CONSTRUÇÃO DE MEDIDAS

18
CONSTRUÇÃO DE MEDIDAS

description

CONSTRUÇÃO DE MEDIDAS. Mortalidade. Os indicadores de mortalidade podem ser definidos como razão entre frequencias absolutas de óbitos e número de sujeitos expostos ao risco de morrer. Taxa de Mortalidade Geral TMG. - PowerPoint PPT Presentation

Transcript of CONSTRUÇÃO DE MEDIDAS

Page 1: CONSTRUÇÃO  DE  MEDIDAS

CONSTRUÇÃO DE

MEDIDAS

Page 2: CONSTRUÇÃO  DE  MEDIDAS

Os indicadores de mortalidade podem ser definidos como razão entre

frequencias absolutas de óbitos e número de sujeitos expostos ao risco

de morrer

Mortalidade

Page 3: CONSTRUÇÃO  DE  MEDIDAS

Corresponde ao risco de morrer por qualquer causa em uma dada população, em um intervalo de tempo definido.

TMG = O X 1000 P

Taxa de Mortalidade GeralTMG

Page 4: CONSTRUÇÃO  DE  MEDIDAS

Calula-se a TMG dividindo-se o número de óbitos concernentes a

todas as causas em um determinado ano, circunscrito a uma área

determinada, e multiplicando-se por 1000, base referencial para a população exposta ao risco de

morrer

Taxa de Mortalidade GeralTMG

Page 5: CONSTRUÇÃO  DE  MEDIDAS

Capital Óbitos População TMG

NATAL 3.742 734.503 5,1

JOÃO PESSOA 3.496 619.051 5,6

FORTALEZA 12.743 2.219.836 5,7

TEREZINA 3.575 740.016 4,8

SÃO LUIZ 4.221 906.567 4,7

RECIFE 10.163 1.449.136 7,0

MACEIÓ 4.918 833.260 5,9

ARACAJU 2.740 473.990 5,8

SALVADOR 13.537 2.520.505 5,4

Taxa de mortalidade geral nas capitais do Nordeste em 2002

Page 6: CONSTRUÇÃO  DE  MEDIDAS

Apesar de ser um dos indicadores mais utilizados em Saúde Coletiva, na prática o seu emprego em estudos comparativos é prejudicado pela presença de distorções

relacionadas ao sub-registro e à qualidade dos registros de dados vitais.

Page 7: CONSTRUÇÃO  DE  MEDIDAS

REGIÃO ÓBITOS POPULAÇÃO TMG(1000 hab.)

Norte 50.330 13.504.612 3,7

Nordeste 248.980 48.845.219 5,1

Sudeste 470.221 74.447.443 6,3

Sul 154.987 25.734.111 6,0

Centro-Oeste 58.289 12.101.547 4,8

BRASIL 982.807 174.632.932 5,6

Taxa de mortalidade geral segundo as grandes regiões do Brasil em 2002

Fonte: MS/SVS/DASIS – Sistema de Informação sobre Mortalidade - SIM

Page 8: CONSTRUÇÃO  DE  MEDIDAS

A taxa de mortalidade específica corresponde somente ao risco de

morrer por aquela doença ou agravo em uma determinada população, durante um intervalo definido de

tempo.

Taxa de Mortalidade Específica (por causa)TME

Page 9: CONSTRUÇÃO  DE  MEDIDAS

As taxas de mortalidade por causas são calculadas mediante divisão do número de óbitos ocorridos por determinada causa e a população exposta ao risco de morrer por

aquela causa. Normalmente multiplica-se o resultado por 100.000, base referencial da

população.

TME (d) = O(d) x 100.000 P

Taxa de Mortalidade Específica (por causa)TME

Page 10: CONSTRUÇÃO  DE  MEDIDAS

Brasil

Centro-Oeste

Sul

Sudeste

Nordeste

Norte

0 20 40 60 80 100

120

140

160

180

200

54.3

45.3

65.7

68.4

36.1

28.8

72.5

83.3

69.4

83.1

59.3

57.7

74.4

61.9

106.5

91.6

44.8

36.3

15.2

136.1

189.8

185.7

111.9

68.8

D. Ap. CirculatórioNeoplasiasCausas externasD. Ap. Respiratório

Principais causas de Óbitos por Regiões – Brasil, 2002

(taxas específicas por 100.000 habitantes)

Fonte: MS/Datasus/SIM

Page 11: CONSTRUÇÃO  DE  MEDIDAS

O Coeficiente de Mortalidade Infantil (CMI) é calculado dividindo-se o número de

óbitos de crianças menores de um ano pelos nascidos vivos naquele ano, em uma

determinada área, multiplicando-se por 1.000 o valor encontrado.

