13/08/2011 - Cultura S Jornal Semanário

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LUZ PARA O MUSEU Sábado 13 de agosto de 2011 Desde 2006, o Museu do Imigrante tem projeto de restauração aprovado, mas faltam recursos para a continuidade da obra. Enquanto a prefeitura se esforça para investir recursos próprios, a esperança é a busca de patrocínio de empresas de fora do município e estatais até o final do ano para não perder o projeto Página 3 TOMAZ DOS SANTOS

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13/08/2011 - Jornal Semanário Jornal Semanário - Edição 2746 - 13/08/2011 - Bento Gonçalves

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luz para omuseu

Sábado13 de agosto de 2011

Desde 2006, o Museu do Imigrante tem projeto de restauração aprovado, mas faltam recursos para a continuidade da obra. Enquanto a prefeitura se esforça para investir recursos próprios, a esperança é a busca de patrocínio de empresas de fora do município e estatais até o final do ano para não perder o projeto Página 3

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TOMAZ DOS SANTOS

Tomaz dos Santos

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Últimas ações são cinema, camarins, elevador e ar-condicionado

Casa das Artes

Falta poucopara terminar

Obras no prédio estão preste a terminar

Santa criatividade!Com quase um metro e noventa, ele chorava diante

do espelho do banheiro. Na verdade, não era bem um chooooro. Volta e meia, caía uma lagrimazinha que sumia no meio da barba, como se fosse uma gotinha de chuva em terreno desértico: evaporava antes de chegar ao solo.

- O que que houve? – perguntou a mãe com a antena já ligada.

- Tô tentando resolver um problema – respondeu o rapaz sorrindo amarelo.

- O que que é? – questionou repetindo o “que que” típico da região.

- É uma coisa tão pequena, praticamente microscópica... – disse ele, cheio de mistério.

Ela entrou em pânico. Seu instinto maternal já acendera a luzinha vermelha de alerta máximo. O leque de possibilidades era imenso, de doenças bacterianas a virais. Sem contar que, metaforicamente, poderia ser alguma dor da alma, invisível aos olhos.

- Posso ajudar? – ofereceu-se com fingida indiferença (sabe como são as mães! Sempre no pé dos marmanjos procurando salvá-los das aflições do mundo).

- De repente...! - o que significava “quem sabe!”.Ela ficou aguardando com os olhos em círculo, feito

duas “bolitas” de gude. Também arregalando os seus, ele aproximou o rosto.

- Assopra! – ordenou.- Hã? – que significava “tá maluco?”.- Assopra logo!Sem tempo para pensar, ela assoprou. Ele piscou,

piscou... e nada.- Não adianta, madre. Vou ter de apelar. Me conta

uma coisa triste.Ainda sem entender, ela contou que, num dia de

chuva, ao atravessar a rua, fora atropelada por uma bicicleta. A sombrinha amortecera o choque, mas não impedira que ela perdesse o rumo e o prumo.

- Conta outra! – pediu rindo.Ela puxou pela memória...- Quando estava no fim da gravidez do teu irmão,

escalei a banheira ensaboada para trocar a resistência do chuveiro. Voei e caí sentada. Resultado: a bacia quebrou.

- Credo! A tua ou do bebê? - A da pia – respondeu agora mais relaxada. - Deixa pra lá! Vou usar um método mais ortodoxo –

disse, colocando um ponto final na solicitude dela.A mãe deu uma volta e meia, decidida a acompanhar

os próximos eventos. Cada vez mais curiosa, viu seu “menino” com uma pinça arrancando pelos do nariz. A cada puxão um grito e uma lágrima bem bojuda.

- Pra que isso? Usa o trimmer (aparador), que não dói nada! Só faz cócegas.

- Madre, não entendeste ainda? Eu preciso chorar, não rir! Tô com uma sujeirinha agarrada no olho. Só lavando de dentro pra fora, a f.d.p. sai.

