Conduta Ética do Contador

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Descreve as condutas éticas do profissional da contabilidade.

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1. INTRODUÇÃO

1.1. História da Contabilidade

A origem da Contabilidade está ligada a necessidade de registros

do comércio. Há indícios de que as primeiras cidades comerciais eram dos

fenícios. A prática do comércio não era exclusiva destes, sendo exercida nas

principais cidades da Antiguidade.

Desde sempre as atividades desenvolvidas pelo homem estava

voltadas para a contabilidade, por ser uma atividade comum entre os povos de

vilarejos, a troca e venda de mercadorias entre os comerciantes requeria o

controle de seus produtos disponível para o mercado, onde esses

comerciantes utilizavam os registros ou simplesmente pequenos relatórios para

documentas seus bens ou mercadorias. Outro exemplo dos fatos contábeis e

que governos na Babilônia, egípcio e muitos outros faziam a cobrança de

impostos, com essa prática eles sem perceber estavam contabilizando o que

tinha recebido e o que faltava pra receber. Com isso á medida que o homem

começava a possuir maior quantidade de valores, preocupava lhe saber quanto

poderiam render e qual a forma mais simples de aumentar as suas posses; tais

informações não eram de fácil memorização quando já em maior volume,

requerendo registros.

Foi dessa maneira que o futuro de nossa contabilidade foi

traçado, o homem fez os primeiros registros a fim de que pudesse conhecer as

suas reais possibilidades de uso, de consumo, de produção etc. A partir deste

começou a surgir à necessidade de ter as primeiras administrações particulares

voltados para fins de controle dos bens que uma pessoa obtinha dessa forma

os responsáveis por esses registros deveriam prestar conta em um

determinado período de tempo.

Quando surgiram os primeiros registros contábeis não existia a

compra no credito, as compras ou trocas eram feitas sempre a vista, que

muitas das vezes utilizavam como prova de quitação de dividas ou aquisição

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de bens ramos de arvores assinalados. Com o passar dos tempos foi surgindo

outros meios mais avançados de fazer as escriturações, onde passou a utilizar

p papiro (papel) e cálamo (pena de escrever), dessa forma tornou se mais fácil

de registrar as informações sobre negócios.

Com o desenvolvimento, as operações foram ficando cada vez

mais complexas, e o controle sobre essas operações ficaram cada vez mais

refinadas, traziam nelas receitas de caixa com separação de rendas e lucros,

as despesas compreendidas como, por exemplo, o pagamento de salários a

funcionários, tendo também as perdas e diversões.

No período medieval, diversas inovações na contabilidade foram

introduzidas por governos locais e pela igreja. Mas foi somente na Itália que

surge o termo Contabilitá.

2. PROBLEMÁTICA

A conduta ética do contador esta cada vez mais questionada pelo

Conselho Federal de contabilidade, e por muitos dos usuários que estão à

procura de um contador renomado, sendo que o contador tem um código de

ética a ser seguido previsto em legislação que determina o que deve ser feito

no exercício da profissão. A partir deste, qual seria a maior dificuldade

encontrada pelo contador com seus clientes em relação à conduta ética do

contador.

3. HIPÓTESE

Como para todas as profissões existe um código de ética, os

profissionais contábeis têm seus próprios códigos de ética que deve ser

seguido na integra, porém uma das prováveis dificuldades do contador com

seus clientes seria a falta de conhecimento do código de ética do contador por

parte dos usuários da contabilidade. Pois muitas das vezes o profissional da

área da contabilidade se depara com situações constrangedoras onde o

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usuário faz exigência de manipulação de dados contábeis para fins de

verificação fiscal, sendo que para o contador essa prática vai contra o código

de ética, mas para o usuário da contabilidade isso talvez seria normal.

Havendo essa falta de conhecimento por parte dos usuários da contabilidade,

teoricamente influenciaria alguns dos contadores a praticarem atos que não

estariam de acordo com a conduta ética do contador, uma vez que o

profissional contábil para não perder seu cliente acabaria concordando com a

exigência dos usuários da contabilidade.

