CONTRIBUIÇÃO SINDICAL PATRONAL -...

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Serviços- Carga tributária brasileira: o principal entrave dos empresários - Pág. 16 Pneus e frotas - Vilões do pneu - Pág. 26 Um giro pelo setor - As últimas notícias do segmento de pneumáticos - Pág. 8 Ano 5 – Nº 32 – Março/Abril 2013 Publicação Bimestral do Sindipneus POR MEIO DO RECOLHIMENTO, ENTIDADES SINDICAIS CONSEGUEM CUSTEAR AÇÕES CAPAZES DE FORTALECER O SETOR E PROPICIAR O DESENVOLVIMENTO DAS EMPRESAS CONTRIBUIÇÃO SINDICAL PATRONAL: MAIS FORÇA E REPRESENTATIVIDADE PARA OS SINDICATOS

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Serviços- Carga tributária brasileira: o principal entrave dos empresários - Pág. 16

Pneus e frotas - Vilões do pneu - Pág. 26Um giro pelo setor - As últimas

notícias do segmento de pneumáticos - Pág. 8

Ano 5 – Nº 32 – Março/Abril 2013Publicação Bimestral do Sindipneus

POR MEIO DO RECOLHIMENTO, ENTIDADES SINDICAIS CONSEGUEM CUSTEAR AÇÕES CAPAZES DE FORTALECER O SETOR E PROPICIAR O

DESENVOLVIMENTO DAS EMPRESAS

CONTRIBUIÇÃO SINDICAL PATRONAL: MAIS FORÇA E REPRESENTATIVIDADE PARA

OS SINDICATOS

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Sempre digo que trabalho e união são fundamentais para que o Sindicato possa alcançar os resultados almejados. O Sindipneus luta incansavelmente por melhorias para o setor, digo setor de uma forma bem ampla, pois não trabalhamos para beneficiar esse ou aquele associado apenas, trabalhamos para valorizar e defender os interesses comuns do segmento de pneumáticos, o que seria impossível sem o apoio dos empresários. Bom, é aí que voltamos ao bom e velho ditado que diz que “a união faz a força”. Sou insistente nisso por acreditar verdadeiramente que o Sindicato não pode andar sozinho, “com as próprias pernas”, sem que haja contribuição, colaboração e participação ativa das empresas. É fato que a cada ano conquistamos novos associados interessados em batalhar pelo desenvolvimento do setor, mas para que os projetos possam sair do papel é preciso ainda mais união e trabalho duro.

Nesta edição, abordamos na matéria de capa os principais esclarecimentos acerca da Contribuição Sindical Patronal, que, apesar de ser fundamental para o respaldo financeiro do nosso Sindicato, ainda não conta com o número necessário de contribuintes, mesmo sendo obrigatória. Posso dizer que conquistamos um avanço com relação ao valor arrecadado, se compararmos com o ano passado, mas precisamos contar com esta contribuição de 100% das empresas do segmento, associadas ao sindicato ou não, para custear as ações do Sindipneus em busca do fortalecimento do setor. Como entidade patronal, o Sindicato tem a garantia legal de receber esta contribuição anualmente.

Os projetos para 2013 são muitos, mas para executá-los precisamos de você. Se ainda não é associado, associe-se. Somando forças é que conquistaremos a regulamentação do setor e o reconhecimento da reforma como atividade sustentável. Os projetos existem sim, mas sem o seu apoio serão apenas projetos. Junte-se a nós nessa caminhada. A sua participação é fundamental!

Paulo BitarãesPresidente do Sindipneus

UNIÃO E PARTICIPAÇÃO PARA GERAR

DESENVOLVIMENTO

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ia.EDITORIALEXPEDIENTE

Diretoria SindipneusPresidentePaulo César Pereira BitarãesSecretário-geralGláucio T. Salgado Diretor da Câmara de Reforma de PneusArilton S. MachadoDiretor da Câmara de Revenda de PneusAntônio Augusto S. CostaDiretora de TesourariaAna Cristina Schuchter Gatti Conselho FiscalDênis Oliveira, Júlio César, Wilson NavarroDelegado junto a Federação doComércio Estado de Minas GeraisHenrique KorothDelegado junto a Federação doComércio Estado de Minas GeraisAureliano ZanonAmirpRogério de Matos, Fernando Antônio Magalhães,Miguel Pires Matos e Júlio Vicente da Cruz NetoSindipneusRonaldo Lídio Navarro, Antônio Domingos Moralese Júlio Coelho Lima Filho

Analista de Projetos/FinanceiroNilcélia Fonseca

Revista Pneus & Cia.EditoraAna Flávia Tolentino Tornelli – Reg.: 17738MGRevisão FinalRegina Palla – Reg.: 04006MGArte e EditoraçãoIn Foco Brasil (31) 3226-8463IlustraçõesDumImpressãoPampulha Editora - (31) 3465-5300Tiragem5.000 exemplares

As opiniões expressas nos artigos assinados e os informes publicitários são de responsabilidade dos autores. É proibida a reprodução de textos e de ilustrações integrantes da edição impressa ou virtual sem a prévia autorização da editora.

Pneus & Cia. – Ano 5 – Nº 32Informativo do SindipneusSindicato das Empresas de Revenda e Prestação de Serviçosde Reforma de Pneus e Similares do Estado de Minas Gerais

Sindipneus

Rua Aimorés, 462 • Sala 108 • FuncionáriosCEP 30140-070 • Belo Horizonte • MG Tel: (31) [email protected] • www.sindipneus.com.br

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7Sindipneus em Ação

Sindipneus promove ação judicial para suspender exigência do Crea

21CenárioCultura e inovação

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SERVIÇOSCarga tributária brasileira: o principal entravedos empresários

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CAPAContribuição Sindical Patronal: mais força e representatividade para os sindicatos

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ESTRATÉGIASete conselhos para um atendimento nota dez

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Cia

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24Viver BemA face oculta dos planos de saúde

29 Guia dos associadosRevendedores e reformadores

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PNEUS E FROTASVilões do pneu

18Conexão

Expectativas de um 2013 produtivo e de desenvolvimento para o setor

20Ecoatividade

Pneus reformados: uma ferramenta de auxílio para o desejado (e urgente!) de-

senvolvimento sustentável

23Fazendo a diferença

Sucatas e entulho dão vida a uma academia de ginástica

8Um giro pelo setor

As últimas notícias do segmento de pneumáticos

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VERIFIQUE O TWI

Um dos itens de um veículo que merece atenção para garantir a segurança no trânsito é o pneu. Entre os vários cuidados que é preciso ter com esse componente, um requer atenção especial – o desgaste da banda de rodagem, que é indicado pelo TWI (Tread Wear Indicators).

A profundidade do desenho dos sulcos da banda de rodagem dos pneus não pode ser inferior a 1,6 milímetros (mm), conforme estabelecido pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran).

Por isso, quanto menor for a profundidade restante dos sulcos, maiores serão os riscos deacidentes devido à redução da aderência dos pneus, sobretudo em piso molhado.

Para saber mais sobre o TWI acesse o site do Sindipneus - www.sindipneus.com.br/manual

E TROQUE OS PNEUS NO MOMENTO CERTO

Sindicato das Empresas de Revenda e Prestação de Serviços de Reforma de Pneus e Similares do Estado de Minas Gerais

Rua Aimorés, 462 Sala 108 - FuncionáriosBelo Horizonte - MG - CEP 30140-070

Tel.(31) 3213-2909

TWI: um índice que salva vidas.

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MOMENTO DO LEITOR6

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ia.

Este espaço é seu. Está reservado para suas sugestões e opiniões.Fale com a gente: [email protected]

Precisamos mesmo estar por dentro de assuntos tão importantes para o setor, como a Portaria 444/2010 do Inmetro. A matéria de capa foi es-clarecedora e objetiva. Sabemos que as empresas mais qualificadas já se adequaram, contribuindo para o desenvolvimento do ramo de reforma. Po-demos comemorar sim, pois essa é, sem dúvida, uma grande conquista para o segmento.

Fernando T. CamposSão Paulo (SP)

A reportagem “Os pneus, a logística reversa e o desenvolvimento local” me fez pensar a respeito da reutilização de pneus usados. Essa prática que cada dia está sendo mais es-tudada tem sido cada vez mais difundida entre os vendedores e consumidores de pneus. Porém, como a própria reportagem enfatiza, é necessário um maior apoio por parte do setor público para que haja uma maior adesão ao processo de reutilização dos pneus, com consequentemente maior comprometimento com o meio ambiente.

Maria Augusta Ferreira SoaresIgarapé (MG)

Escrevo à Pneus & Cia. para lembrar matéria publicada na editoria “Cenário”. Muito pertinente a observação feita pela articulista sobre o caráter metodológico envolvido na questão da inovação, em contraponto a uma possível lei-tura de senso comum, que aliaria o caráter inovador a al-gum tipo de improvisação ou inspiração de gênios. Como professor universitário, procuro sempre refletir sobre esse e outros temas em minhas aulas.

Márcio Ronei Cravo SoaresBelo Horizonte (MG)

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ia.SINDIPNEUS EM AÇÃO

O Departamento Jurídico do Sindipneus, re-presentado pelo advogado Samuel Oliveira Maciel, ajuizou uma ação diante da fiscali-

zação procedida pelo Conselho Regional de Enge-nharia e Agronomia de Minas Gerais (Crea/MG), que exige a contratação de um profissional de en-genharia para anotação de responsabilidade técnica em relação aos compressores, elevadores hidráulicos e plataformas por parte das empresas do segmento de revenda e reforma de pneus. A ação foi recebi-da e o Crea foi citado para oferecer contestação. O acompanhamento do andamento do processo pode ser feito pelo site www.trf1.jus.br.

Associado, caso sua empresa tenha sido fiscaliza-da, pedimos que entre em contato imediatamente com o Sindipneus.

Para esse e outros esclarecimentos referentes à legislação empresarial, o Sindipneus oferece con-sultoria jurídica gratuita aos associados. O atendi-mento acontece sempre às quintas-feiras, das 14 às 17h, com o advogado do Sindipneus, Samuel Maciel, na sede do Sindicato, localizado na rua Ai-morés, 462, sala 108, bairro Funcionários, em Belo Horizonte, MG.

