Convenções Cartográficas Interpretações...

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DD D D D D DD DD DDD D DD D D D D DD D DD DDD DDDDDD DD D D D D D D D D DDD D D D D D D D D D D DD D D D D DDD DD DD DDDDD D D D D D D ! H ! H R i o d oP e ix e R i o V e r m e lh o R i o V e r m e l h o MATRINCHA ARAGUAPAZ 232-A 111-A 133-A 211-B 222-A 321-A 321-A 133-B 232-A 223-A 222-A 211 111 122-A 211 121-A 211 223-A 121 311-A 222-B 232-A 232-A 211-A 111-B 331-A 311-A 121 111 323 111 211-A 211 211-A 233-A 211 211-A 211 211-A 333 211-A 321-B 211-A 211-A 223-A 311 322-A 232-A 211-A 133-A 121-A 211-A 331-A 111 211 211-A 211-A 232-A 211-A 211-A 111-B 311 211-A 211-A 211-A 211-A 211-A 211-A 211-A 211-A 211-A 211-A 211-A 211-A 211-A 211-A 211-A 211-A 211-A 211-A 211-A 211-A 122-B 211-A 211-A 232-A 211-A 232-A 311 211-A 211-A 232-A 211-A 333 232-A 211-A 232-A 232-A 211-A 311 211-A 211-A 211-A 211-A 232-A 211-A 211-A 232-A 211-A 211-A 211-A 232-A 211-A 211-A 232-A 211-A 211-A 111-B 333 211-A 211-A 211-A 211-A 211-A 211-A 211-A 232-A 211-A 211-A 211-A 211-A 211-A 211-A 211-A 211-A 211-A 211-A 211-A PROJETO DE INTERPRETAÇÃO E INTEGRAÇÃO GEOFÍSICA-GEOLÓGICA FOLHA ARAGUAPAZ - SD.22-Z-C-I ESCALA 1:100.000 CPRM - 2014 -51°00' W. GREENWCH MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA SECRETARIA DE GEOLOGIA, MINERAÇÃO E TRANSFORMAÇÃO MINERAL CPRM - SERVIÇO GEOLÓGICO DO BRASIL FOLHA SD.22-Z-C-I - ARAGUAPAZ PROGRAMA GEOLOGIA DO BRASIL CARTA GEOLÓGICA - ESCALA 1:100.000 C D A B -15°10' -15°20' -15°30' -50' -40' -15°00' -50°30' -10' -20' -40' -50°30' -15°30' -50' -50°30' -15°00' ENCARTE TECTÔNICO RÓTULO ROCHA CORRELATA UNIDADE GEOLÓGICA CORRELATA IDADE 111 111 A PELITOS - PSAMITOS TERRAÇOS - COBERTURAS DO ARAGUAIA CENOZÓICO 111 B SERPENTINITOS - TALCO XISTOS GREENSTONE BELT DE FAINA ARQUEANO 121 121 A ARENITO - CONGLOMERADO - SILTITO ARAGUAIA - TERRAÇOS ALUVIONARES CENOZÓICO 122 122 A ARENITO - CONGLOMERADO - SILTITO ARAGUAIA - TERRAÇOS ALUVIONARES CENOZÓICO 122 B METAPELITOS - METAPSAMITOS - METAPSEFITOS GREENSTONE BELT DE FAINA ARQUEANO 133 133 A TONALITOS ARCO MAGMÁTICO DE MARA ROSA NEOPROTEROZÓICO 133 B TONALITOS ARCO MAGMÁTICO DE ARENÓPOLIS NEOPROTEROZÓICO 211 211 A METAPELITOS - METAPSAMITOS INDETERMINADO 211 B TTG COMPLEXO UVÁ ARQUEANO 222 222 A TTG COMPLEXO CAIÇARA ARQUEANO 222 B METAPELITOS - METAPSAMITOS - METAPSEFITOS GREENSTONE BELT DE FAINA ARQUEANO 223 223 A METAPSAMO-PELITOS - CARBONÁTICAS - CALCISSILICÁTICAS GREENSTONE BELT DE FAINA ARQUEANO 232 232 A AREIA - ARGILA - SILTE COBERTURAS DO ARAGUAIA CENOZÓICO 233 233 A METAPSAMO-PELITOS - CARBONÁTICAS - CALCISSILICÁTICAS GREENSTONE BELT DE FAINA ARQUEANO 311 311 A GRANITOS GRANITO SERRA NEGRA NEOPROTEROZÓICO 321 321 A AREIA COBERTURA ALUVIONAR CENOZÓICO 321 B TTG INDETERMINADO ARQUEANO 322 322 A TREMOLITITO - TALCO XISTO GREENSTONE BELT DE FAINA ARQUEANO 323 331 331 A TTG INDETERMINADO ARQUEANO 333 LEGENDA SUGESTIVA DE LITOTIPOS ASSOCIADOS AOS DOMÍNIOS GEOFÍSICOS BAIXO K, BAIXO eTh e BAIXO eU BAIXO K, MÉDIO eTh e BAIXO eU BAIXO K, MÉDIO eTh e MÉDIO eU BAIXO K, ALTO eTh e ALTO eU ALTO K, ALTO eTh e ALTO eU MÉDIO K, BAIXO eTh e BAIXO eU MÉDIO K, MÉDIO eTh e MÉDIO eU MÉDIO K, MÉDIO eTh e ALTO eU MÉDIO K, ALTO eTh e MÉDIO eU MÉDIO K, ALTO eTh e ALTO eU ALTO K, BAIXO eTh e BAIXO eU ALTO K, MÉDIO eTh e BAIXO eU ALTO K, MÉDIO eTh e MÉDIO eU ALTO K, MÉDIO eTh e ALTO eU ALTO K, ALTO eTh e BAIXO eU -50°30' -51°00' -15°00' -15°00' ESCALA 1:500.000 -50°30' -51°00' -15°30' -15°30' AEROGAMAESPECTROMETRIA COMPOSIÇÃO TERNÁRIA RGB (K-eTh-eU) ESCALA 1:500.000 -50°30' -50°30' -51°00' -51°00' -15°00' -15°00' -15°30' -15°30' AMPLITUDE DO SINAL ANALÍTICO DO CAMPO MAGNÉTICO ANÔMALO Secretaria de Geologia, Mineração e Transformação Mineral Ministério de Minas e Energia PROJETO DE INTERPRETAÇÃO E INTEGRAÇÃO GEOFÍSICA-GEOLÓGICA FOLHA ARAGUAPAZ - SD.22-Z-C-I ESCALA 1:100.000 PROJEÇÃO UNIVERSAL TRANSVERSA DE MERCATOR Origem da quilometragem UTM: equador e Meridiano Central 51° acrescidas as constantes: 10.000Km e 500Km, respectivamente. Datum horizontal: WGS84 km 0 2 4 6 8 1 INTRODUÇÃO DADOS E MÉTODOS CONTEXTO GEOLÓGICO REGIONAL A Interpretação e Integração Geofísica-Geológica da Folha Araguapaz, escala 1:100.000 – Projeto Araguapaz, abrange área aproximada de 3.000 km² com limites em -15,0° e -15,5° de latitude e -50,5° e -51,0° de longitude. A escolha da Folha Araguapaz justifica-se pelo seu acentuado potencial metalogenético conferido pela heterogeneidade dos objetos geológicos que a compõem – TTGs e Arqueano/Paleoproterozóicos e arco magmático Neoproterozóico e pela interseção de duas das principais feições estruturais do território brasileiro, o Megalineamento Transbrasiliano e o Lineamento Azimute 125º. O Projeto Aerogeofísico Sudeste de Mato Grosso (CPRM, 2012), parte sul do Projeto Aerogeofísico Oeste do Arco Magmático de Mara Rosa (CPRM, 2005) e Projeto Aerogeofísico Arco Magmático de Arenópolis (CPRM, 2004) tem em comum gamaespectrometria e magnetometria de alta resolução com linhas de voo espaçadas em 500m e altura nominal de voo em 100m. O “Projeto Araguapaz” apresenta processamento e interpretação qualitativa dos dados geofísicos e sua integração com a geologia regional. O trabalho objetiva aprimorar o conhecimento geológico/geofísico básico para gerar novas oportunidades de investimento em programas exploratórios. Os dados de magnetometria foram convertidos, numa primeira etapa, para o domínio da frequência utilizando-se a Transformada Rápida de Fourier ( e, subsequentemente, foram gerados temas transformados: Primeira e Segunda Derivadas em três direções ortogonais, Amplitude do Sinal Analítico e Inclinação (ou Fase) do Sinal Analítico, com o objetivo de produzir imagens que realcem as variações da propriedade física medida. Para as direções das derivadas horizontais do campo magnético anômalo foram escolhidos os azimutes 045º e 135º com o objetivo de minimizar ruídos de aquisição de dados (linhas de produção na direção N-S). Assim, os “degraus” provocados artificialmente pela aquisição anisotrópica, ruídos paralelos às linhas de voo, são abordados obliquamente e, portanto, não acentuadamente amplificados como na utilização da rotina com derivada perpendicular à aquisição (azimute 090º). A interpretação qualitativa foi realizada com a investigação de todos os temas gerados pelo processamento da gamaespectrometria e da magnetometria. A simbologia dos domínios radiométricos interpretados e sua composição de cores tem como objetivo manter semelhança com a imagem gamaespectrométrica da composição ternária RGB (vermelho, verde e azul para K, eTh e eU, respectivamente). Esta composição de cores foi estabelecida pela permutação 0% (baixo teor), 50% (médio teor) e 100% (alto teor) para tons de vermelho (K), verde (eTh) e azul (eU), resultando em 27 (vinte sete) classes possíveis. A atribuição dos domínios com baixa, média ou altas concentrações dos radioelementos foi realizada qualitativamente. Em alguns domínios não foi possível associar uma rocha dominante e estas “unidades geofísicas” recebem apenas o rótulo das concentrações relativas de K, Th e U. A Província Tocantins é um orógeno Brasiliano/Pan-Africano gerado pela convergência dos crátons São Francisco, Amazonas e Paranapanema, composto pelas faixas Brasília, Araguaia e Paraguai (Dardenne 2000; Delgado . 2003). A área de estudo se localiza na parte centro-sul da Província Tocantins, na porção sudoeste da Faixa Brasília. A folha Araguapaz inclui duas unidades geotectônicas de primeira ordem do arcabouço da Faixa Brasília: (1) Maciço de Goiás ou Bloco Arqueano/Paleoproterozóico de Goiás e (2) Arco Magmático de Mara Rosa. Na parte oeste da folha aflora sequência metassedimentar historicamente correlacionada ao Grupo Serra da Mesa (Lacerda Filho 1999; Delgado ., 2003; Fuck ., 2005; Kuyumjian & Jost 2006; Jost ., 2013). Estas unidades são encobertas por expressiva cobertura Cenozóica da Formação Araguaia. O Maciço de Goiás é representado na área do projeto pelos Complexos de Granito-Gnaisses Caiçara e Uvá, separados pela faixa de de Faina e Serra de Santa Rita (ou de Goiás Velho) (Pimentel ., 2000; Dardenne & Schobbenhaus 2001; Jost ., 2013). O de Faina é formado pelo Grupo Santa Rita, na base (sequência metavulcânica com intercalações de rochas metassedimentares) e pelo Grupo Furna Rica, no topo (sequência metassedimentar). O Grupo Santa Rita se subdivide nas formações Manoel Leocádio e Digo-Digo. A primeira consiste de metakomatiitos, com protólitos peridotiticos ou piroxeníticos e subordinadamente de olivina gabro que, como efeito do metamorfismo, mostram rochas com proporções variadas de serpentina, talco, clorita, carbonato e actinolita. Podem apresentar palimpsestos como texturas vulcânicas do tipo , feições cumuláticas, junções poliedrais, e brechas de fluxo. A Formação Digo-Digo é constituída por membro inferior formado por anfibólio-xistos (metabasaltos), e membro superior