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COMPORTAMENTO AMBIENTAL Manual de Foto - Edilson Soares de Oliveira

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PALAVRA DA UNIDADE DE MEIO AMBIENTE

É com satisfação que apresentamos o Manual de Comportamento Ambiental da Companhia Energética de Pernambuco. Este documento representa a vitalidade de um tema que tem sido um dos mais importantes nos resultados estratégicos da Companhia.

Mesmo não fazendo parte de um segmento produtivo de alto impacto ambiental, a Celpe estabeleceu, em todas as suas áreas operacionais, uma preocupação permanente com a disseminação de valores que levem à preservação do meio ambiente.

Esse é o caminho que escolhemos trilhar e temos ainda muito a fazer. Portanto, o presente manual deve ser fonte de consulta permanente, pois traz, além da Política Integrada de Gestão, os principais procedimentos e condutas que são recomendados aos nossos profi ssionais diante desse tema.

Nessa mesma linha, estamos assumindo o compromisso de vigilantes no cumprimento da Política, das regras presentes neste manual e na melhoria contínua dos processos contidos neste documento. Esse é um compromisso nosso, mas que deve ser compartilhado por todos os públicos com os quais a empresa se relaciona.

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1 – POLÍTICA INTEGRADA DE GESTÃO (Meio Ambiente e Qualidade)

A Celpe, em suas atividades de distribuição de energia elétrica em Pernambuco e no município de Pedra de Fogo (PB), bem como a geração de energia em Fernando de No-ronha, assegura a qualidade de seus processos e produtos, preservando e conservando o meio ambiente em conso-nância com as diretrizes estabelecidas pela Neoenergia, de acordo com os seguintes compromissos:

• Garantir o cumprimento das leis, regulamentos, padrões, requisitos, normas e procedimentos pertinentes aplicáveis ao sistema integrado de gestão.• Considerar no planejamento empresarial os componen-tes para preservação do meio ambiente e promoção da sa-tisfação dos clientes.• Controlar e prevenir os impactos ambientais, no sentido de minimizar os seus efeitos, e prevenir a poluição decor-rente das atividades inerentes à concessão.• Melhorar continuamente a efi cácia do sistema integrado de gestão através do aprimoramento dos processos, do de-sempenho dos objetivos estabelecidos, do uso racional e sustentável dos recursos naturais e da qualidade dos pro-dutos e serviços oferecidos.• Incentivar a comunicação com as partes interessadas – colaboradores, clientes, acionistas, fornecedores, órgãos de controle ambiental e a sociedade em geral – sobre as questões ambientais; e assegurar a conscientização dos

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colaboradores sobre as diretrizes estabelecidas pela Celpe.• Promover a inovação e o incentivo a projetos de pesquisa que resultem no uso efi ciente dos recursos naturais e na melhoria do atendimento às necessidades e expectativas dos clientes.• Assegurar que os fornecedores de serviços e produtos adotem procedimentos ambientais compatíveis com os praticados pela empresa.

2 – MELHORES PRÁTICAS

2.1 – Energia

• Utilize escadas para subir ou descer um ou dois andares.

• Para utilizar elevadores, acione somente o botão que indi-ca a direção que deseja seguir, não aperte os dois botões. Evite fazer com que o equipamento faça viagens desneces-sárias.

• Aproveite ao máximo a luz natural.

• Desligue as lâmpadas dos ambientes que não estão sen-do utilizados, inclusive no horário de almoço.

• Desligue o monitor quando não estiver utilizando o computador.

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• Desligue equipamentos, como scanner e impressora, que não estiverem sendo utilizados, principalmente nos fi nais de semana. Não deixe os equipamentos em “stand by”.

2.2 – Água

• Os jardins e plantas devem ser regados em horários que evitem maior evaporação da água.

• Nas atividades de limpeza, utilize a água de forma racional.

• Mantenha as torneiras fechadas enquanto não estiver usan-do (ao lavar as mãos, escovar os dentes e tomar banho).

• Informe aos responsáveis pela manutenção predial sobre qualquer vazamento.

2.3 – Papel

• Privilegie o meio eletrônico para comunicações institu-cionais.

• Use preferencialmente papel rascunho em suas ativi-dades cotidianas.