Já na cozinha, quase tranquila, ela ligou a TV. A novela das sete era uma boa maneira de despistar a tentação do cérebro que insistia em reassumir o status de mãe. Mesmo assim, entre uma firula do Sargento Xavier e um trinado de Luan Santana, no tema de Abner e Júlia, ela podia ouvir “Ai”... “Ai”... “Ai”...

Projeto Gráfico: Maiara AlvarezFoto de Capa: Tomaz dos SantosSupervisão: Rogério Costa ArantesDireção: Henrique Alfredo [email protected]

Edição: Tomaz dos SantosRevisão: Maiara AlvarezPeriodicidade: QuinzenalDiagramação: Robson B. Oliveira

Caderno

Este caderno faz parte da edição 2746 de sábado, 13 de agosto de 2011, do Jornal Semanário

SEDEWolsir A. Antonini,

451 - Bairro Fenavinho/Bento

Gonçalves, RS 54. 3455.4500

Finalmente, a Casa das Ar-tes de Bento Gonçalves

– obra que levou mais de 20 anos para ser inaugurada – está quase pronta. Agora, fal-tam poucos detalhes para dar por terminada a construção e oferecer uma estrutura com-pleta para o público e artistas.

Nesta semana, deverá ser ini-ciada a instalação do transfor-mador que fornecerá energia para todo o complexo, possibi-litando a colocação do elevador de cargas e do ar-condicionado. Ainda este ano essas etapas de-verão estar concluídas, junta-mente com os camarins para os artistas e a sala de cinema, com equipamento de última geração, garante o secretário de Cultura, Juliano Volpato.

Depois de três licitações, a ordem de serviço para insta-lação do gerador foi expedida nesta semana e a instalação inicia em breve. O aparelho irá alimentar o Quadro Geral de Baixa Tensão, onde serão ligados todos os equipamen-tos. A primeira licitação foi impugnada por uma empresa; a segunda teve o valor muito acima do cotado e a terceira, na modalidade pregão eletrô-nico, deu certo.

Para a instalação do elevador de cargas, a secretaria utilizará os recursos que sobraram da reforma das cadeiras do anfite-atro, pois o projeto inicial pre-via a aquisição dos acentos, que foram reformados, gerando uma economia considerável.

Além disso, segundo o secre-tário, a instalação do transfor-mador possibilitará a apresen-tação de grandes espetáculos

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sem a necessidade de alugar gerador de energia.

reFormaS e adaptaçõeS

Conforme o secretário, os últimos anos foram marcados pela instalação e readequação do Plano de Prevenção Con-tra Incêndio e do Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas (SPDA). “Estas são obras que não aparecem, mas que são fundamentais, pois tratam da segurança das pessoas e do patrimônio”, avalia Volpato. “É a questão da vida das pessoas que fre-quentam a casa. Se um dia der um imprevisto, temos a certe-za de que estas medidas vão garantir a segurança”.

Segundo ele, uma série de irregularidades foram encon-

tradas na obra e o retrabalho foi complicado, principalmen-te na prevenção de incêndios. “Adequamos a casa de bom-bas, o encanamento, os botões de alerta, colocamos as barras anti-pânico nas aberturas, a sinalização de emergência, a iluminação e as rotas de fuga”, enumera o secretário. De acor-do com Volpato, o sistema até já estava instalado, mas foi preciso adequar. “Também ti-vemos que tirar todas as por-tas do teatro e da sala de dan-ças”, lembrou.

Sobre o SPDA, Volpato lem-brou que as antenas para-raios não estavam aterradas. “Esse foi outro problema. É pior re-formar do que fazer novo”, de-finiu. Hoje, todo o prédio está aterrado e possui certificação do Corpo de Bombeiros 2011.

TOMAZ DOS SANTOS

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Projeto para captação de R$ 1,1 milhão vence em dezembro

O velhO está certOTodos nós que somos pais sabemos que os nossos filhos

crescem independente de nós, entre hambúrgueres, batatas fritas e refrigerantes. O problema é que não crescem um pouquinho todo dia, mas de repente. Quando vamos ver, já saíram do banco detrás do carro e passaram pro banco da frente para assumir o comando de suas próprias vidas.