composto de metadacitos e metatufos riolíticos. O Grupo Furna Rica é subdividido nas formações Fazenda Tanque, com quartzitos com lentes de quartzitos conglomeráticos e metaconglomerados com abundante clastos de rochas metavulcânicas máficas e ultramáficas, metapelitos, BIF e metachertes, Serra de São José, composta de quartzitos com estratificação cruzada, com lentes de dolomitos, margas, xistos carbonáticos, metapelitos laminados com camadas de quartzitos finos e mica-feldspato-quartzitos e Córrego do Tatu, formada por metadolomitos laminados com metachertes e BIF. Rochas siliciclásticas da sequência de Faina possuem idades modelo Sm/Nd de 3,17 Ga (Pimentel ., 2000). O Complexo Uvá é dividido em domínio Rio do Índio, formado por rochas bandadas e polideformadas com protólitos tonalíticos e granodioríticos, e pequenos stocks de dioritos com idades de cristalização U-Pb de 3040 a 2930 Ma e domínio Rio Vermelho, que consiste de intrusões tabulares não deformadas a foliadas de tonalitos, monzogranitos e granodioritos com idades de cristalização U-Pb de 2876 a 2846 Ma. Ambos são recobertos por rochas supracrustais sub-horizontais estruturadas em , relacionadas às sequencias de adjacentes e são “cortados” por raros diques máficos e ultramáficos. O Complexo Caiçara é pouco conhecido formado por granodiorito, tonalito e quartzo-diorito associados a enxame de diques e pequenas intrusões máficas e ultramáficas. No contato com os de Faina e Serra de Santa Rita são comuns xenólitos de metavulcânicas máficas e ultramáficas. O contato do Complexo Uvá com o de Faina é por Falha reversa de alto ângulo de direção N50°-70°W e vergência para NE, com gnaisses cavalgando a faixa metavulcanossedimentar (Jost ., 2013). Greenstone-belts FFT – Fourier Fast Transform) et al et al et al et al greenstone-belts et al et al greenstone-belt sills spinifex pillow-lavas et al klippen greenstone-belts greenstone-belts greenstone-belt et al Os atributos geológicos das unidades definidas correspondem aos domínios geofísicos interpretados e, portanto, devem ser entendidos como inferências. Em analogia com os depósitos de ouro dos de Crixás a norte (Jost ., 2010), as mineralizações auríferas das faixas de Faina e Serra de Santa Rita se encontram na porção metassedimentar da sequência, muitas vezes associadas aos xistos carbonosos, e são “controladas” por planos de empurrões e de estruturas de segunda ordem das principais zonas de cisalhamento. Ocorrem três tipos de mineralização como níveis de sulfeto maciço, veios de quartzo e corpos disseminados, sendo que todos os depósitos possuem geometria linear ( ) com direção ( ) NW-SE e mergulho ( ) NW. Diques máficos “cortam” a seção metassedimentar e os corpos mineralizados (Jost ., 2010). Como exemplo destacam-se a Mina de Sertão, próxima à Goiás Velho, e o Projeto Cascavel, da empresa Orinoco, próximo à Faina. As fácies conglomeráticas da Sequência Serra do Cantagalo também possuem mineralização auríferas e são correlacionadas as do tipo . A unidade química de itabiritos da Formação Córrego do Tatu é associada a processos sedimentar-exalativos (Sedex), e podem corresponder a mais um prospecto na região (Dardenne & Schobbenhaus, 2001). Compilação dos dados estruturais (Magalhães, 1991; Queiroz, 1995; Jost ., 2010; Jost ., 2013) nos da porção norte mostra tres eventos deformacionais desenvolvidos no Arqueano, Paleoproterozóico (Rhyaciano) e Neoproterozóico: (D1) evento compressional com vetor principal de direção aproximada de E-W - no de Faina a direção do vetor principal migrou para NE-SW, gerou dobras regionais aper tadas do tipo isoclinais com plano axial provavelmente verticais ( ) e foliação plano-axial de fácies xisto-verde a anfibolito baixo; a continuação do evento compressional mostra vergência para E, gerando dobras recumbentes a semi-recumbentes com S1//S0, decorrente de uma tectônica epidérmica ( ) com desenvolvimento de um sistema de cavalgamento ( ) e geometria de duplex. Neste evento ocorre hidrotermalismo com mineralizações auríferas associadas, preferencialmente ao longo das falhas geradas pelos empurrões. Este evento também foi responsável pela inversão estratigráfica da sequência. O evento (D2) se caracteriza por compressão de N para S decorrente do cavalgamento do Arco de Mara Rosa sobre o de Crixás. No de Faina e Serra de Santa Rita essa compressão foi de S para N devido o cavalgamento do Arco de Arenópolis sobre os terrenos granito- Esta Deformação desenvolveu dobramentos regionais com dobras recumbentes a semi-recumbentes e vergência para SW e rochas com clivagem de crenulação. O dobramento deste evento viabilizou a reconcentração do ouro definindo a geometria dos corpos de minério. O evento (D3) estaria associado à compressão com eixo E-W que resultou em suave ondulação nas rochas dos com formação de outra clivagem de crenulação. Esta compressão não remobilizou o ouro e não interferiu na geometria dos corpos de minério. O Ciclo Brasiliano na área estudada também desenvolveu o Lineamento Transbrasiliano de direção geral NNE e a Zona de cisalhamento Moiporá-Novo Brasil de direção próxima N-S. O Arco Magmático de Arenópolis, crosta continental juvenil Neoproterozóica (Pimentel ., 2000; Pimentel ., 2004), é formado por unidades de ortognaisses e rochas supracrustais colocadas em contato pela ação das falhas transcorrentes de direção NNE a NNW do Lineamento Transbrasiliano. Grandes corpos graníticos tardi a pós-orogênicos ricos em K intrudem as rochas do arco no final do Neoproterozóico e início do Paleozóico. Os ortognaisses do arco são representados por hornbl enda-biotita metatonalitos e metagranodioritos e na folha Araguapaz possivelmente corresponde ao Gnaisse Matrinchã. A assembléia mineral das rochas desta unidade indica metamorfismo acima da fácies epidoto-anfibolito e comumente exibem texturas e estruturas ígneas reliquiares, como enclaves máficos, texturas porfiríticas e feições de magma . Suas características químicas sugerem protólitos cálcicos a cálcio-alcalinos de rochas formadas em ambiente de subducção, similares aos modernos adakitos. D ados U-Pb mostram que os protólitos ígneos cristalizaram em dois episódios principais: 890-800 Ma e 670-620 Ma. Dois eventos metamórficos são registrados, o mais antigo em torno de 770-760 Ma, e o mais jovem em 630-600 Ma. Durante os estágios finais de deformação ou imediatamente após, fase batólitos graníticos e pequenos corpos máfico-ultramáficos acamadados foram alojados na porção oeste da Faixa Brasília, caracterizando magmatismo pós-orogênico bimodal. Esses corpos graníticos são ricos em K e possuem afinidade cálcio-alcalina e, na área estudada, correspondem aos corpos graníticos Serra do Impertinente e Israelândia. Na sua maioria são formados por rochas porfiríticas indeformadas e constituem biotita-granito equigranulares, de forma subordinada com hornblenda. Na porção oeste da folha ocorre sequência metassedimentar que aflora como serras e cristas que se destacam da cobertura da Formação Araguaia, correlacionada aos Grupos Araxá e Serra da Mesa (Pena 1975; Sobrinho ., 1971; Just o ., 1972; Lacerda Filho 1999). São quartzitos e mica-xistos intensamente dobrados, com eixos de dobras orientados preferencialmente na direção NNW a NNE. A formação Araguaia ocupa aproximadamente a metade da área estudada, constitui a sedimentação Cenozóica da Bacia do Rio Araguaia, e se divide em duas fácies (Lacerda Filho et al., 2004): (1) terraços aluvionares de planície antiga, compostos por sedimentos síltico-argilosos e arenosos, parcialmente consolidados com conglomerado basal parcialmen te lateritizado e (2) depósitos aluvionares relacionados à rede de drenagem atual, constituídos por sedimentos síltico-argilosos e arenosos. Os levantamentos aerogeofísicos, aqui em análise, constituem poderosas ferramentas auxiliares ao mapeamento, particularmente na identificação das estruturas maiores. No entanto, não eliminam a necessidade de criteriosa análise de campo. A interpretação aeromagnetometrica evidenciou de maneira clara as principais feições tectônicas da área, particularmente aq uelas de natureza linear. Há domínio magnetométrico de limites retilíneos na porção NW da área com direção N30ºE (LTB) com amplitudes extremamente altas, feições magnetométricas que coincidem com descontinuidades crustais. Em analogia, lineamentos magnetométricos de altos gradientes, com dimensões regionais, são mundialmente reconhecidos com tal significado geológico. A expressão magnetométrica do Lineamento Transbrasiliano é colossal neste domínio. A geometria do conjunto de lineamentos magnetométricos permite inferir a cinemática relativa entre os blocos crustais. Em todos os temas transformados é possível observar famílias de lineamentos compondo feições de arrasto. Os corpos magnéticos com geometria de diques na direção E-W, presentes na porção leste da área, são “cortados” pela estrutura N-S associada ao lineamento