• Reduza o consumo de papel nas atividades laborais e

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evite impressões desnecessárias.

2.4 – Produtos químicos

• Nunca armazene produto químico nos locais de trabalho.

• Informe a Área de Meio Ambiente em caso de necessi-dade.

• Todo produto químico deverá estar devidamente identifi -cado e armazenado.

• O gerenciamento dos resíduos da Celpe é de responsa-bilidade da Unidade de Serviços Gerais e Apoio Adminis-trativo – GDSG.

• Nunca despeje produtos químicos nas pias, ralos ou simi-lares.

2.5 – Veículos

• Evite a poluição sonora, não buzine desnecessariamente.

• Efetue as revisões periódicas do seu automóvel.

• É proibida a entrada de automóvel com vazamento de óleo em estacionamentos internos da Celpe.

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• Os veículos devem ser lavados apenas em locais providos de contenção e sistema de retenção de resíduos oleosos para eliminar riscos de contaminação ambiental.

• Informe à Unidade de Gestão de Transportes – GDGT so-bre qualquer problema nas viaturas da frota Celpe.

• As viaturas devem ser estacionadas de ré para facilitar o abandono das instalações da Celpe.

2.6 – Estações de trabalho

• Evitar deixar gavetas abertas ou mesas fora do alinha-mento para prevenir pancadas e machucados.

• Previnir o aparecimento de DORT (Doença Osteomuscu-lar Relacionada ao Trabalho) e LER (Lesão por Esforço Re-petitivo), obedecendo as orientações de postura e alonga-mentos necessários à prevenção.

• Participar das ações da Celpe, relacionadas à Saúde e Se-gurança do Trabalho.

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2.7 – Dicas sobre os materiais de escritório

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2.8 – Limpeza

• A limpeza dos ambientes deve ser feita por processo úmi-do, evitando a suspensão de partículas.

• Não utilize produtos com aerossol que agridam a camada de ozônio.

• Mantenha os ambientes limpos: não jogue lixo no chão, nos lagos e jardins.

• Utilize corretamente os coletores de resíduos.

• Use adequadamente os vasos sanitários e mictórios.

• Para evitar entupimentos, não coloque absorventes, papel ou outros objetos no vaso sanitário.

• Evite manter recipientes com água acumulada nos locais de trabalho, como, por exemplo: bandeja aparadora dos bebedouros de água mineral e dos vasos de plantas.

• Evite atitudes que atraiam roedores e insetos.

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2.9 – Coleta seletiva de resíduos

Descarte adequadamente os resíduos, obedecendo as co-res e a identifi cação para cada tipo de material, nos locais onde a coleta seletiva tenha sido implementada:

PADRÃO DE CORES

AZUL: papel/papelão

VERMELHO: plástico

VERDE: vidro

AMARELO: metal

PRETO: madeira

LARANJA: resíduos perigosos

BRANCO: resíduos ambulatoriais e de serviços de saúde

ROXO: resíduos radioativos

MARROM: resíduos orgânicos

CINZA: resíduo geral não reciclável ou misturado, ou contaminado não passível de separação

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• Os cartuchos de impressoras e tonners devem ser reu-tilizados sempre que possível, e seus resíduos devem ser encaminhados para destinação adequada.

• Consuma moderadamente copos descartáveis para água e café.

• Os resíduos de serviços de saúde (ambulatórios, hospi-tais, etc.) devem ser destinados para empresas especiali-zadas.

• O descarte dos equipamentos de informática obsoletos deve ser feito adequadamente, recomendando-se a reci-clagem sempre que possível.

• Persiga a meta da empresa de destinar 100% da sucata para tratamento específi co.

• Os resíduos perigosos devem ser armazenados de manei-ra apropriada, e se houver riscos de vazamento, devem ser mantidos em área provida de contenção.

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2.10 – Aquisição de produtos e serviços

• Na aquisição de equipamento eletroeletrônico, dê prefe-rência àqueles com selo PROCEL.

• Consuma produtos biodegradáveis, exemplo: papel toa-lha, detergentes, sabonetes líquidos, dentre outros.

• Dê preferência ao papel reciclado ou oriundo de manejo fl orestal sustentável.