SINDIPNEUS PROMOVE AÇÃO JUDICIAL PARA SUSPENDER EXIGÊNCIA DO CREA

SINDIPNEUS NAS REDES SOCIAIS

Por meio da revista Pneus & Cia., do nosso in-formativo eletrônico Sindinews e pelo site do Sindipneus (www.sindipneus.com.br), disponi-

bilizamos as principais notícias do Sindipneus e do segmento de pneumáticos.

Seguindo as tendências do mercado, contamos tam-bém com as redes sociais para que cada vez mais pes-soas tenham acesso às notícias do setor.

Para ficar conectado, siga-nos no Twitter – www.twitter.com/sindipneus – e curta nossa página no Facebook: http://www.facebook.com/pages/Sindip-neus/195072247248941.

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Este ano, a Borrachas Vipal completa 40 anos de existência. Para celebrar a data, a empresa, 100% brasileira e uma das mais importantes fabricantes mundiais de produtos para reforma de pneus, está lançando um selo comemorativo. As ações alusivas ao aniversário de 40 anos da Vipal terão como base a confirmação do passado como filosofia para seguir rumo a um futuro mais promissor. “É hora de projetar o futuro, pois temos muita estrada pela frente, muitas outras conquistas. Nossa responsabilidade é grande: continuar a promover o Brasil como referência no mercado de produtos para reforma de pneus”, afirma o diretor-geral da Borrachas Vipal, Daniel Paludo.

Fonte: Borrachas Vipal

VIPAL COMEMORA 40 ANOS COM SELO PERSONALIZADO

CONTINENTAL APRESENTA VALORES RECORDE EM 2012

A Continental aumentou o seu faturamento de 2012 em mais de 7%, alcançando cerca de 32,7 bilhões de euros. A margem Ebit operacional ajustada ficou em cerca de 10,7%, registrando uma subida acen-tuada em relação ao valor positivo de 10,1% obtido no ano anterior. “Apesar de as previsões do mercado automobilístico ainda serem mais reservadas do que há um ano, para 2013 a nossa ambição é conseguir aumentar o faturamento em cerca de 5%, o que significa um valor superior a 34 bilhões de euros. A margem ajustada deve continuar acima dos 10%”, declarou o diretor-presidente da Continental, Elmar Degenhart, por ocasião da divulgação dos primeiros indicadores de referência provisórios na segunda--feira, durante o Salão Automóvel de Detroit (EUA).

Fonte: conti-online.com

PIRELLI LANÇA CYBER™ FLEET NO BRASIL

Após cerca de 7 milhões de quilômetros de testes em rodovias alemãs, suecas, italianas e brasileiras, ro-dados por 176 pneus equi-pados com Cyber™Fleet instalados em 28 veículos diferentes, ocorreu o lança-mento brasileiro do sistema da Pirelli que permite o mo-nitoramento automático da pressão e temperatura do pneu em tempo real.

Conduzidos com sucesso nos últimos meses com o auxí-lio de frotas brasileiras e alemãs, os testes destacaram a redução nos custos de operação, graças ao menor con-sumo de combustível e maior vida útil dos pneus, em aproximadamente mil euros nos veículos utilizados nas

rodovias europeias e um valor similar para um veículo brasi-leiro.

O sistema está pronto para o mercado latino-americano e estará disponível na Europa ainda em 2013. Nesse perío-do, o Cyber™ Fleet demons-trou mais uma vez seu papel no gerenciamento de frotas, permitindo redução real nos custos de operação dos ve-

ículos. Devido ao seu monitoramento da pressão e temperatura do pneu em tempo real, o Cyber™ Fleet proporciona menor consumo de combustível, redu-ção das emissões de gás carbônico (CO2) e aumento da segurança nas estradas. Fonte: pirelli.com

A Goodyear acaba de lançar a nova linha Efficient Grip SUV, que já está disponível nas revendedoras com as medidas 265/65R17 112H (R$ 1.089,83) e 255/60R18 112V (com preço tabelado de R$ 1.103,02). Com isso, a marca poderá atuar, por exemplo, com modelos como a VW Amarok, Toyota Hilux, Ford Ranger, Mitsubishi Pajero Dakar e Land Rover Discovery. A Goodyear diz que incluirá, até o final do primeiro semestre deste ano, outras medi-das do Efficient Grip SUV ao portfólio, devido à boa expectativa do mercado. Segundo o gerente de Ma-rketing de Pneus da Linha Leve da Goodyear, Vinícius Sá, o segmento de SUVs e picapes cresce constante-mente no Brasil. Fonte: carro online

GOODYEAR LANÇA PNEUS QUE AJUDAM NA ECONOMIA DE

COMBUSTÍVEL

UM GIRO PELO SETOR

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ESTRATÉGIA

SETE CONSELHOS PARA UM ATENDIMENTO NOTA DEZ

O bom atendimento ao cliente é uma das gran-des deficiências encontradas em quase todos os segmentos de negócio: comércio, indús-

tria e serviços. Não vamos nem mencionar o serviço público em geral que, na maioria dos casos, quando fica regular, é caótico. Desconheço uma pessoa sequer que não tenha um exemplo de mau atendimento nos últimos seis me-ses, para não dizer ao longo da vida, razão pela qual vamos explorar esse assunto em três partes distintas: os pecados capitais do atendimento; as expectativas do cliente durante o atendimento; e os segredos para melhorar o atendimento na sua empresa. Imagine que sua empresa consegue fazer a venda, conquista o cliente e, assim, sem mais nem menos, por conta de uma atitude descompensada, indife-rente ou de desprezo de um colaborador, perde o cliente que tanto investiu para conquistar.

Não se espante. Isso acontece com mais frequência do que se imagina, todos os dias, em todos os lugares do mundo, portanto, vez por outra, é necessário pa-rar para repensar o próprio atendimento: 1) quanto seu atendimento ao cliente é bom? Você se preocu-pa em manter o cliente tanto quanto se esforça para conquistá-lo? Tem consciência de quão importante é o atendimento para o seu negócio? Os sete pecados capitais do atendimento De acordo com o coach de negócios, autor e confe-rencista Ty Boyd, aqui estão os sete pecados capitais do atendimento: 1.Colocar dinheiro ou lucros à frente do atendimento;2.Vaidade gerada pelo sucesso;3.Criar níveis hierárquicos sem promover o trabalho de equipe – colegas que reclamam dos outros ou se lamentam “não é trabalho meu”;4.Falta de treinamento, reconhecimento ou estímulo;

5.Não ouvir – antecipar a resposta antes de compreender a situação;

6.Isolar-se – não prestar atenção ao cliente ou ao concorrente;

7.Falar e não cumprir, ou pior, mentir.

Possivelmente, você já foi vítima de qualquer um desses pecados, pelo

menos uma vez na vida. Entre-tanto, se alguém perguntar se já cometeu algum deles, há uma grande possibilidade de a resposta ser NÃO. Por que será? Porque temos enorme dificuldade em assumir os erros e, da mesma forma, grande facilidade para criti-car os erros alheios. Em pleno século 21, não é mais necessário insistir no fato de que o atendimento ao cliente é uma questão crítica, complexa e funda-mental para o sucesso de qualquer negócio, mas existe ainda um razoável número de empresas que parece não se dar conta disso.

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Uma verdade incontestável nisso tudo é que, sem políticas, orientações ou padrões de atendimento bem definidos, sua empresa vai continuar atendendo mal. Você pode seguir ganhando dinheiro, porém o esforço para manter os clientes será bem maior do que o reali-zado para conquistá-los. As sete expectativas do cliente durante o atendimento Antes de prosseguir, quero lembrar novamente que o seu cliente tem uma biologia, uma cultura, uma lin-guagem e, obviamente, uma história pessoal muito diferente da sua, portanto, para cada atendimento, uma abordagem apropriada ao estilo do cliente, o que vai depender muito da sua percepção e de trei-namento.

Como cliente, qual o padrão mínimo de atendimento esperado? 1.Em primeiro lugar, ser ouvido atentamente sem ser interrompido;2.Um bom atendimento por parte do vendedor, atendente, gerente etc.;3.Uma linguagem adequa-da, inteligível, apropriada;4.Sentir importante, não apenas quando compra, mas quando reclama;5.Ser visto como um con-sumidor inteligente – ele escolheu a sua empresa;6.Respeito e consideração, independentemente da condição social;7.Em caso de reclamação, uma expectativa e uma ga-rantia de solução. Lembre-se: você também é cliente, por vezes, exi-gente, chato, difícil e, quanto maior a consciência em relação a isso, maior a percepção necessária para me-lhorar a maneira de atender os clientes. Os sete conselhos para um atendimento nota dez A resposta para essa questão vale milhões de reais. Acredite nisso. De maneira geral, o atendimento satis-fatório já não é mais aceitável. Os clientes estão mais exigentes, menos fiéis, mais atentos, portanto, como diria o célebre Napoleon Hill, é necessário caminhar um quilômetro extra e ir além da concorrência. Como fazer isso? Simples. É a única coisa que depen-de exclusivamente de você e das pessoas que traba-lham contigo. Assim, sem inventar a roda, com base nos estudos de Ty Boyd, Jeffrey Gitomer e Raúl Can-deloro, além da minha experiência pessoal, o atendi-mento nota 10 inclui as seguintes premissas:

1. 1. Não interrompa: suporte, do início ao fim, o de-sabafo do cliente, afinal, se ele está contigo é porque

tem interesse no seu produto ou, então, comprou algo que não correspondeu à sua expectativa inicial; 1. 2. Sem preconceitos: o preconceito distorce o que você ouve. Portanto, ouça sem prejulgar; o que está em jogo é o dinheiro do cliente, e não a roupa que ele veste;