Moipora – Novo Brasil. Este fato corrobora a idéia de que o Lineamento limita entidades geológicas distintas. Várias ocorrências de corpos magnéticos isolados foram também reconhecidas e merecem cheques de campo. Outras anomalias magnetométricas positivas de corpos causativos de base circular são discriminadas no mapa. Estas merecem investigação de maior detalhe, assim como áreas onde foram detectadas estruturas que evidenciam zonas de menor pressão relativa, com potencial para acomodar mineralizações, principalmente auríferas, relacionadas a fluidos tardios. A interpretação sugere que o domínio com baixas respostas gamaespectométricas está associado às rochas do de Faina, que tem geometria em cunha assíntota ao lineamento N-S (continuidade do Lineamento Moiporá – Novo Brasil e inflexão deste para NE juntando-se ao Lineamento Transbrasiliano na porção norte da área). Este domínio gamaespectométrico sugere um aumento da área do de Faina para norte da serra homônima até as proximidades da cidade de Araguapaz, proposta que aumenta a área com potencial metalogenético relacionado e, por isso, merece destaque. Além disso, como há geometria de arrasto, é pos sível que haja outras faixas de rochas relacionadas a este assim como TTG´s, balizadas pelo Lineamento Transbrasiliano, mais a norte. greentones-belts et al oreshoots strike plunge et al Witwatersrand et al et al greenstone-belts greenstone-belt uprightfolds thin- skinned thrust faults greenstone-belt greenstone-belt greenstone. greenstone-belts et al et al mingling et al., et al et al greenstone belt greenstone belt greenstone belt, RESULTADOS DISCUSSÕES CONCLUSÕES REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS A integração dos dados aerogeofísicos de alta resolução no Oeste de Goiás propiciou uma análise paramétrica de assinaturas gamaespectrométricas de terrenos TTG´s Arqueanos. A idade dessas rochas explica a diminuição na radiação emitida, nas faixas espectrais de K, série do Th e série do U, proporcionalmente à meia-vida de cada um desses três radio-elementos, o que torna essa assinatura peculiar. O mesmo tipo de assinatura foi identificado ao longo do lineamento Moiporá – Novo Brasil (domínio 331 -A e demais ocorrências dessa assinatura fora da folha Araguapaz) , desde as proximidades de Moiporá até Matrinchã, além da discriminação de lentes fragmentadas acompanhando a direção N30ºE no Lineamento Transbrasiliano, até os TTG´s da já conhecida Serra Azul, nas proximidades da cidade de Novo Planalto. Essa assinatura (alto K, médio alto eTh e baixo eU), cor amarela na imagem ternária RGB (K-Th-U), não é exclusiva de terrenos TTG Arqueanos e, como todos os métodos geofísicos, é ambígua. Porém , levando- se em consideração a assinatura geofísica, geometria, natureza do alojamento estrutural e a proximidade de terrenos já conhecidos geologicamente e com mesmas características radiométricas, há forte indicação de que tais domínios gamaespectrométricos efetivamente estão associados à TTG´s Arqueanos. Sugerem-se, portanto, trabalhos de mapeamento e geologia isotópica para comprovação desta hipótese, que se reveste de importância, também, para a elucidação da possível justaposição de blocos e fragmentações tectônicas associadas, produtos da ação dos lineamentos Transbrasiliano e Moiporá – Novo Brasil da Serra Azul (a norte), até a borda da Bacia do Paraná (a sul). Tal proposta acrescenta a hipótese de que esses lineamentos foram responsáveis pelo transporte de tais terrenos fragmentados e alinhados, originalmente partes do bloco Paranapanema. O produto final desse estudo não possui o intuito de substituir o mapeamento geológico. Ele marca, no entanto, nova fase no desenvolvimento d o conhecimento geológico básico do país que passa a contar com um conjunto de tecnologias capazes de melhor qualificar e, principalmente, imprimir maior velocidade nos trabalhos geológicos básicos. Além disso, a integração geofísica-geológica abrirá, certamente, novas oportunidades para investimentos exploratórios. Dardenne, M.A., 2000. The Brasília fold belt, in: Cordani, U.G., Milani, E.J., Thomaz Filho, A., Campos, D.A. (Eds.), Tectonic Evolution of South America. Rio de Janeiro, 31st Internat ional Geological Congress, 231–263. Dardenne M. A., Schobbenhaus, C., 2001. Metalogênese do Brasil. Brasília, Universidade de Brasília, 349 p. Delgado, I.M., Souza, J.D., Silva, L.C., Silveira Filho, N.C., Santos, R.A., Pedreira, A.J., Guimarães, J.T., Angelim, L.A., Vasconcelos, A.M., Gomes, I.P., Lacerda Filho, J.V., Valente, C.R., Perrotta, M.M., Heinick, C.A., 2003. Província Tocantins. In: Bizzi, L.A., Schobbenhaus, C., Vidotti, R.M., Gonçalves, J.H. (Eds.), Geologia, Tectônica e Recursos Min erais do Brasil. Rio de Janeiro: CPRM, 281-292. Fuck, R.A., Pimentel, M.M., Soares, J.E., Dantas, E. L., 2005. Compartimentação da Faixa Brasília. 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AGUDO DE GOIÁS SD.22-Z-C-I SD.22-Z-C-II SD.22-Z-A-V SD.22-Z-C-V SD.22-Y-D-III SD.22-Y-B-VI SD.22-Z-A-IV SD.22-Y-D-VI SD.22-Z-C-IV -15°00' -51°00' -51°00' -15°00' -50°30' -50°30' -50°00' -50°00' -51°30' -51°30' -14°30' -14°30' -15°30' -15°30' -16°00' -16°00' LOCALIZAÇÃO DA FOLHA MT GO MG MS TO PA BA PI SP MA DF -45° -45° -50° -50° -55° -55° -10° -10° -15° -15° -20° -20° 504 504kmE 512 512 520 520 528 528 536 536 544 544 552 552 8288kmN 8296 8304 8312 8320 8328 8328 8336 8336 Área de investigação Transcorrência sinistral Transcorrência dextral Cavalgamento Falha extensional Coberturas cenozóicas (C ) enozoic cover Bacia intracratônica fanerozóica (Ph ) anerozoic intracratonic basin Bacias de antepáis e intracratônicas neoproterozóicas: Alto Paraguai(3a), Corumbá-Jacadigo(3b) ( ) Neoproterozoic foreland and intracratonic basins Remanescentes de crosta oceânica mesoproterozóic: Palmeirópolis-Juscelândia ( ) Mesoproterozoic remnants of oceanic crust Orógeno brasilianos: Arco magmático de Goiás(4a), Arco magmático Socorro-Guaxupé (Nappe de Guaxupé-(7b), Faixa Brasília(4c), Faixa Araguaia(4d), Faixa Paraguai (4e) (Brasiliano orogens: Goias magmatic arc (4a), Socorro- Guaxupé magmatic arc(4b), Brasilia belt(4c), Araguaia belt(4d), Paraguai belt(4e) Bacia rifte peleoproterozóica: Araí-Serra da Mesa- Natividade (Paleoproterozoic rift basin) Complexos máfico-ultramáficos acamados de Goiás ( ) Goiás mafic-ultramafics stratified complexes Faixa Móvel Paleoproterozóico: Domínio Dianópolis-Silvânia ( ) Paleoproterozoic Mobile Belt Dianópolis-Silvânia Domain 6 7 8 Remanescentes do embasamento arqueano-paleoprote- rozóico: Domínio Porto Nacional-Nova Crixás(9a) (Remnants of the Archean-paleoproterozoic basement: Domain Porto Nacional-Nova Crixás-9a) Terreno de significado tectônico duvidoso: Rio Apa ( ) Doubtful significated tectonic terrane Terreno granito- arqueano e domos TTG: greenstone Bloco de Crixás (Archean granite-greenstone and TTG domes: Crixas block) 9 10 11 11 4e 3b 3a 3a 4e 1 2 4a M B NM SP NA NP NG NG NG 4b 4b 4c 4c 9 4c 4a 4c 4c 4c 4d 4d 4d 4d 4d 1 6 6 6 6 5 9a 9a 7 6 4 6 8 LT 7a 3a 2 7 IP 5 4 10 10 6 8 4a 4 4f 3a 4e PS PS 1 3b S B Brasília Goiânia 8 8 8320 Coordenação/Supervisão Técnica Nacional e Gestores Coordenador do Projeto: Marcus Flavio N. Chiarini Chefe da DIGEOF: Maria Laura V. de Azevedo Chefe da DIGEOB: Edilton Santos Chefe do DEGEO: Reginaldo Alves dos Santos Diretor de Geologia e Recursos Minerais: Roberto Ventura Santos Diretor-Presidente: Manoel Barretto da Rocha Neto Apoio Cartografia Digital e Diagramação Helena Soares Zanetti Eyben Geólogos autores: Marcus Flavio Nogueira Chiarini Jaime Estevão Scandolara André Menezes Saboia Colaborador: Hardy Jost Supervisor de Interpretações Geofísicas: Gerência Regional: Gilmar José Rizzotto Superintendência Regional: Maria Abadia Camargo / Luiz Fernando Magalhães Marcus Flavio Nogueira Chiarini Convenções Cartográficas Cidades Drenagem Rio, lago, represa ! . Interpretações Magnetométricas D ! D ! D ! Lineamentos magnetométricos associados à geometria de dique Lineamentos magnetométricos CENOZÓICO NEOPROTEROZÓICO 223 A 233 A 122 B 222 B 322 A 111 B PALEOPROTEROZÓICO - ARQUEANO 331 A 321 B 222 A 211 B METAPSAMO-PELITOS - CARBONÁTICAS - CALCISSILICÁTICAS METAPSAMO-PELITOS - CARBONÁTICAS - CALCISSILICÁTICAS METAPELITOS - METAPSAMITOS - METAPSEFITOS METAPELITOS - METAPSAMITOS - METAPSEFITOS TREMOLITITOS - TALCO XISTOS SERPENTINITOS - TALCO XISTOS GREENSTONE BELT DE FAINA GREENSTONE BELT DE FAINA GREENSTONE BELT DE FAINA GREENSTONE BELT DE FAINA GREENSTONE BELT DE FAINA GREENSTONE BELT DE FAINA TTG TTG TTG TTG INDETERMINADO INDETERMINADO COMPLEXO CAIÇARA COMPLEXO UVÁ 311 A 133 A 133 B GRANITOS TONALITOS TONALITOS GRANITO SERRA NEGRA ARCO MAGMÁTICO DE MARA ROSA ARCO MAGMÁTICO DE ARENÓPOLIS 111 A 232 A 321 A 122 A PELITOS - PSAMITOS AREIA - ARGILA - SILTE AREIA ARENITO - CONGLOMERADO - SILTITO TERRAÇOS - COBERTURAS DO ARAGUAIA COBERTURAS DO ARAGUAIA COBERTURA ALUVIONAR ARAGUAIA - TERRAÇOS ALUVIONARES nT/m

