-Como Aparecem os Terraços

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-Como Aparecem os Terraços A formação dos Terraços está relacionada ao equilíbrio dinâmico do rio, e atende às seguintes hipóteses: São resultantes das influências das oscilações do N.A. do mar, devido as glaciações, que promoviam modificações no nível dos rios, favorecendo fases erosivas (quando o NA do mar regride ou diminui) e fase deposicionais (quando o N.A do mar transgride ou aumenta); ou Devido as oscilações climáticas das regiões tropicais, quando da fase de clima úmido (aumento das chuvas) acarreta em maior erosão da B.H e conseqüentemente do transporte de sedimentos (recobrimento da planície de inundação), e quando da fase de clima

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-Como Aparecem os Terraços• A formação dos Terraços está relacionada ao

equilíbrio dinâmico do rio, e atende às seguintes hipóteses:São resultantes das influências das oscilações do N.A. do

mar, devido as glaciações, que promoviam modificações no nível dos rios, favorecendo fases erosivas (quando o NA do mar regride ou diminui) e fase deposicionais (quando o N.A do mar transgride ou aumenta);

ouDevido as oscilações climáticas das regiões tropicais,

quando da fase de clima úmido (aumento das chuvas) acarreta em maior erosão da B.H e conseqüentemente do transporte de sedimentos (recobrimento da planície de inundação), e quando da fase de clima seco (redução das chuvas) (com menos sedimentos transportados originando nova planície em cota mais baixa);

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b.5 Tipos de Canais Fluviais

1. Justificativa e Classificação das Geometrias dos Canais Fluviais

2. Canais Retilíneos3. Canais Anastomosados4. Canais Deltaicos5. Canais Meandrantes

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1) Justificativa e Classificação das Geometrias dos Canais Fluviais

1.1 Justificativa: a geometria do sistema fluvial resulta do ajuste gradativo do canal à sua ST, refletindo a inter – relação (conjunta) entre as variáveis que compõem a estruturação do calha fluvial: vazão liquida, carga de sedimentos (suspensão e fundo), declividade do talvegue, largura e profundidade, velocidade do escoamento, rugosidade e a qualidade da água. Está relacionado aos processos de erosão da calha (corrosão, corrasão, abrasão) e da bacia (aumento da carga de sedimentos), e também ao EScalha + encostas.

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– Vazão liquida, largura e profundidade (área molhada, perímetro molhado,R) velocidade do escoamento e declividade do talvegue: compõem o fluxo;

– Rugosidade da calha e carga dos sedimentos: compõem o material sedimentar;

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FIGURA 60: Rugosidade da Calha Fluvial

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1.2 Classificação da Geometria dos Canais

• Os canais estão distribuídos espacialmente, ao longo da rede potanográfica da B.H, variando também, com o regime hidro – meteorológico (vazão - chuva) e sedimentológico (material de fundo e suspensão) da BH;

• Os canais fluviais são classificados em retilíneos, anastomosados, deltaicos e meandrantes;

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2) Canais Retilíneos

• Os canais naturais retos são pouco freqüentes e apresentam comprimento no máximo 10xlargura. Localiza-se em geral no trecho superior da R.D.;

• O rio percorre trajeto retilíneo sem se desviar da direção (M-J);

• Estão representados por trechos (ou segmentos) de canais curtos, ou então controlados por falhas tectônicas (fraturas);

• A condição para existência dos canais retilíneos é que o leito fluvial seja rochoso de base homogênea (rocha de igual resistência), ou por argila consistente (dura);

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• Quando o canal for retilíneo com leito fluvial de base rochosa inconsolidada (não homogêneo ou pouco homogêneo), o talvegue divaga aproximadamente de uma margem para outra ao longo do perfil, originando seqüências de pontos de maior profundidade (depressão; talvegue) e de locais rasos (assoreamento; soleiras; umbrais; barra de sedimentos) que se modificam de um lado para outro do canal e com distância de cerca de 5 a 7 x largura, condicionada, esta seqüência de depressões/umbrais, a largura do canal.