1. 3. Seja simples: o cliente não é burro, mas tem uma história diferente da sua; a linguagem adequada a cada situação e cliente faz toda diferença; quanto mais sofisticada, mais distante do cliente; 1. 4. Assuma a responsabilidade: entenda, de uma vez por todas, que quem se propõe a empreender, ganhar dinheiro, atender o público, deve assumir a responsabilidade por todos os problemas gerados pelo seu negócio; 1. 5. Reposicione as pessoas: não imagine que seus co-laboradores estejam tão comprometidos com o atendi-mento quanto você; se as coisas não estão indo bem,

promova reuniões frequen-tes de alinhamento e, se isso não resolver, substitua para evitar um mal maior. Se isso não resolver, seja prático, livre-se dos ineficientes; I. 6. Seja flexível: para atender às necessidades específicas dos clientes e ir além dos procedimentos da empresa, quando necessá-

rio. O importante é resolver o problema do cliente; 1. 7. Eleve o padrão: o atendimento nota dez será possível somente quando sua empresa adotá-lo por meio de política comercial, normas e procedimentos bem definidos, além do treinamento que nunca dei-xará de existir. Isso vale para o atendente na recepção ou na portaria e para o presidente da sua empresa. Se você não ado-tar o atendimento como bandeira principal, jamais irá transformar o atendimento num diferencial competi-tivo para o seu negócio. Entenda que você sempre tem uma escolha. Aten-der bem é uma escolha e, por mais que você treine, peça de joelhos, ensine, sugira e o cliente reclame, a maioria das pessoas escolhe atender mal. É muito mais fácil culpar o patrão e a sociedade em geral do que admitir a insatisfação com o emprego e assumir a responsabilidade. Pense nisso, empreenda, aja diferente e seja feliz!

Jerônimo MendesAdministrador, escritor e palestranteSite: www.jeronimomendes.com.br

“Desconheço uma pessoa sequer que não tenha um

exemplo de mau atendimento nos últimos seis meses, para não dizer ao longo da vida”

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.CAPA

por Ana Flávia Tornelli

CONTRIBUIÇÃO SINDICAL PATRONAL: MAIS FORÇA E REPRESENTATIVIDADE

PARA OS SINDICATOSPor meio do recolhimento, entidades sindicais conseguem custear

ações capazes de fortalecer o setor e propiciar o desenvolvimento das empresas

Defender os interesses da categoria econô-mica e promover a negociação coletiva. São essas as principais funções de um sindicato

patronal, que, para se manter e conseguir colocar em prática todas as ações previstas para o ano, depende basicamente do recolhimento da Guia de Contribuição Sindical Patronal. O documento deve ser recolhido por toda empresa independente de seu porte ou tamanho e por todos os agentes autôno-mos, profissionais liberais organizados em firma e entidades ou instituições com capital arbitrado. Sua natureza tributária faz com que a contribuição seja exigida compulsoriamente das empresas, não só dos

associados aos sindicatos, mas de todos os integran-tes da categoria econômica, conforme Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). “Dependemos da Con-tribuição para executar as atividades sindicais. So-mente assim os sindicatos patronais poderão seguir na defesa dos interesses das empresas, destacando seu papel nas negociações coletivas”, afirma o ad-vogado do Sindipneus, Samuel Maciel.

Segundo o advogado, é preciso esclarecer as no-menclaturas e em que consistem as principais con-tribuições devidas às entidades patronais: “Há a Contribuição Sindical, prevista na CLT, com venci-

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ia.

mento no último dia útil de janeiro, e a Contribuição Confederativa, prevista na Constituição Federal, com vencimento em 31 de maio a priori ou em data a ser definida em Assembleia Extraordinária pela categoria econômica. É importante frisar que essas duas contri-buições derivam de legisla-ção específica e são comuns a todas as entidades sindi-cais. As demais contribui-ções, como, por exemplo, a assistencial, podem ou não ser instituídas, padecendo de necessária autorização dos órgãos colegiados de cada entidade e deverão ter aprovação em Assembleia Extraordinária com o quó-rum exigido no estatuto”. Maciel alerta que, por se tra-tar de contribuições sindicais instituídas na forma da Lei e do Estatuto da Entidade, ambas têm recolhimento obrigatório, e não facultativo. “Por isso, é preciso fi-car atento para evitar embaraços decorrentes do des-cumprimento da obrigação.” Este ano, empresários dos mais variados segmentos tiveram até o dia 31 de janeiro para efetuar o paga-mento da guia. Para as empresas que não estão em dia com a legislação, a fiscalização do Ministério do Trabalho poderá aplicar multas como penalidade. “O Sindipneus tem autorização legal para ajuizar ação contra aquelas empresas que estão inadimplentes.

Além do mais, de acordo com o Artigo 600 da CLT, o recolhimento da Contribuição Sindical fora do prazo será acrescido da multa de 10% nos primeiros 30 dias com adicional de 2% por mês subsequente de atraso, além dos juros de mora de 1% ao mês e correção

monetária”, alerta Maciel, que aproveita para lem-brar: “No caso das em-presas de revenda e/ ou prestação de serviços de reforma de pneus e simi-lares no Estado de Minas Gerais, o Sindipneus é o único Sindicato autorizado a fazer o recolhimento”.

Valor da Contribuição

O valor da Contribuição Sindical para os empre-gadores é calculado de

acordo com a tabela da Confederação Nacional do Comércio (CNC), ratificada pelo Ministério do Traba-lho e Emprego (MTE), incidindo no capital social da empresa registrado nas respectivas Juntas Comerciais ou órgãos equivalentes, mediante aplicação de alí-quotas. O valor total arrecadado por meio da Con-tribuição é distribuído entre Confederações Nacionais (5%), Conta Especial Empregos e Salários – Ministé-rio do Trabalho (20%), Federações Estaduais (15%) e Sindicato (60%). Este ano, os valores foram calcula-dos com base na seguinte tabela:

“Dependemos da contribuição para executar as atividades sindicais. Somente assim os sindicatos patronais

poderão seguir na defesa dos interesses das empresas,

destacando seu papel nas negociações coletivas”

LINHA CLASSE DE CAPITAL SOCIAL (em R$) ALÍQUOTA % PARCELA A ADICIONAR (R$)

01 de 0,01 a 20.580,00 Contr. mínima 164,64

02 de 20.580,01 a 41.160,00 0,8% -

03 de 41.160,01 a 411.600,00 0,2% 246,96

04 de 411.600,01 a 41.160.000,00 0,1% 658,56

05 de 41.160.000,01 a 219.520.000,00 0,02% 33.586,56

06 de 219.520.000,01 em diante Contr. máxima 77.490,56

Para fazer o cálculo, basta enquadrar o capital so-cial na “classe de capital” correspondente, mul-tiplicar o capital social pela alíquota referente à linha onde for enquadrado o capital e adicionar ao resultado encontrado o valor constante da coluna “parcela a adicionar”, relativo à linha do enqua-dramento do capital.

Questionamentos Sobre a dúvida comum a muitos empresários sobre a qual sindicato pagar a Contribuição, o advogado diz que o Art. 581 da CLT, em seus parágrafos primeiro e segundo, é claro em relação a essa problemática. De acordo com o texto, na redação incluída pela Lei nº

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6.386, de 09/12/1976, primeiro parágrafo, “quan-do a empresa realizar diversas atividades econômi-cas, sem que nenhuma delas seja preponderante, cada uma dessas atividades será incorporada à res-pectiva categoria econômica, sendo a Contribuição Sindical devida à entidade sindical representativa da mesma categoria, proce-dendo-se, em relação às correspondentes sucursais, agências ou filiais, na for-ma do presente artigo”. O segundo versa sobre a atividade preponderan-te e diz: “Entende-se por atividade preponderante a que caracterizar a unidade de produto, operação ou objetivo final, para cuja obtenção todas as demais atividades convirjam, ex-clusivamente em regime de conexão funcional”. Apesar de a lei ser clara, dúvidas podem surgir. “Todo sindicalizado deve procurar informações junto à sua entidade representativa. As questões relativas ao enquadramento sindical, quando geram dúvidas, carecem de um acurado estudo dos documentos, especialmente quando os dados fornecidos à Junta Comercial (Jucemg) não condizem com a realidade das atividades desempenhadas pela empresa, para tanto, além de consultarmos a legislação pertinente, também solicitamos à Comissão de Enquadramento e Registro Sindical do Comércio (Cersc) da CNC pare-cer sobre o tema”, orienta. Para o presidente do Sindipneus, Paulo Bitarães, a Contribuição Sindical é essencial para que o Sindicato tenha forças para implementar as políticas necessárias capazes de fortalecer o ramo de pneumáticos. “Esta-mos discutindo os projetos para 2013, mas sabemos que não será possível fazer tudo o que planejamos, já que dependemos essencialmente desta contribui-ção. Priorizaremos aqueles que surtirão efeito a curto prazo.” Sobre o valor arrecadado em 2013, Bitarães é enfático ao afirmar que, apesar do crescimento com relação ao recolhido no ano anterior, o índice de inadimplência ainda é alarmante. “Talvez por falta de informação, muitos empresários deixaram de efetuar o pagamento da guia, tão importante para que o Sin-dipneus seja cada vez mais atuante. Trabalharemos firme com o objetivo de aumentar esse recolhimento a cada ano.”

Além da Contribuição Sindical, os associados pagam ao Sindicato, como em todas as associações, deter-minada importância denominada mensalidade. Con-tudo, todos os benefícios e vantagens que o Sindica-to consegue para a categoria abrangem não apenas

seus associados, mas tam-bém os integrantes daque-la categoria. “É o caso da convenção coletiva, por exemplo, que se estende também aos membros da categoria”, informa Maciel.

Importante para fortalecer o segmento, o Sindicato é também fundamental para promover a união entre empresários do setor, em busca de resultados posi-tivos, como explica o pro-prietário da reformadora

Paes Pneus, Nildo Paes: “O segmento de pneus, a meu ver, ainda não possui a união necessária para otimização dos resultados. Mas o trabalho desen-volvido pelo Sindipneus vem, a todo custo, tentando unir empresários em busca de resultados positivos. Precisamos mesmo nos unir para buscar nosso reco-nhecimento e demonstrar a relevância do setor”.