Transcript of Convenções Cartográficas Interpretações...

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    Rio do Peixe

    Rio Vermelho

    Rio Vermelho

    MATRINCHA

    ARAGUAPAZ

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    PROJETO DE INTERPRETAÇÃO E INTEGRAÇÃO GEOFÍSICA-GEOLÓGICAFOLHA ARAGUAPAZ - SD.22-Z-C-IESCALA 1:100.000 CPRM - 2014

    -51°00' W. GREENWCH

    MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIASECRETARIA DE GEOLOGIA, MINERAÇÃO E TRANSFORMAÇÃO MINERALCPRM - SERVIÇO GEOLÓGICO DO BRASILFOLHA SD.22-Z-C-I - ARAGUAPAZ PROGRAMA GEOLOGIA DO BRASILCARTA GEOLÓGICA - ESCALA 1:100.000

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    -15°00'ENCARTE TECTÔNICORÓTULO ROCHA CORRELATA UNIDADE GEOLÓGICA CORRELATA IDADE

    111111 A PELITOS - PSAMITOS TERRAÇOS - COBERTURAS DO ARAGUAIA CENOZÓICO111 B SERPENTINITOS - TALCO XISTOS GREENSTONE BELT DE FAINA ARQUEANO121

    121 A ARENITO - CONGLOMERADO - SILTITO ARAGUAIA - TERRAÇOS ALUVIONARES CENOZÓICO122

    122 A ARENITO - CONGLOMERADO - SILTITO ARAGUAIA - TERRAÇOS ALUVIONARES CENOZÓICO122 B METAPELITOS - METAPSAMITOS - METAPSEFITOS GREENSTONE BELT DE FAINA ARQUEANO133133 A TONALITOS ARCO MAGMÁTICO DE MARA ROSA NEOPROTEROZÓICO

