesIntérprete: Leonardo Diaz Morales

As apresentações

Música

BenTo sedia eTapa de fesTival CooperaTivisTaApresentações serão no Parque de Eventos, no dia 28

Jorge Bronzato Jr.

Bento Gonçalves será pal-co, no dia 28, a partir das

20h30min, da segunda etapa do 5º Festival O Rio Grande Canta

o Cooperativismo. O encontro terá 10 apresentações musicais gratuitas no Parque de Even-tos, além de um show de encer-ramento com Mano Lima.

A organização do festival projeta instalar uma megaes-trutura no local, que também permitirá a gravação de CD e DVD ao vivo. “Acho que Ben-to nunca viu uma estrutura como essa que teremos”, afir-ma Pedro Júnior da Fontoura, um dos responsáveis por trazer a etapa para o município.

Quatro atrações serão selecio-nadas para a próxima fase, pro-gramada para o dia 18 de no-vembro, em São José do Ouro. Três delas serão eleitas pelos jurados, e uma pelo público.

Todos os participantes rece-bem uma ajuda de custo de R$ 2,5 mil – as que se classificarem, ganharão mais um prêmio de R$ 3,5 mil. “Nós queremos dar um choque no cooperativismo na cidade, mostrar que além do trabalho é preciso pensar em cultura e lazer”, diz Ferdinando Aguiar, um dos organizadores do festival. “A própria música já é um trabalho cooperativo, pois ali temos a letra de uma pessoa, a melodia de outra, um intérprete, uma banda. É um trabalho conjunto”, completa Fontoura, que participou de to-das as edições do festival e será jurado em Bento.

A final do evento ocorre em Tapera, no dia 9 de dezembro. O prêmio para o primeiro lugar

será de R$ 8 mil. O segundo e o terceiro recebem, respecti-vamente, R$ 7 mil e R$ 6 mil. Também serão premiados o melhor instrumentista, melhor intérprete, melhor letra, melhor melodia, melhor arranjo e mú-sica mais popular. Cada esco-lhido receberá R$ 4 mil.

Show com Mano Lima, também gratuito, encerra o festival

Fontoura será um dos jurados

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ObjetivosEntre os objetivos do

festival, estão a integra-ção das comunidades co-operativistas do estado, a promoção dos princípios e valores do cooperativis-mo por meio da música e a oportunidade de que os artistas cooperativistas do Rio Grande do Sul tenham condições adequadas para expressar a sua arte.

TOMAZ DOS SANTOS, ARQUIVO

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