Reconhecendo a importância do pagamento das contribuições, Bitarães faz um chamado a todos os empresários do ramo: “É muito importante que o empregador contribua para ter uma entidade que o represente de forma séria e profissional. Assim, con-vidamos a todos que conheçam o Sindipneus, nossos projetos e os trabalhos que realizamos.Colocamo-nos à disposição para que, juntos, possamos discutir o melhor rumo para o nosso segmento. Não podemos parar. O setor tem se desenvolvido e o trabalho pre-cisa continuar”, finaliza.

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“O segmento de pneus ainda não possui a união necessária

para otimização dos resultados. Mas o trabalho desenvolvido pelo Sindipneus vem, a todo

custo, tentando unir empresários em busca de

resultados positivos”

Para se associar ou conhecer os benefí-cios do Sindipneus, entre em contato pelo telefone (31) 3213-2909 ou pelo e-mail [email protected]. Além da Consultoria Jurídica, o Sindicato oferece aos associados vantagens e convênios ex-clusivos, como planos de assistência médi-ca e odontológica, cursos de qualificação profissional etc.

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ia.

1. A EMPRESA NÃO FILIADA AO SINDICATO É OBRI-GADA A PAGAR A CONTRIBUIÇÃO SINDICAL?

O fato de não se filiar a sindicato não isenta as em-presas de recolherem contribuições decorrentes de lei e de natureza tributária, como é o caso da Con-tribuição Sindical. 2. POSSO PAGAR A CONTRIBUIÇÃO SINDICAL PARA OUTRO SINDICATO?

Não, a contribuição sindical deverá ser destinada para o sindicato que representa a sua categoria e o pagamento para outro sindicato não o exime de ter de pagar novamente ao sindicato da categoria profissional correta. 3. A EMPRESA INICIOU SUAS ATIVIDADES APÓS O MÊS DE PAGAMENTO DA CONTRIBUIÇÃO, COMO PROCEDER?

Para empresas que venham a se estabelecer após o mês de janeiro, o recolhimento da Contribuição Sindical deverá ser efetuado por ocasião do reque-rimento, junto às repartições competentes, do re-gistro ou da licença para o exercício da respectiva atividade. (Arts. 586 e 587 da CLT).

4. NESSE CASO A EMPRESA PAGARÁ JUROS OU MULTA?

Não, pagará somente o valor da guia em um prazo de 30 dias.

5. EMPRESAS QUE NÃO POSSUEM EMPREGADOS PRECISAM PAGAR A CONTRIBUIÇÃO SINDICAL?

De acordo com as “Notas” do item “B.8”, alínea “b” do Anexo da Portaria MTE 1.207/2008, que trata da declaração da RAIS, as empresas que não possuem empregados estão isentas do pagamento da Contribuição Sindical Patronal.

6. O CAPITAL SOCIAL DA EMPRESA AUMENTOU APÓS JANEIRO, É NECESSÁRIO COMPLEMENTAR O PAGAMENTO DA CONTRIBUIÇÃO SINDICAL?

A Contribuição Sindical dos empregadores, con-forme dispõem os artigos 580, III e 587 da CLT, é proporcional ao capital da empresa e a época para pagamento é janeiro. Assim, o entendimento pre-dominante é no sentido de que as modificações do capital social durante o ano não acarretam comple-mentação ou restituição de diferenças da Contri-buição Sindical paga.

7. O PAGAMENTO DA CONTRIBUIÇÃ O SINDICAL PODERÁ SER PARCELADO?

A Contribuição não pode ser parcelada por força do que dispõe o Art. 580 da CLT, que diz que “a Contribuição Sindical será recolhida, de uma só vez, anualmente”.

8. PAGUEI ERRADO PARA OUTRO SINDICATO, O QUE FAÇO?

Nesses casos de pagamento irregular, a empresa deverá encaminhar uma cópia da guia quitada para o sindicato que se beneficiou indevidamente do pa-gamento e solicitar a devolução exclusivamente da parcela que para ele foi ou será rateada conforme previsão legal. 9. QUAIS OS BENEFÍCIOS DE RECOLHER A CONTRI-BUIÇÃO SINDICAL?

A empresa estará contribuindo com o fortalecimen-to da sua categoria econômica; poderá ser mais bem representada perante os órgãos públicos e no meio político; poderá questionar e exigir sua repre-sentatividade perante sua entidade sindical nas ne-gociações coletivas e atividades reivindicatórias em geral; além da valorização da categoria econômica.

Fonte: Associação Brasileira da Indústria Gráfica – Regio-nal Maranhão (Abigraf-MA)

Tire suas dúvidas sobre a Contribuição Sindical Patronal

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.SERVIÇOS

Três a cada dez pequenas empresas fecham as portas antes de completarem dois anos de atividade. O dado é do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), que atribui o alto índice de falên-cia das corporações a três fatores básicos: burocracia, carga tributária elevada e a falta de planejamento dos empresários. “Ser empresário hoje custa caro e para garantir o sucesso de seu investimento é importante que o empreendedor faça estudos de mercado, defi-na estratégias promocionais e, especialmente, conhe-ça os impostos e o regime tributário antes de abrir um negócio”, diz o analista da Unidade Individual de atendimento ao empreendedor do Sebrae MG, Arnou dos Santos. Apenas em 2012, conforme revela o In-dicador Serasa Experian de Falências e Recuperações, 1.929 pedidos de falência foram registrados em todo o país, número maior que o observado em 2011, quando foram feitos 1.737 requerimentos.

Para os economistas da Serasa, alguns fatores, alia-dos ao elevado índice de impostos, também foram essenciais para que as empresas experimentassem um ambiente desfavorável para a geração de receitas e gestão do fluxo de caixa em 2012. A baixa atividade econômica dificultou as vendas, o ambiente externo em crise não alavancou as exportações, mesmo com o real desvalorizado, e a forte evolução da inadim-plência do consumidor impactou fortemente as con-tas a receber. Do total de pedidos de falência efe-tuados no ano passado, 1.086 foram realizados por micro e pequenas empresas, 530 por médias e 313 por grandes companhias.

A carga tributária brasileira, segundo os economis-tas, tem influência direta neste cenário, como expli-ca o professor de Ciências Contábeis da Faculdade Ibmec, Rubens Gomes: “Como a carga tributária é extremamente elevada, acaba por estimular a sone-gação, fazendo com que aquelas empresas que não sonegam impostos percam competitividade e, conse-quentemente, saiam do mercado”, completa o eco-nomista, que acredita que só será possível reverter essa situação por meio de uma redução imediata e proporcional da carga tributária indireta sobre os pre-ços por parte do governo federal.

Em 2012, conforme o Impostômetro da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), que calcula os tri-butos federais, estaduais e municipais pagos pelos brasileiros, o Brasil arrecadou mais de R$ 1,5 trilhão em impostos (exatos R$ 1.556.325.090.920,80). Di-vidindo esse valor por habitante, pode-se concluir que cada brasileiro contribuiu, em média, com R$ 8.000,00, o equivalente a 13 salários mínimos. Ape-nas em janeiro deste ano o valor arrecadado atingiu a casa dos R$ 130 bilhões, valor recorde registrado para o mês até hoje.

Embora esteja entre os países que mais lucram com a arrecadação de impostos no mundo, o Brasil é o que oferece o pior retorno em benefícios à popula-ção, segundo estudo feito pelo Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT). O levantamento ava-liou os países com as mais elevadas cargas tributárias, relacionando esses dados ao Produto Interno Bruto

CARGA TRIBUTÁRIA BRASILEIRA: A PRINCIPAL VILÃ DOS EMPRESÁRIOSCom o elevado índice de tributos cobrados no Brasil, cresce o número de

empresas que decretam falência logo nos primeiros anos

por Ana Flávia Tornelli

O Impostômetro da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) contabiliza os tributos arrecadados pela União, Estados e Municípios

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(PIB) e ao Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de cada nação. O resultado é expresso no Índice de Retorno de Bem-Estar à Sociedade (Irbes). Nações como Grécia, Uruguai e Argentina estão bem à fren-te do Brasil no que se refere ao retorno à população dos impostos arrecadados. O melhor resultado é o da Austrália, que tem uma carga tributária de 25,90% do PIB, com um índice de retorno de 164,18 pontos. “A elevada carga tributária brasileira não é revertida proporcionalmente para a população, acabando por tornar os custos dos produ-tos para os consumidos ele-vados, fazendo com que as classes menos favorecidas sejam diretamente prejudicadas pelo elevado custo da carga tributária sobre os preços”, alerta Gomes.

De acordo com o presidente do Sindicato das Em-presas de Serviços Contábeis no Estado de São Pau-lo (Sescon-SP), José Maria Chapina Alcazar, diversos fatores precisam ser levados em conta, mas os inú-meros impostos são determinantes para que muitas

empresas não resistam e acabem encerrando as ativi-dades. “O peso dos tributos e contribuições diminui a eficiência da produção, desestimula novos negócios e compromete a competitividade das empresas na-cionais.” É o que sente o proprietário da Recapagem Souza e Machado, Lúcio Thiago Machado, que con-

corda que a carga tributária prejudica a produtivida-de e faz com que diversas empresas não consigam se manter no mercado. “Pa-gamos muitos impostos, alguns que sequer sabemos para que servem, e não temos retorno nenhum. O fato é que trabalhamos para o governo e compro-metemos boa parte do que

conseguimos arrecadar, o que desanima qualquer empresário, principalmente aquele que está apenas começando”, finaliza.