    133 B TONALITOS ARCO MAGMÁTICO DE ARENÓPOLIS NEOPROTEROZÓICO211

    211 A METAPELITOS - METAPSAMITOS INDETERMINADO211 B TTG COMPLEXO UVÁ ARQUEANO222

    222 A TTG COMPLEXO CAIÇARA ARQUEANO222 B METAPELITOS - METAPSAMITOS - METAPSEFITOS GREENSTONE BELT DE FAINA ARQUEANO223

    223 A METAPSAMO-PELITOS - CARBONÁTICAS - CALCISSILICÁTICAS GREENSTONE BELT DE FAINA ARQUEANO232

    232 A AREIA - ARGILA - SILTE COBERTURAS DO ARAGUAIA CENOZÓICO233

    233 A METAPSAMO-PELITOS - CARBONÁTICAS - CALCISSILICÁTICAS GREENSTONE BELT DE FAINA ARQUEANO311

    311 A GRANITOS GRANITO SERRA NEGRA NEOPROTEROZÓICO321

    321 A AREIA COBERTURA ALUVIONAR CENOZÓICO321 B TTG INDETERMINADO ARQUEANO322

    322 A TREMOLITITO - TALCO XISTO GREENSTONE BELT DE FAINA ARQUEANO323331

    331 A TTG INDETERMINADO ARQUEANO333

    LEGENDA SUGESTIVA DE LITOTIPOS ASSOCIADOS AOS DOMÍNIOS GEOFÍSICOSBAIXO K, BAIXO eTh e BAIXO eU

    BAIXO K, MÉDIO eTh e BAIXO eU

    BAIXO K, MÉDIO eTh e MÉDIO eU

    BAIXO K, ALTO eTh e ALTO eU

    ALTO K, ALTO eTh e ALTO eU

    MÉDIO K, BAIXO eTh e BAIXO eU

    MÉDIO K, MÉDIO eTh e MÉDIO eU

    MÉDIO K, MÉDIO eTh e ALTO eU

    MÉDIO K, ALTO eTh e MÉDIO eU

    MÉDIO K, ALTO eTh e ALTO eU

    ALTO K, BAIXO eTh e BAIXO eU

    ALTO K, MÉDIO eTh e BAIXO eU

    ALTO K, MÉDIO eTh e MÉDIO eU

    ALTO K, MÉDIO eTh e ALTO eUALTO K, ALTO eTh e BAIXO eU

    -50°30'-51°00'-15°00' -15°00'

    ESCALA 1:500.000 -50°30'-51°00'-15°30' -15°30'

    AEROGAMAESPECTROMETRIA COMPOSIÇÃO TERNÁRIA RGB (K-eTh-eU)

    ESCALA 1:500.000 -50°30'

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    AMPLITUDE DO SINAL ANALÍTICO DO CAMPO MAGNÉTICO ANÔMALO

    Secretaria de Geologia, Mineração eTransformação MineralMinistério de Minas e Energia

    PROJETO DE INTERPRETAÇÃO E INTEGRAÇÃO GEOFÍSICA-GEOLÓGICAFOLHA ARAGUAPAZ - SD.22-Z-C-IESCALA 1:100.000

    PROJEÇÃO UNIVERSAL TRANSVERSA DE MERCATOROrigem da quilometragem UTM: equador e Meridiano Central 51°acrescidas as constantes: 10.000Km e 500Km, respectivamente.

    Datum horizontal: WGS84

    km0 2 4 6 81

    INTRODUÇÃO

    DADOS E MÉTODOS

    CONTEXTO GEOLÓGICO REGIONAL

    A Interpreta ção e Integra ção Geofísica -Geológica da Folha Ara gua pa z, esca la 1:100.000 – Projeto Ara gua pa z, a bra nge área a proxim a da de 3.000 km ² com lim ites em -15,0° e -15,5° de la titude e -50,5° e -51,0° de longitude. A escolha da Folha Ara gua pa z justifica -se pelo seu a centua do potencia l m eta logenético conferido pela heterogeneida de dos objetos geológicos que a com põem – T T Gs e Arquea no/Pa leoproterozóicos e a rco m a gm ático Neoproterozóico e pela interseção de dua s da s principa is feições estrutura is do território bra sileiro, o Mega linea m ento T ra nsbra silia no e o Linea m ento Azim ute 125º.

    O Projeto Aerogeofísico S udeste de Ma to Grosso (CPRM, 2012), pa rte sul do Projeto Aerogeofísico Oeste do Arco Ma gm ático de Ma ra Rosa (CPRM, 2005) e Projeto Aerogeofísico Arco Ma gm ático de Arenópolis (CPRM, 2004) tem em com um ga m a espectrom etria e m a gnetom etria de a lta resolução com linha s de voo espa ça da s em 500m e a ltura nom ina l de voo em 100m . O “Projeto Ara gua pa z” a presenta processa m ento e interpreta ção qua lita tiva dos da dos geofísicos e sua integra ção com a geologia regiona l. O tra ba lho objetiva a prim ora r o conhecim ento geológico/geofísico básico pa ra gera r nova s oportunida des de investim ento em progra m a s explora tórios.Os da dos de m a gnetom etria fora m convertidos, num a prim eira eta pa , pa ra o dom ínio da frequência utiliza ndo-se a T ra nsform a da Rápida de Fourier ( e, subsequentem ente, fora m gera dos tem a s tra nsform a dos: Prim eira e S egunda Deriva da s em três direções ortogona is, Am plitude do S ina l Ana lítico e Inclina ção (ou Fa se) do S ina l Ana lítico, com o objetivo de produzir im a gens que rea lcem a s va ria ções da proprieda de física m edida . Pa ra a s direções da s deriva da s horizonta is do ca m po m a gnético a nôm a lo fora m escolhidos os a zim utes 045º e 135º com o objetivo de m inim iza r ruídos de a quisição de da dos (linha s de produção na direção N-S ). Assim , os “degra us” provoca dos a rtificia lm ente pela a quisição a nisotrópica , ruídos pa ra lelos às linha s de voo, são a borda dos obliqua m ente e, porta nto, não a centua da m ente a m plifica dos com o na utiliza ção da rotina com deriva da perpendicula r à a quisição (a zim ute 090º). A interpreta ção qua lita tiva foi rea liza da com a investiga ção de todos os tem a s gera dos pelo processa m ento da ga m a espectrom etria e da m a gnetom etria .A sim bologia dos dom ínios ra diom étricos interpreta dos e sua com posição de cores tem com o objetivo m a nter sem elha nça com a im a gem ga m a espectrom étrica da com posição ternária RGB (verm elho, verde e a zul pa ra K , eT h e eU, respectiva m ente). Esta com posição de cores foi esta belecida pela perm uta ção 0% (ba ixo teor), 50% (m édio teor) e 100% (a lto teor) pa ra tons de verm elho (K ), verde (eT h) e a zul (eU), resulta ndo em 27 (vinte sete) cla sses possíveis. A a tribuição dos dom ínios com ba ixa , m édia ou a lta s concentra ções dos ra dioelem entos foi rea liza da qua lita tiva m ente. Em a lguns dom ínios não foi possível a ssocia r um a rocha dom ina nte e esta s “unida des geofísica s” recebem a pena s o rótulo da s concentra ções rela tiva s de K , T h e U.

    A Província T oca ntins é um orógeno Bra silia no/Pa n-Africa no gera do pela convergência dos crátons S ão Fra ncisco, Am a zona s e Pa ra na pa nem a , com posto pela s fa ixa s Bra sília , Ara gua ia e Pa ra gua i (Da rdenne 2000; Delga do . 2003). A área de estudo se loca liza na pa rte centro-sul da Província T oca ntins, na porção sudoeste da Fa ixa Bra sília .A folha Ara gua pa z inclui dua s unida des geotectônica s de prim eira ordem do a rca bouço da Fa ixa Bra sília : (1) Ma ciço de Goiás ou Bloco Arquea no/Pa leoproterozóico de Goiás e (2) Arco Magm ático de Ma ra Rosa . Na pa rte oeste da folha a flora sequência m eta ssedim enta r historica m ente correla ciona da a o Grupo S erra da Mesa (La cerda Filho 1999; Delga do ., 2003; Fuck ., 2005; K uyum jia n & Jost 2006; Jost ., 2013). Esta s unida des são encoberta s por expressiva cobertura Cenozóica da Form a ção Ara gua ia .O Ma ciço de Goiás é representa do na área do projeto pelos Com plexos de Gra nito-Gna isses Ca iça ra e Uvá, sepa ra dos pela fa ixa de de Fa ina e S erra de S a nta Rita (ou de Goiás Velho) (Pim entel ., 2000; Da rdenne & S chobbenha us 2001; Jost ., 2013).O de Fa ina é form a do pelo Grupo S a nta Rita , na ba se (sequência m eta vulcânica com interca la ções de rocha s m eta ssedim enta res) e pelo Grupo Furna Rica , no topo (sequência m eta ssedim enta r).O Grupo S a nta Rita se subdivide na s form a ções Ma noel Leocádio e Digo-Digo. A prim eira consiste de m eta kom a tiitos, com protólitos peridotiticos ou piroxeníticos e subordina da m ente de olivina ga bro que, com o efeito do m eta m orfism o, m ostra m rocha s com proporções va ria da s de serpentina , ta lco, clorita , ca rbona to e a ctinolita . Podem a presenta r pa lim psestos com o textura s vulcânica s do tipo , feições cum ulática s, junções poliedra is, e brecha s de fluxo. A Form a ção Digo-Digo é constituída por m em bro inferior form a do por a nfibólio-xistos (m eta ba sa ltos), e m em bro superior com posto de m eta da citos e m eta tufos riolíticos. O Grupo Furna Rica é subdividido na s form a ções Fa zenda T a nque, com qua rtzitos com lentes de qua rtzitos conglom eráticos e m eta conglom era dos com a bunda nte cla stos de rocha s m eta vulcânica s m áfica s e ultra m áfica s, m eta pelitos, BIF e m eta chertes, S erra de S ão José, com posta de qua rtzitos com estra tifica ção cruza da , com lentes de dolom itos, m a rga s, xistos ca rbonáticos, m eta pelitos la m ina dos com ca m a da s de qua rtzitos finos e m ica -feldspa to-qua rtzitos e Córrego do T a tu, form a da por m eta dolom itos la m ina dos com m eta chertes e BIF. Rocha s siliciclástica s da sequência de Fa ina possuem ida des m odelo S m /Nd de 3,17 Ga (Pim entel ., 2000).O Com plexo Uvá é dividido em dom ínio Rio do Índio, form a do por rocha s ba nda da s e polideform a da s com protólitos tona líticos e gra nodioríticos, e pequenos stocks de dioritos com ida des de crista liza ção U-Pb de 3040 a 2930 Ma e dom ínio Rio Verm elho, que consiste de intrusões ta bula res não deform a da s a folia da s de tona litos, m onzogra nitos e gra nodioritos com ida des de crista liza ção U-Pb de 2876 a 2846 Ma . Am bos são recobertos por rocha s supra crusta is sub-horizonta is estrutura da s em , rela ciona da s às sequencia s de a dja centes e são “corta dos” por ra ros diques m áficos e ultra m áficos. O Com plexo Ca iça ra é pouco conhecido form a do por gra nodiorito, tona lito e qua rtzo-diorito a ssocia dos a enxa m e de diques e pequena s intrusões m áfica s e ultra m áfica s. No conta to com os de Fa ina e S erra de S a nta Rita são com uns xenólitos de m eta vulcânica s m áfica s e ultra m áfica s. O conta to do Com plexo Uvá com o de Fa ina é por Fa lha reversa de a lto ângulo de direção N50°-70°W e vergência pa ra NE, com gna isses ca va lga ndo a fa ixa m eta vulca nossedim enta r (Jost ., 2013).