4. JUSTIFICATIVA

A conduta ética do contador e de suma importância, pois o

indivíduo se destaca e se realiza plenamente, quando no exercício de sua

profissão segue o que diz no código de conduta ética do profissional contábil,

diante disso o contador que tiver a capacidade, a habilidade, a sabedoria e

inteligência para desenvolver seu trabalho de um forma que não venha afeta as

normas vigentes da contabilidade e nem o relacionamento entre o contador e o

usuário da contabilidade.

Para o contador seguir o código de ética é uma questão de

habilidade e profissionalismo, sendo que o referido profissional deve transmitir

para o usuário da contabilidade de uma forma prática na qual não venha

comprometer sua conduta e que ao mesmo tempo não desagradem seus

clientes, uma vez que os usuários da contabilidade têm poucos conhecimentos

sobre a forma de como o profissional contábil deve exercer sua profissão.

Contudo, o esclarecimento do que seja certo ou errado, bom ou

mau, ajuda a servir de guia para aquele que, em algum momento, se achar

perdido. Não se pode obrigar a alguém a ser ético, isso dependerá dos valores

morais de cada pessoa, mas o que se pode fazer é deixar explícito aquilo que é

certo e o que não é assim caberá a cada um a escolha do caminho a seguir.

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5. OBJETIVO

5.1. Objetivo Geral

Apontar as dificuldades encontradas pelo profissional contábil e

usuários da contabilidade, diante da conduta ética do contador.

5.2. Objetivo Específico

Demostrar as dificuldades encontradas pelo profissional contábil

no relacionamento com seus usuários;

Esclarecer as dificuldades dos usuários da contabilidade em

fornecer as informações solicitadas pelo profissional contábil.

6. REVISÃO DE LITERATURA

6.1. Conceito de Ética

Segundo o novo dicionário Aurélio (2004) a ética é o estudo dos

juízes de apreciação referente à conduta humana suscetível de qualificação do

ponto de vista do bem do mal, seja relativamente a determinada sociedade,

seja de modo absoluto.

A ética esta direcionada pela sociedade com base nos valores

históricos e culturais. Com isso a Filosofia demostrou seu ponto de vista sobre

a ética como sendo a ciência que estuda a forma de como as pessoas se

comportam em meio social.

Segundo AGUIAR (2011, p.16), o que norteia o ser humano na

modernidade é a ideia de processo financeiro; logo, as virtudes são deixadas

de lado. A ética não cria a moral e, portanto, não pode ser reduzida a um

conjunto de normas e prescrição. O seu estudo é constituído por vários tipos de

atos.

6.2. Importância da Ética para Profissional Contábil

O código de ética do profissional contábil está definido na

resolução do conselho federal da contabilidade no 803 de 1996, que estabelece

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os deveres e proibições do profissional contábil, onde os princípios da ética não

está relacionada ao atendimento do cliente mas também com o relacionamento

entre os colegas de profissão.

Segundo FIGUEIREDO 2000 et al, os profissionais contábeis

devem exercer a profissão com zelo, diligência e honestidade, observando a

legislação vigente e resguardando os interesses de seus clientes e, ou

empregadores sem prejuízos da dignidade e independência profissional. Deve

ainda, guardar sigilo sobre as informações dos clientes que tiveram acesso,

inclusive no âmbito do serviço público, ressalvado os casos previsto em lei ou

quando solicitados por autoridades competentes, entre estas o Conselho

Regional de Contabilidade.

Um bom profissional da área contábil deve inteirar-se de todas as

circunstâncias que envolvem seu trabalho, principalmente quando for emitir

suas opiniões sobre qualquer caso relacionado à sua função, procurando

colocar-se sempre dentro do código de ética profissional definido pela

resolução CFC no 803 de 1996.

Para FIGUEIREDO 2000 et al, o profissional contábil deve

renunciar as funções que exerce, logo que se positive falta de confiança por

qualquer cliente ou empregador, a quem deverá notificar com 30 dias de

antecedências, zelando contudo para que os interesses não sejam

prejudicados, evitando declarações públicas sobre motivo da renúncia, onde

profissional deve manifestar, a qualquer tempo a existência de impedimento

para o exercício da profissão.