• Prefi ra produtos e serviços de fornecedores com Certifi -cado ISO 14001.

• Em caso de irregularidades praticadas por empresas for-necedoras de produtos e serviços, informar ao gestor do contrato ou à Unidade de Meio Ambiente.

• Os prestadores de serviços devem ser comunicados sobre os requisitos do Sistema de Gestão Ambiental da Celpe.

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2.11 – Situações de emergência

Como evitar princípios de incêndio:

• Não jogue pontas de cigarro acesas em locais inadequados.

• Não armazene produtos infl amáveis nos locais de trabalho.

• Não use benjamim (T).

• Comunique à Unidade de Construção e Manutenção Pre-dial (GDCM) sobre qualquer anormalidade nas instalações elétricas.

• Conheça os equipamentos e o ramal de emergência, dis-poníveis em seu local de trabalho.

• Consulte o Departamento de Saúde e Segurança (GSS) sobre a existência de Brigadas e Planos de Emergência para os edifícios da Celpe.

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2.12 – Em caso de incêndio

• Mantenha a calma.

• Ligue para o ramal de emergência.

• Acione o alarme (se disponível).

• Feche portas e janelas.

• Obedeça a rota de fuga.

• Busque as saídas de emergência.

• Não utilize elevadores.

• Se houver fogo, afaste a vítima da área o mais rápido pos-sível.

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3 – PREVENÇÃO DE ACIDENTES

• Cumpra os procedimentos e as orientações de segurança do trabalho.

• Use corretamente os EPI´s (Equipamentos de Proteção Individual) e/ou EPC´s (Equipamentos de Proteção Cole-tiva).

• Comunique sempre ao coordenador/cipeiro/gestor os riscos de acidentes em sua área de trabalho.

• Participe das atividades da CIPA.

• Sugira medidas de eliminação dos riscos.

3.1 – Cuidados com a subestação

• O acesso ao interior das subestações deve ser restrito ao pessoal qualifi cado e devidamente credenciado.

• Evite que as portas permaneçam abertas para inibir a en-trada de pessoas estranhas ao local.

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• Não acumule ou estoque materiais que não sejam de uso das atividades específi cas de natureza elétrica.

• Na subestação, jamais acione a rede de hidrantes ou ex-tintores à base de água em princípios de incêndio, a não ser que o sistema elétrico esteja totalmente desligado.

3.2 – Cuidados com a rede de hidrantes

• Mantenha as caixas de mangueiras permanentemente de-sobstruídas e com acesso livre.

• É proibido guardar objetos nas caixas que não sejam aqueles destinados ao combate a princípios de incêndio.

• Nunca utilize as mangueiras e os esguichos para outras fi nalidades que não sejam as de emergências.

3.3 – Cuidados com o sistema de detecção e alarme

• Não remover os detectores sem uma análise preliminar do caso pela Unidade de Segurança do Trabalho (GSST).

• Não devem ser instaladas divisórias que possam alterar o raio de ação dos detectores.

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3.4 – Extintores portáteis

• Para o atendimento de um princípio de incêndio, encon-tram-se posicionados vários extintores, dimensionados de acordo com risco de cada área.

• Ao primeiro sinal de fogo, deve ser acionado o extintor adequado:

CO2 (Gás Carbônico) – Fogo originado de instalações elétricas.AP (Água potável) – Fogo decorrente de materiais que deixam resíduos (madeira).Pó químico – Atende as duas situações anteriores, porém não é indicado para equipamentos eletrônicos.

• Os extintores devem ser utilizados para combater o fogo no seu início e, uma vez alastrando-se, o combate deve ser feito com o uso da rede de hidrantes disponível no prédio.

3.5 – Cuidados com extintores

• Manter os extintores permanentemente desobstruídos e com acesso livre.

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• Informar à Unidade de Segurança do Trabalho (GSST) ao identifi car anomalias nos extintores, como: baixa tensão, lacre violado, gatilho ou mangueiras estragadas para que seja feita a substituição.

• Quando utilizar um extintor, informar ao GSST para que seja realizada imediatamente sua reposição.

4 – GESTÃO INTEGRADA

A empresa vem estruturando suas ações dentro do sistema de gestão integrada no sentido de envolver seus clientes internos e externos na prática cotidiana de preservação da natureza e do respeito ao homem.