    Greenstone-belts

    FFT – Fourier Fast Transform)

    et alet al et al et al

    greenstone-belts et alet algreenstone-belt sillsspinifex pillow-lavaset al

    klippengreenstone-beltsgreenstone-belts greenstone-beltet al

    Os atributos geológicos das unidades definidas correspondem aos domínios geofísicos interpretados e, portanto, devem ser entendidos como inferências.

    Em a na logia com os depósitos de ouro dos de Crixás a norte (Jost ., 2010), a s m inera liza ções a urífera s da s fa ixa s de Fa ina e S erra de S a nta Rita se encontra m na porção m eta ssedim enta r da sequência , m uita s vezes a ssocia da s a os xistos ca rbonosos, e são “controla da s” por pla nos de em purrões e de estrutura s de segunda ordem da s principa is zona s de cisa lha m ento. Ocorrem três tipos de m inera liza ção com o níveis de sulfeto m a ciço, veios de qua rtzo e corpos dissem ina dos, sendo que todos os depósitos possuem geom etria linea r ( ) com direção ( ) NW -S E e m ergulho ( ) NW . Diques m áficos “corta m ” a seção m eta ssedim enta r e os corpos m inera liza dos (Jost ., 2010). Com o exem plo desta ca m -se a Mina de S ertão, próxim a à Goiás Velho, e o Projeto Ca sca vel, da em presa Orinoco, próxim o à Fa ina . As fácies conglom erática s da S equência S erra do Ca nta ga lo ta m bém possuem m inera liza ção a urífera s e são correla ciona da s a s do tipo . A unida de quím ica de ita biritos da Form a ção Córrego do T a tu é a ssocia da a processos sedim enta r-exa la tivos (S edex), e podem corresponder a m a is um prospecto na região (Da rdenne & S chobbenha us, 2001).Com pila ção dos da dos estrutura is (Ma ga lhães, 1991; Queiroz, 1995; Jost ., 2010; Jost ., 2013) nos da porção norte m ostra tres eventos deform a ciona is desenvolvidos no Arquea no, Pa leoproterozóico (Rhya cia no) e Neoproterozóico: (D1) evento com pressiona l com vetor principa l de direção a proxim a da de E-W - no de Fa ina a direção do vetor principa l m igrou pa ra NE-S W , gerou dobra s regiona is a perta da s do tipo isoclina is com pla no a xia l prova velm ente vertica is ( ) e folia ção pla no-a xia l de fácies xisto-verde a a nfibolito ba ixo; a continua ção do evento com pressiona l m ostra vergência pa ra E, gera ndo dobra s recum bentes a sem i-recum bentes com S 1//S 0, decorrente de um a tectônica epidérm ica () com desenvolvim ento de um sistem a de ca va lga m ento ( ) e geom etria de duplex. Neste evento ocorre hidroterm a lism o com m inera liza ções a urífera s a ssocia da s, preferencia lm ente a o longo da s fa lha s gera da s pelos em purrões. Este evento ta m bém foi responsável pela inversão estra tigráfica da sequência . O evento (D2) se ca ra cteriza por com pressão de N pa ra S decorrente do ca va lga m ento do Arco de Ma ra Rosa sobre o de Crixás. No de Fa ina e S erra de S a nta Rita essa com pressão foi de S pa ra N devido o ca va lga m ento do Arco de Arenópolis sobre os terrenos gra nito- Esta Deform a ção desenvolveu dobra m entos regiona is com dobra s recum bentes a sem i-recum bentes e vergência pa ra S W e rocha s com cliva gem de crenula ção. O dobra m ento deste evento via bilizou a reconcentra ção do ouro definindo a geom etria dos corpos de m inério. O evento (D3) esta ria a ssocia do à com pressão com eixo E-W que resultou em sua ve ondula ção na s rocha s dos com form a ção de outra cliva gem de crenula ção. Esta com pressão não rem obilizou o ouro e não interferiu na geom etria dos corpos de m inério. O Ciclo Bra silia no na área estuda da ta m bém desenvolveu o Linea m ento T ra nsbra silia no de direção gera l NNE e a Z ona de cisa lha m ento Moiporá-Novo Bra sil de direção próxim a N-S .O Arco Ma gm ático de Arenópolis, crosta continenta l juvenil Neoproterozóica (Pim entel ., 2000; Pim entel ., 2004), é form a do por unida des de ortogna isses e rocha s supra crusta is coloca da s em conta to pela a ção da s fa lha s tra nscorrentes de direção NNE a NNW do Linea m ento T ra nsbra silia no. Gra ndes corpos gra níticos ta rdi a pós-orogênicos ricos em K intrudem a s rocha s do a rco no fina l do Neoproterozóico e início do Pa leozóico. Os ortogna isses do a rco são representa dos por hornbl enda -biotita m eta tona litos e m eta gra nodioritos e na folha Ara gua pa z possivelm ente corresponde a o Gna isse Ma trinchã. A a ssem bléia m inera l da s rocha s desta unida de indica m eta m orfism o a cim a da fácies epidoto-a nfibolito e com um ente exibem textura s e estrutura s ígnea s reliquia res, com o encla ves m áficos, textura s porfirítica s e feições de m a gm a . S ua s ca ra cterística s quím ica s sugerem protólitos cálcicos a cálcio-a lca linos de rocha s form a da s em a m biente de subducção, sim ila res a os m odernos a da kitos. D a dos U-Pb m ostra m que os protólitos ígneos crista liza ra m em dois episódios principa is: 890-800 Ma e 670-620 Ma .Dois eventos m eta m órficos são registra dos, o m a is a ntigo em torno de 770-760 Ma , e o m a is jovem em 630-600 Ma . Dura nte os estágios fina is de deform a ção ou im edia ta m ente a pós, fa se ba tólitos gra níticos e pequenos corpos m áfico-ultra m áficos a ca m a da dos fora m a loja dos na porção oeste da Fa ixa Bra sília , ca ra cteriza ndo m a gm a tism o pós-orogênico bim oda l. Esses corpos gra níticos são ricos em K e possuem a finida de cálcio-a lca lina e, na área estuda da , correspondem a os corpos gra níticos S erra do Im pertinente e Isra elândia . Na sua m a ioria são form a dos por rocha s porfirítica s indeform a da s e constituem biotita -gra nito equigra nula res, de form a subordina da com hornblenda . Na porção oeste da folha ocorre sequência m eta ssedim enta r que a flora com o serra s e crista s que se desta ca m da cobertura da Form a ção Ara gua ia , correla ciona da a os Grupos Ara xá e S erra da Mesa (Pena 1975; S obrinho ., 1971; Justo ., 1972; La cerda Filho 1999). S ão qua rtzitos e m ica -xistos intensa m ente dobra dos, com eixos de dobra s orienta dos preferencia lm ente na direção NNW a NNE.A form a ção Ara gua ia ocupa a proxim a da m ente a m eta de da área estuda da , constitui a sedim enta ção Cenozóica da Ba cia do Rio Ara gua ia , e se divide em dua s fácies (La cerda Filho et a l., 2004): (1) terra ços a luviona res de pla nície a ntiga , com postos por sedim entos síltico-a rgilosos e a renosos, pa rcia lm ente consolida dos com conglom era do ba sa l pa rcia lm ente la teritiza do e (2) depósitos a luviona res rela ciona dos à rede de drena gem a tua l, constituídos por sedim entos síltico-a rgilosos e a renosos.