Para um bom profissional de contabilidade não é permitido que

exerça sua profissão contábil se este mesmo não desenvolver sua atividade

atribuídas de forma que seja baseado num comportamento ético em relação

aos demais profissionais da mesma área ou com usuários da contabilidade,

por se tratar de uma tarefa complexa. Discutir conduta ética no exercício

profissional é envolver uma série de princípios e valores individuais nem

sempre condizentes com a proposta de um conjunto de regras a serem

respeitadas por todos indistintamente. No desempenho de suas atividades,

todo profissional, além do aprendizado técnico constante, precisa assimilar

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conceitos éticos e empenhar- se em vivenciá-los durante toda a sua carreira

profissional.

Segundo (SILVA 2003 et al p. 19) os padrões de conduta ética a

serem seguidos pelos profissionais de contabilidade estão relacionados com as

responsabilidades de desenvolverem suas atividades de acordo com o grau de

competência, confidencialidade, integridade e objetividade.

Competência

- Manter um nível adequado de competência profissional por meio do

desenvolvimento contínuo de seus conhecimentos e habilidades;

- Realizar suas obrigações profissionais em consonância com as leis,

regulamentações e padrões técnicos;

- Elaborar demonstrativos completos e transparentes, e, após as devidas

análises, fazer recomendações.

Confidencialidade

- Privar-se de evidenciar informações confidenciais obtidas ao longo de seus

trabalhos, exceto quando autorizadas, ou quando forem legalmente obrigados.

- Informar os subordinados com os devidos cuidados a respeito da

confidencialidade da informação obtida na execução dos trabalhos e monitorar

suas atividades a fim de assegurar o sigilo da informação.

- Privar-se de utilizar informações confidenciais para obter vantagens

ilicitamente, sejam elas de interesse pessoal ou de terceiros.

Integridade

- Evitar conflitos de interesses e aconselhar as devidas partes quanto a

qualquer possível conflito;

- Privar-se de ingressar em qualquer atividade que prejudique o cumprimento

de suas obrigações éticas;

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- Recusar qualquer presente, favor ou hospitalidade que influencie ou venha a

influenciar suas decisões;

- Privar-se de corromper os verdadeiros objetivos da organização e da ética;

- Reconhecer e comunicar as limitações profissionais;

- Comunicar informações favoráveis, bem como as desfavoráveis, e suas

opiniões como profissionais.

Objetividade

- Comunicar a informação de forma clara e objetiva;

- Evidenciar aos usuários toda informação relevante que, provavelmente,

interferiria na compreensão dos demonstrativos, notas explicativas e

recomendações apresentadas.

6.3. Dos deveres e Proibições do Profissional Contábil Segundo a

Resolução CFC no 1.307/10, de 09/12/2010.

I – exercer a profissão com zelo, diligência, honestidade e capacidade técnica,

observada toda a legislação vigente, em especial aos Princípios de

Contabilidade e as Normas Brasileiras de Contabilidade, e resguardados os

interesses de seus clientes e/ou empregadores, sem prejuízo da dignidade e

independência profissionais;

II – guardar sigilo sobre o que souber em razão do exercício profissional lícito,

inclusive no âmbito do serviço público, ressalvados os casos previstos em lei

ou quando solicitado por autoridades competentes, entre estas os Conselhos

Regionais de Contabilidade;

III – zelar pela sua competência exclusiva na orientação técnica dos serviços a

seu cargo;

IV – comunicar, desde logo, ao cliente ou empregador, em documento

reservado, eventual circunstância adversa que possa influir na decisão daquele

que lhe formular consulta ou lhe confiar trabalho, estendendo-se a obrigação a

sócios e executores;

V – exercer a profissão, quando impedido, ou facilitar, por qualquer meio, o seu

exercício aos não habilitados ou impedidos;

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VI – renunciar às funções que exerce, logo que se positive falta de confiança

por parte do cliente ou empregador, a quem deverá notificar com trinta dias de

antecedência, zelando, contudo, para que os interesses dos mesmos não

sejam prejudicados, evitando declarações públicas sobre os motivos da

renúncia;

IX – ser solidário com os movimentos de defesa da dignidade profissional, seja

propugnando por remuneração condigna, seja zelando por condições de

trabalho compatíveis com o exercício ético-profissional da Contabilidade e seu

aprimoramento técnico.