Capacitação continuada dos empregados• Formação e atualização de conhecimentos.• Investimento na incorporação de novas tecnologias.

Adequação de ambientes físicos• Modernização de estações de trabalho.• Facilitação de convivência e circulação de equipes e documentos.

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Conservação do meio ambiente• Coleta seletiva.• Auditoria de empresas prestadoras de serviços.• Projetos de recuperação e conservação ambiental.• Campanhas educativas.• Semana do meio ambiente.• SIPATMA – Semana Interna de Prevenção de Acidentes e Meio Ambiente.• Conferência de sustentabilidade.

5 – ELEMENTOS DE COMPREENSÃO DAS QUESTÕES AMBIENTAIS

5.1 – Meio ambiente

O meio ambiente é tudo o que está vivo ou serve de sustento à vida, como os animais, as plantas, os seres humanos, o solo, a água, o ar e o clima.

A integração, o equilíbrio econômico e as preocupações sociais e ambientais são fundamentais para a conservação da vida humana na Terra. E, para que esses objetivos sejam alcançados, é preciso lançar um novo olhar sobre como produzimos, consumimos, vivemos, trabalhamos, nos rela-cionamos com as pessoas e tomamos decisões. O elemen-to fundamental para a implantação desse novo modelo é a educação ambiental.

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5.2 – Educação ambiental

A educação ambiental considera o meio ambiente em sua totalidade. É dirigida a pessoas de todas as idades e segmentos da sociedade, de forma contínua, sintonizada com suas realidades sociais, econômicas, culturais, políticas e ecológicas.

5.3 – ISO 14000

É uma série mundial de normas de gestão que visam à melhoria do meio ambiente, exigindo o cumprimento da legislação ambiental vigente como condição básica para qualquer processo de certifi cação ambiental. A norma ISO 14001 equilibra a proteção ambiental e a prevenção da po-luição com as necessidades socioeconômicas e especifi ca os requisitos relativos à certifi cação de um Sistema de Ges-tão Ambiental.

5.4 – Consequências do modelo de “Desenvolvimento”

Atualmente o ser humano age como se fi zesse parte da última geração a viver sobre a Terra, baseando-se no aumento constante da produção e, consequentemente, do consumo. Tal modelo produz exclusão social e miséria de um lado, e consumismo, opulência e desperdício do outro. Ambos causam degradação ambiental e, em consequência disso, perda da qualidade de vida.

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Dentre os inúmeros problemas ambientais gerados, cabe destacar os seguintes:

• Alterações climáticas globais.• Efeito estufa/buraco na camada de ozônio.• Desfl orestamentos/queimadas.• Erosão do solo/desertifi cação.• Perda da biodiversidade.• Poluição do ar, da água, do solo, sonora, etc.• Escassez de água potável.• Exclusão social.

5.5 – Desenvolvimento sustentável

O desenvolvimento sustentável é um modelo que busca satisfazer as necessidades presentes, sem comprometer a capacidade das futuras gerações de suprir suas necessida-des (utilizar recursos naturais sem comprometer sua pro-dução, fazer proveito da natureza sem devastá-la e buscar a melhoria da qualidade de vida à sociedade).

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5.6 – Arborização urbana

A importância da presença de árvores nas ruas, jardins e praças de uma cidade, coloca-se além dos valores senti-mentais, culturais, históricos ou estéticos que representam os aspectos mais observados pela grande maioria da po-pulação. Afi nal, em vias públicas e demais áreas livres de edifi cações, as árvores se destacam por proporcionar uma série de benefícios diretos, alguns dos quais passíveis de mensuração, avaliação e monitoramento, para o conforto humano no ambiente.

Além de assimilarem dióxido de carbono, composto mais signifi cativo para o efeito estufa, e de liberarem oxigênio, as árvores possuem a capacidade de interceptar, refl etir, absorver e transmitir a radiação solar. Dessa forma, fi gu-ram como determinantes para minimizar o desconforto causado por um fenômeno cada vez mais frequente aos grandes centros urbanos: as chamadas ilhas de calor. Sua origem se deve a uma associação de fatores, como as gran-des quantidades de edifi cações, que favorecem a redução dos ventos e a concentração de poluentes, a impermeabi-lização do solo, que age como fonte de calor ao absorver energia radiante e liberar energia térmica, e a acumulação de gases de efeito estufa.