Os filhos crescem de repente e nós torcemos para que não vivam dizendo:

– Numa boa, você é como um pão de fôrma: chato, quadrado, casca grossa e fácil de dobrar.

Torcemos para que não achem que estamos portando medalhas, quando estamos apenas carregando o peso de uma dor (às vezes, a dor é tudo o que nos resta).

Por incrível que pareça, carregamos uma tênue esperança de que os nossos filhos compreendam que ser um bom pai é um dos trabalhos mais cansativos do mundo, pois não temos o direito de nos demitir ou de tirar férias. Carregamos, inclusive, a esperança de que nossos filhos não nos façam pagar um preço alto demais pelas nossas hesitações.

É claro que você e eu, que somos pais, trememos ante a possibilidade de que nossos filhos nos digam com a ironia que lhes é peculiar:

– Não se preocupe, meu velho, na sua idade ninguém mais o considera um hipocondríaco.

Talvez, acrescentem, rindo às gargalhadas:– Pois é meu velho, até que enfim o seu investimento em

plano de saúde está começando a valer a pena.E, então, encerrem com uma pergunta humilhante:– Escuta, meu velho, porque fica tão feliz quando começa a

falar sobre o seu plano de aposentadoria?De repente, pegamo-nos pensando que os nossos filhos

entendem que nascemos para amá-los e que o amor por eles é a única salvação que conhecemos. Senão isso, pelos menos que perdoem as nossas fraquezas: calamos quando deveríamos ter falado e falamos quando deveríamos ter ficado de boca fechada.

Todos nós que somos pais desejamos que nossos filhos não construam muros em tornos de nós com a argamassa dos pequenos gestos do desdém e as grandes pedras da indiferença.

Ao fitarem os fios brancos da nossa barba, gostaríamos que nossos filhos entendessem (ou ao menos fingissem entender) que fomos programados para detestar som alto demais, especialmente se for “som tipo batidão” que parece por as paredes da casa abaixo.

Gostaríamos que nossos filhos entendessem que perdemos boas noites de sono para zelar pelo sono deles e que hoje só desejamos que nos deem “boa noite”. Gostaríamos que entendessem, ainda, que a maior herança que podemos deixar a eles são os ventos das boas lembranças.

Nós, pais, alimentamos a esperança de que não venhamos a ficar órfãos dos nossos próprios filhos em algum período das nossas vidas. Acalentamos a ideia de que nossos filhos não exijam a coragem que não temos e a força que nem sempre está em nós.

Desejamos que nossos filhos não nos odeiem se alguma vez lhes atiramos na cara um rosário de verdades duras. Só o fizemos para que venham a tornar-se bons pais amanhã. Por fim, abraçamos a esperança de que nossos filhos digam de vez em quando:

– O velho está certo.

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SYLVIO COUTINHO, REPRODUÇÃO

O projeto de restauração do museu de Bento Gonçal-

ves anda a passos lentos e sua continuidade está ameaçada. Isso porque há pouco investi-mento de empresas ou pessoas jurídicas, que poderiam doar até 6% de seus Impostos de Renda (IR) para a obra. Segun-do o projeto aprovado através da Lei de Incentivo à Cultura do governo federal, a lei Roua-net, deverão ser captados 25% do total de R$ 1,1 milhão até o final do ano para que o pro-jeto possa ser prorrogado. Até o momento, dos R$ 250 mil necessários, o município cap-tou apenas R$ 30 mil com duas empresas de Bento: a Única e a Concresul.

Enquanto isso, a prefeitura investe recursos próprios para tocar o projeto. A primeira fase foi concluída com verbas cap-tadas pelo projeto Patrimônio é Show, que trouxe para o mu-nicípio apresentações de mú-sicos como Tom Zé e Oswal-do Montenegro e arrecadou aproximadamente R$ 55 mil. A continuidade dos trabalhos deverá ter mais investimentos da secretaria de Cultura, mas o município não teria condições de tocar toda a obra, afirma o secretário Juliano Volpato.