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FIGURA 61: Canais retilíneos

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3) Canais Anastomosados• Se caracterizam por apresentarem grande carga de

sedimentos de fundo (areia), que, conjugado com as flutuações de vazão (pequena energia do escoamento), não conseguem ser escoados, se depositando e formando obstáculos no escoamento. Estes obstáculos ocasionam sucessivas ramificações, ou múltiplos canais, que se subdividem e se reencontram, separados por ilhas assimétricas e barras arenosas;

• Localização: ao longo do rio, principalmente onde prevalecem materiais arenosos (transição trecho superior – médio). Em geral, no trecho médio da R.D.;

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• Barras arenosas: bancos de areia móveis carregadas pelo rio, ficando submerso durante as cheias. Podem ser estabilizados pelo: depósito de sedimentos ou devido a vegetação que tendem a segurar os sedimentos e dificultar as erosões;

• Ilhas assimétricas: são fixas no fundo do leito, podendo ficar parcialmente submersas nas cheias

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FIGURA 62: Canais Anastomosados

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4) Canais deltaicos

• Se caracterizam pela ramificação do curso d'água, que se subdivide em vários distribuitários, na confluência com o mar, lago ou outro rio;

• Localização: trecho inferior da R.D.;• Ocorrência: baixa carga de sedimentos de

maior diâmetro e baixa declividade do talvegue.

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FIGURA 63: Canais Deltaicos

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5) Canais meadrantes

• Se caracterizam por curvas sinuosas, largas (raio), harmoniosas, e semelhantes entre si, através da escavação da margem côncava (mais erosão) e deposição da margem convexa (mais assoreamento);

• Localização: geralmente no trecho inferior da R.D.

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FIGURA 64: Canais Meandrantes

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• Índice de sinuosidade (S)= L/l onde, L=comprimento do canal (m) e l=distancia do eixo a margem (vale)

FIGURA 65: Índice de Sinuosidade

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• Ocorrência:– Calha fluvial de sedimentos móveis coesivos e firmes (silte

– argila);– O escoamento fluvial se dá pela "lei do menor esforço",

(baixa declividade de fundo), com equilíbrio das variáveis hidráulicas/hidrológicas (Q, NA/profundidade, Am, Pm, Rh), sedimentológicas (sedimentos de menor diâmetro em suspensão), e a litologia da calha fluvial (sedimentos coesivos, silte e argila).

– Quando predomina a carga em suspensão (baixa competência; baixo transporte de sedimentos de fundo), os canais são estreitos e profundos, e com alta sinuosidade

*Competência: o maior diâmetro de um sedimento transportado como carga de leito

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• Nomenclaturas aplicadas aos meandramentos:

FIGURA 66: Nomenclatura dos Meandros

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Observações:

– Meandro abandonado:• Não mais possuem ligação com rio, pois foram cortados

na margem côncava (mais erosão)• Formam lagoas ou pântanos;

– Diques semi – circulares:• Bancos de sedimentos na margem convexa, pelo lado

de fora do rio, sendo que seu desenvolvimento pode originar os meandros abandonados;

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– Colo de meandro: • separa dois braços do meandro (margens côncavas)• a erosão das margens côncavas tendem a cortar o colo

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FIGURA 67: Corte do Meandro

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– Faixa de meandro:• Porção de planície aluvial ocupada por meandros ativos

mais os inativos– Banco de solapamento• Margem côncava, sujeita a erosão;

– "point – bars":• Baixios arenoso depositado no lado interno do rio, na

margem convexa, originados dos matérias da margem oposta, côncava erodida

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• Características geométricas do meandro:

FIGURA 68: Nomenclatura dos Meandros

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– Largura do canal (w):• Distância entre duas margens do canal,

perpendicularmente, medidas no ponto de inflexão;• Ponto de inflexão (PI), localizado no trecho médio do

rio, com o fluxo simétrico, entre dois arcos meândricos sucessivos, com distribuição uniforme do escoamento (linha de fluxo) (duas curvas com sentidos opostos)

– Comprimento de onda (λ)• Distância entre dois pontos de inflexão de dois arcos

meândricos sucessivos• É determinada: linha reta do primeiro PI (montante) até

o segundo PI (jusante)• Está relacionado com a vazão (área de drenagem)

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– Comprimento do Canal (L):• Medida da distância que acompanha a margem do

canal a partir dos PI's , compreendido no comprimento de onda (λ)

– Amplitude do meandro (A)• Medida em segmento perpendicular às duas linhas

paralelas que passam pela junção dos eixos de curvas vértices e das linhas médias do canal, na curva do meandro

– Raio de curvatura (rc)• A linha média do canal na curva do meandro equivale a

um arco de círculo em relação ao ponte onde as linha de fluxo não são mais paralelas

– Largura da faixa do meandro (B)• Medida por segmentos de duas retas tangentes

perpendiculares externas aos dois arcos meândricos

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• Relações empíricas entre as grandezas geométricas:– λ=f(w) λ =10,9w1,01

– A=f(w) A=2,17w1,10

– λ=f(rc) λ=4,7rc0,98

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b.6 Perfil Longitudinal do Rio

FIGURA 69

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• Trecho superior ("infância"):– Fortes declividades longitudinais;– Grande freqüência de obstáculos, quedas d'água, corredeiras;– Regime fluvial turbulento e irregular;– Escoamento fluvial: basicamente em TC (rios efêmeros). A partir

do trecho final, o (LF) passa a contribuir para drenagem da calha;

– Grande suscetibilidade de erosão (escoamento turbulento, forte declividade do escoamento;

– Transporte de sedimentos de maior diâmetro (arraste pelo fundo) (alta competência);

– Localização das cabeceiras da RP;– Litologia leito fluvial: material de maior diâmetro: (areia grossa,

seixo rolado, cascalho, blocos de pedra);– Águas límpidas, não contaminadas (coberturas florísticas) (Zona

de Recarga);

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– Alimentação da calha: basicamente pelo (ES) em (TC). No trecho final (ES)+(EB);

– Alimentação subterrânea: pouco significativa (só no trecho final);

– Maior freqüência de canal retilíneo.

• Trecho médio ("Juventude")– Localizado após a formação sedimentos "cone de dejeção“– Maior potencial de vazão (maior contribuição da BH e BHg)– Regime fluvial regular e mais uniforme;– Qcalha=Qsub+Qsuperf;– Talvegue com menor declividade;– Maior equilíbrio morfológico (erosão) e dos sedimentos;– Calha fluvial estável e permanente, se alargando e

aprofundando (para jusante);– Sedimentos de menor diâmetro (areias médias a silte grosso)– Águas turvas sedimentos em suspensão

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– Inicio da poluição (uso do solo começa a se intensificar);

– Aumento de velocidade (pela Q e não I de fundo);– Canais : anastomosados.

• Trecho inferior ("Velhice")– Águas turvas;– Grande transporte de sedimentos miúdos

(material em suspensão);– Alto grau de poluição (efluentes e esgotos

domésticos);– A velocidade (baixa declividade do talvegue) é

função da relação Q/Acalha;– Presença dos canais fluviais: meandro e deltas;

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– Presença das formações sedimentares: planícies de inundação, ilhas fluviais, bancos de areia, baixios e barras;

– Influência do remanso: de lagos e marés oceânicas (trecho estuarino);

– Prisma de salinidade;– Elemento de estrutura de calha: largura e tirante

da água (área molhada) da calha crescendo para jusante.

a= pouco significativo

b= varia bastante

Y=axb .: YLhV

e x=Q