Com suas folhagens, as árvores também são capazes de reter

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parte da energia sonora provocada pelo tráfego de veículos e por diversas outras fontes que afetam o estado psicológico e o físico das pessoas. Fato que contribui para evitar a desconfortável sensação de som permanente provocada pelo eco dos ruídos sobre as superfícies das edifi cações.

As árvores, no ambiente urbano, possuem considerável potencial para interceptação de partículas e a absorção de gases poluentes da atmosfera. Embora a capacidade de retenção, ou a tolerância a poluentes varie entre espécies e mesmo entre indivíduos de uma mesma espécie, esses podem ser absorvidos e transformados (anidrido sulfuroso, gás carbônico e ozônio) ou podem ser absorvidos e acumulados sem transformação (chumbo). Com relação à poeira, a folhagem permite certa fi ltragem, seguida de sua lavagem ao solo por intermédio da água das chuvas.

Outros benefícios proporcionados pela arborização urbana

• Minimização do ressecamento do ar.• Sombreamento para automóveis e pedestres.• Minimização da força dos ventos.• Embelezamento e humanização da paisagem.• Manutenção da saúde física e mental do homem.• Possibilidade de recreação.• Valorização dos imóveis.• Habitat para pássaros.

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5.7 – Os 3 R´s: Reduzir, Reutilizar e Reciclar

Os 3R´s representam um princípio básico na gestão eco-lógica do resíduo: Reduzir, Reutilizar e Reciclar, compre-endendo uma das melhores e mais simples soluções para o resíduo, pois permitem a preservação dos recursos na-turais e energéticos, além de possibilitar a diminuição da quantidade de resíduos sólidos.

Por que Reduzir?

Reduzindo o consumo, minimizamos a geração de resídu-os. Toda vez que compramos um produto, aumentamos a quantidade de resíduos, principalmente com o uso dos descartáveis. Gerando menos resíduos, produzimos menos problemas ambientais, sociais, econômicos e de saúde.

Por que Reutilizar?

A reutilização dá um novo uso àquele material que viraria lixo, ampliando-se assim a sua vida útil. Quando se reutiliza um objeto, ele é recuperado antes de ser jogado no lixo. A segunda vida que se dá aos materiais é uma maneira de consumo responsável.

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Por que Reciclar?

O ciclo de produção é refeito com a utilização de materiais usados, sem introduzir novas matérias-primas nesse ciclo. Os materiais recicláveis mais conhecidos são: papel, vidro, plástico e metal.

TELEFONES ÚTEIS• Emergência Edifício-Sede – 5201 • Polícia Militar – 190 • Corpo de Bombeiros – 193• SAMU – 192 • Disque-denúncia CPRH – (81) 3182-8923• Unidade de Meio Ambiente (EIMA) – 3217-5993/6076/6075 [email protected]• Unidade de Serviços Gerais e Apoio Administrativo (GDSG) – 3217-5308/5845 [email protected]• Unidade de Construção e Manutenção Predial (GDCM) – 3217-5461 [email protected]• Unidade de Gestão de Transportes (GDGT) – 3217-5653 [email protected]• Unidade de Segurança do Trabalho (GSST) – 3217-5828

SAIBA MAIS

Manejo de vegetação

O manejo de vegetação é realizado no intuito de remover as partes de vegetais que podem causar acidentes ou osci-lações na rede de energia elétrica, bem como, conduzir su-tilmente as árvores a uma forma de compatibilizá-las com esse elemento de infraestrutura urbana.

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Por se tratar de um serviço especializado, é necessária a su-pervisão de um Engenheiro Florestal ou Agrônomo na con-dução dessa atividade. Outro aspecto fundamental é o uso de ferramentas apropriadas, pois a realização dos cortes deve sempre preservar as estruturas de cicatrização da árvore.