Agora, através de uma pro-dutora, a secretaria busca apoio de empresas de fora do muni-cípio e estatais. A alternativa é considerada a única esperança para que o projeto possa ser realizado. Muitas das empre-sas consultadas já descartaram o apoio, mas o governo ainda aguarda a confirmação de 16 empresas. Conforme Volpato, existe uma grande expectativa nessas respostas, que devem ser confirmadas até o final do ano. “Como não conseguimos apoio no município, temos que buscar fora”, disse o secretário.

Segundo ele, a próxima fase agora é a restauração das jane-

Secretaria deve arrecadar R$ 220 mil até dezembro

Patrimônio cultural

restauraçãO dOmuseu está ameaçada

Tomaz dos Santos

las e aberturas, que deve ser iniciada também com recursos próprios. “Estamos fazendo o levantamento orçamentário e pretendemos dar início a esta fase com recursos próprios e patrocínios diretos para ir to-cando o que der. Vamos co-meçar com as janelas que es-tão mais comprometidas, e as mais conservadas vamos dei-xar”, adianta.

Apesar da falta de recursos, Volpato afirma que a coloca-ção de janelas novas custaria menos, mas o projeto de res-

tauração exige que as existentes sejam preservadas, para manter as características históricas do museu.

A primeira etapa da obra, que compreendeu a construção de um novo telhado, foi encerrada ainda em janeiro. As obras já foram fiscalizadas e aprovadas pelos engenheiros. “O telhado era uma das coisas mais com-plicadas, pois foi por causa das infiltrações que todo o resto estragou”, finaliza o secretário.

O próximo evento benefi-cente que terá sua arrecadação revertida para a restauração do Museu do Imigrante, atra-vés do projeto Patrimônio é

14 Bis na semana da música

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Show, deve ocorrer na última semana de setembro, durante a realização da 3ª Semana da Música. Já está confirmada a presença do grupo 14 Bis.

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Mensagens aos paisSer pai: uma vocação

Um homem abençoado por Deus!Estás chamado para gerar por amor conjugal.Chamado para educar um amor paternal.Chamado para viver a fidelidade matrimonial.Chamado para transformar o mundo.Chamado para a competência profissional.Testemunhando à esposa, aos filhos, à comunidade e a Deus... O compromisso radical de tua vida. Testemunhando o mistério do amor com tua alegria.Pai! Um dia Deus me colocou em tuas mãos, criança pequena, inde-fesa, frágil, um nadinha de gente, imagem e semelhança de Deus...Quiseste em mim, um pouco de ti e encontraste.Um pouco de mamãe e encontraste.Muito de Deus e encontraste.Tua verdade me falou a verdade!Tua vida me fez escolher sempre o melhor.Teu sofrimento me fez perceber a força interior que vem de Deus.Teu amor de mãe me fez acreditar no amor das pessoas.Tua fé e tuas mãos juntas nas orações me fizeram descobrir e acreditar em Deus...Obrigado, pai! Tu viveste tua vocação de papai com mamãe.A ti, pai, o abraço amigo dos teus filhos.Deus te cobrirá de bênçãos e te recompensará por tanto amor.

Parabéns, papai!!! A vida humana sempre impôs duras condições de sobrevi-

vência ao ser humano. Na atualidade do mundo globalizado, encontramos cada vez mais famílias desestruturadas.

Hoje, cada vez mais, percebemos nas reações humanas, compor-tamentos que revelam essa lacuna existencial do indivíduo como: agressividade, quietude, inibição... A natureza humana nos mostra a necessidade da interação com o Pai e a Mãe. A figura do Pai deve ser aquela que, antes de tudo, olha o filho com olhos do coração. O Pai deve ser aquele que ama e caminha junto de seus filhos.