6.4. Do Perfil do Profissional Contábil

Para realizar suas atividades com eficácia, o profissional contábil

precisa ter muitas virtudes na qual algumas delas são inerentes ao seu caráter,

enquanto outras podem ser conquistadas no decorrer de sua carreira de

profissional, sendo que há varias exigências que caracterizar um profissional

ético e competente, por viver em uma sociedade que está sempre em conflito

moral, tendo muitas indiferenças onde a questão de justiça esta ligada à

responsabilidade social quanto à questão da honestidade.

SILVA 2003 et al p. 25, destacam-se algumas virtudes

referenciais a qualquer profissão e que podem ser consideradas

imprescindíveis para todo profissional da contabilidade:

Honestidade - está relacionada com a confiança que se é

depositada, com a responsabilidade perante o bem de terceiros e manutenção

de seus direitos. É uma atitude que não admite meio termo, relatividade ou

tolerância.

A honestidade não se trata apenas de um costume, de um

comportamento, mas de uma conduta que obriga ao respeito e à lealdade para

com o bem de terceiros. Ser honesto, integralmente, é um dever ético de

qualquer profissional; não existe meia confiança, como não existe meia

honestidade.

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Zelo - parte de uma responsabilidade individual, baseada na

relação entre o sujeito e o objeto de trabalho. Cada tipo de tarefa exige seu

próprio zelo e sua própria forma de caracterizá-la.

A obrigatoriedade de zelar pela tarefa aceita não varia, mesmo

que variem a qualidade do serviço e a formalização do contrato. O Profissional

não deve distinguir qualidade de tarefa ou qualidade de cliente, mas, sim,

manter o objetivo de cumprir o trabalho de forma eficaz. Deixar de cumprir com

afinco uma tarefa cuja responsabilidade se assumiu trata-se de falta de zelo,

sem falar que se constitui numa transgressão ética.

Sigilo - Embora nem sempre o segredo seja pedido, por parecer

óbvio a quem o confidenciou, poderá, ao ser divulgado, enfraquecer o valor do

profissional e ser entendido como violação de confiança pelo prejudicado. Por

isso, o ideal é que se guarde em sigilo tudo o que se conhece sobre o cliente

na prática da profissão. Quando se tratar de documentações, hábitos pessoais,

registros contábeis, e quaisquer outros fatos que, em função de sua natureza

devem ser mantidos em sigilo, a revelação deles pode trazer sérios problemas

ao cliente do profissional.

Competência - sob o ponto de vista funcional, é o exercício do

conhecimento de forma adequada e persistente a um trabalho ou profissão. O

exercício de uma profissão exige a aquisição de pleno conhecimento, o

domínio sobre a tarefa e sobre a forma de executá-la, além de um constante

aperfeiçoamento.

O profissional deve preocupar-se sempre com a Educação

Continuada, principalmente o contabilista, pois as informações da área mudam

em velocidade crescente. É fundamental, portanto, do ponto de vista ético, que

a tarefa seja executada dentro do que há de mais atual e em favor do cliente,

de modo a oferecer-lhe menores custos e maior capacidade e aproveitamento

do trabalho.

Prudência - o bom julgamento da ação, cautela, zelo no momento

de decidir. Não se pode basear apenas na prudência para determinar se uma

ação é boa ou má, certa ou errada. Contudo, se no processo de discussão ou

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contestação algumas atitudes se revela boas, certas, melhores que outras,

têm-se que acabar por adotá-las se é, precisamente, neste momento, que se

precisa fazer uso desta virtude.

Humildade - O profissional precisa possuir essa virtude para

compreender que não é o dono da verdade e que o bom senso e a inteligência

são propriedades de um grande número de pessoas.

Imparcialidade - é uma virtude tão importante que assume as

características do dever, pois se destina a se contrapor aos preconceitos, a

reagir contra os mitos, a defender os verdadeiros valores sociais e éticos,

assumindo, principalmente, uma posição justa nas situações que terá que

enfrentar. Para ser justo, é preciso ser imparcial, logo a justiça depende muito

da imparcialidade.

“O bom contabilista não se compraz com a sonegação;

antes, a combate; não se mancomuna com o erro,

procura eliminá-lo; não avilta a profissão e nem os

honorários a que faz jus, pelo contrário, coloca a primeira

em alto padrão e decência e estipula o segundo de forma

a viver com dignidade”. (SILVA 2003 et al p. 28.)