No quadro abaixo, os países com as maiores cargas tributárias no mundo e o índice de retorno à popula-ção, segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Pla-nejamento Tributário, realizada em 2012:

“O peso dos tributos e contri-buições diminui a eficiência da produção, desestimula novos

negócios e compromete a competitividade das empresas

nacionais”

PAÍS CARGA TRIBUTÁRIA IDH TAXA DE RETORNO

01 Austrália 25,90% 0,929 164,18

02 Estados Unidos 24,80% 0,910 163,83

03 Coreia do Sul 25,10% 0,897 162,38

04 Japão 26,90% 0,901 160,65

05 Irlanda 28,00% 0,908 159,98

06 Suíça 29,80% 0,903 157,49

07 Canadá 31,00% 0,908 156,53

08 Nova Zelândia 31,30% 0,908 156,19

09 Grécia 30,00% 0,861 163,69

10 Eslováquia 28,40% 0,834 153,23

11 Uruguai 27,18% 0,783 150,30

12 Argentina 29,00% 0,797 149,40

13 Reino Unido 36,00% 0,863 146,96

14 Dinamarca 44,06% 0,895 140,41

15 Brasil 35,13% 0,718 135,83

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ia.Fonte: IBPT

Os Estados Unidos perderam a primeira posição para a Austrália

O Brasil é o lanterna da lista pelo segundo ano consecutivo

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.CONEXÃO

Com mais de 30 anos de empresa e uma visão bastante otimista, o gerente regional de ven-das da Goodyear em Minas Gerais, Augusto

Oliveira, aposta em um 2013 produtivo e de avanço para o setor de pneumáticos. Para ele, o foco em ino-vação, qualidade e prestação de serviços é determi-nante para o bom desempenho das empresas, que precisam buscar diferenciais capazes de conquistar a preferência dos consumidores. Entre outros fatores, Oliveira atribui os bons resultados de 2012 ao au-mento na venda de automóveis no Brasil, crucial para que as empresas pudessem atingir os bons resultados do último ano. Confira e entrevista na íntegra:

Pneus & Cia.: Qual é a sua trajetória no mercado de pneus?

Augusto Oliveira: Trabalho na Goodyear há 30 anos. Atuei no Norte, Nordeste e hoje comando a Regional de Vendas em Minas Gerais, sempre em contato dire-to com o mercado.

Pneus & Cia.: Como você avalia a atual situação do segmento de pneus no-vos no Brasil?

Augusto Oliveira: O mo-mento é favorável e pro-missor. Com a estabilidade econômica, que promove o ingresso de mais consu-midores ao mercado, as montadoras estão venden-do mais carros a cada ano e abrindo novas oportuni-dades ao segmento, assim como a diversos setores de nossa economia. Indústria e revenda devem se aproximar mais do consumidor para entender e atender suas reais necessidades.

Pneus & Cia.: E como você avalia o cenário atual da reforma de pneus?

Augusto Oliveira: A reforma de pneus no Brasil está evoluindo junto com a profissionalização das frotas e empresas de transporte. As empresas buscam cada

vez mais a redução de seus custos operacionais. Pelo fato de o pneu representar atualmente o segundo maior custo de uma frota, atrás somente de com-

bustível, a indústria está se aprimorando na oferta de produtos de qualidade e serviços agregados para garantir aos clientes um menor custo por quilôme-tro rodado. Com esse foco, a Goodyear investe no Ci-clo Completo do Pneu que, entre outras etapas, reali-za a recapagem utilizando a banda original do pneu novo. Assim, conseguimos oferecer garantia por toda a vida útil do produto e contribuímos para a redu-ção dos custos das frotas.

Pneus & Cia.: Você acredita que 2012 foi um ano positivo para o setor?

Augusto Oliveira: O ano de 2012 registrou uma crescente retomada do setor de reposição de pneus, que é reflexo do aumento das vendas de veículos nos últimos anos. O segundo semestre, sobretudo, apre-sentou desempenho superior em relação ao primei-

EXPECTATIVAS DE UM 2013 PRODUTIVO E DE DESENVOLVIMENTO PARA O SETOR

“Pelo fato de o pneu repre-sentar atualmente o segundo maior custo de uma frota, a

indústria está se aprimorando na oferta de produtos de quali-dade e serviços agregados para garantir aos clientes um menor custo por quilômetro rodado”

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Gerente regional de vendas da Goodyear em Minas Gerais, Augusto Oliveira

Convicto de que 2012 foi um ótimo ano para empresários do segmento, Augusto Oliveira acredita em resultados ainda melhores nos próximos anos

por Ana Flávia Tornelli

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ro e isso contribuiu para que as empresas pudessem atingir seus resultados.

Pneus & Cia.: Qual a sua expectativa para o setor neste ano de 2013?

Augusto Oliveira: A expectativa é positiva e creio na ascendência da curva de vendas também neste ano. Mesmo o mercado estando mais maduro, há espaço para o crescimento com base na diferenciação por meio da oferta de produ-tos de qualidade e servi-ços de valor agregado.

Pneus & Cia.: E para os próximos anos, já é pos-sível fazer projeções?

Augusto Oliveira: Sou otimista convicto e acre-dito que o mercado con-tinuará em crescimen-to, pois os indicadores apontam isso e ainda há demanda suficiente. No segmento leve, os veí-culos vendidos nos últi-mos anos começarão agora o ciclo de reposição dos pneus. Isso irá ampliar as visitas às lojas para as trocas de pelo menos dois pneus.

Pneus & Cia.: Quais são os maiores desafios do segmento de pneus atualmente e o que falta para o setor avançar?

Augusto Oliveira: Além de lidar com maior concor-rência no mercado, os maiores desafios são: inovar,

manter-se competitivo sem descuidar da estrutura de custos e buscar diferenciais para atrair a preferência do consumidor. O foco em inovação, qualidade e prestação de serviços é com certeza uma chave para o sucesso.

Pneus & Cia.: A Copa do Mundo de 2014 e o bom momento vivido pela indústria de veículos auto-motores poderão beneficiar o segmento de pneus?

Augusto Oliveira: Sim, nos últimos anos a indús-tria automotiva vem impul-sionando o segmento e é a principal responsável pela expansão do mercado. Toda e qualquer oportunidade da grandeza de uma Copa do Mundo deve ser aprovei-tada e assim será aqui no Brasil. Haverá grande mo-vimento de ônibus, táxis, vans, veículos de locadoras etc. Além disso, as obras de infraestrutura devem elevar o consumo de pneus de má-quinas e caminhões.

Pneus & Cia.: Qual é a importância do Sindicato Patronal para o empresário do setor?

Augusto Oliveira: O ponto principal é a unidade em torno de objetivos comuns da categoria, com a reta-guarda fortalecida na defesa dos seus interesses. Essa unidade pode ser traduzida em práticas compartilha-das, que refletem inteligência no combate aos custos da operação.

“Sou otimista e acredito que o mercado continuará em cresci-mento. No segmento leve, os veículos vendidos nos últimos anos começarão agora o ciclo de reposição dos pneus. Isso irá ampliar as visitas às lojas para as trocas de pelo menos

dois pneus”

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.ECOATIVIDADE

PNEUS REFORMADOS: UMA FERRAMENTA DE AUXÍLIO PARA O DESEJADO (E URGENTE!) DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

Atualmente, parece que se tornou obrigatória a presença do termo “sustentável” nos mais diversos segmentos. Se buscarmos na déca-

da de 80 a proposta de desenvolvimento sustentável que deseja uma relação harmoniosa entre as dimen-sões social, ambiental e econômica fica evidente a necessidade dessa obrigatoriedade. Porém, também se evidencia o perigo da utilização desse termo como uma propaganda que se agrega às marcas e, não ne-cessariamente, como um “modo de viver”.

Possuir, por exemplo, uma fundação com fins sociais vinculada a um determinado empreendimento não significa, necessariamente, ser sustentável. Da mes-ma forma, um produto “limpo” resultado de pro-cessos impactantes também não se enquadra nessa proposta. Lógico que são iniciativas que merecem respeito e são de grande importância, entretanto, são ferramentas em busca da sustentabilidade e não a conquista dela!

Talvez, nossas legislações também estejam sofrendo com o mesmo problema. Por exemplo, no Livro das Resoluções do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama/2012), o termo sustentável foi citado 128 vezes em cerca de 400 resoluções compreendidas entre novembro de 1984 e fevereiro de 2012. Con-siderando que o conceito – desenvolvimento sus-tentável – passou a figurar como eixo da política de desenvolvimento e meio ambiente promovida pelas Nações Unidas a partir de 1987, provavelmente, no período de 1984 a 1987, ele não tenha sido mencio-nado em alguma resolução. É importante citar que a utilização desse termo nas legislações é de funda-mental importância, mas, novamente, verificamos que se trata de mais uma ferramenta: ter uma norma não significa, necessariamente, sua execução! Nesse contexto, a resolução Conama 416/2009, ao definir que o pneu usado, ou seja, que foi sub-metido a qualquer tipo de uso e/ou desgaste, clas-sificado na posição 40.12 da Nomenclatura Co-mum do Mercosul (NCM), englobando os pneus reformados e os inservíveis, deve ser, preferencial-mente, reutilizado, reformado e reciclado antes de sua destinação final adequada, parece-nos uma medida em ressonância com a proposta do desen-volvimento sustentável apresentada.

Assim, atribuir nova utilidade a algo que seria des-cartado pode ser uma ferramenta que represente

economia na extração de recursos minerais, que promova geração de renda, diminua a quantidade de resíduos dispostos no meio ambiente, entre ou-tros. É evidente que também devem ser realizadas pesquisas em busca da redução de riscos nas novas práticas e que elas sejam orientadas pelo princípio da precaução.

O pneu reformado, por exemplo, que conforme a resolução citada representa o pneu usado que foi submetido a processo de reutilização da carcaça com o fim específico de aumentar sua vida útil como a re-capagem, recauchutagem e remoldagem, desde que desenvolvido dentro de procedimentos específicos e coerentes com o tema em questão, remete-nos à ideia de um elemento resultante da busca desse setor pela sustentabilidade.

Entretanto, ao considerarmos algumas relações ne-cessárias para que esse elemento se mantenha (como preços competitivos, custo de produção e conscienti-zação ambiental), convém compreender que mais do que uma proposta de equilíbrio entre as dimensões – social, ambiental e econômica – o desenvolvimen-to sustentável busca uma relação harmoniosa entre elas. Assim, é preciso que outros fatores se interajam com o processo a fim de evitar distorções.