Toda criança é uma semente de paz ou de violência que, para crescer forte e dar bons frutos, precisa de muita atenção e carinho. A construção de uma cultura de paz começa ainda no período de gestação e vai-se consolidando nos primeiros anos de vida da criança, no convívio com a família, com a escola, com os vizinhos e com a comunidade.

A família constitui um dos tesouros mais importantes. Ela tem sido e é escola da fé, palestra de valores humanos e cívicos, lar em que a vida humana nasce e se acolhe generosa e responsa-velmente. A família é insubstituível para a serenidade pessoal e para a educação de seus filhos. No seio de uma família, a pes-soa descobre os motivos e o caminho para pertencer à família do mundo de Deus.

“Pai! Quando você pensava que eu não estava olhando eu vi você tomando conta de nossa casa. Eu aprendi a cuidar com carinho do que nos pertence e das pessoas da família...

Quando você pensa-va que eu não estava olhando eu vi lágrimas nos seus olhos. Eu aprendi que há coisas na vida que nos machu-cam, mas não podem nos abater...”

(54) 9974.2037

Que todos os pais vivam a sua vocação de melhor forma possível

Exposição e Teatro

A história de Bento Gon-çalves está sendo contada por meio de fotos, que podem ser conferidas na exposição do hall de entrada da Câmara de Vereadores. As imagens mos-tram detalhes de um dos pon-tos turísticos mais conhecidos de Bento, a Pipa Pórtico, em 1975, ainda em madeira.

A Pipa, considerada o cartão de visitas da cidade, mede 17 metros de altura e dá boas vin-das aos visitantes que chegam em Bento com a frase “Você está entrando no mundo do vinho”. Em 1985, foi constru-ída uma nova Pipa, substituin-do a de madeira

Outras fotos da exposição mostram prédios históricos, praças, ruas, linhas férreas e imagens aéreas. As imagens são reproduções de fotos que fazem parte do acervo do Mu-seu do Imigrante e podem ser conferidas gratuitamente.

História contadaeM fotos

clowns e Históriasde aMor

sorrisonegro nos palcos

Na terça, 16, o Arte Sesc – Cultura Por Toda Parte traz a Bento o espetácu-lo Felinícias – História De Amores e Clowns.

Felinícias conta a histó-ria de Felício e Nícia, que se apaixonam durante a infância e passam a viver próximos, mas acabam se-parados. Anos depois, se re-encontram em uma estação de embarque, onde a guerra os separa. A falta de notícias desencadeia o casamento de Felícia com outro. O tempo passa, eles se reencontram, mas não concretizam seu romance. Na velhice, final-mente dão o primeiro beijo e ficam juntos.

A apresentação acontece às 20h. Os ingressos podem ser adquiridos a R$ 5 comer-ciários com cartão Sesc, R$ 10 empresários com cartão Sesc, estudantes e idosos e a R$ 20 pelo público em geral.

A história de uma família onde o pai é um grande empre-sário negro, que por ser con-sumista e focado no sistema capitalista, acaba deixando para trás sua história e suas raízes africanas, passando a valorizar apenas seus negócios e suas empresas, será apresentada no palco do Anfiteatro da Casa das Artes, no dia 21, às 19h.

O personagem esquece de seus ideais até que chega o mo-mento que seu filho lhe apre-senta um projeto cultural, que tem como pano de fundo a lei 10.639, que visa à inclusão da cultura negra e africana no currículo escolar. Um texto em que negritude e valores morais abrem o debate sobre inclusão e valorização do ser humano. No elenco estão Deni Ladi e Sérgio Rosa, o texto e a direção são de Sérgio Rosa.

Ingressos antecipados cus-tam R$ 5 e no dia R$ 10.

FOTOS DIVULGAÇÃO

Fotos da construção da Pipa Pórtico estão na exposição

Na peça, o casal diverte-se lembrando da infância

Personagem esquece da família e de seus ideais

REPRODUÇÃO