7. METODOLOGIA

Metodologia é um conjunto de técnicas e processos utilizados

para descrever como um determinado estudo ou pesquisa será realizada, ela

nos mostra como será a forma de abordagens no desenvolvimento de um

determinado projeto de pesquisa ou qualquer outro tipo de trabalho. Como

forma de abordagem para o desenvolvimento deste projeto de pesquisa foi

utilizados a pesquisa teórica e literária o desenvolvimento projeto de pesquisa

sobre a conduta ética do contador.

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7. 1. Delineamento da Pesquisa

Foi realizada uma pesquisa bibliográfica em função de buscar em

livros, revistas, artigos e sites, um maior entendimento em relação a conduta

ética do contador.

Para OLIVEIRA (2002, p. 119) a pesquisa bibliográfica tem por

finalidade conhecer as diferentes formas de contribuição científica que se

realizaram sobre determinado assunto ou fenômeno.

A pesquisa bibliográfica é de fundamental importância, para todos

os tipos de trabalhos, pois irá mostrar aos acadêmicos que é por meio das

pesquisas que os pesquisadores vão adquirir novos conhecimentos da

atualidade e os que poderão vir a ser alcançados por outros pesquisadores no

mesmo campo de atuação.

7. 2. Cronograma

Tabela 01: Cronograma de execução do projeto de pesquisa.

Especificações

Semanas

1a

Sem

2a

Sem

3a

Sem

4a

Sem

5a

Sem

6a

Sem

7a

Sem

Escolha do tema

Problema

Hipótese

Justificativa

Objetivos

Revisão de

Literatura

Metodologia

Desenvolvimento

Revisão Final

Entrega do Projeto

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7. 3. Recursos e Custos

Tabela 02: Recursos e custo da execução do projeto de pesquisa

Item Custo R$

Computador 1.500,00

Gasolina 30,00

Impressão 5,00

Lanche 10,00

Internet 104,00

Total 1.649,00

8. ANÁLISE DE CONTEÚDO

8.1. Dificuldades Encontradas pelo Profissional Contábil no

Relacionamento com seus Usuários

A profissão de contador no mercado de trabalho exige assim uma

obediência aos princípios éticos do profissional contábil, como a honestidade,

zelo, sigilo, competência, humildade, prudência e imparcialidade, assim um

profissional que preze essas regras sabe como lidar com diversas situações

que ocorrem diariamente no seu ambiente de trabalho, visto que o profissional

contábil, para exercer sua profissão passa por um período de estudos, onde

esses profissionais vão aprender a verdadeira função de sua carreira

profissional, desde fazer um simples lançamentos contábeis, a manter um

relacionamento ético com os usuários da contabilidade.

Hoje um das maiores dificuldades encontradas pelo profissional

em relação aos usuários da contabilidade é a falta de conhecimento por parte

dos usuários em relação às normas que devem ser seguidas pelo contador no

âmbito do exercício da profissão. Devido a essa falta de conhecimento por

parte do usuário da contabilidade muitos deles acabam solicitando aos seus

contadores serviços que venha a infringir o código de ética do contador, mas

existem usuários (minorias) que tem um pouco de conhecimento sobre a

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Page 13: Conduta Ética do Contador

conduta ética do profissional tanta na área de contábeis quanto em outras

áreas, que solicitam aos seus contadores que pratiquem atos que venha a

afetar a conduta ética do contador, em beneficio de seu interesse pessoal,

quando isso acontecer o bom profissional da contabilidade deve intervir

recusando o pedido feito pelo usuário, e ao mesmo tempo informando a ele

que esse pedido feito vai contra os princípios éticos da contabilidade,

persistindo essa prática o profissional contábil pode apenas como medida

preventiva fazer uma notificação por escrito ou até mesmo vinda a reincidir o

contrato.