A perseverança de empresas e consumidores com-prometidos com a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos torna-se fundamen-tal, assim como o Estado atuando, além dessa atri-buição, com os instrumentos e campo de influência que dispõe para a solidificação desse modelo mais justo de sociedade. Segundo a Política Nacional de Resíduos Sólidos, a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos é o conjunto de atri-buições individualizadas e encadeadas dos fabrican-tes, importadores, distribuidores e comerciantes, dos consumidores e dos titulares dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo dos resíduos sólidos, para minimizar o volume de resíduos e rejeitos gera-dos, bem como para reduzir os impactos causados à saúde humana e à qualidade ambiental decorrentes do ciclo de vida dos produtos.

Márcio Augusto MonteiroGeógrafo e analista ambiental, especialista em Edu-cação Ambiental e mestrando em Gestão Social, Educação e Desenvolvimento Local

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CENÁRIO

CULTURA E INOVAÇÃO

Há precisamente cinco anos, em fevereiro de 2008, quando fazíamos uma entrevista para a segunda edição da Pneus & Cia., o entre-

vistado nos surpreendeu com uma pergunta: “Qual é o maior perigo para as empresas?”. Ante o nosso silêncio, veio a resposta: “O maior perigo para as em-presas é a rotina, porque o empresário precisa apren-der todos os dias. Quando ele acha que já sabe tudo sobre o ramo, começam seus problemas”.

Após aquela edição, quantas mudanças aconteceram no Brasil e no mundo! Empresas surgiram e assumiram a ponta; outras ficaram para trás, pela desatenção aos fatos à sua volta ou à sua frente. Então, vê-se que a rotina, como reflexo da tradição e do comodismo, apenas faz justiça, relegando quem não sai do ontem, não entende o hoje e nem prepara o amanhã. Pois bem, o empresário, para atender às necessida-des do seu negócio, enfrentar as ameaças e aproveitar oportunidades, deve não só buscar a inovação como entender o processo e os benefícios que dela advêm. E isso requer dinamismo e ousadia, abertura e tolerân-cia. Inovar, por definição, é introduzir novidades, fazer diferente do que já existe, renovar e por aí vai... Este procedimento, todavia, só se dá pelo cultivo da criati-vidade como parte da inovação, pela aguçada percep-ção do mercado e pelo diferencial em atendê-lo.

E este é o desafio. O exercício da criatividade requer uma cultura que a valorize e abra espaço para a sua prática diária. Ela não combina com ambientes de medo, onde o mérito fica ausente e a punição é a regra. Nesses locais, ao contrário, prevalecem a in-

segurança, a rigidez e a mesmice, que perpetuam o que já está superado ou em via de superação. Não há receita melhor para o fracasso de um negócio. Mas não é só. Tal processo requer outros níveis de compreensão, geralmente evitados pelo pensamen-to acanhado e tradicional. Para atender à inovação, a criatividade trilha caminhos insuspeitos, busca o novo, o inusitado, valendo-se da coragem, da liber-dade, não teme o erro, acredita na possibilidade, ain-da que distante e para ela avança, na certeza de que sua conquista traz mais possibilidades, mais resulta-dos, mais satisfação, mais tudo.

Pensar em inovação e usá-la com afinco pode ser a oportunidade para virar a competição a nosso favor. Ao ignorá-la, corre-se o risco de se ombrear a fias-cos como o de Auguste Lumière, comentando o seu próprio invento: “O cinema será encarado por algum tempo como uma curiosidade científica, mas não tem futuro comercial”. Haja infortúnio! No extremo opos-to, aparece Bill Gates, cuja visão de futuro e criativi-dade transformou US$ 50 mil em um negócio de bi-lhões, muitos bilhões de dólares. E o fez aproveitando o que já existia!

Para finalizar, reflita bem e responda: neste momento qual é o maior perigo para a sua empresa? José Geraldo de SouzaPublicitário, pós-graduado em Marketing, consultor e palestranteE-mail: [email protected]

ALUGA-SE

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Dar vida nova a materiais inservíveis, contri-buindo com o meio ambiente. Foi com esse ideal que o gerente de manutenção da cea-

rense Vega S/A Transporte Urbano, Auri de Souza, decidiu construir uma academia dentro da empresa com materiais que seriam jogados fora. A ideia inicial, de evitar descartes inadequados na natureza, foi im-portante para que os empregados também pudessem cuidar da saúde, fazendo exercícios físicos nos inter-valos do expediente. “Juntamos o útil ao agradável e a turma gostou muito da ideia, que desde que foi implantada vem dando ótimos resultados”, afirma o gerente, que acredita que depois da academia os em-pregados passaram a executar as tarefas com mais

ânimo. “É nítida a diferença. Depois que a equipe de manutenção passou a malhar nos horários livres, o rendimento melhorou 100%”, completa.

Os aparelhos são montados a partir de materiais descartados dos ônibus da empresa, como engrena-gens de caixa de marcha, rolamentos, encostos dos bancos, molas e barras de direção. Ao todo, cerca de 150 empregados utilizam o espaço diariamente, entre equipe de manutenção e outras áreas da empresa. “Os próprios empregados montaram a academia e todo mundo pode e deve usufruir dos equipamentos. Foi uma forma criativa de dar vida nova às sucatas que não tinham para onde ir”, finaliza Souza.

FAZENDO A DIFERENÇA

SUCATAS E ENTULHO DÃO VIDA A UMA ACADEMIA DE GINÁSTICA

Com muita criatividade, empregados da empresa Vega S/A, de Fortaleza, montaram uma academia a partir de materiais sem utilização

Empregados aproveitam os intervalos para utilizar a academia construída a partir de materiais inservíveis

por Ana Flávia Tornelli

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.VIVER BEM

Para realizar a consulta anual com minha oftal-mologista, profissional experiente, competente e renomada, seria necessário o agendamento

com três meses de antecedência. Com sorte, conse-gui um encaixe, sendo atendido em duas semanas. Durante a consulta, descobri que dos 29 pacientes previstos para aquele dia, sete já haviam cancelado ou simplesmente não comparecido. E ainda estáva-mos no início da tarde, significando que possivelmen-te ela encerraria o dia de trabalho com cerca de um terço de clientes não atendidos por ausência. Em passagem por um pronto-socorro infantil, minha filha realizou um exame a pedido da médica plan-

tonista. Porém, na prescrição, ela não solicitou uma análise essencial para verificação da enfermidade. Assim, o exame precisou ser refeito, dias depois. Contudo, essa segunda amostra teve sua integridade comprometida, talvez na coleta, talvez no manuseio, ensejando uma terceira visita ao PS para novo exame. Apesar do erro inconteste, fosse do hospital ou do la-boratório, exigiram que um novo atendimento fosse aberto, como se fora um novo procedimento. Esses dois episódios ajudam-nos a perceber uma face não aparente do que envolve o atendimento médico-ambulatorial-hospitalar nos dias atuais e sua relação com as administradoras de planos de assis-tência médica.

A FACE OCULTA DOS PLANOS

DE SAÚDE

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No primeiro caso, temos a malfadada dificuldade em agendar consultas, uma benesse não mais ex-clusiva do serviço público prestado pelo Sistema Único de Saúde (SUS), mas inerente aos convênios médicos privados. O que não se comenta é que o próprio usuário, o próprio paciente, o próprio cliente contribui de forma decisiva para o agra-vamento deste quadro quando de forma egoísta, irresponsável e inconsequente abstém-se de can-celar uma consulta agendada ou comunicar sua impossibilidade de comparecimento, ainda que em decorrência de um imprevisto, ao qual seguramen-te estamos sujeitos. No segundo caso, encontramos a inépcia do médico, que, ao falhar na mera prescrição do que deveria ser objeto do exame, comprometeu o diagnóstico e pos-tergou o tratamento, desencadeando uma sequência de fatos que sobrecarregou o atendimento no pron-to-socorro, gerou retrabalho, ônus para o convênio médico, provocou perda de tempo e dinheiro e, em

especial, prolongou a angústia de uma paciente com três anos de idade e de seus pais.

Não cabe aqui qualquer apologia em defesa das ope-radoras de planos de saúde, que deveriam buscar maior eficiência na gestão para proporcionar, além de melhor atendimento aos usuários e transparên-cia das regras, também uma remuneração mais justa em especial aos médicos conveniados. Entretanto, é fundamental alertar para o fato de que a melho-ria na qualidade e a sustentabilidade desse sistema, que só tende a se ampliar com a inclusão de novos entrantes, somente serão possíveis quando médicos prescreverem com adequação os exames necessários, laboratórios de análise e hospitais prestarem serviços com excelência e pacientes forem mais conscientes e altruístas na utilização dos serviços.

Tom Coelho Educador, conferencista e escritor E-mail: [email protected]

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O que se espera de um pneu, seja ele novo ou reformado, é obter os melhores resulta-dos possíveis em durabilidade, rendimento e

custo quilométrico, e isso depende de uma série de fatores e condições.

Sabe-se que o pneu deve exercer diversas funções: aderir ao piso, responder às frenagens e acelerações, transmitir a força motriz, suportar a carga, garantir a dirigibilidade, proporcionar conforto e, acima de tudo, segurança. Mas existem inúmeras variáveis que podem comprometer uma ou várias dessas funções, parcial ou totalmente.

O transportador, de modo geral, demonstra gran-de preocupação com quanto um pneu rodou, mas pouca (ou nenhuma) com as razões pelas quais um pneu foi retirado de serviço, apresentou determina-do problema ou rendeu uma baixa quilometragem. E essas informações são até mais importantes que a quilometragem efetivamente obtida, pois é pela aná-lise dos dados que se pode compreender a situação e

agir – quando possível – para evitar que as mesmas situações e resultados pouco favoráveis venham a ser repetidos. É a avaliação criteriosa do passado que nos dá a direção de como deveremos agir no futuro.

Costumo dizer que o pneu é a grande vítima de tudo o que existe embaixo dele, dentro dele e em cima dele. Como? É o que veremos a seguir.

Embaixo do pneu temos o piso por onde irá trafegar. Não cabem aqui discussões sobre o estado de con-servação das vias, urbanas ou rodoviárias, isso é fator secundário. O que devemos saber é que a simples mu-dança do piso irá alterar os resultados de desempenho.