Mede portanto o risco de morte para crianças menores de um ano.

Coeficiente de Mortalidade Infantil(CMI)

Page 12: CONSTRUÇÃO  DE  MEDIDAS

Distorções

Sub-registro de óbitos

Sub-registro de nascimentos

Declarações erradas da causa de morte e da idade da criança

Page 13: CONSTRUÇÃO  DE  MEDIDAS

Capital Nascidos vivos

Óbitos de <1 ano

CMI

Porto Velho 7.202 254 35,3

Rio Branco 7.710 161 20,9

Manaus 38.161 869 22,8

Boa Vista 6.072 61 10,0

Belém 25.795 565 21,9

Macapá 8.579 221 25,8

Palmas 3.942 65 16,5

São Luiz 18.317 432 23,6

Terezina 14.498 295 20,3

Fortaleza 39.301 973 24,8

Natal 13.286 315 23,7

João Pessoa 11.140 175 15,7

Recife 24.307 449 18,5

Coeficiente de mortalidade nas capitais brasileiras em 2002

Fonte: MS/SVS/Datasus

Page 14: CONSTRUÇÃO  DE  MEDIDAS

Capital Nascidos vivos

Óbitos de < 1 ano

CMI

Maceió 16.599 387 23,3

Aracaju 9.354 268 28,7

Salvador 40.344 1.128 28,0

Belo Horizonte 32.601 443 13,6

Vitória 4.444 37 8,3

Rio de Janeiro 86.949 1.346 15,5

São Paulo 183.414 2.806 15,3

Curitiba 26.371 311 11,8

Florianópolis 5.229 51 9,8

Porto Alegre 20.049 280 14,0

Campo Grande 12.347 170 13,8

Goiânia 20.037 278 13,9

Brasília 45.799 625 13,6

Cuiabá 8.953 148 16,5

Coeficiente de mortalidade nas capitais brasileiras em 2002

Fonte: MS/SVS/Datasus

Page 15: CONSTRUÇÃO  DE  MEDIDAS

O Coeficiente de Mortalidade Infantil revela desníveis de saúde que se

acentuam com o grau de riqueza ou pobreza das regiões estudadas.

Coeficiente de Mortalidade Infantil(CMI)

Page 16: CONSTRUÇÃO  DE  MEDIDAS

A definição de um indicador de morbidade, para planejamento de pesquisa ou

levantamento de dados em, serviços públicos, é condicionada basicamente pelos

objetivos que se pretende alcançar. EX: prevalência de doenças infecciosas, na região

Nordeste, na década de 2010; incidência de malária entre trabalhadores de

campo de uma determinada empreiteira de estrada, concessionária de construção rodoviária no Pará, ano de 2006

Indicador de Morbidade

Page 17: CONSTRUÇÃO  DE  MEDIDAS

Indicador de mortalidade = nº de casos de uma doença x 10ⁿ

população

EX:Em 31 de dezembro de 2000 havia em Fortaleza 786 casos registrados de hanseníase,com 239 altas, 7 óbitos e 4

transferências para outras cidades. População de 2.141.402 habitantes. Calcule a taxa de prevalência.

Taxa de prevalência = (786-250) x 100.000 = 25,0 2.141.402

Indicador de Morbidade

Page 18: CONSTRUÇÃO  DE  MEDIDAS

ROUQUAYRL, M. Z.; NAOMAR, A. F.Introdução à Epidemiologia. 4 ed. Rio de Janeiro: Guanabara koogan, 2006.

MEDRONHO, R. A. (Et al) Epidemiologia. São Paulo: Atheneu, 2005.

Referência bibliográfica