    Os leva nta m entos a erogeofísicos, a qui em a nálise, constituem poderosa s ferra m enta s a uxilia res a o m a pea m ento, pa rticula rm ente na identifica ção da s estrutura s m a iores. No enta nto, não elim ina m a necessida de de criteriosa a nálise de ca m po. A interpreta ção a erom a gnetom etrica evidenciou de m a neira cla ra a s principa is feições tectônica s da área , pa rticula rm ente a quela s de na tureza linea r. Há dom ínio m a gnetom étrico de lim ites retilíneos na porção NW da área com direção N30ºE (LT B) com a m plitudes extrem a m ente a lta s, feições m a gnetom étrica s que coincidem com descontinuida des crusta is. Em a na logia , linea m entos m a gnetom étricos de a ltos gra dientes, com dim ensões regiona is, são m undia lm ente reconhecidos com ta l significa do geológico. A expressão m a gnetom étrica do Linea m ento T ra nsbra silia no é colossa l neste dom ínio.A geom etria do conjunto de linea m entos m a gnetom étricos perm ite inferir a cinem ática rela tiva entre os blocos crusta is. Em todos os tem a s tra nsform a dos é possível observa r fa m ília s de linea m entos com pondo feições de a rra sto. Os corpos m a gnéticos com geom etria de diques na direção E-W , presentes na porção leste da área , são “corta dos” pela estrutura N-S a ssocia da a o linea m ento Moipora – Novo Bra sil. Este fa to corrobora a idéia de que o Linea m ento lim ita entida des geológica s distinta s.Vária s ocorrência s de corpos m a gnéticos isola dos fora m ta m bém reconhecida s e m erecem cheques de ca m po. Outra s a nom a lia s m a gnetom étrica s positiva s de corpos ca usa tivos de ba se circula r são discrim ina da s no m a pa . Esta s m erecem investiga ção de m a ior deta lhe, a ssim com o área s onde fora m detecta da s estrutura s que evidencia m zona s de m enor pressão rela tiva , com potencia l pa ra a com oda r m inera liza ções, principa lm ente a urífera s, rela ciona da s a fluidos ta rdios.A interpreta ção sugere que o dom ínio com ba ixa s resposta s ga m a espectom étrica s está a ssocia do às rocha s do de Fa ina , que tem geom etria em cunha a ssíntota a o linea m ento N-S (continuida de do Linea m ento Moiporá – Novo Bra sil e inflexão deste pa ra NE junta ndo-se a o Linea m ento T ra nsbra silia no na porção norte da área ). Este dom ínio ga m a espectom étrico sugere um a um ento da área do de Fa ina pa ra norte da serra hom ônim a a té a s proxim ida des da cida de de Ara gua pa z, proposta que a um enta a área com potencia l m eta logenético rela ciona do e, por isso, m erece desta que. Além disso, com o há geom etria de a rra sto, é possível que ha ja outra s fa ixa s de rocha s rela ciona da s a este a ssim com o T T Ǵs, ba liza da s pelo Linea m ento T ra nsbra silia no, m a is a norte.

    greentones-belts et aloreshoots strike plunge et al Witwatersrand

    et al et al greenstone-beltsgreenstone-beltuprightfolds thin-skinned thrust faults greenstone-belt greenstone-beltgreenstone. greenstone-beltset al et al

    mingling

    et al., et al et al

    greenstone belt greenstone belt greenstone belt,

    RESULTADOS

    DISCUSSÕES

    CONCLUSÕES

    REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

    A integra ção dos da dos a erogeofísicos de a lta resolução no Oeste de Goiás propiciou um a a nálise pa ra m étrica de a ssina tura s ga m a espectrom étrica s de terrenos T T Ǵs Arquea nos. A ida de dessa s rocha s explica a dim inuição na ra dia ção em itida , na s fa ixa s espectra is de K , série do T h e série do U, proporciona lm ente à m eia -vida de ca da um desses três ra dio-elem entos, o que torna essa a ssina tura peculia r. O m esm o tipo de a ssina tura foi identifica do a o longo do linea m ento Moiporá – Novo Bra sil (dom ínio 331-A e dem a is ocorrência s dessa a ssina tura fora da folha Ara gua pa z) , desde a s proxim ida des de Moiporá a té Ma trinchã, a lém da discrim ina ção de lentes fra gm enta da s a com pa nha ndo a direção N30ºE no Linea m ento T ra nsbra silia no, a té os T T Ǵs da já conhecida S erra Azul, na s proxim ida des da cida de de Novo Pla na lto. Essa a ssina tura (a lto K , m édio a lto eT h e ba ixo eU), cor a m a rela na im a gem ternária RGB (K -T h-U), não é exclusiva de terrenos T T G Arquea nos e, com o todos os m étodos geofísicos, é a m bígua . Porém , leva ndo-se em considera ção a a ssina tura geofísica , geom etria , na tureza do a loja m ento estrutura l e a proxim ida de de terrenos já conhecidos geologica m ente e com m esm a s ca ra cterística s ra diom étrica s, há forte indica ção de que ta is dom ínios ga m a espectrom étricos efetiva m ente estão a ssocia dos à T T Ǵs Arquea nos. S ugerem -se, porta nto, tra ba lhos de m a pea m ento e geologia isotópica pa ra com prova ção desta hipótese, que se reveste de im portância , ta m bém , pa ra a elucida ção da possível justa posição de blocos e fra gm enta ções tectônica s a ssocia da s, produtos da a ção dos linea m entos T ra nsbra silia no e Moiporá – Novo Bra sil da S erra Azul (a norte), a té a borda da Ba cia do Pa ra ná (a sul). T a l proposta a crescenta a hipótese de que esses linea m entos fora m responsáveis pelo tra nsporte de ta is terrenos fra gm enta dos e a linha dos, origina lm ente pa rtes do bloco Pa ra na pa nem a .

    O produto fina l desse estudo não possui o intuito de substituir o m a pea m ento geológico. Ele m a rca , no enta nto, nova fa se no desenvolvim ento d o conhecim ento geológico básico do pa ís que pa ssa a conta r com um conjunto de tecnologia s ca pa zes de m elhor qua lifica r e, principa lm ente, im prim ir m a ior velocida de nos tra ba lhos geológicos básicos. Além disso, a integra ção geofísica -geológica a brirá, certa m ente, nova s oportunida des pa ra investim entos explora tórios.