Gráfico divulgado no site da Pirelli nos dá essa di-mensão. Não importa a quilometragem obtida. Foi adotado como referência o resultado alcançado sobre asfalto liso e a ele atribuído um índice de 100%. Ro-dando sobre outros pisos, os resultados, comparati-vamente, proporcionaram a perda de quilometragem descrita abaixo:

PNEUS E FROTAS

Tipo de piso Vida útil da banda de rolagem (%)

Asfalto liso

Asfalto de baixa abrasividade

Superfície concretada

Paralelepípedo

Asfalto de alta abrasividade

Asfalto em más condições

Estradas de terra

Cascalho

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

VILÕES DO PNEU

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E não é com qualquer pneu ou banda que os melho-res números serão obtidos. Caminhões zero-quilôme-tro saem de fábrica, na maior parte dos casos, com pneus genéricos, pois a fabricante, ainda na linha de montagem, não sabe qual aplicação será dada ao ve-ículo, exceção feita aos chamados vocacionais, com aplicações específicas. Um mesmo chassi pode ser equipado com baú, prancha, báscula etc.

Uma empresa na Grande São Paulo, que atua na co-leta de resíduos industriais, adquiriu novos veículos que vieram de fábrica com pneus de determinado fa-bricante e o desempenho, quando novos, foi sofrível. Ao reformar com bandas do mesmo fabricante, mas de desenho diferente e sugeridas pelo reformador, os resultados foram muitíssimos superiores.

Dentro do pneu temos principalmente a calibragem e os consertos aplicados.

Calibragem incorreta é o maior vilão. Em excesso, causa desgaste no centro da banda de rodagem e, se for baixa, o desgaste será maior nas extremidades, além de contribuir para o aumento do consumo de combustível.

O mesmo fabricante traça um gráfico com a influ-ência da variação da pressão sobre quilometragem. Seja ela acima ou abaixo do especificado, o resultado sempre será abaixo do melhor possível.

Uma diferença de cinco libras na pressão entre dois pneus em montagem dupla provoca um arrasto de quase três metros a cada quilômetro rodado no pneu que estiver com menor pressão, além de consequen-tes desgastes irregulares.

Os consertos aplicados, especialmente os manchões, são necessários para reparar um dano e cumprem essa função. Mas, por outro lado, provocam uma si-tuação secundária, geralmente desprezada por quem utiliza os pneus.

Um manchão, quando aplicado num determinado ponto da carcaça, resulta em acréscimo de peso nes-se local, provocando desequilíbrio, sendo necessário fazer o balanceamento para restaurar o equilíbrio perdido. O problema nos pneus de carga é que, de modo geral, isso só é feito nos pneus dianteiros, por serem os únicos possíveis de balancear já montados na posição de rodagem. Nos traseiros, essa manuten-ção não é realizada.

A falta de balanceamento pode levar a uma perda de desempenho de até 25%.

Se não se pode ter a situação ideal deve-se buscar, pelo menos, a melhor possível. O balanceamento montado corrige esse problema de desequilíbrio não só dos pneus, mas em todo o conjunto rodante como rodas, freios, rolamentos etc. No caso de montagem dupla, o balanceamento é feito apenas sobre o con-junto pneu e roda, em um equipamento do tipo co-luna. Mesmo que existam desequilíbrios no restante dos componentes do conjunto rodante será um pro-blema menor, já que as montagens estarão equilibra-das, resultando em menos vibrações, poupando os componentes da suspensão.

Diferenças de altura entre pneus montados gemina-dos provocam desemparelhamento que pode resultar em perda de quilometragem de até 25% e suas cau-sas podem ser a montagem de pneus com diferentes profundidades de sulco, de pressão de calibragem e até de desenhos diferentes no mesmo par.

E, já que estamos falando de sulco, vale lembrar que o limite mínimo determinado por lei para a profun-didade do sulco é de 1,6 milímetros. Esse limite é o mesmo para qualquer pneu ou veículo: automóveis, caminhões e ônibus.

Mais conhecido pela sigla TWI (em inglês Tread Wear Indicator), é um ressalto existente no fundo do sulco com exatamente 1,6 mm. À medida que a borracha

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“O transportador, de um modo geral, demonstra grande

preocupação com quanto um pneu rodou, mas pouca (ou

nenhuma) com as razões pelas quais um pneu foi retirado de

serviço, apresentou determina-do problema ou rendeu uma

baixa quilometragem”

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da banda de rodagem vai se desgastando, a altura dos gomos (ou blocos) aproxima-se gradativamente desses indicadores. Quando igualar em altura com o TWI em um único ponto em toda a circunferência do pneu, o mesmo já será considerado careca, passível de multa (R$ 127), pontos na habilitação (cinco) e retenção do veículo.

E isso é válido para qualquer pneu que esteja no veí-culo, incluindo o estepe.

Recomendo a todos que leiam o Manual TWI, dispo-nível para download no site do Sindipneus.

Sobre o pneu está a maior parte das situações que levam aos maus resultados.

Todo pneu tem um limite de carga, inscrito na la-teral sob a forma de códigos. Exceder a esses limi-tes pode reduzir drasticamente os resultados. Uma sobrecarga de 30% pode levar a uma perda de até 40% na quilometragem.

Além do peso propriamente dito, a distribuição da carga na carroceria também tem grande influência nos resultados. Quando se fala em peso, normal-mente associa-se o conceito de peso bruto total, quando o correto é o peso por eixo. Havendo má distribuição da carga pelo espaço utilizado, um eixo ou um lado pode estar com excesso enquanto outro está abaixo do limite. E, curiosamente, muitos são os transportadores que, quando falam em peso, pen-sam apenas na carga e esquecem que o próprio ve-ículo está apoiado sobre os pneus, e seu peso deve ser igualmente considerado.

A velocidade é outro fator que exerce grande influ-ência nos resultados, como podemos ver no gráfico. E aqui é importante lembrar que a segurança deve estar acima de tudo. Respeitar os limites é quase uma garantia de conseguir cumprir a jornada.

E não devemos nos esquecer da influência de outros dois grandes vilões: a condição mecânica do veículo e seu principal parceiro, o motorista.

Problemas mecânicos podem causar os maiores índi-ces de perda de resultados, de até 60%, pelo simples fato de que vários fatores podem atuar em conjunto: desalinhamento, folgas nos rolamentos, problemas na suspensão, todos agindo simultaneamente.

Quanto ao motorista, são os vícios de condução que jogam contra os resultados. Se a velocidade pode ser prejudicial, somente o motorista tem o poder de de-cidir sobre ela. Igualmente, se o abuso no uso do freio de serviço pode causar danos irreparáveis aos talões devido ao superaquecimento, somente ao condutor cabe a tarefa de dosá-lo adequadamente.

Sempre digo que, se para descrever sua situação em relação aos pneus você diz que está com o pé na lama, só há um caminho para sair: é enterrar as duas pernas até os joelhos.

Trocar de marca ou modelo de pneu, de reformador, de fabricante ou de desenho de banda pode ajudar, mas não vai resolver integralmente a situação, exceto em casos específicos como o da empresa de coleta relatado acima.

Se a frota tem muitos problemas de ordem mecânica, a manutenção e os reparos necessários podem não custar pouco. Se os motoristas possuem vícios de condução, é necessário um pesado investimento em treinamento e também em controle.

Problemas de excesso de carga só serão resolvidos com a reeducação de todos, a começar pelo pro-prietário da empresa, passando pelos embarcadores e chegando aos implementadores, que muitas vezes fabricam componentes que visam o máximo aprovei-tamento do espaço físico, pouca importância dando ao peso resultante.

Existe saída? Sim. Mas, para encontrá-la, dois requi-sitos são fundamentais: capacidade de reconhecer os problemas e determinação em superá-los.

Pércio SchneiderEspecialista em pneus da Pró-SulEmail: [email protected]

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GUIA DOS ASSOCIADOS

LEGENDA REFORMADORA REVENDEDORA

RODAR PNEUS LTDA.CALAFATE - TEL.: (31) 3334-4065

BETIM

AD PNEUS JARDIM PIEMONT - TEL.: (31) 2125-9100

REDE RECAP RENOVADORA E COMÉRCIO DE PNEUS LTDA.JARDIM PIEMONT - TEL.: (31) 3597-1335

RECALFENASJARDIM BOA ESPERANÇA - TEL.: (35) 3292-6400

ALFENAS

ANDRADAS

RECAUCHUTAGEM ANDRADENSECONTENDAS - TEL.: (35) 3731-1414

ARAXÁ

PNEUARA – PNEUS ARAXÁ LTDA.VILA SILVÉRIA - TEL.: (34) 3661-8571

PNEUPAM LTDA.PAMPULHA - TEL.: (31) 3491-5000

PNEUS NACIONAL LTDA.BARRO PRETO - TEL.: (31) 3274-4155FLORESTA - TEL.: 3273-5590FUNCIONÁRIOS - TEL.: 3281-2029PAMPULHA - TEL.: (31) 3427-4907

ARAGUARI

FÁBIO PNEUS LTDA.DISTRITO INDUSTRIAL - TEL.: (34) 2109-8000

BARBACENA

ASR RECAUCHUTADORA E COM. PNEUSCAIÇARAS - TEL.: (32) 3333-0227

BQ PNEUS RECAUCHUTADORA E COMÉRCIO LTDA. PASSARINHO - TEL.: (32) 3332-2988

BARBACENA CENTRO AUTOMOTIVOPONTILHÃO - TEL.: (32) 3333-5000

PNEUSOLAALÍPIO DE MELO - TEL.: (31) 3311-7736 / 3311-7742AV. AMAZONAS - TEL.: (31) 3311-7772 / 3311-7774AV. PEDRO II - TEL.: (31) 3311-7732 / 3311-7733BR 262 - TEL.: (31) 3311-7766 / 3311-7767CIDADE NOVA - TEL.: (31) 3311-7713 / 3311-7714FLORESTA - TEL.: (31) 3311-7730 / 3311-7731JARDINÓPOLIS - TEL.: (31) 3361-2522 LOURDES - TEL.: (31) 3311-7770 / (31) 3311-7771 LUXEMBURGO - TEL.: (31) 3311-7744 / (31) 3311-7745MINAS SHOPPING - TEL.: (31) 3311-7760 / 3311-7761 NOVA SUÍÇA - TEL.: (31) 3311-7740 / 3311-7741RAJA GABAGLIA - TEL.: (31) 3311-7750 / 3311-7751SÃO LUCAS - TEL.: (31) 3311-7783 / 3311-7784SAVASSI - TEL.: (31) 3311-7720 / 3311-7721VIA SHOPPING - TEL.: (31) 3311-7780 / 3311-7781