8.2. Dificuldades dos Usuários da Contabilidade em Fornecer as

Informações Solicitadas pelo Profissional Contábil

Com tantas mudanças ocorrendo no mundo hoje, a contabilidade

esta cada vez mais evoluída, com isso o profissional contábil esta se

capacitando cada vez mais enquanto o usuário dos serviços contábeis tem

certa dificuldade em atender a uma solicitação de seu contador, por não

possuírem nenhuma capacitação que venha a dizer o que deve ser feito ou não

na gerencia do estabelecimento comercial que utiliza os serviços contábeis

conhecimento da contabilidade, por ser uma realidade de muito

estabelecimento hoje, a falta de informações acaba comprometendo o código

de ética do profissional contábil.

Para os usuários da contabilidade umas das grandes dificuldades

em fornecer informações para seus contadores é a falta de dialogo de se

mesmo com seu contador, apesar de que o profissional contábil esta sempre

orientado o usuário na forma de proceder diante dos fatos contábeis, nas

documentações necessárias para registrar os fatos contábeis, bem como

proceder na organização de seus documentos. Com todas as informações

passada pelo seu contador, no dia a dia os usuários se deparam com fatos

novos da contabilidade onde se veem perdidos, com isso acabam omitindo

informações ou simplesmente quando seus contadores solicitam alguns

documentos os usuários não conseguem identificar o mesmo na sua empresa,

gerando assim conflitos que pode afetar uma relação de ética tanto do

profis0sional contábil quanto do usuário da contabilidade.

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Page 14: Conduta Ética do Contador

9. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Em se tratando de conduta ética do profissional contábil, é de

fundamental importância que todos os profissionais da contabilidade siga

fielmente as leis que cita os deveres e obrigações o profissionais no exercício

da profissão que hoje é indispensável para qualquer empresa que procura ter

um controle total de seu funcionamento.

Quando a ética é inserida como base principal de qualquer

empresa, o profissional contábil vai ganhando prestígio em sua função, por

mostra aos usuários que se seguir o código de ética, pode se conseguir

alcançar seus objetivos de uma forma que não prejudique a reputação de

ambas as partes, mesmo quando o usuários tem a dificuldade de identificar os

fatos contábeis solicitados pelo profissional da contabilidade, o usuário pode

consultar sue contador para tirar todas as dúvidas que tem, assim como todo

profissional da contabilidade ao adquirir um novo cliente juntamente com seus

antigos, devem estar sempre passando orientações sobre as atualidades dos

processamentos de dados da contabilidade, quais os documentos devem ser

separados para fins contábeis assim como sua função e importância para a

contabilidade de sua empresa.

Para que essa situação venha a se converter, seria necessário

que realizasse uma capacitação juntos aos usuários da contabilidade e os

profissionais da contabilidade, no qual a mesma discutiria os deveres e

obrigações do usuário junto a contabilidade, e do contador com os usuários dos

serviços contábeis, já que o profissional contábil tem um conhecimento mais

aprofundado dos deveres e obrigações que venha proteger e manter uma

conduta ética do profissional contador.

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Page 15: Conduta Ética do Contador

10. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AGUIR, Nalva Gomes; Princípios e Normas Contábeis: A Ética e o

Profissionalismo Contábil no Âmbito da Auditoria. Paraiso do Tocantins

2011.

Conceito de ética. Disponível em:

<http://www.suapesquisa.com/o_que_e/etica_conceito.htm> Acesso em:

02/05/2013

Código de Ética Profissional o Contador CEPC. Disponível em:

<http://www.portaldecontabilidade.com.br/nbc/res803.htm > . Acesso em

09/05/13.

FIGUEIREDO 2000 et al, Sandra Figueiredo, Pedro Ernesto Fabri. Gestão de

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FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo dicionário Aurélio da língua

portuguesa. Curitiba. Editora Positivo, 2004 3a ed.

Historia da contabilidade, disponível em:

<http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/historia.htm > Acesso em:

01/05/2013.

OLIVEIRA, S. (2002). Tratado de Metodologia Cientifica. Editora Pioneira.

São Paulo.

SILVA 2003 et al p. 25, Antônio Carlos Ribeiro da; Bibiani Borges Dias;

Francisco José dos Santos Alves; José Joaquim Boarin; Nicolau Schwez;

Silene Rengel Cota; Simone Cristina de Castro Wojcicki. ABORDAGENS

ÉTICAS PARA O PROFISSIONAL CONTÁBIL. Ed. CFC, Brasília 2003.

Disponível em - <www.cfc.org.br.> Acesso em 11/04/2013.

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