    Da rdenne, M.A., 2000. T he Bra sília fold belt, in: Corda ni, U.G., Mila ni, E.J., T hom a z Filho, A., Ca m pos, D.A. (Eds.), T ectonic Evolution of S outh Am erica . Rio de Ja neiro, 31st Interna tiona l Geologica l Congress, 231–263.Da rdenne M. A., S chobbenha us, C., 2001. Meta logênese do Bra sil. Bra sília , Universida de de Bra sília , 349 p.Delga do, I.M., S ouza , J.D., S ilva , L.C., S ilveira Filho, N.C., S a ntos, R.A., Pedreira , A.J., Guim a rães, J.T ., Angelim , L.A., Va sconcelos, A.M., Gom es, I.P., La cerda Filho, J.V., Va lente, C.R., Perrotta , M.M., Heinick, C.A., 2003. Província T oca ntins. In: Bizzi, L.A., S chobbenha us, C., Vidotti, R.M., Gonça lves, J.H. (Eds.), Geologia , T ectônica e Recursos Minera is do Bra sil. Rio de Ja neiro: CPRM, 281-292.Fuck, R.A., Pim entel, M.M., S oa res, J.E., Da nta s, E. L., 2005. Com pa rtim enta ção da Fa ixa Bra sília . In: S BG, S im pósio de Geologia do Centro-Oeste, 9, Goiânia . Ana is, 26-27.Jost, H., Chem a le Junior, F., Fuck, R.A., Dussin, I.A., 2013. Uvá com plex, the oldest orthogneisses of the Archa ea n-Pa leoproterozoic terra ne of centra l Bra zil. Journa l of S outh Am erica n Ea rth S ciences 47, 201- 212.Jost, H., Chem a le Jr, F., Dussin, I. A., T a ssina ri, C. C. G., Ma rtins, R., 2010. U–Pb zircon Pa leoproterozoic a ge for the m eta sedim enta ry host rocks a nd gold m inera liza tion of the Crixás greenstone belt, Goiás, Centra l Bra zil. Ore Geology Review s 37, 127-139.K uyum jia n, R.M., Jost, H., 2006. Low - a nd high-a lum ina kom a tiites of Goiás, Centra l Bra zil. Journa l of S outh Am erica n Ea rth S ciences 20, 315–326.La cerda Filho, J.V., 1999. Geologia e Recursos Minera is do Esta do de Goiás e Distrito Federa l. Goiânia : CPRM/S MET -GO, (Org.), 176p.La cerda Filho, J.V., Abreu Filho, W ., Va lente, C.R., Oliveira , C.C., Albuquerque, M.C., 2004. Geologia e Recursos Minera is de Ma to Grosso. Cuia bá: CPRM/S ICME, 235p.Ma ga lhães, L.F., 1991. Cinturão de cisa lha m ento de em purrão Córrego Gera l Meia Pa ta ca : geologia , deform a ção, a ltera ção hidroterm a l e m inera liza ções a urífera s a ssocia da s (Crixás, Goiás). Disserta ção de Mestra do, UnB, Bra sília , 245p.Pim entel, M.M., Fuck, R.A., Jost, H., Ferreira Filho, C.F., Ara újo, S .M., 2000. T he ba sem ent of the Bra sília Fold Belt a nd the Goiás Ma gm a tic Arc. In: Corda ni UG, Mila ni EJ, T hom a z Filho A a nd Ca m pos DA. (Eds). T ectonic Evolution of S outh Am erica . Rio de Ja neiro, 31st Interna tiona l Geologica l Congress, 190-229.Pim entel, M.M., Jost, H., Fuck, R.A., 2004a . O em ba sa m ento da Fa ixa Bra silia e o a rco m a gm ático de Goia s. In: Ma ntesso-Neto, V., Ba rtorelli, A., Ca rneiro Da l Ré, C., Brito-Neves, B.B. (Eds.), Geologia do Continente S ul-Am erica no: evolução da obra de Ferna ndo Flávio Ma rques de Alm eida . Beca , S ão Pa ulo, Bra sil, ca p. X X I, 355–369.Queiroz, C.L., 1995. Ca ra cteriza ção dos dom ínios estrutura is e da a rquitetura do Greenstone-Belt de Crixás, Goiás. Unpublished M.S c. T hesis, University of Bra sília , 118p.S obrinho, M.L., Andra de, R.S ., 1971. Projeto Jussa ra : Geologia da s qua drícula s de Britânia , S a nta Fé, Ara gua pa z e Jussa ra , Esta do de Goiás. Goiânia : CPRM, 2 v. il.

    ARTICULAÇÃO DA FOLHA

    GOIÁSJUÇARA

    ARUANÃ

    BRITÂNIA

    SANTA FÉ

    AURIVERDE

    ARAGUAPAZ

    MOZARLÂNDIA

    MO. AGUDO DE GOIÁSSD.22-Z-C-I SD.22-Z-C-II

    SD.22-Z-A-V

    SD.22-Z-C-V

    SD.22-Y-D-III

    SD.22-Y-B-VI SD.22-Z-A-IV

    SD.22-Y-D-VI SD.22-Z-C-IV

    -15°00'

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    -14°30'-14°30'

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    LOCALIZAÇÃO DA FOLHA

    MT

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    8288kmN

    8296

    8304

    8312

    8320

    8328 8328

    8336 8336

    Área de investigação

    Transcorrência sinistral Transcorrência dextral Cavalgamento Falha extensional

    12

    5

    4

    3

    Coberturas cenozóicas(C )enozoic coverBacia intracratônica fanerozóica(Ph )anerozoic intracratonic basinBacias de antepáis e intracratônicas neoproterozóicas:Alto Paraguai(3a), Corumbá-Jacadigo(3b)( )Neoproterozoic foreland and intracratonic basins

    Remanescentes de crosta oceânica mesoproterozóic:Palmeirópolis-Juscelândia( )Mesoproterozoic remnants of oceanic crust

    Orógeno brasilianos: Arco magmático de Goiás(4a), Arco magmático Socorro-Guaxupé (Nappe de Guaxupé-(7b),Faixa Brasília(4c), Faixa Araguaia(4d), Faixa Paraguai(4e) (Brasiliano orogens: Goias magmatic arc (4a), Socorro- Guaxupé magmatic arc(4b), Brasilia belt(4c), Araguaia belt(4d), Paraguai belt(4e)

    Bacia rifte peleoproterozóica: Araí-Serra da Mesa-Natividade(Paleoproterozoic rift basin)Complexos máfico-ultramáficos acamados de Goiás( )Goiás mafic-ultramafics stratified complexes Faixa Móvel Paleoproterozóico: Domínio Dianópolis-Silvânia ( )Paleoproterozoic Mobile Belt Dianópolis-Silvânia Domain

    6

    7

    8Remanescentes do embasamento arqueano-paleoprote-rozóico: Domínio Porto Nacional-Nova Crixás(9a)(Remnants of the Archean-paleoproterozoic basement:Domain Porto Nacional-Nova Crixás-9a)

    Terreno de significado tectônico duvidoso: Rio Apa( )Doubtful significated tectonic terrane

    Terreno granito- arqueano e domos TTG: greenstoneBloco de Crixás(Archean granite-greenstone and TTG domes: Crixasblock)

    9

    10

    11

    11

    4e

    3b

    3a

    3a 4e1

    24a M

    B

    NMSP

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    1

    66

    6659a

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    7 646

    8LT 7a3a

    2

    7IP 5410

    106 8

    4a 4

    4f

    3a4e

    PS

    PS

    1

    3b

    SB

    BrasíliaGoiânia 8

    8

    8320

    Coordenação/Supervisão Técnica Nacional e GestoresCoordenador do Projeto: Marcus Flavio N. ChiariniChefe da DIGEOF: Maria Laura V. de AzevedoChefe da DIGEOB: Edilton SantosChefe do DEGEO: Reginaldo Alves dos SantosDiretor de Geologia e Recursos Minerais: Roberto Ventura SantosDiretor-Presidente: Manoel Barretto da Rocha NetoApoio Cartografia Digital e DiagramaçãoHelena Soares Zanetti Eyben

    Geólogos autores:Marcus Flavio Nogueira ChiariniJaime Estevão ScandolaraAndré Menezes SaboiaColaborador:Hardy JostSupervisor de Interpretações Geofísicas:Gerência Regional: Gilmar José RizzottoSuperintendência Regional: Maria Abadia Camargo / Luiz Fernando MagalhãesMarcus Flavio Nogueira Chiarini

    Convenções CartográficasCidadesDrenagemRio, lago, represa

    !.

    Interpretações MagnetométricasD! D! D! Lineamentos magnetométricos associados à geometria de dique

    Lineamentos magnetométricos

    CENOZÓICO

    NEOPROTEROZÓICO

    223 A233 A122 B222 B322 A111 B

    PALEOPROTEROZÓICO - ARQUEANO331 A321 B222 A211 B

    METAPSAMO-PELITOS - CARBONÁTICAS - CALCISSILICÁTICASMETAPSAMO-PELITOS - CARBONÁTICAS - CALCISSILICÁTICASMETAPELITOS - METAPSAMITOS - METAPSEFITOSMETAPELITOS - METAPSAMITOS - METAPSEFITOSTREMOLITITOS - TALCO XISTOSSERPENTINITOS - TALCO XISTOS

    GREENSTONE BELT DE FAINAGREENSTONE BELT DE FAINAGREENSTONE BELT DE FAINAGREENSTONE BELT DE FAINAGREENSTONE BELT DE FAINAGREENSTONE BELT DE FAINA

    TTGTTGTTGTTG

    INDETERMINADOINDETERMINADOCOMPLEXO CAIÇARACOMPLEXO UVÁ

    311 A133 A133 B

    GRANITOSTONALITOSTONALITOS

    GRANITO SERRA NEGRAARCO MAGMÁTICO DE MARA ROSAARCO MAGMÁTICO DE ARENÓPOLIS

    111 A232 A321 A122 A

    PELITOS - PSAMITOSAREIA - ARGILA - SILTEAREIAARENITO - CONGLOMERADO - SILTITO

    TERRAÇOS - COBERTURAS DO ARAGUAIACOBERTURAS DO ARAGUAIACOBERTURA ALUVIONARARAGUAIA - TERRAÇOS ALUVIONARES

    nT/m