RECAPE PNEUS LTDA.NOVA GRANADA - TEL.: (31) 3332-7778PEDRO II - TEL.: (31) 3471-5697ANEL RODOVIÁRIO - TEL.: (31) 3388-2744

BELO HORIZONTE

JAC PNEUS LTDA.JARDIM MONTANHÊS - TEL.: (31) 3464-5553

MINAS PNEUS LTDA.CAIÇARA - TEL.: (31) 2103-4488GUTIERREZ - TEL.: (31) 3292-2929

LUC PNEUS LTDADOM BOSCO - TEL.: (31) 3417-6366

CURINGA DOS PNEUSPAMPULHA - TEL.: (31) 3491-5700

CURINGA DOS PNEUSJARDIM PIEMONT - TEL.: (31) 3591-9899

DUCAR PNEUSVENDA NOVA - TEL.: (31) 3646 5354

ARCOS

RENOVADORA DE PNEUS NOVA ALIANÇARODOVIA BR 354 - KM 476 - TEL.: (37) 3351-1717

RECAPAGEM SANTA LUZIA LTDAVILA CALCITA - TEL.: (37) 3351-1025

MÁXIMA REFORMADORA DE PNEUS LTDA.DIST. IND. SIMÃO DA CUNHA - TEL.: (31) 3423-4910

PNEUBRASA LTDA.GRAÇA - TEL.: (31) 3423-4578

TOC PNEUSBARREIRO DE BAIXO – TEL.: (31) 3384-2030CALAFATE – TEL.: (31) 3371-1848ESTORIL – TEL.: (31) 3373-8344GAMELEIRA – TEL.: (31) 3386-4878/3384-1053LOURDES – TEL.: (31) 3214-2413SÃO LUCAS – TEL.: (31) 3225-7575

GAMA PNEUS & CIA. CARLOS PRATES - TEL.: (31) 3201-5405

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ia.

RECAPAGEM SOUZA E MACHADO LTDA.BRASILÉIA - TEL.: (31) 3511-9295

GARRA PNEUSPEDRO II - TEL.: (31) 3412-1505ALÍPIO DE MELO - TEL.: (31) 3474-4500BARRO PRETO - TEL.: (31) 3295-1208

GARRA PNEUSFILADÉLFIA - TEL.: (31) 3531-2773

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CONTAGEM

CARDIESEL– GRUPO VDLGUANABARA - TEL.: (31) 3232-4000

CAPELINHA

PNEUS CAP LTDA.PLANALTO - TEL.: (33) 3516-1512

LUMA PNEUS LTDA.JARDIM MARROCOS - TEL.: (31) 3352-2400

PNEUCON PNEUS CONTAGEM LTDA.COLONIAL - TEL.: (31) 3353-9924

NG PNEUS LTDA.GUANABARA - TEL.: (31) 3394-2176

RG PNEUSMELO VIANA - TEL.: (31) 3841-1176

PNEUS AMAZONAS LTDA.VILA BARRAGINHA - TEL.: (31) 3361-7320

REGIGANT RECUPERADORA DE PNEUS GIGANTES LTDA.RIACHO DAS PEDRAS - TEL.: (31) 2191-9999

SOMAR RECICLAGEM DE PNEUS LTDA.RIACHO DAS PEDRAS - TEL.: (31) 3396-1758

PNEUSOLACEASA - TEL.: (31) 3311-7788 / 3311-7789ELDORADO - TEL.: (31) 3311-7778 / 3311-7779JARDIM INDUSTRIAL - TEL.: (31) 3311-7722 / 3311-7723

DIVINÓPOLIS

FORMIGA

CORONEL FABRICIANO

AUTORECAPE LTDA.DISTRITO INDUSTRIAL - TEL.: (31) 3842-3900

RECAPAGEM RIO DOCE LTDA.CALADINHO - TEL.: (31) 3841-9050

PNEUSOLACENTRO - TEL.: (37) 3212-0777

PNEUMAC LTDA.ORION - TEL.: (37) 3229-1111

RECAMAX MÁXIMA LTDA.RANCHO ALEGRE - TEL.: (37) 3216-2000

AD PNEUSMANGABEIRAS - TEL.: (37) 3322-1441

RENOVADORA SEGURANÇA LTDA.BALNEÁRIO RANCHO ALEGRE - TEL.: (37) 3222-6565

CONSELHEIRO LAFAIETE

CURINGA DOS PNEUSSANTA MATILDE - TEL.: (31) 3762-1715

MINAS PNEUS LTDA.CEASA - TEL.: (31) 3394-2559

ARAÚJO PNEUS LTDA.JARDIM INDUSTRIAL - TEL.: (31) 3363-1840

RECAPAGEM SANTA HELENABERNARDO MONTEIRO - TEL.: (31) 3394-8869

GAMA PNEUS & CIA. CEASA MG KENNEDY - TEL.: (31) 3329-3700GUANABARA - TEL.: (31) 3329-8000

CARATINGA

JR PNEUSAV. PRESIDENTE TANCREDO NEVES - TEL.: (33) 3321 3888

TOLEDO PNEUS LTDACINCÃO - TEL.: (31) 3351-5124

TOC PNEUSCINCÃO - TEL.: (31) 3391-9001

ELDORADO PNEUSELDORADO - TEL.: (31) 3395-3484

TREVISO/RECAMICBETIM INDUSTRIAL - TEL.: (31) 2126-9200

CAMPO BELO

RECABEL LTDA.ZONA RURAL - TEL.: (35) 3882.2770

TOC PNEUSCENTRO - TEL.: (31) 3531-2547

CAETANÓPOLIS

COMERCIAL MACHADO E SOUZA LTDA.ZONA RURAL - TEL.: (31) 3714.6752

RECAPE PNEUS LTDA.VILA PARIS - TEL.: (31) 3353-1765

PNEUCARLACARIAS - TEL.: (33) 3329-5555

MAXCON PNEUSÁGUA BRANCA - TEL.: (31) 3912-5566

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ia.

VALADARES DIESEL LTDA. – GRUPO VDLJARDIM IPÊ - TEL.: (33) 2101-1500

RENOVADORA SEGURANÇA LTDA.VILA SOUZA E SILVA - TEL.: (37) 3322-1239

UNICAPMARINGÁ - TEL.: (37) 3321-1822

GOVERNADOR VALADARES

RECAPAGEM VALADARES LTDA.VILA ISA - TEL.: (33) 3278-2160

REFORMADORA BELO VALEIPÊ - TEL.: (33) 3278-1508

GUAXUPÉ

RENOVADORA DE PNEUS DOIS IRMÃOSVILA SANTO ANTÔNIO - TEL.: (35) 3551-2205

LEÃO PNEUSPLANALTO - TEL.: (37) 3322 6350

RECAPAGEM ITABIRITO LTDA.AGOSTINHO RODRIGUES - TEL.: (31) 3561-7272

ITABIRITO

IPATINGA

ITABIRA

RG PNEUSIGUAÇU - TEL.: (31) 3824-2244

RG PNEUSCENTRO - TEL.: (31) 3831-5055

RECAPAGEM CAMPOSBAIRRO JK - TEL.: (31) 3534-1552

IGARAPÉ

PNEU PNEUMAX LTDA.VILA SANTA MÔNICA - TEL.: (37) 3073-1911

ITAÚNA

BODÃO PNEUS E REFORMAS LTDA.SÃO GERALDO – TEL.: (38) 3521-1185

ITAMARANDIBA

JOÃO MOLEVADE

RG PNEUSCARNEIRINHOS - TEL.: (31) 3851-2033

RG PNEUSBELMONTE - TEL.: (31) 3852-6121

MJ PNEUS LTDALOANDA - TEL.: (31) 3852-8787

TOC PNEUS MATRIZ CARNEIRINHOS - TEL.: (31) 3851-4222

RG PNEUSFRANCISCO BERNADINO - TEL.: (32) 3221-3372

JUIZ DE FORA

RT JUIZ DE FORA REFORMA DE PNEUS LTDA.DISTRITO INDUSTRIAL - TEL.: (32) 2102-5004

RECABOM PNEUSMARIANO PROCÓPIO - TEL.: (32) 3212-2410

PNEUSOLAAV.BRASIL - TEL.: (32) 3216-3419 / 3231-6677AV. JUSCELINO KUBTSCHECK - TEL.: (32) 3225-5741INDEPENDÊNCIA SHOPPING - TEL.: (32) 3236-2777 / 3236-2094

CURINGA DOS PNEUSPOÇO RICO - TEL.: (32) 3215-4547/3215-0029

TREVISO/RECAMICDISTRITO INDUSTRIAL - TEL.: (32)3691-1313

LAVRAS RECAPAEROPORTO - TEL.: (35) 3821-6308

LAVRAS

RECALEO RECAPADORA LEOPOLDINENSERUA JOSÉ PERES - TEL.: (32) 3441 4007

LEOPOLDINA

RECAPAGEM ALEX LTDA.NSA. SRA. APARECIDA - TEL.: (37) 3421-3042

LUZ

COMERCIAL SÃO PAULO DE PNEUS LTDA.VILA DO CARMO - TEL.: (31) 3557-2108

MARIANA

PNEUSOLA RECAPAGEM LTDA.CENTRO EMPRESARIAL - TEL.: (32) 3273-8622

MATIAS BARBOSA

RECAPAGEM BQ LTDA.EMPRESARIAL PARK SUL - TEL.: (32) 8415-7292

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