LAAI (Levantamento e Avaliação de Aspectos e Impactos Ambientais)

Consiste no mapeamento das atividades desenvolvidas pelos colaboradores da Celpe que possam trazer riscos ao meio ambiente. O LAAI fornece informações sobre os possíveis aspectos e impactos ambientais decorrentes das atividades da empresa, o grau de signifi cância desses e os controles de que a Celpe dispõe para eliminar ou mitigar os potenciais efeitos negativos. O LAAI permite que os co-laboradores conheçam quais as possíveis consequências adversas de seu labor no meio ambiente, e os mecanis-mos disponíveis para que desenvolvam suas atividades de modo a preservar os recursos naturais e a colaborar para a construção de um mundo melhor.

Manejo e armazenamento de Produtos Perigosos

O manuseio de produtos perigosos deve ser feito de acor-do com alguns critérios indispensáveis, desde sua produ-ção e armazenamento, até o descarte dos resíduos.

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A área para armazenamento de produtos perigosos precisa ser provida de contenção que evite seu derramamento po-dendo causar danos ao solo ou aos corpos d’água. Para todo produto químico armazenado, é necessário disponibilizar a respectiva FISPQ (Ficha de Informação de Segurança de Produto Químico. As FISPQ´s fornecem informações gerais sobre o produto, como: composição, riscos à saúde, riscos ao meio ambiente, procedimentos em casos de emergência e as demais informações necessárias para que o manejo pos-sa ser feito de modo coerente e com minimização de riscos para os colaboradores e para o meio ambiente.

Capinação Química

A atividade de Capinação Química é de fundamental importância para o funcionamento das subestações e para a confi abilidade do Sistema Elétrico. Subestações isentas de vegetação evitam a atração de pragas urbanas e outros animais, diminuindo o risco para essas espécies e para a manutenção do fornecimento de energia. Para a execução dessas atividades, a Celpe contrata empresas licenciadas junto ao órgão ambiental e especializadas na aplicação de herbicidas.

Essas empresas são inspecionadas periodicamente pela Celpe, de modo a garantir a conformidade com a legislação e o respeito com o meio ambiente.

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Usina Tubarão - Fernando de Noronha

No Arquipélago de Fernando de Noronha, onde a empresa gera energia através da Usina Termelétrica Tubarão, a Cel-pe apoia o Projeto Tamar, que prevê a proteção das tarta-rugas marinhas no Brasil. O projeto desenvolve pesquisas, gera alternativas econômicas sustentáveis e promove o tu-rismo participativo, sendo executado pelo IBAMA.

A Usina, que possui Certifi cação NBR ISO 14.001:2004, con-ta com células individuais para os geradores e com reves-timento acústico, transformadores com isolamento a seco, sistema automático de troca de óleo lubrifi cante, pátio e sala de tanques de óleo combustível e lubrifi cante provi-das de contenção e outros itens que visam compatibilizar a geração de energia com a preservação do meio ambiente.Os resíduos gerados nas atividades da usina são encami-nhados para o continente e devidamente destinados, de acordo com sua classifi cação.

Semestralmente, a Celpe realiza análises das emissões de gases oriundas dos escapamentos dos geradores. Os resul-tados obtidos ao longo dos anos demonstram que as tecno-logias aplicadas na geração de energia da Usina Tubarão (fi ltros nos escapamentos, uso de biodiesel, manutenção dos geradores, etc.) têm garantido o cumprimento dos ní-veis de emissões estabelecidos pela legislação.

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Suplementarmente, a Celpe preserva a vegetação no ter-reno da usina nos jardins, além de área que foi refl ores-tada com mais de 200 mudas de espécies existentes no arquipélago.

CréditosEste Manual foi elaborado pela Unidade de Meio Ambien-te/Departamento de Planejamento de Investimentos/Supe-rintendência de Engenharia.

Coordenação Editorial e Revisão:Francisco de Assis Diniz Carvalho JúniorThiago Dias Caires

As fotografi as utilizadas foram selecionadas no 2º Concur-so Fotográfi co Celpe, realizado no período de 20 de agosto a 8 de setembro de 2009, com o tema “A Energia da Natu-reza”, e todas produzidas por colaboradores. Para maiores esclarecimentos, dúvidas, críticas ou su-gestões a respeito deste material, favor escrever para [email protected], ou contatar a Unidade de Meio Ambiente nos telefones 81 3217-6075/81 3217-6076.

www.celpe.com.br Outubro de 2009.

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